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LINDB - LEI DE 
INTRODUÇÃO ÀS 
NORMAS DO DIREITO 
BRASILEIRO
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO À LINDB (ART. 1º AO 3º) ..........................................................................3
Vigência da Lei  .....................................................................................................................................................................3
2. APLICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA NORMA JURÍDICA ..................................................5
Características Básicas de uma Lei .............................................................................................................................5
Formas de Integração ........................................................................................................................................................5
3. APLICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA NO TEMPO ........................................................... 7
Produção de Efeitos da Norma Jurídica .....................................................................................................................7
Direito adquirido ...............................................................................................................................7
4. APLICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA NO ESPAÇO .........................................................9
Questões de Direito Internacional .................................................................................................................................9
5. ANTINOMIAS JURÍDICAS .............................................................................................13
Conceito ................................................................................................................................................................................. 13
Critérios de Solução .......................................................................................................................................................... 13
Exemplos: .............................................................................................................................................................................. 14
6. ALTERAÇÕES DA LEI 13.655/2018 .............................................................................15
Valor Jurídico ....................................................................................................................................................................... 15
Invalidação de Ato .............................................................................................................................................................. 15
Normas de Gestão Pública ............................................................................................................................................ 16
Regime de Transição ........................................................................................................................................................ 16
Revisão de Validade de Ato ............................................................................................................................................ 16
Aplicação de Direito Público ...........................................................................................................................................17
Compensação por Benefícios .......................................................................................................................................17
Segurança Jurídica ........................................................................................................................................................... 18
www.trilhante.com.br 3
1. Introdução à LINDB (art. 1º ao 3º)
Antigamente, a LINDB era chamada Lei de Introdução ao Código Civil, ou LICC, promulgada 
pelo Decreto-Lei Nº 4.657 de 1942. Nesse contexto, a LICC/42 era tratada como um conjunto 
de normas de introdução ao Direito Civil/Privado. Contudo, as normas do referido texto legal 
não tratavam apenas de direito privado. Mais se encaixavam numa teoria geral do direito do 
que no ramo do direito civil. Por essa razão, foi promulgada a Lei nº 12.376 de 2010 ou Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
A LINDB é composta por apenas 30 artigos nos quais aborda a vigência da lei, a aplicação da 
norma jurídica no tempo e no espaço, fontes do direito, etc.
Vigência da Lei 
O direito brasileiro é filiado ao sistema jurídico da Civil Law, de origem romano-germânica, 
no qual a lei é a fonte primária de todo o sistema jurídico. Atualmente, existe um pro-
cesso de valorização da jurisprudência, ou seja, do conjunto das decisões e intepreta-
ções dos tribunais superiores, ao adaptarem-se as normas às situações de fato. Ainda 
assim, a lei segue sendo a fonte primária do direito brasileiro.
Art. 1º.  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de 
oficialmente publicada.
§ 1° Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois 
de oficialmente publicada.
§ 2º (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).
§ 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste 
artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Portanto, é possível que a lei não comece a vigorar quarenta e cinco dias depois de publicada, 
mas antes ou depois, desde que expressamente disposto no texto legal.
A contagem desse prazo dá-se a partir da data da publicação e do último dia do prazo, 
entrando a lei em vigor no dia subsequente ao dia do fim do prazo.
EXEMPLO: Uma lei é publicada no Diário Oficial da União, do dia 24 de Agosto de 2017, com 
previsão de entrada em vigor 45 dias após publicação. Contando-se o dia da publicação 
(24/04/2017) e o último dia (07/06/2017), a lei começará a vigorar no dia 08/06/2017.
www.trilhante.com.br 4
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE 
No art. 2 da LINDB está consagrado o princípio da continuidade da lei.
Art. 2°. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.      
§ 1° A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou 
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2°  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica 
a lei anterior.
§ 3°  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
A lei posterior revoga a anterior
• quando determina isto expressamente,
• quando contraria de algum modo a lei anterior ou, ainda,
• quando regula inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
ATENÇÃO: Salvo disposição em contrário, a lei revogada não volta com a extinção da lei 
que revogou a sua vigência! Assim, se uma lei A revogou a lei B, a lei B não volta a vigorar 
por caso a lei A perca sua vigência, a não ser por disposição expressa. Excepcionalmente, 
a lei revogada voltará a viger quando a lei posterior for declarada inconstitucional ou 
quando for concedida a suspensão cautelar da norma impugnada.
A maneira mais comum para se retirar a eficácia de uma norma jurídica é a REVOGAÇÃO. A 
revogação de uma lei pode ser:
• Revogação total, ou ab-rogação: neste caso, a norma perde totalmente seu efeito. 
Ex.: Código Civil de 2002, revogou o Código Civil de 1916.
• Revogação parcial, ou derrogação: neste caso, uma lei torna sem efeito parte de uma lei anterior.
Além disso, a revogação pode também ser expressa, quando a lei posterior expressamente 
revogar a anterior ou tácita, quando a lei posterior for simplesmente incompatível com 
a anterior.
www.trilhante.com.br 5
2. Aplicação e Integração da Norma Jurídica
Características Básicas de uma Lei
• Generalidade: a norma jurídica dirige-se a todos os cidadãos sem qualquer distinção.• Imperatividade: impõe deveres e condutas aos cidadãos.
• Permanência: perdura até que seja revogada ou perca a eficácia.
• Competência: tem que ser emanada por autoridade competente e ter seguido um processo de 
elaboração.
• Autorizante: autoriza certas condutas do indivíduo.
• Obrigatoriedade: ninguém pode deixar de cumprir a lei dizendo que não a conhece ou não sabia 
de sua existência. Isto não é absoluto, há o erro de direito: por exemplo, é admitido vício substancial 
na realização do negócio jurídico quando houve claro erro de direito se este erro não consistiu em 
recusa a aplicação da lei e se for o único ou principal motivo do negócio jurídico celebrado.
Formas de Integração
O ordenamento jurídico não é perfeito, de modo que muitas vezes as leis são omissas, 
deixando lacunas. Assim, para decidir-se, o juiz deve fazer uso de formas de integração da 
norma jurídica. Assim dispõe o Art. 4 da LINDB.
Art. 4°. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios 
gerais de direito.
ANALOGIA
Aplicação de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas, se não houver 
norma aplicável ao caso
Ex.: o Art. 499 do Código Civil/2002 refere-se exclusivamente ao casamento mas se aplica, 
por analogia, aos companheiros em união estável.
Analogia e interpretação extensiva são conceitos que não se confundem. A analogia é 
o preenchimento de uma lacuna por meio da comparação da situação em tela com outra 
situação legalmente prevista. Assim, amplia-se o sentido da norma para alcançar uma 
situação distinta daquela prevista. Já a interpretação extensiva é a extensão do sentido da 
lei realizada pelo aplicador do direito para dar mais sentido à norma, conforme as situações 
para que foi criada. Exemplo de interpretação extensiva são as causas de suspeição do juiz 
(art. 254, CPP), nas quais deve se incluir também o jurado, afinal, trata-se de um magistrado, 
ainda que leigo.
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Importante, ainda, lembrar que nem todas as normas são passíveis da aplicação de analo-
gia ou interpretação extensiva. Normas que restringem a autonomia privada e liberdade 
da pessoa humana não podem ser objeto de analogia ou de interpretação extensiva
PRINCÍPIOS
São regras de conduta expressas, ou não, no ordenamento jurídico que servem para nortear o 
juiz na aplicação da norma, do ato ou do negócio jurídico. De maneira geral, os princípios não 
se encontram positivados no sistema normativo. A função social do contrato é um exemplo 
de princípio que se encontra explícito no Código Civil/2002, mas que se aplica, também, ao 
Código de Defesa do Consumidor e à Consolidação da Leis de Trabalho (CLT), ainda que não 
se encontre expressamente em nenhuma das duas leis. 
EQUIDADE
Pode ser entendida como o bom senso necessário ao juiz ao julgar. É o julgamento feito com 
base na sincera convicção daquilo que é justo.
Importante pontuar que é distinto julgar com ou por equidade: julgar com equidade tra-
ta-se disto que explicamos. Significa decidir-se com a justiça do caso concreto, ainda 
que utilizando-se do regulamento jurídico;
Julgar por equidade significa julgar sem considerar as regras jurídicas, mas considerando 
outras regras e o bom senso.
Em muitos ramos, a equidade é uma fonte do direito, a exemplo do direito do trabalho e do 
direito do consumidor.
COSTUMES
São práticas comuns, reiteradas, que possuem conteúdo jurídico relevante e lícito.
Podem ser classificados em:
• Costumes segundo a lei - têm previsão expressa no texto legal. 
Ex.: art. 187 do CC.
• Costumes na falta da lei - são aqueles aplicados quando a lei for omissa. 
Ex.: reconhecimento do cheque pré-datado.
• Costumes contra a lei – que não são e não podem ser admitidos pelo direito.
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3. Aplicação da Norma Jurídica no Tempo
Produção de Efeitos da Norma Jurídica
A norma jurídica, em regra, é criada para valer para o futuro, não voltando-se ao passado. 
Contudo, em alguns casos, a norma jurídica criada pode também atingir fatos passados, 
desde que respeitados certos parâmetros e princípios.
Conforme o Art. 5º, XXXVI da Constituição Federal/98, a lei promulgada não poderá prejudicar 
o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
Já o Art. 6º da LINDB prevê:
Art. 6º. A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa 
julgada.
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. 
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como 
aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de 
outrem. 
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
Direito adquirido
Direito adquirido é o conceito mais amplo dentre os três, englobando os outros. É que, no ato 
jurídico perfeito e na coisa julgada (a qual já transitou em julgado), já há direitos consolidados.
Essa proteção aos atos jurídicos perfeitos, aos direitos adquiridos e às coisas julgadas, 
contudo, não é absoluta.
No caso de ação de investigação de paternidade julgada improcedente antes da existência 
do exame de DNA, por exemplo, desconsidera-se a coisa julgada, visto que, nesse caso, a 
aplicação absoluta da norma geraria prejuízos ao investigando. Ora, a coisa julgada nessa 
hipótese não é absoluta, sendo possível nova ação!
Outro exemplo está no Art. 2.035 do CC/2002, no qual se consagra o princípio da retroatividade 
justificada:
Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste 
Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a 
vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada 
forma de execução.
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Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os 
estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos.
Concluindo, a proteção do direito adquirido, que é um dos pilares da segurança jurídica, se 
levada ao pé da letra, engessa todo o ordenamento jurídico. Por isso, é essencial a ponderação 
de valores e princípios para verificar se o direito adquirido deve ser relativizado.
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4. Aplicação da norma jurídica no espaço
Questões de Direito Internacional
Ainda na LINDB, os Arts. 7º ao 19º vão inserir-se na área do direito internacional, tanto público 
quanto privado. As regras dispostas adiante vão tratar da competência concorrente no âmbito 
internacional em diversas questões de direito, isto é, fixar direcionamentos para a solução 
de lides que envolvam pessoas de diferentes nacionalidades, a aplicação de diferentes 
ordenamentos ou, ainda, questões de ordem pública.
DIVÓRCIO 
Art. 7º. A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, 
o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1° Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e 
às formalidades da celebração.
§ 2° O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país 
de ambos os nubentes.
§ 3° Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio 
conjugal.
§ 4° O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se 
este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5° O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, 
requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de 
comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada estaadoção ao competente registro.
§ 6° O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido 
no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por 
igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas 
para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento 
interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação 
de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.
§ 7° Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não 
emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
§ 8° Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em 
que se encontre.
O parágrafo 6º deste artigo é alvo de muitas críticas pois, depois da emenda constitucional 
nº 66 de 2010, a separação judicial e os prazos mínimos para o divorcio foram banidos do 
sistema jurídico nacional. O uso do termo “chefe de família”, no parágrafo 7º, também é, e 
deve ser, alvo de objeções, visto que a Constituição Federal de 1989 e o Código Civil de 2002 
aboliram esse termo (pois que representa um conceito já ultrapassado) do direito de família 
brasileiro.
www.trilhante.com.br 10
BENS
Art. 8°. Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que 
estiverem situados.
§ 1° Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou 
se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2° O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.
No caso do transporte de bens moveis, será aplicada lei do pais do proprietário.
Já o penhor, regula-se pelo domicilio da pessoa que tiver posse da coisa penhorada.
OBRIGAÇÕES
Art. 9°. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.
§ 1° Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, 
admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2° A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.
Resumidamente, será observada a lei do país onde se constituíram as obrigações. Os dois 
parágrafos do artigo regem as duas exceções existentes: a primeira diz respeito às obrigações 
a serem cumpridas no Brasil que dependem de forma essencial, como escritura pública, 
por exemplo; já a exceção de que trata o segundo artigo diz que a obrigação resultante do 
contrato será considerada constituída no lugar em que residir o proponente.
O parágrafo 2º do Art. 9 º da LINDB confronta-se com o Art. 435 do Código Civil que diz 
que será considerado celebrado o contrato onde ele foi proposto. Para resolver essa questão, 
leva-se em consideração o princípio da especialidade, assim, deve-se utilizar o Código 
Civil/2002 no caso de contratos nacionais, e o artigo da LINDB deve ser aplicado aos contratos 
internacionais.
MORTE
Art. 10°. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o 
desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. 
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do 
cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei 
pessoal do de cujus.
§ 2° A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
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ORGANIZAÇÕES - SOCIEDADES E FUNDAÇÕES
Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem 
à lei do Estado em que se constituírem.
§ 1°  Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes de serem os atos 
constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.
§ 2° Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituído, 
dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptíveis de 
desapropriação.
§ 3° Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos representantes 
diplomáticos ou dos agentes consulares.
COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA BRASILEIRA
Art. 12.  É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de 
ser cumprida a obrigação.
§ 1°  Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.
§ 2° A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo a forma estabelecida pele lei 
brasileira, as diligências deprecadas por autoridade estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao 
objeto das diligências.
Assim, haverá atuação da autoridade judiciária brasileira quando o réu for domiciliado no 
brasil, ou aqui for ser cumprida a obrigação. Os contratos cuja obrigação será cumprida no 
Brasil são de competência do juízo brasileiro, por exemplo. No caso de imóvel situado no 
Brasil, é exclusiva a competência da autoridade judiciária brasileira.
FATOS OCORRIDOS NO EXTERIOR E ÔNUS DA PROVA
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos 
meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.
Acerca das provas, deve ser aplicada norma do país onde ocorreram os fatos. Nao serão 
aceitas, no Brasil, provas desconhecidas ou que não foram aceitas no país dos fatos. Ainda, 
se o juiz desconhece as normas do país estrangeiro de ocorrência dos fatos, pode exigir que 
a pessoa explique a norma, bem como que prove a existência das normas que afirma existir.
EXECUÇÃO DE SENTENÇAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
Para que seja possível a execução de sentenças estrangeiras no Brasil, faz-se necessário:  
www.trilhante.com.br 12
1. Que tenha sido julgada por juízo competente;
2. Que tenha sido realizada a citação ou que haja prova de revelia;
3. Que tenha passado em julgado, bem como pelas demais formalidades necessárias 
à execução no lugar em que foi proferida;
4. Que tenha sido traduzida por intérprete autorizado;
5. Que tenha sido homologada pelo STJ
Se, nesses casos de execução de sentença estrangeira, tiver que ser aplicada a lei estrangeira, 
será observada esta lei, não sendo válida qualquer remissão que se faça a qualquer outra lei.
Por último, acerca do tema, prevê o Art. 17 da LINDB:
Art. 17.As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia 
no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
Acerca dos casamentos realizados no exterior, prevê o Artigo 18:
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para lhes celebrar o 
casamento e os mais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos 
filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 1º As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a separação consensual e o divórcio 
consensual de brasileiros, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais 
quanto aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as disposições relativas à descrição e à 
partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu 
nome de solteiroou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento. (Incluído pela Lei nº 12.874, 
de 2013) Vigência
§ 2º É indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído, que se dará mediante a subscrição de 
petição, juntamente com ambas as partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio, 
não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura pública. 
ATENÇÃO: Como citado anteriormente, não existem mais, no ordenamento jurídico pátrio, 
nem prazos, nem a separação judicial.
Por fim, ainda, a LINDB esclarece que são válidos todos os atos indicados neste artigo e 
celebrados pelos cônsules brasileiros na vigência do Decreto-Lei 4657/1942, a LICC, desde 
que se preencham todos os requisitos legais.
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5. Antinomias Jurídicas
Conceito
A antinomia jurídica pode ser conceituada como a presença de duas normas conflitantes 
válidas e emanadas de autoridade competente, sem que se saiba qual deve ser aplicada ao 
caso concreto.
A solução de conflitos entre normas não diz respeito à revogação.
Critérios de Solução
Para se solucionar a presença de antinomias jurídicas quando no caso concreto, existem 
alguns critérios -os chamados metacritérios- que foram formulados pelo professor Norberto 
Bobbio. São eles:
1. Critério Cronológico: a partir deste, uma norma posterior deve prevalecer sobre 
uma norma anterior.
2. Critério da especialidade: segundo este, uma norma específica prevalece sobre 
uma geral.
3. Critério hierárquico: uma norma superior prevalece sobre a norma inferior (Ex.: 
Constituição prevalece sobre norma ordinária).
ATENÇÃO: Os metacritérios não têm a mesma força de aplicação. Enquanto o critério 
hierárquico é o mais forte deles, o critério cronológico é o mais fraco, sendo o critério da 
especialidade um intermediário entre os dois.
A partir da formulação dos metacritérios, as antinomias passaram a ser classificadas:
QUANTO AO GRAU:
• Antinomias de primeiro grau: conflito de normas envolvendo um dos critérios;
• Antinomias de segundo grau: conflito de normas envolvendo dois dos critérios.
QUANTO À NATUREZA: 
• Antinomias aparentes: são aquelas antinomias cuja resolução pode se dar por meio da aplicação 
de um dos metacritérios;
• Antinomias reais: aquelas que não podem ser resolvidas por meio dos metacritérios.
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Exemplos:
ANTINOMIAS DE PRIMEIRO GRAU APARENTE 
• Em um conflito entre uma norma posterior e uma anterior, pelo critério cronológico, vai prevalecer 
a norma posterior;
• Em um conflito entre uma norma geral e uma especial, pelo critério da especialidade, vai prevale-
cer a norma especial;
• Em um conflito entre uma norma superior e uma inferior, pelo critério hierárquico, vai prevalecer a 
norma superior.
ANTINOMIAS DE SEGUNDO GRAU APARENTE 
• Em um conflito entre uma norma especial anterior e uma norma geral posterior, aplica-se o critério 
da especialidade, prevalecendo a norma especial e anterior;
• Em um conflito entre uma norma superior anterior e uma inferior posterior, pelo critério cronológi-
co, vai prevalecer a posterior inferior.
ATENÇÃO: O conflito entre uma norma geral superior e uma norma especial inferior é uma 
antinomia real. Nesse caso, não é possível estabelecer um metacritério geral e a 
doutrina se divide.
Nesse caso, dois caminhos podem ser adotados pelo poder legislativo e pelo judiciário: o 
legislativo pode criar terceira norma falando qual das duas anteriores deve ser aplicada; já o 
judiciário pode decidir adotando o princípio máximo da justiça: pode aplicar os art. 4 e 5 da 
LINDB usando uma das normas para resolver o caso concreto ou, ainda, o art. 8 do CPC/2015.
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6. Alterações da Lei 13.655/2018
Valor Jurídico
Iniciando as alterações trazidas pela Lei 13.655/18, temos a adição do art. 20, que veda a 
utilização de valores jurídicos abstratos como fundamentação das decisões nas diversas 
esferas do Poder Público. A preocupação do artigo é garantir uma fundamentação adequada 
para a decisão, cumprindo com princípios constitucionais. Vejamos:
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos 
abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão. 
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação 
de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.
O parágrafo único consolida o princípio básico da motivação das decisões judiciais, evitando 
que os conflitos sejam resolvidos pela parcialidade ou pessoalidade.  A motivação busca 
garantir que as decisões judiciais sejam adequadas ao caso e cumprar com as bases do 
interesse público.
Invalidação de Ato
Quando se trata da aplicação da lei, também é necessário avaliar as hipóteses em que um 
ato jurídico cumpre com os seus requisitos de validade. A LINDB traz um dispositivo onde a 
declaração de nulidade dos atos se vincula também ao princípio da motivação, mas adiciona 
principalmente a necessidade de descrever as consequências jurídicas dessa nulidade. 
Vejamos:
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, 
contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências 
jurídicas e administrativas.
A preocupação com a proporcionalidade também é evidente, já que as condições de 
regularização dos atos não pode ser excessivamente onerosa para o sujeito nem prejudicar 
os interesses gerais ou o interesse público. 
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições 
para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não 
se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam 
anormais ou excessivos.
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Normas de Gestão Pública
Basicamente, o art. 22 trata da interpretação de normas que impõem sanções relacionadas à 
Gestão pública. Sobre esse ponto, vale comentar que as circunstâncias do exercício da função 
pública são levadas em conta. Isso quer dizer que a posição de servidor público acarreta uma 
certa exposição e dificuldade específica, exigindo maior cuidado na análise das condutas.
É importante observar cautelosamente as condutas porque muitos dos atos de servidores 
na Administração pública podem gerar responsabilização penal além das consequências 
administrativas. Portanto, a norma impõe a análise dos aspectos práticos de cada conduta, a 
gravidade real das infrações cometidas e os danos gerados.
Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades 
reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.
§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma 
administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado 
a ação do agente.
§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que 
dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes 
do agente.
§ 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das demais sanções de mesma 
natureza e relativas ao mesmo fato.
Regime de Transição
A interpretação ou orientação nova sobre determinado tema pode gerar sanção ou punição 
de maneira inesperada para os administrados, portanto é necessário que seja estabelecido 
um período de transição para que os sujeitos afetados pelo ordenamento adaptem-se às 
mudanças sem grande onerosidade.
Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova 
sobre norma de conteúdo indeterminado, impondonovo dever ou novo condicionamento de direito, deverá 
prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja 
cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.
Revisão de Validade de Ato
Os atos jurídicos como os contratos, os ajustes ou as normas administrativas já produzidos 
podem passar por revisão quanto à sua validade, observando o disposto no art. 24 da LINDB 
quanto às orientações gerais da época. Basicamente, uma interpretação posterior advinda 
de ato público ou jurisprudência não pode invalidar situações plenamente constituídas.
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Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, 
processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações 
gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas 
situações plenamente constituídas.
Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos 
públicos de caráter geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por 
prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público.
Aplicação de Direito Público
Trazendo uma certa flexibilização na aplicação do Direito Público, usualmente regido 
pelo princípio da estrita legalidade, a LINDB prevê a celebração de compromisso com os 
interessados em atos administrativos com a finalidade de eliminar irregularidade, incerteza 
jurídica ou situação contenciosa.
Tal compromisso deve atender aos interesses gerais, de forma eficiente e proporcional ao 
conflito encontrado. Vale comentar que a celebração deste compromisso não equivale à uma 
exoneração completa de deveres ou responsabilidades, mas apenas representa uma solução 
jurídica adequada.
Por fim, o artigo em questão ressalta que o acordo realizado deve ter clareza e estabelecer 
corretamente as obrigações das partes, os prazos pertinentes e as sanções aplicáveis em 
caso de descumprimento.
Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, 
inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, 
quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar 
compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua 
publicação oficial.
§ 1º O compromisso referido no caput deste artigo:
I - buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com os interesses gerais;
III - não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento de direito reconhecidos por 
orientação geral;
IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu cumprimento e as sanções aplicáveis 
em caso de descumprimento.
Compensação por Benefícios
Tratando de um tema menos complexo, o art. 27 da LINDB aborda a compensação devida à 
Administração por conta de benefícios indevidos percebidos pelos envolvidos ou até mesmo 
prejuízos causados no processo.
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A decisão necessita de fundamentação e o compromisso entre os envolvidos é lícito.
Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação 
por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos. 
§ 1º A decisão sobre a compensação será motivada, ouvidas previamente as partes sobre seu cabimento, sua 
forma e, se for o caso, seu valor.
§ 2º Para prevenir ou regular a compensação, poderá ser celebrado compromisso processual entre os envolvidos.
Segurança Jurídica
Como ponto importante final, a LINDB trata da segurança jurídica e da responsabilização dos 
magistrados por dolo ou erro grosseiro. A importância destes dispositivos está na tentativa de 
garantir maior previsibilidade aos segurados e permitir a edição de orientações de interpretação 
sobre a lei, por meio de súmulas.
Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo 
ou erro grosseiro.
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, 
inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.
Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão 
ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.
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LINDB - Lei de 
Introdução às Normas 
do Direito Brasileiro
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