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Fundamentos de Filosofia e Educação
Prof. Alex de Almeida
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
1
2
Retomar os conteúdos da aula anterior.
Contextualizar os conceitos de totalitarismo e autoritarismo; tipos de violência: estrutural, política, simbólica etc.
Compartilhar as percepções acerca do texto Educação após Auschwitz de Adorno.
Retomada dos conteúdos da aula anterior
Exercício reflexivo: estudo de caso sobre Violência de gênero na escola.
Experiência filosófica.
Os pressupostos do trabalho como mediação entre o homem e a natureza.
Conceitos de alienação e ideologia; política, poder, democracia e cidadania.
Violência de gênero na escola: exercício reflexivo
Indagações disparadoras
Como a equipe gestora da unidade escolar poderia intervir para que as agressões não escalassem para a violência física?
Violência de gênero na escola: exercício reflexivo
Indagações disparador
2) A comunidade escolar, pais/responsáveis e entorno tem responsabilidade sobre o aumento da violência psicológica, física, verbal e simbólica nas escolas?
Qual das alternativas abaixo apresenta a melhor definição de bullying?
Ato isolado de agressão física entre alunos. 
b) Comportamento repetitivo e intencional que visa causar sofrimento a outra pessoa. 
c) Disputa entre alunos por motivos banais.
d) Brincadeira entre amigos que às vezes pode sair do controle. e) Conflito verbal entre alunos com opiniões diferentes."
Qual das alternativas abaixo apresenta a melhor definição de bullying?
Ato isolado de agressão física entre alunos. 
b) Comportamento repetitivo e intencional que visa causar sofrimento a outra pessoa. 
c) Disputa entre alunos por motivos banais.
d) Brincadeira entre amigos que às vezes pode sair do controle. e) Conflito verbal entre alunos com opiniões diferentes."
Temas
Temas
Totalitarismo e autoritarismo.
Tipos de violência: estrutural, política, simbólica etc. 
Educação após Auschwitz.
Referência bibliográfica
ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 3ª Ed. São Paulo: Paz e Terra. Tradução de Wolfgang Leo Maar p. 119-138, 2003. Disponível em: . Acesso em: 21 de junho de 2019. 
Totalitarismo e autoritarismo
É um sistema político caracterizado pelo domínio absoluto de uma pessoa ou partido político sobre uma nação. Ocorre quando um indivíduo ou partido político no poder controla todos os aspectos da vida pública e da vida privada por meio de um governo abertamente autoritário.
Também é marcado pela forte presença de um militarismo na sociedade e é acompanhado por ações do regime com o objetivo de promover sua ideologia por meio de um sistema de doutrinação da população. Os regimes totalitários utilizam-se do terror como arma política para conter e perseguir seus opositores políticos, e a propaganda política é usada de maneira consistente para que a população seja convencida das medidas extremas tomadas por esses regimes.
Totalitarismo: principais características
Culto ao líder: Os três regimes possuíam um forte culto ao líder, e sua imagem era espalhada em todos os locais possíveis, como escolas, por exemplo.
Unipartidarismo: Todos os totalitarismos suprimiam a existência dos partidos, e somente o partido do governo tinha a permissão de funcionar.
Doutrinação: A população dos regimes totalitários era alvo de intensa doutrinação, que se iniciava com o ensino infantil. Essa doutrinação visava propagar a ideologia do governo.
Centralização do poder: O poder político no totalitarismo é centralizado no líder e/ou no partido.
Totalitarismo: principais características
Uso do terror: O terror era uma arma dos regimes totalitários para amedrontar seus opositores e perseguir grupos enxergados como “inimigos do Estado”.
Censura: A censura era uma prática comum a jornais e à população em geral. Regimes totalitários não aceitavam críticas, denúncias e não aturavam a existência de uma oposição.
Militarização: Exaltação do exército e militarização da sociedade.
Criação de inimigos internos e/ou externos: Esse mecanismo era utilizado como distração ou justificativa para explicar as ações e o autoritarismo do regime.
Nacionalismo exacerbado: O nacionalismo no totalitarismo assumia um viés extremista que pregava a exclusão e perseguição de outros povos ou etnias.
Tanto o totalitarismo quanto o autoritarismo são regimes políticos que limitam as liberdades individuais. No entanto, uma característica que distingue o totalitarismo do autoritarismo é:
a) A ausência de um partido único no regime totalitário.
b) A maior tolerância a oposição política no regime autoritário.
c) O controle absoluto e onipresente do Estado sobre todos os aspectos da vida social no totalitarismo.
d) A ausência de um líder carismático no regime totalitário.
e) A maior importância dada aos direitos sociais no regime autoritário.
Tanto o totalitarismo quanto o autoritarismo são regimes políticos que limitam as liberdades individuais. No entanto, uma característica que distingue o totalitarismo do autoritarismo é:
a) A ausência de um partido único no regime totalitário.
b) A maior tolerância a oposição política no regime autoritário.
c) O controle absoluto e onipresente do Estado sobre todos os aspectos da vida social no totalitarismo.
d) A ausência de um líder carismático no regime totalitário.
e) A maior importância dada aos direitos sociais no regime autoritário.
O conceito de homem-massa
Caracteriza-se pelos indivíduos que foram moldados ideologicamente para agir de modo massificado.
São todos os indivíduos neutros e politicamente indiferentes. Por isso mesmo são mais influenciados pelo sistema e impermeáveis à argumentação de grupos de oposição. 
Encontram sentido na união e necessitam de direção.
Existe ausência de reflexão, de questionamentos.
Violência e política
No Dicionário Houaiss, a violência é definida como: “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.
Pressupõe uma ação humana deliberada, implica em intencionalidade de um autor e uma vítima que sofre a ação. Exemplos: ferir, roubar, matar, estuprar, humilhar.
Nem sempre a violência se mostra de modo explícito.
Violência estrutural 
É um tipo de violência indireta, na qual não existe somente um ator social que possa ser responsabilizado pelas consequências, mesmo que o resultado final cause mortes ou danos/sofrimentos físicos e psicológicos.
Podemos indicar a estrutura do sistema socioeconômico como um vetor dessa condição. A desigualdade social gera a má distribuição de rendas, descaminhos na aplicação de recursos (corrupção).
O sistema socioeconômico tem falhado significativamente na promoção da inclusão de indivíduos na estrutura social. Temos como exemplo deste tipo de violência: a fome, a pobreza, o trabalho infantil, a ausência de escola, aumento da criminalidade etc. 
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND
Violência simbólica 
Para Pierre Bourdieu é a violência “invisível”, adotada por meios genuinamente simbólicos de comunicação e conhecimento, que se constitui em um vínculo de subjugação-submissão e que resulta de uma dominação, da qual o dominado é cúmplice, dado o estado natural em que a realidade se apresenta.
Existe quando mesmo sem recorrer à força física se consegue manipular as pessoas para que tenham o comportamento desejado através da imposição de valores e exigência da aceitação cega e irrefletida.
Estado e violência
O Estado faz uso da violência legítima. 
Em nome da manutenção da ordem e do cumprimento das leis utiliza mecanismos repressivos.
Segundo Louis Althusser (1985), o Estado, no exercício do poder, se utiliza de aparelhos repressivos e aparelhos ideológicos.
Imprensa, rádio, TV, escolas, igrejas, sindicatos etc., são exemplos de aparelhos ideológicos.
Estado e violência
Polícia, exército, tribunais, prisões são exemplos de aparelhos repressivos.
Tanto um comooutro se utilizam de repressão e ideologia, a diferença está no predomínio das mesmas
E quando o poder político se corrompe, se torna totalitário?
Ausência do pensar e ideologia
Possibilita que o homem-massa seja cooptado pelo regime totalitário.
Faz com que ele aceite a lógica da ideologia, do conjunto de ideias que orienta as ações.
No nazismo a ideologia étnico-racial foi amplamente aceita por pessoas de uma sociedade democrática.
Os sujeitos que não concordam são perseguidos.
O regime totalitário não oferece espaço para liberdade, para que não exista
um incentivo ao questionamento.
O nazismo como mito político, segundo Cassirer 
Ernst Cassirer em O Mito do Estado (1946), buscou esclarecer como o pensamento político, do período entre guerras, deixou-se subjugar pela força do pensamento mítico.
O pensamento mítico é afetivo, coletivo, dogmático e o homem moderno possui a tradição do pensamento racional.
O pensamento racional, no campo das ciências naturais obteve muitas conquistas e avanços, contudo, na vida social e política, ocorreu um expressivo retrocesso.
Fatores para ascensão dos mitos políticos
No campo socioeconômico: crise econômica e política, que a Alemanha atravessou após a I Guerra Mundial. O aumento das dívidas, inflação, desemprego, ressentimentos pelas imposições com a perda da I Guerra etc. foi um solo fértil para manipulação das massas.
No campo teórico: a teoria da raça de Goubineau foi utilizada para eliminação dos valores opostos: como direito, democracia etc. 
Criação do mito da raça superior: os arianos (brancos) eram pessoas de bem, portanto, os alemães deveriam combater e vencer o “mal” = outras raças (judeus, negros, homossexuais etc.
Fatores para ascensão dos mitos políticos
Utilização dos meios técnicos disponíveis para divulgação e propagação da doutrina nazista: rádio, televisão, filmes, jornais etc.
Renúncia da liberdade. 
Para Kant, liberdade corresponde a autonomia, ou seja, o indivíduo deve ser capaz de pensar por conta própria. Muitos abrem mão desse privilégio. 
Segundo Ernst Cassier, o nazismo utilizava o mito político como ferramenta para:
Promover a igualdade social e a democracia. 
b) Justificar a violência e a perseguição a grupos minoritários.
 c) Fortalecer a economia e a indústria alemã
 d) Estabelecer relações pacíficas com outros países. 
e) Criar uma sociedade baseada na razão e na ciência.
Segundo Ernst Cassier, o nazismo utilizava o mito político como ferramenta para:
Promover a igualdade social e a democracia. 
b) Justificar a violência e a perseguição a grupos minoritários.
 c) Fortalecer a economia e a indústria alemã
 d) Estabelecer relações pacíficas com outros países. 
e) Criar uma sociedade baseada na razão e na ciência.
A contribuição da Filosofia na perspectiva de Cassirer
Analisar e entender os mitos políticos para combatê-los.
Ter um papel educativo. Não ficar restrita à academia, mas preocupar-se com problemas sociais e tornar-se acessível à todos os agentes sociais
Não ficar restrita ao seu próprio tempo e não adotar uma postura passiva, mas pensar para além do mesmo evitando assim novas catástrofes.
Permitir a análise crítica da realidade.
Manter-se sempre alerta, como vigilante da preservação dos valores humanos universais.
Segundo Ernst Cassier, qual a principal função da filosofia?
Descrever a realidade de forma objetiva e imparcial. 
b) Oferecer respostas definitivas para todas as perguntas da humanidade. 
c) Criar sistemas complexos de pensamento, inacessíveis à maioria das pessoas. 
d) Investigar a natureza do conhecimento e a condição humana. e) Defender uma única verdade absoluta.
Segundo Ernst Cassier, qual a principal função da filosofia?
Descrever a realidade de forma objetiva e imparcial. 
b) Oferecer respostas definitivas para todas as perguntas da humanidade. 
c) Criar sistemas complexos de pensamento, inacessíveis à maioria das pessoas. 
d) Investigar a natureza do conhecimento e a condição humana. e) Defender uma única verdade absoluta.
Educação após Auschwitz
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2000, p. 119-128.
Educação após Auschwitz
Que tipo de educação nós queremos? 
Para Adorno, as características da educação que geraram Auschwitz permanecem até os dias de hoje. 
Para o pensador, a “barbárie continuará existindo enquanto persistirem no que têm de fundamental as condições que geraram esta regressão”.
Educação após Auschwitz
Frieza e superficialidade nas relações. 
Severidade estúpida e desumanizadora, como por exemplo exaltação de uma educação baseada na força e na disciplina.
Não desenvolvimento da autonomia.
Ausência de um ambiente que promova um esclarecimento geral; (indivíduos fechados em sua arrogância dogmática, julgam-se donos da verdade, tendo profunda ignorância e estreiteza em sua compreensão e leitura de mundo).
Ausência de compromisso: as pessoas não se envolvem, não se engajam, acreditam que de nada adianta lutar contra o estabelecido, contra o status quo.
Ausência de empatia: pessoas que não conseguem se colocar no lugar do outro, ou seja, alunos que não conseguem se colocar no lugar de seus colegas, professores que não conseguem se colocar no lugar de seus alunos.
Educação após Auschwitz
Ações coletivas que geram a perda de autonomia, da individualidade (intimidação, coerção etc.).
Repressão do medo e de outros sentimentos descritos como sinais de fraqueza. Exemplo: aquele que não consegue lidar com a pseudo brincadeira (bullying) é covarde.
Práticas esportivas que valorizam a barbárie e brutalidade (atletas e torcedores). 
Expressões homofóbicas, machistas, sexistas, racistas, xenofóbicas naturalizadas em certos espaços.
Presença constante do caráter autoritário: professores, líderes que não estimulam o pensamento e impõem uma norma a ser seguida por todos, massificam todos os indivíduos distintos num mesmo corpo homogêneo.
Processo de desumanização, no qual o sujeito torna-se objeto, o ser humano torna-se coisa.
Educação após Auschwitz
“Quando falo de educação após Auschwitz, refiro- me a duas questões: primeiro, à educação infantil, sobretudo na primeira infância; e, além disto, ao esclarecimento geral, que produz um clima intelectual, cultural e social que não permite tal repetição; portanto, um clima em que os motivos que conduziram ao horror tornem-se de algum modo conscientes.” 
T. Adorno
Qual o principal objetivo da educação sobre o Holocausto?
Culpar os alemães por todos os crimes cometidos.
b) Promover o ódio e a vingança contra os nazistas. 
c) Ensinar a história de forma neutra e imparcial. 
d) Desenvolver a capacidade de analisar criticamente o passado e construir um futuro mais justo. 
e) Demonstrar a superioridade da cultura judaica.
Qual o principal objetivo da educação sobre o Holocausto?
Culpar os alemães por todos os crimes cometidos.
b) Promover o ódio e a vingança contra os nazistas. 
c) Ensinar a história de forma neutra e imparcial. 
d) Desenvolver a capacidade de analisar criticamente o passado e construir um futuro mais justo. 
e) Demonstrar a superioridade da cultura judaica.
Com base em seus conhecimentos sobre o Holocausto e as reflexões de pensadores como Theodor Adorno, discorra sobre os desafios e as possibilidades da educação em prevenir novos genocídios. Em sua resposta, aborde a importância da memória, da crítica e da construção de uma cultura de paz.
Até a próxima aula.
Um abraço!
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