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Os Processos de 
Aprendizagem por Meio 
Lúdico: Jogos e Brincadeiras
Estudo de 
Caso
Professora Me. Sonia Maria de Campos Silva
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Unicesumar
estudo de 
caso
HISTÓRIA DO BRINCAR E DO BRINQUEDO
Era uma vez, um menino que se chamava Joaquim, tinha nove anos de idade, morava em 
um bairro tranquilo da região de Jundiaí com seus pais, dois irmãos mais novos que ele. Em 
sua rua tinha várias famílias com filhos de sua idade com os quais ele gostava de brincar, de 
pega-pega, futebol, jogo da velha, xadrez, adivinha entre outras brincadeiras.
Na escola, Joaquim fez outras amizades e na hora do intervalo após comer o lanche 
que a sua mãe sempre fazia, a brincar com os amigos. As brincadeiras sempre eram obser-
vadas pela supervisora da escola, Dona Ana, pessoa de um coração enorme e que sempre 
estava orientado as crianças para não se machucarem nas correrias que, geralmente, faziam 
na hora do recreio. Os meninos brincavam com uma bola feita com meias velhas e improvi-
savam um campo no gramado do fundo da escola, lá Joaquim se esbaldava de correr com 
seus colegas, gostava de ser o goleiro do time e fazia grandes defesas. Parecia que Joaquim 
estava ficando bom no futebol.
Nos finais de semana, Joaquim gostava quando seus pais iam visitar seus avós em um 
sítio próximo de sua cidade, lá a família era feliz e aproveitavam cada momento para se di-
vertir. Normalmente, juntavam outros parentes, tios, primos e vizinhos do sítio vinham para 
o almoço participavam de brincadeiras no decorrer do dia. Eram vários acontecimentos.
Os mais velhos ensinavam brincadeiras antigas, afinal, quem não fica todo nostálgico 
quando se lembra dessa fase maravilhosa? Eram nesses momentos que as crianças entendiam 
que alguns brinquedos não ficaram somente no passado, foram relançados e ainda hoje são 
vendidos em lojas específicas ou de departamento. Um exemplo de brinquedos antigos que 
atualmente é usado em várias brincadeiras feitas com as crianças é o Bambolê - Quem nunca 
tentou ficar um tempão sem deixar o bambolê cair? E quando caía, tentava de novo e de novo. 
Os campeonatos entre as meninas eram frequentes, e até mesmo os meninos encaravam.
 Esse é um brinquedo facilmente confeccionados pelos pais, avós ou um adulto que 
buscava um pequeno pedaço de pau e uma mangueira fina, pegava-se o pau e fazia uma 
conexão com as duas pontas da mangueira para formar uma circunferência e a criança rodava, 
na cintura, nos braços, pescoço pernas e pé, perdia quem deixava o bambolê cair.
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estudo de 
caso
Tinha também o carrinho de Rolimã, era uma lembrança só entre os tios e seus avós que 
faziam altas disputas de corrida de rolimã. Era uma grande oportunidade de diversão, visto que 
esses carrinhos eram confeccionados por eles mesmo. 
As crianças ficavam encantadas em conhecer as histórias em relação aos brinquedos, e 
surgiam várias ideias depois dessas conversas. As crianças saiam procurando mangueiras para 
fazer bambolês, pedaços de madeiras e peças para confeccionar seus carrinhos de rolimãs 
por todo canto do sítio dos avós, era uma verdadeira festa.
Foi no decorrer dessas vivências que Joaquim aprendeu muitas coisas e levava para 
seus colegas vizinhos da rua e na escola, no decorrer da semana era uma outra festa para 
ele, em que se sentia todo importante por dividir com seus amigos as histórias contadas no 
sítio pelo seu avô e tios. As reuniões em frente sua casa, em Jundiaí, era para conseguir os 
objetos para confeccionar os brinquedos que aprendera, e lá ficavam por longas horas 
tentando fazer o carrinho e o bambolê para cada um, até que as mães os chamavam 
para entrar, e fazer as atividades da escola e comer. Porém, as reuniões eram todos os 
dias para terminar os inventos que tinham.
Um belo dia, o pai de Joaquim ao voltar do trabalho, parou no portão para ver o que 
as crianças tanto conversavam e tentavam fazer com pedaços de tábuas e rodas de rolimã. 
Para sua surpresa, viu que Joaquim e seus amiguinhos estavam tentando fazer um carrinho 
de rolimã como ele fazia em sua infância, ficou emocionado e deixou sua maleta de conta-
dor no chão, sentou na beirada da calçada com as crianças e foi ajudá-las a confeccionar o 
carrinho.
Quando saiu o primeiro carrinho foi uma festa só, as crianças pulavam e gritavam pela 
sua criação. Joaquim fez o teste do primeiro possante, em seguida, cada criança desceu pela 
calçada da rua para aprovar o seu primeiro carro de rolimã, era só felicidade das crianças e 
do pai do Joaquim, que ficou emocionado em relembrar sua infância e ver que brincar é 
importante em todas as gerações. O brincar e o brinquedo são tão antigos quanto a histó-
ria do homem.
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E assim, ficou claro para o pai de Joaquim que a viagem pela história dos brinquedos 
permite percorrer culturas, estilos, modos de vida, regras sociais, uso de materiais e ferra-
mentas, relações pessoais. É uma história recheada de curiosidades.
Outra coisa legal é que os brinquedos, principalmente, os confeccionados pela criança 
oferecem possibilidades de experiências variadas, sem contar que podem desenvolver inú-
meras coisas no indivíduo, dependendo do material de que forem fabricados, da forma ou 
do desenho, do aspecto tátil, do cheiro e dos sons que porventura emitem, podem poten-
cializar o desenvolvimento das crianças, observando os resultados benéficos em sua ação 
social, criatividade e desenvolvimento cognitivo. Para finalizar, o brinquedo e o ato de brincar 
atemporal possibilita uma vida saudável para quem o praticar.

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