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200 Questões Comentadas de Direito Administrativo e Direito Constitucional - CESPE 
artigo 92, VI, da CF, prevê os Tribunais e Juízes Militares como órgãos do Poder 
Judiciário. Isso implica que o STM é órgão do Poder Judiciário e submete-se 
ao controle exercido pelo CNJ. 
Alternativa "à': o Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros 
vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indica­
ção pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro 
dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, 
todos da ativa (e não da reserva) e do posto mais elevado da carreira, e cinco 
dentre civis (art. 123 da CF). Ademais, segundo o entendimento do STF: "A 
dualidade de composição prevista no artigo 123 da Constituição Federal- mi­
litares oficiais generais da ativa no posto mais elevado e civis - é conducente 
a ter-se como inconstitucional a indicação de oficial da reserva para ocupar 
vaga destinada a civil, sendo irrelevante o fato de o escolhido manter dupla 
qualificação- militar reformado na patente de coronel e advogado" (STF. MS 
23138, julgado em 1999 e relatado pelo Ministro Marco Aurélio). 
Alternativa "b": são considerados órgãos da justiça militar o STM, os Tri­
bunais e os Juízes Militares instituídos por lei (art. 122, I e 11, da CF). 
Alternativa "c": não somente a indicação dos Ministros civis do STM deve 
ser submetida à aprovação do Senado Federal, mas dos Ministros militares 
também (art. 123, da CF). 
Alternativa "e": os ministros civis do STM serão escolhidos pelo presidente 
da República entre brasileiros com mais de trinta anos, sendo dois (e não três), 
por escolha paritária, entre juízes auditores e membros do MPM, e três (e não 
dois) entre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais 
de dez anos de efetiva atividade profissional. 
(Cespe - Juiz Federal Substituto sa região/2013) Assinale a opção correta 
acerca do Poder Judiciário. 
A) Advogado ou membro do MP que passe a integrar a carreira da magistratura 
por meio da regra do quinto constitucional adquirirá a vitaliciedade após 
dois anos de efetivo exercício do cargo. 
B) A partir da publicação do enunciado de súmula vinculante do STF na 
imprensa oficial, ficam vinculados ao seu teor os demais órgãos do Poder 
Judiciário, assim como os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo. 
C) De acordo com o entendimento do STF, o foro especial por prerrogativa de 
função estende-se aos magistrados aposentados. 
D) O STF entende que, caso magistrado federal tenha sido indicado por três 
vezes consecutivas, em lista tríplice, para promoção por merecimento, a 
cargo de juiz de TRF, a Presidência da República é obrigada a nomeá-lo, 
Direito Constitucional -Paulo Lépore 201 
por ser a nomeação um direito subjetivo público decorrente de garantia da 
magistratura. 
E) De acordo com a jurisprudência do STF, confirmada pelo plenário do tri­
bunal, é desnecessária a realização de sessão pública e de votação nominal, 
aberta e fundamentada para a promoção por merecimento de magistrados, 
bem como para deliberações sobre remoções voluntárias para membros do 
Poder Judiciário. 
COMENTARIOS 
Alternativa correta: "d": em primeiro lugar, cumpre destacar que, segundo 
artigo 107, caput, da CF, os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no 
mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados 
pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos 
de sessenta e cinco anos. Somando-se a isto, determina o artigo 93, li, "à', da 
CF, é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas 
ou cinco alternadas em lista de merecimento. Desse modo, verifica-se que o 
juiz federal que figurar por três vezes consecutivas em lista de merecimento, 
terá o direito à promoção por merecimento, conforme interpretação conjunta 
dos dispositivos. Nessa esteira, destaca-se o posicionamento da Suprema Corte: 
"I - O art. 107 não abriga qualquer regra, seja genériq1, seja específica, que 
implique o afastamento ou a impossibilidade de aplicação do que se contém no 
art. 93, II, a, da Carta Magna no tocante à promoção de juízes federais para a 
segunda instância. II - Nada existe, na redação do referido art. 107, que diga 
respeito a requisitos a serem observados pelo Chefe do Executivo na escolha 
de juiz, integrante de lista tríplice, para compor o Tribunal Regional Federal, 
pelo critério do merecimento. III - Não há nele nenhuma referência quanto à 
formação de lista tríplice pelos Tribunais Regionais, silêncio esse revelador de 
lacuna cuja superação só pode se dar mediante uma exegese sistemática das 
normas que regem toda a magistratura nacional. IV - Não basta, para a solução 
da questão, que se proceda a uma exegese meramente literal do art. 107 da 
CF, passando ao largo de uma interpretação holística do texto constitucional, 
porquanto tal proceder levaria à falaciosa conclusão de que a própria exigên­
cia de formação da lista tríplice para promoção de juízes, por \ merecimento, 
teria sido extinta pelo que se contém no referido dispositivo. V - Sustentar o 
contrário, com fulcro no argumento de que a EC 45/2004 suprimiu a expressão 
"de acordo com o inciso II e a classe de origem': contida originalmente no inc. 
III do art. 93 da CF, implicaria fazer tabula rasa do sistema normativo que 
empresta determinada estrutura e feição ao Poder Judiciário nacional, além de 
afrontar o princípio da separação dos Poderes, elevado à categoria de "cláusula 
pétreà' pelo art. 60, § 4°, Ill, da CF. VI - O sistema de freios e contrapesos 
202 Questões Comentadas de Direito Administrativo e Direito Constitucional - CESPE 
foi concebido pelo constituinte originário como parte integrante do sistema 
de controle recíproco dos Poderes, sendo impensável cogitar-se seja possível 
ferir, por emenda constitucional, esse verdadeiro núcleo axiológico da Carta 
Magna, conferindo ao Presidente da República a faculdade de desprezar a 
opinião técnica de um órgão do Poder Judiciário, reiteradamente manifestada, 
quanto à promoção, por merecimento, de um juiz federal à segunda instância. 
VII - O objetivo da EC 45/2004, no que concerne à redução de texto levada a 
efeito na redação original do inc. III do art. 93 foi, tão somente, o de extirpar 
do cenário constitucional os Tribunais de Alçada, na medida em que a única 
referência feita a eles na Lei Maior encontrava-se nesse dispositivo. VIII- Or­
dem concedida para cassar definitivamente o decreto presidencial que deixou 
de observar o disposto no art. 93, Il, a, da Constituição, prejudicado o exame 
do agravo regimental interposto pela União" (STF. MS 30585, julgado em 2012 
e relatado pelo Ministro Ricardo Lewandowski). 
Alternativa "à': Advogado ou membro do MP que passe a integrar a car­
reira da Magistratura por meio da regra do quinto constitucional adquirirá a 
vitaliciedade no momento da posse (e não após dois anos de efetivo exercício 
do cargo). Primeiramente, vale frisar que nossa Carta Política prescreve como 
uma das garantias aos juízes a vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será 
adquirida após dois an'os de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse 
período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais 
casos, de sentença judicial transitada em julgado. Nota-se que o dispositivo 
constitucional, ao conferir a garantia aos Magistrados, faz a exigência prazal 
apenas no que se refere aos integrantes da carreira de primeiro grau. Portanto, 
segundo Pedro Lenza: "Todos os. membros dos tribunais têm a garantia da vi­
taliciedade, independentemente da forma de acesso. Mesmo que um advogado 
ou membro do MP integre a carreira da Magistratura, por exemplo, através da 
regra do quinto constitucional - art. 94, no exato momento da posse adquirirá 
a vitaliciedade, não tendo de passar por qualquer estágio probatório" (LENZA, 
Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 14. ed. São Paulo:Saraiva, 2010, 
p. 572). 
Alternativa "b": o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por 
provocação, mediante decisão de dois terços (e não da maioria absoluta) de 
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar 
súmulà que, a partir de sua pubHcação na imprensa oficial, terá efeito vincu­
lante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração 
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem 
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei 
(art. 103-A, da CF). Portanto, a partir da publicação do enunciado de súmula 
vinculante do STF na imprensa oficial, ficam vinculados ao seu teor os demais 
Direito Constitucional -Paulo Lépore 203 
órgãos do Poder Judiciário, assim como os órgãos do Poder Executivo (mas 
não o do Poder Legislativo). 
Alternativa "c": de acordo com o consolidado entendimento do STF, o foro 
especial por prerrogativa de função não se estende aos magistrados aposentados, 
conforme possível verificar no julgamento do RE 634795 AgR, julgado em 2012 
e relatado pelo Ministro Dias Toffoli. 
Alternativa "e": de acordo com a jurisprudência do STF, existe necessidade 
de que as decisões administrativas dos tribunais sejam expressamente motivadas, 
públicas e fundamentadas. Desse modo, é desnecessária a realização de sessão 
pública e de votação nominal, aberta e fundamentada para a promoção por 
merecimento de magistrados, bem como para deliberações sobre remoções 
voluntárias para membros do Poder Judiciário. No informativo 666, do STF, 
no julgamento do MS 25747, julgado em 2012 e relatado pelo Ministro Gilmar 
Mendes, é possível vislumbrar o posicionamento. 
(Cespe- Juiz Federal Substituto sa região/2013) À luz do que dispõe a CF a 
respeito dos estados-membros e dos municípios, assinale a opção correta. 
A) A definição do horário de funcionamento das instituições bancárias é da 
competência legislativa do município, por constituir matéria de interesse 
local. 
B) Será constitucional norma de estado-membro que conceda estabilidade aos 
empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista estadual. 
C) A hipótese de município compor um dos polos da lide e de a União compor 
o outro polo não configura, por si só, conflito federativo apto a ensejar a 
competência originária do STF. 
D) A União pode intervir em estado-membro para pôr termo a grave com­
prometimento da ordem pública, desde que haja provimento pelo STF de 
representação do procurador-geral da República. 
E) Como 1 CF prevê a imunidade do presidente da República à persecução 
penal por atos estranhos ao exercício de sua função, será legítima norma 
constitucional estadual que preveja imunidade semelhante ao governador 
do respectivo estado- membro. 
COMENTARIOS 
Alternativa correta: "c": segundo dispõe o artigo 102, I, "C da CF, compete 
ao Supremc Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo­
-lhe processar e julgar, originariamente, as causas e os conflitos entre a União 
e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive 
204 Questões Comentadas de Direito Admini,trativo e Direito Constitucional- CESPE 
as respectivas entidades da administração indireta. Diante da literalidade do 
dispositivo Constitucional mencionado, não estão incluídos os Municípios, de 
modo que, havendo conflito entre a União e um Município, não será caso de 
competência originária do STF. Nesse sentido, vale destacar o posicionamento 
jurisprudencial pacificado na Suprema Corte: "A competência prevista na alínea 
"f" do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal envolve causas e conflitos 
entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, 
inclusive as respectivas entidades da administração indireta, não alcançando 
relação jurídica subjetiva processual a revelar como parte Município:' (STF. 
ACO 1342 AgR, julgada em 2010 e relatada pelo Ministro Marco Aurélio). Pelo 
exposto, vislumbramos correta a afirmação de que a hipótese de Município 
compor um dos polos da lide e de a União compor o outro polo não configura, 
por si só, conflito federativo apto a ens~jar a competência originária do STF. 
Alternativa "a": incialmente, vale destacar que, segundo a Suprema Corte, 
o Município é competente para legislar acerca do tempo de atendimento ao 
público nas instituições bancárias (assim como as matérias relacionadas às 
normas de proteção das relações de consumo), valendo destacar o julgado 
a seguir: "É pacífica a jurisprudência desta Corte de que os Municípios 
detêm competência para legislar determinando a instalação de sanitários 
nas agências bancárias, uma vez que essa questão é de interesse local e diz 
respeito às normas de proteção das relações de consumo, posto que visa 
o maior conforto dos usuários daquele serviço, não se confundindo com 
a atividade-fim das instituições bancárias" (STF. RE 266536 AgR, julgado 
em 2012 e relatado pelo Ministro Dias Toffoli). No entanto, sendo matéria 
relacionada à atividade-fim das instituições bancárias, a competência não 
mais é do Município, mas da União. Desse modo, no que tange a definição 
do horário de funcionamento das instituições bancárias, a competência 
legislativa é da União, por constituir matéria de interesse Nacional. 
Alternativa "b": Será inconstitucional (e não constitucional) norma de 
estado-membro que conceda estabilidade aos empregados de empresa pública 
e de sociedade de economia mista estadual. Em sede de Medida Cautelar, no 
bojo da Reclamação 12838, julgada em 20 11, decidiu o relator Ministro Joaquim 
Barbosa que "na linha do afirmado pelo reclamante, a decisão proferida na ADI 
1.302-MC efetivamente reconheceu a inconstitucionalidade de norma estadual 
que atribuía estabilidade a empregados públicos estaduais". Nesse sentido, 
destacam-se julgamentos da Suprema Corte: '~o primeiro exame, conflita com 
a Carta Política da República preceito de Constituição estadual que implique 
a impossibilidade de ser resilido contrato de trabalho mantido por empresas 
publicas e sociedades de economia mista" (STF. ADI 1302 MC,julgada em 1995 
e relatada pelo Ministro Marco Aurélio); "l. O art. 6 do A.D.C.T. da Constituição 
do Estado do Amazonas estabelece: "Art. 6°. Os servidores públicos civis do 
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