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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do 
Adolescente – Parte Geral
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de 
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às 
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240201263573
ISLENE GOMES
Professora de cursinhos para concurso. Advogada. Servidora pública na Secretaria 
de Justiça e Cidadania do Distrito Federal – SEJUS/GDF. Professora. Mestranda em 
Direitos Humanos e Cidadania na Universidade de Brasília – UnB. Especialista em: 
Direitos Indisponíveis, Direito Administrativo, Direitos Humanos e Cidadania, Políticas 
Públicas e Socioeducação.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para JESSICA AZEVEDO LIRIO - 14428817711, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Aspectos Introdutórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3. Direitos Fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.1. Do Direito à Vida e à Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.2. Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3. Direito à Convivência Familiar e Comunitária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.4. Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
3.5. Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4. Prevenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Questões de Concurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213
 
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Olá, futuro(a) aprovado(a)!
Meu nome é Islene Gomes. Sou advogada (OAB/DF), servidora efetiva da Secretaria de 
Justiça e Cidadania do Distrito Federal (SEJUS/DF), mestra em Direitos Humanos (UnB) 
e professora.
Neste momento, estudaremos a Lei n. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da 
Criança e do Adolescente, a fim de que o aprendizado da legislação mencionada colabore 
com sua aprovação.
Bons estudos!!!
 
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – 
PARTE GERALPARTE GERAL
1. ASPeCTOS inTRODUTÓRiOS1. ASPeCTOS inTRODUTÓRiOS
A Lei n. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, tem como 
fundamento a Constituição Federal, segundo a qual:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao 
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, 
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão.
Destaca-se da redação legal supracitada, a expressão absoluta prioridade, que em 
conjunto com a proteção integral, formam os pilares do Estatuto.
2. DiSPOSiÇÕeS PReLiMinAReS2. DiSPOSiÇÕeS PReLiMinAReS
As disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente estão previstas 
nos arts. 1º ao 6º.
O artigo primeiro consagra a doutrina da proteção integral, a qual, em consonância com 
a Constituição Federal, compreende:
Um conjunto de enunciados lógicos, que exprimem um valor ético maior, organizada por meio 
de normas interdependentes que reconhecem criança e adolescente como sujeitos de direitos. 
A doutrina da proteção integral encontra-se esculpida no art. 227 da Carta Constitucional de 
1988, em um perfeita integração com o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. 
(AMIN, 2018, p. 60)
O principal aspecto decorrente da doutrina da proteção integral é o tratamento dado 
à criança e ao adolescente, que passam a ser sujeitos de direito e não mais objetos como 
ocorria no antigo Código de Menores (Lei n. 6.697/1979) cuja doutrina adotada era a da 
situação irregular.
Ao lecionar sobre isso, Barros (2017, p. 26) sintetiza:
Código de Menores x Estatuto da Criança e do Adolescente
Tutelava apenas o menor em situação irregular Dá ampla proteção à criança e ao adolescente
O menor era visto como objeto de tutela Criança e adolescente são sujeitos de direitos
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescentede sua residência para realização do parto.
e) Incumbe ao Poder Público proporcionar, no período pré e pós‐natal, assistência psicológica 
à gestante e à mãe, inclusive as que desejam entregar os filhos para adoção e as que se 
encontrem presas.
a) Errada. Art. 8º, § 1º, ECA – O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da 
atenção primária.
b) Errada. Art. 12, ECA:
Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva 
e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo 
integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
c) Errada. Art. 13, ECA:
Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de 
maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho 
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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d) Errada.
Art. 8º, § 2º, ECA – Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, 
no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido 
o direito de opção da mulher.
e) Certa.
Art. 8º, § 2º, ECA – Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à 
mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências 
do estado puerperal.
Letra e.
015. 015. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/ASSISTENTE JURÍDICO/2018) 
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, os hospitais e demais estabelecimentos 
de atenção à saúde das gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
a) manter registro das atividades desenvolvidas, por meio de prontuários individuais, pelo 
prazo de cinco anos.
b) identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão digital, bem como a 
impressão digital da mãe e do pai.
c) fornecer declaração de nascimento, com ou sem as intercorrências do parto.
d) manter alojamento separado entre o neonato e a mãe, para que o neonato receba os 
cuidados mais adequados.
e) acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à 
técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo 
técnico já existente.
a) Errada. Art. 10, I, ECA:
Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, 
são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo 
de dezoito anos;
b) Errada.
Art. 10, II, ECA: identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital 
e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade 
administrativa competente;
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c) Errada.
“Art. 10, IV, ECA: fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as 
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;”
d) Errada. “Art. 10, V, ECA: manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a 
permanência junto à mãe.”
e) Certa.
Art. 10, VI, ECA: acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações 
quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o 
corpo técnico já existente.
Letra e.
Ainda no que diz respeito ao direito à vida e à saúde previsto no ECA, é importante 
acrescentar:
1. É ilegítima a recusa dos pais à vacinação compulsória de filho menor por motivo de 
convicção filosófica
JURISPRUDÊNCIA
Tese fixada pelo STF: É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio 
de vacina que, registrada em órgão de vigilância sanitária, (i) tenha sido incluída no 
Programa Nacional de Imunizações ou (ii) tenha sua aplicação obrigatória determinada 
em lei ou (iii) seja objeto de determinação da União, estado, Distrito Federal ou município, 
com base em consenso médico-científico.
Em tais casos, não se caracteriza violação à liberdade de consciência e de convicção 
filosófica dos pais ou responsáveis, nem tampouco ao poder familiar.
STF. Plenário. ARE 1267879/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 16 e 17/12/2020 
(Repercussão Geral – Tema 1103) (Info 1003).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É ilegítima a recusa dos pais à vacinação compulsória 
de filho menor por motivo de convicção filosófica. Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: .
2. Poder Público pode determinar a vacinação compulsória contra a Covid-19 (o que é 
diferente de vacinação forçada)
JURISPRUDÊNCIA
O STF julgou parcialmente procedente ADI, para conferir interpretação conforme à 
Constituição ao art. 3º, III, “d”, da Lei n. 13.979/2020. Ao fazer isso, o STF disse que o 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Poder Público pode determinar aos cidadãos que se submetam, compulsoriamente, 
à vacinação contra a Covid-19, prevista na Lei n. 13.979/2020.
O Estado pode impor aos cidadãos que recusem a vacinação as medidas restritivas 
previstas em lei (multa, impedimento de frequentar determinados lugares, fazer 
matrícula em escola), mas não pode fazer a imunização à força. Também ficou definido 
que os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios têm autonomia para 
realizar campanhas locais de vacinação.
A tese fixada foi a seguinte:
(A) A vacinação compulsória não significa vacinação forçada, por exigir sempre o 
consentimento do usuário, podendo, contudo, ser implementada por meio de medidas 
indiretas, as quais compreendem, dentre outras, a restrição ao exercício de certas 
atividades ou à frequência de determinados lugares, desde que previstas em lei, ou 
dela decorrentes, e
(i) tenham como base evidências científicas e análises estratégicas pertinentes,
(ii) venham acompanhadas de ampla informação sobre a eficácia, segurança e 
contraindicações dos imunizantes,
(iii) respeitem a dignidade humana e os direitos fundamentais das pessoas;
(iv) atendam aos critérios de razoabilidade e proporcionalidade, e
(v) sejam as vacinas distribuídas universal e gratuitamente; e
(B) tais medidas, com as limitações acima expostas, podem ser implementadas tanto 
pela União como pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, respeitadas as respectivas 
esferas de competência.
STF. Plenário. ADI 6586, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 17/12/2020 (Info 
1003).
Vacinação forçada: ocorre quando o Poder Público utiliza medidas invasivas, aflitivas ou coativas 
para que o indivíduo seja vacinado. Não é permitida porque ofendo o direito à intangibilidade, 
inviolabilidade e integridade do corpo humano. A vacinação não pode ser feita sem o expresso 
consentimento informado da pessoa vacinada.
Vacinação compulsória/obrigatória:ocorre quando o Poder Público impor aos cidadãos que 
recusem a vacinação medidas restritivas previstas em lei, tais como multa, impedimento de 
frequentar determinados lugares, fazer matrícula em escola etc. A vacinação compulsória é 
permitida, desde que cumpridos requisitos fixados pelo STF.
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Poder Público pode determinar a vacinação compulsória 
contra a Covid-19 (o que é diferente de vacinação forçada). Buscador Dizer o Direito, Manaus. 
Disponível em: .
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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3. Notas técnicas do Ministério da Mulher e do Ministério da Saúde devem esclarecer 
a validade da compulsoriedade da vacinação, conforme decidiu o STF; disque denúncia 
não pode ser utilizado para queixas contra a obrigatoriedade da vacinação e das medidas 
restritivas contra a Covid
JURISPRUDÊNCIA
As notas técnicas objeto de análise, ao disseminarem informações matizadas pela 
dubiedade e ambivalência, no concernente à compulsoriedade da imunização, podem 
desinformar a população, desestimulando a vacinação contra a Covid-19.
É vedado ao governo federal a utilização do canal de denúncias “Disque 100” do 
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) para recebimento de queixas 
relacionadas à vacinação contra a Covid-19, bem como para o recebimento de queixas 
relacionadas a restrições de direitos consideradas legítimas pelo STF.
Resumo do caso concreto: o MMFDH produziu uma nota técnica em que se opõe ao 
passaporte vacinal e à obrigatoriedade de vacinação de crianças contra a Covid. O 
Ministério da Saúde divulgou em seu site uma nota técnica dedicada unicamente 
a fornecer argumentos jurídicos para sustentar que a vacinação de crianças não é 
obrigatória. MMFDH estava disponibilizando canal de denúncia para que a população 
apresentasse queixas contra a vacinação e restrições da Covid. STF considerou que 
essas práticas seriam ilegítimas, devendo as notas técnicas serem retificadas para 
que seja esclarecida a validade da compulsoriedade da vacinação. Além disso, foi 
proibida a utilização do disque denúncia para a finalidade com a qual estava sendo 
usada. STF. Plenário. ADPF 754 16ª TPI-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado 
em 18/3/2022 (Info 1047).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Notas técnicas do Ministério da Mulher e do 
Ministério da Saúde devem esclarecer a validade da compulsoriedade da vacinação, 
conforme decidiu o STF; disque denúncia não pode ser utilizado para queixas contra 
a obrigatoriedade da vacinação e das medidas restritivas contra a Covid. Buscador 
Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: .
3.2. DO DiReiTO À LiBeRDADe, AO ReSPeiTO e À DiGniDADe3.2. DO DiReiTO À LiBeRDADe, AO ReSPeiTO e À DiGniDADe
Trata-se do segundo rol de direitos fundamentais, previsto no Estatuto da Criança e 
do Adolescente – ECA, também chamado pela doutrina de “Trilogia da Proteção Integral” 
(SEABRA,2021), que está compreendido entre os arts.15 a 18.
Tais direitos podem ser sintetizados da seguinte maneira:
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em 
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição 
e nas leis.
LIBERDADE RESPEITO DIGNIDADE
Art. 16. O direito à liberdade compreende os 
seguintes aspectos:
I – ir, vir e estar nos logradouros públicos 
e espaços comunitários, ressalvadas as 
restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – brincar, praticar esportes e divertir-se;
V – participar da vida familiar e comunitária, 
sem discriminação;
VI – participar da vida política, na forma da lei;
VII – buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 17. O direito ao respeito 
consiste na inviolabilidade da 
integridade física, psíquica 
e moral da criança e do 
adolescente, abrangendo a 
preservação da imagem, da 
identidade, da autonomia, dos 
valores, idéias e crenças, dos 
espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar 
pela dignidade da criança e 
do adolescente, pondo-os a 
salvo de qualquer tratamento 
d e s u m a n o , v i o l e n t o , 
aterrorizante, vexatório ou 
constrangedor.
Um aspecto de suma relevância no que tange ao direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade é o direito à educação sem castigo físico, tratamento cruel ou degradante, que 
foi incluído no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA a partir da Lei Menino Bernardo 
ou Lei da Palmada (13.010/2014). Segundo os reflexos da referida legislação no Estatuto:
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico 
ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro 
pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos 
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, 
educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I – castigo físico II – tratamento cruel ou degradante
“ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada 
com o uso da força física sobre a criança ou o 
adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;”
“conduta ou forma cruel de tratamento em relação à 
criança ou ao adolescente que:
a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.
Consequências da inobservância do art. 18-A:
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de 
medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, 
educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de 
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções 
cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
I – encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II – encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV – obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V – advertência.
VI – garantia de tratamento de saúde especializado à vítima. (Alteração decorrente da Lei n. 14.344 – “Lei 
Henry Borel”, publicada em 25/05/2022, que cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da 
violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente)
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de 
outras providências legais.
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Estatuto da Criançae do Adolescente – Parte Geral 
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Observe como o direito fundamental à liberdade, ao respeito e à dignidade no âmbito 
do direito da criança e do adolescente foi demandado em prova.
016. 016. (CESPE/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O pai que usa de força física 
contra seu filho menor de idade para discipliná-lo incide no que o Estatuto da Criança e 
do Adolescente (ECA) denomina
a) tratamento degradante.
b) tratamento cruel.
c) vexame.
d) violência doméstica.
e) castigo físico.
a) Errada. O enunciado da questão mencionou “uso de força física”, logo não se trata de 
tratamento degradante, que segundo o ECA (art. 18-A, parágrafo único, inciso II) é a conduta 
ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: “a) humilhe; ou 
b) ameace gravemente; ou c) ridicularize”.
b) Errada. A expressão “uso de força física” não corresponde com a definição dada pelo ECA 
(art. 18-A, parágrafo único, inciso II) para tratamento cruel, que é a conduta em relação à 
criança ou ao adolescente que: “a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize”.
c) Errada. O “uso de força física” indicado no enunciado não coaduna com a atitude vexatória. 
Inclusive, segundo o ECA (art. 18-A, parágrafo único, inciso II) tratamento cruel ou degradante 
é a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: “a) 
humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize”.
d) Errada. A ação apresentada no enunciado da questão não se trata de violência doméstica, 
mas de castigo físico nos termos do art. 18-A, parágrafo único, inciso I, do ECA, segundo o 
qual, considera-se castigo físico a “ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com 
o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: a) sofrimento físico; 
ou b) lesão;”
e) Certa. Ao estabelecer que o pai usou de força física, o enunciado trouxe uma conduta 
que corresponde à definição de castigo físico conforme o art. 18-A, parágrafo único, inciso 
I, do ECA, segundo o qual, considera-se castigo físico a “ação de natureza disciplinar ou 
punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte 
em: a) sofrimento físico; ou b) lesão;”
Letra e.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
017. 017. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/PROFESSOR II – HISTÓRIA/2019) 
Sobre os aspectos que envolvem o direito à liberdade, segundo o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA), assinale a alternativa incorreta.
a) buscar refúgio, auxílio e orientação
b) brincar, praticar esportes e divertir-se
c) participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação
d) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem ressalvas de 
restrições legais
a) Certa. Conforme art. 16, inciso VII, do ECA: “O direito à liberdade compreende os seguintes 
aspectos: […] VII – buscar refúgio, auxílio e orientação”.
b) Certa. Nos termos do art. 16, inciso IV, do ECA: “O direito à liberdade compreende os 
seguintes aspectos: […] VII – brincar, praticar esportes e divertir-se”.
c) Certa. Na forma do art. 16, inciso V, do ECA: “O direito à liberdade compreende os seguintes 
aspectos: […] VII – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação”.
d) Errada. Nos moldes do art. 16, inciso I, do ECA: “O direito à liberdade compreende os 
seguintes aspectos: I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, 
ressalvadas as restrições legais”.
Letra d.
018. 018. (FURB/PREFEITURA DE BLUMENAU-SC/PROFESSOR/GEOGRAFIA/2019) A criança e o 
adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em 
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos 
na Constituição e nas leis. Referir-se ao direito à liberdade implica referir-se ao direito de:
I – Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, de forma irrestrita.
II – Opinar e se expressar.
III – Brincar, praticar esportes e divertir-se.
IV – Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas os itens I e IV estão corretos.
b) Apenas os itens III e IV estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
I – Errado.
“Art. 16, inciso I, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I – ir, vir 
e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais.”
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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II – Certo.
“Art. 16, inciso II, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: […] 
opinião e expressão.”
III – Certo.
“Art. 16, inciso IV, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: […] 
brincar, praticar esportes e divertir-se.”
IV – Certo.
“Art. 16, inciso V, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: […] 
participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.”
Letra d.
Ainda no que diz respeito ao direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, é importante 
acrescentar:
1) “Toques de recolher”:
Segundo a doutrina, o “toque de recolher” é criado por meio de portarias, em uma 
perspectiva voltada para a proteção dos direitos da criança e do adolescente, seria 
inconstitucional,
Ainda que se tente fundamentar a atuação do juiz por meio de novas concepções de jurisdição. Isso 
porque teríamos a criação de normas gerais e abstratas, sem ao menos permitir o contraditório 
e a ampla defesa dos envolvidos. Ademais, tais portarias não poderiam ir de encontro ao direito 
fundamental à liberdade, uma vez que estaríamos considerando as crianças e adolescentes como 
objeto de proteção e não como sujeitos de direitos, o que violaria a doutrina da proteção integral. 
Teríamos, ainda, um resgate da figura do juiz como legislador local, o que retoma o paradigma 
do menor em situação irregular. (ZAPATA, 2016)
2. São constitucionais os dispositivos do ECA que proíbem o recolhimento compulsório 
de crianças e adolescentes, mesmo que estejam perambulando nas ruas. Resumo da 
situação concreta:
O Partido Social Liberal (PSL) ajuizou ADI no STF contra os arts. 16, I; 105; 122, II e III; 136, I; 
138; e 230 do ECA. O pedido do autor era para que fosse feita uma interpretação conforme 
desses artigos e que o STF declarasse que é possível a apreensão de crianças e adolescentes 
para averiguação, ou por motivo de perambulação, desde que determinada por ordem escrita 
e fundamentada de autoridade judiciária.
Em outras palavras, o partido queria que o STF dissesse que o juiz pode autorizar que os agentes 
de segurança façam a apreensão de crianças e adolescentes que estejam perambulando nas ruas.
O STF não aceitou o pedido do autor, “ou seja, não aceitou dar a interpretação que era 
requerida pelo partido político”.
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Lei n. 8.069/1990Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Ressalta-se que “a liberdade das crianças e adolescentes não é absoluta, admitindo 
restrições legalmente estabelecidas e compatíveis com suas condições de pessoas em 
desenvolvimento, conforme a parte final do art. 16, I, do ECA.
Nesse sentido, a capacidade de exercício de direitos pode ser limitada, em razão da 
imaturidade.
No entanto, o pedido formulado na ação buscava eliminar completamente o direito de 
liberdade dos menores, o núcleo essencial, indo além dos limites imanentes ou ‘limites dos 
limites’ desse direito fundamental, restabelecendo a já extinta ‘prisão para averiguações’, 
que viola a norma do art. 5º, LXI, da CF/88”.
Síntese da decisão do STF:
JURISPRUDÊNCIA
São constitucionais o art. 16, I, o art. 105, o art. 122, II e III, o art. 136, I, o art. 138 e o 
art. 230 do ECA. Tais dispositivos estão de acordo com o art. 5º, caput e incisos XXXV, 
LIV, LXI e com o art. 227 da CF/88. Além disso, são compatíveis com a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos (DUDH), a Convenção sobre os Direitos da Criança, 
as Regras de Pequim para a Administração da Justiça de Menores e a Convenção 
Americana de Direitos Humanos. STF. Plenário. ADI 3446/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, 
julgado em 7 e 8/8/2019 (Info 946).
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. São constitucionais os dispositivos do ECA 
que proíbem o recolhimento compulsório de crianças e adolescentes, mesmo que 
estejam perambulando nas ruas. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível 
em: .
3.3. DiReiTO À COnViVÊnCiA FAMiLiAR e COMUniTÁRiA3.3. DiReiTO À COnViVÊnCiA FAMiLiAR e COMUniTÁRiA
Trata-se do assunto mais relevante no rol dos direitos fundamentais previstos no 
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
O tema “abrange direitos e deveres relacionados à família natural e à família substituta, 
em três modalidades – guarda, tutela e adoção” (BARROS, 2017, p. 41).
A matéria é extensa, estando compreendida nos art. 19 a 52-D do Estatuto da Criança 
e do Adolescente. Em razão disso, para um estudo mais proveitoso diante do certame, 
serão explorados apenas os pontos mais recorrentes em prova no que tange ao direito à 
convivência familiar e comunitária das crianças e dos adolescentes.
Inicialmente, o art. 19 do Estatuto assinala que é:
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, 
em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta 
seu desenvolvimento integral.
Em seguida, o parágrafo 1º do artigo supramencionado, à luz da Lei n. 13.509/2017, que 
trouxe diversas alterações relevantes quanto ao direito à convivência familiar e comunitária, 
faz referência à criança e ao adolescente inserido em programa de acolhimento familiar 
ou institucional.
Portanto, além da família natural e da família extensa (guarda, tutela e adoção), as 
crianças e adolescentes também podem se encontrar em acolhimento (antigo abrigamento), 
que pode ser familiar (família acolhedora) ou institucional.
Quando em acolhimento familiar ou institucional, a situação será reavaliada, no máximo, 
a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, embasada em relatório 
elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada 
pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer 
das modalidades (guarda, tutela e adoção).
Além disso, a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento 
institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade 
que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
Caso o pai ou a mãe se encontre privado de liberdade, será garantida a convivência da criança 
e do adolescente, mediante visitas periódicas, independentemente de autorização judicial.
Conforme redação inserida pela Lei n. 13.509/2017, é “garantida a convivência integral 
da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional”.
Além disso, a mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar.
Já a gestante ou mãe que desejar entregar o filho para adoção, antes ou logo após o 
nascimento, é encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude, quando será ouvida pela 
equipe interprofissional, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando 
inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.
Com base no relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da 
gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência 
social para atendimento especializado.
Haverá a busca pela família extensa, também denominada ampliada, a qual se estende 
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos 
com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade, 
respeitado o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.
Inexistindo indicação de genitor ou de outro representante da família extensa apto a 
exercer a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder 
familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver 
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habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar 
ou institucional.
Após o nascimento, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral 
ou indicado, deve ser manifestada em audiência, nos termos do art. 166 do Estatuto, 
garantido o sigilo sobre a entrega.
Caso não compareçam na audiência, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da 
mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la.
Contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência, os detentores da 
guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção.
Se, porém, os genitores comparecem na audiência ou, perante a equipe interprofissional, 
manifestam desistência em relação à entrega da criança, esta permanecerá com os pais, 
e a família será acompanhada pela Justiça da Infância e da Juventude pelo prazo de 180 
(cento e oitenta) dias.
A mãe tem direito ao sigilo sobre o nascimento, o que não afasta o art. 48 do Estatuto 
da Criança e do Adolescente, cuja redação estabelece que:
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso 
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 
18 (dezoito) anos.
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor 
de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.
Por fim, serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas 
por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
A Lei n. 13.509/2017 inseriu notexto do Estatuto da Criança e do Adolescente o programa 
de apadrinhamento:
Art. 19-B, ECA. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar 
poderão participar de programa de apadrinhamento.
§ 1º O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente 
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com 
o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro.
§ 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos 
cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento 
de que fazem parte.
§ 3º Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu 
desenvolvimento.
§ 4º O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada 
programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota 
possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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§ 5º Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da 
Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil.
§ 6º Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos 
serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente.
Verifica-se, a partir do artigo colacionado, que o programa de apadrinhamento pode 
alcançar crianças e adolescentes em acolhimento institucional ou familiar, consistindo 
em estabelecer vínculos externos à instituição, a fim de promover a convivência familiar e 
comunitária, bem como colaborar com o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes.
Para ser padrinho ou madrinha é preciso ter mais de 18 (dezoito) anos e não se encontrar 
no cadastro para adoção, desde que preencham os requisitos estipulados pelo programa 
de apadrinhamento ao qual estejam vinculados.
É importante ressaltar que pessoas jurídicas também podem apadrinhar.
Terão prioridade, no programa de apadrinhamento, as crianças e adolescentes com 
remotas possibilidades de reinserção familiar ou adoção.
O poder público e as organizações da sociedade civil poderão executar programas ou 
serviços de apadrinhamento.
Ademais, eventuais violações de regras de apadrinhamento devem ser notificadas ao 
juízo competente.
Feitas as devidas considerações acerca do apadrinhamento, outra regra que merece 
ênfase diz respeito à igualdade entre os filhos, por isso o art. 20 do Estatuto da Criança 
e do Adolescente estabelece que “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou 
por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações 
discriminatórias relativas à filiação”.
O art. 21 do ECA evidencia o poder familiar que será exercido:
Em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, 
assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária 
competente para a solução da divergência.
Inclusive, segundo o art. 24 do Estatuto,
a perda ou suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento 
contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento 
injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22”. Este dispositivo, por sua 
vez, estabelece que aos “pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos 
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as 
determinações judiciais.
Ainda em decorrência do poder familiar, mãe e pai, ou os responsáveis, têm direitos 
iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, 
assegurados os direitos da criança estabelecidos no Estatuto.
É importante destacar que a “falta ou a carência de recursos materiais não constitui 
motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar”. Por isso, inexistindo 
“outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente 
será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em 
serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção”.
Em alteração decorrente da Lei n. 13.715/2018, o § 2º do art. 23 passou a ter a 
seguinte redação:
A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na 
hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente 
titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.
3.3.1. FAMÍLiA nATURAL
Encontra-se prevista nos arts. 25 a 27 do Estatuto da Criança e do Adolescente e 
compreende, também, a família extensa ou ampliada.
Nos termos dos artigos mencionados:
Família natural É “a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes”.
Família extensa ou 
ampliada
É “aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, 
formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e 
mantém vínculos de afinidade e afetividade”.
Outras disposições relevantes no rol da família natural:
Reconhecimento de filho Reconhecimento do estado de filiação
Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser 
reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio 
termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou 
outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento 
do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes.
Art. 27. O reconhecimento do estado de 
filiação é direito personalíssimo, indisponível 
e imprescritível, podendo ser exercitado 
contra os pais ou seus herdeiros, sem 
qualquer restrição, observado o segredo 
de Justiça.
Veja como o assunto trabalhado até aqui em relação à convivência familiar e comunitária 
foi exigido em certames anteriores.
019. 019. (MPE-GO/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/REAPLICAÇÃO/2019) Com relação do 
direito à convivência familiar e comunitária da criança e do adolescente, é correto afirmar:
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a) Toda criança ou adolescente que estiver inserida em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, 
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de 
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidadesprevistas no art. 28 do ECA.
b) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade 
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por pessoas que não possuem vínculo de 
parentesco com a criança ou o adolescente e com os quais estes convivam e mantenham 
vínculos de afinidade e afetividade;
c) A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão 
participar de programa de apadrinhamento, que consiste em estabelecer e proporcionar à 
criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e 
comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, 
cognitivo, educacional e financeiro. Pessoa jurídica poderá apadrinhar criança ou adolescente, 
a fim de colaborar para seu desenvolvimento;
d) A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, 
exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem 
igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente, sendo 
que, no caso de filho e filha, a perda será automática, independentemente de decisão judicial.
a) Errada. Art. 19, § 1º, do ECA:
Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar 
ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a 
autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional 
ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar 
ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 
desta Lei.
b) Errada. Art. 25, ECA:
Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus 
descendentes. Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende 
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com 
os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Certa. Corresponde à redação do art. 19-B, caput e § 1º do ECA:
A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão 
participar de programa de apadrinhamento. § 1º O apadrinhamento consiste em estabelecer e 
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proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência 
familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, 
físico, cognitivo, educacional e financeiro.
d) Errada. Art. 23, § 2º e art. 24, ambos do ECA –
A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na 
hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente 
titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente”. / “A perda e a 
suspensão do pátrio poder, poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento 
contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento 
injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.
Letra c.
020. 020. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à chamada família 
extensa ou ampliada, nos termos do que prevê o art. 25, parágrafo único, do ECA, é 
correto afirmar:
a) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade 
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e colaterais 
até o terceiro grau, ao passo que a família ampliada é formada por pessoas, parentes ou não, 
com as quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
b) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do 
ECA, é tanto aquela formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e 
colaterais até o terceiro grau, quanto aquela formada por pessoas, parentes ou não, com 
as quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do 
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos e é formada por pessoas 
com grau de parentesco próximo ou por pessoas com as quais a criança convive e mantém 
vínculos de afinidade e afetividade.
d) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade 
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e os colaterais 
até o quarto grau, ao passo que a família ampliada é aquela formada por pessoas, parentes 
ou não, que convivem e mantêm com a criança ou adolescente efetivos laços de afinidade 
e afetividade.
e) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do 
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, 
formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém 
vínculos de afinidade e afetividade.
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a) Errada. Diferencia família extensa de ampliada. Art. 25, parágrafo único, ECA:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais 
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
b) Errada. Combina os erros dos itens c e d. Art. 25, parágrafo único, ECA:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais 
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Errada. Não se estende para outras pessoas. Art. 25, parágrafo único, ECA:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais 
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
d) Errada. Não limita grau de parentesco. Art. 25, parágrafo único, ECA:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais 
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
e) Certa. Art. 25, parágrafo único, ECA:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais 
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Letra e.
021. 021. (CESPE/PGM-JOÃO PESSOA-PB/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Caso ocorram 
violações às regras de apadrinhamento de criança e adolescente, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente
a) suspender o ato de apadrinhamento.
b) instaurar processo administrativo para apuração da falta.
c) comunicar o fato ao Ministério Público.
d) notificar o fato à autoridade judiciária competente.
e) proibir o contato dacriança com o representante do apadrinhador.
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a) Errada.
Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente.
b) Errada.
Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente.
c) Errada.
Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente.
d) Certa. Nos termos do:
Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente.
e) Errada.
Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente.
Letra d.
3.3.2. FAMÍLiA SUBSTiTUTA
As disposições gerais a respeito da família substituta estão assentadas nos arts. 28 a 
32, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo esses dispositivos legais, são três as modalidades de colocação em família 
substituta: guarda (arts. 33 a 35, todos do ECA), tutela (arts. 36 a 38, todos do ECA) e 
adoção (arts. 39 a 52-D, todos do ECA).
Quanto ao rol das disposições gerais, interessa pontuar:
Colocação em famíl ia 
substituta
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, 
tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou 
adolescente, nos termos desta Lei.
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Oitiva prévia
§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido 
por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e 
grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião 
devidamente considerada.
Necessário consentimento 
em audiência
§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu 
consentimento, colhido em audiência.
Apreciação do pedido
§ 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco 
e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as 
consequências decorrentes da medida.
Grupos de irmãos
§ 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da 
mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de 
abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de 
solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento 
definitivo dos vínculos fraternais.
Colocação da criança ou 
adolescente em família 
substituta
§ 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será 
precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, 
realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da 
Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela 
execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
Criança ou adolescente 
indígena ou proveniente de 
comunidade remanescente 
de quilombo
§ 5º Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de 
comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório:
I – que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, 
os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não 
sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta 
Lei e pela Constituição Federal;
II – que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua 
comunidade ou junto a membros da mesma etnia;
III – a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável 
pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e 
de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar 
que irá acompanhar o caso.
Não se deferirá colocação 
em família substituta
Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que 
revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida 
ou não ofereça ambiente familiar adequado.
Colocação em famíl ia 
substituta não admite
Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da 
criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não 
governamentais, sem autorização judicial.
Colocação em famíl ia 
substituta estrangeira
Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.
Compromisso ao assumir a 
guarda ou a tutela
Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará compromisso 
de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termo nos autos.
• Guarda
Trata-se da primeira modalidade de colocação em família substituta (arts. 33 a 35, 
todos do ECA), sobre a qual importa salientar que:
Prestação
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional 
à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais.
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Destinação
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, 
liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no 
de adoção por estrangeiros.
Deferimento excepcional 
da guarda
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e 
adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais 
ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática 
de atos determinados.
Condição de dependente
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para 
todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.
Preparação para adoção
§ 4º Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade 
judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para 
adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não 
impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de 
prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido 
do interessado ou do Ministério Público.
Acolhimento sob forma 
de guarda
Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos 
fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente 
afastado do convívio familiar.
Acolhimento familiar terá
preferência
§ 1º A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar 
terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, 
ocaráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei.
Casal cadastrado em 
programa de acolhimento 
familiar
§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa 
de acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante 
guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.
I m p l e m e n t a ç ã o d e 
serviços de acolhimento 
em família acolhedora 
como política pública
§ 3º A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família 
acolhedora como política pública, os quais deverão dispor de equipe que organize 
o acolhimento temporário de crianças e de adolescentes em residências de 
famílias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro 
de adoção.
Repasse de recursos para 
família acolhedora
§ 4º Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para 
a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-
se o repasse de recursos para a própria família acolhedora.
Revogação da guarda
Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial 
fundamentado, ouvido o Ministério Público.
A nova regra da Previdência excluiu o pagamento de pensão por morte aos menores 
sob guarda.
No entanto, o STF (ADI 4.878 e ADI 5.083) decidiu pela inclusão de menores sob guarda na 
condição de beneficiários de pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS):
Os direitos fundamentais das crianças e adolescentes devem ser protegidos com absoluta 
prioridade, inclusive para questões previdenciárias. Com esse entendimento, o Plenário do 
Supremo Tribunal Federal garantiu a inclusão de menores sob guarda na condição de beneficiários 
de pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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• Tutela
A tutela, segunda modalidade de colocação em família substituta, está prevista do art. 
36 ao art. 38 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Sobre o referido rol legal, destaca-se:
Limite de idade
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a 
pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.
Necessária perda ou suspensão do poder 
familiar
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia 
decretação da perda ou suspensão do poder familiar e implica 
necessariamente o dever de guarda.
Tutor nomeado por testamento ou 
qualquer documento autêntico
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer 
documento autêntico, conforme previsto no parágrafo 
único do art. 1.729 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 
2002 – Código Civil, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após 
a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao 
controle judicial do ato, observando o procedimento previsto 
nos arts. 165 a 170 desta Lei.
Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados 
os requisitos previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente 
sendo deferida a tutela à pessoa indicada na disposição 
de última vontade, se restar comprovado que a medida é 
vantajosa ao tutelando e que não existe outra pessoa em 
melhores condições de assumi-la.
Perda ou suspensão do poder familiar Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o disposto no art. 24.
Em suma, por meio “da tutela, uma pessoa maior assume o dever de prestar assistência 
material, moral e educacional a criança ou adolescente que não esteja sob o poder familiar 
de seus pais, bem como de lhe administrar os bens” (BARROS, 2017, p. 141).
• Adoção
Última forma de colocação em família substituta. Encontra-se prevista no rol dos arts. 
39 a 52-D do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Trata-se de:
Medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos 
de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo 
único do art. 25 desta Lei.
Não poderá ocorrer por procuração.
Rege-se pelo princípio do melhor interesse, portanto, na hipótese de “conflito entre 
direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem 
prevalecer os direitos e os interesses do adotando”.
O art. 40 do Estatuto já foi analisado alhures, pois ele traz umas das hipóteses de 
aplicação do ECA aos maiores, ao estabelecer que “O adotando deve contar com, no máximo, 
dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes”.
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Importa ressaltar que “A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos 
direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e 
parentes, salvo os impedimentos matrimoniais”.
Outras disposições legais que merecem destaque:
Art. 41, § 1º, ECA. Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos 
de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.
Art. 41, § 2º, ECA. É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o 
adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de 
vocação hereditária.
Poderão adotar “os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.” 
e o adotante “há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando”.
Não poderão adotar “os ascendentes e os irmãos do adotando”.
Na hipótese de adoção conjunta, “é indispensável que os adotantes sejam casados 
civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade familiar”.
O art. 42, § 4º, do ECA, traz norma relevante ao determinar que
Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, 
contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência 
tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência 
de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a 
excepcionalidade da concessão.
Além disso, “desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada 
a guarda compartilhada”.
Já o 42, § 6º, do ECA, apresenta a adoção póstuma, ao estabelecer que a “adoção poderá 
ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no 
curso do procedimento, antes de prolatada a sentença”.
O deferimento da adoção somente ocorrerá quando “apresentar reais vantagens para 
o adotando e fundar-se em motivos legítimos”.
Tutor ou curador, “enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance”, 
não pode adotar o pupilo ou curatelado.
Outro aspecto importante da adoção é consentimento, pois depende disso em relação 
aos pais ou do representante legal do adotando, sendo “dispensado em relação à criança ou 
adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar”.
No entanto, ainda em relação ao consentimento, em “se tratando de adotando maior 
de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento”.
Durante o processo da adoção, haverá o estágio de convivência, que precederá o vínculo. 
Este estágio tem o “prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou 
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adolescente e as peculiaridades do caso”, que poderá “ser prorrogado por até igual período, 
mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária”.
Importa salientar que o estágio de convivência “poderá ser dispensado se o adotando 
já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja 
possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo”.
A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio 
de convivência.
Na hipótese de adoção internacional, a qual ocorre quando pessoa ou casal residente ou 
domiciliado fora do país adota criança ou adolescente brasileiros, “o estágio de convivência 
será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por 
até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária”. 
Encerrado o prazo indicado, deverá ser apresentado laudo fundamentado pela equipe 
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e Juventude, que recomendará ou não o 
deferimento da adoção à autoridade judiciária, após acompanhar o estágio de convivência, 
mediante relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida.
Ressalta-se que o estágio de convivência da adoção internacional será cumprido em 
território nacional, preferencialmente na comarca de residência da criança ou adolescente, 
ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência 
do juízo da comarca de residência da criança.
O vínculo decorrente da adoção “constitui-se por sentença judicial, que será inscrita 
no registro civil mediante mandado (‘que será arquivado, cancelando o registro original do 
adotado’) do qual não se fornecerá certidão”.
Esta “inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de 
seus ascendentes”.
Ademais, “nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões 
do registro”.
A sentença na ação de adoção “conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido 
de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome”.
Saliente-se que na hipótese de modificação de prenome requerida pelo adotante, é 
obrigatória a oitiva do adotando” conforme as regras do art. 28 do ECA:
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, 
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
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implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada
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Os efeitos da adoção são produzidos a partir do trânsito em julgado da sentença 
constitutiva, exceto na hipótese de adoção póstuma, hipótese em que terá força retroativa 
à data do óbito.
O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, 
admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação 
para consulta a qualquer tempo”, inclusive porque nos termos do art. 48 do ECA:
Art. 48, ECA. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter 
acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após 
completar 18 (dezoito) anos.
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor 
de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.
Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança 
ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.
A ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual 
período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
Ocorrendo a morte dos adotantes, o poder familiar dos pais naturais não é restabelecido.
Será mantido, pela autoridade judiciária, em cada comarca ou foro regional, um registro 
de crianças e adolescentes em condição de serem adotados e outro de pessoas interessadas 
em adotar.
Sobre a inscrição no cadastro, o deferimento “dar-se-á após prévia consulta aos órgãos 
técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público”. Verificada qualquer condição impeditiva, 
bem como a não satisfação de requisitos legais pelo interessado, não será deferida a inscrição.
É importante destacar que a inscrição em comento “será precedida de um período de 
preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e 
da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da 
política municipal de garantia do direito à convivência familiar”. E sempre que possível, a 
referida preparação
Incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional em 
condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação da equipe 
técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa 
de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
Além disso, serão “criados e implementados cadastros estaduais e nacional de crianças 
e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à 
adoção”, bem como haverá “cadastros distintos para pessoas ou casais residentes fora do 
País, que somente serão consultados na inexistência de postulantes nacionais habilitados”.
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As autoridades, tanto estaduais, quanto federais, em matéria de adoção, terão acesso 
integral aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de informações e a cooperação mútua, 
para melhoria do sistema.
Sob pena de responsabilidade, a “autoridade judiciária providenciará, no prazo de 48 
(quarenta e oito) horas, a inscrição das crianças e adolescentes em condições de serem 
adotados que não tiveram colocação familiar na comarca de origem, e das pessoas ou 
casais que tiveram deferida sua habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional”.
É competência da Autoridade Central Estadual “zelar pela manutenção e correta alimentação 
dos cadastros, com posterior comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira”.
Após consulta aos cadastros, se verificada a ausência de pretendentes habilitados 
residentes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança ou 
adolescente inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da criança 
ou adolescente à adoção internacional.
Enquanto não localizada pessoa ou casal interessado em sua adoção, o Estatuto determina 
que a criança ou o adolescente, sempre que possível e recomendável, seja colocado sobguarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar.
O Ministério Público fiscalizará a “alimentação do cadastro e a convocação criteriosa 
dos postulantes à adoção”.
O candidato domiciliado no Brasil sem cadastro prévio poderá ter a adoção deferida, 
nos termos do Estatuto, quando:
Art. 50, § 13, ECA
I – se tratar de pedido de adoção unilateral;
II – for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de 
afinidade e afetividade;
III – oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos 
ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de 
afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações 
previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei.
§ 14. Nas hipóteses previstas no § 13 deste artigo, o candidato deverá comprovar, no curso do 
procedimento, que preenche os requisitos necessários à adoção, conforme previsto nesta Lei.
Pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença 
crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos, terão assegurada 
prioridade no cadastro.
Retomando a adoção internacional, que, segundo o art. 51 do ECA, é “aquela na qual 
o pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de 
maio de 1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção 
Internacional, promulgada pelo Decreto n. 3.087, de 21 junho de 1999, e deseja adotar 
criança em outro país-parte da Convenção”, somente terá lugar quando restar comprovado:
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
I – que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto;
II – que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em 
família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes 
habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta 
aos cadastros mencionados nesta Lei;
III – que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por meios adequados ao 
seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida, mediante parecer 
elaborado por equipe interprofissional, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 28 desta Lei.
Na hipótese de adoção internacional, terão preferência os brasileiros residentes 
no exterior.
A adoção internacional pressupõe a intervenção das Autoridades Centrais Estaduais 
e Federal em matéria de adoção internacional, e observará o procedimento previsto nos 
arts. 165 a 170 do ECA, com as seguintes adaptações:
Art. 52, ECA. […]
I – a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, 
deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria 
de adoção internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada sua 
residência habitual;
II – se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os solicitantes estão habilitados e 
aptos para adotar, emitirá um relatório que contenha informações sobre a identidade, a capacidade 
jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua situação pessoal, familiar e médica, seu 
meio social, os motivos que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção internacional;
III – a Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, 
com cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira;
IV – o relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo estudo psicossocial 
elaborado por equipe interprofissional habilitada e cópia autenticada da legislação pertinente, 
acompanhada da respectiva prova de vigência:
V – os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela autoridade 
consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva 
tradução, por tradutor público juramentado;
VI – a Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e solicitar complementação sobre o 
estudo psicossocial do postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida;
VII – verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade 
da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes 
à medida dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do 
que dispõe esta Lei como da legislação do país de acolhida, será expedido laudo de habilitação 
à adoção internacional, que terá validade por, no máximo, 1 (um) ano;
VIII – de posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de 
adoção perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou 
adolescente, conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
Admite-se que os pedidos de habilitação à adoção internacional sejam intermediados 
por organismos credenciados, se a legislação do país de acolhida assim o autorizar.
O credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar 
pedidos de habilitação à adoção internacional, com posterior comunicação às Autoridades 
Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da 
internet, é incumbência da Autoridade Central Federal Brasileira.
O credenciamento de organismos somente será admitido se:
Art. 52, § 3º, ECA:
I – […] oriundos de países que ratificaram a Convenção de Haia e estejam devidamente credenciados 
pela Autoridade Central do país onde estiverem sediados e no país de acolhida do adotando para 
atuar em adoção internacional no Brasil;
II – satisfizerem as condições de integridade moral, competência profissional, experiência e 
responsabilidade exigidas pelos países respectivos e pela Autoridade Central Federal Brasileira;
III – forem qualificados por seus padrões éticos e sua formação e experiência para atuar na área 
de adoção internacional
IV – cumprirem os requisitos exigidos pelo ordenamento jurídico brasileiro e pelas normas 
estabelecidas pela Autoridade Central Federal Brasileira.
Os organismos credenciados deverão:
Art. 52, § 4º, ECA:
I – perseguir unicamente fins não lucrativos, nas condições e dentro dos limites fixados pelas 
autoridades competentes do país onde estiverem sediados, do país de acolhida e pela Autoridade 
Central Federal Brasileira;
II – ser dirigidos e administrados por pessoas qualificadas e de reconhecida idoneidade moral, com 
comprovada formação ou experiência para atuar na área de adoção internacional, cadastradas 
pelo Departamento de Polícia Federal e aprovadas pela Autoridade Central Federal Brasileira, 
mediante publicação de portaria do órgão federal competente;
III – estar submetidos à supervisão das autoridades competentes do país onde estiverem sediados 
e no país de acolhida, inclusive quanto à sua composição, funcionamento e situação financeira;
IV – apresentar à Autoridade Central Federal Brasileira, a cada ano, relatório geral das atividades 
desenvolvidas, bem como relatório de acompanhamento das adoções internacionais efetuadas 
no– Parte Geral 
Islene Gomes
Além da proteção integral, criança e adolescente, à luz da Constituição Federal, bem 
como do Estatuto da Criança e do Adolescente, devem ser tratados com absoluta prioridade.
O princípio do melhor interesse “traduz a ideia de que, na análise do caso concreto, 
os aplicadores do direito […] devem buscar a solução que proporcione o maior benefício 
possível para a criança ou o adolescente” (BARROS, 2017, p. 23) e precisa ser observado em 
conjunto com a prioridade absoluta e a proteção integral.
No art. 2º, dispositivo muito importante, o Estatuto conceitua criança e adolescente 
da seguinte maneira:
Criança Adolescente
A pessoa até doze anos de idade incompletos A pessoa entre doze e dezoito anos de idade
E o parágrafo único do art. 2º põe em relevo a regra que se segue: “Nos casos expressos 
em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um 
anos de idade”.
Portanto, embora o Estatuto seja destinado à tutela de crianças e adolescentes, ainda 
que ocorra a superveniência da maioridade, suas regras serão aplicadas até os 21 anos, 
conforme a lei excepcionar.
São hipóteses de aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre 
dezoito e vinte e um anos de idade:
ECA, Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se 
já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
ECA, Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de 
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. § 5º 
A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 605, STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de 
ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na 
liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.
Observe como o assunto foi cobrado em prova.
001. 001. (FUMARC/CEMIG-TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) A Lei n. 8.069, de 13 de julho 
de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e estabelece que:
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
a) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até quatorze anos de idade 
incompletos; e adolescente aquela entre quatorze e dezoito anos de idade; e, nos casos 
expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e 
vinte e um anos de idade.
b) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos; 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei, aplica-
se excepcionalmente este Estatuto às pessoas de qualquer idade acima dos dezoito anos.
c) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até dez anos de idade incompletos; 
e adolescente aquela entre dez e vinte e um anos de idade; e, nos casos expressos em lei, 
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas pouco acima dos vinte e um anos 
de idade.
d) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade 
incompletos; e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos 
expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e 
vinte e um anos de idade.
a) Errada. Art. 2º do ECA:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos 
em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos 
de idade.
b) Errada. Art. 2º, parágrafo único, do ECA: “Nos casos expressos em lei, aplica-se 
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
c) Errada. Art. 2º do ECA:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos 
em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos 
de idade.
d) Certa. Reproduz a redação do art. 2º do ECA e seu parágrafo único:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos 
em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos 
de idade.
Letra a.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Prosseguindo com a análise do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o art. 3º 
reforça a proteção integral ao enfatizar que crianças e adolescente devem gozar de todos 
os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana “assegurando-se-lhes, por lei ou por 
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento 
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”.
A Lei n. 13.257/2016, que “dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância”, 
tendo em vista que o “Estatuto da Criança e do Adolescente é formado por um conjunto 
de princípios e regras que regem diversos aspectos da vida, desde o nascimento até a 
maioridade” (BARROS, 2017, p. 23), acrescentou ao art. 3º, a seguinte redação:
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, 
sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou 
crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, 
ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias 
ou a comunidade em que vivem.
Já o art. 4º traz a prioridade absoluta como dever que recai sobre a família, a comunidade, 
a sociedade em geral e o poder público:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, 
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
Veja de que maneira o assunto foi cobrado em prova.
002. 002. (FUMARC/CEMIG/TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) O Estatuto da Criança e do 
Adolescente estabelece que o dever de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta 
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, 
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e 
à convivência familiar e comunitária é responsabilidade:
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a sua reprodução,período, cuja cópia será encaminhada ao Departamento de Polícia Federal;
V – enviar relatório pós-adotivo semestral para a Autoridade Central Estadual, com cópia para a 
Autoridade Central Federal Brasileira, pelo período mínimo de 2 (dois) anos. O envio do relatório 
será mantido até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do 
país de acolhida para o adotado;
VI – tomar as medidas necessárias para garantir que os adotantes encaminhem à Autoridade 
Central Federal Brasileira cópia da certidão de registro de nascimento estrangeira e do certificado 
de nacionalidade tão logo lhes sejam concedidos.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
Ainda sobre os organismos credenciados, interessa destacar:
Possibilidade de suspensão 
de seu credenciamento
Art. 52, § 5º, ECA – A não apresentação dos relatórios referidos pelo organismo 
credenciado poderá acarretar a suspensão de seu credenciamento.
Validade do
credenciamento
Art. 52, § 6º, ECA – O credenciamento de organismo nacional ou estrangeiro 
encarregado de intermediar pedidos de adoção internacional terá validade 
de 2 (dois) anos.
Renovação do
credenciamento
Art. 52, § 7º, ECA – A renovação do credenciamento poderá ser concedida 
mediante requerimento protocolado na Autoridade Central Federal Brasileira 
nos 60 (sessenta) dias anteriores ao término do respectivo prazo de validade.
Descredenciamento
Art. 52, § 11, ECA – A cobrança de valores por parte dos organismos 
credenciados, que sejam considerados abusivos pela Autoridade Central 
Federal Brasileira e que não estejam devidamente comprovados, é causa 
de seu descredenciamento.
Acerca do procedimento da adoção internacional, também no art. 52, o Estatuto 
estabelece que:
• Antes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não 
será permitida a saída do adotando do território nacional.
• A partir do trânsito em julgado da decisão que concedeu a adoção internacional.
A autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização de viagem, 
bem como para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as características da 
criança ou adolescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais sinais ou traços peculiares, 
assim como foto recente e a aposição da impressão digital do seu polegar direito, instruindo 
o documento com cópia autenticada da decisão e certidão de trânsito em julgado.
A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informações 
sobre a situação das crianças e adolescentes adotados.
Outras disposições relevantes no que tange à adoção internacional extraídas do art. 
52 do Estatuto:
Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade 
credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxima de 
1 (um) ano, podendo ser renovada.
Veda-se o contato direto de representantes de organismos de adoção, nacionais ou estrangeiros, 
com dirigentes de programas de acolhimento institucional ou familiar, assim como com crianças 
e adolescentes em condições de serem adotados, sem a devida autorização judicial.
A Autoridade Central Federal Brasileira poderá limitar ou suspender a concessão de novos 
credenciamentos sempre que julgar necessário, mediante ato administrativo fundamentado.
Ademais, veda-se, sob pena de responsabilidade e descredenciamento, o repasse de 
recursos provenientes de organismos estrangeiros encarregados de intermediar pedidos 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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de adoção internacional a organismos nacionais ou a pessoas físicas, ressalvando-se que 
eventuais repasses somente poderão ser efetuados via Fundo dos Direitos da Criança e 
do Adolescente e estarão sujeitos às deliberações do respectivo Conselho de Direitos da 
Criança e do Adolescente (art. 52-A, ECA).
A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, 
cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente 
no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c” do art. 17 da referida Convenção, 
será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil. E caso não tenha sido 
atendido o disposto na Alínea “c” do art. 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser 
homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (art. 52-B, ECA).
O art. 17, alínea c, da Convenção de Haia, dispõe que:
Toda decisão de confiar uma criança aos futuros pais adotivos somente poderá ser tomada no 
Estado de origem se: […] c) as Autoridades Centrais de ambos os Estados estiverem de acordo 
em que se prossiga com a adoção;
Na hipótese de pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante 
da Convenção de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da 
sentença estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.
Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida, a decisão da autoridade 
competente do país de origem da criança ou do adolescente será conhecida pela Autoridade 
Central Estadual que tiver processado o pedido de habilitação dos pais adotivos, que 
comunicará o fato à Autoridade Central Federal e determinará as providências necessárias 
à expedição do Certificado de Naturalização Provisório.
Sobre isso, o art. 52-C ainda indica que:
§ 1º A Autoridade Central Estadual, ouvido o Ministério Público, somente deixará de reconhecer 
os efeitos daquela decisão se restar demonstrado que a adoção é manifestamente contrária à 
ordem pública ou não atende ao interesse superior da criança ou do adolescente.
§ 2º Na hipótese de não reconhecimento da adoção, prevista no § 1º deste artigo, o Ministério 
Público deverá imediatamente requerer o que for de direito para resguardar os interesses da 
criança ou do adolescente, comunicando-se as providências à Autoridade Central Estadual, 
que fará a comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira e à Autoridade Central do país 
de origem.
Por fim, nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida e a adoção não 
tenha sido deferida no país de origem porque a sua legislação a delega ao país de acolhida, 
ou, ainda, na hipótese de, mesmo com decisão, a criança ou o adolescente ser oriundo de 
país que não tenha aderido à Convenção referida, o processo de adoção seguirá as regras 
da adoção nacional.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
Em razão do melhor/superior interesse da criança e do adolescente, o Superior Tribunal 
de Justiça – STJ, já permitiu adoção por avós (STJ. 3ª Turma. REsp 1448969-SC, Rel. Min. 
Moura Ribeiro, julgado em 21/10/2014 [Info 551]) e por irmãos, bem como flexibilizou a 
diferença mínima de idade que é de 16 anos entre adotando e adotante (STJ. 3ª Turma. 
REsp 1785754-RS, Rel. Min. Ricardo Villas BôasCueva, julgado em 08/10/2019 [Info 658]).
Veja de que maneira o assunto família substituta foi cobrado em prova.
022. 022. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à adoção, nos termos 
dos arts. 39 e seguintes do ECA, é correto afirmar:
a) Conforme art. 46 do ECA, o prazo máximo do estágio de convivência será de 90 dias, 
improrrogável, dispensando-se referido estágio se o adotando já estiver sob a tutela 
ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a 
conveniência da constituição do vínculo.
b) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar 
conjuntamente, contanto que tenham formalizado o pedido de adoção em juízo enquanto 
ainda conviviam e acordem sobre guarda e regime de visitas, independentemente do início 
do estágio de convivência, conforme § 4º do art. 42 do ECA.
c) Nos termos do § 6º do art. 42 do ECA, a adoção poderá ser deferida, se comprovadamente 
benéfica à criança ou adolescente, ao cônjuge ou companheiro já falecido do adotante 
supérstite quando da data de propositura da ação ou formalização do pedido por este, 
desde que se comprove no curso do processo que a pessoa falecida tinha inequívoca vontade 
de adotar e desde que não se tenham passado mais de dois anos entre o falecimento e a 
propositura da ação ou formalização do pedido.
d) A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, 
exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 do ECA, caso em que terá força retroativa à 
data do óbito, conforme prevê o § 7º do art. 47 do ECA.
e) Em se tratando de adotando maior de dez anos de idade, será necessário seu consentimento 
expresso, conforme § 2º do art. 45 do ECA. No caso de adolescente maior de doze anos de 
idade, tal consentimento deverá ser colhido em audiência, na presença do Ministério Público.
a) Errada.
Art. 46, ECA. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, 
pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as 
peculiaridades do caso. § 2-A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo pode ser 
prorrogado por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
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b) Errada.
Art. 42, § 4º, ECA. Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem 
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que 
o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja 
comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da 
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
c) Errada.
Art. 42, ECA. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado 
civil. […] § 6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de 
vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
d) Certa.
Art. 47, § 7º, ECA: adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença 
constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 desta Lei, caso em que terá força 
retroativa à data do óbito.
e) Errada.
Art. 45, § 2º, ECA: A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do 
adotando. […] § 2º Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também 
necessário o seu consentimento.
Letra d.
023. 023. (IPEFAE/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA-SP/ASSISTENTE SOCIAL/2019) Assinale 
a alternativa correta com base no que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente.
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, 
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de 
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta.
b) Será assegurada a convivência, ainda que parcialmente, da criança com a mãe adolescente 
que estiver em acolhimento institucional.
c) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas 
por suas famílias no prazo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
d) Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o 
seu desenvolvimento.
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a) Errada.
Art. 19, § 1º, ECA. Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo 
a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional 
ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou 
pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
b) Errada. “Art. 19, § 5º, ECA. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe 
adolescente que estiver em acolhimento institucional.”
c) Errada. “Art. 19-A, § 10, ECA. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças 
acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir 
do dia do acolhimento.”
d) Certa. “Art. 19-B § 3º, ECA. Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente 
a fim de colaborar para o seu desenvolvimento.”
Letra d.
024. 024. (FAU/IF-PR/PROFESSOR/SOCIOLOGIA/2019) Sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (Lei n. 8.069/1990), assinale a alternativa INCORRETA:
a) A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, deve ser realizada 
anualmente, e tem como principal, disseminar informações sobre medidas preventivas e 
educativas para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
b) Os detentores da guarda, possuem o prazo de 15 (quinze) dias, para propor a ação de 
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
c) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e 
seus descendentes.
d) A guarda não poderá ser revogada.
e) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.
a) Certa.
Art. 8º-A, ECA. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser 
realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar 
informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência 
da gravidez na adolescência.
b) Certa.
Art. 19-A, ECA. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, 
antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto daCriança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
§ 7º Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, 
contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
c) Certa. “Art. 25, ECA. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais 
ou qualquer deles e seus descendentes.”
d) Errada. “Art. 35, ECA. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato 
judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.”
e) Certa. “Art. 36, ECA. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 
(dezoito) anos incompletos.”
Letra d.
Quadro Comparativo entre Guarda, Tutela e Adoção
Guarda Tutela Adoção
Obriga a prestar assistência 
material, moral e educacional (art. 
33, ECA).
Engloba o dever de guarda […] 
e de administração de bens do 
tutelado (CC,Art. 1741)
Formar o vínculo do poder familiar 
(art. 41, ECA)
Não implica perda ou suspensão 
do poder familiar, mas o guardião 
pode se opor aos pais (art. 33)
Demanda necessariamente a 
perda ou suspensão do poder 
familiar (art. 36, p. u.)
É necessária a perda do poder familiar 
dos pais biológicos, cujo pedido deve 
ser expresso na ação de adoção.
Destinada a regularizar posse de 
fato de criança ou adolescente.
Destinada ao amparo e à 
administração dos bens da 
criança ou adolescente em caso 
de falecimento dos pais, ausência 
ou perda do poder familiar (CC, 
art. 1.728)
Objetiva a criação do vínculo de 
paternidade/maternidade entre pais 
– adotantes e filho – adotado.
Em regra, é deferida no curso dos 
processos de tutela e adoção, 
exceto adoção internacional 
(art. 33, § 1º). Cabível também 
como pedido autônomo em 
caso de falta eventual de pais ou 
responsável (art.
É possível a concessão de guarda 
no curso do processo de tutela 
(art. 33,§ 1º).
É possível a concessão de guarda no 
curso do processo de adoção (art. 
33, § 1º). Em processo de adoção 
internacional, não se defere pedido 
de guarda (art. 33, § 1º).
Inclui direitos previdenciários, 
atendidos os requisitos legais (art. 
33, § 3º).
Inclui direitos previdenciários, 
atendidos os requisitos legais (art. 
16, § 2º, Lei n. 8.213/91).
G o z a d e p l e n o s d i r e i t o s 
previdenciários, pois é filho tal qual 
o biológico.
É revogável (art. 35) É revogável (CC, art, 1.764, III) É irrevogável (art. 39, § 1º).
Não há mudança de nome da 
criança ou do adolescente.
Não há mudança de nome da 
criança ou do adolescente.
O adotado recebe o sobrenome do 
adotante e pode haver modificação 
do prenome (art. 47, §§ 5º e 6º)
Fonte: Elaborado por Guilherme Freire Barros.
Sobre a irrevogabilidade da adoção é importante trazer a lição do professor Márcio 
André Lopes Cavalcante, segundo o qual:
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Realmente, o art. 39, § 1º do ECA afirma que a adoção é medida irrevogável.
Vale ressaltar, no entanto, que a interpretação sistemática e teleológica do § 1º do art. 39 do 
ECA conduz à conclusão de que a irrevogabilidade da adoção não é regra absoluta, podendo ser 
afastada sempre que, no caso concreto, verificar-se que a manutenção da medida não apresenta 
reais vantagens para o adotado, tampouco é apta a satisfazer os princípios da proteção integral 
e do melhor interesse da criança e do adolescente.
Não se pode estimular a revogabilidade das adoções. No entanto, ‘situações como a vivenciada 
pelos adotantes e pelo adotado demonstram que nem sempre as presunções estabelecidas 
dogmaticamente, suportam o crivo da realidade, razão pela qual, em caráter excepcional, é 
dado ao julgador demover entraves legais à plena aplicação do direito e à tutela da dignidade 
da pessoa humana.’
O caso concreto representa situação sui generis na qual inexiste qualquer utilidade prática 
ou reais vantagens ao adotado na manutenção da adoção, medida que sequer atende ao 
seu melhor interesse. Ao contrário, a manutenção dos laços de filiação com os autores da 
rescisória representaria, para o adotado, verdadeiro obstáculo ao pleno desenvolvimento de 
sua personalidade, representando interpretação do § 1º do art. 39 do ECA descolada de sua 
finalidade protetiva.
Desse modo, o STJ levando-se em consideração:
a) os princípios da proteção integral e do melhor interesse da criança e do adolescente;
b) a inexistência de contestação ao pleito dos adotantes; e
c) que a regra da irrevogabilidade da adoção não possui caráter absoluto...
Entendeu que deveriam ser julgados procedentes os pedidos formulados na ação rescisória com a 
consequente rescisão da sentença concessiva da adoção e retificação do registro civil do adotado.
Em suma:
É possível, mesmo ante a regra da irrevogabilidade da adoção, a rescisão de sentença concessiva 
de adoção ao fundamento de que o adotado, à época da adoção, não a desejava verdadeiramente 
e de que, após atingir a maioridade, manifestou-se nesse sentido. STJ. 3ª Turma. REsp 1.892.782/
PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 06/04/2021 (Info 691).”
Disponível em: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível a rescisão de sentença concessiva de 
adoção se a pessoa não desejava verdadeiramente ter sido adotada e, após atingir a maioridade, 
manifestou-se nesse sentido. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: .
3.4. DiReiTO À eDUCAÇÃO, À CULTURA, AO eSPORTe e AO LAZeR3.4. DiReiTO À eDUCAÇÃO, À CULTURA, AO eSPORTe e AO LAZeR
Outro rol referente aos direitos fundamentais da criança e do adolescente está previsto 
nos arts. 53 a 59, versando sobre educação, cultura, esporte e lazer.
Ocorre que dada a relevância do direito à educação, a maioria das disposições se voltam 
para a concretização do referido direito.
Assim, o direito à educação esculpido no ECA pode ser sistematizado da seguinte forma:
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Art. 53, ECA. A criança e o adolescente 
têm direito à educação, visando ao pleno 
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para 
o exercício da cidadania e qualificação para o 
trabalho, assegurando-se-lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer 
às instâncias escolares superiores;
IV – direito de organização e participação em entidades 
estudantis;
V – acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, 
garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que 
frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação 
básica. (Redação dada pela Lei n. 13.845, de 2019)
(Trata-se do CRITÉRIO DO GEORREFERENCIAMENTO, segundo 
o qual as crianças possuem o direito de estudar em escolas 
localizadas próximas a suas casas).
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência 
do processo pedagógico, bem como participar da definição 
das propostas educacionais.
Art. 53-A, ECA. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos 
congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de 
drogas ilícitas. (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)
Art. 54. É dever do Estado
assegurar à criança
e ao adolescente:I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para 
os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao 
ensino médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores 
de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero 
a cinco anos de idade;
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e 
da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições 
do adolescente trabalhador;
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas 
suplementares de material didático-escolar, transporte, 
alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa 
responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e 
zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de 
ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar os casos de:
I – maus-tratos envolvendo seus alunos;
II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, 
esgotados os recursos escolares;
III – elevados níveis de repetência.
Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, 
currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do 
ensino fundamental obrigatório.
Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do 
contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às 
fontes de cultura.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Quanto à cultura, ao esporte e ao lazer, estabelece o Estatuto que:
Art. 59, ECA. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a 
destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas 
para a infância e a juventude.
“A omissão da comunicação ao Conselho Tutelar em caso de maus-tratos caracteriza 
infração administrativa por parte do dirigente do estabelecimento educacional (art. 245, 
[ECA]).” (BARROS, 2017, p. 159)
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento ao Recurso 
Extraordinário (RE) 888815, com repercussão geral reconhecida, no qual se discutia a 
possibilidade de o ensino domiciliar (homeschooling) ser considerado como meio lícito de 
cumprimento, pela família, do dever de prover educação. Segundo a fundamentação adotada 
pela maioria dos ministros, o pedido formulado no recurso não pode ser acolhido, uma vez 
que não há legislação que regulamente preceitos e regras aplicáveis a essa modalidade 
de ensino.
A Lei 14.811/2004 incluiu o seguinte artigo no ECA:
Art. 59-A. As instituições sociais públicas ou privadas que desenvolvam atividades com crianças e 
adolescentes e que recebam recursos públicos deverão exigir e manter certidões de antecedentes 
criminais de todos os seus colaboradores, as quais de verão ser atualizadas a cada 6 (seis) meses.
Parágrafo único. Os estabelecimentos educacionais e similares, públicos ou privados, que 
desenvolvem atividades com crianças e adolescentes, independentemente de recebimento 
de recursos públicos, deverão manter fichas cadastrais e certidões de antecedentes criminais 
atualizadas de todos os seus colaboradores.
Observe como a temática referente ao direito à educação, à cultura, ao esporte e ao 
lazer foi abordada em prova.
025. 025. (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA-MG/PROFESSOR/2019) Segundo o que prevê 
o art. 54 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e 
do Adolescente, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
a) Atendimento em creche e pré-escola às crianças de um a três anos de idade.
b) Acesso à escola pública e gratuita mesmo que distante de sua residência.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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c) Oferta de ensino noturno regular especificamente na Educação de Jovens e Adultos.
d) Atendimento no Ensino Fundamental, por meio de programas suplementares de material 
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
a) Errada. Art. 54, IV, ECA. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco 
anos de idade.
b) Errada. Art. 53, V, ECA. Próximo à residência.
c) Errada. Art. 54, VI, ECA. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
adolescente trabalhador.
d) Certa. Art. 54, VII, ECA. Atendimento no ensino fundamental, através de programas 
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Letra a.
026. 026. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO 
ESPECIAL/BRAILE/2019) Lúcia é uma mãe muito dedicada e prefere ensinar sua filha Júlia 
de 7 (sete) anos em casa. Lúcia alega que sua filha não aprende na escola. Neste ano Júlia 
não está matriculada em nenhuma instituição e está com aquisições de aprendizagem 
que já ultrapassam a fase que vivenciaria em uma instituição formal. Sobre este contexto, 
analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
1. ( ) Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede 
regular de ensino.
2. ( ) Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os 
recursos escolares.
3. ( ) No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos 
próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade 
de aprenderem saberes diversos em uma instituição formal ou somente no seio familiar.
Assinale a alternativa que apresente a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, F
b) F, V, V
c) V, F, F
d) F, F, V
1) Certa. “Art. 55, ECA. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos 
ou pupilos na rede regular de ensino.”
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2) Certa.
Art. 56, ECA. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar os casos de:
[…] II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
3) Errada.
Art. 58, ECA. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos 
próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da 
criação e o acesso às fontes de cultura.Letra a.
Ainda no que diz respeito ao direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, é 
importante acrescentar:
Lei 14.254/2021: acompanhamento integral para educandos com dislexia ou TDAH ou outro 
transtorno de aprendizagem.
A Lei n. 14.254/2021 estabelece que o poder público deve manter programa de acompanhamento 
integral para educandos com dislexia, Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade 
(TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem.
Esse acompanhamento integral compreende:
a identificação precoce do transtorno;
o encaminhamento do educando para diagnóstico;
o apoio educacional na rede de ensino; e
o apoio terapêutico especializado na rede de saúde.
As escolas da educação básica das redes pública e privada devem garantir o cuidado e a 
proteção ao educando com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem, com vistas 
ao seu pleno desenvolvimento.
O art. 3º da Lei prevê que educandos com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem 
que apresentam alterações no desenvolvimento da leitura e da escrita, ou instabilidade na 
atenção, que repercutam na aprendizagem devem ter assegurado o acompanhamento específico 
direcionado à sua dificuldade, da forma mais precoce possível, pelos seus educadores no âmbito 
da escola na qual estão matriculados e podem contar com apoio e orientação da área de saúde, 
de assistência social e de outras políticas públicas existentes no território.
Necessidades específicas no desenvolvimento do educando serão atendidas pelos profissionais 
da rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde.
Caso seja verificada a necessidade de intervenção terapêutica, esta deverá ser realizada em 
serviço de saúde em que seja possível a avaliação diagnóstica, com metas de acompanhamento por 
equipe multidisciplinar composta por profissionais necessários ao desempenho dessa abordagem.
A Lei n. 14.25/2021 entrou em vigor na data de sua publicação (01/12/2021).
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Fonte do texto: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Lei 14.254/2021: acompanhamento integral 
para educandos com dislexia ou TDAH ou outro transtorno de aprendizagem. Buscador Dizer o 
Direito, Manaus. Disponível em:
.
3.5. DiReiTO À PROFiSSiOnALiZAÇÃO e À PROTeÇÃO nO TRABALHO3.5. DiReiTO À PROFiSSiOnALiZAÇÃO e À PROTeÇÃO nO TRABALHO
Último rol de direitos fundamentais. Encontra-se previsto nos arts. 60 a 69, todos do 
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Esses direitos não alcançam as crianças, pois estão proibidas de trabalhar.
Assim, a respeito dos direitos à profissionalização e à proteção no trabalho do adolescente, 
tem-se as seguintes regras no Estatuto:
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto 
nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e 
bases da legislação de educação em vigor.
Art. 63. A formação técnico-profissional 
obedecerá aos seguintes princípios:
I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III – horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e 
previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, 
aprendiz, em regime familiar de trabalho, 
aluno de escola técnica, assistido 
em entidade governamental ou não 
governamental, é vedado trabalho:
I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as 
cinco horas do dia seguinte;
II – perigoso, insalubre ou penoso;
III – realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu 
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;
IV – realizado em horários e locais que não permitam a frequência 
à escola.
Art. 68. O programa social que tenha por base 
o trabalho educativo, sob responsabilidade 
de entidade governamental ou não 
governamental sem fins lucrativos, deverá 
assegurar ao adolescente que dele participe 
condições de capacitação para o exercício 
de atividade regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em 
que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento 
pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto 
produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho 
efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu 
trabalho não desfigura o caráter educativo.
Art. 69. O adolescente tem direito à 
profissionalização e à proteção no trabalho, 
observados os seguintes aspectos, entre 
outros:
I – respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II – capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
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Veja como o assunto direito à profissionalização e à proteção ao trabalho foi 
cobrado em prova.
027. 027. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO 
REMOÇÃO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 
n. 8.069/1990) sobre o Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho,
a) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
b) é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz.
c) é assegurado o caráter educativo da remuneração recebida pela participação na venda 
de produtos de seu trabalho.
d) é permitido o trabalho noturno ao adolescente empregado, realizado entre as vinte e 
duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
a) Errada. Art. 64, ECA. Até quatorze anos de idade.
b) Errada. Art. 60, ECA. Menores de quatorze anos.
c) Certa. Art. 68, § 2º, ECA. A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado 
ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
d) Errada. Art. 67, inc. I, ECA. É proibido.
Letra c.
028. 028. (VUNESP/PREFEITURA DE BIRIGUI/EDUCADOR DE CRECHE/2019) Com relação à 
Profissionalização e à Proteção no Trabalho, conforme a Lei Federal n. 8.069/1990, pode-
se afirmar corretamente que
a) é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, ainda que na condição 
de aprendiz.
b) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
c) é vedado ao adolescente portador de deficiência qualquer tipo de trabalho.
d) é vedado ao adolescente empregado trabalho noturno, realizado entre as vinte e duas 
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
e) são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários ao adolescente aprendiz maior 
de doze anos.
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a) Errada.
Art. 60, ECA. É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz. Logo, pela interpretação literal desse artigo é possível o trabalho a menores de 14 
anos desde que na condição de aprendiz.
b) Errada. “Art. 64, ECA. Ao adolescente até 14 anos de idade é assegurada bolsa aprendizagem.”
c) Errada. “Art. 66, ECA. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho 
protegido.”
d) Certa.
Art. 67, ECA. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de 
escola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado trabalho: 
I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
e) Errada. Art. 65, ECA. Ao adolescente aprendiz, maior de 14 anos, são assegurados os 
direitos trabalhistas e previdenciários.
Letra d.
Finalizada a abordagem sobre os temas relativos aos direitos fundamentais da criança e 
do adolescente, segue lista com exercícios sobre o assunto, a fim de consolidar o aprendizado 
a respeito da matéria.
029. 029. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO 
PROVIMENTO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(Lei n. 8.069/1990) sobre a guarda, é correto o que se afirma em
a) Confere à criança ou ao adolescente a condição de dependente, para todos os fins e 
efeitos de direito, exceto previdenciários.
b) Destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, 
nos procedimentos de tutela, adoção e adoção por estrangeiros.
c) Obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ao adolescente, 
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
d) Deferir-se-á a guarda, excepcionalmente, fora dos casos de tutela e adoção, para atender 
a situações peculiares, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de 
atos determinados.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
a) Errada. Art. 33, § 3º, ECA. “A guarda confere à criança ou adolescente a condição de 
dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.”
b) Errada. Art. 33, § 1º, ECA. “A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo 
ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto 
no de adoção por estrangeiros.”
c) Errada. Art. 33, ECA. “A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais.
d) Certa.
Art. 33, § 2º, ECA - Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, 
para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo 
ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.
Letra d.
030. 030. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O apadrinhamento de crianças ou 
adolescentes acolhidos institucionalmente consiste em estabelecer e proporcionar a eles 
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaborar 
com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo e financeiro. A 
respeito do apadrinhamento de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente, nos 
termos do art. 19-B do ECA, é correto afirmar:
a) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito do programa 
de apadrinhamento de cada Vara da Infância e Juventude, priorizando-se os acolhidos com 
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva e observada 
a idade mínima de 10 anos.
b) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade não inscritas 
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de 
apadrinhamento de que fazem parte, não havendo exigência legal expressa no ECA de que 
residam na mesma Comarca que a criança ou adolescente.
c) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos idade, desde que residentes 
na mesma Comarca da criança ou adolescente. O perfil da criança ou adolescente a ser 
apadrinhado será definido pelo programa de apadrinhamento da respectiva Vara da Infância 
e Juventude, observada a idade mínima de 07 anos.
d) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade, inscritas ou não 
nos cadastros de adoção, residentes ou não na mesma Comarca que a criança ou adolescente, 
observada a diferença mínima de 16 anos entre padrinho ou madrinha e apadrinhado.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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e) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado observará a remota possibilidade 
de reinserção familiar ou colocação em família adotiva e a idade mínima de 08 anos.
a) Errada.
Art. 19-B, § 4º, ECA. O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no 
âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes 
com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
b) Certa. Art. 19-B, § 2º, ECA. “Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 
(dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos 
exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte.”
c) Errada. Art. 19-B, § 2º, ECA. “Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 
(dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos 
exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte.”
d) Errada.
Art. 19-B, § 2º, ECA. Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos 
não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa 
de apadrinhamento de que fazem parte.
e) Errada.
Art. 19-B, § 4º, ECA. O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no 
âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes 
com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
Letra b.
031. 031. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/ADMINISTRATIVO/2018) Conforme o 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a guarda da criança não
a) inclui a obrigação de prestação educacional.
b) inclui a obrigação de prestação de assistência moral.
c) impede o direito de visitas dos pais.
d) inclui a condição de dependente para fins previdenciários.
e) inclui o direito de opor‐se a terceiros, inclusive aos pais.
a) Errada. Art. 33, ECA. “A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais.”
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b) Errada. Art. 33, ECA. “A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais.”
c) Certa.
Art. 33, §4º, ECA. Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade 
judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento 
da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos 
pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, 
a pedido do interessado ou do Ministério Público.
d) Errada.
Art. 33, § 3º, ECA. A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos 
os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Atenção quanto à reforma previdenciária 
que exclui o menor em guarda da pensão por morte.
e) Errada. Art. 33, ECA. “A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais.”
Letra c.
032. 032. (INSTITUTO AOCP/SES-PE/ANALISTA EM SAÚDE/ASSISTENTE SOCIAL/2018) Sobre os 
Direitos Fundamentais da criança e adolescente, previstos no ECA, sobretudo no que diz 
respeito à vida e à saúde, assinale a alternativa correta.
a) É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré-natal, 
somente.
b) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas 
ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de 
liberdade (que possuem autorização para deslocar-se até a residência para amamentação).
c) Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante 
e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
d) A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, em suas necessidades gerais de 
saúde e específicas de habilitação e reabilitação, em hospitais especializados para pessoas 
com necessidades especiais.
e) É facultativo aos pais a vacinação das crianças, mesmo nos casos recomendados pelas 
autoridades sanitárias.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) Errada.
Art. 8º, ECA. É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da 
mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada 
à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no 
âmbito do Sistema Único de Saúde.
b) Errada. Art. 9º, ECA. “O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão 
condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a 
medida privativa de liberdade.”
c) Certa.
Art. 13, ECA. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados 
ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
d) Errada. Art. 11, § 1º, ECA. “A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, 
sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de 
habilitação e reabilitação.”
e) Errada. Art. 14, § 1º, ECA – “É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados 
pelas autoridades sanitárias.”
Letra c.
033. 033. (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PSICOLOGIA/2016) 
Assinale o item correto quanto à definição de família extensa ou ampliada para o Estatuto 
da Criança e Adolescente (ECA).
a) É aquela comunidade formada pelos pais ou qualquer membro consanguíneo e seus 
descendentes.
b) É aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, 
formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém 
vínculos de afinidade e afetividade.
c) É aquela unidade residencial para a qual a criança ou adolescente deve ser encaminhado 
de maneira excepcional, por meio de qualquer das três modalidades possíveis, que são: 
guarda, tutela e adoção.
d) É aquela configuração numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, 
mas incluindo um grande número de parentes, aderentes e agregados submetidos todos 
ao poder do homem pai.
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a) Errada. “Art. 25, ECA. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais 
ou qualquer deles e seus descendentes.”
b) Certa.
Art. 25, parágrafo único, ECA. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende 
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com 
os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Errada.
Art. 25, parágrafo único, ECA. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende 
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com 
os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
d) Errada.
Art. 25, parágrafo único, ECA. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende 
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com 
os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Letra b.
034. 034. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto às diretrizes sobre a guarda, forma 
de colocação em família substituta, de acordo com os arts. 28 e seguintes do Estatuto da 
Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), é correto afirmar que
a) a inclusão de crianças e adolescentes em programas de acolhimento, como forma de 
guarda, tem caráter temporário e excepcional, mas não prefere o acolhimento institucional.
b) a guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, 
ouvido o Ministério Público, porque destinada à regularização da posse de fato.
c) a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou 
adolescente, conferindo aos seus pais o direito de opor-se aos seus detentores e terceiros.
d) a guarda confere à criança ou adolescente a condição de segurado, dos quais seus 
detentores poderão ser dependentes, se houver requerimento de benefício previdenciário, 
com expresso consentimento de seus pais.
e) o maior de doze anos deverá comparecer, obrigatoriamente, em audiência judicial, mas 
por não se tratar de adoção, seu consentimento à guarda será avaliado de acordo com o 
laudo técnico apresentado pela equipe técnica judicial e as provas reunidas em instrução.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) Errada.
ECA, Art. 33, §1º - A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá 
preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário 
e excepcional da medida, nos termos desta lei.
b) Certa. ECA, Art. 35: “A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato 
judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.”
c) Errada. ECA, Art. 33. “A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente, conferindo ao seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais.”
d) Errada. ECA, Art. 33, § 3º: “A guarda confere à criança ou adolescente a condição de 
dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.”
e) Errada. ECA, Art. 28, §2º “Tratando-se de maior de 12 anos de idade, será necessário seu 
consentimento, colhido em audiência.”
Letra b.
035. 035. (FUNDEP/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2019) A respeito da adoção 
internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:
I – O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, 
de 29 de maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II – A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, 
deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria 
de adoção internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e 
médico, emitirá relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.
III – A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilitação 
proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade 
consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais 
a Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.
IV – Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação 
à adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central Federal Brasileira.
V – Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma 
entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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I – Certo.
Art. 51, ECA. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência 
habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, relativa à Proteção das 
Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, promulgada pelo Decreto n. 
3.087/1999, e deseja adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II – Certo.
ECA, Art. 52, I - a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente 
brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em 
matéria de adoção internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada 
sua residência habitual;
III – Errado.
ECA, Art. 52, V - os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela 
autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da 
respectiva tradução, por tradutor público juramentado;
IV – Certo.
Art. 52, § 2º - Incumbe à Autoridade Central Federal Brasileira o credenciamento de organismos 
nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilitação à adoção internacional, 
com posterior comunicação às Autoridades Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais 
de imprensa e em sítio próprio da internet.
V – Certo. ECA, Art. 52, § 12 – “Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados 
por mais de uma entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.”
Letra a.
036. 036. (IBFC/PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS-MG/ASSISTENTE SOCIAL/2018) A adoção, conforme 
o Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma medida excepcional e irrevogável, e, somente 
é adotada quando todos os recursos para manutenção da criança ou adolescente na 
família de origem forem esgotados. A adoção deve, segundo o Estatuto da Criança e do 
Adolescente, observar alguns aspectos. Seguindo o disposto em tal legislação, julgue os itens 
abaixo: I. Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é autorizada, 
excepcionalmente, a adoção por procuração. II. A adoção depende do consentimento dos 
pais ou do representante legal do adotando. III. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis 
anos mais velho do que o adotando. IV. O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis 
anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Estão 
corretas as afirmativas:
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV
I – Errado. Art. 39, § 2º, ECA – “É vedada a adoção por procuração.”
II – Correto. Art. 45, ECA – “A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante 
legal do adotando.”
III – Correto. Art. 42, § 3º, ECA – “O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais 
velho do que o adotando.”
IV – Errado. Art. 40, ECA. “O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do 
pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.”
Letra c.
037. 037. (QUADRIX/COREN-RS/ASSISTENTE TÉCNICO/FISCALIZAÇÃO/2019) A colocação em família 
substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de
a) tutela.
b) guarda.
c) adoção.
d) apadrinhamento.
e) suspensão do poder familiar.
a) Errada. ECA, art. 31. “A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.”
b) Errada. ECA, art. 31. “A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.”
c) Certa. ECA, art. 31. “A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.”
d) Errada. ECA, art. 31. “A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.”
e) Errada. ECA, art. 31. “A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.”
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038. 038. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/PROCESSUAL/2019) Ezequiel e Maria, 
devidamente habilitados, propõem ação de adoção de Paulo Henrique, de 8 anos. O casal 
é entrevistadopela equipe técnica da Vara da Infância e Juventude, no curso do estágio 
de convivência iniciado com a criança, e ratifica o interesse na adoção, pois já consideram 
Paulo Henrique como seu filho, nutrindo muito afeto pela criança. O estudo técnico conclui 
que a adoção apresenta reais vantagens para o adotando, sendo favorável ao deferimento 
do pedido. Antes da realização da audiência de instrução e julgamento, Ezequiel sofre grave 
acidente de trânsito e vem a falecer. Maria se mantém firme no propósito de adotar Paulo 
Henrique e deseja que a adoção seja julgada procedente inclusive em relação a Ezequiel, 
para que o nome deste conste do novo registro de nascimento que será efetuado para 
Paulo Henrique, após o trânsito em julgado da sentença de adoção.
Tendo em vista o disposto na Lei n. 8.069/1990 (ECA) e as peculiaridades do caso ora apresentado:
a) a ação deve ser obrigatoriamente extinta em relação a Ezequiel, em virtude de seu 
falecimento, prosseguindo em relação a Maria, que poderá adotar a criança;
b) a sentença de adoção tem natureza constitutiva, motivo pelo qual o pedido formulado por 
Ezequiel não poderia prevalecer após o seu falecimento, em razão de impossibilidade jurídica;
c) a morte do adotante Ezequiel restabelece o poder familiar do pai biológico da criança, 
razão pela qual seu nome não poderá constar do novo registro de nascimento da criança;
d) a adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença, exceto na hipótese 
narrada, caso em que retroage à data do óbito;
e) a manifestação de vontade de Ezequiel no estudo técnico realizado pela equipe da Vara 
da Infância não é válida, pois a Lei n. 8.069/1990 exige escritura pública para essa finalidade.
a) Errada. Art. 42, § 6º, ECA. “A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca 
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada 
a sentença.”
b) Errada.
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil 
mediante mandado do qual não se fornecerá certidão. […]
§ 7º A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, 
exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à 
data do óbito.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. […] 
§6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, 
vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
c) Errada. Art. 49, ECA. “A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder familiar dos 
pais naturais.”
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d) Certa. Art. 47, ECA. “§ 7º A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado 
da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 desta Lei, caso em 
que terá força retroativa à data do óbito.”
e) Errada. Art. 42, § 6º, ECA. “A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca 
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada 
a sentença.”
Letra d.
4. PReVenÇÃO4. PReVenÇÃO
É o último tópico da parte geral do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual, dos 
arts. 70 ao 85,
Trata da prevenção à violação de direitos da criança e do adolescente […] Os dispositivos […] 
estão fortemente ligados à doutrina da proteção integral. Afinal, o que se quer evitar é que 
a criança ou o adolescente possa vir a ter problemas, possa se colocar em situação de risco” 
(BARROS, 2017, p. 165).
A prevenção prevista no Estatuto está dividida da seguinte maneira:
Prevenção geral Disposições gerais Arts. 70 a 73, ECA
Prevenção especial
Informação, cultura, lazer, esportes, diversões e 
espetáculos
Arts. 74 a 80, ECA
Produtos e serviços Arts. 81 e 82, ECA
Autorização para viajar Arts. 83 a 85, ECA
No que tange à prevenção geral, interessa evidenciar que:
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do 
adolescente.
Art. 70-A. A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios 
deverão atuar de forma 
articulada na elaboração de 
políticas públicas e na execução 
de ações destinadas a coibir 
o uso de castigo físico ou de 
tratamento cruel ou degradante 
e difundir formas não violentas 
de educação de crianças e de 
adolescentes, tendo como 
principais ações:
I – a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação 
do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados 
sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos 
instrumentos de proteção aos direitos humanos;
II – a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da 
Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da 
Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais que atuam 
na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente;
III – a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, 
educação e assistência social e dos demais agentes que atuam na 
promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente 
para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à 
identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas 
as formas de violência contra a criança e o adolescente;
IV – o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que 
envolvam violência contra a criança e o adolescente;
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
Art. 70-A. A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios 
deverão atuar de forma 
articulada na elaboração de 
políticas públicas e na execução 
de ações destinadas a coibir 
o uso de castigo físico ou de 
tratamento cruel ou degradante 
e difundir formas não violentas 
de educação de crianças e de 
adolescentes, tendo como 
principais ações:
V – a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos 
da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades 
junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a 
reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico 
ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo;
VI – a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de 
ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias 
em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de 
assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e 
defesa dos direitos da criança e do adolescente.
VII – a promoção de estudos e pesquisas, de estatísticas e de outras 
informações relevantes às consequências e à frequência das formas 
de violência contra a criança e o adolescente para a sistematização de 
dados nacionalmente unificados e a avaliação periódica dos resultados 
das medidas adotadas;
VIII – o respeito aos valores da dignidade da pessoa humana, de forma a 
coibir a violência, o tratamento cruel ou degradante e as formas violentas 
de educação, correção ou disciplina;
IX – a promoção e a realização de campanhas educativas direcionadas 
ao público escolar e à sociedade em geral e a difusão desta Lei e dos 
instrumentosde proteção aos direitos humanos das crianças e dos 
adolescentes, incluídos os canais de denúncia existentes;
X – a celebração de convênios, de protocolos, de ajustes, de termos e de 
outros instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais 
ou entre estes e entidades não governamentais, com o objetivo de 
implementar programas de erradicação da violência, de tratamento cruel 
ou degradante e de formas violentas de educação, correção ou disciplina;
XI – a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda 
Municipal, do Corpo de Bombeiros, dos profissionais nas escolas, dos 
Conselhos Tutelares e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às 
áreas referidos no inciso II deste caput, para que identifiquem situações 
em que crianças e adolescentes vivenciam violência e agressões no âmbito 
familiar ou institucional;
XII – a promoção de programas educacionais que disseminem valores 
éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana, bem como 
de programas de fortalecimento da parentalidade positiva, da educação 
sem castigos físicos e de ações de prevenção e enfrentamento da violência 
doméstica e familiar contra a criança e o adolescente;
XIII – o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, 
dos conteúdos relativos à prevenção, à identificação e à resposta à 
violência doméstica e familiar. (Alterações decorrentes da Lei n. 14.344 
-“Lei Henry Borel”, publicada em 25/05/2022, que cria mecanismos para 
a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra 
a criança e o adolescente)
Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência 
terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de 
prevenção e proteção.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
Comunicar ao Conselho Tutelar 
suspeitas ou casos de crimes 
praticados contra a criança e 
o adolescente
Art. 70-B. As entidades, públicas e privadas, que atuem nas áreas da 
saúde e da educação, além daquelas às quais se refere o art. 71 desta Lei, 
entre outras, devem contar, em seus quadros, com pessoas capacitadas 
a reconhecer e a comunicar ao Conselho Tutelar suspeitas ou casos de 
crimes praticados contra a criança e o adolescente. (Alteração decorrente 
da Lei n. 14.344 -“Lei Henry Borel”, publicada em 25/05/2022, que cria 
mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica 
e familiar contra a criança e o adolescente).
Parágrafo único. São igualmente responsáveis pela comunicação de que 
trata este artigo, as pessoas encarregadas, por razão de cargo, função, 
ofício, ministério, profissão ou ocupação, do cuidado, assistência ou guarda 
de crianças e adolescentes, punível, na forma deste Estatuto, o injustificado 
retardamento ou omissão, culposos ou dolosos.
Direito a informação, cultura, 
lazer, esportes, diversões, 
espetáculos e produtos e
serviços
Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, 
esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua 
condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Não taxatividade
Art. 72. As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção especial 
outras decorrentes dos princípios por ela adotados.
Responsabilização
Art. 73. A inobservância das normas de prevenção importará em 
responsabilidade da pessoa física ou jurídica, nos termos desta Lei.
Quanto à prevenção especial, destaca-se:
• Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos:
Art. 74. O poder público, 
a t r a v é s d o ó r g ã o 
competente, regulará:
as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas 
etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação 
se mostre inadequada.
Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de 
fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa 
etária especificada no certificado de classificação.
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como 
adequados à sua faixa etária.
Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de 
apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto 
juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes 
de sua transmissão, apresentação ou exibição.
Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de 
fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a classificação 
atribuída pelo órgão competente.
Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza 
da obra e a faixa etária a que se destinam.
Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes 
deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.
Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas 
sejam protegidas com embalagem opaca.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, 
fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão 
respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Vedação
Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente 
bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que 
realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida 
a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, afixando aviso 
para orientação do público.
Responsabilização
Inobservância das regras atinentes à prevenção resulta em infração 
administrativa, conforme o rol dos arts. 252 a 258, todos do ECA.
Produtos e serviços:
P r o d u t o s 
proibidos
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:
I – armas, munições e explosivos;
II – bebidas alcoólicas;
III – produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que 
por utilização indevida;
IV – fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam 
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
V – revistas e publicações a que alude o art. 78;
VI – bilhetes lotéricos e equivalentes.
Serviço
proibido
Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou 
estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
O descumprimento das normas acima resulta em crime ou infração administrativa a 
depender do caso:
[…] a venda de armas e munições caracteriza crime conforme o art. 242 do Estatuto. Já a venda 
ou fornecimento de bebida alcoólica e produtos que causam dependência está prevista como 
crime no art. 243 do Estatuto.cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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a) Da própria criança/adolescente a partir de quando completa 16 anos.
b) Da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público.
c) Da família em parceria com os centros comunitários de sua região.
d) Da família em parceria com a instituição religiosa de sua livre escolha.
a) Errada. Conforme o caput do art. 4º do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
b) Certa. Indica os responsáveis conforme a redação art. 4º do ECA, segundo o qual “É 
dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos […]”.
c) Errada. Nos termos do caput do art. 4º do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
d) Errada. Consoante preceitua o caput do art. 4º do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Letra b.
Finalizando as disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente, 
o art. 5º, em referência ao art. 227 da CF/1988, estabelece que “Nenhuma criança ou 
adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou 
omissão, aos seus direitos fundamentais”.
Já o art. 6º norteia a interpretação do Estatuto, que deverá ser conduzida levando-
se “em conta os fins sociais a que se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e 
deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como 
pessoa em desenvolvimento”.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Sobre este artigo, Barros (2017, p. 117) leciona:
A parte final do dispositivo traz uma expressão-chave que é a de que a criança ou o adolescente 
é pessoa em desenvolvimento, o que significa dizer que a aplicação de seu conteúdo deve ser 
diferente daquela ordinária prevista para adultos. É que a infância e a adolescência são os períodos 
de maiores transformações do ser humano, é o momento em que se forma seu caráter, se dá 
a educação básica, a alfabetização; é o período em que a saúde é mais frágil (notadamente a 
criança). É dizer, esse período inicial da vida é o que permitirá a formação de um adulto saudável, 
educado e ético, a permitir a estruturação de uma sociedade mais justa e humana.
Em suma, a diretriz a ser seguida na interpretação do Estatuto deve levar em conta os fins sociais 
ligados à proteção integral de crianças e adolescentes, que são seres humanos com características 
especiais, são pessoas em desenvolvimento.
Nos termos do art. 24, XV, da CF/1988, a competência legislativa em relação à proteção 
de crianças e adolescentes é concorrente.
Feitas as considerações pertinentes às disposições preliminares do Estatuto da Criança 
e do Adolescente, seguem algumas questões de concurso para consolidar o aprendizado.
003. 003. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/FISCALIZAÇÃO/2018) Conforme o Estatuto 
da Criança e do Adolescente, para efeitos de lei, considera‐se como criança a pessoa com até
a) oito anos de idade completos.
b) dez anos de idade completos.
c) doze anos de idade incompletos.
d) dezoito anos de idade completos.
e) dezoito anos de idade incompletos.
Segundo o ECA: “considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”.
a) Errada. Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
b) Errada. Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
c) Certa. Alternativa de acordo com o ECA.
d) Errada. Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
e) Errada. Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
Letra c.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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004. 004. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE-SP/AUXILIAR DE TRANSPORTE/2019) Em relação 
às disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, assinale a 
alternativa correta.
a) O ECA adota como princípio geral a proteção da situação singular e individual do menor 
de dez anos.
b) O ECA adota como princípio fundamental a proteção integral à criança e ao adolescente.
c) Os casos expressos no ECA não se aplicam às pessoas de 21(vinte e um) anos de idade, 
mesmo que excepcionalmente.
d) Para os fins do ECA, considera-se adolescente a pessoa a partir dos 13 (treze) anos de idade.
e) Na interpretação do ECA, deverá ser levado em conta apenas os fins individuais de cada 
criança ou adolescente a que ele se dirige.
a) Errada. Adota a proteção integral de crianças (até 12 anos incompletos) e de adolescentes 
(12 aos 18 anos), nos termos dos artigos 1º e 2º, ambos do ECA.
b) Certa. Nos termos do artigo 1º, ECA: “Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança 
e ao adolescente”.
c) Errada. O art. 2º, parágrafo único, ECA estabelece que “nos casos expressos em lei, aplica-
se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.” 
Além disso, o STJ editou a Súmula 605:
JURISPRUDÊNCIA
A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem 
na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, 
enquanto não atingida a idade de 21 anos.”
d) Errada. Art. 2º, ECA: “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze 
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.”
e) Errada. Art. 6º, ECA:
Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências 
do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e 
do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Letra b.
005. 005. (IBADE/SEJUDH-MT/AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO/2018) Mévio tem 12 
(doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da Criança 
e do Adolescente, Mévio é considerado:
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil eEm relação aos fogos de artifício, o crime é o do art. 244.
Por fim, a proibição à hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel ou congênere (art. 
82) pretende combater a prostituição infantil e a exploração sexual, crimes previstos no art. 
244-A do Estatuto. Ainda que não haja o fim sexual criminoso, o estabelecimento que permite 
a hospedagem da criança ou do adolescente sem autorização ou desacompanhada incide em 
infração administrativa, prevista no art. 250. (BARROS, 2017, p. 167)
Cola de sapateiro e cigarro são produtos que podem causar dependência física ou psíquica.
Verifique como o conteúdo prevenção foi exigido em prova.
039. 039. (VUNESP/CMDCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/CONSELHEIRO TUTELAR/2019) O acesso 
de crianças e adolescentes a diversões e espetáculos públicos é regulado pelo poder público, 
por meio de órgão competente. Em determinadas condições, toda criança ou adolescente 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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terá acesso às diversões e aos espetáculos públicos classificados como adequados à sua 
faixa etária. O parágrafo único do art. 75 do ECA determina que as crianças menores de 
dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
a) se autorizadas pelo Ministério Público.
b) desde que o espetáculo aborde conteúdo curricular.
c) que possuam alvarás sanitário e de funcionamento.
d) quando acompanhadas dos pais ou responsável.
e) que respeite a capacidade de lotação.
a) Errada. Art. 75, ECA. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos 
públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Parágrafo único. As crianças 
menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação 
ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
b) Errada. “Somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição 
quando acompanhadas dos pais ou responsável” (art. 75, parágrafo único, parte final, ECA).
c) Errada. “Somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição 
quando acompanhadas dos pais ou responsável” (art. 75, parágrafo único, parte final, ECA).
d) Certa. Corresponde à redação do parágrafo único do art. 75, segundo o qual: “As crianças 
menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação 
ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável”.
e) Errada. “Somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição 
quando acompanhadas dos pais ou responsável” (art. 75, parágrafo único, parte final, ECA).
Letra d.
040. 040. (CETAP/PREFEITURA DE ABAETETUBA-PA/ASSISTENTE SOCIAL/2016) Conforme preceitua 
do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na 
elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo 
físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação 
de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações, exceto:
a) a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria 
Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente 
e com as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos 
direitos da criança e do adolescente.
b) a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência 
social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da 
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criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, 
à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de 
violência contra a criança e o adolescente.
c) o apoio e o incentivo às práticas de resolução litigiosa de conflitos que envolvam violência 
contra a criança e o adolescente.
d) a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do 
adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com 
o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas 
ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo.
e) a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de 
planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação 
de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, 
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
a) Certa.
Art. 70-A, ECA. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma 
articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o 
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de 
educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações:
II – a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, 
com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as 
entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da 
criança e do adolescente;
b) Certa. Art. 70-A, ECA.
III – a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência 
social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e 
do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação 
de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a 
criança e o adolescente;
c) Errada. Art. 70-A, ECA,
“IV – o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam 
violência contra a criança e o adolescente;”
d) Certa. Art. 70-A, ECA,
V – a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do 
adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o 
objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao 
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo;
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e) Certa. Art. 70-A, ECA,
VI – a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de 
planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação de 
profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção 
e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Letra c.
041. 041. (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Assinale a 
alternativacorreta sobre os direitos e a proteção das crianças e dos adolescentes.
a) É proibida a hospedagem de adolescente em hotel, salvo se autorizado ou acompanhado 
pelos pais ou responsável.
b) É permitido o trabalho de menores entre 12 (doze) e 14 (quatorze) anos, na condição 
de aprendizes.
c) Todas as crianças, assim definidas em lei, somente poderão ingressar e permanecer nos 
locais de apresentação ou exibição de espetáculos públicos quando acompanhadas dos 
pais ou responsável.
d) No âmbito do Sistema Único de Saúde, a cesariana terá preferência ao parto natural.
e) O dever do Estado de proporcionar creche às crianças se dá apenas após 1 (um) ano 
de idade.
a) Certa. “Art. 82, ECA. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, 
motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos 
pais ou responsável.”
b) Errada. “Art. 60, ECA. É proibido o trabalho de menores entre 12 (doze) e 14 (quatorze) 
anos, na condição de aprendizes.”
c) Errada. “Art. 75, parágrafo único, ECA. As crianças menores de dez anos somente poderão 
ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos 
pais ou responsável.”
d) Errada. Art. 8, § 8º, ECA. Gestante tem direito a acompanhamento saudável durante 
toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e 
outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.
e) Errada. “Art. 54, ECA. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: IV – 
atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;”
Letra a.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
Autorização para viajar: último tópico sobre prevenção. Encontra-se previsto nos 
arts. 83 a 85, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente. A respeito desses artigos é 
importante evidenciar que:
Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca 
onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação 
dada pela Lei n. 13.812, de 2019)
§ 1º A autorização não será 
exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente 
menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída 
na mesma região metropolitana; (Redação dada pela Lei n. 13.812, de 2019)
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: 
(Redação dada pela Lei n. 13.812, de 2019)
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado 
documentalmente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.
Art. 84. Quando se tratar 
de viagem ao exterior, a 
autorização é dispensável, 
se a criança ou adolescente:
I – estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II – viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro 
através de documento com firma reconhecida.
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território 
nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
Além da previsão do Estatuto, a viagem ao exterior de crianças e adolescentes recebe 
regulamentação do Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução n. 131, cujo 
objetivo é uniformizar as exigências das autoridades públicas para viagens de crianças e 
adolescentes ao exterior.
Segundo Barros (2022, p. 133), a referida resolução pode ser resumida da seguinte forma:
Dispensa autorização judicial para criança e adolescente brasileiro residente no Brasil: 
acompanhada de ambos os pais; acompanhada de um dos pais, com autorização escrita do 
outro, com firma reconhecida; acompanhada de terceiros maiores e capazes, com designação 
e autorização expressa de ambos os pais, com firma reconhecida; desacompanhada, com 
autorização expressa de ambos os pais, com firma reconhecida.
Dispensa autorização judicial para criança e adolescente brasileiro residente no exterior: 
acompanhada de um dos pais, independentemente de qualquer autorização escrita; 
acompanhada de terceiros maiores e capazes, com designação e autorização expressa de 
ambos os pais, com firma reconhecida; desacompanhada, com autorização expressa de 
ambos os pais, com firma reconhecida.
Observações: a comprovação de que a criança ou adolescente tem residência no exterior 
se dá por documento emitido por repartição consular brasileira, há menos de dois anos, 
sem o que se aplicam as regras dos residentes no Brasil; saída do Brasil em companhia de 
estrangeiro demanda autorização judicial, exceto: (i) se se tratar do pai; (ii) se a criança ou 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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adolescente não for brasileira; a autorização, apresentada em duas vias à Polícia federal 
no momento do embarque, pode ser por instrumento público ou particular, este com 
firma reconhecida por autenticidade ou semelhança; supre o reconhecimento de firma 
a autorização emitida na presença da autoridade consular brasileira, que deve também 
assinar o documento; a comprovação de que um dos genitores é falecido se faz pela 
apresentação da certidão de óbito; não se exige autorização de pais cujo poder familiar foi 
destituído ou suspenso, desde que essa circunstância conste expressamente da certidão 
de nascimento da criança ou adolescente; autorização pode ser dada pelo guardião legal ou 
pelo tutor nomeado judicialmente; as autorizações de viagem não incluem a autorização 
para fixação de residência no exterior, salvo previsão expressa nesse sentido; no momento 
da expedição do passaporte, pode-se apresentar a autorização a fim de que esta conste 
do próprio documento.
Observe como o assunto foi demandado em prova.
042. 042. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA/2020) Em 2019, o art. 83 da Lei n. 
8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido de determinar 
que, assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem viajar para 
fora da comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem expressa 
autorização judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a partir da 
qual adolescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou 
responsáveis e sem autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre 
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre 
dez e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade 
entre quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade 
entre quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade 
entre doze e dezoito anos.
a) Errada. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá 
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis 
sem expressa autorização judicial.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para JESSICA AZEVEDO LIRIO - 14428817711, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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b) Errada. Art. 83, ECA. 16 anos. Não houve alteração quanto ao conceito de adolescente.
c) Errada. Art. 83, ECA. 16 anos. O conceito de adolescente não foi alterado.
d) Errada. Art. 83, ECA. O conceito de adolescente não foi modificado.
e) Certa. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá 
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis 
sem expressa autorização judicial.
Letra e.
043. 043. (FAU/IF-PR/TRADUTOR/2019) O Estatuto da criança e do Adolescente, dispõe sobre a 
autorização para viajar, sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA:
a) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização 
válida por um ano.
b) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora 
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa 
autorização judicial.
c) Nenhuma criança ou adolescente menor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para fora 
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa 
autorização judicial.
d) A criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia 
de estrangeiro residente no exterior.
e) A autorização será exigida quando a criança ou o adolescente viajar para região metropolitana.
a) Errada. Art. 83, § 2º, ECA. A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, 
conceder autorização válida por dois anos.
b) Certa. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá 
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis 
sem expressa autorização judicial.
c) Errada. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá 
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis 
sem expressa autorização judicial.
d) Errada. Art. 85, ECA. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou 
adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro 
residente ou domiciliado no exterior.
e) Errada. Art. 83, § 1º, ECA. A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca 
contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na 
mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
Letra b.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Com a finalidade de consolidar o aprendizado sobre o conteúdo relativo à prevenção, 
seguem outras questões a respeito da temática.
044. 044. (VUNESP/TJ-AC/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Clarisse, mãe de Bernardo, de 
cinco anos de idade, pretende viajar com o filho, da Comarca de Rio Branco, Estado do 
Acre, para a Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo. Comprou passagens aéreas e irão 
acompanhados da avó paterna. O pai de Bernardo é falecido. No momento do embarque, 
foi exigida a certidão de óbito, esquecida por Clarisse, que apresentou, além de sua certidão 
de casamento, a Cédula de Identidade original dos três passageiros, impedidos de embarcar 
pela companhia aérea. Exigiram a presença do pai, a apresentação da prova do óbito ou a 
autorização de viagem. A conduta do representante da companhia aérea está
a) Certa, porque não se trata de comarca contígua à residência da criança, ainda que na 
mesma unidade da Federação, e não está incluída na mesma região metropolitana.
b) Errada, porque foi provado o óbito do pai por duas testemunhas idôneas, o que supre a 
falta da prova documental ou a autorização de viagem pelo falecido ou judicial.
c) Errada, porque a criança estava acompanhada de ascendente maior, até o terceiro grau, 
comprovado o parentesco.
d) Certa, porque a criança, ainda que acompanhada de duas pessoas maiores, não tinha 
autorização expressa do pai com firma reconhecida e não houve comprovação do alegado 
óbito.
Bernardo está viajando acompanhado de sua mãe, e eles possuem a documentação necessária, 
não é requerida a autorização de viagem nem a apresentação da certidão de óbito do pai 
para viagens dentro do território nacional (conforme estabelecido no art. 83, §1º, b, 1).
É importante notar que essa situação seria diferente se a viagem fosse internacional. Nesse 
caso, seria obrigatória a apresentação da certidão de óbito, pois viagens internacionais 
requerem a presença de ambos os pais ou a autorização de um deles com firma reconhecida, 
quando possível.
a) e b) Erradas. Bernardo está viajando acompanhado de sua mãe, e eles possuem a 
documentação necessária, não é requerida a autorização de viagem nem a apresentação 
da certidão de óbito do pai para viagens dentro do território nacional.
c) Certa. Alternativa de acordo com o ECA no que diz respeito à viagem de crianças e adolescentes.
d) Errada. Bernardo está viajando acompanhado de sua mãe, e eles possuem a documentação 
necessária, não é requerida a autorização de viagem nem a apresentação da certidão de 
óbito do pai para viagens dentro do território nacional
Letra c.
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045. 045. (FGV/TJ-SC/OFICIAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE/2018) Fernanda, 17 anos, viaja de 
ônibus de São Paulo para Balneário Camboriú, na companhia do namorado Flávio, de 18 anos, 
para passar o carnaval. Quando desceram na rodoviária de destino, ao serem abordados pelo 
Oficial da Infância e Juventude, informam que a adolescente não possui autorização dos 
pais e apresentam o voucher do hotel em que irão se hospedar. De acordo com as normas 
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a situação dos namorados no Balneário 
Camboriú, quanto à viagem e/ou hospedagem, está:
a) regular, pois dispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a hospedagem;
b) irregular, pois indispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a 
hospedagem;
c) regular, pois a adolescente está na companhia do namorado, que é maior;
d) irregular, pois a adolescente precisa de autorização dos pais de viagem;
e) irregular, pois a adolescente precisa da autorização dos pais para a hospedagem.
a) Errada. O ECA exige autorização dos pais para a hospedagem.
b) Errada. O ECA não exige autorização dos pais para a viagem no caso narrado no enunciado.
c) Errada. O ECA exige autorização dos pais para a hospedagem.
d) Errada. O ECA não exige autorização para viagem na hipótese de maiores de 16 anos.
e) Certa. O ECA exige autorização dos pais para hospedagem.
Letra e.
046. 046. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL/2017) Segundo o ECA, é proibida a venda, 
a crianças ou adolescentes, de
a) qualquer bebida, inclusive as bebidas não alcoólicas.
b) produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica.
c) bilhetes lotéricos e equivalentes.
d) fogos de estampido e de artifício que, pelo seu reduzidopotencial, sejam incapazes de 
provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.
a) Errada. Bebidas não alcoólicas podem ser vendidas às crianças e adolescentes (Art. 81, 
II, ECA).
b) Errada. A venda de Produtos que não causam dependência física ou psíquica é permitida 
ainda que os compradores sejam crianças ou adolescentes (Art. 81, III, ECA).
c) Certa. A venda de bilhetes lotéricos e similares é proibida se os compradores forem 
crianças ou adolescentes (Art. 81, VI, ECA).
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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d) Errada. A venda de fogos de estampido e de artifício com reduzido potencial de causar 
dano físico não é proibida ainda que os compradores sejam crianças ou adolescentes (Art. 
81, IV, do ECA).
Letra c.
047. 047. (MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017) Assinale a alternativa correta, nos 
termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990):
a) É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou 
estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
b) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conceder a remissão como 
forma de exclusão, suspensão ou extinção do processo.
c) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de ações de alimentos, 
sendo prescindível aquilatar se a criança ou adolescente está em situação de risco.
d) Compete à autoridade judiciária disciplinar, no âmbito da sua Comarca, as diversões e 
espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se 
recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
e) Toda criança somente pode ingressar e permanecer nos locais de diversões e espetáculos 
públicos ou nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhada dos pais ou 
responsável.
a) Certa. De acordo com o ECA, a autorização é necessária para hospedagem de crianças e 
de adolescentes.
b) Errada. A remissão como forma de exclusão é concedida pelo MP e não pela Justiça da 
Infância e da Juventude.
c) Errada. A vulnerabilidade da criança e do adolescente é necessária para que a ação de 
alimentos seja decidida no âmbito da infância e da juventude. Ausente a ação de risco, a 
competência é do juízo de família.
d) Errada. O poder público, e não autoridade judiciária disciplinar, através do órgão 
competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza 
deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação 
se mostre inadequada.
e) Errada. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos 
locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
Letra a.
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048. 048. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Considere as normas da Lei 
Federal n. 8.069, de 13/07/1990, para assinalar a alternativa INCORRETA sobre autorização 
para viajar
a) A autorização não será exigida quando se tratar de comarca contígua à da residência da 
criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana
b) Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido 
em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou 
domiciliado no exterior
c) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização 
válida por cinco anosz
d) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro 
por meio de documento com firma reconhecida
e) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável
a) Certa. Alternativa de acordo com o art. 83, §1º, “a”, do ECA.
b) Certa. Alternativa de acordo com o art. 85 do ECA.
c) Errada. De acordo com o art. 83, §2º, ECA, o prazo de validade é de 2 anos.
d) Certa. Alternativa de acordo com o art. 84, II, do ECA.
e) Certa. Alternativa de acordo com o art. 84, I, do ECA.
Letra c.
049. 049. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/AGENTE EDUCADOR/2015) Joana, 
15 anos, residente em São José dos Campos, brigou com seus pais, pois os mesmos não 
permitiram que ela fosse a um rodeio na cidade vizinha de Jacareí. Inconformada, ela saiu de 
casa sem autorização e, com duas amigas da mesma idade, pegou um ônibus intermunicipal 
e tentou se hospedar em um Hotel no Centro de Jacareí. As três não conseguiram se 
registrar no Hotel, pois o gerente estava ciente do art. 82 do ECA, o qual prevê que é 
proibida a hospedagem em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere de criança 
ou adolescente, salvo se
a) acompanhado pelos pais ou responsável, ou formalmente autorizado por eles.
b) apresentar documento de identidade original e em bom estado.
c) o estabelecimento for mantido por entidade religiosa.
d) acompanhado de adulto que garanta o pagamento das despesas.
e) apresentar autorização expedida pelo Conselho Tutelar, em formulário próprio.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) Certa. A hospedagem é possível se a criança ou o adolescente estiver acompanhado dos 
pais ou dos responsáveis, ou se, na ausência deles, estiver formalmente autorizada por eles.
b) Errada. Precisa estar acompanhado dos pais ou responsável ou formalmente autorizada 
por eles.
c) Errada. Precisa estar acompanhado dos pais ou responsável ou formalmente autorizada 
por eles independente de quem mantém o estabelecimento.
d) Errada. Precisa estar acompanhado dos pais ou responsável ou formalmente autorizada 
por eles.
e) Errada. Precisa estar acompanhado dos pais ou responsável ou formalmente autorizada 
por eles e não pelo Conselho Tutelar.
Letra a.
050. 050. (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Com relação a diversões e espetáculos públicos, 
é correto afirmar que:
a) as crianças com mais de 7 e menos de 10 anos de idade podem ingressar e permanecer 
nos locais de apresentação ou exibição, sem seus pais ou responsáveis;
b) hoje não mais se exige que revistas e publicações contendo material impróprio ou 
inadequado a crianças e adolescentes sejam comercializadas em embalagem lacrada, com 
a advertência de seu conteúdo;
c) é permitida a presença de adolescentes, acima de 16 anos, em estabelecimentos que 
ofereça jogos de bilhar ou sinuca;
d) o poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos 
públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, 
locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
e) os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e 
de fácil acesso, à entrada do local, informação destacada sobre a naturezado espetáculo, 
dispensada a referência à faixa etária, que se constitui em verdadeira censura.
a) Errada. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos 
locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
b) Errada. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças 
e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de 
seu conteúdo.
c) Errada. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, 
sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de 
crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.
d) Certa. Alternativa de acordo com o art. 74, caput, do ECA.
e) Errada. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar 
visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a 
natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.
Letra d.
Concluído o estudo acerca da parte geral do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, 
segue resumo para revisar a matéria.
Bons estudos.
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RESUMORESUMO
Lei n. 8.069/1990 – eSTATUTO DA CRiAnÇA e DO ADOLeSCenTe
PARTE GERAL
DiSPOSiÇÕeS PReLiMinAReS
• Pilares: proteção integral e prioridade absoluta;
• Considera-se criança: a pessoa até doze anos de idade incompletos;
• Considera-se adolescente: a pessoa entre doze e dezoito anos de idade;
• Excepcionalmente o ECA será aplicado às pessoas entre dezoito e vinte e um anos 
de idade;
• assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, 
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
• A garantia de prioridade compreende:
− primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
− precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
− preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
− destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção 
à infância e à juventude.
• Na interpretação do Estatuto levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, 
as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição 
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
DiReiTOS FUnDAMenTAiS
DiReiTO À ViDA e À SAÚDe
• A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação 
de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio 
e harmonioso, em condições dignas de existência.
• É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da 
mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção 
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal 
e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.
• O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.
• Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no 
último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, 
garantido o direito de opção da mulher.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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• Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no 
período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências 
do estado puerperal.
• A assistência deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem 
interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que 
se encontrem em situação de privação de liberdade.
• A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência 
durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
• A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto 
natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções 
cirúrgicas por motivos médicos.
• A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que 
abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer 
às consultas pós-parto.
• Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância 
que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência 
que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o 
acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando 
ao desenvolvimento integral da criança.
• O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas 
ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa 
de liberdade.
• Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos 
e particulares, são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo 
de dezoito anos;
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da 
impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade 
administrativa competente;
III – proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo 
do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV – fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do 
parto e do desenvolvimento do neonato;
V – manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
VI – acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica 
adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente.
• Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de 
terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições 
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de 
internação de criança ou adolescente.
• Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradantee de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente 
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras 
providências legais.
• As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção 
serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância 
e da Juventude.
• É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de 
vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a 
detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o 
seu desenvolvimento psíquico.
DiReiTO À LiBeRDADe, AO ReSPeiTO e À DiGniDADe
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – brincar, praticar esportes e divertir-se;
V – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI – participar da vida política, na forma da lei;
VII – buscar refúgio, auxílio e orientação.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de 
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, 
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos 
responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer 
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. Parágrafo único. Para 
os fins desta Lei, considera-se:
I – castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre 
a criança ou o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
II – tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança 
ou ao adolescente que:
a) humilhe;
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
DiReiTO À COnViVÊnCiA FAMiLiAR e COMUniTÁRiA
• É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família 
e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e 
comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
• Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar 
ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, 
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por 
equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela 
possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em 
quaisquer das modalidades (guarda, tutela, adoção);
• A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional 
não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que 
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
• A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência 
em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços 
e programas de proteção, apoio e promoção.
• Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado 
de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas 
hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente 
de autorização judicial.
• Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver 
em acolhimento institucional.
• A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, 
antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da 
Juventude onde será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da 
Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive 
os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. De posse do relatório, a 
autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, 
mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social 
para atendimento especializado.
• A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável 
por igual período.
• Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante 
da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente 
deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança 
sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que 
desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
• Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver 
pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência, garantido o sigilo 
sobre a entrega. Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem 
representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder 
familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a 
criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la.
• Na hipótese de desistência pelos genitores – manifestada em audiência ou perante 
a equipe interprofissional – da entrega da criança após o nascimento, a criança será 
mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude 
o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
• Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de 
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
• Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas 
por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
• A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar 
poderão participar de programa de apadrinhamento.
• O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente 
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e 
colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, 
educacional e financeiro.
• Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas 
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa 
de apadrinhamento de que fazem parte.
• Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para 
o seu desenvolvimento.
• O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de 
cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes 
com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
• Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa 
e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente.
• O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na 
forma do quedispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, 
em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução 
da divergência.
• Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, 
cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as 
determinações judiciais.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
• A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades 
compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito 
de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança.
• A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a 
perda ou a suspensão do poder familiar.
• A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, 
exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão 
contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha 
ou outro descendente.
• Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles 
e seus descendentes.
• Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da 
unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os 
quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
• O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e 
imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer 
restrição, observado o segredo de Justiça.
• A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, 
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente.
• Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe 
interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão 
sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.
• Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, 
colhido em audiência.
• Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família 
substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação 
que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, 
em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
• A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de 
sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe 
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente 
com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia 
do direito à convivência familiar.
• Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer 
modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente 
familiar adequado.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
• A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou 
adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais, 
sem autorização judicial.
• A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente 
admissível na modalidade de adoção.
• A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança 
ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive 
aos pais.
• A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar 
ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção 
por estrangeiros.
• Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para 
atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, 
podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.
• A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os 
fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.
• Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária 
competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o 
deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício 
do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão 
objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.
• A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá 
preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter 
temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei.
• A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, 
ouvido o Ministério Público.
• A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos 
incompletos. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou 
suspensão do poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda.
• Somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada na disposição de última vontade, 
se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelando e que não existe outra 
pessoa em melhores condições de assumi-la.
• A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando 
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural 
ou extensa.
• Veda-se a adoção por procuração.
• Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, 
inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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• O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já 
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
• A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, 
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo 
os impedimentos matrimoniais.
• Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
• Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
• Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente 
ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
• O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
• Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar 
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que 
o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência 
e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele 
não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidadeda concessão.
• A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de 
vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
• Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o 
tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado.
• A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando, 
que será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos 
ou tenham sido destituídos do poder familiar.
• Adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.
• A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo 
prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e 
as peculiaridades do caso.
• O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela 
ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar 
a conveniência da constituição do vínculo.
• A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio 
de convivência.
• Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o 
estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta 
e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão 
fundamentada da autoridade judiciária.
• A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, 
exceto na hipótese de adoção póstuma, caso em que terá força retroativa à data 
do óbito.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
• Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança 
ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.
• O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, 
prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da 
autoridade judiciária.
• O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso 
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após 
completar 18 (dezoito) anos. O acesso ao processo de adoção poderá ser também 
deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação 
e assistência jurídica e psicológica.
• Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil 
não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando:
I – se tratar de pedido de adoção unilateral;
II – for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de 
afinidade e afetividade;
III – oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos 
ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de 
afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações 
previstas nos arts. 237 ou 238 do ECA.
• Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou 
adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas 
de saúde, além de grupo de irmãos.
• Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência 
habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à 
Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, e deseja 
adotar criança em outro país-parte da Convenção.
• Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos 
de adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro.
• Antes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não 
será permitida a saída do adotando do território nacional. Transitada em julgado a 
decisão, a autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização 
de viagem, bem como para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as 
características da criança ou adolescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais 
sinais ou traços peculiares, assim como foto recente e a aposição da impressão digital 
do seu polegar direito, instruindo o documento com cópia autenticada da decisão e 
certidão de trânsito em julgado.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
• A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar 
informações sobre a situação das crianças e adolescentes adotados.
• A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade 
máxima de 1 (um) ano, podendo ser renovada.
• O pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convenção 
de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença 
estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.
DiReiTO À eDUCAÇÃO, À CULTURA, AO eSPORTe e AO LAZeR
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; direito de ser respeitado 
por seus educadores; direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às 
instâncias escolares superiores; direito de organização e participação em entidades 
estudantis; acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-
se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou 
ciclo de ensino da educação básica.
• É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos 
congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao 
uso ou dependência de drogas ilícitas.
• É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso 
na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente 
na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a 
capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material 
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
• O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
• O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular 
importa responsabilidade da autoridade competente.
• Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede 
regular de ensino.
• Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar os casos de:
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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I – maus-tratos envolvendo seus alunos;
II – reiteraçãode faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III – elevados níveis de repetência.
• No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos 
próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a 
liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.
DiReiTO À PROFiSSiOnALiZAÇÃO e À PROTeÇÃO nO TRABALHO
• É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz.
• A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III – horário especial para o exercício das atividades.
• Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
• Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos 
trabalhistas e previdenciários.
• Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
• Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola 
técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado trabalho:
I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
II – perigoso, insalubre ou penoso;
III – realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, 
moral e social;
IV – realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
• A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação 
na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
• O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados 
os seguintes aspectos, entre outros:
I – respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II – capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
PReVenÇÃO
• É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança 
e do adolescente.
• A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma 
articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a 
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas 
não violentas de educação de crianças e de adolescentes.
• A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, 
espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa 
em desenvolvimento.
• A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa 
física ou jurídica.
• O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos 
públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, 
locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada. Os responsáveis 
pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, 
à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo 
e a faixa etária especificada no certificado de classificação.
• Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados 
como adequados à sua faixa etária.
• As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais 
de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
• Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, 
antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.
• Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca 
ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda 
que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência 
de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.
• É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou 
estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou 
responsável.
• Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para 
fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem 
expressa autorização judicial.
§ 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 
(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:
b.1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o 
parentesco;
b.2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
• A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização 
válida por dois anos.
• Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente:
I – estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II – viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através 
de documento com firma reconhecida.
• Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido 
em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente 
ou domiciliado no exterior.
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MAPAS MENTAISMAPAS MENTAIS
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Para reforçar os mecanismos de revisão, segue lista com todas as questões trabalhadas ao longo da aula e outras complementares 
a fim de que você consolide o aprendizado dos conteúdos trabalhados neste material.
Bons estudos!
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULAQUESTÕES COMENTADAS EM AULA
001. 001. (FUMARC/CEMIG-TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) A Lei n. 8.069, de 13 de julho 
de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e estabelece que:
a) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até quatorze anos de idade 
incompletos; e adolescente aquela entre quatorze e dezoito anos de idade; e, nos casos 
expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e 
vinte e um anos de idade.
b) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos; 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei, aplica-
se excepcionalmente este Estatuto às pessoas de qualquer idade acima dos dezoito anos.
c) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até dez anos de idade incompletos; 
e adolescente aquela entre dez e vinte e um anos de idade; e, nos casos expressos em lei, 
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas pouco acima dos vinte e um anos 
de idade.
d) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos; 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei, aplica-
se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
002. 002. (FUMARC/CEMIG-TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) O Estatuto da Criança e do 
Adolescente estabelece que o dever de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta 
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, 
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e 
à convivência familiar e comunitária é responsabilidade:
a) Da própria criança/adolescente a partir de quando completa 16 anos.
b) Da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público.
c) Da família em parceria com os centros comunitários de sua região.
d) Da família em parceria com a instituição religiosa de sua livre escolha.
003. 003. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/FISCALIZAÇÃO/2018) Conforme o Estatuto 
da Criança e do Adolescente, para efeitos de lei, considera‐se como criança
a pessoa com até
a) oito anos de idade completos.
b) dez anos de idade completos.
c) doze anos de idade incompletos.
d) dezoito anos de idade completos.
e) dezoito anos de idade incompletos.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
004. 004. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE-SP/AUXILIAR DE TRANSPORTE/2019) Em relação 
às disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, assinale a 
alternativa correta.
a) O ECA adota como princípio geral a proteção da situação singular e individual do menor 
de dez anos.
b) O ECA adota como princípio fundamental a proteção integral à criança e ao adolescente.
c) Os casos expressos no ECA não se aplicam às pessoas de 21(vinte e um) anos de idade, 
mesmo que excepcionalmente.
d) Para os fins do ECA, considera-se adolescente a pessoa a partir dos 13 (treze) anos de idade.
e) Na interpretação do ECA, deverá ser levado em conta apenas os fins individuais de cada 
criança ou adolescente a que ele se dirige.
005. 005. (IBADE/SEJUDH-MT/AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO/2018) Mévio tem 12 
(doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da
Criança e do Adolescente, Mévio é considerado:
a) idoso.
b) adolescente.
c) maior de idade.
d) criança.
e) adulto.
006. 006. (FGR/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE-MG/ GUARDA CIVIL MUNICIPAL/ 2019) Acerca 
do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA assinale a afirmativa CORRETA:
a) O ECA trata a criança como a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
b) O ECA trata a criança como a pessoa de até treze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre treze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
c) O ECA trata a criança como a pessoa de até catorze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre catorze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
d) O ECA trata a criançacriminal.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) idoso.
b) adolescente.
c) maior de idade.
d) criança.
e) adulto.
a) Errada. Mévio é adolescente, conforme determina o Art. 2º, ECA: “Considera-se criança, 
para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade”.
b) Certa. Mévio é adolescente, consoante estabelece o Art. 2º, ECA: “Considera-se criança, 
para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade”.
c) Errada. A maioridade é alcançada aos 18 anos. Mévio é adolescente nos termos do art. 
2º, ECA: “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade 
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”.
d) Errada. Mévio é adolescente na forma do art. 2º, ECA: “Considera-se criança, para os 
efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 
doze e dezoito anos de idade”
e) Errada. Mévio é adolescente segundo o teor do art. 2º, ECA: “Considera-se criança, para 
os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela 
entre doze e dezoito anos de idade”
Letra b.
006. 006. (FGR/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE-MG/GUARDA CIVIL MUNICIPAL/2019) Acerca 
do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA assinale a afirmativa CORRETA:
a) O ECA trata a criança como a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre doze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
b) O ECA trata a criança como a pessoa de até treze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre treze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
c) O ECA trata a criança como a pessoa de até catorze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre catorze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
d) O ECA trata a criança como a pessoa de até quinze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre quinze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) Certa. Corresponde à redação do art. 2º e respectivo parágrafo único do ECA:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade.
b) Errada. Art. 2º e respectivo parágrafo único do ECA:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade.
c) Errada. Art. 2º e respectivo parágrafo único do ECA:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade.
d) Errada. Art. 2º e respectivo parágrafo único do ECA:
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Letra a.
007. 007. (CS-UFG/PREFEITURA DE JATAÍ-GO/GUARDA CIVIL/2018) O Estatuto da Criança e do 
Adolescente garante direitos à criança e ao adolescente, estabelecendo à família, à sociedade 
e ao poder público deveres
a) de assegurar a prioridade no atendimento com primazia de receber proteção e socorro 
em quaisquer circunstâncias.
b) de impedir aos adolescentes medidas de profissionalização e educação sexual antes de 
atingir a maioridade.
c) de viabilizar atendimento de serviço público, respeitadas as primazias de mulheres e 
homens em idade inferior a 60 anos.
d) de permitir, segundo o interesse familiar, a convivência do adolescente com a comunidade.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
Islene Gomes
a) Certa. Encontra-se previsto no art. 4º, parágrafo único, alínea “a” do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) Errada. Não corresponde à redação do art. 4º, parágrafo único, do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
Além disso, a profissionalização é direito fundamental previsto nos artigos 60 a 69, ambos 
do ECA.
c) Errada. Não está de acordo com a redação do art. 4º, parágrafo único, do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
d) Errada. A convivência familiar e comunitária é um direito fundamental esculpido nos 
artigos 19 a 52 – D. No art. art. 4º, parágrafo único, do ECA, que versa sobre a absoluta 
prioridade, encontram-se as seguintes prescrições:
É dever da família,como a pessoa de até quinze anos de idade incompletos, e adolescente 
aquela entre quinze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode 
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
007. 007. (CS-UFG/PREFEITURA DE JATAÍ-GO/GUARDA CIVIL/2018) O Estatuto da Criança e do 
Adolescente garante direitos à criança e ao adolescente, estabelecendo à família, à sociedade 
e ao poder público deveres
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) de assegurar a prioridade no atendimento com primazia de receber proteção e socorro 
em quaisquer circunstâncias.
b) de impedir aos adolescentes medidas de profissionalização e educação sexual antes de 
atingir a maioridade.
c) de viabilizar atendimento de serviço público, respeitadas as primazias de mulheres e 
homens em idade inferior a 60 anos.
d) de permitir, segundo o interesse familiar, a convivência do adolescente com a comunidade.
008. 008. (ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA-AL/VIGILANTE/2019) Leia as 
afirmativas a seguir:
I – A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as 
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Essa lei determina, também, 
que as crianças e os adolescentes devem ter acesso a serviços de saúde e educação, assim 
como devem ter acesso a todas as garantias inerentes a todos os seres humanos.
II – No contexto do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia de prioridade compreende 
a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude. Assim, ela lei determina que as crianças e adolescentes devem ser 
beneficiados com as ações relacionadas pelo poder público.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
009. 009. (FADESP/PREFEITURA DE RURÓPOLIS-PA/AGENTE SOCIAL-ASSISTÊNCIA ORIENTADOR 
SOCIAL/2019) O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei número 8.069/1990, 
determina o seguinte: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, 
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Este dispositivo institucionaliza
a) o regime de colaboração de políticas públicas da federação.
b) a implementação da rede de proteção entre as instituições públicas e intersetoriais da 
educação e da assistência social.
c) o princípio da prioridade absoluta de políticas voltadas à criança e ao adolescente.
d) a implementação de medidas socioeducativas para crianças e adolescentes.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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010. 010. (CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA DE PAULISTANA-PI/ASSISTENTE SOCIAL/2019) 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei N. 8.069, de 13 de julho de 1990, em seu art. 
5º estabelece que:
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer 
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais
b) A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação 
de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e 
harmonioso, em condições dignas de existência
c) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, 
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária
d) É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do 
adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade 
no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde
011. 011. (IBFC/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ANALISTA 
DE SISTEMAS/2019) O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) traz normas 
que têm como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente.
Sobre as disposições desse diploma jurídico, analise as afirmativas abaixo e assinale a 
alternativa correta.
I – Considera-se criança a pessoa de doze anos de idade completos, e adolescente aquela 
entre treze e dezessete anos de idade.
II – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, 
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
III – A garantia de prioridade compreende a preferência na formulação e na execução das 
políticas sociais públicas.
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
c) As afirmativas I, II e III estão corretas
d) Apenas a afirmativa I está correta
012. 012. (IF-GO/IF-GO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) O Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA), instituído por meio da Lei n. 8.069/1990, completará 28 anos no dia 
13 de julho de 2018. Desde que foi criado, o ECA vem se consolidando como o principal 
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Lei n. 8.069/1990 
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instrumento de construção de políticas públicas para a promoção e garantia de direitos de 
crianças e adolescentes. Segundo a Lei n. 8.069/1990, a garantia de prioridade à criança e 
ao adolescente, compreende:
I – Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
II – Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
III – Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
IV – Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude.
Estão CORRETAS:
a) II e III, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I, III e IV, apenas.
013. 013. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto ao direito à saúde e à vida da criança 
e do adolescente, à luz dos arts. 7º e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente, 
é correto afirmar que
a) a assistência odontológica, com o fito de garantir a saúde bucal de crianças e adolescentes, 
representa medida de respeito à integridade físicada pessoa em desenvolvimento, e, por 
isso, não se aplica à gestante, que será inserida em programa específico voltado à saúde 
da mulher.
b) o descumprimento das obrigações impostas pelo art. 10 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente configura ilícito de natureza administrativa, nos termos do art. 228 do mesmo 
diploma legal.
c) as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos à adoção serão 
obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.
d) a obrigação de manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, terá seu prazo de dezoito anos reduzido ou dispensado, se as entidades 
hospitalares fornecerem declaração de nascimento vivo, em que constem necessariamente 
as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.
e) o fornecimento gratuito de medicamentos, próteses e outros recursos necessários ao 
tratamento, habilitação ou reabilitação de crianças e adolescentes constitui obrigação 
do Poder Público e a reserva do possível afasta interferência judicial no desempenho de 
políticas públicas na área da saúde, em caso de descumprimento.
014. 014. (QUADRIX/FHGV/MÉDICO AUDITOR/2019) Com base no Estatuto da Criança e do 
Adolescente, assinale a alternativa correta.
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a) O atendimento pré e pós‐natal será realizado por profissionais da atenção terciária.
b) Nos casos de internação de criança ou adolescente, os estabelecimentos de atendimento 
à saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de ambos 
os pais ou responsáveis.
c) É recomendável que os casos de suspeita de castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradante e de maus‐tratos contra criança ou adolescente sejam encaminhados à Vara 
da Infância e da Juventude.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último 
mês da gestação, ao estabelecimento mais próximo de sua residência para realização do parto.
e) Incumbe ao Poder Público proporcionar, no período pré e pós‐natal, assistência psicológica 
à gestante e à mãe, inclusive as que desejam entregar os filhos para adoção e as que se 
encontrem presas.
015. 015. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/ASSISTENTE JURÍDICO/2018) 
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, os hospitais e demais estabelecimentos 
de atenção à saúde das gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
a) manter registro das atividades desenvolvidas, por meio de prontuários individuais, pelo 
prazo de cinco anos.
b) identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão digital, bem como a 
impressão digital da mãe e do pai.
c) fornecer declaração de nascimento, com ou sem as intercorrências do parto.
d) manter alojamento separado entre o neonato e a mãe, para que o neonato receba os 
cuidados mais adequados.
e) acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à 
técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo 
técnico já existente.
016. 016. (CESPE/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O pai que usa de força física 
contra seu filho menor de idade para discipliná-lo incide no que o Estatuto da Criança e 
do Adolescente (ECA) denomina
a) tratamento degradante.
b) tratamento cruel.
c) vexame.
d) violência doméstica.
e) castigo físico.
017. 017. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO – PE/PROFESSOR II – HISTÓRIA/2019) 
Sobre os aspectos que envolvem o direito à liberdade, segundo o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA), assinale a alternativa incorreta.
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a) buscar refúgio, auxílio e orientação
b) brincar, praticar esportes e divertir-se
c) participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação
d) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem ressalvas de 
restrições legais.
018. 018. (FURB/PREFEITURA DE BLUMENAU-SC/PROFESSOR/GEOGRAFIA/2019) A criança e o 
adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em 
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos 
na Constituição e nas leis. Referir-se ao direito à liberdade implica referir-se ao direito de:
I – Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, de forma irrestrita.
II – Opinar e se expressar.
III – Brincar, praticar esportes e divertir-se.
IV – Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas os itens I e IV estão corretos.
b) Apenas os itens III e IV estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
019. 019. (MPE-GO/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/REAPLICAÇÃO/2019) Com relação do 
direito à convivência familiar e comunitária da criança e do adolescente, é correto afirmar:
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserida em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, 
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de 
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades 
previstas no art. 28 do ECA.
b) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade 
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por pessoas que não possuem vínculo de 
parentesco com a criança ou o adolescente e com os quais estes convivam e mantenham 
vínculos de afinidade e afetividade;
c) A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão 
participar de programa de apadrinhamento, que consiste em estabelecer e proporcionar à 
criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e 
comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, 
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cognitivo, educacional e financeiro. Pessoa jurídica poderá apadrinhar criança ou adolescente, 
a fim de colaborar para seu desenvolvimento;
d) A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, 
exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem 
igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente, sendo 
que, no caso de filho e filha, a perda será automática, independentemente de decisão judicial.
020. 020. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à chamada família 
extensa ou ampliada, nos termos do que prevê o art. 25, parágrafo único, do ECA, é 
correto afirmar:
a) Família extensa é aquela que se estende paraalém da unidade pais e filhos ou da unidade 
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e colaterais 
até o terceiro grau, ao passo que a família ampliada é formada por pessoas, parentes ou não, 
com as quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
b) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do 
ECA, é tanto aquela formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e 
colaterais até o terceiro grau, quanto aquela formada por pessoas, parentes ou não, com 
as quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do 
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos e é formada por pessoas 
com grau de parentesco próximo ou por pessoas com as quais a criança convive e mantém 
vínculos de afinidade e afetividade.
d) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade 
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e os colaterais 
até o quarto grau, ao passo que a família ampliada é aquela formada por pessoas, parentes 
ou não, que convivem e mantêm com a criança ou adolescente efetivos laços de afinidade 
e afetividade.
e) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do 
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, 
formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém 
vínculos de afinidade e afetividade.
021. 021. (CESPE/PGM-JOÃO PESSOA-PB/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Caso ocorram 
violações às regras de apadrinhamento de criança e adolescente, os responsáveis pelo 
programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente
a) suspender o ato de apadrinhamento.
b) instaurar processo administrativo para apuração da falta.
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c) comunicar o fato ao Ministério Público.
d) notificar o fato à autoridade judiciária competente.
e) proibir o contato da criança com o representante do apadrinhador.
022. 022. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à adoção, nos termos 
dos arts. 39 e seguintes do ECA, é correto afirmar:
a) Conforme art. 46 do ECA, o prazo máximo do estágio de convivência será de 90 dias, 
improrrogável, dispensando-se referido estágio se o adotando já estiver sob a tutela 
ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a 
conveniência da constituição do vínculo.
b) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar 
conjuntamente, contanto que tenham formalizado o pedido de adoção em juízo enquanto 
ainda conviviam e acordem sobre guarda e regime de visitas, independentemente do início 
do estágio de convivência, conforme § 4º do art. 42 do ECA.
c) Nos termos do § 6º do art. 42 do ECA, a adoção poderá ser deferida, se comprovadamente 
benéfica à criança ou adolescente, ao cônjuge ou companheiro já falecido do adotante 
supérstite quando da data de propositura da ação ou formalização do pedido por este, 
desde que se comprove no curso do processo que a pessoa falecida tinha inequívoca vontade 
de adotar e desde que não se tenham passado mais de dois anos entre o falecimento e a 
propositura da ação ou formalização do pedido.
d) A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, 
exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 do ECA, caso em que terá força retroativa à 
data do óbito, conforme prevê o § 7º do art. 47 do ECA.
e) Em se tratando de adotando maior de dez anos de idade, será necessário seu consentimento 
expresso, conforme § 2º do art. 45 do ECA. No caso de adolescente maior de doze anos de 
idade, tal consentimento deverá ser colhido em audiência, na presença do Ministério Público.
023. 023. (IPEFAE/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA-SP/ASSISTENTE SOCIAL/2019) Assinale 
a alternativa correta com base no que estabelece o Estatuto da Criança
e do Adolescente.
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, 
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de 
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta.
b) Será assegurada a convivência, ainda que parcialmente, da criança com a mãe adolescente 
que estiver em acolhimento institucional.
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c) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas 
por suas famílias no prazo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
d) Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o 
seu desenvolvimento.
024. 024. (FAU/IF-PR/PROFESSOR/SOCIOLOGIA/2019) Sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (Lei n. 8.069/1990), assinale a alternativa INCORRETA:
a) A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, deve ser realizada 
anualmente, e tem como principal, disseminar informações sobre medidas preventivas e 
educativas para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
b) Os detentores da guarda, possuem o prazo de 15 (quinze) dias, para propor a ação de 
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
c) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e 
seus descendentes.
d) A guarda não poderá ser revogada.
e) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.
025. 025. (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA-MG/PROFESSOR/2019) Segundo o que prevê 
o art. 54 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e 
do Adolescente, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
a) Atendimento em creche e pré-escola às crianças de um a três anos de idade.
b) Acesso à escola pública e gratuita mesmo que distante de sua residência.
c) Oferta de ensino noturno regular especificamente na Educação de Jovens e Adultos.
d) Atendimento no Ensino Fundamental, por meio de programas suplementares de material 
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
026. 026. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO 
ESPECIAL/BRAILE/2019) Lúcia é uma mãe muito dedicada e prefere ensinar sua filha Júlia 
de 7 (sete) anos em casa. Lúcia alega que sua filha não aprende na escola. Neste ano Júlia 
não está matriculada em nenhuma instituição e está com aquisições de aprendizagem 
que já ultrapassam a fase que vivenciaria em uma instituição formal. Sobre este contexto, 
analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
1. ( ) Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede 
regular de ensino.
2. ( ) Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho 
Tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadase de evasão escolar, esgotados os 
recursos escolares.
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3. ( ) No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos 
próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade 
de aprenderem saberes diversos em uma instituição formal ou somente no seio familiar.
Assinale a alternativa que apresente a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, F
b) F, V, V
c) V, F, F
d) F, F, V
027. 027. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO 
REMOÇÃO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 
n. 8.069/1990) sobre o Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho,
a) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
b) é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz.
c) é assegurado o caráter educativo da remuneração recebida pela participação na venda 
de produtos de seu trabalho.
d) é permitido o trabalho noturno ao adolescente empregado, realizado entre as vinte e 
duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
028. 028. (VUNESP/PREFEITURA DE BIRIGUI/EDUCADOR DE CRECHE/2019) Com relação à 
Profissionalização e à Proteção no Trabalho, conforme a Lei Federal n. 8.069/1990, pode-
se afirmar corretamente que
a) é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, ainda que na condição 
de aprendiz.
b) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
c) é vedado ao adolescente portador de deficiência qualquer tipo de trabalho.
d) é vedado ao adolescente empregado trabalho noturno, realizado entre as vinte e duas 
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
e) são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários ao adolescente aprendiz maior 
de doze anos.
029. 029. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO 
PROVIMENTO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(Lei n. 8.069/1990) sobre a guarda, é correto o que se afirma em
a) Confere à criança ou ao adolescente a condição de dependente, para todos os fins e 
efeitos de direito, exceto previdenciários.
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b) Destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, 
nos procedimentos de tutela, adoção e adoção por estrangeiros.
c) Obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ao adolescente, 
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
d) Deferir-se-á a guarda, excepcionalmente, fora dos casos de tutela e adoção, para atender 
a situações peculiares, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de 
atos determinados.
030. 030. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O apadrinhamento de crianças ou 
adolescentes acolhidos institucionalmente consiste em estabelecer e proporcionar a eles 
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaborar 
com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo e financeiro.
A respeito do apadrinhamento de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente, 
nos termos do art. 19-B do ECA, é correto afirmar:
a) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito do programa 
de apadrinhamento de cada Vara da Infância e Juventude, priorizando-se os acolhidos com 
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva e observada 
a idade mínima de 10 anos.
b) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade não inscritas 
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de 
apadrinhamento de que fazem parte, não havendo exigência legal expressa no ECA de que 
residam na mesma Comarca que a criança ou adolescente.
c) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos idade, desde que residentes 
na mesma Comarca da criança ou adolescente. O perfil da criança ou adolescente a ser 
apadrinhado será definido pelo programa de apadrinhamento da respectiva Vara da Infância 
e Juventude, observada a idade mínima de 07 anos.
d) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade, inscritas ou não 
nos cadastros de adoção, residentes ou não na mesma Comarca que a criança ou adolescente, 
observada a diferença mínima de 16 anos entre padrinho ou madrinha e apadrinhado.
e) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado observará a remota possibilidade 
de reinserção familiar ou colocação em família adotiva e a idade mínima de 08 anos.
031. 031. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/ADMINISTRATIVO/2018) Conforme o 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a guarda da criança não
a) inclui a obrigação de prestação educacional.
b) inclui a obrigação de prestação de assistência moral.
c) impede o direito de visitas dos pais.
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d) inclui a condição de dependente para fins previdenciários.
e) inclui o direito de opor‐se a terceiros, inclusive aos pais.
032. 032. (INSTITUTO AOCP/SES-PE/ANALISTA EM SAÚDE/ASSISTENTE SOCIAL/ 2018) Sobre os 
Direitos Fundamentais da criança e adolescente, previstos no ECA, sobretudo no que diz 
respeito à vida e à saúde, assinale a alternativa correta.
a) É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendiment o pré-
natal, somente.
b) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas 
ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de 
liberdade (que possuem autorização para deslocar-se até a residência para amamentação).
c) Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante 
e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
d) A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, em suas necessidades gerais de 
saúde e específicas de habilitação e reabilitação, em hospitais especializados para pessoas 
com necessidades especiais.
e) É facultativo aos pais a vacinação das crianças, mesmo nos casos recomendados pelas 
autoridades sanitárias.
033. 033. (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PSICOLOGIA/2016) 
Assinale o item correto quanto à definição de família extensa ou ampliada para o Estatuto 
da Criança e Adolescente (ECA).
a) É aquela comunidade formada pelos pais ou qualquer membro consanguíneo e seus 
descendentes.
b) É aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, 
formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém 
vínculos de afinidadee afetividade.
c) É aquela unidade residencial para a qual a criança ou adolescente deve ser encaminhado 
de maneira excepcional, por meio de qualquer das três modalidades possíveis, que são: 
guarda, tutela e adoção.
d) É aquela configuração numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, 
mas incluindo um grande número de parentes, aderentes e agregados submetidos todos 
ao poder do homem pai.
034. 034. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto às diretrizes sobre a guarda, forma 
de colocação em família substituta, de acordo com os arts. 28 e seguintes do Estatuto da 
Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), é correto afirmar que
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a) a inclusão de crianças e adolescentes em programas de acolhimento, como forma de 
guarda, tem caráter temporário e excepcional, mas não prefere o acolhimento institucional.
b) a guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, 
ouvido o Ministério Público, porque destinada à regularização da posse de fato.
c) a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou 
adolescente, conferindo aos seus pais o direito de opor-se aos seus detentores e terceiros.
d) a guarda confere à criança ou adolescente a condição de segurado, dos quais seus 
detentores poderão ser dependentes, se houver requerimento de benefício previdenciário, 
com expresso consentimento de seus pais.
e) o maior de doze anos deverá comparecer, obrigatoriamente, em audiência judicial, mas 
por não se tratar de adoção, seu consentimento à guarda será avaliado de acordo com o 
laudo técnico apresentado pela equipe técnica judicial e as provas reunidas em instrução.
035. 035. (FUNDEP/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2019) A respeito da adoção 
internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:
I – O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, 
de 29 de maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II – A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, 
deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria 
de adoção internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e 
médico, emitirá relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.
III – A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilitação 
proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade 
consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais 
a Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.
IV – Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de 
habilitação à adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central 
Federal Brasileira.
V – Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma 
entidade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
036. 036. (IBFC/PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS-MG/ASSISTENTE SOCIAL/2018) A adoção, conforme 
o Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma medida excepcional e irrevogável, e, somente 
é adotada quando todos os recursos para manutenção da criança ou adolescente na família 
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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de origem forem esgotados. A adoção deve, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, 
observar alguns aspectos. Seguindo o disposto em tal legislação, julgue os itens abaixo:
I – Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é autorizada, 
excepcionalmente, a adoção por procuração.
II – A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
III – O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
IV – O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido, salvo se já 
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV
037. 037. (QUADRIX/COREN-RS/ASSISTENTE TÉCNICO/FISCALIZAÇÃO/2019) A colocação em família 
substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de
a) tutela.
b) guarda.
c) adoção.
d) apadrinhamento.
e) suspensão do poder familiar.
038. 038. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/PROCESSUAL/2019) Ezequiel e Maria, 
devidamente habilitados, propõem ação de adoção de Paulo Henrique, de 8 anos. O casal 
é entrevistado pela equipe técnica da Vara da Infância e Juventude, no curso do estágio 
de convivência iniciado com a criança, e ratifica o interesse na adoção, pois já consideram 
Paulo Henrique como seu filho, nutrindo muito afeto pela criança. O estudo técnico conclui 
que a adoção apresenta reais vantagens para o adotando, sendo favorável ao deferimento 
do pedido. Antes da realização da audiência de instrução e julgamento, Ezequiel sofre grave 
acidente de trânsito e vem a falecer. Maria se mantém firme no propósito de adotar Paulo 
Henrique e deseja que a adoção seja julgada procedente inclusive em relação a Ezequiel, 
para que o nome deste conste do novo registro de nascimento que será efetuado para 
Paulo Henrique, após o trânsito em julgado da sentença de adoção.
Tendo em vista o disposto na Lei n. 8.069/1990 (ECA) e as peculiaridades do caso ora apresentado:
a) a ação deve ser obrigatoriamente extinta em relação a Ezequiel, em virtude de seu 
falecimento, prosseguindo em relação a Maria, que poderá adotar a criança;
b) a sentença de adoção tem natureza constitutiva, motivo pelo qual o pedido formulado por 
Ezequiel não poderia prevalecer após o seu falecimento, em razão de impossibilidade jurídica;
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c) a morte do adotante Ezequiel restabelece o poder familiar do pai biológico da criança, 
razão pela qual seu nome não poderá constar do novo registro de nascimento da criança;
d) a adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença, exceto na hipótese 
narrada, caso em que retroage à data do óbito;
e) a manifestação de vontade de Ezequiel no estudo técnico realizado pela equipe da Vara 
da Infância não é válida, pois a Lei n. 8.069/1990 exige escritura pública para essa finalidade.
039. 039. (VUNESP/CMDCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/CONSELHEIRO TUTELAR/2019) O acesso 
de crianças e adolescentes a diversões e espetáculos públicos é regulado pelo poder público, 
por meio de órgão competente. Em determinadas condições, toda criança ou adolescente 
terá acesso às diversõese aos espetáculos públicos classificados como adequados à sua 
faixa etária. O parágrafo único do art. 75 do ECA determina que as crianças menores de 
dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
a) se autorizadas pelo Ministério Público.
b) desde que o espetáculo aborde conteúdo curricular.
c) que possuam alvarás sanitário e de funcionamento.
d) quando acompanhadas dos pais ou responsável.
e) que respeite a capacidade de lotação.
040. 040. (CETAP/PREFEITURA DE ABAETETUBA-PA/ASSISTENTE SOCIAL/2016) Conforme preceitua 
do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na 
elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo 
físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação 
de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações, exceto:
a) a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria 
Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente 
e com as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos 
direitos da criança e do adolescente.
b) a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência 
social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da 
criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, 
à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de 
violência contra a criança e o adolescente.
c) o apoio e o incentivo às práticas de resolução litigiosa de conflitos que envolvam violência 
contra a criança e o adolescente.
d) a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do 
adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com 
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o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas 
ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo.
e) a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de 
planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação 
de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, 
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
041. 041. (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Assinale a 
alternativa correta sobre os direitos e a proteção das crianças e dos adolescentes.
a) É proibida a hospedagem de adolescente em hotel, salvo se autorizado ou acompanhado 
pelos pais ou responsável.
b) É permitido o trabalho de menores entre 12 (doze) e 14 (quatorze) anos, na condição 
de aprendizes.
c) Todas as crianças, assim definidas em lei, somente poderão ingressar e permanecer nos 
locais de apresentação ou exibição de espetáculos públicos quando acompanhadas dos 
pais ou responsável.
d) No âmbito do Sistema Único de Saúde, a cesariana terá preferência ao parto natural.
e) O dever do Estado de proporcionar creche às crianças se dá apenas após 1 (um) ano 
de idade.
042. 042. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA/2020) Em 2019, o art. 83 da Lei n. 
8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido de determinar 
que, assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem viajar para 
fora da comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem expressa 
autorização judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a partir da 
qual adolescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou 
responsáveis e sem autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre 
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre 
dez e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade 
entre quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade 
entre quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade 
entre doze e dezoito anos.
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043. 043. (FAU/IF-PR/TRADUTOR/2019) O Estatuto da criança e do Adolescente, dispõe sobre a 
autorização para viajar, sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA:
a) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização 
válida por um ano.
b) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora 
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa 
autorização judicial.
c) Nenhuma criança ou adolescente menor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para fora 
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa 
autorização judicial.
d) A criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia 
de estrangeiro residente no exterior.
e) A autorização será exigida quando a criança ou o adolescente viajar para região metropolitana.
044. 044. (VUNESP/TJ-AC/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Clarisse, mãe de Bernardo, de 
cinco anos de idade, pretende viajar com o filho, da Comarca de Rio Branco, Estado do 
Acre, para a Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo. Comprou passagens aéreas e irão 
acompanhados da avó paterna. O pai de Bernardo é falecido. No momento do embarque, 
foi exigida a certidão de óbito, esquecida por Clarisse, que apresentou, além de sua certidão 
de casamento, a Cédula de Identidade original dos três passageiros, impedidos de embarcar 
pela companhia aérea. Exigiram a presença do pai, a apresentação da prova do óbito ou a 
autorização de viagem. A conduta do representante da companhia aérea está
a) Certa, porque não se trata de comarca contígua à residência da criança, ainda que na 
mesma unidade da Federação, e não está incluída na mesma região metropolitana.
b) Errada, porque foi provado o óbito do pai por duas testemunhas idôneas, o que supre a 
falta da prova documental ou a autorização de viagem pelo falecido ou judicial.
c) Errada, porque a criança estava acompanhada de ascendente maior, até o terceiro grau, 
comprovado o parentesco.
d) Certa, porque a criança, ainda que acompanhada de duas pessoas maiores, não tinha 
autorização expressa do pai com firma reconhecida e não houve comprovação do alegado 
óbito.
045. 045. (FGV/TJ-SC/OFICIAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE/2018) Fernanda, 17 anos, viaja de 
ônibus de São Paulo para Balneário Camboriú, na companhia do namorado Flávio, de 18 anos, 
para passar o carnaval. Quando desceram na rodoviária de destino, ao serem abordados pelo 
Oficial da Infância e Juventude, informam que a adolescente não possui autorização dos 
pais e apresentam o voucher do hotel em que irão se hospedar. De acordo com as normas 
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previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a situação dos namorados no Balneário 
Camboriú, quanto à viagem e/ou hospedagem, está:
a) regular, pois dispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a hospedagem;
b) irregular, pois indispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a 
hospedagem;
c) regular, pois a adolescente está na companhia do namorado, que é maior;
d) irregular, pois a adolescente precisa de autorização dos pais de viagem;
e) irregular, pois a adolescente precisa da autorização dos pais para a hospedagem.
046. 046. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL/2017) Segundo o ECA, é proibida a venda, 
a crianças ou adolescentes, de
a) qualquer bebida, inclusive as bebidas não alcoólicas.
b) produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica.
c) bilhetes lotéricos e equivalentes.
d) fogos de estampido e de artifício que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de 
provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.
047. 047. (MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017) Assinale a alternativa correta, nos 
termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990):
a) É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou 
estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
b) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conceder a remissão como 
forma de exclusão, suspensão ou extinção do processo.
c) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de ações de alimentos, 
sendo prescindível aquilatar se a criança ou adolescente está em situação de risco.
d) Compete à autoridade judiciária disciplinar, no âmbito da sua Comarca, as diversões e 
espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se 
recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
e) Toda criança somente pode ingressar e permanecer nos locais de diversões e espetáculos 
públicos ou nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhada dos pais ou 
responsável.
048. 048. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Considere as normas da Lei 
Federal n. 8.069, de 13/07/1990, para assinalar a alternativa INCORRETA sobre autorização 
para viajar
a) A autorização não será exigida quando se tratar de comarca contígua à da residência da 
criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana
b) Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido 
em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou 
domiciliado no exterior
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c) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização 
válida por cinco anos
d) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro 
por meio de documento com firma reconhecida
e) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável
049. 049. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/AGENTE EDUCADOR/ 2015) Joana, 
15 anos, residente em São José dos Campos, brigou com seus pais, pois os mesmos não 
permitiram que ela fosse a um rodeio na cidade vizinha de Jacareí. Inconformada, ela saiu de 
casa sem autorização e, com duas amigas da mesma idade, pegou um ônibus intermunicipal 
e tentou se hospedar em um Hotel no Centro de Jacareí. As três não conseguiram se 
registrar no Hotel, pois o gerente estava ciente do art. 82 do ECA, o qual prevê que é 
proibida a hospedagem em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere de criança 
ou adolescente, salvo se
a) acompanhado pelos pais ou responsável, ou formalmente autorizado por eles.
b) apresentar documento de identidade original e em bom estado.
c) o estabelecimento for mantido por entidade religiosa.
d) acompanhado de adulto que garanta o pagamento das despesas.
e) apresentar autorização expedida pelo Conselho Tutelar, em formulário próprio.
050. 050. (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Com relação a diversões e espetáculos públicos, 
é correto afirmar que:
a) as crianças com mais de 7 e menos de 10 anos de idade podem ingressar e permanecer 
nos locais de apresentação ou exibição, sem seus pais ou responsáveis;
b) hoje não mais se exige que revistas e publicações contendo material impróprio ou 
inadequado a crianças e adolescentes sejam comercializadas em embalagem lacrada, com 
a advertência de seu conteúdo;
c) é permitida a presença de adolescentes, acima de 16 anos, em estabelecimentos que 
ofereça jogos de bilhar ou sinuca;
d) o poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos 
públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, 
locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
e) os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e 
de fácil acesso, à entrada do local, informação destacada sobre a natureza do espetáculo, 
dispensada a referência à faixa etária, que se constitui em verdadeira censura.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
051. 051. (ASCONPREV/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE MOREILÂNDIA-PE/2020) De acordo 
com a Lei Federal 8.069/90, Estatuto da Criança e do adolescente, qual das alternativas 
abaixo está incorreta?
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer 
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
b) A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, 
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar 
o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade 
e de dignidade.
c) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela 
entre doze e dezoito anos de idade.
d) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, 
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
e) Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente o Estatuto da Criança e do 
Adolescente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
052. 052. (ADM&TEC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE ARAÇOIABA-PE/2020)Analise as 
afirmativas a seguir:
I – Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante 
e de maus-tratos contra crianças ou adolescentes devem ser obrigatoriamente comunicados 
ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais, 
conforme prevê o artigo 13 da Lei n. 8.069, de 1990.
II – O artigo 20 da Lei n. 8.069, de 1990, determina que os filhos, havidos ou não da relação 
do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, sendo permitidas 
as designações discriminatórias relativas à filiação que os pais ou responsáveis julgarem 
adequadas para a identificação dos filhos com idade inferior a doze anos completos.
III – Uma determinação expressa e vigente do artigo 22 da Lei n. 8.069, de 1990, é a de que 
incumbe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, devendo, 
quando julgarem necessário, constranger a criança ou adolescente a submeter-se, com 
risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
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Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
053. 053. (VUNESP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE VASCONCELOS-SP/2020) Nos termos da 
Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é correto afirmar:
a) as crianças menores de oito anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais 
de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
b) é facultado às emissoras de rádio e televisão exibir, no horário recomendado para o público 
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
c) é facultado no início dos espetáculos apresentar ou anunciar a sua classificação, antes 
de sua transmissão ou exibição.
d) as revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e 
adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de 
seu conteúdo.
e) as revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil poderão conter ilustrações, 
fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas e tabaco, sendo vedada 
as ilustrações de armas e munições.
054. 054. (OBJETIVA/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE CASCAVEL-PR/2021) Considerando-
se a Lei n. 8.069/1990 - ECA, analisar a sentença abaixo:
Nenhuma criança ou adolescente menor de dezesseis anos poderá viajar, para fora da comarca 
onde reside, desacompanhado dos pais ou dos responsáveis, sem expressa autorização judicial 
(1ª parte). Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente 
nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente 
ou domiciliado no exterior (2ª parte). Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização 
é indispensável se a criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou 
responsável (3ª parte).
A sentença está:
a) Correta somente em sua 2ª parte.
b) Correta somente em sua 3ª parte.
c) Correta somente em suas 1ª e 2ª partes.
d) Correta somente em suas 1ª e 3ª partes.
e) Correta somente em suas 2ª e 3ª partes.
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055. 055. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as 
afirmativas a seguir:
I – A criança não tem o direito de contestar os critérios avaliativos utilizados na instituição 
de ensino, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. O Estatuto da Criança 
e do Adolescente retira da criança e do adolescente o direito à Educação Básica.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
056. 056. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as 
afirmativas a seguir:
I – Não é direito dos pais ter ciência do processo pedagógico da escola dos seus filhos, de 
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. A lei n. 8.069/90 estimula a prática 
de atos violentos e opressores contra crianças.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C)A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
057. 057. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as 
afirmativas a seguir:
I – Nenhuma criança pode viajar para fora da comarca onde reside sem estar acompanhada 
por ambos os pais, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. Toda criança 
tem o direito de ser respeitada por seus educadores, de acordo com o Estatuto da Criança 
e do Adolescente.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
058. 058. (ADM&TEC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as 
afirmativas a seguir:
I – É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e 
do adolescente, apoiando e incentivando as práticas de resolução pacífica de conflitos que 
envolvam violência contra a criança e o adolescente.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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II – Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente 
para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro é 
crime, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
059. 059. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL - RJ/2020) Em conformidade 
com o Estatuto da Criança e do Adolescente, disposto pela Lei 8.069 de 1990, os hospitais 
e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são 
obrigados, EXCETO, a:
a) Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da 
impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade 
administrativa competente.
b) Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo 
do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais.
c) Manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo 
prazo de vinte e um anos.
d) Fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências 
do parto e do desenvolvimento do neonato.
060. 060. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL-RJ/2020) O Estatuto da Criança 
e do Adolescenteestabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral 
e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes 
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Nesse 
sentido, a garantia de prioridade compreende, EXCETO.
a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
c) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
d) Destinação privilegiada de recursos públicos em qualquer área.
061. 061. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL-RJ/2020) Em consonância com o 
disposto pela Lei n. 8.069 de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, 
é CORRETO afirmar que, para efeitos da referida Lei, será considerado:
a) Criança a pessoa até quatorze anos de idade incompletos.
b) Criança a pessoa até quatorze anos de idade completos.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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c) Criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
d) Criança a pessoa até doze anos de idade completos.
062. 062. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO – 
RS/2020) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), analise as assertivas 
e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus 
ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação 
hereditária. II. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o 
adotando. III. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não 
pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. IV. A adoção será precedida de 
estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) 
dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.
a) Apenas I e IV.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
063. 063. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO- 
RS/2020) Consoante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.
a) A adoção é medida ordinária e revogável, à qual se deve recorrer quando esgotados os 
recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
b) É permitida a adoção por procuração.
c) O adotando deve contar com, no máximo, 21 (vinte e um) anos à data do pedido, salvo 
se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
d) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, 
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os 
impedimentos matrimoniais.
e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou 
mantenham união estável.
064. 064. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO – 
RS/2020) Assinale a alternativa correta segundo as disposições do Estatuto da Criança e 
do Adolescente (ECA).
a) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles, 
seus descendentes e os parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive 
e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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b) A colocação em família substituta não admitirá, em qualquer caso, a transferência da 
criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais.
c) A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente 
admissível na modalidade de adoção.
d) A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou 
adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
e) A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins 
e efeitos de direito, salvo os previdenciários.
065. 065. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-
RS/2020) Considerando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale 
a alternativa correta.
a) Na hipótese de desistência pelos genitores manifestada em audiência ou perante a equipe 
interprofissional da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os 
genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento 
familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
b) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por 
suas famílias no prazo mínimo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
c) É vedado às pessoas jurídicas apadrinhar criança ou adolescente.
d) Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da 
Juventude somente poderão ser executados por órgãos públicos.
e) A falta ou a carência de recursos materiais constitui motivo suficiente para a perda ou 
a suspensão do poder familiar.
066. 066. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-
RS/2020) Assinale a alternativa correta acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento 
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 06 (seis) meses, 
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de 
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta.
b) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional 
não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que 
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
c) Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de 
liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de 
acolhimento institucional, pela entidade responsável, desde que haja autorização judicial.
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d) A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, 
prorrogável por igual período.
e) Os detentores da guarda possuem o prazo de 30 (trinta) dias para propor a ação de 
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
067. 067. ( INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO 
HAMBURGO-RS/2020)
Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.
a) Considera-se criança, para os efeitos do ECA, a pessoa até quatorze anos de idade 
incompletos, e adolescente aquelaentre quatorze e dezoito anos de idade.
b) A gestante e a parturiente têm direito a 02 (dois) acompanhantes de sua preferência 
durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
c) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e 
particulares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de 
prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último 
trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, vedado o direito 
de opção da mulher.
e) É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros vinte e quatro meses 
de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a 
detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu 
desenvolvimento psíquico.
068. 068. (INSTITUTO AOCP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-RS/2020) É 
dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, 
à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa assertiva é relacionada a qual lei/
estatuto em vigor em nosso ordenamento jurídico?
a) Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
b) Código Penal Brasileiro – CPB.
c) Estatuto do Idoso.
d) Lei de Introdução das Normas do Direito Brasileiro – LINDB.
e) Estatuto da Criança e do Adolescente – EAC.
069. 069. (INSTITUTO AOCP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO – RS/2020) 
A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas 
humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais 
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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garantidos na Constituição e nas leis. Ainda, o art. 16 do Estatuto da Criança e Adolescente 
– ECA – afirma que o direito à liberdade compreende, dentre outros, os seguintes:
a) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições.
b) participar da vida familiar e comunitária, com restrições.
c) participar da vida política sem restrições.
d) opinião e expressão.
e) crença e culto religioso dentro da escola.
070. 070. (IBFC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE VINHEDO-SP/2020) A Lei n. 8.069/1990 
e suas alterações posteriores dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
Sobre a prevenção prevista no título III do ECA, analise as afirmativas abaixo e dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F).
(  ) É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança 
e do adolescente.
(  ) A criança e o adolescente têm direito à informação, cultura, lazer, esportes, diversões, 
espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa 
em desenvolvimento.
(  ) A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa 
física, não podendo a pessoa jurídica ser responsabilizada.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) F, F, V
d) F, V, F
071. 071. (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/AVAREPREV-SP/2020) No que diz respeito ao direito 
à profissionalização e à proteção no trabalho das crianças e dos adolescentes, previstos no 
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, é permitido, ao 
adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, 
assistido em entidade governamental ou não governamental, o trabalho
a) realizado após as cinco horas da manhã e até as vinte e duas horas.
b) perigoso, insalubre ou penoso, desde que com os equipamentos de segurança necessários.
c) realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, 
moral e social, desde que assistido por superiores.
d) em horários e locais que não permitam a frequência à escola, desde que o adolescente 
se comprometa a estudar em outros horários compatíveis com o trabalho.
e) realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, desde 
que com adicional noturno.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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072. 072. (FUNDEP/ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS-
MG/2020) Com base na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA), analise as seguintes afirmativas.
I – A efetivação de direitos da criança e do adolescente referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, ao esporte, entre outros, devem ser assegurados pela família, comunidade, 
sociedade em geral e pelo poder público.
II – Diante do interesse de uma gestante ou mãe desejar entregar seus filhos para a adoção, essas 
mulheres devem ser encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude, sem constrangimento.
III – Acriança e o adolescente devem ter, assegurados pelo Estado, o Ensino Fundamental, 
obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria, 
a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio e atendimento 
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede 
regular de ensino.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
073. 073. (FEPESE/ASSISTENTE JURÍDICO/PREFEITURA DE ITAJAÍ-SC/2020) Assinale a alternativa 
correta com base na Lei n. 8.069, de 13 julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da 
Criança e do Adolescente.
a) É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz.
b) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até quatorze anos incompletos.
c) Considera-se criança a pessoa com doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela 
entre doze e dezesseis anos de idade.
d) Podem adotar os maiores de dezoito anos, independentemente do estado civil.
e) O adotando deve contar com, no máximo, vinte e um anos à data do pedido, salvo se já 
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
074. 074. (FCC/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-MS/2020) Maria, não desejando ficar com seu filho João, 
que não tem pai registral, entrega-o a um casal de amigos, Marta e Vicente, os quais desejam 
adotá-lo. Segundo previsão expressa de lei,
a) Maria, Marta e Vicente, estando de acordo, poderão requerer ao Cartório de Registro 
Civil o reconhecimento de Marta e Vicente como pais socioafetivos de João, com prejuízo 
da filiação registral originária.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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b) Marta e Vicente não poderão adotar João, exceto se já tiverem sido previamente habilitados 
a adotar e incluídos no cadastro de adoção.
c) Maria pode perder,da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
Letra a.
008. 008. (ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA-AL/VIGILANTE/2019) Leia as 
afirmativas a seguir:
I – A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as 
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Essa lei determina, também, 
que as crianças e os adolescentes devem ter acesso a serviços de saúde e educação, assim 
como devem ter acesso a todas as garantias inerentes a todos os seres humanos.
II – No contexto do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia de prioridade compreende 
a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude. Assim, ela lei determina que as crianças e adolescentes devem ser 
beneficiados com as ações relacionadas pelo poder público.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
I – Certa. O item apresentou uma síntese a respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente.
II – Certa. Trata-se da redação do art. 4º, parágrafo único, alínea “d”: “destinação privilegiada 
de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude”.
Letra a.
009. 009. (FADESP/PREFEITURA DE RURÓPOLIS-PA/AGENTE SOCIAL/ASSISTÊNCIA ORIENTADOR 
SOCIAL/2019) O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei número 8.069/1990, 
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determina o seguinte: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, 
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Este dispositivo institucionaliza
a) o regime de colaboração de políticas públicas da federação.
b) a implementação da rede de proteção entre as instituições públicas e intersetoriais da 
educação e da assistência social.
c) o princípio da prioridade absoluta de políticas voltadas à criança e ao adolescente.
d) a implementação de medidas socioeducativas para crianças e adolescentes.
a) Errada. Trata-se da garantia da prioridade absoluta nos termos do art. 4º do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
b) Errada. Art. 4º do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
c) Certa. Nos termos do art. 4º do ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
d) Errada. Medidas socioeducativas estão relacionadas ao cometimento de ato infracional, 
já o art. 4º do ECA versa sobre a prioridade absoluta conforme é possível verificar em 
sua redação:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
Letra c.
010. 010. (CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA DE PAULISTANA-PI/ASSISTENTE SOCIAL/2019) 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei N. 8.069, de 13 de julho de 1990, em seu art. 
5º estabelece que:
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 
discriminação, exploração,por decisão judicial, o poder familiar sobre o filho por tê-lo entregue 
de forma irregular a terceiros para fins de adoção.
d) Marta e Vicente, ainda que não habilitados, têm prioridade para a adoção da criança 
porque foram indicados pela própria genitora de João como adotantes de sua preferência.
e) sendo do interesse de João, sua adoção pode ser concedida a Marta e Vicente, os quais 
sujeitam-se, em tese, às penas do crime de burla de cadastro adotivo.
075. 075. (FCC/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-MS/2020) O acompanhamento domiciliar é previsto 
expressamente no Estatuto da Criança e do Adolescente
a) para o atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou 
confirmação de violência de qualquer natureza, se necessário.
b) nas hipóteses de desistência dos genitores da entrega de criança após o nascimento, 
pelo prazo de 180 dias.
c) para crianças e adolescentes reintegrados à sua família natural ou extensa após a 
permanência em serviços de acolhimento institucional.
d) às gestantes que apresentem gravidez de alto risco à saúde e ao desenvolvimento do 
nascituro.
e) às crianças detectadas com sinais de risco para o desenvolvimento biopsicossocial por 
meios dos protocolos padronizados de avaliação.
076. 076. (VUNESP/ADVOGADO/FITO/2020) Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, 
é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente
a) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.
b) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, apenas para aqueles que tiveram acesso na 
idade própria.
c) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino superior.
d) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente 
em escolas especializadas.
e) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a dez anos de idade.
077. 077. (CESPE/CEBRASPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2020) De acordo com as disposições 
do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia da prioridade absoluta compreende
a) a corresponsabilidade da família, do Estado e da sociedade em assegurar a efetivação 
dos direitos fundamentais a crianças e adolescentes.
b) a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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c) a efetivação de direitos especiais em razão da condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
d) o alcance dos direitos a todas as crianças e adolescentes, sem qualquer distinção.
e) a implementação de políticas públicas de forma descentralizada.
078. 078. (CESPE/CEBRASPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2020) De acordo com as disposições 
do Estatuto da Criança e do Adolescente, promover e acompanhar ações de destituição do 
poder familiar é competência
a) do conselho tutelar.
b) da Defensoria Pública.
c) do centro de referência especializado de assistência social.
d) da vara da infância e da juventude.
e) do Ministério Público.
079. 079. (VUNESP/PROCURADOR/VALIPREV/2020) A criança e o adolescente têm direito à 
liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento 
e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. 
Acerca da proteção das crianças e dos adolescentes, assinale a alternativa correta de acordo 
com o previsto em lei e com o entendimento atual dos Tribunais Superiores.
a) A conduta de um adulto que pratica agressão verbal ou física contra criança ou adolescente 
configura elemento caracterizador da espécie do dano moral in re ipsa.
b) É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo 
de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, 
exceto se praticados pelos pais com o intuito de educar.
c) Considera-se tratamento cruel ou degradante a ação de natureza disciplinar ou punitiva 
aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente.
d) Considera-se castigo físico a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança 
ou ao adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize.
e) Em caso de tratamento cruel ou degradante ou castigo físico, poderão ser aplicadas, 
pelo juízo da comarca onde residir a criança ou o adolescente, as medidas de advertência 
e encaminhamento a programa oficial de proteção à família.
080. 080. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – PSICOLOGIA/TJ-PA/2020) Em 2019, o art. 
83 da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido de 
determinar que, assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem 
viajar para fora da comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e 
sem expressa autorização judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima 
a partir da qual adolescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos 
pais ou responsáveis e sem autorização judicial é de
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre 
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre 
dez e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade 
entre quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade 
entre quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade 
entre doze e dezoito anos.
Texto associado às questões 81, 82 e 83:
Os irmãos Helena e Heitor, de 20 e 10 anos de idade, respectivamente, sempre souberam 
informalmente que haviam sido adotados, mas ninguém lhes contava a história de forma 
completa. Quando recebiam visitas em casa e alguém pretendia tocar nesse assunto, a mãe 
deles agia de maneira grosseira. Ela também se esquivava quando Helena e Heitor queriam 
falar sobre esse tema, limitando-se a repetir que eles eram seus filhos e que não tinha 
mais o que dizer. Tal reação era motivo recorrente de briga entre eles, uma vez que os filhos 
sentiam-se enganados o tempo todo. Quando mais jovem, Helena ouvira de um primo que 
ela teria sido entregue pela mãe biológica à mãe adotiva, após o devido processo de adoção, 
e que Heitor teria sido adotado através do cadastro de adoção. Como nunca superaram a 
falta de informação sobre suas vidas pregressas e suas mães biológicas, decidiram procurar 
o fórum da cidade para saber a verdade.
Considerando essa situação hipotética, julgue o (s) item (s) a seguir, com base nas regras 
de adoção estabelecidas no ECA.
081. 081. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/DPE-DF/2022) 
Helena tem o direito de acessar seu processo de adoção e obter as informações sobre sua 
adoção, inclusive o nome de sua mãe biológica, que fica arquivado na Vara da Infância e 
Juventude de cada área de competência territorial.
082. 082. Em razão de ainda não ter 18 anos de idade, Heitor depende do consentimento dos seus 
pais adotivos para conhecer sua origem biológica e ter acesso aos nomes dos pais biológicos, 
bem como ao processo e ao estudo psicossocial que o levaram à entrega para adoção.
083.violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer 
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais
b) A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação 
de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e 
harmonioso, em condições dignas de existência
c) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, 
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária
d) É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do 
adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade 
no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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a) Certa. Reproduz a redação do art. 5º do ECA:
Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação 
ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
b) Errada. Teor do art. 7º, ECA:
A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de 
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, 
em condições dignas de existência.
c) Errada. Trata-se do caput do art. 4º, ECA:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
d) Errada. Art. 11, ECA:
É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, 
por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações 
e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
Letra a.
011. 011. (IBFC/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ANALISTA 
DE SISTEMAS/2019) O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990) traz normas 
que têm como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente. Sobre as disposições 
desse diploma jurídico, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I – Considera-se criança a pessoa de doze anos de idade completos, e adolescente aquela 
entre treze e dezessete anos de idade.
II – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, 
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
III – A garantia de prioridade compreende a preferência na formulação e na execução das 
políticas sociais públicas.
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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c) As afirmativas I, II e III estão corretas
d) Apenas a afirmativa I está correta
I – Errada. Art. 2º, ECA: “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze 
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade”.
II – Certa. Trata-se do caputdo art. 4º, ECA –
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária.
III – Certa. Art. 4º, parágrafo único, ECA. “A garantia de prioridade compreende: c) preferência 
na formulação e na execução das políticas sociais públicas;”
Letra a.
012. 012. (IF-GO/IF-GO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) O Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA), instituído por meio da Lei n. 8.069/1990, completará 28 anos no dia 
13 de julho de 2018. Desde que foi criado, o ECA vem se consolidando como o principal 
instrumento de construção de políticas públicas para a promoção e garantia de direitos de 
crianças e adolescentes. Segundo a Lei n. 8.069/1990, a garantia de prioridade à criança e 
ao adolescente, compreende:
I – Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
II – Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
III – Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
IV – Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude.
Estão CORRETAS:
a) II e III, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I, III e IV, apenas.
I – Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “a”, ECA: “a garantia de prioridade compreende: a) 
primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;”
II – Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “b”, ECA: “precedência de atendimento nos serviços 
públicos ou de relevância pública;”
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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III – Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “c”, ECA: “preferência na formulação e na execução 
das políticas sociais públicas;”
IV – Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “d”, ECA: “d) destinação privilegiada de recursos 
públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.”
Letra c.
3. DiReiTOS FUnDAMenTAiS3. DiReiTOS FUnDAMenTAiS
O rol dos direitos fundamentais previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente 
estabelece, do art. 7º ao 69, os seguintes aspectos:
Vida e saúde Arts. 7º ao 14
Liberdade, respeito e dignidade Arts. 15 ao 18
Convivência familiar e comunitária Arts. 19 ao 52-D
Educação, cultura, esporte e lazer Arts. 53 a 59
Profissionalização e proteção no trabalho Arts. 60 ao 69
Esses direitos consagram a dignidade da pessoa humana em relação à criança e ao 
adolescente, porquanto se encontram em condição especial de pessoa em desenvolvimento, 
amparados pela proteção integral e pela prioridade absoluta.
3.1. DO DiReiTO À ViDA e À SAÚDe3.1. DO DiReiTO À ViDA e À SAÚDe
Encontram-se previstos nos arts. 7º a 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Compreendem direitos que tutelam a pessoa humana desde a fase gestacional, pois 
decorrem, em sua maioria, de redações oriundas do Estatuto da Primeira Infância – Lei n. 
13.257/2016.
Em razão disso, muitos dispositivos do rol de direitos fundamentais previsto no ECA 
quanto à vida e à saúde são destinados à gestante.
Quanto aos artigos referentes ao direito à vida e à saúde, é importante destacar:Políticas públicas sociais
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e 
à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que 
permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, 
em condições dignas de existência.
Nutrição adequada/ atenção humanizada 
à gravidez/ atendimento integral 
pelo SUS
Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas 
e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, 
às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, 
ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-
natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Profissionais do atendimento pré-natal
§ 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da 
atenção primária.
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Vinculação dos profissionais de saúde 
de referência
§ 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante 
garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao 
estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito 
de opção da mulher.
Garantia de alta hospitalar
§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão 
às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar 
responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como 
o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.
Assistência psicológica à gestante 
e à mãe
§ 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à 
gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma 
de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.
Assistência psicológica:
1) à gestante e à mãe que manifestem 
interesse em entregar seus filhos para 
adoção;
2) a gestantes e mães que se encontrem 
em situação de privação de liberdade.
§ 5º A assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser prestada 
também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar 
seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se 
encontrem em situação de privação de liberdade.
A assistência psicológica à gestante, à parturiente e à puérpera 
deve ser indicada após avaliação do profissional de saúde no 
pré-natal e no puerpério, com encaminhamento de acordo com 
o prognóstico (Lei 14.721/2023).
Acompanhante – gestante e parturiente
§ 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante 
de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho 
de parto e do pós-parto imediato.
Orientação sobre aleitamento materno, 
alimentação complementar saudável e 
crescimento e desenvolvimento infantil
§ 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento 
materno, alimentação complementar saudável e crescimento e 
desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer 
a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento 
integral da criança.
A g e s t a n t e t e m d i r e i t o a 
acompanhamento saudável durante 
toda a gestação
§ 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante 
toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se 
a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por 
motivos médicos.
Busca ativa – gestante ou puérpera
§ 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante 
que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem 
como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto.
Gestante e mulher com filho na primeira 
infância que se encontrem sob custódia 
em unidade de privação de liberdade
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher 
com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia 
em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às 
normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para 
o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino 
competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.
Semana Nacional de Prevenção da 
Gravidez na Adolescência (Lei n. 
13.798/2019)
Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez 
na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir 
o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações 
sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a 
redução da incidência da gravidez na adolescência.
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput 
deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com 
organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente 
ao público adolescente.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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Condições adequadas ao aleitamento 
materno
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores 
propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive 
aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
Promoção, proteção e apoio ao 
aleitamento materno e à alimentação 
complementar saudável, de forma 
contínua
§ 1º Os profissionais das unidades primárias de saúde 
desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, 
visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de 
ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e 
à alimentação complementar saudável, de forma contínua.
Banco de leite humano ou unidade de 
coleta de leite humano
§ 2º Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão 
dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite 
humano.
O art. 10 do ECA é bastante cobrado em prova, por isso cuidado em relação às obrigações 
que ele estabelece, bem como quanto às consequências da inobservância do referido 
dispositivo legal.
Art. 10. Os hospitais e demais 
estabelecimentos de atenção 
à saúde de
gestantes, públicos e
particulares, são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão 
plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras 
formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III – proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de 
anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar 
orientação aos pais;
IV – fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente 
as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V – manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência 
junto à mãe.
VI – acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando 
orientações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na 
unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente.
VII – desenvolver atividades de educação, de conscientização e de 
esclarecimentos a respeito da saúde mental da mulher no período da 
gravidez e do puerpério (Lei 14.721/2023).
“Através do art. 10, busca-se garantir a adequada identificação dos recém-nascidos e de suas genitoras, 
a fim de evitar a troca de identidades. Inclusive o art. 228 e 229 do Estatuto preveem como delito as 
condutas omissivas daqueles que deixam de cumprir esse dispositivo.” (BARROS, 2017, p. 122)
Art. 228, ECA. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de 
gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta 
Lei, bem comode fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de 
nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção de dois a seis meses, ou multa.
Art. 229, ECA. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de 
gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar 
de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção de dois a seis meses, ou multa.
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Lei n. 8.069/1990 
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral 
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 Obs.: É importante salientar que em 26 de maio de 2021, devido à alteração decorrente 
da Lei n. 14.154/2021, foram acrescidos ao artigo 10 do ECA, os parágrafos 1º, 2º, 
3º e 4º, todos voltados para o aperfeiçoamento do Programa Nacional de Triagem 
Neonatal (PNTN), “por meio do estabelecimento de rol mínimo de doenças a serem 
rastreadas pelo teste do pezinho” (planalto.gov.br). Portanto, bastante atenção, 
principalmente se o edital do seu concurso ainda não foi publicado, pois as bancas 
costumam cobrar as atualizações mais recentes.
Sobre a Lei n. 14.154/2021 e as inclusões feitas no art. 10 do ECA, tem-se que:
Lei n. 14.154,
de 26 de maio de 2021
Altera a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do 
Adolescente), para aperfeiçoar o Programa Nacional de Triagem Neonatal 
(PNTN), por meio do estabelecimento de rol mínimo de doenças a serem 
rastreadas pelo teste do pezinho; e dá outras providências.
Art. 10 do ECA Passa a vigorar acrescido dos §§ 1º, 2º, 3º e 4º.
Art. 10, § 1º, do ECA
(testes para rastreamento de 
doenças no recém-nascido 
disponibilizados pelo SUS, no 
âmbito do PNTN, mediante 
regulamentação do MS, com 
implementação escalonada 
conforme ordem de progressão 
– etapas – apresentadas no 
referido parágrafo)
Os testes para o rastreamento de doenças no recém-nascido serão 
disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, no âmbito do Programa 
Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), na forma da regulamentação 
elaborada pelo Ministério da Saúde, com implementação de forma 
escalonada, de acordo com a seguinte ordem de progressão:
I – etapa 1: a) fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; b) hipotireoidismo 
congênito; c) doença falciforme e outras hemoglobinopatias; d) fibrose 
cística; e) hiperplasia adrenal congênita; f) deficiência de biotinidase; g) 
toxoplasmose congênita;
II – etapa 2: a) galactosemias; b) aminoacidopatias; c) distúrbios do ciclo 
da ureia; d) distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos;
III – etapa 3: doenças lisossômicas;
IV – etapa 4: imunodeficiências primárias;
V – etapa 5: atrofia muscular espinhal.
Art. 10, § 2º, do ECA
(revisão periódica sobre a
delimitação de doenças a serem 
rastreadas pelo teste do
pezinho, no âmbito do PNTN)
A delimitação de doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho, no 
âmbito do PNTN, será revisada periodicamente, com base em evidências 
científicas, considerados os benefícios do rastreamento, do diagnóstico e 
do tratamento precoce, priorizando as doenças com maior prevalência no 
País, com protocolo de tratamento aprovado e com tratamento incorporado 
no Sistema Único de Saúde.
Art. 10, § 3º, do ECA
(possibilidade de ampliação do 
rol de doenças exposto no art. 
10, § 1º, do ECA)
O rol de doenças constante do § 1º deste artigo poderá ser expandido pelo 
poder público com base nos critérios estabelecidos no § 2º deste artigo.
Art. 10, § 4º, do ECA
(dever de informar a gestante 
e os acompanhantes sobre a 
importância do teste do pezinho 
e sobre as eventuais diferenças 
existentes entre as modalidades 
oferecidas no SUS e na rede 
privada de saúde)
Durante os atendimentos de pré-natal e de puerpério imediato, os 
profissionais de saúde devem informar a gestante e os acompanhantes 
sobre a importância do teste do pezinho e sobre as eventuais diferenças 
existentes entre as modalidades oferecidas no Sistema Único de Saúde e 
na rede privada de saúde.
Vigência
Esta Lei entra em vigor após decorridos 365 (trezentos e sessenta e cinco) 
dias de sua publicação oficial.
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Ainda acerca do rol dos direitos fundamentais à vida e à saúde, interessa ressaltar:
Criança e o adolescente com 
deficiência
Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à 
saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de 
Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços 
para promoção, proteção e recuperação da saúde.
§ 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem 
discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e 
específicas de habilitação e reabilitação.
F o r n e c i m e n t o, a o s q u e 
necessitem, de medicamento, 
órteses, próteses e outras 
tecnologias
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que 
necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias 
assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças 
e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas 
necessidades específicas.
Formação específica dos
profissionais que atuem na área 
da primeira infância
§ 3º Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças 
na primeira infância receberão formação específica e permanente para a 
detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como 
para o acompanhamento que se fizer necessário.
Permanência em tempo integral 
de um dos pais ou responsável, 
nos casos de internação de 
criança ou adolescente
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades 
neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão 
proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos 
pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
O art. 13 do ECA dispõe a respeito dos casos de suspeita ou confirmação de castigo 
físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente:
Art. 13, ECA. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados 
ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
A inobservância deste artigo implica na infração administrativa prevista no art. 245 do ECA:
Art. 245, ECA. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à 
saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente 
os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos 
contra criança ou adolescente:
Pena – multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
A respeito das gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos 
para adoção, as quais “serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à 
Justiça da Infância e da Juventude”, nos termos do art. 13, § 1º, do ECA, importa salientar 
que o não encaminhamentofixado na norma resulta na infração administrativa do art. 
258-B do ECA, segundo o qual:
Art. 258-B, ECA. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à 
saúde de gestante de efetuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de 
que tenha conhecimento de mãe ou gestante interessada em entregar seu filho para adoção:
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Pena – multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais).
Parágrafo único. Incorre na mesma pena o funcionário de programa oficial ou comunitário 
destinado à garantia do direito à convivência familiar que deixa de efetuar a comunicação 
referida no caput deste artigo.
Outras disposições legais sobre o direito fundamental à vida e à saúde e seus pontos 
principais:
Máxima prioridade ao atendimento das crianças 
na faixa etária da primeira infância com suspeita 
ou confirmação de violência de qualquer natureza
Art. 13, § 1º, ECA – Os serviços de saúde em suas 
diferentes portas de entrada, os serviços de assistência 
social em seu componente especializado, o Centro de 
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) 
e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos 
da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima 
prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária 
da primeira infância com suspeita ou confirmação de 
violência de qualquer natureza, formulando projeto 
terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, 
se necessário, acompanhamento domiciliar.
Programas de assistência médica e odontológica
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas 
de assistência médica e odontológica para a prevenção 
das enfermidades que ordinariamente afetam a 
população infantil, e campanhas de educação sanitária 
para pais, educadores e alunos.
Obrigatória a vacinação das crianças
§ 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos 
recomendados pelas autoridades sanitárias.
Atenção à saúde bucal das
crianças e das gestantes
§ 2º O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção 
à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma 
transversal, integral e intersetorial com as demais linhas 
de cuidado direcionadas à mulher e à criança.
Atenção odontológica à criança
§ 3º A atenção odontológica à criança terá função 
educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes 
de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-
natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo 
anos de vida, com orientações sobre saúde bucal.
Criança com necessidade de cuidados
odontológicos especiais
§ 4º A criança com necessidade de cuidados odontológicos 
especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde.
Protocolo ou outro instrumento construído com 
a finalidade de facilitar a detecção, em consulta 
pediátrica de acompanhamento da criança, de risco 
para o seu desenvolvimento psíquico
§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus 
primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro 
instrumento construído com a finalidade de facilitar a 
detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento 
da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico.
Observe como o assunto direito à vida e à saúde foi exigido em prova.
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013. 013. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto ao direito à saúde e à vida da criança 
e do adolescente, à luz dos arts. 7º e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente, 
é correto afirmar que
a) a assistência odontológica, com o fito de garantir a saúde bucal de crianças e adolescentes, 
representa medida de respeito à integridade física da pessoa em desenvolvimento, e, por 
isso, não se aplica à gestante, que será inserida em programa específico voltado à saúde 
da mulher.
b) o descumprimento das obrigações impostas pelo art. 10 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente configura ilícito de natureza administrativa, nos termos do art. 228 do mesmo 
diploma legal.
c) as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos à adoção serão 
obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.
d) a obrigação de manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, terá seu prazo de dezoito anos reduzido ou dispensado, se as entidades 
hospitalares fornecerem declaração de nascimento vivo, em que constem necessariamente 
as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.
e) o fornecimento gratuito de medicamentos, próteses e outros recursos necessários ao 
tratamento, habilitação ou reabilitação de crianças e adolescentes constitui obrigação 
do Poder Público e a reserva do possível afasta interferência judicial no desempenho de 
políticas públicas na área da saúde, em caso de descumprimento.
a) Errada. Art. 14, § 2º, ECA – O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal 
das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais 
linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.
b) Errada. O art. 228 do ECA traz um delito e não uma infração administrativa.
c) Certa. Art. 13, § 1º, ECA – As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar 
seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à 
Justiça da Infância e da Juventude.
d) Errada. O prazo de 18 anos não permite flexibilizações, conforme art. 10, inciso I, do 
ECA, cuja redação é:
Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, 
são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo 
de dezoito anos;
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e) Errada. Art. 13, § 1º, ECA:
Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, 
órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação 
para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades 
específicas”. Não há previsão que afaste a intervenção do Poder Judiciário para que o direito 
seja efetivado.
Letra c.
014. 014. (QUADRIX/FHGV/MÉDICO AUDITOR/2019) Com base no Estatuto da Criança e do 
Adolescente, assinale a alternativa correta.
a) O atendimento pré e pós‐natal será realizado por profissionais da atenção terciária.
b) Nos casos de internação de criança ou adolescente, os estabelecimentos de atendimento 
à saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de ambos 
os pais ou responsáveis.
c) É recomendável que os casos de suspeita de castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradante e de maus‐tratos contra criança ou adolescente sejam encaminhados à Vara 
da Infância e da Juventude.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último 
mês da gestação, ao estabelecimento mais próximo

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