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2. (Fuvest 2013) A porcentagem em massa de sais no sangue é de aproximadamente 0,9%. Em um experimento, alguns glóbulos vermelhos de uma amostra de sangue foram coletados e separados em três grupos. Foram preparadas três soluções, identificadas por X, Y e Z, cada qual com uma diferente concentração salina. A cada uma dessas soluções foi adicionado um grupo de glóbulos vermelhos. Para cada solução, acompanhou-se, ao longo do tempo, o volume de um glóbulo vermelho, como mostra o gráfico. Com base nos resultados desse experimento, é correto afirmar que a) a porcentagem em massa de sal, na solução Z, é menor do que 0,9%. b) a porcentagem em massa de sal é maior na solução Y do que na solução X. c) a solução Y e a água destilada são isotônicas. d) a solução X e o sangue são isotônicos. e) a adição de mais sal à solução Z fará com que ela e a solução X fiquem isotônicas. RADIOATIVIDADE 1. (Enem cancelado 2009) O lixo radioativo ou nuclear é resultado da manipulação de materiais radioativos, utilizados hoje na agricultura, na indústria, na medicina, em pesquisas científicas, na produção de energia etc. Embora a radioatividade se reduza com o tempo, o processo de decaimento radioativo de alguns materiais pode levar milhões de anos. Por isso, existe a necessidade de se fazer um descarte adequado e controlado de resíduos dessa natureza. A taxa de decaimento radioativo é medida em termos de um tempo característico, chamado meia-vida, que é o tempo necessário para que uma amostra perca metade de sua radioatividade original. O gráfico seguinte representa a taxa de decaimento radioativo do rádio- 226, elemento químico pertencente à família dos metais alcalinos terrosos e que foi utilizado durante muito tempo na medicina. As informações fornecidas mostram que a) quanto maior é a meia-vida de uma substância mais rápido ela se desintegra. b) apenas 1 8 de uma amostra de rádio-226 terá decaído ao final de 4.860 anos. c) metade da quantidade original de rádio-226, ao final de 3.240 anos, ainda estará por decair. d) restará menos de 1% de rádio-226 em qualquer amostra dessa substância após decorridas 3 meias-vidas. e) a amostra de rádio-226 diminui a sua quantidade pela metade a cada intervalo de 1.620 anos devido à desintegração radioativa. 2. (Fuvest 2012) A seguinte notícia foi veiculada por ESTADAO.COM.BR/Internacional na terça-feira, 5 de abril de 2011: TÓQUIO - A empresa Tepco informou, nesta terça-feira, que, na água do mar, nas proximidades da usina nuclear de Fukushima, foi detectado nível de iodo radioativo cinco milhões de vezes superior ao limite legal, enquanto o césio-137 apresentou índice 1,1 milhão de vezes maior. Uma amostra recolhida no início de segunda-feira, em uma área marinha próxima ao reator 2 de Fukushima, revelou uma concentração de iodo-131 de 200 mil becquerels por centímetro cúbico. Se a mesma amostra fosse analisada, novamente, no dia 6 de maio de 2011, o valor obtido para a concentração de iodo-131 seria, aproximadamente, em Bq/cm3, Note e adote: Meia-vida de um material radioativo é o intervalo de tempo em que metade dos núcleos radioativos existentes em uma amostra desse material decaem. A meia-vida do iodo-131 é de 8 dias. a) 100 mil. b) 50 mil. c) 25 mil. d) 12,5 mil. e) 6,2 mil. CONCENTRAÇÕES DAS SOLUÇÕES TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Uma das consequências do acidente nuclear ocorrido no Japão em março de 2011 foi o vazamento de isótopos radioativos que podem aumentar a incidência de certos tumores glandulares. Para minimizar essa probabilidade, foram prescritas pastilhas de iodeto de potássio à população mais atingida pela radiação. 1. (Uerj 2012) Suponha que, em alguns dos locais atingidos pela radiação, as pastilhas disponíveis continham, cada uma, 45 10 mol de iodeto de potássio, sendo a dose prescrita por pessoa de 33,2 mg por dia. Em razão disso, cada pastilha teve de ser dissolvida em água, formando 1L de solução. O volume da solução preparada que cada pessoa deve beber para ingerir a dose diária prescrita de iodeto de potássio corresponde, em mililitros, a: Dados: K = 39; I = 127. a) 200 b) 400 c) 600 d) 800 TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: No Brasil, mais de 66 milhões de pessoas beneficiam-se hoje do abastecimento de água fluoretada, medida que vem reduzindo, em cerca de 50%, a incidência de cáries. Ocorre, entretanto, que profissionais da saúde muitas vezes prescrevam flúor oral ou complexos vitamínicos com flúor para crianças ou gestantes, levando à ingestão exagerada da substância. O mesmo ocorre com o uso abusivo de algumas marcas de água mineral que contêm flúor. O excesso de flúor - fluorose - nos dentes pode ocasionar desde efeitos estáticos até defeitos estruturais graves. Foram registrados casos de fluorose tanto em cidades com água fluoretada pelos poderes públicos como em outras abastecidas por lençóis freáticos que naturalmente contêm flúor. (Adaptado da Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas - APCD, vol. 53, n. 1, jan./fev. 1999.) 2. (Enem 2000) Determinada Estação trata cerca de 30.000 litros de água por segundo. Para evitar riscos de fluorose, a concentração máxima de fluoretos nessa água não deve exceder cerca de 1,5 miligrama por litro de água. A quantidade máxima dessa espécie química que pode ser utilizada com segurança, no volume de água tratada em uma hora, nessa Estação, é: a) 1,5 kg. b) 4,5 kg. c) 96 kg. d) 124 kg. e) 162 kg. SOLUÇÃO TAMPÃO 1. (Uern 2013) A solução-tampão é geralmente uma mistura de um ácido fraco com o sal desse ácido, ou uma base fraca com o sal dessa base. Essa solução tem por finalidade evitar que ocorram variações muito grandes no pH ou no pOH de uma solução. A eficácia da solução-tampão pode ser vista no sangue, em que, mesmo com a adição de ácido ou base em pequenas quantidades ao plasma sanguíneo, praticamente não há alteração no pH. Um litro de solução contém 1,24 g de ácido carbônico e 16,8 g de bicarbonato de sódio. Sabendo-se que 7Ka 2 10 , determine o pOH dessa solução-tampão. (Considere: Log 2 = 0,3) a) 7,7 b) 7,4 c) 6,6 d) 6,3 2. (Puccamp 1999) No plasma sanguíneo há um sistema tampão que contribui para manter seu pH dentro do estreito intervalo 7,35-7,45. Valores de pH fora deste intervalo ocasionam perturbações fisiológicas: Entre os sistemas químicos a seguir qual representa um desses tampões? a) H2CO3 / HCO3 - b) H+ / OH- c) HCℓ / Cℓ- d) NH3 / OH- e) glicose / frutose TERMOQUÍMICA 1. (Mackenzie 2014) O craqueamento (craking) é a denominação técnica de processos químicos na indústria por meio dos quais moléculas mais complexas são quebradas em moléculas mais simples. O princípio básico desse tipo de processo é o rompimento das ligações carbono-carbono pela adição de calor e/ou catalisador. Um exemplo da aplicação do craqueamento é a transformação do dodecano em dois compostos de menor massa molar, hexano e propeno (propileno), conforme exemplificado, simplificadamente, pela equação química a seguir: 12 26( ) 6 14( ) 3 6(g)C H C H 2 C H São dadas as equações termoquímicas de combustão completa, no estado-padrão para três hidrocarbonetos: 12 26( ) 2(g) 2(g) 2 ( ) C 6 14(g) 2(g) 2(g) 2 ( ) C 3 6(g) 2(g) 2(g) 2 ( ) C 37 C H O 12 CO 13 H O H 7513,0 kJ / mol 2 19 C H O 6 CO 7H O H 4163,0 kJ / mol 2 9 C H O 3 CO 3 H O H 2220,0 kJ / mol 2 Δ Δ Δ 12 26( ) 2(g) 2(g) 2 ( ) C 6 14(g) 2(g) 2(g) 2 ( ) C 3 6(g) 2(g) 2(g) 2 ( ) C 37 C H O 12 CO 13 H O H 7513,0 kJ / mol 2 19 C H O 6 CO 7H O H 4163,0 kJ / mol 2 9 C H O 3 CO 3 H O H 2220,0 kJ / mol 2 Δ Δ Δ Utilizando a Lei de Hess, pode-se afirmar que o valor da variação de entalpia-padrão para o craqueamentodo dodecano em hexano e propeno, será a) ‒ 13896,0 kJ/mol. b) ‒ 1130,0 kJ/mol. c) + 1090,0 kJ/mol. d) + 1130,0 kJ/mol. e) + 13896,0 kJ/mol. 2. (Unesp 2013) A areia comum tem como constituinte principal o mineral quartzo (SiO2), a partir do qual pode ser obtido o silício, que é utilizado na fabricação de microchips. A obtenção do silício para uso na fabricação de processadores envolve uma série de etapas. Na primeira, obtém-se o silício metalúrgico, por reação do óxido com coque, em forno de arco elétrico, à temperatura superior a 1 900 °C. Uma das equações que descreve o processo de obtenção do silício é apresentada a seguir: 2SiO s 2C s Si 2CO g Dados: 0 -1 f 2 0 -1 f H SiO 910,9 kJ · mol H CO 110,5 kJ · mol De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que o processo descrito para a obtenção do silício metalúrgico corresponde a uma reação a) endotérmica e de oxirredução, na qual o Si4+ é reduzido a Si. b) espontânea, na qual ocorre a combustão do carbono. c) exotérmica, na qual ocorre a substituição do Si por C. d) exotérmica, na qual ocorre a redução do óxido de silício. e) endotérmica e de dupla troca. SOLUÇÕES 1. (Fatec 2006) Ácido cítrico reage com hidróxido de sódio segundo a equação: Considere que a acidez de um certo suco de laranja provenha apenas do ácido cítrico. Uma alíquota de 5,0 mL desse suco foi titulada com NaOH 0,1 mol/L, consumindo-se 6,0 mL da solução básica para completa neutralização da amostra analisada. Levando em conta estas informações e a equação química apresentada, é correto afirmar que a concentração de ácido cítrico no referido suco, em mol/L, é: a) 2,0×10-4 b) 6,0×10-4 c) 1,0×10-2 d) 1,2×10-2 e) 4,0×10-2 2. (Ita 2010) Uma solução aquosa de HCℓ 0,1 moℓ L–1 foi titulada com uma solução aquosa de NaOH 0,1 moℓ L–1. A figura a seguir apresenta a curva de titulação obtida em relação à condutância da solução de HCℓ em função do volume de NaOH adicionado. Com base nas informações apresentadas nesta figura, assinale a opção ERRADA. a) Os íons responsáveis pela condutância da solução no ponto R são: H+, Cℓ– e Na+. b) Os íons responsáveis pela condutância da solução no ponto S são: Na+ e Cℓ–. c) A condutância da solução no ponto R é maior que no ponto S porque a mobilidade iônica dos íons presentes em R é maior que a dos íons presentes em S. d) A condutância da solução em T é maior que em S porque os íons OH– têm maior mobilidade iônica que os íons Cℓ. e) No ponto S, a solução apresenta neutralidade de cargas, no R, predominância de cargas positivas e, no T, de cargas negativas. CINÉTICA QUÍMICA 1. (Espcex (Aman) 2011) Considere a equação balanceada: 3 2 24 NH 5 O 4 NO 6 H O Admita a variação de concentração em mol por litro 1mol L do monóxido de nitrogênio (NO) em função do tempo em segundos (s), conforme os dados, da tabela abaixo: [NO] 1mol L 0 0,15 0,25 0,31 0,34 Tempo (s) 0 180 360 540 720 A velocidade média, em função do monóxido de nitrogênio (NO), e a velocidade média da reação acima representada, no intervalo de tempo de 6 a 9 minutos (min), são, respectivamente, em 1 1mol L min : a) 22 10 e 35 10 b) 25 10 e 22 10 c) 23 10 e 22 10 d) 22 10 e 32 10 e) 32 10 e 28 10 2. (Espcex (Aman) 2012) Os dados da tabela abaixo, obtidos experimentalmente em idênticas condições, referem-se à reação: 3 A 2B C 2D Experiênci a Concentraçã o de A [A] em 1mol L Concentraçã o de B [B] em 1mol L Velocidade v em 1 1mol L min 1 2,5 5,0 5,0 2 5,0 5,0 20,0 3 5,0 10,0 20,0 Baseando-se na tabela, são feitas as seguintes afirmações: I. A reação é elementar. II. A expressão da velocidade da reação é 3 2 v K A B . III. A expressão da velocidade da reação é 2 0 v K A B . IV. Dobrando-se a concentração de B, o valor da velocidade da reação não se altera. V. A ordem da reação em relação a B é 1 (1ª ordem). Das afirmações feitas, utilizando os dados acima, estão corretas apenas: a) I e II. b) I, II e III. c) II e III. d) III e IV. e) III, IV e V. PORTUGUÊS: PARTE B FIGURAS DE LINGUAGEM TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 01. (Uerj 2016) O personagem presente no último quadrinho é um ácaro, um ser microscópico. Suas falas têm relação direta com seu tamanho. No contexto, é possível compreender a imagem do personagem como uma metonímia. Essa metonímia representa algo que se define como: a) invisível b) expressivo c) inexistente d) contraditório TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: As próximas questões tomam por base uma passagem de um romance de Autran Dourado (1926- 2012). A gente Honório Cota Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver: O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar. Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava- as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto. Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros. Ópera dos mortos, 1970. 02. (Unesp 2015) No terceiro parágrafo, a comparação do coronel com uma ave pernalta representa a) um recurso expressivo para ilustrar sua aparência e sua presença física. b) uma figura de retórica sem grande significado descritivo. c) uma imagem visual de seu temperamento amável, mas perigoso. d) uma imagem que busca representar sua impressionante beleza. e) um modo de chamar atenção para o ambiente rústico em que vivia. COESÃO TEXTUAL TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: TEXTO PARA A(S) PRÓXIMA(S) QUESTÃO(ÕES) Tornando da malograda espera do tigre, 1alcançou o capanga um casal de velhinhos, 2que seguiam diante dele o mesmo caminho, e conversavam acerca de seus negócios particulares. Das poucas palavras que apanhara, percebeu Jão Fera 3que destinavam eles uns cinquenta mil-réis, tudo quanto possuíam, à compra de mantimentos, a fim de fazer um moquirão*, com que pretendiam abrir uma boa roça. - Mas chegará, homem? perguntou a velha. - Há de se espichar bem, mulher! Uma voz os interrompeu: - Por este preço dou eu conta da roça! - Ah! É nhô Jão! Conheciam os velhinhos o capanga, a quem tinham por homem de palavra, e de fazer o que prometia. Aceitaram sem mais hesitação; e foram mostrar o lugar que estava destinado para o roçado. Acompanhou-os Jão Fera; porém, 4mal seus olhos descobriram entre os utensílios a enxada, a qual ele esquecera um momento no afã de ganhar a soma precisa, que sem mais deu costas ao par de velhinhos e foi-se deixando-os embasbacados. ALENCAR,José de. Til. * moquirão = mutirão (mobilização coletiva para auxílio mútuo, de caráter gratuito). 01. (Fuvest 2015) Considerada no contexto, a palavra sublinhada no trecho “mal seus olhos descobriram entre os utensílios a enxada” (ref. 4) expressa ideia de tempo. a) tempo. b) qualidade. c) intensidade. d) modo. e) negação. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A(s) questão(ões) a seguir está(ao) relacionada(s) ao texto abaixo. Viagens, cofres mágicos com promessas sonhadoras, não mais 5revelareis 6vossos tesouros intactos! Hoje, quando ilhas polinésias afogadas em concreto se transformam em porta-aviões ancorados nos mares do Sul, quando as favelas corroem a África, quando a aviação 9avilta a floresta americana antes mesmo de poder 7destruir-lhe a virgindade, de que modo poderia a pretensa 10evasão da viagem conseguir outra coisa que não 14confrontar- nos 15com as formas mais miseráveis de nossa existência histórica? 18Ainda 22assim, compreendo a paixão, a loucura, o equívoco das narrativas de viagem. Elas 16criam a ilusão daquilo 1__________ não existe mais, mas 2__________ ainda deveria existir. Trariam nossos modernos Marcos Polos, das mesmas terras distantes, desta vez em forma de fotografias e relatos, as especiarias morais 3_________ nossa sociedade experimenta uma necessidade aguda ao se sentir 11soçobrar no tédio? É assim que me identifico, viajante procurando em vão reconstituir o exotismo com o auxílio de fragmentos e de destroços. 19Então, 26insidiosamente, a ilusão começa a tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido no tempo das verdadeiras viagens, quando um espetáculo ainda não estragado, contaminado e maldito se oferecia em todo o seu esplendor. 20Uma vez 12encetado, o jogo de conjecturas não tem mais fim: quando se deveria visitar a Índia, em que época o estudo dos selvagens brasileiros poderia levar a conhecê-los na forma menos alterada? Teria sido melhor chegar ao Rio no século XVIII? Cada década para 23trás 29permite 27salvar um costume, 28ganhar uma festa, 17partilhar uma crença suplementar. 21Mas conheço bem demais os textos do passado para não saber que, me privando de um século, renuncio a perguntas dignas de enriquecer minha reflexão. E eis, diante de mim, o círculo intransponível: quanto menos as culturas tinham condições de se comunicar entre si, menos também os emissários 8respectivos eram capazes de perceber a riqueza e o significado da diversidade. No final das contas, sou prisioneiro de uma 32alternativa: 30ora viajante antigo, confrontado com um prodigioso espetáculo do qual quase tudo lhe escapava 24— ainda pior, inspirava troça ou desprezo 25—, 31ora viajante moderno, correndo atrás dos vestígios de uma realidade desaparecida. Nessas duas situações, sou perdedor, pois eu, que me lamento diante das sombras, talvez seja impermeável ao verdadeiro espetáculo que está tomando forma neste instante, mas 4__________ observação, meu grau de humanidade ainda 13carece da sensibilidade necessária. 33Dentro de alguma centena de anos, neste mesmo lugar, outro viajante pranteará o desaparecimento do que eu poderia ter visto e que me escapou. Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44. 02. (Ufrgs 2015) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas indicadas pelas referências 1, 2, 3 e 4 do texto. a) que - que - de que - para cuja b) que - de que - de que - cuja c) de que - de que - de que - para cuja d) que - que - que - cuja e) de que - que - que - cuja REGÊNCIA 01. (Unifesp 2012) Observe a imagem veiculada na internet O texto verbal contém uma passagem em desacordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Corrige-se essa inadequação com a substituição de a) tem por têm. b) vitais por vital. c) aprenda por aprende. d) a por à. e) cuidá-lo por cuidar dele. 02. (Ufpr 2012) Leia como o dicionário Aurélio explica o significado e o uso dos seguintes verbos. Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não atendeu à observação que lhe fizeram. 2. Tomar em consideração; levar em conta; ter em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. Atentar, observar, notar: Atendia, de longe, aos acontecimentos. T. d. 4. Acolher, receber com atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles que o procuram. Dar ou prestar atenção a. Tomar em consideração; considerar: Atende antes de tudo as suas conveniências. Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora desfruta benefícios prestados; 2. Deliciar-se com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar de; troçar, chacotear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta de bom conceito no meio científico. Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; particularizar, distinguir, especializar: Não sabe precisar a época de sua viagem. 2. Ter precisão ou necessidade de; necessitar: (...) precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar especialmente: a testemunha precisou o criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; carecer, necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser pobre, necessitado. Trabalha porque precisa. Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, derivar(-se): O amor não procede do hábito. (...) 2. Provir por geração; descender: Segundo o cristianismo, todos os homens são irmãos porque procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar processo: O governo procederá contra os agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: As juntas apuradoras procederam à contagem dos votos. (...) Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar (uma ofensa física ou moral) com outra maior: O rapaz revidou os socos do agressor. 2. Responder, replicar, contestando: O deputado revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e Int. 3. Vingar uma ofensa com outra maior: Revidou a alusão pérfida com as mais violentas injúrias. Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; mirar: visar um alvo. 2. Apontar arma de fogo contra: Visou o ladrão, imobilizando-o. 3. Pôr o sinal de visto em: visar um cheque. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta novela, visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Estas medidas visavam ao bem público. Agora, considere os seguintes períodos: 1. O caçador, depois de visar ao lobo na floresta, parou para revidar ao chamado dos companheiros de caça. 2. Depois de precisar os detalhes do contrato, o vendedor pediu aos interessados que aguardassem, pois teria de atender o chamado do escritório. 3. Para revidar as investidas dos clientes, o gerente adiou o início da liquidação e procedeu a investigação do percentual de aumento de preços praticado pela loja, o que permitiu que os funcionários desfrutassem de algumas horas extras de descanso. 4. Os representantes do povo demoram a atender a demandas dos cidadãos, mas sabem desfrutar as benesses do poder. Assumindo que as explicações sobre os verbos disponibilizadas acima constituem a única possibilidade de uso segundo a norma culta da língua portuguesa, que períodos estariam adequados a essa norma? a) Somente o período 3. b) Somente os períodos 2 e 4. c) Somente os períodos 1 e 3. d) Somente os períodos 1 e 4. e) Somente os períodos 2, 3 e 4. CHARGES E QUADRINHOS 01. (G1 - utfpr 2013) A partir da leitura da charge (considerando imagem e texto), é correto afirmar que: a) Em função de a charge representar apenas a semana da consciência negra, ela pouco critica a situação dos negros. b) O homem que oferece a flor e um aperto de mão ao personagem negro representa o apoio crescente do governo para tirar os negros da situação de abandono. c) Os negros são sempre lembrados, independente do dia da consciência negra. d) A charge demonstra que os negros vivem em situação de abandono durante todo o ano e apenas no dia da consciência negra eles são lembrados. e) A flor dada ao personagem negro por um personagem brancona alma, sentir as suas dores, admirar-lhes a relativa grandeza, enxergar nos seus defeitos a sombra dos meus defeitos. Foram apenas bons propósitos: devo ter-me revelado com frequência egoísta e mesquinho. E esse desabrochar de sentimentos maus era a pior tortura que nos podiam infligir naquele ano terrível. GRACILIANO RAMOS Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2002. 04. (Uerj 2012) Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis. (ref.15) Com a frase acima, o escritor lembra um princípio básico da literatura: a verossimilhança − isto é, a semelhança com a verdade − é mais importante do que a verdade mesma. A melhor explicação para este princípio é a de que a invenção narrativa se mostra mais convincente se: a) parece contar uma história real b) quer mostrar seu caráter ficcional c) busca apoiar-se em fatos conhecidos d) tenta desvelar as contradições sociais CONCORDÂNCIA VERBAL TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O padeiro Levanto cedo, faço a higiene pessoal, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento − mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo. Está bem. Tomo meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: – Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou por uma outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém... Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação do jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estavam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi uma lição daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”. E assoviava pelas escadas. (Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Adaptado) 01. (G1 - ifsp 2012) Assinale a alternativa em que o verbo em destaque está empregado de acordo com a norma padrão. a) A modéstia e a alegria do padeiro surprendia o cronista. b) Fazia dias que os padeiros tinham iniciado “a greve do pão dormido”. c) Era altas horas da madrugada, quando o cronista saía da oficina levando um exemplar do jornal. d) Antigamente haviam padeiros que levavam o pão diretamente à casa dos fregueses. e) Para os profissionais que mantém o bom humor, o trabalho torna-se menos desgastante. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Segurança O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados. Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas. Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar. Mas os assaltos continuaram. Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta tensão, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do perímetro, não conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram engradadas. Mas os assaltos continuaram. Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. Além do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das saídas. Para sair, só com um exame demorado do crachá e com autorização expressa da guarda, que não queria conversa nem aceitava suborno. Mas os assaltos continuaram. Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos. E ninguém pode sair. Agora, a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. Mas surgiu outro problema. As tentativas de fuga. E há motins constantes de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade. A guarda tem sido obrigada a agir com energia. (VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99) 02. (Insper 2012) O recurso da indeterminação do sujeito, conforme preconiza a gramática normativa, pode ser encontrado em a) “Havia as belas casas, os jardins...” b) “Só entravam no condomínio os proprietários...” c) “Decidiram eletrificar os muros...” d) “Quem tocasse no fio de alta tensão...” e) “Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio...” GÊNERO CANÇÃO 01. (Pucrs 2015) Leia a letra A mão da limpeza, de Chico Buarque de Hollanda. O branco inventou que o negro Quando não suja na entrada Vai sujar na saída, ê Imagina só Vai sujar na saída, ê Imagina só Que mentira danada, ê Na verdade a mão escrava Passava a vida limpando O que o branco sujava, ê Imagina só O que o branco sujava, ê Imagina só O que o negro penava, ê Mesmo depois de abolida a escravidão Negra é a mão De quem faz a limpeza Lavando a roupa encardida, esfregando o chão Negra é a mão É a mão da pureza Negra é a vida consumida ao pé do fogão Negra é a mão Nos preparando a mesa Limpando as manchas do mundo com água e sabão Negra é a mão De imaculada nobreza Na verdade a mão escrava Passava a vida limpando O que o brancosujava, ê Imagina só O que o branco sujava, ê Imagina só Eta branco sujão Com base na letra e na obra de Chico Buarque de Hollanda, preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso). ( ) A letra de Chico Buarque de Hollanda denuncia o trabalho pesado a que os negros são submetidos. ( ) Ao mencionar um estereótipo racial, a letra propõe uma inversão dos papéis sociais, pois quem suja é o branco e quem limpa, desde a escravidão, é o negro. ( ) A letra propõe um final racial conciliatório, no qual o branco ajudará o negro a limpar as roupas encardidas, o chão e as manchas do mundo. ( ) A peça Gota d´Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, também tematiza a questão do oprimido, ao adaptar a tragédia Medeia, de Eurípedes, para um morro carioca. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) F – V – V – V b) F – F – V – V c) V – F – F – F d) V – V – F – F e) V – V – F – V 02. (Ufrgs 2015) Leia abaixo a letra da canção Baby — composição de Caetano Veloso e interpretação de Gal Costa — que integra o álbum Tropicália ou Panis et Circencis. Baby Você Precisa saber da piscina Da margarina Da Carolina Da gasolina Você precisa saber de mim Baby, baby Eu sei que é assim Você precisa tomar um sorvete Na lanchonete Andar com a gente Me ver de perto Ouvir aquela canção do Roberto Baby, baby Há quanto tempo Você precisa aprender inglês Precisa aprender o que eu sei E o que eu não sei mais E o que eu não sei mais Não sei, comigo vai tudo azul Contigo vai tudo em paz Vivemos na melhor cidade Da América do Sul Da América do Sul Você precisa Você precisa Não sei Leia na minha camisa Baby, baby I love you Considere as seguintes afirmações sobre a canção Baby. I. As expressões em língua estrangeira (“Baby”, “I love you”) e a constatação de que “você precisa aprender inglês” demonstram postura favorável aos Estados Unidos do grupo tropicalista que renegava a língua e a cultura brasileiras. II. A repetição de “você precisa” impõe uma situação conativa, na qual o sujeito cancional faz apelos diretos ao interlocutor. III. O paralelismo rimado inclui, entre as mercadorias “piscina”, “margarina” e “gasolina”, a canção Carolina, de Chico Buarque. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II. d) Apenas II e III. e) I, II e III. FÍSICA: PARTE B MUDANÇA E DIAGRAMA DE FASE 1 A respeito de calor latente de fusão (LF) de uma substância, pode-se dizer que: A) é a energia térmica responsável pela fusão total do corpo considerado; B) é a energia térmica responsável pela elevação de uma unidade de temperatura na substância, quando ela se encontra no estado líquido; C) é a energia térmica responsável pela passagem de uma massa unitária do estado sólido para o estado líquido, durante a qual não há variação de temperatura; D) é a energia térmica responsável pela passagem de 1 g da substância do estado líquido para o estado sólido; E) é toda energia térmica envolvida na fusão de metade do corpo considerado. 2 A respeito de mudança de estado físico, indique a alternativa incorreta. A) Se um corpo sólido absorve calor e sua temperatura não varia, isso significa que ele está sofrendo mudança de estado físico; B) Durante uma fusão, sob pressão constante, todo calor absorvido é utilizado para alterar o arranjo molecular da substância; C) Quando um sólido recebe calor, ou o estado de agitação de suas partículas aumenta ou ocorre uma reestruturação no seu arranjo molecular, os fatores que determinam o que acontece são: a temperatura do sólido e a pressão a que ele está sujeito; D) A temperatura em que ocorre determinada fusão depende da substância e da pressão a que o corpo está sujeito; E) Um bloco de gelo nunca pode sofrer fusão a uma temperatura diferente de 0 °C. 3. Um bloco de gelo com 200 g de massa, a 0 °C, precisa receber uma quantidade de calor Q1 para sofrer fusão total. A água resultante, para ser aquecida até 50 °C, precisa receber uma quantidade de calor Q2. Qual é o valor de Q, sendo Q = Q1 + Q2? Dados: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g; calor específico da água = 1,0 cal/g °C. A) 2,6.104 cal B) 2,8.104 cal C) 3,0.104 cal D) 3,2.104 cal E) 3,4.104 cal 4. (Unip-SP) Um bloco de gelo de massa M está a uma temperatura inicial θ. O bloco de gelo recebe calor de uma fonte térmica de potência constante. Admita que todo o calor fornecido pela fonte é absorvido pelo bloco. O intervalo de tempo para o gelo atingir a sua temperatura de fusão é igual ao intervalo de tempo que durou sua fusão completa. Considere os seguintes dados: I. calor específico sensível do gelo: 0,50 cal/g °C; II. temperatura de fusão do gelo: 0 °C; III. calor específ ico latente de fusão do gelo: 80 cal/g. O valor de θ: A) não está determinado, porque não foi dada a massa M do bloco de gelo. B) não está determinado, porque não foi dada a potência da fonte térmica que forneceu calor ao bloco de gelo. C) é –160 °C. D) é –80 °C. E) é –40 °C. 5. (Mack-SP) Num copo de capacidade térmica desprezível, tem- se inicialmente 170 cm3 de água a 20 °C. Para resfriar a água, colocam-se algumas “pedras” de gelo, de massa total 100 g, com temperatura de –20 °C. Desprezando as perdas de calor com o ambiente e sabendo que após um intervalo de tempo há o equilíbrio térmico entre a água líquida e o gelo, a massa de gelo remanescente no copo é: Dados: ρágua (densidade da água) = 1,0 g/cm3; cágua (calor específico da água) = 1,0 cal/(g °C); LF(gelo) (calor latente de fusão do gelo) = 80 cal/g; cgelo (calor específ ico do gelo) = 0,5 cal/(g °C). A) zero. B) 15 g. C) 30 g. D) 38 g. E) 70 g. 6. (Mack-SP) Como sabemos, a água apresenta dilatação anômala, pois quando resfriada a partir da temperatura de 4 °C o seu volume aumenta. Assim, quando determinada massa de água a 20 °C (calor específico = 1,0 cal/g °C, densidade = 1,0 g/cm3) é resfriada, transformando-se em gelo a 0 °C (calor latente de fusão = 80 cal/g, densidade = 0,9 g/cm3), tem seu volume aumentado de 20 cm3. A quantidade de calor retirada dessa massa de água é de: A) 18 000 cal. B) 14 400 cal. C) 10 800 cal. D) 7 200 cal. E) 3 600 cal. 7. (OBF) Uma estudante colocou em um recipiente 2,0 litros (2,0 kg) de água, inicialmente a 20 °C, para ferver. Distraindo-se, esqueceu a água no fogo por um certo tempo e, quando percebeu, metade da água havia se evaporado. Curiosa, desejou saber que quantidade de calor a água havia consumido no processo. Sendo o calor específico e o calor de vaporização da água, respectivamente, iguais a 1,0 cal/g°C e 540 cal/g, encontrou A) 700 kcal D) 540 kcal B) 620 kcal E) 80 kcal C) 160 kcal 8. (UPE) Um esquiador de massa 60 kg desloca-se na neve. O coeficiente de atrito entre os esquis e a neve é de 0,2, e o calor latente de fusão do gelo é de 3.105 J/kg. Considere que toda a neve embaixo de seus esquis esteja a 0 oC e toda energia interna gerada pelo atrito seja adicionada à neve que adere aos esquis até derreter. A distância, em quilômetros, que ele deve percorrer para derreter 1 kg de neve vale A) 3,0 B) 1,2 C) 1,5 D) 2,0 E) 2,5 9. (MACK – SP) Num laboratório, situado ao nível do mar, massas iguais de água líquida e gelo (água sólida) estão há um bom tempo em um recipiente de paredes adiabáticas e de capacidade térmica desprezível. Introduzindo-se 100,0g de água fervente nesse recipiente, verifica-se que, após alguns minutos, se atinge o equilíbrio térmico do sistema, e que nele só existe água líquida a 0°C. Dados: calor específico da água sólida (gelo) = cg = 0,50cal/(g°C); calor específico da água líquida = 1,00cal/(g°C); calor latente de fusão do gelo = 80cal/g; calor latente de vaporização da água = 540cal/g. A massa de gelo existente no recipiente, no início da experiência, era: A) 50 g B) 62,5 g C) 80,0g D) 100 g E) 125 g 10. (Uerj) Uma menina deseja fazer um chá de camomila, mas só possui 200 g de gelo fundente e um forno de micro-ondas cuja potência máxima é 800 W. Considere que a menina se encontra no Rio de Janeiro (ao nível do mar), que o calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g, que o calor específico da água vale 1,0 cal/g °C e que 1 cal = 4 J. Usando esse forno, qual é o tempo mínimo necessário para a água entrar em ebulição? 11. (FUVEST) Em um copo grande, termicamente isolado, contendo água à temperatura ambiente (25oC), são colocados dois cubos de gelo a 0 oC. A temperatura da água passa a ser, aproximadamente 1oC. Nas mesmas condições se, em vez de dois, fossem colocados quatro cubos de gelo iguais aos anteriores, ao ser atingido o equilíbrio, haveria no copo: A) apenas água acima de 0 oC. B) apenas água a 0 oC. C) gelo a 0 oC e água acima de 0 oC. D) gelo e água a 0 oC. E) apenas gelo a 0 oC. 12. (Univest-SP) Deseja-se obter 800 gramas de água a 64 °C. Para isso, misturam-se m1 gramas de gelo a 0 °C com m2 gramas de vapor de água a 100 °C no interior de um calorímetro perfeitamente adiabático e de capacidade térmica desprezível. Quais os valores de m1 e m2? Dados: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g; calor específ ico da água = 1,0 cal/g °C; calor latente de vaporização da água = 540 cal/g. 13. (Mackenzie-SP) No interior de um calorímetro de capacidade térmica desprezível, que contém óleo (c = 0,3 cal/goC) a 30oC, colocamos uma pedra de gelo (calor latente de fusão = 80 cal/g) de 40 g a 0 oC. A massa de água (calor específico = 1 cal/g oC) a 70 oC que devemos adicionar no calorímetro para restabelecer a temperatura inicial do óleo é de: A) 80 g D) 110 g B) 90 g E) 150 g C) 100 g 14. (OBF) Uma extremidade de uma barra de metal, de 5,0 cm2 de seção transversal e 50 cm de comprimento, é mantida a 100 oC, e a outra extremidade está em contato com gelo fundente. Desprezando perda de energia por irradiação, quanto gelo fundirá em 1 h? Dados: condutividade do metal = 0,9 cal/(cm·s·oC), calor latente de fusão do gelo = 80cal/g. 15. (PUC-RS) A temperatura de fusão de uma substância depende da pressão que é exercida sobre ela. O aumento de pressão sobre um corpo ocasiona, na sua temperatura de fusão: A) um acréscimo, se o corpo, ao se fundir, se expande. B) um acréscimo, se o corpo, ao se fundir, se contrai. C) um decréscimo, se o corpo, ao se fundir, se expande. D) um decréscimo para qualquer substância. E) um acréscimo para qualquer substância.g D) 100 g E) 125 g 10. (Uerj) Uma menina deseja fazer um chá de camomila, mas só possui 200 g de gelo fundente e um forno de micro-ondas cuja potência máxima é 800 W. Considere que a menina se encontra no Rio de Janeiro (ao nível do mar), que o calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g, que o calor específico da água vale 1,0 cal/g °C e que 1 cal = 4 J. Usando esse forno, qual é o tempo mínimo necessário para a água entrar em ebulição? 11. (FUVEST) Em um copo grande, termicamente isolado, contendo água à temperatura ambiente (25oC), são colocados dois cubos de gelo a 0 oC. A temperatura da água passa a ser, aproximadamente 1oC. Nas mesmas condições se, em vez de dois, fossem colocados quatro cubos de gelo iguais aos anteriores, ao ser atingido o equilíbrio, haveria no copo: A) apenas água acima de 0 oC. B) apenas água a 0 oC. C) gelo a 0 oC e água acima de 0 oC. D) gelo e água a 0 oC. E) apenas gelo a 0 oC. 12. (Univest-SP) Deseja-se obter 800 gramas de água a 64 °C. Para isso, misturam-se m1 gramas de gelo a 0 °C com m2 gramas de vapor de água a 100 °C no interior de um calorímetro perfeitamente adiabático e de capacidade térmica desprezível. Quais os valores de m1 e m2? Dados: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g; calor específ ico da água = 1,0 cal/g °C; calor latente de vaporização da água = 540 cal/g. 13. (Mackenzie-SP) No interior de um calorímetro de capacidade térmica desprezível, que contém óleo (c = 0,3 cal/goC) a 30oC, colocamos uma pedra de gelo (calor latente de fusão = 80 cal/g) de 40 g a 0 oC. A massa de água (calor específico = 1 cal/g oC) a 70 oC que devemos adicionar no calorímetro para restabelecer a temperatura inicial do óleo é de: A) 80 g D) 110 g B) 90 g E) 150 g C) 100 g 14. (OBF) Uma extremidade de uma barra de metal, de 5,0 cm2 de seção transversal e 50 cm de comprimento, é mantida a 100 oC, e a outra extremidade está em contato com gelo fundente. Desprezando perda de energia por irradiação, quanto gelo fundirá em 1 h? Dados: condutividade do metal = 0,9 cal/(cm·s·oC), calor latente de fusão do gelo = 80cal/g. 15. (PUC-RS) A temperatura de fusão de uma substância depende da pressão que é exercida sobre ela. O aumento de pressão sobre um corpo ocasiona, na sua temperatura de fusão: A) um acréscimo, se o corpo, ao se fundir, se expande. B) um acréscimo, se o corpo, ao se fundir, se contrai. C) um decréscimo, se o corpo, ao se fundir, se expande. D) um decréscimo para qualquer substância. E) um acréscimo para qualquer substância.