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UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA TRABALHO DE FIM DE CURSO DA LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA “DIMENSIONAMENTO DE CÂMARA FRIGORÍFICA PARA CONSERVAÇÃO DE TOMATE” Trabalho de Fim de Curso elaborado por: DINIS SALOMÃO CAJONGO BIMBI_ 2024 1088 AGUNEWTON AGOSTINHO JOÃO PAULO_2020 1488 Luanda, 18.09.2024 I FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÂO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA Estudantes: _______________________________________ Dinis Salomão Cajongo Bimbi _______________________________________ Agunewton Agostinho João Paulo Trabalho de fim de Curso Apresentado na Faculdade de Engenharia de Electromecânica e Gestão Industrial da UÓR como Requesito parcial para obtenção do grau de licenciado. Orientador: Eng. Fortunato figueira LUANDA 2024-25 II FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA DECLARAÇÃO DE AUTORIA Declaramos que este trabalho da unidade curricular, é resultado de uma investigação cujo seu conteúdo é original em conformidade com as fontes consultadas. Orientador —––––––––––––––––––––––––– Lic. Fortunato Figueira Trabalho de fim de Curso Apresentado na Faculdade de Engenharia de Electromecânica e Gestão Industrial da UÓR como Requesito parcial para obtenção do grau de licenciado. LUANDA 2024-25 III DEDICACTORIA Dedicamos a todos aqueles que directa ou indirectamente e incentivaram na nossa educação formal. e pessoais. À todos os professores que colaboraram com os conhecimentos transmitido nas diversas disciplinas ao longo destes 4 anos de curso que auxiliaram na elaboração deste grandioso projecto. IV AGRADECIMENTO Agradecemos primeiramente a Jeová por ter nos protegido até o dia de hoje. Agradecemos ao engenheiro Fortunato Figueira pela sua contribuição com a sua experiência e conhecimento transmitido ao longo das aulas de projecto de câmara frigorífica que permitiu realizar este trabalho. Agradecemos a todos os professores que tiveram a paciência e a dedicação de transmitir toda sua sapiência ao longo deste percurso. Agradecemos as nossas esposas, amigos, companheiros e colegas por todo apoio e força que foi nos dado ao longo desta trajetória. V EPÉGRAFE Na Engenharia 99% feito é igual a 0, faça as coisas 100% para que se considere concluídas" Ricardo Guidini VI LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: MODO DE CONSERVAÇÃO DIARIA DO TOMATE NO KM 30 ................. 22 FIGURA 2: PALLET DE ALTA DENSIDADE (1,2X1,0)M ................................................ 23 FIGURA 3: REPRESENTAÇÃO DE CAIXAS PLÁSTICA EM UMA PALLET .............. 244 FIGURA 4: CONSTITUIÇÃO DAS SUPERFICIE DE UMA CAMARA FRIGORÍFICA DE ALVENARIA .................................................................................................................... 26 FIGURA 5: REPRESENTAÇÃO DE PAINÉIS TÉRMICO DE UMA CAMARA FRIGORÍFICA MODULAR ........................................................................................... 277 FIGURA 6: TIPOS DE PORTAS PARA CAMARAS FRIGORÍFICAS .............................. 29 FIGURA 7: CORTINA TÉRMOPLÁSTICA (1,80X0.90)M ................................................. 30 FIGURA 8: ELEMENTOS PRINCIPAIS DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR ........................................................................................................................................... 31 FIGURA 9: UNIDADE CONDENSADORA / REFRIGERAÇÃO COMERCIAL ..... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.1 FIGURA 10: VÁLVULA DE EXPANSÃO E ORIFÍCIO .......... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. FIGURA 11: UNIDADE EVAPORADORA / REFRIGERAÇÃO COMERCIAL ............. 322 FIGURA 12: CALOR RELEVANTE NO DIMENSIONAMENTO DE CÂMARA FRIGORÍFICA ................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. FIGURA 13: SUPERFICIÉ DE TRANSMISSÃO DE CALOR POR PAREDE, PISO E TETO ................................................................................................................................. 35 FIGURA 14: PLANTA BAIXA DA CÂMARA FRIGORÍFICA .........ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. FIGURA 15: UNIDADE EVAPORADORA DIMENSIONADA FBA6530E ...................... 49 FIGURA 16: UNIDADE SELECIONADA OP-HJZ064D20N ............................................ 511 FIGURA 17: VÁLVULA DE EXPANSÃO SELECIONADA TES5 .................................. 533 FIGURA 18: CONSTITUIÇÃO DAS PARTE DO PISO DA CÂMARA FRIGORÍFICA . 555 VII LISTAS DE TABELAS TABELA 1: ALGUMAS PARTICULARIDADE DO TOMATE .......................................... 20 TABELA 2: PROPIEDADE NUTRICIONAIS DO TOMATE ............................................ 211 TABELA 3: CAIXAS PLÁSTICA PARA ARMAZENAR TOMATE .................................. 22 TABELA 4: CARACTÉRISTICA DA CAIXA PLÁSTICA ............................................... 233 TABELA 5: VISUALIZAÇÃO DOS ISOLADORES PUR E EPS ........................................ 27 TABELA 6: ALGUMAS ESPECIFICAÇÕES DOS ISOLADOR TÉRMICOS PUR E EPS ......................................................................................................................................... 288 Tabela 7: RESUMO DAS DIMENSÕES CONSTRUTIVA DA CÂMARA FRIGORÍFICA ………………………………………………………………………………………...30 TABELA 8: CALOR DE RESPIRAÇÃO DO TOMATE ...................................................... 38 TABELA 9: DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSE DO INQUÉRITO REALIZADO ................ 411 TABELA 10: AVERIGUAÇÃO DE NIVÉIS DE CONHECIMENTO SOBRE AS CÂMARAS FRIGORÍFICAS ......................................................................................... 422 TABELA 11: ETAPAS REFERENTE AO TRABALHO FINAL ....................................... 433 TABELA 12: ESPECIFICAÇÕES DOS PARÂMETROS PARA DIMENSIONAR A CÂMARA FRIGORÍFICA .............................................................................................. 444 TABELA 13: CALOR ESPECÍFICO DO TOMATE ........................................................... 477 TABELA 14: DIFERÊNCIAÇÃO DE TEMPERATURA EM RELAÇÃO O PRODUTO ... 49 TABELA 15: CATÁLOGO USADO PARA SELECIONAR UNIDADE EVAPORADORA ........................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.0 TABELA 16: CATÁLOGO USDO PARA SELECIONAR UNIDADE CONDENSADORA .......................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. TABELA 17: CATÁLOGO USADO PARA SELECIONAR VÁLVULA DE EXPANSÃO E ORÍFICIO ........................................................................................................................ 532 TABELA 18: COMPARAÇÃO DAS VANTAGEM ENTRE ISOLADORES PUR E EPS . 54 file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717144 file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717144 file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717149 file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717149 VIII TABELA 19: BALANÇO DAS CARGAS TÉRMICA ENCONTRADAS ......................... 555 TABELA 20: ANÁLISE DAS DAS CARGAS TÉRMICA ENCONTRDAS ..................... 577 TABELA 21: CUSTOS APROXIMADOS DO PROJECTO ................................................. 59 LISTA DE ABREVIATURA A: ÁREAdo R 404A Refrigerante Vantagem Desvantagem R 404A (R125, 134a, 143a) Não inflamável Baixa toxicidade Classe A1(ASHRAE) Zero ODP Temperatura de descarga do compressor moderada Facilita a modernização em sistema mais antigos GWP de 3920 Custo elevado Fonte: Adaptado a Freon (2024) 55 4. CAPÍTULO III - RESULTADOS E DESCUSSÃO 4.1 O Piso da Câmara Frigorífica O piso foi dimensionado de modo a evitar umidade, infiltração de água e mau odor. Neste caso foi dimensionado materiais resistentes a umidade como prime e manta asfáltica, isopor ( eps), lona ( usado na fabricação de piscina), malha de ferro, concrecto de espessura de 8 a 10cm e acabamento, desta forma a camara atendera melhor o aparecimento de infiltração e mau cheiro no seu interior. Figura 18 Constituição das partes do piso da câmara frigorífica Fonte: Adaptado a Mourão (2023) 4.1.1 Resumo dos Valores das Cargas Térmica Encontrada Na Tabela a seguir apresenta de forma resumida os resultados de cada parcela de carga térmica encontrada. Tabela 19 Balanço das cargas térmica encontradas Parcelas Símbolo Kcal/h Calor de transmissão parede, teto e piso Qo 855 Calor de infiltração de ar exterior Qinf 13.794 Calor de produtos Qp 190.000 Calor de circulação de pessoa Qpes 1.810 Calor de iluminação Qilu 124 Calor de respiração de produtos Qres 9024 QTotal 215.607 Fonte: Próprio (2024) Fonte: Próprio (2024) 56 4.1.2 Calor de Transmissão Parede, Teto e Piso O valor da carga térmica de transmissão encontrado é de 855 kcal, isto implica que a quantidade de calor que será transmitido pelo interior da camara frigorífica pelas paredes teto e piso deve exceder ao estabelecido no dimensionamento. Neste caso em cada hora de funcionamento a camara ira receber 855kcal proveniente das parede piso e teto. Isto representa uma pequena porção das cargas térmica que a câmara recebe. Caso aumente o calor de transmissão, implicará ganho de calor na camara, aumento no consumo de energia eléctrica e a demora para atingir a temperatura de conservação que se pretende e desta forma a camara será incapaz de conservar o tomate ou efectuar de forma ineficiente. Neste caso para inibir a emissão de calor no interior da câmara frigorífica, foi necessário a utilização de isolador térmico adequado. Para camara frigorifica em questão, dentre vários isolador térmico, escolheu-se isopor (eps) muito dificiente na condutividade térmica e muito recomendado. (ferreira, 2021, p.7) 4.1.3 Calor de Infiltração de ar Exterior O valor encontrado é de 9.724 kcal/horas, indicando que os operário entram e saem da câmara 9 vezes por dia. A consideração desta parcela de calor porque influencia directamente no efeito frigorífico gerado na câmara frigorifica, e a não consideração da mesma, provoca um ganho de calor que afecta a instalação frigorífica negativamente gerando umidade relativa descontrolada, bloqueio das aletas do evaporador proporcionando a deterioração acelerada do tomate por falta de período adequado de conservação. 4.1.4 Calor de Produtos De acordo os cálculos apresentados verificou-se que a maior quantidade de calor absorvido pela câmara frigorífica é proveniente dos produtos, que totalizam 199.000Kcal/horas. Neste caso para melhoria do funcionamento da câmara frigorífica é sugerido o seguinte: Por um lado, o tomate deve ser levado para o interior da câmara frigorifica com uma temperatura muito próximo do interior, evitando demora no resfriamento e ocasionará menor esforço no funcionamento da câmara frigorífica, e por outro lado, levando em consideração a quantidade do tomate em excesso condiciona o efeito frigorífico e consequentemente a 57 conservação do mesmo, pois que o sistema está dimensionado para uma quantidade específica. E se a quantidade for inferior faz-se ajuste da temperatura ou do tempo de funcionamento. 4.1.5 Calor de Circulação de Pessoa O número de pessoa que devem circular no interior da câmara é de duas (2) pessoas, o aumento de pessoas representa ganho de calor sensível no ambiente refrigerado em relação o estabelecido, permitindo que compressor trabalhem em esforço não recomendado, danificando gradualmente ou prematuramente. 4.1.6 Calor de Iluminação O calor de iluminação constitui também uma porção do calor sensível absorvido pela camara frigorifica. Na camara em questão foram selecionadas 4 lâmpadas florescentes que equivalem 123,84 kcal /h de calor sensível liberado durante tempo em as lâmpadas estarão acesa. Foram escolhidas lâmpadas florescente, por emitirem menor calor em relação as incandescentes, deste modo o ganho de calor por iluminação foi mitigado por não usar lâmpadas incandescente. 4.1.7 Cálculo da Carga Térmica de Respiração O calor de respiração constitui também uma das porções de calor sensível produzido no interior da câmara frigorífica e proveniente do tomate. Neste quesito é fundamental controlar a quantidade de tomate a ser armazenado, de modo que não exceda e por consequência evita-se o excesso de calor que compromete o bom funcionamento, bem como a conservação do tomate. 4.2 Resumo das Temperaturas e Selecção de Equipamentos Frigorífico Tabela 20 Análise das cargas térmica encontradas Equipamentos Capacidade frigorífica (kcal) Temperatura (oc) Externa Evaporação Unidade evaporadora Unidade condensadora 12.867 12.930 30 35 0 - Fonte: Próprio 58 4.3 Unidade Evaporadora Feito os cálculos do projecto encontrou-se uma capacidade frigorífica final de 12.723 kcal/h. Atendendo os catálogos disponíveis no mercado optou-se a unidade evaporadora com modelo FBA6530E e a capacidade de 12.867 kcal/h disponível no catálogo da empresa heatcraft tendo em conta aproximação dos valores encontrados. A temperatura de evaporação encontrada e de 4ºc, mas para maior eficiência de conservação do tomate na câmara frigorífica é importante escolher o factor de segurança ou seja uma temperatura menor que 4ºc, portanto optou-se a temperatura de 0ºc. A escolha da temperatura 10ºc para conservação do tomate foi baseada nas pesquisa feita visto que alguns escritor defendem a temperatura de 8 a 14ºc para conservação de tomate. Por outro lado, o tomate é suscetível ao frio, podendo ocorrer sintomas de congelamento fisiológico (cristalização interna). Sabendo que a temperatura e o estágio de amadurecimento da fruta também afetam vida útil. 4.4 Unidade Condensadora A capacidade da unidade condensadora foi dimensionada tendo em conta a capacidade da unidade evaporadora, a temperatura do ambiente externo. Apesar da cidade a ser instalado a câmara frigorífica a temperatura ser de 30ºc, considerou-se a temperatura de 35ºc para selecção da unidade condensadora tendo em conta as alterações climática futuras como potencial de aquecimento global (GWP) e potencial de destruição da camada de ôzono (ODP). 4.5 Válvula de Expansão Termostática Para que haja maior rendimento da válvula de expansão recomenda-se que a válvula de expansão trabalhe próximo de 70% da sua capacidade. Neste caso recomenda-se a selecção do orifício da válvula acima do selecionado. Utilizando o catálogo da Danfoss foi possível selecionada a válvula de expansão TES5 com capacidade de 20kw e orifício 02 e fluido refrigerante 404A. 59 4.6 Estimativa de Custos para o Projecto A Tabela 20 apresenta a cotação referente aos preços aproximados dos equipamentos e materiais utilizados para a execução do projeto da câmara frigorífica tomate respectivamente. Tabela 21 Custos aproximados do projecto Empresa Equip. Ref. Qty. Val. unitary Val. total Mattioli Danfoss Danfoss Multifrio Multifrio Unidade evaporadora Unid. Condensadora Válvula de expansão Placas-Isopainéis Porta de correr manualKU-H/500 NTZ 108-4 TES5 150MM Porta.cam. D220X250 1 1 1 55 1 1.239.172,71KZ 2.301.320,74KZ 120.343,00KZ 74.702,25KZ 2.476.121.40KZ 1.239.172,71KZ 2.301.320,74KZ 120.343,00KZ 4.108.623,75KZ 2.476.121.40KZ Total 10.245.581,60KZ Fonte: Próprio 60 5. CONCLUSÃO No presente trabalho permitiu realizar o dimensionamento de uma câmara frigorífica para a conservação do tomate, atendendo a condição de temperatura interna de 10ºC para o armazenamento. Com isso foi possível compreender a respeito do processo do dimensionamento da câmara frigorífica, abordando sobre o desenvolvimento de cálculo de carga térmica, bem como a escolha dos equipamentos essenciais que compõem a câmara frigorífica com finalidade de manter as condições de temperatura e umidade desejada no ambiente. Entendemos que a instalação de câmaras frigorificas, nos pontos de vendas onde há maiores concentração de productos agrícolas(tomate) traz consigo muitas vantagens pois, reduz a alta taxa de desperdício e deterioração dos produtos podendo produzir um aumento significativo da vida útil dos produtos, reduzindo a escassez devido a má conservação proporcionando produtos com qualidades e salvaguardando a época de escassez. Por outro lado, por tratar-se de uma das formas alternativas encontradas para redução do desperdício de produtos agrícolas, estimular a diversidade económica nesta direcção e aumentar os lucros dos produtores e comerciantes, através do conhecimento científico, para apoiar a vida económica das famílias angolana. Também, sob o ponto de vista técnico, o foco é ajudar tanto produtores e comerciantes de produtos agrícola a substituir a conservação natural do tomate por processos inteligentes e eficientes. Finalmente conclui-se que a realização deste trabalho foi muito proveitoso, pois permitiu enriquecer e pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante o percurso académico. 61 6. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES Para trabalhos futuros recomenda-se que no próximo estudo de dimensionamento ou construção de câmaras frigoríficas ligado ao país Angola, focassem também em: Construir câmaras frigoríficas próximo da fonte de produção de produtos agrícolas, afim de evitar desperdício; Construir câmara frigorífica em zonas remota de Angola, acoplando fonte de energia fotovoltaica (painel solar); Estudo de medidas para diminuir a capacidade de refrigeração requerida. 62 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA Agriloja. (31 de Março de 2023). Agricultura. Obtido de Diferentes tipos, como plantar e cuidado a ter. http://www.agriloja.pt Anjos. (2022). Projeto de uma câmara fria para armazenamento de laranja.[Monografia, Universidade federal da grande dourados] Biblioteca institucional. https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5404/1/JaquelineMamediodosAnjos. pdf Araújo, M. C,. 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Silas Mary rodrigues Ferreira, D. A. (outubro a dezembro de 2010). Qualidade pôs colheita do tomate de mesa convenciona e orgânico. ciência e tecnologia de alimentos, campinas, p. 858. https://www.scielo.br/j/cta/a/MdtXvwWZDdKGzN8hFYQzwKF/ Silva, E. (4 de Janeiro de 2022). Globo Rural. Obtido de Maior produtor Mundial de tomate: http://www.globorural.globo.com Tectérmica, (2020). Catálogo Técnico. Isolamento térmico tradicional para câmara fria e câmara frigorífica. https://www.tectermica.com.br/assets/camara-frigorifica-alvenaria_camara-fria- alvenaria_isolamento-termico-tradicional_catalogo-tecnico.pdf Tectérmica, ( 23, novembro, 2017) A história da Câmara Frigorifica e a refrigeração. http://tectermica.blogspot.com/2017/11/a-historia-da-camara-frigorifica-e.html Tectermica, (14, maio, 2022) Uma câmara frigorifica de alvenaria é vantajosa para o restaurante? https://www.tectermica.com.br/blog/camara-frigorifica-restaurante- alvenaria/ Veloso. V, (sd). 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Não são inflamáveis; Apresentam alto índice de prejuízo a atmosfera e à camada de ozônio Baixo custo. R-11 R-12 R-14 R-500 HCFC’s Ar-condicionado de janela; Split; Outros. Não inflamáveis; Possuem contribuição significativa para o aquecimento global e são Nocivos ao ambiente, Entretanto tem baixo potencialde destruição da camada de ozônio. Baixo custo. R-22 R-123 R-409A R-401A HFC’s Refrigeração comercial; Câmaras frigoríficas. Não inflamáveis; Não são nocivos à camada de ozônio, entretanto contribuem significativamente para o aquecimento global e são danosos ao ambiente. Bom custobenefício, entretanto, torna- se consideravelmente caros pois necessitam de óleos polioléster. R-134A R-12 R-404A HC’s Eletrodomésticos; Expositores frigoríficos; Freezers. Inflamáveis; Inodoros e incolores (difícil detecção); Não nocivos ao ambiente, à camada de ozônio e possuem pouca contribuição para o Aquecimento global Baixo custo de aquisição, porém alto custo de manutenção. R-600a R-290 Fonte: Adaptado por Silva, (2021) 71 APÊNDICE A Tabela 1 Tabela de conversão de unidades Fonte: Próprio, (2024) Unidades equivalencia 1Tonelada 1000KG 1Kcal/H 1m3 1kg 1,16W 1000litros 1ltro 72 APÊNDICE B FICHA TÉCNICA DE PESQUISA DE CAMPO DATA DE PREENCHIMENTO DA FICHA ______/______/_________ OCUPAÇÃO SOCIAL: ___________________________ TEMA: Dimensionamento de uma Câmara Frigorífica para Conservação de Tomate INQUÉRITO 1. Já ouviu falar de uma câmara frigorífica para conservação de tomate? SIM 2. Existe uma câmara frigorífica no Km 30 de Viana para conservação de frutos do campo? 3. Quanto tempo leva o transporte na busca do tomate do ponto de produção até o ponto de venda? 4. O índice de deterioração e falta de conservação adequada de tomate tem esforçado os vendedores a comercializarem os seus produtos no curto intervalo de tempo? SIM NÃO A Uma semana B Dois dias C 24h D 15 dias TALVÉS NÃO 73 APÊNDICE C Vantagem dos isoladores térmicos PUR e EPS Vantagem do PUR: Possui excelentes propriedades Termo isolantes e mecânicas; Possui boa resistência estrutural (não se desloca e não murcha), reduzindo a necessidade de estruturas auxiliares; Possui alto índice de resistência ao fogo. É considerado econômico a longo prazo Vantagem do EPS: É versátil; Possui baixo peso e rapidez na montagem; Possui alta durabilidade e capacidade isolante; É reciclável; Possui menor densidade, o que influencia. no preço; Possui diversas texturas. Baixa absorção de água e insensível à umidade. Resistente ao envelhecimento. Fonte: Adaptado a Isoeste-telhas térmicas (2023) 74 APÊNDICE D Fatura proforma disponibilizado pela empresa MidbourgDA CÂMARA FRIGORÍFICA TEX: TEMPERATURA EXTERNA DA CÂMARA FRIGORÍFICA TINT: TEMPERATURA INTERNA DA CÂMARA FRIGORÍFICA HE: COEFICIENTE DE CONVECÇÃO EXTERNA HI: COEFICIENTE DE CONVECÇÃO INTERNA V: VOLUME INTERNO DA CÂMARA FRIGORÍFICA VE: VOLUME ESPECÍFICO DA CÂMARA QINF: CARGA TÉRMICA DE INFILTRAÇÃO HEXT: ENTALPIA DO AR EXTERNO HINT: ENTALPIA DO AR INTERNO N: NÚMERO DE TROCA DE AR EM 24H QP: CARGA TÉRMICA PROVENIENTE DO PRODUTO MP: MASSA DO PRODUTO QPES: CARGA TÉRMICA DE OCUPAÇÃO NF: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 𝐪𝐩: CALOR LIBERTADO POR PESSOA T: TEMPO DE TRABALHO CESP: CALOR ESPECÍFICO TEN: TEMPERATURA DE ENTRADA DO PRODUTO IX TINT: TEMPERATURA EXTERNA DA CÂMARA FRIGORÍFICA PL: POTÊNCIA DA LÂMPADA TUL: TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA LÂMPADA P: POTÊNCIA EM KW QD: CALOR DISSIPADO EM KCAL/H. KW DT: DIFERENÇA DE TEMPERATURA OBTIDA DO CATÁLOGO DO EVAPORADOR (°C) URE: UMIDADE RELATIVA DO AMBIENTE URC: UMIDADE RELATIVA DA CÂMARA FRIGORÍFICA U: COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSMISSÃO DE CALOR SI: SISTEMA INTERNACIONAL GWP: POTÊNCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL ODP: GLOBAL WARMING POTENTIAL (POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL) ASHRAE: AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR- CONDITIONING ENGINEERS (SOCIEDADE AMERICANA DE ENGENHEIROS DE AQUECIMENTO, REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO). (SOCIEDADE DE ENGENHEIRO AMERICANO PARA AQUECIMENTO, REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO) PEAD: PALLETS DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE S.D: SEM DATA P.: PÁGINA QO: CARGA TÉRMICA PAREDE PISO E TECTO 𝓔𝐑: ESPESSURA DO REBOCO 𝓔𝐓: ESPESSURA DO TIJOLO X 𝓔𝐄𝐏𝐒: ESPESSURA DO POLIESTIRENO SÍMBOLOS oC – GRAUS CELSIUS H – HORAS Kcal – KILOCALORIAS Kg - KILOGRAMA m – METRO s – SEGUNDO W – WATT J - JOULE XI RESUMO O presente estudo avaliou a viabilidade do dimensionamento de uma câmara frigorífica para o armazenamento de tomate, para produtores e comerciante que possuem uma grande produção e venda do tomate, onde acabam tendo a necessidade de armazena-las para não danificar as suas propriedades físicas e químicas. Assim sendo é possível entregar para os comerciantes a garantia de valores e prazo dos seus produtos. O levantamento de estudo é de uma câmara frigorífica com a capacidade de 10 toneladas de armazenamento, onde foram feitos cálculos como a dimensão da câmara frigorífica tendo em foco a carga térmica, potência de equipamentos instalados, isolamento térmico, e outros fatores. Palavras-chave: Câmara frigorífica, tomate e armazenamento. XII ABSTRACT The present study evaluated the feasibility of sizing a cold room for tomato storage, for producers and traders who have a large production and sale of tomatoes, where they end up having the need to store them so as not to damage their physical and chemical properties. Therefore, it is possible to provide traders with a guarantee of the value and deadline of their products. The study survey is of a cold room with a storage capacity of 3000 kg, where calculations were made such as the size of the cold room, power of installed equipment, thermal insulation, and other factors. Keywords: Cold storage, agricultural production, tomato storage. XIII ÍNDICE Pag. 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 14 1.1 OBJECTIVOS ..................................................................................................................................... 15 1.2 Objectivo Geral ..................................................................................................................................... 15 1.3 Objectivos Específico .......................................................................................................................... 15 1.4 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................................................. 15 1.5 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 16 1.6 DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................................................................................... 16 1.7 METODOLOGIA DE PESQUISA ............................................................................................. 17 1.8 ESTRUTURA DE TRABALHO .................................................................................................. 17 1.9 DIFICULDADES ENCONTRADAS ......................................................................................... 18 2. CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................... 18 2.1 Breve Historial do Tomate ................................................................................................................. 18 2.2 Definição do Tomate ........................................................................................................................... 18 2.2.1 Tomate: Temperatura de Produção e Conservação .................................................. 19 2.2.2 Tipos de tomate ......................................................................................................... 19 2.3 Propriedades dos tomates ................................................................................................................... 20 2.3.1 Propriedades nutricionais .......................................................................................... 20 2.3.2 Característica do tomate em ambiente Angolano ..................................................... 21 2.3.3 Modo de Armazenamento de Tomate na câmara Câmara frigorífica ....................... 22 2.4 Câmara frigorífica ................................................................................................................................ 24 2.4.1 Câmara frigorífica: Breve Historial .......................................................................... 24 2.4.2 Conceito de câmara frigorífica.................................................................................. 25 XIV 2.4.3 Objectivo da câmara frigorífica ................................................................................ 25 2.4.4 Tipos de Câmara Frigorífica ..................................................................................... 25 2.4.5 Quanto a Temperatura de Funcionamento ................................................................ 25 2.4.6 Quanto a sua Construção .......................................................................................... 26 2.4.7 Câmara Frigorífica de Construção Fixa .................................................................... 26 2.4.7 Câmara de construção moveis. ................................................................................. 26 2.5 Isolamento térmico ............................................................................................................................... 27 2.5.1 Portas e cortinas ........................................................................................................ 28 2.5.3 Cortinas PVC ............................................................................................................ 29 2.5.4 Especificações do Interior da Câmara Frigorífica. ................................................... 30 2.6 Sistema de Refrigeração e Carga Térmica. ................................................................................... 30 2.6.2 Condensador .............................................................................................................69 ANEXOS D .............................................................................................................................. 70 APÊNDICE A ......................................................................................................................... 71 APÊNDICE B .......................................................................................................................... 72 XVII APÊNDICE C ......................................................................................................................... 73 APÊNDICE D ......................................................................................................................... 74 14 1. INTRODUÇÃO O tempo de exposição das maiorias dos alimentos podem ser incrementados através de um armazenamento a baixa temperatura. Assim sendo, na conservação de produtos, muitos alimentos não exigem congelamento para o seu armazenamento, entre eles: tomate, banana, alface, repolho, batata e cebola, etc.(Stoecker & Jobardo, 2018, p.18) Desde antiguidade o homem buscou sempre por métodos eficaz de conservação para que o alimento tivesse uma boa qualidade por um tempo maior. Técnicas como defumação, aterramento de alimentos nas neves, salgamento, especiarias, tudo com fim de manter a qualidade dos alimentos. Com o avanço da tecnologia no século XIX, percebeu que, para manter a qualidade de produtos perecíveis como frutas, carnes e verduras é importante conserva-los sob condicões controladas de temperatura e umidade, não somente durante a armazenagem, como também durante seu transporte, apartir do ponto de producão até o consumo.(Silva, 2019, p.3) Hoje exeste diverso método de conservação de produtos, entre estes o mais eficaz é onde os alimentos são armazenados em baixa temperatura (como exemplo de -2,7oC a +7 oC) e atmosféra controlada da qual incidirá no presente trabalho. Em Angola é notavél métodos de conservação de alimentos como defumação, salgamento e secagem, mas ainda sim o método mais eficaz utilizado pela população e comerciantes é a consevação de alimentos em refrigeradores e câmaras frigoríficas. Portanto dois aspectos fundamentais se fazem necessário quando se trata de conservação de produtos agricóla, segundo Vilian (2018, p.3) “a refrigeração para transporte nos dias actuias é de caractér fundamental, visto que grandes conglomerados urbanos não são capazes de produzirem todos os produtos necessários para o consumo”. Assim o transporte de produtos refrigerados oriundos de outras regiões se faz muito necessário, carregamentos que muitas vezes são realizados através de navios, caminhões e contêineres refrigerados. 15 1.1 OBJECTIVOS 1.2 Objectivo Geral Dimensionar uma câmara frigorífica para conservação de tomate. 1.3 Objectivos Específico Enunciar a teoria existente acerca das câmara frigorífica e tomate, bem como os componentes a serem utilizados no dimensionamento. Efectuar a selecção dos principais componentes relacionado ao dimensionamento da câmara frigorífica e dados técnico. Determinar a carga térmica da câmara frigorífica para conservação de tomate. 1.4 PROBLEMATIZAÇÃO Angola é um pais de clima trópical que propociona uma boa actividade agricóla do qual o tomate faz parte, mas peca na conservação do mesmo antes de chegar ao consumidor final. Também devido o alto índice de temperatura que se registra no ambiente em que se conservam e comercializam-se os produtos, a deterióração destes produtos é constante. Por esta razão os vendedores são esforçados a comercializarem os seus produtos no curto intervalo de tempo possivel a preços muito baixo quando deveria utilizar outro método de consevação. Diante disso, elevadas toneladas de produtos agrícola apodrecem todos anos, aumentando a carência de alimentos no seio das famílias, devido a má conservação. Assim sendo, diante do que foi exposto é pertinente questionar: A instalação de câmara frigorificas nestes locais de venda para o armazenamento e conservação pode ser considerado um método de resolução do problema da conservação de tomate? 16 1.5 JUSTIFICATIVA O dimensionamento adequado de uma câmara frigorifica justifica-se pela redução da taxa de desperdício e deterioração dos alimentos podendo produzir um aumento significativo da vida útil dos produtos, reduzindo a escassez devido a má conservação. Também observa-se cada vez mais, em ambiente agressivos esses alimentos podem deteriorar facilmente devido os microrganismos e bactéria que desenvolvem através das altas temperatura nestes ambientes. Neste caso, ao observar variadas vezes a deterioração e o desperdício de quantidades elevadas de tomate e não só no mercado do trinta (30) de viana / luanda, como estudante de eletromecânica suscitou a possibilidade de elaborar um projecto de pesquisa, com foco na divulgação das técnicas de conservação de produtos agrícolas, utilizando sistema de refrigeração, levando em consideração a eficiência energética. Em decorrência disso, o presente trabalho de investigação, justifica-se primeiramente, sobre o ponto de vista pessoal, por tratar-se de uma das formas alternativas encontradas para redução do desperdício de produtos agrícolas, estimular diversidade económica nesta direcção e aumentar os lucros dos produtores e comerciantes, através do conhecimento científico, para apoiar a vida económica das famílias Angola. Seguidamente, sobre o ponto de vista financeiro, é contribuir significativamente para evitar perdas monetário devido a constante deterioração dos produtos do campo agrícola. Finalmente, sob o ponto de vista técnico, o foco é ajudar tanto produtores e comerciantes de produtos agrícola a substituir a conservação natural de produtos por processos inteligentes e eficientes. 1.6 DELIMITAÇÃO DO TEMA A pesquisa terá como foco diretamente no dimensionamento de um câmara frigorífica para conservação de tomate em luanda / angola e como amostra será o mercado do trinta (30) de Viana, por ser um dos mercado onde o índice de perdas de produto agrícola escoados nas diversas províncias é bastante acentuado. 17 1.7 METODOLOGIA DE PESQUISA A pesquisa é de natureza aplicada, pois o objectivo é gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos as soluções de problemas específicos, envolvendo verdade e interesse locais. Do ponto de vista dos seus objectivos, o alcance do estudo trata-se de uma pesquisa explicativa, pois os factores identificados na conservação de tomate, determinam a ocorrência de um fenómeno do cotidiano, uma vez que apresentou dados sobre uma realidade pouco usada a nível local. Os métodos científicos são baseados, quanto a abordagem, no método dedutivo, pois parte da generalidade e descendo até ao particular. A partir de princípios, leis ou teorias consideradas verdadeiras e indiscutíveis, prediz a ocorrência de casos particulares com base na lógica. Seguidamente, quanto a análise, no método misto, pelo facto de numa primeira fase incorporar-se como método qualitativo. Finalmente, quanto aos procedimentos, no método observacional, pois observou o que acontece ou aconteceu na realidade. Para as técnicas e instrumentos de coleta de dados, recorreu a técnica da análise documental indirecta que abrange os instrumentos da pesquisa documental e bibliográfica, uma vez que parte da coleta de dados é concebida a partir do examinar dos dados presentes em documentos existentes e materiais já publicados, bem como a técnica da análise documental directa que abrange os instrumentos da observação directa intensa, pois na sua génese engloba os aspectos que possam ser observados, sobretudo aqueles obtidos. 1.8 ESTRUTURA DE TRABALHO O primeiro capítulo abordará conceitos fundamental relacionado ao tomate bem como o conceitosobre a câmara frigorífica, e os parâmetros térmicos relacionado ao dimensionamento de uma câmara frigorífica para conservação de produtos resfriados. O segundo capítulo por um lado trata dos cálculos relacionado aos parâmetros da carga térmica bem como a escolha do modelo das unidades evaporadora e condensadora recomendadas, por outro lado, no capítulo 3 trata da análise de discussão de resultados, conclusões e recomendações. Por fim, encontra-se os anexos inseridos com toda a informação complementar da pesquisa, à disposição do caro leitor, nomeadamente as tabelas que foram consultadas como complemento para a compreensão considerável que os dados demonstram. 18 1.9 DIFICULDADES ENCONTRADAS Das principais dificuldades encontradas durante a realização desta pesquisa, pode-se citar as seguintes: Escassez de material bibliográfico específico e publicado nos últimos cinco (5) anos em língua portuguesa relacionado à conservação de tomate e aos sistemas de refrigeração comercial, que permitisse uma abordagem mais simples que garanta a compreensão dos leigos. 2. CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo abordará os conceitos básicos do tomate, e os parâmetros térmicos relacionados ao dimensionamento de uma câmara frigorífica para conservação de tomate. A combinação harmônica dos parâmetros térmicos permitirá a realização da estimativa correcta da potência térmica necessária para manter o interior da câmara frigorífica refrigerado. Assim como já foi considerado, a conservação de tomate proporciona a estes, o prolongamento da sua vida útil, garantindo que os produtos sejam consumidos não apenas em épocas de abundância mas também quando houver escassez. 2.1 Breve Historial do Tomate “O tomate é uma planta originário da América do Sul, mais especificamente da região que vai do norte do Chile até a Colômbia. Sabe-se que grandes quantidades de tomates selvagens eram cultivados pelos indígenas inca, região do actual Peru” Dantes, ( 2023, p.1). Com a chegada dos colonizadores espanhóis no século XVI, quantidades de tomateiro passou a ser transportada para europa onde começou ser melhorado geneticamente pelo homem através de seleção natural originando assim variedade de tomates. Em razão da sua origem, o tomate desenvolve-se bem nas condições de climas tropical e subtropical, sendo tolerante a certas variações climática (Moura, 2018, p.1). 2.2 Definição do Tomate “O tomate é uma das frutas e hortaliças mais famosa e amplamente utilizada em todo mundo” ( kakaetris, 2024, p.1). Ao contrário do que alguns consideram, o tomate não é um legume, mas sim, um fruto, uma vez que é produto do desenvolvimento do ovário da flor (Dantas, 2023). 19 2.2.1 Tomate: Temperatura de Produção e Conservação Para Teixeira, (2022) a temperatura muito baixa ou muito alta tendem a reduzir síntese de licopeno, pigmento que confere a típica coloração vermelha do tomate. Desta forma a exposição do tomate a 30oC quando este estão no inicio do amadurecimento causam coloração irregular, e quando ultrapassam 40oC são facilitador de doenças ( p.1). Por outro lado, em hipótese alguma o tomate deve ser exposto a temperaturas abaixo de 8oC, pois o fruto é suscetível ao frio, podendo ocorrer sintomas de congelamento fisiológico (cristalização interna). Sabendo que a temperatura e o estágio de amadurecimento da fruta também afetarão sua vida útil. Por exemplo, um tomate verde armazenado a 14oC pode ser conservado por mais tempo (até 28 dias) do que um tomate vermelho maduro que pode durar apenas 2-4 dias nas mesmas condições. (Kakaetris, 2024, p.1) O tomate devem ser conservados a temperatura média 10 a 14oC e 85% de umidade relativa. Nesse ambiente o tomate pode ser armazenado com sucesso por 2 a 4 semanas. Em alguns caso os produtores podem ajustar a temperatura de armazenamento para niveis legeramente mais alto ao armazenar frutos verdes. (Luengo et al, 2007, p.58; Kakaetris, 2024) Para este estudo optou-se na temperatura de 10oC para o dimensionamento da câmara frigorífica de tomate. Nos dias de hoje os “maiores produtores mundiais do tomate acentua-se nos países como China, Estados Unidos, Turquia, Itália, Índia, Espanha, Egito e Irã” (Silva, 2022, p.1). 2.2.2 Tipos de tomate “Existem centenas de tipos de tomates no mundo, algumas mais ácidas e outras mais doces, alguns mais carnudos e outras com mais polpa” (Redação, 2019, p.1) Saber escolher o tipo certo para receita certa pode fazer a diferença. A Tabela 1 apresenta algumas variedades de tomate onde dão uma visão abrangente do tipos de tomates existentes. 20 Tabela 1 Algumas particularidades do tomate Tipo de tomate Imagem Algumas particularidades Carmen Cereja Holandes Sweet grape Itáliano Débora Caqui Mais tempo de armazenamento /não muito saboroso Redondo e pequeno /Avermelhado e amarelada Custo elevado /mais caro/salada comida no forno Pequeno e saboroso / doce intenso Alongado/sensível/molho Menos carnudo que o italiano/pele lisa sem rugas Apresenta acidez / não adocicado Fonte: Adaptado em Agriloja (2024) 2.3 Propriedades dos tomates 2.3.1 Propriedades nutricionais O tomate é um fruto rico em vitamina C, vitamina A, vitamina K e licopeno, que é um potente antioxidante além de possuir poucas calorias (Dantas, 2023) ajudando a” manter a sua saúde da pele, fortalecer o sistema imunológico e evitar doenças cardiovasculares, como infarto e aterosclerose” (Leal, 2023). O tomate não deve ser consumido quando estiver completamente verde, uma vez que quanto verde estiver o tomate maior é a concentração de solinina, uma tóxina que pode causar diarreia, diminuição dos batimento cardíaco, confusão mental e aumento da frequência respiratória. (Leal, 2023) Portanto para que sejam aproveitados todas suas propriedades o tomate deve ser consumido maduro, com semente e com casca. A Tabela 2 mostra de forma resumida as propriedades nutricionais do tomate. 21 Tabela 2 Propriedade nutricionais do tomate Fonte: Adaptado a Médis e +Tua saúde (2023) 2.3.2 Característica do tomate em ambiente Angolano Angola é um país intertropical, com um clima marcado pela alternância das estações, sendo uma seca, que ocorre de maio a agosto e outra chuvosa de agosto a maio. (Portal do governo de Angola) Em Angola a produção do tomate é bastantes cultivado na época fria entre maio e agosto, nas província de Benguela, Huila, Malanje, Cuanza sul, Bié e Huambo. A insuficiência da produção híbrida de tomate leva a escassez do fruto em época com muito calor. Entretanto o tomate é um fruto muito apreciáveis na qualidade da dieta nutricionais dos angolanos, e por ser consumido crua em alguns pratos típicos de algumas regiões do país. Entretanto apesar que, em Luanda o mercado do Km 30 de viana, absorver variedade de tomate produzido nas outras províncias, neste trabalho final não se distingue o tipo de tomate específico a ser conservado. A Figura 1 apresenta a forma precária como são conservados o tomate diariamente no mercado do Km 30 de viana. Produto Vitamina /minerais Benefício no organismo Tomate Vitamina A Antioxidante Vitamina B Desempenho das células Vitamina C Antioxidante Vitamina K Saúde dos ossos Licopeno Antioxidante Potássio Equilíbrio do metabolismo Cálcio Fortificação dos ossos e dentes Magnésio Energético e eficiente Ferro Formação das células sanguíneas 22 Figura 1 Modo de conservação diária do tomate no km 30 de viana Fonte: Próprio (2024) 2.3.3 Modo de Armazenamento de Tomate na câmara Câmara frigorífica As caixas plásticas escolhidas para armazenar o tomate podem ser visualizadas na Tabela 3 e suas dimensões na Tabela 4, ambas dispostasabaixo. Tabela 3 Caixas plásticas para armazenar tomate Fonte: Adaptado a Uniplásti (2020) Caixa plástica vazia Caixa plástica com tomate 23 Tabela 4 Característica da caixa plástica Fonte: Adaptado a Loplast (2021) Após a definição da caixa, foram selecionados pallets de polietileno de alta densidade (PEAD) para suportar as pilhas de caixas plásticas. A seguir é apresentado de forma ilustrativa uma pallet de alta densidade, Figura 2. Figura 2 Pallet de alta densidade (1,2x1,0)m Fonte: Plasbox (s.d) A câmara frigorífica comporta 13 pallets, cada pallet conte 24 caixas, totalizando 312 caixas, sendo que cada caixa suporta 46 kg de tomate, logo a câmara frigorífica tem uma capacidade útil de armazenamento de tomate de 14.352kg ou seja correspondente Propriedade Valor Comprimento Largura Altura Peso Volume útil Material 55cm 35,5cm 30cm 2Kg 46L Polipropileno 24 aproximadamente 14 toneladas. No entanto a quantidade diária (kg / dia) de tomate a serem resfriado e rapidamente é de 10.000 kg/ dia. Cada pallet contará com 4 pilhas de caixas, acumulando 6 caixas por pilha, embora a Figura 3 apresenta 5 caixas por pilha, mas, dá-nos a ideia de como as caixas estarão arrumadas nas pallets. Figura 3 Representação de caixas plástica em uma pallet Fonte: Silva (2021) 2.4 Câmara frigorífica 2.4.1 Câmara frigorífica: Breve Historial Antes da existência da Câmara Frigorifica, as pessoas contavam com a natureza, para preservar o alimento fresco. Os indivíduos armazenavam gelo natural produzido no inverno, empacotando-os e os preservando em casas de gelo e caixas de gelo, ou seja, estes eram a nossa conhecida geladeira, porém na sua forma mais primitiva (Tectermica, 2017). Em 1834, Jacob Perkins, um expatriado americano para a Grã-Bretanha, criou o primeiro equipamento de refrigeração funcional, mediante o uso do éter em um ciclo de compressão de vapor (Tectermica, 2017). 25 2.4.2 Conceito de câmara frigorífica Por definição, uma “camara frigorifica é qualquer espaço de armazenagem que tenha as suas condições internas controladas por um sistema de refrigeração” (Vilian, 2019, p.5). “Quando se trata de ampliar o tempo de conservação de algumas frutas tem sido comum o controle da atmosfera do interior da câmara frigorífica, reduzindo o teor de O2 e aumentando o teor de CO2, que reduz a taxa de respiração das frutas”. Silva, (2019, p.9) 2.4.3 Objectivo da câmara frigorífica O objectivo das câmara frigorifica é de eliminar os problemas de deterioração dos produtos agrícola e não só, a fim de serem fornecidos ao mercados nas alturas certa e com qualidade recomendável contribuindo no crescimento económico das família e redução da desigualdade social”.(Silva, 2019, p.3) Oliveira, (2021, p.30) reforça que ”a quantidade de calor a ser retirada pelo equipamento frigorifico e o período de tempo necessário são previamente calculados”. Do ponto de vista da eficiência energética, precisa manter as condições de funcionalidade dos equipamento frigorifico em perfeitas condições ou seja, dimensionamento de dispositivo electromecânico e escolha de composto químico (fluido refrigerante) capaz de proporcionam boa eficiência energética no funcionamento das câmaras frigorificas. 2.4.4 Tipos de Câmara Frigorífica Os tipos de câmara frigorifica podem ser classificados quanto a temperatura de funcionamento e quanto a construção. 2.4.5 Quanto a Temperatura de Funcionamento As câmaras frigoríficas podem ser destinados para produtos resfriados ou congelados e devem atender critérios de capacidade de armazenamento e instalações para recebimento e expedição, bem como ter um espaço interior bem dimensionado. As “camara para resfriado são aquelas que operam a uma temperatura acima de 0oC até 15oC” (Frigelar, 2023, p.1) cuja finalidade é proteger alimentos em temperaturas próximas de zero graus Celsius já as “câmara frigorífica para congelados podem operar na faixa de 0oC a -20oC” Ferreira, (2021, p.4) e nas “aplicações industriais, é comum encontrarmos temperaturas de congelamento e armazenamento entre -5oC a -35oC” (Silva, 2019, p.10). 26 2.4.6 Quanto a sua Construção Quanto as construções existem basicamente dois tipos de câmara frigorífica: Câmara de construção fixa e câmara de construção moveis. 2.4.7 Câmara Frigorífica de Construção Fixa De acordo com Oliveira (2016, citado por Ferreira, 2021, p.5) “este tipo de câmaras frigoríficas são feito de alvenaria e devem ser utilizadas quando deseja-se armazenar um grande volume de produtos” e por tratar-se de uma estrutura fixa a sua construção deve ser feito no local onde irá funcionar. A Figura 4 mostra interior de algumas superfícies da câmara frigorífica de alvenaria. Figura 4 Constituição da superfície de uma câmara frigorífica de alvenaria Fonte: Tectermica (2022) 2.4.7 Câmara de construção moveis. De acordo com Silva (2019) São conhecidas de câmara modular, pode ser feitas em qualquer dimensão com uso de painéis pré-moldados, o que permite uma construção de forma ágil, econômica por não ter que alterar a estrutura do local e permite a ampliação e remoção com rapidez. Os painéis possuem, em sua maioria, revestimento de chapas de aço galvanizado e pré- pintado na cor branca, conformadas com desenho trapezoidal. Os modelos mais comuns possuem juntas do tipo macho e fêmea com perfil de recobrimento metálico. (p.39) 27 Figura 5 Representação de painéis térmico de uma camara frigorífica modular Fonte: Gfrio - câmara frias (2015) 2.5 Isolamento térmico São materiais de baixo coeficiente de condutividade térmica, que tem por finalidade, reduzir as trocas térmicas indesejáveis e manter a temperatura separada da parede externa e do ambiente interno, evitando também problemas de condensação indesejáveis (Campos, 2021, p.28). De acordo com Chagas (2012, citado por, Ferreira, 2021, p.7), dois tipos de isolantes são predominantes nesses tipos de painéis: Espuma rígida de Poliuretano (PUR); Poliestireno expandido (EPS). Estes isoladores podem ser visto na Tabela. Tabela 5 Visualização do isolador térmico EPS e PUR Poliestireno expandido (EPS) Poliuretano (PUR) Fonte: Adaptado a termo iso Isoeste-telhas térmicas (2024) 28 “O poliestireno expandido costuma ser especificado para paredes de câmara frigorífica com temperatura mais elevada, enquanto o PUR é usado em câmara frigorífica para congelados” Veloso, (s.d). Para ser usado nesse tipo de projeto, o EPS deve apresentar densidade média aparente de 14 kg/m³ e coeficiente de condutibilidade térmica próximo de 0,040 W/m. K. Além disso, precisa contar com material retardante a chamas. Já sua espessura é determinada pelas demais características da câmara frigorífica, como os produtos armazenados e a diferença de temperatura entre os ambientes interno e externo. Veloso, (s.d) Tabela 6 Algumas especificações dos isoladores térmicos PUR e EPS Isolamento Espessura (mm) Coef. Global de transm. de calor U (W/m².ºC) Espuma rígida de Poliuretano (PUR); 70 0,28 100 0,2 120 0,16 150 0,13 Poliestireno expandido (EPS 50 0,63 100 0,33 150 0,22 200 0,17 Fonte: Adaptado a Católogo da Termkcal (s.d) Para a presente pesquisa optou-se dimensionar uma câmara frigorífica de alvenaria e isolador térmico do tipo poliestireno (EPS) de 100mm de espessura e a largura de 120mm. 2.5.1 Portas e cortinas Um dos elementos mais importantes para o funcionamentocorreto e eficiência de qualquer tipo de câmara frigorífica no acto da sua fabricação são equipados com resistência para evitar o congelamento das borracha de vedação.Vilain, (2018) 29 2.5.2 Portas Em geral as portas da câmara frigorífica pode ser do tipo porta correr, porta giratória e portas vai e vem. As Figuras 6 apresentam os tipos de portas mais usado em câmaras frigorífica. Figura 6 Tipos de portas para câmaras frigoríficas 2.5.3 Cortinas PVC É usado para divisão de ambiente empedindo a entrada de pó, fagulha, fumaça, ar contaminado, protegendo sensor de máquina, reduzindo ruidos e outros. (Multifrio, 2024) Em sua obra Chagas (2012, citado por Ferreira 2021,p.10) destaca a importância das cortinas de ar, que possuem como principal função minimizar o fluxo de ar quente e úmido para o interior da câmara frigorífica. Esse tipo de acessório é extremamente recomendado quando há um intenso fluxo de movimentação de produto e uma continua abertura de portas. Figura 7 Cortina termoplástica (1,80x0.90)m Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) Fonte: Multifrio (2024) Fonte: Multifrio (2024) 30 2.5.4 Especificações do Interior da Câmara Frigorífica. A câmara frigorífica em questão, foi dimensionada de modo a permitir, sem dificuldades a circulação de dois (2) funcionários, para colocação e remoção dos produtos nas pallets. Foi considerada uma distância de 0,3 m da parede para não comprometer o resfriamento do produto e 0,8 m da parede onde se encontra a unidade evaporadora. Tabela 7 Resumo das dimensões construtiva da câmara frigorífica Dimensão (m) Câmara frigorífica Comprimento externo Comprimento interno Largura interna Largura externa Altura do pé directo 8,24 m 7,84 m 5,60 m 6,0 m 2,5 m Perímetro interno 26.88 m Perímetro externo 28,48 m Área interna 43,90 m2 Volume interno 109.76 m3 Fonte: Próprio 2.6 Sistema de Refrigeração e Carga Térmica. A refrigeracão é o nome dado ao processo de remocão do calor de um meio, reduzindo sua temperatura e mantendo essa condicão por meios mecânicos ou naturais. (Silva, 2019, p.3) O sistema de refrigeração é composto por quatros (4) elemento principais que são compessor, condensador, válvula de expansão e evaporador. Asseguir passaremos a tratar de forma básica destes equipamentos principais começando por visualizar a Figura 8. 31 Figura 8 Elementos principais do sistema de refrigeração a vapor 2.6.1 Compressor É responsável por comprimir o fluido refrigerante na condição de vapor superaquecido da pressão de baixa (pressão de evaporação) até a pressão de alta (pressão de condensação). (Embraco nidec, 2020) 2.6.2 Condensador É um trocador de calor que opera em alta pressão e a uma temperatura superior à temperatura do ambiente onde o sistema está localizado. Dessa forma, o condensador é capaz de rejeitar calor do fluido refrigerante para o ambiente. (Embraco nidec, 2020) Figura 9 Unidade condensadora / Refrigeração comercial Fonte: Danfoss (2018) Fonte: Silva ( 2019) 32 Fonte: Elgin (2023) Nota. Fonte: Elgin (2023) Nota. Fonte: Elgin (2023) 2.6.3 Dispositivo de expansão Para Miller (2014, citado por Oliveira, 2021, p.24) os dispositivos de expansão separam o lado de alta pressão do lado de baixa pressão do sistema de refrigeração, atuando como um controle de pressão, os dispositivos de expansão permitem a passagem da quantidade correta de fluido refrigerante para o interior do evaporador. Segundo Oliveira (2021) a válvula de expansão automática controla o escoamento de líquido ao responder à pressão de sucção do aparelho que age sobre o seu diafragma ou fole, quando a válvula abre, o fluido refrigerante líquido passa para o evaporador, o aumento resultante na pressão do evaporador fecha a válvula. (p.24) Figura 10 Válvula de expansão e orifício Fonte: Danfoss (2022) 2.6.4 Evaporador O evaporador remove calor do espaço que está sendo resfriado, conforme o ar é resfriado, ele condensa vapor de água, que deve ser drenado, se a água não condensar na serpentina do evaporador congelar quando a temperatura estiver abaixo de 0°C. (Miller, 2014 citado por Oliveira, 2021, p.25) Figura 11 Unidade evaporadora / refrigeração comercial 33 2.7 Calor (Q) “Calor é a energia transmitida espontaneamente entre corpos que se encontram em diferentes temperaturas. O calor pode ser transferido entre diferentes sistemas termodinâmicos por meio dos processos de condução, convecção e radiação” Rafael (Helerbrock. R, (s.d). Por tratar-se de uma forma de energia, o calor é expresso em Joules, entretanto, por razões históricas, é comum que utilizemos a caloria como uma unidade de medida alternativa para medidas de calor. 2.7.1 Calor Sensível O calor sensível é o tipo de calor que está presente em processos que apresentam variações de temperatura onde a substancia não muda o seu estado físico. 2.7.2 Calor Latente (QL) “Calor latente é a quantidade de calor relacionada às mudanças de estado físico. Quando alguma substância pura atinge as temperaturas de fusão ou ebulição, sua temperatura permanece constante” Helerbrock. R., (s.d). 2.7.3 Temperatura (T) Temperatura é uma medida do grau de agitação das moléculas de um sistema (intensidade de calor de um corpo, sistema ou meio). 2.7.4 Umidade Relativa (UR) A umidade relativa é a quantidade de água em forma de vapor contido no ar atmosférico. 2.7.5 Entalpia (H) Entalpia é a quantidade de energia que se encontra nas substâncias e que pode ser alterada mediante reações químicas. Essas reações podem ser exotérmicas (aquelas que liberam calor) ou endotérmicas (aquelas que absorvem calor). https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/calor-latente.htm 34 2.8 Fluido Refrigerantes Conhecido também como gás refrigerante são compostos químico, quando utilizado em um sistema de refrigeração são capazes de absorver e libertar calor de um ambiente ou de certo produto. (Miller, 2014, citado por Silva, 2021, p.31) Deste modo na escolha de um fluido refrigerante deve-se considerar as propriedades que conferem as características de um bom fluido refrigerante. Estas propriedades podem ser descritas como: apresentar boas características termodinâmicas, isto é, ter um baixo ponto de ebulição; ser estável quimicamente não reagindo com o contato a outros materiais; não ser tóxico; não ser inflamável; ser compatível com o óleo lubrificante; ser compatível com os materiais utilizados na fabricação dos equipamentos; se evaporar a pressões manométricas positivas; ser facilmente detectável, principalmente em caso de vazamento; apresentar baixo risco ao meio ambiente; e ter um baixo custo, caso trate-se de um fluido comercial. (Miller, 2014, citado por Silva, 2021, p.31). 2.9 Cálculo da carga térmica A carga térmica é o calor que deve ser removido de um ambiente com a finalidade de manter as condições de temperatura desejada. Em um projeto de dimensionamento de câmara frigorífica deve-se levar em conta a potência frigorífica do espaço e escolher o tipo de equipamento a ser instalado. Para efectuar um balanço térmico devem-se calcular as quantidades de calor envolvidos que provém de várias fontes diferentes e somá-los. “Por fim para suportar possíveis condições mais críticas das quais foram previstas recomenda-se o dimensionamento. Para isso é utilizado um fator de segurança que varia de 5% a 10% do valor calculado, sendo geralmente usado o fator de 10%” (Campos, M. B, 2021, p. 35). A carga térmica calculada é para um período de 24h.Devido à necessidade de degelo, os evaporadores não funcionam esse período todo, portanto é importante considerar os intervalos frequentes de descongelamento da serpentina, e dividir a carga total pelo tempo de funcionamento do equipamento que varia entre 16h e 20h. De forma geral, recomenda-se usar o tempo de 18h para funcionamento. (Morais, 2014, citado por Campos, 2021, p. 35) Na Figura 24 mostras de modo ilustrativo as cargas térmicas relevantes em uma câmara frigorífica. 35 Figura 12 Calor relevante no dimensionamento de câmara frigorífica Fonte: Refrigeração e cadeia de frio (s.d) 2.9.1 Carga Térmica Transmissão por Piso, Parede e Tecto Esse tipo de carga térmica está associado à troca de calor entre os recintos externos e internos da câmara, devido à diferença de temperatura que há neles. O calor é transmitido por condução através de paredes, teto e piso assim como é apresentado na figura abaixo. A troca de calor depende da área de superfície desses meios de transmissão. (Campos. M. B., 2021, p. 35) Figura 13 Superfície de transmissão de calor por parede, piso e teto Fonte: Silva (2019) 36 A carga térmica de transmissão parede, teto e piso pode ser calculada pela seguinte Equação 1: Q0 = U. A (𝑇E − 𝑇𝐼) ( W) ( 1) Onde: Qo = Carga térmica por condução parede, piso e tecto ( W ); U = Coeficiente global de transmissão de calor ( W/m.oC ) A = Área da câmara ( m2 ) TEX = Temperatura externa da camara frigorífica (oC ) TINT = Temperatura interna da camara frigorífica (oC ) 2.9.2 Cálculo do coeficiente global de transmissão ( U ). U = ( 1 ℎ𝑒 + ℰR K𝑅 + ℰT KT + ℰEPS K𝐸𝑃𝑆 + 1 hi ) −1 (W/m2.oC) (2) Onde: U :Coeficiente global de transmissão (W/m2.oC ). he : Coeficiente de convecção externa (W/m2.oC) hi : Coeficiente de convecção interna (W/m2.oC ) ℰR :Espessura do reboco (m) ℰT : Espessura do tijolo ( m ) ℰEPS :Espessura do poliestireno Observe que precisamos conhecer valores do coeficiente de convecção, sendo he o coeficiente de convecção externo e hi o coeficiente de convecção interno. O cálculo do coeficiente global de transmissão considera os valor médio seguintes: he =25W/m2.oC e hi=7W/m2.oC (Vilian. R., 2018, p.19) 2.9.3 Carga térmica de infiltração ( QInf) É a carga térmica referente à infiltração deve-se ao calor resultante da troca de ar do meio externo com o interno através da abertura de porta. Ou seja todas vez que a porta é 37 aberta para entrada e saída de alimentos armazenados o ar externo que penetra para o interior da câmara frigorífica acrescenta uma quantidade de carga térmica adicional ( Silva. J. G., 2019, p. 16). O excesso de ar externo pode ocasionar bloqueio nos evaporadores devido à formação de gelo ao seu redor, o que reduz sua capacidade de funcionamento, além disso, pode promover um aumento no consumo de energia eléctrica. Nesses casos é muito importante a utilização de uma antes sala, uma cortina de ar ou de PVC para reduzir ao máximo a infiltração. A carga térmica de infiltração pode ser calculada pela seguinte Equação: Qinf = V ve . n. (Hext − Hint) (Kcal/H ) (3) Onde: V: volume interno da câmara em m3 ve: volume específico da câmara (m3/Kg) Qinf: Carga térmica de infiltração (Kcal/H) Hext: Entalpia do ar externo (Kcal/Kg) Hint: Entalpia do ar interno (Kcal/Kg) n: Número de troca de ar em 24H 2.9.4 Carga térmica do produto (QP) Essa parcela de carga térmica carga térmica é formada mediante o calor gerado pelo produto, que deve ser removido dele para que ocorra a redução de sua temperatura no ambiente de armazenamento refrigerado. Entender as características do produto e as condições que serão aplicadas nele, torna-se necessário para ter conhecimento das parcelas de calor que o compõe, são calor sensível, gerado no processo de resfriamento; calor latente e sensível após congelamento, gerado em caso de congelar o produto; e calor de respiração, que é gerado somente pelos vegetais devido o fato de ainda respirarem depois de colhidos. Sabendo que o produto(tomate) escolhido para o estudo nesta dissertação é conservado a temperatura acima de 0oC será considerado apenas calor sensível e calor de respiração. (Campos. M. B., 2021, p. 36) 38 A carga térmica para produto resfriado pode ser calculada pela seguinte Equação. QP = m. 𝑐𝑒 . (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖) (kcal/h) (4) QP: Carga térmica proveniente do produto (kcal/h ); m: massa do produto (Kg) CESP: Calor específico (Cal/g.oC ) TEN :Temperatura do produto que entrada na camara frigorífica ( oC ) TINT: Temperatura externa da camara frigorífica ( oC ) 2.9.5 Carga térmica de Respiração (QPES.). O calor desprendido de produtos vegetais, conhecido como calor de respiração também é levado em conta no cálculo de carga térmica. A temperatura é diretamente proporcional ao calor devido a respiração, logo quanto menor for a temperatura, menor será esse calor desprendido (Ashrae, 2010, citado por Silva. S. M., 2021, p. 38). Tabela 8 Calor de respiração do tomate Produtos Temperatura (oC) Calor de respiração (Kcal/ton.24) Tomate 10 651- 852 Fonte: Adaptado à Ashrae (2010) Para obter a carga térmica de respiração, basta multiplicar valor de calor de respiração do produto pela sua massa, como mostra a Equação 17. QResp = 𝑚. 𝐶𝑅𝑒𝑠𝑝 (5) Onde: CResp: Calor de respiração do tomate m: massa do produto 39 2.9.6 Carga térmica mista. É a parcela de carga térmica devido aos elementos que dissipam calor no ambiente refrigerado são gerados por iluminação, pessoas, motores, sistemas de degelo e outros equipamentos (Oliveira A. l., 2018). Por exemplo os motores dos forçadores de ar são fontes de calor e também de consumo de energia eléctrica. Passamos então a descrever: 2.9.7 Carga térmica de circulação de pessoa (QPES.) Qpes = 𝑞𝑝. n. t (kcal/h) (6) Onde: QPES: Carga térmica em kcal/h; n: número de funcionários; 𝑞𝑝: calor por pessoa em kcal/h; t: tempo de trabalho em horas; 2.9.8 Carga térmica de iluminação (Qilu) É a carga térmica relacionada com o calor dissipado pelas fontes internas de iluminação presentes no ambiente. A iluminação interna deverá ser suficiente para apenas identificação do produto; Os pontos de luz deverão ser protegidos adequadamente por meio de globos ou caixas especiais. Qilu = P𝐿 . 0,86. tul ( Kcal/H ) (7) Onde: Pl: potência da lâmpada tul: Tempo de utilização da lâmpada 40 3. CAPÍTULO II – METODOLOGIA De acordo com Menezes e Silva (2001, sitado por Ximene, 2023, p. 21) A pesquisa aplicada objectiva busca gerar conhecimento para a aplicação prática e dirigida a solução de problemas específico envolvendo verdade e interesses locais. Assim, o presente trabalho pode ser classificado como uma pesquisa aplicada, pois tem como objetivo a criação de um guia para orientação em problema específico: a forma e disposição do dimensionamento de uma câmara frigorífica. Pode-se dizer que esta pesquisa é de casos reais voltado para dimensionar uma câmara frigorífica para resfriado onde usou método misto (qualitativo e quantitativo). Deste modo, utilizou o método quantitativo, uma vez que que foram feitas observância directa, como intervista a certo grupos ligados ao tema escolhido. Foram utilizados também método qualitativo já que foram feitas coletas de informações detalhada sobre questões no sentido de medir opiniões, pontos de vista e ideias sobre o conhecimento relacionado a câmara frigorífica. Por fim, foi utilizado o método misto com a finalidade de fazer uma abordagem qualitativa e quantitativa que foi reflectido nosresultados alcançados. Para tal feito, utilizou-se as seguintes etapas: levantamento de dados, tratamento de dados e materiais utilizados, tipos de pesquisas e o cronograma. 3.1 Levantamento de Dados Nesta fase, reuniu-se todo material necessário para que fosse feita elaboração do conteúdo desejado, o objectivo principal da presente pesquisa, consiste em propor a instalação de uma câmara frigorífica para a conservação do tomate, fez-se a aplicação de algumas técnicas, tais como: análise documental, entrevista estruturada, amostragem e ficha técnica. 3.1.1 Análise documental Na géneses na analise documental foi, possível a aquisição de conteúdo que compõe a estrutura deste trabalho, possibilitando o contacto com diversas fontes para o efeito. Com ela, facilitou a elaboração de um inquérito usado para a implementação da entrevista com os vendedores grossistas, retalhistas e consumidores finais, em função dos objectivos específicos traçados, sendo que as referidas análises feitas ao tema, promoveu maior amplitude ao conhecimento já existente da temática. 41 3.1.2 Entrevista Estruturada O inquérito feito abrangiu 4 classes subdividida por grossistas, retalhistas, camionistas e outros. A técnica utilizada teve o propósito de poder proporcionar aos autores informações reais vividas pelas classes já citadas do mercado do KM 30 de viana, relativamente ao tema e a escolha das classes apresentados foi alimentada pelo pensamento que os mesmos solidificariam a ideia base que centrava-se em saber, até que ponto seria benéfica por parte do mercado do Km 30 viana instalação de uma camara frigorifica para a conservação do tomate. Esta técnica foi auxiliada por um inquérito específico. Abaixo é representado a distribuição das classes utilizado no inquérito. Tabela 9 Distribuição das classe do inquérito realizado Fonte: Próprio (2024) 3.1.3 Averiguação dos factos Tendo como ponto de partida a questão apresentada no principio da temática , “a instalação de camaras frigoríficas nestes locais de venda para o armazenamento e conservação do tomate pode ser considerado como um método de resolução de conservação de tomate?”, constatou-se que o nível de conhecimento possuído pelas classes que lidam com o tomate, desconhecem a importância e os benefícios de uma câmara frigorífica na conservação do tomate. Distribuição dos grupos Classe Grossistas Retalhista Camionista Outros Número 10 25 15 30 Total 80 42 Tabela 10 Averiguação de níveis de conhecimento sobre as câmaras frigoríficas Averiguação de nível de conhecimento de uma camara frigorifica para conservação to tomate no mercado do KM 30 viana Classe Conhecedores Não conhecedores Grossista Retalhista 0 1 10 5 Camionista Outros Total 3 3 7 3 7 18 Fonte: Próprio (2024) 3.1.4 Ficha técnica Aquando da investigação surgiu a necessidade de padronizar as possíveis questões que seriam feitas à população. Recorrendo a uma ficha técnica pode-se obter êxitos com isso garantindo a adaptação necessária ao objecto da investigação, aquisição precisa na informação em grau de exactidão suficiente e satisfatória para o objecto proposto. Então, foi elaborado uma ficha técnica com 4 questões com diferentes graus de percepção e uma sequência lógica em relação os objectivos específicos. A ficha técnica pode ser observada no apêndice B. 3.1.5 Amostragem Foi utilizada esta técnica com a finalidade de obter resultados mais reais de acordo com a acção da pesquisa a fim de elaborar amostra estudada. Para tal, fez-se uma análise probabilística e amostra foi estratificada em 4 categorias como pode ser visto na Tabela 3. A estratificação contribuiu significativamente nos resultados da pesquisa para o dimensionamento de uma camara frigorifica para a conservação do tomate. 3.1.6 Pesquisa de campo Na pesquisa de campo feita, notou-se que há uma grande necessidade da existência de uma camara frigorífica, pois muitos consumidores agastados com a situação da detioração do tomate em grandes quantidades, muitos comerciantes grossistas tenhem no máximo 24h para poderem venderem os seus productos e recuperar os seus lucros. 43 3.1.7 Tratamento dos dados e materiais utilizados Durante a fase de tratamento de dados foi utilizado materiais como bloco de nota para registo de dados como: respostas adquiridas dos entrevistados, notou-se que na sua maioria os vendedores desconhecem sobre a existência de camaras frigorifica para a redução da detioração do tomate em grande escala, conhecimentos sobre os benefícios e problemas. Também foi usado a um smartphone para a gravação da entrevista e para fotográfica para registo de imagens no mercado KM 30 de viana, bem como outros materiais necessários, gerando grande suporte na investigação e durante o tratamento dos dados colectados. 3.1.8 Procedimento metodológicos Nesta etapa do presente trabalho, trataremos do dimensionamento de uma câmara frigorifica para conservação de tomate, bem como a escolha de equipamento frigorífico para o seu funcionamento, sempre levando em conta a quantidade de tomate a armazenado. 3.2 Cronograma Para efectuar o projecto, foi necessário recorrer o uso de cronograma onde são apresentadas etapas de elaboração do projecto, desde a criação do tema até a fase de conclusão. Tabela 11 Etapas referente ao trabalho final Etapas de pesquisa Meses / 2023 a 2024 Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Definição do tema Pesquisa bibliográfica Definição da metodologia Levantamentos dos dados Entrega do projecto Analise dos dados Discussão dos resultados Ajuste final Apresentação do TFC X X X X X X X X X X X X X X X X Fonte: Próprio (2024) 44 3.2.1 Dados geral para o dimensionamento da camara frigorífica Os dados gerais para os cálculos da câmara frigorífica em estudo são especificadas na Tabela 12 abaixo. Todos dados são apresentados no sistema internacional ( SI ) Tabela 12 Especificações dos parâmetros para dimensionar a câmara frigorífica Produto Tomate Movimentação diária 12000 kg/dia Temperatura do bulbo seco 30oc Temperatura do interna da câmara 10 oc Cidade Luanda Umidade relativa do ambiente (URe) 70% Umidade relativa da câmara (URc) 85% Comprimento da câmara ( Ce) 7,84m Altura da câmara (He) 2,5m Largura da câmara (Le) 5,60m Volume externo da camara (Ve) 109,76m3 Volume interno da camara (Vi) 82m3 Tipo e espessura do isolamento Poliestireno (EPS) /100mm Condutividade térmica do isolamento (K) 0,037W/m.k Funcionamento da câmara 16h Tipo de degelo Natural calor específico do produto 0,95Cal/g.oc Coeficiente de convecção externa (he) 25W/m2.k Coeficiente de convecção interna (hi) 7W/m2.k Fonte: Próprio (2024) 45 3.2.2 Planta Baixa da Câmara Frigorífica; Figura 14 Planta baixa da câmara frigorífica Fonte: Próprio (2024) EVAPORADOR EVAPORADOR EVAPORADOR EVAPORADOR 46 3.3 Memória de Cálculo 3.3.1 Cálculo de Área Total das Superfície da Câmara Frigorífica AP, T = 2x (7, 84 x 5, 60) = 87, 80 m2 AL1 = 2x (7, 84 x 2, 5) = 39, 2 m2 AL2 =2x (5, 60 x 2, 5) =28 m2 As = Apt + AL1 + AL2 As = 87,80 + 39,2 + 28 As = 155 m2 3.3.2 Cálculo de carga Térmica por Transmissão piso, parede e tecto (Qo) Começamos então por calcular o coeficiente global de transmissão de calor, adotaremos para câmara frigorífica uma parede de 25cm, composta por tijolos de seis furos de 12cm (K= 0,72W/m.k Tabela 3 anexo B de espessura, reboco em ambos os lados de 1,5cmhttps://wikifarmer.com/pt-br/como-armazenar-tomates-para-minimizar-as-perdas-pos- colheita/ Leal, K. et. al (2023). 12 benefício do tomate e como consumir. Grupo Rede dor. https://www.tuasaude.com/beneficios-do-tomate/ Loplast vendas, ( 06 janeiro 2021) Caixa Plástica Vazada Verde 46 Litros. https://www.loplastvendas.com.br/produto/caixaplastica-vazada-verde-46-litros/ Luengo et al, (2007). Pós-colheita de hortaliças. 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Silas Mary rodrigues Ferreira, D. A. (outubro a dezembro de 2010). Qualidade pôs colheita do tomate de mesa convenciona e orgânico. ciência e tecnologia de alimentos, campinas, p. 858. https://www.scielo.br/j/cta/a/MdtXvwWZDdKGzN8hFYQzwKF/ Silva, E. (4 de Janeiro de 2022). Globo Rural. Obtido de Maior produtor Mundial de tomate: http://www.globorural.globo.com Tectérmica, (2020). Catálogo Técnico. Isolamento térmico tradicional para câmara fria e câmara frigorífica. https://www.tectermica.com.br/assets/camara-frigorifica-alvenaria_camara-fria- alvenaria_isolamento-termico-tradicional_catalogo-tecnico.pdf Tectérmica, ( 23, novembro, 2017) A história da Câmara Frigorifica e a refrigeração. http://tectermica.blogspot.com/2017/11/a-historia-da-camara-frigorifica-e.html Tectermica, (14, maio, 2022) Uma câmara frigorifica de alvenaria é vantajosa para o restaurante? https://www.tectermica.com.br/blog/camara-frigorifica-restaurante- alvenaria/ Veloso. V, (sd). 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Não são inflamáveis; Apresentam alto índice de prejuízo a atmosfera e à camada de ozônio Baixo custo. R-11 R-12 R-14 R-500 HCFC’s Ar-condicionado de janela; Split; Outros. Não inflamáveis; Possuem contribuição significativa para o aquecimento global e são Nocivos ao ambiente, Entretanto tem baixo potencialde destruição da camada de ozônio. Baixo custo. R-22 R-123 R-409A R-401A HFC’s Refrigeração comercial; Câmaras frigoríficas. Não inflamáveis; Não são nocivos à camada de ozônio, entretanto contribuem significativamente para o aquecimento global e são danosos ao ambiente. Bom custobenefício, entretanto, torna- se consideravelmente caros pois necessitam de óleos polioléster. R-134A R-12 R-404A HC’s Eletrodomésticos; Expositores frigoríficos; Freezers. Inflamáveis; Inodoros e incolores (difícil detecção); Não nocivos ao ambiente, à camada de ozônio e possuem pouca contribuição para o Aquecimento global Baixo custo de aquisição, porém alto custo de manutenção. R-600a R-290 Fonte: Adaptado por Silva, (2021) 71 APÊNDICE A Tabela 1 Tabela de conversão de unidades Fonte: Próprio, (2024) Unidades equivalencia 1Tonelada 1000KG 1Kcal/H 1m3 1kg 1,16W 1000litros 1ltro 72 APÊNDICE B FICHA TÉCNICA DE PESQUISA DE CAMPO DATA DE PREENCHIMENTO DA FICHA ______/______/_________ OCUPAÇÃO SOCIAL: ___________________________ TEMA: Dimensionamento de uma Câmara Frigorífica para Conservação de Tomate INQUÉRITO 1. Já ouviu falar de uma câmara frigorífica para conservação de tomate? SIM 2. Existe uma câmara frigorífica no Km 30 de Viana para conservação de frutos do campo? 3. Quanto tempo leva o transporte na busca do tomate do ponto de produção até o ponto de venda? 4. O índice de deterioração e falta de conservação adequada de tomate tem esforçado os vendedores a comercializarem os seus produtos no curto intervalo de tempo? SIM NÃO A Uma semana B Dois dias C 24h D 15 dias TALVÉS NÃO 73 APÊNDICE C Vantagem dos isoladores térmicos PUR e EPS Vantagem do PUR: Possui excelentes propriedades Termo isolantes e mecânicas; Possui boa resistência estrutural (não se desloca e não murcha), reduzindo a necessidade de estruturas auxiliares; Possui alto índice de resistência ao fogo. É considerado econômico a longo prazo Vantagem do EPS: É versátil; Possui baixo peso e rapidez na montagem; Possui alta durabilidade e capacidade isolante; É reciclável; Possui menor densidade, o que influencia. no preço; Possui diversas texturas. Baixa absorção de água e insensível à umidade. Resistente ao envelhecimento. Fonte: Adaptado a Isoeste-telhas térmicas (2023) 74 APÊNDICE D Fatura proforma disponibilizado pela empresa Midbourg