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UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E 
TECNOLOGIA 
 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA 
 
TRABALHO DE FIM DE CURSO DA LICENCIATURA EM 
ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA 
 
 
 
“DIMENSIONAMENTO DE CÂMARA FRIGORÍFICA PARA 
CONSERVAÇÃO DE TOMATE” 
 
 
 
Trabalho de Fim de Curso elaborado por: 
DINIS SALOMÃO CAJONGO BIMBI_ 2024 1088 
AGUNEWTON AGOSTINHO JOÃO PAULO_2020 1488 
 
 
 
Luanda, 18.09.2024 
 
 
 
I 
 
FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÂO DE ENGENHARIA 
ELECTROMECÂNICA 
 
 
 
 
Estudantes: 
_______________________________________ 
Dinis Salomão Cajongo Bimbi 
 
 
_______________________________________ 
Agunewton Agostinho João Paulo 
 
 
 
 
 
Trabalho de fim de Curso Apresentado na 
Faculdade de Engenharia de Electromecânica e 
Gestão Industrial da UÓR como Requesito 
parcial para obtenção do grau de licenciado. 
 Orientador: Eng. Fortunato figueira 
 
 
 
 
 
LUANDA 2024-25 
 
II 
 
FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE ENGENHARIA 
ELECTROMECÂNICA 
 
 
 
 
 
DECLARAÇÃO DE AUTORIA 
Declaramos que este trabalho da unidade curricular, é resultado de uma investigação 
cujo seu conteúdo é original em conformidade com as fontes consultadas. 
 
 
 
 
 
Orientador 
—––––––––––––––––––––––––– 
 Lic. Fortunato Figueira 
 
 
 
Trabalho de fim de Curso Apresentado na 
Faculdade de Engenharia de 
Electromecânica e Gestão Industrial da 
UÓR como Requesito parcial para 
obtenção do grau de licenciado. 
 
 
 
LUANDA 2024-25 
III 
 
DEDICACTORIA 
Dedicamos a todos aqueles que directa ou indirectamente e incentivaram na nossa 
educação formal. e pessoais. À todos os professores que colaboraram com os conhecimentos 
transmitido nas diversas disciplinas ao longo destes 4 anos de curso que auxiliaram na 
elaboração deste grandioso projecto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV 
 
AGRADECIMENTO 
Agradecemos primeiramente a Jeová por ter nos protegido até o dia de hoje. 
Agradecemos ao engenheiro Fortunato Figueira pela sua contribuição com a sua experiência 
e conhecimento transmitido ao longo das aulas de projecto de câmara frigorífica que permitiu 
realizar este trabalho. Agradecemos a todos os professores que tiveram a paciência e a 
dedicação de transmitir toda sua sapiência ao longo deste percurso. Agradecemos as nossas 
esposas, amigos, companheiros e colegas por todo apoio e força que foi nos dado ao longo desta 
trajetória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V 
 
 
EPÉGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Engenharia 99% feito é igual a 0, faça as 
coisas 100% para que se considere 
concluídas" 
 
Ricardo Guidini 
 
 
VI 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1: MODO DE CONSERVAÇÃO DIARIA DO TOMATE NO KM 30 ................. 22 
FIGURA 2: PALLET DE ALTA DENSIDADE (1,2X1,0)M ................................................ 23 
FIGURA 3: REPRESENTAÇÃO DE CAIXAS PLÁSTICA EM UMA PALLET .............. 244 
FIGURA 4: CONSTITUIÇÃO DAS SUPERFICIE DE UMA CAMARA FRIGORÍFICA DE 
ALVENARIA .................................................................................................................... 26 
FIGURA 5: REPRESENTAÇÃO DE PAINÉIS TÉRMICO DE UMA CAMARA 
FRIGORÍFICA MODULAR ........................................................................................... 277 
FIGURA 6: TIPOS DE PORTAS PARA CAMARAS FRIGORÍFICAS .............................. 29 
FIGURA 7: CORTINA TÉRMOPLÁSTICA (1,80X0.90)M ................................................. 30 
FIGURA 8: ELEMENTOS PRINCIPAIS DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
 ........................................................................................................................................... 31 
FIGURA 9: UNIDADE CONDENSADORA / REFRIGERAÇÃO COMERCIAL ..... ERRO! 
INDICADOR NÃO DEFINIDO.1 
FIGURA 10: VÁLVULA DE EXPANSÃO E ORIFÍCIO .......... ERRO! INDICADOR NÃO 
DEFINIDO. 
FIGURA 11: UNIDADE EVAPORADORA / REFRIGERAÇÃO COMERCIAL ............. 322 
FIGURA 12: CALOR RELEVANTE NO DIMENSIONAMENTO DE CÂMARA 
FRIGORÍFICA ................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
FIGURA 13: SUPERFICIÉ DE TRANSMISSÃO DE CALOR POR PAREDE, PISO E 
TETO ................................................................................................................................. 35 
FIGURA 14: PLANTA BAIXA DA CÂMARA FRIGORÍFICA .........ERRO! INDICADOR 
NÃO DEFINIDO. 
FIGURA 15: UNIDADE EVAPORADORA DIMENSIONADA FBA6530E ...................... 49 
FIGURA 16: UNIDADE SELECIONADA OP-HJZ064D20N ............................................ 511 
FIGURA 17: VÁLVULA DE EXPANSÃO SELECIONADA TES5 .................................. 533 
FIGURA 18: CONSTITUIÇÃO DAS PARTE DO PISO DA CÂMARA FRIGORÍFICA . 555 
 
 
 
 
VII 
 
 
 
 
LISTAS DE TABELAS 
 
TABELA 1: ALGUMAS PARTICULARIDADE DO TOMATE .......................................... 20 
TABELA 2: PROPIEDADE NUTRICIONAIS DO TOMATE ............................................ 211 
TABELA 3: CAIXAS PLÁSTICA PARA ARMAZENAR TOMATE .................................. 22 
TABELA 4: CARACTÉRISTICA DA CAIXA PLÁSTICA ............................................... 233 
TABELA 5: VISUALIZAÇÃO DOS ISOLADORES PUR E EPS ........................................ 27 
 
TABELA 6: ALGUMAS ESPECIFICAÇÕES DOS ISOLADOR TÉRMICOS PUR E EPS
 ......................................................................................................................................... 288 
Tabela 7: RESUMO DAS DIMENSÕES CONSTRUTIVA DA CÂMARA FRIGORÍFICA
 ………………………………………………………………………………………...30 
TABELA 8: CALOR DE RESPIRAÇÃO DO TOMATE ...................................................... 38 
TABELA 9: DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSE DO INQUÉRITO REALIZADO ................ 411 
TABELA 10: AVERIGUAÇÃO DE NIVÉIS DE CONHECIMENTO SOBRE AS 
CÂMARAS FRIGORÍFICAS ......................................................................................... 422 
TABELA 11: ETAPAS REFERENTE AO TRABALHO FINAL ....................................... 433 
TABELA 12: ESPECIFICAÇÕES DOS PARÂMETROS PARA DIMENSIONAR A 
CÂMARA FRIGORÍFICA .............................................................................................. 444 
TABELA 13: CALOR ESPECÍFICO DO TOMATE ........................................................... 477 
TABELA 14: DIFERÊNCIAÇÃO DE TEMPERATURA EM RELAÇÃO O PRODUTO ... 49 
TABELA 15: CATÁLOGO USADO PARA SELECIONAR UNIDADE EVAPORADORA
 ........................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.0 
TABELA 16: CATÁLOGO USDO PARA SELECIONAR UNIDADE CONDENSADORA
 .......................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
TABELA 17: CATÁLOGO USADO PARA SELECIONAR VÁLVULA DE EXPANSÃO E 
ORÍFICIO ........................................................................................................................ 532 
 
TABELA 18: COMPARAÇÃO DAS VANTAGEM ENTRE ISOLADORES PUR E EPS . 54 
file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717144
file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717144
file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717149
file:///C:/Users/AIO/OneDrive/Documents/NOSSO%20TFC%20novo/TFC%201.7%20(Autosaved).docx%23_Toc177717149
VIII 
 
TABELA 19: BALANÇO DAS CARGAS TÉRMICA ENCONTRADAS ......................... 555 
TABELA 20: ANÁLISE DAS DAS CARGAS TÉRMICA ENCONTRDAS ..................... 577 
TABELA 21: CUSTOS APROXIMADOS DO PROJECTO ................................................. 59 
LISTA DE ABREVIATURA 
 
A: ÁREAdo R 404A 
Refrigerante Vantagem Desvantagem 
 
 
 
R 404A 
(R125, 134a, 143a) 
 Não inflamável 
 Baixa toxicidade 
 Classe A1(ASHRAE) 
Zero ODP 
 Temperatura de descarga do 
compressor moderada 
 Facilita a modernização em sistema 
mais antigos 
 
 
 
 GWP de 3920 
 Custo elevado 
 
Fonte: Adaptado a Freon (2024) 
 
 
 
 
55 
 
4. CAPÍTULO III - RESULTADOS E DESCUSSÃO 
 
4.1 O Piso da Câmara Frigorífica 
O piso foi dimensionado de modo a evitar umidade, infiltração de água e mau odor. Neste 
caso foi dimensionado materiais resistentes a umidade como prime e manta asfáltica, isopor ( 
eps), lona ( usado na fabricação de piscina), malha de ferro, concrecto de espessura de 8 a 10cm 
e acabamento, desta forma a camara atendera melhor o aparecimento de infiltração e mau cheiro 
no seu interior. 
Figura 18 
 Constituição das partes do piso da câmara frigorífica 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado a Mourão (2023) 
 
4.1.1 Resumo dos Valores das Cargas Térmica Encontrada 
Na Tabela a seguir apresenta de forma resumida os resultados de cada parcela de carga 
térmica encontrada. 
Tabela 19 
 Balanço das cargas térmica encontradas 
Parcelas Símbolo Kcal/h 
Calor de transmissão parede, teto e piso Qo 855 
Calor de infiltração de ar exterior Qinf 13.794 
Calor de produtos Qp 190.000 
Calor de circulação de pessoa Qpes 1.810 
Calor de iluminação Qilu 124 
Calor de respiração de produtos Qres 9024 
QTotal 215.607 
Fonte: Próprio (2024) 
Fonte: Próprio (2024) 
 
56 
 
4.1.2 Calor de Transmissão Parede, Teto e Piso 
O valor da carga térmica de transmissão encontrado é de 855 kcal, isto implica que a 
quantidade de calor que será transmitido pelo interior da camara frigorífica pelas paredes teto e 
piso deve exceder ao estabelecido no dimensionamento. Neste caso em cada hora de 
funcionamento a camara ira receber 855kcal proveniente das parede piso e teto. Isto representa 
uma pequena porção das cargas térmica que a câmara recebe. 
Caso aumente o calor de transmissão, implicará ganho de calor na camara, aumento no 
consumo de energia eléctrica e a demora para atingir a temperatura de conservação que se pretende 
e desta forma a camara será incapaz de conservar o tomate ou efectuar de forma ineficiente. 
Neste caso para inibir a emissão de calor no interior da câmara frigorífica, foi necessário a 
utilização de isolador térmico adequado. Para camara frigorifica em questão, dentre vários isolador 
térmico, escolheu-se isopor (eps) muito dificiente na condutividade térmica e muito recomendado. 
(ferreira, 2021, p.7) 
 
4.1.3 Calor de Infiltração de ar Exterior 
O valor encontrado é de 9.724 kcal/horas, indicando que os operário entram e saem da 
câmara 9 vezes por dia. A consideração desta parcela de calor porque influencia directamente no 
efeito frigorífico gerado na câmara frigorifica, e a não consideração da mesma, provoca um ganho 
de calor que afecta a instalação frigorífica negativamente gerando umidade relativa descontrolada, 
bloqueio das aletas do evaporador proporcionando a deterioração acelerada do tomate por falta de 
período adequado de conservação. 
 
4.1.4 Calor de Produtos 
De acordo os cálculos apresentados verificou-se que a maior quantidade de calor absorvido 
pela câmara frigorífica é proveniente dos produtos, que totalizam 199.000Kcal/horas. Neste caso 
para melhoria do funcionamento da câmara frigorífica é sugerido o seguinte: 
Por um lado, o tomate deve ser levado para o interior da câmara frigorifica com uma 
temperatura muito próximo do interior, evitando demora no resfriamento e ocasionará menor 
esforço no funcionamento da câmara frigorífica, e por outro lado, levando em consideração a 
quantidade do tomate em excesso condiciona o efeito frigorífico e consequentemente a 
57 
 
conservação do mesmo, pois que o sistema está dimensionado para uma quantidade específica. E 
se a quantidade for inferior faz-se ajuste da temperatura ou do tempo de funcionamento. 
 
4.1.5 Calor de Circulação de Pessoa 
 O número de pessoa que devem circular no interior da câmara é de duas (2) pessoas, 
o aumento de pessoas representa ganho de calor sensível no ambiente refrigerado em relação o 
estabelecido, permitindo que compressor trabalhem em esforço não recomendado, danificando 
gradualmente ou prematuramente. 
 
 4.1.6 Calor de Iluminação 
O calor de iluminação constitui também uma porção do calor sensível absorvido pela 
camara frigorifica. Na camara em questão foram selecionadas 4 lâmpadas florescentes que 
equivalem 123,84 kcal /h de calor sensível liberado durante tempo em as lâmpadas estarão acesa. 
Foram escolhidas lâmpadas florescente, por emitirem menor calor em relação as 
incandescentes, deste modo o ganho de calor por iluminação foi mitigado por não usar lâmpadas 
incandescente. 
4.1.7 Cálculo da Carga Térmica de Respiração 
O calor de respiração constitui também uma das porções de calor sensível produzido no 
interior da câmara frigorífica e proveniente do tomate. Neste quesito é fundamental controlar a 
quantidade de tomate a ser armazenado, de modo que não exceda e por consequência evita-se o 
excesso de calor que compromete o bom funcionamento, bem como a conservação do tomate. 
4.2 Resumo das Temperaturas e Selecção de Equipamentos Frigorífico 
 
Tabela 20 
Análise das cargas térmica encontradas 
 
Equipamentos 
Capacidade 
frigorífica (kcal) 
Temperatura (oc) 
Externa Evaporação 
Unidade evaporadora 
Unidade condensadora 
12.867 
12.930 
30 
35 
0 
- 
Fonte: Próprio 
58 
 
4.3 Unidade Evaporadora 
Feito os cálculos do projecto encontrou-se uma capacidade frigorífica final de 12.723 
kcal/h. Atendendo os catálogos disponíveis no mercado optou-se a unidade evaporadora com 
modelo FBA6530E e a capacidade de 12.867 kcal/h disponível no catálogo da empresa heatcraft 
tendo em conta aproximação dos valores encontrados. 
A temperatura de evaporação encontrada e de 4ºc, mas para maior eficiência de 
conservação do tomate na câmara frigorífica é importante escolher o factor de segurança ou seja 
uma temperatura menor que 4ºc, portanto optou-se a temperatura de 0ºc. 
A escolha da temperatura 10ºc para conservação do tomate foi baseada nas pesquisa feita 
visto que alguns escritor defendem a temperatura de 8 a 14ºc para conservação de tomate. Por 
outro lado, o tomate é suscetível ao frio, podendo ocorrer sintomas de congelamento fisiológico 
(cristalização interna). Sabendo que a temperatura e o estágio de amadurecimento da fruta também 
afetam vida útil. 
 
4.4 Unidade Condensadora 
A capacidade da unidade condensadora foi dimensionada tendo em conta a capacidade da 
unidade evaporadora, a temperatura do ambiente externo. Apesar da cidade a ser instalado a 
câmara frigorífica a temperatura ser de 30ºc, considerou-se a temperatura de 35ºc para selecção da 
unidade condensadora tendo em conta as alterações climática futuras como potencial de 
aquecimento global (GWP) e potencial de destruição da camada de ôzono (ODP). 
 
4.5 Válvula de Expansão Termostática 
Para que haja maior rendimento da válvula de expansão recomenda-se que a válvula de 
expansão trabalhe próximo de 70% da sua capacidade. Neste caso recomenda-se a selecção do 
orifício da válvula acima do selecionado. 
 Utilizando o catálogo da Danfoss foi possível selecionada a válvula de expansão TES5 com 
capacidade de 20kw e orifício 02 e fluido refrigerante 404A. 
 
 
59 
 
4.6 Estimativa de Custos para o Projecto 
A Tabela 20 apresenta a cotação referente aos preços aproximados dos equipamentos e 
materiais utilizados para a execução do projeto da câmara frigorífica tomate respectivamente. 
 
Tabela 21 
Custos aproximados do projecto 
Empresa Equip. Ref. Qty. Val. unitary Val. total 
Mattioli 
Danfoss 
Danfoss 
Multifrio 
Multifrio 
Unidade evaporadora 
Unid. Condensadora 
Válvula de expansão 
Placas-Isopainéis 
Porta de correr manualKU-H/500 
NTZ 108-4 
TES5 
150MM 
Porta.cam. 
D220X250 
1 
1 
1 
55 
1 
1.239.172,71KZ 
2.301.320,74KZ 
120.343,00KZ 
74.702,25KZ 
2.476.121.40KZ 
1.239.172,71KZ 
2.301.320,74KZ 
120.343,00KZ 
4.108.623,75KZ 
2.476.121.40KZ 
Total 10.245.581,60KZ 
Fonte: Próprio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
5. CONCLUSÃO 
No presente trabalho permitiu realizar o dimensionamento de uma câmara frigorífica para 
a conservação do tomate, atendendo a condição de temperatura interna de 10ºC para o 
armazenamento. Com isso foi possível compreender a respeito do processo do dimensionamento 
da câmara frigorífica, abordando sobre o desenvolvimento de cálculo de carga térmica, bem como 
a escolha dos equipamentos essenciais que compõem a câmara frigorífica com finalidade de 
manter as condições de temperatura e umidade desejada no ambiente. 
Entendemos que a instalação de câmaras frigorificas, nos pontos de vendas onde há 
maiores concentração de productos agrícolas(tomate) traz consigo muitas vantagens pois, reduz a 
alta taxa de desperdício e deterioração dos produtos podendo produzir um aumento significativo 
da vida útil dos produtos, reduzindo a escassez devido a má conservação proporcionando produtos 
com qualidades e salvaguardando a época de escassez. 
Por outro lado, por tratar-se de uma das formas alternativas encontradas para redução do 
desperdício de produtos agrícolas, estimular a diversidade económica nesta direcção e aumentar 
os lucros dos produtores e comerciantes, através do conhecimento científico, para apoiar a vida 
económica das famílias angolana. 
Também, sob o ponto de vista técnico, o foco é ajudar tanto produtores e comerciantes de 
produtos agrícola a substituir a conservação natural do tomate por processos inteligentes e 
eficientes. 
Finalmente conclui-se que a realização deste trabalho foi muito proveitoso, pois permitiu 
enriquecer e pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante o percurso académico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
6. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES 
 
Para trabalhos futuros recomenda-se que no próximo estudo de dimensionamento ou construção 
de câmaras frigoríficas ligado ao país Angola, focassem também em: 
 
 Construir câmaras frigoríficas próximo da fonte de produção de produtos agrícolas, afim 
de evitar desperdício; 
 
 Construir câmara frigorífica em zonas remota de Angola, acoplando fonte de energia 
fotovoltaica (painel solar); 
 
 Estudo de medidas para diminuir a capacidade de refrigeração requerida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 
 
Agriloja. (31 de Março de 2023). Agricultura. Obtido de Diferentes tipos, como plantar e 
cuidado a ter. http://www.agriloja.pt 
Anjos. (2022). Projeto de uma câmara fria para armazenamento de laranja.[Monografia, 
Universidade federal da grande dourados] Biblioteca institucional. 
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5404/1/JaquelineMamediodosAnjos.
pdf 
 Araújo, M. C,. (2018) Análise comparativa entre a capacidade frigorífica e Carga térmica de 
armazéns climatizados. https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26813 
Brumatti. R. M., (2019) Estudo do tratamento térmico aplicado na produção do molho de 
tomate[Monografia, Universidade Federal de são Carlos]Repositório 
institucional.https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/12821?show=full 
Campos, M. B. (2021). A conservação de alimento por refrigeração: uma revisão e uma proposta 
de dimensionamento de uma camara de massa de pão congelada [Monografia, 
universidade federal do ceará] Biblioteca Universitária 
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt- 
Catálogo Termo iso, (2024) Painéis térmico. https://www.thermo-iso.com.br/produtos/paineis-
isotermicos-pur-pir/ 
Catálogo Freon, (s.d) Fluido refrigerante Freon™ 404A (R-404A) 
 https://www.freon.com/pt-br/products/refrigerants/r404a 
Costa, M. d. (2021). Projeto de dimensionamento e seleção de equipamentos para uma câmara 
frigorífica de congelamento de carnes e resfriamento de laticínios [Monografia, Cabo de 
santo agostinho – pe].Biblioteca institucional. 
https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3071 
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5404/1/JaquelineMamediodosAnjos.pdf
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/5404/1/JaquelineMamediodosAnjos.pdf
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26813
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-
https://www.thermo-iso.com.br/produtos/paineis-isotermicos-pur-pir/
https://www.thermo-iso.com.br/produtos/paineis-isotermicos-pur-pir/
https://www.freon.com/pt-br/products/refrigerants/r404a
https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3071
63 
 
Costa, M. d. (2021). Projeto de dimensionamento e seleção de equipamentos para uma câmara 
frigorífica de congelamento de carnes e resfriamento de laticínios.[Monografia, 
Universidade federal rural de Pernambuco]. Repositório institucional. 
https://repository.ufrpe.br/bitstream/123456789/3071/1/TCC_MateusdeAlbuquerqueSouz
aCosta.pdf. 
Danfoss, (2024).Catálogo de seleção rápida. 
https://thermfluid.com.br/wogoservice/public_html/static/download/Catalogo%20Refrige
racao%20Comercial%202018.pdf 
Danfoss, ( 2024) Mais leves e compactas Instalação rápida e manutenção simples. 
https://assets.danfoss.com/documents/latest/364565/AF121386439414pt-BR0901.pdf 
Danfoss, (s.d)Válvulas de expansão termostáticas TE 5-55, orifício intercambiável 
https://www.danfoss.com/pt-br/products/dcs/valves/thermostatic-expansion-
valves/thermostatic-expansion-valves/te-5-55-thermostatic-expansion-valves/#tab-
overview 
Embraco nidec (25, junho, 2020). Como funciona um sistema de refrigeração? 
https://www.embraco.com/blog/como-funciona-um-sistema-de-refrigeracao/ 
Ferreira R. M. C et al., M., (Dezembro de 2010). Qualidade pôs colheta do tomate de mesa 
convencional e orgânico.Campinas, Brazil. 
https://www.scielo.br/j/cta/a/MdtXvwWZDdKGzN8hFYQzwKF/?format=pdf&lang=pt 
Ferreira, A. D. (2021) Análise do dimensionamento de câmaras frigoríficas de uma 
distribuidora de bebidas com relação à demanda de utilização[Monografia, OURO 
PRETO – MG] Biblioteca digital de tcc 
https://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3378 
https://thermfluid.com.br/wogoservice/public_html/static/download/Catalogo%20Refrigeracao%20Comercial%202018.pdf
https://thermfluid.com.br/wogoservice/public_html/static/download/Catalogo%20Refrigeracao%20Comercial%202018.pdf
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67 
 
ANEXOS A 
 
Carta psicométrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS B 
 
F
o
n
te
: 
A
d
ap
ta
d
o
 a
 P
o
rt
al
 d
o
 m
u
n
d
o
 d
e 
ar
 c
o
n
d
ic
io
n
ad
o
 (
2
0
2
4
) 
68 
 
Tabela 01 
Quantidade de calor dessipado por pessoa em função da temperatura da câmara 
frigorífica 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 02 
Condutividade térmicas dos isoladores térmicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Oliveira, (s.d) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
ANEXOS C 
 
Tabela 1 
Propriedade térmicas dos materiais construtivos para parede 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 
Volume da câmara frigorífica temperatura em função da temperatura de funcionamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Oliveira, (s.d) 
 
70 
 
ANEXOS D 
 
Tabela 1 
 Característica dos fluidos refrigerantes 
 
Tipos Utilização Segurança Custo Exemplos 
 
 
CFC’s 
 
Ar-condicionado 
de automóveis; 
Refrigeração 
comercial; 
Refrigeração 
doméstica. 
Não são inflamáveis; 
Apresentam alto índice 
de 
prejuízo a atmosfera e à 
camada de ozônio 
 
 
Baixo custo. 
 
R-11 
R-12 
R-14 
R-500 
 
 
 
HCFC’s 
 
 
 
 
Ar-condicionado 
de janela; 
Split; 
Outros. 
Não inflamáveis; 
Possuem contribuição 
significativa para o 
aquecimento global e 
são 
Nocivos ao ambiente, 
Entretanto tem baixo 
potencialde destruição da camada 
de 
ozônio. 
 
 
 
Baixo custo. 
 
 
 
R-22 
R-123 
R-409A 
R-401A 
 
 
HFC’s 
 
 
 
Refrigeração 
comercial; 
Câmaras 
frigoríficas. 
Não inflamáveis; 
Não são nocivos à 
camada de 
ozônio, entretanto 
contribuem 
significativamente para 
o 
aquecimento global e 
são 
danosos ao ambiente. 
 
Bom 
custobenefício, 
entretanto, torna-
se 
consideravelmente 
caros pois 
necessitam de 
óleos polioléster. 
 
 
 
R-134A 
R-12 
R-404A 
 
 
HC’s 
 
Eletrodomésticos; 
Expositores 
frigoríficos; 
Freezers. 
Inflamáveis; 
Inodoros e incolores 
(difícil 
detecção); 
Não nocivos ao 
ambiente, à 
camada de ozônio e 
possuem 
pouca contribuição para 
o 
Aquecimento global 
 
Baixo custo de 
aquisição, porém 
alto custo de 
manutenção. 
 
 
R-600a 
R-290 
Fonte: Adaptado por Silva, (2021) 
 
71 
 
APÊNDICE A 
Tabela 1 
Tabela de conversão de unidades 
Fonte: Próprio, (2024) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidades equivalencia 
1Tonelada 1000KG 
1Kcal/H 
1m3 
1kg 
1,16W 
1000litros 
1ltro 
72 
 
APÊNDICE B 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA DE PESQUISA DE CAMPO 
 
DATA DE PREENCHIMENTO DA FICHA ______/______/_________ 
OCUPAÇÃO SOCIAL: ___________________________ 
TEMA: Dimensionamento de uma Câmara Frigorífica para Conservação de Tomate 
 
INQUÉRITO 
 
1. Já ouviu falar de uma câmara frigorífica para conservação de tomate? 
SIM 
 
2. Existe uma câmara frigorífica no Km 30 de Viana para conservação de frutos do campo? 
 
3. Quanto tempo leva o transporte na busca do tomate do ponto de produção até o ponto de 
venda? 
 
 
 
 
 
 
 
4. O índice de deterioração e falta de conservação adequada de tomate tem esforçado os 
vendedores a comercializarem os seus produtos no curto intervalo de tempo? 
 
SIM 
 
 
NÃO 
 
 
 
 
 
A Uma semana 
B Dois dias 
C 24h 
D 15 dias 
TALVÉS NÃO 
73 
 
APÊNDICE C 
 
Vantagem dos isoladores térmicos PUR e EPS 
 
Vantagem do PUR: 
Possui excelentes propriedades 
Termo isolantes e mecânicas; Possui boa 
resistência estrutural (não se desloca e 
não murcha), reduzindo a necessidade 
de estruturas auxiliares; Possui alto 
índice de resistência ao fogo. É 
considerado econômico a longo prazo 
Vantagem do EPS: 
É versátil; Possui baixo peso e rapidez 
na montagem; Possui alta durabilidade e 
capacidade isolante; É reciclável; 
Possui menor densidade, o que influencia. 
 no preço; Possui diversas texturas. 
Baixa absorção de água e insensível à umidade. 
Resistente ao envelhecimento. 
Fonte: Adaptado a Isoeste-telhas térmicas (2023) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
APÊNDICE D 
Fatura proforma disponibilizado pela empresa MidbourgDA CÂMARA FRIGORÍFICA 
TEX: TEMPERATURA EXTERNA DA CÂMARA FRIGORÍFICA 
TINT: TEMPERATURA INTERNA DA CÂMARA FRIGORÍFICA 
HE: COEFICIENTE DE CONVECÇÃO EXTERNA 
HI: COEFICIENTE DE CONVECÇÃO INTERNA 
V: VOLUME INTERNO DA CÂMARA FRIGORÍFICA 
VE: VOLUME ESPECÍFICO DA CÂMARA 
QINF: CARGA TÉRMICA DE INFILTRAÇÃO 
HEXT: ENTALPIA DO AR EXTERNO 
HINT: ENTALPIA DO AR INTERNO 
N: NÚMERO DE TROCA DE AR EM 24H 
QP: CARGA TÉRMICA PROVENIENTE DO PRODUTO 
MP: MASSA DO PRODUTO 
QPES: CARGA TÉRMICA DE OCUPAÇÃO 
NF: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 
𝐪𝐩: CALOR LIBERTADO POR PESSOA 
T: TEMPO DE TRABALHO 
CESP: CALOR ESPECÍFICO 
TEN: TEMPERATURA DE ENTRADA DO PRODUTO 
IX 
 
TINT: TEMPERATURA EXTERNA DA CÂMARA FRIGORÍFICA 
PL: POTÊNCIA DA LÂMPADA 
TUL: TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA LÂMPADA 
P: POTÊNCIA EM KW 
QD: CALOR DISSIPADO EM KCAL/H. KW 
DT: DIFERENÇA DE TEMPERATURA OBTIDA DO CATÁLOGO DO 
EVAPORADOR (°C) 
URE: UMIDADE RELATIVA DO AMBIENTE 
URC: UMIDADE RELATIVA DA CÂMARA FRIGORÍFICA 
U: COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSMISSÃO DE CALOR 
SI: SISTEMA INTERNACIONAL 
GWP: POTÊNCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL 
ODP: GLOBAL WARMING POTENTIAL (POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL) 
ASHRAE: AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-
CONDITIONING ENGINEERS (SOCIEDADE AMERICANA DE ENGENHEIROS DE 
AQUECIMENTO, REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO). (SOCIEDADE DE 
ENGENHEIRO AMERICANO PARA AQUECIMENTO, REFRIGERAÇÃO E AR 
CONDICIONADO) 
PEAD: PALLETS DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE 
S.D: SEM DATA 
P.: PÁGINA 
QO: CARGA TÉRMICA PAREDE PISO E TECTO 
𝓔𝐑: ESPESSURA DO REBOCO 
𝓔𝐓: ESPESSURA DO TIJOLO 
X 
 
𝓔𝐄𝐏𝐒: ESPESSURA DO POLIESTIRENO 
SÍMBOLOS 
 
oC – GRAUS CELSIUS 
H – HORAS 
Kcal – KILOCALORIAS 
Kg - KILOGRAMA 
m – METRO 
s – SEGUNDO 
W – WATT 
J - JOULE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XI 
 
 
 
RESUMO 
O presente estudo avaliou a viabilidade do dimensionamento de uma câmara frigorífica 
para o armazenamento de tomate, para produtores e comerciante que possuem uma grande 
produção e venda do tomate, onde acabam tendo a necessidade de armazena-las para não 
danificar as suas propriedades físicas e químicas. Assim sendo é possível entregar para os 
comerciantes a garantia de valores e prazo dos seus produtos. O levantamento de estudo é de 
uma câmara frigorífica com a capacidade de 10 toneladas de armazenamento, onde foram feitos 
cálculos como a dimensão da câmara frigorífica tendo em foco a carga térmica, potência de 
equipamentos instalados, isolamento térmico, e outros fatores. 
 
Palavras-chave: Câmara frigorífica, tomate e armazenamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XII 
 
 
 
 ABSTRACT 
The present study evaluated the feasibility of sizing a cold room for tomato storage, for 
producers and traders who have a large production and sale of tomatoes, where they end up 
having the need to store them so as not to damage their physical and chemical properties. 
Therefore, it is possible to provide traders with a guarantee of the value and deadline of their 
products. The study survey is of a cold room with a storage capacity of 3000 kg, where 
calculations were made such as the size of the cold room, power of installed equipment, thermal 
insulation, and other factors. 
 
Keywords: Cold storage, agricultural production, tomato storage. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XIII 
 
 
ÍNDICE 
 
Pag. 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 14 
1.1 OBJECTIVOS ..................................................................................................................................... 15 
1.2 Objectivo Geral ..................................................................................................................................... 15 
1.3 Objectivos Específico .......................................................................................................................... 15 
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................................................. 15 
1.5 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 16 
1.6 DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................................................................................... 16 
1.7 METODOLOGIA DE PESQUISA ............................................................................................. 17 
1.8 ESTRUTURA DE TRABALHO .................................................................................................. 17 
1.9 DIFICULDADES ENCONTRADAS ......................................................................................... 18 
2. CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................... 18 
2.1 Breve Historial do Tomate ................................................................................................................. 18 
2.2 Definição do Tomate ........................................................................................................................... 18 
2.2.1 Tomate: Temperatura de Produção e Conservação .................................................. 19 
2.2.2 Tipos de tomate ......................................................................................................... 19 
2.3 Propriedades dos tomates ................................................................................................................... 20 
2.3.1 Propriedades nutricionais .......................................................................................... 20 
2.3.2 Característica do tomate em ambiente Angolano ..................................................... 21 
2.3.3 Modo de Armazenamento de Tomate na câmara Câmara frigorífica ....................... 22 
2.4 Câmara frigorífica ................................................................................................................................ 24 
2.4.1 Câmara frigorífica: Breve Historial .......................................................................... 24 
2.4.2 Conceito de câmara frigorífica.................................................................................. 25 
XIV 
 
2.4.3 Objectivo da câmara frigorífica ................................................................................ 25 
2.4.4 Tipos de Câmara Frigorífica ..................................................................................... 25 
2.4.5 Quanto a Temperatura de Funcionamento ................................................................ 25 
2.4.6 Quanto a sua Construção .......................................................................................... 26 
2.4.7 Câmara Frigorífica de Construção Fixa .................................................................... 26 
2.4.7 Câmara de construção moveis. ................................................................................. 26 
2.5 Isolamento térmico ............................................................................................................................... 27 
2.5.1 Portas e cortinas ........................................................................................................ 28 
2.5.3 Cortinas PVC ............................................................................................................ 29 
2.5.4 Especificações do Interior da Câmara Frigorífica. ................................................... 30 
2.6 Sistema de Refrigeração e Carga Térmica. ................................................................................... 30 
2.6.2 Condensador .............................................................................................................69 
ANEXOS D .............................................................................................................................. 70 
APÊNDICE A ......................................................................................................................... 71 
APÊNDICE B .......................................................................................................................... 72 
XVII 
 
APÊNDICE C ......................................................................................................................... 73 
APÊNDICE D ......................................................................................................................... 74 
 
 
14 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O tempo de exposição das maiorias dos alimentos podem ser incrementados através de 
um armazenamento a baixa temperatura. Assim sendo, na conservação de produtos, muitos 
alimentos não exigem congelamento para o seu armazenamento, entre eles: tomate, banana, alface, 
repolho, batata e cebola, etc.(Stoecker & Jobardo, 2018, p.18) 
Desde antiguidade o homem buscou sempre por métodos eficaz de conservação para que 
o alimento tivesse uma boa qualidade por um tempo maior. Técnicas como defumação, 
aterramento de alimentos nas neves, salgamento, especiarias, tudo com fim de manter a qualidade 
dos alimentos. 
Com o avanço da tecnologia no século XIX, percebeu que, para manter a qualidade de 
produtos perecíveis como frutas, carnes e verduras é importante conserva-los sob condicões 
controladas de temperatura e umidade, não somente durante a armazenagem, como também 
durante seu transporte, apartir do ponto de producão até o consumo.(Silva, 2019, p.3) 
 Hoje exeste diverso método de conservação de produtos, entre estes o mais eficaz é onde 
os alimentos são armazenados em baixa temperatura (como exemplo de -2,7oC a +7 oC) e 
atmosféra controlada da qual incidirá no presente trabalho. 
Em Angola é notavél métodos de conservação de alimentos como defumação, salgamento 
e secagem, mas ainda sim o método mais eficaz utilizado pela população e comerciantes é a 
consevação de alimentos em refrigeradores e câmaras frigoríficas. 
Portanto dois aspectos fundamentais se fazem necessário quando se trata de conservação 
de produtos agricóla, segundo Vilian (2018, p.3) “a refrigeração para transporte nos dias actuias é 
de caractér fundamental, visto que grandes conglomerados urbanos não são capazes de produzirem 
todos os produtos necessários para o consumo”. Assim o transporte de produtos refrigerados 
oriundos de outras regiões se faz muito necessário, carregamentos que muitas vezes são realizados 
através de navios, caminhões e contêineres refrigerados. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
1.1 OBJECTIVOS 
 
 
 
1.2 Objectivo Geral 
 
 Dimensionar uma câmara frigorífica para conservação de tomate. 
 
1.3 Objectivos Específico 
 
 Enunciar a teoria existente acerca das câmara frigorífica e tomate, bem como os 
componentes a serem utilizados no dimensionamento. 
 Efectuar a selecção dos principais componentes relacionado ao dimensionamento da 
câmara frigorífica e dados técnico. 
 Determinar a carga térmica da câmara frigorífica para conservação de tomate. 
 
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO 
 
Angola é um pais de clima trópical que propociona uma boa actividade agricóla do qual o 
tomate faz parte, mas peca na conservação do mesmo antes de chegar ao consumidor final. 
Também devido o alto índice de temperatura que se registra no ambiente em que se 
conservam e comercializam-se os produtos, a deterióração destes produtos é constante. 
 Por esta razão os vendedores são esforçados a comercializarem os seus produtos no curto 
intervalo de tempo possivel a preços muito baixo quando deveria utilizar outro método de 
consevação. 
Diante disso, elevadas toneladas de produtos agrícola apodrecem todos anos, aumentando a 
carência de alimentos no seio das famílias, devido a má conservação. 
Assim sendo, diante do que foi exposto é pertinente questionar: A instalação de câmara 
frigorificas nestes locais de venda para o armazenamento e conservação pode ser considerado um 
método de resolução do problema da conservação de tomate? 
 
 
 
 
 
16 
 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
O dimensionamento adequado de uma câmara frigorifica justifica-se pela redução da taxa de 
desperdício e deterioração dos alimentos podendo produzir um aumento significativo da vida útil 
dos produtos, reduzindo a escassez devido a má conservação. Também observa-se cada vez mais, 
em ambiente agressivos esses alimentos podem deteriorar facilmente devido os microrganismos e 
bactéria que desenvolvem através das altas temperatura nestes ambientes. 
Neste caso, ao observar variadas vezes a deterioração e o desperdício de quantidades elevadas 
de tomate e não só no mercado do trinta (30) de viana / luanda, como estudante de eletromecânica 
suscitou a possibilidade de elaborar um projecto de pesquisa, com foco na divulgação das técnicas 
de conservação de produtos agrícolas, utilizando sistema de refrigeração, levando em consideração 
a eficiência energética. 
Em decorrência disso, o presente trabalho de investigação, justifica-se primeiramente, sobre o 
ponto de vista pessoal, por tratar-se de uma das formas alternativas encontradas para redução do 
desperdício de produtos agrícolas, estimular diversidade económica nesta direcção e aumentar os 
lucros dos produtores e comerciantes, através do conhecimento científico, para apoiar a vida 
económica das famílias Angola. Seguidamente, sobre o ponto de vista financeiro, é contribuir 
significativamente para evitar perdas monetário devido a constante deterioração dos produtos do 
campo agrícola. Finalmente, sob o ponto de vista técnico, o foco é ajudar tanto produtores e 
comerciantes de produtos agrícola a substituir a conservação natural de produtos por processos 
inteligentes e eficientes. 
 
1.6 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
A pesquisa terá como foco diretamente no dimensionamento de um câmara frigorífica para 
conservação de tomate em luanda / angola e como amostra será o mercado do trinta (30) de Viana, 
por ser um dos mercado onde o índice de perdas de produto agrícola escoados nas diversas 
províncias é bastante acentuado. 
 
 
 
 
17 
 
1.7 METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
A pesquisa é de natureza aplicada, pois o objectivo é gerar conhecimentos para aplicação 
prática, dirigidos as soluções de problemas específicos, envolvendo verdade e interesse locais. Do 
ponto de vista dos seus objectivos, o alcance do estudo trata-se de uma pesquisa explicativa, pois os 
factores identificados na conservação de tomate, determinam a ocorrência de um fenómeno do 
cotidiano, uma vez que apresentou dados sobre uma realidade pouco usada a nível local. 
Os métodos científicos são baseados, quanto a abordagem, no método dedutivo, pois parte 
da generalidade e descendo até ao particular. A partir de princípios, leis ou teorias consideradas 
verdadeiras e indiscutíveis, prediz a ocorrência de casos particulares com base na lógica. 
Seguidamente, quanto a análise, no método misto, pelo facto de numa primeira fase incorporar-se 
como método qualitativo. Finalmente, quanto aos procedimentos, no método observacional, pois 
observou o que acontece ou aconteceu na realidade. 
Para as técnicas e instrumentos de coleta de dados, recorreu a técnica da análise documental 
indirecta que abrange os instrumentos da pesquisa documental e bibliográfica, uma vez que parte 
da coleta de dados é concebida a partir do examinar dos dados presentes em documentos existentes 
e materiais já publicados, bem como a técnica da análise documental directa que abrange os 
instrumentos da observação directa intensa, pois na sua génese engloba os aspectos que possam 
ser observados, sobretudo aqueles obtidos. 
1.8 ESTRUTURA DE TRABALHO 
 
O primeiro capítulo abordará conceitos fundamental relacionado ao tomate bem como o 
conceitosobre a câmara frigorífica, e os parâmetros térmicos relacionado ao dimensionamento 
de uma câmara frigorífica para conservação de produtos resfriados. 
O segundo capítulo por um lado trata dos cálculos relacionado aos parâmetros da carga 
térmica bem como a escolha do modelo das unidades evaporadora e condensadora 
recomendadas, por outro lado, no capítulo 3 trata da análise de discussão de resultados, 
conclusões e recomendações. 
Por fim, encontra-se os anexos inseridos com toda a informação complementar da pesquisa, 
à disposição do caro leitor, nomeadamente as tabelas que foram consultadas como complemento para 
a compreensão considerável que os dados demonstram. 
18 
 
1.9 DIFICULDADES ENCONTRADAS 
 
Das principais dificuldades encontradas durante a realização desta pesquisa, pode-se citar 
as seguintes: 
Escassez de material bibliográfico específico e publicado nos últimos cinco (5) anos em 
língua portuguesa relacionado à conservação de tomate e aos sistemas de refrigeração comercial, 
que permitisse uma abordagem mais simples que garanta a compreensão dos leigos. 
2. CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 Este capítulo abordará os conceitos básicos do tomate, e os parâmetros térmicos 
relacionados ao dimensionamento de uma câmara frigorífica para conservação de tomate. A 
combinação harmônica dos parâmetros térmicos permitirá a realização da estimativa correcta da 
potência térmica necessária para manter o interior da câmara frigorífica refrigerado. 
Assim como já foi considerado, a conservação de tomate proporciona a estes, o 
prolongamento da sua vida útil, garantindo que os produtos sejam consumidos não apenas em 
épocas de abundância mas também quando houver escassez. 
2.1 Breve Historial do Tomate 
 
 “O tomate é uma planta originário da América do Sul, mais especificamente da região que 
vai do norte do Chile até a Colômbia. Sabe-se que grandes quantidades de tomates selvagens eram 
cultivados pelos indígenas inca, região do actual Peru” Dantes, ( 2023, p.1). Com a chegada dos 
colonizadores espanhóis no século XVI, quantidades de tomateiro passou a ser transportada para 
europa onde começou ser melhorado geneticamente pelo homem através de seleção natural 
originando assim variedade de tomates. 
Em razão da sua origem, o tomate desenvolve-se bem nas condições de climas tropical e 
subtropical, sendo tolerante a certas variações climática (Moura, 2018, p.1). 
 2.2 Definição do Tomate 
 
“O tomate é uma das frutas e hortaliças mais famosa e amplamente utilizada em todo 
mundo” ( kakaetris, 2024, p.1). Ao contrário do que alguns consideram, o tomate não é um 
legume, mas sim, um fruto, uma vez que é produto do desenvolvimento do ovário da flor (Dantas, 
2023). 
 
19 
 
 2.2.1 Tomate: Temperatura de Produção e Conservação 
 
Para Teixeira, (2022) a temperatura muito baixa ou muito alta tendem a reduzir síntese de 
licopeno, pigmento que confere a típica coloração vermelha do tomate. Desta forma a exposição 
do tomate a 30oC quando este estão no inicio do amadurecimento causam coloração irregular, e 
quando ultrapassam 40oC são facilitador de doenças ( p.1). Por outro lado, em hipótese alguma o 
tomate deve ser exposto a temperaturas abaixo de 8oC, pois o fruto é suscetível ao frio, podendo 
ocorrer sintomas de congelamento fisiológico (cristalização interna). Sabendo que a temperatura 
e o estágio de amadurecimento da fruta também afetarão sua vida útil. Por exemplo, um tomate 
verde armazenado a 14oC pode ser conservado por mais tempo (até 28 dias) do que um tomate 
vermelho maduro que pode durar apenas 2-4 dias nas mesmas condições. (Kakaetris, 2024, p.1) 
O tomate devem ser conservados a temperatura média 10 a 14oC e 85% de umidade 
relativa. Nesse ambiente o tomate pode ser armazenado com sucesso por 2 a 4 semanas. Em alguns 
caso os produtores podem ajustar a temperatura de armazenamento para niveis legeramente mais 
alto ao armazenar frutos verdes. (Luengo et al, 2007, p.58; Kakaetris, 2024) 
Para este estudo optou-se na temperatura de 10oC para o dimensionamento da câmara 
frigorífica de tomate. 
Nos dias de hoje os “maiores produtores mundiais do tomate acentua-se nos países como 
China, Estados Unidos, Turquia, Itália, Índia, Espanha, Egito e Irã” (Silva, 2022, p.1). 
 
 2.2.2 Tipos de tomate 
“Existem centenas de tipos de tomates no mundo, algumas mais ácidas e outras mais doces, 
alguns mais carnudos e outras com mais polpa” (Redação, 2019, p.1) Saber escolher o tipo certo 
para receita certa pode fazer a diferença. A Tabela 1 apresenta algumas variedades de tomate onde 
dão uma visão abrangente do tipos de tomates existentes. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Tabela 1 
Algumas particularidades do tomate 
 
Tipo de tomate Imagem Algumas particularidades 
Carmen 
Cereja 
Holandes 
Sweet grape 
Itáliano 
Débora 
Caqui 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais tempo de armazenamento /não muito saboroso 
Redondo e pequeno /Avermelhado e amarelada 
Custo elevado /mais caro/salada comida no forno 
Pequeno e saboroso / doce intenso 
Alongado/sensível/molho 
Menos carnudo que o italiano/pele lisa sem rugas 
Apresenta acidez / não adocicado 
Fonte: Adaptado em Agriloja (2024) 
 
2.3 Propriedades dos tomates 
 2.3.1 Propriedades nutricionais 
O tomate é um fruto rico em vitamina C, vitamina A, vitamina K e licopeno, que é um 
potente antioxidante além de possuir poucas calorias (Dantas, 2023) ajudando a” manter a sua 
saúde da pele, fortalecer o sistema imunológico e evitar doenças cardiovasculares, como infarto e 
aterosclerose” (Leal, 2023). 
O tomate não deve ser consumido quando estiver completamente verde, uma vez que quanto 
verde estiver o tomate maior é a concentração de solinina, uma tóxina que pode causar diarreia, 
diminuição dos batimento cardíaco, confusão mental e aumento da frequência respiratória. (Leal, 
2023) 
Portanto para que sejam aproveitados todas suas propriedades o tomate deve ser consumido 
maduro, com semente e com casca. A Tabela 2 mostra de forma resumida as propriedades 
nutricionais do tomate. 
 
21 
 
 
Tabela 2 
Propriedade nutricionais do tomate 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado a Médis e +Tua saúde (2023) 
 
2.3.2 Característica do tomate em ambiente Angolano 
 
Angola é um país intertropical, com um clima marcado pela alternância das estações, sendo 
uma seca, que ocorre de maio a agosto e outra chuvosa de agosto a maio. (Portal do governo de 
Angola) Em Angola a produção do tomate é bastantes cultivado na época fria entre maio e 
agosto, nas província de Benguela, Huila, Malanje, Cuanza sul, Bié e Huambo. A insuficiência 
da produção híbrida de tomate leva a escassez do fruto em época com muito calor. 
Entretanto o tomate é um fruto muito apreciáveis na qualidade da dieta nutricionais dos 
angolanos, e por ser consumido crua em alguns pratos típicos de algumas regiões do país. 
Entretanto apesar que, em Luanda o mercado do Km 30 de viana, absorver variedade de 
tomate produzido nas outras províncias, neste trabalho final não se distingue o tipo de tomate 
específico a ser conservado. 
A Figura 1 apresenta a forma precária como são conservados o tomate diariamente no 
mercado do Km 30 de viana. 
 
 
Produto Vitamina /minerais Benefício no organismo 
 
 
 
 
Tomate 
Vitamina A Antioxidante 
Vitamina B Desempenho das células 
Vitamina C Antioxidante 
Vitamina K Saúde dos ossos 
Licopeno Antioxidante 
Potássio Equilíbrio do metabolismo 
Cálcio Fortificação dos ossos e dentes 
Magnésio Energético e eficiente 
Ferro Formação das células sanguíneas 
 
22 
 
Figura 1 
 Modo de conservação diária do tomate no km 30 de viana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Próprio (2024) 
 
 2.3.3 Modo de Armazenamento de Tomate na câmara Câmara frigorífica 
As caixas plásticas escolhidas para armazenar o tomate podem ser visualizadas na Tabela 
3 e suas dimensões na Tabela 4, ambas dispostasabaixo. 
Tabela 3 
 Caixas plásticas para armazenar tomate 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado a Uniplásti (2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Caixa plástica vazia Caixa plástica com tomate 
23 
 
Tabela 4 
 Característica da caixa plástica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado a Loplast (2021) 
 
Após a definição da caixa, foram selecionados pallets de polietileno de alta densidade 
(PEAD) para suportar as pilhas de caixas plásticas. 
A seguir é apresentado de forma ilustrativa uma pallet de alta densidade, Figura 2. 
Figura 2 
 Pallet de alta densidade (1,2x1,0)m 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Plasbox (s.d) 
 
A câmara frigorífica comporta 13 pallets, cada pallet conte 24 caixas, totalizando 312 
caixas, sendo que cada caixa suporta 46 kg de tomate, logo a câmara frigorífica tem uma 
capacidade útil de armazenamento de tomate de 14.352kg ou seja correspondente 
Propriedade Valor 
Comprimento 
Largura 
Altura 
Peso 
Volume útil 
Material 
55cm 
35,5cm 
30cm 
2Kg 
46L 
Polipropileno 
24 
 
aproximadamente 14 toneladas. No entanto a quantidade diária (kg / dia) de tomate a serem 
resfriado e rapidamente é de 10.000 kg/ dia. 
 Cada pallet contará com 4 pilhas de caixas, acumulando 6 caixas por pilha, embora a 
Figura 3 apresenta 5 caixas por pilha, mas, dá-nos a ideia de como as caixas estarão arrumadas nas 
pallets. 
 
Figura 3 
Representação de caixas plástica em uma pallet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Silva (2021) 
 
2.4 Câmara frigorífica 
2.4.1 Câmara frigorífica: Breve Historial 
Antes da existência da Câmara Frigorifica, as pessoas contavam com a natureza, para 
preservar o alimento fresco. Os indivíduos armazenavam gelo natural produzido no inverno, 
empacotando-os e os preservando em casas de gelo e caixas de gelo, ou seja, estes eram a nossa 
conhecida geladeira, porém na sua forma mais primitiva (Tectermica, 2017). 
Em 1834, Jacob Perkins, um expatriado americano para a Grã-Bretanha, criou o primeiro 
equipamento de refrigeração funcional, mediante o uso do éter em um ciclo de compressão de 
vapor (Tectermica, 2017). 
 
25 
 
2.4.2 Conceito de câmara frigorífica 
Por definição, uma “camara frigorifica é qualquer espaço de armazenagem que tenha as suas 
condições internas controladas por um sistema de refrigeração” (Vilian, 2019, p.5). 
“Quando se trata de ampliar o tempo de conservação de algumas frutas tem sido comum o 
controle da atmosfera do interior da câmara frigorífica, reduzindo o teor de O2 e aumentando o 
teor de CO2, que reduz a taxa de respiração das frutas”. Silva, (2019, p.9) 
2.4.3 Objectivo da câmara frigorífica 
O objectivo das câmara frigorifica é de eliminar os problemas de deterioração dos produtos 
agrícola e não só, a fim de serem fornecidos ao mercados nas alturas certa e com qualidade 
recomendável contribuindo no crescimento económico das família e redução da desigualdade 
social”.(Silva, 2019, p.3) 
Oliveira, (2021, p.30) reforça que ”a quantidade de calor a ser retirada pelo equipamento 
frigorifico e o período de tempo necessário são previamente calculados”. Do ponto de vista da 
eficiência energética, precisa manter as condições de funcionalidade dos equipamento frigorifico 
em perfeitas condições ou seja, dimensionamento de dispositivo electromecânico e escolha de 
composto químico (fluido refrigerante) capaz de proporcionam boa eficiência energética no 
funcionamento das câmaras frigorificas. 
 
2.4.4 Tipos de Câmara Frigorífica 
Os tipos de câmara frigorifica podem ser classificados quanto a temperatura de 
funcionamento e quanto a construção. 
 
2.4.5 Quanto a Temperatura de Funcionamento 
 As câmaras frigoríficas podem ser destinados para produtos resfriados ou congelados e 
devem atender critérios de capacidade de armazenamento e instalações para recebimento e 
expedição, bem como ter um espaço interior bem dimensionado. 
As “camara para resfriado são aquelas que operam a uma temperatura acima de 0oC até 
15oC” (Frigelar, 2023, p.1) cuja finalidade é proteger alimentos em temperaturas próximas de zero 
graus Celsius já as “câmara frigorífica para congelados podem operar na faixa de 0oC a -20oC” 
Ferreira, (2021, p.4) e nas “aplicações industriais, é comum encontrarmos temperaturas de 
congelamento e armazenamento entre -5oC a -35oC” (Silva, 2019, p.10). 
26 
 
2.4.6 Quanto a sua Construção 
 Quanto as construções existem basicamente dois tipos de câmara frigorífica: Câmara de 
construção fixa e câmara de construção moveis. 
2.4.7 Câmara Frigorífica de Construção Fixa 
 De acordo com Oliveira (2016, citado por Ferreira, 2021, p.5) “este tipo de câmaras frigoríficas 
são feito de alvenaria e devem ser utilizadas quando deseja-se armazenar um grande volume de 
produtos” e por tratar-se de uma estrutura fixa a sua construção deve ser feito no local onde irá 
funcionar. A Figura 4 mostra interior de algumas superfícies da câmara frigorífica de alvenaria. 
Figura 4 
Constituição da superfície de uma câmara frigorífica de alvenaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Tectermica (2022) 
2.4.7 Câmara de construção moveis. 
De acordo com Silva (2019) São conhecidas de câmara modular, pode ser feitas em 
qualquer dimensão com uso de painéis pré-moldados, o que permite uma construção de forma ágil, 
econômica por não ter que alterar a estrutura do local e permite a ampliação e remoção com 
rapidez. Os painéis possuem, em sua maioria, revestimento de chapas de aço galvanizado e pré-
pintado na cor branca, conformadas com desenho trapezoidal. Os modelos mais comuns possuem 
juntas do tipo macho e fêmea com perfil de recobrimento metálico. (p.39) 
 
27 
 
Figura 5 
 Representação de painéis térmico de uma camara frigorífica modular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Gfrio - câmara frias (2015) 
 
2.5 Isolamento térmico 
São materiais de baixo coeficiente de condutividade térmica, que tem por finalidade, 
reduzir as trocas térmicas indesejáveis e manter a temperatura separada da parede externa e do 
ambiente interno, evitando também problemas de condensação indesejáveis (Campos, 2021, p.28). 
De acordo com Chagas (2012, citado por, Ferreira, 2021, p.7), dois tipos de isolantes são 
predominantes nesses tipos de painéis: 
 Espuma rígida de Poliuretano (PUR); 
 Poliestireno expandido (EPS). 
Estes isoladores podem ser visto na Tabela. 
 
Tabela 5 
Visualização do isolador térmico EPS e PUR 
 
 
 
 
 
 
 
Poliestireno expandido (EPS) Poliuretano (PUR) 
Fonte: Adaptado a termo iso Isoeste-telhas térmicas (2024) 
 
28 
 
“O poliestireno expandido costuma ser especificado para paredes de câmara frigorífica 
com temperatura mais elevada, enquanto o PUR é usado em câmara frigorífica para congelados” 
Veloso, (s.d). 
Para ser usado nesse tipo de projeto, o EPS deve apresentar densidade média aparente de 
14 kg/m³ e coeficiente de condutibilidade térmica próximo de 0,040 W/m. K. Além disso, precisa 
contar com material retardante a chamas. Já sua espessura é determinada pelas demais 
características da câmara frigorífica, como os produtos armazenados e a diferença de temperatura 
entre os ambientes interno e externo. Veloso, (s.d) 
Tabela 6 
Algumas especificações dos isoladores térmicos PUR e EPS 
 
Isolamento 
 
 
Espessura 
(mm) 
 
Coef. Global de 
transm. de calor 
U (W/m².ºC) 
 
 
Espuma rígida de 
Poliuretano (PUR); 
70 0,28 
100 0,2 
120 0,16 
150 0,13 
 
Poliestireno 
expandido (EPS 
50 0,63 
100 0,33 
150 0,22 
200 0,17 
 
 Fonte: Adaptado a Católogo da Termkcal (s.d) 
 
Para a presente pesquisa optou-se dimensionar uma câmara frigorífica de alvenaria e 
isolador térmico do tipo poliestireno (EPS) de 100mm de espessura e a largura de 120mm. 
2.5.1 Portas e cortinas 
 Um dos elementos mais importantes para o funcionamentocorreto e eficiência de qualquer 
tipo de câmara frigorífica no acto da sua fabricação são equipados com resistência para evitar o 
congelamento das borracha de vedação.Vilain, (2018) 
 
 
 
 
29 
 
2.5.2 Portas 
Em geral as portas da câmara frigorífica pode ser do tipo porta correr, porta giratória e 
portas vai e vem. As Figuras 6 apresentam os tipos de portas mais usado em câmaras 
frigorífica. 
Figura 6 
 Tipos de portas para câmaras frigoríficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5.3 Cortinas PVC 
É usado para divisão de ambiente empedindo a entrada de pó, fagulha, fumaça, ar 
contaminado, protegendo sensor de máquina, reduzindo ruidos e outros. (Multifrio, 2024) 
Em sua obra Chagas (2012, citado por Ferreira 2021,p.10) destaca a importância das 
cortinas de ar, que possuem como principal função minimizar o fluxo de ar quente e úmido para o 
interior da câmara frigorífica. Esse tipo de acessório é extremamente recomendado quando há um 
intenso fluxo de movimentação de produto e uma continua abertura de portas. 
Figura 7 
Cortina termoplástica (1,80x0.90)m 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) 
 
 
Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) 
 
 
Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) 
 
 
Fonte: Adaptado a Multifrio (2023) 
 
 Fonte: Multifrio (2024) 
 
 
 
 
 Fonte: Multifrio (2024) 
30 
 
2.5.4 Especificações do Interior da Câmara Frigorífica. 
A câmara frigorífica em questão, foi dimensionada de modo a permitir, sem dificuldades a 
circulação de dois (2) funcionários, para colocação e remoção dos produtos nas pallets. Foi 
considerada uma distância de 0,3 m da parede para não comprometer o resfriamento do produto e 
0,8 m da parede onde se encontra a unidade evaporadora. 
Tabela 7 
 Resumo das dimensões construtiva da câmara frigorífica 
Dimensão (m) Câmara frigorífica 
Comprimento externo 
Comprimento interno 
Largura interna 
Largura externa 
Altura do pé directo 
8,24 m 
7,84 m 
5,60 m 
6,0 m 
2,5 m 
Perímetro interno 26.88 m 
Perímetro externo 28,48 m 
Área interna 43,90 m2 
Volume interno 109.76 m3 
Fonte: Próprio 
 
2.6 Sistema de Refrigeração e Carga Térmica. 
A refrigeracão é o nome dado ao processo de remocão do calor de um meio, reduzindo sua 
temperatura e mantendo essa condicão por meios mecânicos ou naturais. (Silva, 2019, p.3) 
O sistema de refrigeração é composto por quatros (4) elemento principais que são 
compessor, condensador, válvula de expansão e evaporador. Asseguir passaremos a tratar de forma 
básica destes equipamentos principais começando por visualizar a Figura 8. 
 
 
 
 
 
31 
 
Figura 8 
Elementos principais do sistema de refrigeração a vapor 
 
 
 
 
 
 
2.6.1 Compressor 
É responsável por comprimir o fluido refrigerante na condição de vapor superaquecido 
da pressão de baixa (pressão de evaporação) até a pressão de alta (pressão de 
condensação). (Embraco nidec, 2020) 
2.6.2 Condensador 
 É um trocador de calor que opera em alta pressão e a uma temperatura superior à 
temperatura do ambiente onde o sistema está localizado. Dessa forma, o condensador é capaz 
de rejeitar calor do fluido refrigerante para o ambiente. (Embraco nidec, 2020) 
Figura 9 
 Unidade condensadora / Refrigeração comercial 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Danfoss (2018) 
 
Fonte: Silva ( 2019) 
 
32 
 
Fonte: Elgin (2023) 
 
Nota. Fonte: Elgin (2023) 
 
Nota. Fonte: Elgin (2023) 
2.6.3 Dispositivo de expansão 
 Para Miller (2014, citado por Oliveira, 2021, p.24) os dispositivos de expansão separam o 
lado de alta pressão do lado de baixa pressão do sistema de refrigeração, atuando como um controle 
de pressão, os dispositivos de expansão permitem a passagem da quantidade correta de fluido 
refrigerante para o interior do evaporador. 
Segundo Oliveira (2021) a válvula de expansão automática controla o escoamento de 
líquido ao responder à pressão de sucção do aparelho que age sobre o seu diafragma ou fole, 
quando a válvula abre, o fluido refrigerante líquido passa para o evaporador, o aumento 
resultante na pressão do evaporador fecha a válvula. (p.24) 
Figura 10 
Válvula de expansão e orifício 
 
 
 
 
 
Fonte: Danfoss (2022) 
2.6.4 Evaporador 
O evaporador remove calor do espaço que está sendo resfriado, conforme o ar é resfriado, 
ele condensa vapor de água, que deve ser drenado, se a água não condensar na serpentina do 
evaporador congelar quando a temperatura estiver abaixo de 0°C. (Miller, 2014 citado por Oliveira, 
2021, p.25) 
Figura 11 
Unidade evaporadora / refrigeração comercial 
 
 
 
 
 
 
33 
 
2.7 Calor (Q) 
“Calor é a energia transmitida espontaneamente entre corpos que se encontram em 
diferentes temperaturas. O calor pode ser transferido entre diferentes sistemas termodinâmicos 
por meio dos processos de condução, convecção e radiação” Rafael (Helerbrock. R, (s.d). 
Por tratar-se de uma forma de energia, o calor é expresso em Joules, entretanto, por 
razões históricas, é comum que utilizemos a caloria como uma unidade de medida alternativa 
para medidas de calor. 
 
2.7.1 Calor Sensível 
O calor sensível é o tipo de calor que está presente em processos que apresentam 
variações de temperatura onde a substancia não muda o seu estado físico. 
 
2.7.2 Calor Latente (QL) 
 “Calor latente é a quantidade de calor relacionada às mudanças de estado físico. Quando 
alguma substância pura atinge as temperaturas de fusão ou ebulição, sua temperatura permanece 
constante” Helerbrock. R., (s.d). 
 
2.7.3 Temperatura (T) 
 Temperatura é uma medida do grau de agitação das moléculas de um sistema 
(intensidade de calor de um corpo, sistema ou meio). 
 
2.7.4 Umidade Relativa (UR) 
 A umidade relativa é a quantidade de água em forma de vapor contido no ar atmosférico. 
 
2.7.5 Entalpia (H) 
 Entalpia é a quantidade de energia que se encontra nas substâncias e que pode ser 
alterada mediante reações químicas. Essas reações podem ser exotérmicas (aquelas que liberam 
calor) ou endotérmicas (aquelas que absorvem calor). 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/calor-latente.htm
34 
 
2.8 Fluido Refrigerantes 
Conhecido também como gás refrigerante são compostos químico, quando utilizado em 
um sistema de refrigeração são capazes de absorver e libertar calor de um ambiente ou de certo 
produto. (Miller, 2014, citado por Silva, 2021, p.31) 
Deste modo na escolha de um fluido refrigerante deve-se considerar as propriedades que 
conferem as características de um bom fluido refrigerante. 
Estas propriedades podem ser descritas como: apresentar boas características termodinâmicas, isto 
é, ter um baixo ponto de ebulição; ser estável quimicamente não reagindo com o contato a outros 
materiais; não ser tóxico; não ser inflamável; ser compatível com o óleo lubrificante; ser 
compatível com os materiais utilizados na fabricação dos equipamentos; se evaporar a pressões 
manométricas positivas; ser facilmente detectável, principalmente em caso de vazamento; 
apresentar baixo risco ao meio ambiente; e ter um baixo custo, caso trate-se de um fluido 
comercial. (Miller, 2014, citado por Silva, 2021, p.31). 
 
2.9 Cálculo da carga térmica 
A carga térmica é o calor que deve ser removido de um ambiente com a finalidade de 
manter as condições de temperatura desejada. Em um projeto de dimensionamento de câmara 
frigorífica deve-se levar em conta a potência frigorífica do espaço e escolher o tipo de equipamento 
a ser instalado. Para efectuar um balanço térmico devem-se calcular as quantidades de calor 
envolvidos que provém de várias fontes diferentes e somá-los. “Por fim para suportar possíveis 
condições mais críticas das quais foram previstas recomenda-se o dimensionamento. Para isso é 
utilizado um fator de segurança que varia de 5% a 10% do valor calculado, sendo geralmente usado 
o fator de 10%” (Campos, M. B, 2021, p. 35). 
A carga térmica calculada é para um período de 24h.Devido à necessidade de degelo, os 
evaporadores não funcionam esse período todo, portanto é importante considerar os intervalos 
frequentes de descongelamento da serpentina, e dividir a carga total pelo tempo de funcionamento 
do equipamento que varia entre 16h e 20h. De forma geral, recomenda-se usar o tempo de 18h 
para funcionamento. (Morais, 2014, citado por Campos, 2021, p. 35) 
Na Figura 24 mostras de modo ilustrativo as cargas térmicas relevantes em uma câmara 
frigorífica. 
 
35 
 
 
Figura 12 
 Calor relevante no dimensionamento de câmara frigorífica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Refrigeração e cadeia de frio (s.d) 
 
2.9.1 Carga Térmica Transmissão por Piso, Parede e Tecto 
 
 Esse tipo de carga térmica está associado à troca de calor entre os recintos externos e 
internos da câmara, devido à diferença de temperatura que há neles. O calor é transmitido por 
condução através de paredes, teto e piso assim como é apresentado na figura abaixo. A troca de 
calor depende da área de superfície desses meios de transmissão. (Campos. M. B., 2021, p. 35) 
Figura 13 
 Superfície de transmissão de calor por parede, piso e teto 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Silva (2019) 
36 
 
A carga térmica de transmissão parede, teto e piso pode ser calculada pela seguinte 
Equação 1: 
 
Q0 = U. A (𝑇E − 𝑇𝐼) ( W) ( 1) 
 
Onde: 
Qo = Carga térmica por condução parede, piso e tecto ( W ); 
U = Coeficiente global de transmissão de calor ( W/m.oC ) 
A = Área da câmara ( m2 ) 
TEX = Temperatura externa da camara frigorífica (oC ) 
TINT = Temperatura interna da camara frigorífica (oC ) 
 
2.9.2 Cálculo do coeficiente global de transmissão ( U ). 
 
U = ( 
1
ℎ𝑒
+
ℰR
K𝑅
+
ℰT
KT
+
ℰEPS
K𝐸𝑃𝑆
+
1
hi
 )
−1
 (W/m2.oC) (2) 
Onde: 
U :Coeficiente global de transmissão (W/m2.oC ). 
he : Coeficiente de convecção externa (W/m2.oC) 
hi : Coeficiente de convecção interna (W/m2.oC ) 
ℰR :Espessura do reboco (m) 
ℰT : Espessura do tijolo ( m ) 
ℰEPS :Espessura do poliestireno 
 
Observe que precisamos conhecer valores do coeficiente de convecção, sendo he o 
coeficiente de convecção externo e hi o coeficiente de convecção interno. O cálculo do coeficiente 
global de transmissão considera os valor médio seguintes: he =25W/m2.oC e hi=7W/m2.oC (Vilian. 
R., 2018, p.19) 
 
2.9.3 Carga térmica de infiltração ( QInf) 
 É a carga térmica referente à infiltração deve-se ao calor resultante da troca de ar do 
meio externo com o interno através da abertura de porta. Ou seja todas vez que a porta é 
37 
 
aberta para entrada e saída de alimentos armazenados o ar externo que penetra para o interior 
da câmara frigorífica acrescenta uma quantidade de carga térmica adicional ( Silva. J. G., 2019, 
p. 16). 
O excesso de ar externo pode ocasionar bloqueio nos evaporadores devido à formação de 
gelo ao seu redor, o que reduz sua capacidade de funcionamento, além disso, pode promover um 
aumento no consumo de energia eléctrica. Nesses casos é muito importante a utilização de uma 
antes sala, uma cortina de ar ou de PVC para reduzir ao máximo a infiltração. 
A carga térmica de infiltração pode ser calculada pela seguinte Equação: 
 
Qinf =
V
ve
. n. (Hext − Hint) (Kcal/H ) (3) 
Onde: 
V: volume interno da câmara em m3 
ve: volume específico da câmara (m3/Kg) 
Qinf: Carga térmica de infiltração (Kcal/H) 
Hext: Entalpia do ar externo (Kcal/Kg) 
Hint: Entalpia do ar interno (Kcal/Kg) 
n: Número de troca de ar em 24H 
 
2.9.4 Carga térmica do produto (QP) 
Essa parcela de carga térmica carga térmica é formada mediante o calor gerado pelo 
produto, que deve ser removido dele para que ocorra a redução de sua temperatura no ambiente 
de armazenamento refrigerado. Entender as características do produto e as condições que serão 
aplicadas nele, torna-se necessário para ter conhecimento das parcelas de calor que o compõe, 
são calor sensível, gerado no processo de resfriamento; calor latente e sensível após 
congelamento, gerado em caso de congelar o produto; e calor de respiração, que é gerado 
somente pelos vegetais devido o fato de ainda respirarem depois de colhidos. Sabendo que o 
produto(tomate) escolhido para o estudo nesta dissertação é conservado a temperatura acima de 
0oC será considerado apenas calor sensível e calor de respiração. (Campos. M. B., 2021, p. 36) 
 
 
38 
 
A carga térmica para produto resfriado pode ser calculada pela seguinte Equação. 
QP = m. 𝑐𝑒 . (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖) (kcal/h) (4) 
QP: Carga térmica proveniente do produto (kcal/h ); 
m: massa do produto (Kg) 
CESP: Calor específico (Cal/g.oC ) 
TEN :Temperatura do produto que entrada na camara frigorífica ( oC ) 
TINT: Temperatura externa da camara frigorífica ( oC ) 
 
2.9.5 Carga térmica de Respiração (QPES.). 
O calor desprendido de produtos vegetais, conhecido como calor de respiração também 
é levado em conta no cálculo de carga térmica. A temperatura é diretamente proporcional ao 
calor devido a respiração, logo quanto menor for a temperatura, menor será esse calor 
desprendido (Ashrae, 2010, citado por Silva. S. M., 2021, p. 38). 
Tabela 8 
Calor de respiração do tomate 
Produtos Temperatura (oC) Calor de respiração (Kcal/ton.24) 
Tomate 10 651- 852 
Fonte: Adaptado à Ashrae (2010) 
 
Para obter a carga térmica de respiração, basta multiplicar valor de calor de respiração do 
produto pela sua massa, como mostra a Equação 17. 
 
QResp = 𝑚. 𝐶𝑅𝑒𝑠𝑝 (5) 
Onde: 
CResp: Calor de respiração do tomate 
m: massa do produto 
 
39 
 
 
2.9.6 Carga térmica mista. 
É a parcela de carga térmica devido aos elementos que dissipam calor no ambiente 
refrigerado são gerados por iluminação, pessoas, motores, sistemas de degelo e outros 
equipamentos (Oliveira A. l., 2018). Por exemplo os motores dos forçadores de ar são fontes 
de calor e também de consumo de energia eléctrica. Passamos então a descrever: 
 
2.9.7 Carga térmica de circulação de pessoa (QPES.) 
 
Qpes = 𝑞𝑝. n. t (kcal/h) (6) 
Onde: 
QPES: Carga térmica em kcal/h; 
n: número de funcionários; 
𝑞𝑝: calor por pessoa em kcal/h; 
t: tempo de trabalho em horas; 
 
2.9.8 Carga térmica de iluminação (Qilu) 
 É a carga térmica relacionada com o calor dissipado pelas fontes internas de iluminação 
presentes no ambiente. A iluminação interna deverá ser suficiente para apenas identificação do 
produto; Os pontos de luz deverão ser protegidos adequadamente por meio de globos ou caixas 
especiais. 
 
Qilu = P𝐿 . 0,86. tul ( Kcal/H ) (7) 
 
Onde: 
Pl: potência da lâmpada 
tul: Tempo de utilização da lâmpada 
 
 
 
40 
 
3. CAPÍTULO II – METODOLOGIA 
De acordo com Menezes e Silva (2001, sitado por Ximene, 2023, p. 21) A pesquisa 
aplicada objectiva busca gerar conhecimento para a aplicação prática e dirigida a solução de 
problemas específico envolvendo verdade e interesses locais. 
Assim, o presente trabalho pode ser classificado como uma pesquisa aplicada, pois tem 
como objetivo a criação de um guia para orientação em problema específico: a forma e disposição 
do dimensionamento de uma câmara frigorífica. Pode-se dizer que esta pesquisa é de casos reais 
voltado para dimensionar uma câmara frigorífica para resfriado onde usou método misto 
(qualitativo e quantitativo). Deste modo, utilizou o método quantitativo, uma vez que que foram 
feitas observância directa, como intervista a certo grupos ligados ao tema escolhido. Foram 
utilizados também método qualitativo já que foram feitas coletas de informações detalhada sobre 
questões no sentido de medir opiniões, pontos de vista e ideias sobre o conhecimento relacionado 
a câmara frigorífica. 
 Por fim, foi utilizado o método misto com a finalidade de fazer uma abordagem qualitativa 
e quantitativa que foi reflectido nosresultados alcançados. Para tal feito, utilizou-se as seguintes 
etapas: levantamento de dados, tratamento de dados e materiais utilizados, tipos de pesquisas e o 
cronograma. 
 
3.1 Levantamento de Dados 
Nesta fase, reuniu-se todo material necessário para que fosse feita elaboração do conteúdo 
desejado, o objectivo principal da presente pesquisa, consiste em propor a instalação de uma 
câmara frigorífica para a conservação do tomate, fez-se a aplicação de algumas técnicas, tais como: 
análise documental, entrevista estruturada, amostragem e ficha técnica. 
 
3.1.1 Análise documental 
Na géneses na analise documental foi, possível a aquisição de conteúdo que compõe a estrutura 
deste trabalho, possibilitando o contacto com diversas fontes para o efeito. Com ela, facilitou a 
elaboração de um inquérito usado para a implementação da entrevista com os vendedores 
grossistas, retalhistas e consumidores finais, em função dos objectivos específicos traçados, sendo 
que as referidas análises feitas ao tema, promoveu maior amplitude ao conhecimento já existente 
da temática. 
41 
 
 
3.1.2 Entrevista Estruturada 
O inquérito feito abrangiu 4 classes subdividida por grossistas, retalhistas, camionistas e 
outros. A técnica utilizada teve o propósito de poder proporcionar aos autores informações reais 
vividas pelas classes já citadas do mercado do KM 30 de viana, relativamente ao tema e a escolha 
das classes apresentados foi alimentada pelo pensamento que os mesmos solidificariam a ideia 
base que centrava-se em saber, até que ponto seria benéfica por parte do mercado do Km 30 viana 
instalação de uma camara frigorifica para a conservação do tomate. Esta técnica foi auxiliada por 
um inquérito específico. 
Abaixo é representado a distribuição das classes utilizado no inquérito. 
 
Tabela 9 
Distribuição das classe do inquérito realizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Próprio (2024) 
 
3.1.3 Averiguação dos factos 
 
Tendo como ponto de partida a questão apresentada no principio da temática , “a instalação 
de camaras frigoríficas nestes locais de venda para o armazenamento e conservação do tomate 
pode ser considerado como um método de resolução de conservação de tomate?”, constatou-se 
que o nível de conhecimento possuído pelas classes que lidam com o tomate, desconhecem a 
importância e os benefícios de uma câmara frigorífica na conservação do tomate. 
 
Distribuição dos grupos 
Classe 
Grossistas 
Retalhista 
Camionista 
Outros 
Número 
10 
25 
15 
30 
Total 80 
42 
 
Tabela 10 
 Averiguação de níveis de conhecimento sobre as câmaras frigoríficas 
Averiguação de nível de conhecimento de uma camara frigorifica para conservação 
to tomate no mercado do KM 30 viana 
Classe Conhecedores Não conhecedores 
Grossista 
Retalhista 
0 
1 
10 
5 
Camionista 
Outros 
Total 
3 
3 
7 
3 
7 
18 
 
Fonte: Próprio (2024) 
 
3.1.4 Ficha técnica 
Aquando da investigação surgiu a necessidade de padronizar as possíveis questões que 
seriam feitas à população. Recorrendo a uma ficha técnica pode-se obter êxitos com isso 
garantindo a adaptação necessária ao objecto da investigação, aquisição precisa na informação em 
grau de exactidão suficiente e satisfatória para o objecto proposto. Então, foi elaborado uma ficha 
técnica com 4 questões com diferentes graus de percepção e uma sequência lógica em relação os 
objectivos específicos. A ficha técnica pode ser observada no apêndice B. 
 
3.1.5 Amostragem 
Foi utilizada esta técnica com a finalidade de obter resultados mais reais de acordo com a acção 
da pesquisa a fim de elaborar amostra estudada. Para tal, fez-se uma análise probabilística e 
amostra foi estratificada em 4 categorias como pode ser visto na Tabela 3. A estratificação 
contribuiu significativamente nos resultados da pesquisa para o dimensionamento de uma camara 
frigorifica para a conservação do tomate. 
3.1.6 Pesquisa de campo 
Na pesquisa de campo feita, notou-se que há uma grande necessidade da existência de uma camara 
frigorífica, pois muitos consumidores agastados com a situação da detioração do tomate em 
grandes quantidades, muitos comerciantes grossistas tenhem no máximo 24h para poderem 
venderem os seus productos e recuperar os seus lucros. 
43 
 
3.1.7 Tratamento dos dados e materiais utilizados 
Durante a fase de tratamento de dados foi utilizado materiais como bloco de nota para 
registo de dados como: respostas adquiridas dos entrevistados, notou-se que na sua maioria os 
vendedores desconhecem sobre a existência de camaras frigorifica para a redução da detioração 
do tomate em grande escala, conhecimentos sobre os benefícios e problemas. Também foi usado 
a um smartphone para a gravação da entrevista e para fotográfica para registo de imagens no 
mercado KM 30 de viana, bem como outros materiais necessários, gerando grande suporte na 
investigação e durante o tratamento dos dados colectados. 
 
3.1.8 Procedimento metodológicos 
Nesta etapa do presente trabalho, trataremos do dimensionamento de uma câmara 
frigorifica para conservação de tomate, bem como a escolha de equipamento frigorífico para o 
seu funcionamento, sempre levando em conta a quantidade de tomate a armazenado. 
3.2 Cronograma 
Para efectuar o projecto, foi necessário recorrer o uso de cronograma onde são apresentadas 
etapas de elaboração do projecto, desde a criação do tema até a fase de conclusão. 
Tabela 11 
Etapas referente ao trabalho final 
 
Etapas de pesquisa 
Meses / 2023 a 2024 
Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. 
Definição do tema 
Pesquisa bibliográfica 
Definição da metodologia 
Levantamentos dos dados 
Entrega do projecto 
Analise dos dados 
Discussão dos resultados 
Ajuste final 
Apresentação do TFC 
X 
X X X X X X 
 X 
 X X 
 X 
 X X 
 X 
 X 
 X 
Fonte: Próprio (2024) 
44 
 
3.2.1 Dados geral para o dimensionamento da camara frigorífica 
Os dados gerais para os cálculos da câmara frigorífica em estudo são especificadas na 
Tabela 12 abaixo. Todos dados são apresentados no sistema internacional ( SI ) 
 
Tabela 12 
Especificações dos parâmetros para dimensionar a câmara frigorífica 
Produto Tomate 
Movimentação diária 12000 kg/dia 
Temperatura do bulbo seco 30oc 
Temperatura do interna da câmara 10 oc 
Cidade Luanda 
 Umidade relativa do ambiente (URe) 70% 
Umidade relativa da câmara (URc) 85% 
Comprimento da câmara ( Ce) 7,84m 
Altura da câmara (He) 2,5m 
Largura da câmara (Le) 5,60m 
Volume externo da camara (Ve) 109,76m3 
Volume interno da camara (Vi) 82m3 
Tipo e espessura do isolamento Poliestireno (EPS) /100mm 
Condutividade térmica do isolamento (K) 0,037W/m.k 
Funcionamento da câmara 16h 
Tipo de degelo Natural 
calor específico do produto 0,95Cal/g.oc 
Coeficiente de convecção externa (he) 25W/m2.k 
Coeficiente de convecção interna (hi) 7W/m2.k 
 
Fonte: Próprio (2024) 
 
 
45 
 
 
3.2.2 Planta Baixa da Câmara Frigorífica; 
 
Figura 14 
Planta baixa da câmara frigorífica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Próprio (2024) 
EVAPORADOR 
 
EVAPORADOR 
 
EVAPORADOR 
 
EVAPORADOR 
46 
 
3.3 Memória de Cálculo 
3.3.1 Cálculo de Área Total das Superfície da Câmara Frigorífica 
AP, T = 2x (7, 84 x 5, 60) = 87, 80 m2 
AL1 = 2x (7, 84 x 2, 5) = 39, 2 m2 
AL2 =2x (5, 60 x 2, 5) =28 m2 
As = Apt + AL1 + AL2 
As = 87,80 + 39,2 + 28 
As = 155 m2 
 
3.3.2 Cálculo de carga Térmica por Transmissão piso, parede e tecto (Qo) 
Começamos então por calcular o coeficiente global de transmissão de calor, adotaremos 
para câmara frigorífica uma parede de 25cm, composta por tijolos de seis furos de 12cm (K= 
0,72W/m.k Tabela 3 anexo B de espessura, reboco em ambos os lados de 1,5cmhttps://wikifarmer.com/pt-br/como-armazenar-tomates-para-minimizar-as-perdas-pos-
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https://issuu.com/editorablucher/docs/issuu_869e99e8426921
https://www.scielo.br/j/cta/a/MdtXvwWZDdKGzN8hFYQzwKF/
https://www.tectermica.com.br/assets/camara-frigorifica-alvenaria_camara-fria-alvenaria_isolamento-termico-tradicional_catalogo-tecnico.pdf
https://www.tectermica.com.br/assets/camara-frigorifica-alvenaria_camara-fria-alvenaria_isolamento-termico-tradicional_catalogo-tecnico.pdf
http://tectermica.blogspot.com/2017/11/a-historia-da-camara-frigorifica-e.html
https://www.tectermica.com.br/blog/camara-frigorifica-restaurante-alvenaria/
https://www.tectermica.com.br/blog/camara-frigorifica-restaurante-alvenaria/
https://www.aecweb.com.br/especiais/grupoisorecort/materia/eps-e-capaz-de-manter-as-baixas-temperaturas-das-camaras-frias/17812
https://www.aecweb.com.br/especiais/grupoisorecort/materia/eps-e-capaz-de-manter-as-baixas-temperaturas-das-camaras-frias/17812
67 
 
ANEXOS A 
 
Carta psicométrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS B 
 
F
o
n
te
: 
A
d
ap
ta
d
o
 a
 P
o
rt
al
 d
o
 m
u
n
d
o
 d
e 
ar
 c
o
n
d
ic
io
n
ad
o
 (
2
0
2
4
) 
68 
 
Tabela 01 
Quantidade de calor dessipado por pessoa em função da temperatura da câmara 
frigorífica 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 02 
Condutividade térmicas dos isoladores térmicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Oliveira, (s.d) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
ANEXOS C 
 
Tabela 1 
Propriedade térmicas dos materiais construtivos para parede 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 
Volume da câmara frigorífica temperatura em função da temperatura de funcionamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Oliveira, (s.d) 
 
70 
 
ANEXOS D 
 
Tabela 1 
 Característica dos fluidos refrigerantes 
 
Tipos Utilização Segurança Custo Exemplos 
 
 
CFC’s 
 
Ar-condicionado 
de automóveis; 
Refrigeração 
comercial; 
Refrigeração 
doméstica. 
Não são inflamáveis; 
Apresentam alto índice 
de 
prejuízo a atmosfera e à 
camada de ozônio 
 
 
Baixo custo. 
 
R-11 
R-12 
R-14 
R-500 
 
 
 
HCFC’s 
 
 
 
 
Ar-condicionado 
de janela; 
Split; 
Outros. 
Não inflamáveis; 
Possuem contribuição 
significativa para o 
aquecimento global e 
são 
Nocivos ao ambiente, 
Entretanto tem baixo 
potencialde destruição da camada 
de 
ozônio. 
 
 
 
Baixo custo. 
 
 
 
R-22 
R-123 
R-409A 
R-401A 
 
 
HFC’s 
 
 
 
Refrigeração 
comercial; 
Câmaras 
frigoríficas. 
Não inflamáveis; 
Não são nocivos à 
camada de 
ozônio, entretanto 
contribuem 
significativamente para 
o 
aquecimento global e 
são 
danosos ao ambiente. 
 
Bom 
custobenefício, 
entretanto, torna-
se 
consideravelmente 
caros pois 
necessitam de 
óleos polioléster. 
 
 
 
R-134A 
R-12 
R-404A 
 
 
HC’s 
 
Eletrodomésticos; 
Expositores 
frigoríficos; 
Freezers. 
Inflamáveis; 
Inodoros e incolores 
(difícil 
detecção); 
Não nocivos ao 
ambiente, à 
camada de ozônio e 
possuem 
pouca contribuição para 
o 
Aquecimento global 
 
Baixo custo de 
aquisição, porém 
alto custo de 
manutenção. 
 
 
R-600a 
R-290 
Fonte: Adaptado por Silva, (2021) 
 
71 
 
APÊNDICE A 
Tabela 1 
Tabela de conversão de unidades 
Fonte: Próprio, (2024) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidades equivalencia 
1Tonelada 1000KG 
1Kcal/H 
1m3 
1kg 
1,16W 
1000litros 
1ltro 
72 
 
APÊNDICE B 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA DE PESQUISA DE CAMPO 
 
DATA DE PREENCHIMENTO DA FICHA ______/______/_________ 
OCUPAÇÃO SOCIAL: ___________________________ 
TEMA: Dimensionamento de uma Câmara Frigorífica para Conservação de Tomate 
 
INQUÉRITO 
 
1. Já ouviu falar de uma câmara frigorífica para conservação de tomate? 
SIM 
 
2. Existe uma câmara frigorífica no Km 30 de Viana para conservação de frutos do campo? 
 
3. Quanto tempo leva o transporte na busca do tomate do ponto de produção até o ponto de 
venda? 
 
 
 
 
 
 
 
4. O índice de deterioração e falta de conservação adequada de tomate tem esforçado os 
vendedores a comercializarem os seus produtos no curto intervalo de tempo? 
 
SIM 
 
 
NÃO 
 
 
 
 
 
A Uma semana 
B Dois dias 
C 24h 
D 15 dias 
TALVÉS NÃO 
73 
 
APÊNDICE C 
 
Vantagem dos isoladores térmicos PUR e EPS 
 
Vantagem do PUR: 
Possui excelentes propriedades 
Termo isolantes e mecânicas; Possui boa 
resistência estrutural (não se desloca e 
não murcha), reduzindo a necessidade 
de estruturas auxiliares; Possui alto 
índice de resistência ao fogo. É 
considerado econômico a longo prazo 
Vantagem do EPS: 
É versátil; Possui baixo peso e rapidez 
na montagem; Possui alta durabilidade e 
capacidade isolante; É reciclável; 
Possui menor densidade, o que influencia. 
 no preço; Possui diversas texturas. 
Baixa absorção de água e insensível à umidade. 
Resistente ao envelhecimento. 
Fonte: Adaptado a Isoeste-telhas térmicas (2023) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
APÊNDICE D 
Fatura proforma disponibilizado pela empresa Midbourg

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