Prévia do material em texto
SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 229 9. Como o atrito é desprezível, podemos usar a lei de conservação da energia mecânica, Eq. 8-17. (a) No Problema 8-2, calculamos que UA = mgh (usando o ponto C como referência). Observando a Fig. 8-27, vemos que UA = U0, o que significa que KA = K0 e, portanto, que vA = v0 = 17,0 m/s. (b) Também calculamos no Problema 8-2 que UB = mgh/2. Nesse caso, temos: K U K U mv mgh mv mg h B B B 0 0 0 2 21 2 1 2 2 + = + + = + o que nos dá v v ghB = + = + =0 2 217 0 9 80 420 26( , ) ( , )( , ) ,m/s m/s m2 55 m/s. (c) Analogamente, v v ghC = + = + =0 2 22 17 0 2 9 80 420 3( , ) ( , )( , )m/s m/s m2 33 4, m/s. (d) Para determinar a altura “final”, fazemos Kf = 0, o que nos dá o sistema de equações K U K U mv mgh mgh f f f 0 0 0 21 2 0 + = + + = + cuja solução é h h v g f = + = + =0 2 2 2 42 0 17 0 2 9 80 5, ( , ) ( , ) m m/s m/s2 66 7, m. (e) Como os resultados acima não dependem da massa do carro, as respostas dos itens (a) a (d) seriam as mesmas se o carro tivesse uma massa duas vezes maior. 10. Como o atrito é desprezível, podemos usar a lei de conservação da energia mecânica, Eq. 8-17. (a) Na solução do Problema 8-3 (ao qual este problema se refere), obtivemos Ui = mgyi = 196 J e Uf = mgyf = 29,0 J (usando o nível do solo como referência). Como Ki = 0, temos: 0 196 29 0+ = +J JK f , o que nos dá Kf = 167 J e, portanto, v K m f= = = 2 2 167 2 00 12 9 ( ) , , J kg m/s. (b) A partir dos resultados do item (a), obtemos Kf = – ∆U = mgh, em que h = yi – yf. Assim, v K m ghf= = 2 2 como poderíamos ter calculado usando as equações da Tabela 2-1 (em particular, a Eq. 2-16). Como a resposta não depende da massa do livro, a resposta do item (b) é a mesma do item (a), ou seja, v = 12,9 m/s. 230 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS (c) Se Ki ≠ 0, Kf = mgh + Ki (em que Ki é necessariamente positivo). Nesse caso, a energia ciné- tica final Kf é maior que o valor encontrado no item (a) e, portanto, a velocidade final v também é maior. 11. (a) Se Ki é a energia cinética do floco de gelo na borda da taça, Kf é a energia cinética no fun- do da taça, Ui é a energia potencial gravitacional do sistema floco-Terra com o floco na borda da taça e Uf é a energia potencial gravitacional com o floco no fundo da taça, Kf + Uf = Ki + Ui. Tomando a energia potencial como sendo zero com o floco no fundo da taça, a energia poten- cial com o floco na borda da taça é Ui = mgr, em que r é o raio da taça e m é a massa do floco de gelo. Além disso, Ki = 0, já que o floco parte do repouso. Como é pedida a velocidade do floco de gelo ao chegar ao fundo da taça, usamos a equação Kf = mv2/2. De acordo com a lei de conservação da energia, temos ainda W F d mgh mgLg g= ⋅ = = − ( cos ).1 θ A velocidade é v gr= = =2 2 9 8 0 220 2 08( , )( , ) ,m/s m m/s2 . (b) Como a expressão da velocidade não envolve a massa do floco de gelo, a velocidade seria a mesma, 2,08 m/s, se o floco de gelo tivesse o dobro da massa. (c) A energia cinética final é dada por Kf = Ki + Ui – Uf. Assim, se Ki fosse diferente de zero e positiva, a velocidade final do floco de gelo seria maior. 12. Podemos resolver o problema usando a lei de conservação da energia mecânica, Eq. 8-18. Escolhemos o solo como referência para a energia potencial U. O solo também é considerado a posição “final” da bola de neve. (a) De acordo com a Eq. 8-9, a posição inicial da bola de neve é dada por Ui = mgh, em que h = 12,5 m e m = 1,50 kg. Assim, temos: K U K U mv mgh mv i i f f i + = + + = +1 2 1 2 02 2 o que nos dá a velocidade da bola de neve ao chegar ao solo: v m mv mgh v ghi i= + = +2 1 2 22 2 em que vi = 14,0 m/s é o módulo da velocidade inicial (e não uma componente da velocidade). O resultado é v = 21,0 m/s. (b) Como foi dito no item (a), vi é o módulo da velocidade inicial e não uma componente; as- sim, a velocidade final da bola de neve não depende do ângulo de lançamento, e a resposta é a mesma do item (a): v = 21,0 m/s. (c) Como a equação usada para calcular v no item (a) não envolve a massa, a resposta é a mes- ma do item (a): v = 21,0 m/s. 13. Vamos usar como referência para a energia potencial gravitacional a posição da bola de gude com a mola comprimida. (a) Quando a bola de gude está no ponto mais alto da trajetória, a energia potencial gravitacional é Ug = mgh, na qual h = 20 m é a altura máxima alcançada pela bola de gude. Assim, Ug = × =−( , )( , )( ) , .5 0 10 9 8 20 0 983 kg m/s m J2