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27
MIREYA SILVA
O CUIDADO DE ENFERMAGEM: A PACIENTE COM FERIDA
Teixeira de Freitas/Ba
2024
 MIREYA SILVA
O CUIDADO DE ENFERMAGEM: A PACIENTE COM FERIDA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à faculdade Anhanguera de Teixeira de Freitas Bahia, como requisito parcial para o título de graduada em Enfermagem.
Orientador: (Nome do Professor da Disciplina)
Teixeira de Freitas/Ba
2024
19
9
Público
Público
Público
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 O PROBLEMA	5
2 OBJETIVOS	6
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS	6
3 JUSTIFICATIVA	7
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
5 METODOLOGIA	14
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	15
REFERÊNCIAS	16
1 INTRODUÇÃO
O cuidado de pacientes acometidos por feridas é uma prática presente no cotidiano das unidades de saúde, em seus diversos níveis de atenção, e este é realizado, rotineiramente, pela equipe de enfermagem. 
Portanto, a prestação de cuidado a esses indivíduos e a realização de curativos demanda conhecimento científico, olhar e pensamento crítico por parte destes profissionais. Notou-se também que ao prestar assistência, a esta clientela, técnicos de enfermagem e enfermeiros, adotavam, muitas vezes, condutas inapropriadas na execução do procedimento, tais como: higienização inadequada das mãos e erros na técnica de realização do curativo, dentre outras.
 Na maioria dos casos, devido às inúmeras atribuições ou mesmo pela limitação do conhecimento não avaliavam adequadamente o paciente e sua ferida e consequentemente não elegiam terapêutica e produto preconizado para o seu tratamento.
 De acordo com Pereira e Bachion (2005), “é denominado curativo o tratamento local que constitui um processo de limpeza e cobertura de uma lesão” com a finalidade de auxiliar no tratamento possibilitando, tão rápido quanto possível, a cicatrização de uma ferida e/ou prevenção contra a colonização por microrganismos e potenciais infecções. 
A enfermagem é responsável por prestar cuidados ao paciente atuando na promoção, prevenção e recuperação da saúde. Assim sendo, distinguem-se dois campos específicos de atividades, o que compreende os procedimentos em si e o da administração da assistência de enfermagem, (NONINO, ANSELMI e DALMAS, 2008). 
No trabalho do enfermeiro, especificamente, evidencia-se que as intervenções desse agente concretizam-se por dois processos de trabalho: o processo do cuidado e prioritariamente o processo administrativo, (KURCGANT, 2010). 
Dentre as responsabilidades do enfermeiro estão a prestação de assistência direta lançando mão de conhecimento técnico-científico para avaliar o paciente e sua ferida, estabelecimento de plano terapêutico adequado, planejamento, organização, direcionamento das ações e supervisão do trabalho dos demais membros da equipe de enfermagem. Kurcgant (2011), referenciando a definição do Ministério da Saúde BRASIL.
 Ministério da Saúde. Guia de Supervisão em estabelecimentos de saúde. Brasília. Centro de Documentação. 1981 (1981), ressalta que “supervisão é um processo educativo e contínuo que consiste fundamentalmente em motivar e orientar os supervisionados na execução de atividades com base em normas, a fim de manter elevada a qualidade dos serviços prestados”. 
Desta forma, o enfermeiro, através da supervisão do processo de cuidado de pacientes com feridas, na sala de curativos, avalia o trabalho dos demais profissionais da equipe de enfermagem a fim de verificar se os procedimentos são realizados corretamente, assim como avaliar a qualidade e os resultados da assistência prestada, possibilitando, na presença de alguma falha, a intervenção através da educação para que seja mantida a melhor qualidade dos cuidados oferecidos.
 A sala de curativos é o setor de uma unidade de saúde onde são dispensados os cuidados aos clientes com feridas. Para que a assistência a esses clientes seja eficaz e os objetivos da realização do curativo sejam alcançados, o profissional de enfermagem que ali atua deve estar apto à avaliação do paciente como um todo, à avaliação da lesão, à execução das técnicas assépticas e a partir daí identificar a terapêutica adequada, os produtos e os materiais que deverão ser utilizados. O enfermeiro, por sua vez como gerente do cuidado é o responsável pelo êxito desse processo.
 Diante da presente contextualização no âmbito do cuidado de clientes com feridas e das práticas da enfermagem, emergiu o interesse em pesquisar acerca da prática gerencial do enfermeiro na sala de curativo e em conhecer o contexto atual do gerenciamento em enfermagem na assistência a indivíduos acometidos por feridas de etiologias variadas na sala de curativos de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). 
1.1 O PROBLEMA
O enfermeiro responsável cuidado na sala de curativos? 
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
 
Analisar o cuidado na assistência a pacientes com feridas em unidade de saúde.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
 
Identificar as principais necessidades da unidade de saúde, com relação à gestão de curativos;
 Analisar cuidado da enfermagem no tratamento de feridas; 
Identificar instrumentos para do cuidado do paciente com feridas. 
5
18
Público
Público
Público
3 JUSTIFICATIVA
O enfermeiro no setor de curativos deve ter visão clínica além da ferida, visto que existem patologias que podem influenciar na cicatrização e nestes casos as orientações, prescrições de enfermagem e encaminhamentos para participação multiprofissional no cuidado ao cliente. 
O enfermeiro deve buscar novas estratégias para a prevenção de complicações, avaliação do tratamento, visando sempre promover condições que favoreçam a cicatrização, qualidade e segurança para o paciente. 
É importante que esse enfermeiro interligue suas técnicas científicas baseadas em evidência junto com o conhecimento das etapas do processo de trabalho em busca de resultados positivos em favor da melhora do quadro clínico de seu paciente. 
O setor, quando bem gerenciado, favorece o cotidiano dos funcionários e pacientes envolvidos, proporcionando a organização do processo de trabalho, evitando intercorrências em suas rotinas.
 Por fim, deve-se esclarecer que a forma de raciocínio do ser-humano deve estar na associação entre os seus conhecimentos teóricos e a sua correspondência na realidade, neste caso tais relatos difundem a utilização de ferramentas e métodos que podem ser úteis para outros setores ou unidades de saúde, vide o dever profissional de estar em constante aperfeiçoamento de seus conhecimentos que implantem melhorias no gerenciamento e cuidado final (Prado, 2016).
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 AS PRINCIPAIS NECESSIDADES DA UNIDADE DE SAÚDE, COM RELAÇÃO À GESTÃO DE CURATIVOS
Desde a concepção da enfermagem como profissão, a divisão do trabalho entre os diferentes membros da equipe teve na gerência o elo de articulação das atividades e de sua integração ao processo de trabalho em saúde na sua totalidade (Rossi & Silva, 2005). 
Segundo Sanna (2007), “Pode-se definir processo de trabalho como a transformação de um objeto determinado em um produto determinado, por meio da intervenção do ser humano que, para fazê-lo, emprega instrumentos”.
 O processo de trabalho em enfermagem pode ser compreendido em diferentes subprocessos: Assistir, administrar, pesquisar, ensinar e participar politicamente, em que cada qual dispõe de seus próprios elementos e coabitam em diferentes situações e considera-se os seus componentes: objeto, agentes, instrumentos, finalidades, métodos e produtos (Sanna, 2007). 
Nessa perspectiva, a organização do processo de trabalho em enfermagem está inserida em todos os níveis de atenção à saúde. O nível primário caracteriza-se como porta de entrada preferencial do Sistema único de Saúde (SUS).
 Possui um espaço privilegiado de gestão do cuidado das pessoas e cumpre papel estratégico na Rede de Atenção à Saúde (RAS), servindo como base para o seu ordenamento e para a efetivação da integralidade (Brasil, 2017).
 Nesse contexto, pacientescom lesões que possuem falha na integridade da pele, sejam causadas por trauma ou comorbidades, são de relevância para tratamento na atenção básica de saúde, cuja sala de curativos é o espaço destinado para a assistência especializada que garanta a melhora efetiva do cliente.
 Neste setor, o enfermeiro torna-se o agente principal do processo de trabalho para o tratamento das feridas, tendo em vista seu protagonismo no trabalho gerencial e assistencial, realizando as avaliações e procedimentos para promover assistência sistematizada, tendo como base seus conhecimentos técnico-científicos. 
No âmbito gerencial, os instrumentos de trabalho do enfermeiro envolvem os recursos humanos e sua organização, sendo executados por diferentes ferramentas (planejamento, dimensionamento, recrutamento e seleção, educação continuada, supervisão, avaliação, entre outras ações).
 Este processo abrange outros recursos, como os materiais, instalações e equipamentos, gerando condições para a realização do cuidado integral (Felli & Peduzzi, como citado em de Andrade et al., 2019). 
A organização desse processo de trabalho no setor reflete diretamente na segurança do paciente. Promover ações de segurança do paciente têm sido reconhecidos como um dos componentes mais importantes para a melhoria da qualidade em saúde. Segurança do paciente é um termo definido mundialmente como um conjunto de ações voltadas para redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde (Brasil, 2013). 
4.2 PRÁTICA DA ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE FERIDAS
Os primeiros registros históricos sobre os cuidados de feridas estão presentes em blocos de argilas (2.500 a.C.), documentos em sânscritos (2.000 a.C.), papiros (1.650 a 1.550 a.C.) e escritos de Homero (800 a.C.) que descreveram a tríade clássica de intervenções para cicatrização das feridas, sendo elas: lavar, cobrir com óleo, cobre, zinco, prata, mercúrio, argila, plantas, resinas, vinagre, água quente, pão úmido, leite, mel, dentre outros.) e, por fim proteger a ferida (MOUES, 2009, SHAH, 2011). 
Essas intervenções surgiram por meio de conhecimentos empíricos, mágicos e patologia humoral (WHITAKER et al., 2004; DEPALMA; HAYES; ZACHARSKI, 2007). Durante séculos, diferentes questionamentos sobre tratamento foram realizados e testados como a manutenção do leito úmido da ferida pelos egípcios ou, ainda, pela conduta de gregos hipocráticos na produção benéfica de pus na lesão (MOUES, 2009), sendo as técnicas que envolviam as coberturas por gazes se penduraram por longos períodos, desde a idade média como alternativas duradouras de tratamento (DAUNTON et al., 2012). 
Florence Nightingale, também de forma indireta contribuiu para o avanço no tratamento de feridas, quando fundou a enfermagem moderna, em meados do século XIX, vista como um ícone após o trabalho desenvolvido na guerra da Criméia devido às suas ideias e conceitos sobre a influência do meio ambiente na cura dos doentes (NIGHTINGALE, 1989). 
A preocupação de Nightingale com ambiente hospitalar e meio ambiente já em 1863 enfatizava a importância de manter o paciente em boas condições locais, como por exemplo, a iluminação, a limpeza, o sanitarismo, a ventilação, a temperatura, a atenção, o cuidado, os odores e os ruídos, além da valorização de manter um isolamento, uma dieta adequada, a individualização do cuidado, a redução do número de leitos por enfermaria, evitando dessa forma contaminações cruzadas e a diminuição da circulação de pessoas (NIGHTINGALE, 1989).
2.2 INSTRUMENTOS PARA O GERENCIAMENTO DO CUIDADO DO PACIENTE COM FERIDAS
As feridas são definidas como descontinuidade nas camadas da pele ou dos componentes mais profundos do corpo, sendo causadas por fatores extrínsecos, oriundas de agentes físicos, químicos ou biológicos ou através de fatores intrínsecos, provocada por patologias, comprometimento vascular ou metabólico (CALISTO et al., 2015; CAMPOS et al., 2016). 
A classificação das feridas inclui: a evolução das mesmas, podendo ser desta forma aguda ou crônica; quanto à presença de infecção, sendo classificada como não contaminada limpa, limpa contaminada, contaminada ou suja e infectada; quanto à profundidade e / ou à causa sendo intencional ou não intencional; e cirúrgica ou traumática (GEOVANINI, 2014; CALISTO et al., 2015) e em patológicas (CALISTO et al., 2015). 
Há também a classificação quanto espessura, em superficial, profunda superficial ou profunda total e quanto ao comprometimento tecidual, sendo abertas, fechadas (CALISTO et al., 2015) e em estágio I, II, III, IV, não classificável e lesão por pressão tissular profunda, de acordo com National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP, 2016), descritos quadro 1 abaixo:
Importante destacar que o estágio 2 não deve ser usado para conceituar as lesões de pele associadas à umidade, incluindo a Dermatite Associada à Incontinência (DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos médicos ou as feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras, abrasões).
 Quanto a evolução, feridas traumáticas são consideradas agudas, nas quais ocorre a ruptura da vascularização e o imediato processo de homeostase, sendo a cicatrização dependente do objeto causador e do grau de contaminação. As feridas cirúrgicas também são agudas e costumam cicatrizar por primeira intenção, em que as bordas são mantidas próximas (GEOVANINI, 2014). 
Em relação ao processo de cicatrização, as feridas agudas curam em um tempo hábil, ordenado, previsível e com uma resposta inflamatória controlada (INTERNATIONAL WOUND INFECTION INSTITUTE, 2016; ATINK et al., 2019) e as feridas crônicas têm uma progressão biológica lenta em que em que o processo de cicatrização pode ser atrasado, interrompido ou paralisado devido a fatores intrínsecos e extrínsecos que afetam o indivíduo e sua ferida (JULL et al., 2015; INTERNATIONAL WOUND INFECTION INSTITUTE, 2016; AZEVEDO, 2020). Pela cronologia da lesão, qualquer ferida que não cicatrizou de 40 a 50% após 4 semanas, com medidas adequadas de tratamento deve ser considerada uma ferida de difícil cicatrização, ou seja, uma ferida crônica (ATKIN et al. 2019). 
Fisiologicamente, ocorre um estímulo pró-inflamatório sistemático, de forma contínuo, com aumento de carga bacteriana e consequentemente uma resposta inflamatória prolongada, que leva a ferida a ficar presa na fase inflamatória, criando assim, um ciclo vicioso da cicatrização, chamado de Círculo de Cullen (MENOITA, 2014). 
Feridas ditas como crônicas são consideradas um grande problema de saúde pública devido ao custo econômico alto, o que leva ao aumento da pressão sobre os sistemas de saúde a nível mundial, além de ser uma das principais causas de morbidade tendo um impacto negativo para o paciente, cuidadores, sendo vistas como um encargo significativo para as atividades diárias (SANTOS et al., 2014; GUPTA et al. 2015; AZEVEDO, 2020).
 Além dos tipos comuns de feridas crônicas (úlceras arteriais, venosas, diabéticas, existem também as úlcera de marjolin, associada ao carcinoma de células escamosas; pioderma gangrenoso, provocada por uma doença inflamatória da pele não infecciosa, geralmente associada à doença de crohn, colite ulcerosa, artrite reumatóide; lesões por radioterapia; erisipela; micose fúngica, lesões relacionada a linfoma cutâneo de células T; úlcera de buruli relacionada à infecção, causada por Mycobacterium ulcerans (ATKIN et al., 2019). 
É importante enfatizar, que em 2018, foi divulgado por meio de um documento de consenso que a denominação mais apropriada para descrever ferida crônica, são os termos: complexa, não cicatrizante ou de difícil cicatrização (ATKIN et al., 2019). 
Devido à complexidade dessas feridas as instituições de saúde têm disponibilizado serviços especializados formados por equipes multidisciplinares destinados aos cuidados ao paciente portador de feridas, com intuito de padronizar protocolos, avaliações e tratamentos específicos a esse público (CASTELI; CONCEIÇÃO; AYOUB, 2017).
 Um estudo desenvolvido por Vieira(2018), mostrou que a prevalência de feridas crônicas foi de 11,8%, sendo 5% de lesão por pressão, 3,2% de úlcera diabética e 2,9% de úlcera vasculogênica crônica.
 Foi visto também que esses resultados estão associados a não realização de atividades laborais e atividade física regular, o que reforça o papel dos aspectos clínicos e socioeconômicos na prevalência de feridas crônicas e a necessidade de implantação de Políticas Públicas na atenção à saúde de pessoas com feridas crônicas, visando ao atendimento integral e interdisciplinar. 
Na pesquisa realizada por Oliveira et al., (2019), com objetivo de avaliar a qualidade de vida de pessoas com feridas crônicas, os resultados demonstraram que o domínio “bem-estar” foi o mais acometido, principalmente quando associado aos fatores clínicos. 
Dentre as condições clínicas associadas a pior qualidade de vida, destacou- se tempo de duração, tipo de ferida, profundidade, aspecto de exsudato, odor e dor, o que demonstra a necessidade de se criar estratégias reduzir o impacto causado pelos fatores clínicos nas feridas, sendo possível ser atenuados ou evitados pelos profissionais de saúde mediante a avaliação da lesão e a escolha do tratamento adequado. 
5 METODOLOGIA
 
Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura. Para o percurso metodológico, seis fases foram seguidas: elaboração da pergunta norteadora, a busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa (SOUZA; SILVA e CARVALHO, 2010). 
Realizou-se busca nas bases de dados: Scopus, Pubmed, CINAHL, Web of Science e PsycINFO usando os descritores indexados no Mesh Terms e seus cruzamentos “aging” “OR” “elderly”, e “AND” para os demais descritores “mental disorder”, “quality of life”, “intervention study”, “nursing” e “mental health”. Ressalta-se que foram adaptadas estratégias de busca dos estudos de acordo com as especificidades de cada base, mantendo constante a adequação à pergunta norteadora e aos critérios de inclusão. 
Essa pesquisa terá característica exploratória, de acordo com Gil (2010), o propósito é fornecer maior envolvimento com o problema por meio de referências e sua importância está no fato que, através dela, é possível apresentar diversos 15 acontecimentos, pois há, várias informações disponíveis nos mais diversos meios. 
Também busca discorrer sobre as diferentes contribuições disponíveis sobre o tema. Para Lakatos e Marconi (2008), a pesquisa bibliográfica também é entendida como um processo de aprendizagem, tanto do indivíduo quando da sociedade, uma vez que é um processo desenvolvido buscando a construção do conhecimento.
 
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 2 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do 
Trabalho de Conclusão de Curso.
	ATIVIDADES
	
	
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração da Introdução
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Revisão e reestruturação da Introdução e elaboração do Desenvolvimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Revisão e reestruturação do Desenvolvimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Elaboração da Conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Entrega do TCC-Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Defesa do TCC-Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
 
 Fonte: Mireya Silva, (2024).
 
REFERÊNCIAS
ATKIN, L.; BUĆKO, Z.; MONTERO, E. L.; CUTTING, K.; MOFFATT, C.; PROBST, A.; ROMANELLI, M.; SCHULTZ, G. S.; TETTELBACH, W. Implementing TIMERS: the race against hard-t0-heal wounds. Journal of Wound Care, v. 28, n. Suppl 3a. Disponível em: . Acesso em: 20 AGOS. 2020.
Brasil. Decreto n. 94.406 (1987). Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília, DF, Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D94406.htm.
CALISTO, F. C. F. DA S. et al. Use of low-power laser to assist the healing of traumatic wounds in rats. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 30, n. 3, p. 204–208, mar. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 86502015000300204. Acesso em: 21 AGOS. 2024. 
CAMPOS, M. G. C. A; SOUZA, A. T. O. S; VASCONCELOS, J. M. B. Fundamentos teóricos e avaliação de feridas. In: CAMPOS et al. Feridas Complexas e Estomias. Aspectos Preventivos e manejo clínico. João Pessoa: Ideia, 2016. cap. 3, p.59- 99.
GEOVANINI, T.; OLIVEIRA JUNIOR, A. G.; PALERMO, T. C. S. Manual de curativos. 2. ed. São Paulo: Corpus, 2010. 160 p.
GONÇALVES, Jonas Rodrigo. Como escrever um Artigo de Revisão de Literatura. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 2, n. 5, p. 29-55, 2019.
KURCGANT, Paulina. Administração em Enfermagem. 11º reimpressão. São Paulo. EPU. 2011.
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MENOITA, E.; SEARA, A.; SANTOS, V. (2014) Plano de Tratamento dirigido aos Sinais Clínicos da Infeção da Ferida. Journal of Aging & Inovation, v. 3, n. 2, p. 62–73. Disponível em: . Acesso em: 15 AGOS. 2024.
NONINO, Eleine Aparecida Penha Martins; ANSELMI, Maria Luiza; DALMAS, José Carlos. Avaliação da Qualidade do Procedimento Curativo em Pacientes Internados em um Hospital Universitário. Revista Latino-americana Enfermagem 2008 janeiro-fevereiro; 16(1).
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Silva, J. V. L. da, Sanchez, M. C. O., Xavier, M. L., Chrizostimo, M. M., Moraes, Érica B. de, & Braga, A. L. de S. (2020). Educação permanente e sua contribuição no processo gerencial no âmbito da atenção básica. Research, Society and Development, 9(9), e465997505. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7505. 
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