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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Disciplina: Teorias do Jornalismo
Aluno: Jacildo Bezerra
Atividade: O jornalismo no filme Cidadão Kane
Em primeiro lugar é preciso ressaltar que assistir o filme Cidadão Kane é um
exercício de paciência, em função da sequencia ininteligível de cortes que
entremeiam a vida do protagonista com as técnicas do jornalismo, que ora
estudamos.
Percebe-se a semelhança da vida do Kane retratado no filme com a trajetória de
Assis Chateaubriand uma dos maiores magnata das das comunicações do Brasil no
século passado.
Polêmico, envolvido em polêmicas por toda a sua vida, por vezes visionário
incompreendido, profeta mal-sucedido. Sua entrada no munda do jornalismo advém
com a compra do jornal New York Inquirer, um pequeno jornal com participação pífia
no mercado, com sua visão, conseguiu fazer o jornal crescer, usando como método
o ataque às grandes fortunas e monopólios.
Grande parte do filme Cidadão Kane fala de um gênio a frente do seu tempo, que
tem noção e se gaba do seu poder e confiança,que foi feito por outro gênio, no caso
o diretor Orson Welles, que também se orgulha de seu poder e confiança.
Foi um dos primeiros jornais a defender o interesse público, com base na verdade,
tendo como base a declaração de princípios publicadas pelo jornal quando da sua
aquisição pelo empresários. Coincidência ou não, ele foi vítima de fake News.
O depoimento de Jedediah Leland, um dos maiores conhecedores da estória de
vida de Kane, coloca o público na condição de voyeur e participante do seu
testemunho, devido às formas como a história é filmada.
A questão da legitimidade do depoimento é fruto de um desejo do real por parte do
público. Embora o filme Cidadão Kane seja um documentário, demanda em seu
discurso fílmico que o público adote em relação aos relatos sobre Kane a mesma
postura que assume diante dos relatos apresentados nos documentários: a da
aquiescência de tais testemunhas como fornecedoras de um elo com o passado.
No filme, Orson Welles fala da ascensão e queda de um magnata do ramo das
comunicações, numa trama cheia de representações sociais dos jornalistas no
cinema norte-americano e a relação desse trabalho com a postura jornalística,
evidência uma discussão que ultrapassa a barreira do profissional de imprensa.
Vê-se que no filme Kane está sempre em posição de destaque nas sequências,
onde todos os elementos reforçam sua altivez. Mas nada impede sua derrocada
final, sozinho, apesar da fortuna.
CHamou a minha atenção uma frase dita por ela no filme: “se eu não fosse tão rico
talvez tivesse sido um grande homem”, onde se diminui a sua condição social em
função das agruras pelas quais passou, dentre elas uma campanha frustrada para
governador, onde vítima de uma armação, tentam obrigá-lo a desistir para evitar um
escândalo.
Rosebud é o nome comercial do pequeno trenó com o qual Charles Kane brincava
quando foi levado para longe da casa e da mãe.

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