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Resumo – Conceito de crime e Fato Típico Conceito de crime Material – toda ação humana que lesa ou expõe a perigo um bem jurídico de terceiro, que, por sua relevância, merece a proteção penal. Legal/Formal – toda infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção. Esse aspecto consagra o sistema DICOTÔMICO adotado no Brasil, no qual existe um gênero, que é infração penal, e duas espécies, que são crime e contravenção penal. Analítico – TEORIA TRIPARTIDA do crime, que entende que o crime é composto por fato típico, ilícito e culpável. ***Adotada no Br** Fato típico Conduta humana; Resultado naturalístico; Nexo de causalidade; Tipicidade. Conduta Ação; Omissão; Mista. Teoria causal-naturalística – é a ação humana, basta que haja o movimento corporal para que exista conduta. Teoria praticamente abandonada. Teoria finalista – ação voluntária dirigida a uma determinada finalidade. ***Adotada no Br** Vontade (dolo ou culpa) + ação. Teoria social – ação voluntária e que é dotada de alguma relevância social. Crime omissivo próprio – são aqueles crimes omissivos propriamente ditos, nos quais o agente se omite e a própria omissão é penalmente relevante, independentemente da ocorrência de qualquer resultado, sendo, portanto, crime formal. Crime omissivo impróprio – nesses crimes, quando o agente se omite na prestação do socorro ele não responde por omissão, mas responde pelo resultado ocorrido (por exemplo, a morte de pessoa a quem ele deveria proteger). ----------------------------------------------------- Omissão Própria: Pode, mas não age Omissão Imprópria: Imposto (DEVE, mas não age) ----------------------------------------------------- A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. Crimes comissivos x Crimes comissivos por omissão (Omissivos Impróprios) Nos crimes comissivos impróprios, a relação de causalidade que liga a conduta do agente (uma omissão) ao resultado NÃO É FÍSICA (pois a omissão não dá causa ao resultado), mas NORMATIVA, ou seja, o resultado é a ele imputado em uma razão de descumprimento da norma (omitir-se quando deveria agir). Resultado Naturalístico Modificação do mundo real provocada pela conduta do agente. Apenas nos crimes chamados materiais se exige um resultado naturalístico; Os crimes formais são aqueles nos quais o resultado naturalístico pode ocorrer, mas a sua ocorrência é irrelevante para o direito penal. Já os crimes de mera conduta são crimes em que não há um resultado naturalístico possível. Crime material – Homicídio. Para que um homicídio seja consumado, é necessário que a vítima venha a óbito. Crime formal – Extorsão. Para que um crime de extorsão se consume não é necessário que o agente obtenha a vantagem ilícita, bastando o constrangimento à vítima. Crime de mera conduta – Invasão de domicílio. Nesse caso, a mera presença do agente, indevidamente, no domicílio da vítima caracteriza o crime. Não há um resultado previsto para esse crime. Qualquer outra conduta praticada a partir daí configura crime autônomo (furto, roubo, homicídio). *** Resultado Jurídico SEMPRE estará presente! - Cuidado com isso! Assim, se a banca perguntar: “Há crime sem resultado jurídico? ”A resposta é NÃO! Nexo de Causalidade O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Vínculo que une a conduta do agente ao resultado naturalístico – Só se aplica aos crimes materiais. Teoria da equivalência dos antecedentes (conditio sine qua non) ***Adotada no Br** É considerada causa do crime toda conduta sem a qual o resultado não teria ocorrido; Só será considerada causa a conduta que é indispensável ao resultado e que foi querida pelo agente; Causa – conduta indispensável ao resultado + que tenha sido prevista e querida por quem a praticou. Teoria da causalidade adequada **Também adotada no Br** Concausa superveniente relativamente independente que, por si só, produz o resultado; As consausas são circunstâncias que atuam paralelamente à conduta do agente ao resultado. Absolutamente independente; Relativamente Independente. Absolutamente independente – não se juntam à conduta do agente para produzir o resultado, e podem ser preexistentes (antes da conduta), concomitantes (durante a conduta) e supervenientes (após a conduta). Exemplo 01 – Concausa absolutamente independente preexistente Pedro resolve matar João, e coloca veneno em seu drink. Porém, Pedro não sabe que Marcelo também queria matar João e minutos antes também havia colocado veneno no drink de João, que vem a morrer em razão do veneno colocado por Marcelo. Nesse causa, a concausa preexistente (conduta de Marcelo) produziu por si só o resultado (morte). Nesse caso, Pedro responderá somente por tentativa de homicídio. Exemplo 02 – Concausa absolutamente independente concomitante Pedro resolve matar João, e começa a disparar contra ele projéteis de arma de fogo. Entretanto, durante a execução, o teto da casa de João desaba sobre ele, vindo- lhe causar a morte. – Pedro responde somente por homicídio tentado. Exemplo 03 – Concausa absolutamente independente superveniente Pedro resolve matar João, desta vez, ministrando em sua bebida certa dose de veneno. Entretanto, antes que o veneno faça o efeito, Marcelo aparece e dispara 10 tiros contra João, o matando. Nesse caso, Pedro responderá somente por homicídio tentado. Pode ocorrer de a concausa não produzir por si só o resultado (absolutamente independente), mas unir-se à conduta do agente e, juntas, produzirem o resultado – Concausas relativamente independentes, que também podem ser preexistentes, concomitantes ou supervenientes. Exemplo 01 – Concausa relativamente independente preexistente Caio decide matar Maria, desferindo contra ela golpes de facão, causando-lhe a morte. Entretanto, Maria era hemofílica (condição conhecida por Caio), tendo a doença contribuído em grande parte para seu óbito. Nesse caso, embora a doença (concausa preexistente) tenha contribuído para o óbito, Caio responde por homicídio consumado. Por qual motivo? Sua conduta foi a causa da morte, pois, se suprimirmos a conduta de Caio, o resultado não teria ocorrido. Exemplo 02 – Concausa relativamente independente concomitante Pedro resolve matar João, e coloca em seu drink determinada dose de veneno. Ao mesmo tempo, Ricardo faz a mesma coisa. Pedro e Ricardo querem a mesma coisa, mas não se conhecem nem sabem da conduta um do outro. João ingere a bebida e acaba falecendo. A perícia comprova que qualquer das doses de veneno, isoladamente, não seria capaz de produzir o resultado. Porém, a soma dos esforços de ambas produziu o resultado. – Pedro responde por homicídio consumado. Consausa relativamente independentes supervenientes Produz por si só o resultado; A causa superveniente se agrega ao desdobramento natural da conduta do agente e ajuda a produzir o resultado. Esquema para compreensão – Supervenientes. Produziu sozinha o resultado – Não responde pelo resultado. É causa, mas não é causa adequada. – Teoria da causalidade adequada. o Exemplo do acidente da ambulância após os disparos sofridos; Não produziu sozinha o resultado – responde pelo resultado – foi causa. – Teoria da equivalência dos antecedentes. o Exemplo da cirurgia após infecção dos disparos. Teoria da Imputação objetiva A imputação só poderia ocorrer quando o agente tivesse dado causa ao fato (causalidade física) mas, ao mesmoPúblicas Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da prevista em lei; Detenção, de 01 a 03 meses, ou multa; Sempre no interesse da Administração. Concussão Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida; Consumação: Momento da exigência! Reclusão, de 02 a 12 anos, e multa; Concussão – ameaça de mal amparado nos poderes do cargo; Extorsão – ameaça de mal (violência ou grave ameaça) estranho aos poderes do cargo; Não confundir com corrupção passiva – aqui, o agente apenas solicita, recebe ou apenas aceita promessa de vantagem; Não há violência ou grave ameaça. Excesso de Exação (Espécie de concussão) Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza; Reclusão, de 03 a 08 anos, e multa; (QUALIFICADORA) Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: o Reclusão, de 02 a 12 anos, e multa. Corrupção Passiva Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem; Reclusão, de 02 a 12 anos, e multa; Aumento de 1/3: o Retarda ou deixa de praticar, em consequência da promessa de vantagem, qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração do dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem; o Detenção, de 03 meses a 01 ano, ou multa. Facilitação de Contrabando ou Descaminho Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho; o Não é necessário que o crime efetivamente se concretize para a consumação do fato típico. Reclusão, de 03 a 08 anos, e multa. Prevaricação, Prevaricação Imprópria e Condescendência Criminosa Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou pratica-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal; Detenção, de 03 meses a 01 ano, e multa; Favor gratuito – corrupção passiva privilegiada; Satisfação de interesse próprio – prevaricação. Prevaricação Imprópria – Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo; o Detenção, de 03 meses a 01 ano. Condescendência criminosa – deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente; o Detenção, de 15 dias a 01 mês, ou multa. o CABE JECRIM (suspensão condicional do processo) Advocacia Administrativa Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário; Detenção, de 01 a 03 meses, ou multa; o Cabe JECRIM – Suspensão condicional do processo. (QUALIFICADA) Interesse Ilegítimo o Detenção, de 03 meses a 01 ano, e multa. Violência Arbitrária Praticar violência, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la; Detenção, de 06 meses a 03 anos, além da pena correspondente à violência. Importante Parte da Doutrina e da Jurisprudência entendem ter sido este artigo revogado pela Lei de abuso de autoridade. Abandono de Função Abandonar o cargo público, fora dos casos previstos em lei; Detenção, de 15 dias a 01 mês, ou multa; Prejuízo público? o Detenção, de 03 meses a 01 ano, e multa. Lugar compreendido na faixa de fronteira o Detenção, de 01 a 03 anos, e multa. Exercício Funcional Ilegalmente Antecipado ou Prolongado Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê- la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso; Detenção, de 15 dias a 01 mês, ou multa. Violação de Sigilo Profissional Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação; Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa, se o fato não constituir crime mais grave; Aplica-se inclusive ao funcionário aposentado ou afastado; Aplica-se também quando o agente permite ou facilita o acesso de pessoas não autorizadas a banco de dados da administração pública. Anotações STJ – o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública. É aplicado aos crimes tributários. STJ – O peculato de uso não configura ilícito penal, mas tão somente administrativo. Todavia, o peculato desvio é modalidade típica. Resumo – Lei 7.716/89 (Crimes resultantes de Preconceito de Raça ou Cor). Lei 7.716/89 – “Crimes resultantes de Preconceito de Raça ou Cor” Serão punidos, na forma desta lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional; Reclusão, de 01 a 03 anos, e multa; Dolo específico – especial fim de agir. Ação Penal Pública Incondicionada; O símbolo do nazismo constitui crime; o Reclusão, de 02 a 05 anos, e multa. Meios de comunicação social ou publicação: o Reclusão, de 02 a 05 anos, e multa. Impedir ou obstar o acesso, ou impedimento à promoção funcional: o Reclusão, de 02 a 05 anos. o Crime próprio. Empresas privadas: o Negar ou obstar emprego; o Deixar de providenciar equipamentos; o Impedir a ascensão; o Tratar de forma diferente; o Exigir aspectos de aparência; o Reclusão, de 02 a 05 anos, e multa. Negativas de acesso a instituições de ensino: o Reclusão, de 03 a 05 anos; o Aumento de 1/3 se o crime for praticado contra menor de 18 anos. Impedir acesso a estabelecimento comercial: o Reclusão, de 01 a 03 anos. A consumação de crime de racismo por meio da Internet ocorre no local onde foram enviadas as manifestações racistas. - O agente que utiliza palavras depreciativas referentes a raça, cor, religião, ou origem com o intuito de ofender a honra subjetiva da vítima, responde pelo crime de Injúria, art. 140 CP. Reclusão, de 01 a 03 anos, e multa; Ação penal pública condicionada à representação. Resumo – Lei 9.605 (Lei dos Crimes contra o Meio Ambiente) Disposições Gerais As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente, sem prejuízo da responsabilidade das pessoas naturais; o Necessária comprovação de que a infração trouxe benefício à entidade é essencial para a responsabilização da pessoa jurídica. É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais, independentemente da responsabilização da pessoa física que agia em seu nome; Aplica-se a teoria do risco integral, advindo daí o caráter objetivo da responsabilidade (civil), sendo descabida a alegação de eventuais excludentes de responsabilidade. Desconsideração da personalidade jurídica: Afastar a personalidade jurídica para atingir o patrimônio dos sócios, quando utilizada para dificultar o ressarcimento dos prejuízos causados. Aplicação da Pena Gravidade do fato; Antecedentes do infrator; Situação econômica do infrator. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: Crime culposo OU pena privativa de liberdade inferior a 04 anos; Culpabilidade, antecedentes, conduta social e a personalidade, motivos e circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime; As penas restritivas de direitos terãoa mesma duração de pena privativa de liberdade substituída. o Prestação de serviços à comunidade; o Interdição temporária de direitos; o Suspensão total ou parcial da atividade; o Prestação pecuniária; o Recolhimento domiciliar. Circunstâncias atenuantes Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; Arrependimento; Comunicação prévia; Colaboração. Circunstâncias agravantes Reincidência nos crimes de natureza ambiental; Ter o agente cometido a infração: o Vantagem pecuniária; o Coação de outrem; o Afetar ou expor a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; o Domingos ou feriados; o À noite [...]. A suspensão condicional da pena (Sursis)? Pena privativa de liberdade não superior a 03 anos. Regra geral do CP é não superior a 02 anos. - Calcula-se a multa de acordo com o CP, porém, se ela revelar-se ineficaz, ainda que aplicada em seu valor máximo, poderá ser aumentada até 03 vezes. Penas aplicáveis às Pessoas Jurídicas nos Crimes Ambientais Multa; Pena restritiva de direitos; Prestação de serviços à comunidade; Liquidação forçada de pessoa jurídica. Ação e Processo Penal Crimes Ambientais – ação penal pública incondicionada; Crimes Ambientais de menor potencial lesivo Pena máxima prevista é de até 02 anos; Pena restritiva de direitos ou multa, desde que tenha havido composição (ressarcimento) de dano ambiental, salvo caso de comprovada impossibilidade; Ações de reparação de dano ambiental são imprescritíveis. Sanções Restritivas de Direito Suspensão do Registro, licença ou autorização; Cancelamento do Registro, licença ou autorização; Perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais; Perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; Proibição de contratar com a Administração pública, pelo período de até 03 anos. Crimes contra a Fauna Matar, perseguir, caçar, utilizar espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão; Detenção de 06 meses a 01 ano, e multa; Em casa em que haja criação de animais silvestres, a pena poderá não ser aplicada, desde que a espécie não esteja ameaçada de extinção; Não se aplica aos atos de pesca*. Aumento de pena: Aumentada, pela metade: o Espécie rara; o Período proibido; o À noite; o Abuso de licença; o Unidade de Conservação; o Destruição em massa. Aumentada, até o triplo: o Exercício de caça profissional. Art. 34 – Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Detenção, de 01 a 03 anos ou multa, os ambas cumulativamente; Crime formal / perigo abstrato; Crimes contra a Flora Destruir, danificar floresta; Destruir ou danificar vegetação; Cortar árvores; Causar dano direto ou indireto às unidades de conservação [...]. Reclusão, de 01 a 02 anos, e multa; Aumento de pena: 1/6 a 1/3: o Diminuição das águas naturais; o Erosão do solo; o Modificação do regime climático; o Período de queda das sementes; o Período de formação das vegetações; o Espécies raras ou ameaçadas; o Seca ou inundação; o À noite, domingo ou feriado. Princípio da consunção (lex consumens derogat lex consumptae): o fato de maior entidade consome ou absorve o de menor graduação, ou o crime-fim absorve o crime meio. STF – O crime de edificação proibida absorve o crime de destruição de vegetação quando a conduta do agente se realiza com o único intento de construir um local não edificável. Poluição e outros Crimes Ambientais Poluição de qualquer natureza que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, mortandade de animais, destruição significativa da flora; Poluição sonora, desde que haja realização de perícia; Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa; Não é necessário perícia para a constatação de que a poluição efetivamente possa resultar danos à saúde; Perigo abstrato. Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural Destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, ato administrativo, ou decisão judicial, arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca [...]. Crimes contra a Administração Ambiental Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnicos [...]. Infração Administrativa Toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente; SISNAMA e a Capitania dos Portos são autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar PAD. o Competência puramente ADMINISTRATIVA. PAD: 20 dias – infrator oferecer a defesa; 30 dias – autoridade julgar a infração; 20 dias – infrator recorrer da decisão condenatória; 05 dias – pagamento da multa. Sanções administrativas Advertência; Multa simples – não corrige as irregularidades. Multa diária – infração se prolongar no tempo. É possível mesmo sem a necessidade de advertência. Apreensão; Destruição ou inutilização do produto; Suspensão; Embargo; Demolição; Restritiva de direitos. Cooperação Internacional a preservação do Meio Ambiente Ministério da Justiça. Competência para julgar Regra – Justiça Estadual. Exceção – Justiça Federal: o União ou Entidades Autárquicas; o Navios ou Aeronaves; o Cooperação Internacional; o Grave violação de direitos humanos; o Conexão com J. Eleitoral ou J. Militar. Não configura Crime Estado de necessidade; Proteger lavouras; Por ser nocivo o animal. Anotações STF – configurada infração ambiental grave, é possível a aplicação da pena de multa sem a necessidade de prévia imposição de pena de advertência. Resumo – Crimes contra a Pessoa – Título I da Parte Especial do CP Homicídio Simples Matar alguém; Reclusão, de 06 a 20 anos; Diminuição (privilegiado) de 1/6 a 1/3: o Domínio de Violenta emoção; o Relevante valor social. Homicídio Qualificado Motivo fútil, recompensa, torpe, veneno, fogo, asfixia, tortura, cruel, traição, emboscada, feminicídio; Reclusão, 12 a 30 anos; Se houver mais de uma qualificadora? o Agravante genérica (se houver previsão); o Circunstância judicial desfavorável; Crime qualificado- privilegiado não é hediondo: o O motivo prepondera sobre o meio executado. Circunstâncias qualificadoras – caráter objetivo. Homicídio Culposo Detenção, 01 a 03 anos; Aumento de 1/3: o Inobservância de regra de profissão; o Deixar de prestar socorro; o Não procura diminuir as consequências do seu ato; o Fugir. Não há compensação de culpas, mas essa circunstância (culpa da vítima) será considerada em favor do réu; Homicídio culposo na direção de veículo automotor é crime prescrito no CTB. Crime de Feminicídio Aumento de 1/3 até a metade: o Gestação, ou 03 meses posteriores ao parto; o Menor de 14 anos; o Maior de 60 anos; o Deficiência; o Presença de descendente ou ascendente da vítima; o Descumprimento de medida protetiva Homicídio Privilegiado Menor reprovabilidade da conduta do agente; Diminuição de 1/6 a 1/3: o Relevante valor social; o Relevante valor moral; o Violenta emoção (não se aplica a concurso de pessoas), logo após injusta provocação da vítima. Homicídio Majorado Culposo (aumento de 1/3): Inobservância de regra técnica ou profissão; Deixar de prestar socorro; Não procurar diminuir as consequências; Fugir. Doloso Aumento de 1/3: o Menor de 14 anos; o Maior de 60 anos. Aumento de 1/3 até a metade: o Milícia privada; o Grupo de extermínio. Perdão Judicial Homicídio Culposo: o O Juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária; o Não precisa ser aceito pelo infrator para produzir seus efeitos. Instigação ou Auxílio Suicídio Induzir ou instigaralguém a suicidar-se ou prestar-lhe o auxílio para que o faça; Reclusão, 02 a 06 anos, caso o suicídio se consumar; Reclusão, 01 a 03 anos, se a tentativa de suicídio resultar lesão corporal de natureza grave; Conduta impunível – vítima não morre nem sofre lesões graves. Duplicação da pena: o Motivo egoístico; o Se a vítima é menor, ou tem a capacidade de resistência diminuída. Até o dobro: Realizada por computador ou redes sociais. Até a metade: Líder do grupo virtual Infanticídio Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após; Detenção, de 02 a 06 anos; Admite-se o concurso de pessoas; Dolo direto ou eventual; o Não admite forma culposa. Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Provocar aborto em si ou consentir que outrem lhe provoque; Detenção, de 01 a 03 anos; Só é punido na forma dolosa. Aborto praticado por terceiro sem o consentimento da gestante Reclusão, de 03 a 10 anos; Se a gestante for menor de 14 anos ou alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude? o Reclusão, de 03 a 10 anos. Aborto praticado com o consentimento da gestante Reclusão, de 01 a 04 anos; Se a gestante for menor de 14 anos ou alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude? o Reclusão, de 01 a 04 anos. Todos os crimes contra a vida são de ação penal pública incondicionada. Resumo – Ação Penal Condições da ação penal Possibilidade jurídica do pedido: Basta que a ação penal tenha sido ajuizada com base em conduta que se amolde em fato típico. Interesse de agir: no Processo Penal a via judicial é obrigatória, não podendo o Estado exercer o seu ius puniendi fora do processo penal. O trancamento da ação penal pela via do HC é cabível apenas quando demonstrada a atipicidade da conduta, a extinção da punibilidade ou a manifesta ausência de provas da existência do crime e de indícios de autoria. Ninguém pode responder por crime alheio, já que se adota o princípio da intranscendência da pena. Legitimidade ad causam ativa e passiva: É o que se pode chamar de pertinência subjetiva para a demanda. O sujeito ativo do crime (infrator) será, no processo penal, o sujeito passivo na relação processual. Pessoa jurídica pode figurar no polo ativo (podem ser autoras) do processo penal. O STF e STJ entendem que a pessoa jurídica pode figurar no polo passivo de ação penal por crime ambiental. Espécies de ação penal Ação penal pública incondicionada Adotada no ordenamento jurídico brasileiro; Titularidade pertence ao MP, de forma privativa; “Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento de patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública”. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a atuação do MP; Obrigatoriedade: Havendo indícios de autoria e prova da materialidade do delito, o membro do MP deve oferecer a denúncia, não podendo deixar de fazê-lo, pois não pode dispor da ação penal. A doutrina admite que, estando presentes causas excludentes de ilicitude, de maneira inequívoca, poderá o membro do MP deixar de oferecer a denúncia. Indisponibilidade: Uma vez ajuizada a ação penal pública, não pode seu titular dela desistir ou transigir. O MP não poderá desistir da ação penal. Esta regra também admite exceção, pela previsão de transação penal e suspenção condicional do processo. Oficialidade: A ação penal pública será ajuizada por um Órgão oficial, no caso, o MP. A ação penal pública é exclusiva do MP, durante o prazo legal. Findo este prazo, a lei estabelece um prazo de 6 meses no qual tanto o MP quando o ofendido pode ajuizar a ação penal. Findo este prazo de seis meses no qual o ofendido pode ajuizar a ação penal privada subsidiária da pública, a legitimidade volta a ser do MP, exclusivamente, desde que ainda não esteja extinta a punibilidade. Divisibilidade: Havendo mais de um infrator (autor do crime), pode o MP ajuizar a demanda somente em face de um ou algum deles, reservando para outros, o ajuizamento em momento posterior, de forma a conseguir mais tempo para reunir elementos de prova. Esta prática não configura a preclusão do MP. Não se pode falar em arquivamento implícito em relação a quem ainda não foi denunciado. O MP só ajuizará a denúncia se estiverem previstos dois requisitos: Prova de materialidade; Indícios de autoria. Caso não estejam presentes estes requisitos, o membro do MP deverá requerer o arquivamento do IP, ou seja, não irá ajuizar a denúncia. Se o Juiz não concordar com o Requerimento de arquivamento formulado pelo MP? O juiz deverá remeter o caso para apreciação pelo chefe do MP (PGJ). O PGJ poderá Concordar com o membro do MP – Neste caso o Juiz deve proceder ao arquivamento; Discordar do membro do MP – Neste caso, ele mesmo (PGJ) deverá ajuizar a denúncia ou deve indicar outro membro do MP para oferecê-la. Ademais, se o membro do MP já dispuser destes elementos, poderá dispensar a instauração do IP. Qual o prazo para que o membro do MP ofereça a denúncia? Em regra, 05 dias no caso de réu preso, contado da data em que o órgão do MP receber os autos do IP, e 15 dias no caso de réu solto. No último caso, se houver devolução do IP à autoridade policial, contar-se-á o prazo da data em que o Órgão do MP receber novamente os autos. Quando o MP dispensar o IP, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação. O oferecimento em momento posterior não implica nulidade da denúncia, que pode ser oferecida enquanto não estiver extinta a punibilidade. Ação penal pública condicionada (à representação do ofendido e à requisição do Ministro da Justiça) Aqui, para que o MP (titular da ação) possa exercer legitimamente o seu direito de ajuizar a ação penal pública, deverá estar presente uma condição de procedibilidade, que é a representação do ofendido ou a requisição do Ministro da Justiça. Ação penal pública condicionada à representação do ofendido Condição imprescindível; A representação admite retratação, mas somente até o oferecimento da denúncia; Admite-se ainda, a retratação da retratação; Caso ajuizada sem a representação, esta nulidade pode ser sanada com a representação da vítima posteriormente (desde que dentro do prazo de 6 meses); Não se exige forma específica para a representação; A representação não pode ser dividida quanto aos autores do fato. Ou se apresenta em face de todos eles, ou não há representação; Se o ofendido for menor ou incapaz, terá legitimidade o seu representante legal. Porém, se o ofendido não possuir representante ou os seus interesses colidirem com o do representante, o Juiz deverá nomear curador. Este, não está obrigado a oferecer a representação. O prazo para representação é de 06 meses, contados da data em que veio a saber quem é o autor do delito; Se o ofendido for menor de 18 anos, o prazo, para ele, só começa a fluir quanto este completar 18 anos; A representação pode ser oferecida perante o MP, a autoridade policial ou mesmo perante o Juiz. Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça Previsto apenas para determinados crimes, nos quais existe um juízo político acerca da conveniência em vê-los apurados ou não. Um exemplo é o crime cometido contra a honra do PR; Não há prazo decadencial para o oferecimento da requisição, podendo ocorrer enquanto não estiver extinta a punibilidade; Não cabe retratação; O MP não está vinculado à requisição. Ação penal privada exclusiva Oportunidade: Compete ao ofendido ou aos demais legitimados proceder à análise da conveniência do ajuizamento da ação. Disponibilidade: O titular da ação penal (ofendido) pode desistir da ação penal proposta. Indivisibilidade: O ofendidonão é obrigado a ajuizar a queixa, mas se o fizer, deve ajuizar a queixa em face de todos. A queixa pode ser oferecida pessoalmente ou por procurador com poderes especiais. Caso o ofendido venha a falecer, poderão ajuizar a ação penal: Cônjuge; Ascendente; Descendente; Irmão. Quando começa a correr o prazo para estes legitimados? Se já foi ajuizada a ação penal – Prazo de 60 dias, sob pena de perempção; Se ainda não foi ajuizada – Começa a correr a partir do óbito do ofendido, exceto se ainda não se sabia, nesse momento, quem era o provável infrator. Renúncia, perdão e perempção O ofendido pode renunciar ao direito de ajuizar a ação (queixa), e se o fizer somente em face a um dos infratores, a todos será estenderá, por força do art. 49 do CPP. Só pode ocorrer ANTES do ajuizamento da demanda e pode ser expressa ou tácita. o Independe de aceitação pelo querelado. APÓS o ajuizamento da demanda o que poderá ocorrer é o PERDÃO DO OFENDIDO. o Depende de aceitação pelo querelado, e deverá, dentro de 03 dias, dizer se o aceita ou não – o silêncio importará aceitação. Perempção – Perda do direito de prosseguir na ação penal como punição ao querelante que foi inerte ou negligente no processo. O querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; Falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias; Deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; Sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessores. Ação penal privada subsidiária da pública Inércia do MP; Legitimidade concorrente; Decadência imprópria – vítima perde o direito de ajuizar a queixa-crime subsidiária; Não é admissível o perdão do ofendido na ação privada subsidiária da pública, pois trata de ação originariamente pública; MP atua como fiscal da lei (custos legis); o Aditar a queixa (inclusive incluir réu); o Repudiar a queixa – alegar que não ficou inerte, apresentando, neste caso, a denúncia substitutiva; o Retomar a ação como parte principal. Ação penal personalíssima Somente o ofendido (mais ninguém, em hipótese nenhuma) poderá ajuizar a ação. Denúncia e queixa: elementos Exposição de fato criminoso; Qualificação do acusado; Classificação do delito (tipificação); Rol de testemunhas; Endereçamento; Redação em vernáculo – Escrita em português; Subscrição – Assinada pelo membro do MP ou pelo advogado do querelante. Anotações Retratabilidade no âmbito penal: Até o oferecimento da denúncia – CP; Até o recebimento da denúncia – Lei Maria da Penha. Ação de Prevenção Penal Aplicação de medida de segurança exclusivamente aos inimputáveis; Absolvição imprópria, pois apesar de ser absolvido, ele estará sujeito a aplicação de uma medida de segurança. Ação penal sem demanda: De ofício ou jurisdição sem ação; Não mais é admitida. Resumo – Inquérito Policial Conceito “Inquérito policial é, pois, o conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração de uma infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo”. Polícia judiciária PC; PF. Características Administrativo: O IP não é fase do processo! O IP é pré-processual! Daí porque eventual irregularidade ocorrida durante a investigação não gera nulidade do processo. Possui caráter administrativo. Inquisitivo: No IP não há acusação, logo, não tem autor, nem acusado. Por ser inquisitivo, não há direito ao contraditório nem à ampla defesa. *** O juiz pode usar as provas obtidas no IP para fundamentar suas decisões. O que o Juiz não pode é fundamentar sua decisão APENAS com elementos obtidos durante o IP, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas (corpo de delito). *** Oficiosidade: A autoridade policial deve instaurar o IP sempre que tiver notícia da prática de um delito desta natureza (AP incondicionada). Oficialidade: O IP é conduzido por um Órgão oficial do Estado. Procedimento escrito: Todos os atos produzidos no bojo do IP deverão ser escritos, e reduzidos a termos aqueles que forem orais. Regra da formalidade. Indisponibilidade: Uma vez instaurado o IP, não pode a autoridade policial arquivá-lo, pois esta atribuição é exclusiva do judiciário, quando o titular da ação penal assim o requerer. Dispensabilidade: O IP é dispensável, ou seja, não é obrigatório. Discricionariedade na sua condução: A Autoridade policial pode conduzir a investigação de maneira que entender mais frutífera. Não se confunde com Arbitrariedade. Sigiloso: Sempre sigiloso em relação às pessoas do povo em geral. Todavia, não é, em regra, sigiloso em relação aos envolvidos (ofendido, indiciado e seus advogados), podendo, entretanto, ser decretado sigilo em relação a determinadas peças do IP quando necessário pra o sucesso da investigação. Ex.: Pode ser vedado o acesso do advogado a partes do IP que tratem de requerimento de interceptação telefônica formulado pelo Delegado ao Juiz. Instauração do IP De ofício: Tomando a Autoridade policial conhecimento da prática de fato definido como crime cuja ação penal seja pública incondicionada, poderá proceder (sem que haja necessidade de requerimento de quem quer que seja) à instauração do IP, mediante portaria. Notitia criminis: Quando a autoridade policial toma conhecimento de fato criminoso, independentemente de qualquer meio (mídia, boatos, etc). Notitia criminis de cognição imediata: AP toma conhecimento de fato em razão de suas atividades rotineiras; Notitia criminis de cognição mediata: AP toma conhecimento do fato criminoso por meio de um expediente formal (Requisição do MP); Notitia criminis de cognição coercitiva: AP toma conhecimento do fato em razão da prisão em flagrante do suspeito. Delatio criminis simples: Delação formalizada por qualquer pessoa do povo. Delatio criminis postulatória: É a comunicação feita pelo ofendido nos crimes de ação penal pública condicionada ou de ação penal privada, mediante a qual o ofendido já pleiteia a instauração do IP; Delatio criminis inqualificada: é a chamada “denúncia anônima”. REQUISIÇÃO do Juiz ou do MP Nos crimes de ação penal pública o IP poderá ser iniciado: Mediante requisição da autoridade judiciária ou do MP, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representa-lo. Nesse caso, essa requisição deve ser obrigatoriamente cumprida pelo Delegado, ressalvados os casos em que a requisição for manifestamente ilegal ou não contiver os elementos fáticos mínimos para subsidiar a investigação. REQUERIMENTO da vítima ou de seu representante legal Nos crimes de ação penal pública o IP poderá ser iniciado: Mediante requisição da autoridade judiciária ou do MP, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representa-lo. Veja que nessa hipótese o CPP fala em requerimento, não requisição. Por isso, a doutrina entende que nessa hipótese o Delegado não está obrigado a instaurar o IP. Narração dos fatos, com todas as circunstâncias; A individualização dos indiciados ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; Nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. No despacho que indeferir o requerimento da abertura do IP caberá recurso ao chefe de polícia. Auto de prisão em flagrante Parte da doutrina a equipara à notitia criminis e, portanto, estaríamos diante de uma instauração ex officio. Formas de instauração do IP nos crimes de Ação Penal Pública Condicionada à representação *** Sempre necessário que haja representaçãoda vítima. *** Embora deva ser ajuizada pelo MP, depende da representação da vítima, ou seja, a vítima tem que querer que o autor do crime seja denunciado. Representação do ofendido ou de seu representante legal Trata-se da chamada delatio criminis postulatória, que é o ato mediante o qual o ofendido autoriza formalmente o Estado (através do MP) a prosseguir na persecução penal e a proceder à responsabilização do autor do fato, se for o caso. Caso a vítima não exerça seu direito de representação no prazo de seis meses, a contar da data que tomou conhecimento da autoria do fato, estará extinta a punibilidade (decai o direito de representar). Requisição de autoridade judiciária ou do MP Como nos crimes de ação penal pública incondicionada, o IP pode ser instaurado mediante requisição do Juiz do membro do MP, entretanto, neste caso, dependerá da existência de representação da vítima. Auto de prisão em flagrante Também é possível a instauração do IP com fundamento no auto de prisão em flagrante, dependendo, também, da existência de representação do ofendido. Caso o ofendido não exerça esse direito no prazo de 24h contados do momento da prisão, é obrigatória a soltura do preso, mas permanece o direito de o ofendido representar depois, mas dentro do prazo de 06 meses. Requisição do Ministro da Justiça Esta hipótese só se aplica a alguns crimes, como nos crimes cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do brasil. Trata-se de requisição não dirigida ao Delegado, mas ao membro do MP. A requisição do Ministro da Justiça não está sujeita ao prazo decadencial. Formas de instauração do IP nos crimes de Ação Penal Privada *** Sempre necessário que haja requerimento da vítima. *** Requerimento da vítima ou de quem legalmente a represente Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá proceder a instauração do IP a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Este requerimento também se sujeita ao prazo decadencial de 06 meses. Requisição do Juiz ou do MP Neste caso, segue a mesma regra dos crimes de ação penal pública condicionada: a requisição do MP ou do Juiz deve ir acompanhada do requerimento do ofendido autorizando a instauração do IP. Auto de prisão em flagrante Também segue a mesma regra dos crimes de ação penal pública condicionada, devendo o ofendido manifestar seu interesse na instauração do IP dentro do prazo de 24h contados a partir da prisão, findo o qual, sem que haja manifestação da vítima nesse sentido, ser o autor do fato liberado. ATENÇÃO! Se o IP visa investigar pessoa que possuir foro por prerrogativa de função, a autoridade policial dependerá de autorização do tribunal para instaurar o IP. Tramitação do IP Diligências investigatórias A reprodução simulada dos fatos é vedada quando for contrária à moralidade ou à ordem pública. Em se tratando de crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro ou a autoridade policial poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviços de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os dados que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. Não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação; Período não superior a 30 dias (renovável uma vez por mais 30 dias). Para períodos superiores será necessária ordem judicial. Nesses crimes o IP deverá ser instaurado em até 72h, a contar do registro de ocorrência policial, o “B.O”. Requerimento de diligências pelo indiciado e pelo ofendido Art. 14 – O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. Contudo, com relação ao exame de corpo de delito, este é obrigatório quando estivermos diante de crimes que deixem vestígios. Identificação criminal O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. Forma de tramitação Súmula vinculante nº 14 – “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por Órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. A presença do advogado passou a ser considerada indispensável também no interrogatório policial? 1º corrente: O advogado, agora, é indispensável durante o IP; 2º corrente: A lei não criou essa obrigatoriedade. O que a lei criou foi, na verdade, um DEVER para o advogado que tenha sido devidamente constituído pelo indiciado (dever de assisti-lo, sob pena de nulidade). Caso o indiciado deseje não constituir um advogado, não haveria obrigatoriedade. Incomunicabilidade do preso É vedada a incomunicabilidade do preso. Indiciamento Não desconstitui o caráter sigiloso do IP; Privativo da autoridade policial. Conclusão do IP O IP deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará ao Juiz competente. Caso o indiciado esteja preso, o prazo não pode ser prorrogado, sob pena de constrangimento ilegal à liberdade do indiciado, ensejando, inclusive, a impetração de HC. Crimes de competência da Justiça Federal 15 dias para indiciado preso (prorrogável por +15) e 30 dias para indiciado solto. Crimes da lei de Drogas 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos. Crimes contra a economia popular 10 dias para indiciado preso quanto para indiciado solto. Crimes militares (IP militar) 20 dias para indiciado preso e 40 dias para indiciado solto (pode ser prorrogado por +20 dias). *** O Juiz nunca poderá determinar o arquivamento do IP sem que haja manifestação do MP nesse sentido! NUNCA! *** *** O STF vem rechaçando a sua aplicação em decisões recentes, afirmando que não existe “arquivamento implícito”. *** A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada? Em regra, NÃO, pois o CPP admite que a autoridade proceda a novas diligências investigatórias, se de outras provas tiver notícia. Uma vez arquivado o IP, teremos uma espécie de “coisa julgada secundum eventum probationis”. LEMBRANDO!! Coisa julgada MATERIAL: Não pode desarquivar. Coisa julgada FORMAL: Pode desarquivar. Entretanto, existem exceções, ou seja, situações em que o arquivamento do IP irá produzir “coisa julgada material”. Arquivamento por atipicidade do fato; o STJ – SIM o STF – SIM o Doutrina – SIM Arquivamento em razão do reconhecimento de excludente de ilicitude ou de culpabilidade; o STJ – SIM o STF – NÃO Arquivamento pelo reconhecimento da extinção da punibilidade o STJ – SIM o STF – SIM Poder de investigação do MP MP pode investigar (por meio de procedimentos próprios de investigação). MP não pode instaurar e presidir IP. Anotações Nos casos de Ação Penal pública Incondicionada, a autoridade policial pode mandar instaurar o IP sem que haja necessidade de iniciativa do ofendido ou seu representante legal. - Prisão preventiva só pode ser decretada pelo Poder Judiciário. - Cabe ao MP oferecer a denúncia, e não à autoridade policial. - A instauração do IP não é causa de interrupção da prescrição. - Nos casos de Ação penal privada, a autoridade poderá entregar os autos ao ofendido, mediante traslado. - Crimes com menores, e estupros, é incondicionado. - Endoprocessual: Tudo aquilo que está dentrodo processo. - O Membro do MP não pode ordenar o arquivamento do IP, mas tão somente requerer ao Juiz. Ou seja, quem arquiva é o juiz, embora deva haver o requerimento do MP. - Notitia criminis indireta – quando a própria vítima provoca a atuação da polícia judiciária, comunicando a ocorrência do fato delituoso. Notitia criminis direta – quando a autoridade policial toma conhecimento do ilícito diretamente, sem a necessidade de alguém levar ao seu conhecimento o fato. - O Indiciamento é ato inerente à investigação, ou seja, pré-processual. Logo, não há que se falar em indiciamento após o ajuizamento da ação penal (juízo a quo). - Só é admitido o assistente de acusação durante o curso das ações penais. Não antes (durante as investigações – IP), nem depois (durante a execução penal). - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 04 anos. - Se uma pessoa está presa temporariamente e, posteriormente, o MP requerer a mudança da prisão para prisão preventiva, o prazo para o término do IP começa a contar a partir do dia em que se executar a ordem da prisão preventiva. - Prazo decadencial não sofre suspensão nem interrupção. Prazo prescricional que pode ser interrompido ou suspenso. - Súmula 234 – “A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia”. - O HC para o trancamento da ação penal é cabível quando há atipicidade do fato ou da presença de qualquer causa extintiva de punibilidade, como a prescrição. - O trancamento do IP trata-se de medida excepcional, que é somente é admitida em 03 hipóteses: Manifesta atipicidade, formal ou material, de conduta delituosa; Quando houver presente alguma causa extintiva da punibilidade; Quando houver instauração de IP em crimes de ação privada ou pública condicionada à representação sem prévio requerimento do ofendido ou seu representante legal. Arquivamento em regra faz coisa julgada formal. Fará coisa julgada material por: > Atipicidade > extinção da punibilidade > excludente de ilicitude/culpabilidade (só para STJ!!) Resumo – Prisões Cautelares Prisões Cautelares Prisão pena: Punição; Sentença penal condenatória irrecorrível (imodificável). Prisão não-pena: Não se trata de punição; Medida de natureza cautelar – prisão cautelar; Ainda não há condenação irrecorrível. Prisão em flagrante Natureza cautelar; Natureza administrativa, porque não depende de autorização judicial; Cometendo infração penal; Acaba de cometer infração penal; Perseguido por ato que se presuma infração; Encontrado com armas que o façam presumir infrator; Flagrante próprio / flagrante real / verdadeiro / propriamente dito Cometendo infração penal; Acaba de cometer infração penal. Flagrante impróprio / imperfeito / irreal / “quase flagrante” Perseguido por ato que se presuma infração. Flagrante presumido / ficto / assimilado Encontrado com armas que o façam presumir infrator. Sujeitos da prisão em flagrante Sujeito Ativo: Quem efetua a prisão; Facultativo – qualquer pessoa do povo; Obrigatório – autoridade policial e seus agentes; Sujeito Passivo: A pessoa que é presa. Prisão em Flagrante x Situações Especiais Menores de 18 anos: Menores de 12 anos – não podem sofrer privação de liberdade, devendo ser encaminhadas ao Conselho Tutelar; Maior de 12 e menor de 18 anos – apreendidos, mas não presos, ECA. Presidente da República: Não está sujeito à prisão em flagrante; Só poderá ser preso pela prática de crime comum, após sentença condenatória. Juízes e Membros do MP: Só podem ser presos em flagrante pela prática de crimes inafiançáveis. Parlamentares do CN: Só podem ser presos em flagrante pela prática de crimes inafiançáveis, aplica-se também aos Deputados Estaduais e Distritais. Diplomatas Estrangeiros e Chefes de Estados Estrangeiros: Não podem ser presos em flagrante. Infrator que espontaneamente se apresenta: Não pode ser preso em flagrante, pois sua apresentação espontânea à autoridade impede a caracterização do flagrante. Autor de infração de menor potencial ofensivo (JECRIM): Em regra, não está sujeito à determinação de prisão em flagrante. Pessoa flagrada na posse de entorpecente para uso próprio: Não cabe a decretação de sua prisão em flagrante, comprometendo-se o infrator, ou não, a comparecer ao Juizado. Etapas da prisão em flagrante: Captura; Condução Coercitiva; Lavratura do APF; Recolhimento ao cárcere. Prisão em Flagrante x Determinados Delitos Crimes habituais: Não cabe prisão em flagrante; É possível, entretanto, caso haja prova de habitualidade da infração. Crime permanente: O flagrante pode ser realizado em qualquer momento durante a execução do crime, logo após ou logo depois. Crime continuado: Pode haver flagrante quando da ocorrência de qualquer dos delitos. Modalidades especiais de flagrante Flagrante esperado: toma conhecimento e se desloca para o local onde o crime vai acontecer. Modalidade é valida. Flagrante provocado ou preparado: autoridade provoca o infrator a cometer o delito. Modalidade não permitida. Entretanto, há casos em que é possível, quando não se tratar de crime impossível. Ou seja, pela prática de crime diverso ao provocado. Flagrante forjado: fato típico não ocorre. Modalidade absolutamente ilegal. Flagrante diferido ou retardado / flagrante postergado / estratégico / ação controlada: a autoridade retarda, propositalmente, o flagrante, a fim de obter maiores informações. Perfeitamente legal. Procedimento da lavratura do APF Ouvir o condutor; Ouvir as testemunhas; Ouvir a vítima, se possível; Ouvir o preso (interrogatório). A falta de testemunhas não impede o APF, mas, nesse caso, o condutor o assina com pelo menos mais duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. A prisão e o local em que se encontre o preso deverão ser comunicados imediatamente: Juiz; MP; Família do preso ou pessoa por ele indicada. O APF, em 24h: Juiz; Advogado, ou se não constituir nenhum, DP. A “nota de culpa”, nas mesmas 24h: Dará ciência ao preso dos motivos de sua prisão, nome do condutor e o das testemunhas. Se o acusado não assinar o APF? O APF será assinado por duas testemunhas. Juiz recebeu o APF, e agora? Relaxar a prisão ilegal; Converter em prisão preventiva; Conceder liberdade provisória, com ou sem fiança, a depender do caso. Audiência de Custódia Contato direto entre o Juiz e o Preso; Verificar a ilegalidade da prisão; Eventual ocorrência de excessos; Prazo de 24h, contados da comunicação do flagrante; A audiência de custódia não está regulamentada expressamente pela legislação brasileira, mas sua necessidade pode ser extraída do Pacto de San José da Costa Rica. Ao final da Audiência, o que o Juiz deverá fazer? Determinar o relaxamento da prisão, no caso de se tratar de prisão ilegal; Conceder a liberdade provisória (sem ou com aplicação de medida cautelar diversa da prisão); Decretação da prisão preventiva; Adoção de outras medidas. Prisão Preventiva Garantia da ordem pública, econômica, criminal, penal e nos casos de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares; Prova de materialidade do delito; Indícios suficientes de autoria; Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 04 anos; Condenado por outro crime doloso; Envolver crime de violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou deficiente; Quando houver dúvida sobre a identidade civil; Durante a investigação ou durante o processo; De ofício peloJuiz (somente durante o processo penal), ou a requerimento do MP do querelante, ou do assistente da acusação, ou ainda mediante representação da autoridade policial; Prova de materialidade do delito; Indícios suficientes de autoria; A prisão preventiva não poderá ser decretada se o Juiz verificar alguma causa excludente de ilicitude; A apresentação espontânea do acusado não impede a decretação da prisão preventiva; A ausência de IP não impede a decretação da preventiva Prisão Temporária Prazo certo; Durante a investigação; Requerimento da Autoridade Policial ou MP; Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada nem mantida a prisão temporária; Imprescindível para o IP; Não tiver residência fixa ou não fornecer os elementos necessários ao esclarecimento da sua identidade; Não pode ser decretada de ofício; 05 dias, prorrogáveis por mais 05; o Crimes hediondos ou equiparados – 30 dias, prorrogáveis por + 30; o Decorrido o prazo de 05 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva. Homicídio doloso; Cárcere privado; Roubo; Extorsão e extorsão mediante sequestro; Estupro; Atentado violento ao pudor; Rapto violento; Epidemia com resultado morte; Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificada pela morte; Quadrilha ou bando; Genocídio; Tráfico de drogas; Crimes contra o sistema financeiro; Crimes da lei do terrorismo. Resumo – Acordo de não persecução penal O Pacote Anticrime acrescenta mais uma mitigação, que é o acordo de não persecução penal (ANPP). O MP, ao invés de oferecer a ação penal, poderá propor esse acordo para não oferecer a denúncia. Requisitos para o acordo: Pena mínima inferior a 4 (quatro) anos Confissão formal e circunstancial da prática do crime pelo investigado. OBS: A pena mínima deve ser inferior a quatro anos, ou seja, se a pena mínima do crime for exatamente de quatro anos, então não cabe. NÃO CABE SE: Couber transação penal O investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual (Elementos subjetivos) Tiver sido beneficiado, nos cinco anos anteriores (Suspensão condicional do processo ou transação penal). Caso de crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar. Houver violência ou grave ameaça Condições a serem cumpridas Reparação do dano ou restituição da coisa, salvo impossibilidade de fazê-lo. Renúncia voluntária a bens e direitos indicados pelo MP. Prestação de serviços por período correspondente a pena mínima menos 1/3 a 2/3. Pagamento de prestação pecuniária. Outras condições indicadas pelo MP. Cronologia do procedimento 1. Formalizado por escrito: assinado pelo MP, investigado e defensor. 2. Homologação pelo juiz, em audiência (voluntariedade e legalidade) 3. Se o juiz considerar as condições inadequadas, insuficientes ou abusivas – devolverá ao MP para reformular. 4. Se não houver adequação → juiz pode recusar a homologação 5. Homologado o acordo – juiz devolve ao MP para executar no juízo de execução 6. Descumpridas condições → rescisão e oferecimento da denúncia O agente continua primário Art. 28-A. (...) § 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. (O sujeito continua como primário). Resumo – Teoria Geral da Prova Art. 155 – O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvados as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Sistema do livre convencimento motivado (persuasão racional) da prova ou livre convencimento regrado: o Juiz deve valorar a prova produzida de maneira que entender mais conveniente. Sistema da prova tarifada: cada prova possui um peso. A confissão do réu, por exemplo, deveria possuir valor máximo. Brasil não adotou essa regra, entretanto, há exceções: o Tarifação Absoluta: Extinção da punibilidade pela morte do acusado – certidão de óbito – o Tarifação Relativa: critério de valoração das provas. Por exemplo, em crimes que deixem vestígios, o CPP prevê a obrigatoriedade do exame de delito, porém, se os vestígios tiverem desaparecido, poderá o magistrado suprir o exame. Sistema da Íntima Convicção / Certeza Moral: Não há necessidade de fundamentação por parte do julgador; “Sensação de Justiça”; Não é adotado como regra; Adotado, porém, nos processos cujo julgamento seja afeto ao Tribunal do Júri. Sistema Taxativo da prova: Impossibilita a produção de outros meios de prova que não sejam aqueles expressamente previstos; Não foi adotado no Brasil. Objeto de prova A materialidade do crime; Prova Exame de corpo de delito. - A parte que alegar direito municipal, estadual ou estrangeiro, deve provar- lhes o teor e a vigência, pois o Juiz não está obrigado a conhecer estas normas jurídicas. - Somente os fatos, em regra, podem ser objetos de prova, pois o Direito não precisa ser provado. Entretanto, existem determinados fatos que não necessitam serem provados – não sendo, portanto, objeto de prova, são eles: Fatos evidentes – fatos decorrentes de situações que geram a lógica conclusão de outro fato; Fatos notórios – conhecimento comum de todas as pessoas; Presunções legais – A lei presume ter ocorrido; Fatos inúteis – não possuem qualquer relevância para a causa. Classificação das Provas Quanto ao seu Objeto: Diretas – prova o fato de maneira direta. Testemunha ocular de um delito, que, com seu depoimento, prova diretamente a ocorrência do fato. Indiretas – não prova diretamente o fato, mas sim por uma dedução lógica. Quanto ao seu valor: Plenas: possibilidade de um juízo de certeza; Não-Plenas: ajudam apenas a reforçar a decisão do Juiz. Quanto ao Sujeito: Reais: Aquelas que se baseiam em algum objeto, e não derivam de uma pessoa; Pessoais: Derivam de uma pessoa. Prova Emprestada: utilizada em outro processo, a prova vem a ser apresentada no processo corrente, de forma a também neste produzir os efeitos. Não se exige que a prova emprestada seja oriunda de processo que envolveu as mesmas partes. Quanto ao seu Procedimento: Típica: procedimento previsto em Lei; Atípica: o Não está prevista na legislação – prova inominada; o Prevista em Lei, mas seu procedimento não; o Nem está prevista em Lei, nem seu procedimento. Outras Classificações: Anômalas: prova típica, porém utilizada para fim diverso do previsto; Irritual: procedimento previsto em Lei, mas o procedimento não é respeitado; Prova “fora da terra”: realizada perante juízo distinto daquele que tramita o processo; Crítica: “prova pericial”. Princípios que regem o Sistema Probatório Princípio do contraditório: todas as provas podem ser contraditadas pela outra parte; Princípio da comunhão da prova (ou da aquisição da prova): Réu arrola uma testemunha acreditando que seu depoimento será favorável a ele, porém, em seu depoimento, a testemunha afirma que viu o réu praticar o ilícito. Princípio da oralidade: sempre que possível, as provas devem ser produzidas oralmente na presença do Juiz. Subprincípio da concentração – as provas devem ser concentradas na audiência; Subprincípio da publicidade – a publicidade dos atos nunca poderá ser restringida aos procuradores das partes; Subprincípio da imediação – o Juiz deve ter, sempre que possível, contato físico com a prova. o Princípio da identidade física do Juiz – o Juiz que participou pro processo deve proferir a sentença. Princípio daautorresponsabilidade das partes: as partes respondem pelo ônus da produção da prova. Princípio da não autoincriminação (Nemo tenetur se detegere): não obrigatoriedade de produzir prova contra si mesma. Pode ser obrigado a participar, desde que seja em participação passiva. Etapas de Produção da Prova Proposição: a produção da prova é requerida ao Juiz, podendo ocorrer em momento ordinário ou extraordinário. Admissão: ato mediante o qual o Juiz defere, ou não, a produção de uma prova. Produção: momento em que a prova é trazida para dentro do processo. Valoração: momento em que o Juiz aprecia cada prova produzida. Ônus da Prova O encargo conferido a uma das partes referente à produção probatória relativa ao fato por ele alegado. Produção probatória pelo Juiz Produção antecipada de provas: o Regra: as provas devem ser produzidas pelas partes; o Exceção: Juiz pode determinar a produção de algumas provas. Procedimento investigatório em andamento; Requerimento posto à sua apreciação; Necessidade da prova; Adequação da prova; Proporcionalid ade. STF e o STJ entendem que é constitucional a produção de provas pelo Juiz, sendo, porém, medida excepcional (provas urgentes e relevantes), pois embora se adote o sistema acusatório, também se adota o princípio da verdade real, de forma que o Juiz deve buscar sempre a verdade dos fatos, e não se contentar com a “verdade” que consta no processo (verdade formal). Produção de provas após iniciada a fase de instrução do processo: A diferença entre ambas as hipóteses reside, primordialmente, no fato que no primeiro caso (produção antecipada de provas) se exige a cautelaridade da medida – urgência de sua realização. No segundo caso (produção de provas após iniciada a fase de instrução do processo), basta que o Juiz tenha dúvidas sobre ponto relevante, o que autoriza a produção de provas ex officio. Provas Ilegais Provas Ilícitas: produzidas mediante violação de normas de direito material. Interceptação telefônica sem ordem judicial; Busca e apreensão sem ordem judicial; Violação de correspondência. Provas Ilícitas por derivação: embora sua essência seja lícita, deriva de uma prova ilícita. Teoria da árvore dos frutos envenenados. Teoria da descoberta inevitável / exceção da fonte Hipotética independente: embora obtida através de outra prova ilícita, teria sido obtida inevitavelmente pela autoridade. Provas Ilegítimas: violação a normas de caráter eminentemente processual, sem que haja nenhum reflexo de violação a normas constitucionais (material). Ilegítimas – só se aplica às provas com violação às normas de direito processuais. Consequências práticas no processo criminal, entretanto, são diferentes no caso de provas ilícitas e ilícitas por derivação; Nulidade absoluta: prova não poderá ser utilizada no processo; Nulidade relativa: a prova poderá ser utilizada, desde que não haja impugnação à sua ilegalidade. Ilícitas – aplica-se apenas às provas obtidas com violação às normas de direito material. A consequência é que as provas deverão ser desentranhadas do processo; A ilicitude dessas provas poderá ser arguida a qualquer momento, inclusive após a sentença. A Doutrina e a Jurisprudência dominantes só admitem a utilização de prova ilícita pro reo, e não pro societate. - Provas em Espécie Art. 226 – Reconhecimento de pessoa: Se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela, inclusive na fase de instrução criminal ou em plenário de julgamento – jurisprudência. Acareação “colocar frente a frente”; Tanto na fase investigativa quanto na processual; Testemunhas, acusados e ofendidos entre si; Peritos não estão sujeitos à acareação, entretanto, se houver suspeita que um dos peritos – ou ambos – elaborou perícia falsa, é possível; Também poderá ser feita mediante carta precatória, quando encontrarem-se em localidades distintas. Prova Documental Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo; Instrumentos: finalidade específica de produzir prova; Documento stricto sensu: não foi produzido com a finalidade de produzir prova, mas pode, eventualmente, ter essa função; É vedada a exibição de documentos, aos jurados (julgamento), que não tenham sido juntados aos autos com antecedência mínima de 03 dias; Valor probante dos documentos Documentos Públicos fazem prova: Dos fatos ocorridos na presença da autoridade que o elaborou; Das declarações de vontade emitidas na presença de autoridade que lavrou o documento; Dos fatos e atos nele documentados. Documentos Particulares: Prova tão somente as obrigações firmadas entre elas, não alcançando, portanto, terceiros. Vícios dos documentos Vício – há apenas uma irregularidade. Extrínseco: inobservância de determinada formalidade. Intrínseco: relacionado à essência, ao conteúdo do próprio ato. Embora não viciado, pode ser falso – deliberadamente adulterado ou produzido de maneira errada. Material: adulteração, criação de um documento falso; Ideológica: conteúdo do fato documentado. Indícios Não prova o fato que se discute, mas provam outro fato a ele relacionado, que faz induzir que o fato discutido ocorreu ou não; Sempre será indireto, pois sempre tem relação com outro fato, e nunca será analisado sozinho. Diferente de presunção legal; o As presunções, por si sós, podem fundamentar uma condenação. Busca e Apreensão Fase judicial ou investigação policial; Domiciliar: Prender criminosos; Coisas achadas ou obtidas por meios criminosos; Falsificação ou contrafação; Armas, munições ou instrumentos utilizados na prática de crime; Objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu; Cartas, abertas ou não – CF/88 não recepcionou (Sigilo das Correspondências); Pessoas vítimas de crimes; Qualquer elemento de convicção. Mandado de busca deverá conter: A casa, proprietário ou morador; Motivos; Subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer; Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento de corpo de delito. Busca pessoal: Autoridade policial, agentes ou autoridade judicial; Fundadas suspeitas; A busca e apreensão podem ser realizadas em outra localidade, diversa daquela em que a autoridade exerce sua atribuição, quando ocorrer perseguição iniciada em território no qual a autoridade exerce sua “jurisdição”. Preservação do local do crime Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. Anotações Art. 168 – a falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal – não confundir com confissão. - Assistente Técnico Admitido pelo Juiz; Terá acesso ao material probatório; o Que o manterá, no ambiente do órgão oficial sempre sua guarda, e na presença do perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível sua conservação. - Toda pessoa poderá ser testemunha, inclusive crianças. Entretanto, o compromisso de dizer a verdade não se estende aos menores de 14 anos, doentes e deficientes mentais. - A lei processual não retroage, ainda que seja mais benéfica. - O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do Juiz. - O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados porperito oficial e, na ausência deste, por duas pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica a ser examinada. - Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. Resumo – WINDOWS INTERFACE GRÁFICA - ´´AMIGÁVEL`` (oposto da linha de comando) LINHA DE COMANDO (PRETO) Sistema de arquivos FAT (s/segurança) FAT32 (s/segurança) NTFS – Padrão atual (c/segurança) Abrir o menu iniciar: Tecla Windows CTRL + ESC Cortana – Assistente virtual (Win + S) Novidade no Windows 10 Visão de Tarefas (Win + TAB) Criar/gerenciar áreas de trabalho virtual Novidade no Windows 10 Windows Hello Oferece suporte de autenticação biométrica ÁREA DE NOTIFICAÇÃO Explorador de arquivos Gerenciamento de arquivos e pastas (antigo Windows Explorer) Alguns atalhos Win+M: Minimiza todas as janelas Win+D: Mostra a área de trabalho Win+I: Config. do Windows Importante (WINDOWS) Núcleo: Monolítico Multitarefa Windows Ink: Central de anotações rápidas. PEEK -> ´´espiada`` SHAKE -> minimiza todas as janelas, exceto as que estão ativas. (Win + Home) SNAP -> Usar duas janelas ao mesmo tempo Tipos de contas do Windows Usuário Padrão Administrador Convidado Alguns atalhos Win+R: Abrir a caixa de diálogo xecutar Win+L: Bloquear Win+X: Abre o link rápido Navegador padrão: EDGE (Navegador interativo) BitLocker: Recurso de criptografia de disco Cuidado: Só pode ser criptografado o disco inteiro BitLocker To Go: Criptografia em unidades removíveis - ´´PenDrive`` Diretório principal (estrutura hierárquica) Raiz (root) – C: Exemplo de caminho C:\usuário\recurso\documentos\aula.d oc Pasta Sub Sub Recurso Pasta Sub Pasta Arquivo: Coletânea de dados armazenados em uma mídia, pode ser TEXTO, IMAGEM, VÍDEO. CUIDADO: Não é obrigatório informar a extensão do arquivo Caracteres INVALIDOS para nome de arquivos e pastas Máximo de Caracteres: 260 bytes para o caminho 260 Bytes = 1 caractere Atalho p/renomear: F12 Cuidado: O Windows NÃO é CASE- SENSITIVE (não diferencia maiúscula e minúscula) Arrastar arquivo Discos diferente: CÓPIA Mesmo disco: MOVE IMPORTANTE: No momento de arrastar, o usuário pressiona: SHIFT: Move CTRL: Copia ALT: Atalho ALT + ENTER: Acessa as propriedades do arquivo. ´´Abrir com``: Abrir com um software diferente do que automaticamente é designado pelo Windows. EXCLUSÃO SHIFT+DELETE: Exclui de forma permanente (sem jogar na lixeira) CTRL+D(del): Exclui permanente também. Cuidado: Mídias removíveis (PEN DRIVE), não tem lixeira, portanto, ao se apagar um arquivo de um pendrive, ele é apagado definitivamente. HD: O Windows não distingue se é interno ou externo, logo vai para a lixeira. LIXEIRA CHEIA Quando está cheia, o Windows AUTOMATICAMENTE limpa o espaço dela para acomodar os excluídos recentes - ´´ideia de fila``. Cuidado: Você não conseguirá executar um arquivo, se ele estiver na lixeira – necessário recuperá-lo Arquivo maior que a lixeira Apagado definitivamente, não passa por ela! Memória da lixeira 10% dos primeiros 40gb + 5% do excedente JÁ VI UMA QUESTÃO! Deixar o monitor na posição vertical, selecione a opção RETRATO como orientação. JÁ CAI NESSA QUESTÃO! Copiar para a área de transferência (duas folhinhas) Colar (uma pranchetazinha) Cortar (uma tesourinha) CATEGORIAS DE SOFTWARE Freeware = Totalmente gratuito. Não tem código fonte liberado para programação. Shareware = Possui algumas limitações quanto ao acesso ou tempo de uso. Após o bloqueio, o usuário deve pagar. Open Source = Totalmente gratuito. Possui código fonte liberado para programação. Adware = Usuário deve pagar para não aparecer propagandas. TÉCNICA DE SWAPPING Transferir TEMPORARIAMENTE um processo da memória para o disco, depois do disco para a memória. GERENCIADOR DE ARQUIVOS Caixa de pesquisa: Ctrl+E NÃO ERRO MAIS!! Ctrl + Alt + Tab Mostra todos os aplicativos abertos, permitindo usar as teclas de direção para alternar entre estes aplicativos abertos. Resumo – Sistema Operacional Linux Multitarefa Multiusuário Multiprocessamento Software livre, cujo código-fonte está aberto e disponível sob a Licença GPL (não pode deixar de ser livre). Interface GUI – Gráfica CLI – Linha de Comando Modelos de Interface Gráfica GNOME KDE – ´Bem similar ao Windows´ XFCE Unity Rotinas de inicialização LILO Gerenciador de inicialização mais antigo permite selecionar qual sistema operacional será iniciado. GRUB Ele é mais poderoso que o LILO e suporta um número ilimitado de entradas de sistemas operacionais. TIPOS DE USUÁRIO Usuário Comum São aqueles que possuem contas para utilização do sistema operacional, o usuário comum é inviabilizado para realização de algumas tarefas a nível de sistema. SIMBOLO: $ Usuário ROOT É o responsável por controlar todo o sistema e não possui quaisquer tipos de restrições é chamado por meio do comando sudo. SIMBOLO: # Todos os usuários conseguem listar os conteúdos dos diretórios, mas somente o Usuário Root pode criar arquivos e/ou pastas em um diretório diferente de seu diretório pessoal Distribuições do Linux Trata-se de um sistema operacional criado a partir de uma coleção de software construído sobre o Kernel do Linux. Ubuntu É a distribuição mais popular no mundo devido ao fato de ser uma das mais amigáveis e fáceis de instalar Debian Conhecida por ser a distribuição mais estável e segura do Linux. Fedora Suse Uma das distribuições Linux mais antigas. Mint CentOS Mandriva Kurumin Sistemas de Arquivos O Sistema de Arquivos permite gravar, ler, localizar, remover e realizar funções em um dispositivo de armazenamento EXT2 Um dos primeiros, embora ele tenha sido uma espécie de padrão não era muito eficiente. EXT3 Trata-se de uma versão do EXT2, porém com suporte a journaling. EXT4 Este é uma espécie de versão do EXT3. ReiserFS Criado recentemente e suportado por quase todas as distribuições apresenta ótima performance. IMPORTANTE! No Linux, podemos utilizar nomes de arquivos com até 255 caracteres. CASE SENSITIVE - O Linux, como qualquer sistema operacional Unix, diferencia letras maiúsculas de minúsculas. Diretórios O Linux organiza seus diretórios em uma estrutura hierárquica conhecida como árvore de diretórios que segue o Padrão FHS. / - (Diretório raiz) É aqui que encontrará todos os diretórios e todos os dados que se encontram em seu sistema /bin Trata-se do diretório onde ficam guardados arquivos binários que têm de estar acessíveis a todos os utilizadores do sistema /boot Trata-se do diretório que contém arquivos necessários para a inicialização do sistema. /dev Trata-se do diretório onde ficam arquivos especiais associados aos dispositivos do sistema /etc Arquivos de configuração do sistema e dos seus programas /home Diretório contendo os arquivos pessoais dos usuários /lib Biblioteca compartilhadas essenciais e módulos do kernel /sbin Programas essenciais do usuário root para o funcionamento do sistema /root Diretório pessoal do usuário root /opt Softwares adicionados de maneira não padrão /proc Informações sobre os processos sendo executados /media Ponto de montagem utilizado por usuários comuns /mnt Ponto de montagem utilizado por administradores de sistemas /tmp Arquivos temporários do sistema /usr Arquivos e programas acessados pelo usuário (documentações, cabeçalhos, etc) /var Informações variáveisdo sistema (arquivos de Logs) /srv Dados dos serviços do sistema Gerenciamento de Privilégios Permite ao administrador do sistema definir políticas para acesso aos arquivos, diretórios e programas executáveis do sistema. Usuário É a pessoa que criou o arquivo ou o diretório, somente o dono pode modificar as permissões de acesso do arquivo. Grupo Permite que vários usuários diferentes tenham acesso a um mesmo arquivo Outros Trata-se da categoria de usuários que não são donos ou não pertencem ao grupo do arquivo. Cada classe de privilégio é composta por três níveis básicos de permissões: Leitura (R) - 4 Escrita (W) - 2 Execução (X) – 1 Existem três classes de privilégios e esses privilégios possuem três níveis de permissões. Principais Comandos Shell: Interpretador de Comandos Kernel: Núcleo do Sistema operacional. Caracteres Coringas Asterisco (*) Utilizado para substituir um conjunto de caracteres Ex: rm teste* Todos os arquivos serão excluídos, porque o asterisco substituirá qualquer quantidade de caracteres após teste. Interrogação (?) Utilizado para substituir uma quantidade específica de caracteres e uma interrogação substitui apenas um caractere. Colchete [ ] Utilizado para substituir uma faixa de caracteres (letras ou números). Ex: rm teste[2-4].txt Serão excluídos os arquivos teste2.txt, teste3.txt e teste4.txt Chave { } Utilizado para substituir caracteres em um conjunto de caracteres Ex: rm teste{2,4}.txt Serão excluídos os arquivos teste2.txt e teste4.txt Comandos: ls Lista o conteúdo de diretórios (SEM DETALHES) ls-l Lista os arquivos utilizando o FORMATO LONGO dos nomes dos arquivos. ls–a Lista TODOS os ARQUIVOS de um diretório, INCLUSIVE os arquivos OCULTOS ls–t Lista os arquivos por ordem de DATA DE MODIFICAÇÃO ls-lt Lista os arquivos por ORDEM DE DATA DE MODIFICAÇÃO, também exibindo os modificados mais recentemente em primeiro lugar - +DETALHADO! ls-s O comando abaixo exibe os arquivos de uma pasta com seu TAMANHO EM BLOCO ls-1 Permite fazer com que os arquivos do diretório sejam LISTADOS POR LINHA, UM EM CADA LINHA. cd Permite ao usuário acessar um diretório de trabalho (cd = change directory). cd ou cd ~ Permite ACESSAR o DIRETÓRIO HOME do usuário cd / Permite ACESSAR O DIRETÓRIO RAIZ cd . Permite ACESSAR O PRÓPRIO DIRETÓRIO ATUAL (na prática, não faz nada). cd .. Permite ACESSAR O DIRETÓRIO PAI DO DIRETÓRIO ATUAL. rm Este comando apaga arquivos e também pode ser utilizado para apagar diretórios e sub-diretórios vazios ou que contenham arquivos rm –f Apaga SEM PEDIR CONFIRMAÇÃO (- f = force). rm –i PEDE CONFIRMAÇÃO antes de apagar (-i = interactive). rm –r Apaga ARQUIVOS e seus SUBDIRETÓRIOS Resumo – Navegadores Endereço eletrônico: URL – Uniform Resource Locator. HTML – conteúdo padrão exibido. - Navegação em múltiplas janelas: CTRL + N – abre uma nova janela – em qualquer navegador. - Nova aba: CTRL + T – em qualquer navegador (IE, Mozilla, Chrome). - Reabrir uma aba/guia recentemente fechada: CTRL + SHIFT + T – em qualquer navegador (IE, Mozilla, Chrome). - Favoritos: CTRL + D – em qualquer navegador (IE, Mozilla, Chrome). - Página inicial: ALT + HOME. - Downloads: CTRL + J. - Histórico: CTRL + H. - IE: navegação in private CTRL + SHIFT + P. Barra de extensões e ferramentas são desabilitadas, por padrão. Mozilla Firefox: navegação privativa. CTRL + SHIFT + P. Chrome: navegação anônima. CTRL + SHIFT + N. - Excluir o histórico de navegação: CTRL + SHIFT + DEL. - Atualizar página: CTRL + R/F5. - Editar barra de endereços: CTRL + L ou F6. - Tela cheia: F11. - Mozilla Firefox: ALT + Q (/) – possibilita a barra de pesquisa rápida. - IE: não oferece um recurso de sincronização dos dados do usuário; Mozilla Firefox: Firefox sync; Chrome: google contas. IE: Do Not Track (não rastrear). Informa que você prefere não ser rastreado. - Segurança do IE: Internet; Internet confiável; Sites confiáveis; Sites restritos. - Internet Explorer Favoritos (CTRL + D): favoritos, feeds, histórico; Dashboard de desempenho (CTRL + SHIFT + U); IE 4.0 – incorporado ao Windows 98 e não podia ser desinstalado; Software proprietário / código fechado. Web slice: permite acompanhar os sites atualizados com frequência, diretamente na Barra de Favoritos. - Sites sugeridos: recomendar sítios de que o usuário possa gostar, com base nos sítios visitados com frequência – ferramentas – arquivo – sites sugeridos. - Filtro SmartScreen: procura defender o computador de ameaças. Antiphishing; Reputação de aplicativos – remover todos os avisos desnecessários; Antimalware; Também funciona como gerenciador de downloads. - Proteção contra rastreamento e Do Not Track: Engrenagem -> segurança. - Filtragem Active X: Engrenagem -> segurança. - Proteção para a família: Restrição ou permissão de acesso a conteúdos da Internet; Opção da Internet -> Conteúdo. - Modo de compatibilidade: Ajuda a corrigir problemas de exibição no site. - Opções da Internet: Geral: aparência e inicialização; Segurança: níveis e zonas de segurança; Privacidade: nível de segurança (segurança + partes relacionadas aos cookies), pop-ups, InPrivate; Conteúdo: proteção para a família, certificados, feeds e web slices; Conexões: configurações da internet; Programas: navegador padrão, complementos, programas de internet; Avançadas: configurações o Acessibilidade; o http; o navegação; o elementos gráficos; o segurança. - Realce de domínio: realça o domínio do site - Mozilla Firefox Código fonte público; Mozilla Application Suite aproveitou o código-base da Netscape – nascia o Mozilla Firefox; Windows, Linux, Mac OS, IOS e Android; Barra de pesquisa incluída – alternância rápida entre os mecanismos de busca. Firefox Sync: permite que os dados sejam armazenados nos servidores da Mozilla. Tipo um drive. Menu ou Ferramentas. Modo Offline: navega apenas por sites que foram acessados no histórico e que possuam conteúdo armazenado no computador. Acessa apenas a versão armazenada em disco. - Opções: mostra todas as possiblidades e limitações. Menu -> opções / ferramentas -> opções; About:preferences; About:config – configurações avançadas. Google Chrome Embora consuma mais memória RAM do que os concorrentes, sua execução é mais veloz; Sandbox (caixa de areia) – nenhum processo em execução no computador tem acesso direto a recursos sensíveis do computador; Chave (barra de endereços) – gerenciador de senhas; Tem parte do código aberto; Anotações FEEDS/RSS – permite definir a atualização automática, pelo navegador, de novas informações geradas pelos sítios da web marcados pelo usuário. - Resumo – Google/Grupos de discussão/Computação em Nuvem Google Utiliza rastreadores web, um dos mais conhecidos é o "Googlebot". No item CONFIGURAÇÕES é possível acessar a pesquisa avançada do google. - (traço): Exclui palavras Ex: Jaguar –animal (ele vai excluir tudo da pesquisa que tenha a ver com animal. “ (aspas): os resultados incluirão apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas. * (asterisco): Use um asterisco em uma pesquisa como um marcador para termos desconhecidos ou caracteres coringa. .. (dois pontos): Separar os números por dois pontos, sem espaços, para ver resultados dentro de um intervalo. Ex: câmera R$50..R$100 site: Conseguir um resultado em um determinado site. Ex: Concurso site:estratégia.com.br (ele vai pesquisar o tema concurso no site estratégia) link: Encontre páginas vinculadas a uma página específica. Ex: link:google.com.br (encontrará todas as páginas vinculadas a google.com.br) related: Encontre sites semelhantes a um URL que você já conhece. Ex: related:alfacon.com.brtempo, houvesse uma relação de causalidade normativa, assim compreendida como a criação de um risco não permitido para o bem jurídico que se pretende tutelar. o Criar ou aumentar um risco; o Risco deve ser proibido pelo direito; o Risco deve ser criado no resultado; Tipicidade Formal - adequação da conduta do agente a uma previsão típica. Material – ofensa significativa ao bem jurídico Resumo – Aplicação da Lei Penal Conceito de crime Material: toda ação humana que lesa ou expõe a perigo um bem jurídico de terceiro, que, por sua relevância, merece a proteção penal; Legal/Formal: toda infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção; Analítico: Teoria quadripartida: Típico/Ilícito/Culpável e punível; o Inutilizada. Teoria tripartida: Típico/Ilícito e Culpável. o Utilizada no Brasil. Teoria bipartida: Típico e Ilícito. Sistema dicotômico (adotado no brasil) Crime: Reclusão ou detenção; Contravenção penal: Prisão simples ou multa. Crime Admite tentativa; Máx. 40 anos – P. ANTICRIME Crime + Contravenção = Reincidência Aplica-se a extraterritorialidade; Contravenção Não admite tentativa; Máx. 05 anos; Contravenção no exterior não gera efeitos penais, inclusive para fins de reincidência; Não se aplica extraterritorialidade. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO Princípio da continuidade das leis Quando uma lei revoga a outra, a lei revogadora deve abordar a matéria de forma diferente da lei revogada, senão, seria uma lei absolutamente inútil. Ab-rogação: revogação total. Derrogação: revogação parcial. Princípio da atividade A lei penal somente produz efeitos durante o seu período de vigência. Lei nova incriminadora A lei nova atribui caráter criminoso ao fato. A lei nova produzirá efeitos a partir da sua entrada em vigor. Lex Gravior: Lei mais Grave para o Réu. Abolitio criminis: lei penal incriminadora venha a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixe de ser considerado crime. Logo, produzirá efeitos retroativos, alcançando os fatos praticados mesmo antes de sua vigência. Não confundir abolitio criminis com continuidade típico- normativa. Em alguns casos, embora a lei nova revogue um determinado artigo que previa um tipo penal, ela simultaneamente insere esse fato dentro de outro tipo penal. Lex Mitior ou Novatio legis in mellius Ocorre quando lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais benéfica ao réu. Teoria da ponderação unitária ou global – NÃO É ACEITA!!! Não é possível combinar as leis penais para extrair os pontos favoráveis de cada uma delas. STJ – NÃO É PERMITIDO – Seria uma hipótese de criação de uma 3º Lei. Utilizada pelo STF e STJ. JUÍZ QUE APLICA Quem deve aplicar a nova lei mais benéfica ou a nova lei penal abolitiva? Processo em curso: Juízo que está conduzindo o processo; Processo transitado e julgado: Juízo da execução penal. Leis excepcionais: produzidas para vigorar durante determinada situação. (SEM PRAZO) Leis temporárias: vigorar durante determinado período, certo, cuja revogação se dará automaticamente. (COM PRAZO) **Ambas são ULTRA ATIVAS! Embora decorrido o período da sua duração, aplica-se ao fato aplicado durante a sua vigência – NÃO IMPORTA SE É BENÉFICA OU NÃO! Vacatio Legis – Corresponde ao período compreendido entre a publicação da lei e sua vigência, ou seja, seu período de vacância. A lei PENAL BENÉFICA em VACATIO LEGIS pode retroagir? ((POLÊMICA)) 1º Corrente – Entende que PODE ser aplicada em favor do benefício do réu. 2º Corrente – Por não ter vigência, NÃO PODE ser aplicada ainda. Combinação de Leis - ´Pegar um trecho benéfico de uma de somar com o de outra` Tempo do crime Teoria da atividade: o crime se considera praticado quando da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. o Teoria adotada. CRIME PERMANENTE E CONTINUADO Súmula 711 do STF – A lei mais grave aplica-se ao crime continuado ou permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Permanente: Crime se PROLONGA no TEMPO, por exemplo, sequestro. Continuado: Agente comete diversos crimes em condições semelhantes. Será considerada a LEI VIGENTE no momento da cessação do crime, não importa se ela é GRAVOSA ou BENEFICA. APENAS PERCEBA QUE SERÁ APLICADA A LEI DO MOMENTO DA CESSAÇÃO...! LEMBRANDO... APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO Territorialidade Aplica-se a lei penal brasileira, sem prejuízos de contravenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. Regra. Princípio da passagem inocente: Se um crime for praticado a bordo de uma embarcação que se encontre em “passagem inocente”, não será aplicável a lei brasileira a este crime, desde que o crime em questão não afete nenhum bem jurídico nacional. Extraterritorialidade: Aplicação da lei penal brasileira a um fato que não ocorreu no território nacional. Extensão do território Aeronaves e embarcações de NATUREZA PÚBLICA. Aeronaves e embarcações A SERVIÇO DO GOVERNO Aeronaves e embarcações de NATUREZA PRIVADA + ALTO-MAR. ***A embaixada brasileira no estrangeiro NÃO É extensão do território. BIZU – Como vem nas questões EXTRATERRITORIALIDADE INCOND. Aplicação do Direito Penal Brasileiro INDEPENDENTE de qualquer requisito. BIZU: PAG Presidente (vida ou liberdade) Patrimônio ou Fé Pública Adm Pública/Quem está a serv. Genocídio + Praticado por Brasileiro + ou.. Domiciliado no Brasil **A lei de TORTURA é uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada. EXTRATERRITORIALIDADE COND. Crime cometido no estrangeiro + preenchimento dos requisitos exigidos. BIZU: TAB Tratados ou convenções Aeronaves e embarcações brasileiras privadas + quando não foi julgado no estrangeiro Brasileiro Condições Entrar o agente em território nacional; Ser o fato for punível também no país que foi praticado o delito; Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autorize a extradição; Não ter sido absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. STF - O agente não pode responder à ação penal no Brasil se já foi processado criminalmente, pelos mesmos fatos, em um Estado estrangeiro. STF. 2ª Turma. HC 171118/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 12/11/2019 (Info 959). CONTAGEM DE PRAZO Art. 10 - O dia do começo INCLUI- SE no cômputo do prazo. Contam- se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Princípio do domicílio De genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. Princípio da defesa ou da proteção Contra a vida ou a liberdade do presidente da república; Contra o patrimônio ou a fé pública da união, do DF, de Estado, de Território, de Município, FASE; Contra a administração pública, por quem está a seu serviço. CUIDADO AQUI! O agente será punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. PENA Idêntica: Computa Diversa: Atenua Princípio da justiça universal Que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. Princípio da representação ou da bandeira ou do pavilhão Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. EXTRATERRITORIALIDADE HIPERCONDICIONADA Não foi pedida ou negada a extradição; Houve requisição do Ministro da Justiça. APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS Sujeito ativo: é a pessoa que pratica a conduta descrita no tipo penal. É possível que alguém seja sujeito ativo de uma infração penal sem que realize a conduta descrita no tipo penal. Em regra, somente o ser humano pode ser sujeito ativo de(ele vai buscar sites semelhantes ao do alfa). OR: Para procurar páginas que contenham apenas uma palavra entre várias palavras, inclua OR (em maiúsculas) entre as palavras. Ex: local da copa do mundo 2014 OR 2018 Info: Receba informações sobre um URL, incluindo a versão em cache da página, páginas semelhantes e páginas vinculadas ao site. Ex: info:google.com.br Cache: Visualiza como estava a página na última vez que você rastreou o site. Ex: cache:estratégia.com.br Filetype: Procura por um formato específico. Ex: Crimes contra a vida filetype.word (ele irá buscar os arquivos em word sobre crimes contra a vida) Inurl: Procura por palavras na url das páginas web. Ex: inurl: direito penal (vai pesquisar todas as url´s que contém a palavra direito penal no endereço) Intitle: Procura por palavras nos títulos das páginas. Ex: intitle concurso aberto (vai pesquisar os títulos das páginas que contém a palavra ´concurso aberto`) define: Explica o significado da palavra procurada. Ex: define: erro de tipo (ele vai pesquisar o significado do que é ´erro de tipo`) @arroba: é operador que permite ao usuário escolher a rede social na qual deseja buscar um termo ou conjunto de termos. Atenção! Para a correta utilização dos operadores do Google, os operadores ou símbolos tem que ser colocados sem espaço entre eles e o termo de pesquisa. Google SafeSearch – Filtro de resultado de buscas para evitar conteúdos pornográficos. Grupos de discursão Nesse serviço é possível a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e- mail com todos os membros do grupo. **Analogia (GRUPO DE WHATSAPP) Ferramenta – Assíncrona Computação em nuvem Vantagens Acesso de qualquer local – Bastando apenas a conexão com a internet. Minimização dos riscos de infraestrutura - Não precisa comprar a estrutura, é tudo de forma online. Pay per use - Aluga sob demanda, preços baixos Segurança - Cuidado com terceiros maliciosos Escalabilidade - Aumentar/encolher sob demanda Interoperabilidade - Qualquer dispositivo Confiabilidade - Não perder os dados Disponibilidade - Acessar os dados sempre que necessário Modelo de serviço IaaS – Infraestrutura como serviço (HARDWARE) Serviços oferecidos na camada de infraestrutura. Em vez de adquirir todo o hardware, os usuários pagam pelo IaaS sob demanda. Ex: Google Cloud Platform, Amazon Web Services. PaaS - Plataforma como Serviço (DESENVOLVIMENTO) Disponibiliza-se uma plataforma, um ambiente operacional completo, para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos e hospedados Os programadores se concentram no desenvolvimento Ex: Microsoft Azure, Google App Engine SaaS - Software como Serviço (Serviço final) Representa os serviços de mais alto nível disponibilizado em uma nuvem. As aplicações completas que são oferecidas aos usuários Os usuários não precisam gerenciar, instalar ou fazer upgrade - os provedores de SaaS gerenciam isso Ex: Google Docs, Microsoft SharePoint Online, Office 365, One Drive, Google Drive, Dropbox – EXEMPLO SIMPLES (Serviço WEBMAIL) Nuvem Pública – Acessada por qualquer um (terceiro). Nuvem Privada – Restrita a uma instituição Comunitária: Grupo de empresas que possuem características em comum Hibrida: Combinação (PRIVADA + PÚBLICA) Resumo – Redes e fundamentos da Internet O meio físico que conecta dois computadores costuma ser chamado de enlace de comunicação e os computadores são chamados de nós. Enlace ponto a ponto: limitado a um par de nós; Enlace multiponto: pode envolver mais de dois nós. LAN: rede local; MAN: redes metropolitanas; WAN: redes globais / diferentes capitais do país. PAN: Pessoal / bluetooth / fone de ouvido. CAN: Rede de campus / universidade. BAN: Rede corporal / monitoramento do corpo humano. Uma conectividade indireta pode ser obtida usando uma rede comutada. Através de enlace ponto a ponto ou multiponto; Comutadores ou roteadores. Rede guiada Cabo de par trançado: o Mais utilizado atualmente; Fibra ótica: o Imune a ruído; o Grandes distancias; o Maior velocidade de transmissão; Coaxiais (cabo tv): o Primeiro a ser utilizado; Ethernet ( IEEE 802.3); o UTP (mais comum); o Famoso cabo azul. o RJ-45; Rede não guiada Wi-Fi (IEEE 802.11) e Bluetooth (IEEE 802.15); WiMax (802.16). Infravermelho (IRDA); Radiodifusão; Sem fio; Backbone: espinha dorsal que designa o esquema de ligações centrais de um sistema mais amplo. Providos por instituições do governo. Comutação de circuitos Similar à telefonia fixa; Tráfego de informação sempre passa pelo mesmo caminho; Circuito físico ou por compartilhamento; Multiplexação. Comutação por pacotes Vários caminhos diferentes, inclusive fora de ordem; Vigora na internet. Formas de utilização do meio físico Simplex; Half-duplex; Full-duplex. Simplex Tráfego apenas em um sentido; Uma rua de mão única. Half-duplex Tráfego nos dois sentidos, mas apenas em um sentido de cada vez; Uma analogia é uma estrada de ferro ou um par de walkie- talkies. Full-duplex Tráfego em ambos os sentidos simultaneamente; Uma analogia é uma Whatsapp – você envia e recebe ao mesmo tempo; Padrão ethernet. Download: baixar programas, páginas, documentos da web. Upload: enviar do nosso computador para a Internet ou outra máquina em uma rede. Classificação da comunicação: número de destinatários de uma transmissão. Unicast Enviado de um host e endereçado a um destino específico; Apenas um remetente e um receptor; Predominantemente em redes locais e na internet; HTTP; SMTP; FTP; Telnet. Multicast Um quadro é enviado para um grupo específico de dispositivos ou clientes; Vídeo de voz associada a uma reunião de negócios colaborativa. Broadcast Um quadro é enviado de um endereço para todos os outros endereços; Apenas um remetente, mas as informações são enviadas para todos os receptores conectados. Comunicação síncrona Estado de sincronia (conexão) entre o emissor e o receptor; Pode envolver o bloqueio das partes; Ex.: ligação telefônica. Comunicação assíncrona Não ocorre estabelecimento de conexão entre as partes; Ex: Mensagem de e-mail Um bit especial é inserido no início e no fim da transmissão; Topologias básicas de rede: modo que as redes de computadores se organizam fisicamente e/ou logicamente. Ponto-a-ponto União de dois computadores através de um meio de transmissão qualquer; Cross-over (famoso cabo azul) – rede ethernet; Não é preciso, necessariamente, a utilização de cabos para essa conexão, visto que as redes mais modernas – conexão convencional (autosensing) – já sabem diferenciar essa conexão; Baixíssimo custo; Pequena e limitada; Barramento Todos os computadores são ligados a um barramento físico de dados; Apenas uma máquina “escreve” e todas as outras “escutam”; Broadcast; Protocolo mais conhecido: CSMA/CD; o Caso duas transmissões tentem transmitir ao mesmo tempo, ocorre a colisão. Facilidade de instalação; Menor custo; Porém, o acréscimo de novas redes afeta a performance da rede; Enlace multiponto. Anel Conectados em série (circuito fechado) formando um anel; Dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó; Repetição em cada estação; Atraso para o processamento de dados; É possível usar anéis múltiplos para aumentar a confiabilidade e o desempenho; Não existe rede central; Token Ring (IEEE 802.5); A rede em anel lida bem com o acréscimo de novos usuários, sem impacto significativo na performance. Contudo, a falha de um nó acarreta falha em toda a rede; Enlace ponto a ponto; Estrela (hub-and-spoke) Mais comum atualmente; Enlace ponto a ponto; Concentrador como ponto central da rede; Vantagem de tornar mais fácil a localização de um possível problema; Pode ter topologias físicase lógicas diferentes (estrela e barramento); Broadcast; Half-duplex; Detecção de colisão (CSMA- CD); Árvore Série de barras interconectadas; Geralmente existe uma barra central. Full Meshed / Malha / Mesh Todos os dispositivos replicam informações a todos; Altamente confiável e altamente redundante (custos elevados); Tolerância de falhas; Diversas possibilidades de rotas de fluxos de dados; Tabela dinâmica. IMPORTANTE Pegadinha do HUB Concentra todas as estações de uma rede e transmite pacotes para todas elas; Topologia física e lógica; Embora fisicamente o HUB mostre uma topologia estrela, na prática, o fluxo de dados ocorre como se a topologia lógica fosse a de um BARRAMENTO. Ethernet e Modelo OSI Ethernet Tecnologia de interconexão para redes locais (LAN) baseada no envio de pacotes; IEEE 802.3. Modelo OSI Facilitar o processo de interconectividade entre máquinas de diferentes fabricantes – Open Systems Interconnection; Trabalha em conjunto com a ITU; As 07 camadas do modelo OSI são: Aplicação; +Também no TCP Apresentação; Sessão; Transporte; +Também no TCP Rede; Ligação de dados (enlace); Física. Física Transmissão de bits brutos por um canal de comunicação; Modem, RDIS, RS-32, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB. Enlace (ligação de dados) Transformar um canal de comunicação bruto em uma linha que pareça livre de erros de transmissão para a camada de rede (acima); A camada de enlace de dados subdivide-se em: o MAC – endereçamento físico – não executa qualquer processo. o LLC – endereçamento lógico. Ethernet, 802.11 WIFI, IEEE 802.1Q, Token Ring, Switch, Frame Delay; Rede Endereçamento dos pacotes de rede, também conhecidos como datagramas; Determina também as rotas que os pacotes irão seguir; Falou-se em IP, falou-se em camada de rede; IPV4, IPV6, ARP, RARP, ICMP, IPSec; Transporte Receber os dados da camada acima dela, dividi- los em camadas menores e repassar à camada de rede; Une os segmentos e encaminha à camada de sessão; TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP; Sessão Usuários de diferentes máquinas estabeleçam sessões entre eles. Apresentação Sintaxe e a semântica das informações transmitidas, para tornar possível a comunicação entre computadores com diferentes representações de dados. Aplicação Promover interação entre a máquina destinatária e o usuário da aplicação; HTTP; SMTP; FTP; SSH; Telnet; SIP; RDP; POP3; IMAP. Modelo TCP/IP: pequenas diferenças em relação ao OSI. Aplicação – semelhantes ao nível de aplicação do OSI; Transporte – permitir que os hosts de origem e destino conversem independente de distância; Internet – fazer com que pacotes enviados cheguem ao seu destino; Acesso à rede – apenas diz que o host deve se conectar ao meio físico utilizando um protocolo. Equipamentos de rede Repetidores Apenas repetem o sinal que recebem; Camada 01 do modelo OSI (física); Regenera um sinal, interliga segmentos de uma LAN e não tem nenhum recurso de filtragem. Hubs – B de ´´BURRO`` Antes dos roteadores, eram utilizados hubs; Diferente do roteador, o hub não tem a capacidade de escolher a melhor rota para entrega de pacotes; Repetidor local, sem amplificação do sinal (camada 01 do OSI); Ponto concentrador de conexões; Topologia tipo “estrela”, mas na prática o fluxo de dados ocorre como no barramento; Interconectar computadores em uma única rede; Pontes Bridges – camada 02 do modelo OSI (enlace – ligação de dados); Poderiam conectar duas ou mais LANs, e serem configuradas para deixar ou não o sinal passar ao “outro lado da ponte”; Switches, atualmente, desempenham essa função; Pontos de acesso wireless; Interconectar computadores em uma única rede; Switches Opera na camada 02 do modelo OSI (enlace – ligação de dados); Pode ser utilizado para redes estrela; Direciona ativamente o quadro para o endereço de destino; Não ocorrem colisões; Full-duplex; Topologia física e lógica – estrela; Interconectar computadores em uma única rede; Estrela ou Hub. Roteador Opera na camada 03 do modelo OSI (rede); Analisa o cabeçalho do pacote, e, segundo seus algoritmos, escolhe a rota mais adequada; Interconexão de redes diferentes; Internet x Intranet x Extranet Internet Baseado na pilha de protocolos TCP/IP; Provedor – ISP; Modem; Banda de transmissão – bits por segundo; As operadoras de telefonia, ao prover internet, realizam, efetivamente, o papel de ISPs aos seus clientes. Intranet Mesmas características da internet; Tal acesso é possibilitado pelo que chamamos de Extranet – login e senha – rede privada virtual. Principais protocolos de rede - Camada de aplicação HTTP HyperText Transfer Protocol – protocolo de transferência de hipertexto; Protocolo base para a web (www); Transfere o conteúdo da página da web para os navegadores – porta 80. HTTPS HyperText Transfer Protocol Secure; http + uma camada de segurança, criptografada, por meio do protocolo SSL/TLS; o Situa-se na camada de transporte e aplicação. Porta 443; Exige um certificado válido, ou seja, com data determinada que ainda não foi atingida. FTP File Transfer Protocol – protocolo de transferência de arquivos; Porta 20 – transferência dos arquivos; Porta 21 – controle da sessão; Atualmente perdeu sua importância, visto que o HTTP tem atendido satisfatoriamente suas atividades; Utiliza o protocolo de transporte (TCP); SMTP – Sua Mensagem Ta Partindo Simple Mail Transfer Protocol – protocolo simples de transferência de correio; Envio de e-mail Porta 25, mas está sendo substituída pela porta 587, que impõe mecanismos de autenticação. POP3 Post Office Protocol Version 3 – protocolo de agência de correio; Recebimento de e-mail – POP: Pobre (só recebe); Porta 110. IMAP Internet Message Access Protocol – protocolo de acesso à mensagem da internet; Mais utilizado dentre os webmails; Permite que a mensagem seja lida e transferida para o servidor. Protocolos IP e DNS IP Opera na camada 03 do modelo OSI (rede); Responsável pelo endereçamento de dados; IP indica o endereço do destinatário do pacote; IPV4 o 32 bits; o 08 bits por grupo – 256; o 08 x 04 (grupos) – 32 bits; o 04 bilhões de endereços, na teoria. IPV6 o 128 bits; o 08 blocos de 16 bits; o Grupos de 16 bits; o Zeros à esquerda podem ser emitidos para facilitar a representação. ***Dois endereços próximos estão necessariamente na mesma cidade ou região. DNS Domain Name System – sistema de nomes de domínio; Examinar e atualizar o banco de dados; Resolver nomes de domínios em endereços de IP; Porta 53; Apesar do relacionamento intrínseco com o IP (rede), o DNS opera na camada 07 do modelo OSI (aplicação); Possui estrutura hierárquica e natureza distribuída: o Examinar e atualizar o banco de dados; o Resolver nomes e domínios. DHCP Dynamic Host Configuration Procotol – protocolo de configuração dinâmica do cliente; Atribui endereços IP a maquinas de uma rede local. Classes de endereços IP Classe A 120.2.1.0. Classe B 152.13.4.4. Classe C 192.168.10.0. Protocolo NAT Network Address Translation; Reescrever os endereços IP de origem de um pacote que passam por um roteador ou firewall de maneira que um computador de uma rede tenha acesso externo à rede, com um endereço de IP distinto do utilizado dentro da rede (normalmente o IP do Gateway é o endereço de todas as máquinas internas à rede). Protocolo ICMP Quando ocorre algo inesperado, os eventos são reportados pelo ICMP – internet control Message protocol – que também é usado para testar a internet. Telnet Protocolo de camada de aplicação e um programa que permite a um usuário estabelecer uma sessãoremota em um servidor; Somente a terminais alfanuméricos; Pouca segurança. SEM CRIPTOGRAFIA SSH Resposta ao Telnet – SSH – secure shell; Mesmas funcionalidades do Telnet, com a vantagem da criptografia. Protocolos TCP e UDP (camada de transporte) TCP Transmission Control Protocol – protocolo de transmissão de controle; Localizado na camada 04 (transporte); Assegurar que mensagens de qualquer tamanho possam trafegar pela internet; Garante a entrega ordenada de segmentos; ACK – reconhecimento; SYN – sincronizar. UDP User Datagram Protocol – protocolo de datagramas de usuários; Camada 04 (transporte); Não é orientado a conexões, e que não realiza controle de fluxo; Não se preocupa em garantir que as mensagens sejam entregues. Anotações Meios de transmissão guiado: a estrutura física de um condutor indica o início e o final da transmissão. Cabo de par trançado; cabos coaxiais; cabos de fibra ótica. Meios de transmissão não guiado: sinal é enviado em várias direções até encontrar o destino. Ondas de rádio; UHF; Wi-Fi; Bluetooth; Infravermelho. - Transferência de arquivos Fluxo contínuo: fluxo contínuo de caracteres; Modo blocado: série de blocos precedidos por um cabeçalho especial; Modo comprimido: transmitir uma sequência de caracteres iguais repetidos. - WHOIS – serviço que permite buscar quem é o dono de um domínio e quais endereços de servidores NS. - wwws: páginas seguras; https: sites seguros. - VPN: Canal de comunicação criptografado entre dois gateways de rede. Túneis criados em redes públicas; Usa infraestrutura existente; Túnel seguro em um ambiente seguro; Protocolo SSL. Proxy Pode substituir a função de um roteador; Filtragem de pacote – ajuda a melhorar a segurança; É um computador que funciona como intermediário entre um navegador da web e a internet; Ajudam a melhorar o desempenho na web. Resumo – Segurança da Informação Stealth – é um malware complexo que se esconde depois de infectar um computador. Uma vez escondido, ele copia as informações de dados não infectados para si mesmo e retransmite-as para o software antivírus durante uma verificação. Isso faz com que seja um vírus difícil de ser detectado e excluído. - Firewall Apenas filtra as portas e janelas de conexão; o Verifica o estado de uma conexão. Software ou Hardware; Não é antivírus; Não é anti-spam; Direciona o tráfego de uma porta para outra (roteamento); Não analisa o conteúdo do tráfego; Não criptografa; Não precisam ser atualizados; Serve basicamente para filtrar os pacotes que entram e/ou saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não. Não implementa controle de comportamento (quem faz isso é o proxy) - A criptografia é muito utilizada hoje em dia, mas não se dá de forma automática. - Antivírus 1ª Geração: Detecção baseada em Assinatura A assinatura é uma informação usada para detectar pragas. A assinatura é geralmente um trecho único do código do vírus – estrutura ou padrão de bits. Procurando por esse trecho, o antivírus pode detectar o vírus sem precisar analisar o arquivo inteiro. É realizada uma engenharia reversa no software malicioso para entendê-lo. 2ª Geração: Detecção baseada em Heurística A heurística é um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos de forma proativa – sem depender de assinatura. 3ª Geração: Interceptação de Atividade Trata-se de uma tecnologia que identifica um vírus por suas ações, em vez de sua estrutura em um programa infectado. É diferente da heurística porque só funciona com programas em execução. 4ª Geração: Proteção Completa São pacotes compostos por uma série de técnicas antivírus utilizadas em conjunto. Estas incluem componentes de varredura e de interceptação de atividades. Atributos da Segurança da Informação Confidencialidade – limita o acesso a informação somente a entidades autorizadas; Integridade – garante que a informação é íntegra, ou seja, não sofreu alterações não autorizadas; Disponibilidade – garante que a informação esteja disponível para os usuários que tem direito de acesso, quando solicitado. - Worm – infectam dispositivos, e se propagam para outros dispositivos. Na propagação, consomem recursos da rede, afetando o desempenho dela. - Uma ameaça não listada poderia ser detectada, caso habilitemos a opção verificação heurística, e seria tratada como “suspeita”. - Formas de Backup Normal ou Completo – copia todos os arquivos e pastas, desmarcando o atributo archive; Cópia – copia todos os arquivos e pastas, porém não desmarca o atributo archive; Diferencial – copia os arquivos e pastas selecionados que foram modificados após o último becape normal ou incremental. Esse tipo de backup não desmarca o atributo archive; Incremental – copia todos os arquivos e pastas selecionados que foram modificados após o último backup normal ou incremental. Esse tipo de backup desmarca o atributo archive. - Backdoor – é um tipo de código malicioso, é um programa que permite o retorno de um invasor a um computador comprometido, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para esse fim. - Cavalo de troia Executa funções para as quais aparentemente foi projetado; Executa outras funções, normalmente maliciosas, sem o conhecimento do usuário; - O certificado digital é utilizado para autenticar a origem de uma informação, garantindo que aquele emissor é confiável. Para que o certificado possa ser validado, ele deverá conter a chave pública (decodifica) do seu emissor, para que seja possível a verificação da chave privada (codifica). - O Microsoft Security Essentials, até o Windows 7, é apenas um antivírus. - Duplicar arquivos (replicar) na mesma unidade de disco, seja HD ou Pendrive, não é considerada uma cópia de segurança. Se perdermos o disco, perdemos a cópia original e a cópia de segurança que foi “replicada”. - Boot Infectam o setor de boot (inicialização). Esse setor, também infectado como trilha zero, é o primeiro local de inicialização ao ser lido após um post (power on self test) com sucesso. Pharming É como o lobo-em-pele-de- cordeiro – o usuário digita um site e é direcionado para um clone do site original, falso; Clone de site. Scareware / fraudware /software de engano Software malicioso que faz com que os usuários de computadores acessem sites infestados por malware; Podem vir na forma de caixas suspensas; Sites infectados. RootKit Ocultar processos específicos e arquivos para algumas partes do sistema; A impressão é que o malware não existe; Antivírus não conseguem identifica-lo com eficiência. Nimda Envio de e-mails; Infecta pastas e arquivos compartilhados via rede; Insere seus códigos em sites; Através de backdoors deixados por outros vírus; Explora falhas de segurança em webservers Microsoft. Antivírus 1ª Geração – recursos de verificação com base em assinatura. 2ª Geração – analisa o comportamento e probabilidade do código ser malicioso ou não. Crackers Utilizam softwares; Conhecimentos avançados; Roubam dados da empresa para benefício próprio (mal). Rackers Utilizam softwares; Possuem conhecimentos avançados; Informam as vulnerabilidades à empresa (bem). Sniffer Capturar e armazenar dados; Pode ser usado por um invasor ou administrador; Não utiliza mascaramento; Passivo; Técnica de escuta de dados que estão trafegando; Farejadores. Deduplicação Eliminar dados redundantes; Salva uma única cópia de dados idênticos. Trackwares Cookie do mal; Utilizado como spyware para roubar informações. Phishing Mensagens ou e-mails maliciosos; Busca de dados pessoais ou confidenciais. Autoridade Certificadora Emite, gerencia e revoga os certificados. Autoridade de Registro Entidade intermediária entre a AC e os seus usuários; Ajuda a AC em suas funções rotineiras para o processamento dos certificados. Anotações Criptografia: Assimétrica: o Duas chaves para o processo criptográfico; o Criptografia de chave pública; o Uma criptografa e outra descriptografa; o Chave privada x pública. Simétrica: o Uma única chave para encriptar e decriptar; o Quanto maior o tamanho da chave, maior a dificuldade de quebra-la. Transposição: o Reorganiza a ordem dos bits, caracteres ou bloco de caracteres. Substituição: o Troca os bits, blocos ou caracteres por outros. Resumo – Calc LibreOffice Gratuita; The Document Foudation; Concorrente do Microsoft Office; Windows / Linux / MacOs; Writer – equivale ao word; Calc – equivale ao Excel; Impress – equivale ao power point; Math – equivale ao Equation (fórmulas matemáticas); Draw – desenhos; Base – banco de dados. Calc Manipulador de planilhas eletrônicas; Padrão – Open Document SpreadSheet (ODS) o Xls / Xlsx. Permite a exportação para outros formatos, sendo o PDF o padrão mais popular; Enquanto o Excel chama seu arquivo de “Pasta De Trabalho”, o Calc chama seu arquivo de “Planilha”. Transportar dados do Calc para o Writer? Não tem perda de informações nem formatação. Barra de ferramentas padrão Os botões de atalho do Calc são utilizados em inglês, enquanto os do Word são em português. – Open (O). CTRL + N (NOVO); CTRL + O (OPEN - ABRIR); CTRL + S (SALVAR); CTRL + SHIT + O – Visualização de impressão; Clonar formatação (CALC) = similar ao pincel de formatação. CTRL + Y – Refazer; CTRL + H – localizar e substituir; F7 – Ortografia; CTRL + K – Hyperlink; CTRL + ALT + C – anotação. Barra de Formatação Negrito – CTRL + B; (Bold) Itálico – CTRL + I; Sublinhado – CTRL + U. Esquerda – CTRL + L; Centro – CTRL + E; Direita – CTRL + R; Justificado – CTRL + J; Moeda – CTRL + SHITF + 4; % - CTRL + SHIFT + 5; Número – CTRL + SHIFT + 1; Data – CTRL + SHIFT + 3. Barra Lateral F5 – navegador; Propriedades; Estilos e formatação; Galeria; Funções. Para referenciar uma célula em outra planilha, o CALC utiliza um ponto (.) entre o nome da planilha e o nome da célula. No EXCEL, utiliza-se uma exclamação (!). A opção de exportar como PDF se encontra somente no “Menu Arquivo”, diferente do que acontece no Excel na opção “Salvar Como” – que aparece aquela lista de opções de extensões. Menu Dados Recursos envolvendo inteligência de dados; Filtros (AutoFiltro) – filtrar a visualização de dados; Validação – estabelecer critérios para a inserção de dados. Menu Ferramentas Ortografia e Gramática; Opções do LibreOffice; Detetive: o Rastrear Precedentes – SHIFT + F9. Saber quais as células que a alimentam. o Rastrear Dependentes – SHIFT + F5. Informar quais outras dependem da célula selecionada. Atingir meta - Intervalo A4:B5. Fórmulas Números; Referências (a outras células); Operadores (matemáticos); Funções. Autopreenchimento O cifrão ($) é o símbolo que informa ao Calc que aquela linha ou coluna não poderá sofrer referência relativa; o A$16 – referência absoluta para a linha 16, apenas. – mista; o $A16 – referência absoluta para a coluna A, apenas. – mista; o $A$16 – referência absoluta para a célula. – referência absoluta legítima. Referência à célula em outra planilha =NomedaPlanilha.Celularefere nciada. Funções do Calc =SOMA (arg1;arg2;arg3;...) Exige que todos os seus argumentos sejam números. =POTÊNCIA (A1;A4) – pega o valor contido na célula A1 e eleva ao valor contido na célula A4; =MÉDIA (A1:A8;300;C7) – calcula a média dos valores contidos entre as células A1 até A8, o valor 300 e o valor contido na célula C7; CUIDADO: Média, com os valores dos intervalos intercalados: =MÉDIA(D4:D7) Sem os valores intercalados: =MÉDIA(D4;D7) Funções Matemáticas =SOMA (num1; [num2];...) – calcula o total dos números inseridos; =RAIZ (num) – retorna a raiz quadrada positiva; =SOMASE (intervalo;critérios; [intervalo_a_ser_somado]) – no intervalo dado, ele verifica uma condição; para as células do intervalo em que a condição seja verdadeira, ele realiza a soma no intervalo da soma correspondente; =PAR (num) – retorna o número inteiro par positivo imediatamente mais alto, ou o número inteiro par negativo imediatamente mais baixo; =ÍMPAR (num) - retorna o número inteiro ímpar positivo imediatamente mais alto, ou o número inteiro ímpar negativo imediatamente mais baixo; Funções Estatísticas =MÉDIA (num1;[num2];...) – média dos argumentos; =MED (num1;[num2];...) – mediana (centro de um conjunto de números) dos números indicados. Se os forem inseridos em número par, retornará a média dos números centrais. =CONT.NÚM (dado1;[dado2];...) – conta quantos dos dados são números, e retorna a contagem; =CONT.VALORES (dado1;[dado2];...) – calcula o número de células não vazias e os valores na lista de argumentos; =CONT.SE (intervalo;critérios) – calcula o número de células não vazias em um intervalo que corresponde a determinados critérios; =MÁXIMO (num1;[num2];...) – maior dos números; =MÍNIMO (num1;[num2];...) – menor dos números; =MAIOR (matriz;k) – retorna o k-ésimo maior dos números; =MENOR (matriz;k) – retorna o k- ésimo menor dos números. Funções Lógicas =SE (condição;valor_se_verdadeiro;valor_s e_falso) – importante. – analisa a condição. Se ela for verdadeira, retorna o primeiro valor. Se ela for falsa, retorna o segundo valor. =PROCV (valor_procurado,matriz_tabela,núm_í ndice_coluna,[intervalo_pesquisa]). =TRUNCAR Eliminar casas decimais de um número Anotações SHIFT + DEL é o CTRL + X de canhoto! - CTRL + M – remove a formatação direta do texto selecionado. SALVAR COMO (ODS – OTS) EXPORTAR (JPEG – PDF – PNG – XML) IMPORTANTE!!! Se você colocar o dia da semana numa caixa de seleção, e arrastar pra baixo ele completa AUTOMATICAMENTE. JÁ CAIU EM PROVA!! Com NÚMERO, ele gera uma P.A JÁ CAIU EM PROVA Se a sequência numérica for de 1 em 1, segue normal... INTERSEÇÃO NO CALC: ! Fazer referência de uma planilha para outra. As planilhas 1 (Plan1) e 3 (Plan3) estejam em um mesmo arquivo e que, na célula A2 de Plan1, se deseje fazer referência à célula D10 da Plan3. A exclamação é utilizada no Excel. No Calc utiliza-se o ponto. No excel --> =Plan3!D10 No calc ---> =Plan3.D10 JÁ VI QUESTÃO DISSO Shift + delete --> recorta Sobre transferência do libre office para o office Os aplicativos do BrOffice (LibreOffice e OpenOffice) são muito integrados entre si, por compartilharem o mesmo núcleo (kernel). Ao transferir informações entre eles, não haverá perda. Mas ao transferir para o Microsoft Office, poderá haver perda de formatação, e ainda sim, as informações não se perdem. Resumo – Excel O Excel não é disponibilizado para o Linux. Office 365 é um serviço de assinatura que te permite utilizar o Microsoft office de forma mensal. Não confundir com as versões de office 2016, 2013... Principais formatos .xlsx .xls Ao abrir a pasta de trabalho do excel (equivocadamente chamado de “planilha”), ela recebe automaticamente o nome “Pasta1”, até que o usuário opte por salvá-la com outro nome. Em ambientes de 32bits, a pasta de trabalho é sujeita a 2 gibabytes (GB) de espaço em endereço virtual. Já em 64bits, não existem limites rígidos ao tamanho do arquivo. O tamanho das pastas de trabalho é limitado apenas pela disponibilidade de memória e de recursos do sistema. Ao abrir uma nova pasta de trabalho no Excel 2010, a pasta de trabalho já oferta automaticamente 03 planilhas para que o usuário possa trabalhar. No Excel 2016, apenas uma planilha é oferecida. Não existe um número máximo de planilha que uma pasta de trabalho pode possuir. Células Para organizar as células, o excel divide asplanilhas em linhas e colunas. Desde o Excel 2007, uma planilha pode possuir 1.048.576 linhas e 16.384 colunas (indo de A até XFD). Sempre existe uma célula ativa no Excel. Quando uma pasta de trabalho é aberta, a célula A1 é automaticamente selecionada. Se você deixou selecionada a célula D30, por exemplo, antes de fechar um arquivo, repare que, na próxima vez que você abrir esse mesmo arquivo, a célula D30 permanecerá selecionada. Barra de fórmulas Imediatamente acima das células, é o local no qual você insere conteúdo (textos, números, fórmulas ou funções) na célula ativa. Backstage – Guia arquivo. Não é considerado elemento da faixa de opções. Funções como abrir, salvar, imprimir, conta, opções... CTRL + B – Salvar; CTRL + Z – Desfazer; CTRL + Y – Refazer. Função “Diga-me o que você deseja fazer” – Excel 2016. No Excel 2016 já é possível inserir uma fórmula matemática em um arquivo usando uma caneta ou um dedo em um dispositivo sensível ao toque. A inserção de notação matemática diretamente suplementa o Equation Editor. O Excel 2016 introduz seis novos tipos de gráficos: Cascata, histograma, pareto, caixa e caixa estreita, treemap e explosão solar. No Excel 2013 era preciso utilizar as teclas Shift e Ctrl para selecionar vários valores. No Excel 2016 existe a opção de seleção múltipla. O Excel 2016 se integra totalmente ao Windows 8, permitindo a interação com interface sensível ao toque, se disponível. O Excel 2016 possui janelas individuais para cada pasta de trabalho. Mais de 50 novas funções foram adicionadas no Excel 2016. Preenchimento relâmpago. Lentes de análise rápida. Tabela dinâmica. Além de compartilhar, é possível apresentar sua pasta de trabalho online para outras pessoas em tempo real, como parte de uma conversa ou reunião. Essa funcionalidade requer a instalação do Microsoft Lync. Fechar a pasta de trabalho Ctrl + F4; Ctrl + W; Além da opção “Fechar”, no backspage. Inserir planilha Shift + F11; Alt + Shift + F1. Comandos básicos Ctrl + -> - Conduz à última coluna com conteúdo inserido, ou irá até a última coluna (XFD), se a linha estiver vazia. Ctrl +Comandos para edição do documento (Desfazer, Localizar e Substituir, Recortar, Copiar e Colar) EXIBIR: Comandos para controle da exibição do documento (Zoom e Layout da Web). INSERIR: Comandos para inserção de elementos (Cabeçalho, Rodapé e Documento) FORMATAR: (Estilos e Formatação e Autocorreção) TABELA: Todos os comandos para inserir e editar uma tabela. FERRAMENTAS: Funções como Ortografia e Gramática, Personalizar e Opções. JANELA: Comandos de exibição da janela. AJUDA: Atalhos para os arquivos de Ajuda do LibreOffice. Barra de Status Localizada na parte inferior do espaço de trabalho. Número da Página Contagem de palavras e caracteres Estilos de Página Idioma Modo de Inserção Modo de Seleção Status de Mudanças no Documento: Alterações salvas Alterações NÃO salvas Assinatura Digital Quando assinado aparecerá este item. Zoom BARRA DE MENU ARQUIVO Arquivo – Assistentes (Já errei questão disso) Esses assistentes guiam o usuário em diversas opções até criar o documento desejado. ISSO PODE CAIR! Arquivo – Exportar Para exportar pra PDF Arquivo → Salvar como... Arquivo / Exportar como PDF... Esses assistentes guiam o usuário em diversas opções até criar o documento desejado. ISSO PODE CAIR! Arquivo – Exportar Para exportar pra PDF Arquivo → Salvar como... Arquivo / Exportar como PDF... EDITAR EXIBIR Exibir – Caracteres Não- Imprimíveis (Já errei questão disso). Exibir → Caracteres Não Imprimíveis (CTRL + F10) Exibir – Navegador (a prova pode tentar te confundir) Lista todos os títulos, tabelas, quadros de texto, gráficos, marcadores, e outros objetos contidos em um documento. Função F5 Duplo Clique em Número de Página na Barra de Status INSERIR FORMATAR TABELA FERRAMENTAS Seleção de Texto Um Clique: Posiciona o cursor Duplo Clique: Seleciona a palavra Triplo Clique: Seleciona o período Quadruplo Clique: Seleciona o parágrafo CTRL: Seleciona palavras NÃO SEQUENCIADAS. ALT: Seleciona em blocos (verticalmente) ----------------------------------------------------- Formatação de parágrafos Formatação de caracteres OLHA QUE PERIGO! ´´No BrOffice Writer, ao se clicar, com o botão direito do mouse, uma palavra selecionada, será exibida uma opção para a busca, na Internet, de sinônimos dessa palavra.`` - Gabarito: E *** O writer não tem essa funcionalidade, somente o word que tem! CTRL + F é o comando para pesquisar documentos. ´´FIND....`` CTRL+W: Fecha o documento, tanto no writer quanto no word. Os documentos do libreoffice pode atribuir senha tanto para abrir o arquivo quanto para realizar edições. Resumo – Funções Essenciais à justiça O MP, a Advocacia Pública, a DP e também a Advocacia Privada, ao contrário do que muitos pensam, esses sujeitos não integram o Poder Judiciário. Ministério Público Instituição autônoma e independente e que não está vinculada a nenhum poder. MPU; MPE; Ministério Público federal; Ministério Público do Trabalho; Ministério Público Militar; Ministério Público do DF e Territórios – Integra o MPU (o qual compete organiza-los e mantê-los); Ministério Público Eleitoral, que não tem estrutura própria, sendo composto de membros do MPE e MPF. MPU – Iniciativa Concorrente – Presidente da República e PGR; MPE – Iniciativa Concorrente – Governador e PGJ. MPE x MPF? Quem resolve é o PGR. Conflitos MPE’s? PGJ. Conflitos MPF’s? Câmaras de Coordenação e Revisão, que são órgãos do MPF responsáveis pela coordenação, integração e revisão do exercício funcional na instituição. É cabível recurso para o PGR. Princípios Institucionais do MP Unidade; Indivisibilidade; Independência funcional. Unidade – Cada MP deve ser considerado um único Órgão, sob a direção de uma única pessoa (Procurador geral). Não existe unidade entre MPU e os Estaduais; a unidade se dá no âmbito de cada MP. Indivisibilidade – Os membros do MP não estão vinculados a um processo e, justamente por isso, podem ser substituídos, desde que sejam da mesma carreira. Independência funcional Independência externa: MP como um todo, que não está sujeita a qualquer interferência de outro órgão ou poder da república. Independência orgânica: Se vinculam apenas ao ordenamento jurídico e à sua convicção. Os membros do MP não estão subordinados a qualquer hierarquia funcional. Princípio do “promotor natural” Princípio implícito e não viola o princípio da indivisibilidade. O membro do MP pode ser substituído no decorrer do processo, mas tal substituição não pode ser arbitrária. A designação de um membro do MP para atuar em determinado processo deve obedecer a regras objetivas, segundo critérios preestabelecidos. Autonomia funcional, administrativa e orçamentário- financeira A autonomia administrativa se materializa na sua competência para propor ao Poder legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares. O MP tem iniciativa para propor projetos de lei sobre essas matérias. Funções institucionais do MP Papel de “guardião da sociedade” e “guardião da lei”. Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes públicos [...]; Promover o inquérito civil e a ação civil pública [...]; Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta constituição; Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; Exercer o controle externo da atividade policial [...]; Ingresso na carreira Concurso público de provas e títulos; Participação da OAB; Bacharel em direito; No mínimo, 3 anos de atividade jurídica. Garantias funcionais Não podem ser consideradas privilégios, mas sim prerrogativas. Vitaliciedade – Não poderá perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. É adquirida após 02 anos de exercício, uma vez concluído o estágio probatório. Inamovibilidade – Impede que o membro do MP seja removido de ofício, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Órgão colegiado competente do MP, pelo voto da maioria absoluta. CUIDADO – Já caiu questões dizendo que a decisão era do chefe da instituição, está errada! O CNMP tem competência para determinar a remoção do membro do MP. Nesse caso, trata-se de sanção administrativa aplicada pelo CNMP. Irredutibilidade de subsídio – Protege os ganhos dos membros do MP contra ingerências políticas. Vedações ao MP Receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens e custas processuais; Exercer a advocacia*; o Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Participar de sociedade comercial, na forma de lei; Exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; Exercer atividade político- partidária; Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. Procurador Geral da República Nomeado pelo Presidente da República; + de 35 anos e deve ser integrante do MPU; Antes de nomeado, deve ser aprovado pelo SF (votação secreta); - SABATINA Mandato de 02 anos, permitida sucessivas reconduções; O cargo de PGR pode provir de qualquer carreira do MPU (MPF, MPT, MPM, MPDF e Territórios). Pode ser destituído por iniciativa do Presidente, desde que haja autorização do SF por maioria absoluta. Procuradores Gerais de Justiça Nomeado pelo Chefe do Poder Executivo; Mandato de 2 anos; Apenas uma recondução; Elaboração de lista tríplice pela própria instituição (MPE ou MPDFT),a qual será enviada ao chefe do Poder executivo, que escolherá um nome para ser nomeado PGJ. Segundo o STF, é inconstitucional lei que exija prévia aprovação do nome do PGJ pela maioria absoluta do legislativo local, por força do art. 128 parágrafo 3º da CF que estabelece como única exigência a lista tríplice. Já no processo de destituição dos PGJ, haverá participação do Poder Legislativo. Os PG nos estados poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta da Assembleia legislativa. Por sua vez, a destituição do PGJ do DF e Territórios depende de deliberação da maioria absoluta do SF. Em caso de vacância, o novo PG deverá cumprir um novo período de 2 anos. Procurador-Geral do Trabalho Nomeado pelo PGR; + de 35 anos e 5 anos na carreira; o Caso não haja número de candidatos (3) com mais de 5 anos de carreira, poderão concorrer ao cargo os Procuradores com + de 2 anos de carreira. Integrantes da lista tríplice, escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo colégio de Procuradores; Mandato de 2 anos; Permitida uma recondução. A exoneração do PGT, antes do término do mandato, será proposta ao PGR pelo Conselho Superior, mediante deliberação com base em voto secreto de 2/3 de seus membros. rocurador-Geral da Justiça Militar Nomeado pelo PGR; + de 35 anos e 5 anos de carreira; o Caso não haja número de candidatos (3) com + de 5 anos de carreira, poderão concorrer ao cargo os Procuradores com + de 2 anos de carreira. Integrantes da lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores; Mandato de 2 anos; Permitida uma recondução; A sua exoneração, antes do término do mandato, será proposta ao PGR pelo Conselho Superior, mediante deliberação obtida com base em voto secreto de 2/3 dos seus membros. Por fim, o chefe do MPE é o próprio PGR. Ministério Público junto às cortes de Contas O MP junto ao tribunal de contas da união (TCU) não integra o MPU; ao contrário; Integra a própria estrutura orgânica do TCU. Trata-se de um MP “especial”. CNMP Órgão de controle externo do MP; Não integra o MP; Composto por 14 membros, os quais são nomeados pelo Presidente da República, após aprovada pela maioria absoluta do SF. CF não estabelece idade mínima e máxima aos membros do CNMP. Admitida uma recondução. Composição PGR preside; 4 membros do MPU, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras; o Indicados pelos respectivos MP. 3 membros do MPE; o Indicados pelo respectivo MP. 2 Juízes, indicados pelo STF e outro pelo STJ; 2 Advogados, indicados pelo CFOAB; 2 Cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados pela Câmara dos deputados e outro pelo SF. O CNMP deverá escolher, em votação secreta, um corregedor nacional, vedada sua recondução. O CNMP também tem competência para apreciar ato de vitaliciamento do membro do MP, que é uma espécie de ato administrativo. Rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do MPU ou dos Estados julgados há menos de um ano. Membros do CNMP devem ser processados e julgados, nos crimes de responsabilidade pelo SF. Além disso, compete ao STF julgar as ações contra o CNMP. O Presidente do CFOAB oficiará junto ao CNMP. Advocacia Pública Responsável pela defesa jurídica dos entes federativos, integrando o Poder Executivo. Âmbito Federal – AGU; Estadual – Procuradores Estaduais; Municipal – Procuradorias municipais. Dentre todas as funções essenciais à justiça, a única que se manifesta no âmbito municipal é a Advocacia Pública. Com efeito, o MP e a DP só existem nas esferas federal e estadual. Promotores e Procuradores da República? Membros do MP. Os Procuradores estaduais, Procuradores federais, Advogados da União e Procuradores da fazenda nacional exercem função de “advogados públicos”. Não há necessidade de aprovação pelo SF para a nomeação do AGU. Este, que nem mesmo precisa ser da carreira da advocacia pública. Defensoria Pública Dispõe que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Competência concorrente da União, dos Estados e do DF; Inamovibilidade; Não poderão exercer a advocacia fora das atribuições institucionais; ADV PARTICULAR Não tem a garantia de vitaliciedade; Unidade, Indivisibilidade, Independência funcional; Não está subordinada a nenhum dos poderes. “Os honorários advocatícios não são devidos à DP quando ela atua contra pessoa jurídica de direito público à qual pertença.” As regras da organização da Magistratura serão aplicadas, no que couber, à DP. Advocacia Privada O Advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Cuida-se aqui da advocacia privada. Ação Civil Pública Instrumento de defesa coletiva dos direitos fundamentais. Admite-se a utilização da ação civil pública no controle incidental de constitucionalidade, desde que a questão constitucional configure simples questão prejudicial da pretensão deduzida. Legitimados: MP; DP; União, Estados, DF, Municípios; FASE; Associação [...]; Anotações A representação da União, na execução da dívida ativa de natureza tributária, cabe à Procuradoria geral da fazenda nacional PGFN. É vedada ao MP a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. Procuradorias Estaduais não possuem autonomia funcional e administrativa. A vedação do exercício da advocacia fora das atribuições institucionais atinge somente a DP. A Advocacia Pública e a DP não tem direito à vitaliciedade, mas à estabilidade. ANOTAÇÕES PRA NUNCA ESQUECER PGR: Nomeação e Destituição = M.A do Senado Federal PGJ: Destituição = M.A do Poder Legislativo respectivo Advocacia Geral da União > representa a União Procuradoria Geral do Estado > representa o respectivo estado Ambas integram a advocacia pública. Resumo – Direitos Humanos – PDF 02 – Estratégia Concursos (Evolução) Superioridade normativa (e norma jus cogens) Existem normas de direitos humanos que são hierarquicamente superiores no ordenamento internacional; A superioridade dos direitos humanos é, ao mesmo tempo, superior materialmente (conteúdo) e formal (pois são consideradas “jus cogens”); Para parte da doutrina, os direitos humanos de primeira dimensão são “jus cogens” – ousa-se, ainda, afirmar que todos os direitos humanos são jus cogens em razão da matéria que disciplina. Historicidade Processo de formação histórica; Direitos Humanos são diferentes de Direitos Naturais: o Aquilo que é natural é atemporal, sempre esteve lá, e não é isso que ocorre com os direitos humanos, que são um fruto de um longo passar de anos. Implica a vedação ao retrocesso; Universalidade Universalismo – os direitos humanos destinam-se a todas as pessoas e abrangem todos os territórios; o Devem ser levadas em consideração as particularidades locais, bem como os contextos históricos, culturais e religiosos de cada povo. Relativismo – as concepções morais variam de acordo com as diversas sociedades; “Núcleo duro” – o conjunto de direitos humanos de suma importância e necessário, independentemente das particularidades dos diversos povos. Relatividade ou Limitabilidade Os direitos humanos podem sofrer limitações para adequá- los a outros valores coexistentes na ordem jurídica; Direitos humanos absolutos o Vedação à tortura; o Vedação à escravidão. Irrenunciabilidade ou Indisponibilidade Não poderão os titulares dos direitos humanos dispor desse direito, ainda que pretenda fazê-lo; Inalienabilidade Os direitos humanos não poderão ser comercializados pela pessoa tutelada por esse direito; Relaciona-se com a irrenunciabilidade; Imprescritibilidade As normas de Direitos Humanos não se esgotam, nem se consomem com o passar do tempo; A pretensão indenizatória decorrente da violação de determinado direito humano está sujeita à prescrição. Interdependência Mútua relação entre os Direitos Humanos protegidos pelos diversos diplomas internacionais; Relação de complementaridade; Caráter Erga Omnes Aquilo que pode ser oponível contra todos; Que tem efeito/vale para todos. Exigibilidade Implementação dos direitos humanos; Efetividade da responsabilização dos Estados, quando violados; Abertura Possuem estrutura aberta; Processo de alargamento do rol dos direitos humanos; Aplicabilidade Imediata (efetividade) Regras e princípios que disciplinam direitos humanos possuem aplicabilidade imediata e direta, não precisam de outras normas que venham especificar como será a aplicação desses direitos; Dimensão Objetiva Impor uma atuação estatal geral voltada para a proteção de tais direitos. Dimensão Subjetiva Direitos humanos constituem um conjunto de regras de proteção dos sujeitos dos direitos humanos. Eficácia horizontal Não é necessária lei para possibilitar a aplicação desses direitos às relações privadas; Aplicação obrigatória e direta dos direitos humanos nas relações entre pessoas e entes privados; Eficácia Diagonal Aplicação dos direitos humanos nas relações entre empregado e empregador; Embora de natureza privada, não é horizontal; Aplicação da teoria às relações de emprego; Afirmação histórica dos direitos humanos Período Axial Eixo sobre o qual se desenvolve os direitos humanos; VIII a.C e II a.C – formação daquilo que conhecemos como humanidade; Passagem do saber mitológico para o saber da razão; O homem passou a ser o centro das discussões; Reino Davídico, Democracia Ateniense e República Romana Submetidos a um conjunto de princípios e normas superiores (de caráter divino) – Reino de Davi; Democracia Ateniense; República Romana; Limitação do poder político. Baixa Idade Média Centralização do Poder; Declaração das Cortes de Leão de 1188; Magna Carta – 1215; Liberdade como manifestação inicial de direitos humanos; Século XVII Crise de consciência; Questionar o poder político; Criação do HC; Bill Of Rights; o Reino Unido – 1689 – declaração de direitos de liberdade de expressão, política e tolerância religiosa. Estatuto das liberdades pessoais; Independência Americana e Revolução Francesa “Certidão de nascimento dos direitos humanos”; Declaração da independência dos EUA; Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789; Ressurgimento da democracia – Defesa da classe burguesa contra o regime de privilégios e de governo irresponsável. Primeira fase de internacionalização dos Direitos Humanos Direito Humanitário – conjunto de leis para evitar o sofrimento de soldados prisioneiros, doentes e feridos, bem como da população atingida por conflitos bélicos – Convenção de Genebra de 1864, que fundou a Cruz Vermelha; Luta contra a escravidão – Ato geral da conferência de Bruxelas de 1890; Regulação dos direitos dos trabalhadores – Criação da OIT em 1919. Anotações Constituição de Weimar, juntamente com a constituição do México de 1917, é marco do movimento constitucionalista, consagrando direitos sociais de segunda dimensão, estabelecendo entre outros direitos: Direitos relativos às relações de produção e de trabalho; Direito à educação, à cultura, à previdência; Reorganização do Estado em função da sociedade e não mais em função do indivíduo; Função social da propriedade. - A Hermenêutica diatópica constitui proposta de superação do debate sobre universalismo e relativismo cultural, pois, visa possibilitar o diálogo entre as diversas culturas regionais e os direitos humanos. - Resumo – Direitos humanos na Constituição Federal Conceito geral Um conjunto de direitos que concretizam a dignidade da pessoa humana. Direitos Humanos - O conjunto de direitos da pessoa humana protegidos na esfera internacional. Direitos Fundamentais - O mesmo conjunto de direitos trazidos ao ordenamento jurídico de um país. *** A Constituição Federal do Brasil foi considerada uma das constituições, no mundo, que mais abordou os direitos humanos, sendo apelidada, por este motivo, de Constituição Cidadã. Dignidade da pessoa humana como fundamento do estado. ´´Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos III - a dignidade da pessoa humana; `` **Além de ser um fundamento da República, é também considerada um super princípio Fundamentos da República: SO-CI-DI-VA- PLU. Positivação dos direitos e garantias fundamentais ***O mnemônico, para lhe ajudar a memorizar os direitos trazidos pelo caput do art.5º, é o seguinte: VILPS Aplicabilidade imediata Art. 5º § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata As normas de direitos humanos possuem uma supremacia perante a essas outras normas porque a sua aplicação é imediata. Abertura do catálogo de direitos e reconhecimento de tratados internacionais. Na Constituição, há um rol exemplificativo e não taxativo de direitos humanos. Esta característica é chamada de abertura do catálogo de direitos humanos. Ou seja, há uma abertura para que outros direitos sejam resguardados e respeitados, além dos previstos expressamente na Constituição. Tribunal penal internacional de direitos humanos § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão Resumindo, o Brasil está submetido à jurisdição do Tribunal Penal Internacional, conforme dispõe o parágrafo 4 do art. 5º da Constituição. Afirmação dos direitos sociais como direitos fundamentais Estes direitos são de suma importância para a eficácia da dignidade da pessoa humana e visam promover a igualdade entre os cidadãos. -------------------------------------------------- SUPER IMPORTANTE Atualmente, há dois tratados recepcionados no nosso ordenamento jurídico com status de constitucionalidade Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Tem a finalidade de proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência Tratado de Marraquexe Tem o objetivo de promover a elaboração de versões acessíveis de livros, visando facilitar o acesso às pessoas cegas. A constituição brasileira e os tratados de direitos humanos A Emenda Constitucional nº 45 de 2003 trouxe uma inovação jurídica: a previsão da possibilidade de um tratado ou convenção acerca de direitos humanos, ora incorporado ao nosso ordenamento jurídico. Para memorizar este rito de aprovação: Uma vez conquistada a aprovação das duas casas do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos parlamentares, um tratado ou convenção internacional sobre direitos humanos se tornará equivalente a uma emenda constitucional e passará a ser revestido de status constitucional ------------------------------------------------- Os demais tratados e convenções de direitos humanos que não receberam aprovação ou não passaram pelo rito necessário continuam a possuir aplicabilidade no nosso país, porém sem status constitucional. BIZU! Aprovado no Rito: Status de Emenda Constitucional (NORMAS DERIVADAS) NÃO aprovado no Rito: Status Supralegal Resumo – Direitos Sociais Introdução Trata-se de direitos fundamentais de 2º dimensão, que impõem ao Estado uma “obrigação de fazer”, uma obrigação de ofertar prestações positivas, visando concretizar a igualdade material; Os direitos sociais constituem normas de ordem pública, com a característica de imperativas; Contexto histórico marcado por reivindicações trabalhistas e pelosurgimento de doutrinas socialistas. o Constituição de Weimar de 1919 – Império Alemão. Direitos Sociais – art. 6º Educação; Saúde; Alimentação; Trabalho; Moradia; Transporte; Lazer; Segurança; Previdência Social; Proteção à maternidade e à infância; Assistência aos desamparados; Rol exemplificativo; Normas de eficácia limitada e aplicabilidade mediata; Possuem uma carga de eficácia menor do que os direitos de 1ª dimensão, visto que necessita de políticas públicas para sua implementação. O texto original não fazia menção à alimentação (2010), à moradia (2000) e ao transporte (2015). Princípios da concretização (efetivação) dos direitos sociais Reserva do possível: cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. Suficiência de recursos públicos; Previsão orçamentária. A execução de políticas públicas compete, primariamente, ao Executivo e Legislativo. No entanto, é possível que o Judiciário determine, em bases excepcionais, a implementação de tais ações destinadas à concretização dos direitos sociais. Mínimo existencial: grupo de prestações que se deve fornecer ao ser humano para que ele tenha uma existência digna. Limitação à cláusula da reserva do possível, ou seja, a reserva do possível somente é invocável após a garantia pelo Estado, do mínimo existencial; Obrigação inafastável do Estado. O poder judiciário poderá determinar, em caráter excepcional: Manter o estoque mínimo de medicamentos, podendo, inclusive, efetuar o bloqueio das contas públicas para que essa medida seja implementada; Obras emergenciais em estabelecimentos prisionais. Vedação ao retrocesso: Busca evitar que conquistas sociais já alcançadas sejam desconstituídas. Direitos Sociais individuais dos trabalhadores Trabalhador rural = urbano; Direito à segurança no emprego: Indenização contra despedida arbitrária ou sem justa causa ficará restrita a 40% do FGTS; Não existe mais a “estabilidade decenal”. Vedação absoluta à dispensa arbitrária ou sem justa causa: CIPA – desde o registro até um ano após o final de seu mandato; Gestante – desde a confirmação até cinco meses após o parto. Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado: Não viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho Piso salarial – negociação coletiva de trabalho. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo: Em regra, não poderá ser reduzido; Convenção – sindicato dos trabalhadores e o sindicato patronal; Acordo – sindicato dos trabalhadores e uma empresa ou um grupo de empresas. Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os percebem remuneração variável: A CF garante que esse trabalhador nunca receba uma remuneração inferior ao mínimo. Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno: É devido adicional noturno, ainda que sujeito o empregado ao regime de revezamento. Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa: Crime sua retenção dolosa por parte do empregador. Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei: Desvinculada da remuneração. Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda: Benefício previdenciário; Baixa renda. Duração do trabalho não superior a 08 horas diárias e 44 semanais; - Jornada de 06 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento; - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; - Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal; - Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal; - Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias: Os prazos da licença-gestante não podem ser superiores aos prazos da licença-adotante, inclusive no que diz respeitos às prorrogações. Licença-paternidade: 05 dias. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias; - Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 05 anos de idade em creches e pré- escolas; - Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 05 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 02 anos após a extinção do contrato de trabalho; Desfeito o vínculo laboral, o trabalhador terá apenas 02 anos para reclamar tais créditos na justiça. Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos: Idade mínima para trabalhar – 16; o Exceção: a partir de 14, na condição de aprendiz. Menores de 18 anos jamais poderão exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre. Direitos dos domésticos Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado; Reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim; Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; Salário nunca inferior ao mínimo para os que percebem remuneração variável; Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 13º; Duração do trabalho não superior a 08 horas e 44 semanais; Repouso preferencialmente aos domingos; Serviço extraordinário, no mínimo, em 50% à do normal; Férias; Licença à gestante; Licença-paternidade; Aviso prévio; Redução dos riscos inerentes ao trabalho; Aposentadoria; Reconhecimento das convenções e acordos; Proibição da diferença de salários; Previdência social; Proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa; Seguro-desemprego; FGTS. Alguns dos direitos previstos pela EC nº72/13 precisam de regulamentação. Direitos que não foram atribuídos aos domésticos Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; Participação nos lucros; Jornada de 06 horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento; Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos; Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; Proteção em face da automação; Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 05 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 02 anos após a extinção do contrato de trabalho; Proibição de distinção entre o trabalho manual, técnico e intelectual; Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Direitos Sociais coletivos dos trabalhadores – ART. 8º - é livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro do órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical. Fundação do estatuto independe de autorização estatal; A fundação do sindicato necessita somente do registro em órgão competente. II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. Unicidade da organização sindical; Não pode existir mais de um sindicato na mesma base territorial, que não poderá ser inferior à área de um município. III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questõesjudiciais ou administrativas. Substituição processual – não há necessidade de prévia autorização. IV – a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo de contribuição sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei. Contribuição confederativa o Caráter facultativo; o Apenas cobrado dos filiados do sindicato; o A contribuição confederativa só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo; o Valor fixado pela assembleia geral; Contribuição sindical o Compulsória; o Cobrado de todos os integrantes independentemente de serem filiados ou não; o Valor fixado em lei. VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Essa prerrogativa não se destina a ele (ex intuiti personae), mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, caso extinta a empresa empregadora; As disposições desse artigo também se aplicam aos sindicatos rurais e de colônias de pescadores. Art. 9º - é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade; Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Art. 10º - é assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objetos de discussão e deliberação. Art. 11º - nas empresas de mais de 200 empregados, é assegurada a eleição de 01 representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Resumo – PDF 05 – Direitos Políticos Direitos Políticos Garantem a participação do povo no processo de condução da vida política nacional; Cidadania; Base do regime democrático. Democracia direta Povo exerce diretamente; Sem representantes. Democracia representativa ou indireta Representantes que governam em nome do povo. Democracia semidireta ou participativa O povo exerce tanto diretamente quanto por meio de representantes; Híbrido; Adotado no Brasil. Direitos políticos positivos Participação ativa dos indivíduos; Sufrágio o Não é sinônimo de voto; o Capacidade de votar e ser votado; o Universal: direito de votar é concedido a todos os nacionais que cumpram os requisitos de alistabilidade e de elegibilidade; o Restrito (qualificativo): preenchimento de algumas condições. Censitário – condições econômicas; Capacitário – características especiais. Capacidade eleitoral ativa: alistar-se como eleitor e o direito de votar; O alistamento eleitoral, por si só, não é suficiente para que o indivíduo possa exercer todos os direitos políticos; Alistamento eleitoral e o voto o Obrigatórios + de 18 anos; o Facultativos Analfabetos; + 70; + 16 e - 18. Não podem alistar-se como eleitores: (apenas brasileiros) os Estrangeiros (inalistáveis); E, durante o período de serviço militar obrigatório, os conscritos (inalistáveis). - Portadores de deficiência grave? Não estarão sujeitos a sanções, embora o alistamento eleitoral e o voto sejam obrigatórios. - Capacidade eleitoral passiva: direito de ser votado (elegibilidade) e de se eleger para um cargo público; Condições de elegibilidade Nacionalidade brasileira; Pleno exercício dos direitos políticos; Alistamento eleitoral; Domicílio eleitoral na circunscrição; Filiação partidária. Idades? Presidente, Vice e Senador – 35 anos; Governador e Vice – 30 anos; Deputados, Prefeito, Vice e Juiz de Paz – 21 anos; Vereador – 18 anos. Voto Direto; Secreto; Universal; Periódico; Obrigatório – não é cláusula pétrea. Igual para todos. Art. 14 – a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: Plebiscito o Previamente à edição do ato legislativo ou administrativo; o Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo; Referendo o Posterior à edição do ato legislativo ou administrativo; o Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo. Iniciativa popular. Direitos políticos negativos Limitam o exercício da vida política; Inelegibilidade e as hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos. Inelegibilidades Absolutas Impedem a candidatura e o exercício de qualquer cargo político; Inalistáveis e os analfabetos. Relativas Inelegibilidade relativa por motivos funcionais – chefes do poder executivo só poderão cumprir dois mandatos consecutivos no mesmo cargo; Inelegibilidade reflexa – uma pessoa ao ocupar o executivo, afeta a elegibilidade de terceiros (cônjuge, parentes e afins). o Dentro daquele território; o Não poderão se candidatar a nenhum outro cargo dentro daquele estado. “A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade reflexa.” Para concorrerem a outros cargos, o P.R, os Governadores do Estado e DF e os Prefeitos devem renunciar os respectivos mandatos até 06 meses antes do pleito. Seus respectivos vices não são abrangidos pela previsão constitucional, desde que, nos 06 meses anteriores ao pleito, não assumam, mesmo que em substituição, o cargo titular. Militar o - 10 anos de serviço – afastar-se da atividade; o + 10 anos – agregado e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Lei complementar nacional e emendas constitucionais podem criar novas hipóteses de inelegibilidade relativa. - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude. - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. - Perda e suspensão dos direitos políticos É vedada a cassação dos direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: Cancelamento de naturalização por sentença judicial transitada em julgado – PERDA; Incapacidade civil absoluta – SUSPENSÃO; Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos – SUSPENSÃO; Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa – PERDA; Improbidade administrativa – SUSPENSÃO. Princípio da anterioridade eleitoral Art. 16 – a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Cláusula pétrea. Partidos Políticos Entidades de direito privado; Ideias e convicções políticas comuns. É plena a criação de partidos políticos Caráter nacional; Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiro ou subordinação a estes; Prestação de contas à Justiça Eleitoral; Funcionamento parlamentar de acordo com a lei. É assegurado aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica,uma infração penal. Porém, O STF e o STJ admitem a responsabilidade penal da pessoa jurídica em todos os crimes ambientais. Atualmente não se exige mais a dupla imputação. ISSO DERRUBA CANDIDATO! Imunidades diplomáticas A imunidade não é conferida em razão da pessoa, mas em razão do cargo que ocupa, ou seja, ela é de caráter funcional. Essa imunidade é irrenunciável, exatamente por não pertencer à pessoa, mas ao cargo que ocupa. Sujeito passivo: é aquele que sofre a ofensa causada pelo sujeito ativo. Sujeito passivo mediato ou formal – ESTADO; Sujeito passivo imediato ou material – Titular do bem jurídico efetivamente lesado; Anotações (VINDA DAS QUESTÕES) Crimes Conexos são aqueles que estão relacionados entre si – não aceitam a ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica. Cada crime deve ser julgado no lugar em que foi cometido. Crime complexo: é aquele que une, num mesmo tipo, dois ou mais crimes (ex: roubo = constrangimento/ameaça + furto). A esses tipos de crimes, aplica-se a teoria da ubiquidade (conduta ou resultado) normalmente. ANALOGIA X INTERPRETAÇÃO ANALOGICA *** Analogia não se confunde com interpretação extensiva. Analogia É uma forma de auto integração da norma penal para suprir as lacunas porventura existentes. Apenas “in bonam partem”; Não é um meio de interpretação analógica, mas sim de integração; Interpretação Analógica É uma forma de interpretação, onde o legislador cita, na própria lei, o que seria um ´´exemplo`` daquele fato. (ex: homicídio, dentre outros...) Existe norma para o caso concreto; “in bonam partem” e “in malam parte”. Resumo – Culpabilidade Conceito Juízo de reprovabilidade acerca da conduta do agente, considerando-se suas circunstâncias pessoais; Aqui, o objeto de estudo não é o fato, mas o AGENTE; Teorias Psicológica – o agente seria culpável se era imputável no momento do crime e se havia agido com dolo ou culpa. Essa teoria só poderia ser utilizada por quem adota a teoria causalista (naturalística) da conduta (pois o dolo e a culpa estão na culpabilidade). Para os que adotam a teoria finalista (nosso código penal), essa teoria da culpabilidade é impossível, pois a teoria finalista aloca o dolo e a culpa na conduta, e, portanto, no fato típico. Normativa ou psicológico- normativa – “possibilidade de agir conforme o direito” e a consciência da ilicitude. A culpabilidade seria, portanto, a conjugação do elemento subjetivo (dolo ou culpa) e do juízo de reprovação sobre o agente. Teoria extremada da culpabilidade (normativa pura) – dolo e culpa como elementos do fato típico (teoria finalista). o Qualquer descriminante putativa configura erro de proibição; o Mesmos elementos da teoria limitada; o Teoria não adotada. Teoria limitada da culpabilidade (teoria adotada): o Imputabilidade; o Potencial consciência da ilicitude; o Exigibilidade de conduta diversa; o Diferencia as descriminantes putativas. Em linhas gerais, portanto, a teoria extremada e a teoria limitada dizem a mesma coisa, divergindo apenas no que toca ao tratamento que deve ser dado às descriminantes putativas. Erro do tipo e erro do tipo de proibição; Elementos Imputabilidade penal Capacidade mental de entender o caráter ilícito da conduta e de comportar-se conforme o direito. Biológico – se o agente tem menos de 18 anos, é inimputável; Psicológico – análise do caso concreto; Biopsicológico – teoria adotada. Menor de 18 anos Critério meramente biológico e taxativo; Inimputável. Se o agente é menor de 18 anos, responde perante o ECA não se aplicando a ele o CP. Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado Deve-se analisar se o agente era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito da conduta ou se era parcialmente incapaz disso. No primeiro caso, será isento de pena, inimputável. No segundo, semi-imputável, redução de 1/3 a 2/3. Se o agente for INIMPUTÁVEL, exclui- se a culpabilidade e ele é isento de pena. Se for SEMI-IMPUTÁVEL, será considerado culpável (não se exclui a culpabilidade), mas sua pena será reduzida de 1 a 2/3. Sonambulismo? Ausência de conduta, já que não há dolo ou culpa. Afasta- se, portanto, o fato típico, e não a culpabilidade. Embriaguez Não é uma hipótese de inimputabilidade. Todavia, a embriaguez pode afastar a imputabilidade quando for acidental, ou seja, decorrente de caso fortuito ou força maior (e mesmo assim deve ser completa e retirar totalmente a capacidade de discernimento do agente). Embriaguez acidental incompleta o agente tem pena reduzida de 1/3 a 2/3. Embriaguez patológica – o agente será tratado como doente mental – pode excluir a imputabilidade. Potencial consciência da ilicitude Possibilidade de o agente, de acordo com suas características, conhecer o caráter ilícito do fato. Quando o agente age acreditando que sua conduta não é penalmente ilícita, comete erro de proibição. Exigibilidade de conduta diversa Não basta que o agente seja imputável, que tenha potencial conhecimento da ilicitude do fato, é necessário, ainda, que o agente pudesse agir de outro modo. Causas de exclusão da CULPABILIDADE Inimputabilidade Penal – menor de 18 anos. Coação MORAL irresistível – ameaça de lhe fazer algum mal grave. Obediência hierárquica – cumprimento de uma ordem ilegal proferida por um superior hierárquico – A ORDEM NÃO PODE SER MANIFESTAMENTE ILEGAL. o Só se aplica aos funcionários públicos, não aos particulares. Erro de proibição escusável (inevitável): o Evitável? Redução de 1/6 a 1/3. Erro Erro de tipo essencial Representação errônea da realidade; Também pode ocorrer nos crimes omissivos impróprios (comissivos por omissão); Escusável – levar a bolsa idêntica por engano – não poderia, com um exercício mental razoável, saber que aquela não era a sua bolsa; Inescusável – poderia, mediante um esforço mental razoável, ter agido de outra forma; Erro de tipo permissivo Erro sobre os pressupostos objetivos de uma causa de justificação (excludente de ilicitude); Seria, basicamente, uma descriminante putativa; Erro de tipo acidental Erro na execução do fato criminoso ou um desvio do nexo causal da conduta com o resultado; Erro sobre a pessoa – pratica o ato contra pessoa diversa da pessoa visada; o Responde como se tivesse praticado o crime contra a pessoa visada – teoria da equivalência. Erro sobre o nexo causal – alcança o resultado pretendido, mas em razão de um nexo causal diferente daquele que o agente planejou. o Sentido estrito – José atira em Maria que cai na piscina e morre por afogamento – responde por afogamento. o Dolo geral ou aberratio causae – dolo geral ou sucessivo – engano no que se refere ao meio de execução do delito. o Erro na execução – errar na hora de executar o delito – mero acidente. – Aberratio ictus. o Erro sobre a execução com unidade simples – atinge pessoa diversa daquela visada – responde como se tivesse atingido a pessoa visada. o Erro sobre a execução com unidade complexa – atinge a vítima visada e também outra não visada – responde pelos dois crimes. o Erro sobre o crime ou resultado diverso do pretendido – pretende cometer um crime, mas, por acidente ou erro na execução, acaba cometendo outro. – relação de pessoa x coisa. Unidade simples – atinge apenas o resultado não pretendido – acerta uma planta ao invés da pessoa. – responde apenas por tentativa de homicídio. Unidade complexa – atinge tanto o alvo quanto a coisa não pretendida – responderá por ambos os crimes. Erro sobre o objeto – erro sobre a coisa visada. – responde pela conduta efetivamente praticada. Erro determinado por terceiro – erra porque alguém o induz a isso. – só responde pelo delito aquele que provoca o erro. Erro de proibiçãona forma da lei civil, registrarão seus estatutos no TSE. Primeiro adquirem personalidade jurídica, depois são registrados. Resumo – Direitos de Nacionalidade Nacionalidade: vínculo jurídico-político entre o Estado soberano e o indivíduo. Vertical: liga o indivíduo ao Estado. o Subordinação. Horizontal: liga o indivíduo ao povo. o Paridade. Todos aqueles que possuem cidadania brasileira também possuem nacionalidade brasileira. O contrário nem sempre é verdade. Atribuição de Nacionalidade Nacionalidade originária Fato natural; Forma involuntária de aquisição; Critérios sanguíneos (“jus sanguinis”); territoriais (“jus solis”); ou mistos; Brasileiros natos. Nacionalidade derivada Depende de um ato de vontade; Brasileiros naturalizados. ART. 12 – São brasileiros: Natos: Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que não estejam a serviço de seu país; Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB; Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. o Se o filho vier a residir no país ainda enquanto for menor? Ele será considerado nato. Entretanto, a aquisição definitiva de sua nacionalidade dependerá de sua manifestação após a maioridade. A nacionalidade potestativa será adquirida quando o indivíduo nasce no exterior, filho de pai brasileiro ou mãe brasileira, e não é registrado em repartição brasileira competente. Aí, ele vem a residir no Brasil e opta, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. ART. 12 – São brasileiros: Naturalizados: Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 01 ano ininterrupto e idoneidade moral; o O mero cumprimento desses requisitos não assegura ao estrangeiro a concessão da nacionalidade brasileira. A concessão da naturalização ordinária é ato discricionário do Chefe do Poder Executivo. Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na RFB há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. o Ao contrário da naturalização ordinária, cumprido estes requisitos, o interessado tem direito subjetivo à nacionalidade brasileira – naturalização extraordinária; o Ato vinculado do PR. *** O requerimento da naturalização extraordinária é suficiente para viabilizar a posse em cargo público. O reconhecimento da naturalização extraordinária gera efeitos declaratórios (retroagem) e não constitutivos. *** - *** Não é possível a aquisição da nacionalidade brasileira jure matrimonii. *** ART. 12 – Portugueses residentes no Brasil – Quase-nacionalidade. Os portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta CF. o Não há atribuição de nacionalidade; o Manifestação de vontade do Estrangeiro; o Requerimento deve ser dirigido ao Ministro da Justiça; o O que existe é tão somente a concessão de direitos inerentes aos nacionais do Estado. Condição jurídica do Nacionalizado Brasileiros natos e naturalizados deverão ser tratados com isonomia. Cargos Privativos de Brasileiro Nato Presidente e Vice-Presidente; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do STF; Carreiras diplomáticas; Oficial das Forças Armadas; Ministro do Estado de Defesa. MP3.COM - Propriedade de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e sons e imagens Brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos, inclusive gestão. Perda da Nacionalidade Tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; o Uma vez transitado em julgado, somente poderá readquirir a nacionalidade mediante ação rescisória, não sendo possível uma nova naturalização. Adquirir outra nacionalidade, exceto nos casos: o Reconhecimento de nacionalidade originária de origem estrangeira; o De imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para exercício de direitos civis. - É possível a extradição daquele que perdeu a condição de brasileiro nato pela aquisição de outra nacionalidade. Anotações Brasileiro nato que tiver perdido sua nacionalidade poderá ser extraditado. - A CF define os cargos privativos de brasileiros natos e proíbe que legislação infraconstitucional (lei) estabeleça distinções entre natos e naturalizados. - Se era nato, quando readquiri-la, voltará a ser nato. - Cancelamento da naturalização não pode ser realizado por ato administrativo, mas tão somente mediante processo judicial transitado em julgado. - Resumo – Poder Executivo Poder Executivo Função típica: Função executiva, que abrange atividades de chefia de governo, chefia de estado e chefia da administração. Função de governo – Decisão política; Função administrativa – Prestação de serviço público. Função atípica Função legislativa: Quando edita medidas provisórias, leis delegadas e decretos autônomos; Função de julgamento: Quando decide um processo administrativo disciplinar. o O poder executivo não exerce função jurisdicional. Presidencialismo (sistema de governo) Chefia do poder executivo é unipessoal ou monocrática. O presidente exerce a função de Chefe de Estado (representando nas relações internacionais) e, ainda, a função de Chefe de Governo (políticas públicas do Estado); Inexistência de vínculo entre Legislativo e Executivo. Mandato por tempo determinado. Parlamentarismo (sistema de governo) Dual – Chefe de Estado e Chefe de Governo são pessoas diferentes; Interdependência entre os poderes Executivo e Legislativo; Mandato por prazo indeterminado. *** Apenas durante o período de setembro de 1961 e janeiro de 1963, adotamos o parlamentarismo em nosso País. *** Investidura e Posse Brasileiro nato; Possuir alistamento eleitoral; Pleno gozo dos direitos políticos; Ter + de 35 anos (comprovada na data da posse); Não se enquadrar em nenhuma das inelegibilidades previstas na CF; Possuir filiação partidária. Sistema majoritário 1. Sistema majoritário puro – É eleito o candidato com o maior número de votos (maioria simples). – Sistema utilizado para Senadores e Prefeitos com até 200mil eleitores. 2. Sistema majoritário de dois turnos – Maioria absoluta dos votos válidos. – Quando o candidato obtém mais da metade dos votos válidos. – Eleições de Presidentes, Governadores e Prefeitos em municípios de mais de 200mil eleitores. Ocorrerá em 1º domingo de outubro (1º turno) e no último domingo de outubro (2º turno, se houver). Impedimento – São os afastamentos temporários. Vacância – Afastamento definitivo. Não comparecimento dentro de 10 dias da data fixada para a posse, salvo por motivo de força maior; Morte, renúncia, perda ou suspensão dos direitos políticos e perda da nacionalidade brasileira; Condenação por crime de responsabilidade (perderá o cargo e ficará inabilitado por 8 anos), ou comum, mediante decisão do Senado Federal ou STF; Ausência do país por mais de 15 dias sem autorização do CN; Quem assumirá em caso de vacância do Presidente e do Vice? R: Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo TF, nessa ordem. Se a vacância dos cargos de Presidente e Vice ocorrer nos dois primeiros anos do mandato presidencial, serão feitas eleições 90 dias depoisde aberta a última vaga. (Eleições Diretas); Se a vacância dos cargos de Presidente e Vice ocorrer República federativa do Brasil Forma de Estado – FEderação Regime Político – Democracia Forma de GovERno – REpública Sistema de GovernO - PreSidencialismO nos dois últimos anos do mandato presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo CN. (Eleições Indiretas); Atribuições do Presidente – Art.84 CF Compete privativamente: Nomear e exonerar os Ministros do Estado; Exercer, com auxílio dos Ministros do Estado, a direção superior da administração federal; Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; o Decretos executivos é de competência indelegável do Presidente. Dispor, mediante decreto: o Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; o Extinção ou função de cargos públicos, quando vagos; Decretos ou regulamentos de execução – Atos normativos secundários editados para possibilitar a fiel execução de uma lei. É de competência indelegável do chefe do executivo. Decretos ou regulamentos autorizados – Atos regulamentares que complementam a lei com base em expressa determinação nela contida. Decretos ou regulamentos autônomos – Atos normativos primários que disciplinam a organização ou a atividade administrativa, extraindo sua validade diretamente da CF. Competência pode ser delegada. Conceder indulto ou comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; Nomear os Ministros do TCU; o 9 Ministros – 2/3 pelo CN e 1/3 pelo presidente da república, previamente aprovado pelo SN. Nomear os membros do conselho da república (Órgão superior de consulta); o 6 Cidadãos brasileiros natos - + de 35 anos; 2 pelo Presidente; 2 pela Câmara dos deputados; 2 pelo SN. Convocar e presidir o conselho da República e o conselho de defesa nacional; Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos na CF; Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; Vetar projetos de lei, total ou parcialmente; Remeter mensagem e plano de governo ao CN; Prestar, anualmente, ao CN, dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; Enviar ao CN o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos na CF; Editar medidas provisórias com força de lei; Manter relações com estados estrangeiros; Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do CN; Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo CN ou referendado por ele; Celebrar a paz, autorizado com o referendo do CN; Conferir condecorações e distinções honoríficas; Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam; Decretar o Estado de defesa e o Estado de sítio (prévia autorização do CN); o O CN que suspende qualquer dessas medidas Decretar e executar a intervenção federal; Exercer o comando das forças armadas, nomear os comandantes da marinha, do Exército e da aeronáutica, promover seus oficiais- generais e nomeá-los para os cargos que lhe são privativos; Responsabilização do Presidente Possui apenas imunidade formal (prerrogativas relacionadas ao processo); NÃO POSSUI IMUNIDADE MATERIAL (pode ser responsabilizado civil e penalmente por suas palavras e opiniões). Cláusula de irresponsabilidade civil relativa Não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício da função. Essa imunidade somente se aplica às infrações de natureza penal. Vedação à prisão cautelar Somente estará sujeito à prisão após sentença condenatória, nas infrações penais comuns. Autorização da câmara dos deputados O presidente somente será processado e julgado após autorização da câmara dos deputados por 2/3 dos seus membros, em votação nominal. Crimes comuns Processado e julgado perante o STF, após o juízo de admissibilidade da Câmara dos Deputados. É possível que mesmo com a autorização da Câmara, o STF rejeite a denúncia. Uma vez recebida a denúncia, o presidente ficará suspenso das suas funções. Somente retornará caso seja absolvido, ou se decorrerem mais de 180 dias. Crime de responsabilidade Processado e julgado perante o SF, após juízo de admissibilidade da Câmara dos Deputados. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da república que atentem contra a CF e, especialmente contra: A existência da União; O livre exercício do poder legislativo, do judiciário, do MP e dos poderes constitucionais das unidades da federação; O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; A segurança interna do País; A probidade na administração; A lei orçamentária; O cumprimento das leis e das decisões judiciais; Nos crimes de responsabilidade não haverá qualquer pena privativa de liberdade. As penalidades são: Perda do cargo; Inabilitação, por 08 anos, para o exercício da função pública; o Governador: 05 anos. Não há previsão de suspensão de direitos políticos. Atenção: Nos crimes comuns, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde o recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo STF. Nos crimes de responsabilidade, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde a instauração do processo pelo SF. Conselho da República Órgãos colegiados de natureza consultiva e meramente opinativa. Intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; Questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas; Os integrantes do Conselho da república são: Vice-Presidente da república; O Presidente da Câmara dos Deputados; O Presidente do SF; O Ministro da Justiça; O Ministro do Estado de Defesa; O Ministro das Relações Exteriores; O Ministro do Planejamento; Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Dicas O Vice-Presidente, O presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do SF e o Ministro da Justiça participam tanto do Conselho da República quanto do Conselho de Defesa Nacional; Os 6 cidadãos brasileiros natos participam apenas do Conselho da República; O único Ministro que participa do Conselho da República é o Ministro da Justiça. O presidente toma posse em sessão conjunta do CN. O Presidente da República poderá delegar as atribuições aos Ministros de Estado, PGR ou AGU: Dispor mediante decreto, sobre: o A organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de Órgãos públicos; o Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Conceder indulto e comutar penas, com audiências, se necessário, dos Órgãos instituídos em Lei; Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei. Tanto nos crimes de responsabilidade quanto nos crimes comuns, é necessária a autorização de 2/3 da câmara dos deputados. ENTRETANTO, no crime de responsabilidade, a autorização da câmara vincula o senado à realização do julgamento, enquanto que, no comum, essa autorização não vincula o STF, que poderá rejeitar a queixa-crime. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 anos e no exercício dos direitos políticos. Exercer a orientação, coordenação e supervisão dos Órgãos e Entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo PR; Expedir instruções para execução das leis, decretos e regulamentos; Apresentar ao PR relatório anual de sua gestão no Ministério; Praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo PR. O Presidente do STF não participa do Conselho de Defesa Nacional. Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do SF; Ministro da Justiça; Ministro de Estado de Defesa; Ministro das Relações Exteriores; Ministro do Planejamento; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O Conselho da RePública - Pronuncia-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio. O Conselho de Defesa NaciOnal – Opina sobre a decretação do Estado de Defesa, do estado de sítio e da intervenção federal. Anotações O plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de 1/3, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das casas do CN. - Graça: Clemência ou indulgência específica; Inciativa do condenado; Intuitu personae. Indulto: Modalidade de perdão por parte do Presidente da Rep; Ato espontâneo (não precisa ser provocado). Anistia: Concedida pelo Congresso Nacional; Visa alcançar os efeitos penais decorrentes da prática do crime e não a pessoas; Antes ou depois do trânsito em julgado; Lei de efeito retroativo; Não faz desaparecer os efeitos civis da sentença condenatória. Resumo – Poder Legislativo FUNÇÕES Típicas: Legislar e Fiscalizar Atípicas: Julgar e Administrar CONGRESSO NACIONAL (DIVIDE- SE) Câmara dos Deputados Federais Senado Federal COMPETÊNCIAS Exclusiva (Congresso Nacional) Decreto Legislativo Privativa (Câmara – Senado) Resolução Ambas INDELEGÁVEIS LEGISLATURA = 4 ANOS QUÓRUM PRESENÇA – Número mínimo para iniciar uma sessão. (MAIORIA ABSOLUTA) VOTAÇÃO – Número mínimo para algo ser aprovado. CÂMARA DOS DEPUTADOS Representa o POVO Eleição PROPORCIONAL Mandato 4 anos Membros: Min 8 – Max 70 SENADO FEDERAL Representa os ESTADOS e o DF Eleição MAJORITÁRIO Mandato – 8 anos Membros: 3 por estado CAM + SEN = SISTEMA BICAMERAL SUJEIÇÕES (PROIBIÇÕES) ...a partir da DIPLOMAÇÃO. Firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, salvo quando o contrato obedecer clausulas uniformes. Aceitar ou exercer cargo remunerado, inclusive os demissíveis. ...a partir da POSSE. Patrocinar causa em que alguma entidade da adm indireta seja interessada. Ser titular de +1 cargo ou mandato eletivo IMUNIDADES Atenção: Elas podem ser suspensas, na vigência de estado de sítio, por 2/3 da casa, entretanto são irrenunciáveis. FORMAL * PRISÃO – FLAGRANTE DE CRIME INAFIANÇÁVEL. - Sentença Judicial Transitada em Julgado. * PROCESSO – Autos remetidos a casa para decidir, dentro de 24h, se ele vai ou não ser preso. Obs 1: Vereador NÃO tem Imunidade formal!! MATERIAL # Não responde (CIVIL – PENAL) por palavras, votos e opiniões – Não precisa estar em Brasília Se aplica, inclusive nas redes sociais, mas NÃO SE APLICA no período de campanha. STF = Não abrange os suplentes STF = Não abrange parlamentar afastado (ex: exercendo cargo de ministro) Aos vereadores a imunidade só é válida no Município. PRERROGATIVA DE FORO Obs1: Vereador NÃO TEM. SENADORES E DEP. FED – CRIME COMUM STF Crime doloso contra a vida STF DEP. ESTADUAIS TJ Crime doloso contra a vida TRIB. JURI Obs2: Prerrogativa de Constituição Estadual não prevalece sobre o Tribunal do Júri. PERDA DO MANDATO CASSAÇÃO Decidida por MAIORIA ABSOLUTA (CD + SF) – VOTO ABERTO. EXTINÇÃO Declarada pela mesa da Casa (De Ofício) – PERDA AUTOMÁTICA Comissão parlamentar de inquérito (CPI)PODER DE INVESTIGAÇÃO Formada 1/3 do Congresso Nacional STF: Deve ser respeitado o direito público da minoria, não podendo ser impugnado pela maioria. Deve haver FATO DETERMINADO (Motivo concreto) PRAZO DETERMINADO STF: Pode haver prorrogação , desde que seja, na MESMA LEGISLATURA. PODERES DA CPI Quebra de sigilo (Bancário – fiscal – telefônico) CUIDADO: Telefônica só JUDICIÁRIO. Convocar e interrogar pessoas para depor STF: Convocação deve ser pessoal! Busca e apreensão, desde que não seja domiciliar! Prender em flagrante STF: Todas as medidas de RESTRIÇÃO DE DIREITOS devem ser validadas através de Maioria absoluta. CUIDADO – A CPI NÃO PODE: Ordenar busca e apreensão domiciliar, Interceptação telefônica, prisão cautelar, formular denúncia ao judiciário. Obs1: CPI federal não pode investigar fatos de competência dos estados/df/município. CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) Analisa a constitucionalidade do Projeto de Lei. Comissão Temática Analisa se o Projeto é de interesse público. ATENÇÃO "Cabe lembrar que a competência de autorizar referendo e convocar plebiscito, de acordo com o art. 49, XV, da CF/88, é exclusiva do Congresso Nacional, materializada, por decreto legislativo." Medida Provisória Prazo: 60 dias Prorrogável por igual período Votação: (1º Câmara – 2º Senado) Resumo – Poder Judiciário O que singulariza o Poder Judiciário é a capacidade de prolatar decisão autônoma, de forma autorizada e, por isso, vinculante, em casos de direitos contestados ou lesados. Sistema Inglês de Jurisdição – Apenas o Judiciário faz coisa julgada material. o Princípio da inafastabilidade de Jurisdição – “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.” Jurisdição Secundária – Primariamente, deveria ser resolvido pelas partes em litígio. Instrumental – Instrumento do qual se vale o direito para impor-se a todos. Desinteressada – Não cede interesses de nenhuma das partes litigantes. Provocada – NÃO age de ofício. Princípio da Inércia. Estado Social – Visa garantir o “mínimo existencial”. Estado Constitucional – Controle de constitucionalidade. Estrutura do Poder Judiciário Supremo Tribunal Federal; Conselho Nacional de Justiça; Superior Tribunal de Justiça; Tribunal Superior do Trabalho; Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do DF e Territórios. STF – Órgão de cúpula, exercendo, simultaneamente, as funções de Corte Constitucional e de Órgão máximo. Abaixo do STF estão os Tribunais Superiores: STJ -> TST -> TSE -> STM Justiça Comum – Abrange a Justiça Estadual (Tribunais de Justiça – TJ’s e Juízes de Direito) e a Justiça Federal (TRF’s e Juízes Federais). Justiça Especial – Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar. STF e Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST, STM) Sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional. STF E STJ – ÓRGÃOS DE SUPERPOSIÇÃO Suas decisões se sobrepõem às proferidas pelos Órgãos inferiores da Justiça comum e especial. *Tribunais superiores não incluem o STF. * STJ não integra nenhuma justiça (comum ou especial). * Juiz singular é um órgão do Judiciário. CNJ integra a estrutura do Judiciário mas não exerce função jurisdicional. Juizados especiais Juízes togados, ou togados e leigos; Conciliar, julgar, executar as causas cíveis de menor complexidade; Infrações penais de menor potencial; Procedimento oral; Recursos por turmas de Juízes de 1º grau. Justiça da paz Remunerada; Composta por cidadãos eleitos pelo voto; Mandato de 04 anos; Celebrar casamentos; Atribuições conciliatórias; Sem caráter jurisdicional. Garantias do Poder Judiciário Constitui crime de responsabilidade do Presidente da República os atos que atentam contra o livre exercício do Poder Judiciário; Vedação de que medida provisória ou lei delegada disciplina as garantias dos magistrados; Autonomia organizacional e administrativa; Autonomia financeira. Garantias funcionais Vitaliciedade – Necessária decisãojudicial definitiva para perda do cargo. EXCEÇÃO é a determinação pelo SF, no caso de crime de responsabilidade cometido pelos Ministros do STF ou pelos membros do CNJ. o Garantida após 02 anos de exercício. Inamovibilidade – Impede que um Juiz seja removido de um cargo para outro, salvo motivo de interesse público. o Para isso, será necessária decisão por maioria absoluta do Tribunal ou do CNJ, sendo assegurada ampla defesa. Irredutibilidade de Subsídios – Proteger a remuneração dos juízes contra qualquer tipo de retaliação pelo Executivo ou Legislativo. A proteção se limita ao valor nominal e não ao valor real, ou seja, não estão protegidos contra os efeitos inflacionários. Vedação aos Magistrados Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; Dedicar-se à atividade político-partidária; Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 03 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. Essa vedação é chamada de “Quarentena de saída”. O estatuto da Magistratura O poder judiciário deverá ser organizado com base no Estatuto da Magistratura, o qual deve ser estabelecido por meio de lei complementar, de iniciativa do STF. Entretanto, até o momento essa lei complementar não foi editada. Ingresso na Carreira Concurso público de provas e títulos; Participação da OAB; O cargo inicial é de Juiz- Substituto; Bacharel em direito e, no mínimo, 03 anos de atividade jurídica. Promoção A promoção na carreira da magistratura será de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes regras: Promoção obrigatória do juiz que figurar por 03 vezes consecutivas ou 05 alternadas em lista de merecimento; Promoção por merecimento com requisitos de 02 anos de exercício na respectiva entrância e integrar, o juiz, o primeiro quinto da lista de antiguidade desta, salvo se não houver, como tais requisitos, quem aceite o lugar vago; Aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição; Na apuração por antiguidade, o Tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se até a indicação; Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão. Estrutura remuneratória O subsídio dos Ministros do STF é o teto remuneratório de toda a administração pública, nos diversos níveis federativos. O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a 95% do subsídio mensal fixado para os Ministros do STF; O subsídio dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 10% ou inferior a 5%, nem exceder a 95% do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores. *** A constituição estabelece que o limite remuneratório, no âmbito do poder judiciário estadual, será o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF. Entretanto, o STF entendeu, apoiado no princípio da isonomia, que o limite de 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF não se aplica aos membros da magistratura estadual. *** Remoção, Disponibilidade e Aposentadoria compulsória Decisão de maioria absoluta dos membros do respectivo Tribunal ou CNJ, assegurada ampla defesa. Aposentadoria Regime próprio de previdência social dos servidores públicos. Residência na Comarca O juiz residirá na respectiva comarca, SALVO autorização do tribunal. Julgamentos do Poder Judiciário Públicos; Decisões fundamentadas; Decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública. o Decisões de natureza disciplinar serão tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Ininterruptabilidade de Jurisdição Maior celeridade processual; São vedadas as férias coletivas nos juízos e tribunais de 2º grau; A decisão que considera indevida a existência de férias coletivas para servidores de Tribunal de Justiça de 2º grau é compatível com a CF/88; Órgão especial Poderá ser constituído apenas nos tribunais com número mínimo de 11 e o máximo de 25 julgadores. Na composição do órgão especial, metade das vagas deverá ser provida por antiguidade; a outra metade, por eleição ao plenário. “Quinto constitucional” TRFs e TJs uma parte das vagas será destinada a membros oriundos do MP e da Advocacia. 1/5 dos lugares oriundos do MP e da Advocacia; o MP: + de 10 anos de carreira; o Advocacia: Notório saber jurídico, além de 10 anos de efetiva atividade profissional. Lista sêxtupla, a ser enviada ao TJ. Recebidas as indicações, o TJ formará lista tríplice, que será enviada ao Poder Executivo, que, nos 20 dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para a nomeação. A regra do “quinto constitucional” também se aplica ao TST e aos TRTs; TRF, TJ’s, TST E TRT. O STF não observa a regra do “quinto constitucional”. O Presidente da República tem total liberdade para indicar os membros do STF. TSE e os TRE’s também não observam o “quinto constitucional”. Não há representantes do MP, apenas da Advocacia. STM também não observa o “quinto constitucional”. CNJ Órgão de controle interno do Poder Judiciário; Caráter exclusivamente administrativo; NÃO EXERCE função jurisdicional; Em razão do Poder Judiciário ter caráter unitário e nacional, o STF considera inconstitucional a criação, por Constituição Estadual, de órgão de controle administrativo do judiciário do qual participem representantes de outros poderes ou entidades (SV 649). Isso porque o controle administrativo, financeiro e disciplinar de toda a Justiça, inclusive a Estadual, cabe ao CNJ. Composição Compõe-se de 15 membros com mandato de 02 anos, admitida uma recondução; o O Presidente do STF; o Um Ministro do STJ, indicado pelo respectivo Tribunal; o Um Ministro do TST, indicado pelo respectivo Tribunal; o Um Desembargador de TJ, indicado pelo STF; o Um Juiz Estadual, indicado pelo STF; o Um Juiz de TRF, indicado pelo STJ; o Um Juiz Federal, indicado pelo STJ; o Um Juiz de TRT, indicado pelo TST; o Um Juiz do Trabalho, indicado pelo TST; o Um membro do MPU, indicado pelo PGR; o Um membro do MPE, escolhido pelo PGR dentre os nomes indicados pelo Órgão competente de cada instituição estadual; o Dois Advogados, escolhidos pelo Conselho Federal da OAB; o Dois Cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados pela Câmara dos Deputados e outro pelo SF. O CNJ é presidido pelo Presidente do STF e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do STF (mesmo sem participar do CNJ). O Presidente do STF pelo simples fato de ser Presidente do STF, já é automaticamente Presidente do CNJ. Os demais membros do CNJ serão escolhidos pelo Presidente da República, depois de aprovada por maioria absoluta do SF. Não efetuadas, no prazo legal, compete ao STF escolher. Ministro do STJ – Função de Ministro-Corregedor, excluído da distribuição de processos no Tribunal. Recebe as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos Magistrados e aos serviços judiciários; Exerce as funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral; Requisitar e designarmagistrados, delegando-lhes, inclusive nos Estados, DF e Territórios. Junto ao CNJ, oficiarão o PGR e o Presidente da OAB. Quem julga os membros do CNJ? Crimes de responsabilidade – SF; Crimes comuns – Cada membro será julgado de acordo com sua origem. Ex: Ministros dos Tribunais Superiores serão julgados pelo STF. Competências Exerce o controle interno do Poder Judiciário e, nesse sentido, é responsável pelo controle administrativo, financeiro e disciplinar. No entanto, sua competência não alcança o STF. Pode apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou Órgãos do Poder Judiciário. NÃO PODERÁ o CNJ examinar os efeitos de ato de conteúdo jurisdicional emanado do Poder Judiciário. O CNJ não realiza controle de constitucionalidade de atos administrativos, mas apenas controle de legalidade destes. O CNJ não pode anular um ato administrativo por considera-lo inconstitucional. O que pode fazer é anular um ato administrativo que tenha fundamento em lei inconstitucional. O controle incidental de constitucionalidade feito pelo CNJ incide na lei (e não no ato administrativo). A competência correicional e disciplinar é concorrente entre os Tribunais e o CNJ. Nesse sentido, o STF considera que “não há necessidade de exaurimento de instância administrativa ordinária para a atuação do CNJ”. Crimes contra a administração pública ou de abuso de autoridade, terá o dever de representar ao MP. Os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há pouco tempo (menos de 01 ano) poderão ser revistos pelo CNJ. Possui competência para elaboração de relatórios estatísticos a respeito de processos e sentenças, bem como sobre a situação do Poder Judiciário e a atuação do próprio Conselho. STF – Somos um Time de Futebol - 11 11 Ministros; + de 35 e - de 65 anos; Notável saber jurídico e reputação ilibada; Brasileiro nato. O Presidente indica o ministro, o senado aprova ou não a escolha, por maioria absoluta dos seus membros. Competências Originárias Processar e julgar, originariamente: o A ação direta de inconstitucionalidad e de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade; o Nas infrações penais comuns, O Presidente da República, o Vice, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o PGR; o Nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros do Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, os membros dos TS, os TCU e os chefes de missões diplomáticas de caráter permanente. o HC, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o MS e o HD contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos deputados e do Senado Federal, do TCU, do PGR e do próprio STF. o O Litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, DF, ou o Território; O MS e HD contra ato praticado por Tribunal é sempre impetrado no próprio Tribunal. Por exemplo, o MS contra ato do STJ será impetrado no próprio STJ. No HC é diferente. HC praticado por tribunal será impetrado sempre na instância imediatamente acima. STJ – Somos Todos de Jesus - 33 É o “guardião” da unidade do direito federal, buscando uniformizar a interpretação da legislação federal. No MÍNIMO 33 Ministros; Nomeados pelo Presidente da República; o Após aprovação por maioria absoluta do SF. + de 35 e – de 65; Natos ou naturalizados; Notável saber jurídico e reputação ilibada; Composição 1/3 dos membros devem ser nomeados entre Desembargadores dos tribunais de Justiça; 1/3 dos membros devem ser nomeados, em partes iguais, dentre Advogados e membros do MP Federal, Estadual, DF e Territórios, alternadamente. Assim 1/6 dos membros são representantes da Advocacia e 1/6 do MP; A OAB e o MP deverão formar lista sêxtupla com os nomes dos indicados para a vaga. No processo de escolha dos Ministros do STJ, cabe ao próprio STJ elaborar lista tríplice com indicações que sejam oriundos dos TRF’s e dos TJ’s. A lista é encaminhada ao Presidente da república, que selecionará aquele que será nomeado, após aprovação do SF. Funcionarão, junto ao STJ, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) e o Conselho de Justiça Federal (CJF). Competências Originárias Processar e julgar, originariamente: Nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do DF, e, nestes e nos crimes de responsabilidade, os desembargadores dos TJ dos estados e do DF, os membros dos TCE e do DF, os dos TRF, dos TRE e TRT, os membros dos Conselhos ou TC dos municípios e os do MPU que oficiem perante Tribunais; Crimes comuns – STJ – Governadores; Crimes de responsabilidade – Tribunal Especial (5 membros do legislativo estadual e 5 desembargadores do TJ) - Cometidos por Governadores. MS e o HD contra ato de Ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; HC, quando coator ou paciente for qualquer das pessoas do 1º tópico, ou quando o coator for Tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro do Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça eleitoral; Ministros e Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica Autoridades coatoras – STJ; Pacientes – STF. [...] TRF Compõem-se de, no mínimo, 7 juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeado pelo Presidente da República. + de 30 e – de 65 anos; 1/5 dentre advogados com + de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do MP com + de 10 anos de carreira; 4/5, mediante promoção de juízes federais com + de 5 anos de exercício, por antiguidade e merecimento; Anotações Vitaliciedade – 2 anos de exercício. Nos casos de vaga pelo “quinto constitucional” a vitaliciedade é obtida no momento da posse. Resumo – PDF 03 – Remédios Constitucionais Habeas Corpus LXVIII – “Conceder-se-á “habeas corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação a sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”. Sua finalidade é, por meio de ordem judicial, fazer cessar a ameaça ou coação à liberdade de locomoção do indivíduo. Natureza penal; Procedimento especial – decisão mais rápida/rito sumário; Isento de custas (gratuito); Repressivo (liberatório); Preventivo (salvo-conduto); Suspensivo – utilizado quando a prisão já foi decretada, mas o mandado de prisão ainda está pendente de cumprimento; Pessoa física ou jurídica; o Nacional ou estrangeira. MP e pela DP; Legitimidade universal; Prescinde até mesmo da outorga de mandado judicial; HC não pode ser impetrado em favor de pessoa jurídica; Pessoa jurídica pode impetrar HC, mas sempre em favor de pessoa física; Não há necessidade de advogado; Considerado uma verdadeira ação penal popular; Cabível HC mesmo quando a ofensa ao direito de locomoção é indireta; Pode ser concedido de ofício pelo juiz; Quando é incabível o HC? Impugnar decisões do STF; o HC é sempre impetrado junto à autoridade superior daquele que tomou decisão que viola a liberdade de locomoção. Suspensão de direitos políticos; Pena em PAD; o Advertência, suspensão, demissão. Pena de multa; Quebra de sigilo bancário, fiscal ou telefônico, se dela não puder resultar condenação à pena privativa de liberdade; Extinta a pena privativa de liberdade; Discutir o mérito de punições disciplinares militares; o Somente para discutir a LEGALIDADE de punições disciplinares militares. Exclusão de militar ou de perda de patente de função pública. Estado de Defesa ou Estado de Sítio – o âmbito do HC poderá ser restringido, mas jamais suprimido; HC não é recurso, mas sim uma nova ação. Mandado de Segurança LXIX– “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público”. Ação judicial, de rito sumário especial; Caráter residual – só é cabível na falta de outro remédio constitucional; Natureza civil; o Poderá ser usado também em processos penais. Não há dilação probatória (prazo para produção de provas); Contra atos discricionários ou vinculados; “A controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança”. Legitimidade ativa Físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil; As universalidades (que não chegam a ser pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como detentoras de capacidade processual para a defesa de seus direitos; Alguns órgãos públicos (grau superior); MP; Prazo para impetração é de 120 dias; o Não é passível de suspensão ou interrupção. É possível liminar em mandado de segurança, exceto: Compensação de créditos tributários; Entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior; Reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamentos de qualquer natureza. Quando é incabível o mandado de segurança? Decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; Ato administrativo do qual caiba recurso com efeito suspensivo; Decisão transitada em julgado; Lei em tese; Ato de gestão comercial por Empresa Pública, SEM e concessionárias de serviço público; “A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão de autoridade”. Decisão judicial transitado em julgado; Contra lei em tese, exceto se produtora de efeitos concretos; Ato de natureza jurisdicional, salvo situação de absoluta excepcionalidade; Sucedâneo universal; Decisões jurisdicionais do STF. Mandado de segurança coletivo LXX – o mandado de segurança coletivo poderá ser impetrado por: Partido político com representação no CN; o Basta representante somente em qualquer uma das casas. Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; Caráter residual; STF: nem mesmo os entes da federação podem impetrar mandado de segurança coletivo. Não cabe mandado de segurança coletivo para proteger direitos difusos; o Caráter residual; o Os direitos difusos já são amparados por outros instrumentos processuais. Aplica-se substituição processual o Não precisa de autorização expressa. Natureza civil; Não é isento de custas. Mandado de Injunção LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Aplicável diante da falta de regulamentação de normas constitucionais de eficácia limitada; Cabível nas omissões de caráter absoluto e também parcial; Pessoa física ou jurídica; Mandado de injunção coletivo o Previsão expressa; o Coletividade indeterminada de pessoas, determinada por grupo, classe ou categoria. Não é gratuito; Depende de advogado. Legitimados Partido político com representação no CN; Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano; MP; DP. Pressupostos Falta de norma que regulamente uma norma constitucional; Nexo de causalidade; Decurso de prazo razoável. Quando é incabível o mandado de injunção? Já houver norma regulamentadora do direito constitucional, mesmo que seja defeituosa; Se faltar norma regulamentadora de direito infraconstitucional; Falta de regulamentação de medida provisória ainda não convertida em lei pelo CN; Se não houver obrigatoriedade de regulamentação. Não é cabível liminar. Habeas Data LXXII – conceder-se-á “habeas data”: Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Natureza civil; Rito sumário; Física ou jurídica; Ação personalíssima; Polo passivo o Pessoas de direito público ou privado. Ação gratuita; Precisa de advogado; Não se sujeita a decadência ou prescrição; Prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto HC e MS. Não cabe medida liminar. Ação Popular LXXIII – Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo de patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Natureza coletiva; Apenas o cidadão – pessoa física no gozo de seus direitos civis e políticos; Preventiva ou repressiva; Sujeitos passivos (quem pode sofrer a ação) o Todas as pessoas jurídicas em nome das quais o ato ou contrato lesivo foi (ou seria) praticado; o Todas as autoridades, os administradores e os servidores e empregados públicos que participarem do ato ou contrato lesivo, os que se omitirem, permitindo a lesão; o Todos os beneficiários do ato ou contrato lesivo. Não se exige a comprovação de efetivo dano material para a o cabimento da AP; Não cabe AP contra ato de conteúdo jurisdicional; Não há foro por prerrogativa de função. MP Parte pública autônoma; Custos legis; Órgão ativador da produção de prova e auxiliar do autor popular; Parquet = MP; Substituto do autor; Sucessor do autor; O MP NÃO POSSUI LEGITIMIDADE PARA IMPETRAR AP – APENAS O CIDADÃO. LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. LXXV – O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença. LXXVI – São gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a. Registro civil de nascimento; b. Certidão de óbito; STF: prevê a gratuidade desses documentos a todos os cidadãos. LXXVII – são gratuitas as ações de HC e HD, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. Anotações Súmula 269 STF: o mandado de segurança não é substitutivo e ação de cobrança. Súmula 101 STF: o mandado de segurança não substitui a ação popular. Resumo – SEGURANÇA PÚBLICA Segurança Pública DIREITO – Todos DEVER – Estado **Preservação da Ordem Pública da incolumidade das pessoas e do patrimônio. **Direito fundamental social Polícia Ostensiva Preventiva e visa evitar que os fatos criminosos se efetivem. Polícia Judiciária Repressiva, atua após a ocorrência do delito, sendo a responsável pela investigação criminal. Órgãos --STF ROL TAXATIVO— Não é possível que os Estados- membros criem órgão de segurança pública diverso daqueles que estão previstos no art. 144 da CF/88. STF. Plenário. ADI 2575/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 24/6/2020 (Info 983). Policia Federal Apurar infrações penais contra a ordem política e social e interesses da união. Infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho Polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. STF: Não há nulidade na ação penal instaurada a partir de elementosinformativos colhidos em inquérito policial que não deveria ter sido conduzido pela Polícia Federal. STF. 1ª Turma. HC 169348/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 17/12/2019 (Info 964). STJ: O MP, no exercício do controle externo da atividade policial, pode ter acesso às OMPs (Ordens de missão policial). STJ. 2ª Turma. REsp 1.365.910-RS, Rel. Min. Humberto Martins. Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques. julgado em 05/04/2016 (lnfo 590). STJ: MPF não tem acesso irrestrito a todos os relatórios de inteligência produzidos pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal. STJ. 1ª Turma. REsp 1.439.193-RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 14/6/2016 (Info 587). STJ: Policiais civis aposentados não têm porte de arma. STJ. 5ª Turma. HC 267.058-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/12/2014 (Info 554). Policia Rodoviária Federal Patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Polícia Ferroviária Federal Patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Polícia Penal Federal Segurança dos estabelecimentos prisionais STF: - Agentes penitenciários POSSUEM DIREITO à aposentadoria especial. STF. Decisão Monocrática. MI 6943, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 11/09/2018. Polícia Civil Incumbidas das funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares e as de competência da União STF: É INCONSTITUCIONAL dispositivo da Constituição Estadual que confere foro por prerrogativa de função, no Tribunal de Justiça, para o Delegado Geral da Polícia Civil. STF. Plenário. ADI 5591/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/3/2021 (Info 1010). STF: Chefe da Polícia Civil tem que ser um Delegado de carreira, mas não se pode limitar aos que integram a última classe. STF. Plenário. ADI 3077/SE, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 16/11/2016 (Info 847). STJ: Judiciário pode determinar que Estado implemente plantão em Delegacia de Atendimento ao adolescente infrator. STJ. 1ª Turma. REsp 1.612.931-MS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 20/6/2017 (Info 609) Polícia Militar Preservação da ordem pública e reserva do exército. STF: É CONSTITUCIONAL lei estadual que conceda dois assentos gratuitos a policiais militares devidamente fardados nos transportes coletivos intermunicipais. STF. Plenário. ADI 1052, Rel. Luiz Fux, Rel. p/ Acórdão: Alexandre de Moraes, julgado em 24/08/2020 (Info991). Bombeiros Militares Execução de atividades de defesa civil IMPORTANTE! No DF as policias são MANTIDAS PELA UNIÃO, mas SUBORDINADAS AO GOVERNADOR. STF - É constitucional a Lei que veda que ocupantes da carreira policial exerçam advocacia. STF. Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735). Municípios Guardas Municipais Proteção de Bens, serviços e instalações. Possui natureza de polícia administrativa e não de órgão policial de segurança pública. STF: É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas. (o RE 658570-MG) STF: Todos os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço, independentemente do número de habitantes do Município. STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em 27/2/2021 (Info 1007). STF: Legalidade da prisão em flagrante efetuada por guardas municipais. STJ. 5ª Turma. HC 421.954/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 22/03/2018. STF: Guardas municipais NÃO TÊM DIREITO à aposentadoria especial. STF. Plenário. MI 6515/DF, MI 6770/DF, MI 6773/DF, MI 6780/DF, MI 6874/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 20/6/2018 (Info 907) GREVE STF: É inconstitucional o exercício do direito de greve por parte dos membros dos órgãos de segurança pública. Segurança viária Expressão que designa o conjunto de ações planejadas para preservar a integridade física e patrimonial das pessoas nas vias públicas bem como a ordem pública Resumo – Ordem Social CF/88 A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos da sociedade, destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social; Princípios/Objetivos Constitucionais Universalidade da Cobertura e do Atendimento – (UCA) Universalidade da Cobertura – cobrir toda e qualquer necessidade de proteção social. o Objetivo – o que é abarcado pela proteção. Universalidade do Atendimento – atender todas as pessoas, em regra. o Subjetivo – quem recebe a proteção. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais – (UEBS) Não deve haver diferença entre trabalhadores urbanos e rurais; Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Seletividade e Distributividade na prestação dos benefícios e serviços – (SDBS) A prestação de serviços e benefícios à sociedade não pode ser infinita; Seletividade – fornecer benefícios e serviços em razão das condições de cada um. Irredutibilidade do valor dos benefícios – (IRRVB) Garantida por meio de reajuste anual; Seguridade Social (Saúde e Assistência) – preservação do valor nominal, que é aquele definido na concessão do benefício e nunca é reajustado. Previdência Social – preservação do valor real, reajustado anualmente (em regra). O STF defende a manutenção do valor real dos benefícios previdenciários. Equidade na forma de participação no custeio (EFPC) Pessoas com o mesmo potencial contributivo devem contribuir de forma semelhante. Diversidade da base de financiamento – (DBF) “A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social”. Caráter democrático e descentralizado da administração mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos Órgãos colegiados – (DDQ) Visa a participação da sociedade em geral; Quadripartite o Trabalhadores; o Empregadores; o Aposentados; o Governo. Solidariedade Social Não consta de forma expressa; Toda a sociedade contribui para a seguridade social, independentemente de se beneficiar. Art. 195 – A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta (contribuições sociais) e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DF e dos municípios, e das contribuições sociais. Diretos – contribuições sociais; Indiretos – provenientes dos entes políticos. As receitas dos Estados, DF e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. A elaboração do orçamento, por qualquer ente político, ocorrerá de forma integrada com a PAS (Saúde, Assistência Social e Previdência). LDO – metas e prioridades (MP) PPA – Diretrizes, objetivos e metas (DOM). Contribuições Sociais (direta) Do Empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada: o Folha de salários; o Receita ou faturamento; o Lucro. Do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão: o Receita de concursos prognósticos. Do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei equiparar. Previdência Social RGPS; Caráter contributivo e filiação obrigatória; Doença, Invalidez, Morte e Idade avançada; Proteção à maternidade; Trabalhador em situação de desemprego involuntário; o Benefício de natureza previdenciária; o Administrado e concedido pelo Ministério do Trabalho e não pelo INSS; o A manutenção garantida pela OS aos seus beneficiários é o período de graça (PG); Salário família e auxílio reclusão para dependentes dos segurados de baixa renda; Pensão por morte; Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo; É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de RPPS; o Entretanto, se estiver afastado, sem receber e sem contribuir para o RPPS, pode sim ingressar como segurado facultativo ao RGPS. Aposentadoria RGPS 35 anos de contribuição – homem; 30 anos de contribuição – mulher; 65 anos de idade – homem; 60 anos de idade – mulher; o Reduzido em 05 anos o limite para os trabalhadores rurais. Aplica-se aos professores – educação infantil, fundamental e médio (superior não), as de direção de unidade escolar e coordenação e assessoramen to pedagógico. Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. Não existe tempo de trabalho, e por consequência de contribuição, perdidos. A CF estabelece que os ganhos recebidos com habitualidade pelo empregado, a qualquer título, integrarão o SC do empregado, com consequente repercussão financeira em seus benefícios. Sistema Especial de Inclusão Previdenciária (SEIP) Baixa renda; Exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência; Benefício de valor igual a um salário mínimo; Alíquotas e carências inferiores. Microempreendedor Individual (MEI) Alíquota de 5%. Segurado Facultativo doméstico de baixa renda Alíquota de 5%. Saúde Direito de todos e dever do Estado; Acesso universal e igualitário; Descentralização; Financiado com recursos do Orçamento da seguridade social (OSS) de cada um dos entes políticos; Instituições privadas poderão participar de forma complementar mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos; É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. Assistência Social Somente necessitados podem utilizar, independente de contribuições à seguridade social; Garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei – benefício assistencial. o Portadora de deficiência Comprovar que a deficiência obstrui a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. o Idoso Idade superior a 65 anos; Família tenha uma renda mensal de no máximo ¼ (25% do salário mínimo por pessoa). Diretrizes Descentralização político- administrativa; o Esfera federal – coordenação e normas gerais; o Esfera Estadual e Municipal – Execução. Participação da população. É facultado aos Estados e ao DF vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até 0,5% de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: Despesas com pessoal e encargos sociais; Serviço de dívida; Qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. Meio Ambiente Meio ambiente natural, artificial e cultural; Bem de uso comum do povo; Direito fundamental de 3ª geração; STF – é admissível a condenação de pessoa jurídica pela prática de crime ambiental, ainda que absolvidas as pessoas físicas ocupantes de cargos de presidência ou de direção do órgão responsável pela prática criminosa; Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira não são bens da União, mas sim Patrimônio Nacional. Família, Criança, Adolescente, Jovem e Idoso É inconstitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros; Princípio da reciprocidade de assistência – os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores; por sua vez, os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade; Gratuidade dos transportes coletivos urbanos aos + 65 anos. Índios Origem e ascendência pré- colombiana; Grupo étnico; Competência privativa da União; O Índio tem apenas a posse da terra; A propriedade é da União; Índios não possuem usufruto exclusivo das riquezas do subsolo das terras que tradicionalmente ocupam; Princípio da irremovibilidade dos Índios de suas terras, salvo em casos de catástrofes ou epidemia (AD referendum do CN) que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após (deliberação do CN), garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco: o A convocação de um índio para prestar depoimento em local diverso de suas terras constrange a sua liberdade de locomoção. Parte legitima para ingressar em juízo em defesa de seus interesses, intervindo o MP em todas as fases do processo; A manifestação do Conselho de Defesa Nacional não é requisito de validade da demarcação (ato declaratório e não constitutivo) de terras indígenas. Resumo – Responsabilidade Civil do Estado Reponsabilidade Civil é a obrigação de reparar os danos lesivos a terceiros, seja de natureza patrimonial ou moral. Responsabilidade do Estado Contratual – vínculo entre o Estado e o terceiro; Extracontratual – a obrigação de reparar o dano não decorre de algum contrato firmado entre o causador e o terceiro lesado. Teoria da irresponsabilidade do Estado Não responsabilização do Estado; Regimes absolutistas; The King can do no wrong – O rei não pode errar; Teoria superada. Teoria civilista da responsabilidade por atos de gestão Surge com base no direito privado; Estado equiparado ao indivíduo; Obrigados a indenizar os danos causados a terceiro nas mesmas hipóteses em que os indivíduos também seriam; Diferenciava atos de império (soberania do Estado) e atos de gestão (igualdade perante o particular); O Estado só poderia ser responsabilizado por Atos de Gestão; Teoria da culpa civil – teoria da responsabilidade subjetiva Dependia da comprovação de Dolo ou, pelo menos, a Culpa na conduta do agente; Cabendo ao particular prejudicado o ônus de comprovar a existência desses elementos; Teoria da culpa administrativa Culpa de serviço ou culpa anônima; A culpa é do serviço e não do agente; Independe de culpa subjetiva do agente; Existe sim a responsabilidade subjetiva, mas ela é do Estado; Cabe ao particular prejudicado comprovar sua ocorrência para reclamar direito à indenização. Teoria do risco administrativo Relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo administrado; Responsabilidade objetiva com ou sem culpa do Estado; Atividade estatal gera um potencial risco para os administrados; Necessário repartir os benefícios do Estado quanto os encargos suportados por alguns – solidariedade social; Admite as causas excludentes de responsabilidade; o O estado poderá eximir-se da reparação se comprovar culpa exclusiva do particular; o Atenuar a reparação, desde que comprove a culpa concorrente do terceiro afetado; o Em qualquer dos dois casos, o ônus da prova caberá à Administração. Fundamento da responsabilidade objetiva do Estado. Teoria do risco integral Não admite causas excludentes de responsabilidade; Estado funciona como um Segurador Universal – deverá suportar os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese; Situações raríssimas e excepcionais; o Acidentes nucleares; o Atos terroristas e de guerra; o Contra aeronaves brasileiras; o Danos ambientais; Responde objetivamente , independente mente de ser umaentidade estatal. Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro Responsabilidade objetiva do Estado – risco administrativo; As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Pessoas jurídicas de direito privado exploradoras de atividade econômica NÃO respondem objetivamente. Respondem, portanto, na forma do direito civil e do direito comercial. Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado Conduta o Agente público, nessa qualidade – acepção ampla; o Oficialidade da conduta causal. Dano; o Moral e patrimonial; Nexo causal o Relação entre a conduta estatal e o dano sofrido pelo terceiro. Causas excludentes ou atenuantes da responsabilidade do Estado Caso fortuito ou força maior o Admite a responsabilização subjetiva em decorrência de omissão do poder público; o A responsabilidade em consequência de fenômenos da natureza é sempre do tipo subjetiva, necessitando a comprovação de omissão culposa do Estado. Culpa exclusiva da vítima o Ônus da prova cabe ao Estado; Fato exclusivo de terceiro o O estado pode ser responsabilizado, mas somente de forma subjetiva; o Atos de multidões; Culpa concorrente da vítima / terceiro: o Atenua / reduz a responsabilidade do Estado. Responsabilidade por omissão do Estado Responsabilidade subjetiva; A responsabilidade civil por omissão é objetiva quando a omissão é própria e subjetiva quando a omissão é imprópria; Em caso de danos causados por atos de multidões, somente é possível responsabilizar o Estado caso se comprove sua participação culposa. Estado como “Garante” Quando o Estado atua como garante, sua responsabilidade é objetiva. Reparação do dano – Estado indenizando o terceiro lesado A ação de indenização é movida contra a pessoa jurídica de direito público ou de direito privado prestadora de serviço público; Não cabe ação direta contra o agente público, nem mesmo se for simultaneamente, em litisconsórcio, com a pessoa jurídica. Direito de regresso Objetiva; Subjetiva. Pressupostos para entrar com a ação regressiva Ter sido condenado a indenizar a vítima pelo dano; Que tenha havido dolo ou culpa por parte do agente cuja atuação ocasionou o dano. Aspectos da ação regressiva Transmite-se aos sucessores; Ajuizada mesmo depois de ter sido alterado ou extinto o vínculo entre o servidor e a Administração; Imprescritíveis – somente o ressarcimento, o ilícito não; É inaplicável a denunciação da lide pela Administração e seus agentes. Prescrição Em face do Estado, movida pelo terceiro lesado; o Quinquenal – 05 anos; o Atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção são imprescritíveis. Ação regressiva contra o agente, nos casos de dolo ou culpa, movida pelo Estado quando condenado a reparar o dano; o Ilícitos de improbidade e penais imprescritíveis. Responsabilidade civil por ato legislativo Em regra, o Estado não responde civilmente por atividade legislativa; o Lei inconstitucional; o Leis de efeitos concretos; o Omissão legislativa; Nesses três casos, o Estado responde. Responsabilidade civil por ato jurisdicional Em regra, o Estado não responde pelo exercício dos atos jurisdicionais; o Erro judiciário; Somente na esfera penal; Não cabe indenização por prisões temporárias ou preventivas. o Ficar preso além do tempo fixado na sentença; o Condutas dolosas praticadas pelo Juiz que causem prejuízos a terceiros. Nesses casos, o Estado responde. Responsabilidade civil por atos de cartórios Caráter privado, por delegação pelo poder público; Responde objetivamente; Direito de regresso, nos casos de dolo ou culpa; A ação de regresse é um poder-dever do Estado. Anotações A administração pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal. - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários. - Agente putativo ou agente público de fato, o Estado responde objetivamente. Resumo – Organização Administrativa Órgão: SEM Personalidade Jurídica (Despersonalizado) Entidade: COM Personalidade Jurídica Política - são pessoas políticas a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios – COM AUTONOMIA POLÍTICA Administrativa - as entidades administrativas autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista – SEM AUTONOMIA POLÍTICA ***Distinção essencial: Competência Legislativa Centralização Ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional. *** Desempenho direto das atividades públicas pelo Estado, mediante atuação da Administração Direta. Descentralização O Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoas, físicas ou jurídicas. Pressupõe a existência de, pelo menos, duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa – física ou jurídica – que executará o serviço. Maria Sylvia Di Pietro – Descentralização pode ser política ou administrativa. Política: É o caso, no Brasil, dos Estados e dos Municípios, entes locais que detêm competência legislativa própria Administrativa: a entidade política (União, Estado, DF ou Município) transfere alguma ou algumas de suas atribuições a entidades que irão compor as suas respectivas administrações indiretas. **Doutrina divide** Outorga/Serviços e funcional Titularidade + execução do serviço público. Obs: Os consórcios públicos, criados por entes federativos prestam serviços mediante descentralização por serviços. Criação da entidade por outorga SOMENTE ATRAVÉS DE LEI FORMAL. Prazo: Indeterminado Controle: Finalístico Ex: Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, consórcios públicos Colaboração/Delegação Apenas a execução Ocorre quando, por meio de contrato ou ato unilateral, não é necessária a edição de lei formal, bastando a formalização de um contrato. Prazo: CONTRATO - Determinado ATO UNILATERIAL: Indeterminado Controle: Amplo e rígido Ex: Concessão, permissão ou autorização de serviços públicos. Desconcentração Trata-se de uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição ou organização de competências dentro da mesma pessoa jurídica. Detalhe importante é que a desconcentração pode ocorrer tanto dentro de uma pessoa política como dentro de uma entidade administrativa. EXISTE HIERARQUIA – SUBORDINAÇÃO (Somente nas funções administrativas) Ex: A União distribui competências entre diversos órgãos da sua própria estrutura, tais quais os ministérios (Ministério da Educação, Ministério da Economia, Ministério da Saúde etc.); Administração Direta É o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, Estados, DF e Municípios). Em outras palavras, na administração direta “a Administração Pública é, ao mesmo tempo, a titular e a executora do serviço público. Teoria adotada – TEORIA DO ÓRGÃO Presume que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos que a compõem, sendo eles mesmos, os órgãos, compostos de agentes. Desse modo, quando os agentes agem, é como se o próprio Estado o fizesse. Criação e extinção de órgãos Necessitam de lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do Poder Executivo. Organização e funcionamento Pode ser por Decreto autônomo Capacidade processual A capacidade, em regra, é da própria pessoa política (União, Estados, DF e Municípios). **Órgão não possui capacidade processualAdministração Indireta Conjunto de pessoas jurídicas, que, vinculadas à Administração Direta, têm a competência para o exercício de atividades administrativas, de forma descentralizada. **POSSUI CAPACIDADE PROCESSUAL Relação entre a Adm. direta e indireta: Controle Finalístico – Não há subordinação e sim vinculação. As pessoas jurídicas que integram a administração indireta – autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista – apresentam três pontos em comum: Necessidade de lei específica para serem criadas; Personalidade jurídica própria; e Patrimônio próprio. Autarquias Desempenho de atividades próprias e típicas de Estado, despidas de caráter econômico Criação e extinção: Lei Específica de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. Personalidade: DIREITO PÚBLICO Por serem pessoas jurídicas de direito público, os atos praticados pelas autarquias são, em regra, atos administrativos. Regime: Estatutário Fundações Públicas As fundações são constituídas para a execução de objetivos sociais, vale dizer, atividades de utilidade pública que, de alguma forma, produzam benefícios à coletividade, sendo característica essencial SEM FINS LUCRATIVOS. ** Tanto as fundações públicas como as fundações privadas se caracterizam pela atribuição de personalidade jurídica a um patrimônio, com vistas à consecução de certo objetivo social, sem fins lucrativos. Personalidade: Públicas (DIREITO PÚBLICO) Privadas (DIREITO PRIVADO) Empresa Pública Criadas por autorização legal, sob qualquer forma jurídica adequada a sua natureza, para que o Governo exerça atividades gerais de caráter econômico ou, em certas situações, execute a prestação de serviços públicos. Ex: Caixa Econômica, BNDES, Infraero.... Personalidade: DIREITO PRIVADO Capital (R$): PÚBLICO JUSTIÇA FEDERAL Sociedade de Economia Mista Criadas por autorização legal, sob a forma de sociedades anônimas, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos. Ex: Banco do Brasil, Petrobrás... Personalidade: DIREITO PRIVADO Capital (R$): Público e Privado JUSTIÇA ESTADUAL **AMBAS precisam ser AUTORIZADAS POR LEI + REGISTRO NO COMÉRCIO. O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia mista se submete ao regime trabalhista comum, isto é, de emprego público ou celetista, regulamentado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) Contudo, o ingresso desses empregados deve ser precedido de aprovação em concurso público **AMBAS NÃO se sujeitam ao regime FALIMENTAR NÃO SÃO CRIADAS POR LEI! SÃO AUTORIZADAS POR LEI e sua criação se dar por meio da inscrição dos seus atos no registro. Consórcios públicos É uma pessoa jurídica formada exclusivamente por entes federados (União, Estados, DF e Municípios) com a finalidade de cooperação federativa (realização de objetivos de interesse comum). ***Enquanto os convênios poderão ser formados por entidades públicas e privadas, os consórcios apenas por entes políticos/federados. Não poderá, contudo, haver consórcio público constituído unicamente pela União e Municípios. Deve haver sempre a participação do Estado em cujo território estejam situados os Municípios consorciados. Também não pode haver consórcio público celebrado entre um Estado e Município de outro Estado. **Os consórcios públicos serão constituídos por meio de contrato. Personalidade: DIREITO PÚBLICO ------------------------------------------------------------ INFORMAÇÃO IMPORTANTE!!! Caiu essa questão: ´A Administração Pública Indireta pode ser composta por pessoas jurídicas de direito público externo. ` - ESTÁ ERRADA!! São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público A administração pública em sentido.... Sentido AMPLO: político (governamental) + administrativo Sentido RESTRITO: administrativo. Se for SUBJETIVO: órgãos; Se for OBJETIVO: funções. Acordos da Administração pública TERMO DE COLABORAÇÃO: Com $$$; O plano de trabalho é proposto pela Administração Pública TERMO DE FOMENTO: Com $$$; O plano de trabalho é proposto é pela organização TERMO DE COOPERAÇÃO: Sem $$$ Resumo – Atos e Fatos administrativos Fato jurídico em sentido amplo abrange: Fato jurídico em sentido estrito: Acontecimento independente da vontade do homem, que produz efeitos jurídicos. Ato jurídico: Depende da vontade humana. Atos administrativos Devem ser praticados por um agente da administração pública; Finalidade pública; Predomínio do direito público. Sujeitam-se à lei e são sempre passíveis de controle judicial. *** Nem todos os atos da administração que produzem efeitos jurídicos são atos administrativos, mas somente aqueles regidos pelo direito público. *** Atos da administração Não se revestem de regime jurídico administrativo, ou seja, são atos de direito privado; Igualdade entre as partes; *** Abrangem toda atividade desempenhada pela administração pública, ou seja, os atos da administração são gêneros que abrangem: atos administrativos, atos de direito privado, atos políticos, atos normativos, atos materiais (fatos administrativos). *** CAIU EM PROVA O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado. Gabarito: INCORRETO A locação de um bem pela Administração Pública, além de consistir em um contrato, é exemplo de atuação regida essencialmente pelo direito privado. Portanto, poderia ser enquadrada como “ato da administração”, mas não como “ato administrativo”. Fato administrativo Fatos administrativos voluntários: Se materializam por atos administrativos, que decorrem de atos administrativos; e os que ocorrem de condutas administrativas. Fatos administrativos naturais: Decorrem de fenômenos da natureza. Ex: a colisão de um veículo oficial da Administração Pública dirigido por um agente público, nesta qualidade, e um veículo particular. No caso, a colisão resultou de uma atuação administrativa e produzirá efeitos jurídicos, porém não se trata de ato administrativo, pois não ocorreu uma manifestação de vontade com a finalidade de produzir efeitos jurídicos. Logo, trata-se de um fato administrativo. Características comuns dos fatos administrativos Não possuem como finalidade a produção de efeitos jurídicos; Não há manifestação ou declaração de vontade; Não há que se falar em “presunção de legitimidade”; Não existe revogação ou anulação; Não há que se falar em fatos discricionários e vinculados. Silêncio administrativo O silêncio não revela prática de um ato administrativo, eis que não existe manifestação formal de vontade; não há, pois, qualquer declaração do agente sobre a conduta. Ocorre, isto sim, um fato administrativo. O silêncio quando não há previsão legal de suas consequências, não produz efeitos jurídicos, sendo necessário recorrer a outras instâncias. Requisitos do Ato administrativo -- CO.FI.FO.M.OB -- Competência: Poder legal conferido ao agente para o desempenho de suas atribuições; Finalidade: O ato administrativo deve se destinar ao interesse público e ao objetivo diretamente previsto na lei. Forma: É a exteriorização do ato. Motivo: Situação de fato e de direito que gera vontade do agente que pratica o ato. Objeto: É aquilo que o ato determina, é a alteração no mundo jurídico que o ato se propõe a processar, ou seja, o efeito jurídico do ato. Competência O poder-dever legal conferido aos agentes públicos para o desempenho de suas atribuições. Elemento vinculado; Irrenunciáveis; Intransferíveis (inderrogável); Imodificáveis; Delegável (mas somente o exercício); Imprescritíveis; Improrrogável;– quando o agente age acreditando que sua conduta não é ilícita. o Escusável – era impossível àquele agente, naquele caso concreto, saber que sua conduta era contrária ao direito. – exclui-se a culpabilidade e é isento de pena. o Inescusável – era possível, mediante algum esforço, entender que se tratava de conduta ilícita. – permanece a culpabilidade, com diminuição de 1/6 a 1/3. o Indireto – trata-se de erro sobre a existência e/ou limites de uma causa de justificação em abstrato. – Erro de proibição. Descriminante putativa – situações nas quais o agente incida em erro por acreditar que está presente uma situação que, se existisse, tornaria sua ação legítima; Delito putativo – agente comete um indiferente penal, mas acredita estar praticando crime. Resumo – Crimes contra o Patrimônio – Furto. Roubo. Extorsão. Crimes contra o Patrimônio Furto; Roubo e Extorsão; Usurpação; Dano; Apropriação Indébita; Estelionato e outras fraudes; Receptação. Furto Subtrair, para si ou para outrem, coisa móvel alheia; Reclusão, 01 a 04 anos, e multa (Delegado pode arbitrar fiança) Dolo; Admite-se tentativa; Não se admite forma culposa; O crime se consuma com a inversão da posse – Teoria do amotio ou apreehensio ** Não requer que a posse seja mansa e pacifica! Furto de uso – conduta atípica, uma vez que o especial fim de agir não ocorreu (apoderamento definitivo) – Se a vítima descobrir, a conduta será típica. Furto Famélico – Furtar para comer – Excludente de Ilicitude Subtração por arrebatamento - ´´empurrar para dar um bote no objeto`` - Doutrina entende que é furto. STJ – 567: A existência de sistema de vigilância ou monitoramento não configura crime impossível; Furto de energia elétrica: Equipara-se a coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. o Não confundir com sinal de tv a cabo. STF – conduta atípica; STJ – furto simples. Gato no poste: Furto de energia elétrica Adulteração de medidor: Estelionato. Aumento de pena 1/3: Repouso noturno – única majorante; Aplica-se ainda que se trate de residência desabitada ou estabelecimento comercial, sendo indiferente o fato de a vítima estar, ou não, efetivamente repousando; A causa de aumento de pena tanto se aplica no furto simples quanto no qualificado. Furto Privilegiado Substituição da pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de 1/3 a 2/3 ou aplicar somente a pena de multa. Réu primário e a coisa é de pequeno valor (não ultrapassa o salário mínimo vigente) e a qualificadora for de ordem objetiva. o O abuso de confiança (possui natureza subjetiva) inviabiliza o benefício do privilégio no furto. o STJ – Entendeu (2019) que a fraude também possui natureza subjetiva. Furto qualificado: Destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; Abuso de confiança (Subjetiva), fraude (Subjetiva), escalada, destreza; o Abuso de confiança é CRIME PRÓPRIO. o Mediante fraude: SUBTRAIR – DIMINUIR A VIGILIANCIA, é diferente de estelionato (OBTER – COLOCAR A VITIMA EM ERRO) o Não é possível a tentativa de furto qualificado pela destreza. Chave falsa; o Ligação direta do veículo não é considerada chave falsa. Concurso de pessoas (pode ser o coautor ou participe – Menores de idade também contam) o 02 a 08 anos. Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o Exterior; o 03 a 08 anos. o Se o veículo não chegar a ser levado? Furto simples consumado; Subtração de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração: o Reclusão, 02 a 05 anos. Emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (CRIME HEDIONDO) Subtração de substâncias explosivas: o Reclusão, 04 a 10 anos e multa. STJ – A mera subtração de folha de cheque, em branco, não caracteriza furto. Furto de coisas perdidas? Incabível, porque o agente, neste caso, pratica o crime de apropriação de coisa achada. Furto de coisas abandonadas? Incabível, porque o agente, ao se apossar da coisa, torna- se seu dono. Merecem uma atenção Furto de cadáver o Velório: Não é furto o Instituição para fins de estudo: Furto Bens (joias, colar) do cadáver o É furto o Sujeito passivo: Herdeiros Roubo Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência; Grave Ameaça Violência Redução à resistência Reclusão, 04 a 10 anos, e multa; Dolo; Não se admite forma culposa; O crime se consuma quando o agente passa a ter poder sobre a coisa, após ter praticado a violência ou grave ameaça; Admite-se tentativa; A inexistência de valores em poder da vítima não configura crime impossível, mas sim mera impropriedade relativa do objeto, caracterizando tentativa; Roubo impróprio – a violência (própria) ou grave ameaça é feita após a subtração da coisa, como meio de garantir a impunidade do crime; o Não cabe roubo impróprio com o emprego de violência imprópria (ex. do remédio na bebida do agente na delegacia). o Crime FORMAL Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração dos bens da vítima. o Ação pena pública incondicionada. Roubo majorado (causas de aumento de pena): Roubo próprio e roubo impróprio; Destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou artefato análogo que cause perigo comum; Exercida com emprego de arma: BRANCA – 1/3 a metade FOGO PERMITIDA – 2/3 FOGO PROIBIDA/RESTRITA – em dobro. o Arma de brinquedo não gera aplicação da majorante; o Arma sem munição não gera majorante; o Arma de fogo absolutamente incapaz de realizar disparo. o O reconhecimento da causa de aumento de pena prescinde da apreensão da arma e da realização de perícia, desde que seu uso no roubo seja provado por outros meios. **STJ – O réu é quem deve provar que a arma de fogo era desprovida de potencial lesivo. Concurso de pessoas; *** Transporte de valores e o agente conhece tal circunstância; Subtração de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o Exterior;*** (HEDIONDO) Restrição da vítima de liberdade*** Subtração de substâncias explosivas *** o 1/3 até a metade. ** = qualificadora no furto Roubo qualificado pelo resultado (lesão corporal grave ou morte): Lesão corporal grave: o Reclusão, 07 a 18 anos, e multa. Morte: o Reclusão, 20 a 30 anos, e multa. Não gera continuidade-delitiva: Roubo e latrocínio: Tutelam bens jurídicos diferentes. Roubo e furto: Mesmo gênero, mas como espécies distintas. Roubo e extorsão: Mesmo gênero, mas como espécies distintas Extorsão Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa; Reclusão, 04 a 10 anos, e multa; Dolo; Não se admite forma culposa se a vantagem for: o Devida; o Sexual; o Meramente moral, sem valor econômico. Crime formal – consuma-se independente da obtenção da vantagem; Admite tentativa Pública incondicionada. Extorsão indireta – exigir documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro. o Reclusão, 01 a 03 anos, e multa. Aumento de pena, 1/3 até a metade: Duas ou mais pessoas ou mediante o uso de arma. Lesão grave ou morte? Extorsão qualificada pelo resultado. Extorsão qualificada: Restrição da liberdade individual, necessária para a obtenção da vantagem econômica; 06 a 12 anos. Extorsão mediante sequestro: Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,ADMITE CONVALIDAÇÃO CAIU EM PROVA Quando o vício de competência não pode ser convalidado, caracteriza-se hipótese de nulidade absoluta. Gabarito: CORRETO Delegação Hierarquia: Ato unilateral, efetivando-se independente da anuência do órgão ou autoridade delegada; Sem hierarquia: Dependerá de concordância, ou seja, ocorrerá por ato bilateral – normalmente por convênio. Não podem ser objetos de delegação Bizu: ´´CENORA`` Competência Exclusiva; Atos Normativos Recursos Administrativos **Inexistindo norma regulamentadora que proíba a delegação, é possível a delegação. Formalidades da delegação Publicados em meio oficial; Especificar as matérias e poderes transferidos; Limites de atuação; Duração; Objetivos da delegação; Recurso cabível; Avocação Somente é possível se existir hierarquia (subordinado), e ainda, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. Não é possível avocar competência exclusiva do subordinado. CAIU UMA QUESÃO A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de avocação vertical. Gabarito: Correto Como regra, no Brasil somente se admite a avocação que ocorre dentro de uma mesma linha hierárquica, chamada de avocação vertical Vícios Incompetência: o Usurpação de função; o Função de fato; o Excesso de poder. Admite convalidação. Incapacidade: o Impedimento; o Suspeição. Finalidade Objetivo de atingir o interesse público. Ato vinculado. Enquanto a finalidade geral é comum a todos os atos administrativos, a finalidade específica difere-se para cada ato. CAIU EM PROVA ´´A finalidade que um ato administrativo deve alcançar é determinada pela lei, inexistindo, nesse aspecto, liberdade de opção para a autoridade administrativa.`` Gabarito: CORRETO O elemento “finalidade” será sempre vinculado, mesmo nos atos discricionários. A prática de um ato administrativo deverá sempre visar ao interesse público, ainda que este seja coincidente com o do particular. Desvio de finalidade Pratica o ato visando fim diverso daquele previsto. A análise do desvio de finalidade deve ocorrer em conjunto com a competência. Por consequência, o ato sofre de vício insanável. NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO Finalidade distinta do interesse público; Finalidade específica diferente da prevista em lei. Forma Revestimento exteriorizador do ato administrativo. Ato vinculado, podendo, no entanto, ser discricionária. Formal; Forma predominante é sempre a Escrita; Sentido estrito: A forma como o ato se exterioriza. Sentido amplo: Todas as formalidades que devem ser observadas durante o processo de formação de vontade da administração. Motivação Exposição dos motivos. Prévia ou concomitante; Em regra, todos os atos devem ser motivados; o Exceção: cargo em comissão. Vício de forma Vicio sanável: Passível de convalidação – forma não essencial; Vício insanável: Gerando a nulidade do ato – forma essencial. Motivo Situação de fato e de direito que gerou a prática do ato administrativo. Vinculado; Discricionário. NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO Objeto É o conteúdo do ato administrativo. É o que efetivamente cria, extingue, modifica ou declara, isto é, o efeito jurídico que o ato produz. Vinculado; Discricionário. NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO PRA BIZURAR (CONVALIDAÇÕES) FOCO NA CONVALIDAÇÃO Forma (não essencial); Competência (desde que não seja exclusiva). Não pode convalidar O FIM Objeto; FInalidade; Motivo. Atributos/características dos atos administrativos -- P.A.T.I -- Presunção de legitimidade ou veracidade; Autoexecutoriedade Tipicidade Imperatividade; Presunção de legitimidade ou veracidade Presente em todos os atos da administração; Enquanto não for decretada a invalidade, os atos produzirão os seus efeitos e devem ser, portanto, cumpridos. A exceção é que permite que um servidor deixe de cumprir uma ordem manifestamente ilegal. Inversão do ônus da prova: Admite-se prova em contrário. Porém, cabe ao administrado provar a ilegalidade do ato. A nulidade só poderá ser decretada pelo poder judiciário quando este for provocado. Imperatividade/Poder extroverso Impõem obrigações a terceiros, independentemente de concordância. Não está presente em todos os atos administrativos, mas tão somente naqueles que imponham obrigações aos administrados. Não há que se falar em Imperatividade em atos enunciativos e atos que concedem direitos. Autoexecutoriedade Possiblidade de que certos atos ensejam a imediata e direta execução pela administração, sem necessidade de recorrer ao judicial. Esta medida só poderá ser utilizada quando expressamente prevista em lei ou quando se tratar de medida de urgência. Exigibilidade: Meios indiretos de coação. Executoriedade: Por seus próprios meios, compele o administrado. Tipicidade: Todos os atos da administração O ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas em lei. Relaciona-se com o princípio da legalidade. PRA BIZURAR -O PT está presente em todos os atos- Presunção de legitimidade de veracidade Tipicidade Classificação dos Atos administrativo Atos gerais: Não possuem destinatários determinados. Também são chamados de atos normativos. Não podem ser impugnados, na via judicial, diretamente pela pessoa lesada (somente pessoas legitimadas no art. 103 CF/88); Prevalência hierárquica sobre o ato individual; Sempre revogável; Não pode ser impugnado, administrativamente, por meio de recursos administrativos. Atos individuais / especiais: Destinatários certos. Série de limitações para revogação; Admitem recursos administrativos. Atos internos: Produzem efeitos no interior da administração pública. Não geram direitos adquiridos; Revogáveis a qualquer tempo; Não dependem de publicação oficial; Ex: Portarias, expedição de ordem de serviço, etc. Atos externos: Alcançam os administrados, os contratantes ou, em alguns casos, os próprios servidores. Devem ser publicados oficialmente. Atos de império: Praticados com prerrogativas e privilégios de autoridade e impostos de maneira unilateral e coercitivamente ao particular, independentemente de autorização judicial. Atos de gestão: Situação de igualdade com os particulares. Atos de expediente: Atos internos da administração se caracterizam por dar andamento aos processos e papéis que se realizam no interior das repartições. Ausência de conteúdo decisório, trâmite rotineiro de atividades realizadas. Atos vinculados: Sem margem de liberdade. Atos discricionários: Com margem de liberdade. Ato simples: Manifestação de vontade de um único órgão. Vontade unitária. Ato s1mples – 1 único órgão. Ato complexo: Conjugação de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontades, trata-se de um ato único. Ato cOmplexO – 2 Órgãos e l ato JÁ CAIU EM PROVA: ´´A nomeação dos ministros de tribunais superiores no Brasil é um ato administrativo complexo`` GABARITO: CORRETO ***Foi dada como correta, de acordo com a doutrina de Carvalho Filho. Diferentemente do que defende Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o autor entende são casos de atos complexos a nomeação de autoridades que dependam de aprovação legislativa prévia Ato composto: Manifestação de apenas um órgão da administração, mas que depende de outro ato. Ato válido: Observância de todos os requisitos legais. Ato nulo: Sofre de vício insanável, não sendo possível, portanto, a sua correção. Ato anulável: Apresenta algum vício sanável, que é passível de convalidação. Ato inexistente: Possui apenas aparência de manifestação de vontade da administração. Espécies de atos administrativos Atos negociais Manifestação de vontade da administração coincide com o interesse particular, são atos que não se faz presente a imperatividade ou autoexecutoriedade. Ex: Licença (vinculado), permissão(discricionário), autorização (discricionário). Se NEGOCIASSE na hora H DAVA PAL SE NEGOCIASSE = PARA LEMBRAR QUE É NEGOCIAL H = Homologação D = Dispensa A = Aprovação V = Visto A = Admissão P = Permissão A = Autorização L = Licença Atos enunciativos Administração profere uma opinião, sem que tal, por si só, produza consequências jurídicas. Ex: Certidão, atestado, parecer, apostilas. Atos punitivos Aplica sanções aos seus agentes em decorrências de ilícitos administrativos. Atos normativos Atos gerais: destinatários indeterminados; Atos abstratos: situação hipotética. Atos ordinários Atos administrativos internos, destinados a estabelecer condutas para os agentes públicos. Decorrem do poder hierárquico. Ex: Portarias, instruções, avisos, ordens de serviços. Extinção dos atos administrativos Anulação/Invalidação: Desfazimento em virtude da ilegalidade. Como a ilegalidade atinge desde a origem do ato, a sua invalidação possui efeitos retroativos (ex tunc). Convalidação: Possiblidade de “corrigir” ou “regularizar” um ato administrativo, possuindo efeitos retroativos (ex tunc) Não acarrete lesão ao interesse público; Não cause prejuízo a terceiros; Que os defeitos dos atos sejam sanáveis; Decisão discricionária. CUIDADO AQUI! Apenas a administração que praticou o ato pode convalidar. Parte da doutrina considera que há 03 espécies de convalidação: Ratificação: hipóteses em que há vício de competência; Reforma: admite que outro ato suprima parte invalida de um ato anterior; Conversão: converte um ato inválido em um ato de outra categoria. Vícios sanáveis Vício decorrente de competência (desde que não se trate de competência exclusiva); Vício decorrente de forma (desde que não se trata de forma essencial). *** A convalidação pode abranger atos discricionários e vinculados, pois não se trata de controle de mérito, mas tão somente da legalidade. Revogação: Supressão de um ato administrativo válido e discricionário por motivo de interesse público superveniente, que tornou inconveniente e inoportuno. Efeitos irretroativos (ex nunc) Ab-rogação: revogação total; o Extingue apenas os efeitos próprios. Derrogação: revogação parcial. PRA BIZURAR Anula (TUNC) Revoga (NUNC) Não são passíveis de revogação Atos vinculados; Atos que exauriram seus efeitos; Quando já exauriu a competência relativamente ao objeto do ato; Meros atos administrativos; Atos declaratórios/enunciativos; Atos que integram um procedimento; Atos que geram direito adquirido. Cassação: Desfazimento de um ato válido em virtude de descumprimento de condições que o beneficiário deveria manter. Ex: Carteira de habilitação. Caducidade: Extinção de ato administrativo em decorrência de invalidade ou ilegalidade superveniente. Ex: Quando uma legislação nova – ou seja, que surgiu após a prática do ato – torna-o inválido. Decadência administrativa: Hipótese de convalidação que não é propriamente um “ato”, mas sim uma omissão da administração que impede, após um lapso temporal, a invalidação do ato administrativo. Após 05 anos, decai o direito da administração para anular os atos da administração para anular os atos administrativos que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Caiu essa questão! ´´A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão de norma legal.`` Considerada como CORRETA! A questão cobrou lições de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, para quem a discricionariedade também pode decorrer da omissão legislativa, seja quando a (i) lei for omissa, não lhe sendo possível prever todas as situações supervenientes à sua publicação (caso em que o administrador terá que decidir com base nos princípios) ou quando (ii) a lei até prevê a competência da autoridade, mas não estabelece a conduta a ser seguida. Resumo – Controle da Administração Pública Classificações quanto ao órgão: Administrativo; Legislativo: o Controle parlamentar direto – CN; o Controle parlamentar indireto – TCU. Judicial. Natureza e aspectos de Fiscalização A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema interno de cada poder. Caso os responsáveis pelo controle interno tomem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária. Controle quanto à origem ou ao posicionamento do órgão controlador Controle Interno: Exercido no âmbito da própria administração. Caso os responsáveis tomem conhecimento de irregularidade devem DAR CIÊNCIA ao TC. Controle Externo: Realizado por um poder sobre atos de outro poder. Doutrina diverge, mas a CESPE entende que o controle exercido pela Adm DIRETA sobre a INDIRETA é externo. Questão do Cespe: O controle exercido pela administração direta sobre as autarquias é finalístico, externo e administrativo e não se baseia na subordinação hierárquica. (GABARITO C) Controle popular: Indisponibilidade do interesse público; Reclamações ao serviço público; Acesso a registros administrativos; Representação contra o exercício abusivo; Qualquer cidadão, PP, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades perante ao TCU. Controle quanto ao fundamento ou amplitude Controle Hierárquico: Órgãos de cúpula (escalonamento vertical) possuem controle pleno sobre os subalternos, sem precisar de lei para lhe outorgar a competência; o Pleno; o Permanente; o Absoluto; o É uma espécie de Controle interno. Típico do Poder Executivo. Controle Finalístico: Administração direta sobre a indireta, embora não haja hierarquia; Limitado e externo (entendimento CESPE) Tutela / supervisão ministerial / controle por vinculação. Controle quanto ao momento Controle prévio: Antes da conclusão ou operatividade do ato; o Aprovação de um projeto de engenharia antes do início da obra. Controle concomitante: Durante o processo de formação do ato ou durante o desenvolvimento da conduta administrativa; o Fiscalização de obra durante sua realização. Controle posterior ou subsequente: Após a conclusão do ato controlado. Controle quanto ao aspecto Legalidade; Legitimidade; Mérito. Controle exercido pela Administração Pública Sempre um controle interno; Todo aquele que o executivo e os órgãos da administração pública dos demais poderes exercem sobre suas próprias atividades; Autotutela; Fiscalização hierárquica; Direito de petição; Processo administrativo; Recursos administrativos; Arbitragem: o Elegem um árbitro para a solução de conflitos entre duas partes. Recurso Administrativo: 1. Reclamação: administrado deseja que a administração reveja um ato que esteja afetando um direito ou interesse próprio; 2. Representação: denúncia feita por qualquer pessoa sobre irregularidades; 3. Pedido de reconsideração: pedido feito à mesma autoridade que emitiu o ato, para que esta o aprecie novamente; 4. Recurso hierárquico impróprio: a. Recursos específicos dirigidos a órgãos especializados; b. Não estão relacionados hierarquicamente com a autoridade que editou o ato. 5. Revisão: rever a aplicação de sanções pelo surgimento de fatos novos, não conhecidos no momento da decisão original. Prescrição: Prescrição: perda do prazo para reclamar um direito na via judicial; o Admite-se a suspensão e a interrupção; o Prazo prescricional de 10 anos. Preclusão: perda do prazo paradeterminada manifestação dentro de um processo (administrativo ou judicial); Decadência: perda do direito em si mesmo. o Não se admite a suspensão e a interrupção; o Prazo decadencial de 05 anos, salvo comprovada má-fé. Controle Legislativo Controle político / controle parlamentar direto: (Exercido pelo Congresso Nacional) o CN, CPIs, membros do legislativo; o Sustar os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; o Julgar anualmente as contas do PR; Controle exercido pelo Tribunal de Contas / controle parlamentar indireto / controle técnico; Titularidade do controle externo é do CN, mas a maior parte das competências são dos Tribunais de CUIDADO NESSA PARADA: JULGA as contas dos Administradores públicos: TRIBUNAL DE CONTAS JULGA as contas do Presidente da República: CONGRESSO NACIONAL APRECIA: TRIBUNAL DE CONTAS Controle Judicial Controle de LEGALIDADE e LEGITIMIDADE Não analisa o juízo de conveniência e oportunidade (MÉRITO) Somente quando PROVOCADO Mandado de Segurança Ação popular Ação civil pública Mandado de Injunção Habeas Data Anotações Concessão de Aposentadoria: Ato administrativo complexo, só se perfaz com a sua confirmação pelo respectivo Tribunal de Contas, iniciando-se, então, o prazo decadencial para a Administração rever a concessão do benefício. Resumo – Licitações Lei 8.666 Finalidades Garantir a observância do princípio constitucional da isonomia (Este princípio foi flexibilizado com a inclusão das margens de preferências abaixo descritas): o Produtos manufaturados; o Serviços nacionais; o Bens e serviços prestados por empresas que comprovem reservas de cargos para PCD ou Reabilitado da previdência social. Seleção da proposta mais vantajosa; Promoção do desenvolvimento nacional sustentável. *** Os casos de margem de preferência, serão estabelecidos com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 05 anos, devem levar em conta: Geração de emprego e renda; Efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; Desenvolvimento e inovação tecnológica no País; Custo adicional dos produtos e serviços; e Em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. Princípios Legalidade; Impessoalidade; Moralidade e probidade administrativa; Igualdade; Publicidade; Vinculação ao instrumento convocatório: “A administração não pode descumprir as normas e condições do edital”. Julgamento Objetivo: O julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados. Procedimento formal: Obediência às prescrições legais. Adjudicação compulsória: Impede que a administração atribua seu objeto a terceiro que não seja o legítimo vencedor (Este princípio não garante a celebração do contrato). “A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura”. (Sigilo na apresentação das propostas) Objeto Confunde-se com o próprio objeto do contrato. “É a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação que, afinal, será contratada com o particular”. Modalidades “É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das modalidades nela referidas”. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial da habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do seu objeto. Universalidade: Participação de quaisquer interessados independentemente de registro cadastral. Ampla publicidade. Prazos 45 dias Concurso; ou Concorrência: Para o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”. 30 dias Concorrência: Nos casos não especificados acima. Tomada de preços: “Melhor técnica” ou “técnica e preço”. 15 dias Tomada de preços: Nos casos não especificados acima. Leilão. 05 dias úteis Convite 08 dias úteis Pregão *** Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu no texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas. Obrigatoriedade da Concorrência Obras e serviços de engenharia: Valor superior a 3.300.000,00m; Compras e serviços que não sejam de engenharia: Valor superior a 1.430.000,00; Compra e alienação de bens imóveis: Qualquer seja o que seu valor, porém, admite-se concorrência ou leilão para alienação de bens adquiridos em procedimentos judiciais ou mediante dação em pagamento. Concessão de direito real de uso; Licitações internacionais: Porém, a exceção é que se poderá utilizar a TP (quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores) e o Convite (quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País). Alienação de bens móveis: Valor superior a 1.430.000,00; Registro de preços: Salvo as hipóteses de Pregão. Concessão de serviço público; PPP. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para o cadastramento até o 3º dia anterior à data do recebimento das propostas. Obras e serviços de engenharia: Até 3.300.000,00m; Compras e serviços que não de engenharia: Até 1.430.000,00; Licitações Internacionais o Órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores; o Não ultrapasse o valor para a TP. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 03 (três)* (salvo quando for impossível a obtenção do número mínimo) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. Obras e serviços de engenharia: Até 330mil; Compras e demais serviços: Até 176mil; Licitações internacionais: Quando não houver fornecedor do bem ou serviço no Brasil. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme constantes no edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. O que interessa é a natureza do objeto Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Bens móveis inservíveis para a administração (até 650mil): o Avaliação prévia; Produtos legalmente apreendidos ou penhorados; Alienação de bens imóveis, em que a aquisição derivou de procedimentos judiciais ou dação em pagamento. o Autorização legislativa; o Avaliação prévia. Os bens serão pagos à vista no percentual estabelecido no edital (não inferior a 5%), com exceção dos leilões internacionais, nos quais o pagamento da parcela à vista poderá ser feito em até 24 horas. Consulta aplicada exclusivamente às agências reguladoras. Ao menos 5 pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns. Não se aplica: Obras e serviços de engenharia civil (modalidades da lei 8.666); Bens e serviços comuns (Pregão). Pregão é utilizado para a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado para a contratação. O pregão é obrigatório para a União, preferencialmente na forma eletrônico. Não é comissão, mas sim Equipe de Apoio. Inexigibilidade de licitaçãoOcorre quando há inviabilidade jurídica de competição. As situações de inexigibilidade são vinculadas, pois, mesmo que o administrador desejasse, não seria possível proporcionar a competição. Aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser oferecidos por produtor, empresa ou representante exclusivo, vedada a preferência de marca; Contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicação e divulgação; o Serviço técnico especializado; o Natureza singular do serviço; o Notória especialização. Profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela opinião pública. Dispensa de licitação Ocorre quando, apesar de existir possibilidade de competição, o legislador tenha autorizado ou determinado que a administração não realize a licitação. As hipóteses de dispensa estão previstas taxativamente. Licitação dispensada são casos que, apesar de ser viável a competição, a lei determina que não se realize o processo licitatório. Todas se referem à alienação de bens imóveis ou móveis. Dação em pagamento; Doação; Permuta; Investidura; Venda a outro órgão ou entidade... Licitação dispensável Em razão de pequeno valor Até 33mil (Obras e serviços de engenharia); Até 17,6mil para compras e serviços que não sejam de engenharia; *** Consórcios públicos, SEM, EP e para Autarquias ou Fundações qualificadas com agências executivas, os limites acima são aplicados em DOBRO. Em razão da situação Guerra ou grave perturbação da ordem pública; Emergência ou calamidade pública (que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, vedada a prorrogação dos respectivos contratos); Licitação deserta ou frustrada...; Hortifrutigranjeiros; Aquisição ou restauração de obras de arte: o Autenticidade certificada; o Compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. Procedimento Fase interna – Abertura do processo em que a autoridade competente determina sua realização, define seu objeto e indica os recursos hábeis para a despesa. Fase externa – Audiência pública, edital ou convite, recebimento da documentação e propostas, habilitação dos licitantes, julgamento das propostas, adjudicação e homologação. Audiência pública – Antes da publicação do edital, sempre que o valor estimado para a licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 330 milhões. 100x o valor previsto no art. 23. A audiência será realizada com antecedência mínima de 15 dias úteis da publicação o edital; E divulgada com antecedência mínima de 10 dias úteis da sua realização. Edital (Lei interna da licitação) Número de ordem em série anual; Nome da repartição; Modalidade; Regime de execução; Tipo de licitação; Local, dia e hora para recebimento das propostas; Início da abertura dos envelopes. O edital deve dispor sobre o local onde poderá ser examinado o projeto básico e se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital. A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à EXCEÇÃO do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela administração. Condições de pagamento Prazo de pagamento não superior a 30 dias, contado a partir da data final do período de adimplemento de cada parcela; Cronograma de desembolso máximo por período; Critério de atualização financeira; Compensações financeiras e penalizações; Exigência de seguros, se for o caso. Anexos do edital Projeto básico e/ou executivo; Orçamento estimado; Minuta do contrato; Especificações complementares. São vedadas A inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão; Inclusão de bens ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo em casos que for tecnicamente justificáveis, ou quando o fornecimento for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. Habilitação Aferir se o interessado possui os requisitos necessários para a adequada execução de seu objeto. É Aqui que ocorre a abertura dos envelopes com a “documentação” de habilitação. Habilitação jurídica (Identidade, registro comercial...); Qualificação técnica (Registro ou inscrição em entidade profissional...); Qualificação econômico- financeira Balanço patrimonial, certidão negativa...); Regularidade fiscal e trabalhista (CPF, CNPJ, regularidade com as fazendas federais, estaduais, municipais...); Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. O que acontece se durante a fase de habilitação nenhum licitante lograr ser habilitado? Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 (oito) dias úteis para apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, nos casos de convite, a redução deste prazo para 3 (três) dias úteis. Julgamento das propostas Comissão de licitação – Comissão, permanente ou especial de, no mínimo 3 membros (sendo pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes), criada com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento dos licitantes. *** No caso de convite, a comissão poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.*** A Comissão será constituída para 01 ano, vedada à recondução. Ademais, os membros das comissões responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, salvo fundamentação individual divergente devidamente fundamentada. Tipos de licitação Menor preço – Proposta de acordo com as especificações do edital ou convite ofertar o menor preço (obrigatório para o pregão). Melhor técnica e Técnica e preço – Natureza predominantemente intelectual. A licitação de Técnica e preço aplica-se ainda, na aquisição de bens e serviços de informática não enquadrados como comuns. Melhor técnica Analisadas as propostas técnicas dos licitantes; Abertas as propostas de preço dentre aqueles que não foram desclassificados; Inicia-se a negociação com o que apresentou a melhor proposta técnica. O objetivo é adequar a proposta do preço com a melhor proposta técnica. Caso não tenha sucesso com o primeiro colocado, segue-se a negociação com o segundo colocado, até que se obtenha sucesso. Técnica e preço Média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço; As propostas de técnica e de preço são analisadas simultaneamente; O vencedor é o que obtiver a melhor média. Maior lance ou oferta – Alienação de bens ou concessão de direito real de uso. Homologação e adjudicação Homologação – Equivale à aprovação do procedimento; Confirmar o julgamento, homologando-o; Ordenar a retificação da classificação, no todo ou em parte, se verificar irregularidade sanável; Anular o julgamento, ou todo o procedimento, se encontrar irregularidade insanável. Adjudicação – Atribui ao vencedor o objeto da licitação para subsequente celebração do contrato. *** Adjudicação é um ato vinculado, enquanto a celebração do contrato é discricionária.*** Revogação e anulação A anulação do procedimento licitatório não gera o dever de indenizar. Entretanto, a nulidadedo contrato não exonera a administração do dever de indenizar o contratado por aquilo que tiver realizado até a data em que for declarada e por eventuais prejuízos regularmente comprovados, desde que o contratado não tenha sido o responsável pelo ato ilegal. A revogação, por sua vez, ocorre por motivos de conveniência e oportunidade. Dessa forma, só pode ser declarada exclusivamente pela administração. Atua de forma irretroativa (ex nunc), uma vez que a revogação opera sobre atos válidos e eficazes, eis que o motivo de obrigar o poder público a indenizar o adjudicatário prejudicado. Fatos supervenientes devidamente comprovados. A anulação pode ser total ou parcial, enquanto não é possível revogar um simples ato do procedimento, como julgamento. Dessa forma, ou se revoga todo o procedimento licitatório, ou não revoga nada. Ademais, uma vez celebrado o contrato, não será mais possível revogar o procedimento licitatório, mas apenas anulá-lo em caso de ilegalidade. Sanções Advertência; Multa de mora, por atraso na execução; Multa de ofício, por inexecução total ou parcial, podendo ser aplicada cumulativamente com a advertência ou com as outras penalidades demonstradas abaixo; Suspensão temporária da possiblidade de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração por até 2 anos; Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. Esta última penalidade é de competência exclusiva do Ministro do Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 anos de sua aplicação. Anotações Registro de Preços Pregão; Concorrência. *O prazo da ata é de 12 meses – Não é possível renovar ata. Na concorrência, a fase de habilitação ocorre antes da fase de julgamento. No pregão que ocorre a inversão Licitações em geral – Habilitação -> Classificação -> Homologação -> Adjudicação. Pregão – Classificação -> Habilitação -> Adjudicação -> Homologação. No pregão inverte-se tudo. *** Nada impede que se aplique a licitação mais complexa quando se poderia utilizar uma mais simples, como no caso em que se utiliza a concorrência quando poderia ser aplicada a TP. *** A adjudicação não gera direito subjetivo à assinatura do contrato, ou seja, a administração pode adjudicar o objeto, mas por algum motivo simplesmente não firmar o contrato. *** Em regra, o valor da garantia está limitado a 5% do valor do contrato. Contudo, para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10% do valor do contrato. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a administração julgar e responder à impugnação no prazo de até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no art. 113 parágrafo 1º. Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência. A abertura dos envelopes com as propostas em convite, TP ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciarem este edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. *** As minutas do contrato devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da administração, ou seja, não devem ser remetidos ao TCU.*** A lei 8.666 não existe previsão legal de se delegar para a contratada a promoção de desapropriação. Decorridos 60 dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação da referida lei cabe recurso, no prazo de 05 dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de habilitação ou inabilitação do licitante, exceto, tratando-se de licitações efetuadas na modalidade de “carta convite”. Recurso – 5 dias; Representação – 10 dias – que não caiba recurso hierárquico. Reconsideração – 15 dias – da intimação do ato. - Na fase do pregão vai até o C H Ã O – Classifica -> Habilita -> Adjudica -> Homologa. - É dispensável a licitação: Para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade; Hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. Modalidades que podem ser usadas quando o assunto é alienação de bens públicos. Leilão; Concorrência. - As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantos se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo- se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala. - Pressupostos da Licitação Lógico / Jurídico / Fático. - Quem pode aderir à Ata de Registro de Preços? O menor pode aderir ao maior, mas o maior não pode aderir ao menor. Resumo – Política Nacional de Direitos Humanos Programas e Políticas Nacionais de Direitos Humanos Poder Executivo Federal; Adoção de uma política pautada pela concepção de direitos básicos pelas pessoas, alinhada às organizações internacionais de direitos humanos; Estado deve proteger e implementar; Programa Nacional de Direitos Humanos I 1996; Primeiro governo FHC; Caráter programático – não há efetivos mecanismos de incorporação; Regras e propostas genéricas; Direitos Civis; o Integridade física; o Liberdade; Programa Nacional de Direitos Humanos II 2002; Primeiro governo Lula; Adoção de novas formas de acompanhamento e monitoramento das propostas; Direitos Sociais, econômicos e culturais; Programa Nacional de Direitos Humanos III 2010; Segundo governo Lula; Integrar as diferentes dimensões dos Direitos Humanos; Visão de transversalidade; PNDH III Instituído por intermédio de um decreto autônomo; Eixos orientadores: o Diretrizes; o Objetivos estratégicos; o Ações programáticas. Eixo Orientador (06): conjunto de assuntos de direitos humanos considerados fundamentais para a adoção de políticas de Governo em matéria humanística: Eixo Orientador I: interação democrática entre Estado e Sociedade Civil; Eixo Orientador II: desenvolvimento e Direitos Humanos; Eixo Orientador III: universalizar direitos em um contexto de desigualdades; Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos; Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade. Diretrizes (25): linhas delimitadas de atuação que devem ser observadas: Eixo Orientador I: interação democrática entre Estado e Sociedade Civil: Diretriz 01: interação democrática como instrumento de fortalecimento da democracia participativa; Diretriz 02: fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas; Diretriz 03: integração e ampliação de sistemasde informações em direitos humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. Eixo Orientador II: desenvolvimento e Direitos Humanos: Diretriz 04: efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável; Diretriz 05: valorização da pessoa humana; Diretriz 06: promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos. Eixo Orientador III: universalizar direitos em um contexto de desigualdades: Diretriz 07: garantia de direitos humanos de forma universal; Diretriz 08: promoção dos direitos de crianças e adolescentes; Diretriz 09: combate às desigualdades estruturais; Diretriz 10: garantia da igualdade na diversidade. Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: Diretriz 11: democratização e modernização do sistema de segurança pública; Diretriz 12: transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; Diretriz 13: prevenção da violência e da criminalidade; Diretriz 14: combate à violência institucional; Diretriz 15: garantia dos direitos das vítimas de crimes; Diretriz 16: modernização da política de execução penal; Diretriz 17: promoção de sistema de justiça mais acessível. Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: Diretriz 18: efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação; Diretriz 19: fortalecimento dos princípios da democracia nos sistemas de educação básica; Diretriz 20: reconhecimento da educação não formal; Diretriz 21: promoção da educação em direitos humanos no serviço público; Diretriz 22: garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação. Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: Diretriz 23: reconhecimento da memória e da verdade; Diretriz 24: preservação da memória histórica; Diretriz 25: modernização da legislação relacionada com a promoção do direito à memória. Objetivos Estratégicos Pretensões específicas dentro de cada diretriz. Ações Programáticas Ações específicas a serem adotadas. Art. 4º - Comitê de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3, com a finalidade de: Promover a articulação entre os órgãos e entidades envolvidos na implementação das suas ações programáticas; Elaborar os planos de Ação; Estabelecer indicadores para o acompanhamento; Acompanhar a implementação das ações; Elaborar e aprovar seu regimento interno. Resumo – Pacto San Jose da Costa Rica Inicio Tratado Internacional criado pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Diferença da DUDH DUDH – Documento global (todos os países) CADH – Direcionada aos países do continente americano. Teor VINCULANTE: Os países que participam são OBRIGADOS a cumprir. Incorporada no Ord. Jurídico: 1992 **SUPRALEGAL – Abaixo das normas da CF e acima das leis. Portanto, embora a Convenção possua grande relevância em nosso ordenamento jurídico, ela não teria força suficiente para modificar a Constituição Federal. **IMPORTANTE – STF Adotou o entendimento da CADH, no que se refere a prisão por depositário infiel – indo de encontro com o texto constitucional. A CADH aborda, no geral, os direitos de 1ª geração (civis e políticos). Apenas há uma breve menção aos direitos de 2ª geração (sociais, econômicos e culturais) no artigo 26. DIREITOS ESTABELECIDOS Obrigação de respeitar os direitos Obrigação de respeitar os direitos a toda e qualquer pessoa sem discriminação alguma. Reconhecimento da personalidade jurídica Código Civil: Personalidade Jurídica – Se dar no nascimento. ***Brasil adota a teoria concepcionista (a vida se inicia na concepção). Direito a vida CADH (Regra) – Concepcionista Entretanto, existem países que são Natalistas. **Não pode ser privado de forma arbitrária. ISSO DERRUBA ATÉ A MÃE DE PANTANHA 5. Não se deve impor a pena de morte à pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez Ou seja... é permitida a pena de morte a mulher grávida. O que não é permitido é a aplicação da pena!!! PENA DE MORTE Apenas DELITOS MAIS GRAVES Tem que ter LEI País que aboliu NÃO PODE adaptar de novo NÃO pode para DELITOS POLITICOS NÃO PODE IMPOR 70 NÃO PODE APLICAR – Mulher gravida Obs: Não pode executar a pena, enquanto houver pedido pendente de anistia ou indulto. **Não menciona graça! Direito a integridade pessoal Condição absoluta da vedação da tortura e do tratamento cruel ou degradante. Direito do RESPEITO A DIGNIDADE. Pena não pode passar do condenado Princípio da intranscendência da pena, exatamente por isso NÃO PODE APLICAR a pena de morte a uma mulher grávida. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias excepcionais, a ser submetidos a tratamento adequado à sua condição de pessoal não condenadas Regra: Processados separados dos condenados Exceção: Circunstâncias excepcionais, terão o direito de receber um tratamento diferente, não sendo tratados como se condenados fossem. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento. ***A CADH traz direitos especiais para os adolescentes As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados ***Finalidade não é punir e sim ressocializar o camarada Proibição a escravidão e servidão Assim como a tortura, a escravidão e servidão SÃO ABSOLUTAMENTE VEDADAS. Trabalho forçado ou obrigado - Pode, nos casos de pena privativa de liberdade acompanhada de trabalho forçado, o qual não deve afetar a dignidade nem a capacidade física e intelectual do recluso. Não constitui trabalho forçado: De reclusos em cumprimento de sentença ou resolução formal. Serviço Militar Serviços em caso de perigo ou calamidade pública Obrigação civis normais Direito a liberdade pessoal Todos têm direito à liberdade e à segurança, exceto nos casos previamente fixados nas constituições dos Estados ou em detenção/encarceramento não arbitrário. Audiência de Custódia Inspirada da CADH, é o ato de flagrância levado até o juiz. Garantias Judiciais O direito a ser ouvido por um juízo competente, independente e imparcial – afastando toda e qualquer possibilidade de juízo de exceção – se dará em prazo razoável. ***Não determina prazo ...direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada; ...direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior. Princípio da ilegalidade e da irretroatividade A lei penal não pode retroagir no sentido de penalizar ou agravar a pena de alguém, apenas para beneficiar o réu. Direito a indenização Em caso de erro judiciário, a pessoa condenada tem o direito de ser indenizada pelo Estado. Liberdade de consciência e de religião Temos todos a liberdade de exercer, de maneira particular ou em público, nossa consciência, expressão, religião e crença, estando estas duas últimas sujeitas unicamente às limitações prescritas pelas leis. Liberdade de pensamento e de expressão Este direito não pode ser censurado previamente, porém está sujeito a responsabilidades ulteriores. CUIDADO! ´´A lei pode submeter os espetáculos públicos à censura prévia, com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no inciso.`` ´´A lei DEVE proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime ou à violência.`` Direito de Reunião O direito de reunião pacífica é também consagrado na Constituição Federal e na DUDH. Vale lembrar que é proibida toda e qualquer reunião ou associaçãode caráter paramilitar. Proteção a família A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida pela sociedade e pelo Estado. **Tanto a DUDH quanto a CADH traz a família como núcleo essencial O homem e a mulher possuem direitos iguais quanto ao matrimônio, sua duração e sua dissolução. ´´A lei deve reconhecer iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do casamento como aos nascidos dentro do casamento`` Direito de circulação e residência Um nacional de um território não pode dele ser expulso ou privado de a ele regressar. Já o estrangeiro poderá ser expulso por meio de um processo legal A CADH prevê o direito ao asilo em caso de perseguição por delitos políticos ou delitos a estes conexos. Porém, no caso de perseguição legitimamente motivada por crime de direito comum, não é concedido este direito ´´Em nenhum caso o estrangeiro pode ser expulso ou entregue a outro país, seja ou não de origem, onde seu direito à vida ou liberdade pessoal esteja em risco de violação por causa da sua raça, nacionalidade, religião, condição social ou de suas opiniões políticas`` ´´É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros. `` Individual: PODE Coletiva: NÃO PODE MECANISMOS DE PROTEÇÃO Caso haja alguma violação aos direitos humanos que não tenha sido devidamente julgada ou punida no Estado-parte, qualquer um poderá apresentar à Comissão uma petição contendo denúncia ou queixa disto, com provas e testemunhas. Passando por isso, a Comissão irá analisar as informações, e se ficar entendido que houve violação de fato, o processo é encaminhado à Corte, que julgará o caso. ***A Corte não tem direito de obrigar o país a fazer algo ou puni-lo, mas pode recomendar que o Estado reabra a investigação, promova políticas públicas ou indenize os prejudicados. Comissão: Natureza administrativa Corte: Natureza Jurisdicional COMISSÃO Composta: 7 membros Não pode haver 2 ou mais membros de uma mesma nacionalidade Mandato: 4 anos (reeleito apenas 1x) **QUALQUER PESSOA poderá propor denúncia a comissão. CORTE Composta: 7 juízes Não pode haver dois juízes de mesma nacionalidade; Os juízes são eleitos em VOTAÇÃO SECRETA e pelo voto da maioria absoluta dos Estados-Partes; Mandato: 6 anos (reeleito apenas 1x) **A sentença proferida pela Corte é DEFINITIVA e INAPELÁVEL. ACESSO AOS DOIS ORGÃO – BIZU Comissão Pessoas ONG´s legalmente reconhecida Estados-membros Corte Comissão Estados-Membros Anotações importantes O Brasil NÃO ADERIU o direito automático de visitas e inspeções ´in loco` da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ou seja, dependerá da anuência e autorização do Estado. Mesmo sendo uma Convenção Internacional É NECESSÁRIO a promulgação de DECRETO PRESIDENCIAL para a incorporação ao ordenamento jurídico brasileiro. ***O Pacto de San Jose é um documento que compõe o bojo dos instrumentos do sistema interamericano de direitos (OEA), não da ONU! Resumo – Lei Drogas Conceito de Drogas Substâncias entorpecentes, psicotrópicas, capazes de causar dependência, especificadas em lei ou presente em listas autorizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso. A união pode autorizar, o plantio, a cultura e a colheita, EXCLUSIVAMENTE para fins medicinais ou científicos, em local e prazo determinado, mediante fiscalização. Internação do usuário Preferência: Tratamento ambulatorial Excepcionalmente: Internação em unidades de saúde e hospitais gerais. Voluntária: Consentimento do dependente químico. DEVE ser precedida de declaração escrita do solicitante. Termino: Determinação do médico OU solicitação escrita da pessoa. Involuntária: Sem o consentimento do dependente químico. Formalizada por médico Quando não houver mais possibilidade de outros meios terapêuticos. Prazo: 90 dias A família ou representante legal poderá a QUALQUER TEMPO requerer a interrupção. OBS: A internação involuntária NÃO PODE SER solicitada por SERVIDOR DA SEGURANÇA PÚBLICA. Lembre-se: A INTERNAÇÃO, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos EXTRA-HOSPITALARES se mostrarem INSUFICIÊNTES. Art. 28 – Consumo Pessoal Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Advertência Não é uma repressão moral ou religiosa, mas sim jurídica. Pode ocorrer no próprio Juízo Criminal. Prestação de serviços a comunidade. PREFERÊNCI A lugares de prevenção ao uso de drogas. Comparecimento a programas educativos Máx: 5 meses Reincidência: 10 meses. Obs: Não houve descriminalização. STF: O que ocorreu, no consumo de drogas para uso pessoal, foi a DESPENALIZAÇÃO. Recusa de cumprir as medidas: Admoestação verbal Multa Prescrição da execução e imposição: 2 anos STJ: O réu condenado por porte de drogas para uso próprio não é reincidente. STF: O porte de sementes de maconha não configura porte de drogas. Destruição da droga COM Flagrante Será efetuada pelo Delegado de Polícia, no prazo de 15 dias, contados da determinação do juiz, na presença do MP e da autoridade sanitária. SEM Flagrante Será por incineração no prazo máximo de 30 dias, contados da apreensão, guardando amostra para o laudo definitivo. Obs: O terreno utilizado para plantação da droga será EXPROPRIADO. Art. 33 – Tráfico de Drogas Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Agente atua com a finalidade de TRANSFERIR para outro a droga. STF: A conduta de negociar a venda de drogas, pelo telefone, configura trafico na forma consumada, ainda que o motoboy seja interceptado no caminho. Equiparados: (...) matéria prima e insumos destinados a preparação da droga. (...) semeia, cultiva ou faz colheita para preparação da droga. (...) utiliza local ou bem para o tráfico ilícito de drogas. (...) aparelho destinado a fabricação, produção ou transformação de drogas (Não é necessário que o maquinário seja devidamente utilizado). Associação para o tráfico 2 ou mais pessoas. Financiar ou custear o tráfico Colaborar como informante ´´aviãozinho`` Policial que passa informações das investigações para o amigo traficante. Subjacentes: Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso de drogas. Oferecer droga, sem objetivo de lucro, a pessoa do seu relacionamento para juntos consumirem (não pode ter objetivo de lucro e o consumo deve ser conjunto) – se não houver esses requisitos vai configurar tráfico. Prescrever ou ministrar CULPOSAMENTE drogas, sem que o agente necessite (o juiz comunicará ao conselho da categoria profissional) – se for doloso é tráfico! Art. 33 § 4º - Tráfico privilegiado § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. STF – Declarou que é INCOSTITUCIONAL a vedação da conversão em pena restritivade direito. STF – Aplicou a diminuição de pena também a ´´Mula``. STF – O tráfico privilegiado NÃO é HEDIONDO. STJ - É vedada a utilização de IP e AP em curso para agravar a pena- base. Causas de aumento de pena 1/6 a 2/3 – Transnacionalidade Basta a intenção, mesmo que o agente não consiga transpor a divisa. Regra: Justiça comum STJ - Via postal (Correios): Justiça Federal. Obs: O tráfico Interestadual segue a mesma linha de raciocínio. Agente se valendo de função pública Dependências ou imediações (escolas, est. prisionais, hospitais, transportes públicos, unidades militares ou policiais, parques de diversões). STF – O aumento, no transporte coletivo, só se faz quando é realizada a comercialização da droga dentro do veículo. STF – Mesmo que não tenha nenhum detento envolvido, o tráfico de drogas nas dependências ou imediações do estabelecimento prisional irá ter o aumento de pena. Quando visa atingir criança ou adolescente ou pessoa que tenha sua capacidade de entendimento reduzida. Aspectos processuais (IMPORTANTES) Juiz na fixação da pena considerará: Natureza e quantidade da substancia Personalidade e a conduta social do agente. STF – A natureza e a quantidade da droga NÃO PODE ser utilizada para aumentar a pena base e também para afastar o tráfico privilegiado. STF – A valoração da natureza e da quantidade da droga deverá ser realizada na primeira ou na terceira fase da aplicação da pena, vedada a aplicação conjunta. Art. 44 Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. STF – É inconstitucional a proibição de liberdade provisória, nos crimes de tráfico de drogas. Art. 45 – Isenção da pena Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Merece uma atenção especial!! Associação criminosa – Art. 288 CP: Agentes se reúnem para praticar um número indefinido de crimes; Pelo menos 03 agentes. Associação para o tráfico – Art. 35 L.D: Basta que se reúnam para praticar um único delito; Pelo menos 02 agentes; Não é considerado hediondo. Prazos para a conclusão do IP Indiciado preso – 30 dias, prorrogável por mais 30; Indiciado solto – 90 dias, prorrogável por mais 90. Cuidado!!!! Autofinanciamento para o tráfico ilícito de drogas: Responde por tráfico + aumento de pena. Resumo – JECRIM Previsão Constitucional Juizados especiais formados por juízes togados ou leigos para conciliação, julgamento e execução das causas de menor potencial ofensivo. Buscando sempre a reparação de danos (conciliação – transação) e aplicação da pena não privativa de liberdade. FICAM FORA DO JECRIM Justiça eleitoral – militar – Lei Maria da penha PRINCÍPIOS - ´´CEIOS`` Celeridade: Acesso rápido, fácil e seguro a justiça, limitando recursos e vedando ação rescisória. Economia processual: Evitar o inquérito policial, evitar adiamentos, permitir que as partes sejam apresentadas diretamente ao juízo em curto prazo. Exemplo – Concentrar tudo em uma audiência. Informalidade: Possibilidade de propor oralmente a ação, dispensa de advogado. Oralidade: Redução a escrito apenas do que for necessário ao julgamento, dispensando, até mesmo, o relatório na sentença. Simplicidade: Tramitar o processo da forma mais simples possível. Exemplo – O exame de corpo de delito pode ser dispensado quando houver comprovação por boletim médico ou prova equivalente. Infração de menor potencial ofensivo TODAS as contravenções penais Crimes – Pena Máx (igual ou inferior) 2 anos CONCURSO MATERIAL STJ - É levado em conta o somatório das penas, se ultrapassar o limite de 2 anos, será encaminhado para justiça comum. ATOS PROCESSUAIS Competência: Determinada pelo LUGAR em que ocorreu a infração penal. (TEORIA DA ATIVIDADE) PÚBLICOS (podem ser realizados em horário noturno e em qualquer dia da semana) QUALQUER MEIO HÁBIL DE COMUNICAÇÃO. E-mail, WhatsApp ... Cuidado: Os atos processuais em outras comarcas poderão ser solicitados também por qualquer meio hábil de comunicação. **DISPENSA CARTA PRECATÓRIA Citação: Ato pelo qual a pessoa é informada que existe uma ação contra ela. É pessoal e poderá ser feita: Próprio juizado Mandado (oficial de justiça) NÃO HÁ CITAÇÃO POR EDITAL Obs: Se o sujeito, ainda assim, não for encontrado o processo irá para a justiça comum (PROCEDIMENTO SUMÁRIO) Intimação: Comunicação feita as partes do processo acerca dos atos praticados pelo juiz. Far-se-á: Correspondência (a priori) Caso da PJ: Entrega ao encarregado da recepção. Também: Através de qualquer meio idôneo de comunicação. Obs: Ambas necessitam da presença do advogado, na falta deste será nomeado defensor público. Art. 66. A citação será pessoal e far- se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado. Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes à Justiça comum, para adoção do procedimento previsto em lei. Fase PRELIMINAR 1. Autoridade policial toma conhecimento da ocorrência e lavra o TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRENCIA – TCO. 2. Encaminhará IMEDIATAMENTE, ao juizado, o autor e a vítima. Obs: O autor que for IMEDIATAMENTE ou prestar compromisso de comparecimento ao juizado, não se imporá prisão em flagrante nem fiança. Audiência PRELIMINAR Poderá ser conduzida pelo juiz ou por um conciliador (juiz leigo) Presentes Representante do MP Autor do fato Vitima **se possível, responsável civil e adv** COMPOSIÇÃO CIVIL DE DANOS ´´Acordo conduzido pelo conciliador, para através de um pagamento, as coisas serem resolvidas ali mesmo`` Reduzida a escrito ...homologada SENTENÇA IRRECORRIVEL`` Eficácia de título a ser executado no juízo cível. A sentença homologatória não será executada no juizado criminal e sim no juizado cível! (Pagamento de dinheiro) ACORDO homologado ACARRETA RENUNCIA ao direito de QUEIXA ou REPRESENTAÇÃO. Obs: Não obtida a composição, o ofendido IMEDIATAMENTE pode fazer a REPRESENTAÇÃO VERBAL. TRANSAÇÃO PENAL Proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa. Em troca, o MP deixa de ajuizar a ação. Ação penal pública condicionada ou não – Quem propõe: MP e deve haver anuência das partes, e o juiz acolhe a proposta. Ação penal privada – Quem propõe: Ofendido Aceita a proposta: Não importará em reincidência Não constará nos antecedentes Não tem efeitos civis STF: A homologação não faz coisa julgada material, se o caboclo descumprir as cláusulas, o processo andará normalmente. Não é admitido Agente já foi beneficiado nos últimos 5 anos. Se a pena privativa de liberdade já está definitiva. Agente não possuir bons antecedentes e os motivos e circunstancias serem necessários para a adoção da medida. STF: Não se aplica na Lei Maria da Penha. Tanto a denúncia quanto a queixa podem ser feitas ORALMENTE e estas serão reduzidas a termo, o acusado receberá uma cópia e será considerado citado. {CUIDADO} Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando o Juiz, quando imprescindível, a condução coercitiva de quem deva comparecer. (STF decidiu pela INCOSTITUCIONALIDADE desse artigo) É inconstitucional o uso de condução coercitiva de investigados ou réus para fins de interrogatório. RITO SUMARÍSSIMO Tópicos relevantes Denúncia oral na própria audiência preliminar (como regra) Possibilidadede dispensa do exame de corpo de delito. (...)prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente. Complexidade do caso – Remessa ao juízo comum. Inicial acusatória deve ser arrolada – máximo 5 testemunhas. Audiência de instrução: Dará a palavra a defesa para responder a acusação. Juiz rejeita ou recebe a inicial acusatória. Apelação da rejeição 10 dias Recebendo a inicial, o juiz pode absorver sumariamente o réu. Interrogatório do acusado – por último. Sentença e apelação Apelação – 10 dias Deve ser apresentada concomitante com as razões. Contrarrazões – 10 dias Julgamento da apelação – A súmula servirá de acordão. Erros materiais podem ser corrigidos de ofício. Cabe embargo de declaração com prazo de 5 dias ** O embargo interrompe o prazo para outros recursos. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO Suspensão do processo por 02 a 04 anos durante os quais o acusado ficará sob prova ***Já digo logo – A existência de inquérito policial de outro crime do acusado, não impede o benefício. Quem propõe: MP e o acusado aceita, se ele não aceitar o processo corre normalmente. Condições: Pena MÍNIMA igual ou inferior a 1 ano. Prazo de suspensão 2 a 4 anos Acusado não pode está sendo processado **CONDENAÇÃO anterior a PENA DE MULTA não impede não!!! Aceito a proposta, o acusado será submetido Reparação do dano Proibição de frequentar alguns locais Proibição de ausentar da cidade sem autorização Comparecimento pessoal e obrigatório MENSALMENTE, para informar as suas atividades e ocupações. Perda do Benefício Suspensão SERÁ revogada Agente for processado por outro crime, no curso do prazo. SEM MOTIVO justificado, não reparar o dano. Suspensão PODERÁ ser revogada Agente for processado por contravenção ou descumprir qualquer condição imposta. Expirado o prazo, sem revogação, é declarada EXTINTA A PUNIBILIDADE. STF: A homologação não faz coisa julgada material, se o caboclo descumprir as cláusulas, o processo andará normalmente. STF: Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. Presidência da República Secretaria- Geral Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019 Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê- las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído. § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. CAPÍTULO II DOS SUJEITOS DO CRIME Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a: Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; Membros do Poder Legislativo; Executivo; Judiciário; Membros do Ministério Público; Membros dos tribunais ou conselhos de contas. Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.869-2019?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.869-2019?OpenDocument todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo. CAPÍTULO III DA AÇÃO PENAL Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. § 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. CAPÍTULO IV DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS Seção I Dos Efeitos da Condenação Art. 4º São efeitos da condenação: I - Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; II - A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. Seção II Das Penas Restritivas de Direitos Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. CAPÍTULO V DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis. Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração. Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal. Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo- disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. CAPÍTULO VI DOS CRIMES E DAS PENAS Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar de: I - Relaxar a prisão manifestamente ilegal; II - Substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória, quando manifestamente cabível; III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível. ’ Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: Pena - detenção,de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: I - Deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou; II - Deixar de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada; III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas; IV - Prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal. Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei; III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. Art. 14. (VETADO). Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono. Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função. Art. 17. (VETADO). Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do impedimento ou da demora, deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo competente para decidir sobre a prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade judiciária que o seja. Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência. Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm no caput deste artigo, quem: I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências; II - (VETADO); III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas). § 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre. Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de: I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no curso de diligência; II - omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações incompletos para desviar o curso da investigação, da diligência ou do processo. Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua apuração: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, por meio manifestamente ilícito: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude. Art. 26. (VETADO). Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração administrativa: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância ou investigação preliminar sumária, devidamente justificada. Art. 28. Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. (VETADO). Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou fiscalizado: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único.como condição ou preço do resgate; Reclusão, 08 a 15 anos; Dolo específico; Crime formal. Forma qualificada, 12 a 20 anos: + 24 horas; Menor de 18 ou maior de 60 anos; Quadrilha ou bando. Lesão corporal grave: 16 a 24 anos. Morte: 24 a 30 anos. Resumo – Crimes contra a Pessoa – Lesões Corporais Lesões Corporais Art. 129 – ofender a integridade corporal ou saúde de outrem. Lesão Corporal, em regra, é Pública Incondicionada; Lesão Corporal Culposa, Ação penal Pública Condicionada à Representação; o na lesão culposa não há distinção com base na gravidade dos ferimentos; Lesão praticada com violência doméstica à mulher, em qualquer caso a ação penal será pública incondicionada. Detenção, 03 meses a 01 ano. Natureza grave, se resultar: Perigo de vida; Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias; Debilidade permanente; Aceleração de parto. Reclusão, 01 a 05 anos. Natureza gravíssima, se resultar: Incapacidade permanente para o trabalho; Enfermidade incurável; Aborto; Reclusão, 02 a 08 anos. Crimes preterdolosos: dolo na conduta inicial e culpa na ocorrência do resultado. Lesão corporal seguida de morte; 04 a 12 anos. Lesão corporal privilegiada: Relevante valor social ou moral, violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação: o Diminuída de 1/6 a 1/3. Se as lesões não forem graves: o Diminuída de 1/6 a 1/3; o Lesões recíprocas – o Juiz pode substituir a pena privativa de liberdade pela multa. Violência Doméstica Ascendente, descendente, irmão, cônjuge, companheiro, pessoa com quem conviva, ou tenha convivido; 03 meses a 03 anos. Crime qualificado (grave, gravíssima ou morte): o Aumento de 1/3. Contra pessoa com deficiência: o Aumento de 1/3. Somente nos casos de lesões corporais dolosas; Lesões culposas aplicam-se as mesmas regras dos crimes comuns (não domésticas). Integrante das Forças Armadas Se o crime de lesão corporal for praticado contra Integrantes das Forças Armadas, Forças de Segurança Pública, Agentes do Sistema Prisional e Integrantes da Força Nacional: o Aumento de 1/3 a 2/3. Desde que no exercício das referidas funções; Se o crime não tem relação com o cargo, não se aplica o aumento de pena; Estende-se, ainda, com os parentes desses agentes citados, desde que guarde relação com a função pública. Lesão Corporal Culposa: Inobservância de regra técnica; Não prestar socorro; Fugir: o Aumento de 1/3. Dolosa: Contra menor de 14 anos ou maior de 60 anos; Milícia privada; Grupo de extermínio: o Aumento de 1/3. Periclitação da Vida e Saúde “Crimes de Perigo” – crimes formais; A ocorrência do dano é irrelevante para a consumação dos delitos; Ação Penal Pública Incondicionada, exceto no caso de doenças venéreas, que é condicionado à representação. Doenças venéreas Norma penal em branco; Irrelevante a anuência da vítima; Admite-se tentativa; Dolo direto ou eventual; Não admite forma culposa; Condicionada à representação. Contágio de moléstia grave Sujeito passivo pode ser qualquer pessoa que não esteja contaminada; Dolo específico; Não admite dolo eventual nem culpa; Ação penal pública incondicionada. Perigo para a vida ou saúde de outrem Ação ou omissão, expõe a perigo a vida ou a saúde de outrem; Não admite forma culposa; Transporte irregular de pessoas para a prestação de serviços: o Aumento de pena. Abandono de incapaz Crime próprio – ter o dever de guarda e vigilância da pessoa abandonada; Dolo; Não se admite forma culposa; Aumento de 1/3: o Deserto; o Pai, mãe, filho, neto, irmão, cônjuge, tutor ou curador de vítima; o Possuir + de 60 anos. Exposição ou abandono de recém- nascido Crime próprio; Ação ou omissão; Dolo; Não se admite culpa. Omissão de socorro Não há necessidade de que haja vínculo específico; Forma omissiva; É possível a participação, mas não coautoria; Dolo direto ou eventual; Não se admite forma culposa; Crime formal – não necessita de resultado naturalístico. Maus tratos Crime próprio; Dolo específico; Plurinuclerar: o Privar de alimentação; o Privar de cuidados indispensáveis; o Trabalho excessivo ou inadequado; o Abusar de meios de correção ou disciplina. Admite tentativa. Rixa Briga entre mais de duas pessoas; Dolo; Ação penal pública incondicionada; Crime de concurso necessário; Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de 06 a 02 anos. Resumo – Crimes contra a Administração Pública III Crimes contra a Administração Pública Estrangeira Considera-se funcionário público estrangeiro, para efeitos penais, quem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública em entidades estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro. Corrupção ativa em transação comercial internacional: Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional; Reclusão, de 01 a 08 anos, e multa; Especial fim de agir; Crime formal; Aumento de 1/3 se o funcionário retarda ato de ofício em razão da vantagem ou promessa. Tráfico de influência em transação comercial internacional: Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem ou promessa de vantagem a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional; Reclusão, de 01 a 05 anos, e multa; Aumento pela metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada a funcionário estrangeiro; Crime formal; Especial fim de agir. Crimes contra a Administração da Justiça Reingresso de estrangeiro expulso: Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso; Reclusão, de 01 a 04 anos, sem prejuízo da nova expulsão após o cumprimento da pena; Crime próprio (crime de mão própria); Crime material; Crime Permanente, logo, caberia prisão em flagrante a qualquer momento. Denunciação Caluniosa / calúnia qualificada: Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe ser inocente; Reclusão, de 02 a 08 anos, e multa; Aumento de sexta parte, se o agente serve de anonimato ou de nome suposto; Diminuída pela metade, se a imputação é de prática de contravenção; Crime comum; Crime se consuma quando a autoridade toma alguma providência, ainda que não instaure o IP; O fato deve ser considerado crime. Comunicação falsa de crime ou contravenção: Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado; Detenção, de 01 a 06 meses, ou multa; A comunicação falsa de crime perante policiais militares não configura o delito. Autoacusação falsa de crime: Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem; Detenção, de 03 meses a 02 anos, ou multa. Falso testemunho ou Falsa perícia; Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, administrativo, IP, ou em juízo arbitral; Reclusão, de 02 a 04 anos, e multa; A vítima não pode ser sujeito ativo, pois não é “testemunha’. Ela não presta depoimento, e sim “declarações”; Crime de mão própria – não admite coautoria, somente participação (falso testemunho); Falsa perícia – cabe tanto coautoria quanto a participação;Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado. Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível: SUMULA VINCULANTE 14 DO STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o dever de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou função pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obrigação legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido. Art. 36. Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que extrapole exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração, pela parte, da excessividade da medida, deixar de corrigi-la: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 37. Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que tenha requerido vista em órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu andamento ou retardar o julgamento: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. CAPÍTULO VII DO PROCEDIMENTO Art. 39. Aplicam- se ao processo e ao julgamento dos delitos previstos nesta Lei, no que couber, as disposições do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), e da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. CAPÍTULO VIII http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 40. O art. 2º da Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art.2º ..................................... ..................................... ............................. ..................................... ..................................... ..................................... ......... § 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado. ..................................... ..................................... ..................................... .......... § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. § 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.” (NR) Art. 41. O art. 10 da Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm#art2%C2%A74a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm#art2%C2%A77. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm#art10. que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.” (NR) Art. 42. A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 227-A: “Art. 227-A Os efeitos da condenação prevista no inciso I do caput do art. 92 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para os crimes previstos nesta Lei, praticados por servidores públicos com abuso de autoridade, são condicionados à ocorrência de reincidência. Parágrafo único. A perda do cargo, do mandato ou da função, nesse caso, independerá da pena aplicada na reincidência.” Art. 43. A Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 7º-B: ‘Art. 7º- B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º desta Lei: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.’” Art. 44. Revogam- se a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, e o § 2º do art. 150 e o art. 350, ambos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). Art. 45. Esta Lei entra em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art227a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm#art7b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm#art7b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4898.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4898.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art150%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados, consumados ou tentados: I - homicídio quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, O crime permanece mesmo quando o processo seja anulado por algum vício; Só admite tentativa em falsa perícia; Aumento de pena: o Suborno; o Obter provas que deva produzir efeitos em processo civil em que seja parte a administração direta ou indireta; o Obter provas que deva produzir efeitos em processo criminal. Extinção da punibilidade: o Retratar-se da declaração falsa antes da sentença. Corrupção ativa de testemunha, contador, perito, intérprete ou tradutor: Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem; Reclusão, de 03 a 04 anos, e multa; Se o destinatário da corrupção é funcionário público, o crime é o de corrupção ativa. Coação no curso do processo: Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir no processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral; Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Exercício arbitrário das próprias razões: Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite; Detenção, 15 dias a 01 mês, ou multa, além da pena correspondente à violência; Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. Fraude Processual: Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito; Detenção, de 03 meses a 02 anos, e multa; Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. Favorecimento Pessoal: Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada a pena de reclusão; o O agente ajuda o criminoso a se esconder; Detenção, de 01 a 06 meses, e multa; Favorecimento pessoal – PESSOA; Sem combinação prévia; Combinação prévia? Concurso de agentes. Responde pelo delito praticado; ISENTO de pena (escusa absolutória): o Ascendente; o Descendente; o Irmão; o Cônjuge. Favorecimento Real: Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime; o O agente ajuda o criminoso a tornar seguro o proveito do crime Favorecimento real – COISA; Detenção, de 01 a 06 meses, e multa; Não se aplica a escusa absolutória. Exercício arbitrário ou Abuso de poder: Ordenar ou executar medida privativa de liberdade, sem as devidas formalidades legais ou com abuso de poder; Detenção, de 01 mês a 01 ano. Fuga de pessoa presa ou submetida à medida de segurança: Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida à medida de segurança detentiva; Detenção, de 06 meses a 02 anos; Se a prisão é ilegal, o ato de promover ou facilitar a fuga é atípico, pois age em legítima defesa de terceiro; Crime material. Evasão mediante violência contra a pessoa: Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido à medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa; Detenção, de 03 meses a 01 ano, além da pena correspondente à violência. Arrebatamento do preso: Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenho sob custódia ou guarda; Reclusão, de 01 a 04 anos, além da pena correspondente à violência. Motim de presos: Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão; o Pelo menos 04 presos. Detenção, de 06 meses a 02 anos, além da pena correspondente à violência. Patrocínio Infiel: Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confinado; Detenção, de 06 meses a 03 anos, e multa. Sonegação de papel ou objeto de valor probatório: Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador; Detenção, de 06 meses a 03 anos, e multa. Exploração de Prestígio: Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, órgão do MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha; Reclusão, de 01 a 05 anos, e multa. Violência ou fraude em arrematação judicial: Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem; Detenção, de 02 meses a 01 ano, ou multa, além da pena correspondente à violência. Desobediência à decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito: Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado por decisão judicial; Detenção, de 03 meses a 02 anos, ou multa. Crimes contra as Finanças Públicas Contratação de operação de crédito: Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa; Reclusão, de 01 a 02 anos. Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar: Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda o limite estabelecido em lei; Detenção, de 06 meses a 02 anos. Assunção de obrigação no último ano do mandato: Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa; Reclusão, de 01 a 04 anos. Ordenação de despesa não autorizada por lei: Ordenar despesa não autorizada por lei; Reclusão, de 01 a 04 anos. Prestação de garantia graciosa: Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido constituída contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei; Detenção, de 03 meses a 01 ano. Não cancelamento de restos a pagar: Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei; Detenção, de 06 meses a 02 anos. Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura: Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa de total com pessoal, nos 180 dias anteriores ao final do mandato ou legislatura; Reclusão, de 01 a 04 anos. Oferta pública ou colocação de títulos no mercado: Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia; Reclusão, de 01 a 04 anos. Resumo – Crimes contra a Fé Pública Moeda Falsa – Art. 289: Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, a moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro; Reclusão, 03 a 12 anos, e multa; o Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. Dolo; Não há forma culposa; Admite-se tentativa; Funcionário público – crime próprio; o Moeda com peso inferior; o Quantidade superior; o Reclusão, 03 a 15 anos, e multa. Não cabe aplicar o princípio da insignificância; Quem, tendo recebido de boa- fé, como verdadeira, moeda falsa ou adulterada, a restituiu à circulação, DEPOIS DE CONHECER A FALSIDADE (suspeitar não significa conhecer): o Detenção, 06 a 02 anos, e multa. Crimes assemelhados ao de moeda falsa: Formar cédulas com fragmentos de outras cédulas, suprimir sinal de inutilização de cédula ou recolocar em circulação cédula inutilizada; Reclusão, 02 a 08 anos, e multa; o Aumentada em até 12 anos – funcionário público. Petrechos de falsificação de moeda – Art. 291: Maquinário ou equipamento destinado à falsificação da moeda; Reclusão, 02 a 06 anos, e multa; A preparação é punível; Finalidade específica de falsificação. Emissão de título ao portador sem permissão legal – Art. 292: Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título que contenha promessa de pagamento; Detenção, 01 a 06 meses, ou multa. Falsidade de Títulos e outros Papéis Públicos Falsificar, fabricando-os ou alterando-os – Art. 293: o Vale postal; o Crédito tributário; o Talão, bilhete; o Reclusão, 02 a 08 anos, e multa. Petrechos de falsificação: Objeto destinado à falsificação; Reclusão, 01 a 03 anos, e multa; Aumenta-se em 1/6 – funcionário público. Falsidade Documental Falsificação de Selo ou Sinal Público: Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: o Selo público; o Reclusão, 02 a 06 anos, e multa; o Aumenta-se em 1/6 – funcionário público. Falsificação de Documento Público – Art. 297: Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro; o Inclusive documentos equiparados; o Testamentos. Reclusão, 02 a 06 anos, e multa; Aumento de 1/6 – funcionário público; Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, o estelionato absorve o falso; o Se o documento falsificado continuar possuindo potencialidade lesiva, não se aplica o princípio da consunção. Falsificação de Documento Particular: Falsificar, no todo ou em parte, documento particular, ou alterar documento particular verdadeiro; o Cartão de crédito; Reclusão, 01 a 05 anos, e multa. Falsidade Ideológica: Relacionada à alteração do conteúdo de documento público ou particular; Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade; Público: o Reclusão, 01 a 05 anos, e multa. Particular: o Reclusão, 01 a 03 anos, e multa. Aumento de 1/6 – funcionário público / assentamento de registro civil. Dolo específico; O crime não se caracteriza se o documento falsificado está sujeito à revisão por autoridade, pois a revisão impediria que o crime chegasse a ter qualquer potencialidade lesiva; Falsidade ideológica: o Estrutura verdadeira e conteúdo falso. Falsidade material: o Estruturalmente falso. Falso reconhecimento de firma ou letra: Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que não o seja; Documento Público: o Reclusão, de 01 a 05 anos, e multa. Documento Particular: o Reclusão, de 01 a 03 anos, e multa. Crime próprio. Certidão ou atestado ideologicamente falso: Atestar ou certificar falsamente, em razão da função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem; Detenção, de 02 meses a 01 ano; Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público ou qualquer outra vantagem; Detenção, de 03 meses a 02 anos. Falsidade de atestado médico: Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso; Detenção, 01 mês a 01 ano; Crime próprio; Não pode ser praticado por enfermeiro, dentista, ou qualquer outro profissional da saúde. Reprodução ou alteração de selo ou fila filatélica: Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou alteração está visivelmente anotada; Detenção, de 01 a 03 anos, e multa. Uso de documento falso: Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, art. 297 a 302; Cominada à falsificação ou à alteração; Tipo penal remetido; Quem usa o documento falso é a própria pessoa que fabricou? o Responde pelo crime de falsificação. A competência para processar e julgar é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento; A utilização de fotocópia não autenticada afasta a tipicidade do crime de uso de documento falso; Supressão do documento: Supressão, destruição ou ocultação de documento público ou particular, de que não podia dispor; Documento Público: o Reclusão, de 02 a 06 anos, e multa. Documento Particular: o Reclusão, de 01 a 05 anos, e multa. Dolo específico. Falsa identidade – Art. 307: Não confundir com falsidade ideológica; Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem; Quando tenta se passar por outra pessoa, sem utilizar documento falso; Detenção, 03 meses a 01 ano, ou multa, se o fato não constituir crime mais grave; Dolo específico; A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. Uso de documento de identidade alheio: Aquele que usa documento alheio como se fosse seu quanto aquele que cede o documento; Detenção, de 04 meses a 02 anos, e multa, se o fato não constituir crime mais grave. Fraudes em certames de Interesse Público Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: o Concurso Público; o Processo Seletivo; o Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa; o Aumento de 1/3 – funcionário público; o O particular, sozinho, não pode ser responsabilidade por ato improbo. Anotações STJ entende pela impossibilidade de consunção entre os crimes de receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, tratando-se de delitos autônomos. - Todos os crimes contra a Fé Pública são dolosos. Resumo – Crimes contra a Pessoa – Crimes contra a Honra Crimes contra a Honra Honra subjetiva – apreço pessoal que a pessoa tem de si; Honra objetiva – imagem da pessoal perante o corpo social. Calúnia Imputação falsa, a alguma pessoa, de fato definido como crime; Tutela da honra objetiva; Detenção, 06 meses a 02 anos, e multa; Forma comissiva, não se admite omissão; Ocorre quando o fato imputado não ocorreu ou quando mesmo tendo ocorrido, não foi o caluniado o seu autor; Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa; o Parlamentares gozam de imunidade material – não praticam o crime quando caluniam alguém no exercício da profissão. Sujeito passivo pode ser qualquer pessoa; o Inclusive é punível a calúnia contra os mortos. Autocalúnia? Pratica crime de autoacusação falsa, não de calúnia; Calúnia contra o Presidente da República? Configura crime contra a Segurança Nacional; Quem propaga e divulga, mesmo sabendo ser falsa a imputação, incorre na mesma pena; O Crime se consuma com a divulgação da calúnia a um terceiro; Crime formal – a ocorrência do resultado naturalístico é irrelevante para a consumação do delito; A tentativa é perfeitamente possível; Exceção da verdade – direito que o sujeito ativo possui de provar que o que ele falou do sujeito passivo é verdade, exceto: o Crime de ação penal privada, quando ainda não há sentença irrecorrível; o Presidente da República ou Chefe de Governo Estrangeiro; o Crime de ação penal pública, caso o caluniado já tenha sido absolvido. Exceção de notoriedade – provar que o fato já é de conhecimento de todos. Difamação Tutela da honra objetiva; Imputar a alguém um fato ofensivo à sua reputação – o fato imputado não é crime; Detenção de 03 meses a 01 ano, e multa; Difamação contra os mortos não é punível; Não se admite forma culposa; Crime formal– a ocorrência do resultado naturalístico é irrelevante para a consumação do delito; É possível a tentativa; Exceção da verdade: o Somente se o ofendido é funcionário público e a difamação se refere ao exercício das funções. Não se deve punir aquela pessoa que simplesmente repete o que todo mundo já sabe (exceção de notoriedade). Injúria Tutelar a honra subjetiva do ofendido; Ofender a dignidade e o decoro de alguém; Detenção de 01 a 06 meses, ou multa; Não se trata de um fato, mas de emissão de um conceito depreciativo sobre o ofendido; Necessário que a própria vítima tome conhecimento das ofensas; Crime formal – o fato se consuma com a chegada da ofensa da vítima, independente de esta se sentir ou não ofendida (resultado naturalístico dispensável); É possível tentativa; Nunca se admite prova da verdade; O juiz poderá deixar de aplicar a pena se houver retorsão imediata Perdão judicial: o Provocação; o Extorsão. Injúria real: o Humilhar alguém através do contato físico; o Especial fim de agir; o Não cabe perdão judicial. Injúria qualificada – maior reprovabilidade da conduta: o Preconceito; o Deficiência; o Não cabe perdão judicial. Disposições Comuns Contra Presidente da República, Chefe de Governo Estrangeiro ou Funcionário Público (no exercício da função), na presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação ou, ainda, contra pessoa + de 60 anos ou deficiente (salvo no caso de injúria), a pena é aumentada em 1/3; Mediante promessa ou recompensa, a pena é aplicada em dobro; Retratação da calúnia ou difamação – isento de pena; o Antes da sentença; o Pelos mesmos meios em que foi praticada a ofensa, se assim o ofendido o quiser. Em regra a ação penal é privada, salvo no caso de injúria real. Resumo – Crimes contra a Dignidade Sexual Crimes contra a Liberdade Sexual Estupro: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique qualquer outro ato libidinoso; Reclusão, de 06 a 10 anos; Se resultar lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 anos ou maior de 14 anos: o Reclusão, de 08 a 12 anos. Se resultar em morte: o Reclusão, de 12 a 30 anos. Agente for Ascendente, padrasto, madrasta, irmão, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor, empregador, da vítima ou assumiu obrigação de cuidado: o A pena deverá ser majorada pela metade. Se do estupro resultar gravidez? o Aumento de 2/3 até a metade. Menor de 14 anos: o Estupro de vulnerável. A prática de duas condutas diferentes (conjunção carnal e ato libidinoso) em contextos diferentes, mas nas mesmas condições de tempo, lugar e modo de execução, não configura crime único, mas crime continuado; Crime hediondo. Violência sexual mediante fraude: Ter conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima; Reclusão, de 02 a 06 anos; Estelionato sexual. Importunação Sexual: Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro; Reclusão, de 01 a 05 anos, se o ato não constituir crime mais grave. Assédio Sexual: Constranger alguém com o intuito de obter vantagem econômica ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função; Detenção, de 01 a 02 anos; Aumento de 1/3 se a vítima é menor de 18 anos. Crimes Sexuais contra Vulneráveis Estupro de Vulnerável: Ter conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, ou, de forma equiparada, enfermidade ou deficiência mental, não possui discernimento, ou que não pode oferecer resistência; Reclusão, de 08 a 15 anos; Se resultar lesão corporal de natureza grave: o Reclusão, de 10 a 20 anos. Se resultar em morte: o Reclusão, de 12 a 30 anos. Presunção absoluta – não há possibilidade de prova em contrário; Crime Hediondo; A pena se aplica independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela já ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime. Mediação de menor vulnerável para satisfazer a lascívia de outrem – corrupção de menores: Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem; Reclusão, de 02 a 05 anos. Se a vítima possui 14 anos exatos, ou 18 anos ou mais: o Mediação para satisfazer a lascívia de outrem, na forma simples. Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente: Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: Reclusão, de 02 a 04 anos. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável: Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone; Reclusão, de 04 a 10 anos; Crime Hediondo. Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia: Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática –, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia: o O mero acesso a estes registros e o armazenamento não configura o delito. Reclusão, de 01 a 05 anos, se o fato não constituir crime mais grave; Não há crime quando o agente pratica as condutas em publicação de natureza jornalística, cultural ou acadêmica com a adoção de recursos que impossibilite a identificação da vítima, ressalvada sua prévia autorização, caso seja maior de 18 anos. Resumo – Crimes contra a Administração Pública II Crimes praticados por Particular contra a Administração Geral Crimes comuns; Administração Pública como sujeito passivo. Usurpação de Função Pública Usurpar o exercício de função pública; Não possui qualquer vínculo com a Administração, diferente do que ocorre com o exercício funcional ilegal; É necessário que o agente pratique atos inerentes à função, não basta somente que ele se apresente como funcionário público; Detenção, de 03 meses a 02 anos, e multa. (QUALIFICADORA) auferir vantagem o Reclusão, de 02 a 05 anos, e multa. Importante Contravenção: Finge ser funcionário público (apenas se apresenta como tal) Usurpação: Pratica atos de funcionário público. Resistência Opor-se à execução de ato legal, mediante violência (contra funcionário público) ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou quem lhe esteja prestando auxílio; Detenção, de 02 meses a 02 anos; (QUALIFICADORA) Se o ato, em razão da resistência, não se executa: o Reclusão, de 01 a 03 anos. Desobediência Desobedecer a ordem legal de funcionário público; Detenção, de 15 dias a 06 meses, e multa; O crime não se configura quando o réu desobedece a ordem que possa lhe incriminar; Desacato Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela; Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa; Quem comete o desacato também for funcionário público? o É possível em qualquer caso, mas se exige que o infrator não esteja no exercício de suas funções. A mera crítica, desde que feita com urbanidade, não constitui desacato; Exige-se que o desacato ocorra em razão da função exercidapelo servidor. Importante Funcionário presente Desacato Servidor Ausente Crime contra a honra do funcionário público. Tráfico de Influência Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício de sua função; Reclusão, de 02 a 05 anos, e multa; Alegar que a vantagem também é destinada ao funcionário? o Aumento da pena pela metade. Corrupção Ativa Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício; Reclusão, de 02 a 12 anos, e multa; A existência de corrupção ativa independe da passiva, e vice-versa; Mero pedido de favor não configura crime. Contrabando Importar ou exportar mercadoria proibida; Mercadoria é ilícita, ou seja, a sua importação ou exportação, por si só, é vedada; Reclusão, de 02 a 05 anos; o Não cabe mais suspensão condicional do processo; o Admite-se prisão preventiva; o Prazo prescricional de 12 anos. Aplica-se em dobro se o crime é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. Consuma-se quando a mercadoria ultrapassa a barreira alfandegária ou fronteira do país. Descaminho Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria; Crime formal; A mercadoria é legal, no entanto, o que se pune, é a burla ao sistema tributário; A mera omissão em declaração ao fisco configura crime de descaminho; Consuma-se com a liberação na alfândega, sem o pagamento dos impostos devidos – crime formal; Reclusão, de 01 a 04 anos; Aplica-se em dobro se o crime é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial; Princípio da Insignificância – prejuízo inferior ao patamar estabelecido pela Fazenda Nacional. o STJ – igual ou inferior a R$ 10.000,00 o STF – R$ 20.000,00; o Tributos Federais. STF – pagamento do tributo, no caso de descaminho, ANTES do recebimento da denúncia, gera a extinção da punibilidade; STJ – pagamento não gera a extinção da punibilidade. Impedimento, Perturbação, ou Fraude de Concorrência Impedir, perturbar, ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem; Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa, além da pena correspondente à violência; Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida. Inutilidade de Edital ou de Sinal Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto; Detenção, de 01 mês a 01 ano, ou multa. Subtração ou Inutilização de Livro ou Documento Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público; Reclusão, de 02 a 05 anos, se o fato não corresponder crime mais grave. Sonegação de Contribuição Previdenciária Suprimir ou reduzir contribuição previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: o Omitir folha de pagamento; o Reclusão, de 02 a 05 anos, e multa. Crime Omissivo; Crime material; Se antes do início do fisco o agente se retrata e presta as informações corretas, extingue-se a punibilidade, não sendo necessário o pagamento. O pagamento integral do débito, antes do trânsito em julgado, extingue a punibilidade. Perdão Judicial ou multa: o Réu primário; o Bons antecedentes; o Valor inferior àquele estabelecido. Crime Privilegiado: o Pessoa física; o Salário não ultrapassa 1.510,00; o Redução da pena de 1/3 até a metade, ou apenas multa. Resumo – Crimes contra a Administração Pública Crimes Funcionais: Próprios / Puros – ausente a condição de “funcionário público” ao agente, a conduta passa a ser considerada um indiferente penal; Impróprios / Impuros – ausente a condição de “funcionário público ao agente, a conduta será desclassificada para outro delito. Funcionário Público Exerce cargo ou função pública, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração; “Múnus público” não é considerado funcionário público; Defensores dativos são considerados, segundo o STJ; Atividade típica da administração; Cargo em comissão ou direção e chefia – aumento de 1/3; o Não se aplica às Autarquias. Peculato Peculato-apropriação / peculato- desvio / peculato comum: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de quem tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio; Reclusão, 02 a 12 anos, e multa; É necessário que o bem, valor ou coisa seja desviado para o patrimônio de alguém (agente ou terceiro); O bem deve ser infungível – não pode ser substituído por outro da mesma espécie; O bem deve ser não consumível – cujo uso importa em destruição imediata; Particular que concorre para o crime de peculato responde da mesma forma que o funcionário público, mas somente se souber da condição de funcionário público. **Não é necessário que o dinheiro seja público! Peculato-furto: Peculato impróprio; Não se caracteriza pela apropriação ou desvio do bem que fora confiado ao agente em razão do cargo, mas da subtração de um bem que estava sob a guarda da administração; Reclusão, 02 a 12 anos, e multa. EXEMPLO: José, funcionário público, ao final do expediente, deixa o notebook pertencente ao órgão sobre a mesa, e não tranca a porta. Paulo, outro funcionário, que trabalha no mesmo órgão, aproveita- se da facilidade encontrada (porta aberta) e subtrai o notebook. Neste caso, Paulo praticou o crime de peculato-furto, e José responderá pelo crime de peculato culposo. Peculato-culposo: Concorrer culposamente para o crime de outrem; Detenção, 03 meses a 01 ano; Se um funcionário público contribui culposamente para a prática de um crime praticado por um estranho que não seja funcionário público? o Embora a doutrina levemente majoritária entender que não há peculato culposo nesses casos, as bancas entendem que há peculato culposo. Reparação do dano antes do trânsito em julgado? o Extinta a punibilidade. Reparação do dano após o trânsito em julgado? o Redução da pena pela metade. Peculato por erro de outrem / Peculato-estelionato: Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem; o Se o erro foi praticado dolosamente? Responde por estelionato. Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa. Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações “Peculato-eletrônico” Não há modalidade culposa; Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos da administração pública, com o fim de obter vantagem para si ou para outrem ou para causar dano; Reclusão, de 02 a 12 anos, e multa; Modificar ou alterar, o funcionário, sistemas de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação; Detenção, de 03 meses a 02 anos, e multa; o Resultar dano? Aumento de 1/3 até a metade. Extravio, Sonegação ou Inutilização de Livro ou Documento Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de quem tem a guarda em razão do cargo; sonega-lo ou inutiliza-lo, total ou parcialmente; Reclusão, de 01 a 04 anos, se o fato não constituir crime mais grave. Emprego Irregular de Verbas ou Rendas