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Resumo – Conceito de crime e Fato Típico
Conceito de crime
Material – toda ação humana que 
lesa ou expõe a perigo um bem 
jurídico de terceiro, que, por sua 
relevância, merece a proteção penal.
Legal/Formal – toda infração penal 
a que a lei comina pena de reclusão 
ou detenção.
Esse aspecto consagra o sistema 
DICOTÔMICO adotado no Brasil, no 
qual existe um gênero, que é 
infração penal, e duas espécies, que
são crime e contravenção penal.
Analítico – TEORIA TRIPARTIDA do 
crime, que entende que o crime é 
composto por fato típico, ilícito e 
culpável. ***Adotada no Br**
Fato típico
 Conduta humana;
 Resultado naturalístico;
 Nexo de causalidade;
 Tipicidade.
Conduta
 Ação;
 Omissão;
 Mista.
Teoria causal-naturalística – é a 
ação humana, basta que haja o 
movimento corporal para que 
exista conduta. Teoria praticamente 
abandonada.
Teoria finalista – ação voluntária 
dirigida a uma determinada 
finalidade. ***Adotada no Br**
 Vontade (dolo ou culpa) + 
ação.
Teoria social – ação voluntária e que
é dotada de alguma relevância 
social.
Crime omissivo próprio – são 
aqueles crimes omissivos 
propriamente ditos, nos quais o 
agente se omite e a própria 
omissão é penalmente relevante, 
independentemente da ocorrência de 
qualquer resultado, sendo, portanto, 
crime formal.
Crime omissivo impróprio – nesses 
crimes, quando o agente se omite 
na prestação do socorro ele não 
responde por omissão, mas responde
pelo resultado ocorrido (por 
exemplo, a morte de pessoa a quem 
ele deveria proteger).
-----------------------------------------------------
Omissão Própria: Pode, mas não 
age Omissão Imprópria: 
Imposto (DEVE, mas não age)
-----------------------------------------------------
A omissão é penalmente relevante
quando o omitente devia e podia 
agir para evitar o resultado. O dever 
de agir incumbe a quem:
 Tenha por lei obrigação de 
cuidado, proteção ou 
vigilância;
 De outra forma, assumiu a 
responsabilidade de impedir o 
resultado;
 Com seu comportamento 
anterior, criou o risco da 
ocorrência do resultado.
Crimes comissivos x Crimes 
comissivos por omissão (Omissivos 
Impróprios)
Nos crimes comissivos impróprios, a 
relação de causalidade que liga a 
conduta do agente (uma omissão) ao 
resultado NÃO É FÍSICA (pois a 
omissão não dá causa ao resultado), 
mas NORMATIVA, ou seja, o resultado 
é a ele imputado em uma razão de 
descumprimento da norma (omitir-se 
quando deveria agir).
Resultado Naturalístico
Modificação do mundo real 
provocada pela conduta do 
agente.
 Apenas nos crimes 
chamados materiais se 
exige um resultado 
naturalístico;
 Os crimes formais são 
aqueles nos quais o 
resultado naturalístico pode 
ocorrer, mas a sua ocorrência
é irrelevante para o direito 
penal. Já os crimes de mera 
conduta são crimes em que 
não há um resultado 
naturalístico possível.
Crime material – Homicídio. Para 
que um homicídio seja consumado, é 
necessário que a vítima venha a óbito.
Crime formal – Extorsão. Para que 
um crime de extorsão se consume 
não é necessário que o agente 
obtenha a vantagem ilícita, 
bastando o constrangimento à vítima.
Crime de mera conduta – Invasão 
de domicílio. Nesse caso, a mera 
presença do agente, 
indevidamente, no domicílio da 
vítima caracteriza o crime. Não há 
um resultado previsto para esse 
crime. Qualquer outra conduta 
praticada a partir daí configura crime 
autônomo (furto, roubo, homicídio).
*** Resultado Jurídico SEMPRE 
estará presente! - Cuidado com 
isso! Assim, se a banca perguntar: 
“Há crime sem resultado jurídico?
”A resposta é NÃO!
Nexo de Causalidade
O resultado, de que depende a 
existência do crime, somente é 
imputável a quem lhe deu causa. 
Considera-se causa a ação ou 
omissão sem a qual o resultado 
não teria ocorrido.
 Vínculo que une a conduta 
do agente ao resultado 
naturalístico – Só se aplica 
aos crimes materiais.
Teoria da equivalência dos
antecedentes (conditio sine qua
non)
***Adotada no Br**
 É considerada causa do crime
toda conduta sem a qual o 
resultado não teria 
ocorrido;
 Só será considerada causa 
a conduta que é 
indispensável ao resultado 
e que foi querida pelo agente;
 Causa – conduta indispensável
ao resultado + que tenha sido
prevista e querida por quem a
praticou.
Teoria da causalidade adequada
**Também adotada no Br**
 Concausa superveniente 
relativamente independente 
que, por si só, produz o 
resultado;
As consausas são circunstâncias 
que atuam paralelamente à 
conduta do agente ao resultado.
 Absolutamente 
independente;
 Relativamente 
Independente.
Absolutamente independente –
não se juntam à conduta do
agente para produzir o resultado, e
podem ser preexistentes (antes da
conduta), concomitantes (durante a
conduta) e supervenientes (após a
conduta).
Exemplo 01 – Concausa 
absolutamente independente 
preexistente
 Pedro resolve matar João, 
e coloca veneno em seu drink.
Porém, Pedro não sabe que 
Marcelo também queria matar
João e minutos antes 
também havia colocado 
veneno no drink de João, que 
vem a morrer em razão do 
veneno colocado por 
Marcelo. Nesse causa, a 
concausa preexistente 
(conduta de Marcelo) produziu
por si só o resultado (morte). 
Nesse caso, Pedro 
responderá somente por 
tentativa de homicídio.
Exemplo 02 – Concausa 
absolutamente independente 
concomitante
 Pedro resolve matar João, 
e começa a disparar contra 
ele projéteis de arma de fogo. 
Entretanto, durante a 
execução, o teto da casa de 
João desaba sobre ele, vindo-
lhe causar a morte. – Pedro 
responde somente por 
homicídio tentado.
Exemplo 03 – Concausa 
absolutamente independente 
superveniente
 Pedro resolve matar João, 
desta vez, ministrando em sua
bebida certa dose de veneno. 
Entretanto, antes que o 
veneno faça o efeito, Marcelo 
aparece e dispara 10 tiros 
contra João, o matando. 
Nesse caso, Pedro 
responderá somente por 
homicídio tentado.
Pode ocorrer de a concausa não 
produzir por si só o resultado 
(absolutamente independente), mas 
unir-se à conduta do agente e, 
juntas, produzirem o resultado – 
Concausas relativamente 
independentes, que também podem
ser preexistentes, concomitantes ou 
supervenientes.
Exemplo 01 – Concausa 
relativamente independente 
preexistente
 Caio decide matar Maria, 
desferindo contra ela golpes 
de facão, causando-lhe a 
morte. Entretanto, Maria era 
hemofílica (condição 
conhecida por Caio), tendo a 
doença contribuído em grande
parte para seu óbito. Nesse 
caso, embora a doença 
(concausa preexistente) tenha
contribuído para o óbito, Caio 
responde por homicídio 
consumado. Por qual 
motivo? Sua conduta foi a 
causa da morte, pois, se 
suprimirmos a conduta de 
Caio, o resultado não teria 
ocorrido.
Exemplo 02 – Concausa 
relativamente independente 
concomitante
 Pedro resolve matar João, 
e coloca em seu drink 
determinada dose de veneno. 
Ao mesmo tempo, Ricardo faz 
a mesma coisa. Pedro e 
Ricardo querem a mesma 
coisa, mas não se conhecem 
nem sabem da conduta um do
outro. João ingere a bebida e 
acaba falecendo. A perícia 
comprova que qualquer das 
doses de veneno, 
isoladamente, não seria capaz
de produzir o resultado. 
Porém, a soma dos esforços 
de ambas produziu o 
resultado. – Pedro responde 
por homicídio consumado.
Consausa relativamente 
independentes supervenientes 
 Produz por si só o 
resultado;
 A causa superveniente se 
agrega ao desdobramento 
natural da conduta do agente 
e ajuda a produzir o resultado.
Esquema para compreensão – 
Supervenientes.
 Produziu sozinha o 
resultado – Não responde 
pelo resultado. É causa, mas
não é causa adequada. – 
Teoria da causalidade 
adequada.
o Exemplo do 
acidente da 
ambulância após os
disparos sofridos;
 Não produziu sozinha o 
resultado – responde pelo 
resultado – foi causa. – Teoria
da equivalência dos 
antecedentes.
o Exemplo da cirurgia
após infecção dos 
disparos.
Teoria da Imputação objetiva
 A imputação só poderia 
ocorrer quando o agente 
tivesse dado causa ao fato 
(causalidade física) mas, ao 
mesmoPúblicas
 Dar às verbas ou rendas 
públicas aplicação diversa 
da prevista em lei;
 Detenção, de 01 a 03 meses, 
ou multa;
 Sempre no interesse da 
Administração.
Concussão
 Exigir, para si ou para 
outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida;
 Consumação: Momento da 
exigência!
 Reclusão, de 02 a 12 anos, e 
multa;
 Concussão – ameaça de mal
amparado nos poderes do 
cargo;
 Extorsão – ameaça de mal 
(violência ou grave 
ameaça) estranho aos 
poderes do cargo;
 Não confundir com 
corrupção passiva – aqui, o 
agente apenas solicita, 
recebe ou apenas aceita 
promessa de vantagem;
 Não há violência ou grave 
ameaça.
Excesso de Exação
(Espécie de concussão) 
 Se o funcionário exige 
tributo ou contribuição 
social que sabe ou deveria 
saber indevido, ou quando 
devido, emprega na cobrança 
meio vexatório ou gravoso, 
que a lei não autoriza;
 Reclusão, de 03 a 08 anos, e 
multa;
 (QUALIFICADORA) Se o 
funcionário desvia, em 
proveito próprio ou de outrem,
o que recebeu 
indevidamente para 
recolher aos cofres 
públicos:
o Reclusão, de 02 a 12 
anos, e multa.
Corrupção Passiva
 Solicitar ou receber, para si 
ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou 
aceitar promessa de tal 
vantagem;
 Reclusão, de 02 a 12 anos, e 
multa;
 Aumento de 1/3: 
o Retarda ou deixa de 
praticar, em 
consequência da 
promessa de 
vantagem, qualquer 
ato de ofício ou o 
pratica infringindo 
dever funcional.
 Se o funcionário pratica, 
deixa de praticar ou retarda 
ato de ofício, com infração do 
dever funcional, cedendo a 
pedido ou influência de 
outrem;
o Detenção, de 03 
meses a 01 ano, ou 
multa.
Facilitação de Contrabando ou
Descaminho
 Facilitar, com infração de 
dever funcional, a prática de 
contrabando ou 
descaminho;
o Não é necessário que 
o crime efetivamente 
se concretize para a 
consumação do fato 
típico.
 Reclusão, de 03 a 08 anos, e 
multa.
Prevaricação, Prevaricação
Imprópria e Condescendência
Criminosa
 Retardar ou deixar de 
praticar, indevidamente, ato 
de ofício, ou pratica-lo contra 
disposição expressa de lei, 
para satisfazer interesse 
ou sentimento pessoal;
 Detenção, de 03 meses a 01 
ano, e multa;
 Favor gratuito – corrupção 
passiva privilegiada;
 Satisfação de interesse 
próprio – prevaricação.
 Prevaricação Imprópria – 
Deixar o Diretor de 
Penitenciária e/ou agente 
público, de cumprir seu dever 
de vedar ao preso o acesso a 
aparelho telefônico, de rádio 
ou similar, que permita a 
comunicação com outros 
presos ou com o ambiente 
externo;
o Detenção, de 03 
meses a 01 ano.
 Condescendência 
criminosa – deixar o 
funcionário, por indulgência, 
de responsabilizar 
subordinado que cometeu 
infração no exercício do 
cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o 
fato ao conhecimento da 
autoridade competente;
o Detenção, de 15 dias 
a 01 mês, ou multa.
o CABE JECRIM 
(suspensão 
condicional do 
processo)
Advocacia Administrativa
 Patrocinar, direta ou 
indiretamente, interesse 
privado perante a 
administração pública, 
valendo-se da qualidade 
de funcionário;
 Detenção, de 01 a 03 meses, 
ou multa;
o Cabe JECRIM – 
Suspensão condicional
do processo.
 (QUALIFICADA) Interesse 
Ilegítimo
o Detenção, de 03 
meses a 01 ano, e 
multa.
Violência Arbitrária
 Praticar violência, no 
exercício da função ou a 
pretexto de exercê-la;
 Detenção, de 06 meses a 03 
anos, além da pena 
correspondente à violência.
Importante
Parte da Doutrina e da Jurisprudência 
entendem ter sido este artigo revogado 
pela Lei de abuso de autoridade.
Abandono de Função
 Abandonar o cargo 
público, fora dos casos 
previstos em lei;
 Detenção, de 15 dias a 01 
mês, ou multa;
 Prejuízo público?
o Detenção, de 03 
meses a 01 ano, e 
multa.
 Lugar compreendido na faixa 
de fronteira
o Detenção, de 01 a 03 
anos, e multa.
Exercício Funcional Ilegalmente
Antecipado ou Prolongado
 Entrar no exercício de 
função pública antes de 
satisfeitas as exigências 
legais, ou continuar a exercê-
la, sem autorização, depois de
saber oficialmente que foi 
exonerado, removido, 
substituído ou suspenso;
 Detenção, de 15 dias a 01 
mês, ou multa.
Violação de Sigilo Profissional
 Revelar fato de que tem 
ciência em razão do cargo 
e que deva permanecer em 
segredo, ou facilitar-lhe a 
revelação;
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos, ou multa, se o fato não 
constituir crime mais grave;
 Aplica-se inclusive ao 
funcionário aposentado ou 
afastado;
 Aplica-se também quando o 
agente permite ou facilita o 
acesso de pessoas não 
autorizadas a banco de dados 
da administração pública.
Anotações
STJ – o princípio da insignificância 
é inaplicável aos crimes contra a 
Administração Pública.
 É aplicado aos crimes 
tributários.
STJ – O peculato de uso não 
configura ilícito penal, mas tão 
somente administrativo. Todavia, o
peculato desvio é modalidade típica.
Resumo – Lei 7.716/89 (Crimes resultantes de Preconceito de Raça ou Cor).
Lei 7.716/89 – “Crimes resultantes
de Preconceito de Raça ou Cor”
 Serão punidos, na forma desta
lei, os crimes resultantes de 
discriminação ou preconceito 
de raça, cor, etnia, religião ou 
procedência nacional;
 Reclusão, de 01 a 03 anos, e 
multa;
 Dolo específico – especial fim 
de agir.
 Ação Penal Pública 
Incondicionada;
 O símbolo do nazismo 
constitui crime;
o Reclusão, de 02 a 05 
anos, e multa.
 Meios de comunicação social 
ou publicação:
o Reclusão, de 02 a 05 
anos, e multa.
 Impedir ou obstar o acesso, 
ou impedimento à promoção 
funcional:
o Reclusão, de 02 a 05 
anos.
o Crime próprio.
 Empresas privadas:
o Negar ou obstar 
emprego;
o Deixar de providenciar
equipamentos;
o Impedir a ascensão;
o Tratar de forma 
diferente;
o Exigir aspectos de 
aparência;
o Reclusão, de 02 a 05 
anos, e multa.
 Negativas de acesso a 
instituições de ensino:
o Reclusão, de 03 a 05 
anos;
o Aumento de 1/3 se o 
crime for praticado 
contra menor de 18 
anos.
 Impedir acesso a 
estabelecimento comercial:
o Reclusão, de 01 a 03 
anos.
A consumação de crime de racismo 
por meio da Internet ocorre no local 
onde foram enviadas as 
manifestações racistas.
-
O agente que utiliza palavras 
depreciativas referentes a raça, cor, 
religião, ou origem com o intuito de 
ofender a honra subjetiva da vítima, 
responde pelo crime de Injúria, art. 
140 CP.
 Reclusão, de 01 a 03 anos, e 
multa;
 Ação penal pública 
condicionada à representação.
Resumo – Lei 9.605 (Lei dos Crimes contra o Meio Ambiente)
Disposições Gerais
 As pessoas jurídicas serão 
responsabilizadas 
administrativa, civil e 
penalmente, sem prejuízo da 
responsabilidade das pessoas 
naturais;
o Necessária 
comprovação de que a
infração trouxe 
benefício à entidade é
essencial para a 
responsabilização da 
pessoa jurídica.
 É possível a responsabilização
penal da pessoa jurídica por 
delitos ambientais, 
independentemente da 
responsabilização da pessoa 
física que agia em seu nome;
 Aplica-se a teoria do risco 
integral, advindo daí o caráter
objetivo da responsabilidade 
(civil), sendo descabida a 
alegação de eventuais 
excludentes de 
responsabilidade.
Desconsideração da personalidade 
jurídica:
 Afastar a personalidade 
jurídica para atingir o 
patrimônio dos sócios, quando
utilizada para dificultar o 
ressarcimento dos prejuízos 
causados.
Aplicação da Pena
 Gravidade do fato;
 Antecedentes do infrator;
 Situação econômica do 
infrator.
As penas restritivas de direitos são 
autônomas e substituem as privativas 
de liberdade quando:
 Crime culposo OU pena 
privativa de liberdade inferior 
a 04 anos;
 Culpabilidade, antecedentes, 
conduta social e a 
personalidade, motivos e 
circunstâncias do crime 
indicarem que a substituição 
seja suficiente para efeitos de 
reprovação e prevenção do 
crime;
 As penas restritivas de direitos
terãoa mesma duração de 
pena privativa de liberdade 
substituída.
o Prestação de serviços 
à comunidade;
o Interdição temporária 
de direitos;
o Suspensão total ou 
parcial da atividade;
o Prestação pecuniária;
o Recolhimento 
domiciliar.
Circunstâncias atenuantes
 Baixo grau de instrução ou 
escolaridade do agente;
 Arrependimento;
 Comunicação prévia;
 Colaboração.
Circunstâncias agravantes
 Reincidência nos crimes de 
natureza ambiental;
 Ter o agente cometido a 
infração:
o Vantagem pecuniária;
o Coação de outrem;
o Afetar ou expor a 
perigo, de maneira 
grave, a saúde pública
ou o meio ambiente;
o Domingos ou feriados;
o À noite [...].
A suspensão condicional da pena 
(Sursis)? Pena privativa de liberdade 
não superior a 03 anos.
 Regra geral do CP é não 
superior a 02 anos.
-
Calcula-se a multa de acordo com o 
CP, porém, se ela revelar-se ineficaz, 
ainda que aplicada em seu valor 
máximo, poderá ser aumentada até 
03 vezes.
Penas aplicáveis às Pessoas 
Jurídicas nos Crimes Ambientais
 Multa;
 Pena restritiva de direitos;
 Prestação de serviços à 
comunidade;
 Liquidação forçada de pessoa 
jurídica.
Ação e Processo Penal
 Crimes Ambientais – ação 
penal pública incondicionada;
Crimes Ambientais de menor 
potencial lesivo
 Pena máxima prevista é de 
até 02 anos;
 Pena restritiva de direitos ou 
multa, desde que tenha 
havido composição 
(ressarcimento) de dano 
ambiental, salvo caso de 
comprovada impossibilidade;
 Ações de reparação de dano 
ambiental são imprescritíveis.
Sanções Restritivas de Direito
 Suspensão do Registro, 
licença ou autorização;
 Cancelamento do Registro, 
licença ou autorização;
 Perda ou restrição de 
incentivos e benefícios fiscais;
 Perda ou suspensão de 
participação em linhas de 
financiamento em 
estabelecimentos oficiais de 
crédito;
 Proibição de contratar com a 
Administração pública, pelo 
período de até 03 anos.
Crimes contra a Fauna
 Matar, perseguir, caçar, 
utilizar espécimes da fauna 
silvestre sem a devida 
permissão;
 Detenção de 06 meses a 01 
ano, e multa;
 Em casa em que haja criação 
de animais silvestres, a pena 
poderá não ser aplicada, 
desde que a espécie não 
esteja ameaçada de extinção;
 Não se aplica aos atos de 
pesca*.
Aumento de pena:
 Aumentada, pela metade:
o Espécie rara;
o Período proibido;
o À noite;
o Abuso de licença;
o Unidade de 
Conservação;
o Destruição em massa.
 Aumentada, até o triplo:
o Exercício de caça 
profissional.
Art. 34 – Pescar em período no qual a
pesca seja proibida ou em lugares 
interditados por órgão competente:
 Detenção, de 01 a 03 anos ou
multa, os ambas 
cumulativamente;
 Crime formal / perigo 
abstrato;

Crimes contra a Flora
 Destruir, danificar floresta;
 Destruir ou danificar 
vegetação;
 Cortar árvores;
 Causar dano direto ou indireto
às unidades de conservação 
[...].
 Reclusão, de 01 a 02 anos, e 
multa;
Aumento de pena:
 1/6 a 1/3:
o Diminuição das águas 
naturais;
o Erosão do solo;
o Modificação do regime
climático;
o Período de queda das 
sementes;
o Período de formação 
das vegetações;
o Espécies raras ou 
ameaçadas;
o Seca ou inundação;
o À noite, domingo ou 
feriado.
Princípio da consunção (lex 
consumens derogat lex consumptae): 
o fato de maior entidade consome ou 
absorve o de menor graduação, ou o 
crime-fim absorve o crime meio.
STF – O crime de edificação proibida 
absorve o crime de destruição de 
vegetação quando a conduta do 
agente se realiza com o único intento 
de construir um local não edificável.
Poluição e outros Crimes 
Ambientais
 Poluição de qualquer natureza
que resultem ou possam 
resultar em danos à saúde 
humana, mortandade de 
animais, destruição 
significativa da flora;
 Poluição sonora, desde que 
haja realização de perícia;
 Reclusão, de 01 a 04 anos, e 
multa;
 Não é necessário perícia para 
a constatação de que a 
poluição efetivamente possa 
resultar danos à saúde;
 Perigo abstrato.
Crimes contra o Ordenamento 
Urbano e o Patrimônio Cultural
 Destruir, inutilizar ou 
deteriorar bem especialmente
protegido por lei, ato 
administrativo, ou decisão 
judicial, arquivo, registro, 
museu, biblioteca, pinacoteca 
[...].
Crimes contra a Administração 
Ambiental
 Fazer o funcionário público 
afirmação falsa ou enganosa, 
omitir a verdade, sonegar 
informações ou dados 
técnicos [...].
Infração Administrativa
 Toda ação ou omissão que 
viole as regras jurídicas de 
uso, gozo, promoção, 
proteção e recuperação do 
meio ambiente;
 SISNAMA e a Capitania dos 
Portos são autoridades 
competentes para lavrar auto 
de infração ambiental e 
instaurar PAD.
o Competência 
puramente 
ADMINISTRATIVA.
PAD:
 20 dias – infrator oferecer a 
defesa;
 30 dias – autoridade julgar a 
infração;
 20 dias – infrator recorrer da 
decisão condenatória;
 05 dias – pagamento da 
multa.
Sanções administrativas
 Advertência;
 Multa simples – não corrige as
irregularidades.
 Multa diária – infração se 
prolongar no tempo. É 
possível mesmo sem a 
necessidade de advertência.
 Apreensão;
 Destruição ou inutilização do 
produto;
 Suspensão;
 Embargo;
 Demolição;
 Restritiva de direitos.
Cooperação Internacional a 
preservação do Meio Ambiente
 Ministério da Justiça.
Competência para julgar
 Regra – Justiça Estadual.
 Exceção – Justiça Federal:
o União ou Entidades 
Autárquicas;
o Navios ou Aeronaves;
o Cooperação 
Internacional;
o Grave violação de 
direitos humanos;
o Conexão com J. 
Eleitoral ou J. Militar.
Não configura Crime
 Estado de necessidade;
 Proteger lavouras;
 Por ser nocivo o animal.
Anotações
STF – configurada infração ambiental 
grave, é possível a aplicação da pena 
de multa sem a necessidade de prévia
imposição de pena de advertência.
Resumo – Crimes contra a Pessoa – Título I da Parte Especial do CP
Homicídio Simples
 Matar alguém;
 Reclusão, de 06 a 20 anos;
 Diminuição (privilegiado) 
de 1/6 a 1/3:
o Domínio de Violenta 
emoção;
o Relevante valor social.
Homicídio Qualificado
 Motivo fútil, recompensa, 
torpe, veneno, fogo, asfixia, 
tortura, cruel, traição, 
emboscada, feminicídio;
 Reclusão, 12 a 30 anos;
 Se houver mais de uma 
qualificadora?
o Agravante genérica 
(se houver previsão);
o Circunstância judicial 
desfavorável;
 Crime qualificado-
privilegiado não é 
hediondo:
o O motivo prepondera 
sobre o meio 
executado.
 Circunstâncias 
qualificadoras – caráter 
objetivo.
Homicídio Culposo
 Detenção, 01 a 03 anos;
 Aumento de 1/3:
o Inobservância de 
regra de profissão;
o Deixar de prestar 
socorro;
o Não procura 
diminuir as 
consequências do 
seu ato;
o Fugir.
 Não há compensação de 
culpas, mas essa 
circunstância (culpa da vítima)
será considerada em favor do 
réu; 
 Homicídio culposo na direção 
de veículo automotor é crime 
prescrito no CTB.
Crime de Feminicídio
 Aumento de 1/3 até a 
metade:
o Gestação, ou 03 
meses posteriores ao 
parto;
o Menor de 14 anos;
o Maior de 60 anos;
o Deficiência;
o Presença de 
descendente ou 
ascendente da 
vítima;
o Descumprimento de 
medida protetiva 
Homicídio Privilegiado
 Menor reprovabilidade da 
conduta do agente;
 Diminuição de 1/6 a 1/3:
o Relevante valor social;
o Relevante valor moral;
o Violenta emoção (não 
se aplica a concurso 
de pessoas), logo após
injusta provocação da 
vítima.
Homicídio Majorado
Culposo (aumento de 1/3):
 Inobservância de regra 
técnica ou profissão;
 Deixar de prestar socorro;
 Não procurar diminuir as 
consequências;
 Fugir.
Doloso
 Aumento de 1/3:
o Menor de 14 anos;
o Maior de 60 anos.
 Aumento de 1/3 até a 
metade:
o Milícia privada;
o Grupo de extermínio.
Perdão Judicial
 Homicídio Culposo:
o O Juiz poderá deixar 
de aplicar a pena, se 
as consequências da 
infração atingirem o 
próprio agente de 
forma tão grave que a
sanção penal se torne 
desnecessária;
o Não precisa ser aceito 
pelo infrator para 
produzir seus efeitos.
Instigação ou Auxílio Suicídio
 Induzir ou instigaralguém a
suicidar-se ou prestar-lhe o 
auxílio para que o faça;
 Reclusão, 02 a 06 anos, caso
o suicídio se consumar;
 Reclusão, 01 a 03 anos, se a 
tentativa de suicídio resultar 
lesão corporal de natureza 
grave;
 Conduta impunível – vítima 
não morre nem sofre lesões
graves.
 Duplicação da pena:
o Motivo egoístico;
o Se a vítima é menor, 
ou tem a capacidade
de resistência 
diminuída.
 Até o dobro: Realizada por 
computador ou redes 
sociais. 
 Até a metade: Líder do 
grupo virtual
Infanticídio
 Matar, sob a influência do 
estado puerperal, o próprio 
filho, durante o parto ou logo 
após;
 Detenção, de 02 a 06 anos;
 Admite-se o concurso de 
pessoas;
 Dolo direto ou eventual;
o Não admite forma 
culposa.
Aborto provocado pela gestante
ou com seu consentimento
 Provocar aborto em si ou 
consentir que outrem lhe 
provoque;
 Detenção, de 01 a 03 anos;
 Só é punido na forma dolosa.
Aborto praticado por terceiro sem
o consentimento da gestante
 Reclusão, de 03 a 10 anos;
 Se a gestante for menor de 14
anos ou alienada ou débil 
mental, ou se o 
consentimento é obtido 
mediante fraude?
o Reclusão, de 03 a 10 
anos.
Aborto praticado com o 
consentimento da gestante
 Reclusão, de 01 a 04 anos;
 Se a gestante for menor de 14
anos ou alienada ou débil 
mental, ou se o 
consentimento é obtido 
mediante fraude?
o Reclusão, de 01 a 04 
anos.
Todos os crimes contra a vida são de 
ação penal pública incondicionada.
Resumo – Ação Penal
Condições da ação penal
Possibilidade jurídica do pedido: 
Basta que a ação penal tenha sido 
ajuizada com base em conduta que se
amolde em fato típico.
Interesse de agir: no Processo Penal
a via judicial é obrigatória, não 
podendo o Estado exercer o seu ius 
puniendi fora do processo penal.
O trancamento da ação penal pela via
do HC é cabível apenas quando 
demonstrada a atipicidade da 
conduta, a extinção da punibilidade 
ou a manifesta ausência de provas da 
existência do crime e de indícios de 
autoria.
Ninguém pode responder por crime 
alheio, já que se adota o princípio da 
intranscendência da pena. 
Legitimidade ad causam ativa e 
passiva: É o que se pode chamar de 
pertinência subjetiva para a demanda.
O sujeito ativo do crime (infrator) 
será, no processo penal, o sujeito 
passivo na relação processual.
Pessoa jurídica pode figurar no 
polo ativo (podem ser autoras) do 
processo penal.
O STF e STJ entendem que a pessoa
jurídica pode figurar no polo 
passivo de ação penal por crime 
ambiental.
Espécies de ação penal
Ação penal pública 
incondicionada
 Adotada no ordenamento 
jurídico brasileiro;
 Titularidade pertence ao MP, 
de forma privativa;
 “Seja qual for o crime, quando
praticado em detrimento de 
patrimônio ou interesse da 
União, Estado e Município, a 
ação penal será pública”.
 Qualquer pessoa do povo 
poderá provocar a atuação do 
MP;
Obrigatoriedade: Havendo indícios 
de autoria e prova da materialidade 
do delito, o membro do MP deve 
oferecer a denúncia, não podendo 
deixar de fazê-lo, pois não pode 
dispor da ação penal.
 A doutrina admite que, 
estando presentes causas 
excludentes de ilicitude, de
maneira inequívoca, poderá 
o membro do MP deixar de
oferecer a denúncia. 
Indisponibilidade: Uma vez ajuizada
a ação penal pública, não pode seu 
titular dela desistir ou transigir. O MP 
não poderá desistir da ação 
penal. 
 Esta regra também admite 
exceção, pela previsão de 
transação penal e suspenção 
condicional do processo.
Oficialidade: A ação penal pública 
será ajuizada por um Órgão oficial, no 
caso, o MP. A ação penal pública é 
exclusiva do MP, durante o prazo 
legal. Findo este prazo, a lei 
estabelece um prazo de 6 meses no 
qual tanto o MP quando o ofendido 
pode ajuizar a ação penal. Findo este
prazo de seis meses no qual o 
ofendido pode ajuizar a ação penal 
privada subsidiária da pública, a 
legitimidade volta a ser do MP, 
exclusivamente, desde que ainda não 
esteja extinta a punibilidade.
Divisibilidade: Havendo mais de um 
infrator (autor do crime), pode o MP 
ajuizar a demanda somente em 
face de um ou algum deles, 
reservando para outros, o ajuizamento
em momento posterior, de forma a 
conseguir mais tempo para reunir 
elementos de prova. Esta prática 
não configura a preclusão do MP. 
Não se pode falar em 
arquivamento implícito em 
relação a quem ainda não foi 
denunciado.
O MP só ajuizará a denúncia se 
estiverem previstos dois requisitos:
 Prova de materialidade;
 Indícios de autoria.
Caso não estejam presentes estes 
requisitos, o membro do MP deverá 
requerer o arquivamento do IP, ou
seja, não irá ajuizar a denúncia.
Se o Juiz não concordar com o 
Requerimento de arquivamento 
formulado pelo MP? O juiz deverá 
remeter o caso para apreciação pelo 
chefe do MP (PGJ).
O PGJ poderá
 Concordar com o membro 
do MP – Neste caso o Juiz 
deve proceder ao 
arquivamento;
 Discordar do membro do 
MP – Neste caso, ele mesmo 
(PGJ) deverá ajuizar a 
denúncia ou deve indicar 
outro membro do MP para 
oferecê-la.
Ademais, se o membro do MP já 
dispuser destes elementos, poderá 
dispensar a instauração do IP.
Qual o prazo para que o membro 
do MP ofereça a denúncia?
Em regra, 05 dias no caso de réu 
preso, contado da data em que o 
órgão do MP receber os autos do IP, e 
15 dias no caso de réu solto. No 
último caso, se houver devolução do 
IP à autoridade policial, contar-se-á o 
prazo da data em que o Órgão do MP 
receber novamente os autos.
Quando o MP dispensar o IP, o 
prazo para o oferecimento da 
denúncia contar-se-á da data em que 
tiver recebido as peças de 
informações ou a representação.
O oferecimento em momento 
posterior não implica nulidade da 
denúncia, que pode ser oferecida 
enquanto não estiver extinta a 
punibilidade.
Ação penal pública condicionada 
(à representação do ofendido e à 
requisição do Ministro da Justiça)
Aqui, para que o MP (titular da 
ação) possa exercer 
legitimamente o seu direito de 
ajuizar a ação penal pública, 
deverá estar presente uma condição 
de procedibilidade, que é a 
representação do ofendido ou a 
requisição do Ministro da Justiça. 
Ação penal pública condicionada à
representação do ofendido
 Condição imprescindível;
 A representação admite 
retratação, mas somente 
até o oferecimento da 
denúncia;
 Admite-se ainda, a retratação 
da retratação;
 Caso ajuizada sem a 
representação, esta nulidade 
pode ser sanada com a 
representação da vítima 
posteriormente (desde que 
dentro do prazo de 6 meses);
 Não se exige forma específica 
para a representação;
 A representação não pode ser 
dividida quanto aos autores 
do fato. Ou se apresenta em 
face de todos eles, ou não há 
representação;
 Se o ofendido for menor ou 
incapaz, terá legitimidade o 
seu representante legal. 
Porém, se o ofendido não 
possuir representante ou os 
seus interesses colidirem com 
o do representante, o Juiz 
deverá nomear curador. Este, 
não está obrigado a oferecer a
representação.
 O prazo para 
representação é de 06 
meses, contados da data em 
que veio a saber quem é o 
autor do delito;
 Se o ofendido for menor de 18
anos, o prazo, para ele, só 
começa a fluir quanto este 
completar 18 anos;
 A representação pode ser 
oferecida perante o MP, a 
autoridade policial ou mesmo 
perante o Juiz.
Ação penal pública condicionada à
requisição do Ministro da Justiça
 Previsto apenas para 
determinados crimes, nos 
quais existe um juízo político 
acerca da conveniência em 
vê-los apurados ou não. Um 
exemplo é o crime cometido 
contra a honra do PR;
 Não há prazo decadencial 
para o oferecimento da 
requisição, podendo ocorrer 
enquanto não estiver extinta a
punibilidade;
 Não cabe retratação;
 O MP não está vinculado à 
requisição.
Ação penal privada exclusiva
Oportunidade: Compete ao ofendido
ou aos demais legitimados proceder à 
análise da conveniência do 
ajuizamento da ação.
Disponibilidade: O titular da ação 
penal (ofendido) pode desistir da 
ação penal proposta.
Indivisibilidade: O ofendidonão é 
obrigado a ajuizar a queixa, mas se o 
fizer, deve ajuizar a queixa em face 
de todos.
A queixa pode ser oferecida 
pessoalmente ou por procurador com 
poderes especiais.
Caso o ofendido venha a falecer, 
poderão ajuizar a ação penal:
 Cônjuge;
 Ascendente;
 Descendente;
 Irmão.
Quando começa a correr o prazo 
para estes legitimados? 
 Se já foi ajuizada a ação 
penal – Prazo de 60 dias, sob 
pena de perempção;
 Se ainda não foi ajuizada – 
Começa a correr a partir do 
óbito do ofendido, exceto se 
ainda não se sabia, nesse 
momento, quem era o 
provável infrator.
Renúncia, perdão e perempção
O ofendido pode renunciar ao direito 
de ajuizar a ação (queixa), e se o 
fizer somente em face a um dos 
infratores, a todos será 
estenderá, por força do art. 49 do 
CPP.
 Só pode ocorrer ANTES do 
ajuizamento da demanda e 
pode ser expressa ou tácita.
o Independe de 
aceitação pelo 
querelado.
 APÓS o ajuizamento da 
demanda o que poderá 
ocorrer é o PERDÃO DO 
OFENDIDO.
o Depende de aceitação
pelo querelado, e 
deverá, dentro de 03
dias, dizer se o aceita
ou não – o silêncio 
importará aceitação.
Perempção – Perda do direito de 
prosseguir na ação penal como 
punição ao querelante que foi inerte 
ou negligente no processo.
 O querelante deixar de 
promover o andamento do 
processo durante 30 dias 
seguidos;
 Falecendo o querelante, ou 
sobrevindo sua incapacidade, 
não comparecer em juízo, 
para prosseguir no processo, 
dentro do prazo de 60 dias;
 Deixar de comparecer, sem 
motivo justificado, a qualquer 
ato do processo que deva 
estar presente, ou deixar de 
formular o pedido de 
condenação nas alegações 
finais;
 Sendo o querelante pessoa 
jurídica, esta se extinguir sem 
deixar sucessores.
Ação penal privada subsidiária da 
pública
 Inércia do MP;
 Legitimidade concorrente;
 Decadência imprópria – 
vítima perde o direito de 
ajuizar a queixa-crime 
subsidiária;
 Não é admissível o perdão 
do ofendido na ação privada 
subsidiária da pública, pois 
trata de ação originariamente 
pública;
 MP atua como fiscal da lei 
(custos legis);
o Aditar a queixa 
(inclusive incluir réu);
o Repudiar a queixa – 
alegar que não ficou 
inerte, apresentando, 
neste caso, a 
denúncia substitutiva;
o Retomar a ação como 
parte principal.
Ação penal personalíssima
Somente o ofendido (mais ninguém, 
em hipótese nenhuma) poderá ajuizar
a ação.
Denúncia e queixa: elementos
 Exposição de fato criminoso;
 Qualificação do acusado;
 Classificação do delito 
(tipificação);
 Rol de testemunhas;
 Endereçamento;
 Redação em vernáculo – 
Escrita em português;
 Subscrição – Assinada pelo 
membro do MP ou pelo 
advogado do querelante.
Anotações
Retratabilidade no âmbito penal:
 Até o oferecimento da 
denúncia – CP;
 Até o recebimento da 
denúncia – Lei Maria da 
Penha.
Ação de Prevenção Penal
 Aplicação de medida de 
segurança exclusivamente 
aos inimputáveis;
 Absolvição imprópria, pois 
apesar de ser absolvido, ele 
estará sujeito a aplicação de 
uma medida de segurança.
Ação penal sem demanda:
 De ofício ou jurisdição sem 
ação;
 Não mais é admitida.
Resumo – Inquérito Policial
Conceito
“Inquérito policial é, pois, o conjunto 
de diligências realizadas pela polícia 
judiciária para a apuração de uma 
infração penal e sua autoria, a fim de 
que o titular da ação penal possa 
ingressar em juízo”. 
Polícia judiciária
 PC;
 PF.
Características
Administrativo: O IP não é fase do 
processo! O IP é pré-processual! Daí 
porque eventual irregularidade 
ocorrida durante a investigação não 
gera nulidade do processo. Possui 
caráter administrativo.
Inquisitivo: No IP não há acusação, 
logo, não tem autor, nem acusado. 
Por ser inquisitivo, não há direito ao 
contraditório nem à ampla defesa.
*** O juiz pode usar as provas obtidas
no IP para fundamentar suas decisões.
O que o Juiz não pode é 
fundamentar sua decisão APENAS
com elementos obtidos durante o 
IP, ressalvadas as provas cautelares, 
não repetíveis e antecipadas (corpo 
de delito). ***
Oficiosidade: A autoridade policial 
deve instaurar o IP sempre que tiver 
notícia da prática de um delito desta 
natureza (AP incondicionada).
Oficialidade: O IP é conduzido por 
um Órgão oficial do Estado.
Procedimento escrito: Todos os 
atos produzidos no bojo do IP deverão 
ser escritos, e reduzidos a termos 
aqueles que forem orais. Regra da 
formalidade.
Indisponibilidade: Uma vez 
instaurado o IP, não pode a 
autoridade policial arquivá-lo, pois 
esta atribuição é exclusiva do 
judiciário, quando o titular da ação 
penal assim o requerer.
Dispensabilidade: O IP é 
dispensável, ou seja, não é 
obrigatório. 
Discricionariedade na sua 
condução: A Autoridade policial pode
conduzir a investigação de maneira 
que entender mais frutífera. Não se 
confunde com Arbitrariedade.
Sigiloso: Sempre sigiloso em relação 
às pessoas do povo em geral. Todavia,
não é, em regra, sigiloso em relação 
aos envolvidos (ofendido, indiciado e 
seus advogados), podendo, 
entretanto, ser decretado sigilo em 
relação a determinadas peças do IP 
quando necessário pra o sucesso da 
investigação. Ex.: Pode ser vedado o 
acesso do advogado a partes do IP 
que tratem de requerimento de 
interceptação telefônica formulado 
pelo Delegado ao Juiz.
Instauração do IP
De ofício: Tomando a Autoridade 
policial conhecimento da prática de 
fato definido como crime cuja ação 
penal seja pública incondicionada, 
poderá proceder (sem que haja 
necessidade de requerimento de 
quem quer que seja) à instauração do 
IP, mediante portaria. 
Notitia criminis: Quando a 
autoridade policial toma 
conhecimento de fato criminoso, 
independentemente de qualquer meio
(mídia, boatos, etc).
 Notitia criminis de 
cognição imediata: AP toma
conhecimento de fato em 
razão de suas atividades 
rotineiras;
 Notitia criminis de 
cognição mediata: AP toma 
conhecimento do fato 
criminoso por meio de um 
expediente formal 
(Requisição do MP);
 Notitia criminis de 
cognição coercitiva: AP 
toma conhecimento do fato 
em razão da prisão em 
flagrante do suspeito.
Delatio criminis simples: Delação 
formalizada por qualquer pessoa do 
povo. 
 Delatio criminis 
postulatória: É a 
comunicação feita pelo 
ofendido nos crimes de ação 
penal pública condicionada ou
de ação penal privada, 
mediante a qual o ofendido já 
pleiteia a instauração do IP;
 Delatio criminis 
inqualificada: é a chamada 
“denúncia anônima”.
REQUISIÇÃO do Juiz ou do MP
Nos crimes de ação penal pública o IP 
poderá ser iniciado:
 Mediante requisição da 
autoridade judiciária ou do 
MP, ou a requerimento do 
ofendido ou de quem tiver 
qualidade para representa-lo.
Nesse caso, essa requisição deve ser 
obrigatoriamente cumprida pelo 
Delegado, ressalvados os casos em
que a requisição for 
manifestamente ilegal ou não 
contiver os elementos fáticos 
mínimos para subsidiar a 
investigação.
REQUERIMENTO da vítima ou de 
seu representante legal
Nos crimes de ação penal pública o IP 
poderá ser iniciado:
 Mediante requisição da 
autoridade judiciária ou do 
MP, ou a requerimento do 
ofendido ou de quem tiver 
qualidade para representa-lo.
Veja que nessa hipótese o CPP fala
em requerimento, não requisição. 
Por isso, a doutrina entende que 
nessa hipótese o Delegado não 
está obrigado a instaurar o IP.
 Narração dos fatos, com todas
as circunstâncias;
 A individualização dos 
indiciados ou seus sinais 
característicos e as razões de 
convicção ou de presunção de
ser ele o autor da infração, ou 
os motivos de impossibilidade 
de o fazer;
 Nomeação das testemunhas, 
com indicação de sua 
profissão e residência.
No despacho que indeferir o 
requerimento da abertura do IP 
caberá recurso ao chefe de polícia.
Auto de prisão em flagrante
Parte da doutrina a equipara à notitia 
criminis e, portanto, estaríamos diante
de uma instauração ex officio.
Formas de instauração do IP nos 
crimes de Ação Penal Pública 
Condicionada à representação
*** Sempre necessário que haja 
representaçãoda vítima. ***
Embora deva ser ajuizada pelo MP, 
depende da representação da vítima, 
ou seja, a vítima tem que querer que 
o autor do crime seja denunciado.
Representação do ofendido ou de 
seu representante legal
 Trata-se da chamada delatio 
criminis postulatória, que é o 
ato mediante o qual o 
ofendido autoriza 
formalmente o Estado 
(através do MP) a prosseguir 
na persecução penal e a 
proceder à responsabilização 
do autor do fato, se for o caso.
Caso a vítima não exerça seu 
direito de representação no prazo
de seis meses, a contar da data que 
tomou conhecimento da autoria do 
fato, estará extinta a punibilidade 
(decai o direito de representar).
Requisição de autoridade 
judiciária ou do MP
Como nos crimes de ação penal 
pública incondicionada, o IP pode ser 
instaurado mediante requisição do 
Juiz do membro do MP, entretanto, 
neste caso, dependerá da 
existência de representação da 
vítima.
Auto de prisão em flagrante
Também é possível a instauração do IP
com fundamento no auto de prisão 
em flagrante, dependendo, também, 
da existência de representação do 
ofendido. Caso o ofendido não 
exerça esse direito no prazo de 24h 
contados do momento da prisão, é 
obrigatória a soltura do preso, mas 
permanece o direito de o ofendido 
representar depois, mas dentro do 
prazo de 06 meses.
Requisição do Ministro da Justiça
Esta hipótese só se aplica a alguns 
crimes, como nos crimes cometidos 
por estrangeiro contra brasileiro fora 
do brasil. Trata-se de requisição 
não dirigida ao Delegado, mas ao 
membro do MP. A requisição do 
Ministro da Justiça não está sujeita 
ao prazo decadencial.
Formas de instauração do IP nos 
crimes de Ação Penal Privada
*** Sempre necessário que haja 
requerimento da vítima. ***
Requerimento da vítima ou de 
quem legalmente a represente
Nos crimes de ação penal privada, a 
autoridade policial somente poderá 
proceder a instauração do IP a 
requerimento de quem tenha 
qualidade para intentá-la.
No caso de morte do ofendido ou 
quando declarado ausente por 
decisão judicial, o direito de oferecer a
queixa ou prosseguir na ação penal 
passará ao cônjuge, ascendente, 
descendente ou irmão. 
Este requerimento também se sujeita 
ao prazo decadencial de 06 meses.
Requisição do Juiz ou do MP
Neste caso, segue a mesma regra dos
crimes de ação penal pública 
condicionada: a requisição do MP ou 
do Juiz deve ir acompanhada do 
requerimento do ofendido 
autorizando a instauração do IP.
Auto de prisão em flagrante
Também segue a mesma regra dos 
crimes de ação penal pública 
condicionada, devendo o ofendido 
manifestar seu interesse na 
instauração do IP dentro do prazo de 
24h contados a partir da prisão, findo 
o qual, sem que haja manifestação da 
vítima nesse sentido, ser o autor do 
fato liberado.
ATENÇÃO! Se o IP visa investigar 
pessoa que possuir foro por 
prerrogativa de função, a 
autoridade policial dependerá de 
autorização do tribunal para 
instaurar o IP.
Tramitação do IP
Diligências investigatórias
 A reprodução simulada dos 
fatos é vedada quando for 
contrária à moralidade ou à 
ordem pública.
Em se tratando de crimes 
relacionados ao tráfico de pessoas, 
o membro ou a autoridade policial 
poderão requisitar, mediante 
autorização judicial, às empresas 
prestadoras de serviços de 
telecomunicações e/ou telemática que
disponibilizem imediatamente os 
dados que permitam a localização da 
vítima ou dos suspeitos do delito em 
curso. 
 Não permitirá acesso ao 
conteúdo da comunicação;
 Período não superior a 30 dias
(renovável uma vez por mais 
30 dias). Para períodos 
superiores será necessária 
ordem judicial.
Nesses crimes o IP deverá ser 
instaurado em até 72h, a contar 
do registro de ocorrência policial, 
o “B.O”.
Requerimento de diligências pelo 
indiciado e pelo ofendido
Art. 14 – O ofendido, ou seu 
representante legal, e o indiciado 
poderão requerer qualquer diligência, 
que será realizada, ou não, a juízo da 
autoridade.
Contudo, com relação ao exame de 
corpo de delito, este é obrigatório 
quando estivermos diante de crimes 
que deixem vestígios.
Identificação criminal
O civilmente identificado não será 
submetido à identificação criminal, 
salvo nas hipóteses previstas em lei.
Forma de tramitação
Súmula vinculante nº 14 – “É 
direito do defensor, no interesse do 
representado, ter acesso amplo aos 
elementos de prova que, já 
documentados em procedimento 
investigatório realizado por Órgão 
com competência de polícia judiciária,
digam respeito ao exercício do direito 
de defesa”.
A presença do advogado passou a
ser considerada indispensável 
também no interrogatório 
policial?
 1º corrente: O advogado, 
agora, é indispensável 
durante o IP;
 2º corrente: A lei não criou 
essa obrigatoriedade. O que a 
lei criou foi, na verdade, um 
DEVER para o advogado que 
tenha sido devidamente 
constituído pelo indiciado 
(dever de assisti-lo, sob pena 
de nulidade). Caso o indiciado 
deseje não constituir um 
advogado, não haveria 
obrigatoriedade.
Incomunicabilidade do preso
É vedada a incomunicabilidade do
preso.
Indiciamento
 Não desconstitui o caráter 
sigiloso do IP;
 Privativo da autoridade 
policial.
Conclusão do IP
O IP deverá terminar no prazo de 10 
dias, se o indiciado tiver sido preso 
em flagrante, ou estiver preso 
preventivamente, contado o prazo, 
nesta hipótese, a partir do dia em 
que se executar a ordem de 
prisão, ou no prazo de 30 dias, 
quando estiver solto, mediante fiança
ou sem ela.
A autoridade fará minucioso relatório 
do que tiver sido apurado e enviará ao
Juiz competente.
Caso o indiciado esteja preso, o 
prazo não pode ser prorrogado, 
sob pena de constrangimento ilegal à 
liberdade do indiciado, ensejando, 
inclusive, a impetração de HC.
Crimes de competência da Justiça 
Federal
 15 dias para indiciado preso 
(prorrogável por +15) e 30 
dias para indiciado solto.
Crimes da lei de Drogas
 30 dias para indiciado preso 
e 90 dias para indiciado 
solto. Podem ser 
duplicados em ambos os 
casos.
Crimes contra a economia popular
 10 dias para indiciado preso 
quanto para indiciado solto.
Crimes militares (IP militar)
 20 dias para indiciado preso 
e 40 dias para indiciado 
solto (pode ser prorrogado
por +20 dias).
*** O Juiz nunca poderá 
determinar o arquivamento do IP 
sem que haja manifestação do MP
nesse sentido! NUNCA! ***
*** O STF vem rechaçando a sua 
aplicação em decisões recentes, 
afirmando que não existe 
“arquivamento implícito”. ***
A decisão de arquivamento do IP faz 
coisa julgada? Em regra, NÃO, pois o 
CPP admite que a autoridade proceda 
a novas diligências investigatórias, se 
de outras provas tiver notícia.
Uma vez arquivado o IP, teremos uma 
espécie de “coisa julgada secundum 
eventum probationis”.
LEMBRANDO!!
Coisa julgada MATERIAL: 
Não pode desarquivar.
Coisa julgada FORMAL: 
Pode desarquivar. 
Entretanto, existem exceções, ou seja,
situações em que o arquivamento do 
IP irá produzir “coisa julgada 
material”.
 Arquivamento por 
atipicidade do fato;
o STJ – SIM
o STF – SIM
o Doutrina – SIM
 Arquivamento em razão do 
reconhecimento de 
excludente de ilicitude ou 
de culpabilidade;
o STJ – SIM
o STF – NÃO
 Arquivamento pelo 
reconhecimento da extinção 
da punibilidade
o STJ – SIM
o STF – SIM
Poder de investigação do MP
MP pode investigar (por meio de 
procedimentos próprios de 
investigação).
MP não pode instaurar e presidir IP.
Anotações
Nos casos de Ação Penal pública 
Incondicionada, a autoridade policial 
pode mandar instaurar o IP sem que 
haja necessidade de iniciativa do 
ofendido ou seu representante legal.
-
Prisão preventiva só pode ser 
decretada pelo Poder Judiciário.
-
Cabe ao MP oferecer a denúncia, e 
não à autoridade policial.
-
A instauração do IP não é causa de 
interrupção da prescrição.
-
Nos casos de Ação penal privada, a 
autoridade poderá entregar os autos 
ao ofendido, mediante traslado.
-
Crimes com menores, e estupros, é 
incondicionado.
-
Endoprocessual: Tudo aquilo que 
está dentrodo processo.
-
O Membro do MP não pode ordenar o 
arquivamento do IP, mas tão somente 
requerer ao Juiz. Ou seja, quem 
arquiva é o juiz, embora deva 
haver o requerimento do MP.
-
Notitia criminis indireta – quando a
própria vítima provoca a atuação da 
polícia judiciária, comunicando a 
ocorrência do fato delituoso.
Notitia criminis direta – quando a 
autoridade policial toma 
conhecimento do ilícito diretamente, 
sem a necessidade de alguém levar 
ao seu conhecimento o fato.
-
O Indiciamento é ato inerente à 
investigação, ou seja, pré-processual. 
Logo, não há que se falar em 
indiciamento após o ajuizamento 
da ação penal (juízo a quo).
-
Só é admitido o assistente de 
acusação durante o curso das ações 
penais. Não antes (durante as 
investigações – IP), nem depois 
(durante a execução penal).
-
A autoridade policial somente poderá 
conceder fiança nos casos de 
infração cuja pena privativa de 
liberdade máxima não seja 
superior a 04 anos.
-
Se uma pessoa está presa 
temporariamente e, posteriormente, o
MP requerer a mudança da prisão 
para prisão preventiva, o prazo para o
término do IP começa a contar a partir
do dia em que se executar a ordem da
prisão preventiva.
-
Prazo decadencial não sofre 
suspensão nem interrupção. 
Prazo prescricional que pode ser 
interrompido ou suspenso.
-
Súmula 234 – “A participação de 
membro do Ministério Público na fase 
investigatória criminal não acarreta o 
seu impedimento ou suspeição para o 
oferecimento da denúncia”.
-
O HC para o trancamento da ação 
penal é cabível quando há atipicidade 
do fato ou da presença de qualquer 
causa extintiva de punibilidade, como 
a prescrição.
-
O trancamento do IP trata-se de 
medida excepcional, que é somente é 
admitida em 03 hipóteses:
 Manifesta atipicidade, formal 
ou material, de conduta 
delituosa;
 Quando houver presente 
alguma causa extintiva da 
punibilidade;
 Quando houver instauração 
de IP em crimes de ação 
privada ou pública 
condicionada à representação 
sem prévio requerimento do 
ofendido ou seu representante
legal.
Arquivamento em regra faz coisa 
julgada formal. 
Fará coisa julgada material por: 
­> Atipicidade 
­> extinção da punibilidade 
­> excludente de 
ilicitude/culpabilidade (só para STJ!!) 
Resumo – Prisões Cautelares
Prisões Cautelares
Prisão pena:
 Punição;
 Sentença penal condenatória 
irrecorrível (imodificável).
Prisão não-pena: 
 Não se trata de punição;
 Medida de natureza cautelar –
prisão cautelar;
 Ainda não há condenação 
irrecorrível.
Prisão em flagrante
 Natureza cautelar;
 Natureza administrativa, 
porque não depende de 
autorização judicial;
 Cometendo infração penal;
 Acaba de cometer infração 
penal;
 Perseguido por ato que se 
presuma infração;
 Encontrado com armas que o 
façam presumir infrator;
Flagrante próprio / flagrante real / 
verdadeiro / propriamente dito
 Cometendo infração penal;
 Acaba de cometer infração 
penal.
Flagrante impróprio / imperfeito / 
irreal / “quase flagrante”
 Perseguido por ato que se 
presuma infração.
Flagrante presumido / ficto / 
assimilado
 Encontrado com armas que o 
façam presumir infrator.
Sujeitos da prisão em flagrante
Sujeito Ativo:
 Quem efetua a prisão;
 Facultativo – qualquer pessoa 
do povo;
 Obrigatório – autoridade 
policial e seus agentes;
Sujeito Passivo: 
 A pessoa que é presa.
Prisão em Flagrante x Situações 
Especiais
Menores de 18 anos:
 Menores de 12 anos – não 
podem sofrer privação de 
liberdade, devendo ser 
encaminhadas ao Conselho 
Tutelar;
 Maior de 12 e menor de 18 
anos – apreendidos, mas não 
presos, ECA.
Presidente da República:
 Não está sujeito à prisão em 
flagrante;
 Só poderá ser preso pela 
prática de crime comum, após
sentença condenatória.
Juízes e Membros do MP:
 Só podem ser presos em 
flagrante pela prática de 
crimes inafiançáveis.
Parlamentares do CN:
 Só podem ser presos em 
flagrante pela prática de 
crimes inafiançáveis, aplica-se
também aos Deputados 
Estaduais e Distritais.
Diplomatas Estrangeiros e Chefes de 
Estados Estrangeiros:
 Não podem ser presos em 
flagrante.
Infrator que espontaneamente se 
apresenta:
 Não pode ser preso em 
flagrante, pois sua 
apresentação espontânea à 
autoridade impede a 
caracterização do flagrante.
Autor de infração de menor potencial 
ofensivo (JECRIM):
 Em regra, não está sujeito à 
determinação de prisão em 
flagrante.
Pessoa flagrada na posse de 
entorpecente para uso próprio:
 Não cabe a decretação de sua
prisão em flagrante, 
comprometendo-se o infrator, 
ou não, a comparecer ao 
Juizado.
Etapas da prisão em flagrante:
 Captura;
 Condução Coercitiva;
 Lavratura do APF;
 Recolhimento ao cárcere.
Prisão em Flagrante x 
Determinados Delitos
Crimes habituais:
 Não cabe prisão em flagrante;
 É possível, entretanto, caso 
haja prova de habitualidade 
da infração.
Crime permanente:
 O flagrante pode ser realizado
em qualquer momento 
durante a execução do crime, 
logo após ou logo depois.
Crime continuado:
 Pode haver flagrante quando 
da ocorrência de qualquer dos
delitos.
Modalidades especiais de 
flagrante
Flagrante esperado: toma 
conhecimento e se desloca para o 
local onde o crime vai acontecer. 
Modalidade é valida.
Flagrante provocado ou preparado: 
autoridade provoca o infrator a 
cometer o delito. Modalidade não 
permitida.
 Entretanto, há casos em que é
possível, quando não se tratar
de crime impossível. Ou seja, 
pela prática de crime diverso 
ao provocado.
Flagrante forjado: fato típico não 
ocorre. Modalidade absolutamente 
ilegal.
Flagrante diferido ou retardado / 
flagrante postergado / estratégico / 
ação controlada: a autoridade retarda,
propositalmente, o flagrante, a fim de 
obter maiores informações. 
Perfeitamente legal.
Procedimento da lavratura do APF
 Ouvir o condutor;
 Ouvir as testemunhas;
 Ouvir a vítima, se possível;
 Ouvir o preso (interrogatório).
A falta de testemunhas não impede o 
APF, mas, nesse caso, o condutor o 
assina com pelo menos mais duas 
pessoas que hajam testemunhado a 
apresentação do preso à autoridade.
A prisão e o local em que se encontre 
o preso deverão ser comunicados 
imediatamente:
 Juiz;
 MP;
 Família do preso ou pessoa 
por ele indicada.
O APF, em 24h:
 Juiz;
 Advogado, ou se não 
constituir nenhum, DP.
A “nota de culpa”, nas mesmas 24h:
 Dará ciência ao preso dos 
motivos de sua prisão, nome 
do condutor e o das 
testemunhas.
Se o acusado não assinar o APF?
 O APF será assinado por duas 
testemunhas.
Juiz recebeu o APF, e agora?
 Relaxar a prisão ilegal;
 Converter em prisão 
preventiva;
 Conceder liberdade provisória,
com ou sem fiança, a 
depender do caso.
Audiência de Custódia
 Contato direto entre o Juiz e o 
Preso;
 Verificar a ilegalidade da 
prisão;
 Eventual ocorrência de 
excessos;
 Prazo de 24h, contados da 
comunicação do flagrante;
 A audiência de custódia não 
está regulamentada 
expressamente pela 
legislação brasileira, mas sua 
necessidade pode ser extraída
do Pacto de San José da Costa 
Rica.
Ao final da Audiência, o que o Juiz 
deverá fazer?
 Determinar o relaxamento da 
prisão, no caso de se tratar de
prisão ilegal;
 Conceder a liberdade 
provisória (sem ou com 
aplicação de medida cautelar 
diversa da prisão);
 Decretação da prisão 
preventiva;
 Adoção de outras medidas.
Prisão Preventiva
 Garantia da ordem pública, 
econômica, criminal, penal e 
nos casos de descumprimento
de qualquer das obrigações 
impostas por força de outras 
medidas cautelares;
 Prova de materialidade do 
delito;
 Indícios suficientes de autoria;
 Nos crimes dolosos punidos 
com pena privativa de 
liberdade máxima superior a 
04 anos;
 Condenado por outro crime 
doloso;
 Envolver crime de violência 
doméstica e familiar contra a 
mulher, criança, adolescente, 
idoso, enfermo ou deficiente;
 Quando houver dúvida sobre a
identidade civil;
 Durante a investigação ou 
durante o processo;
 De ofício peloJuiz (somente 
durante o processo penal), ou 
a requerimento do MP do 
querelante, ou do assistente 
da acusação, ou ainda 
mediante representação da 
autoridade policial;
 Prova de materialidade do 
delito;
 Indícios suficientes de autoria;
 A prisão preventiva não 
poderá ser decretada se o Juiz
verificar alguma causa 
excludente de ilicitude;
 A apresentação espontânea 
do acusado não impede a 
decretação da prisão 
preventiva;
 A ausência de IP não impede a
decretação da preventiva
Prisão Temporária
 Prazo certo;
 Durante a investigação;
 Requerimento da Autoridade 
Policial ou MP;
 Após o recebimento da 
denúncia ou queixa, não 
poderá ser decretada nem 
mantida a prisão temporária;
 Imprescindível para o IP;
 Não tiver residência fixa ou 
não fornecer os elementos 
necessários ao esclarecimento
da sua identidade;
 Não pode ser decretada de 
ofício;
 05 dias, prorrogáveis por mais
05;
o Crimes hediondos ou 
equiparados – 30 dias,
prorrogáveis por + 30;
o Decorrido o prazo de 
05 dias de detenção, 
o preso deverá ser 
posto imediatamente 
em liberdade, salvo se
já tiver sido decretada
sua prisão preventiva.
 Homicídio doloso;
 Cárcere privado;
 Roubo;
 Extorsão e extorsão mediante 
sequestro;
 Estupro;
 Atentado violento ao pudor;
 Rapto violento;
 Epidemia com resultado 
morte;
 Envenenamento de água 
potável ou substância 
alimentícia ou medicinal 
qualificada pela morte;
 Quadrilha ou bando;
 Genocídio;
 Tráfico de drogas;
 Crimes contra o sistema 
financeiro;
 Crimes da lei do terrorismo.
Resumo – Acordo de não persecução penal 
O Pacote Anticrime acrescenta mais 
uma mitigação, que é o acordo de não 
persecução penal (ANPP).
 O MP, ao invés de oferecer a 
ação penal, poderá propor esse
acordo para não oferecer a 
denúncia.
Requisitos para o acordo: 
 Pena mínima inferior a 4 
(quatro) anos
 Confissão formal e circunstancial 
da prática do crime pelo 
investigado.
OBS: A pena mínima deve ser inferior 
a quatro anos, ou seja, se a pena mínima
do crime for exatamente de quatro anos, 
então não cabe.
NÃO CABE SE: 
 Couber transação penal 
 O investigado for reincidente ou 
se houver elementos probatórios 
que indiquem conduta criminal 
habitual (Elementos subjetivos)
 Tiver sido beneficiado, nos cinco 
anos anteriores (Suspensão 
condicional do processo ou 
transação penal).
 Caso de crimes praticados no 
âmbito de violência doméstica ou 
familiar.
 Houver violência ou grave 
ameaça
Condições a serem cumpridas 
 Reparação do dano ou restituição 
da coisa, salvo impossibilidade de 
fazê-lo.
 Renúncia voluntária a bens e 
direitos indicados pelo MP.
 Prestação de serviços por período 
correspondente a pena mínima 
menos 1/3 a 2/3.
 Pagamento de prestação 
pecuniária.
 Outras condições indicadas pelo 
MP.
Cronologia do procedimento
1. Formalizado por escrito: 
assinado pelo MP, investigado e 
defensor.
2. Homologação pelo juiz, em 
audiência (voluntariedade e 
legalidade)
3. Se o juiz considerar as 
condições inadequadas, 
insuficientes ou abusivas – 
devolverá ao MP para 
reformular.
4. Se não houver adequação → 
juiz pode recusar a homologação
5. Homologado o acordo – juiz 
devolve ao MP para executar 
no juízo de execução
6. Descumpridas condições → 
rescisão e oferecimento da 
denúncia
O agente continua primário
Art. 28-A. (...) § 12. A celebração e o 
cumprimento do acordo de não persecução
penal não constarão de certidão de 
antecedentes criminais, exceto para os fins
previstos no inciso III do § 2º deste artigo. 
(O sujeito continua como primário).
Resumo – Teoria Geral da Prova
Art. 155 – O juiz formará sua 
convicção pela livre apreciação da 
prova produzida em contraditório 
judicial, não podendo fundamentar 
sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na 
investigação, ressalvados as provas 
cautelares, não repetíveis e 
antecipadas.
Sistema do livre convencimento 
motivado (persuasão racional) da 
prova ou livre convencimento 
regrado: o Juiz deve valorar a prova 
produzida de maneira que entender 
mais conveniente.
Sistema da prova tarifada: cada 
prova possui um peso. A confissão do 
réu, por exemplo, deveria possuir 
valor máximo.
 Brasil não adotou essa regra, 
entretanto, há exceções:
o Tarifação Absoluta: 
Extinção da 
punibilidade pela 
morte do acusado – 
certidão de óbito – 
o Tarifação Relativa: 
critério de valoração 
das provas. Por 
exemplo, em crimes 
que deixem vestígios, 
o CPP prevê a 
obrigatoriedade do 
exame de delito, 
porém, se os vestígios
tiverem desaparecido,
poderá o magistrado 
suprir o exame.
Sistema da Íntima Convicção / 
Certeza Moral: 
 Não há necessidade de 
fundamentação por parte do 
julgador;
 “Sensação de Justiça”;
 Não é adotado como regra;
 Adotado, porém, nos 
processos cujo julgamento 
seja afeto ao Tribunal do Júri.
Sistema Taxativo da prova:
 Impossibilita a produção de 
outros meios de prova que 
não sejam aqueles 
expressamente previstos;
 Não foi adotado no Brasil.
Objeto de prova
 A materialidade do crime;
Prova
 Exame de corpo de delito.
-
A parte que alegar direito municipal, 
estadual ou estrangeiro, deve provar-
lhes o teor e a vigência, pois o Juiz 
não está obrigado a conhecer estas 
normas jurídicas.
-
Somente os fatos, em regra, podem 
ser objetos de prova, pois o Direito 
não precisa ser provado. Entretanto, 
existem determinados fatos que não 
necessitam serem provados – não 
sendo, portanto, objeto de prova, são 
eles: 
 Fatos evidentes – fatos 
decorrentes de situações que 
geram a lógica conclusão de 
outro fato;
 Fatos notórios – conhecimento
comum de todas as pessoas;
 Presunções legais – A lei 
presume ter ocorrido;
 Fatos inúteis – não possuem 
qualquer relevância para a 
causa.
Classificação das Provas
Quanto ao seu Objeto:
 Diretas – prova o fato de 
maneira direta. Testemunha 
ocular de um delito, que, com 
seu depoimento, prova 
diretamente a ocorrência do 
fato.
 Indiretas – não prova 
diretamente o fato, mas sim 
por uma dedução lógica.
Quanto ao seu valor:
 Plenas: possibilidade de um 
juízo de certeza;
 Não-Plenas: ajudam apenas a 
reforçar a decisão do Juiz.
Quanto ao Sujeito:
 Reais: Aquelas que se 
baseiam em algum objeto, e 
não derivam de uma pessoa;
 Pessoais: Derivam de uma 
pessoa.
Prova Emprestada: utilizada em outro 
processo, a prova vem a ser 
apresentada no processo corrente, de 
forma a também neste produzir os 
efeitos.
 Não se exige que a prova 
emprestada seja oriunda de 
processo que envolveu as 
mesmas partes.
Quanto ao seu Procedimento:
 Típica: procedimento previsto 
em Lei;
 Atípica:
o Não está prevista na 
legislação – prova 
inominada;
o Prevista em Lei, mas 
seu procedimento 
não;
o Nem está prevista em 
Lei, nem seu 
procedimento.
Outras Classificações:
 Anômalas: prova típica, porém
utilizada para fim diverso do 
previsto;
 Irritual: procedimento previsto
em Lei, mas o procedimento 
não é respeitado;
 Prova “fora da terra”: 
realizada perante juízo 
distinto daquele que tramita o
processo;
 Crítica: “prova pericial”.
Princípios que regem o Sistema 
Probatório
Princípio do contraditório: todas as 
provas podem ser contraditadas pela 
outra parte;
Princípio da comunhão da prova (ou 
da aquisição da prova): Réu arrola 
uma testemunha acreditando que seu 
depoimento será favorável a ele, 
porém, em seu depoimento, a 
testemunha afirma que viu o réu 
praticar o ilícito. 
Princípio da oralidade: sempre que 
possível, as provas devem ser 
produzidas oralmente na presença do 
Juiz.
 Subprincípio da concentração 
– as provas devem ser 
concentradas na audiência;
 Subprincípio da publicidade – 
a publicidade dos atos nunca 
poderá ser restringida aos 
procuradores das partes;
 Subprincípio da imediação – o 
Juiz deve ter, sempre que 
possível, contato físico com a 
prova.
o Princípio da 
identidade física do 
Juiz – o Juiz que 
participou pro 
processo deve proferir
a sentença.
Princípio daautorresponsabilidade das
partes: as partes respondem pelo 
ônus da produção da prova.
Princípio da não autoincriminação 
(Nemo tenetur se detegere): não 
obrigatoriedade de produzir prova 
contra si mesma.
 Pode ser obrigado a participar,
desde que seja em 
participação passiva.
Etapas de Produção da Prova
Proposição: a produção da prova é 
requerida ao Juiz, podendo ocorrer em
momento ordinário ou extraordinário.
Admissão: ato mediante o qual o Juiz 
defere, ou não, a produção de uma 
prova.
Produção: momento em que a prova é
trazida para dentro do processo.
Valoração: momento em que o Juiz 
aprecia cada prova produzida.
Ônus da Prova
 O encargo conferido a uma 
das partes referente à 
produção probatória relativa 
ao fato por ele alegado.
Produção probatória pelo Juiz
 Produção antecipada de 
provas:
o Regra: as provas 
devem ser produzidas 
pelas partes;
o Exceção: Juiz pode 
determinar a 
produção de algumas 
provas.
 Procedimento 
investigatório 
em 
andamento;
 Requerimento 
posto à sua 
apreciação;
 Necessidade 
da prova;
 Adequação da 
prova;
 Proporcionalid
ade.
STF e o STJ entendem que é 
constitucional a produção de provas 
pelo Juiz, sendo, porém, medida 
excepcional (provas urgentes e 
relevantes), pois embora se adote o 
sistema acusatório, também se 
adota o princípio da verdade real, 
de forma que o Juiz deve buscar 
sempre a verdade dos fatos, e não se 
contentar com a “verdade” que 
consta no processo (verdade formal).
 Produção de provas após 
iniciada a fase de instrução do
processo:
A diferença entre ambas as hipóteses 
reside, primordialmente, no fato que 
no primeiro caso (produção 
antecipada de provas) se exige a 
cautelaridade da medida – urgência 
de sua realização. No segundo caso 
(produção de provas após iniciada a 
fase de instrução do processo), basta 
que o Juiz tenha dúvidas sobre ponto 
relevante, o que autoriza a produção 
de provas ex officio.
Provas Ilegais
Provas Ilícitas: produzidas mediante 
violação de normas de direito 
material. 
 Interceptação telefônica sem 
ordem judicial;
 Busca e apreensão sem 
ordem judicial;
 Violação de correspondência.
Provas Ilícitas por derivação: embora 
sua essência seja lícita, deriva de uma
prova ilícita. Teoria da árvore dos 
frutos envenenados.
Teoria da descoberta inevitável / 
exceção da fonte Hipotética 
independente: embora obtida através 
de outra prova ilícita, teria sido obtida
inevitavelmente pela autoridade.
Provas Ilegítimas: violação a normas 
de caráter eminentemente 
processual, sem que haja nenhum 
reflexo de violação a normas 
constitucionais (material).
Ilegítimas – só se aplica às provas 
com violação às normas de direito 
processuais.
 Consequências práticas no 
processo criminal, entretanto, 
são diferentes no caso de 
provas ilícitas e ilícitas por 
derivação;
 Nulidade absoluta: prova não 
poderá ser utilizada no 
processo;
 Nulidade relativa: a prova 
poderá ser utilizada, desde 
que não haja impugnação à 
sua ilegalidade.
Ilícitas – aplica-se apenas às provas 
obtidas com violação às normas de 
direito material.
 A consequência é que as 
provas deverão ser 
desentranhadas do processo;
 A ilicitude dessas provas 
poderá ser arguida a qualquer
momento, inclusive após a 
sentença.
A Doutrina e a Jurisprudência 
dominantes só admitem a utilização 
de prova ilícita pro reo, e não pro 
societate.
-
Provas em Espécie
Art. 226 – Reconhecimento de pessoa:
 Se houver razão para recear 
que a pessoa chamada para o 
reconhecimento, por efeito de 
intimidação ou outra 
influência, não diga a verdade
em face da pessoa que deve 
ser reconhecida, a autoridade 
providenciará para que esta 
não veja aquela, inclusive na 
fase de instrução criminal ou 
em plenário de julgamento – 
jurisprudência.
Acareação
 “colocar frente a frente”;
 Tanto na fase investigativa 
quanto na processual;
 Testemunhas, acusados e 
ofendidos entre si;
 Peritos não estão sujeitos à 
acareação, entretanto, se 
houver suspeita que um dos 
peritos – ou ambos – elaborou 
perícia falsa, é possível;
 Também poderá ser feita 
mediante carta precatória, 
quando encontrarem-se em 
localidades distintas.
Prova Documental
 Salvo os casos expressos em 
lei, as partes poderão 
apresentar documentos em 
qualquer fase do processo;
 Instrumentos: finalidade 
específica de produzir prova;
 Documento stricto sensu: não 
foi produzido com a finalidade 
de produzir prova, mas pode, 
eventualmente, ter essa 
função;
 É vedada a exibição de 
documentos, aos jurados 
(julgamento), que não tenham
sido juntados aos autos com 
antecedência mínima de 03 
dias;
Valor probante dos documentos
Documentos Públicos fazem prova:
 Dos fatos ocorridos na 
presença da autoridade que o 
elaborou;
 Das declarações de vontade 
emitidas na presença de 
autoridade que lavrou o 
documento;
 Dos fatos e atos nele 
documentados.
Documentos Particulares: 
 Prova tão somente as 
obrigações firmadas entre 
elas, não alcançando, 
portanto, terceiros.
Vícios dos documentos
Vício – há apenas uma irregularidade.
 Extrínseco: inobservância de 
determinada formalidade.
 Intrínseco: relacionado à 
essência, ao conteúdo do 
próprio ato.
Embora não viciado, pode ser falso – 
deliberadamente adulterado ou 
produzido de maneira errada.
 Material: adulteração, criação 
de um documento falso;
 Ideológica: conteúdo do fato 
documentado.
Indícios
 Não prova o fato que se 
discute, mas provam outro 
fato a ele relacionado, que faz
induzir que o fato discutido 
ocorreu ou não;
 Sempre será indireto, pois 
sempre tem relação com outro
fato, e nunca será analisado 
sozinho.
 Diferente de presunção legal;
o As presunções, por si 
sós, podem 
fundamentar uma 
condenação.
Busca e Apreensão
 Fase judicial ou investigação 
policial;
Domiciliar:
 Prender criminosos;
 Coisas achadas ou obtidas por
meios criminosos;
 Falsificação ou contrafação;
 Armas, munições ou 
instrumentos utilizados na 
prática de crime;
 Objetos necessários à prova 
de infração ou à defesa do 
réu;
 Cartas, abertas ou não – CF/88
não recepcionou (Sigilo das 
Correspondências);
 Pessoas vítimas de crimes;
 Qualquer elemento de 
convicção.
Mandado de busca deverá conter:
 A casa, proprietário ou 
morador;
 Motivos;
 Subscrito pelo escrivão e 
assinado pela autoridade que 
o fizer;
 Não será permitida a 
apreensão de documento em 
poder do defensor do 
acusado, salvo quando 
constituir elemento de corpo 
de delito.
Busca pessoal:
 Autoridade policial, agentes 
ou autoridade judicial;
 Fundadas suspeitas;
 A busca e apreensão podem 
ser realizadas em outra 
localidade, diversa daquela 
em que a autoridade exerce 
sua atribuição, quando ocorrer
perseguição iniciada em 
território no qual a autoridade 
exerce sua “jurisdição”.
Preservação do local do crime
 Logo que tiver conhecimento 
da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá 
dirigir-se ao local, 
providenciando para que não 
se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a 
chegada dos peritos criminais;
 Apreender os objetos que 
tiverem relação com o fato, 
após liberados pelos peritos 
criminais.
Anotações
Art. 168 – a falta de exame 
complementar poderá ser suprida 
pela prova testemunhal – não 
confundir com confissão.
-
Assistente Técnico
 Admitido pelo Juiz;
 Terá acesso ao material 
probatório;
o Que o manterá, no 
ambiente do órgão 
oficial sempre sua 
guarda, e na presença
do perito oficial, para 
exame pelos 
assistentes, salvo se 
for impossível sua 
conservação.
-
Toda pessoa poderá ser testemunha, 
inclusive crianças. Entretanto, o 
compromisso de dizer a verdade não 
se estende aos menores de 14 anos, 
doentes e deficientes mentais.
-
A lei processual não retroage, ainda 
que seja mais benéfica.
-
O silêncio do acusado não importará 
confissão, mas poderá constituir 
elemento para a formação do 
convencimento do Juiz.
-
O exame de corpo de delito e outras 
perícias serão realizados porperito 
oficial e, na ausência deste, por duas 
pessoas idôneas portadoras de 
diploma de curso superior, 
preferencialmente na área específica 
a ser examinada.
-
Art. 158. Quando a infração deixar 
vestígios, será indispensável o exame 
de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo supri-lo a confissão do 
acusado.
Art. 167. Não sendo possível o exame
de corpo de delito, por haverem 
desaparecido os vestígios, a prova 
testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Resumo – WINDOWS
INTERFACE GRÁFICA -
´´AMIGÁVEL`` (oposto da linha de
comando)
LINHA DE COMANDO (PRETO)
Sistema de arquivos
 FAT (s/segurança)
 FAT32 (s/segurança)
 NTFS – Padrão atual 
(c/segurança)
Abrir o menu iniciar: Tecla Windows 
CTRL + ESC 
Cortana – Assistente virtual (Win +
S) 
Novidade no Windows 10
Visão de Tarefas (Win + TAB)
 Criar/gerenciar áreas de 
trabalho virtual
Novidade no Windows 10
Windows Hello 
 Oferece suporte de 
autenticação biométrica 
ÁREA DE NOTIFICAÇÃO 
Explorador de arquivos
 Gerenciamento de arquivos e 
pastas (antigo Windows 
Explorer)
Alguns atalhos 
 Win+M: Minimiza todas as 
janelas
 Win+D: Mostra a área de 
trabalho
 Win+I: Config. do Windows 
Importante (WINDOWS)
 Núcleo: Monolítico
 Multitarefa 
Windows Ink: Central de anotações 
rápidas. 
PEEK -> ´´espiada``
SHAKE -> minimiza todas as janelas, 
exceto as que estão ativas. (Win + 
Home)
SNAP -> Usar duas janelas ao mesmo
tempo 
Tipos de contas do Windows 
 Usuário Padrão
 Administrador 
 Convidado 
Alguns atalhos
 Win+R: Abrir a caixa de 
diálogo xecutar
 Win+L: Bloquear 
 Win+X: Abre o link rápido
Navegador padrão: EDGE (Navegador 
interativo) 
BitLocker: Recurso de criptografia de
disco
Cuidado: Só pode ser criptografado o
disco inteiro
BitLocker To Go: Criptografia em 
unidades removíveis - ´´PenDrive``
Diretório principal (estrutura 
hierárquica)
Raiz (root) – C:
Exemplo de caminho
C:\usuário\recurso\documentos\aula.d
oc
 Pasta Sub Sub 
Recurso
 Pasta Sub
 Pasta
Arquivo: Coletânea de dados 
armazenados em uma mídia, pode ser
TEXTO, IMAGEM, VÍDEO. 
CUIDADO: Não é obrigatório informar 
a extensão do arquivo
Caracteres INVALIDOS para nome 
de arquivos e pastas 
Máximo de Caracteres: 260 bytes para
o caminho
260 Bytes = 1 caractere
Atalho p/renomear: F12
Cuidado: O Windows NÃO é CASE-
SENSITIVE (não diferencia 
maiúscula e minúscula)
Arrastar arquivo
 Discos diferente: CÓPIA
 Mesmo disco: MOVE
IMPORTANTE: No momento de 
arrastar, o usuário pressiona:
 SHIFT: Move
 CTRL: Copia
 ALT: Atalho
ALT + ENTER: Acessa as 
propriedades do arquivo.
´´Abrir com``: Abrir com um 
software diferente do que 
automaticamente é designado pelo 
Windows.
EXCLUSÃO 
SHIFT+DELETE: Exclui de forma 
permanente (sem jogar na lixeira) 
CTRL+D(del): Exclui permanente 
também.
Cuidado: Mídias removíveis (PEN 
DRIVE), não tem lixeira, portanto, ao 
se apagar um arquivo de um 
pendrive, ele é apagado 
definitivamente. 
HD: O Windows não distingue se é 
interno ou externo, logo vai para a 
lixeira.
LIXEIRA 
 CHEIA
Quando está cheia, o Windows 
AUTOMATICAMENTE limpa o espaço 
dela para acomodar os excluídos 
recentes - ´´ideia de fila``. 
Cuidado: Você não conseguirá 
executar um arquivo, se ele estiver na
lixeira – necessário recuperá-lo
Arquivo maior que a lixeira
 Apagado definitivamente, não 
passa por ela!
Memória da lixeira
10% dos primeiros 40gb
+
5% do excedente
JÁ VI UMA QUESTÃO!
 Deixar o monitor na posição 
vertical, selecione a opção 
RETRATO como orientação. 
JÁ CAI NESSA QUESTÃO!
Copiar para a área de transferência
(duas folhinhas)
Colar (uma pranchetazinha)
Cortar (uma tesourinha)
CATEGORIAS DE SOFTWARE 
 Freeware = Totalmente 
gratuito. Não tem código fonte
liberado para programação.

 Shareware = Possui algumas
limitações quanto ao acesso 
ou tempo de uso. Após o 
bloqueio, o usuário deve 
pagar.
 Open Source = Totalmente 
gratuito. Possui código fonte 
liberado para programação.
 Adware = Usuário deve 
pagar para não aparecer 
propagandas.
TÉCNICA DE SWAPPING 
Transferir TEMPORARIAMENTE 
um processo da memória para
o disco, depois do disco para a
memória.
GERENCIADOR DE ARQUIVOS
Caixa de pesquisa: Ctrl+E
NÃO ERRO MAIS!!
Ctrl + Alt + Tab
Mostra todos os aplicativos abertos,
permitindo usar as teclas de direção
para alternar entre estes aplicativos
abertos.
Resumo – Sistema Operacional
Linux 
 Multitarefa 
 Multiusuário 
 Multiprocessamento 
Software livre, cujo código-fonte 
está aberto e disponível sob a 
Licença GPL (não pode deixar de ser 
livre).
Interface 
GUI – Gráfica 
CLI – Linha de Comando
Modelos de Interface Gráfica 
 GNOME 
 KDE – ´Bem similar ao 
Windows´
 XFCE
 Unity
Rotinas de inicialização
 LILO 
Gerenciador de inicialização mais 
antigo permite selecionar qual 
sistema operacional será iniciado. 
 GRUB
Ele é mais poderoso que o LILO e 
suporta um número ilimitado de 
entradas de sistemas operacionais. 
TIPOS DE USUÁRIO 
 Usuário Comum
São aqueles que possuem contas para
utilização do sistema operacional, o 
usuário comum é inviabilizado para 
realização de algumas tarefas a nível 
de sistema. SIMBOLO: $
 Usuário ROOT 
É o responsável por controlar todo o 
sistema e não possui quaisquer tipos 
de restrições é chamado por meio do 
comando sudo. SIMBOLO: #
Todos os usuários conseguem listar os
conteúdos dos diretórios, mas 
somente o Usuário Root pode criar 
arquivos e/ou pastas em um diretório 
diferente de seu diretório pessoal
Distribuições do Linux 
Trata-se de um sistema operacional 
criado a partir de uma coleção de 
software construído sobre o Kernel do 
Linux.
 Ubuntu
É a distribuição mais popular no 
mundo devido ao fato de ser uma das 
mais amigáveis e fáceis de instalar
 Debian
Conhecida por ser a distribuição mais 
estável e segura do Linux.
 Fedora
 Suse
Uma das distribuições Linux mais 
antigas.
 Mint
 CentOS
 Mandriva
 Kurumin
Sistemas de Arquivos
O Sistema de Arquivos permite 
gravar, ler, localizar, remover e 
realizar funções em um dispositivo de 
armazenamento
 EXT2 
Um dos primeiros, embora ele tenha 
sido uma espécie de padrão não era 
muito eficiente.
 EXT3
Trata-se de uma versão do EXT2, 
porém com suporte a journaling. 
 EXT4
Este é uma espécie de versão do EXT3.
 ReiserFS
Criado recentemente e suportado por 
quase todas as distribuições 
apresenta ótima performance.
IMPORTANTE!
 No Linux, podemos utilizar 
nomes de arquivos com até 
255 caracteres.
 CASE SENSITIVE - O Linux, 
como qualquer sistema 
operacional Unix, diferencia 
letras maiúsculas de 
minúsculas.
Diretórios 
O Linux organiza seus diretórios 
em uma estrutura hierárquica 
conhecida como árvore de diretórios 
que segue o Padrão FHS.
 / - (Diretório raiz)
É aqui que encontrará todos os 
diretórios e todos os dados que se 
encontram em seu sistema
 /bin
Trata-se do diretório onde ficam 
guardados arquivos binários que têm 
de estar acessíveis a todos os 
utilizadores do sistema
 /boot
Trata-se do diretório que contém 
arquivos necessários para a 
inicialização do sistema.
 /dev
Trata-se do diretório onde ficam 
arquivos especiais associados aos 
dispositivos do sistema
 /etc
Arquivos de configuração do sistema e
dos seus programas
 /home
Diretório contendo os arquivos 
pessoais dos usuários
 /lib
Biblioteca compartilhadas essenciais e
módulos do kernel
 /sbin
Programas essenciais do usuário root 
para o funcionamento do sistema
 /root
Diretório pessoal do usuário root
 /opt
Softwares adicionados de maneira não
padrão
 /proc
Informações sobre os processos sendo
executados
 /media
Ponto de montagem utilizado por 
usuários comuns
 /mnt
Ponto de montagem utilizado por 
administradores de sistemas
 /tmp
Arquivos temporários do sistema
 /usr
Arquivos e programas acessados pelo 
usuário (documentações, cabeçalhos, 
etc)
 /var
Informações variáveisdo sistema 
(arquivos de Logs)
 /srv
Dados dos serviços do sistema
Gerenciamento de Privilégios 
Permite ao administrador do sistema 
definir políticas para acesso aos 
arquivos, diretórios e programas 
executáveis do sistema.
 Usuário 
É a pessoa que criou o arquivo ou o 
diretório, somente o dono pode 
modificar as permissões de acesso do 
arquivo. 
 Grupo
Permite que vários usuários diferentes
tenham acesso a um mesmo arquivo
 Outros 
Trata-se da categoria de usuários que 
não são donos ou não pertencem ao 
grupo do arquivo.
Cada classe de privilégio é composta 
por três níveis básicos de permissões: 
 Leitura (R) - 4
 Escrita (W) - 2
 Execução (X) – 1
Existem três classes de privilégios e 
esses privilégios possuem três níveis 
de permissões.
Principais Comandos 
Shell: Interpretador de Comandos 
Kernel: Núcleo do Sistema 
operacional. 
Caracteres Coringas
 Asterisco (*)
Utilizado para substituir um conjunto 
de caracteres
Ex: rm teste*
 Todos os arquivos serão excluídos, 
porque o asterisco substituirá 
qualquer quantidade de caracteres 
após teste.
 Interrogação (?)
Utilizado para substituir uma 
quantidade específica de caracteres e 
uma interrogação substitui apenas um
caractere.
 Colchete [ ]
Utilizado para substituir uma faixa de 
caracteres (letras ou números).
Ex: rm teste[2-4].txt
 Serão excluídos os arquivos 
teste2.txt, teste3.txt e teste4.txt
 Chave { }
Utilizado para substituir caracteres em
um conjunto de caracteres
Ex: rm teste{2,4}.txt
 Serão excluídos os arquivos 
teste2.txt e teste4.txt
Comandos: 
 ls 
Lista o conteúdo de diretórios (SEM 
DETALHES)
 ls-l 
Lista os arquivos utilizando o 
FORMATO LONGO dos nomes dos 
arquivos.
 ls–a
Lista TODOS os ARQUIVOS de um 
diretório, INCLUSIVE os arquivos 
OCULTOS
 ls–t
Lista os arquivos por ordem de DATA 
DE MODIFICAÇÃO
 ls-lt
Lista os arquivos por ORDEM DE 
DATA DE MODIFICAÇÃO, também 
exibindo os modificados mais 
recentemente em primeiro lugar - 
+DETALHADO!
 ls-s
O comando abaixo exibe os arquivos 
de uma pasta com seu TAMANHO EM
BLOCO
 ls-1
Permite fazer com que os arquivos do 
diretório sejam LISTADOS POR 
LINHA, UM EM CADA LINHA.
 cd 
Permite ao usuário acessar um 
diretório de trabalho (cd = change 
directory).
 cd ou cd ~
Permite ACESSAR o DIRETÓRIO 
HOME do usuário
 cd /
Permite ACESSAR O DIRETÓRIO 
RAIZ
 cd .
Permite ACESSAR O PRÓPRIO 
DIRETÓRIO ATUAL (na prática, não 
faz nada).
 cd ..
Permite ACESSAR O DIRETÓRIO PAI
DO DIRETÓRIO ATUAL.

 rm 
Este comando apaga arquivos e 
também pode ser utilizado para 
apagar diretórios e sub-diretórios 
vazios ou que contenham arquivos
 rm –f
Apaga SEM PEDIR CONFIRMAÇÃO (-
f = force).
 rm –i
PEDE CONFIRMAÇÃO antes de 
apagar (-i = interactive).
 rm –r
Apaga ARQUIVOS e seus 
SUBDIRETÓRIOS
Resumo – Navegadores
Endereço eletrônico: URL – Uniform 
Resource Locator.
 HTML – conteúdo padrão 
exibido.
-
Navegação em múltiplas janelas: 
CTRL + N – abre uma nova janela – 
em qualquer navegador.
-
Nova aba: CTRL + T – em qualquer 
navegador (IE, Mozilla, Chrome).
-
Reabrir uma aba/guia recentemente 
fechada: CTRL + SHIFT + T – em 
qualquer navegador (IE, Mozilla, 
Chrome).
-
Favoritos: CTRL + D – em qualquer 
navegador (IE, Mozilla, Chrome).
-
Página inicial: ALT + HOME.
-
Downloads: CTRL + J.
-
Histórico: CTRL + H.
-
IE: navegação in private
 CTRL + SHIFT + P.
 Barra de extensões e 
ferramentas são desabilitadas,
por padrão.
Mozilla Firefox: navegação privativa.
 CTRL + SHIFT + P.
Chrome: navegação anônima.
 CTRL + SHIFT + N.
-
Excluir o histórico de navegação: 
CTRL + SHIFT + DEL.
-
Atualizar página: CTRL + R/F5.
-
Editar barra de endereços: CTRL + L 
ou F6.
-
Tela cheia: F11.
-
Mozilla Firefox: ALT + Q (/) – 
possibilita a barra de pesquisa rápida.
-
IE: não oferece um recurso de 
sincronização dos dados do usuário;
Mozilla Firefox: Firefox sync;
Chrome: google contas.
IE: Do Not Track (não rastrear).
 Informa que você prefere não 
ser rastreado.
-
Segurança do IE:
 Internet;
 Internet confiável;
 Sites confiáveis;
 Sites restritos.
-
Internet Explorer
 Favoritos (CTRL + D): 
favoritos, feeds, histórico;
 Dashboard de desempenho 
(CTRL + SHIFT + U);
 IE 4.0 – incorporado ao 
Windows 98 e não podia ser 
desinstalado;
 Software proprietário / código 
fechado.
Web slice: permite acompanhar os 
sites atualizados com frequência, 
diretamente na Barra de Favoritos.
-
Sites sugeridos: recomendar sítios de 
que o usuário possa gostar, com base 
nos sítios visitados com frequência – 
ferramentas – arquivo – sites 
sugeridos.
-
Filtro SmartScreen: procura defender 
o computador de ameaças.
 Antiphishing;
 Reputação de aplicativos – 
remover todos os avisos 
desnecessários;
 Antimalware;
 Também funciona como 
gerenciador de downloads.
-
Proteção contra rastreamento e Do 
Not Track:
 Engrenagem -> segurança.
-
Filtragem Active X:
 Engrenagem -> segurança.
-
Proteção para a família:
 Restrição ou permissão de 
acesso a conteúdos da 
Internet;
 Opção da Internet -> 
Conteúdo.
-
Modo de compatibilidade:
 Ajuda a corrigir problemas de 
exibição no site.
-
Opções da Internet:
 Geral: aparência e 
inicialização;
 Segurança: níveis e zonas de 
segurança;
 Privacidade: nível de 
segurança (segurança + 
partes relacionadas aos 
cookies), pop-ups, InPrivate;
 Conteúdo: proteção para a 
família, certificados, feeds e 
web slices;
 Conexões: configurações da 
internet;
 Programas: navegador 
padrão, complementos, 
programas de internet;
 Avançadas: configurações
o Acessibilidade;
o http;
o navegação;
o elementos gráficos;
o segurança.
-
Realce de domínio: realça o domínio 
do site
-
Mozilla Firefox
 Código fonte público;
 Mozilla Application Suite 
aproveitou o código-base da 
Netscape – nascia o Mozilla 
Firefox;
 Windows, Linux, Mac OS, IOS 
e Android;
 Barra de pesquisa incluída – 
alternância rápida entre os 
mecanismos de busca.
Firefox Sync: permite que os dados 
sejam armazenados nos servidores da
Mozilla. Tipo um drive.
 Menu ou Ferramentas.
Modo Offline: navega apenas por sites
que foram acessados no histórico e 
que possuam conteúdo armazenado 
no computador. Acessa apenas a 
versão armazenada em disco.
-
Opções: mostra todas as 
possiblidades e limitações.
 Menu -> opções / ferramentas
-> opções;
 About:preferences;
 About:config – configurações 
avançadas.
Google Chrome
 Embora consuma mais 
memória RAM do que os 
concorrentes, sua execução é 
mais veloz;
 Sandbox (caixa de areia) – 
nenhum processo em 
execução no computador tem 
acesso direto a recursos 
sensíveis do computador;
 Chave (barra de endereços) – 
gerenciador de senhas;
 Tem parte do código aberto;
Anotações
FEEDS/RSS – permite definir a 
atualização automática, pelo 
navegador, de novas informações 
geradas pelos sítios da web marcados 
pelo usuário.
-
Resumo – Google/Grupos de discussão/Computação em Nuvem
Google
Utiliza rastreadores web, um dos mais 
conhecidos é o "Googlebot".
No item CONFIGURAÇÕES é possível
acessar a pesquisa avançada do google.
- (traço): Exclui palavras 
Ex: Jaguar –animal (ele vai excluir tudo da 
pesquisa que tenha a ver com animal.
“ (aspas): os resultados incluirão apenas
páginas com as mesmas palavras e na 
mesma ordem do que está dentro das 
aspas.
* (asterisco): Use um asterisco em uma 
pesquisa como um marcador para 
termos desconhecidos ou caracteres 
coringa.
.. (dois pontos): Separar os números por 
dois pontos, sem espaços, para ver 
resultados dentro de um intervalo.
Ex: câmera R$50..R$100
site: Conseguir um resultado em um 
determinado site.
Ex: Concurso site:estratégia.com.br (ele 
vai pesquisar o tema concurso no site 
estratégia)
link: Encontre páginas vinculadas a uma 
página específica.
Ex: link:google.com.br (encontrará todas 
as páginas vinculadas a google.com.br)
related: Encontre sites semelhantes a um 
URL que você já conhece. 
Ex: related:alfacon.com.brtempo, houvesse uma
relação de causalidade 
normativa, assim 
compreendida como a criação 
de um risco não permitido 
para o bem jurídico que se 
pretende tutelar.
o Criar ou aumentar um 
risco;
o Risco deve ser 
proibido pelo direito;
o Risco deve ser criado 
no resultado;
Tipicidade
 Formal - adequação da 
conduta do agente a uma 
previsão típica.
 Material – ofensa 
significativa ao bem jurídico
Resumo – Aplicação da Lei Penal
Conceito de crime
 Material: toda ação humana 
que lesa ou expõe a perigo 
um bem jurídico de 
terceiro, que, por sua 
relevância, merece a proteção
penal;
 Legal/Formal: toda infração 
penal a que a lei comina pena 
de reclusão ou detenção;
Analítico:
 Teoria quadripartida: 
Típico/Ilícito/Culpável e 
punível;
o Inutilizada.
 Teoria tripartida: 
Típico/Ilícito e Culpável.
o Utilizada no Brasil.
 Teoria bipartida: Típico e 
Ilícito.
Sistema dicotômico (adotado no 
brasil)
 Crime: Reclusão ou detenção;
 Contravenção penal: Prisão 
simples ou multa.
Crime
 Admite tentativa;
 Máx. 40 anos – P. 
ANTICRIME 
 Crime + Contravenção = 
Reincidência 
 Aplica-se a 
extraterritorialidade;
Contravenção
 Não admite tentativa;
 Máx. 05 anos;
 Contravenção no exterior 
não gera efeitos penais, 
inclusive para fins de 
reincidência;
 Não se aplica 
extraterritorialidade.
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO
TEMPO
Princípio da continuidade das leis 
 Quando uma lei revoga a 
outra, a lei revogadora 
deve abordar a matéria de 
forma diferente da lei 
revogada, senão, seria uma 
lei absolutamente inútil.
Ab-rogação: revogação total.
Derrogação: revogação parcial.
Princípio da atividade
 A lei penal somente produz 
efeitos durante o seu 
período de vigência.
Lei nova incriminadora
 A lei nova atribui caráter 
criminoso ao fato. A lei nova 
produzirá efeitos a partir 
da sua entrada em vigor.
Lex Gravior: Lei mais Grave para o 
Réu.
Abolitio criminis: lei penal 
incriminadora venha a ser revogada 
por outra, que prevê que o fato deixe 
de ser considerado crime. Logo, 
produzirá efeitos retroativos, 
alcançando os fatos praticados 
mesmo antes de sua vigência.
Não confundir abolitio criminis 
com continuidade típico-
normativa. 
 Em alguns casos, embora a 
lei nova revogue um 
determinado artigo que previa
um tipo penal, ela 
simultaneamente insere 
esse fato dentro de outro 
tipo penal.
Lex Mitior ou Novatio legis in 
mellius
Ocorre quando lei posterior revoga 
a anterior trazendo uma situação 
mais benéfica ao réu.
Teoria da ponderação unitária ou 
global – NÃO É ACEITA!!!
Não é possível combinar as leis 
penais para extrair os pontos 
favoráveis de cada uma delas.
STJ – NÃO É PERMITIDO – Seria uma
hipótese de criação de uma 3º Lei.
 Utilizada pelo STF e STJ.
JUÍZ QUE APLICA
Quem deve aplicar a nova lei mais 
benéfica ou a nova lei penal 
abolitiva?
 Processo em curso: Juízo que 
está conduzindo o 
processo;
 Processo transitado e 
julgado: Juízo da execução 
penal.
Leis excepcionais: produzidas para 
vigorar durante determinada 
situação. (SEM PRAZO)
Leis temporárias: vigorar durante 
determinado período, certo, cuja 
revogação se dará automaticamente. 
(COM PRAZO)
**Ambas são ULTRA ATIVAS!
Embora decorrido o período da sua
duração, aplica-se ao fato aplicado 
durante a sua vigência – NÃO 
IMPORTA SE É BENÉFICA OU NÃO!
Vacatio Legis – Corresponde ao 
período compreendido entre a 
publicação da lei e sua vigência, 
ou seja, seu período de vacância.
A lei PENAL BENÉFICA em VACATIO 
LEGIS pode retroagir? 
((POLÊMICA))
 1º Corrente – Entende que 
PODE ser aplicada em favor 
do benefício do réu.
 2º Corrente – Por não ter 
vigência, NÃO PODE ser 
aplicada ainda.
Combinação de Leis - ´Pegar um 
trecho benéfico de uma de somar 
com o de outra`
Tempo do crime
 Teoria da atividade: o crime
se considera praticado 
quando da ação ou omissão,
ainda que outro seja o 
momento do resultado.
o Teoria adotada.
CRIME PERMANENTE E
CONTINUADO
Súmula 711 do STF – A lei mais 
grave aplica-se ao crime continuado
ou permanente, se a sua vigência é 
anterior à cessação da continuidade
ou da permanência.
Permanente: Crime se PROLONGA 
no TEMPO, por exemplo, sequestro.
Continuado: Agente comete 
diversos crimes em condições 
semelhantes.
Será considerada a LEI VIGENTE no
momento da cessação do crime, 
não importa se ela é GRAVOSA ou 
BENEFICA.
APENAS PERCEBA QUE SERÁ
APLICADA A LEI DO MOMENTO DA
CESSAÇÃO...!
LEMBRANDO...
APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO 
ESPAÇO
Territorialidade 
 Aplica-se a lei penal 
brasileira, sem prejuízos de 
contravenções, tratados e 
regras de direito internacional,
ao crime cometido no 
território nacional.
 Regra.
Princípio da passagem inocente: 
 Se um crime for praticado a 
bordo de uma embarcação 
que se encontre em 
“passagem inocente”, não 
será aplicável a lei 
brasileira a este crime, 
desde que o crime em 
questão não afete nenhum 
bem jurídico nacional.
Extraterritorialidade: 
 Aplicação da lei penal 
brasileira a um fato que não
ocorreu no território 
nacional.
Extensão do território 
 Aeronaves e embarcações de 
NATUREZA PÚBLICA. 
 Aeronaves e embarcações A 
SERVIÇO DO GOVERNO 
 Aeronaves e embarcações de 
NATUREZA PRIVADA + 
ALTO-MAR.
***A embaixada brasileira no 
estrangeiro NÃO É extensão do 
território.
BIZU – Como vem nas questões
EXTRATERRITORIALIDADE 
INCOND.
Aplicação do Direito Penal Brasileiro 
INDEPENDENTE de qualquer requisito.
BIZU: PAG
 Presidente (vida ou liberdade)
 Patrimônio ou Fé Pública
 Adm Pública/Quem está a 
serv.
 Genocídio 
 + Praticado por Brasileiro
 + ou.. Domiciliado no Brasil
**A lei de TORTURA é uma hipótese 
de extraterritorialidade 
incondicionada.
EXTRATERRITORIALIDADE COND.
Crime cometido no estrangeiro + 
preenchimento dos requisitos 
exigidos.
BIZU: TAB
 Tratados ou convenções 
 Aeronaves e embarcações 
brasileiras privadas 
 + quando não foi julgado
no estrangeiro 
 Brasileiro 
Condições
 Entrar o agente em 
território nacional;
 Ser o fato for punível 
também no país que foi 
praticado o delito;
 Estar o crime incluído entre 
aqueles pelos quais a lei 
brasileira autorize a 
extradição;
 Não ter sido absolvido no 
estrangeiro ou não ter aí 
cumprido a pena;
 Não ter sido o agente 
perdoado no estrangeiro 
ou, por outro motivo, não 
estar extinta a punibilidade, 
segundo a lei mais favorável.
STF - O agente não pode responder à 
ação penal no Brasil se já foi 
processado criminalmente, pelos 
mesmos fatos, em um Estado 
estrangeiro. STF. 2ª Turma. HC 
171118/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, 
julgado em 12/11/2019 (Info 959).
CONTAGEM DE PRAZO
Art. 10 - O dia do começo INCLUI-
SE no cômputo do prazo. Contam-
se os dias, os meses e os anos pelo 
calendário comum.
Princípio do domicílio
 De genocídio, quando o 
agente for brasileiro ou 
domiciliado no Brasil.
Princípio da defesa ou da 
proteção
 Contra a vida ou a liberdade 
do presidente da república;
 Contra o patrimônio ou a fé
pública da união, do DF, de 
Estado, de Território, de 
Município, FASE;
 Contra a administração 
pública, por quem está a seu 
serviço.
CUIDADO AQUI!
O agente será punido segundo a lei 
brasileira, ainda que absolvido ou 
condenado no estrangeiro.
PENA
 Idêntica: Computa
 Diversa: Atenua 
Princípio da justiça universal
 Que, por tratado ou 
convenção, o Brasil se 
obrigou a reprimir.
Princípio da representação ou da 
bandeira ou do pavilhão
 Praticados em aeronaves ou 
embarcações brasileiras, 
mercantes ou de propriedade 
privada, quando em 
território estrangeiro e aí 
não sejam julgados.
EXTRATERRITORIALIDADE
HIPERCONDICIONADA
 Não foi pedida ou negada a
extradição;
 Houve requisição do 
Ministro da Justiça.
APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM
RELAÇÃO ÀS PESSOAS
Sujeito ativo: é a pessoa que 
pratica a conduta descrita no tipo 
penal. É possível que alguém seja 
sujeito ativo de uma infração penal 
sem que realize a conduta descrita no
tipo penal. Em regra, somente o 
ser humano pode ser sujeito ativo
de(ele vai buscar 
sites semelhantes ao do alfa).
OR: Para procurar páginas que contenham 
apenas uma palavra entre várias palavras, 
inclua OR (em maiúsculas) entre as 
palavras.
Ex: local da copa do mundo 2014 OR 2018
Info: Receba informações sobre um URL, 
incluindo a versão em cache da página, 
páginas semelhantes e páginas vinculadas 
ao site.
Ex: info:google.com.br 
Cache: Visualiza como estava a página na 
última vez que você rastreou o site.
Ex: cache:estratégia.com.br
Filetype: Procura por um formato 
específico.
Ex: Crimes contra a vida filetype.word (ele 
irá buscar os arquivos em word sobre 
crimes contra a vida) 
Inurl: Procura por palavras na url das 
páginas web. 
Ex: inurl: direito penal (vai pesquisar todas 
as url´s que contém a palavra direito penal
no endereço)
Intitle: Procura por palavras nos títulos 
das páginas. 
Ex: intitle concurso aberto (vai pesquisar 
os títulos das páginas que contém a 
palavra ´concurso aberto`)
define: Explica o significado da palavra 
procurada. 
Ex: define: erro de tipo (ele vai pesquisar o
significado do que é ´erro de tipo`)
@arroba: é operador que permite ao 
usuário escolher a rede social na qual 
deseja buscar um termo ou conjunto de 
termos.
Atenção! 
Para a correta utilização dos 
operadores do Google, os operadores ou 
símbolos tem que ser colocados sem 
espaço entre eles e o termo de 
pesquisa.
Google SafeSearch – Filtro de resultado 
de buscas para evitar conteúdos 
pornográficos.
Grupos de discursão 
Nesse serviço é possível a um grupo de 
pessoas a troca de mensagens via e-
mail com todos os membros do grupo.
**Analogia (GRUPO DE WHATSAPP)
Ferramenta – Assíncrona 
Computação em nuvem 
Vantagens 
 Acesso de qualquer local – 
Bastando apenas a conexão com 
a internet.
 Minimização dos riscos de 
infraestrutura - Não precisa 
comprar a estrutura, é tudo de 
forma online.
 Pay per use - Aluga sob 
demanda, preços baixos
 Segurança - Cuidado com 
terceiros maliciosos
 Escalabilidade - 
Aumentar/encolher sob demanda
 Interoperabilidade - Qualquer 
dispositivo
 Confiabilidade - Não perder os 
dados
 Disponibilidade - Acessar os 
dados sempre que necessário
Modelo de serviço
IaaS – Infraestrutura como serviço 
(HARDWARE)
 Serviços oferecidos na camada 
de infraestrutura.
 Em vez de adquirir todo o 
hardware, os usuários pagam pelo
IaaS sob demanda.
 Ex: Google Cloud Platform, 
Amazon Web Services.
PaaS - Plataforma como Serviço 
(DESENVOLVIMENTO)
 Disponibiliza-se uma plataforma,
um ambiente operacional 
completo, para que aplicativos 
e serviços possam ser 
desenvolvidos e hospedados
 Os programadores se 
concentram no 
desenvolvimento
 Ex: Microsoft Azure, Google App 
Engine
SaaS - Software como Serviço (Serviço
final)
 Representa os serviços de mais 
alto nível disponibilizado em 
uma nuvem.
 As aplicações completas que são
oferecidas aos usuários
 Os usuários não precisam 
gerenciar, instalar ou fazer 
upgrade - os provedores de 
SaaS gerenciam isso
 Ex: Google Docs, Microsoft 
SharePoint Online, Office 365, One
Drive, Google Drive, Dropbox – 
EXEMPLO SIMPLES (Serviço 
WEBMAIL)
Nuvem Pública – Acessada por qualquer
um (terceiro).
Nuvem Privada – Restrita a uma 
instituição
Comunitária: Grupo de empresas que 
possuem características em comum
Hibrida: Combinação (PRIVADA + 
PÚBLICA) 
 
Resumo – Redes e fundamentos da Internet
O meio físico que conecta dois 
computadores costuma ser 
chamado de enlace de 
comunicação e os computadores são
chamados de nós.
 Enlace ponto a ponto: 
limitado a um par de nós;
 Enlace multiponto: pode 
envolver mais de dois nós.
LAN: rede local;
MAN: redes metropolitanas;
WAN: redes globais / diferentes 
capitais do país.
PAN: Pessoal / bluetooth / fone de 
ouvido.
CAN: Rede de campus / 
universidade.
BAN: Rede corporal / monitoramento
do corpo humano.
Uma conectividade indireta pode 
ser obtida usando uma rede 
comutada.
 Através de enlace ponto a 
ponto ou multiponto;
 Comutadores ou roteadores.
Rede guiada
 Cabo de par trançado:
o Mais utilizado 
atualmente;
 Fibra ótica:
o Imune a ruído;
o Grandes distancias;
o Maior velocidade de 
transmissão;
 Coaxiais (cabo tv):
o Primeiro a ser 
utilizado;
 Ethernet ( IEEE 802.3);
o UTP (mais comum);
o Famoso cabo azul.
o RJ-45;
Rede não guiada
 Wi-Fi (IEEE 802.11) e 
Bluetooth (IEEE 802.15);
 WiMax (802.16).
 Infravermelho (IRDA);
 Radiodifusão;
 Sem fio;
Backbone: espinha dorsal que 
designa o esquema de ligações 
centrais de um sistema mais amplo.
 Providos por instituições do 
governo.
Comutação de circuitos
 Similar à telefonia fixa;
 Tráfego de informação sempre
passa pelo mesmo caminho;
 Circuito físico ou por 
compartilhamento;
 Multiplexação.
Comutação por pacotes
 Vários caminhos diferentes, 
inclusive fora de ordem;
 Vigora na internet.
Formas de utilização do meio 
físico
 Simplex;
 Half-duplex;
 Full-duplex.
Simplex
 Tráfego apenas em um 
sentido;
 Uma rua de mão única.
Half-duplex
 Tráfego nos dois sentidos, 
mas apenas em um sentido 
de cada vez;
 Uma analogia é uma estrada 
de ferro ou um par de walkie-
talkies.
Full-duplex
 Tráfego em ambos os 
sentidos simultaneamente;
 Uma analogia é uma 
Whatsapp – você envia e 
recebe ao mesmo tempo;
 Padrão ethernet.
Download: baixar programas, 
páginas, documentos da web.
Upload: enviar do nosso computador
para a Internet ou outra máquina 
em uma rede.
Classificação da comunicação: 
número de destinatários de uma 
transmissão.
Unicast
 Enviado de um host e 
endereçado a um destino 
específico;
 Apenas um remetente e um 
receptor;
 Predominantemente em redes
locais e na internet;
 HTTP; SMTP; FTP; Telnet.
Multicast
 Um quadro é enviado para 
um grupo específico de 
dispositivos ou clientes;
 Vídeo de voz associada a uma
reunião de negócios 
colaborativa.
Broadcast
 Um quadro é enviado de um 
endereço para todos os 
outros endereços;
 Apenas um remetente, mas as
informações são enviadas 
para todos os receptores 
conectados.
Comunicação síncrona
 Estado de sincronia 
(conexão) entre o emissor e
o receptor;
 Pode envolver o bloqueio das 
partes;
 Ex.: ligação telefônica.
Comunicação assíncrona
 Não ocorre estabelecimento 
de conexão entre as 
partes;
 Ex: Mensagem de e-mail
 Um bit especial é inserido no 
início e no fim da transmissão;
Topologias básicas de rede: modo 
que as redes de computadores se 
organizam fisicamente e/ou 
logicamente.
Ponto-a-ponto
 União de dois 
computadores através de 
um meio de transmissão 
qualquer;
 Cross-over (famoso cabo 
azul) – rede ethernet;
 Não é preciso, 
necessariamente, a utilização 
de cabos para essa conexão, 
visto que as redes mais 
modernas – conexão 
convencional (autosensing) – 
já sabem diferenciar essa 
conexão;
 Baixíssimo custo;
 Pequena e limitada;
Barramento
 Todos os computadores são 
ligados a um barramento 
físico de dados;
 Apenas uma máquina 
“escreve” e todas as outras 
“escutam”;
 Broadcast;
 Protocolo mais conhecido: 
CSMA/CD;
o Caso duas 
transmissões tentem
transmitir ao mesmo 
tempo, ocorre a 
colisão.
 Facilidade de instalação;
 Menor custo;
 Porém, o acréscimo de novas 
redes afeta a performance da 
rede;
 Enlace multiponto.
Anel
 Conectados em série 
(circuito fechado) formando 
um anel;
 Dados são transmitidos 
unidirecionalmente de nó 
em nó;
 Repetição em cada estação;
 Atraso para o processamento
de dados;
 É possível usar anéis múltiplos
para aumentar a 
confiabilidade e o 
desempenho;
 Não existe rede central;
 Token Ring (IEEE 802.5);
 A rede em anel lida bem com 
o acréscimo de novos 
usuários, sem impacto 
significativo na performance. 
Contudo, a falha de um nó 
acarreta falha em toda a 
rede;
 Enlace ponto a ponto;
Estrela (hub-and-spoke)
 Mais comum atualmente;
 Enlace ponto a ponto;
 Concentrador como ponto 
central da rede;
 Vantagem de tornar mais fácil 
a localização de um possível 
problema;
 Pode ter topologias físicase 
lógicas diferentes (estrela e 
barramento);
 Broadcast;
 Half-duplex;
 Detecção de colisão (CSMA-
CD);
Árvore
 Série de barras 
interconectadas;
 Geralmente existe uma barra 
central.
Full Meshed / Malha / Mesh
 Todos os dispositivos 
replicam informações a 
todos;
 Altamente confiável e 
altamente redundante (custos
elevados);
 Tolerância de falhas;
 Diversas possibilidades de 
rotas de fluxos de dados;
 Tabela dinâmica.
IMPORTANTE
Pegadinha do HUB
 Concentra todas as 
estações de uma rede e 
transmite pacotes para 
todas elas;
 Topologia física e lógica;
 Embora fisicamente o HUB 
mostre uma topologia 
estrela, na prática, o fluxo de
dados ocorre como se a 
topologia lógica fosse a de 
um BARRAMENTO.
Ethernet e Modelo OSI
Ethernet
 Tecnologia de interconexão 
para redes locais (LAN) 
baseada no envio de 
pacotes;
 IEEE 802.3.
Modelo OSI
 Facilitar o processo de 
interconectividade entre 
máquinas de diferentes 
fabricantes – Open Systems 
Interconnection;
 Trabalha em conjunto com a 
ITU;
As 07 camadas do modelo OSI são:
 Aplicação; +Também no TCP
 Apresentação;
 Sessão;
 Transporte; +Também no TCP
 Rede;
 Ligação de dados (enlace);
 Física.
Física
 Transmissão de bits brutos 
por um canal de 
comunicação;
 Modem, RDIS, RS-32, EIA-422, 
RS-449, Bluetooth, USB.
Enlace (ligação de dados)
 Transformar um canal de 
comunicação bruto em uma 
linha que pareça livre de erros
de transmissão para a 
camada de rede (acima);
 A camada de enlace de dados 
subdivide-se em:
o MAC – 
endereçamento 
físico – não executa 
qualquer processo.
o LLC – 
endereçamento 
lógico.
 Ethernet, 802.11 WIFI, IEEE 
802.1Q, Token Ring, Switch, 
Frame Delay;
Rede
 Endereçamento dos 
pacotes de rede, também 
conhecidos como 
datagramas;
 Determina também as rotas
que os pacotes irão seguir;
 Falou-se em IP, falou-se em 
camada de rede;
 IPV4, IPV6, ARP, RARP, ICMP, 
IPSec;
Transporte
 Receber os dados da 
camada acima dela, dividi-
los em camadas menores e 
repassar à camada de 
rede;
 Une os segmentos e 
encaminha à camada de 
sessão;
 TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP;
Sessão
 Usuários de diferentes 
máquinas estabeleçam 
sessões entre eles.
Apresentação
 Sintaxe e a semântica das 
informações transmitidas, 
para tornar possível a 
comunicação entre 
computadores com 
diferentes representações de 
dados.
Aplicação
 Promover interação entre a 
máquina destinatária e o 
usuário da aplicação;
 HTTP; SMTP; FTP; SSH; Telnet; 
SIP; RDP; POP3; IMAP.
Modelo TCP/IP: pequenas diferenças 
em relação ao OSI.
 Aplicação – semelhantes ao 
nível de aplicação do OSI;
 Transporte – permitir que 
os hosts de origem e destino 
conversem independente de 
distância; 
 Internet – fazer com que 
pacotes enviados cheguem 
ao seu destino;
 Acesso à rede – apenas diz 
que o host deve se conectar 
ao meio físico utilizando um 
protocolo.
Equipamentos de rede
Repetidores
 Apenas repetem o sinal 
que recebem;
 Camada 01 do modelo OSI 
(física);
 Regenera um sinal, interliga 
segmentos de uma LAN e não 
tem nenhum recurso de 
filtragem.
Hubs – B de ´´BURRO``
 Antes dos roteadores, eram 
utilizados hubs;
 Diferente do roteador, o hub 
não tem a capacidade de 
escolher a melhor rota para 
entrega de pacotes;
 Repetidor local, sem 
amplificação do sinal 
(camada 01 do OSI);
 Ponto concentrador de 
conexões;
 Topologia tipo “estrela”, mas 
na prática o fluxo de dados 
ocorre como no barramento;
 Interconectar computadores 
em uma única rede;
Pontes
 Bridges – camada 02 do 
modelo OSI (enlace – ligação
de dados);
 Poderiam conectar duas ou 
mais LANs, e serem 
configuradas para deixar ou 
não o sinal passar ao “outro 
lado da ponte”;
 Switches, atualmente, 
desempenham essa função;
 Pontos de acesso wireless;
 Interconectar computadores 
em uma única rede;
Switches
 Opera na camada 02 do 
modelo OSI (enlace – ligação
de dados);
 Pode ser utilizado para redes 
estrela;
 Direciona ativamente o 
quadro para o endereço de
destino;
 Não ocorrem colisões;
 Full-duplex;
 Topologia física e lógica – 
estrela;
 Interconectar computadores 
em uma única rede;
 Estrela ou Hub.
Roteador
 Opera na camada 03 do 
modelo OSI (rede);
 Analisa o cabeçalho do 
pacote, e, segundo seus 
algoritmos, escolhe a rota 
mais adequada;
 Interconexão de redes 
diferentes;
Internet x Intranet x Extranet
Internet
 Baseado na pilha de 
protocolos TCP/IP;
 Provedor – ISP;
 Modem;
 Banda de transmissão – bits 
por segundo;
 As operadoras de telefonia, ao
prover internet, realizam, 
efetivamente, o papel de ISPs 
aos seus clientes.
Intranet
 Mesmas características da 
internet;
 Tal acesso é possibilitado pelo 
que chamamos de Extranet – 
login e senha – rede 
privada virtual.
Principais protocolos de rede -
Camada de aplicação
HTTP
 HyperText Transfer Protocol – 
protocolo de transferência 
de hipertexto;
 Protocolo base para a web 
(www);
 Transfere o conteúdo da 
página da web para os 
navegadores – porta 80.
HTTPS
 HyperText Transfer Protocol 
Secure;
 http + uma camada de 
segurança, criptografada, 
por meio do protocolo 
SSL/TLS;
o Situa-se na camada 
de transporte e 
aplicação.
 Porta 443;
 Exige um certificado válido, 
ou seja, com data 
determinada que ainda não foi
atingida.
FTP
 File Transfer Protocol – 
protocolo de transferência 
de arquivos;
 Porta 20 – transferência dos 
arquivos;
 Porta 21 – controle da 
sessão;
 Atualmente perdeu sua 
importância, visto que o HTTP 
tem atendido 
satisfatoriamente suas 
atividades;
 Utiliza o protocolo de 
transporte (TCP);
SMTP – Sua Mensagem Ta Partindo 
 Simple Mail Transfer Protocol –
protocolo simples de 
transferência de correio;
 Envio de e-mail 
 Porta 25, mas está sendo 
substituída pela porta 587,
que impõe mecanismos de 
autenticação.
POP3
 Post Office Protocol Version 3 –
protocolo de agência de 
correio;
 Recebimento de e-mail – 
POP: Pobre (só recebe);
 Porta 110.
IMAP
 Internet Message Access 
Protocol – protocolo de acesso
à mensagem da internet;
 Mais utilizado dentre os 
webmails;
 Permite que a mensagem 
seja lida e transferida para 
o servidor.
Protocolos IP e DNS
IP
 Opera na camada 03 do 
modelo OSI (rede);
 Responsável pelo 
endereçamento de dados;
 IP indica o endereço do 
destinatário do pacote;
 IPV4
o 32 bits;
o 08 bits por grupo – 
256;
o 08 x 04 (grupos) – 32 
bits;
o 04 bilhões de 
endereços, na teoria.
 IPV6
o 128 bits;
o 08 blocos de 16 bits;
o Grupos de 16 bits;
o Zeros à esquerda 
podem ser emitidos 
para facilitar a 
representação.
***Dois endereços próximos estão 
necessariamente na mesma cidade ou
região.
DNS
 Domain Name System – 
sistema de nomes de 
domínio;
 Examinar e atualizar o banco 
de dados;
 Resolver nomes de 
domínios em endereços de 
IP;
 Porta 53;
 Apesar do relacionamento 
intrínseco com o IP (rede), o 
DNS opera na camada 07 
do modelo OSI (aplicação);
 Possui estrutura hierárquica e 
natureza distribuída:
o Examinar e atualizar o
banco de dados;
o Resolver nomes e 
domínios.
DHCP
 Dynamic Host Configuration 
Procotol – protocolo de 
configuração dinâmica do 
cliente;
 Atribui endereços IP a 
maquinas de uma rede 
local.
Classes de endereços IP
Classe A
 120.2.1.0.
Classe B
 152.13.4.4.
Classe C
 192.168.10.0.
Protocolo NAT
 Network Address Translation;
 Reescrever os endereços 
IP de origem de um pacote 
que passam por um 
roteador ou firewall de 
maneira que um computador 
de uma rede tenha acesso 
externo à rede, com um 
endereço de IP distinto do 
utilizado dentro da rede 
(normalmente o IP do 
Gateway é o endereço de 
todas as máquinas internas à 
rede).
Protocolo ICMP
 Quando ocorre algo 
inesperado, os eventos são 
reportados pelo ICMP – 
internet control Message 
protocol – que também é 
usado para testar a 
internet.
Telnet
 Protocolo de camada de 
aplicação e um programa que 
permite a um usuário 
estabelecer uma sessãoremota em um servidor;
 Somente a terminais 
alfanuméricos;
 Pouca segurança.
 SEM CRIPTOGRAFIA 
SSH
 Resposta ao Telnet – SSH – 
secure shell;
 Mesmas funcionalidades do 
Telnet, com a vantagem da 
criptografia.
Protocolos TCP e UDP (camada de
transporte)
TCP
 Transmission Control Protocol 
– protocolo de transmissão 
de controle;
 Localizado na camada 04 
(transporte);
 Assegurar que mensagens de 
qualquer tamanho possam 
trafegar pela internet;
 Garante a entrega 
ordenada de segmentos;
 ACK – reconhecimento;
 SYN – sincronizar.
UDP
 User Datagram Protocol – 
protocolo de datagramas de 
usuários;
 Camada 04 (transporte);
 Não é orientado a conexões, e
que não realiza controle de 
fluxo;
 Não se preocupa em 
garantir que as mensagens
sejam entregues.
Anotações
Meios de transmissão guiado: a 
estrutura física de um condutor indica 
o início e o final da transmissão.
 Cabo de par trançado; cabos 
coaxiais; cabos de fibra ótica.
Meios de transmissão não guiado: 
sinal é enviado em várias direções até
encontrar o destino.
 Ondas de rádio; UHF; Wi-Fi; 
Bluetooth; Infravermelho.
-
Transferência de arquivos
 Fluxo contínuo: fluxo contínuo 
de caracteres;
 Modo blocado: série de blocos
precedidos por um cabeçalho 
especial;
 Modo comprimido: transmitir 
uma sequência de caracteres 
iguais repetidos.
-
WHOIS – serviço que permite buscar 
quem é o dono de um domínio e quais
endereços de servidores NS.
-
wwws: páginas seguras;
https: sites seguros.
-
VPN:
 Canal de comunicação 
criptografado entre dois 
gateways de rede.
 Túneis criados em redes 
públicas;
 Usa infraestrutura existente;
 Túnel seguro em um ambiente
seguro;
 Protocolo SSL.
Proxy
 Pode substituir a função de 
um roteador;
 Filtragem de pacote – ajuda a 
melhorar a segurança;
 É um computador que 
funciona como intermediário 
entre um navegador da web e 
a internet;
 Ajudam a melhorar o 
desempenho na web.
Resumo – Segurança da Informação
Stealth – é um malware complexo 
que se esconde depois de infectar um 
computador. Uma vez escondido, ele 
copia as informações de dados não 
infectados para si mesmo e 
retransmite-as para o software 
antivírus durante uma verificação. 
Isso faz com que seja um vírus difícil 
de ser detectado e excluído.
-
Firewall
 Apenas filtra as portas e 
janelas de conexão;
o Verifica o estado de 
uma conexão.
 Software ou Hardware;
 Não é antivírus;
 Não é anti-spam;
 Direciona o tráfego de uma 
porta para outra 
(roteamento);
 Não analisa o conteúdo do 
tráfego;
 Não criptografa;
 Não precisam ser atualizados;
 Serve basicamente para filtrar
os pacotes que entram e/ou 
saem de um computador e 
para verificar se o tráfego é 
permitido ou não.
 Não implementa controle de 
comportamento (quem faz 
isso é o proxy)
-
A criptografia é muito utilizada hoje 
em dia, mas não se dá de forma 
automática.
-
Antivírus
1ª Geração: Detecção baseada em
Assinatura
A assinatura é uma informação usada 
para detectar pragas. A assinatura é 
geralmente um trecho único do 
código do vírus – estrutura ou padrão 
de bits. Procurando por esse trecho, o 
antivírus pode detectar o vírus sem 
precisar analisar o arquivo inteiro. É 
realizada uma engenharia reversa no 
software malicioso para entendê-lo.
2ª Geração: Detecção baseada em
Heurística
A heurística é um conjunto de 
técnicas para identificar vírus 
desconhecidos de forma proativa – 
sem depender de assinatura.
3ª Geração: Interceptação de 
Atividade
Trata-se de uma tecnologia que 
identifica um vírus por suas ações, em
vez de sua estrutura em um programa
infectado. É diferente da heurística 
porque só funciona com programas 
em execução.
4ª Geração: Proteção Completa
São pacotes compostos por uma série 
de técnicas antivírus utilizadas em 
conjunto. Estas incluem componentes 
de varredura e de interceptação de 
atividades.
Atributos da Segurança da 
Informação
 Confidencialidade – limita o 
acesso a informação somente 
a entidades autorizadas;
 Integridade – garante que a 
informação é íntegra, ou seja, 
não sofreu alterações não 
autorizadas;
 Disponibilidade – garante que 
a informação esteja disponível
para os usuários que tem 
direito de acesso, quando 
solicitado.
-
Worm – infectam dispositivos, e se 
propagam para outros dispositivos. Na
propagação, consomem recursos da 
rede, afetando o desempenho dela.
-
Uma ameaça não listada poderia ser 
detectada, caso habilitemos a opção 
verificação heurística, e seria tratada 
como “suspeita”.
-
Formas de Backup
 Normal ou Completo – copia 
todos os arquivos e pastas, 
desmarcando o atributo 
archive;
 Cópia – copia todos os 
arquivos e pastas, porém não 
desmarca o atributo archive;
 Diferencial – copia os arquivos
e pastas selecionados que 
foram modificados após o 
último becape normal ou 
incremental. Esse tipo de 
backup não desmarca o 
atributo archive;
 Incremental – copia todos os 
arquivos e pastas 
selecionados que foram 
modificados após o último 
backup normal ou 
incremental. Esse tipo de 
backup desmarca o atributo 
archive.
-
Backdoor – é um tipo de código 
malicioso, é um programa que 
permite o retorno de um invasor a um 
computador comprometido, por meio 
da inclusão de serviços criados ou 
modificados para esse fim.
-
Cavalo de troia
 Executa funções para as quais
aparentemente foi projetado;
 Executa outras funções, 
normalmente maliciosas, sem 
o conhecimento do usuário;
-
O certificado digital é utilizado para 
autenticar a origem de uma 
informação, garantindo que aquele 
emissor é confiável. Para que o 
certificado possa ser validado, ele 
deverá conter a chave pública 
(decodifica) do seu emissor, para que 
seja possível a verificação da chave 
privada (codifica).
-
O Microsoft Security Essentials, até o 
Windows 7, é apenas um antivírus.
-
Duplicar arquivos (replicar) na mesma
unidade de disco, seja HD ou 
Pendrive, não é considerada uma 
cópia de segurança. Se perdermos o 
disco, perdemos a cópia original e a 
cópia de segurança que foi 
“replicada”.
-
Boot
 Infectam o setor de boot 
(inicialização). Esse setor, 
também infectado como trilha
zero, é o primeiro local de 
inicialização ao ser lido após 
um post (power on self test) 
com sucesso.
Pharming
 É como o lobo-em-pele-de-
cordeiro – o usuário digita um 
site e é direcionado para um 
clone do site original, falso;
 Clone de site.
Scareware / fraudware /software 
de engano
 Software malicioso que faz 
com que os usuários de 
computadores acessem sites 
infestados por malware;
 Podem vir na forma de caixas 
suspensas;
 Sites infectados.
RootKit
 Ocultar processos específicos 
e arquivos para algumas 
partes do sistema;
 A impressão é que o malware 
não existe;
 Antivírus não conseguem 
identifica-lo com eficiência.
Nimda
 Envio de e-mails;
 Infecta pastas e arquivos 
compartilhados via rede;
 Insere seus códigos em sites;
 Através de backdoors 
deixados por outros vírus;
 Explora falhas de segurança 
em webservers Microsoft.
Antivírus
 1ª Geração – recursos de 
verificação com base em 
assinatura.
 2ª Geração – analisa o 
comportamento e 
probabilidade do código ser 
malicioso ou não.
Crackers
 Utilizam softwares;
 Conhecimentos avançados;
 Roubam dados da empresa 
para benefício próprio (mal).
Rackers
 Utilizam softwares;
 Possuem conhecimentos 
avançados;
 Informam as vulnerabilidades 
à empresa (bem).
Sniffer
 Capturar e armazenar dados;
 Pode ser usado por um 
invasor ou administrador;
 Não utiliza mascaramento;
 Passivo;
 Técnica de escuta de dados 
que estão trafegando;
 Farejadores.
Deduplicação
 Eliminar dados redundantes;
 Salva uma única cópia de 
dados idênticos.
Trackwares
 Cookie do mal;
 Utilizado como spyware para 
roubar informações.
Phishing
 Mensagens ou e-mails 
maliciosos;
 Busca de dados pessoais ou 
confidenciais.
Autoridade Certificadora
 Emite, gerencia e revoga os 
certificados.
Autoridade de Registro Entidade intermediária entre a
AC e os seus usuários;
 Ajuda a AC em suas funções 
rotineiras para o 
processamento dos 
certificados.
Anotações
Criptografia:
 Assimétrica:
o Duas chaves para o 
processo criptográfico;
o Criptografia de chave 
pública;
o Uma criptografa e 
outra descriptografa;
o Chave privada x 
pública.
 Simétrica:
o Uma única chave para
encriptar e decriptar;
o Quanto maior o 
tamanho da chave, 
maior a dificuldade de
quebra-la. 
 Transposição:
o Reorganiza a ordem 
dos bits, caracteres ou
bloco de caracteres.
 Substituição:
o Troca os bits, blocos 
ou caracteres por 
outros.
Resumo – Calc
LibreOffice
 Gratuita;
 The Document Foudation;
 Concorrente do Microsoft 
Office;
 Windows / Linux / MacOs;
 Writer – equivale ao word;
 Calc – equivale ao Excel;
 Impress – equivale ao power 
point;
 Math – equivale ao Equation 
(fórmulas matemáticas);
 Draw – desenhos;
 Base – banco de dados.
Calc
 Manipulador de planilhas 
eletrônicas;
 Padrão – Open Document 
SpreadSheet (ODS)
o Xls / Xlsx.
 Permite a exportação para 
outros formatos, sendo o PDF 
o padrão mais popular;
 Enquanto o Excel chama seu 
arquivo de “Pasta De 
Trabalho”, o Calc chama seu 
arquivo de “Planilha”.
Transportar dados do Calc para o 
Writer? Não tem perda de informações
nem formatação.
Barra de ferramentas padrão
Os botões de atalho do Calc são 
utilizados em inglês, enquanto os do 
Word são em português. – Open (O).
 CTRL + N (NOVO);
 CTRL + O (OPEN - ABRIR);
 CTRL + S (SALVAR);
 CTRL + SHIT + O – 
Visualização de impressão;
Clonar formatação (CALC) = similar 
ao pincel de formatação.
 CTRL + Y – Refazer;
 CTRL + H – localizar e 
substituir;
 F7 – Ortografia;
 CTRL + K – Hyperlink;
 CTRL + ALT + C – anotação.
Barra de Formatação
 Negrito – CTRL + B; (Bold)
 Itálico – CTRL + I;
 Sublinhado – CTRL + U.
 Esquerda – CTRL + L;
 Centro – CTRL + E;
 Direita – CTRL + R;
 Justificado – CTRL + J;
 Moeda – CTRL + SHITF + 4;
 % - CTRL + SHIFT + 5;
 Número – CTRL + SHIFT + 1;
 Data – CTRL + SHIFT + 3.
Barra Lateral
 F5 – navegador;
 Propriedades;
 Estilos e formatação;
 Galeria;
 Funções.
Para referenciar uma célula em 
outra planilha, o CALC utiliza um 
ponto (.) entre o nome da planilha e o 
nome da célula. No EXCEL, utiliza-se 
uma exclamação (!).
A opção de exportar como PDF se 
encontra somente no “Menu 
Arquivo”, diferente do que acontece 
no Excel na opção “Salvar Como” – 
que aparece aquela lista de opções de
extensões.
Menu Dados
 Recursos envolvendo 
inteligência de dados;
 Filtros (AutoFiltro) – filtrar a 
visualização de dados;
 Validação – estabelecer 
critérios para a inserção de 
dados.
Menu Ferramentas
 Ortografia e Gramática;
 Opções do LibreOffice;
 Detetive:
o Rastrear Precedentes 
– SHIFT + F9.
 Saber quais as
células que a 
alimentam.
o Rastrear Dependentes
– SHIFT + F5.
 Informar quais
outras 
dependem da 
célula 
selecionada.
 Atingir meta - 
Intervalo
 A4:B5.
Fórmulas
 Números;
 Referências (a outras células);
 Operadores (matemáticos);
 Funções.
Autopreenchimento
 O cifrão ($) é o símbolo que 
informa ao Calc que aquela 
linha ou coluna não poderá 
sofrer referência relativa;
o A$16 – referência 
absoluta para a linha 
16, apenas. – mista;
o $A16 – referência 
absoluta para a coluna
A, apenas. – mista;
o $A$16 – referência 
absoluta para a célula.
– referência absoluta 
legítima.
Referência à célula em outra 
planilha
 =NomedaPlanilha.Celularefere
nciada.
Funções do Calc
=SOMA (arg1;arg2;arg3;...)
 Exige que todos os seus 
argumentos sejam números.
=POTÊNCIA (A1;A4) – pega o valor 
contido na célula A1 e eleva ao valor 
contido na célula A4;
=MÉDIA (A1:A8;300;C7) – calcula a 
média dos valores contidos entre as 
células A1 até A8, o valor 300 e o 
valor contido na célula C7;
 CUIDADO: Média, com os 
valores dos intervalos 
intercalados: 
=MÉDIA(D4:D7)
 Sem os valores 
intercalados: =MÉDIA(D4;D7)
Funções Matemáticas
=SOMA (num1; [num2];...) – calcula o 
total dos números inseridos;
=RAIZ (num) – retorna a raiz quadrada
positiva;
=SOMASE (intervalo;critérios;
[intervalo_a_ser_somado]) – no 
intervalo dado, ele verifica uma 
condição; para as células do intervalo 
em que a condição seja verdadeira, 
ele realiza a soma no intervalo da 
soma correspondente;
=PAR (num) – retorna o número 
inteiro par positivo imediatamente 
mais alto, ou o número inteiro par 
negativo imediatamente mais baixo;
=ÍMPAR (num) - retorna o número 
inteiro ímpar positivo imediatamente 
mais alto, ou o número inteiro ímpar 
negativo imediatamente mais baixo;
Funções Estatísticas
=MÉDIA (num1;[num2];...) – média 
dos argumentos;
=MED (num1;[num2];...) – mediana 
(centro de um conjunto de números) 
dos números indicados. Se os forem 
inseridos em número par, retornará a 
média dos números centrais.
=CONT.NÚM (dado1;[dado2];...) – 
conta quantos dos dados são 
números, e retorna a contagem;
=CONT.VALORES (dado1;[dado2];...) – 
calcula o número de células não 
vazias e os valores na lista de 
argumentos;
=CONT.SE (intervalo;critérios) – 
calcula o número de células não 
vazias em um intervalo que 
corresponde a determinados critérios;
=MÁXIMO (num1;[num2];...) – maior 
dos números;
=MÍNIMO (num1;[num2];...) – menor 
dos números;
=MAIOR (matriz;k) – retorna o k-ésimo
maior dos números;
=MENOR (matriz;k) – retorna o k-
ésimo menor dos números.
Funções Lógicas
=SE 
(condição;valor_se_verdadeiro;valor_s
e_falso) – importante. – analisa a 
condição. Se ela for verdadeira, 
retorna o primeiro valor. Se ela for 
falsa, retorna o segundo valor.
=PROCV 
(valor_procurado,matriz_tabela,núm_í
ndice_coluna,[intervalo_pesquisa]).
=TRUNCAR
Eliminar casas decimais de um 
número
Anotações
SHIFT + DEL é o CTRL + X de 
canhoto!
-
CTRL + M – remove a formatação 
direta do texto selecionado.
SALVAR COMO (ODS – OTS)
EXPORTAR (JPEG – PDF – PNG – 
XML)
IMPORTANTE!!!
Se você colocar o dia da semana 
numa caixa de seleção, e arrastar pra 
baixo ele completa 
AUTOMATICAMENTE.
JÁ CAIU EM PROVA!!
Com NÚMERO, ele gera uma P.A
JÁ CAIU EM PROVA
Se a sequência numérica for de 1
em 1, segue normal...
INTERSEÇÃO NO CALC: ! 
Fazer referência de uma planilha 
para outra.
As planilhas 1 (Plan1) e 3 (Plan3) 
estejam em um mesmo arquivo e 
que, na célula A2 de Plan1, se 
deseje fazer referência à célula 
D10 da Plan3.
A exclamação é utilizada no Excel. No
Calc utiliza-se o ponto. 
No excel --> =Plan3!D10 
No calc ---> =Plan3.D10 
JÁ VI QUESTÃO DISSO 
Shift + delete --> recorta 
Sobre transferência do libre office 
para o office 
Os aplicativos do BrOffice (LibreOffice e 
OpenOffice) são muito integrados entre 
si, por compartilharem o mesmo núcleo 
(kernel). Ao transferir informações 
entre eles, não haverá perda. Mas ao 
transferir para o Microsoft Office, 
poderá haver perda de formatação, e 
ainda sim, as informações não se perdem.
Resumo – Excel
O Excel não é disponibilizado para 
o Linux.
Office 365 é um serviço de 
assinatura que te permite utilizar o 
Microsoft office de forma mensal. 
Não confundir com as versões de 
office 2016, 2013...
Principais formatos
 .xlsx
 .xls
Ao abrir a pasta de trabalho do excel 
(equivocadamente chamado de 
“planilha”), ela recebe 
automaticamente o nome “Pasta1”, 
até que o usuário opte por salvá-la 
com outro nome.
Em ambientes de 32bits, a pasta de 
trabalho é sujeita a 2 gibabytes 
(GB) de espaço em endereço virtual. 
Já em 64bits, não existem limites 
rígidos ao tamanho do arquivo. O 
tamanho das pastas de trabalho é 
limitado apenas pela disponibilidade 
de memória e de recursos do sistema.
Ao abrir uma nova pasta de trabalho 
no Excel 2010, a pasta de trabalho já
oferta automaticamente 03 planilhas
para que o usuário possa trabalhar. No
Excel 2016, apenas uma planilha é
oferecida.
 Não existe um número 
máximo de planilha que uma 
pasta de trabalho pode 
possuir.
Células
Para organizar as células, o excel 
divide asplanilhas em linhas e 
colunas. Desde o Excel 2007, uma 
planilha pode possuir 1.048.576 
linhas e 16.384 colunas (indo de A 
até XFD).
Sempre existe uma célula ativa no 
Excel. Quando uma pasta de trabalho 
é aberta, a célula A1 é 
automaticamente selecionada.
Se você deixou selecionada a célula 
D30, por exemplo, antes de fechar 
um arquivo, repare que, na próxima 
vez que você abrir esse mesmo 
arquivo, a célula D30 permanecerá 
selecionada.
Barra de fórmulas
Imediatamente acima das células, é o 
local no qual você insere conteúdo 
(textos, números, fórmulas ou 
funções) na célula ativa.
Backstage – Guia arquivo.
 Não é considerado elemento 
da faixa de opções.
 Funções como abrir, salvar, 
imprimir, conta, opções...
CTRL + B – Salvar;
CTRL + Z – Desfazer;
CTRL + Y – Refazer.
Função “Diga-me o que você 
deseja fazer” – Excel 2016.
No Excel 2016 já é possível inserir 
uma fórmula matemática em um 
arquivo usando uma caneta ou um 
dedo em um dispositivo sensível ao 
toque. A inserção de notação 
matemática diretamente 
suplementa o Equation Editor.
O Excel 2016 introduz seis novos 
tipos de gráficos: Cascata, 
histograma, pareto, caixa e caixa 
estreita, treemap e explosão solar.
No Excel 2013 era preciso utilizar as 
teclas Shift e Ctrl para selecionar 
vários valores. No Excel 2016 existe 
a opção de seleção múltipla. 
O Excel 2016 se integra totalmente 
ao Windows 8, permitindo a interação 
com interface sensível ao toque, se 
disponível.
O Excel 2016 possui janelas 
individuais para cada pasta de 
trabalho.
Mais de 50 novas funções foram 
adicionadas no Excel 2016. 
Preenchimento relâmpago.
Lentes de análise rápida.
Tabela dinâmica.
Além de compartilhar, é possível 
apresentar sua pasta de trabalho 
online para outras pessoas em tempo
real, como parte de uma conversa ou 
reunião. Essa funcionalidade requer a 
instalação do Microsoft Lync.
Fechar a pasta de trabalho
 Ctrl + F4;
 Ctrl + W;
 Além da opção “Fechar”, no 
backspage.
Inserir planilha
 Shift + F11;
 Alt + Shift + F1.
Comandos básicos
Ctrl + -> - Conduz à última coluna 
com conteúdo inserido, ou irá até a 
última coluna (XFD), se a linha estiver 
vazia.
Ctrl +Comandos para 
edição do documento 
(Desfazer, Localizar e 
Substituir, Recortar, Copiar e 
Colar) 
 EXIBIR: Comandos para 
controle da exibição do 
documento (Zoom e Layout da 
Web). 
 INSERIR: Comandos para 
inserção de elementos 
(Cabeçalho, Rodapé e 
Documento) 
 FORMATAR: (Estilos e 
Formatação e Autocorreção) 
 TABELA: Todos os comandos 
para inserir e editar uma 
tabela. 
 FERRAMENTAS: Funções como 
Ortografia e Gramática, 
Personalizar e Opções. 
 JANELA: Comandos de 
exibição da janela. 
 AJUDA: Atalhos para os 
arquivos de Ajuda do 
LibreOffice. 
Barra de Status 
Localizada na parte inferior do espaço 
de trabalho. 
 Número da Página 
 Contagem de palavras e 
caracteres 
 Estilos de Página 
 Idioma 
 Modo de Inserção 
 Modo de Seleção 
 Status de Mudanças no 
Documento: 
 Alterações salvas 
 Alterações NÃO salvas 
 Assinatura Digital 
 Quando assinado 
aparecerá este item. 
 Zoom 
BARRA DE MENU 
 
 ARQUIVO 
 
Arquivo – Assistentes (Já errei questão 
disso) 
Esses assistentes guiam o usuário em 
diversas opções até criar o documento 
desejado. 
ISSO PODE CAIR! 
Arquivo – Exportar 
Para exportar pra PDF 
 Arquivo → Salvar como... 
 Arquivo / Exportar como PDF... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esses assistentes guiam o 
usuário em diversas opções até
criar o documento desejado.
ISSO PODE CAIR!
Arquivo – Exportar 
Para exportar pra PDF
 Arquivo → Salvar como...
 Arquivo / Exportar como 
PDF...
 EDITAR
 EXIBIR
Exibir – Caracteres Não-
Imprimíveis (Já errei questão disso).
 Exibir → 
Caracteres Não 
Imprimíveis (CTRL
+ F10)
Exibir – Navegador (a prova pode 
tentar te confundir)
 
Lista todos os títulos, tabelas, 
quadros de texto, gráficos, 
marcadores, e outros objetos 
contidos em um documento.
 Função F5
 Duplo Clique em 
Número de Página
na Barra de Status
 INSERIR 
 FORMATAR
 TABELA 
 FERRAMENTAS 
Seleção de Texto
Um Clique: Posiciona o cursor 
Duplo Clique: Seleciona a palavra
Triplo Clique: Seleciona o período
Quadruplo Clique: Seleciona o 
parágrafo
CTRL: Seleciona palavras NÃO 
SEQUENCIADAS.
ALT: Seleciona em blocos 
(verticalmente)
-----------------------------------------------------
Formatação de parágrafos
Formatação de caracteres
OLHA QUE PERIGO!
´´No BrOffice Writer, ao se clicar, 
com o botão direito do mouse, uma 
palavra selecionada, será exibida 
uma opção para a busca, na 
Internet, de sinônimos dessa 
palavra.`` - Gabarito: E
*** O writer não tem essa 
funcionalidade, somente o word que 
tem!
CTRL + F é o comando para 
pesquisar documentos. ´´FIND....``
CTRL+W: Fecha o documento, 
tanto no writer quanto no word.
Os documentos do libreoffice pode 
atribuir senha tanto para abrir o 
arquivo quanto para realizar 
edições.
Resumo – Funções Essenciais à justiça
O MP, a Advocacia Pública, a DP e 
também a Advocacia Privada, ao 
contrário do que muitos pensam, 
esses sujeitos não integram o 
Poder Judiciário.
Ministério Público
Instituição autônoma e 
independente e que não está 
vinculada a nenhum poder.
 MPU;
 MPE;
 Ministério Público federal;
 Ministério Público do Trabalho;
 Ministério Público Militar;
 Ministério Público do DF e 
Territórios – Integra o MPU 
(o qual compete organiza-los 
e mantê-los);
 Ministério Público Eleitoral, 
que não tem estrutura 
própria, sendo composto de 
membros do MPE e MPF.
MPU – Iniciativa Concorrente – 
Presidente da República e PGR;
MPE – Iniciativa Concorrente – 
Governador e PGJ.
MPE x MPF? Quem resolve é o PGR.
Conflitos MPE’s? PGJ.
Conflitos MPF’s? Câmaras de 
Coordenação e Revisão, que são 
órgãos do MPF responsáveis pela 
coordenação, integração e revisão do 
exercício funcional na instituição. É 
cabível recurso para o PGR.
Princípios Institucionais do MP
 Unidade;
 Indivisibilidade;
 Independência funcional.
Unidade – Cada MP deve ser 
considerado um único Órgão, sob a 
direção de uma única pessoa 
(Procurador geral). Não existe 
unidade entre MPU e os 
Estaduais; a unidade se dá no 
âmbito de cada MP.
Indivisibilidade – Os membros do 
MP não estão vinculados a um 
processo e, justamente por isso, 
podem ser substituídos, desde que 
sejam da mesma carreira.
Independência funcional
 Independência externa: MP 
como um todo, que não está 
sujeita a qualquer 
interferência de outro órgão 
ou poder da república. 
 Independência orgânica: 
Se vinculam apenas ao 
ordenamento jurídico e à sua 
convicção. Os membros do MP
não estão subordinados a 
qualquer hierarquia funcional.
Princípio do “promotor natural”
Princípio implícito e não viola o 
princípio da indivisibilidade. O 
membro do MP pode ser 
substituído no decorrer do 
processo, mas tal substituição não 
pode ser arbitrária. A designação de 
um membro do MP para atuar em 
determinado processo deve 
obedecer a regras objetivas, 
segundo critérios 
preestabelecidos.
Autonomia funcional, 
administrativa e orçamentário-
financeira
A autonomia administrativa se 
materializa na sua competência 
para propor ao Poder legislativo a
criação e extinção de seus cargos 
e serviços auxiliares. O MP tem 
iniciativa para propor projetos de 
lei sobre essas matérias. 
Funções institucionais do MP
Papel de “guardião da sociedade” 
e “guardião da lei”.
 Promover, privativamente, a
ação penal pública, na 
forma da lei;
 Zelar pelo efetivo respeito dos
Poderes públicos [...];
 Promover o inquérito civil e 
a ação civil pública [...];
 Promover a ação de 
inconstitucionalidade ou 
representação para fins de 
intervenção da União e dos 
Estados, nos casos previstos 
nesta constituição;
 Defender judicialmente os 
direitos e interesses das 
populações indígenas;
 Exercer o controle externo 
da atividade policial [...];
Ingresso na carreira
 Concurso público de provas e 
títulos;
 Participação da OAB;
 Bacharel em direito;
 No mínimo, 3 anos de 
atividade jurídica.
Garantias funcionais
Não podem ser consideradas 
privilégios, mas sim prerrogativas.
Vitaliciedade – Não poderá perder o 
cargo senão por sentença judicial 
transitada em julgado. É adquirida
após 02 anos de exercício, uma 
vez concluído o estágio probatório.
Inamovibilidade – Impede que o 
membro do MP seja removido de 
ofício, salvo por motivo de interesse 
público, mediante decisão do Órgão
colegiado competente do MP, pelo 
voto da maioria absoluta. 
CUIDADO – Já caiu questões 
dizendo que a decisão era do chefe 
da instituição, está errada!
O CNMP tem competência para 
determinar a remoção do membro 
do MP. Nesse caso, trata-se de 
sanção administrativa aplicada 
pelo CNMP.
Irredutibilidade de subsídio – 
Protege os ganhos dos membros do 
MP contra ingerências políticas.
Vedações ao MP
 Receber, a qualquer título e 
sob qualquer pretexto, 
honorários, percentagens e 
custas processuais;
 Exercer a advocacia*;
o Exercer a advocacia 
no juízo ou tribunal do
qual se afastou, antes
de decorridos 3 
anos do 
afastamento do 
cargo por 
aposentadoria ou 
exoneração.
 Participar de sociedade 
comercial, na forma de lei;
 Exercer, ainda que em 
disponibilidade, qualquer 
outra função pública, salvo 
uma de magistério;
 Exercer atividade político-
partidária;
 Receber, a qualquer título ou 
pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei.
Procurador Geral da República
 Nomeado pelo Presidente 
da República;
 + de 35 anos e deve ser 
integrante do MPU;
 Antes de nomeado, deve ser 
aprovado pelo SF (votação 
secreta); - SABATINA
 Mandato de 02 anos, 
permitida sucessivas 
reconduções;
O cargo de PGR pode provir de 
qualquer carreira do MPU (MPF, MPT, 
MPM, MPDF e Territórios).
Pode ser destituído por iniciativa 
do Presidente, desde que haja 
autorização do SF por maioria 
absoluta.
Procuradores Gerais de Justiça
 Nomeado pelo Chefe do 
Poder Executivo;
 Mandato de 2 anos;
 Apenas uma recondução;
 Elaboração de lista tríplice 
pela própria instituição (MPE
ou MPDFT),a qual será 
enviada ao chefe do Poder 
executivo, que escolherá um 
nome para ser nomeado PGJ.
Segundo o STF, é inconstitucional 
lei que exija prévia aprovação do 
nome do PGJ pela maioria 
absoluta do legislativo local, por 
força do art. 128 parágrafo 3º da CF 
que estabelece como única 
exigência a lista tríplice.
Já no processo de destituição dos 
PGJ, haverá participação do Poder
Legislativo. Os PG nos estados 
poderão ser destituídos por 
deliberação da maioria absoluta da 
Assembleia legislativa. Por sua vez, a 
destituição do PGJ do DF e Territórios 
depende de deliberação da maioria 
absoluta do SF.
Em caso de vacância, o novo PG 
deverá cumprir um novo período 
de 2 anos.
Procurador-Geral do Trabalho
 Nomeado pelo PGR;
 + de 35 anos e 5 anos na 
carreira;
o Caso não haja 
número de 
candidatos (3) com 
mais de 5 anos de 
carreira, poderão 
concorrer ao cargo os 
Procuradores com + 
de 2 anos de 
carreira.
 Integrantes da lista tríplice, 
escolhida mediante voto 
plurinominal, facultativo e 
secreto, pelo colégio de 
Procuradores;
 Mandato de 2 anos;
 Permitida uma recondução.
A exoneração do PGT, antes do 
término do mandato, será proposta ao
PGR pelo Conselho Superior, 
mediante deliberação com base em 
voto secreto de 2/3 de seus 
membros.
rocurador-Geral da Justiça Militar
 Nomeado pelo PGR;
 + de 35 anos e 5 anos de 
carreira;
o Caso não haja 
número de 
candidatos (3) com 
+ de 5 anos de 
carreira, poderão 
concorrer ao cargo os 
Procuradores com + 
de 2 anos de 
carreira.
 Integrantes da lista tríplice 
escolhida mediante voto 
plurinominal, facultativo e 
secreto, pelo Colégio de 
Procuradores;
 Mandato de 2 anos;
 Permitida uma recondução;
A sua exoneração, antes do término 
do mandato, será proposta ao PGR 
pelo Conselho Superior, mediante 
deliberação obtida com base em voto
secreto de 2/3 dos seus membros.
Por fim, o chefe do MPE é o próprio
PGR.
Ministério Público junto às cortes 
de Contas
O MP junto ao tribunal de contas da 
união (TCU) não integra o MPU; ao 
contrário; Integra a própria estrutura 
orgânica do TCU. Trata-se de um MP 
“especial”.
CNMP
 Órgão de controle externo 
do MP;
 Não integra o MP;
 Composto por 14 membros, 
os quais são nomeados pelo 
Presidente da República, 
após aprovada pela maioria 
absoluta do SF.
 CF não estabelece idade 
mínima e máxima aos 
membros do CNMP.
 Admitida uma recondução.
Composição
 PGR preside;
 4 membros do MPU, 
assegurada a representação 
de cada uma de suas 
carreiras;
o Indicados pelos 
respectivos MP.
 3 membros do MPE;
o Indicados pelo 
respectivo MP.
 2 Juízes, indicados pelo STF 
e outro pelo STJ;
 2 Advogados, indicados pelo 
CFOAB;
 2 Cidadãos de notável saber 
jurídico e reputação ilibada, 
indicados pela Câmara dos 
deputados e outro pelo SF.
O CNMP deverá escolher, em votação
secreta, um corregedor nacional, 
vedada sua recondução.
O CNMP também tem competência 
para apreciar ato de 
vitaliciamento do membro do MP, 
que é uma espécie de ato 
administrativo.
Rever, de ofício ou mediante 
provocação, os processos disciplinares
de membros do MPU ou dos Estados 
julgados há menos de um ano.
Membros do CNMP devem ser 
processados e julgados, nos crimes de
responsabilidade pelo SF. Além disso, 
compete ao STF julgar as ações contra
o CNMP.
O Presidente do CFOAB oficiará 
junto ao CNMP.
Advocacia Pública
Responsável pela defesa jurídica 
dos entes federativos, integrando o 
Poder Executivo.
 Âmbito Federal – AGU;
 Estadual – Procuradores 
Estaduais;
 Municipal – Procuradorias 
municipais.
Dentre todas as funções essenciais à 
justiça, a única que se manifesta 
no âmbito municipal é a 
Advocacia Pública. Com efeito, o 
MP e a DP só existem nas esferas 
federal e estadual.
Promotores e Procuradores da 
República? Membros do MP.
Os Procuradores estaduais, 
Procuradores federais, Advogados da 
União e Procuradores da fazenda 
nacional exercem função de 
“advogados públicos”.
Não há necessidade de aprovação
pelo SF para a nomeação do AGU. 
Este, que nem mesmo precisa ser 
da carreira da advocacia pública.
Defensoria Pública
Dispõe que o Estado prestará 
assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos.
 Competência concorrente 
da União, dos Estados e do 
DF;
 Inamovibilidade;
 Não poderão exercer a 
advocacia fora das 
atribuições institucionais; 
ADV PARTICULAR
 Não tem a garantia de 
vitaliciedade;
 Unidade, Indivisibilidade, 
Independência funcional;
 Não está subordinada a 
nenhum dos poderes.
“Os honorários advocatícios não são 
devidos à DP quando ela atua contra 
pessoa jurídica de direito público à 
qual pertença.”
As regras da organização da 
Magistratura serão aplicadas, no que 
couber, à DP.
Advocacia Privada
O Advogado é indispensável à 
administração da justiça, sendo 
inviolável por seus atos e 
manifestações no exercício da 
profissão, nos limites da lei. Cuida-se 
aqui da advocacia privada.
Ação Civil Pública
Instrumento de defesa coletiva 
dos direitos fundamentais. 
Admite-se a utilização da ação civil 
pública no controle incidental de 
constitucionalidade, desde que a 
questão constitucional configure 
simples questão prejudicial da 
pretensão deduzida.
Legitimados:
 MP;
 DP;
 União, Estados, DF, 
Municípios;
 FASE;
 Associação [...];
Anotações
A representação da União, na 
execução da dívida ativa de 
natureza tributária, cabe à 
Procuradoria geral da fazenda 
nacional PGFN.
É vedada ao MP a representação 
judicial e a consultoria jurídica de 
entidades públicas.
Procuradorias Estaduais não 
possuem autonomia funcional e 
administrativa.
A vedação do exercício da 
advocacia fora das atribuições 
institucionais atinge somente a DP.
A Advocacia Pública e a DP não 
tem direito à vitaliciedade, mas à 
estabilidade.
ANOTAÇÕES PRA NUNCA
ESQUECER
PGR: Nomeação e Destituição =
M.A do Senado Federal
PGJ: Destituição = M.A do Poder
Legislativo respectivo
Advocacia Geral da União >
representa a União
Procuradoria Geral do Estado >
representa o respectivo estado
Ambas integram a advocacia
pública.
Resumo – Direitos Humanos – PDF 02 – Estratégia Concursos (Evolução)
Superioridade normativa (e 
norma jus cogens)
 Existem normas de direitos 
humanos que são 
hierarquicamente superiores 
no ordenamento 
internacional;
 A superioridade dos direitos 
humanos é, ao mesmo tempo,
superior materialmente 
(conteúdo) e formal (pois são 
consideradas “jus cogens”);
 Para parte da doutrina, os 
direitos humanos de primeira 
dimensão são “jus cogens” – 
ousa-se, ainda, afirmar que 
todos os direitos humanos são
jus cogens em razão da 
matéria que disciplina.
Historicidade
 Processo de formação 
histórica;
 Direitos Humanos são 
diferentes de Direitos 
Naturais:
o Aquilo que é natural é 
atemporal, sempre 
esteve lá, e não é isso
que ocorre com os 
direitos humanos, que
são um fruto de um 
longo passar de anos. 
 Implica a vedação ao 
retrocesso;
Universalidade
 Universalismo – os direitos 
humanos destinam-se a todas 
as pessoas e abrangem todos 
os territórios;
o Devem ser levadas 
em consideração as 
particularidades 
locais, bem como os 
contextos históricos, 
culturais e religiosos 
de cada povo.
 Relativismo – as concepções 
morais variam de acordo com 
as diversas sociedades;
 “Núcleo duro” – o conjunto 
de direitos humanos de suma 
importância e necessário, 
independentemente das 
particularidades dos diversos 
povos.
Relatividade ou Limitabilidade
 Os direitos humanos podem 
sofrer limitações para adequá-
los a outros valores 
coexistentes na ordem 
jurídica;
 Direitos humanos absolutos
o Vedação à tortura;
o Vedação à escravidão.
Irrenunciabilidade ou 
Indisponibilidade
 Não poderão os titulares dos 
direitos humanos dispor desse
direito, ainda que pretenda 
fazê-lo;
Inalienabilidade
 Os direitos humanos não 
poderão ser comercializados 
pela pessoa tutelada por esse 
direito;
 Relaciona-se com a 
irrenunciabilidade;
Imprescritibilidade As normas de Direitos 
Humanos não se esgotam, 
nem se consomem com o 
passar do tempo;
 A pretensão indenizatória 
decorrente da violação de 
determinado direito humano 
está sujeita à prescrição.
Interdependência
 Mútua relação entre os 
Direitos Humanos protegidos 
pelos diversos diplomas 
internacionais;
 Relação de 
complementaridade;
Caráter Erga Omnes
 Aquilo que pode ser oponível 
contra todos;
 Que tem efeito/vale para 
todos.
Exigibilidade
 Implementação dos direitos 
humanos;
 Efetividade da 
responsabilização dos 
Estados, quando violados;
Abertura
 Possuem estrutura aberta;
 Processo de alargamento do 
rol dos direitos humanos;
Aplicabilidade Imediata 
(efetividade)
 Regras e princípios que 
disciplinam direitos humanos 
possuem aplicabilidade 
imediata e direta, não 
precisam de outras normas 
que venham especificar como 
será a aplicação desses 
direitos;
Dimensão Objetiva
 Impor uma atuação estatal 
geral voltada para a proteção 
de tais direitos.
Dimensão Subjetiva
 Direitos humanos constituem 
um conjunto de regras de 
proteção dos sujeitos dos 
direitos humanos.
Eficácia horizontal
 Não é necessária lei para 
possibilitar a aplicação desses
direitos às relações privadas;
 Aplicação obrigatória e direta 
dos direitos humanos nas 
relações entre pessoas e 
entes privados;
Eficácia Diagonal
 Aplicação dos direitos 
humanos nas relações entre 
empregado e empregador;
 Embora de natureza privada, 
não é horizontal;
 Aplicação da teoria às 
relações de emprego;
Afirmação histórica dos direitos 
humanos
Período Axial
 Eixo sobre o qual se 
desenvolve os direitos 
humanos;
 VIII a.C e II a.C – formação 
daquilo que conhecemos 
como humanidade;
 Passagem do saber mitológico
para o saber da razão;
 O homem passou a ser o 
centro das discussões;
Reino Davídico, Democracia 
Ateniense e República Romana
 Submetidos a um conjunto de 
princípios e normas superiores
(de caráter divino) – Reino de 
Davi;
 Democracia Ateniense;
 República Romana;
 Limitação do poder político.
Baixa Idade Média
 Centralização do Poder;
 Declaração das Cortes de 
Leão de 1188;
 Magna Carta – 1215;
 Liberdade como manifestação 
inicial de direitos humanos;
Século XVII
 Crise de consciência;
 Questionar o poder político;
 Criação do HC;
 Bill Of Rights;
o Reino Unido – 1689 – 
declaração de direitos 
de liberdade de 
expressão, política e 
tolerância religiosa.
 Estatuto das liberdades 
pessoais;
Independência Americana e 
Revolução Francesa
 “Certidão de nascimento dos 
direitos humanos”;
 Declaração da independência 
dos EUA;
 Declaração dos direitos do 
homem e do cidadão de 1789;
 Ressurgimento da democracia
– Defesa da classe burguesa 
contra o regime de privilégios 
e de governo irresponsável.
Primeira fase de 
internacionalização dos Direitos 
Humanos
 Direito Humanitário – 
conjunto de leis para evitar o 
sofrimento de soldados 
prisioneiros, doentes e feridos,
bem como da população 
atingida por conflitos bélicos –
Convenção de Genebra de 
1864, que fundou a Cruz 
Vermelha;
 Luta contra a escravidão – 
Ato geral da conferência de 
Bruxelas de 1890;
 Regulação dos direitos dos
trabalhadores – Criação da 
OIT em 1919.
Anotações
Constituição de Weimar, 
juntamente com a constituição do 
México de 1917, é marco do 
movimento constitucionalista, 
consagrando direitos sociais de 
segunda dimensão, estabelecendo 
entre outros direitos:
 Direitos relativos às relações 
de produção e de trabalho;
 Direito à educação, à cultura, 
à previdência;
 Reorganização do Estado em 
função da sociedade e não 
mais em função do indivíduo;
 Função social da propriedade.
-
A Hermenêutica diatópica constitui 
proposta de superação do debate 
sobre universalismo e relativismo 
cultural, pois, visa possibilitar o 
diálogo entre as diversas culturas 
regionais e os direitos humanos.
-
Resumo – Direitos humanos na Constituição Federal
Conceito geral
Um conjunto de direitos que 
concretizam a dignidade da pessoa 
humana.
Direitos Humanos - O conjunto de 
direitos da pessoa humana protegidos 
na esfera internacional.
Direitos Fundamentais - O mesmo 
conjunto de direitos trazidos ao 
ordenamento jurídico de um país.
*** A Constituição Federal do Brasil foi 
considerada uma das constituições, no 
mundo, que mais abordou os direitos 
humanos, sendo apelidada, por este 
motivo, de Constituição Cidadã.
Dignidade da pessoa humana como 
fundamento do estado. 
´´Art. 1º A República Federativa do Brasil, 
formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de 
Direito e tem como fundamentos 
III - a dignidade da pessoa humana; ``
**Além de ser um fundamento da 
República, é também considerada um 
super princípio
Fundamentos da República: SO-CI-DI-VA-
PLU.
Positivação dos direitos e garantias 
fundamentais 
***O mnemônico, para lhe ajudar a 
memorizar os direitos trazidos pelo caput 
do art.5º, é o seguinte: VILPS
Aplicabilidade imediata 
Art. 5º § 1º As normas definidoras dos 
direitos e garantias fundamentais têm 
aplicação imediata
As normas de direitos humanos 
possuem uma supremacia perante a 
essas outras normas porque a sua 
aplicação é imediata.
Abertura do catálogo de direitos e 
reconhecimento de tratados 
internacionais. 
Na Constituição, há um rol 
exemplificativo e não taxativo de direitos
humanos.
Esta característica é chamada de 
abertura do catálogo de direitos 
humanos. Ou seja, há uma abertura para
que outros direitos sejam 
resguardados e respeitados, além dos 
previstos expressamente na Constituição.
Tribunal penal internacional de 
direitos humanos
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de 
Tribunal Penal Internacional a cuja criação 
tenha manifestado adesão
Resumindo, o Brasil está submetido à 
jurisdição do Tribunal Penal 
Internacional, conforme dispõe o 
parágrafo 4 do art. 5º da Constituição.
Afirmação dos direitos sociais como 
direitos fundamentais 
Estes direitos são de suma importância 
para a eficácia da dignidade da pessoa 
humana e visam promover a igualdade 
entre os cidadãos.
--------------------------------------------------
SUPER IMPORTANTE 
Atualmente, há dois tratados 
recepcionados no nosso ordenamento 
jurídico com status de 
constitucionalidade
Convenção Internacional sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência.
 Tem a finalidade de proteger os 
direitos e a dignidade das pessoas
com deficiência
Tratado de Marraquexe
 Tem o objetivo de promover a 
elaboração de versões acessíveis 
de livros, visando facilitar o 
acesso às pessoas cegas.
A constituição brasileira e os tratados 
de direitos humanos 
A Emenda Constitucional nº 45 de 2003
trouxe uma inovação jurídica: a previsão 
da possibilidade de um tratado ou 
convenção acerca de direitos humanos, ora
incorporado ao nosso ordenamento 
jurídico.
Para memorizar este rito de aprovação:
Uma vez conquistada a aprovação das 
duas casas do Congresso Nacional, em 
dois turnos, por três quintos dos votos 
dos parlamentares, um tratado ou 
convenção internacional sobre direitos 
humanos se tornará equivalente a uma 
emenda constitucional e passará a ser 
revestido de status constitucional
-------------------------------------------------
Os demais tratados e convenções de 
direitos humanos que não receberam 
aprovação ou não passaram pelo rito 
necessário continuam a possuir 
aplicabilidade no nosso país, porém 
sem status constitucional.
BIZU!
Aprovado no Rito: Status de Emenda 
Constitucional 
(NORMAS 
DERIVADAS)
NÃO aprovado no Rito: Status 
Supralegal
Resumo – Direitos Sociais
Introdução
 Trata-se de direitos 
fundamentais de 2º dimensão,
que impõem ao Estado uma 
“obrigação de fazer”, uma 
obrigação de ofertar 
prestações positivas, visando 
concretizar a igualdade 
material;
 Os direitos sociais constituem 
normas de ordem pública, 
com a característica de 
imperativas;
 Contexto histórico marcado 
por reivindicações trabalhistas
e pelosurgimento de 
doutrinas socialistas.
o Constituição de 
Weimar de 1919 – 
Império Alemão.
Direitos Sociais – art. 6º
 Educação;
 Saúde;
 Alimentação;
 Trabalho;
 Moradia;
 Transporte;
 Lazer;
 Segurança;
 Previdência Social;
 Proteção à maternidade e à 
infância;
 Assistência aos 
desamparados;
 Rol exemplificativo;
 Normas de eficácia limitada e 
aplicabilidade mediata;
 Possuem uma carga de 
eficácia menor do que os 
direitos de 1ª dimensão, visto 
que necessita de políticas 
públicas para sua 
implementação. 
O texto original não fazia menção à 
alimentação (2010), à moradia (2000)
e ao transporte (2015).
Princípios da concretização 
(efetivação) dos direitos sociais
Reserva do possível: cabe ao Estado 
efetivar os direitos sociais, mas 
apenas “na medida do 
financeiramente possível”.
 Suficiência de recursos 
públicos;
 Previsão orçamentária.
A execução de políticas públicas 
compete, primariamente, ao 
Executivo e Legislativo. No entanto, é 
possível que o Judiciário determine, 
em bases excepcionais, a 
implementação de tais ações 
destinadas à concretização dos 
direitos sociais.
Mínimo existencial: grupo de 
prestações que se deve fornecer ao 
ser humano para que ele tenha uma 
existência digna.
 Limitação à cláusula da 
reserva do possível, ou seja, a
reserva do possível somente é
invocável após a garantia pelo
Estado, do mínimo existencial;
 Obrigação inafastável do 
Estado.
O poder judiciário poderá determinar, 
em caráter excepcional:
 Manter o estoque mínimo de 
medicamentos, podendo, 
inclusive, efetuar o bloqueio 
das contas públicas para que 
essa medida seja 
implementada;
 Obras emergenciais em 
estabelecimentos prisionais.
Vedação ao retrocesso:
 Busca evitar que conquistas 
sociais já alcançadas sejam 
desconstituídas.
Direitos Sociais individuais dos 
trabalhadores
 Trabalhador rural = urbano;
Direito à segurança no emprego:
 Indenização contra despedida 
arbitrária ou sem justa causa 
ficará restrita a 40% do FGTS;
 Não existe mais a 
“estabilidade decenal”.
Vedação absoluta à dispensa 
arbitrária ou sem justa causa:
 CIPA – desde o registro até um
ano após o final de seu 
mandato;
 Gestante – desde a 
confirmação até cinco meses 
após o parto.
Salário mínimo, fixado em lei, 
nacionalmente unificado:
 Não viola a CF o 
estabelecimento de 
remuneração inferior ao 
salário mínimo para as praças 
prestadoras de serviço militar 
inicial.
Piso salarial proporcional à extensão e
à complexidade do trabalho
 Piso salarial – negociação 
coletiva de trabalho.
Irredutibilidade do salário, salvo o 
disposto em convenção ou acordo 
coletivo:
 Em regra, não poderá ser 
reduzido;
 Convenção – sindicato dos 
trabalhadores e o sindicato 
patronal;
 Acordo – sindicato dos 
trabalhadores e uma empresa 
ou um grupo de empresas.
Garantia de salário, nunca inferior ao 
mínimo, para os percebem 
remuneração variável:
 A CF garante que esse 
trabalhador nunca receba 
uma remuneração inferior ao 
mínimo.
Remuneração do trabalho noturno 
superior à do diurno:
 É devido adicional noturno, 
ainda que sujeito o 
empregado ao regime de 
revezamento.
Proteção do salário na forma da lei, 
constituindo crime sua retenção 
dolosa:
 Crime sua retenção dolosa por
parte do empregador.
Participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na 
gestão da empresa, conforme definido
em lei:
 Desvinculada da 
remuneração.
Salário-família pago em razão do 
dependente do trabalhador de baixa 
renda:
 Benefício previdenciário;
 Baixa renda.
Duração do trabalho não superior a 08
horas diárias e 44 semanais;
-
Jornada de 06 horas para o trabalho 
realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento;
-
Repouso semanal remunerado, 
preferencialmente aos domingos;
-
Remuneração do serviço 
extraordinário superior, no mínimo, 
em 50% à do normal;
-
Gozo de férias anuais remuneradas 
com, pelo menos, 1/3 a mais do que o
salário normal;
-
Licença à gestante, sem prejuízo do 
emprego e do salário, com a duração 
de 120 dias:
 Os prazos da licença-gestante 
não podem ser superiores aos 
prazos da licença-adotante, 
inclusive no que diz respeitos 
às prorrogações.
Licença-paternidade:
 05 dias.
Aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço, sendo no mínimo de 30 dias;
-
Assistência gratuita aos filhos e 
dependentes desde o nascimento até 
05 anos de idade em creches e pré-
escolas;
-
Ação, quanto aos créditos resultantes 
das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de 05 anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o 
limite de 02 anos após a extinção do 
contrato de trabalho;
 Desfeito o vínculo laboral, o 
trabalhador terá apenas 02 
anos para reclamar tais 
créditos na justiça.
Proibição de trabalho noturno, 
perigoso ou insalubre a menores de 
18 e de qualquer trabalho a menores 
de 16 anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de 14 anos:
 Idade mínima para trabalhar –
16;
o Exceção: a partir de 
14, na condição de 
aprendiz.
 Menores de 18 anos jamais 
poderão exercer trabalho 
noturno, perigoso ou 
insalubre.
Direitos dos domésticos
 Salário mínimo, fixado em lei, 
nacionalmente unificado;
 Reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, 
vedada sua vinculação para 
qualquer fim;
 Irredutibilidade do salário, 
salvo o disposto em 
convenção ou acordo coletivo;
 Salário nunca inferior ao 
mínimo para os que percebem
remuneração variável;
 Proteção do salário na forma 
da lei, constituindo crime sua 
retenção dolosa;
 13º;
 Duração do trabalho não 
superior a 08 horas e 44 
semanais;
 Repouso preferencialmente 
aos domingos;
 Serviço extraordinário, no 
mínimo, em 50% à do normal;
 Férias;
 Licença à gestante;
 Licença-paternidade;
 Aviso prévio;
 Redução dos riscos inerentes 
ao trabalho;
 Aposentadoria;
 Reconhecimento das 
convenções e acordos;
 Proibição da diferença de 
salários;
 Previdência social;
 Proteção contra despedida 
arbitrária ou sem justa causa;
 Seguro-desemprego;
 FGTS.
Alguns dos direitos previstos pela EC 
nº72/13 precisam de regulamentação.
Direitos que não foram atribuídos aos 
domésticos
 Piso salarial proporcional à 
extensão e à complexidade do
trabalho;
 Participação nos lucros;
 Jornada de 06 horas para o 
trabalho em turnos 
ininterruptos de revezamento;
 Proteção do mercado de 
trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos;
 Adicional de remuneração 
para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas;
 Proteção em face da 
automação;
 Ação, quanto aos créditos 
resultantes das relações de 
trabalho, com prazo 
prescricional de 05 anos para 
os trabalhadores urbanos e 
rurais, até o limite de 02 anos 
após a extinção do contrato 
de trabalho;
 Proibição de distinção entre o 
trabalho manual, técnico e 
intelectual;
 Igualdade de direitos entre o 
trabalhador com vínculo 
empregatício permanente e o 
trabalhador avulso.
Direitos Sociais coletivos dos 
trabalhadores – ART. 8º - é livre a 
associação profissional ou sindical, 
observado o seguinte:
I – a lei não poderá exigir autorização 
do Estado para a fundação de 
sindicato, ressalvado o registro do 
órgão competente, vedadas ao poder 
público a interferência e a intervenção
na organização sindical.
 Fundação do estatuto 
independe de autorização 
estatal;
 A fundação do sindicato 
necessita somente do registro 
em órgão competente.
II – é vedada a criação de mais de 
uma organização sindical, em 
qualquer grau, representativa de 
categoria profissional, na mesma base
territorial, que será definida pelos 
trabalhadores ou empregadores 
interessados, não podendo ser inferior
à área de um Município.
 Unicidade da organização 
sindical;
 Não pode existir mais de um 
sindicato na mesma base 
territorial, que não poderá ser 
inferior à área de um 
município.
III – ao sindicato cabe a defesa dos 
direitos e interesses coletivos ou 
individuais da categoria, inclusive em 
questõesjudiciais ou administrativas.
 Substituição processual – não 
há necessidade de prévia 
autorização.
IV – a assembleia geral fixará a 
contribuição que, em se tratando de 
categoria profissional, será 
descontada em folha, para custeio do 
sistema confederativo de contribuição
sindical respectiva, 
independentemente da contribuição 
prevista em lei.
 Contribuição confederativa
o Caráter facultativo;
o Apenas cobrado dos 
filiados do sindicato;
o A contribuição 
confederativa só é 
exigível dos filiados ao
sindicato respectivo;
o Valor fixado pela 
assembleia geral;
 Contribuição sindical
o Compulsória;
o Cobrado de todos os 
integrantes 
independentemente 
de serem filiados ou 
não;
o Valor fixado em lei.
VI – é obrigatória a participação dos 
sindicatos nas negociações coletivas 
de trabalho.
VIII – é vedada a dispensa do 
empregado sindicalizado a partir do 
registro da candidatura a cargo de 
direção ou representação sindical e, 
se eleito, ainda que suplente, até um 
ano após o final do mandato, salvo se 
cometer falta grave nos termos da lei.
 Essa prerrogativa não se 
destina a ele (ex intuiti 
personae), mas sim à 
representação sindical de que 
se investe, que deixa de 
existir, caso extinta a empresa
empregadora;
 As disposições desse artigo 
também se aplicam aos 
sindicatos rurais e de colônias 
de pescadores.
Art. 9º - é assegurado o direito de 
greve, competindo aos trabalhadores 
decidir sobre a oportunidade de 
exercê-lo e sobre os interesses que 
devam por meio dele defender.
 A lei definirá os serviços ou 
atividades essenciais e 
disporá sobre o atendimento 
das necessidades inadiáveis 
da comunidade;
 Os abusos cometidos sujeitam
os responsáveis às penas da 
lei.
Art. 10º - é assegurada a 
participação dos trabalhadores e 
empregadores nos colegiados dos 
órgãos públicos em que seus 
interesses profissionais ou 
previdenciários sejam objetos de 
discussão e deliberação.
Art. 11º - nas empresas de mais de 
200 empregados, é assegurada a 
eleição de 01 representante destes 
com a finalidade exclusiva de 
promover-lhes o entendimento direto 
com os empregadores.
Resumo – PDF 05 – Direitos Políticos
Direitos Políticos
 Garantem a participação do 
povo no processo de 
condução da vida política 
nacional;
 Cidadania;
 Base do regime democrático.
Democracia direta
 Povo exerce diretamente;
 Sem representantes.
Democracia representativa ou indireta
 Representantes que governam
em nome do povo.
Democracia semidireta ou 
participativa
 O povo exerce tanto 
diretamente quanto por meio 
de representantes;
 Híbrido;
 Adotado no Brasil.
Direitos políticos positivos
 Participação ativa dos 
indivíduos;
 Sufrágio
o Não é sinônimo de 
voto;
o Capacidade de votar e
ser votado;
o Universal: direito de 
votar é concedido a 
todos os nacionais 
que cumpram os 
requisitos de 
alistabilidade e de 
elegibilidade;
o Restrito (qualificativo):
preenchimento de 
algumas condições.
 Censitário – 
condições 
econômicas;
 Capacitário – 
características
especiais.
Capacidade eleitoral ativa: alistar-se 
como eleitor e o direito de votar;
 O alistamento eleitoral, por si 
só, não é suficiente para que o
indivíduo possa exercer todos 
os direitos políticos;
 Alistamento eleitoral e o voto
o Obrigatórios
 + de 18 anos;
o Facultativos
 Analfabetos;
 + 70;
 + 16 e - 18.
Não podem alistar-se como eleitores: 
(apenas brasileiros) os 
 Estrangeiros (inalistáveis);
 E, durante o período de 
serviço militar obrigatório, os 
conscritos (inalistáveis).
-
Portadores de deficiência grave?
 Não estarão sujeitos a 
sanções, embora o 
alistamento eleitoral e o voto 
sejam obrigatórios. 
-
Capacidade eleitoral passiva: direito 
de ser votado (elegibilidade) e de se 
eleger para um cargo público;
Condições de elegibilidade
 Nacionalidade brasileira;
 Pleno exercício dos direitos 
políticos;
 Alistamento eleitoral;
 Domicílio eleitoral na 
circunscrição;
 Filiação partidária.
Idades?
 Presidente, Vice e Senador – 
35 anos;
 Governador e Vice – 30 anos;
 Deputados, Prefeito, Vice e 
Juiz de Paz – 21 anos;
 Vereador – 18 anos.
Voto
 Direto;
 Secreto;
 Universal;
 Periódico;
 Obrigatório – não é cláusula 
pétrea.
 Igual para todos.
Art. 14 – a soberania popular será 
exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual 
para todos, e, nos termos da lei, 
mediante:
 Plebiscito
o Previamente à edição 
do ato legislativo ou 
administrativo;
o Congresso Nacional, 
por meio de decreto 
legislativo;
 Referendo
o Posterior à edição do 
ato legislativo ou 
administrativo;
o Congresso Nacional, 
por meio de decreto 
legislativo.
 Iniciativa popular.
Direitos políticos negativos
 Limitam o exercício da vida 
política;
 Inelegibilidade e as hipóteses 
de perda e suspensão dos 
direitos políticos.
Inelegibilidades
Absolutas
 Impedem a candidatura e o 
exercício de qualquer cargo 
político;
 Inalistáveis e os analfabetos.
Relativas
 Inelegibilidade relativa por 
motivos funcionais – chefes do
poder executivo só poderão 
cumprir dois mandatos 
consecutivos no mesmo 
cargo;
 Inelegibilidade reflexa – uma 
pessoa ao ocupar o executivo,
afeta a elegibilidade de 
terceiros (cônjuge, parentes e 
afins).
o Dentro daquele 
território;
o Não poderão se 
candidatar a nenhum 
outro cargo dentro 
daquele estado.
“A dissolução da sociedade ou do 
vínculo conjugal, no curso do 
mandato, não afasta a inelegibilidade 
reflexa.”
Para concorrerem a outros cargos, o 
P.R, os Governadores do Estado e DF e
os Prefeitos devem renunciar os 
respectivos mandatos até 06 meses 
antes do pleito. Seus respectivos vices
não são abrangidos pela previsão 
constitucional, desde que, nos 06 
meses anteriores ao pleito, não 
assumam, mesmo que em 
substituição, o cargo titular.
 Militar
o - 10 anos de serviço – 
afastar-se da atividade;
o + 10 anos – agregado e, 
se eleito, passará 
automaticamente, no ato 
da diplomação, para a 
inatividade.
 Lei complementar nacional e 
emendas constitucionais 
podem criar novas hipóteses 
de inelegibilidade relativa.
-
O mandato eletivo poderá ser 
impugnado ante a Justiça Eleitoral no 
prazo de 15 dias contados da 
diplomação, instruída a ação com 
provas de abuso de poder econômico, 
corrupção ou fraude.
-
A ação de impugnação de mandato 
tramitará em segredo de justiça, 
respondendo o autor, na forma da lei, 
se temerária ou de manifesta má-fé.
-
Perda e suspensão dos direitos 
políticos
É vedada a cassação dos direitos 
políticos, cuja perda ou suspensão só 
se dará nos casos de:
 Cancelamento de 
naturalização por sentença 
judicial transitada em julgado 
– PERDA;
 Incapacidade civil absoluta – 
SUSPENSÃO;
 Condenação criminal 
transitada em julgado, 
enquanto durarem seus 
efeitos – SUSPENSÃO;
 Recusa de cumprir obrigação 
a todos imposta ou prestação 
alternativa – PERDA;
 Improbidade administrativa – 
SUSPENSÃO.
Princípio da anterioridade 
eleitoral
Art. 16 – a lei que alterar o processo 
eleitoral entrará em vigor na data de 
sua publicação, não se aplicando à 
eleição que ocorra até um ano da data
de sua vigência.
 Cláusula pétrea.
Partidos Políticos
 Entidades de direito privado;
 Ideias e convicções políticas 
comuns.
É plena a criação de partidos políticos
 Caráter nacional;
 Proibição de recebimento de 
recursos financeiros de 
entidade ou governo 
estrangeiro ou subordinação a
estes;
 Prestação de contas à Justiça 
Eleitoral;
 Funcionamento parlamentar 
de acordo com a lei.
É assegurado aos partidos políticos 
autonomia para definir sua estrutura 
interna, organização e funcionamento 
e para adotar os critérios de escolha e
o regime de suas coligações eleitorais,
sem obrigatoriedade de vinculação 
entre as candidaturas em âmbito 
nacional, estadual, distrital ou 
municipal, devendo seus estatutos 
estabelecer normas de disciplina e 
fidelidade partidária.
Os partidos políticos, após adquirirem 
personalidade jurídica,uma infração penal. Porém, O 
STF e o STJ admitem a 
responsabilidade penal da pessoa 
jurídica em todos os crimes 
ambientais. Atualmente não se exige 
mais a dupla imputação.
ISSO DERRUBA CANDIDATO!
Imunidades diplomáticas
A imunidade não é conferida em 
razão da pessoa, mas em razão do
cargo que ocupa, ou seja, ela é de 
caráter funcional. Essa imunidade é 
irrenunciável, exatamente por não 
pertencer à pessoa, mas ao cargo que
ocupa. 
Sujeito passivo: é aquele que sofre
a ofensa causada pelo sujeito ativo.
 Sujeito passivo mediato ou 
formal – ESTADO;
 Sujeito passivo imediato ou 
material – Titular do bem 
jurídico efetivamente 
lesado;
Anotações (VINDA DAS
QUESTÕES)
Crimes Conexos são aqueles que 
estão relacionados entre si – não 
aceitam a ubiquidade uma vez que 
não constituem unidade jurídica. 
Cada crime deve ser julgado no 
lugar em que foi cometido.
Crime complexo: é aquele que une, 
num mesmo tipo, dois ou mais crimes 
(ex: roubo = constrangimento/ameaça
+ furto). A esses tipos de crimes, 
aplica-se a teoria da ubiquidade 
(conduta ou resultado) normalmente.
ANALOGIA X INTERPRETAÇÃO
ANALOGICA
*** Analogia não se confunde com
interpretação extensiva.
Analogia 
É uma forma de auto integração da
norma penal para suprir as lacunas 
porventura existentes.
 Apenas “in bonam 
partem”;
 Não é um meio de 
interpretação analógica, 
mas sim de integração;
Interpretação Analógica
 É uma forma de 
interpretação, onde o 
legislador cita, na própria 
lei, o que seria um 
´´exemplo`` daquele fato. 
(ex: homicídio, dentre 
outros...)
 Existe norma para o caso 
concreto;
 “in bonam partem” e “in 
malam parte”.
Resumo – Culpabilidade
Conceito
 Juízo de reprovabilidade 
acerca da conduta do agente, 
considerando-se suas 
circunstâncias pessoais;
 Aqui, o objeto de estudo 
não é o fato, mas o AGENTE;
Teorias
 Psicológica – o agente seria 
culpável se era imputável no 
momento do crime e se havia 
agido com dolo ou culpa.
Essa teoria só poderia ser utilizada 
por quem adota a teoria causalista 
(naturalística) da conduta (pois o dolo 
e a culpa estão na culpabilidade).
Para os que adotam a teoria finalista 
(nosso código penal), essa teoria da 
culpabilidade é impossível, pois a 
teoria finalista aloca o dolo e a culpa 
na conduta, e, portanto, no fato típico.
 Normativa ou psicológico-
normativa – “possibilidade 
de agir conforme o direito” e a
consciência da ilicitude. A 
culpabilidade seria, portanto, 
a conjugação do elemento 
subjetivo (dolo ou culpa) e do 
juízo de reprovação sobre o 
agente.
 Teoria extremada da 
culpabilidade (normativa 
pura) – dolo e culpa como 
elementos do fato típico 
(teoria finalista).
o Qualquer 
descriminante 
putativa configura 
erro de proibição;
o Mesmos elementos da
teoria limitada;
o Teoria não adotada.
 Teoria limitada da 
culpabilidade (teoria 
adotada):
o Imputabilidade;
o Potencial consciência 
da ilicitude;
o Exigibilidade de 
conduta diversa;
o Diferencia as 
descriminantes 
putativas.
Em linhas gerais, portanto, a teoria 
extremada e a teoria limitada dizem a
mesma coisa, divergindo apenas no 
que toca ao tratamento que deve ser 
dado às descriminantes putativas.
 Erro do tipo e erro do tipo de 
proibição;
Elementos
Imputabilidade penal
 Capacidade mental de 
entender o caráter ilícito da 
conduta e de comportar-se 
conforme o direito.
 Biológico – se o agente tem 
menos de 18 anos, é 
inimputável;
 Psicológico – análise do caso 
concreto;
 Biopsicológico – teoria 
adotada.
Menor de 18 anos
 Critério meramente biológico 
e taxativo;
 Inimputável.
 Se o agente é menor de 18 
anos, responde perante o ECA
não se aplicando a ele o CP.
Doença mental ou 
desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado
 Deve-se analisar se o agente 
era inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito da 
conduta ou se era 
parcialmente incapaz disso. 
No primeiro caso, será isento 
de pena, inimputável. No 
segundo, semi-imputável, 
redução de 1/3 a 2/3.
Se o agente for INIMPUTÁVEL, exclui-
se a culpabilidade e ele é isento de 
pena. Se for SEMI-IMPUTÁVEL, será 
considerado culpável (não se exclui a 
culpabilidade), mas sua pena será 
reduzida de 1 a 2/3.
Sonambulismo?
 Ausência de conduta, já que 
não há dolo ou culpa. Afasta-
se, portanto, o fato típico, e 
não a culpabilidade.
Embriaguez
 Não é uma hipótese de 
inimputabilidade.
 Todavia, a embriaguez pode 
afastar a imputabilidade 
quando for acidental, ou seja, 
decorrente de caso fortuito ou
força maior (e mesmo assim 
deve ser completa e retirar 
totalmente a capacidade de 
discernimento do agente). 
Embriaguez acidental 
incompleta o agente tem pena
reduzida de 1/3 a 2/3.
 Embriaguez patológica – o 
agente será tratado como 
doente mental – pode excluir 
a imputabilidade.
Potencial consciência da ilicitude
 Possibilidade de o agente, de 
acordo com suas 
características, conhecer o 
caráter ilícito do fato.
Quando o agente age acreditando que
sua conduta não é penalmente ilícita, 
comete erro de proibição.
Exigibilidade de conduta diversa
 Não basta que o agente seja 
imputável, que tenha 
potencial conhecimento da 
ilicitude do fato, é necessário, 
ainda, que o agente pudesse 
agir de outro modo.
Causas de exclusão da 
CULPABILIDADE
 Inimputabilidade Penal – 
menor de 18 anos.
 Coação MORAL irresistível – 
ameaça de lhe fazer algum 
mal grave.
 Obediência hierárquica – 
cumprimento de uma ordem 
ilegal proferida por um 
superior hierárquico – A 
ORDEM NÃO PODE SER 
MANIFESTAMENTE ILEGAL.
o Só se aplica aos 
funcionários públicos, 
não aos particulares.
 Erro de proibição escusável 
(inevitável):
o Evitável? Redução de 
1/6 a 1/3.
Erro
Erro de tipo essencial
 Representação errônea da 
realidade;
 Também pode ocorrer nos 
crimes omissivos impróprios 
(comissivos por omissão);
 Escusável – levar a bolsa 
idêntica por engano – não 
poderia, com um exercício 
mental razoável, saber que 
aquela não era a sua bolsa;
 Inescusável – poderia, 
mediante um esforço mental 
razoável, ter agido de outra 
forma;
Erro de tipo permissivo 
 Erro sobre os pressupostos 
objetivos de uma causa de 
justificação (excludente de 
ilicitude);
 Seria, basicamente, uma 
descriminante putativa;
Erro de tipo acidental
 Erro na execução do fato 
criminoso ou um desvio do 
nexo causal da conduta com o
resultado;
 Erro sobre a pessoa – 
pratica o ato contra pessoa 
diversa da pessoa visada;
o Responde como se 
tivesse praticado o 
crime contra a pessoa 
visada – teoria da 
equivalência.
 Erro sobre o nexo causal – 
alcança o resultado 
pretendido, mas em razão de 
um nexo causal diferente 
daquele que o agente 
planejou.
o Sentido estrito – José 
atira em Maria que cai
na piscina e morre por
afogamento – 
responde por 
afogamento.
o Dolo geral ou 
aberratio causae – 
dolo geral ou 
sucessivo – engano no
que se refere ao meio 
de execução do delito.
o Erro na execução – 
errar na hora de 
executar o delito – 
mero acidente. – 
Aberratio ictus.
o Erro sobre a execução 
com unidade simples –
atinge pessoa diversa 
daquela visada – 
responde como se 
tivesse atingido a 
pessoa visada.
o Erro sobre a execução 
com unidade 
complexa – atinge a 
vítima visada e 
também outra não 
visada – responde 
pelos dois crimes.
o Erro sobre o crime ou 
resultado diverso do 
pretendido – pretende 
cometer um crime, 
mas, por acidente ou 
erro na execução, 
acaba cometendo 
outro. – relação de 
pessoa x coisa.
 Unidade 
simples – 
atinge apenas 
o resultado 
não 
pretendido – 
acerta uma 
planta ao 
invés da 
pessoa. – 
responde 
apenas por 
tentativa de 
homicídio.
 Unidade 
complexa – 
atinge tanto o 
alvo quanto a 
coisa não 
pretendida – 
responderá 
por ambos os 
crimes.
 Erro sobre o 
objeto – erro 
sobre a coisa 
visada. – 
responde pela 
conduta 
efetivamente 
praticada.
 Erro determinado por 
terceiro – erra porque 
alguém o induz a isso. – só 
responde pelo delito aquele 
que provoca o erro.
 Erro de proibiçãona forma da lei
civil, registrarão seus estatutos no 
TSE.
 Primeiro adquirem 
personalidade jurídica, depois 
são registrados.
Resumo – Direitos de Nacionalidade
Nacionalidade: vínculo jurídico-político
entre o Estado soberano e o indivíduo.
 Vertical: liga o indivíduo ao 
Estado.
o Subordinação.
 Horizontal: liga o indivíduo ao 
povo.
o Paridade.
Todos aqueles que possuem cidadania
brasileira também possuem 
nacionalidade brasileira. O contrário 
nem sempre é verdade.
Atribuição de Nacionalidade
Nacionalidade originária
 Fato natural;
 Forma involuntária de 
aquisição;
 Critérios sanguíneos (“jus 
sanguinis”); territoriais (“jus 
solis”); ou mistos;
 Brasileiros natos.
Nacionalidade derivada
 Depende de um ato de 
vontade;
 Brasileiros naturalizados.
ART. 12 – São brasileiros:
Natos:
 Os nascidos na República 
Federativa do Brasil, ainda 
que de pais estrangeiros, 
desde que não estejam a 
serviço de seu país;
 Os nascidos no estrangeiro, 
de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da RFB;
 Os nascidos no estrangeiro de
pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição 
brasileira competente ou 
venham a residir na RFB e 
optem, em qualquer tempo, 
depois de atingida a 
maioridade, pela 
nacionalidade brasileira.
o Se o filho vier a residir
no país ainda 
enquanto for menor? 
Ele será considerado 
nato. Entretanto, a 
aquisição definitiva de
sua nacionalidade 
dependerá de sua 
manifestação após a 
maioridade.
A nacionalidade potestativa será 
adquirida quando o indivíduo nasce no
exterior, filho de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, e não é registrado em 
repartição brasileira competente. Aí, 
ele vem a residir no Brasil e opta, em 
qualquer tempo, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade 
brasileira.
ART. 12 – São brasileiros:
Naturalizados:
 Os que, na forma da lei, 
adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos 
originários de países de língua
portuguesa apenas residência 
por 01 ano ininterrupto e 
idoneidade moral;
o O mero cumprimento 
desses requisitos não 
assegura ao 
estrangeiro a 
concessão da 
nacionalidade 
brasileira. A 
concessão da 
naturalização 
ordinária é ato 
discricionário do Chefe
do Poder Executivo.
 Os estrangeiros de qualquer 
nacionalidade, residentes na 
RFB há mais de 15 anos 
ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade 
brasileira.
o Ao contrário da 
naturalização 
ordinária, cumprido 
estes requisitos, o 
interessado tem 
direito subjetivo à 
nacionalidade 
brasileira – 
naturalização 
extraordinária;
o Ato vinculado do PR.
*** O requerimento da naturalização 
extraordinária é suficiente para 
viabilizar a posse em cargo público. O 
reconhecimento da naturalização 
extraordinária gera efeitos 
declaratórios (retroagem) e não 
constitutivos. ***
-
*** Não é possível a aquisição da 
nacionalidade brasileira jure 
matrimonii. ***
ART. 12 – Portugueses residentes no 
Brasil – Quase-nacionalidade.
 Os portugueses com 
residência permanente no 
País, se houver reciprocidade 
em favor de brasileiros, serão 
atribuídos os direitos 
inerentes ao brasileiro, salvo 
os casos previstos nesta CF.
o Não há atribuição de 
nacionalidade;
o Manifestação de 
vontade do 
Estrangeiro;
o Requerimento deve 
ser dirigido ao Ministro
da Justiça;
o O que existe é tão 
somente a concessão 
de direitos inerentes 
aos nacionais do 
Estado.
Condição jurídica do Nacionalizado
 Brasileiros natos e 
naturalizados deverão ser 
tratados com isonomia.
Cargos Privativos de Brasileiro 
Nato
 Presidente e Vice-Presidente;
 Presidente da Câmara dos 
Deputados;
 Presidente do Senado Federal;
 Ministro do STF;
 Carreiras diplomáticas;
 Oficial das Forças Armadas;
 Ministro do Estado de Defesa.
MP3.COM
-
Propriedade de empresas jornalísticas 
e de radiodifusão sonora e sons e 
imagens
 Brasileiros natos ou 
naturalizados há mais de 10 
anos, inclusive gestão.
Perda da Nacionalidade
 Tiver cancelada sua 
naturalização, por sentença 
judicial, em virtude de 
atividade nociva ao interesse 
nacional;
o Uma vez transitado 
em julgado, somente 
poderá readquirir a 
nacionalidade 
mediante ação 
rescisória, não sendo 
possível uma nova 
naturalização. 
 Adquirir outra nacionalidade, 
exceto nos casos:
o Reconhecimento de 
nacionalidade 
originária de origem 
estrangeira;
o De imposição de 
naturalização, pela 
norma estrangeira, ao 
brasileiro residente 
em estado 
estrangeiro, como 
condição para 
permanência em seu 
território ou para 
exercício de direitos 
civis.
-
É possível a extradição daquele que 
perdeu a condição de brasileiro nato 
pela aquisição de outra nacionalidade.
Anotações
Brasileiro nato que tiver perdido sua 
nacionalidade poderá ser extraditado.
-
A CF define os cargos privativos de 
brasileiros natos e proíbe que 
legislação infraconstitucional (lei) 
estabeleça distinções entre natos e 
naturalizados. 
-
Se era nato, quando readquiri-la, 
voltará a ser nato.
-
Cancelamento da naturalização não 
pode ser realizado por ato 
administrativo, mas tão somente 
mediante processo judicial transitado 
em julgado.
-
Resumo – Poder Executivo
Poder Executivo
 Função típica: Função 
executiva, que abrange 
atividades de chefia de 
governo, chefia de estado e 
chefia da administração.
Função de governo – Decisão 
política;
Função administrativa – Prestação 
de serviço público.
Função atípica
 Função legislativa: Quando 
edita medidas provisórias, leis
delegadas e decretos 
autônomos;
 Função de julgamento: 
Quando decide um processo 
administrativo disciplinar.
o O poder executivo 
não exerce função 
jurisdicional.
Presidencialismo (sistema de 
governo)
 Chefia do poder executivo é 
unipessoal ou monocrática. O 
presidente exerce a função de
Chefe de Estado 
(representando nas relações 
internacionais) e, ainda, a 
função de Chefe de Governo
(políticas públicas do Estado);
 Inexistência de vínculo 
entre Legislativo e Executivo.
 Mandato por tempo 
determinado.
Parlamentarismo (sistema de 
governo) 
 Dual – Chefe de Estado e 
Chefe de Governo são pessoas
diferentes;
 Interdependência entre os 
poderes Executivo e 
Legislativo;
 Mandato por prazo 
indeterminado.
*** Apenas durante o período de 
setembro de 1961 e janeiro de 1963, 
adotamos o parlamentarismo em 
nosso País. ***
Investidura e Posse
 Brasileiro nato;
 Possuir alistamento eleitoral;
 Pleno gozo dos direitos 
políticos;
 Ter + de 35 anos (comprovada
na data da posse);
 Não se enquadrar em 
nenhuma das inelegibilidades 
previstas na CF;
 Possuir filiação partidária.
Sistema majoritário
1. Sistema majoritário puro – 
É eleito o candidato com o 
maior número de votos 
(maioria simples). – Sistema 
utilizado para Senadores e 
Prefeitos com até 200mil 
eleitores.
2. Sistema majoritário de 
dois turnos – Maioria 
absoluta dos votos válidos. – 
Quando o candidato obtém 
mais da metade dos votos 
válidos. – Eleições de 
Presidentes, Governadores e 
Prefeitos em municípios de 
mais de 200mil eleitores.
Ocorrerá em 1º domingo de outubro 
(1º turno) e no último domingo de 
outubro (2º turno, se houver).
Impedimento – São os afastamentos 
temporários.
Vacância – Afastamento definitivo.
 Não comparecimento dentro 
de 10 dias da data fixada 
para a posse, salvo por 
motivo de força maior;
 Morte, renúncia, perda ou 
suspensão dos direitos 
políticos e perda da 
nacionalidade brasileira;
 Condenação por crime de 
responsabilidade (perderá o
cargo e ficará inabilitado por 8
anos), ou comum, mediante 
decisão do Senado Federal ou 
STF;
 Ausência do país por mais de 
15 dias sem autorização do 
CN;
Quem assumirá em caso de vacância 
do Presidente e do Vice?
R: Presidente da Câmara dos 
Deputados, o do Senado Federal e o 
do Supremo TF, nessa ordem.
 Se a vacância dos cargos de 
Presidente e Vice ocorrer 
nos dois primeiros anos do 
mandato presidencial, serão 
feitas eleições 90 dias 
depoisde aberta a última 
vaga. (Eleições Diretas);
 Se a vacância dos cargos de 
Presidente e Vice ocorrer 
República federativa do Brasil
Forma de Estado – FEderação
Regime Político – Democracia
Forma de GovERno – REpública
Sistema de GovernO - 
PreSidencialismO
nos dois últimos anos do 
mandato presidencial, a 
eleição para ambos os cargos 
será feita 30 dias depois 
da última vaga, pelo CN. 
(Eleições Indiretas);
Atribuições do Presidente – Art.84
CF
Compete privativamente:
 Nomear e exonerar os 
Ministros do Estado;
 Exercer, com auxílio dos 
Ministros do Estado, a direção 
superior da administração 
federal;
 Sancionar, promulgar e fazer 
publicar as leis, bem como 
expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel 
execução;
o Decretos executivos é 
de competência 
indelegável do 
Presidente.
 Dispor, mediante decreto:
o Organização e 
funcionamento da 
administração federal,
quando não implicar 
aumento de despesa 
nem criação ou 
extinção de órgãos 
públicos;
o Extinção ou função de 
cargos públicos, 
quando vagos;
Decretos ou regulamentos de 
execução – Atos normativos 
secundários editados para possibilitar 
a fiel execução de uma lei. É de 
competência indelegável do chefe 
do executivo.
Decretos ou regulamentos 
autorizados – Atos regulamentares 
que complementam a lei com base 
em expressa determinação nela 
contida. 
Decretos ou regulamentos 
autônomos – Atos normativos 
primários que disciplinam a 
organização ou a atividade 
administrativa, extraindo sua validade
diretamente da CF. Competência pode
ser delegada.
 Conceder indulto ou comutar 
penas, com audiência, se 
necessário, dos órgãos 
instituídos em lei;
 Nomear os Ministros do 
TCU;
o 9 Ministros – 2/3 
pelo CN e 1/3 pelo 
presidente da 
república, 
previamente 
aprovado pelo SN.
 Nomear os membros do 
conselho da república (Órgão 
superior de consulta);
o 6 Cidadãos 
brasileiros natos - +
de 35 anos; 2 pelo 
Presidente; 2 pela 
Câmara dos 
deputados; 2 pelo SN.
 Convocar e presidir o 
conselho da República e o 
conselho de defesa 
nacional;
 Prover e extinguir os cargos 
públicos federais, na forma da
lei;
 Iniciar o processo legislativo, 
na forma e nos casos 
previstos na CF;
 Sancionar, promulgar e fazer 
publicar as leis, bem como 
expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel 
execução;
 Vetar projetos de lei, total ou 
parcialmente;
 Remeter mensagem e plano 
de governo ao CN;
 Prestar, anualmente, ao CN, 
dentro de 60 dias após a 
abertura da sessão legislativa,
as contas referentes ao 
exercício anterior;
 Enviar ao CN o plano 
plurianual, o projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias e as 
propostas de orçamento 
previstos na CF;
 Editar medidas provisórias 
com força de lei;
 Manter relações com estados 
estrangeiros;
 Celebrar tratados, convenções
e atos internacionais, sujeitos 
a referendo do CN;
 Declarar guerra, no caso de 
agressão estrangeira, 
autorizado pelo CN ou 
referendado por ele;
 Celebrar a paz, autorizado 
com o referendo do CN;
 Conferir condecorações e 
distinções honoríficas;
 Permitir, nos casos previstos 
em lei complementar, que 
forças estrangeiras transitem 
pelo território nacional ou nele
permaneçam;
 Decretar o Estado de defesa e
o Estado de sítio (prévia 
autorização do CN);
o O CN que suspende 
qualquer dessas 
medidas
 Decretar e executar a 
intervenção federal;
 Exercer o comando das forças 
armadas, nomear os 
comandantes da marinha, do 
Exército e da aeronáutica, 
promover seus oficiais-
generais e nomeá-los para os 
cargos que lhe são privativos;
Responsabilização do Presidente
Possui apenas imunidade formal 
(prerrogativas relacionadas ao 
processo); NÃO POSSUI IMUNIDADE 
MATERIAL (pode ser responsabilizado 
civil e penalmente por suas palavras e
opiniões).
Cláusula de irresponsabilidade 
civil relativa
 Não pode ser responsabilizado
por atos estranhos ao 
exercício da função.
 Essa imunidade somente se 
aplica às infrações de 
natureza penal.
Vedação à prisão cautelar
 Somente estará sujeito à 
prisão após sentença 
condenatória, nas infrações 
penais comuns.
Autorização da câmara dos 
deputados
 O presidente somente será 
processado e julgado após 
autorização da câmara dos 
deputados por 2/3 dos seus 
membros, em votação 
nominal.
Crimes comuns 
 Processado e julgado perante 
o STF, após o juízo de 
admissibilidade da Câmara 
dos Deputados. É possível que
mesmo com a autorização da 
Câmara, o STF rejeite a 
denúncia.
 Uma vez recebida a 
denúncia, o presidente ficará
suspenso das suas funções. 
Somente retornará caso seja 
absolvido, ou se decorrerem 
mais de 180 dias.
Crime de responsabilidade
 Processado e julgado perante 
o SF, após juízo de 
admissibilidade da Câmara 
dos Deputados.
São crimes de responsabilidade os 
atos do Presidente da república que 
atentem contra a CF e, especialmente
contra:
 A existência da União;
 O livre exercício do poder 
legislativo, do judiciário, do 
MP e dos poderes 
constitucionais das unidades 
da federação;
 O exercício dos direitos 
políticos, individuais e sociais;
 A segurança interna do País;
 A probidade na administração;
 A lei orçamentária;
 O cumprimento das leis e das 
decisões judiciais;
Nos crimes de responsabilidade 
não haverá qualquer pena privativa 
de liberdade. As penalidades são:
 Perda do cargo;
 Inabilitação, por 08 anos, para
o exercício da função pública;
o Governador: 05 anos.
 Não há previsão de suspensão
de direitos políticos.
Atenção:
Nos crimes comuns, o Presidente 
ficará suspenso de suas funções 
desde o recebimento da denúncia 
ou queixa-crime pelo STF.
Nos crimes de responsabilidade, o 
Presidente ficará suspenso de suas 
funções desde a instauração do 
processo pelo SF.
Conselho da República
Órgãos colegiados de natureza 
consultiva e meramente opinativa. 
 Intervenção federal, estado de
defesa e estado de sítio;
 Questões relevantes para a 
estabilidade das instituições 
democráticas;
Os integrantes do Conselho da 
república são:
 Vice-Presidente da república;
 O Presidente da Câmara dos 
Deputados;
 O Presidente do SF;
 O Ministro da Justiça;
 O Ministro do Estado de 
Defesa;
 O Ministro das Relações 
Exteriores;
 O Ministro do Planejamento;
 Os Comandantes da Marinha, 
do Exército e da Aeronáutica.
Dicas
 O Vice-Presidente, O 
presidente da Câmara dos 
Deputados, o Presidente do SF
e o Ministro da Justiça 
participam tanto do Conselho 
da República quanto do 
Conselho de Defesa Nacional;
 Os 6 cidadãos brasileiros 
natos participam apenas do 
Conselho da República;
 O único Ministro que participa 
do Conselho da República é o 
Ministro da Justiça.
O presidente toma posse em sessão 
conjunta do CN.
O Presidente da República poderá 
delegar as atribuições aos 
Ministros de Estado, PGR ou AGU:
 Dispor mediante decreto, 
sobre:
o A organização e 
funcionamento da 
administração federal,
quando não implicar 
aumento de 
despesa nem criação 
ou extinção de Órgãos
públicos;
o Extinção de funções 
ou cargos públicos, 
quando vagos.
 Conceder indulto e comutar 
penas, com audiências, se 
necessário, dos Órgãos 
instituídos em Lei;
 Prover e extinguir os cargos 
públicos federais, na forma da
lei.
Tanto nos crimes de 
responsabilidade quanto nos 
crimes comuns, é necessária a 
autorização de 2/3 da câmara dos 
deputados. ENTRETANTO, no crime
de responsabilidade, a autorização 
da câmara vincula o senado à 
realização do julgamento, enquanto 
que, no comum, essa autorização 
não vincula o STF, que poderá 
rejeitar a queixa-crime.
Os Ministros de Estado serão 
escolhidos dentre brasileiros maiores
de 21 anos e no exercício dos 
direitos políticos.
 Exercer a orientação, 
coordenação e supervisão dos
Órgãos e Entidades da 
administração federal na área 
de sua competência e 
referendar os atos e decretos 
assinados pelo PR;
 Expedir instruções para 
execução das leis, decretos e 
regulamentos;
 Apresentar ao PR relatório 
anual de sua gestão no 
Ministério; Praticar os atos pertinentes às
atribuições que lhe forem 
outorgadas ou delegadas pelo
PR.
O Presidente do STF não participa
do Conselho de Defesa Nacional.
 Vice-Presidente da República;
 Presidente da Câmara dos 
Deputados;
 Presidente do SF;
 Ministro da Justiça;
 Ministro de Estado de Defesa;
 Ministro das Relações 
Exteriores;
 Ministro do Planejamento;
 Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica.
O Conselho da RePública - 
Pronuncia-se sobre intervenção 
federal, estado de defesa e estado de 
sítio.
O Conselho de Defesa NaciOnal – 
Opina sobre a decretação do Estado 
de Defesa, do estado de sítio e da 
intervenção federal.
Anotações
O plebiscito e o referendo são 
convocados mediante decreto 
legislativo, por proposta de 1/3, no 
mínimo, dos membros que compõem 
qualquer das casas do CN.
-
Graça:
 Clemência ou indulgência 
específica;
 Inciativa do condenado;
 Intuitu personae.
Indulto:
 Modalidade de perdão por 
parte do Presidente da Rep;
 Ato espontâneo (não precisa 
ser provocado).
Anistia:
 Concedida pelo Congresso 
Nacional;
 Visa alcançar os efeitos penais
decorrentes da prática do 
crime e não a pessoas;
 Antes ou depois do trânsito 
em julgado;
 Lei de efeito retroativo;
 Não faz desaparecer os 
efeitos civis da sentença 
condenatória.
Resumo – Poder Legislativo
FUNÇÕES 
 Típicas: Legislar e Fiscalizar 
 Atípicas: Julgar e Administrar 
CONGRESSO NACIONAL (DIVIDE-
SE)
 Câmara dos Deputados 
Federais 
 Senado Federal
COMPETÊNCIAS 
 Exclusiva (Congresso 
Nacional) Decreto Legislativo 
 Privativa (Câmara – Senado) 
Resolução
Ambas INDELEGÁVEIS 
LEGISLATURA = 4 ANOS 
QUÓRUM 
 PRESENÇA – Número mínimo 
para iniciar uma sessão. 
(MAIORIA ABSOLUTA) 
 VOTAÇÃO – Número mínimo 
para algo ser aprovado. 
CÂMARA DOS DEPUTADOS
 Representa o POVO 
 Eleição PROPORCIONAL
 Mandato 4 anos 
 Membros: Min 8 – Max 70
SENADO FEDERAL 
 Representa os ESTADOS e o 
DF
 Eleição MAJORITÁRIO 
 Mandato – 8 anos 
 Membros: 3 por estado
CAM + SEN = SISTEMA 
BICAMERAL
SUJEIÇÕES (PROIBIÇÕES) 
...a partir da DIPLOMAÇÃO.
 Firmar ou manter contrato 
com pessoa jurídica de direito 
público, salvo quando o 
contrato obedecer clausulas 
uniformes.
 Aceitar ou exercer cargo 
remunerado, inclusive os 
demissíveis. 
...a partir da POSSE.
 Patrocinar causa em que 
alguma entidade da adm 
indireta seja interessada. 
 Ser titular de +1 cargo ou 
mandato eletivo 
IMUNIDADES 
Atenção: Elas podem ser suspensas, 
na vigência de estado de sítio, por 2/3
da casa, entretanto são 
irrenunciáveis. 
 FORMAL 
* PRISÃO – FLAGRANTE DE CRIME 
INAFIANÇÁVEL. 
 - Sentença Judicial 
Transitada em Julgado. 
* PROCESSO – Autos remetidos a casa
para decidir, dentro de 24h, se ele vai 
ou não ser preso. 
Obs 1: Vereador NÃO tem Imunidade 
formal!! 
 MATERIAL 
# Não responde (CIVIL – PENAL) por 
palavras, votos e opiniões – Não 
precisa estar em Brasília 
Se aplica, inclusive nas redes sociais, 
mas NÃO SE APLICA no período de 
campanha. 
STF = Não abrange os suplentes 
STF = Não abrange parlamentar 
afastado (ex: exercendo cargo de 
ministro) Aos 
vereadores a imunidade só é válida no
Município. 
PRERROGATIVA DE FORO 
Obs1: Vereador NÃO TEM. 
 SENADORES E DEP. FED – 
CRIME COMUM  STF
Crime doloso contra a vida  STF
 DEP. ESTADUAIS  TJ
Crime doloso contra a vida TRIB. 
JURI 
Obs2: Prerrogativa de Constituição 
Estadual não prevalece sobre o 
Tribunal do Júri. 
PERDA DO MANDATO 
 CASSAÇÃO 
Decidida por MAIORIA ABSOLUTA (CD 
+ SF) – VOTO ABERTO. 
 EXTINÇÃO 
Declarada pela mesa da Casa 
(De Ofício) – PERDA AUTOMÁTICA 
Comissão parlamentar de
inquérito (CPI)PODER DE
INVESTIGAÇÃO
 Formada
1/3 do Congresso Nacional
STF: Deve ser respeitado o direito 
público da minoria, não podendo ser 
impugnado pela maioria. 
 Deve haver FATO 
DETERMINADO (Motivo 
concreto) 
 PRAZO DETERMINADO 
STF: Pode haver prorrogação , desde 
que seja, na MESMA LEGISLATURA.
PODERES DA CPI
Quebra de sigilo (Bancário – 
fiscal – telefônico) 
CUIDADO: Telefônica só JUDICIÁRIO.
Convocar e interrogar pessoas
para depor
STF: Convocação deve ser pessoal!
Busca e apreensão, desde que
não seja domiciliar! 
Prender em flagrante 
STF: Todas as medidas de 
RESTRIÇÃO DE DIREITOS devem 
ser validadas através de Maioria 
absoluta. 
CUIDADO – A CPI NÃO PODE: 
Ordenar busca e apreensão 
domiciliar, Interceptação 
telefônica, prisão cautelar, 
formular denúncia ao judiciário. 
Obs1: CPI federal não pode 
investigar fatos de competência 
dos estados/df/município. 
CCJ (Comissão de Constituição de 
Justiça)
 Analisa a constitucionalidade 
do Projeto de Lei. 
Comissão Temática 
 Analisa se o Projeto é de 
interesse público. 
ATENÇÃO
"Cabe lembrar que a 
competência de autorizar referendo 
e convocar plebiscito, de acordo 
com o art. 49, XV, da CF/88, 
é exclusiva do Congresso 
Nacional, materializada, por decreto
legislativo."
Medida Provisória 
 Prazo: 60 dias 
 Prorrogável por igual período 
 Votação: (1º Câmara – 2º 
Senado)
Resumo – Poder Judiciário
O que singulariza o Poder Judiciário 
é a capacidade de prolatar 
decisão autônoma, de forma 
autorizada e, por isso, vinculante, em 
casos de direitos contestados ou 
lesados.
 Sistema Inglês de 
Jurisdição – Apenas o 
Judiciário faz coisa julgada 
material.
o Princípio da 
inafastabilidade de 
Jurisdição – “A lei não
excluirá da apreciação
do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a 
direito.” 
Jurisdição
 Secundária – Primariamente,
deveria ser resolvido pelas 
partes em litígio.
 Instrumental – Instrumento 
do qual se vale o direito para 
impor-se a todos.
 Desinteressada – Não cede 
interesses de nenhuma das 
partes litigantes.
 Provocada – NÃO age de 
ofício. Princípio da Inércia.
Estado Social – Visa garantir o 
“mínimo existencial”.
Estado Constitucional – Controle de
constitucionalidade.
Estrutura do Poder Judiciário
 Supremo Tribunal Federal;
 Conselho Nacional de Justiça;
 Superior Tribunal de Justiça;
 Tribunal Superior do Trabalho;
 Tribunais Regionais Federais e 
Juízes Federais;
 Tribunais e Juízes do Trabalho;
 Tribunais e Juízes Eleitorais;
 Tribunais e Juízes Militares;
 Tribunais e Juízes dos Estados 
e do DF e Territórios.
STF – Órgão de cúpula, exercendo, 
simultaneamente, as funções de Corte
Constitucional e de Órgão máximo.
Abaixo do STF estão os Tribunais 
Superiores: STJ -> TST -> TSE -> 
STM
Justiça Comum – Abrange a Justiça 
Estadual (Tribunais de Justiça – TJ’s e 
Juízes de Direito) e a Justiça Federal 
(TRF’s e Juízes Federais).
Justiça Especial – Justiça do 
Trabalho, Eleitoral e Militar.
STF e Tribunais Superiores (STJ, 
TSE, TST, STM)
 Sede em Brasília e jurisdição 
em todo o território nacional.
STF E STJ – ÓRGÃOS DE 
SUPERPOSIÇÃO 
 Suas decisões se sobrepõem 
às proferidas pelos Órgãos 
inferiores da Justiça comum e 
especial.
*Tribunais superiores não incluem o 
STF.
* STJ não integra nenhuma justiça 
(comum ou especial).
* Juiz singular é um órgão do 
Judiciário.
CNJ integra a estrutura do Judiciário 
mas não exerce função 
jurisdicional.
Juizados especiais 
 Juízes togados, ou togados e 
leigos;
 Conciliar, julgar, executar as 
causas cíveis de menor 
complexidade;
 Infrações penais de menor 
potencial;
 Procedimento oral;
 Recursos por turmas de Juízes 
de 1º grau.
Justiça da paz
 Remunerada;
 Composta por cidadãos eleitos
pelo voto;
 Mandato de 04 anos;
 Celebrar casamentos;
 Atribuições conciliatórias; 
 Sem caráter jurisdicional.
Garantias do Poder Judiciário
 Constitui crime de 
responsabilidade do 
Presidente da República os 
atos que atentam contra o 
livre exercício do Poder 
Judiciário;
 Vedação de que medida 
provisória ou lei delegada 
disciplina as garantias dos 
magistrados;
 Autonomia organizacional 
e administrativa;
 Autonomia financeira.
Garantias funcionais
 Vitaliciedade – Necessária 
decisãojudicial definitiva para
perda do cargo. EXCEÇÃO é a
determinação pelo SF, no 
caso de crime de 
responsabilidade cometido 
pelos Ministros do STF ou 
pelos membros do CNJ. 
o Garantida após 02 
anos de exercício.
 Inamovibilidade – Impede 
que um Juiz seja removido de 
um cargo para outro, salvo 
motivo de interesse público.
o Para isso, será 
necessária decisão 
por maioria 
absoluta do Tribunal
ou do CNJ, sendo 
assegurada ampla 
defesa.
 Irredutibilidade de 
Subsídios – Proteger a 
remuneração dos juízes contra
qualquer tipo de retaliação 
pelo Executivo ou Legislativo. 
A proteção se limita ao 
valor nominal e não ao valor
real, ou seja, não estão 
protegidos contra os efeitos 
inflacionários.
Vedação aos Magistrados
 Exercer, ainda que em 
disponibilidade, outro cargo 
ou função, salvo uma de 
magistério;
 Receber, a qualquer título ou 
pretexto, custas ou 
participação em processo;
 Dedicar-se à atividade 
político-partidária;
 Receber, a qualquer título ou 
pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei;
 Exercer a advocacia no juízo
ou tribunal do qual se 
afastou, antes de 
decorridos 03 anos do 
afastamento do cargo por 
aposentadoria ou exoneração.
Essa vedação é chamada de 
“Quarentena de saída”.
O estatuto da Magistratura
O poder judiciário deverá ser 
organizado com base no Estatuto da 
Magistratura, o qual deve ser 
estabelecido por meio de lei 
complementar, de iniciativa do STF.
Entretanto, até o momento essa lei 
complementar não foi editada. 
Ingresso na Carreira
 Concurso público de provas e
títulos;
 Participação da OAB;
 O cargo inicial é de Juiz- 
Substituto;
 Bacharel em direito e, no 
mínimo, 03 anos de 
atividade jurídica.
Promoção
A promoção na carreira da 
magistratura será de entrância para 
entrância, alternadamente, por 
antiguidade e merecimento, atendidas
as seguintes regras:
 Promoção obrigatória do 
juiz que figurar por 03 vezes 
consecutivas ou 05 
alternadas em lista de 
merecimento;
 Promoção por 
merecimento com requisitos 
de 02 anos de exercício na 
respectiva entrância e 
integrar, o juiz, o primeiro 
quinto da lista de antiguidade
desta, salvo se não houver, 
como tais requisitos, quem 
aceite o lugar vago;
 Aferição do merecimento 
conforme o desempenho e 
pelos critérios objetivos de 
produtividade e presteza no 
exercício da jurisdição;
 Na apuração por 
antiguidade, o Tribunal 
somente poderá recusar o juiz
mais antigo pelo voto 
fundamentado de dois 
terços de seus membros, 
conforme procedimento 
próprio e assegurada ampla 
defesa, repetindo-se a 
votação até fixar-se até a 
indicação;
 Não será promovido o juiz 
que, injustificadamente, 
retiver autos em seu poder 
além do prazo legal, não 
podendo devolvê-los ao 
cartório sem o devido 
despacho ou decisão.
Estrutura remuneratória
O subsídio dos Ministros do STF é 
o teto remuneratório de toda a 
administração pública, nos diversos 
níveis federativos.
 O subsídio dos Ministros dos
Tribunais Superiores 
corresponderá a 95% do 
subsídio mensal fixado para 
os Ministros do STF;
 O subsídio dos demais 
magistrados serão fixados 
em lei e escalonados, em 
nível federal e estadual, 
conforme as respectivas 
categorias da estrutura 
judiciária nacional, não 
podendo a diferença entre 
uma e outra ser superior a 
10% ou inferior a 5%, nem 
exceder a 95% do subsídio 
mensal dos Ministros dos 
Tribunais Superiores.
*** A constituição estabelece que o 
limite remuneratório, no âmbito do 
poder judiciário estadual, será o 
subsídio dos Desembargadores do TJ, 
limitado a 90,25% do subsídio mensal 
dos Ministros do STF.
Entretanto, o STF entendeu, apoiado 
no princípio da isonomia, que o limite
de 90,25% do subsídio mensal dos
Ministros do STF não se aplica aos
membros da magistratura 
estadual. ***
Remoção, Disponibilidade e 
Aposentadoria compulsória
 Decisão de maioria absoluta
dos membros do respectivo 
Tribunal ou CNJ, assegurada 
ampla defesa.
Aposentadoria
 Regime próprio de previdência
social dos servidores públicos.
Residência na Comarca
 O juiz residirá na 
respectiva comarca, SALVO
autorização do tribunal.
Julgamentos do Poder Judiciário
 Públicos;
 Decisões fundamentadas;
 Decisões administrativas dos 
tribunais serão motivadas e 
em sessão pública.
o Decisões de 
natureza disciplinar
serão tomadas pelo 
voto da maioria 
absoluta de seus 
membros.
Ininterruptabilidade de Jurisdição
 Maior celeridade processual;
 São vedadas as férias 
coletivas nos juízos e 
tribunais de 2º grau;
 A decisão que considera 
indevida a existência de férias
coletivas para servidores de 
Tribunal de Justiça de 2º grau 
é compatível com a CF/88;
Órgão especial
 Poderá ser constituído 
apenas nos tribunais com 
número mínimo de 11 e o 
máximo de 25 julgadores. 
Na composição do órgão 
especial, metade das vagas 
deverá ser provida por 
antiguidade; a outra 
metade, por eleição ao 
plenário.
“Quinto constitucional”
TRFs e TJs uma parte das vagas 
será destinada a membros oriundos 
do MP e da Advocacia. 
 1/5 dos lugares oriundos do 
MP e da Advocacia;
o MP: + de 10 anos de 
carreira;
o Advocacia: Notório 
saber jurídico, além 
de 10 anos de efetiva 
atividade profissional.
 Lista sêxtupla, a ser enviada
ao TJ. Recebidas as 
indicações, o TJ formará 
lista tríplice, que será 
enviada ao Poder Executivo,
que, nos 20 dias 
subsequentes, escolherá 
um de seus integrantes para a
nomeação.
A regra do “quinto constitucional” 
também se aplica ao TST e aos 
TRTs;
TRF, TJ’s, TST E TRT.
O STF não observa a regra do 
“quinto constitucional”. O 
Presidente da República tem total 
liberdade para indicar os membros do 
STF. 
TSE e os TRE’s também não 
observam o “quinto constitucional”. 
Não há representantes do MP, 
apenas da Advocacia.
STM também não observa o 
“quinto constitucional”.
CNJ
 Órgão de controle interno do 
Poder Judiciário;
 Caráter exclusivamente 
administrativo;
 NÃO EXERCE função 
jurisdicional;
Em razão do Poder Judiciário ter 
caráter unitário e nacional, o STF 
considera inconstitucional a 
criação, por Constituição Estadual,
de órgão de controle 
administrativo do judiciário do 
qual participem representantes 
de outros poderes ou entidades 
(SV 649). Isso porque o controle 
administrativo, financeiro e disciplinar
de toda a Justiça, inclusive a Estadual,
cabe ao CNJ.
Composição
 Compõe-se de 15 membros 
com mandato de 02 anos, 
admitida uma recondução;
o O Presidente do STF;
o Um Ministro do STJ, 
indicado pelo 
respectivo Tribunal;
o Um Ministro do TST,
indicado pelo 
respectivo Tribunal;
o Um Desembargador
de TJ, indicado pelo 
STF;
o Um Juiz Estadual, 
indicado pelo STF;
o Um Juiz de TRF, 
indicado pelo STJ;
o Um Juiz Federal, 
indicado pelo STJ;
o Um Juiz de TRT, 
indicado pelo TST;
o Um Juiz do 
Trabalho, indicado 
pelo TST;
o Um membro do 
MPU, indicado pelo 
PGR;
o Um membro do 
MPE, escolhido pelo 
PGR dentre os nomes 
indicados pelo Órgão 
competente de cada 
instituição estadual;
o Dois Advogados, 
escolhidos pelo 
Conselho Federal da
OAB;
o Dois Cidadãos, de 
notável saber jurídico 
e reputação ilibada, 
indicados pela 
Câmara dos 
Deputados e outro 
pelo SF.
O CNJ é presidido pelo Presidente 
do STF e, nas suas ausências e 
impedimentos, pelo Vice-Presidente
do STF (mesmo sem participar do 
CNJ).
 O Presidente do STF pelo simples 
fato de ser Presidente do STF, já é 
automaticamente Presidente do 
CNJ. Os demais membros do CNJ 
serão escolhidos pelo Presidente da 
República, depois de aprovada por 
maioria absoluta do SF. Não 
efetuadas, no prazo legal, compete 
ao STF escolher.
Ministro do STJ – Função de 
Ministro-Corregedor, excluído da 
distribuição de processos no Tribunal.
 Recebe as reclamações e 
denúncias, de qualquer 
interessado, relativas aos 
Magistrados e aos serviços 
judiciários;
 Exerce as funções executivas 
do Conselho, de inspeção e 
correição geral;
 Requisitar e designarmagistrados, delegando-lhes, 
inclusive nos Estados, DF e 
Territórios.
Junto ao CNJ, oficiarão o PGR e o 
Presidente da OAB.
Quem julga os membros do CNJ?
 Crimes de responsabilidade 
– SF;
 Crimes comuns – Cada 
membro será julgado de 
acordo com sua origem. Ex: 
Ministros dos Tribunais 
Superiores serão julgados 
pelo STF.
Competências
Exerce o controle interno do Poder 
Judiciário e, nesse sentido, é 
responsável pelo controle 
administrativo, financeiro e 
disciplinar. No entanto, sua 
competência não alcança o STF.
Pode apreciar, de ofício ou mediante 
provocação, a legalidade dos atos 
administrativos praticados por 
membros ou Órgãos do Poder 
Judiciário. NÃO PODERÁ o CNJ 
examinar os efeitos de ato de 
conteúdo jurisdicional emanado do 
Poder Judiciário.
O CNJ não realiza controle de 
constitucionalidade de atos 
administrativos, mas apenas 
controle de legalidade destes. O 
CNJ não pode anular um ato 
administrativo por considera-lo 
inconstitucional. O que pode fazer é
anular um ato administrativo que 
tenha fundamento em lei 
inconstitucional. O controle 
incidental de constitucionalidade feito 
pelo CNJ incide na lei (e não no ato
administrativo).
A competência correicional e 
disciplinar é concorrente entre os 
Tribunais e o CNJ. Nesse sentido, o 
STF considera que “não há 
necessidade de exaurimento de 
instância administrativa ordinária 
para a atuação do CNJ”.
Crimes contra a administração pública
ou de abuso de autoridade, terá o 
dever de representar ao MP.
Os processos disciplinares de 
juízes e membros de tribunais 
julgados há pouco tempo (menos de 
01 ano) poderão ser revistos pelo 
CNJ.
Possui competência para elaboração 
de relatórios estatísticos a respeito
de processos e sentenças, bem como 
sobre a situação do Poder Judiciário e 
a atuação do próprio Conselho.
STF – Somos um Time de Futebol - 
11
 11 Ministros;
 + de 35 e - de 65 anos;
 Notável saber jurídico e 
reputação ilibada;
 Brasileiro nato.
O Presidente indica o ministro, o 
senado aprova ou não a escolha, 
por maioria absoluta dos seus 
membros.
Competências
Originárias
 Processar e julgar, 
originariamente:
o A ação direta de 
inconstitucionalidad
e de lei ou ato 
normativo federal 
ou estadual e a ação 
declaratória de 
constitucionalidade;
o Nas infrações 
penais comuns, O 
Presidente da 
República, o Vice, os
membros do 
Congresso Nacional,
seus próprios 
Ministros e o PGR;
o Nas infrações 
penais comuns e nos
crimes de 
responsabilidade, os
Ministros do Estado
e os Comandantes 
da Marinha, do 
Exército, da 
Aeronáutica, os 
membros dos TS, os 
TCU e os chefes de 
missões 
diplomáticas de 
caráter 
permanente.
o HC, sendo paciente 
qualquer das pessoas 
referidas nas alíneas 
anteriores; o MS e o 
HD contra atos do 
Presidente da 
República, das Mesas
da Câmara dos 
deputados e do 
Senado Federal, do 
TCU, do PGR e do 
próprio STF.
o O Litígio entre Estado
estrangeiro ou 
organismo 
internacional e a 
União, o Estado, DF, 
ou o Território;
O MS e HD contra ato praticado por 
Tribunal é sempre impetrado no 
próprio Tribunal. Por exemplo, o MS
contra ato do STJ será impetrado no 
próprio STJ.
No HC é diferente. HC praticado por 
tribunal será impetrado sempre na 
instância imediatamente acima.
STJ – Somos Todos de Jesus - 33
É o “guardião” da unidade do 
direito federal, buscando 
uniformizar a interpretação da 
legislação federal.
 No MÍNIMO 33 Ministros;
 Nomeados pelo Presidente da 
República;
o Após aprovação por 
maioria absoluta do
SF.
 + de 35 e – de 65;
 Natos ou naturalizados;
 Notável saber jurídico e 
reputação ilibada;
Composição
 1/3 dos membros devem ser 
nomeados entre 
Desembargadores dos 
tribunais de Justiça;
 1/3 dos membros devem ser 
nomeados, em partes iguais, 
dentre Advogados e 
membros do MP Federal, 
Estadual, DF e Territórios, 
alternadamente. Assim 1/6 
dos membros são 
representantes da Advocacia
e 1/6 do MP;
A OAB e o MP deverão formar lista 
sêxtupla com os nomes dos 
indicados para a vaga. No processo de
escolha dos Ministros do STJ, cabe ao
próprio STJ elaborar lista tríplice 
com indicações que sejam oriundos 
dos TRF’s e dos TJ’s. A lista é 
encaminhada ao Presidente da 
república, que selecionará aquele que 
será nomeado, após aprovação do SF.
Funcionarão, junto ao STJ, a Escola 
Nacional de Formação e 
Aperfeiçoamento de Magistrados 
(ENFAM) e o Conselho de Justiça 
Federal (CJF).
Competências Originárias
Processar e julgar, originariamente:
 Nos crimes comuns, os 
Governadores dos Estados 
e do DF, e, nestes e nos 
crimes de 
responsabilidade, os 
desembargadores dos TJ 
dos estados e do DF, os 
membros dos TCE e do DF, os
dos TRF, dos TRE e TRT, os 
membros dos Conselhos ou 
TC dos municípios e os do 
MPU que oficiem perante 
Tribunais;
Crimes comuns – STJ – 
Governadores;
Crimes de responsabilidade – 
Tribunal Especial (5 membros do 
legislativo estadual e 5 
desembargadores do TJ) - 
Cometidos por Governadores. 
 MS e o HD contra ato de 
Ministro de Estado, dos 
comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica ou 
do próprio Tribunal;
 HC, quando coator ou 
paciente for qualquer das 
pessoas do 1º tópico, ou 
quando o coator for Tribunal 
sujeito à sua jurisdição, 
Ministro do Estado ou 
Comandante da Marinha, do 
Exército ou da Aeronáutica, 
ressalvada a competência da 
Justiça eleitoral;
Ministros e Comandantes do 
Exército, Marinha e Aeronáutica
 Autoridades coatoras – STJ;
 Pacientes – STF.
[...]
TRF
Compõem-se de, no mínimo, 7 
juízes, recrutados, quando possível, 
na respectiva região e nomeado pelo 
Presidente da República.
 + de 30 e – de 65 anos;
 1/5 dentre advogados com +
de 10 anos de efetiva 
atividade profissional e 
membros do MP com + de 10
anos de carreira;
 4/5, mediante promoção de 
juízes federais com + de 5 
anos de exercício, por 
antiguidade e merecimento;
Anotações
Vitaliciedade – 2 anos de exercício.
Nos casos de vaga pelo “quinto 
constitucional” a vitaliciedade é 
obtida no momento da posse.
Resumo – PDF 03 – Remédios Constitucionais
Habeas Corpus
LXVIII – “Conceder-se-á “habeas 
corpus” sempre que alguém sofrer ou 
se achar ameaçado de sofrer violência
ou coação a sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso 
de poder”.
 Sua finalidade é, por meio de 
ordem judicial, fazer cessar a 
ameaça ou coação à liberdade
de locomoção do indivíduo.
 Natureza penal;
 Procedimento especial – 
decisão mais rápida/rito 
sumário;
 Isento de custas (gratuito);
 Repressivo (liberatório);
 Preventivo (salvo-conduto);
 Suspensivo – utilizado quando 
a prisão já foi decretada, mas 
o mandado de prisão ainda 
está pendente de 
cumprimento;
 Pessoa física ou jurídica;
o Nacional ou 
estrangeira.
 MP e pela DP;
 Legitimidade universal;
 Prescinde até mesmo da 
outorga de mandado judicial;
 HC não pode ser impetrado 
em favor de pessoa jurídica;
 Pessoa jurídica pode impetrar 
HC, mas sempre em favor de 
pessoa física;
 Não há necessidade de 
advogado;
 Considerado uma verdadeira 
ação penal popular;
 Cabível HC mesmo quando a 
ofensa ao direito de 
locomoção é indireta;
 Pode ser concedido de ofício 
pelo juiz;
Quando é incabível o HC?
 Impugnar decisões do STF;
o HC é sempre 
impetrado junto à 
autoridade superior 
daquele que tomou 
decisão que viola a 
liberdade de 
locomoção.
 Suspensão de direitos 
políticos;
 Pena em PAD;
o Advertência, 
suspensão, demissão.
 Pena de multa;
 Quebra de sigilo bancário, 
fiscal ou telefônico, se dela 
não puder resultar 
condenação à pena privativa 
de liberdade;
 Extinta a pena privativa de 
liberdade;
 Discutir o mérito de punições 
disciplinares militares;
o Somente para discutir 
a LEGALIDADE de 
punições disciplinares 
militares.
 Exclusão de militar ou de 
perda de patente de função 
pública.
 Estado de Defesa ou Estado 
de Sítio – o âmbito do HC 
poderá ser restringido, mas 
jamais suprimido;
 HC não é recurso, mas sim 
uma nova ação.
Mandado de Segurança
LXIX– “Conceder-se-á mandado de 
segurança para proteger direito 
líquido e certo, não amparado por 
habeas corpus ou habeas data, 
quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade 
pública ou agente de pessoa jurídica 
no exercício de atribuições do poder 
público”. 
 Ação judicial, de rito sumário 
especial;
 Caráter residual – só é cabível 
na falta de outro remédio 
constitucional;
 Natureza civil;
o Poderá ser usado 
também em processos
penais.
 Não há dilação probatória 
(prazo para produção de 
provas);
 Contra atos discricionários ou 
vinculados;
 “A controvérsia sobre matéria 
de direito não impede 
concessão de mandado de 
segurança”.
Legitimidade ativa
 Físicas ou jurídicas, nacionais 
ou estrangeiras, domiciliadas 
ou não no Brasil;
 As universalidades (que não 
chegam a ser pessoas 
jurídicas) reconhecidas por lei 
como detentoras de 
capacidade processual para a 
defesa de seus direitos;
 Alguns órgãos públicos (grau 
superior);
 MP;
 Prazo para impetração é de 
120 dias;
o Não é passível de 
suspensão ou 
interrupção.
É possível liminar em mandado de 
segurança, exceto:
 Compensação de créditos 
tributários;
 Entrega de mercadorias e 
bens provenientes do exterior;
 Reclassificação ou 
equiparação de servidores 
públicos e a concessão de 
aumento ou a extensão de 
vantagens ou pagamentos de 
qualquer natureza.
Quando é incabível o mandado de
segurança?
 Decisão judicial da qual caiba 
recurso com efeito 
suspensivo;
 Ato administrativo do qual 
caiba recurso com efeito 
suspensivo;
 Decisão transitada em 
julgado;
 Lei em tese;
 Ato de gestão comercial por 
Empresa Pública, SEM e 
concessionárias de serviço 
público;
“A existência de recurso 
administrativo com efeito suspensivo 
não impede o uso do mandado de 
segurança contra omissão de 
autoridade”.
 Decisão judicial transitado em 
julgado;
 Contra lei em tese, exceto se 
produtora de efeitos 
concretos;
 Ato de natureza jurisdicional, 
salvo situação de absoluta 
excepcionalidade;
 Sucedâneo universal;
 Decisões jurisdicionais do STF.
Mandado de segurança coletivo
LXX – o mandado de segurança 
coletivo poderá ser impetrado por:
 Partido político com 
representação no CN;
o Basta representante 
somente em qualquer 
uma das casas.
 Organização sindical, entidade
de classe ou associação 
legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos
um ano, em defesa dos 
interesses de seus membros 
ou associados;
 Caráter residual;
STF: nem mesmo os entes da 
federação podem impetrar mandado 
de segurança coletivo.
 Não cabe mandado de 
segurança coletivo para 
proteger direitos difusos;
o Caráter residual;
o Os direitos difusos já 
são amparados por 
outros instrumentos 
processuais.
 Aplica-se substituição 
processual
o Não precisa de 
autorização expressa.
 Natureza civil;
 Não é isento de custas.
Mandado de Injunção
LXXI – conceder-se-á mandado de 
injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o 
exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania.
 Aplicável diante da falta de 
regulamentação de normas 
constitucionais de eficácia 
limitada;
 Cabível nas omissões de 
caráter absoluto e também 
parcial;
 Pessoa física ou jurídica;
 Mandado de injunção coletivo
o Previsão expressa;
o Coletividade 
indeterminada de 
pessoas, determinada 
por grupo, classe ou 
categoria.
 Não é gratuito;
 Depende de advogado.
Legitimados
 Partido político com 
representação no CN;
 Organização sindical, entidade
de classe ou associação 
legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos
um ano;
 MP;
 DP.
Pressupostos
 Falta de norma que 
regulamente uma norma 
constitucional;
 Nexo de causalidade;
 Decurso de prazo razoável.
Quando é incabível o mandado de
injunção?
 Já houver norma 
regulamentadora do direito 
constitucional, mesmo que 
seja defeituosa;
 Se faltar norma 
regulamentadora de direito 
infraconstitucional;
 Falta de regulamentação de 
medida provisória ainda não 
convertida em lei pelo CN;
 Se não houver 
obrigatoriedade de 
regulamentação.
Não é cabível liminar.
Habeas Data
LXXII – conceder-se-á “habeas data”:
 Para assegurar o 
conhecimento de informações 
relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de 
registros ou bancos de dados 
de entidades governamentais 
ou de caráter público;
 Para a retificação de dados, 
quando não se prefira fazê-lo 
por processo sigiloso, judicial 
ou administrativo.
 Natureza civil;
 Rito sumário;
 Física ou jurídica;
 Ação personalíssima;
 Polo passivo
o Pessoas de direito 
público ou privado.
 Ação gratuita;
 Precisa de advogado;
 Não se sujeita a decadência 
ou prescrição;
 Prioridade sobre todos os atos
judiciais, exceto HC e MS.
 Não cabe medida liminar.
Ação Popular
LXXIII – Qualquer cidadão é parte 
legítima para propor ação popular que
vise a anular ato lesivo de patrimônio 
público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando
o autor, salvo comprovada má fé, 
isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência.
 Natureza coletiva;
 Apenas o cidadão – pessoa 
física no gozo de seus direitos 
civis e políticos;
 Preventiva ou repressiva;
 Sujeitos passivos (quem pode 
sofrer a ação)
o Todas as pessoas 
jurídicas em nome das
quais o ato ou 
contrato lesivo foi (ou 
seria) praticado;
o Todas as autoridades, 
os administradores e 
os servidores e 
empregados públicos 
que participarem do 
ato ou contrato lesivo,
os que se omitirem, 
permitindo a lesão;
o Todos os beneficiários 
do ato ou contrato 
lesivo.
 Não se exige a comprovação 
de efetivo dano material para 
a o cabimento da AP;
 Não cabe AP contra ato de 
conteúdo jurisdicional;
 Não há foro por prerrogativa 
de função.
MP
 Parte pública autônoma;
 Custos legis;
 Órgão ativador da produção 
de prova e auxiliar do autor 
popular;
 Parquet = MP;
 Substituto do autor;
 Sucessor do autor;
 O MP NÃO POSSUI 
LEGITIMIDADE PARA IMPETRAR
AP – APENAS O CIDADÃO.
LXXIV – o Estado prestará assistência
jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de 
recursos.
LXXV – O Estado indenizará o 
condenado por erro judiciário, assim 
como o que ficar preso além do tempo
fixado na sentença.
LXXVI – São gratuitos para os 
reconhecidamente pobres, na forma 
da lei:
a. Registro civil de nascimento;
b. Certidão de óbito;
STF: prevê a gratuidade desses 
documentos a todos os cidadãos.
LXXVII – são gratuitas as ações de HC
e HD, e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania.
Anotações
Súmula 269 STF: o mandado de 
segurança não é substitutivo e ação 
de cobrança.
Súmula 101 STF: o mandado de 
segurança não substitui a ação 
popular.
Resumo – SEGURANÇA PÚBLICA
Segurança Pública 
DIREITO – Todos 
DEVER – Estado 
**Preservação da Ordem Pública da 
incolumidade das pessoas e do 
patrimônio. 
**Direito fundamental social
Polícia Ostensiva
 Preventiva e visa evitar que 
os fatos criminosos se 
efetivem.
 Polícia Judiciária 
 Repressiva, atua após a 
ocorrência do delito, sendo a 
responsável pela investigação 
criminal.
Órgãos 
--STF ROL TAXATIVO—
Não é possível que os Estados-
membros criem órgão de segurança 
pública diverso daqueles que estão 
previstos no art. 144 da CF/88. STF.
Plenário. ADI 2575/PR, Rel. Min. Dias 
Toffoli, julgado em 24/6/2020 (Info 
983).
Policia Federal 
Apurar infrações penais contra
a ordem política e social e 
interesses da união.
Infrações que tenham 
repercussão interestadual 
ou internacional e exija 
repressão uniforme
Prevenir e reprimir o tráfico 
ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o contrabando 
e o descaminho
Polícia marítima, 
aeroportuária e de 
fronteiras
Exercer, com exclusividade, 
as funções de polícia 
judiciária da União.
STF: Não há nulidade na ação 
penal instaurada a partir de 
elementosinformativos colhidos em 
inquérito
policial que não deveria ter sido 
conduzido pela Polícia Federal. 
STF. 1ª Turma. HC 169348/RS, Rel. 
Min. Marco Aurélio, julgado em 
17/12/2019 (Info 964).
STJ: O MP, no exercício do controle 
externo da atividade policial, pode 
ter acesso às OMPs (Ordens de 
missão policial). STJ. 2ª Turma. REsp 
1.365.910-RS, Rel. Min. Humberto 
Martins. Rel. para acórdão Min. Mauro 
Campbell Marques. julgado em 
05/04/2016 (lnfo 590).
STJ: MPF não tem acesso irrestrito
a todos os relatórios de 
inteligência produzidos pela 
Diretoria de Inteligência da Polícia 
Federal. STJ. 1ª Turma. REsp 
1.439.193-RJ, Rel. Min. Gurgel de 
Faria, julgado em 14/6/2016 (Info 
587).
STJ: Policiais civis aposentados 
não têm porte de arma. STJ. 5ª 
Turma. HC 267.058-SP, Rel. Min. Jorge 
Mussi, julgado em 4/12/2014 (Info 
554).
Policia Rodoviária Federal 
 Patrulhamento ostensivo 
das rodovias federais.
Polícia Ferroviária Federal
 Patrulhamento ostensivo 
das ferrovias federais.
Polícia Penal Federal 
 Segurança dos 
estabelecimentos prisionais
STF: - Agentes penitenciários 
POSSUEM DIREITO à 
aposentadoria especial. STF. 
Decisão Monocrática. MI 6943, Rel. 
Min. Luiz Fux, julgado em 11/09/2018.
Polícia Civil 
 Incumbidas das funções de 
polícia judiciária e a 
apuração de infrações 
penais, exceto as militares
e as de competência da União
STF: É INCONSTITUCIONAL 
dispositivo da Constituição Estadual 
que confere foro por prerrogativa 
de função, no Tribunal de Justiça, 
para o Delegado Geral da Polícia 
Civil. STF. Plenário. ADI 5591/SP, Rel.
Min. Cármen Lúcia, julgado em 
20/3/2021 (Info 1010).
STF: Chefe da Polícia Civil tem que 
ser um Delegado de carreira, mas não
se pode limitar aos que integram 
a última classe. STF. Plenário. ADI 
3077/SE, Rel. Min. Cármen Lúcia, 
julgado em 16/11/2016 (Info 847).
STJ: Judiciário pode determinar 
que Estado implemente plantão em 
Delegacia de Atendimento ao 
adolescente infrator. STJ. 1ª Turma. 
REsp 1.612.931-MS, Rel. Min. 
Napoleão Nunes Maia Filho, julgado 
em 20/6/2017 (Info 609)
Polícia Militar 
 Preservação da ordem 
pública e reserva do exército.
STF: É CONSTITUCIONAL lei 
estadual que conceda dois 
assentos gratuitos a policiais 
militares devidamente fardados nos
transportes coletivos 
intermunicipais. STF. Plenário. ADI 
1052, Rel. Luiz Fux, Rel. p/ Acórdão: 
Alexandre de Moraes, julgado em 
24/08/2020 (Info991).
Bombeiros Militares 
 Execução de atividades de 
defesa civil
IMPORTANTE! 
No DF as policias são MANTIDAS 
PELA UNIÃO, mas SUBORDINADAS 
AO GOVERNADOR.
STF - É constitucional a Lei que 
veda que ocupantes da carreira 
policial exerçam advocacia. STF. 
Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias 
Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 
735).
Municípios 
Guardas Municipais 
 Proteção de Bens, serviços 
e instalações.
 Possui natureza de polícia 
administrativa e não de 
órgão policial de segurança 
pública. 
STF: É constitucional a atribuição às
guardas municipais do exercício do 
poder de polícia de trânsito, 
inclusive para a imposição de sanções
administrativas legalmente previstas. 
(o RE 658570-MG)
STF: Todos os integrantes das 
guardas municipais possuem direito
a porte de arma de fogo, em 
serviço ou mesmo fora de serviço, 
independentemente do número de 
habitantes do Município. STF. 
Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e 
ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de 
Moraes, julgados em 27/2/2021 (Info 
1007).
STF: Legalidade da prisão em 
flagrante efetuada por guardas 
municipais. STJ. 5ª Turma. HC 
421.954/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares
da Fonseca, julgado em 22/03/2018.
STF: Guardas municipais NÃO TÊM
DIREITO à aposentadoria especial.
STF. Plenário. MI 6515/DF, MI 6770/DF,
MI 6773/DF, MI 6780/DF, MI 6874/DF, 
Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em
20/6/2018 (Info 907)
GREVE 
STF: É inconstitucional o exercício 
do direito de greve por parte dos 
membros dos órgãos de segurança 
pública. 
Segurança viária 
Expressão que designa o conjunto 
de ações planejadas para preservar
a integridade física e patrimonial 
das pessoas nas vias públicas bem 
como a ordem pública
Resumo – Ordem Social
CF/88
 A Seguridade Social 
compreende um conjunto 
integrado de ações de 
iniciativa dos poderes públicos
da sociedade, destinadas a 
assegurar direitos relativos à 
saúde, à previdência e à 
assistência social;
Princípios/Objetivos 
Constitucionais
Universalidade da Cobertura e do 
Atendimento – (UCA)
 Universalidade da Cobertura –
cobrir toda e qualquer 
necessidade de proteção 
social.
o Objetivo – o que é 
abarcado pela 
proteção.
 Universalidade do 
Atendimento – atender todas 
as pessoas, em regra.
o Subjetivo – quem 
recebe a proteção.
Uniformidade e equivalência dos 
benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais – (UEBS)
 Não deve haver diferença 
entre trabalhadores urbanos e
rurais;
 Todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer 
natureza.
Seletividade e Distributividade na 
prestação dos benefícios e serviços – 
(SDBS)
 A prestação de serviços e 
benefícios à sociedade não 
pode ser infinita;
 Seletividade – fornecer 
benefícios e serviços em razão
das condições de cada um.
Irredutibilidade do valor dos 
benefícios – (IRRVB)
 Garantida por meio de 
reajuste anual;
 Seguridade Social (Saúde e 
Assistência) – preservação do 
valor nominal, que é aquele 
definido na concessão do 
benefício e nunca é 
reajustado.
 Previdência Social – 
preservação do valor real, 
reajustado anualmente (em 
regra).
O STF defende a manutenção do 
valor real dos benefícios 
previdenciários.
Equidade na forma de participação no 
custeio (EFPC)
 Pessoas com o mesmo 
potencial contributivo devem 
contribuir de forma 
semelhante.
Diversidade da base de financiamento
– (DBF) 
 “A lei poderá instituir outras 
fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da 
seguridade social”.
Caráter democrático e 
descentralizado da administração 
mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do 
Governo nos Órgãos colegiados – 
(DDQ)
 Visa a participação da 
sociedade em geral;
 Quadripartite
o Trabalhadores;
o Empregadores;
o Aposentados;
o Governo.
Solidariedade Social
 Não consta de forma 
expressa;
 Toda a sociedade contribui 
para a seguridade social, 
independentemente de se 
beneficiar.
Art. 195 – A seguridade social será 
financiada por toda a sociedade, de 
forma direta (contribuições sociais) e 
indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos
da União, dos Estados, do DF e dos 
municípios, e das contribuições 
sociais.
 Diretos – contribuições sociais;
Indiretos – provenientes dos entes 
políticos.
As receitas dos Estados, DF e dos 
Municípios destinadas à seguridade 
social constarão dos respectivos 
orçamentos, não integrando o 
orçamento da União.
A elaboração do orçamento, por 
qualquer ente político, ocorrerá de 
forma integrada com a PAS (Saúde, 
Assistência Social e Previdência).
 LDO – metas e prioridades 
(MP)
 PPA – Diretrizes, objetivos e 
metas (DOM).
Contribuições Sociais (direta)
 Do Empregador, da empresa e
da entidade a ela equiparada:
o Folha de salários;
o Receita ou 
faturamento;
o Lucro.
 Do trabalhador e dos demais 
segurados da previdência 
social, não incidindo 
contribuição sobre 
aposentadoria e pensão: 
o Receita de concursos 
prognósticos.
 Do importador de bens ou 
serviços do exterior, ou de 
quem a lei equiparar.
Previdência Social
 RGPS;
 Caráter contributivo e filiação 
obrigatória;
 Doença, Invalidez, Morte e 
Idade avançada;
 Proteção à maternidade;
 Trabalhador em situação de 
desemprego involuntário;
o Benefício de natureza 
previdenciária;
o Administrado e 
concedido pelo 
Ministério do Trabalho 
e não pelo INSS;
o A manutenção 
garantida pela OS aos 
seus beneficiários é o 
período de graça (PG);
 Salário família e auxílio 
reclusão para dependentes 
dos segurados de baixa renda;
 Pensão por morte; Nenhum benefício que 
substitua o salário de 
contribuição ou o rendimento 
do trabalho do segurado terá 
valor mensal inferior ao 
salário mínimo;
 É vedada a filiação ao RGPS, 
na qualidade de segurado 
facultativo, de pessoa 
participante de RPPS;
o Entretanto, se estiver 
afastado, sem receber
e sem contribuir para 
o RPPS, pode sim 
ingressar como 
segurado facultativo 
ao RGPS.
Aposentadoria RGPS
 35 anos de contribuição – 
homem;
 30 anos de contribuição – 
mulher;
 65 anos de idade – homem;
 60 anos de idade – mulher;
o Reduzido em 05 anos 
o limite para os 
trabalhadores rurais.
 Aplica-se aos 
professores – 
educação 
infantil, 
fundamental e
médio 
(superior não),
as de direção 
de unidade 
escolar e 
coordenação e
assessoramen
to pedagógico.
Para efeito de aposentadoria, é 
assegurada a contagem recíproca do 
tempo de contribuição na 
administração pública e na atividade 
privada, rural e urbana, hipótese em 
que os diversos regimes de 
previdência social se compensarão 
financeiramente, segundo critérios 
estabelecidos em lei.
 Não existe tempo de trabalho,
e por consequência de 
contribuição, perdidos.
A CF estabelece que os ganhos 
recebidos com habitualidade pelo 
empregado, a qualquer título, 
integrarão o SC do empregado, com 
consequente repercussão financeira 
em seus benefícios.
Sistema Especial de Inclusão 
Previdenciária (SEIP)
 Baixa renda;
 Exclusivamente ao trabalho 
doméstico no âmbito de sua 
residência;
 Benefício de valor igual a um 
salário mínimo;
 Alíquotas e carências 
inferiores.
Microempreendedor Individual (MEI)
 Alíquota de 5%.
Segurado Facultativo doméstico de 
baixa renda
 Alíquota de 5%.
Saúde
 Direito de todos e dever do 
Estado;
 Acesso universal e igualitário;
 Descentralização;
 Financiado com recursos do 
Orçamento da seguridade 
social (OSS) de cada um dos 
entes políticos;
 Instituições privadas poderão 
participar de forma 
complementar mediante 
contrato de direito público ou 
convênio, tendo preferência 
às entidades filantrópicas e as
sem fins lucrativos;
 É vedada a destinação de 
recursos públicos para auxílios
ou subvenções às instituições 
privadas com fins lucrativos.
Assistência Social
 Somente necessitados podem 
utilizar, independente de 
contribuições à seguridade 
social;
 Garantia de um salário 
mínimo de benefício mensal à 
pessoa portadora de 
deficiência e ao idoso que 
comprovem não possuir meios
de prover à própria 
manutenção ou de tê-la 
provida por sua família, 
conforme dispuser a lei – 
benefício assistencial.
o Portadora de 
deficiência
 Comprovar 
que a 
deficiência 
obstrui a sua 
participação 
plena e 
efetiva na 
sociedade em 
igualdade de 
condições com
as demais 
pessoas.
o Idoso
 Idade superior
a 65 anos;
 Família tenha 
uma renda 
mensal de no 
máximo ¼ 
(25% do 
salário mínimo
por pessoa).
Diretrizes
 Descentralização político-
administrativa;
o Esfera federal – 
coordenação e normas
gerais;
o Esfera Estadual e 
Municipal – Execução.
 Participação da população.
É facultado aos Estados e ao DF 
vincular a programa de apoio à 
inclusão e promoção social até 0,5% 
de sua receita tributária líquida, 
vedada a aplicação desses recursos 
no pagamento de:
 Despesas com pessoal e 
encargos sociais;
 Serviço de dívida;
 Qualquer outra despesa 
corrente não vinculada 
diretamente aos 
investimentos ou ações 
apoiados.
Meio Ambiente
 Meio ambiente natural, 
artificial e cultural;
 Bem de uso comum do povo;
 Direito fundamental de 3ª 
geração;
 STF – é admissível a 
condenação de pessoa jurídica
pela prática de crime 
ambiental, ainda que 
absolvidas as pessoas físicas 
ocupantes de cargos de 
presidência ou de direção do 
órgão responsável pela 
prática criminosa;
 Floresta Amazônica, a Mata 
Atlântica, a Serra do Mar, o 
Pantanal Mato-Grossense e a 
Zona Costeira não são bens 
da União, mas sim Patrimônio 
Nacional.
Família, Criança, Adolescente, 
Jovem e Idoso
 É inconstitucional a 
diferenciação de regimes 
sucessórios entre cônjuges e 
companheiros;
 Princípio da reciprocidade de 
assistência – os pais têm o 
dever de assistir, criar e 
educar os filhos menores; por 
sua vez, os filhos maiores têm
o dever de ajudar e amparar 
os pais na velhice, carência ou
enfermidade;
 Gratuidade dos transportes 
coletivos urbanos aos + 65 
anos.
Índios
 Origem e ascendência pré-
colombiana;
 Grupo étnico;
 Competência privativa da 
União;
 O Índio tem apenas a posse 
da terra; A propriedade é da 
União;
 Índios não possuem usufruto 
exclusivo das riquezas do 
subsolo das terras que 
tradicionalmente ocupam;
 Princípio da irremovibilidade 
dos Índios de suas terras, 
salvo em casos de catástrofes 
ou epidemia (AD referendum 
do CN) que ponha em risco 
sua população, ou no 
interesse da soberania do 
País, após (deliberação do 
CN), garantido, em qualquer 
hipótese, o retorno imediato 
logo que cesse o risco:
o A convocação de um 
índio para prestar 
depoimento em local 
diverso de suas terras 
constrange a sua 
liberdade de 
locomoção.
 Parte legitima para ingressar 
em juízo em defesa de seus 
interesses, intervindo o MP em
todas as fases do processo;
 A manifestação do Conselho 
de Defesa Nacional não é 
requisito de validade da 
demarcação (ato declaratório 
e não constitutivo) de terras 
indígenas. 
Resumo – Responsabilidade Civil do Estado
Reponsabilidade Civil é a obrigação
de reparar os danos lesivos a 
terceiros, seja de natureza patrimonial
ou moral.
Responsabilidade do Estado
 Contratual – vínculo entre o 
Estado e o terceiro;
 Extracontratual – a obrigação 
de reparar o dano não decorre
de algum contrato firmado 
entre o causador e o terceiro 
lesado.
Teoria da irresponsabilidade do 
Estado
 Não responsabilização do 
Estado;
 Regimes absolutistas;
 The King can do no wrong – O 
rei não pode errar;
 Teoria superada.
Teoria civilista da
responsabilidade por atos de
gestão
 Surge com base no direito 
privado;
 Estado equiparado ao 
indivíduo;
 Obrigados a indenizar os 
danos causados a terceiro nas
mesmas hipóteses em que os 
indivíduos também seriam;
 Diferenciava atos de império 
(soberania do Estado) e atos 
de gestão (igualdade perante 
o particular);
 O Estado só poderia ser 
responsabilizado por Atos 
de Gestão;
Teoria da culpa civil – teoria da
responsabilidade subjetiva
 Dependia da comprovação 
de Dolo ou, pelo menos, a 
Culpa na conduta do agente;
 Cabendo ao particular 
prejudicado o ônus de 
comprovar a existência 
desses elementos;
Teoria da culpa administrativa
 Culpa de serviço ou culpa 
anônima;
 A culpa é do serviço e não 
do agente;
 Independe de culpa 
subjetiva do agente;
 Existe sim a 
responsabilidade 
subjetiva, mas ela é do 
Estado;
 Cabe ao particular prejudicado
comprovar sua ocorrência 
para reclamar direito à 
indenização.
Teoria do risco administrativo
 Relação entre o 
comportamento estatal e o 
dano sofrido pelo 
administrado;
 Responsabilidade objetiva 
com ou sem culpa do 
Estado;
 Atividade estatal gera um 
potencial risco para os 
administrados;
 Necessário repartir os 
benefícios do Estado quanto 
os encargos suportados por 
alguns – solidariedade 
social;
 Admite as causas 
excludentes de 
responsabilidade;
o O estado poderá 
eximir-se da 
reparação se 
comprovar culpa 
exclusiva do 
particular;
o Atenuar a 
reparação, desde 
que comprove a culpa
concorrente do 
terceiro afetado;
o Em qualquer dos dois 
casos, o ônus da 
prova caberá à 
Administração.
 Fundamento da 
responsabilidade objetiva do 
Estado.
Teoria do risco integral
 Não admite causas 
excludentes de 
responsabilidade;
 Estado funciona como um 
Segurador Universal – deverá
suportar os danos sofridos 
por terceiros em qualquer 
hipótese;
 Situações raríssimas e 
excepcionais;
o Acidentes nucleares;
o Atos terroristas e de 
guerra;
o Contra aeronaves 
brasileiras;
o Danos ambientais;
 Responde 
objetivamente
, 
independente
mente de ser 
umaentidade 
estatal.
Responsabilidade civil do Estado
no direito brasileiro
 Responsabilidade objetiva do
Estado – risco 
administrativo;
As pessoas jurídicas de direito 
público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa.
Pessoas jurídicas de direito privado 
exploradoras de atividade 
econômica NÃO respondem 
objetivamente. Respondem, 
portanto, na forma do direito civil e do
direito comercial.
Requisitos para a demonstração
da responsabilidade do Estado
 Conduta
o Agente público, nessa 
qualidade – acepção 
ampla;
o Oficialidade da 
conduta causal.
 Dano;
o Moral e patrimonial;
 Nexo causal
o Relação entre a 
conduta estatal e o 
dano sofrido pelo 
terceiro.
Causas excludentes ou
atenuantes da responsabilidade
do Estado
 Caso fortuito ou força 
maior
o Admite a 
responsabilização 
subjetiva em 
decorrência de 
omissão do poder 
público;
o A responsabilidade em
consequência de 
fenômenos da 
natureza é sempre 
do tipo subjetiva, 
necessitando a 
comprovação de 
omissão culposa do 
Estado.
 Culpa exclusiva da vítima
o Ônus da prova cabe 
ao Estado;
 Fato exclusivo de terceiro
o O estado pode ser 
responsabilizado, mas 
somente de forma 
subjetiva;
o Atos de multidões;
 Culpa concorrente da 
vítima / terceiro:
o Atenua / reduz a 
responsabilidade do
Estado.
Responsabilidade por omissão do
Estado
 Responsabilidade subjetiva;
 A responsabilidade civil por 
omissão é objetiva quando a 
omissão é própria e subjetiva 
quando a omissão é 
imprópria;
 Em caso de danos causados 
por atos de multidões, 
somente é possível 
responsabilizar o Estado caso 
se comprove sua 
participação culposa.
Estado como “Garante”
 Quando o Estado atua como 
garante, sua responsabilidade 
é objetiva.
Reparação do dano – Estado
indenizando o terceiro lesado
 A ação de indenização é 
movida contra a pessoa 
jurídica de direito público 
ou de direito privado 
prestadora de serviço público;
 Não cabe ação direta 
contra o agente público, 
nem mesmo se for 
simultaneamente, em 
litisconsórcio, com a pessoa 
jurídica.
Direito de regresso
 Objetiva;
 Subjetiva.
Pressupostos para entrar com a
ação regressiva
 Ter sido condenado a 
indenizar a vítima pelo 
dano;
 Que tenha havido dolo ou 
culpa por parte do agente 
cuja atuação ocasionou o 
dano.
Aspectos da ação regressiva
 Transmite-se aos 
sucessores;
 Ajuizada mesmo depois de 
ter sido alterado ou extinto o
vínculo entre o servidor e a 
Administração;
 Imprescritíveis – somente o 
ressarcimento, o ilícito não;
 É inaplicável a denunciação 
da lide pela Administração e 
seus agentes.
Prescrição
 Em face do Estado, movida 
pelo terceiro lesado;
o Quinquenal – 05 
anos;
o Atos de tortura 
ocorridos durante o 
regime militar de 
exceção são 
imprescritíveis.
 Ação regressiva contra o 
agente, nos casos de dolo ou 
culpa, movida pelo Estado 
quando condenado a reparar 
o dano;
o Ilícitos de improbidade
e penais 
imprescritíveis.
Responsabilidade civil por ato 
legislativo
 Em regra, o Estado não 
responde civilmente por 
atividade legislativa;
o Lei inconstitucional;
o Leis de efeitos 
concretos;
o Omissão legislativa;
 Nesses três 
casos, o 
Estado 
responde.
Responsabilidade civil por ato 
jurisdicional
 Em regra, o Estado não 
responde pelo exercício dos 
atos jurisdicionais;
o Erro judiciário;
 Somente na 
esfera penal;
 Não cabe 
indenização 
por prisões 
temporárias 
ou 
preventivas.
o Ficar preso além do 
tempo fixado na 
sentença;
o Condutas dolosas 
praticadas pelo Juiz 
que causem prejuízos 
a terceiros.
 Nesses casos, 
o Estado 
responde.
Responsabilidade civil por atos de
cartórios
 Caráter privado, por 
delegação pelo poder público;
 Responde objetivamente;
 Direito de regresso, nos casos 
de dolo ou culpa;
 A ação de regresse é um 
poder-dever do Estado.
Anotações
A administração pública pode 
responder civilmente pelos danos 
causados por seus agentes, ainda que
estes estejam amparados por causa 
excludente de ilicitude penal.
-
A responsabilidade civil das pessoas 
jurídicas de direito privado 
prestadoras de serviço público é 
objetiva relativamente a terceiros 
usuários e não usuários.
-
Agente putativo ou agente público de 
fato, o Estado responde 
objetivamente.
Resumo – Organização Administrativa
Órgão: SEM Personalidade Jurídica
 (Despersonalizado)
Entidade: COM Personalidade Jurídica
 Política - são pessoas 
políticas a União, os 
Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios – COM 
AUTONOMIA POLÍTICA
 Administrativa - as 
entidades administrativas 
autarquias, as fundações 
públicas, as empresas 
públicas e as sociedades de 
economia mista – SEM 
AUTONOMIA POLÍTICA 
***Distinção essencial: 
Competência Legislativa
Centralização
Ocorre quando o Estado executa suas 
tarefas diretamente, por intermédio 
dos órgãos e agentes administrativos que
compõem sua estrutura funcional.
*** Desempenho direto das atividades 
públicas pelo Estado, mediante atuação da
Administração Direta.
Descentralização 
O Estado distribui algumas de suas 
atribuições para outras pessoas, físicas 
ou jurídicas. Pressupõe a existência de, 
pelo menos, duas pessoas distintas: o 
Estado e a pessoa – física ou jurídica – 
que executará o serviço.
Maria Sylvia Di Pietro – Descentralização 
pode ser política ou administrativa. 
 Política: É o caso, no Brasil, dos 
Estados e dos Municípios, 
entes locais que detêm 
competência legislativa própria
 Administrativa: a entidade 
política (União, Estado, DF ou 
Município) transfere alguma ou 
algumas de suas atribuições a 
entidades que irão compor as 
suas respectivas administrações
indiretas. 
**Doutrina divide**
Outorga/Serviços e funcional 
 Titularidade + execução do 
serviço público. 
Obs: Os consórcios públicos, criados por 
entes federativos prestam serviços 
mediante descentralização por serviços. 
Criação da entidade por outorga 
SOMENTE ATRAVÉS DE LEI FORMAL.
Prazo: Indeterminado
Controle: Finalístico 
Ex: Autarquias, fundações, empresas 
públicas e sociedades de economia mista, 
consórcios públicos
Colaboração/Delegação
 Apenas a execução
Ocorre quando, por meio de contrato ou 
ato unilateral, não é necessária a 
edição de lei formal, bastando a 
formalização de um contrato.
Prazo: CONTRATO - Determinado 
 ATO UNILATERIAL: 
Indeterminado
Controle: Amplo e rígido 
Ex: Concessão, permissão ou autorização 
de serviços públicos.
Desconcentração
Trata-se de uma distribuição interna de 
competências, ou seja, uma distribuição ou
organização de competências dentro da 
mesma pessoa jurídica.
Detalhe importante é que a 
desconcentração pode ocorrer tanto 
dentro de uma pessoa política como 
dentro de uma entidade administrativa.
EXISTE HIERARQUIA – SUBORDINAÇÃO
(Somente nas funções 
administrativas)
Ex: A União distribui competências entre 
diversos órgãos da sua própria estrutura, 
tais quais os ministérios (Ministério da 
Educação, Ministério da Economia, 
Ministério da Saúde etc.);
Administração Direta
É o conjunto de órgãos que integram as
pessoas políticas do Estado (União, 
Estados, DF e Municípios). Em outras 
palavras, na administração direta “a 
Administração Pública é, ao mesmo 
tempo, a titular e a executora do 
serviço público.
Teoria adotada – TEORIA DO ÓRGÃO
Presume que a pessoa jurídica 
manifesta sua vontade por meio dos 
órgãos que a compõem, sendo eles 
mesmos, os órgãos, compostos de 
agentes.
Desse modo, quando os agentes agem, 
é como se o próprio Estado o fizesse.
Criação e extinção de órgãos 
Necessitam de lei em sentido formal, de
iniciativa do chefe do Poder Executivo. 
Organização e funcionamento 
Pode ser por Decreto autônomo 
Capacidade processual
A capacidade, em regra, é da própria 
pessoa política (União, Estados, DF e 
Municípios).
**Órgão não possui capacidade 
processualAdministração Indireta 
Conjunto de pessoas jurídicas, que, 
vinculadas à Administração Direta, têm
a competência para o exercício de 
atividades administrativas, de forma 
descentralizada.
**POSSUI CAPACIDADE PROCESSUAL
Relação entre a Adm. direta e indireta: 
Controle Finalístico – Não há 
subordinação e sim vinculação.
As pessoas jurídicas que integram a 
administração indireta – autarquias, 
fundações públicas, empresas 
públicas e sociedades de economia 
mista – apresentam três pontos em 
comum:
 Necessidade de lei específica 
para serem criadas;
 Personalidade jurídica própria; 
e
 Patrimônio próprio.
Autarquias 
Desempenho de atividades próprias e 
típicas de Estado, despidas de caráter 
econômico
Criação e extinção: Lei Específica de 
iniciativa privativa do chefe do Poder 
Executivo.
Personalidade: DIREITO PÚBLICO
Por serem pessoas jurídicas de direito 
público, os atos praticados pelas 
autarquias são, em regra, atos 
administrativos.
Regime: Estatutário 
Fundações Públicas 
As fundações são constituídas para a 
execução de objetivos sociais, vale 
dizer, atividades de utilidade pública 
que, de alguma forma, produzam 
benefícios à coletividade, sendo 
característica essencial SEM FINS 
LUCRATIVOS.
** Tanto as fundações públicas como as 
fundações privadas se caracterizam pela 
atribuição de personalidade jurídica a 
um patrimônio, com vistas à consecução 
de certo objetivo social, sem fins 
lucrativos.
Personalidade: Públicas (DIREITO 
PÚBLICO)
 Privadas (DIREITO 
PRIVADO)
Empresa Pública
Criadas por autorização legal, sob 
qualquer forma jurídica adequada a sua
natureza, para que o Governo exerça 
atividades gerais de caráter econômico
ou, em certas situações, execute a 
prestação de serviços públicos.
Ex: Caixa Econômica, BNDES, Infraero....
Personalidade: DIREITO PRIVADO 
Capital (R$): PÚBLICO 
JUSTIÇA FEDERAL
Sociedade de Economia Mista 
Criadas por autorização legal, sob a forma
de sociedades anônimas, cujo controle 
acionário pertença ao Poder Público, tendo 
por objetivo, como regra, a exploração de 
atividades gerais de caráter econômico
e, em algumas ocasiões, a prestação de 
serviços públicos.
Ex: Banco do Brasil, Petrobrás...
Personalidade: DIREITO PRIVADO
Capital (R$): Público e Privado
JUSTIÇA ESTADUAL
**AMBAS precisam ser AUTORIZADAS 
POR LEI + REGISTRO NO COMÉRCIO.
O pessoal das empresas públicas e 
das sociedades de economia mista se 
submete ao regime trabalhista comum, 
isto é, de emprego público ou celetista, 
regulamentado na Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT)
Contudo, o ingresso desses empregados 
deve ser precedido de aprovação em 
concurso público
**AMBAS NÃO se sujeitam ao regime 
FALIMENTAR
NÃO SÃO CRIADAS POR LEI!
SÃO AUTORIZADAS POR LEI e sua 
criação se dar por meio da inscrição dos 
seus atos no registro.
Consórcios públicos 
É uma pessoa jurídica formada 
exclusivamente por entes federados 
(União, Estados, DF e Municípios) com a 
finalidade de cooperação federativa 
(realização de objetivos de interesse 
comum).
***Enquanto os convênios poderão ser 
formados por entidades públicas e 
privadas, os consórcios apenas por 
entes políticos/federados.
Não poderá, contudo, haver consórcio 
público constituído unicamente pela 
União e
Municípios. Deve haver sempre a 
participação do Estado em cujo 
território estejam situados os Municípios 
consorciados.
Também não pode haver consórcio 
público celebrado entre um Estado e 
Município de outro Estado.
**Os consórcios públicos serão 
constituídos por meio de contrato.
Personalidade: DIREITO PÚBLICO 
------------------------------------------------------------
INFORMAÇÃO IMPORTANTE!!!
Caiu essa questão: 
´A Administração Pública Indireta pode ser 
composta por pessoas jurídicas de direito 
público externo. ` - ESTÁ ERRADA!!
São pessoas jurídicas de direito 
público externo os Estados 
estrangeiros e todas as pessoas que 
forem regidas 
pelo direito internacional público
A administração pública em sentido....
 Sentido AMPLO: político 
(governamental) + administrativo
 Sentido RESTRITO: 
administrativo.
 Se for SUBJETIVO: órgãos;
 Se for OBJETIVO: funções.
Acordos da Administração pública
TERMO DE COLABORAÇÃO: Com $$$; O 
plano de trabalho é proposto pela 
Administração Pública
TERMO DE FOMENTO: Com $$$; O plano 
de trabalho é proposto é pela organização
TERMO DE COOPERAÇÃO: Sem $$$
Resumo – Atos e Fatos administrativos
Fato jurídico em sentido amplo 
abrange:
 Fato jurídico em sentido 
estrito: Acontecimento 
independente da vontade do 
homem, que produz efeitos 
jurídicos.
Ato jurídico: Depende da 
vontade humana.
Atos administrativos
 Devem ser praticados por 
um agente da 
administração pública;
 Finalidade pública;
 Predomínio do direito 
público.
Sujeitam-se à lei e são sempre 
passíveis de controle judicial.
*** Nem todos os atos da 
administração que produzem efeitos 
jurídicos são atos administrativos, 
mas somente aqueles regidos pelo
direito público. ***
Atos da administração
 Não se revestem de regime 
jurídico administrativo, ou 
seja, são atos de direito 
privado;
 Igualdade entre as partes;
*** Abrangem toda atividade
desempenhada pela administração
pública, ou seja, os atos da
administração são gêneros que
abrangem: atos administrativos, atos
de direito privado, atos políticos, atos
normativos, atos materiais (fatos
administrativos). ***
CAIU EM PROVA
O aluguel, pelo TCDF, de espaço para 
ministrar cursos de especialização aos
seus servidores constitui ato 
administrativo, ainda que regido pelo 
direito privado.
Gabarito: INCORRETO
A locação de um bem pela 
Administração Pública, além de 
consistir em um contrato, é 
exemplo de atuação regida 
essencialmente pelo direito privado.
Portanto, poderia ser enquadrada 
como “ato da administração”, mas
não como “ato administrativo”.
Fato administrativo
 Fatos administrativos 
voluntários: Se 
materializam por atos 
administrativos, que 
decorrem de atos 
administrativos; e os que 
ocorrem de condutas 
administrativas.
 Fatos administrativos 
naturais: Decorrem de 
fenômenos da natureza.
Ex: a colisão de um veículo oficial da 
Administração Pública dirigido por um 
agente público, nesta qualidade, e um
veículo particular. No caso, a colisão 
resultou de uma atuação 
administrativa e produzirá efeitos 
jurídicos, porém não se trata de ato 
administrativo, pois não ocorreu 
uma manifestação de vontade 
com a finalidade de produzir efeitos 
jurídicos. Logo, trata-se de um fato
administrativo.
Características comuns dos fatos 
administrativos
 Não possuem como finalidade
a produção de efeitos 
jurídicos;
 Não há manifestação ou 
declaração de vontade;
 Não há que se falar em 
“presunção de 
legitimidade”;
 Não existe revogação ou 
anulação;
 Não há que se falar em fatos 
discricionários e 
vinculados.
Silêncio administrativo
O silêncio não revela prática de um 
ato administrativo, eis que não 
existe manifestação formal de 
vontade; não há, pois, qualquer 
declaração do agente sobre a 
conduta. Ocorre, isto sim, um fato 
administrativo.
O silêncio quando não há previsão 
legal de suas consequências, não 
produz efeitos jurídicos, sendo 
necessário recorrer a outras 
instâncias.
Requisitos do Ato administrativo
-- CO.FI.FO.M.OB --
Competência: Poder legal 
conferido ao agente para o 
desempenho de suas atribuições;
Finalidade: O ato administrativo 
deve se destinar ao interesse 
público e ao objetivo diretamente 
previsto na lei.
Forma: É a exteriorização do ato.
Motivo: Situação de fato e de direito
que gera vontade do agente que 
pratica o ato.
Objeto: É aquilo que o ato 
determina, é a alteração no mundo 
jurídico que o ato se propõe a 
processar, ou seja, o efeito jurídico 
do ato.
Competência
O poder-dever legal conferido aos 
agentes públicos para o 
desempenho de suas atribuições.
 Elemento vinculado;
 Irrenunciáveis;
 Intransferíveis (inderrogável);
 Imodificáveis;
 Delegável (mas somente o 
exercício);
 Imprescritíveis;
 Improrrogável;– quando 
o agente age acreditando que 
sua conduta não é ilícita.
o Escusável – era 
impossível àquele 
agente, naquele caso 
concreto, saber que 
sua conduta era 
contrária ao direito. – 
exclui-se a 
culpabilidade e é 
isento de pena.
o Inescusável – era 
possível, mediante 
algum esforço, 
entender que se 
tratava de conduta 
ilícita. – permanece a 
culpabilidade, com 
diminuição de 1/6 a 
1/3.
o Indireto – trata-se de 
erro sobre a existência
e/ou limites de uma 
causa de justificação 
em abstrato. – Erro de 
proibição.
 Descriminante putativa – 
situações nas quais o agente 
incida em erro por acreditar 
que está presente uma 
situação que, se existisse, 
tornaria sua ação legítima;
 Delito putativo – agente 
comete um indiferente penal, 
mas acredita estar praticando 
crime.
Resumo – Crimes contra o Patrimônio – Furto. Roubo. Extorsão.
Crimes contra o Patrimônio
 Furto;
 Roubo e Extorsão;
 Usurpação;
 Dano;
 Apropriação Indébita;
 Estelionato e outras fraudes;
 Receptação.
Furto
 Subtrair, para si ou para 
outrem, coisa móvel alheia;
 Reclusão, 01 a 04 anos, e 
multa (Delegado pode arbitrar
fiança)
 Dolo;
 Admite-se tentativa;
 Não se admite forma 
culposa;
 O crime se consuma com a 
inversão da posse – Teoria 
do amotio ou apreehensio 
** Não requer que a posse 
seja mansa e pacifica!
 Furto de uso – conduta 
atípica, uma vez que o 
especial fim de agir não 
ocorreu (apoderamento 
definitivo) – Se a vítima 
descobrir, a conduta será 
típica. 
 Furto Famélico – Furtar para 
comer – Excludente de 
Ilicitude 
 Subtração por 
arrebatamento - ´´empurrar
para dar um bote no objeto`` -
Doutrina entende que é 
furto.
 STJ – 567: A existência de 
sistema de vigilância ou 
monitoramento não 
configura crime 
impossível;
 Furto de energia elétrica: 
Equipara-se a coisa móvel 
a energia elétrica ou qualquer 
outra que tenha valor 
econômico. 
o Não confundir com 
sinal de tv a cabo.
 STF – conduta
atípica;
 STJ – furto 
simples.
Gato no poste: Furto de 
energia elétrica 
Adulteração de medidor: 
Estelionato. 
Aumento de pena 1/3:
 Repouso noturno – única 
majorante;
 Aplica-se ainda que se trate 
de residência desabitada ou 
estabelecimento comercial, 
sendo indiferente o fato de a 
vítima estar, ou não, 
efetivamente repousando;
 A causa de aumento de pena 
tanto se aplica no furto 
simples quanto no qualificado.
Furto Privilegiado 
 Substituição da pena de 
reclusão pela de detenção, 
diminuí-la de 1/3 a 2/3 ou 
aplicar somente a pena de 
multa.
 Réu primário e a coisa é de 
pequeno valor (não 
ultrapassa o salário mínimo 
vigente) e a qualificadora for 
de ordem objetiva.
o O abuso de 
confiança (possui 
natureza subjetiva) 
inviabiliza o benefício 
do privilégio no furto.
o STJ – Entendeu (2019)
que a fraude também
possui natureza 
subjetiva. 
Furto qualificado:
 Destruição ou rompimento de 
obstáculo à subtração da 
coisa;
 Abuso de confiança 
(Subjetiva), fraude (Subjetiva),
escalada, destreza; 
o Abuso de confiança é 
CRIME PRÓPRIO.
o Mediante fraude: 
SUBTRAIR – 
DIMINUIR A 
VIGILIANCIA, é 
diferente de 
estelionato (OBTER 
– COLOCAR A 
VITIMA EM ERRO)
o Não é possível a 
tentativa de furto 
qualificado pela 
destreza.
 Chave falsa;
o Ligação direta do 
veículo não é 
considerada chave 
falsa.
 Concurso de pessoas (pode 
ser o coautor ou participe – 
Menores de idade também 
contam) 
o 02 a 08 anos.
 Furto de veículo automotor 
que venha a ser transportado 
para outro Estado ou para o 
Exterior;
o 03 a 08 anos.
o Se o veículo não 
chegar a ser levado? 
Furto simples 
consumado;
 Subtração de semovente 
domesticável de produção, 
ainda que abatido ou dividido 
em partes no local da 
subtração:
o Reclusão, 02 a 05 
anos.
 Emprego de explosivo ou de 
artefato análogo que cause 
perigo comum (CRIME 
HEDIONDO)
 Subtração de substâncias 
explosivas:
o Reclusão, 04 a 10 
anos e multa.
STJ – A mera subtração de folha de 
cheque, em branco, não caracteriza 
furto.
Furto de coisas perdidas?
 Incabível, porque o agente, 
neste caso, pratica o crime de
apropriação de coisa achada.
Furto de coisas abandonadas?
 Incabível, porque o agente, 
ao se apossar da coisa, torna-
se seu dono.
Merecem uma atenção 
 Furto de cadáver 
o Velório: Não é furto
o Instituição para fins
de estudo: Furto 
 Bens (joias, colar) do cadáver
o É furto 
o Sujeito passivo: 
Herdeiros
Roubo
 Subtrair coisa móvel alheia, 
para si ou para outrem, 
mediante grave ameaça ou
violência à pessoa, ou depois
de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade 
de resistência;
 Grave Ameaça 
 Violência 
 Redução à 
resistência 
 Reclusão, 04 a 10 anos, e 
multa;
 Dolo;
 Não se admite forma 
culposa;
 O crime se consuma quando 
o agente passa a ter poder 
sobre a coisa, após ter 
praticado a violência ou 
grave ameaça;
 Admite-se tentativa;
 A inexistência de valores em 
poder da vítima não configura 
crime impossível, mas sim 
mera impropriedade relativa 
do objeto, caracterizando 
tentativa;
 Roubo impróprio – a 
violência (própria) ou grave 
ameaça é feita após a 
subtração da coisa, como 
meio de garantir a 
impunidade do crime;
o Não cabe roubo 
impróprio com o 
emprego de violência 
imprópria (ex. do 
remédio na bebida do 
agente na delegacia).
o Crime FORMAL 
 Há crime de latrocínio, 
quando o homicídio se 
consuma, ainda que não 
realize o agente a subtração 
dos bens da vítima.
o Ação pena pública 
incondicionada.
Roubo majorado (causas de aumento
de pena):
 Roubo próprio e roubo 
impróprio;
 Destruição ou rompimento 
de obstáculo mediante o 
emprego de explosivo ou 
artefato análogo que cause 
perigo comum;
 Exercida com emprego de 
arma:
BRANCA – 1/3 a metade 
FOGO PERMITIDA – 2/3
FOGO PROIBIDA/RESTRITA – em 
dobro. 
o Arma de brinquedo 
não gera aplicação da 
majorante;
o Arma sem munição 
não gera majorante;
o Arma de fogo 
absolutamente 
incapaz de realizar 
disparo.
o O reconhecimento da 
causa de aumento de 
pena prescinde da 
apreensão da arma e 
da realização de 
perícia, desde que seu
uso no roubo seja 
provado por outros 
meios.
**STJ – O réu é quem deve provar 
que a arma de fogo era desprovida 
de potencial lesivo.
 Concurso de pessoas; ***
 Transporte de valores e o 
agente conhece tal 
circunstância;
 Subtração de veículo 
automotor que venha a ser 
transportado para outro 
Estado ou para o Exterior;***
 (HEDIONDO) Restrição da 
vítima de liberdade***
 Subtração de substâncias 
explosivas ***
o 1/3 até a metade.
** = qualificadora no furto 
Roubo qualificado pelo resultado 
(lesão corporal grave ou morte):
 Lesão corporal grave:
o Reclusão, 07 a 18 
anos, e multa.
 Morte:
o Reclusão, 20 a 30 
anos, e multa.
Não gera continuidade-delitiva:
 Roubo e latrocínio: Tutelam 
bens jurídicos diferentes. 
 Roubo e furto: Mesmo 
gênero, mas como espécies 
distintas.
 Roubo e extorsão: Mesmo 
gênero, mas como espécies 
distintas
Extorsão
 Constranger alguém, 
mediante violência ou grave
ameaça, e com o intuito de 
obter para si ou para outrem 
indevida vantagem 
econômica, a fazer, tolerar 
que se faça ou deixar de fazer
alguma coisa;
 Reclusão, 04 a 10 anos, e 
multa;
 Dolo;
 Não se admite forma 
culposa se a vantagem for:
o Devida;
o Sexual;
o Meramente moral, 
sem valor econômico.
 Crime formal – consuma-se 
independente da obtenção da 
vantagem;
 Admite tentativa
 Pública incondicionada.
 Extorsão indireta – exigir 
documento que pode dar 
causa a procedimento criminal
contra a vítima ou contra 
terceiro.
o Reclusão, 01 a 03 
anos, e multa.
Aumento de pena, 1/3 até a 
metade:
 Duas ou mais pessoas ou 
mediante o uso de arma.
Lesão grave ou morte?
 Extorsão qualificada pelo 
resultado.
Extorsão qualificada:
 Restrição da liberdade 
individual, necessária para a 
obtenção da vantagem 
econômica;
 06 a 12 anos.
Extorsão mediante sequestro:
 Sequestrar pessoa com o fim
de obter, para si ou para 
outrem, qualquer vantagem,ADMITE CONVALIDAÇÃO
CAIU EM PROVA
Quando o vício de competência não 
pode ser convalidado, caracteriza-se 
hipótese de nulidade absoluta. 
Gabarito: CORRETO
Delegação
 Hierarquia: Ato unilateral, 
efetivando-se independente 
da anuência do órgão ou 
autoridade delegada; 
 Sem hierarquia: Dependerá 
de concordância, ou seja, 
ocorrerá por ato bilateral – 
normalmente por 
convênio. 
Não podem ser objetos de 
delegação
Bizu: ´´CENORA``
 Competência Exclusiva;
 Atos Normativos
 Recursos Administrativos 
**Inexistindo norma regulamentadora 
que proíba a delegação, é possível a 
delegação. 
Formalidades da delegação
 Publicados em meio oficial;
 Especificar as matérias e 
poderes transferidos;
 Limites de atuação;
 Duração;
 Objetivos da delegação;
 Recurso cabível;
Avocação
Somente é possível se existir 
hierarquia (subordinado), e ainda, 
em caráter excepcional e por motivos 
relevantes devidamente justificados.
 Não é possível avocar 
competência exclusiva do 
subordinado.
CAIU UMA QUESÃO
A avocação de competência dentro de
uma mesma linha hierárquica é 
chamada de avocação vertical.
Gabarito: Correto
Como regra, no Brasil somente se 
admite a avocação que ocorre 
dentro de uma mesma linha 
hierárquica, chamada de avocação 
vertical
Vícios 
 Incompetência: 
o Usurpação de função;
o Função de fato;
o Excesso de poder.
 Admite 
convalidação.
 Incapacidade: 
o Impedimento;
o Suspeição.
Finalidade
Objetivo de atingir o interesse 
público.
 Ato vinculado. 
Enquanto a finalidade geral é comum 
a todos os atos administrativos, a 
finalidade específica difere-se 
para cada ato.
CAIU EM PROVA
´´A finalidade que um ato 
administrativo deve alcançar é 
determinada pela lei, inexistindo, 
nesse aspecto, liberdade de opção 
para a autoridade administrativa.``
Gabarito: CORRETO
O elemento “finalidade” será 
sempre vinculado, mesmo nos 
atos discricionários. A prática de 
um ato administrativo deverá sempre 
visar ao interesse público, ainda que 
este seja coincidente com o do 
particular.
Desvio de finalidade
Pratica o ato visando fim diverso 
daquele previsto. A análise do 
desvio de finalidade deve ocorrer em 
conjunto com a competência. Por 
consequência, o ato sofre de vício 
insanável. 
NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO 
 Finalidade distinta do 
interesse público;
 Finalidade específica diferente
da prevista em lei.
Forma
Revestimento exteriorizador do ato
administrativo.
 Ato vinculado, podendo, no 
entanto, ser discricionária.
 Formal;
 Forma predominante é 
sempre a Escrita;
 Sentido estrito: A forma 
como o ato se exterioriza.
 Sentido amplo: Todas as 
formalidades que devem 
ser observadas durante o 
processo de formação de 
vontade da administração.
Motivação
Exposição dos motivos.
 Prévia ou concomitante;
 Em regra, todos os atos 
devem ser motivados;
o Exceção: cargo em 
comissão.
Vício de forma
 Vicio sanável: Passível de 
convalidação – forma não 
essencial;
 Vício insanável: Gerando a 
nulidade do ato – forma 
essencial.
Motivo
Situação de fato e de direito que 
gerou a prática do ato 
administrativo.
 Vinculado;
 Discricionário.
NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO
Objeto
É o conteúdo do ato 
administrativo. É o que 
efetivamente cria, extingue, modifica 
ou declara, isto é, o efeito jurídico que
o ato produz.
 Vinculado;
 Discricionário.
NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO
PRA BIZURAR (CONVALIDAÇÕES) 
FOCO NA CONVALIDAÇÃO
 Forma (não essencial);
 Competência (desde que não 
seja exclusiva).
Não pode convalidar O FIM
 Objeto;
 FInalidade;
 Motivo.
Atributos/características dos atos
administrativos
-- P.A.T.I --
 Presunção de legitimidade 
ou veracidade;
 Autoexecutoriedade 
 Tipicidade
 Imperatividade;
Presunção de legitimidade ou
veracidade
 Presente em todos os atos 
da administração;
 Enquanto não for decretada a 
invalidade, os atos produzirão 
os seus efeitos e devem ser, 
portanto, cumpridos. A 
exceção é que permite que 
um servidor deixe de 
cumprir uma ordem 
manifestamente ilegal.
 Inversão do ônus da prova:
Admite-se prova em contrário.
Porém, cabe ao 
administrado provar a 
ilegalidade do ato.
 A nulidade só poderá ser 
decretada pelo poder 
judiciário quando este for 
provocado.
Imperatividade/Poder extroverso
Impõem obrigações a terceiros, 
independentemente de 
concordância. Não está presente 
em todos os atos administrativos, mas
tão somente naqueles que 
imponham obrigações aos 
administrados. Não há que se falar em
Imperatividade em atos enunciativos 
e atos que concedem direitos.
Autoexecutoriedade
Possiblidade de que certos atos 
ensejam a imediata e direta 
execução pela administração, sem 
necessidade de recorrer ao 
judicial. Esta medida só poderá ser 
utilizada quando expressamente 
prevista em lei ou quando se tratar de
medida de urgência.
 Exigibilidade: Meios 
indiretos de coação.
 Executoriedade: Por seus 
próprios meios, compele o 
administrado.
Tipicidade:
Todos os atos da administração
O ato administrativo deve 
corresponder a figuras previamente
definidas em lei. Relaciona-se com o 
princípio da legalidade.
PRA BIZURAR
-O PT está presente em todos os 
atos-
Presunção de legitimidade de
veracidade 
 Tipicidade 
Classificação dos Atos
administrativo
Atos gerais: Não possuem 
destinatários determinados. 
Também são chamados de atos 
normativos.
 Não podem ser impugnados, 
na via judicial, diretamente 
pela pessoa lesada (somente 
pessoas legitimadas no art. 
103 CF/88);
 Prevalência hierárquica sobre 
o ato individual;
 Sempre revogável;
 Não pode ser impugnado, 
administrativamente, por 
meio de recursos 
administrativos.
Atos individuais / especiais: 
Destinatários certos.
 Série de limitações para 
revogação;
 Admitem recursos 
administrativos.
Atos internos: Produzem efeitos no 
interior da administração pública.
 Não geram direitos 
adquiridos;
 Revogáveis a qualquer 
tempo;
 Não dependem de 
publicação oficial;
Ex: Portarias, expedição de ordem de 
serviço, etc.
Atos externos: Alcançam os 
administrados, os contratantes ou, 
em alguns casos, os próprios 
servidores.
 Devem ser publicados 
oficialmente.
Atos de império: Praticados com 
prerrogativas e privilégios de 
autoridade e impostos de maneira 
unilateral e coercitivamente ao 
particular, independentemente de 
autorização judicial.
Atos de gestão: Situação de 
igualdade com os particulares.
Atos de expediente: Atos internos
da administração se caracterizam por 
dar andamento aos processos e 
papéis que se realizam no interior 
das repartições. Ausência de conteúdo
decisório, trâmite rotineiro de 
atividades realizadas.
Atos vinculados: Sem margem de 
liberdade.
Atos discricionários: Com margem
de liberdade.
Ato simples: Manifestação de 
vontade de um único órgão. 
Vontade unitária.
Ato s1mples – 1 único órgão.
Ato complexo: Conjugação de dois 
ou mais diferentes órgãos ou 
autoridades. Apesar da conjugação de
vontades, trata-se de um ato único. 
Ato cOmplexO – 2 Órgãos e l ato
JÁ CAIU EM PROVA:
´´A nomeação dos ministros de 
tribunais superiores no Brasil é um ato
administrativo complexo`` GABARITO:
CORRETO
***Foi dada como correta, de acordo 
com a doutrina de Carvalho Filho. 
Diferentemente do que defende Maria
Sylvia Zanella Di Pietro, o autor 
entende são casos de atos 
complexos a nomeação de 
autoridades que dependam de 
aprovação legislativa prévia
Ato composto: Manifestação de 
apenas um órgão da administração, 
mas que depende de outro ato.
Ato válido: Observância de todos 
os requisitos legais.
Ato nulo: Sofre de vício insanável, 
não sendo possível, portanto, a sua 
correção.
Ato anulável: Apresenta algum vício 
sanável, que é passível de 
convalidação.
Ato inexistente: Possui apenas 
aparência de manifestação de 
vontade da administração. 
Espécies de atos administrativos
Atos negociais
Manifestação de vontade da 
administração coincide com o 
interesse particular, são atos que 
não se faz presente a 
imperatividade ou 
autoexecutoriedade.
Ex: Licença (vinculado), permissão(discricionário), autorização 
(discricionário).
Se NEGOCIASSE na hora H 
DAVA PAL
SE NEGOCIASSE = PARA LEMBRAR 
QUE É NEGOCIAL
H = Homologação
D = Dispensa
A = Aprovação
V = Visto
A = Admissão
P = Permissão
A = Autorização
L = Licença
Atos enunciativos
Administração profere uma 
opinião, sem que tal, por si só, 
produza consequências jurídicas. 
Ex: Certidão, atestado, parecer, 
apostilas.
Atos punitivos
Aplica sanções aos seus agentes em
decorrências de ilícitos 
administrativos.
Atos normativos
 Atos gerais: destinatários 
indeterminados;
 Atos abstratos: situação 
hipotética.
Atos ordinários
Atos administrativos internos, 
destinados a estabelecer 
condutas para os agentes públicos. 
Decorrem do poder hierárquico.
Ex: Portarias, instruções, avisos, 
ordens de serviços.
Extinção dos atos administrativos
Anulação/Invalidação: 
Desfazimento em virtude da 
ilegalidade. Como a ilegalidade 
atinge desde a origem do ato, a sua 
invalidação possui efeitos retroativos 
(ex tunc).
Convalidação: Possiblidade de 
“corrigir” ou “regularizar” um ato
administrativo, possuindo efeitos 
retroativos 
(ex tunc)
 Não acarrete lesão ao 
interesse público;
 Não cause prejuízo a 
terceiros;
 Que os defeitos dos atos 
sejam sanáveis;
 Decisão discricionária.
CUIDADO AQUI!
 Apenas a administração 
que praticou o ato pode 
convalidar.
Parte da doutrina considera que há 03
espécies de convalidação:
 Ratificação: hipóteses em que 
há vício de competência;
 Reforma: admite que outro ato
suprima parte invalida de um 
ato anterior;
 Conversão: converte um ato 
inválido em um ato de outra 
categoria.
Vícios sanáveis
 Vício decorrente de 
competência (desde que não 
se trate de competência 
exclusiva);
 Vício decorrente de forma 
(desde que não se trata de 
forma essencial).
*** A convalidação pode abranger 
atos discricionários e vinculados, pois 
não se trata de controle de 
mérito, mas tão somente da 
legalidade.
Revogação: Supressão de um ato 
administrativo válido e discricionário 
por motivo de interesse público 
superveniente, que tornou 
inconveniente e inoportuno. 
Efeitos irretroativos
(ex nunc)
 Ab-rogação: revogação 
total;
o Extingue apenas os 
efeitos próprios.
 Derrogação: revogação 
parcial.
PRA BIZURAR
Anula (TUNC)
Revoga (NUNC)
 Não são passíveis de revogação
 Atos vinculados;
 Atos que exauriram seus 
efeitos;
 Quando já exauriu a 
competência relativamente ao
objeto do ato;
 Meros atos administrativos;
 Atos 
declaratórios/enunciativos;
 Atos que integram um 
procedimento;
 Atos que geram direito 
adquirido.
Cassação: Desfazimento de um ato 
válido em virtude de 
descumprimento de condições que
o beneficiário deveria manter.
Ex: Carteira de habilitação.
Caducidade: Extinção de ato 
administrativo em decorrência de 
invalidade ou ilegalidade 
superveniente.
Ex: Quando uma legislação nova – ou 
seja, que surgiu após a prática do ato 
– torna-o inválido.
Decadência administrativa: 
Hipótese de convalidação que não é 
propriamente um “ato”, mas sim uma 
omissão da administração que 
impede, após um lapso temporal, a 
invalidação do ato administrativo.
 Após 05 anos, decai o 
direito da administração 
para anular os atos da 
administração para anular os 
atos administrativos que 
decorram efeitos favoráveis 
para os destinatários, 
contados da data em que 
foram praticados, salvo 
comprovada má-fé.
Caiu essa questão!
´´A discricionariedade para a prática 
de determinado ato administrativo 
pode decorrer de disposição expressa
ou de omissão de norma legal.``
Considerada como CORRETA!
A questão cobrou lições de Maria 
Sylvia Zanella Di Pietro, para quem a 
discricionariedade também pode 
decorrer da omissão legislativa, 
seja quando a (i) lei for omissa, não 
lhe sendo possível prever todas as 
situações supervenientes à sua 
publicação (caso em que o 
administrador terá que decidir com 
base nos princípios) ou quando (ii) a
lei até prevê a competência da 
autoridade, mas não estabelece a 
conduta a ser seguida.
Resumo – Controle da Administração Pública
Classificações quanto ao órgão:
 Administrativo;
 Legislativo:
o Controle parlamentar 
direto – CN;
o Controle parlamentar 
indireto – TCU.
 Judicial.
Natureza e aspectos de 
Fiscalização
 A fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da 
União e das entidades da 
administração direta e 
indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, 
aplicação das subvenções e 
renúncias de receitas, será 
exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle 
externo, e pelo sistema 
interno de cada poder.
Caso os responsáveis pelo controle 
interno tomem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, devem dar ciência ao 
Tribunal de Contas, sob pena de 
responsabilidade solidária.
Controle quanto à origem ou ao
posicionamento do órgão
controlador
Controle Interno:
 Exercido no âmbito da 
própria administração. 
 Caso os responsáveis tomem 
conhecimento de 
irregularidade devem DAR 
CIÊNCIA ao TC.
Controle Externo:
 Realizado por um poder 
sobre atos de outro poder.
 Doutrina diverge, mas a 
CESPE entende que o 
controle exercido pela Adm 
DIRETA sobre a INDIRETA é
externo.
Questão do Cespe: 
O controle exercido pela 
administração direta sobre as 
autarquias é finalístico, externo e 
administrativo e não se baseia na 
subordinação hierárquica. (GABARITO 
C)
Controle popular:
 Indisponibilidade do interesse 
público;
 Reclamações ao serviço 
público;
 Acesso a registros 
administrativos;
 Representação contra o 
exercício abusivo;
 Qualquer cidadão, PP, 
associação ou sindicato é 
parte legítima para, na forma 
da lei, denunciar 
irregularidades perante ao 
TCU.
Controle quanto ao fundamento
ou amplitude
Controle Hierárquico:
 Órgãos de cúpula 
(escalonamento vertical) 
possuem controle pleno 
sobre os subalternos, sem 
precisar de lei para lhe 
outorgar a competência;
o Pleno;
o Permanente;
o Absoluto;
o É uma espécie de 
Controle interno.
 Típico do Poder Executivo.
Controle Finalístico:
 Administração direta sobre a
indireta, embora não haja 
hierarquia;
 Limitado e externo 
(entendimento CESPE)
 Tutela / supervisão 
ministerial / controle por 
vinculação.
Controle quanto ao momento
Controle prévio:
 Antes da conclusão ou 
operatividade do ato;
o Aprovação de um 
projeto de 
engenharia antes do 
início da obra.
Controle concomitante:
 Durante o processo de 
formação do ato ou durante 
o desenvolvimento da 
conduta administrativa;
o Fiscalização de obra 
durante sua 
realização.
Controle posterior ou 
subsequente:
 Após a conclusão do ato 
controlado.
Controle quanto ao aspecto
 Legalidade;
 Legitimidade;
 Mérito.
Controle exercido pela
Administração Pública
 Sempre um controle 
interno;
 Todo aquele que o executivo e
os órgãos da administração 
pública dos demais poderes 
exercem sobre suas 
próprias atividades;
 Autotutela;
 Fiscalização hierárquica;
 Direito de petição;
 Processo administrativo;
 Recursos administrativos;
 Arbitragem:
o Elegem um árbitro 
para a solução de 
conflitos entre duas 
partes.
Recurso Administrativo:
1. Reclamação: administrado 
deseja que a administração
reveja um ato que esteja 
afetando um direito ou 
interesse próprio;
2. Representação: denúncia 
feita por qualquer pessoa 
sobre irregularidades;
3. Pedido de reconsideração: 
pedido feito à mesma 
autoridade que emitiu o 
ato, para que esta o aprecie 
novamente;
4. Recurso hierárquico 
impróprio: 
a. Recursos específicos 
dirigidos a órgãos 
especializados;
b. Não estão 
relacionados 
hierarquicamente com
a autoridade que 
editou o ato.
5. Revisão: rever a aplicação 
de sanções pelo surgimento
de fatos novos, não 
conhecidos no momento da 
decisão original.
Prescrição:
 Prescrição: perda do prazo 
para reclamar um direito na 
via judicial;
o Admite-se a 
suspensão e a 
interrupção;
o Prazo prescricional de 
10 anos.
 Preclusão: perda do prazo 
paradeterminada 
manifestação dentro de um
processo (administrativo ou 
judicial);
 Decadência: perda do 
direito em si mesmo.
o Não se admite a 
suspensão e a 
interrupção;
o Prazo decadencial de 
05 anos, salvo 
comprovada má-fé.
Controle Legislativo
 Controle político / controle 
parlamentar direto:
(Exercido pelo Congresso 
Nacional)
o CN, CPIs, membros do 
legislativo;
o Sustar os atos 
normativos do 
Executivo que 
exorbitem do poder 
regulamentar ou dos 
limites de delegação 
legislativa;
o Julgar anualmente as 
contas do PR;
 Controle exercido pelo 
Tribunal de Contas / 
controle parlamentar 
indireto / controle técnico;
Titularidade do controle externo é do 
CN, mas a maior parte das 
competências são dos Tribunais de 
CUIDADO NESSA PARADA:
JULGA as contas dos 
Administradores públicos: 
TRIBUNAL DE CONTAS 
JULGA as contas do Presidente da 
República: CONGRESSO NACIONAL
APRECIA: TRIBUNAL DE CONTAS 
Controle Judicial
 Controle de LEGALIDADE e 
LEGITIMIDADE 
 Não analisa o juízo de 
conveniência e oportunidade 
(MÉRITO)
 Somente quando 
PROVOCADO
 Mandado de Segurança 
 Ação popular 
 Ação civil pública
 Mandado de Injunção
 Habeas Data
Anotações
Concessão de Aposentadoria:
 Ato administrativo complexo, 
só se perfaz com a 
sua confirmação pelo 
respectivo Tribunal de Contas, 
iniciando-se, então, o prazo 
decadencial para a 
Administração rever a 
concessão do benefício.
Resumo – Licitações Lei 8.666
Finalidades
 Garantir a observância do 
princípio constitucional da 
isonomia (Este princípio foi 
flexibilizado com a inclusão 
das margens de preferências 
abaixo descritas):
o Produtos 
manufaturados;
o Serviços nacionais;
o Bens e serviços 
prestados por 
empresas que 
comprovem reservas 
de cargos para PCD ou
Reabilitado da 
previdência social.
 Seleção da proposta mais 
vantajosa;
 Promoção do desenvolvimento
nacional sustentável.
*** Os casos de margem de 
preferência, serão estabelecidos 
com base em estudos revistos 
periodicamente, em prazo não 
superior a 05 anos, devem levar em 
conta:
 Geração de emprego e renda;
 Efeito na arrecadação de 
tributos federais, estaduais e 
municipais;
 Desenvolvimento e inovação 
tecnológica no País;
 Custo adicional dos produtos e
serviços; e
 Em suas revisões, análise 
retrospectiva de resultados.
Princípios
 Legalidade;
 Impessoalidade;
 Moralidade e probidade 
administrativa;
 Igualdade;
 Publicidade;
 Vinculação ao instrumento 
convocatório: “A 
administração não pode 
descumprir as normas e 
condições do edital”.
 Julgamento Objetivo: O 
julgamento das propostas há 
de ser feito de acordo com os 
critérios fixados.
 Procedimento formal: 
Obediência às prescrições 
legais.
 Adjudicação compulsória: 
Impede que a administração 
atribua seu objeto a terceiro 
que não seja o legítimo 
vencedor (Este princípio não 
garante a celebração do 
contrato).
“A licitação não será sigilosa, sendo 
públicos e acessíveis ao público os 
atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, 
até a respectiva abertura”. (Sigilo na
apresentação das propostas)
Objeto
Confunde-se com o próprio objeto do 
contrato.
“É a obra, o serviço, a compra, a 
alienação, a concessão, a permissão e
a locação que, afinal, será contratada 
com o particular”.
Modalidades
“É vedada a criação de outras 
modalidades de licitação ou a 
combinação das modalidades nela 
referidas”.
Concorrência é a modalidade de 
licitação entre quaisquer interessados 
que, na fase inicial da habilitação 
preliminar, comprovem possuir os 
requisitos mínimos de qualificação 
exigidos no edital para execução do 
seu objeto.
 Universalidade: Participação
de quaisquer interessados 
independentemente de 
registro cadastral.
 Ampla publicidade.
Prazos
45 dias
 Concurso; ou
 Concorrência: Para o regime 
de empreitada integral ou 
quando a licitação for do tipo 
“melhor técnica” ou “técnica 
e preço”.
30 dias
 Concorrência: Nos casos não 
especificados acima.
 Tomada de preços: “Melhor 
técnica” ou “técnica e preço”.
15 dias
 Tomada de preços: Nos casos 
não especificados acima.
 Leilão.
05 dias úteis
 Convite
08 dias úteis
 Pregão
*** Qualquer modificação no edital 
exige divulgação pela mesma forma 
que se deu no texto original, 
reabrindo-se o prazo inicialmente 
estabelecido, exceto quando, 
inquestionavelmente, a alteração não 
afetar a formulação das propostas.
Obrigatoriedade da Concorrência
 Obras e serviços de 
engenharia: Valor superior a 
3.300.000,00m;
 Compras e serviços que 
não sejam de engenharia: 
Valor superior a 1.430.000,00;
 Compra e alienação de 
bens imóveis: Qualquer seja 
o que seu valor, porém, 
admite-se concorrência ou 
leilão para alienação de bens 
adquiridos em procedimentos 
judiciais ou mediante dação 
em pagamento.
 Concessão de direito real 
de uso;
 Licitações internacionais: 
Porém, a exceção é que se 
poderá utilizar a TP (quando o
órgão ou entidade dispuser de
cadastro internacional de 
fornecedores) e o Convite 
(quando não houver 
fornecedor do bem ou serviço 
no País).
 Alienação de bens móveis: 
Valor superior a 1.430.000,00;
 Registro de preços: Salvo 
as hipóteses de Pregão.
 Concessão de serviço 
público;
 PPP.
Tomada de preços é a modalidade 
de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições 
exigidas para o cadastramento até o 
3º dia anterior à data do recebimento 
das propostas.
 Obras e serviços de 
engenharia: Até 
3.300.000,00m;
 Compras e serviços que 
não de engenharia: Até 
1.430.000,00;
 Licitações Internacionais
o Órgão ou entidade 
dispuser de cadastro 
internacional de 
fornecedores;
o Não ultrapasse o valor
para a TP.
Convite é a modalidade de licitação 
entre interessados do ramo pertinente
ao seu objeto, cadastrados ou não, 
escolhidos e convidados em número 
mínimo de 03 (três)* (salvo quando 
for impossível a obtenção do número 
mínimo) pela unidade administrativa, 
a qual afixará, em local apropriado, 
cópia do instrumento convocatório e o
estenderá aos demais cadastrados na 
correspondente especialidade que 
manifestarem seu interesse com 
antecedência de até 24 horas da 
apresentação das propostas.
 Obras e serviços de 
engenharia: Até 330mil;
 Compras e demais 
serviços: Até 176mil;
 Licitações internacionais: 
Quando não houver 
fornecedor do bem ou serviço 
no Brasil.
Concurso é a modalidade de licitação
entre quaisquer interessados para a 
escolha de trabalho técnico, científico 
ou artístico, mediante a instituição de 
prêmios ou remuneração aos 
vencedores, conforme constantes no 
edital publicado na imprensa oficial 
com antecedência mínima de 45 dias. 
O que interessa é a natureza do 
objeto
Leilão é a modalidade de licitação 
entre quaisquer interessados para a 
venda a quem oferecer o maior lance, 
igual ou superior ao valor da 
avaliação.
 Bens móveis inservíveis para 
a administração (até 650mil):
o Avaliação prévia;
 Produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados;
 Alienação de bens imóveis, 
em que a aquisição derivou de
procedimentos judiciais ou 
dação em pagamento.
o Autorização 
legislativa;
o Avaliação prévia.
Os bens serão pagos à vista no 
percentual estabelecido no edital (não
inferior a 5%), com exceção dos 
leilões internacionais, nos quais o 
pagamento da parcela à vista poderá 
ser feito em até 24 horas.
Consulta aplicada exclusivamente às 
agências reguladoras. Ao menos 5 
pessoas, físicas ou jurídicas, de 
elevada qualificação, serão chamadas
a apresentar propostas para 
fornecimento de bens ou serviços não 
comuns.
Não se aplica:
 Obras e serviços de 
engenharia civil (modalidades 
da lei 8.666);
 Bens e serviços comuns 
(Pregão).
Pregão é utilizado para a aquisição 
de bens e serviços comuns, 
independentemente do valor 
estimado para a contratação. O 
pregão é obrigatório para a União, 
preferencialmente na forma 
eletrônico.
 Não é comissão, mas sim 
Equipe de Apoio.
Inexigibilidade de licitaçãoOcorre quando há inviabilidade 
jurídica de competição. As situações 
de inexigibilidade são vinculadas, 
pois, mesmo que o administrador 
desejasse, não seria possível 
proporcionar a competição.
 Aquisição de materiais, 
equipamentos, ou gêneros 
que só possam ser oferecidos 
por produtor, empresa ou 
representante exclusivo, 
vedada a preferência de 
marca;
 Contratação de serviços 
técnicos de natureza 
singular, com profissionais 
ou empresas de notória 
especialização, vedada a 
inexigibilidade para serviços 
de publicação e divulgação;
o Serviço técnico 
especializado;
o Natureza singular do 
serviço;
o Notória 
especialização.
 Profissional de qualquer 
setor artístico, diretamente 
ou através de empresário 
exclusivo, desde que 
consagrado pela opinião 
pública.
Dispensa de licitação
Ocorre quando, apesar de existir 
possibilidade de competição, o 
legislador tenha autorizado ou 
determinado que a administração não
realize a licitação. As hipóteses de 
dispensa estão previstas 
taxativamente. 
Licitação dispensada são casos 
que, apesar de ser viável a 
competição, a lei determina que não 
se realize o processo licitatório. Todas 
se referem à alienação de bens 
imóveis ou móveis. 
 Dação em pagamento;
 Doação;
 Permuta;
 Investidura;
 Venda a outro órgão ou 
entidade...
Licitação dispensável 
Em razão de pequeno valor
 Até 33mil (Obras e serviços 
de engenharia);
 Até 17,6mil para compras e 
serviços que não sejam de 
engenharia;
*** Consórcios públicos, SEM, EP e 
para Autarquias ou Fundações 
qualificadas com agências executivas,
os limites acima são aplicados em 
DOBRO.
Em razão da situação
 Guerra ou grave 
perturbação da ordem 
pública;
 Emergência ou calamidade 
pública (que possam ser 
concluídas no prazo máximo 
de 180 dias consecutivos e 
ininterruptos, vedada a 
prorrogação dos respectivos 
contratos);
 Licitação deserta ou 
frustrada...;
 Hortifrutigranjeiros;
 Aquisição ou restauração de 
obras de arte:
o Autenticidade 
certificada;
o Compatíveis ou 
inerentes às 
finalidades do órgão 
ou entidade 
adquirente.
Procedimento
Fase interna – Abertura do processo 
em que a autoridade competente 
determina sua realização, define seu 
objeto e indica os recursos hábeis 
para a despesa.
Fase externa – Audiência pública, 
edital ou convite, recebimento da 
documentação e propostas, 
habilitação dos licitantes, julgamento 
das propostas, adjudicação e 
homologação.
Audiência pública – Antes da 
publicação do edital, sempre que o 
valor estimado para a licitação ou 
para um conjunto de licitações 
simultâneas ou sucessivas for superior
a 330 milhões. 100x o valor previsto 
no art. 23.
 A audiência será realizada 
com antecedência mínima de 
15 dias úteis da publicação o
edital;
 E divulgada com 
antecedência mínima de 10 
dias úteis da sua realização.
Edital (Lei interna da licitação)
 Número de ordem em série 
anual;
 Nome da repartição;
 Modalidade;
 Regime de execução;
 Tipo de licitação;
 Local, dia e hora para 
recebimento das propostas;
 Início da abertura dos 
envelopes.
O edital deve dispor sobre o local 
onde poderá ser examinado o 
projeto básico e se há projeto 
executivo disponível na data da 
publicação do edital.
A execução de cada etapa será 
obrigatoriamente precedida da 
conclusão e aprovação, pela 
autoridade competente, dos trabalhos
relativos às etapas anteriores, à 
EXCEÇÃO do projeto executivo, o 
qual poderá ser desenvolvido 
concomitantemente com a 
execução das obras e serviços, desde 
que também autorizado pela 
administração.
Condições de pagamento
 Prazo de pagamento não 
superior a 30 dias, contado a 
partir da data final do período 
de adimplemento de cada 
parcela;
 Cronograma de desembolso 
máximo por período;
 Critério de atualização 
financeira;
 Compensações financeiras e 
penalizações;
 Exigência de seguros, se for o 
caso.
Anexos do edital
 Projeto básico e/ou executivo;
 Orçamento estimado;
 Minuta do contrato;
 Especificações 
complementares.
São vedadas
 A inclusão, no objeto da 
licitação, de fornecimento de 
materiais e serviços sem 
previsão;
 Inclusão de bens ou de 
marcas, características e 
especificações exclusivas, 
salvo em casos que for 
tecnicamente justificáveis, ou 
quando o fornecimento for 
feito sob o regime de 
administração contratada, 
previsto e discriminado no ato
convocatório.
Habilitação
Aferir se o interessado possui os 
requisitos necessários para a 
adequada execução de seu objeto. É 
Aqui que ocorre a abertura dos 
envelopes com a “documentação” de 
habilitação.
 Habilitação jurídica 
(Identidade, registro 
comercial...);
 Qualificação técnica 
(Registro ou inscrição em 
entidade profissional...);
 Qualificação econômico-
financeira Balanço 
patrimonial, certidão 
negativa...);
 Regularidade fiscal e 
trabalhista (CPF, CNPJ, 
regularidade com as fazendas
federais, estaduais, 
municipais...);
 Proibição de trabalho 
noturno, perigoso ou 
insalubre a menores de 
dezoito anos e de qualquer 
trabalho a menores de 
dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir 
de quatorze anos.
O que acontece se durante a fase 
de habilitação nenhum licitante 
lograr ser habilitado?
Quando todos os licitantes forem 
inabilitados ou todas as propostas 
forem desclassificadas, a 
administração poderá fixar aos 
licitantes o prazo de 8 (oito) dias 
úteis para apresentação de nova 
documentação ou de outras propostas
escoimadas das causas referidas 
neste artigo, facultada, nos casos de 
convite, a redução deste prazo para 
3 (três) dias úteis.
Julgamento das propostas
Comissão de licitação – Comissão, 
permanente ou especial de, no 
mínimo 3 membros (sendo pelo 
menos 2 deles servidores qualificados 
pertencentes aos quadros 
permanentes), criada com a função de
receber, examinar e julgar todos os 
documentos e procedimentos 
relativos às licitações e ao 
cadastramento dos licitantes.
*** No caso de convite, a comissão 
poderá ser substituída por servidor 
formalmente designado pela 
autoridade competente.***
A Comissão será constituída para 01 
ano, vedada à recondução. Ademais, 
os membros das comissões 
responderão solidariamente por 
todos os atos praticados pela 
comissão, salvo fundamentação 
individual divergente devidamente 
fundamentada. 
Tipos de licitação
Menor preço – Proposta de acordo 
com as especificações do edital ou 
convite ofertar o menor preço 
(obrigatório para o pregão).
Melhor técnica e Técnica e preço –
Natureza predominantemente 
intelectual. A licitação de Técnica e 
preço aplica-se ainda, na aquisição 
de bens e serviços de informática 
não enquadrados como comuns.
Melhor técnica
 Analisadas as propostas 
técnicas dos licitantes;
 Abertas as propostas de preço
dentre aqueles que não foram
desclassificados;
 Inicia-se a negociação com o 
que apresentou a melhor 
proposta técnica. O objetivo é 
adequar a proposta do preço 
com a melhor proposta 
técnica.
 Caso não tenha sucesso com 
o primeiro colocado, segue-se 
a negociação com o segundo 
colocado, até que se obtenha 
sucesso.
Técnica e preço
 Média ponderada das 
valorizações das propostas 
técnicas e de preço;
 As propostas de técnica e de 
preço são analisadas 
simultaneamente;
 O vencedor é o que obtiver a 
melhor média.
Maior lance ou oferta – Alienação 
de bens ou concessão de direito real 
de uso.
Homologação e adjudicação
Homologação – Equivale à aprovação 
do procedimento;
 Confirmar o julgamento, 
homologando-o;
 Ordenar a retificação da 
classificação, no todo ou em 
parte, se verificar 
irregularidade sanável;
 Anular o julgamento, ou todo 
o procedimento, se encontrar 
irregularidade insanável.
Adjudicação – Atribui ao vencedor o 
objeto da licitação para subsequente 
celebração do contrato. 
*** Adjudicação é um ato vinculado, 
enquanto a celebração do contrato 
é discricionária.***
Revogação e anulação
A anulação do procedimento 
licitatório não gera o dever de 
indenizar. Entretanto, a nulidadedo 
contrato não exonera a administração 
do dever de indenizar o contratado 
por aquilo que tiver realizado até a 
data em que for declarada e por 
eventuais prejuízos regularmente 
comprovados, desde que o contratado
não tenha sido o responsável pelo ato 
ilegal.
A revogação, por sua vez, ocorre por 
motivos de conveniência e 
oportunidade. Dessa forma, só pode 
ser declarada exclusivamente pela 
administração. Atua de forma 
irretroativa (ex nunc), uma vez que a 
revogação opera sobre atos válidos e 
eficazes, eis que o motivo de obrigar o
poder público a indenizar o 
adjudicatário prejudicado.
 Fatos supervenientes 
devidamente comprovados.
A anulação pode ser total ou parcial, 
enquanto não é possível revogar 
um simples ato do procedimento, 
como julgamento. Dessa forma, ou se 
revoga todo o procedimento 
licitatório, ou não revoga nada. 
Ademais, uma vez celebrado o 
contrato, não será mais possível 
revogar o procedimento licitatório, 
mas apenas anulá-lo em caso de 
ilegalidade.
Sanções
 Advertência;
 Multa de mora, por atraso na 
execução;
 Multa de ofício, por 
inexecução total ou parcial, 
podendo ser aplicada 
cumulativamente com a 
advertência ou com as outras 
penalidades demonstradas 
abaixo;
 Suspensão temporária da 
possiblidade de participar em 
licitação e impedimento de 
contratar com a administração
por até 2 anos;
 Declaração de inidoneidade 
para licitar ou contratar com a
administração pública 
enquanto perdurarem os 
motivos determinantes da 
punição ou até que seja 
promovida a reabilitação 
perante a própria autoridade 
que aplicou a penalidade, que 
será concedida sempre que o 
contratado ressarcir a 
administração pelos prejuízos 
resultantes e após decorrido o
prazo da sanção aplicada com
base no inciso anterior.
Esta última penalidade é de 
competência exclusiva do Ministro
do Estado, do Secretário Estadual 
ou Municipal, conforme o caso, 
facultada a defesa do interessado no 
respectivo processo, no prazo de 10 
dias da abertura de vista, podendo a 
reabilitação ser requerida após 2 anos
de sua aplicação.
Anotações
Registro de Preços
 Pregão;
 Concorrência.
*O prazo da ata é de 12 meses – Não 
é possível renovar ata. 
Na concorrência, a fase de 
habilitação ocorre antes da fase 
de julgamento. No pregão que 
ocorre a inversão
Licitações em geral – Habilitação ->
Classificação -> Homologação -> 
Adjudicação.
Pregão – Classificação -> Habilitação 
-> Adjudicação -> Homologação.
No pregão inverte-se tudo.
*** Nada impede que se 
aplique a licitação mais complexa 
quando se poderia utilizar uma mais 
simples, como no caso em que se 
utiliza a concorrência quando poderia 
ser aplicada a TP.
*** A adjudicação não gera direito 
subjetivo à assinatura do contrato, ou 
seja, a administração pode adjudicar
o objeto, mas por algum motivo 
simplesmente não firmar o contrato. 
*** Em regra, o valor da garantia 
está limitado a 5% do valor do 
contrato. Contudo, para obras, 
serviços e fornecimentos de 
grande vulto envolvendo alta 
complexidade técnica e riscos 
financeiros consideráveis, o limite de 
garantia poderá ser elevado para até 
10% do valor do contrato.
Qualquer cidadão é parte legítima 
para impugnar edital de licitação por 
irregularidade na aplicação desta lei, 
devendo protocolar o pedido até 5 
(cinco) dias úteis da data fixada 
para a abertura dos envelopes de 
habilitação, devendo a 
administração julgar e responder à 
impugnação no prazo de até 3 (três)
dias úteis, sem prejuízo da faculdade
prevista no art. 113 parágrafo 1º.
Decairá do direito de impugnar os 
termos do edital de licitação perante a
administração o licitante que não o 
fizer até o segundo dia útil que 
anteceder a abertura dos envelopes 
de habilitação em concorrência. A 
abertura dos envelopes com as 
propostas em convite, TP ou 
concurso, ou a realização de leilão, 
as falhas ou irregularidades que 
viciarem este edital, hipótese em que 
tal comunicação não terá efeito de 
recurso.
*** As minutas do contrato devem 
ser previamente examinadas e 
aprovadas por assessoria jurídica da 
administração, ou seja, não devem ser
remetidos ao TCU.***
A lei 8.666 não existe previsão 
legal de se delegar para a 
contratada a promoção de 
desapropriação.
Decorridos 60 dias da data da 
entrega das propostas, sem 
convocação para a contratação, 
ficam os licitantes liberados dos 
compromissos assumidos.
Dos atos da Administração 
decorrentes da aplicação da referida 
lei cabe recurso, no prazo de 05 dias
úteis a contar da intimação do ato ou
da lavratura da ata, nos casos de 
habilitação ou inabilitação do licitante,
exceto, tratando-se de licitações 
efetuadas na modalidade de “carta 
convite”.
 Recurso – 5 dias;
 Representação – 10 dias – que
não caiba recurso hierárquico.
 Reconsideração – 15 dias – da 
intimação do ato.
-
Na fase do pregão vai até o C H Ã O – 
Classifica -> Habilita -> Adjudica -> 
Homologa.
-
É dispensável a licitação:
 Para a aquisição ou 
restauração de obras de arte 
e objetos históricos, de 
autenticidade certificada, 
desde que compatíveis ou 
inerentes às finalidades do 
órgão ou entidade;
 Hortifrutigranjeiros, pão e 
outros gêneros perecíveis, no 
tempo necessário para a 
realização dos processos 
licitatórios correspondentes, 
realizadas diretamente com 
base no preço do dia.
Modalidades que podem ser usadas 
quando o assunto é alienação de bens
públicos.
 Leilão;
 Concorrência.
-
As obras, serviços e compras 
efetuadas pela Administração serão 
divididas em tantas parcelas quantos 
se comprovarem técnica e 
economicamente viáveis, procedendo-
se à licitação com vistas ao melhor 
aproveitamento dos recursos 
disponíveis no mercado e à ampliação
da competitividade sem perda da 
economia de escala.
-
Pressupostos da Licitação
 Lógico / Jurídico / Fático.
-
Quem pode aderir à Ata de Registro 
de Preços?
 O menor pode aderir ao 
maior, mas o maior não pode 
aderir ao menor.
Resumo – Política Nacional de Direitos Humanos
Programas e Políticas Nacionais 
de Direitos Humanos
 Poder Executivo Federal;
 Adoção de uma política 
pautada pela concepção de 
direitos básicos pelas pessoas,
alinhada às organizações 
internacionais de direitos 
humanos;
 Estado deve proteger e 
implementar;
Programa Nacional de Direitos 
Humanos I
 1996;
 Primeiro governo FHC;
 Caráter programático – não há
efetivos mecanismos de 
incorporação;
 Regras e propostas genéricas;
 Direitos Civis;
o Integridade física;
o Liberdade;
Programa Nacional de Direitos 
Humanos II
 2002;
 Primeiro governo Lula;
 Adoção de novas formas de 
acompanhamento e 
monitoramento das propostas;
 Direitos Sociais, econômicos
e culturais;
Programa Nacional de Direitos 
Humanos III
 2010;
 Segundo governo Lula;
 Integrar as diferentes 
dimensões dos Direitos 
Humanos;
 Visão de transversalidade;
PNDH III
 Instituído por intermédio de 
um decreto autônomo;
 Eixos orientadores:
o Diretrizes;
o Objetivos 
estratégicos;
o Ações programáticas.
Eixo Orientador (06): conjunto de 
assuntos de direitos humanos 
considerados fundamentais para a 
adoção de políticas de Governo em 
matéria humanística:
 Eixo Orientador I: interação 
democrática entre Estado e 
Sociedade Civil;
 Eixo Orientador II: 
desenvolvimento e Direitos 
Humanos;
 Eixo Orientador III: 
universalizar direitos em um 
contexto de desigualdades;
 Eixo Orientador IV: Segurança
Pública, Acesso à Justiça e 
Combate à Violência;
 Eixo Orientador V: Educação e
Cultura em Direitos Humanos;
 Eixo Orientador VI: Direito à 
Memória e à Verdade.
Diretrizes (25): linhas delimitadas 
de atuação que devem ser 
observadas:
Eixo Orientador I: interação 
democrática entre Estado e Sociedade
Civil:
 Diretriz 01: interação 
democrática como 
instrumento de fortalecimento
da democracia participativa;
 Diretriz 02: fortalecimento dos
direitos humanos como 
instrumento transversal das 
políticas públicas;
 Diretriz 03: integração e 
ampliação de sistemasde 
informações em direitos 
humanos e construção de 
mecanismos de avaliação e 
monitoramento de sua 
efetivação.
Eixo Orientador II: desenvolvimento e 
Direitos Humanos:
 Diretriz 04: efetivação de 
modelo de desenvolvimento 
sustentável;
 Diretriz 05: valorização da 
pessoa humana;
 Diretriz 06: promover e 
proteger os direitos 
ambientais como Direitos 
Humanos.
Eixo Orientador III: universalizar 
direitos em um contexto de 
desigualdades:
 Diretriz 07: garantia de 
direitos humanos de forma 
universal;
 Diretriz 08: promoção dos 
direitos de crianças e 
adolescentes;
 Diretriz 09: combate às 
desigualdades estruturais;
 Diretriz 10: garantia da 
igualdade na diversidade.
Eixo Orientador IV: Segurança Pública,
Acesso à Justiça e Combate à 
Violência:
 Diretriz 11: democratização e 
modernização do sistema de 
segurança pública;
 Diretriz 12: transparência e 
participação popular no 
sistema de segurança pública 
e justiça criminal;
 Diretriz 13: prevenção da 
violência e da criminalidade;
 Diretriz 14: combate à 
violência institucional;
 Diretriz 15: garantia dos 
direitos das vítimas de crimes;
 Diretriz 16: modernização da 
política de execução penal;
 Diretriz 17: promoção de 
sistema de justiça mais 
acessível.
Eixo Orientador V: Educação e Cultura
em Direitos Humanos:
 Diretriz 18: efetivação das 
diretrizes e dos princípios da 
política nacional de educação;
 Diretriz 19: fortalecimento dos
princípios da democracia nos 
sistemas de educação básica;
 Diretriz 20: reconhecimento 
da educação não formal;
 Diretriz 21: promoção da 
educação em direitos 
humanos no serviço público;
 Diretriz 22: garantia do direito
à comunicação democrática e 
ao acesso à informação.
Eixo Orientador VI: Direito à Memória 
e à Verdade:
 Diretriz 23: reconhecimento 
da memória e da verdade;
 Diretriz 24: preservação da 
memória histórica;
 Diretriz 25: modernização da 
legislação relacionada com a 
promoção do direito à 
memória.
Objetivos Estratégicos
 Pretensões específicas dentro 
de cada diretriz.
Ações Programáticas
 Ações específicas a serem 
adotadas.
Art. 4º - Comitê de Acompanhamento
e Monitoramento do PNDH-3, com a 
finalidade de:
 Promover a articulação entre 
os órgãos e entidades 
envolvidos na implementação 
das suas ações 
programáticas;
 Elaborar os planos de Ação;
 Estabelecer indicadores para 
o acompanhamento;
 Acompanhar a implementação
das ações;
 Elaborar e aprovar seu 
regimento interno.
Resumo – Pacto San Jose da Costa Rica
Inicio 
Tratado Internacional 
criado pela Organização 
dos Estados Americanos 
(OEA).
 
Diferença da DUDH
DUDH – Documento global 
(todos os países)
CADH – Direcionada aos 
países do continente 
americano.
 Teor VINCULANTE:
Os países que 
participam são 
OBRIGADOS a cumprir.
Incorporada no Ord. Jurídico: 
1992
**SUPRALEGAL – Abaixo das 
normas da CF e 
acima das leis. 
Portanto, embora a Convenção 
possua grande relevância em 
nosso ordenamento jurídico, 
ela não teria força 
suficiente para modificar a 
Constituição Federal.
**IMPORTANTE – STF 
Adotou o entendimento da CADH, no
que se refere a prisão por 
depositário infiel – indo de encontro
com o texto constitucional. 
A CADH aborda, no geral, os direitos
de 1ª geração (civis e políticos).
Apenas há uma breve menção aos 
direitos de 2ª geração (sociais, 
econômicos e culturais) no artigo 26.
DIREITOS ESTABELECIDOS
Obrigação de respeitar os direitos
Obrigação de respeitar os direitos a 
toda e qualquer pessoa sem 
discriminação alguma.
Reconhecimento da
personalidade jurídica
Código Civil: Personalidade Jurídica – 
Se dar no nascimento.
***Brasil adota a teoria
concepcionista (a vida se inicia na
concepção).
Direito a vida
CADH (Regra) – Concepcionista 
Entretanto, existem países que são 
Natalistas.
**Não pode ser privado de forma 
arbitrária.
ISSO DERRUBA ATÉ A MÃE DE 
PANTANHA
5. Não se deve impor a pena de morte à
pessoa que, no momento da perpetração
do delito, for menor de dezoito anos, ou
maior de setenta, nem aplicá-la a
mulher em estado de gravidez
Ou seja... é permitida a pena de morte 
a mulher grávida. O que não é 
permitido é a aplicação da pena!!!
PENA DE MORTE 
 Apenas DELITOS MAIS GRAVES
 Tem que ter LEI
 País que aboliu NÃO PODE adaptar
de novo
 NÃO pode para DELITOS 
POLITICOS
 NÃO PODE IMPOR 70
 NÃO PODE APLICAR – Mulher 
gravida 
Obs: Não pode executar a pena, enquanto 
houver pedido pendente de anistia ou
indulto.
**Não menciona graça!
Direito a integridade pessoal
Condição absoluta da vedação da 
tortura e do tratamento cruel ou 
degradante. Direito do RESPEITO A 
DIGNIDADE. 
Pena não pode passar do condenado
Princípio da intranscendência da pena, 
exatamente por isso NÃO PODE APLICAR a 
pena de morte a uma mulher grávida.
Os processados devem ficar separados
dos condenados, salvo em
circunstâncias excepcionais, a ser
submetidos a tratamento adequado à sua
condição de pessoal não condenadas
Regra: Processados separados dos 
condenados 
Exceção: Circunstâncias excepcionais, 
terão o direito de receber um 
tratamento diferente, não 
sendo tratados como se 
condenados fossem.
Os menores, quando puderem ser
processados, devem ser separados dos
adultos e conduzidos a tribunal
especializado, com a maior rapidez
possível, para seu tratamento.
***A CADH traz direitos especiais para
os adolescentes 
As penas privativas da liberdade devem
ter por finalidade essencial a reforma e a
readaptação social dos condenados
***Finalidade não é punir e sim
ressocializar o camarada
Proibição a escravidão e servidão
Assim como a tortura, a escravidão e 
servidão SÃO ABSOLUTAMENTE 
VEDADAS.
Trabalho forçado ou obrigado - Pode, 
nos casos de pena privativa de 
liberdade acompanhada de trabalho 
forçado, o qual não deve afetar a 
dignidade nem a capacidade física e 
intelectual do recluso.
Não constitui trabalho forçado:
 De reclusos em cumprimento de 
sentença ou resolução formal.
 Serviço Militar
 Serviços em caso de perigo ou 
calamidade pública
 Obrigação civis normais 
Direito a liberdade pessoal 
Todos têm direito à liberdade e à 
segurança, exceto nos casos previamente 
fixados nas constituições dos Estados ou 
em detenção/encarceramento não 
arbitrário.
Audiência de Custódia 
Inspirada da CADH, é o ato de flagrância 
levado até o juiz.
Garantias Judiciais 
O direito a ser ouvido por um juízo
competente, independente e imparcial
– afastando toda e qualquer possibilidade
de juízo de exceção – se dará em prazo
razoável.
***Não determina prazo
...direito de não ser obrigado a depor
contra si mesma, nem a declarar-se
culpada; 
...direito de recorrer da sentença para
juiz ou tribunal superior.
Princípio da ilegalidade e da
irretroatividade
A lei penal não pode retroagir no 
sentido de penalizar ou agravar a pena 
de alguém, apenas para beneficiar o 
réu. 
Direito a indenização 
Em caso de erro judiciário, a pessoa
condenada tem o direito de ser
indenizada pelo Estado.
Liberdade de consciência e de religião
Temos todos a liberdade de exercer, de 
maneira particular ou em público, nossa 
consciência, expressão, religião e 
crença, estando estas duas últimas 
sujeitas unicamente às limitações 
prescritas pelas leis.
Liberdade de pensamento e de
expressão 
Este direito não pode ser censurado 
previamente, porém está sujeito a 
responsabilidades ulteriores.
CUIDADO!
´´A lei pode submeter os espetáculos
públicos à censura prévia, com o
objetivo exclusivo de regular o acesso a
eles, para proteção moral da infância e
da adolescência, sem prejuízo do
disposto no inciso.``
´´A lei DEVE proibir toda propaganda a
favor da guerra, bem como toda apologia
ao ódio nacional, racial ou religioso que
constitua incitação à discriminação, à
hostilidade, ao crime ou à violência.``
Direito de Reunião 
O direito de reunião pacífica é também 
consagrado na Constituição Federal e na 
DUDH. Vale lembrar que é proibida toda e
qualquer reunião ou associaçãode 
caráter paramilitar.
Proteção a família 
A família é o elemento natural e 
fundamental da sociedade e deve ser 
protegida pela sociedade e pelo 
Estado.
**Tanto a DUDH quanto a CADH traz a 
família como núcleo essencial
O homem e a mulher possuem direitos 
iguais quanto ao matrimônio, sua 
duração e sua dissolução.
´´A lei deve reconhecer iguais direitos
tanto aos filhos nascidos fora do
casamento como aos nascidos dentro do
casamento``
Direito de circulação e residência 
Um nacional de um território não pode 
dele ser expulso ou privado de a ele 
regressar. Já o estrangeiro poderá ser 
expulso por meio de um processo legal
A CADH prevê o direito ao asilo em caso 
de perseguição por delitos políticos ou 
delitos a estes conexos. Porém, no caso 
de perseguição legitimamente 
motivada por crime de direito comum, 
não é concedido este direito
´´Em nenhum caso o estrangeiro pode
ser expulso ou entregue a outro país,
seja ou não de origem, onde seu direito
à vida ou liberdade pessoal esteja em
risco de violação por causa da sua raça,
nacionalidade, religião, condição social ou
de suas opiniões políticas``
´´É proibida a expulsão coletiva de
estrangeiros. ``
Individual: PODE
Coletiva: NÃO PODE 
MECANISMOS DE PROTEÇÃO
Caso haja alguma violação aos direitos 
humanos que não tenha sido 
devidamente julgada ou punida no 
Estado-parte, qualquer um poderá 
apresentar à Comissão uma petição 
contendo denúncia ou queixa disto, com 
provas e testemunhas.
Passando por isso, a Comissão irá 
analisar as informações, e se ficar 
entendido que houve violação de fato, o
processo é encaminhado à Corte, que 
julgará o caso.
***A Corte não tem direito de obrigar o
país a fazer algo ou puni-lo, mas pode 
recomendar que o Estado reabra a 
investigação, promova políticas públicas 
ou indenize os prejudicados.
Comissão: Natureza administrativa 
Corte: Natureza Jurisdicional 
COMISSÃO
Composta: 7 membros 
Não pode haver 2 ou mais membros de 
uma mesma nacionalidade 
Mandato: 4 anos (reeleito apenas 1x)
**QUALQUER PESSOA poderá propor 
denúncia a comissão.
CORTE
Composta: 7 juízes 
Não pode haver dois juízes de mesma 
nacionalidade;
Os juízes são eleitos em VOTAÇÃO 
SECRETA e pelo voto da maioria 
absoluta dos Estados-Partes;
Mandato: 6 anos (reeleito apenas 1x)
**A sentença proferida pela Corte é 
DEFINITIVA e INAPELÁVEL. 
ACESSO AOS DOIS ORGÃO – BIZU
Comissão
 Pessoas 
 ONG´s legalmente reconhecida 
 Estados-membros 
Corte 
 Comissão
 Estados-Membros 
Anotações importantes
O Brasil NÃO ADERIU o direito 
automático de visitas e inspeções ´in 
loco` da Comissão Interamericana de 
Direitos Humanos, ou seja, dependerá da 
anuência e autorização do Estado. 
Mesmo sendo uma Convenção 
Internacional É NECESSÁRIO a 
promulgação de DECRETO 
PRESIDENCIAL para a incorporação ao 
ordenamento jurídico brasileiro.
***O Pacto de San Jose é um documento 
que compõe o bojo dos instrumentos do 
sistema interamericano de direitos (OEA), 
não da ONU!
Resumo – Lei Drogas 
Conceito de Drogas
Substâncias entorpecentes, 
psicotrópicas, capazes de causar 
dependência, especificadas em lei ou 
presente em listas autorizadas 
periodicamente pelo Poder Executivo da 
União.
Art. 2º Ficam proibidas, em todo o 
território nacional, as drogas, bem como 
o plantio, a cultura, a colheita e a 
exploração de vegetais e substratos dos 
quais possam ser extraídas ou produzidas 
drogas, ressalvada a hipótese de 
autorização legal ou regulamentar, bem 
como o que estabelece a Convenção de 
Viena, das Nações Unidas, sobre 
Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a 
respeito de plantas de uso estritamente 
ritualístico-religioso.
A união pode autorizar, o plantio, a 
cultura e a colheita, EXCLUSIVAMENTE 
para fins medicinais ou científicos, em 
local e prazo determinado, mediante 
fiscalização. 
Internação do usuário 
 Preferência: Tratamento 
ambulatorial 
 Excepcionalmente: Internação 
em unidades de saúde e hospitais
gerais.
Voluntária: Consentimento do 
dependente químico. 
 DEVE ser precedida 
de declaração escrita 
do solicitante. 
 Termino: 
Determinação do 
médico OU solicitação
escrita da pessoa.
Involuntária: Sem o 
consentimento do dependente 
químico. 
 Formalizada por 
médico 
 Quando não houver 
mais possibilidade de 
outros meios 
terapêuticos. 
 Prazo: 90 dias 
 A família ou 
representante legal 
poderá a QUALQUER 
TEMPO requerer a 
interrupção.
OBS: A internação involuntária NÃO PODE
SER solicitada por SERVIDOR DA 
SEGURANÇA PÚBLICA.
Lembre-se:
A INTERNAÇÃO, em qualquer de suas 
modalidades, só será indicada quando os 
recursos EXTRA-HOSPITALARES se 
mostrarem INSUFICIÊNTES. 
Art. 28 – Consumo Pessoal 
 Art. 28. Quem adquirir, guardar,
tiver em depósito, transportar 
ou trouxer consigo, para 
consumo pessoal, drogas 
sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou 
regulamentar.
 Advertência 
Não é uma 
repressão moral ou 
religiosa, mas sim 
jurídica. 
 Pode ocorrer 
no próprio 
Juízo 
Criminal.
 Prestação de 
serviços a 
comunidade.
 PREFERÊNCI
A lugares de 
prevenção ao
uso de 
drogas. 
 Comparecimento a 
programas 
educativos 
 Máx: 5 
meses
 Reincidência:
10 meses. 
Obs: Não houve descriminalização. 
STF: O que ocorreu, no consumo de drogas
para uso pessoal, foi a DESPENALIZAÇÃO.
Recusa de cumprir as medidas: 
Admoestação verbal 
Multa
Prescrição da execução e imposição: 2 
anos
STJ: O réu condenado por porte de drogas 
para uso próprio não é reincidente. 
STF: O porte de sementes de maconha 
não configura porte de drogas.
Destruição da droga
COM Flagrante
 Será efetuada pelo Delegado
de Polícia, no prazo de 15
dias, contados da
determinação do juiz, na
presença do MP e da
autoridade sanitária. 
SEM Flagrante 
 Será por incineração no prazo
máximo de 30 dias, contados 
da apreensão, guardando 
amostra para o laudo 
definitivo.
Obs: O terreno utilizado para plantação da 
droga será EXPROPRIADO. 
Art. 33 – Tráfico de Drogas
 Art. 33. Importar, exportar, 
remeter, preparar, produzir, 
fabricar, adquirir, vender, expor 
à venda, oferecer, ter em 
depósito, transportar, trazer 
consigo, guardar, prescrever, 
ministrar, entregar a consumo 
ou fornecer drogas, ainda que 
gratuitamente, sem autorização 
ou em desacordo com 
determinação legal ou 
regulamentar.
 Agente atua com a finalidade de 
TRANSFERIR para outro a 
droga. 
STF: A conduta de negociar a venda de 
drogas, pelo telefone, configura trafico na 
forma consumada, ainda que o motoboy 
seja interceptado no caminho.
Equiparados: 
 (...) matéria prima e insumos 
destinados a preparação da 
droga. 
 (...) semeia, cultiva ou faz colheita
para preparação da droga.
 (...) utiliza local ou bem para o 
tráfico ilícito de drogas. 
 (...) aparelho destinado a 
fabricação, produção ou 
transformação de drogas (Não é 
necessário que o maquinário seja 
devidamente utilizado).
 Associação para o tráfico 2 ou 
mais pessoas. 
 Financiar ou custear o tráfico 
 Colaborar como informante 
´´aviãozinho``
 Policial que passa informações 
das investigações para o amigo 
traficante. 
Subjacentes: 
 Induzir, instigar ou auxiliar 
alguém ao uso de drogas. 
 Oferecer droga, sem objetivo de 
lucro, a pessoa do seu 
relacionamento para juntos 
consumirem (não pode ter 
objetivo de lucro e o consumo 
deve ser conjunto) – se não 
houver esses requisitos vai 
configurar tráfico. 
 Prescrever ou ministrar 
CULPOSAMENTE drogas, sem que 
o agente necessite (o juiz 
comunicará ao conselho da 
categoria profissional) – se for 
doloso é tráfico!
Art. 33 § 4º - Tráfico privilegiado 
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 
1º deste artigo, as penas poderão ser 
reduzidas de um sexto a dois terços, 
vedada a conversão em penas 
restritivas de direitos , desde que o 
agente seja primário, de bons 
antecedentes, não se dedique às 
atividades criminosas nem integre 
organização criminosa. 
 STF – Declarou que é 
INCOSTITUCIONAL a vedação 
da conversão em pena restritivade direito. 
 STF – Aplicou a diminuição de 
pena também a ´´Mula``.
 STF – O tráfico privilegiado NÃO é
HEDIONDO. 
 STJ - É vedada a utilização de IP e
AP em curso para agravar a pena-
base.
 
Causas de aumento de pena 
 1/6 a 2/3 – Transnacionalidade
 Basta a intenção, 
mesmo que o agente
não consiga transpor
a divisa. 
 Regra: Justiça 
comum 
 STJ - Via postal 
(Correios): Justiça 
Federal. 
Obs: O tráfico Interestadual segue a 
mesma linha de raciocínio. 
 Agente se valendo de função 
pública 
 Dependências ou imediações 
(escolas, est. prisionais, hospitais,
transportes públicos, unidades 
militares ou policiais, parques de 
diversões).
STF – O aumento, no transporte coletivo, 
só se faz quando é realizada a 
comercialização da droga dentro do 
veículo. 
STF – Mesmo que não tenha nenhum 
detento envolvido, o tráfico de drogas nas 
dependências ou imediações do 
estabelecimento prisional irá ter o 
aumento de pena.
 Quando visa atingir criança ou 
adolescente ou pessoa que 
tenha sua capacidade de 
entendimento reduzida. 
Aspectos processuais (IMPORTANTES)
Juiz na fixação da pena considerará:
 Natureza e quantidade da 
substancia 
 Personalidade e a conduta 
social do agente.
STF – A natureza e a quantidade da droga 
NÃO PODE ser utilizada para aumentar a 
pena base e também para afastar o tráfico 
privilegiado. 
STF – A valoração da natureza e da 
quantidade da droga deverá ser realizada 
na primeira ou na terceira fase da 
aplicação da pena, vedada a aplicação 
conjunta. 
Art. 44 
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, 
caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são 
inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, 
graça, indulto, anistia e liberdade 
provisória, vedada a conversão de 
suas penas em restritivas de direitos.
STF – É inconstitucional a proibição de 
liberdade provisória, nos crimes de tráfico 
de drogas. 
Art. 45 – Isenção da pena
Art. 45. É isento de pena o agente que, 
em razão da dependência, ou sob o efeito, 
proveniente de caso fortuito ou força 
maior, de droga, era, ao tempo da ação 
ou da omissão, qualquer que tenha sido 
a infração penal praticada, 
INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se 
de acordo com esse entendimento.
Merece uma atenção especial!! 
Associação criminosa – Art. 288 
CP:
 Agentes se reúnem para
praticar um número indefinido
de crimes;
 Pelo menos 03 agentes.
Associação para o tráfico – Art. 35
L.D:
 Basta que se reúnam para
praticar um único delito;
 Pelo menos 02 agentes;
 Não é considerado hediondo.
Prazos para a conclusão do IP
 Indiciado preso – 30 dias, 
prorrogável por mais 30;
 Indiciado solto – 90 dias, 
prorrogável por mais 90.
Cuidado!!!!
Autofinanciamento para o tráfico 
ilícito de drogas:
 Responde por tráfico +
aumento de pena.
Resumo – JECRIM
Previsão Constitucional 
Juizados especiais formados por juízes
togados ou leigos para conciliação,
julgamento e execução das causas de
menor potencial ofensivo.
Buscando sempre a reparação de
danos (conciliação – transação) e
aplicação da pena não privativa
de liberdade. 
FICAM FORA DO JECRIM
 Justiça eleitoral – militar – 
Lei Maria da penha
PRINCÍPIOS - ´´CEIOS``
Celeridade: Acesso rápido, fácil e 
seguro a justiça, limitando recursos e 
vedando ação rescisória.
Economia processual: Evitar o 
inquérito policial, evitar adiamentos, 
permitir que as partes sejam 
apresentadas diretamente ao juízo em
curto prazo. 
Exemplo – Concentrar tudo em uma 
audiência. 
Informalidade: Possibilidade de 
propor oralmente a ação, dispensa de 
advogado. 
Oralidade: Redução a escrito apenas 
do que for necessário ao julgamento, 
dispensando, até mesmo, o relatório 
na sentença. 
Simplicidade: Tramitar o processo da
forma mais simples possível. 
Exemplo – O exame de corpo de delito
pode ser dispensado quando houver 
comprovação por boletim médico ou 
prova equivalente.
Infração de menor potencial 
ofensivo
 TODAS as contravenções 
penais 
 Crimes – Pena Máx (igual ou 
inferior) 2 anos 
CONCURSO MATERIAL
STJ - É levado em conta o somatório 
das penas, se ultrapassar o limite de 2
anos, será encaminhado para justiça 
comum.
ATOS PROCESSUAIS 
Competência: Determinada pelo 
LUGAR em que ocorreu a infração 
penal. (TEORIA DA ATIVIDADE)
 PÚBLICOS (podem ser 
realizados em horário noturno
e em qualquer dia da 
semana)
 QUALQUER MEIO HÁBIL DE
COMUNICAÇÃO. 
E-mail, WhatsApp ... 
Cuidado: Os atos processuais em 
outras comarcas poderão ser 
solicitados também por qualquer meio
hábil de comunicação.
**DISPENSA CARTA PRECATÓRIA 
Citação: Ato pelo qual a pessoa é 
informada que existe uma ação 
contra ela. 
É pessoal e poderá ser feita:
 Próprio juizado 
 Mandado (oficial 
de justiça)
NÃO HÁ CITAÇÃO POR EDITAL
Obs: Se o sujeito, ainda assim, não 
for encontrado o processo irá para a
justiça comum (PROCEDIMENTO 
SUMÁRIO)
Intimação: Comunicação feita as 
partes do processo acerca dos atos 
praticados pelo juiz. 
Far-se-á: 
Correspondência (a priori) 
Caso da PJ: Entrega ao 
encarregado da recepção. 
Também: Através de qualquer meio 
idôneo de comunicação. 
Obs: Ambas necessitam da 
presença do advogado, na falta 
deste será nomeado defensor 
público. 
Art. 66. A citação será pessoal e far-
se-á no próprio Juizado, sempre que
possível, ou por mandado. Parágrafo
único. Não encontrado o acusado para
ser citado, o Juiz encaminhará as
peças existentes à Justiça comum,
para adoção do procedimento previsto
em lei.
Fase PRELIMINAR 
1. Autoridade policial toma 
conhecimento da ocorrência e
lavra o TERMO 
CIRCUNSTANCIADO DE 
OCORRENCIA – TCO.
2. Encaminhará 
IMEDIATAMENTE, ao juizado,
o autor e a vítima.
Obs: O autor que for 
IMEDIATAMENTE ou prestar 
compromisso de comparecimento 
ao juizado, não se imporá prisão em 
flagrante nem fiança. 
Audiência PRELIMINAR 
Poderá ser conduzida pelo juiz ou 
por um conciliador (juiz leigo)
Presentes
 Representante do MP
 Autor do fato 
 Vitima 
 **se possível, responsável civil
e adv** 
COMPOSIÇÃO CIVIL DE DANOS 
´´Acordo conduzido pelo 
conciliador, para através de um 
pagamento, as coisas serem 
resolvidas ali mesmo``
 Reduzida a escrito
 ...homologada SENTENÇA 
IRRECORRIVEL``
 Eficácia de título a ser 
executado no juízo cível. 
A sentença homologatória não será 
executada no juizado criminal e sim 
no juizado cível! (Pagamento de 
dinheiro)
 ACORDO homologado 
ACARRETA RENUNCIA ao 
direito de QUEIXA ou 
REPRESENTAÇÃO.
Obs: Não obtida a composição, o 
ofendido IMEDIATAMENTE pode 
fazer a REPRESENTAÇÃO VERBAL.
TRANSAÇÃO PENAL 
Proposta de aplicação imediata de
pena restritiva de direitos ou
multa. Em troca, o MP deixa de
ajuizar a ação.
Ação penal pública condicionada 
ou não – Quem propõe: 
 MP e deve haver anuência 
das partes, e o juiz acolhe a
proposta. 
Ação penal privada – Quem 
propõe:
 Ofendido 
Aceita a proposta:
 Não importará em 
reincidência 
 Não constará nos 
antecedentes 
 Não tem efeitos civis
STF: A homologação não faz coisa 
julgada material, se o caboclo 
descumprir as cláusulas, o processo 
andará normalmente. 
Não é admitido 
 Agente já foi beneficiado 
nos últimos 5 anos. 
 Se a pena privativa de 
liberdade já está definitiva. 
 Agente não possuir bons 
antecedentes e os motivos
e circunstancias serem 
necessários para a adoção
da medida. 
STF: Não se aplica na Lei Maria da 
Penha. 
Tanto a denúncia quanto a queixa 
podem ser feitas ORALMENTE e 
estas serão reduzidas a termo, o 
acusado receberá uma cópia e será 
considerado citado.
{CUIDADO}
Art. 80. Nenhum ato será adiado, 
determinando o Juiz, quando 
imprescindível, a condução coercitiva 
de quem deva comparecer. (STF 
decidiu pela 
INCOSTITUCIONALIDADE desse 
artigo)
É inconstitucional o uso de 
condução coercitiva de investigados
ou réus para fins de interrogatório.
RITO SUMARÍSSIMO
Tópicos relevantes 
 Denúncia oral na própria 
audiência preliminar (como 
regra)
 Possibilidadede dispensa do
exame de corpo de delito. 
(...)prescindir-se-á do exame do corpo 
de delito quando a materialidade do 
crime estiver aferida por boletim 
médico ou prova equivalente.
 Complexidade do caso – 
Remessa ao juízo comum. 
 Inicial acusatória deve ser 
arrolada – máximo 5 
testemunhas. 
Audiência de instrução: 
 Dará a palavra a defesa para 
responder a acusação.
 Juiz rejeita ou recebe a 
inicial acusatória.
Apelação da rejeição 10 dias 
 Recebendo a inicial, o juiz 
pode absorver 
sumariamente o réu. 
 Interrogatório do acusado – 
por último. 
Sentença e apelação 
 Apelação – 10 dias 
Deve ser apresentada concomitante 
com as razões. 
 Contrarrazões – 10 dias 
 Julgamento da apelação – A
súmula servirá de acordão. 
 Erros materiais podem ser 
corrigidos de ofício. 
 Cabe embargo de 
declaração com prazo de 5 
dias 
** O embargo interrompe o prazo para
outros recursos. 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO
Suspensão do processo por 02 
a 04 anos durante os quais o 
acusado ficará sob prova 
***Já digo logo – A existência de 
inquérito policial de outro crime do 
acusado, não impede o benefício. 
Quem propõe: 
 MP e o acusado aceita, se 
ele não aceitar o processo 
corre normalmente.
Condições:
 Pena MÍNIMA igual ou 
inferior a 1 ano. 
 Prazo de suspensão 2 a 4 
anos 
 Acusado não pode está 
sendo processado 
**CONDENAÇÃO anterior a PENA DE
MULTA não impede não!!! 
Aceito a proposta, o acusado será 
submetido
 Reparação do dano 
 Proibição de frequentar 
alguns locais
 Proibição de ausentar da 
cidade sem autorização
 Comparecimento pessoal e 
obrigatório 
MENSALMENTE, para 
informar as suas atividades e 
ocupações. 
Perda do Benefício 
Suspensão SERÁ revogada
 Agente for processado por 
outro crime, no curso do 
prazo.
 SEM MOTIVO justificado, não 
reparar o dano.
Suspensão PODERÁ ser revogada
 Agente for processado por 
contravenção ou descumprir
qualquer condição 
imposta. 
Expirado o prazo, sem revogação,
é declarada EXTINTA A 
PUNIBILIDADE.
STF: A homologação não faz coisa 
julgada material, se o caboclo 
descumprir as cláusulas, o processo 
andará normalmente. 
STF: Não se admite a suspensão 
condicional do processo por crime
continuado, se a soma da pena 
mínima da infração mais grave com o 
aumento mínimo de um sexto for 
superior a um ano.
 
Presidência da 
República 
Secretaria-
Geral 
Subchefia para 
Assuntos 
Jurídicos 
LEI Nº 13.869, DE 5 DE 
SETEMBRO DE 2019 
 
Art. 1º Esta Lei 
define os crimes de 
abuso de autoridade, 
cometidos por agente 
público, servidor ou 
não, que, no exercício 
de suas funções ou a 
pretexto de exercê-
las, abuse do poder 
que lhe tenha sido 
atribuído. 
§ 1º As condutas 
descritas nesta Lei 
constituem crime de 
abuso de autoridade 
quando praticadas 
pelo agente com a 
finalidade específica 
de prejudicar outrem 
ou beneficiar a si 
mesmo ou a terceiro, 
ou, ainda, por mero 
capricho ou satisfação 
pessoal. 
§ 2º A divergência 
na interpretação de lei 
ou na avaliação de 
fatos e provas não 
configura abuso de 
autoridade. 
CAPÍTULO II 
DOS SUJEITOS DO 
CRIME 
Art. 2º É sujeito 
ativo do crime de 
abuso de autoridade 
qualquer agente 
público, servidor ou 
não, da administração 
direta, indireta ou 
fundacional de 
qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, 
do Distrito Federal, 
dos Municípios e de 
Território, 
compreendendo, mas 
não se limitando a: 
Servidores 
públicos e militares ou 
pessoas a eles 
equiparadas; 
Membros do 
Poder Legislativo; 
Executivo; Judiciário; 
Membros do 
Ministério Público; 
Membros dos 
tribunais ou conselhos 
de contas. 
Parágrafo 
único. Reputa-se 
agente público, para 
os efeitos desta Lei, 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.869-2019?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.869-2019?OpenDocument
todo aquele que 
exerce, ainda que 
transitoriamente ou 
sem remuneração, por 
eleição, nomeação, 
designação, 
contratação ou 
qualquer outra forma 
de investidura ou 
vínculo, mandato, 
cargo, emprego ou 
função em órgão ou 
entidade abrangidos 
pelo caput deste 
artigo. 
CAPÍTULO III 
DA AÇÃO PENAL 
Art. 3º Os crimes 
previstos nesta Lei são 
de ação penal pública 
incondicionada. 
§ 1º Será admitida 
ação privada se a ação 
penal pública não for 
intentada no prazo 
legal, cabendo ao 
Ministério Público 
aditar a queixa, 
repudiá-la e oferecer 
denúncia substitutiva, 
intervir em todos os 
termos do processo, 
fornecer elementos de 
prova, interpor 
recurso e, a todo 
tempo, no caso de 
negligência do 
querelante, retomar a 
ação como parte 
principal. 
§ 2º A ação 
privada subsidiária 
será exercida no prazo 
de 6 (seis) meses, 
contado da data em 
que se esgotar o prazo 
para oferecimento da 
denúncia. 
CAPÍTULO IV 
DOS EFEITOS DA 
CONDENAÇÃO E DAS 
PENAS RESTRITIVAS DE 
DIREITOS 
Seção I 
Dos Efeitos da 
Condenação 
Art. 4º São efeitos 
da condenação: 
I - Tornar certa a 
obrigação de 
indenizar o dano 
causado pelo crime, 
devendo o juiz, a 
requerimento do 
ofendido, fixar na 
sentença o valor 
mínimo para 
reparação dos danos 
causados pela 
infração, considerando 
os prejuízos por ele 
sofridos; 
II - A inabilitação 
para o exercício de 
cargo, mandato ou 
função pública, pelo 
período de 1 (um) a 5 
(cinco) anos; 
III - a perda do 
cargo, do mandato ou 
da função pública. 
Parágrafo único. 
Os efeitos previstos 
nos incisos II e III 
do caput deste artigo 
são condicionados à 
ocorrência de 
reincidência em crime 
de abuso de 
autoridade e não são 
automáticos, devendo 
ser declarados 
motivadamente na 
sentença. 
Seção II 
Das Penas Restritivas 
de Direitos 
Art. 5º As penas 
restritivas de direitos 
substitutivas das 
privativas de liberdade 
previstas nesta Lei são: 
I - Prestação de 
serviços à 
comunidade ou a 
entidades públicas; 
II - Suspensão do 
exercício do cargo, da 
função ou do 
mandato, pelo prazo 
de 1 (um) a 6 (seis) 
meses, com a perda 
dos vencimentos e 
das vantagens; 
Parágrafo único. 
As penas restritivas de 
direitos podem ser 
aplicadas autônoma 
ou cumulativamente. 
CAPÍTULO V 
DAS SANÇÕES DE 
NATUREZA CIVIL E 
ADMINISTRATIVA 
 
Art. 6º As penas 
previstas nesta Lei 
serão aplicadas 
independentemente 
das sanções de 
natureza civil ou 
administrativa 
cabíveis. 
Parágrafo único. 
As notícias de crimes 
previstos nesta Lei que 
descreverem falta 
funcional serão 
informadas à 
autoridade 
competente com 
vistas à apuração. 
Art. 7º As 
responsabilidades civil 
e administrativa são 
independentes da 
criminal, não se 
podendo mais 
questionar sobre a 
existência ou a autoria 
do fato quando essas 
questões tenham sido 
decididas no juízo 
criminal. 
Art. 8º Faz coisa 
julgada em âmbito 
cível, assim como no 
administrativo-
disciplinar, a sentença 
penal que reconhecer 
ter sido o ato 
praticado em estado 
de necessidade, em 
legítima defesa, em 
estrito cumprimento 
de dever legal ou no 
exercício regular de 
direito. 
CAPÍTULO VI 
DOS CRIMES E DAS 
PENAS 
Art. 9º Decretar 
medida de privação da 
liberdade em 
manifesta 
desconformidade com 
as hipóteses legais: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena a 
autoridade judiciária 
que, dentro de prazo 
razoável, deixar de: 
I - Relaxar a prisão 
manifestamente 
ilegal; 
II - Substituir a 
prisão preventiva por 
medida cautelar 
diversa ou de 
conceder liberdade 
provisória, quando 
manifestamente 
cabível; 
III - deferir liminar 
ou ordem de habeas 
corpus, quando 
manifestamente 
cabível. ’ 
Art. 10. Decretar a 
condução coercitiva de 
testemunha ou 
investigado 
manifestamente 
descabida ou sem 
prévia intimação de 
comparecimento ao 
juízo: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Art. 12. Deixar 
injustificadamente de 
comunicar prisão em 
flagrante à autoridade 
judiciária no prazo 
legal: 
Pena - detenção,de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem: 
I - Deixa de 
comunicar, 
imediatamente, a 
execução de prisão 
temporária ou 
preventiva à 
autoridade judiciária 
que a decretou; 
II - Deixar de 
comunicar, 
imediatamente, a 
prisão de qualquer 
pessoa e o local onde 
se encontra à sua 
família ou à pessoa 
por ela indicada; 
III - deixa de 
entregar ao preso, no 
prazo de 24 (vinte e 
quatro) horas, a nota 
de culpa, assinada pela 
autoridade, com o 
motivo da prisão e os 
nomes do condutor e 
das testemunhas; 
IV - Prolonga a 
execução de pena 
privativa de liberdade, 
de prisão temporária, 
de prisão preventiva, 
de medida de 
segurança ou de 
internação, deixando, 
sem motivo justo e 
excepcionalíssimo, de 
executar o alvará de 
soltura imediatamente 
após recebido ou de 
promover a soltura do 
preso quando 
esgotado o prazo 
judicial ou legal. 
Art. 
13. Constranger o 
preso ou o detento, 
mediante violência, 
grave ameaça ou 
redução de sua 
capacidade de 
resistência, a: 
I - exibir-se ou ter 
seu corpo ou parte 
dele exibido à 
curiosidade pública; 
II - submeter-se a 
situação vexatória ou a 
constrangimento não 
autorizado em lei; 
III - produzir prova 
contra si mesmo ou 
contra terceiro: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa, sem 
prejuízo da pena 
cominada à violência. 
Art. 14. (VETADO). 
Art. 
15. Constranger a 
depor, sob ameaça de 
prisão, pessoa que, em 
razão de função, 
ministério, ofício ou 
profissão, deva 
guardar segredo ou 
resguardar sigilo: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem 
prossegue com o 
interrogatório: 
I - de pessoa que 
tenha decidido exercer 
o direito ao silêncio; ou 
II - de pessoa que 
tenha optado por ser 
assistida por advogado 
ou defensor público, 
sem a presença de seu 
patrono. 
Art. 16. Deixar de 
identificar-se ou 
identificar-se 
falsamente ao preso 
por ocasião de sua 
captura ou quando 
deva fazê-lo durante 
sua detenção ou 
prisão: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem, 
como responsável por 
interrogatório em 
sede de procedimento 
investigatório de 
infração penal, deixa 
de identificar-se ao 
preso ou atribui a si 
mesmo falsa 
identidade, cargo ou 
função. 
Art. 17. (VETADO). 
Art. 18. Submeter 
o preso a 
interrogatório policial 
durante o período de 
repouso noturno, 
salvo se capturado em 
flagrante delito ou se 
ele, devidamente 
assistido, consentir 
em prestar 
declarações: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Art. 19. Impedir 
ou retardar, 
injustificadamente, o 
envio de pleito de 
preso à autoridade 
judiciária competente 
para a apreciação da 
legalidade de sua 
prisão ou das 
circunstâncias de sua 
custódia: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo único. 
Incorre na mesma 
pena o magistrado 
que, ciente do 
impedimento ou da 
demora, deixa de 
tomar as providências 
tendentes a saná-lo 
ou, não sendo 
competente para 
decidir sobre a prisão, 
deixa de enviar o 
pedido à autoridade 
judiciária que o seja. 
Art. 20. Impedir, 
sem justa causa, a 
entrevista pessoal e 
reservada do preso 
com seu advogado: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem 
impede o preso, o réu 
solto ou o investigado 
de entrevistar-se 
pessoal e 
reservadamente com 
seu advogado ou 
defensor, por prazo 
razoável, antes de 
audiência judicial, e de 
sentar-se ao seu lado e 
com ele comunicar-se 
durante a audiência, 
salvo no curso de 
interrogatório ou no 
caso de audiência 
realizada por 
videoconferência. 
Art. 21. Manter 
presos de ambos os 
sexos na mesma cela 
ou espaço de 
confinamento: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem 
mantém, na mesma 
cela, criança ou 
adolescente na 
companhia de maior 
de idade ou em 
ambiente 
inadequado, 
observado o disposto 
na Lei nº 8.069, de 13 
de julho de 
1990 (Estatuto da 
Criança e do 
Adolescente). 
Art. 22. Invadir ou 
adentrar, clandestina 
ou astuciosamente, ou 
à revelia da vontade 
do ocupante, imóvel 
alheio ou suas 
dependências, ou nele 
permanecer nas 
mesmas condições, 
sem determinação 
judicial ou fora das 
condições 
estabelecidas em lei: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
§ 1º Incorre na 
mesma pena, na forma 
prevista 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
no caput deste artigo, 
quem: 
I - coage alguém, 
mediante violência ou 
grave ameaça, a 
franquear-lhe o 
acesso a imóvel ou 
suas dependências; 
II - (VETADO); 
III - cumpre 
mandado de busca e 
apreensão domiciliar 
após as 21h (vinte e 
uma horas) ou antes 
das 5h (cinco horas). 
§ 2º Não haverá 
crime se o ingresso for 
para prestar socorro, 
ou quando houver 
fundados indícios que 
indiquem a 
necessidade do 
ingresso em razão de 
situação de flagrante 
delito ou de desastre. 
Art. 23. Inovar 
artificiosamente, no 
curso de diligência, de 
investigação ou de 
processo, o estado de 
lugar, de coisa ou de 
pessoa, com o fim de 
eximir-se de 
responsabilidade ou 
de responsabilizar 
criminalmente alguém 
ou agravar-lhe a 
responsabilidade: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem 
pratica a conduta com 
o intuito de: 
I - eximir-se de 
responsabilidade civil 
ou administrativa por 
excesso praticado no 
curso de diligência; 
II - omitir dados 
ou informações ou 
divulgar dados ou 
informações 
incompletos para 
desviar o curso da 
investigação, da 
diligência ou do 
processo. 
Art. 
24. Constranger, sob 
violência ou grave 
ameaça, funcionário 
ou empregado de 
instituição hospitalar 
pública ou privada a 
admitir para 
tratamento pessoa 
cujo óbito já tenha 
ocorrido, com o fim de 
alterar local ou 
momento de crime, 
prejudicando sua 
apuração: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa, além da 
pena correspondente 
à violência. 
Art. 25. Proceder 
à obtenção de prova, 
em procedimento de 
investigação ou 
fiscalização, por meio 
manifestamente 
ilícito: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem faz 
uso de prova, em 
desfavor do 
investigado ou 
fiscalizado, com prévio 
conhecimento de sua 
ilicitude. 
Art. 26. (VETADO). 
Art. 27. Requisitar 
instauração ou 
instaurar 
procedimento 
investigatório de 
infração penal ou 
administrativa, em 
desfavor de alguém, à 
falta de qualquer 
indício da prática de 
crime, de ilícito 
funcional ou de 
infração 
administrativa: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Não há crime 
quando se tratar de 
sindicância ou 
investigação 
preliminar sumária, 
devidamente 
justificada. 
Art. 28. Divulgar 
gravação ou trecho de 
gravação sem relação 
com a prova que se 
pretenda produzir, 
expondo a intimidade 
ou a vida privada ou 
ferindo a honra ou a 
imagem do 
investigado ou 
acusado: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Art. 29. Prestar 
informação falsa sobre 
procedimento judicial, 
policial, fiscal ou 
administrativo com o 
fim de prejudicar 
interesse de 
investigado: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único. (VETADO). 
Art. 30. Dar início 
ou proceder à 
persecução penal, civil 
ou administrativa sem 
justa causa 
fundamentada ou 
contra quem sabe 
inocente: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Art. 31. Estender 
injustificadamente a 
investigação, 
procrastinando-a em 
prejuízo do 
investigado ou 
fiscalizado: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único.como condição ou preço do 
resgate;
 Reclusão, 08 a 15 anos;
 Dolo específico;
 Crime formal.
Forma qualificada, 12 a 20 anos:
 + 24 horas;
 Menor de 18 ou maior de 60 
anos;
 Quadrilha ou bando.
Lesão corporal grave:
 16 a 24 anos.
Morte:
 24 a 30 anos.
Resumo – Crimes contra a Pessoa – Lesões Corporais
Lesões Corporais
Art. 129 – ofender a integridade 
corporal ou saúde de outrem.
 Lesão Corporal, em regra, é 
Pública Incondicionada;
 Lesão Corporal Culposa, Ação 
penal Pública Condicionada à 
Representação;
o na lesão culposa não 
há distinção com base
na gravidade dos 
ferimentos;
 Lesão praticada com violência
doméstica à mulher, em 
qualquer caso a ação penal 
será pública incondicionada.
 Detenção, 03 meses a 01 
ano.
Natureza grave, se resultar:
 Perigo de vida;
 Incapacidade para as 
ocupações habituais, por mais
de 30 dias;
 Debilidade permanente;
 Aceleração de parto.
 Reclusão, 01 a 05 anos.
Natureza gravíssima, se resultar:
 Incapacidade permanente 
para o trabalho;
 Enfermidade incurável;
 Aborto;
 Reclusão, 02 a 08 anos.
Crimes preterdolosos: dolo na conduta
inicial e culpa na ocorrência do 
resultado.
 Lesão corporal seguida de 
morte;
 04 a 12 anos.
Lesão corporal privilegiada:
 Relevante valor social ou 
moral, violenta emoção, logo 
em seguida à injusta 
provocação:
o Diminuída de 1/6 a 
1/3.
 Se as lesões não forem 
graves: 
o Diminuída de 1/6 a 
1/3;
o Lesões recíprocas – o 
Juiz pode substituir a 
pena privativa de 
liberdade pela multa.
Violência Doméstica
 Ascendente, descendente, 
irmão, cônjuge, companheiro, 
pessoa com quem conviva, ou
tenha convivido;
 03 meses a 03 anos.
 Crime qualificado (grave, 
gravíssima ou morte):
o Aumento de 1/3.
 Contra pessoa com 
deficiência:
o Aumento de 1/3.
 Somente nos casos de lesões 
corporais dolosas;
 Lesões culposas aplicam-se as
mesmas regras dos crimes 
comuns (não domésticas).
Integrante das Forças Armadas
 Se o crime de lesão corporal 
for praticado contra 
Integrantes das Forças 
Armadas, Forças de 
Segurança Pública, Agentes 
do Sistema Prisional e 
Integrantes da Força Nacional:
o Aumento de 1/3 a 
2/3.
 Desde que no exercício das 
referidas funções;
 Se o crime não tem relação 
com o cargo, não se aplica o 
aumento de pena;
 Estende-se, ainda, com os 
parentes desses agentes 
citados, desde que guarde 
relação com a função pública.
Lesão Corporal 
Culposa:
 Inobservância de regra 
técnica; Não prestar socorro; 
Fugir:
o Aumento de 1/3.
Dolosa:
 Contra menor de 14 anos ou 
maior de 60 anos; Milícia 
privada; Grupo de extermínio:
o Aumento de 1/3.
Periclitação da Vida e Saúde
 “Crimes de Perigo” – crimes 
formais;
 A ocorrência do dano é 
irrelevante para a 
consumação dos delitos;
 Ação Penal Pública 
Incondicionada, exceto no 
caso de doenças venéreas, 
que é condicionado à 
representação. 
Doenças venéreas
 Norma penal em branco;
 Irrelevante a anuência da 
vítima;
 Admite-se tentativa;
 Dolo direto ou eventual;
 Não admite forma culposa;
 Condicionada à 
representação.
Contágio de moléstia grave
 Sujeito passivo pode ser 
qualquer pessoa que não 
esteja contaminada;
 Dolo específico;
 Não admite dolo eventual 
nem culpa;
 Ação penal pública 
incondicionada.
Perigo para a vida ou saúde de 
outrem
 Ação ou omissão, expõe a 
perigo a vida ou a saúde de 
outrem;
 Não admite forma culposa;
 Transporte irregular de 
pessoas para a prestação de 
serviços:
o Aumento de pena.
Abandono de incapaz
 Crime próprio – ter o dever de 
guarda e vigilância da pessoa 
abandonada;
 Dolo;
 Não se admite forma culposa;
 Aumento de 1/3:
o Deserto;
o Pai, mãe, filho, neto, 
irmão, cônjuge, tutor 
ou curador de vítima;
o Possuir + de 60 anos.
Exposição ou abandono de recém-
nascido
 Crime próprio;
 Ação ou omissão;
 Dolo;
 Não se admite culpa.
Omissão de socorro
 Não há necessidade de que 
haja vínculo específico;
 Forma omissiva;
 É possível a participação, mas
não coautoria;
 Dolo direto ou eventual;
 Não se admite forma culposa;
 Crime formal – não necessita 
de resultado naturalístico.
Maus tratos
 Crime próprio;
 Dolo específico;
 Plurinuclerar:
o Privar de alimentação;
o Privar de cuidados 
indispensáveis;
o Trabalho excessivo ou 
inadequado;
o Abusar de meios de 
correção ou disciplina.
 Admite tentativa.
Rixa
 Briga entre mais de duas 
pessoas;
 Dolo;
 Ação penal pública 
incondicionada;
 Crime de concurso necessário;
 Se ocorre morte ou lesão 
corporal de natureza grave, 
pelo fato da participação na 
rixa, a pena de detenção, de 
06 a 02 anos.
Resumo – Crimes contra a Administração Pública III
Crimes contra a Administração 
Pública Estrangeira
 Considera-se funcionário 
público estrangeiro, para 
efeitos penais, quem, ainda 
que transitoriamente ou sem 
remuneração, exerce cargo, 
emprego ou função pública 
em entidades estatais ou em 
representações diplomáticas 
de país estrangeiro.
Corrupção ativa em transação 
comercial internacional:
 Prometer, oferecer ou dar, 
direta ou indiretamente, 
vantagem indevida a 
funcionário público 
estrangeiro, ou a terceira 
pessoa, para determiná-lo a 
praticar, omitir ou retardar ato
de ofício relacionado à 
transação comercial 
internacional;
 Reclusão, de 01 a 08 anos, e 
multa;
 Especial fim de agir;
 Crime formal;
 Aumento de 1/3 se o 
funcionário retarda ato de 
ofício em razão da vantagem 
ou promessa.
Tráfico de influência em transação 
comercial internacional:
 Solicitar, exigir, cobrar ou 
obter, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, 
vantagem ou promessa de 
vantagem a pretexto de influir
em ato praticado por 
funcionário público 
estrangeiro no exercício de 
suas funções, relacionado a 
transação comercial 
internacional;
 Reclusão, de 01 a 05 anos, e 
multa;
 Aumento pela metade, se o 
agente alega ou insinua que a
vantagem é também 
destinada a funcionário 
estrangeiro;
 Crime formal;
 Especial fim de agir.
Crimes contra a Administração da 
Justiça
Reingresso de estrangeiro expulso:
 Reingressar no território 
nacional o estrangeiro que 
dele foi expulso;
 Reclusão, de 01 a 04 anos, 
sem prejuízo da nova 
expulsão após o cumprimento 
da pena;
 Crime próprio (crime de mão 
própria);
 Crime material;
 Crime Permanente, logo, 
caberia prisão em flagrante a 
qualquer momento.
Denunciação Caluniosa / calúnia 
qualificada:
 Dar causa à instauração de 
investigação policial, de 
processo judicial, instauração 
de investigação 
administrativa, inquérito civil 
ou ação de improbidade 
administrativa contra alguém, 
imputando-lhe crime de que o
sabe ser inocente;
 Reclusão, de 02 a 08 anos, e 
multa;
 Aumento de sexta parte, se o 
agente serve de anonimato ou
de nome suposto;
 Diminuída pela metade, se a 
imputação é de prática de 
contravenção;
 Crime comum;
 Crime se consuma quando a 
autoridade toma alguma 
providência, ainda que não 
instaure o IP;
 O fato deve ser considerado 
crime.
Comunicação falsa de crime ou 
contravenção:
 Provocar a ação de 
autoridade, comunicando-lhe 
a ocorrência de crime ou de 
contravenção que sabe não se
ter verificado;
 Detenção, de 01 a 06 meses, 
ou multa;
 A comunicação falsa de crime 
perante policiais militares não 
configura o delito.
Autoacusação falsa de crime:
 Acusar-se, perante a 
autoridade, de crime 
inexistente ou praticado por 
outrem;
 Detenção, de 03 meses a 02 
anos, ou multa.
Falso testemunho ou Falsa perícia;
 Fazer afirmação falsa, ou 
negar ou calar a verdade 
como testemunha, perito, 
contador, tradutor ou 
intérprete em processo 
judicial, administrativo, IP, ou 
em juízo arbitral;
 Reclusão, de 02 a 04 anos, e 
multa;
 A vítima não pode ser sujeito 
ativo, pois não é 
“testemunha’. Ela não presta 
depoimento, e sim 
“declarações”;
 Crime de mão própria – não 
admite coautoria, somente 
participação (falso 
testemunho);
 Falsa perícia – cabe tanto 
coautoria quanto a 
participação;Incorre na 
mesma pena quem, 
inexistindo prazo para 
execução ou conclusão 
de procedimento, o 
estende de forma 
imotivada, 
procrastinando-o em 
prejuízo do 
investigado ou do 
fiscalizado. 
Art. 32. Negar ao 
interessado, seu 
defensor ou advogado 
acesso aos autos de 
investigação 
preliminar, ao termo 
circunstanciado, ao 
inquérito ou a 
qualquer outro 
procedimento 
investigatório de 
infração penal, civil ou 
administrativa, assim 
como impedir a 
obtenção de cópias, 
ressalvado o acesso a 
peças relativas a 
diligências em curso, 
ou que indiquem a 
realização de 
diligências futuras, 
cujo sigilo seja 
imprescindível: 
SUMULA VINCULANTE 
14 DO STF: 
É direito do defensor, no 
interesse do 
representado, ter acesso 
amplo aos elementos de 
prova que, já 
documentados em 
procedimento 
investigatório realizado 
por órgão com 
competência de polícia 
judiciária, digam respeito 
ao exercício do direito de 
defesa. 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Art. 33. Exigir 
informação ou 
cumprimento de 
obrigação, inclusive o 
dever de fazer ou de 
não fazer, sem 
expresso amparo 
legal: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena quem se 
utiliza de cargo ou 
função pública ou 
invoca a condição de 
agente público para se 
eximir de obrigação 
legal ou para obter 
vantagem ou 
privilégio indevido. 
Art. 36. Decretar, 
em processo judicial, a 
indisponibilidade de 
ativos financeiros em 
quantia que extrapole 
exacerbadamente o 
valor estimado para a 
satisfação da dívida da 
parte e, ante a 
demonstração, pela 
parte, da 
excessividade da 
medida, deixar de 
corrigi-la: 
Pena - detenção, 
de 1 (um) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Art. 37. Demorar 
demasiada e 
injustificadamente no 
exame de processo de 
que tenha requerido 
vista em órgão 
colegiado, com o 
intuito de procrastinar 
seu andamento ou 
retardar o julgamento: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
Art. 38. Antecipar 
o responsável pelas 
investigações, por 
meio de comunicação, 
inclusive rede social, 
atribuição de culpa, 
antes de concluídas as 
apurações e 
formalizada a 
acusação: 
Pena - detenção, 
de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos, e multa. 
CAPÍTULO VII 
DO PROCEDIMENTO 
Art. 39. Aplicam-
se ao processo e ao 
julgamento dos delitos 
previstos nesta Lei, no 
que couber, as 
disposições 
do Decreto-Lei nº 
3.689, de 3 de outubro 
de 1941 (Código de 
Processo Penal), e 
da Lei nº 9.099, de 26 
de setembro de 1995. 
CAPÍTULO VIII 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 40. O art. 2º 
da Lei nº 7.960, de 21 
de dezembro de 1989, 
passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
“Art.2º 
.....................................
.....................................
............................. 
.....................................
.....................................
.....................................
......... 
§ 4º-A O mandado de 
prisão conterá 
necessariamente o 
período de duração da 
prisão temporária 
estabelecido 
no caput deste artigo, 
bem como o dia em 
que o preso deverá ser 
libertado. 
.....................................
.....................................
.....................................
.......... 
§ 7º Decorrido o 
prazo contido no 
mandado de prisão, a 
autoridade 
responsável pela 
custódia deverá, 
independentemente 
de nova ordem da 
autoridade judicial, 
pôr imediatamente o 
preso em liberdade, 
salvo se já tiver sido 
comunicada da 
prorrogação da prisão 
temporária ou da 
decretação da prisão 
preventiva. 
§ 8º Inclui-se o dia do 
cumprimento do 
mandado de prisão no 
cômputo do prazo de 
prisão temporária.” 
(NR) 
Art. 41. O art. 10 
da Lei nº 9.296, de 24 
de julho de 1996, 
passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
“Art. 10. Constitui 
crime realizar 
interceptação de 
comunicações 
telefônicas, de 
informática ou 
telemática, promover 
escuta ambiental ou 
quebrar segredo da 
Justiça, sem 
autorização judicial ou 
com objetivos não 
autorizados em lei: 
Pena - reclusão, de 2 
(dois) a 4 (quatro) 
anos, e multa. 
Parágrafo 
único. Incorre na 
mesma pena a 
autoridade judicial 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm#art2%C2%A74a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7960.htm#art2%C2%A77.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm#art10.
que determina a 
execução de conduta 
prevista 
no caput deste artigo 
com objetivo não 
autorizado em lei.” 
(NR) 
Art. 42. A Lei nº 
8.069, de 13 de julho 
de 1990 (Estatuto da 
Criança e do 
Adolescente), passa a 
vigorar acrescida do 
seguinte art. 227-A: 
“Art. 227-A Os efeitos 
da condenação 
prevista no inciso I do 
caput do art. 92 do 
Decreto-Lei nº 2.848, 
de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), 
para os crimes 
previstos nesta Lei, 
praticados por 
servidores públicos 
com abuso de 
autoridade, são 
condicionados à 
ocorrência de 
reincidência. 
Parágrafo único. A 
perda do cargo, do 
mandato ou da 
função, nesse caso, 
independerá da pena 
aplicada na 
reincidência.” 
Art. 43. A Lei nº 
8.906, de 4 de julho de 
1994, passa a vigorar 
acrescida do seguinte 
art. 7º-B: 
‘Art. 7º-
B Constitui crime 
violar direito ou 
prerrogativa de 
advogado previstos 
nos incisos II, III, IV e V 
do caput do art. 7º 
desta Lei: 
Pena - detenção, 
de 3 (três) meses a 1 
(um) ano, e multa.’” 
Art. 44. Revogam-
se a Lei nº 4.898, de 9 
de dezembro de 1965, 
e o § 2º do art. 150 e 
o art. 350, ambos do 
Decreto-Lei nº 2.848, 
de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal). 
Art. 45. Esta Lei 
entra em vigor após 
decorridos 120 (cento 
e vinte) dias de sua 
publicação oficial. 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art227a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art92i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm#art7b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm#art7b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4898.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4898.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art150%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art350
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos 
Jurídicos 
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 
1990. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, 
faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
Art. 1o São considerados 
hediondos os seguintes crimes, 
todos tipificados, consumados ou 
tentados: 
I - homicídio quando praticado 
em atividade típica de grupo de 
extermínio, ainda que cometido por 
um só agente, e homicídio 
qualificado 
Lesão corporal dolosa de natureza 
gravíssima (art. 129, O crime permanece mesmo 
quando o processo seja 
anulado por algum vício;
 Só admite tentativa em falsa 
perícia;
 Aumento de pena:
o Suborno;
o Obter provas que 
deva produzir efeitos 
em processo civil em 
que seja parte a 
administração direta 
ou indireta;
o Obter provas que 
deva produzir efeitos 
em processo criminal.
 Extinção da punibilidade:
o Retratar-se da 
declaração falsa antes
da sentença.
Corrupção ativa de testemunha, 
contador, perito, intérprete ou 
tradutor:
 Dar, oferecer ou prometer 
dinheiro ou qualquer outra 
vantagem;
 Reclusão, de 03 a 04 anos, e 
multa;
 Se o destinatário da corrupção
é funcionário público, o crime 
é o de corrupção ativa.
Coação no curso do processo:
 Usar de violência ou grave 
ameaça, com o fim de 
favorecer interesse próprio ou 
alheio, contra autoridade, 
parte, ou qualquer outra 
pessoa que funciona ou é 
chamada a intervir no 
processo judicial, policial ou 
administrativo, ou em juízo 
arbitral;
 Reclusão, de 01 a 04 anos, e 
multa, além da pena 
correspondente à violência.
Exercício arbitrário das próprias 
razões:
 Fazer justiça pelas próprias 
mãos, para satisfazer 
pretensão, embora legítima, 
salvo quando a lei o permite;
 Detenção, 15 dias a 01 mês, 
ou multa, além da pena 
correspondente à violência;
 Se não há emprego de 
violência, somente se procede
mediante queixa.
Fraude Processual:
 Inovar artificiosamente, na 
pendência de processo civil ou
administrativo, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, 
com o fim de induzir a erro o 
juiz ou o perito;
 Detenção, de 03 meses a 02 
anos, e multa;
 Se a inovação se destina a 
produzir efeito em processo 
penal, ainda que não iniciado, 
as penas aplicam-se em 
dobro.
Favorecimento Pessoal:
 Auxiliar a subtrair-se à ação 
de autoridade pública autor 
de crime a que é cominada a 
pena de reclusão;
o O agente ajuda o 
criminoso a se 
esconder;
 Detenção, de 01 a 06 meses, 
e multa;
 Favorecimento pessoal – 
PESSOA;
 Sem combinação prévia;
 Combinação prévia? Concurso
de agentes. Responde pelo 
delito praticado;
 ISENTO de pena (escusa 
absolutória):
o Ascendente;
o Descendente;
o Irmão;
o Cônjuge.
Favorecimento Real:
 Prestar a criminoso, fora dos 
casos de coautoria ou de 
receptação, auxílio destinado 
a tornar seguro o proveito do 
crime;
o O agente ajuda o 
criminoso a tornar 
seguro o proveito do 
crime
 Favorecimento real – COISA;
 Detenção, de 01 a 06 meses, 
e multa;
 Não se aplica a escusa 
absolutória.
Exercício arbitrário ou Abuso de 
poder:
 Ordenar ou executar medida 
privativa de liberdade, sem as
devidas formalidades legais 
ou com abuso de poder;
 Detenção, de 01 mês a 01 
ano.
Fuga de pessoa presa ou submetida à 
medida de segurança:
 Promover ou facilitar a fuga 
de pessoa legalmente presa 
ou submetida à medida de 
segurança detentiva;
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos;
 Se a prisão é ilegal, o ato de 
promover ou facilitar a fuga é 
atípico, pois age em legítima 
defesa de terceiro;
 Crime material.
Evasão mediante violência contra a 
pessoa:
 Evadir-se ou tentar evadir-se o
preso ou o indivíduo 
submetido à medida de 
segurança detentiva, usando 
de violência contra a pessoa;
 Detenção, de 03 meses a 01 
ano, além da pena 
correspondente à violência.
Arrebatamento do preso:
 Arrebatar preso, a fim de 
maltratá-lo, do poder de quem
o tenho sob custódia ou 
guarda;
 Reclusão, de 01 a 04 anos, 
além da pena correspondente 
à violência.
Motim de presos:
 Amotinarem-se presos, 
perturbando a ordem ou 
disciplina da prisão;
o Pelo menos 04 presos.
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos, além da pena 
correspondente à violência.
Patrocínio Infiel:
 Trair, na qualidade de 
advogado ou procurador, o 
dever profissional, 
prejudicando interesse, cujo 
patrocínio, em juízo, lhe é 
confinado;
 Detenção, de 06 meses a 03 
anos, e multa.
Sonegação de papel ou objeto de 
valor probatório:
 Inutilizar, total ou 
parcialmente, ou deixar de 
restituir autos, documento ou 
objeto de valor probatório, 
que recebeu na qualidade de 
advogado ou procurador;
 Detenção, de 06 meses a 03 
anos, e multa.
Exploração de Prestígio:
 Solicitar ou receber dinheiro 
ou qualquer outra utilidade, a 
pretexto de influir em juiz, 
órgão do MP, funcionário de 
justiça, perito, tradutor, 
intérprete ou testemunha;
 Reclusão, de 01 a 05 anos, e 
multa.
Violência ou fraude em arrematação 
judicial:
 Impedir, perturbar ou fraudar 
arrematação judicial; afastar 
ou procurar afastar 
concorrente ou licitante, por 
meio de violência, grave 
ameaça, fraude ou 
oferecimento de vantagem;
 Detenção, de 02 meses a 01 
ano, ou multa, além da pena 
correspondente à violência.
Desobediência à decisão judicial sobre
perda ou suspensão de direito:
 Exercer função, atividade, 
direito, autoridade ou múnus, 
de que foi suspenso ou 
privado por decisão judicial;
 Detenção, de 03 meses a 02 
anos, ou multa.
Crimes contra as Finanças 
Públicas
Contratação de operação de crédito:
 Ordenar, autorizar ou realizar 
operação de crédito, interno 
ou externo, sem prévia 
autorização legislativa;
 Reclusão, de 01 a 02 anos.
Inscrição de despesas não 
empenhadas em restos a pagar:
 Ordenar ou autorizar a 
inscrição em restos a pagar, 
de despesa que não tenha 
sido previamente empenhada 
ou que exceda o limite 
estabelecido em lei;
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos.
Assunção de obrigação no último ano 
do mandato:
 Ordenar ou autorizar a 
assunção de obrigação, nos 
dois últimos quadrimestres do
último ano do mandato ou 
legislatura, cuja despesa não 
possa ser paga no mesmo 
exercício financeiro ou, caso 
reste parcela a ser paga no 
exercício seguinte, que não 
tenha contrapartida suficiente
de disponibilidade de caixa;
 Reclusão, de 01 a 04 anos.
Ordenação de despesa não autorizada
por lei:
 Ordenar despesa não 
autorizada por lei;
 Reclusão, de 01 a 04 anos.
Prestação de garantia graciosa:
 Prestar garantia em operação 
de crédito sem que tenha sido
constituída contragarantia em
valor igual ou superior ao 
valor da garantia prestada, na
forma da lei;
 Detenção, de 03 meses a 01 
ano.
Não cancelamento de restos a pagar:
 Deixar de ordenar, de 
autorizar ou de promover o 
cancelamento do montante de
restos a pagar inscrito em 
valor superior ao permitido 
em lei;
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos.
Aumento de despesa total com 
pessoal no último ano do mandato ou 
legislatura:
 Ordenar, autorizar ou executar
ato que acarrete aumento de 
despesa de total com pessoal,
nos 180 dias anteriores ao 
final do mandato ou 
legislatura;
 Reclusão, de 01 a 04 anos.
Oferta pública ou colocação de títulos 
no mercado:
 Ordenar, autorizar ou 
promover a oferta pública ou 
a colocação no mercado 
financeiro de títulos da dívida 
pública sem que tenham sido 
criados por lei ou sem que 
estejam registrados em 
sistema centralizado de 
liquidação e de custódia;
 Reclusão, de 01 a 04 anos.
Resumo – Crimes contra a Fé Pública
Moeda Falsa – Art. 289:
 Falsificar, fabricando-a ou 
alterando-a, a moeda metálica
ou papel-moeda de curso 
legal no país ou no 
estrangeiro;
 Reclusão, 03 a 12 anos, e 
multa;
o Nas mesmas penas 
incorre quem, por 
conta própria ou 
alheia, importa ou 
exporta, adquire, 
vende, troca, cede, 
empresta, guarda ou 
introduz na circulação 
moeda falsa.
 Dolo;
 Não há forma culposa;
 Admite-se tentativa;
 Funcionário público – crime 
próprio;
o Moeda com peso 
inferior;
o Quantidade superior;
o Reclusão, 03 a 15 
anos, e multa.
 Não cabe aplicar o princípio 
da insignificância;
 Quem, tendo recebido de boa-
fé, como verdadeira, moeda 
falsa ou adulterada, a restituiu
à circulação, DEPOIS DE 
CONHECER A FALSIDADE 
(suspeitar não significa 
conhecer):
o Detenção, 06 a 02 
anos, e multa.
Crimes assemelhados ao de moeda 
falsa:
 Formar cédulas com 
fragmentos de outras cédulas,
suprimir sinal de inutilização 
de cédula ou recolocar em 
circulação cédula inutilizada; Reclusão, 02 a 08 anos, e 
multa;
o Aumentada em até 12
anos – funcionário 
público.
Petrechos de falsificação de moeda – 
Art. 291:
 Maquinário ou equipamento 
destinado à falsificação da 
moeda;
 Reclusão, 02 a 06 anos, e 
multa;
 A preparação é punível;
 Finalidade específica de 
falsificação.
Emissão de título ao portador sem 
permissão legal – Art. 292:
 Emitir, sem permissão legal, 
nota, bilhete, ficha, vale ou 
título que contenha promessa 
de pagamento;
 Detenção, 01 a 06 meses, ou 
multa.
Falsidade de Títulos e outros 
Papéis Públicos
 Falsificar, fabricando-os ou 
alterando-os – Art. 293:
o Vale postal;
o Crédito tributário;
o Talão, bilhete;
o Reclusão, 02 a 08 
anos, e multa.
Petrechos de falsificação:
 Objeto destinado à 
falsificação;
 Reclusão, 01 a 03 anos, e 
multa;
 Aumenta-se em 1/6 – 
funcionário público.
Falsidade Documental
Falsificação de Selo ou Sinal Público:
 Falsificar, fabricando-os ou 
alterando-os:
o Selo público;
o Reclusão, 02 a 06 
anos, e multa;
o Aumenta-se em 1/6 – 
funcionário público.
Falsificação de Documento Público – 
Art. 297:
 Falsificar, no todo ou em 
parte, documento público, ou 
alterar documento público 
verdadeiro;
o Inclusive documentos 
equiparados;
o Testamentos.
 Reclusão, 02 a 06 anos, e 
multa;
 Aumento de 1/6 – funcionário 
público;
 Quando o falso se exaure no 
estelionato, sem mais 
potencialidade lesiva, o 
estelionato absorve o falso;
o Se o documento 
falsificado continuar 
possuindo 
potencialidade lesiva, 
não se aplica o 
princípio da 
consunção.
Falsificação de Documento Particular:
 Falsificar, no todo ou em 
parte, documento particular, 
ou alterar documento 
particular verdadeiro;
o Cartão de crédito;
 Reclusão, 01 a 05 anos, e 
multa.
Falsidade Ideológica:
 Relacionada à alteração do 
conteúdo de documento 
público ou particular;
 Omitir, em documento público
ou particular, declaração que 
dele devia constar, ou nele 
inserir ou fazer inserir 
declaração falsa ou diversa da
que devia ser escrita, com o 
fim de prejudicar direito, criar 
obrigação ou alterar a 
verdade; 
 Público:
o Reclusão, 01 a 05 
anos, e multa.
 Particular:
o Reclusão, 01 a 03 
anos, e multa.
 Aumento de 1/6 – funcionário 
público / assentamento de 
registro civil.
 Dolo específico;
 O crime não se caracteriza se 
o documento falsificado está 
sujeito à revisão por 
autoridade, pois a revisão 
impediria que o crime 
chegasse a ter qualquer 
potencialidade lesiva;
 Falsidade ideológica:
o Estrutura verdadeira e
conteúdo falso.
 Falsidade material:
o Estruturalmente falso.
Falso reconhecimento de firma ou 
letra:
 Reconhecer, como verdadeira,
no exercício de função 
pública, firma ou letra que não
o seja;
 Documento Público:
o Reclusão, de 01 a 05 
anos, e multa.
 Documento Particular:
o Reclusão, de 01 a 03 
anos, e multa.
 Crime próprio.
Certidão ou atestado ideologicamente
falso:
 Atestar ou certificar 
falsamente, em razão da 
função pública, fato ou 
circunstância que habilite 
alguém a obter cargo público, 
isenção de ônus ou de serviço 
de caráter público, ou 
qualquer outra vantagem;
 Detenção, de 02 meses a 01 
ano;
 Falsificar, no todo ou em 
parte, atestado ou certidão, 
ou alterar o teor de certidão 
ou atestado verdadeiro, para 
prova de fato ou circunstância
que habilite alguém a obter 
cargo público ou qualquer 
outra vantagem;
 Detenção, de 03 meses a 02 
anos.
Falsidade de atestado médico:
 Dar o médico, no exercício da 
sua profissão, atestado falso;
 Detenção, 01 mês a 01 ano;
 Crime próprio;
 Não pode ser praticado por 
enfermeiro, dentista, ou 
qualquer outro profissional da 
saúde.
Reprodução ou alteração de selo ou 
fila filatélica:
 Reproduzir ou alterar selo ou 
peça filatélica que tenha valor
para coleção, salvo quando a 
reprodução ou alteração está 
visivelmente anotada;
 Detenção, de 01 a 03 anos, e 
multa.
Uso de documento falso:
 Fazer uso de qualquer dos 
papéis falsificados ou 
alterados, art. 297 a 302;
 Cominada à falsificação ou à 
alteração;
 Tipo penal remetido;
 Quem usa o documento falso 
é a própria pessoa que 
fabricou?
o Responde pelo crime 
de falsificação.
 A competência para processar
e julgar é firmada em razão da
entidade ou órgão ao qual foi 
apresentado o documento;
 A utilização de fotocópia não 
autenticada afasta a 
tipicidade do crime de uso de 
documento falso;
Supressão do documento:
 Supressão, destruição ou 
ocultação de documento 
público ou particular, de que 
não podia dispor;
 Documento Público:
o Reclusão, de 02 a 06 
anos, e multa.
 Documento Particular:
o Reclusão, de 01 a 05 
anos, e multa.
 Dolo específico.
Falsa identidade – Art. 307:
 Não confundir com falsidade 
ideológica;
 Atribuir-se ou atribuir a 
terceiro falsa identidade para 
obter vantagem, em proveito 
próprio ou alheio, ou para 
causar dano a outrem;
 Quando tenta se passar por 
outra pessoa, sem utilizar 
documento falso;
 Detenção, 03 meses a 01 
ano, ou multa, se o fato não 
constituir crime mais grave;
 Dolo específico;
 A conduta de atribuir-se falsa 
identidade perante autoridade
policial é típica, ainda que em 
situação de alegada 
autodefesa.
Uso de documento de identidade 
alheio:
 Aquele que usa documento 
alheio como se fosse seu 
quanto aquele que cede o 
documento;
 Detenção, de 04 meses a 02 
anos, e multa, se o fato não 
constituir crime mais grave.
Fraudes em certames de 
Interesse Público
 Utilizar ou divulgar, 
indevidamente, com o fim de 
beneficiar a si ou a outrem, ou
de comprometer a 
credibilidade do certame, 
conteúdo sigiloso de:
o Concurso Público;
o Processo Seletivo;
o Reclusão, de 01 a 04 
anos, e multa;
o Aumento de 1/3 – 
funcionário público;
o O particular, sozinho, 
não pode ser 
responsabilidade por 
ato improbo.
Anotações
STJ entende pela impossibilidade de 
consunção entre os crimes de 
receptação e adulteração de sinal 
identificador de veículo automotor, 
tratando-se de delitos autônomos.
-
Todos os crimes contra a Fé Pública 
são dolosos.
Resumo – Crimes contra a Pessoa – Crimes contra a Honra
Crimes contra a Honra
 Honra subjetiva – apreço 
pessoal que a pessoa tem de 
si;
 Honra objetiva – imagem da 
pessoal perante o corpo 
social.
Calúnia
 Imputação falsa, a alguma 
pessoa, de fato definido como 
crime;
 Tutela da honra objetiva;
 Detenção, 06 meses a 02 
anos, e multa;
 Forma comissiva, não se 
admite omissão;
 Ocorre quando o fato 
imputado não ocorreu ou 
quando mesmo tendo 
ocorrido, não foi o caluniado o
seu autor;
 Sujeito ativo pode ser 
qualquer pessoa;
o Parlamentares gozam 
de imunidade material
– não praticam o 
crime quando 
caluniam alguém no 
exercício da profissão.
 Sujeito passivo pode ser 
qualquer pessoa;
o Inclusive é punível a 
calúnia contra os 
mortos.
 Autocalúnia? Pratica crime de 
autoacusação falsa, não de 
calúnia;
 Calúnia contra o Presidente da
República? Configura crime 
contra a Segurança Nacional;
 Quem propaga e divulga, 
mesmo sabendo ser falsa a 
imputação, incorre na mesma 
pena;
 O Crime se consuma com a 
divulgação da calúnia a um 
terceiro;
 Crime formal – a ocorrência do
resultado naturalístico é 
irrelevante para a 
consumação do delito;
 A tentativa é perfeitamente 
possível;
 Exceção da verdade – direito 
que o sujeito ativo possui de 
provar que o que ele falou do 
sujeito passivo é verdade, 
exceto:
o Crime de ação penal 
privada, quando ainda
não há sentença 
irrecorrível;
o Presidente da 
República ou Chefe de
Governo Estrangeiro;
o Crime de ação penal 
pública, caso o 
caluniado já tenha 
sido absolvido.
 Exceção de notoriedade – 
provar que o fato já é de 
conhecimento de todos.
Difamação
 Tutela da honra objetiva;
 Imputar a alguém um fato 
ofensivo à sua reputação – o 
fato imputado não é crime;
 Detenção de 03 meses a 01 
ano, e multa;
 Difamação contra os mortos 
não é punível;
 Não se admite forma culposa;
 Crime formal– a ocorrência do
resultado naturalístico é 
irrelevante para a 
consumação do delito;
 É possível a tentativa;
 Exceção da verdade:
o Somente se o 
ofendido é funcionário
público e a difamação 
se refere ao exercício 
das funções.
 Não se deve punir aquela 
pessoa que simplesmente 
repete o que todo mundo já 
sabe (exceção de 
notoriedade).
Injúria
 Tutelar a honra subjetiva do 
ofendido;
 Ofender a dignidade e o 
decoro de alguém;
 Detenção de 01 a 06 meses, 
ou multa;
 Não se trata de um fato, mas 
de emissão de um conceito 
depreciativo sobre o ofendido;
 Necessário que a própria 
vítima tome conhecimento 
das ofensas;
 Crime formal – o fato se 
consuma com a chegada da 
ofensa da vítima, 
independente de esta se 
sentir ou não ofendida 
(resultado naturalístico 
dispensável);
 É possível tentativa;
 Nunca se admite prova da 
verdade;
 O juiz poderá deixar de 
aplicar a pena se houver 
retorsão imediata
 Perdão judicial:
o Provocação;
o Extorsão.
 Injúria real:
o Humilhar alguém 
através do contato 
físico;
o Especial fim de agir;
o Não cabe perdão 
judicial.
 Injúria qualificada – maior 
reprovabilidade da conduta:
o Preconceito;
o Deficiência;
o Não cabe perdão 
judicial.
Disposições Comuns
 Contra Presidente da 
República, Chefe de Governo 
Estrangeiro ou Funcionário 
Público (no exercício da 
função), na presença de 
várias pessoas ou por meio 
que facilite a divulgação ou, 
ainda, contra pessoa + de 60 
anos ou deficiente (salvo no 
caso de injúria), a pena é 
aumentada em 1/3;
 Mediante promessa ou 
recompensa, a pena é 
aplicada em dobro;
 Retratação da calúnia ou 
difamação – isento de pena;
o Antes da sentença;
o Pelos mesmos meios 
em que foi praticada a
ofensa, se assim o 
ofendido o quiser.
 Em regra a ação penal é 
privada, salvo no caso de 
injúria real.
Resumo – Crimes contra a Dignidade Sexual
Crimes contra a Liberdade Sexual
Estupro:
 Constranger alguém, 
mediante violência ou grave 
ameaça, a ter conjunção 
carnal ou a praticar ou 
permitir que com ele se 
pratique qualquer outro ato 
libidinoso;
 Reclusão, de 06 a 10 anos;
 Se resultar lesão corporal de 
natureza grave ou se a vítima 
é menor de 18 anos ou maior 
de 14 anos:
o Reclusão, de 08 a 12 
anos.
 Se resultar em morte:
o Reclusão, de 12 a 30 
anos.
 Agente for Ascendente, 
padrasto, madrasta, irmão, 
cônjuge, companheiro, tutor 
ou curador, preceptor, 
empregador, da vítima ou 
assumiu obrigação de 
cuidado:
o A pena deverá ser 
majorada pela 
metade.
 Se do estupro resultar 
gravidez?
o Aumento de 2/3 até a 
metade.
 Menor de 14 anos:
o Estupro de vulnerável.
 A prática de duas condutas 
diferentes (conjunção carnal e
ato libidinoso) em contextos 
diferentes, mas nas mesmas 
condições de tempo, lugar e 
modo de execução, não 
configura crime único, mas 
crime continuado;
 Crime hediondo.
Violência sexual mediante fraude:
 Ter conjunção carnal ou outro 
ato libidinoso com alguém, 
mediante fraude ou outro 
meio que impeça ou dificulte 
a livre manifestação de 
vontade da vítima;
 Reclusão, de 02 a 06 anos;
 Estelionato sexual.
Importunação Sexual:
 Praticar contra alguém e sem 
a sua anuência ato libidinoso 
com o objetivo de satisfazer a 
própria lascívia ou a de 
terceiro;
 Reclusão, de 01 a 05 anos, se
o ato não constituir crime 
mais grave.
Assédio Sexual:
 Constranger alguém com o 
intuito de obter vantagem 
econômica ou favorecimento 
sexual, prevalecendo-se o 
agente da sua condição de 
superior hierárquico ou 
ascendência inerentes ao 
exercício de emprego, cargo 
ou função;
 Detenção, de 01 a 02 anos;
 Aumento de 1/3 se a vítima é 
menor de 18 anos.
Crimes Sexuais contra 
Vulneráveis
Estupro de Vulnerável:
 Ter conjunção carnal ou outro 
ato libidinoso com menor de 
14 anos, ou, de forma 
equiparada, enfermidade ou 
deficiência mental, não possui
discernimento, ou que não 
pode oferecer resistência;
 Reclusão, de 08 a 15 anos;
 Se resultar lesão corporal de 
natureza grave:
o Reclusão, de 10 a 20 
anos.
 Se resultar em morte:
o Reclusão, de 12 a 30 
anos.
 Presunção absoluta – não há 
possibilidade de prova em 
contrário;
 Crime Hediondo;
 A pena se aplica 
independentemente do 
consentimento da vítima ou 
do fato de ela já ter mantido 
relações sexuais 
anteriormente ao crime.
Mediação de menor vulnerável para 
satisfazer a lascívia de outrem – 
corrupção de menores:
 Induzir alguém menor de 14 
anos a satisfazer a lascívia de 
outrem;
 Reclusão, de 02 a 05 anos.
 Se a vítima possui 14 anos 
exatos, ou 18 anos ou mais:
o Mediação para 
satisfazer a lascívia de
outrem, na forma 
simples.
Satisfação de lascívia mediante 
presença de criança ou adolescente:
 Praticar, na presença de 
alguém menor de 14 anos, ou 
induzi-lo a presenciar, 
conjunção carnal ou outro ato 
libidinoso, a fim de satisfazer 
lascívia própria ou de outrem:
 Reclusão, de 02 a 04 anos.
Favorecimento da prostituição ou 
outra forma de exploração sexual de 
vulnerável:
 Submeter, induzir ou atrair à 
prostituição ou outra forma de
exploração sexual alguém 
menor de 18 anos ou que, por
enfermidade ou deficiência 
mental, não tem o necessário 
discernimento para a prática 
do ato, facilitá-la, impedir ou 
dificultar que a abandone;
 Reclusão, de 04 a 10 anos;
 Crime Hediondo.
Divulgação de cena de estupro ou de 
cena de estupro de vulnerável, de 
cena de sexo ou de pornografia:
 Oferecer, trocar, 
disponibilizar, transmitir, 
vender ou expor à venda, 
distribuir, publicar ou divulgar,
por qualquer meio – inclusive 
por meio de comunicação de 
massa ou sistema de 
informática ou telemática –, 
fotografia, vídeo ou outro 
registro audiovisual que 
contenha cena de estupro de 
vulnerável ou que faça 
apologia ou induza a sua 
prática, ou, sem o 
consentimento da vítima, 
cena de sexo, nudez ou 
pornografia:
o O mero acesso a estes
registros e o 
armazenamento não 
configura o delito.
 Reclusão, de 01 a 05 anos, se
o fato não constituir crime 
mais grave;
 Não há crime quando o 
agente pratica as condutas 
em publicação de natureza 
jornalística, cultural ou 
acadêmica com a adoção de 
recursos que impossibilite a 
identificação da vítima, 
ressalvada sua prévia 
autorização, caso seja maior 
de 18 anos.
Resumo – Crimes contra a Administração Pública II
Crimes praticados por Particular
contra a Administração Geral
 Crimes comuns;
 Administração Pública como 
sujeito passivo.
Usurpação de Função Pública
 Usurpar o exercício de 
função pública;
 Não possui qualquer vínculo
com a Administração, 
diferente do que ocorre com o
exercício funcional ilegal;
 É necessário que o agente 
pratique atos inerentes à 
função, não basta somente 
que ele se apresente como 
funcionário público;
 Detenção, de 03 meses a 02 
anos, e multa.
 (QUALIFICADORA) auferir 
vantagem
o Reclusão, de 02 a 05 
anos, e multa.
Importante
Contravenção: 
 Finge ser funcionário 
público (apenas se 
apresenta como tal)
Usurpação:
 Pratica atos de funcionário
público.
Resistência
 Opor-se à execução de ato 
legal, mediante violência 
(contra funcionário público) 
ou ameaça a funcionário 
competente para executá-lo 
ou quem lhe esteja prestando 
auxílio;
 Detenção, de 02 meses a 02 
anos;
 (QUALIFICADORA) Se o ato,
em razão da resistência, não 
se executa:
o Reclusão, de 01 a 03 
anos.
Desobediência
 Desobedecer a ordem legal
de funcionário público;
 Detenção, de 15 dias a 06 
meses, e multa;
 O crime não se configura 
quando o réu desobedece a 
ordem que possa lhe 
incriminar;
Desacato
 Desacatar funcionário 
público no exercício da 
função ou em razão dela;
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos, ou multa;
 Quem comete o desacato 
também for funcionário 
público?
o É possível em 
qualquer caso, mas 
se exige que o 
infrator não esteja 
no exercício de suas 
funções.
 A mera crítica, desde que 
feita com urbanidade, não 
constitui desacato;
 Exige-se que o desacato 
ocorra em razão da função 
exercidapelo servidor.
Importante
Funcionário presente 
 Desacato 
Servidor Ausente
 Crime contra a honra do 
funcionário público.
Tráfico de Influência
 Solicitar, exigir, cobrar ou 
obter, para si ou para 
outrem, vantagem ou 
promessa de vantagem, a 
pretexto de influir em ato 
praticado por funcionário 
público no exercício de sua 
função; 
 Reclusão, de 02 a 05 anos, e 
multa;
 Alegar que a vantagem 
também é destinada ao 
funcionário?
o Aumento da pena pela
metade.
Corrupção Ativa
 Oferecer ou prometer 
vantagem indevida a 
funcionário público, para 
determiná-lo a praticar, 
omitir ou retardar ato de 
ofício;
 Reclusão, de 02 a 12 anos, e 
multa;
 A existência de corrupção 
ativa independe da 
passiva, e vice-versa;
 Mero pedido de favor não 
configura crime.
Contrabando
 Importar ou exportar 
mercadoria proibida;
 Mercadoria é ilícita, ou seja, a
sua importação ou 
exportação, por si só, é 
vedada;
 Reclusão, de 02 a 05 anos;
o Não cabe mais 
suspensão condicional
do processo;
o Admite-se prisão 
preventiva;
o Prazo prescricional 
de 12 anos.
 Aplica-se em dobro se o 
crime é praticado em 
transporte aéreo, marítimo 
ou fluvial.
 Consuma-se quando a 
mercadoria ultrapassa a 
barreira alfandegária ou 
fronteira do país.
Descaminho
 Iludir, no todo ou em parte, o
pagamento de direito ou 
imposto devido pela 
entrada, pela saída ou pelo 
consumo de mercadoria;
 Crime formal;
 A mercadoria é legal, no 
entanto, o que se pune, é a 
burla ao sistema tributário;
 A mera omissão em 
declaração ao fisco 
configura crime de 
descaminho;
 Consuma-se com a liberação 
na alfândega, sem o 
pagamento dos impostos 
devidos – crime formal;
 Reclusão, de 01 a 04 anos;
 Aplica-se em dobro se o 
crime é praticado em 
transporte aéreo, marítimo 
ou fluvial;
 Princípio da Insignificância – 
prejuízo inferior ao patamar 
estabelecido pela Fazenda 
Nacional.
o STJ – igual ou inferior 
a R$ 10.000,00
o STF – R$ 20.000,00;
o Tributos Federais.
 STF – pagamento do tributo, 
no caso de descaminho, 
ANTES do recebimento da 
denúncia, gera a extinção da 
punibilidade;
 STJ – pagamento não gera a 
extinção da punibilidade.
Impedimento, Perturbação, ou
Fraude de Concorrência
 Impedir, perturbar, ou fraudar 
concorrência pública ou venda
em hasta pública, promovida 
pela administração federal, 
estadual ou municipal, ou por 
entidade paraestatal; afastar 
ou procurar afastar 
concorrente ou licitante, por 
meio de violência, grave 
ameaça, fraude ou 
oferecimento de vantagem;
 Detenção, de 06 meses a 02 
anos, ou multa, além da pena 
correspondente à violência;
 Incorre na mesma pena quem 
se abstém de concorrer ou 
licitar, em razão da vantagem 
oferecida.
Inutilidade de Edital ou de Sinal
 Rasgar ou, de qualquer forma,
inutilizar ou conspurcar edital 
afixado por ordem de 
funcionário público; violar ou 
inutilizar selo ou sinal 
empregado, por determinação
legal ou por ordem de 
funcionário público, para 
identificar ou cerrar qualquer 
objeto;
 Detenção, de 01 mês a 01 
ano, ou multa.
Subtração ou Inutilização de Livro
ou Documento
 Subtrair, ou inutilizar, total ou 
parcialmente, livro oficial, 
processo ou documento 
confiado à custódia de 
funcionário, em razão de 
ofício, ou de particular em 
serviço público; 
 Reclusão, de 02 a 05 anos, se
o fato não corresponder crime
mais grave.
Sonegação de Contribuição
Previdenciária
 Suprimir ou reduzir 
contribuição 
previdenciária e qualquer 
acessório, mediante as 
seguintes condutas:
o Omitir folha de 
pagamento;
o Reclusão, de 02 a 05 
anos, e multa.
 Crime Omissivo;
 Crime material;
 Se antes do início do fisco 
o agente se retrata e presta 
as informações corretas, 
extingue-se a punibilidade,
não sendo necessário o 
pagamento.
 O pagamento integral do 
débito, antes do trânsito em 
julgado, extingue a 
punibilidade.
 Perdão Judicial ou multa:
o Réu primário;
o Bons antecedentes;
o Valor inferior àquele 
estabelecido.
 Crime Privilegiado:
o Pessoa física;
o Salário não ultrapassa
1.510,00;
o Redução da pena de 
1/3 até a metade, ou 
apenas multa.
Resumo – Crimes contra a Administração Pública
Crimes Funcionais:
 Próprios / Puros – ausente a 
condição de “funcionário 
público” ao agente, a 
conduta passa a ser 
considerada um indiferente 
penal;
 Impróprios / Impuros – 
ausente a condição de 
“funcionário público ao 
agente, a conduta será 
desclassificada para outro 
delito.
Funcionário Público
 Exerce cargo ou função 
pública, mesmo que 
transitoriamente ou sem 
remuneração;
 “Múnus público” não é 
considerado funcionário 
público;
 Defensores dativos são 
considerados, segundo o STJ;
 Atividade típica da 
administração;
 Cargo em comissão ou 
direção e chefia – aumento 
de 1/3;
o Não se aplica às 
Autarquias.
Peculato
Peculato-apropriação / peculato-
desvio / peculato comum:
 Apropriar-se o funcionário 
público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, 
público ou particular, de 
quem tem a posse em razão
do cargo, ou desviá-lo em 
proveito próprio ou alheio;
 Reclusão, 02 a 12 anos, e 
multa;
 É necessário que o bem, valor 
ou coisa seja desviado para o 
patrimônio de alguém (agente
ou terceiro);
 O bem deve ser infungível – 
não pode ser substituído por 
outro da mesma espécie;
 O bem deve ser não 
consumível – cujo uso importa
em destruição imediata;
 Particular que concorre 
para o crime de peculato 
responde da mesma forma 
que o funcionário público, mas
somente se souber da 
condição de funcionário 
público.
**Não é necessário que o dinheiro seja
público!
Peculato-furto: 
 Peculato impróprio;
 Não se caracteriza pela 
apropriação ou desvio do bem
que fora confiado ao agente 
em razão do cargo, mas da 
subtração de um bem que 
estava sob a guarda da 
administração;
 Reclusão, 02 a 12 anos, e 
multa.
EXEMPLO: José, funcionário público, ao 
final do expediente, deixa o notebook 
pertencente ao órgão sobre a mesa, e não 
tranca a porta. Paulo, outro funcionário, 
que trabalha no mesmo órgão, aproveita-
se da facilidade encontrada (porta aberta) 
e subtrai o notebook. Neste caso, Paulo 
praticou o crime de peculato-furto, e José 
responderá pelo crime de peculato 
culposo.
Peculato-culposo:
 Concorrer culposamente para 
o crime de outrem;
 Detenção, 03 meses a 01 
ano;
 Se um funcionário público 
contribui culposamente para a
prática de um crime praticado
por um estranho que não seja 
funcionário público?
o Embora a doutrina 
levemente majoritária 
entender que não há 
peculato culposo 
nesses casos, as 
bancas entendem que
há peculato culposo.
 Reparação do dano antes do 
trânsito em julgado?
o Extinta a 
punibilidade.
 Reparação do dano após o 
trânsito em julgado?
o Redução da pena 
pela metade.
Peculato por erro de outrem / 
Peculato-estelionato:
 Apropriar-se de dinheiro ou
qualquer utilidade que, no 
exercício do cargo, recebeu 
por erro de outrem;
o Se o erro foi 
praticado 
dolosamente? 
Responde por 
estelionato.
 Reclusão, de 01 a 04 anos, e 
multa.
Inserção de Dados Falsos em
Sistema de Informações
 “Peculato-eletrônico”
 Não há modalidade 
culposa;
 Inserir ou facilitar, o 
funcionário autorizado, a 
inserção de dados falsos, 
alterar ou excluir 
indevidamente dados 
corretos nos sistemas 
informatizados ou bancos da 
administração pública, com o 
fim de obter vantagem para si
ou para outrem ou para 
causar dano;
 Reclusão, de 02 a 12 anos, e 
multa;
 Modificar ou alterar, o 
funcionário, sistemas de 
informações ou programa de
informática sem autorização
ou solicitação;
 Detenção, de 03 meses a 02 
anos, e multa;
o Resultar dano? 
Aumento de 1/3 até a 
metade.
Extravio, Sonegação ou
Inutilização de Livro ou
Documento
 Extraviar livro oficial ou 
qualquer documento, de 
quem tem a guarda em 
razão do cargo; sonega-lo 
ou inutiliza-lo, total ou 
parcialmente;
 Reclusão, de 01 a 04 anos, se
o fato não constituir crime 
mais grave.
Emprego Irregular de Verbas ou
Rendas

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