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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE BIOÉTICA EM BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE LUCIANA SANTANA CALHEIROS TEMA: Atividade Contextualizada - Bioética e Biossegurança em Saúdeqa Maceió- AL **Relatório sobre a Higienização dos Ambientes de Saúde** A higienização de ambientes de saúde é uma prática fundamental para garantir a segurança dos pacientes e a prevenção de infecções. Nesse contexto, é importante distinguir entre os conceitos de limpeza e desinfecção. A limpeza refere-se à remoção física de sujeira, poeira e detritos de superfícies, enquanto a desinfecção envolve a utilização de agentes químicos para eliminar microrganismos patógenos (WHO, 2020). Em resumo, a limpeza é o primeiro passo que torna as superfícies adequadas para a desinfecção eficaz, uma vez que a presença de sujeira pode interferir na ação dos desinfetantes (Rutala & Weber, 2019). A combinação de limpeza e desinfecção é crucial na prevenção de infecções nos ambientes de saúde, pois apenas a limpeza pode não ser suficiente para eliminar todos os patógenos. A desinfecção complementa a limpeza ao garantir que mesmo os microrganismos mais resistentes sejam eliminados, reduzindo significativamente o risco de infecções cruzadas entre pacientes e profissionais de saúde (CDC, 2021). É essa sinergia entre limpeza e desinfecção que assegura uma barreira eficaz contra a propagação de agentes infecciosos nos ambientes de saúde. Os agentes químicos comumente utilizados na desinfecção de superfícies em ambientes de saúde incluem hipoclorito de sódio, álcool etílico e quaternários de amônio. O hipoclorito de sódio é amplamente utilizado por sua eficácia contra uma ampla gama de patógenos e é relativamente barato; no entanto, pode ser corrosivo e requer cuidados em sua manipulação (Rutala & Weber, 2019). O álcool etílico, por sua vez, é eficaz contra bactérias e vírus, sendo frequentemente utilizado em superfícies que requerem desinfecção rápida e prática. Já os quaternários de amônio são conhecidos por suas propriedades bactericidas e fungicidas, além de serem menos corrosivos, mas podem ter eficácia reduzida em presença de matéria orgânica (CDC, 2021). Podemos dizer que o ambiente Hospitalar é o mais seguro , do qual é regido pelo controle de Infecção Hospitalar e citar a forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar é a higienização de mãos. Pode ser por meio da lavagem com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%. Essa recomendação vale tanto para profissionais de saúde quanto para visitantes e também pacientes. Citando alguns Combate à Infecção Hospitalar: higienização das mãos, desinfetante correto para limpeza de superfícies e equipamentos, Aplicar precauções padrão no contato com paciente, Educação e constante reforço de toda a equipe, adequada proporção de enfermagem/paciente. A frequência e a abrangência da higienização variam de acordo com a criticidade das áreas nos ambientes de saúde. Áreas de alto risco, como salas cirúrgicas e unidades de terapia intensiva, exigem higienização mais rigorosa e frequente, sendo assim, a qualidade do serviço e a segurança dos funcionários e dos pacientes dependem da sua assepsia constante. Nesse caso, é possível usar sabonete degermante, álcool 70% ou outra substância capaz de evitar a contaminação por germes, bactérias e demais microrganismos Referências Bibliográficas : 1. https://www.scielosp.org/pdf/ress/v29n4/2237-9622-ress-29-04-e2020407.pdf (Visita em 24.10 ) 2. http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/educacao-a-dist 3. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm 4. Manual da CCIH http://higia.imip.org.br/bitstream/123456789/655/1/MANUAL-CCIH- 2020.pdf https://www.scielosp.org/pdf/ress/v29n4/2237-9622-ress-29-04-e2020407.pdf http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/educacao-a-dist https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm http://higia.imip.org.br/bitstream/123456789/655/1/MANUAL-CCIH-2020.pdf http://higia.imip.org.br/bitstream/123456789/655/1/MANUAL-CCIH-2020.pdf