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E BIOLOGIA
Capítulos de biologia I 
1. BIOQUÍMICA………………………………………………………………………………….………….PÁG. 3 
2. CITOLOGIA.………………………………………………………………………………………………PÁG. 7 
3. CITOPLASMA.……………………………………………………………………………………………PÁG. 8 
4. RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO.…………………………………………….……PÁG. 9 
5. FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE.……………………………………………………...….PÁG. 10 
6. O NÚCLEO CELULAR.…………………………………………………………………………..……PÁG. 11 
7. MITOSE E MEIOSE.……………………………………………………………………………….……PÁG. 12 
8. EMBRIOLOGIA ANIMAL.……………………………………………………………………….……PÁG. 13 
9. TECIDO CONJUNTIVO I.……………………………………………………………………….……PÁG. 14 
10. TECIDO EPITELIAL.……………………………………………………………………………….……PÁG. 15 
11. TECIDO CONJUNTIVO II.……………………………………………………………………………PÁG. 16 
12. TECIDO MUSCULAR.…………………………………………………………………………….……PÁG. 17 
13. TECIDO NERVOSO.……………………………………………………………………………….……PÁG. 18 
14. SISTEMA NERVOSO E SENSORIAL……………………………………………………………..PÁG. 19 
15. SISTEMA ENDÓCRINO…………………………………………………………………………..…..PÁG. 20 
16. SISTEMA DIGESTÓRIO…………………………………………………………………………..……PÁG. 21 
17. SISTEMA RESPIRATÓRIO.……………………………………………………………………………PÁG. 22 
18. SISTEMA URINÁRIO……………………………………………………………………………………PÁG. 23 
19. SISTEMA CARDIOVASCULAR……………………………………………………………………..PÁG. 24 
20.SISTEMA GENITAL……………………………………………………………………………………..PÁG. 25 
 2
 3
Bioquímica 
A bioquímica divide os 
compostos em dois grupos: 
inorgânicos (Água e Sais 
Minerais) e orgânicos 
(proteínas, carboidratos, 
lipídeos, ácidos nucleico, 
vitaminas, aminoácidos e 
nucleotídeos). 
Água 
A água como um composto 
inorgânico varia de acordo 
com a idade, taxa metabólica 
e espécie. Ela possui alto calor 
específico, o que permite a 
termorregulação. Além disso, 
auxilia no transporte de 
substâncias e de catabólicos 
(produtos de excreção). A 
água também possui um 
papel lubrificante, o que 
diminui o atrito entre diversas 
estruturas do organismo. 
BIOQUÍMICA 
Metabolismo do Corpo 
Humano 
O conjunto de reações do nosso 
corpo denomina- se 
metabolismo, este decorrente da 
junção do anabolismo e do 
catabolismo. O anabolismo é 
definido pelas reações 
endotérmicas e “construtivas” do 
corpo humano. E o catabolismo 
define-se pelas reações 
exótermicas e “destrutivas” do 
mesmo. 
Sais Minerais 
Os principais sais minerais 
encontrados nos seres vivos são: 
cálcio, fósforo, sódio, potássio, 
ferro, magnésio, iodo, cobre e 
flúor. 
Cálcio: formação de ossos, 
dentes, cascas de ovo, conchas 
de moluscos, etc. A carência 
desse composto gera o 
raquitismo (na infância) e a 
osteoporose (idade adulta). O 
cálcio na forma iônica auxilia na 
coagulação sanguínea e na 
contração muscular. 
Fósforo: participa das moléculas 
de ácido nucleico (DNA e RNA) e 
do ATP. Além de auxiliar o cálcio 
na formação das estruturas 
esqueléticas do corpo humano. 
Sódio: possui papel fundamental 
no controle hídrico e osmótico do 
corpo e auxilia na condução dos 
impulsos nervosos. 
Potássio: atua, em maior parte, no 
meio intracelular da manutenção 
do controle hídrico e da 
condução dos impulsos 
nervosos. 
 
Ferro: auxilia a hemoglobina no 
transporte de oxigênio pelas 
hemácias. E também constitui os 
citocromos, responsável pelo 
transporte de elétrons da cadeia 
respiratória. Carência: anemia 
ferropriva. 
Magnésio: participa das reações 
de fosforilação de ATP. Nas 
plantas, é um dos compostos da 
clorofila, substância responsável 
pela absorção da luz. 
Iodo: participa na composição 
dos hormônios tireoidianos (T3 e 
T4). Carência: bócio. 
 
Cloro: controle hídrico e 
constitui o HCl, molécula 
essencial para o estômago. 
Flúor: formação de ossos e 
dentes e auxilia na 
remoção de cáries. 
Carência: fluorose. 
_______________________________ 
@vestibularesumido
 4
Bioquímica 
Aminoácidos, Proteínas e 
Enzimas 
Aminoácidos 
Os aminoácidos são todas 
moléculas orgânicas que 
possuem em sua composição 
o grupo amina + ácido 
carboxílico + radical. A ligação 
entre o grupo amina de um 
aminoácido e o ácido 
carboxílico de um outro 
aminoácido é denominada 
ligação peptídica. Define-se 
como aminoácido natural 
aquele que seu corpo produz e 
essencial aquele que só é 
adquirido por meio da 
alimentação. A junção de vários 
aminoácidos é chamado de 
polipeptídeos. 
 
Proteínas 
As proteínas são polipeptídeos, 
ou seja, são resultado da junção 
de vários aminoácidos. Define-
se como proteína simples 
aquelas constituídas apenas de 
aminoácidos e proteína 
conjugada aquelas que contém 
outras substâncias além dos 
aminoácidos. 
Estrutura das Proteínas 
Primária: linear e ligações 
peptídicas 
Secundária: helicoidal e 
ligações de hidrogênio 
Terciária: dobramento da 
estrutura secundária e pontes 
de bissulfeto 
Quartenária: ligação de duas 
ou mais terciárias Funções das 
proteínas e exemplos: 
Reguladora: insultos 
Estrutural: membrana 
plasmática, colágeno 
Defesa: imunoglobina, 
anticorpos 
Catalisador: enzima 
Contráteis: actina e miosina 
Transporte: hemoglobina 
A salinidade, o pH e a 
temperatura podem 
desconfigurar as proteínas, 
resultando na desnaturação 
das mesmas (processo 
irreversível). 
Ordem de quebra no ser 
humano: 1° carboidrato; 2° 
lipídeos; 3° proteínas. 
 
Enzimas 
As enzimas são 
biocatalisadores e elas agem 
diminuindo a energia de 
ativação. Em diversos casos, 
uma substância de natureza 
não proteica deve se ligar a 
uma enzima para que esta 
realize sua função 
catalisadora, essas 
substâncias são denominadas 
cofatores ou coenzimas. 
Os catalisadores não 
participam da reação e o local 
onde o substrato se encaixa 
na enzima é denominado sítio 
ativo. 
Deve ser lembrado que 
diversas enzimas são 
proteínas, logo, elevadas 
temperaturas a desnatura, nas 
baixas temperaturas apenas 
inativam ou paralisam suas 
atividades. 
Bioquímica 
Lipídeos e Carboidratos 
Lipídeos 
Soro X Vacina 
Um exemplo de proteína de 
defesa são os anticorpos, eles 
possuem como função 
neutralizar o antígeno e 
promover a opsonização 
(ativação de fagocitos). 
A diferença entre soro e vacina: o 
soro possui anticorpos e 
imunização passiva, a vacina tem 
antígenos e uma imunização 
ativa. 
 
 
Carboidratos 
Os carboidratos também são 
conhecidos como glicídeo ou 
açúcar, eles podem ser 
classificados em 
monossacarídeos, 
oligossacarídeos ou 
polissacarídeos. 
Os monossacarídeos obedecem 
tal fórmula: CnH2nOn, em que 
“n” varia de 3 a 7. Os 
mais importantes para os seres 
vivos são as pentoses (ribose e 
desoxirribose) e as hexoses 
(glicose, frutose e galactose). 
Os oligossacarídeos são a união 
de poucos (2 a 10) 
monossacarídeos, essa união se 
faz por meio da ligação 
glicosídica. 
Destacam-se como os principais 
oligossacarídeos a maltose 
(glicose + glicose), sacarose 
(glicose + frutose) e lactose 
(glicose + galactose). 
@vestibularesumido
 5
Os polissacarídeos são 
resultantes da união de milhares 
de monossacarídeos, os 
exemplos são: amido (reserva 
vegetal), glicogênio (reserva 
animal e dos fungos), celulose 
(estrutura vegetal) e quitina 
(estrutura animal). 
 
Lipídeos 
Os lipídeos são insolúveis em 
água e solúveis em solutos 
orgânicos. Eles podem ser 
divididos em lipídeos simples, 
complexos, carotenoides e 
esterídeos. 
Os lipídeos simples são ésteres 
que resultam da associação de 
álcool com ácidos graxos 
(naturais ou essenciais) e são 
divididos em glicerídeos 
(exemplo: triglicerídeos, banha de 
porco, óleos) e cerídeos (ceras de 
origem animal ou vegetal). 
Os lipídeos complexos são 
formados por ácidos graxos + 
álcool + outro composto de 
natureza química diferente, os 
fosfolipídeos são um exemplo 
dos complexos. 
Os carotenoides são lipídeos 
pigmentados e estão presentes 
nas células vegetais, onde têm 
papel importante na fotossíntese, 
um exemplo é o caroteno 
abundante na cenoura. 
Os esterídeos tem em seu grupo 
o colesterol, que é importante 
para a integridade da membrana 
celular, síntese de hormônios 
esteroides e dos sais biliares. 
Bioquímica 
Nucleotídeos e Ácidos Nucleicos 
Nucleotídeos 
Nucleotídeose transcrição 
dos ácidos nucleicos 
4. Danos à membrana plasmática 
5. Inibição da síntese de metabólicos 
essenciais 
BACTÉRIA 
@vestibularesumido
 32
1. Blenorragia (Gonorreia) 
- IST(infecçõessexualmentetrasmissíveis) 
- Agente etiológico:Neisseria gonorrhoeae 
Outras: sífilis, tifo, tracoma, tuberculose, 
psitacose, pneumonia bacteriana e 
meningite meningocócica. 
 - Sintomas:sensaçãodeardêncianauretra, 
aumento dos gânglios (íngua) da região da 
virilha e corrimento amarelado (pus espesso). 
- Transmissão: relações sexuais - Profilaxia: uso de preservativos 
2. Botulismo 
- Agente etiológico: Clostridium botulinum 
- Sintomas: paralisia respiratória 
- Transmissão: ingestão de certos tipos de 
alimentos, geralmente enlatados e 
conservas 
- Profilaxia: controlar a esterilização dos 
alimentos em conserva e evitar a ingestão de 
alimentos enlatados cujas embalagens 
estejam “estufadas". 
3. Coqueluche (“tosse comprida”) 
- Agente etiológico: Bordetella pertussis 
- Sintomas: acomete as vias respiratórias; 
coriza e tosse seca que deixa a criança 
sem fôlego 
- Transmissão: inalação do ar contaminado - Profilaxia:vacinação(tríplice bacteriana) 
4. Peste Bubônica 
- Agente etiológico: Yersinia pestis 
- Sintomas: inchações ganglionares 
(“bubões”) localizados na região da virilha 
- Transmissão: da pulga do rato ao homem - Profilaxia: combate aos ratos e às pulgas 
5. Cólera 
- Agente etiológico: Vibrio cholerae 
- Sintomas:infecção intestinal aguda; 
diarreia intensa 
- Transmissão:por meio da água 
contaminada 
- Profilaxia:controledaqualidadedaáguae 
destino adequado das fezes 
6. Difteria (Crupe) 
- Agente etiológico: Corynebacterium 
diphtheriae 
- Sintomas: dor de garganta, febre, perda de 
apetite e o aparecimento de uma membrana 
branco-amarelada constituída por células 
mortas 
- Transmissão: contato com secreções do 
nariz e de garganta da pessoa infectada 
- Profilaxia: vacina antidiftérica 
7. Disenterias Bacterianas 
- Agente etiológico: Shigella e Salmonella - - Sintomas: enterite, diarreia, dores 
abdominais e febre 
- Transmissão: ingestão de água e alimentos 
contaminados 
- Profilaxia: tratamento da água, saneamento 
básico e uso exclusivo de água filtrada 
8. Febre Maculosa: 
- Agente etiológico: Rickettsia rickettsii 
- Sintomas: exantema (erupções cutâneas), 
febre alta e dor de cabeça - Transmissão: picada de carrapatos - Profilaxia: 
combate aos carrapatos 
9. Febre Tifoide 
- Agente etiológico: Salmonella typhi 
- Sintomas: febre alta, falta de apetite, dores musculares, 
diarreia, vômitos e manchas vermelhas na pele 
- Transmissão: por meio da água e alimentos 
contaminados, especialmente aqueles que são 
consumidos crus - Profilaxia: vacina antitífica 
10. Hanseníase (Lepra) 
- Agente etiológico: Mycobacterium leprae 
- Sintomas: manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, 
que não coçam e tornam o local insensível 
- Transmissão: gotículas de saliva, secreções nasais e 
feridas dos doentes - Profilaxia: a vacina BCG pode ajudar na prevenção 
11. Leptospirose 
- Agente etiológico: Leptospira icterohaemorrhagiae 
- Sintomas: comprometimento renal 
- Transmissão: contato com água e com 
outros materiais contaminados com fezes e 
urinas de ratos e camundongos 
- Profilaxia: eliminação da fonte de infecção 
e utilização de vestimentas protetoras 
12. Tétano: 
- Agente etiológico: Clostridium tetani - Sintomas: 
contrações súbitas e 
involuntárias; espasmos 
- Transmissão: pregos enferrujados, latas, 
água suja, galhos e espinhos - Profilaxia: vacina 
Outras: sífilis, tifo, tracoma, tuberculose, psitacose, 
pneumonia bacteriana e meningite meningocócica. 
BACTERIOSES
@vestibularesumido
 33
Características: 
1. seres eucariontes, unicelulares e 
heterótrofos; 
2. podem ser isolados ou coloniais; a 
maioria é aquático (marinhos e 
dulcículas); 
3. estabelecem com outros seres vivos o 
comensalismo, mutualismo e podem ser 
também parasitas; 
4. são aeróbios ou anaeróbicos; 
5. apresentam morfologia variada, até o 
polimorfismo; 
6. podem ter ou não estruturas 
locomotivas; 
7. a excreção é feita por difusão ou por 
transporteativo. 
Nutrição: se alimentam de matéria 
orgânica (bactéria e de outros 
protozoários). A captura de alimento se 
dá por fagocitose e a digestão 
intracelular é feita pelos lisossomos. O 
citóstoma (entrada de alimento) e o 
citoprocto (eliminação de resíduos 
alimentares) estão presentes em 
protozoários ciliados e flagelados. 
Reprodução: assexuada por divisão 
binária/ bipartição (duplicação do 
material genético e formação de 
indivíduos geneticamente idênticos), 
divisão múltipla ou brotamento. 
Reprodução sexuada por conjugação de 
paramécios (troca de micronúcleos). 
Osmorregulação: em protozoários 
dulcícolas, os vacúolos contráteis ou 
pulsáteis são responsáveis pelo controle 
do volume celular, e deixam o meio 
externo com concentração idêntica ao 
meio interno do ser vivo, permitindo a 
explosão do excesso de água com 
excretas tóxicas ao organismo. 
Protozoários marinhos não possuem 
vacúolo contrátil (são isotônicos). 
Classificação: 
1. Rizópodes ou Sarcodíneos: são 
espécies 
de vida livre, mutualísticas e parasitas; 
formam pseudópodos; 
2. Ciliados: presença de cílios, espécies 
de 
vida livre, mutualísticas e parasitas (são 
os protozoários mais complexos); 
3. Flagelados: presença de flagelos; vida 
livre, mutualística e parasita; 
4. Esporozoários ou Apicomplexos: 
ausência de organelas de locomoção e 
todas as espécies são parasitas. 
Malária: 
- Agente etiológico: Plamosdium 
- Sintomas: febre, calafrio, calor, suor 
- Transmissão: picada de mosquitos fêmeas 
do gênero Anopheles e por transfusões 
sanguíneas 
- Profilaxia: tratamento dos doentes e 
combate às larvas dos mosquitos em 
regiões alagadas - Hospedeiro definitivo: mosquito anofelino - Hospedeiro intermediário: homem 
 
 
Doença de Chagas: 
- Agente etiológico:Trypanosoma cruzi - Sintomas: 
cardiomegalia, disritmia 
cardíaca, insuficiência cardíaca, febre, etc. - 
Transmissão: penetração do tripomastigota 
metacíclico, presentes nas fezes do 
barbeiro, transfusão sanguínea, etc. 
- Profilaxia: combate aos insetos vetores, 
melhoria das habitações rurais e avaliação 
dos doadores de sangue 
- Hospedeiro vertebrado: homem/mamíferos - 
Hospedeiro invertebrado: insetos 
hemípteros (barbeiros) 
Leishmaniose: 
- Agente etiológico: Leishmania brasilienses 
e Leishmania chagasi 
- Sintomas: lesão na região facial 
- Transmissão:picada do mosquito-palha 
- Profilaxia: trata métodos doentes, 
combater os mosquitos e usar repelentes 
- Hospedeiro vertebrado: homem/mamíferos 
- Hospedeiro invertebrado: mosquito fêmea 
do gênero Lutzomya (mosquito-palha)
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@vestibularesumido
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Fungos 
Características: 
1. seres eucariontes, uni ou pluricelulares; 
2. heterótrofos por absorção; 
3. não formam tecidos verdadeiros; 
4. possui como substância de reserva o 
glicogênio e parede celular de quitina 
5. são euritérmicos (resistem igualmente a 
grandes amplitudes térmicas) 
Nutrição: extracorpórea e possui ação 
decompositora 
Tipos de fungos: 
1. saprófitas: vivem sobre a matéria 
orgânica morta 
2. simbiontes: estabelecem relações com 
seres autótrofos, como os líquens 
3. parasitas: retiram o alimento do corpo do 
hospedeiro, exemplo - a micose 
4. predadores: capturam e se alimentam de 
pequenos animais vivos, como nematódeos. 
 
Reprodução: 
Assexuada: por brotamento, esporulação ou 
regeneração 
Sexuada: por plasmogamia ou cariogamia 
Classificação: 
1. Cetridiomicetos: fungos aquáticos que 
apresentam flagelos e possuem como 
substância de reserva a micolaminarina 2. 
Zigomicetos: formam as micorrizas (fungo 
+ raízes de plantas) e são parasitas de 
protozoários, vermes e insetos 
3. Ascomicetos: representam a metade de 
espécies de fungos e se reproduzem por 
asco, exemplo - mofos, bolores e leveduras 
4. Basiodiomicetos: formam o grupo mais 
complexo, cogumelose orelhas-de-pau são 
exemplos desse filo. 
 
 
Importância: decompositores; participam da 
produção de alimentos, como na fabricação de 
queijo, produção de bebidas; os líquens (fungos + 
algas) são bioindicadores da poluição atmosférica, a 
presença de muitos líquens sugere baixo íncide de 
poluição, e assim, vice-versa. 
 
FUNGOS 
@vestibularesumido
 
 35
Relações Intraespecíficas Harmônicas: 
Sociedade: associação entre indivíduos que 
vivem juntos, organizados de modo cooperativo 
por meio de uma divisão de trabalho, não 
anatomicamente uns aos outros. Ex.: colmeia 
(rainha, operárias e zangões - castas) 
Colônia: associação entre indivíduos que vivem 
juntos e estão ligados anatomicamente uns aos 
outros, podendo ou não haver divisão de 
trabalho. Ex.: corais, caravelas, etc. 
Relações Intraespecíficas Desarmônicas: 
Competição Intraespecífica: consiste em uma 
disputa entre os indivíduos por alimentos, 
espaço, etc. Ex.: os machos disputam com as 
fêmeas. 
Canibalismo: relação na qual um indivíduo mata 
outro da mesma espécie para dele se alimentar. 
Ex.: louva-a-deus. 
Relações Interespecíficas Harmônicas: 
Mutualismo: associação obrigatória entre 
indivíduos de espécies distintas. Exemplos: 
 1. Liquens (algas + fungos): as algas sintetizam 
matéria orgânica por meio da fotossíntese e 
fornecem aos fungos parte do alimento 
produzido. Os fungos retiram água e sais 
minerais do substrato, fornecendo-os às algas. 
Além disso, os fungos envolvem com suas rifas o 
grupo de algas, protegendo-as contra a 
desidratação. 
2. Micorrizas (raízes + fungos): os fungos 
degradam substâncias orgânicas do solo, 
transformando-as em nutrientes minerais que 
são absorvidos pelas raízes das plantas. As 
plantas, fornecem aos fungos parte da matéria 
orgânica produzida por meio da fotossíntese. 
3. Rhizobium + plantas leguminosas: essas 
bactérias são fixadoras do N2 atmosférico e, 
assim, enriquecem o solo com nitratos que serão 
absorvidos por leguminosas. As leguminosas 
fornecem a essas bactérias parte das substâncias 
orgânicas que sintetizam, isto é, fornecem 
alimento as bactérias.
 
Comensalismo: apenas uma das espécies é beneficiada, 
sem, entretanto, haver prejuízos para a outra. Exemplos: 
alimento - peixes- pilotos e tubarão; moradia - epifitismo e 
epizoismo; transporte - forésia. 
Relações Interespecíficas Desarmônicas: Amensalismo/ 
Antibiose: um indivíduo inibe o desenvolvimento de outro. 
Exemplo: maré- vermelha. 
Parasitismo: relação em que os indivíduos de uma espécie 
vivem às custas de indivíduos de outra espécie, dos quais 
retiram alimentos, prejudicando-os. Exemplo: carrapato, 
tênia, lombrigas, etc. 
Predatismo: relação em que os indivíduos de uma espécie 
matam outros de espécies diferentes para usá-los como 
alimento. Quando a presa é vegetal nomeia-se 
herbivorismo. 
Competição Interespecífica: é uma disputa entre indivíduos 
de espécies diferentes por alimento, espaço, abrigo, etc. 
Exemplo: gaviões que atacam roedores.
RELAÇÕES ECOLÓGICAS 
@vestibularesumido
 36
Densidade populacional: 
 
Taxas de crescimento de uma população permitem 
saber se ela está em expansão, em declínio ou 
estável. 
1) taxa de crescimento bruto (TCB): 
 
2) taxa de crescimento relativo (TCR): 
 
Nf: número de indivíduos ao fim do período 
considerado 
Ni: número de indivíduos no início do período 
considerado 
T: intervalo de tempo considerado 
População é um conjunto de indivíduos da mesma 
espécie que vivem em uma mesma área em um 
certo intervalo de tempo. 
Ao potencial biótico de uma população se opõe 
um conjunto de fatores que constituem a resistência 
do ambiente ou resistência ambiental. 
Entre esses fatores, temos, por exemplo, a escassa 
disponibilidade de alimentos no meio, as limitações 
de espaço, a falta de água, as condições climáticas 
desfavoráveis, as competições, a predação e o 
parasitismo. 
São esses fatores de resistência ambiental que 
impedem uma população de crescer 
indefinidamente, obedecendo apenas ao seu 
potencial biótico. 
Portanto, a curva de crescimento real de uma 
população resulta da interação entre o seu potencial 
biótico e a resistência que lhe é imposta pelo meio. 
 
O crescimento de uma população resulta da 
interação de quatro fatores: natalidade, 
mortalidade, imigração e emigração. 
Potencial biótico: é a capacidade máxima de 
reprodução de uma espécie biológica, determinada 
entre outros fatores pela duração do ciclo de vida 
dessa espécie e o tamanho de sua prole, sob 
condições ambientais ótimas.
ESTUDO DAS 
POPULAÇÕES 
@vestibularesumido
 37
Ecótono/Ecótone: regiões de transição. 
Habitat: área onde vive uma determinada 
espécie. 
Nicho ecológico: conjunto de atividades de uma 
espécie no ecossistema. 
Segundo o Princípio de Exclusão Competitiva, 
duas ou mais espécies não podem explorar, 
por muito tempo, o mesmo nicho ecológico 
dentro de um mesmo habitat. 
O total de matéria orgânica produzida pelos 
produtores por unidade de área e de tempo 
constitui a chamada produtividade primária 
bruta (PB). Parte dela é consumida pela 
respiração celular do próprio produtor. 
Produtividade primaria liquida (PL): 
 
R: respiração 
Pirâmide de Energia: indica a quantidade de 
energia acumulada em cada nível trófico da 
cadeia alimentar. Essa pirâmide nunca pode ser 
invertida; não há lugar adequado para os 
decompositores. 
 
Cadeia Alimentar 
Comunidade/Biocenose/Biota: é o 
conjunto de populações de espécies 
diferentes que vivem em uma mesma área e 
em um determinado intervalo de tempo. 
Ecossistema: meio biótico + meio abiótico/ 
biótopo. 
Biosfera: conjunto de todos ecossistemas; pode 
ser subdividido em epinociclo (biociclo terrestre) e 
talassociclo (biociclo marinho). 
Os consumidores podem ser classificados em: 
1. Fitófagos ou Herbívoros (plantas) 
2. Zoófagos (alimento através de animais) 
A. hematófagos (sangue) 
B. insetívoros (insetos) 
C. piscívoros (peixes) 
D. ornitófagos (larvas) 
3. Onívoros (plantas e animais) 
Decompositores/Sapróbios/Saprófitos: “usinas 
processadoras de lixo orgânico”; importância - 
reciclagem de matéria. 
Pirâmide de Números: indica a quantidade de 
indivíduos presentes em cada nível trófico da cadeia 
alimentar. 
 
Pirâmide de Biomassa: representa a massa de 
matéria orgânica dos organismos em cada nível 
trófico; às vezes, a pirâmide de biomassa pode 
apresentar invertida, como a dos fitoplâncton. 
 
 
Em uma cadeia alimentar, a quantidade de energia 
disponível diminui à medida que é transferida de um 
nível trófico para outro. A energia, portanto, 
apresenta fluxo unidirecional e decrescente ao 
longo da cadeia alimentar. 
CADEIA 
ALIMENTAR
@vestibularesumido
 38
Tundra: localizado no hemisfério norte, abaixo da zona 
de gelo permanente (calota polar). No verão, surgem 
áreas onde o solo degela apenas superficialmente e a 
camada inferior permanece congelada (permafrost). 
Não é a temperatura baixa que diretamente provoca a 
pobreza da vegetação, e sim, a disponibilidade de 
água. No inverno, o frio intenso, a escuridão e a 
escassez de alimento limitam a presença de alguns 
grupos de seres vivos. Assim, muitos animais migram 
para outras regiões em busca de melhores condições 
de sobrevivência. Adaptações morfofisiológicas 
apresentadas pelos animais da tundra: presença de 
pelos longos, hipoderme e extremidades corporais 
menores (como orelhas, caudas, patas) para que a 
perda de calor seja reduzida. 
Dica: Tundra!! O “U” da palavra Tundra, você pode fazer 
referência a palavra última! Assim fica mais fácil de 
você lembrar onde ela está localizada no globo, haja 
vista que ela é o último bioma do globo. Após ele é só 
gelo e neve. 
 
 
Floresta de Coníferas ou Taiga: vegetação 
constituída, predominantemente, por coníferas, 
pinheirose abetos. Possuem folhas aciculares e os 
esquilos e ursos dormem por longos períodos, 
embora não hibernem totalmente. 
Florestas Temperadas Decíduas: típicas de 
regiões de clima temperado, com as quatro 
estações bem definidas. A flora apresenta uma 
grande diversidade de espécies, vegetação 
arbórea e árvores decíduas ou caducas (isto é, 
perdem todas as suas folhas no final do outono). 
Além das árvores de grande porte, aparecem 
também arbustos, gramíneas e musgos. A fauna é 
rica e bastante diversificada. 
Desertos: são biomas de baixa pluviosidade e 
baixa umidade do ar. Não é a areia que caracteriza 
o deserto, e sim, sua aridez. Apresenta vegetação 
xerófita, gramíneas e plantas arbustivas, como as 
cactáceas. Nas cactáceas, por exemplo, os caules 
que são verdes e fazem fotossíntese, armazenam 
água em um tecido especial, o parênquima 
aquífero, enquanto as folhas estão modificadas em 
espinhos, o que diminui a superfície de perda de 
água por meio da transpiração. As raízes de muitas 
plantas desses biomas são profundas. 
Florestas Pluviais Tropicais: esse bioma se 
localiza na faixa equatorial (baixa latitude) e possui 
o índice de precipitação alto, com chuvas 
abundantes e regulares. São biomas que 
apresentam clima quente e úmido. A vegetação 
apresenta folhas largas, ditas latifoliadas, tem 
grande superfície transpiratória, o que não traz 
problemas de desidratação, essas plantas são 
denominadas perenefólias, pois suas folhas caem 
gradualmente, sendo logo substituída por outras. 
Existem microclimas e um alto número de 
parasitas e epífitas. A fauna é rica e diversificada. E 
em geral, as raízes são pouco profundas, logo, 
facilmente derrubadas nos desmatamentos. 
Campos: encontrado tanto em regiões tropicais 
quanto em temperadas. Estepes - onde há nítido 
predomínio das gramíneas, encontrado na 
América do Norte e os pampas na Argentina, 
Uruguai e no sul do Brasil. 
Savanas: formações em que estão presentes 
arbustos e árvores de pequeno porte, além de 
gramíneas; como exemplo as Savanas Africanas e 
o Cerrado do Brasil.
ECOSSISTEMAS I
@vestibularesumido
 
 39
Campos Cerrados: clima quente, solo arenítico 
geralmente muito profundo, vegetação composta de 
pequenas árvores esparsas, arbustos e gramíneas. A 
deficiência de nutrientes no solo dificulta muito a 
síntese de proteínas, e o excesso de carboidratos 
produzidos pelas plantas acaba se acumulando em 
estruturas que lhes dão aspecto xeromórficos - súber 
espesso, cutículas grossas e muito esclerênquima. 
Mata de Araucárias: clima subtropical, vegetação 
predominantemente formada pelo pinheiro-do-
paraná. Possui três estratos de vegetação bem 
definidos, o arbóreo, o arbustivo e o herbáceo. 
Mata Atlântica: a cadeia de montanhas da serra do 
mar atua como uma barreira aos ventos úmidos que 
sopram do mar. Assim, tem-se uma região úmida o 
suficiente para suportar essa densa mata. Entre os 
ecossistemas brasileiros, a mata atlântica é um dos 
mais devastados. 
Floresta Amazônica: floresta pluvial tropical, onde 
pode reconhecer a mata dos igapós 
(permanentemente alagada), a mata de várzea 
(inundada apenas durante as épocas de cheias dos 
rios) e a mata de terra firme (nunca sofre inundação). 
De um modo geral, a vegetação é higrófita, o solo é 
pobre devido à rápida decomposição e ao 
reaproveitamento da matéria orgânica que cai no 
solo. Sua fauna é exuberante e diversificada. 
 
Campos: distribuição regular de chuvas, 
vegetação formada por gramíneas; 
permite a existência da pecuária. 
Caatinga: clima semiárido, vegetação 
xerófita (plantas adaptadas ao clima 
seco), representada por cactáceas, 
arbustos e pequenas árvores caducifólia. 
Mata dos Cocais: constitui uma zona 
de transição entre a Floresta Amazônica 
e a Caatinga, ocupando grande parte do 
Maranhão e do Piauí. 
Pantanal Mato-Grossense: onde os 
rios da bacia do rio Paraguai extravasam 
suas águas nos meses de cheia, 
inundando extensas áreas. A vegetação 
é heterogênea e diversificada. 
Manguezais: localizam às margens dos 
oceanos, geralmente em estuários 
(locais onde os rios se encontram com o 
mar). Possuem um solo lodoso, mal 
arejado, salino, periodicamente 
inundado por água salobra. Vegetação 
arbórea, formada por halófitas. Além de 
amortecer os impactos das marés e 
reter sedimentos trazidos pelos rios, 
evitando o assoreamento das praias, os 
manguezais são locais propícios para a 
reprodução de um grande número de 
animais marinhos.
ECOSSISTEMAS II
@vestibularesumido
 40
Denomina-se sucessão ecológica o processo natural 
pelo qual uma comunidade muda gradualmente com o 
decorrer do tempo, até atingir uma situação de maior 
estabilidade denominada clímax. 
Sucessão Primária: ocorre em uma área 
anteriormente sem vida, como dunas de areia, rochas 
nuas ou derrame de lavas vulcânicas. 
Sucessão Secundária: ocorre em uma área 
abandonada, onde já havia uma comunidade que, por 
algum motivo, foi destruída. 
Ecese: espécies pioneiras 
Séries: comunidades intermediárias Clímax: estágio 
final 
Sucessão ecológica iniciada a partir da superfície de 
uma rocha nua: 
 
Características de uma sucessão ecológica: 
aumento da diversidade de espécies ou diversidade 
biológica (biodiversidade), aumento da complexidade 
da teia alimentar, aumento da biomassa e diminuição 
da produtividade liquida. 
Ciclo do Carbono: é no meio abiótico que está a fonte 
primária desse elemento químico. O CO2 é absorvido 
pelos seres fotossintetizantes e é utilizado para a síntese 
de moléculas orgânicas. Além da fotossíntese, a 
nutrição animal, os restos orgânicos dos animais e 
vegetais podem sofrer decomposição ou se acumular 
dando origem aos combustíveis fosseis, que retiram 
carbono do ambiente. O carbono é devolvido à 
natureza através da respiração animal e vegetal, da 
decomposição e da combustão. 
Ciclo do Cálcio: a fonte primária de cálcio são as 
rochas calcárias, que, ao sofrerem o desgaste pelas 
águas das chuvas e correntezas, liberam sais de cálcio 
para o solo. As plantas absorvem do solo ou da água os 
sais de cálcio e os animais o contém pela cadeia 
alimentar. Com a decomposição dos animais e vegetais 
mortos, o cálcio retorna ao meio abiótico (solo e água).
 
Ciclo do Nitrogênio: a fonte primária de 
nitrogênio para os seres vivos é a atmosfera. É 
preciso que o N2 atmosférico seja convertido 
em formas químicas que possam ser 
utilizadas pelos seres vivos, como a amônia 
(NH3) e os íons nitrato (NO3-), essa 
transformação é denominada fixação de 
nitrogênio. A fixação pode ser biológica 
(bactérias), atmosférica (relâmpagos) ou 
industrial. 
A) Amonificação: a matéria orgânica morta 
é transformada no íon de amônio (NH4+) por 
intermédio de bactérias aeróbicas, 
anaeróbicas e alguns fungos. 
B) Nitrificação: a oxidação do amoníaco 
produz nitratos. O amoníaco é convertido em 
nitritos (NO2-) e depois, os nitritos são 
convertidos em nitratos (NO3-) prontos a ser 
assimilados pelas plantas. 
C) Desnitrificação: é o processo pelo qual o 
nitrogênio volta à atmosfera sob a forma de 
gás quase inerte (N2). Esse processo ocorre 
através de algumas espécies de bactérias, tais 
como pseudomonas e clostridium. 
Ciclo do Fósforo: as plantas obtém o fósforo 
absorvendo fosfatos que se encontram 
dissolvidos na água e no solo. Os animais 
obtém fosfatos nos alimentos ingeridos e na 
água que bebem. A excreção dos animais e a 
decomposição de plantas e animais são 
processos que devolvem para o meio 
abiótico o fósforo da matéria orgânica.
 SUCESSÃO ECOLÓGICA E CICLOS 
BIOGEOQUÍMICOS
@vestibularesumido
 41
1. Introdução de novas espécies de seres 
vivos no ambiente: o homem altera o 
equilíbrio dos ecossistemas introduzindo neles 
novas espécies de seres vivos. Espécies que 
não são típicas de uma região e que provocam 
prejuízos incalculáveis na natureza. 
2. Eliminação de espécies de um ambiente: a 
eliminação de uma ou mais espécies de um 
meio onde haja equilíbrio entre todas elas 
também pode gerar consequênciasprejudicais 
para todo o ecossistema. A destruição de seus 
habitat, a caça e a pesca 
predatóriasporpartedohomemtambém tem 
levado inúmeras espécies à extinção. 
3. Poluição ambiental: poluição é qualquer 
alteração desfavorável no ambiente, provocada 
por substâncias químicas ou agentes físicos 
capazes de prejudicar os organismos que nele 
vivem. 
A. Poluição do ar: 
• Monóxido de carbono (CO):é um gás 
incolor, inodoro, venenoso, proveniente da 
combustão incompleta de moléculas orgânicas. 
Sua maior fonte emissora é o escapamento dos 
veículos de motor a combustão. • Elevação da taxa de CO2: odióxidode carbono 
é uma substância que existe normalmente na 
atmosfera e também é dissolvida nas águas de 
rios, mares e oceanos. Essa elevação, contribui 
para agravar o chamado efeito estufa. 
O gás metano (CH4) também contribui para a 
elevação do efeito estufa. • Dióxido de enxofre (SO2): provoca a chuva 
ácida, responsável por inúmeros danos 
materiais, envenenamento nos rios e danos às 
folhas de inúmeras espécies vegetais, 
comprometendo a produtividade. • NO e NO2 (óxidos de nitrogênio): esses gases 
além de contribuírem para a destruição da 
camada de ozônio (O3), também podem 
provocar ulcerações e irritações na pele e nas 
vias respiratórias, com lesões pulmonares 
graves. • CFC(clorofluorcarbonetos): têmsido 
empregados largamente como propelentes em 
vários tipos de aerossóis, como também na 
indústria de refrigeração. Exercem um efeito 
destrutivo sobre a camada de ozônio. 
Partículas sólidas em suspensão no ar: 
resíduos sólidos prejudiciais, são o chumbo, a 
sílica e o amianto.
Inversão Térmica: ocorre em certas épocas do 
ano, principalmente no inverno, pode contribuir 
ainda mais para agravar a poluição atmosférica. 
Esse fenômeno consiste em uma inversão de 
temperatura das camadas de ar superiores e 
inferiores. Normalmente, o ar que fica mais próximo 
da superfície terrestre é o mais quente, enquanto o 
das camadas mais superiores da atmosfera é o 
mais frio. Uma medida para conter esse fenômeno 
é substituir os combustíveis derivados do petróleo 
por formas alternativas de energia menos 
poluentes. 
B. Poluição da água: podem ser causadas pelo 
lançamento de dejetos orgânicos (esgotos 
domésticos e industriais); por inúmeros tipos de 
substâncias químicas que são despejadas por 
diferentes tipos de indústrias; por agrotóxicos 
diversos que são aplicados nas lavouras e por meio 
de enxurradas; pelo derramamento de petróleo, 
etc. Um dos tipos de poluição da água é 
desencadeado pela eutrofização dos cursos de 
agua, devido ao excesso de dejetos orgânicos. Para 
o combate à poluição das águas causada pelo 
lançamento de esgotos, uma das medidas mais 
eficientes nesse sentido consiste na construção de 
estações de tratamento e reciclagem dos esgotos. 
 
4. Biorremediação (remediação biológica): é 
um processo controlado pela biotecnologia que 
utiliza seres vivos específicos (plantas, micro-
organismos) ou suas enzimas para recuperar 
ambientes (águas e solos) contaminados com 
poluentes orgânicos e inorgânicos. 
5. Monocultura: o cultivo de um único tipo de 
planta em áreas extensas provoca o rápido 
esgotamento de certos nutrientes do solo. 
 
DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS 
@vestibularesumido
 42
Poríferos (espongiários, esponjas): 
• São metazoários(animais pluricelulares) 
• Seres eucariontes e heterótrofos 
• Assimétricos ou com simetria radial 
• Exclusivamente aquáticos 
• Não possuem uma verdadeira 
organização histológica, isto é, não 
possuem tecidos bem definidos 
• São animais sésseis(fixos) que vivem 
afixados sobre diferentes substratos 
(rochas, conchas de moluscos ou solo 
marinho) 
• Possuemocorpotodoperfuradoporporos 
(óstios e ósculo) e comunicam a superfície 
externa do corpo com uma cavidade 
central, denominada átrio ou espongiocele 
• O ósculo é um poro maior, localizado no 
ápice do corpo do animal, por onde 
permanentemente sai água 
• Há partículas de alimento que entram 
junto da água, são apanhados e digeridas 
por células especiais, os coanócitos, 
existentes nas paredes da espongiocele 
• A digestão é apenas intracelular 
• A respiração é feita por difusão direta dos 
gases (O2 e CO2) 
• A excreção se faz por difusão direta 
• A reprodução pode ser assexuada(por 
brotamento, regeneração ou genulação) 
ou sexuada (fecundação interna) 
• Os coanócitos podem participar da 
reprodução assexuada nos poríferos, pois 
captam espermatozoides trazidos pela 
corrente de água
Cnidários/Celenterados: 
• São metazoários (animais pluricelulares) 
• Seres eucariontes e heterótrofos 
• Desimetria radial 
• Diblásticos 
• Protostômios 
• Exclusivamente aquáticos e 
predominantemente marinhos 
• Possuem duas formas básicas: pólipo 
(geralmente sésseis) e medusa (de 
natação livre) 
• Possuem a mesogleia, que dá suporte ao 
corpo do cnidário, constituindo um 
esqueleto elástico e flexível 
• O sistema digestório é formado por um 
tubo digestório incompleto que, por sua vez, é 
constituído pela boca e pela cavidade 
gastrovascular.
• No cnidários, tem-se a primeira ocorrência 
evolutiva de um tubo digestório e de um sistema 
nervoso 
• Há um sistema nervoso difuso 
• Alguns apresentam gônadas(ovários e 
testículos) 
• A reprodução pode ser assexuada(divisão 
binária, brotamento ou estrobilização) ou sexuada 
(fecundação externa - água ou fecundação interna) 
• O desenvolvimento pode ser direto(sem estágios 
larvais) ou indireto 
• Apresentam cnidoblastos(células urticantes) 
que desempenham papel fundamental na captura 
de alimento e na defesa do animal contra os 
predadores
PORÍFEROS E CNIDÁRIOS 
@vestibularesumido
 43
Principais platelmintos parasitas do 
homem: 
1. Tênias: platelmintos que parasitam o 
intestino delgado do homem. As tênias 
são parasitas heteroxenos que 
completam seu ciclo biológico em 
dois hospedeiros, sendo ambos 
vertebrados. Os hospedeiros da T. 
solium são o homem e o porco, 
enquanto os da T. saginata são o 
homem e o boi. Elas podem ser duas 
doenças distintas - a cisticercose e a 
teníase. 
 
2. Schistosoma mansoni: agente etiológico da esquistossomose. O 
hospedeiro vertebrado pode ser o homem e outros mamíferos 
(roedores, gambás, etc); já o hospedeiro invertebrado é o caramujo. 
A transmissão da esquistossomose ao homem se faz pela 
penetração ativas das cercárias através da pele e das mucosas. 
 
• São metazoários bilatérios 
• Triblásticos 
• Acelomados 
• Nesses animais, tem-se a primeira ocorrência evolutiva de um 
verdadeiro mesoderma embrionário 
• Esses são também os primeiros na escala zoológica a apresentar 
simetria bilateral. 
• Podem ser de vida livre ou parasitas 
• Constituem o primeiro grande filo a apresentar cefalização, isto é, 
uma das partes do corpo diferenciada em cabeça. 
• O sistema digestório é formado por um tubo digestório incompleto, 
constituído por boca, faringe e intestino ramificado. 
• O sistema circulatório é ausente, sendo a distribuição de 
substâncias pelo corpo do animal feito por difusão. 
• A excreção é feita por uma rede de túbulos ramificados 
denominados protonefrídeos. 
• O sistema nervoso é ganglionar 
• A reprodução pode ser sexuada(fecundação interna, 
autofecundação - tênias ou fecundação cruzada - planárias e 
esquistossomos) ou assexuada (divisão transversal do corpo). 
 
PLATEL
MINTOS
@vestibularesumido
 
 
 44
• São metazoários bilatérios 
• Triblásticos 
• Pseudocelomados 
• Protostômios 
• Possuem corpo cilíndrico, 
alongado e revestido por 
uma cutícula de natureza 
proteica 
• Não possuem sistema 
respiratório, nem sistema 
circulatório 
• A distribuição de 
substâncias pelo corpo do 
animal se faz por difusão 
• O sistema digestório é 
formado por um tubo 
completo constituído por 
boca, faringe, intestino 
retilíneo e ânus 
• É o primeiro grande filo 
com tubo digestório 
completo 
• O sistema nervoso dos 
nematelmintos é do tipo 
ganglionar 
• A reprodução é sexuada 
por fecundação interna 
• Odesenvolvimento pode 
ser direto(sem larvas) ou 
indireto (com fase larval) 
• Podem ser de vida livre 
ou parasitas 
1. Ascaris lumbricoides (lombriga): é o agente etiológico (causador) da 
ascaridíase. Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. 
O A. lumbricoides é um parasita monoxeno (só um hospedeiro), que 
pode ser o homem ou o porco. A transmissão da ascaridíase se faz pela 
ingestão de ovos infectados (contendo larvas L3 - filaróide) do verme. As 
larvas podem causar lesões hepáticas e pulmonares, subnutrição e 
hipovitaminoses. A profilaxia consiste no tratamento dos doentes, 
educação sanitária, proteção dos alimentos contra poeiras e insetos. 
2. Ancylostoma duodenale e Necator americanus: eles são, 
respectivamente, os agentes etiológicos da ancilostomose e da 
necatorose, duas verminoses conhecidas popularmente por "amarelão” 
ou “opilação”. Os vermes adultos são encontrados no intestino delgado 
do homem. Os dois agentes etiológicos são parasitas monoxenos que 
tem como hospedeiro o homem. A transmissão dessas verminoses 
pode ser feita por meio da penetração ativa das larvas através da pele e 
ingestão de larvas infectantes junto com os alimentos. Essas verminoses 
se caracterizam por provocar uma anemia acentuada, fazendo com que 
a pessoa se torne fraca, desanimada e pálida. Jeca tatu, de monteiro 
lobato. Profilaxia: cuidados higiênicos e uso de calçados. 
3. Ancylostoma brasilienses: o verme adulto é um parasita típico de cães 
e gatos. Esses animais eliminam, junto de suas fezes, os ovos do verme. 
À medida que as larvas migram na hipoderme, deixam um rastro 
sinuoso, o “bicho geográfico”. Profilaxia: exames de fezes periódicos de 
cães e gatos com tratamento dos animais que estejam parasitados e 
recolhimento dos animais de rua. 
4. Enterobius vermicularis (oxiúros, “largatinha”): agente causador da 
enterobiose ou oxiurose. São encontrados no intestino grosso do 
homem parasitado, em especial no ceco (porção inicial do intestino 
grosso). Trata-se de um parasita monoxeno. Transmissão: 
hetoroinfecção, autoinfecção direta e retroinfecção. A enterobiose se 
caracteriza principalmente por uma coceira anal. Profilaxia: cuidados 
higiênicos pessoais e educação sanitária. 
5. Wuchereria bancrofti (filária): verminose conhecida como filariose ou 
elefantíase, frequente em regiões tropicais. Os vermes adultos vivem 
nos vasos linfáticos humanos, principalmente da perna. Trata-se de um 
parasita heteroxeno que realiza o seu ciclo biológico em dois 
hospedeiros, um vertebrado (o homem) e um invertebrado (mosquito 
fêmea do gênero Culex). Profilaxia: tratamento dos doentes e combate 
ao inseto vetor.
NEMATEL
MINTOS
@vestibularesumido
 45
Moluscos: 
• São metazoários de simetria bilateral 
• Não segmentados, tiblásticos, celomados e 
protostômios 
• A massa visceral corresponde ao conjunto de 
sistemas de órgãos interno do animal e, em 
muitas espécies, está protegida pela concha 
• A concha é fabricada pelo manto ou prega 
paleal e é uma estrutura calcária resistente que 
atua como esqueleto, dando sustentação ao 
corpo do animal 
• Os moluscos possuem sistema digestório 
formado por um tubo digestório completo e 
uma grande glândula digestiva (fígado) 
• A respiração deles pode ser cutânea, 
branquial ou pulmonar 
• Os moluscos já possuem sistema circulatório, 
que pode ser aberto (maioria dos moluscos) 
ou fechado (moluscos cefalópodes) 
• O coração tem um ventrículo e uma (ou 
duas) aurícula(s) e está localizado no interior da 
cavidade pericárdio. 
• A trajetória do sangue na circulação aberta 
desses animais é: o coração -> artéria -> lacuna 
dos tecidos -> veias -> brânquias • A trajetória do sangue na circulação 
fechada: • coração -> artérias -> capilares dos tecidos -> 
corações branquiais -> brânquias -> veias 
• Na maioria dos moluscos, o pigmento 
respiratória é a hemocianina, que possui cobre 
(Cu) em sua composição química e apresenta 
coloração azul. 
• O sistema excretor é constituído por um par 
de nefrídeos, que retiram as excretas 
nitrogenadas da cavidade pericárdica e as 
enviam para o meio externo 
• O sistema nervoso é ganglionar 
• A reprodução é sexuada por fecundação, que 
pode ser direta ou indireta 
• Quanto ao sexo, a maioria das espécies de 
moluscos é dioica (sexos separados), mas 
existe algumas espécies monoicas 
(hemafroditas) 
• Os moluscos têm grande importância 
econômica, muitos são fonte de alimento 
para o homem, também são responsáveis 
pela produção das pérolas, que têm elevado 
valor comercial
 
Anelídeos: 
• Segmentados, triblásticos, celomados e prostostômios. 
• São metazoários bilatérios 
• O corpo é filamentar, alongado e dividido 
em segmentos ou metâmeros, chamados 
de anéis 
• Podem ser terrestres, marinhos ou 
dulcícolas 
• Os anelídeos apresentam diferentes 
modos de locomoção, por contrações musculares 
(devido à pressão do líquido celomático) e por expansões 
dermomusculares laterais 
• Possuem sistema digestório completo que se estende 
por todo o corpo do animal 
• A respiração pode ser cutânea ou branquial 
• O sistema circulatório é fechado e o pigmento 
respiratório mais importante é a hemoglobina, encontrada 
dissolvida no plasma 
• O sistema excretor é constituído por nefrídeos e o 
sistema nervoso é ganglionar 
• A reprodução sexuada é feita por fecundação cruzada 
que pode ser interna e externa. 
MOLUSCO E ANELÍDEOS 
@vestibularesumido
 46
• São metazoários bilatérios 
• Triblásticos, celomados e protostômios 
• Primeiros animais providos de apêndices locomotores 
articulados 
• Apresentamumexoesqueletodequitinae o crescimento se faz por 
mudas ou ecdises 
• As mudas são estimuladas porum hormônio, o ecdisona 
• Os artrópodes são animais segmentados, metâmeros, que formam unidades funcionais denominadas 
tagmas 
• Possuem sistema digestório constituído por um tubo digestório completo e glândulas anexas 
• A respiração pode ser traqueal(mais frequente), filotraqueal ou pulmotraqueal 
• O sistema circulatório é aberto(lacunar).O coração é dorsal e há poucos vasos 
• O sistema nervoso é ganglionar 
• A excreção pode ser feita através de 
túbulos de Malpighi (insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes), de glândulas verdes ou antenais 
(crustáceos) e de glândulas coxais ou femurais (aracnídeos) 
• Quanto ao sexo, em sua grande maioria, são dióicos com dimorfismo sexual 
• A reprodução é sexuada por fecundação cruzada e interna 
• O desenvolvimento pode ser direto ou indireto 
ARTRÓPODE 
@vestibularesumido
 47
Equinodermos: 
Equinodermos e Protocordados 
Cordados: animais bilatérios, triblásticos, 
celomados e deuterostômios. Apresentam 
notocorda, fendas branquiais, tubo nervoso 
dorsal e cauda pós-anal. 
Protocordados: 
• Constituem uma subdivisão dos cordados 
• São pequenos animais marinhos destituídos de 
crânio e coluna vertebral, cuja única estrutura 
esquelética de sustentação é a notocorda, que 
pode ou não persistir em certas espécies adultas. 
1. Urocordados ou Tunicados: são animais 
filtradores; o sistema digestório desses animais é 
formado pelo tubo digestório completo; a 
respiração é branquial; e o sistema circulatório é 
aberto, normalmente se reproduzem por 
fecundação externa e têm desenvolvimento 
indireto. 
2. Cefalocordados: o representante típico é o 
anfioxo, o tubo digestório é completo; a 
respiração é branquial, a circulação é aberta e a 
excreção é feita por protonefrídeos situados na 
região dorsal da faringe. São animais dióicos que 
se reproduzem sexualmente por fecundação 
externa. 
• São metazoários 
• Exclusivamente marinhos 
• Bilatérios era diados(nafaseadulta) 
• Triblásticos 
• Celomados e deuterostômios 
• A deuterestomia é uma característica que 
aproxima evolutivamente os equinodermos 
dos cordados 
• Possuem um sistema exclusivo, o sistema 
ambulacrário (locomoção) 
• O sistema digestório é formado por um tubo 
digestório completo 
• A respiração é feita por brânquias ou por 
difusão ao longo de todo o sistema ambulacrário 
•A excreção é feita pordifusão 
• O sistema nervoso é difuso comcordões 
nervosos 
• São dioicos 
• Sem dimorfismos exual 
• De fecundação externa e desenvolvimento 
indireto 
• Os equinodermos possuem elevada 
capacidade de regenaração e são capazes de 
realizar evisceração (mecanismo de defesa)
Cordados: animais bilatérios, triblásticos, celomados 
e deuterostômios. Apresentam notocorda, fendas 
branquiais, tubo nervoso dorsal e cauda pós-anal. 
Protocordados: 
• Constituem umas ubdivisão dos cordados 
• São pequenos animais marinhos 
destituídos de crânio e coluna vertebral, cuja única 
estrutura esquelética de sustentação é a notocorda, que 
pode ou não persistir em certas espécies adultas. 
1. Urocordados ou Tunicados: são animais filtradores; 
o sistema digestório desses animais é formado pelo tubo 
digestório completo; a respiração é branquial; e o 
sistema circulatório é aberto, normalmente se 
reproduzem por fecundação externa e têm 
desenvolvimento indireto. 
2. Cefalocordados: o representante típico é o anfioxo, o 
tubo digestório é completo; a respiração é branquial, a 
circulação é aberta e a excreção é feita por 
protonefrídeos situados na região dorsal da faringe. 
São animais dióicos que se reproduzem sexualmente 
por fecundação externa.
EQUINODERMO E 
PROTOCORDADO 
@vestibularesumido
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Vertebrados: Peixes 
• São animais aquáticos, de corpo geralmente 
alongado ou fusiforme dotados de esqueleto 
interno, brânquias e nadadeiras 
• Alguns são agnatos(sem mandíbulas), mas a 
maioria é gnatostomada (com mandíbulas), e 
podem ser distribuídos em três classes: 
ciclostomados, condríctes e osteíctes. 
1. Ciclostomados: são peixes agnatos (sem 
mandíbulas), cujos representantes mais 
típicos são as lampreias e as feiticeiras 
(peixe-bruxa). A respiração é branquial, a 
circulação é fechada e a excreção é feita 
por meio de rins prônefrons ou rins 
mesônefrons. A reprodução é sexuada 
por fecundação externa e o 
desenvolvimento pode ser direto (feiticeira) 
ou indireta (lampreias). 
2. Condríctes e Osteíctes: os condríctes 
(peixes cartilaginosos) e os osteíctes 
(peixes ósseos) são peixes mandibulados. 
Nos cartilaginosos (tubarões, arraias e 
quimeras), as escamas são do tipo 
placoide, de origem dermoepidérmica, 
homólogas aos dentes dos demais 
vertebrados, o que confere à pele desses 
animais textura de lixa. Nos peixes 
cartilaginosos, o intestino se abre em uma 
cloaca, ao passo que, nos ósseos, termina 
em ânus. A presença de uma vesícula cheia 
de gases em um peixe permite-lhe reduzir a 
densidade de seu corpo até um 
determinado nível, fazendo-o permanecer 
imóvel e flutuar.
A bexiga natatória tem função hidrostática, uma vez que promove o ajustamento do peso específico 
do animal em relação ao da água. Condríctes não possuem bexiga natatória, na realidade, esses peixes 
conseguem manter baixa sua densidade devido aos altos teores de óleo no fígado. Desse modo, eles 
controlam sua flutuabilidade, não precisando nadar o tempo todo para não afundar. A circulação nos 
peixes é fechada, simples e completa. O coração dos peixes é bicavitário (uma aurícula e um 
ventrículo) e por ele, só passa sangue venoso. Os peixes cartilaginosos são ureotélicos, e os ósseos são 
amoniotélicos. Além da eliminação de catabólicos, o sistema excretor também tem importante papel 
no mecanismo da osmorregulação ou equilíbrio hidrossalino. Os peixes ósseos marinhos são 
hipotônicos em relação à água do mar. Por isso, estão sempre “perdendo" água por osmose para o meio 
externo. Os peixes ósseos dulcícolas são hipertônicos em relação à água do meio ambiente e, por isso, 
há uma entrada de água no organismo por osmose. Muitas peixes conseguem se adaptar às grandes 
variações de salinidade da água e são chamados de eurialinos. Nos peixes cartilaginosos existem 
Ampolas de Lorenzini, que são eletrorreceptores (conseguem detectar a presença das presas, que 
mostram pequenas variações de campos elétricos ao redor de seus corpos). Durante o desenvolvimento 
embrionário dos peixes, o único anexo que se forma é o saco vitelínico.
VERTEBRADOS: 
PEIXES
@vestibularesumido
 49
Os anfíbios foram os 
primeiros vertebrados 
terrestres, embora não 
tenham conseguido 
conquistar definitivamente 
esse novo ambiente 
devido à dependência do 
meio aquoso para sua 
fecundação e seu 
desenvolvimento 
embrionário. 
A pele fina, úmida e 
bastante vascularizada 
desses animais permite a 
troca de gases tanto com 
o ar quanto com a água, 
caracterizando a 
respiração cutânea. 
Quando adultos, os 
animais pertencentes à 
maioria das espécies 
fazem a respiração 
cutânea e a respiração 
pulmonar. 
A circulação é fechada, 
dupla e incompleta. O 
coração é tricavitário (2 
átrios e 1 ventrículo). 
Na fase de larva, os 
anfíbios são animais 
amoniotélicos e, quando 
adultos, são ureotélicos. 
Os anfíbios são animais 
dioicos e a fecundação, 
na maioria das espécies, é 
externa. O 
desenvolvimento indireto 
(com metamorfose), 
passando por um estágio 
de larva. As larvas de sapos 
e rãs são conhecidos por 
girinos.
Classificação: 
1. Apoda - sem patas, vivem geralmente 
em buracos do solo (ex.: cobra-cega). 
2. Urodela - portadora de cauda e quatro patas bem-desenvolvidas (ex.: 
salamandra). 
3. Anura - quatro patas e desprovidos de cauda na fase adulta (ex.: sapos, rãs e 
pererecas). 
 
A) Sapos: pele rugosa e seca, pulos lentos e pequenos, braços e pernas curtos. 
B) Rãs: pele lisa e úmida, pulos maiores; ambiente aquático. 
C) Perereca: pele lisa e úmida, pulos amplos e melhores e ótima habilidade de 
escalagem. 
um
VERTEBRADOS: ANFÍBIOS
@vestibularesumido
 
 
 50
Vertebrados: Répteis 
Os répteis foram os vertebrados que 
conquistaram definitivamente o 
ambiente terrestre, tornando-se 
independentes do ambiente aquático 
para se produzir. 
A pele seca é um revestimento altamente 
queratinizado e é uma excelente 
proteção contra a perda de água na pele. 
O intestino dos répteis termina em uma 
cloaca. A respiração é pulmonar. Os 
pulmões dos répteis possuem um 
número maior de dobras internas do 
que o pulmão dos anfíbios, o que 
aumenta a capacidade de trocas 
gasosas. 
A circulação dos répteis é fechada, 
dupla e incompleta. O coração é 
tricavitário (exceto nos répteis 
crocodilianos, em que é tetracavitário) 
possui dois átrios e um ventrículo, tal 
como o coração dos anfíbios. Entretanto, 
o ventrículo apresenta um septo (Septo 
de Sebatier) que divide parcialmente o 
ventrículo. Está ausente nos anfíbios e 
que constitui o primeiro passo evolutivo 
para a formação de um coração 
tetracavitário. 
Entre as duas artérias que saem dos 
ventrículos, existe um "shunt" ou ponte, 
chamado Forâmen de Panizza, em que 
existem pequenos orifícios que permitem 
uma pequena mistura dos dois tipos de 
sangue. 
Os répteis excretam ácido úrico. O 
desenvolvimento é direto e durante o 
desenvolvimento embrionário, além de 
saco vitelínico, formam-se outros anexos: 
âmnio, alantóide e córion. 
Características de espécies peçonhentas: 
cabeça triangular, olhos pequenos, 
presença de fossetas loreais e hábitos 
noturnos. 
Ofidismo (envenenamento causado por 
picada de cobra) causa ações 
neurotóxicos (atuam no sistema nervoso), 
proteolíticas (dor intensa no local), 
hemolíticas (destruição de hemácias) e 
coagulantes (impedem a coagulação do 
sangue). Quando ocorrem acidentes 
com ofídios (mordidas de cobra), o 
tratamento é feito com o uso de sores 
antiofídicos.
Classificação: 
1. Rincocéfalos: primitivos e em extinção, estão reduzidos a 
uma única espécie, o tatuara. 
2. Quelônios: não possuem dentes, mas lâminas córneas, ex.: 
tartarugas, jabutis e cágados. 
3. Crocodilianos: possuem o corpo revestido por uma pele 
grossa e coriácea (dura), com placas córneas reforçadas por 
ossos dérmicos. Possuem coração tetracavitário, ex.: jacarés e 
cobras. 
4. Escamados: possuem escamas que recobrem o corpo e 
uma cloaca em posição transversal. Possuem órgãos de 
Jacobson,de função olfativa, que se abrem no fundo da 
cavidade bucal. Esses órgãos são quimiorreceptores que 
auxiliam na identificação de alimentos dentro da boca. ex.: 
lagartos e cobras.
VERTEBRADOS: RÉPTEIS 
@vestibularesumido
 51
Aves: 
• São vertebrados bípedes. 
• Penas: são fundamentais ao voo, 
desempenham um papel importante no 
mecanismo de termorregulação, pois funcionam 
como isolante térmico 
• Muita aves têm, na região caudal, uma 
glândula uropigiana (uropígea), produtora 
de uma secreção oleosa que é espalhada, 
com o auxílio do bico, sobre as penas para 
impermeabilizá-las. O fato de as penas de um 
pato, por exemplo, não se encharcarem, apesar 
de estarem em contato com a água, está 
relacionado essa secreção 
• As aves possuem dois estômagos separados: o 
estômago químico (proventrículo) e o 
estômago mecânico (moela). Na moela, 
encontram-se pequenas pedras ingeridas pelo 
animal que contribuem para fazer a trituração do 
alimento; o intestino se abre em uma cloaca 
• A respiração é pulmonar; na porção inferior 
da traqueia, as aves possuem uma estrutura 
típica, a siringe, cuja função é a de produzir som, 
sendo, portanto, o órgão canoro (do canto). 
• Adaptações ao voo: bico sem dentes, penas, 
membros anteriores transformados em asas, 
corpo aerodinâmico e ausência de bexiga 
urinária. 
• As aves são animais uricotélicos e apresentam 
olhos bem desenvolvidos. 
• As aves são animais dioicos, de fecundação 
interna, ovíparos com desenvolvimento direto. 
Durante o desenvolvimento embrionário, 
formam quatro anexos: saco vitelínico, âmnio, 
alantoide e cório.
Classificação das aves: 
A) Carinatas: boas voadoras, possuem osso esterno, no 
qual se inserem os potentes músculos peitorais, 
responsáveis pelo batimento das asas. A carena auxilia o 
deslocamento no voo. 
B) Ratitas: são aves que não voam (ex.: ema, avestruz, 
etc)
Mamíferos: 
Nos mamíferos ruminantes (vaca, cabra, carneiro, girafa, etc), o estômago apresenta quatro câmaras: 
rúmen, retículo, omaso e abomaso “RuReOA”. No rúmen e no retículo, vivem micro- organismos 
(bactérias e protozoários) que produzem as enzimas necessárias para a digestão da celulose 
• Todos os mamíferos, fazem respiração pulmonar. Nos mamíferos, os pulmões atingem um elevado grau 
de complexidade 
• O sistema circulatório é fechado, duplo e completo. O coração é tetracavitário (2 átrios e 2 ventrículos) 
• Em sua maioria, são animais ureotélicos. Os mamíferos ovíparos à semelhança dos répteis e das aves, são 
uricotélicos. 
• São animais dioicos, de fecundação interna e, em sua maioria, vivíparos. 
Obs.: Ovovivíparos - o embrião se alimenta a partir das reservas nutritivas do ovo e não do corpo materno. 
Vivíparos - o embrião é alimentado através da placenta e depende da mãe para de desenvolver. Ovíparos - 
os ovos garantem a nutrição dos embriões e são depositados no meio externo. Classificação dos 
mamíferos: 
A) Prototérios: o leite escorre pelos pelos da barriga da mãe (ornitorrinco e equidina) 
B) Metamérios: são portadores de marsúpio (canguru, coala e gambá) 
C) Utérios: constituem a maioria das espécies (homem, boi, baleia, etc)
AVES E MAMÍFEROS 
@vestibularesumido
CAPÍTULOS DE BIOLOGIA III 
45. GENÉTICA: CÓDIGO GENÉTICO……………………..…………………….……….PÁG. 54 
46. GENÉTICA: CONCEITOS FUNDAMENTAIS…..………………………………….PÁG. 55 
47. GENÉTICA: 1º LEI DE MENDEL……………………………………………….……….PÁG. 56 
48. GENÉTICA: 2º LEI DE MENDEL……………………………………………………….PÁG. 57 
49. GENÉTICA: INTERAÇÃO GÊNICA……………………………………..…………….PÁG. 58 
50. GENÉTICA: HERANÇA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS………………………..PÁG. 59 
51. GENÉTICA: HERANÇA LIGADA AOS CROMOSSOMOS SEXUAIS……….PÁG. 60 
52. GENÉTICA: LINKAGE………………………………………………………………..…….PÁG. 61 
53. NOÇÕES DE ENGENHARIA GENÉTICA……………………………………..…….PÁG. 62 
54. ORIGEM DA VIDA……………………………………………………………………….….PÁG. 63 
55. TEORIAS EVOLUCIONISTAS …………………………………………………….…….PÁG. 64 
56. EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO…………………………………………….…………….PÁG. 65 
57. MECANISMOS DE ESPECIAÇÃO…………………………………………..………….PÁG. 66 
58. GENÉTICA DE POPULAÇÕES……………………………………………….………….PÁG. 67 
59. EVOLUÇÃO DOS VERTEBRADOS ……………………………………..…………….PÁG. 68 
60. EVOLUÇÃO DOS HUMANOS ……………………………………………..………….PÁG. 69 
61. ALGAS………………………………………………………………………………..………….PÁG. 70 
62. PTERIDÓFITAS E BRIÓFITAS…………………………………………………………….PÁG. 71 
 52
@vestibularesumido
63. GIMNOSPERMAS……………………………………………………………………….PÁG. 72 
64. ANGIOSPERMAS……………………………………………………………….……….PÁG. 73 
65. HISTOLOGIA VEGETAL …………………………………………………………..….PÁG. 74 
66. ORGANOLOGIA VEGETAL…………………………………………………….…….PÁG. 75 
67. FISIOLOGIA VEGETAL ………………………………………………………..……….PÁG. 76 
68. HORMÔNIOS E MOVIMENTOS VEGETAIS…………………………………….PÁG. 77 
 53
@vestibularesumido
 54
Herança genética: possui envolvimento do 
DNA 
1) Adquirida: atinge células somáticas; ocorre 
mutações no DNA. Ex.: melanoma (exposição 
excessiva aos raios ultravioletas) 
2) Hereditária: atinge células somáticas e 
gaméticas; é transmitida de uma geração para 
outra. Ex.: retinoblastoma (câncer na retina - 
cegueira) 
• O código genético não pode ser alterado, ele 
é universal e corresponde aos 64 códons 
(trincas de bases nitrogenadas) determinando 
os 20 aminoácidos. 
• Herança Hereditária: é uma herança 
genética transmissível aos descendentes (toda 
herança hereditária é genética) 
• Herança Congênita: se manifesta logo no 
nascimento. 
• Ideias de hereditariedade na antiguidade: 
pangênese, pré-formação e epigênese. 
• Segundo a Teoria Cromossômica da Herança, 
os fatores hereditários de Mendel, agora 
denominados genes, estão localizados nos 
cromossomos. 
• A informação codificada em um gene refere-
se à estrutura primaria (sequência de 
aminoácidos) de um polipeptídeo. Esse 
polipeptídeo, que pode ser uma proteína 
estrutural ou uma proteína catalisadora 
(enzima), é o responsável pela manifestação de 
uma característica. 
• Um gene é um segmento de DNA 
• Existem tríades que codificam um 
determinado tipo de aminoácido e tríades que 
codificam o término da síntese do polipeptídeo. 
• O código genético é degenerado, pois, 
uma mesma informação pode ser 
codificada por diferentes tríades.
O DNA é formado por nucleossomos, que 
dentro destes, encontra-se histonas (proteínas). 
Mutação Gênica: mutação que ocorre no 
material genético; as mutações, sejam elas 
espontâneas ou induzidas, podem fazer surgir 
novas características nos indivíduos. 
Dogma Central: consiste na afirmação que o 
DNA codifica a produção de RNA por 
transcrição, o RNA codifica a produção de 
proteínas por tradução e as proteínas não 
codificam a produção nem de proteínas nem 
de RNA ou DNA. Logo, uma vez que a 
informação tenha passado para a proteína ja 
não torna a sair. 
Códon de Parada: determina a hora de parar a 
tradução. 
O ribossomo é responsável pela leitura dos 
códons; comanda a chegada do RNAt com o 
aminoácido e realiza a ligação peptídica.
• O código genético é universal, pois, é o mesmo em 
diferentes espécies de seres vivos. • Cada trinca de bases do RNAm transcrita do gene 
recebe o nome de códon. O RNAm transcrito do gene 
liga-se ao ribossomo, estrutura formada de RNAr e 
proteínas, o qual tem a função de unir os aminoácidos, 
segundo a sequência estabelecida pelos códons, do 
RNAm para a forma de cadeia polipeptídica. Os 
aminoácidos encontram-se dispersos no interior da 
célula, assim, é necessário que eles sejam trazidos para o 
local da síntese proteica, isso é realizado por moléculas 
de RNAt. 
DNA -> RNA-> Proteína -> Manifestação da 
Característica 
• As sequências de nucleotídeos que são 
codificados recebem o nome de éxons, enquanto as 
sequências não codificados recebem o nome de íntrons. 
• Splicing alternativo pode ocorrer antes ou após a 
transcrição do pré RNAm (possui íntrons e éxons), ou seja, 
o splicing consiste na retirada de íntrons( DICA para 
decorar: lembrar que o “i” do íntrons é o “i” de intruso, 
logo os íntrons que saem no splicing) de um RNA 
precursor de forma a produzir um RNAm maduro funcional. 
Ele é responsávelpela diversidade proteica dos organismos. 
• O nucleotídeo é formado por um grupo fosfato + 
pentose + base nitrogenada. A ligação entre uma hidroxila 
do grupo fosfato e duas hidroxilas de outras duas moléculas 
por meio de uma dupla ligação éster é denominada ligação 
fosfodiéster. 
Obs.: códons diferentes podem originar o mesmo 
aminoácido, um códon nunca origina 2 tipos de 
aminoácidos. 
• Mudanças pós-tradução: ganha ou perde, aminoácidos, 
clivagem, glicolisação, fosforilação, acetilação, etc.
GENÉTICA: CÓDIGO 
GENÉTICO 
@vestibularesumido
 55
• Herança Genética: pode ser autossômica ou 
heterossômica. A herança autossômica acontece 
quando os genes estão localizados em 
autossomos. Quando localizados nos 
heterossomos, a herança pode ser parcialmente 
ligada ao sexo, ligada ao sexo ou ainda, restrita ao 
sexo. 
Obs.: 1º ao 22º par de cromossomos -> 
autossômica 
• Fenocópia:é a cópia de um fenótipo 
geneticamente determinado. 
• Polialelia (Alelos Múltiplos): para 
algumas características, existem mais de dois genes 
alelos diferentes que podem ocupar os mesmos loci 
num par de cromossomos homólogos. 
• Pleiotropia: fenômeno em que um mesmo 
genótipo é responsável por mais de uma 
manifestação fenotípica. Ex.: anemia falciforme. 
• Genes Letais: são aqueles que, ao manifestarem 
sua ação, acarretam a morte do indivíduo. Pode 
ocorrer durante a vida embrionária ou na vida após o 
nascimento. 
• Genes Holândricos: são aqueles que têm seus 
locus no segmento diferencial do cromossomo 
sexual y. 
• Heredogramas: representações gráficas da 
herança.
• Haplóides (n): são células onde os 
cromossomos se encontram isolados, um de 
cada tipo, diferentes no tamanho, na forma e nas 
características que determinam. 
• Diplóides (2n):são células que possuem pares 
de cromossomos do mesmo tipo, ou seja, 
semelhantes no tamanho, forma e características 
que manifestam. 
• Lócus Gênico: é a provável localização dos 
genes, nos cromossomos da espécie. 
• Genes Alelos: são genes que determinam a 
mesma característica, situados na mesma 
posição, em cromossomos homólogos, podendo 
ter variação igual ou diferente. 
• Dominância Completa ou Absoluta: quando 
um alelo manifesta sua ação em homozigose ou 
heterozigose. 
• Ausência de Dominância: o indivíduo 
heterozigoto apresenta uma manifestação 
intermediária entre os dois homozigotos. 
• Codominância: no individuo heterozigoto, os 
dois alelos manifestam suas ações 
• Genótipo: material genético 
• Fenótipo: genótipo + meio ambiente 
• Genoma: é a totalidade de informação 
genética contida no DNA da célula (RNA, 
em alguns vírus). 
• Proteoma: conjunto de todos os tipos de 
proteínas da espécie que determinam 
características
GENÉTICA: CONCEITOS 
FUNDAMENTAIS 
@vestibularesumido
 56
Já a herança intermediária são dois genótipos 
diferentes que se cruzam, originando um novo fenótipo, 
no entanto, ele não expressa os genótipos parentais. 
Ex.: preta (PP) x branca (BB) = cinza (PB - 100%). 
Proporção genotípica e fenotípica para a ausência de 
dominância: 
 
“O alelo letal é dominante, no entanto, se comporta 
como recessivo para letalidade”. 
“Cada caráter é determinado por um par de 
fatores que se segregam durante a formação 
dos gametas. Assim, cada gameta tem 
apenas um fator para cada característica”. 
 
Sempre existe uma variação dominante e uma 
recessiva para cada característica. 
Todas as proporções são entre heterozigotos: 
- Proporção fenotípica em F2:3:1 
- Proporção genotípica em F2: 1:2:1 
Casos Especiais: aqueles que não obedecem a 
proporção supracitada, mas segue a Primeira Lei: 
genes letais e ausência de dominância. 
Os genes letais ou letalidade é aquele que 
provoca a morte do indivíduo que, geralmente, se 
expressa em homozigose dominante. 
Obs.: os genes deletérios que causam as 
doenças se expressam, geralmente, em 
homozigose recessiva, logo, a proporção 
genotípica e fenotípica será 2:1. 
 
A ausência de dominância não possui gene 
dominante, nem recessivo (representa-se tudo 
maiúsculo ou tudo minúsculo), podendo ser 
codominância ou herança intermediária. 
A codominância são dois genótipos diferentes 
que se cruzam, originando um novo fenótipo, que 
expressa simultaneamente os genótipos 
parentais. Ex.: preta (PP) x branca (BB) = malhado 
(PB - 100%). 
GENÉTICA: 1° LEI 
DE MENDEL 
@vestibularesumido
 
 
 57
“Cada característica deve estar situada em 
um par de cromossomos homólogos 
diferentes, pois dessa forma, segregam-se de 
maneira independente”. 
Encontrando gametas na segregação 
independente: aabb = ab/ AABb = AB e Ab n 
Número de tipos diferentes de gametas = 
N = número de gametas heterozigotos. 
A segunda lei de Mendel, também conhecida 
como lei da segregação independente, 
estabelece que cada par de alelos segrega-se de 
maneira independente de outros pares de alelos, 
durante a formação dos gametas. Ela foi 
formulada com base em análises da herança de 
duas ou mais características acompanhadas ao 
mesmo tempo. 
Em seu experimento, Mendel sempre utilizava 
como geração parental progenitores puros, ou 
seja, que, após várias gerações de 
autopolinização, geram descendentes com a 
mesma característica. Desse cruzamento, Mendel 
obteve 100% de ervilhas com semente lisa e 
amarela (geração F1). As plantas dessa geração 
são dí-hibridas, pois são heterozigotas para as 
duas características (RrVv). 
 
2n
Mendel então realizou o cruzamento entre indivíduos 
da geração F1, obtendo sua geração F2. Nessa 
geração, o biológo obteve quatro categorias 
fenotípicas com uma proporção de 9:3:3:1 (nove 
sementes amarelas lisas, para três verdes lisas, para 
três amarelas rugosas, para uma verde rugosa). 
Mendel fez então a análise das diferentes 
características das ervilhas combinando-as de forma 
di-híbrida. Seus resultados sempre demonstraram a 
Quando analisar um tri-hibridismo (3 pares de genes 
alelos), pode-se verificar separadamente as três 
características em questão e juntá-las ao fim. 
GENÉTICA: 
2° LEI DE 
MENDEL 
@vestibularesumido
 
 58
A interação gênica entre genes não alelos 
consiste no fenômeno em que dois ou mais 
pares de genes agem conjuntamente para 
determinar uma única característica. 
Herança Quantitativa: também chamada de 
herança poligênica, poligamia ou herança 
multifatorial, é uma modalidade de interação 
entre genes não alelos, em que o fenótipo 
depende da quantidade de certos tipos de 
genes presentes no fenótipo. Ex.: 
determinação genética da coloração ou 
intensidade de pigmentação da pele na 
espécie humana. 
Epistasia: um gene inibe ou oculta o efeito de outro 
gene que não seja seu alelo. O gene que inibe é 
chamado de epistático e o inibido é denominado 
hipostático. 
- Epistasia Dominante: o alelo dominante de um 
par inibe o efeito de genes alelos de um outro par, ou 
seja, o gene epistático é dominante no seu par de 
alelos. 
- Epistasia Recessiva: um pardegenes alelos 
recessivos inibe o efeito de genes de outro par de 
alelos. 
GENÉTICA: INTERAÇÃO GÊNICA
@vestibularesumido
 
 59
• Sistema ABO:A, B, AB e O 
• Antígeno:presentenamembrana 
plasmática das hemácias 
• Aglutininas(anticorpos):presentesno 
plasma 
• SistemaRh(sistemaD):baseia-sena presença 
ou não na membrana das hemácias do 
aglutinogênio (antígeno). 
Rh+:pode receber Rh+ e Rh- 
Rh-:pode receber apenas de Rh- 
 
Efeito Bombaim: esse fenômeno faz com 
que indivíduos com o genótipo dos 
grupos sanguíneos “A" “B" e “AB” 
expressam o fenótipo do grupo 
sanguíneo “O" -> falso “O" 
Caso de Polialelia 
Eritroblastose Fetal: é uma doença hemolítica causada pela 
incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. 
Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea 
referente ao Rh entre a mãe e o feto, ou seja, quando o fator Rh 
da mãe é negativo e o do feto, positivo. 
GENÉTICA: HERANÇA DOS 
GRUPOS SANGUÍNEOS 
@vestibularesumido
 60
• Heterossomos, Alossomos= cromossomos 
sexuais 
• Herança Parcialmente Ligada ao Sexo:os genes 
se localizam nas partes homólogas (regiões 
pseuautossômicas) dos cromossomos X e Y. Ex.: 
retinite pigmentar 
• Herança Ligada ao Sexo: os genes se localizam 
no segmento X específico, isso é, na parte do 
cromossomo X que não tem parte homóloga 
correspondente ao cromossomo Y. Ex.: daltonismo e 
hemofilia. 
Obs.: não existem homens normais portadores ou 
heterozigotos para as características ligadas ao sexo. 
GENÉTICA: HERANÇA LIGADA AOS 
CROMOSSÔMICA SEXUAIS 
@vestibularesumido
 61
• Di-hibridismo com Linkage: consiste na análise simultânea das características determinadas por dois 
pares de genes alelos localizados em um mesmo par de cromossomos homólogos. 
• Heterozigoto Cis: dois genes dominantes em um mesmo cromossomo e os dois genes recessivos em 
outro. 
• Heterozigoto Trans: tem um gene dominante e um recessivo em cada um dos cromossomos. 
• É necessário saber se na gametogênese houve ou não ocorrência do crossing-over, além de conhecer 
qual é a sua taxa de ocorrência e o percentual de células em que esse fenômeno ocorre. Assim, conforme 
ocorra ou não o fenômeno do crossing-over, costuma-se dizer que o linkage pode ser total (completo) ou 
parcial (incompleto). 
GENÉTICA: LINKAGE
@vestibularesumido
 62
 
As bactérias transgênicas, isto é, portadoras de 
DNA recombinante, abrigam em si todas as 
informações necessárias para 
ocumprimentodastarefasrapidamente, funcionando 
como pequenas fábricas biológicas, capazes de 
produzir, em larga escala e com custos mais baratos, 
as proteínas desejadas. 
 
• Clonagem de genes: com utilização de 
bactérias e por meio da técnica do PCR. 
• Animais transgênicos: é aquele que possui, no 
seu material genético, um ou mais genes 
originários de outra espécie. 
• Plantas transgênicas: se faz introduzindo em 
uma planta genes de uma outra espécie de 
vegetal ou até de um animal. Um dos mais 
famosos associou ao material genético da planta 
do fumo o gene do vaga-lume responsável pela 
sua bioluminescência - enzima luciferase. 
Portanto, sabe-se que um dos fatores limitantes 
ao crescimento das plantas e à produção, têm 
como principal objetivo aumentar a quantidade de 
nitrogênio disponível às plantas. 
 
• A Engenharia Genética é um conjunto de técnicas 
que tem por objetivo a manipulação do material 
genético. O que permite produzir diferentes DNA’s 
constituídos por segmentos originários de diferentes 
espécies de seres vivos. • DNA recombinante: tem como principal objetivo 
a construção de moléculas de DNA não existentes 
na natureza, constituídas por segmentos 
provenientes de diferentes fontes. Assim, foi 
preciso o desenvolvimento de “ferramentas" 
básicas para a Engenharia Genética, como por 
exemplo as endonucleases/enzimas de restrição. 
As sequências de bases nitrogenadas 
reconhecidas pelas enzimas de restrição são 
palíndromos, isto é, iguais nos dois filamentos da 
molécula de DNA, seja a leitura desses filamentos 
feita no sentido 5’ -> 3’ ou no sentido 3’ -> 5’. 
 
NOÇÕES DE 
ENGENHARIA 
GENÉTICA 
@vestibularesumido
 
 63
Teoria da Abiogênese: acreditou-se 
que os seres vivos poderiam surgir da 
matéria bruta. Essa ideia de que a vida 
pode surgir da matéria sem vida ficou 
conhecida com abiogênese. 
• Os adeptos da abiogênese 
acreditavam que tais seres, por serem 
tão simples e de dimensões tão 
pequenas, não possuíam qualquer 
mecanismo de reprodução, devendo, 
portanto, surgir no próprio meio por 
geração espontânea. 
• Experimento de Redi: demonstrou 
que os pequenos “vermes" que 
apareciam na carne em putrefação não 
eram gerados pela própria carne, e sim, 
por ovos depositados por moscas 
adultas. 
• Teoria da Biogênese: os seres vivos 
se originam somente de outros seres 
vivos preexistentes por meio da 
reprodução. 
• Experimento de Pasteur: foram 
realizados com quatro frascos de vidro, 
cujos gargalos foram esticados e 
curvados no fogo após todos terem 
sido enchidos com caldos nutritivos. 
Logo, em seguida, Pasteur ferveu o 
caldo de cada um dos quatro frascos, 
até que saísse vapor dos gargalos 
longos e curvos e deixou-os esfriar. 
Depois de um tempo, Pasteur observou 
que, embora todos os frascos 
estivessem em contato direto com o ar, 
nenhum dele apresentou micro- 
organismos. Pasteur então quebrou os 
gargalos de alguns dos frascos e 
observou que, em poucos dias, seus 
caldos já estavam repletos de micro-
organismos. 
• Criacionismo: concepção religiosa; 
criador de todas as coisas do universo, 
inclusive dos seres vivos. 
• Panspermia: supõe que micro-
organismos oriundos de outros pontos 
do espaço, transportados por 
meteoros ou por meteoritos, teriam 
chegado no nosso planeta e 
encontrado condições favoráveis de 
sobrevivência, teriam se proliferado, 
começando o povoamento da Terra. 
• Hipótese Heterotrófica: Oparin procurou mostrar a provável 
origem da vida a partir de compostos orgânicos que teriam se 
formado no ambiente primitivo da Terra. A formação dessas 
moléculas orgânicas, antes mesmo do surgimento dos primeiros 
seres vivos, é o que denomina evolução pré-biológica. Oparin 
imaginou que a alta temperatura do planeta e a ocorrência de 
descargas elétricas na atmosfera pudessem ter provocado reações 
químicas entre os gases (amônia, metano, hidrogênio e vapor 
d’água); fazendo surgir compostos orgânicos como aminoácidos, 
monossacarídeos, ácidos graxos, etc. 
• Experimento de Miller: comprovou que é possível, sob certas 
condições especiais, formar aminoácidos abiogeneticamente, 
isto é, sem a participação de seres vivos. • Da aglomeração e da interpenetração dos coloides teriam 
surgido os coacervados. O coacervado é um sistema coloidal 
mais complexo, em que um aglomerado de moléculas proteicas 
fica envolvido por uma mesma camada de água. Com o passar 
do tempo, poderiam ir englobando partículas orgânicas e 
inorgânicas, que iriam se aderindo a eles, transformando-os em 
grandes complexos químicos que abrigavam inúmeras 
substâncias. • • Hipótese Autotrófica: os primeiros seres vivos da Terra seriam 
autótrofos. Essa hipótese passou a ganhar mais adeptos quando 
ocorreu a descoberta das camadas fontes termais (submarinas). 
Assim a quimiossíntese teria surgido primeiro, depois a 
fermentação, fotossíntese e, finalmente, a respiração aeróbia. 
ORIGEM 
DA VIDA
@vestibularesumido
 64
Lamarckismo: Lamarck foi um dos primeiros 
defensores do transformismo, isto é, um dos 
primeiros a admitir que os seres vivos se 
modificam com o passar do tempo. Essa teoria se 
baseia em dois pontos básicos, lei do uso e desuso 
e lei da transmissão das características adquiridas. 
Além disso, o meio ambiente atua como um 
fator que “exige" modificações nos seres vivos, 
para que eles possam se tornar adaptados às 
circunstâncias existentes. 
 
Darwinismo: Charles Darwin expôs suas ideias 
que se baseiam na seleção natural, as populações 
crescem numa progressão geométrica, enquanto 
as reservas alimentares crescem apenas numa 
progressão aritmética e o meio ambiente 
preservaria os indivíduos portadores de variações 
desfavoráveis. 
Lamarck defendia que o meio é causador das 
variações, enquanto para Darwin, ele as 
seleciona. 
 
Neodarwinismo: mutações e a recombinação 
gênica; a evolução, portanto, pode ser 
considerada como resultado da seleção 
natural, atuando sobre a variabilidade genética. 
Considerando os tipos selecionados de acordo 
com a curva de distribuição normal dos 
diferentes fenótipos, a seleção pode ser: 
direcional (favorece apenas um dos tipos 
extremos da curva de distribuição normal), 
estabilizadora (favorece os fenótipos médios 
da curva de distribuição normal, em detrimento 
dos genótipos extremos) e disruptiva 
(favorece os indivíduos com fenótipos de 
ambos os extremos da curva de distribuição 
normal). 
 
 
 
TEORIAS EVOLUCIONISTAS 
@vestibularesumido
 
 65
• Para explicar o desaparecimento de algumas 
espécies que viveram em épocas passadas e hoje 
não são mais encontradas, os fixistas recorrem ao 
catastrofismo(o criador submete o mundo a 
determinadas catástrofes). 
• Entre as evidências, destacam-se as 
anatômicas, embriológicas, bioquímicas, 
paleontológicas e zoogeográficas. 
• Evidências Anatômicas: mostra que espécies 
muito diferentes revelam estruturas com grandes 
semelhanças, apresentando um mesmo plano 
básico de organização. Órgãos homólogos: são 
aqueles que em espécies diferentes podem ter 
aspecto, nome e função diferentes, mas 
internamente, apresentam a mesma estrutura e têm 
a mesma origem embrionária. Ex.: asas de uma ave 
e os membros superiores do homem. Órgãos 
análogos: são aqueles que, em espécies diferentes 
têm o mesmo nome e a mesma função, mas 
possuem estruturas totalmente diferentes, uma 
vez que a formam embrionariamente por processos 
diversos. Ex.: asas de insetos e asas de aves 
(ambas servem para voar, porém suas origens 
embrionárias são totalmente distintas). 
 Órgãos Vestigiais: tais órgãos são poucos 
desenvolvidos (atrofiados) em determinados 
grupos, mas muito desenvolvidos e funcionais 
em outros. Ex.: apêndice. 
• Evidências Embriológicas: isso sugere que 
tais espécies tiveram no passado um ancestral 
comum do qual herdaram um mesmo padrão 
de desenvolvimento nos estágios iniciais. Além 
disso, a embriologia também mostra que essas 
diferentes espécies de vertebrados, em 
determinados estágios, possuem certas 
características em comum, como por exemplo 
as fendas branquiais e a notocorda. 
• Evidências Bioquímicas: certas substâncias 
são fabricadas igualmente por células de 
diferentes espécies. 
• Evidências Paleontológicas: essas 
evidências estão representadas pelos fósseis. 
Os fósseis constituem uma prova evidente de 
que nosso planeta já foi habitado por seres 
diferentes dos atuais. Um fóssil se forma 
quando os restos mortais de um organismo 
não sofrem ação tanto dos agentes 
decompositores, como das intempéries 
naturais. A idade de um fóssil pode ser 
estimada por meio da medição de elementos 
radioativos presentes nele ou na rocha em 
que ele se encontra. 
Evidências Zoogeográficas: a observação 
científica comprovou que as faunas dos 
continentes do hemisfério norte (América do 
norte, Europa e Ásia) são profundamente 
semelhantes entre si. Segundo pesquisas 
geológicas, todos os continentes da Terra 
tiveram, há milhões de anos, fundidos em um 
só. 
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO 
@vestibularesumido
 
 
 66
Denomina-se especiação o processo de formação 
de novas espécies ocorrido a partir de uma espécie 
ancestral. Podendo ser alopátrica ou simpátrica. 
Especiação Alopátrica: as novas espécies se 
formam quando uma população é dividida em dois 
ou mais grupos por uma barreira geográfica, ou 
seja, quando entre os diferentes grupos se 
estabelece um isolante geográfico. 
Para que haja esse tipo de especiação, alguns 
eventos precisam ocorrer em etapas sequenciais. 
São eles: isolamento geográfico, diversificação 
gênica e isolamento reprodutivo. 
Mecanismos pré- copulatórios: 
inviabilidade do híbrido, 
esterilidade do híbrido e 
deterioração da geração F2. 
Irradiação Adaptativa: quando 
diferentes espécies, adaptadas a 
condições ambientais diferentes, 
tiveram a origem a partir de uma 
população ancestral comum por 
processos de especiação geográfica. 
Convergência Evolutiva: seres de 
espécies totalmente diferentes podem 
evoluir no sentido da aquisição de 
adaptações semelhantes para a vida 
em um mesmo meio. 
Especiação Simpátrica: não exige 
isolamento geográfico. 
MECANISMOS 
DE ESPECIAÇÃO 
@vestibularesumido
 67
• Estudo do poolgênico, ou seja, o conjunto de genes característicos de uma certa população. À partir disso, 
pode ser calculado a frequência gênica, a frequência genotípica e a frequência fenotípica. 
• Principio de Hardy-Weinberg: em uma população em que não atuam fatores evolutivos (mutações, seleção 
natural, migrações, etc) e os cruzamentos são aleatórios, as frequências gênicas e genotípicas permanecem 
constantes ao logo das gerações. 
• Para calcular, numa população, a frequência do genótipo AA, usamos o termo p2, se quisermos 
calcular a frequência do genótipo Aa, usamos o termo 2pq e, para calcularmos a frequência do 
genótipo aa, o termo usado 
• Entre os fatores que alteram o equilíbrio gênico de uma população, podemos citar: mutações, seleção 
natural, fluxo gênico (migrações), endogamia (consanguinidade) e oscilação genética (deriva genética, 
desvio genético). 
GENÉTICA DE POPULAÇÕES 
@vestibularesumido
 
 
 68
• A passagem evolutiva dos peixes para os anfíbios 
envolveu algumas modificações que permitiram 
adaptar a vida dos vertebrados ao ambiente 
terrestre, são elas: surgimento das patas em 
substituição às nadadeiras, desenvolvimento dos 
pulmões e modificações no sistema circulatório. 
• Os répteis foram os vertebrados que 
conquistaram definitivamente o ambiente terrestre, 
uma vez que se libertaram da dependência do 
meio aquoso para a reprodução e para o 
desenvolvimento embrionário, por meio da 
fecundação interna e do ovo terrestre. Possuem 
maior desenvolvimento dos pulmões, casca 
relativamente impermeável e tiveram o surgimento 
de outros anexos embrionários (cório, âmnio e 
alantoide). 
• Uma das aquisições e volutivas mais importantes 
dos mamíferos em relação aos répteis foi a 
endotermia (capacidade de gerar internamente, o 
próprio calor). A viviparidade e o cuidado com a 
prole também contribuíram para aumentar a 
sobrevida dos indivíduos e as chances de 
sobrevivência das espécies. 
• Aves: animais endotérmicos, presença de 
escamas epidérmicas que recobrem as patas e 
ovo terrestre. 
EVOLUÇÃO DOS VERTEBRADOS 
@vestibularesumido
 
 69
 
Graças a algumas características importantes, os 
primatas puderam explorar melhor o ambiente à 
procura de alimento e escapar com eficiência do 
ataque dos predadores. São elas: cintura 
escapular (ampla rotação e liberdade dos 
movimentos), mão com dedo polegar 
oponível, olhos na posição frontal, presença 
de vários tipos de dentes, vida familiar e 
cuidado parental. 
Em oposição ao Criacionismo, teoria que explica 
a origem humana através de uma entidade divina, 
a teoria evolucionista baseia- se fortemente nos 
estudos desenvolvidos por Chales Darwin. 
 
O Homo sapiens fabricavam ferramentas mais 
sofisticadas; além de pedras utilizavam ossos e marfim 
para confeccionar pontas de lanças, arpões e anzóis 
para a pesca. 
Habitando diferentes regiões do planeta e sendo 
submetidos a diferentes pressões de seleção, as 
populações humanas se diversificaram 
geneticamente e morfologicamente, dando origem 
às diferentes etnias. 
O Darwinismo, como também é conhecido a teoria 
evolucionista, acredita que o ser humano, assim como 
outras espécies, evoluiu gradativamente ao longo do 
tempo, conforme sofriam pequenas alterações como 
forma de se adaptar ao ambiente. 
EVOLUÇÃO HUMANA
@vestibularesumido
 
 
 70
Algas 
• Participam do Reino Protista 
• Existem várias espécies unicelulares e 
pluricelulares 
Pirrófitas: 
- São unicelulares 
- Eucariontes 
- Autótrofos 
- Aeróbios 
- De vida livre 
- Predominantemente marinhos e 
planctônicos 
- Os principais representantes desse grupo 
são os dinoflagelados 
- A reprodução se faz assexuadamente, por 
divisão binária 
- Algumas espécies são bioluminescentes e 
são responsáveis pelo fenômeno das “marés 
vermelhas” 
Clorófitas ou Algas Verdes: 
- Constituem o grupo mais numeroso de 
algas 
- Encontradas predominantemente no 
ambiente aquático 
- Realizam intensa atividade de fotossíntese 
- A reprodução pode ser assexuada ou 
sexuada. 
Eugenófitas: 
- São algas unicelulares 
- Eucariontes 
- Aeróbias 
- De vida livre 
- Encontradas principalmente na água doce, 
fazendo parte do fitoplâncton 
- O citoplasma é rico em cloroplastose possui 
vacúolo contrátil (pulsátil), que 
elimina o excesso de água que entra na 
célula por osmose 
- São capazes de realizar a nutrição 
autotrófica e heterotrófica 
Crisólogas ou Algas Douradas: 
- São unicelulares 
- EucariontesOs nucleotídeos são compostos 
orgânicos que possuem em sua 
formação uma base e o RNA. 
nitrogenada, uma pentose e um 
fosfato. 
 A base nitrogenada pode ser 
púrica (Adenina e Guanina) ou 
pirimídica (Timina, Citosina e 
Uracila). 
A pentose pode ser a ribose ou a 
desoxirribose. A ribose pode ser 
ligada as respectivas bases 
nitrogenadas A, U, C e G e a 
desoxirribose pode-se ligar com 
A, T, C e G. 
O fosfato é derivado do ácido 
fosfórico. 
Ácidos nucleicos 
Existem dois tipos de ácidos 
nucleicos: o DNA e o RNA. 
Os ácidos nucleicos são 
formados pela união de vários 
nucleotídeos. Esses compostos 
orgânicos podem ser 
encontrados no citoplasma, ou 
seja, não são exclusivamente do 
núcleo. 
O DNA ou a desoxirribose é 
formado por A ligações de 
hidrogênio, para unir uma 
adenina com uma timina são 
necessárias duas ligações de 
hidrogênio, e para unir uma 
citosina com uma guanina são 
necessárias três ligações de 
hidrogênio. As ligações de 
DNA sempre ocorrem no 
sentido 5’-3’ de fosfodiéster (5’ 
não permite ligação a outro 
nucleotídeo e 3’ se liga ao grupo 
fosfato do nucleotídeo do lado). 
A duplicação do DNA ocorre de 
forma semiconservativa e exige 
presença de enzimas, como a 
DNA helicase, polimerase e 
ligase. 
O RNA ou ácido ribonucleico ou a 
ribose possui uma estrutura de 
hélice simples, existindo três tipos 
que participam do processo de 
síntese de proteínas, são RNAr 
(ribossômico), RNAm 
(mensageiro) e RNAt 
(transportador). 
O RNAr participa da constituição 
química dos ribossomos, que por 
sua vez são constituídos de 
proteínas e RNA. O RNAm traz do 
DNA para os ribossomos as 
informações codificadas, a 
respeito de qual aminoácido irá 
compor a molécula proteica. E o 
RNAt consiste em transportar 
aminoácidos que se encontram 
dispersos no interior da célula 
para o local da síntese proteica. 
Na síntese de proteínas, o DNA é 
portador das mensagens 
genéticas e a função do RNA é 
transcrever a mensagem 
genética presente no DNA e 
traduzi-la em proteínas. 
 
Bioquímica 
ATP e Vitaminas 
Adenosina Trifosfato (ATP) 
O ATP também é de natureza 
nucleotídica, uma vez que é 
formado por uma adenina, ligada 
a pentose ribose e a três grupos 
fosfatos. 
@vestibularesumido
 6
 
Nos vegetais, o ATP pode ser 
produzido a partir da respiração 
celular ou da energia obtida a 
partir da luz. Essa produção de 
ATP com energia obtida 
denomina-se fotofosforilação e 
ocorre durante a fotossíntese. 
Vitaminas 
As vitaminas são ativadores 
enzimáticas (coenzima) e se 
dividem em lipossolúvel A, D, E, K 
e hidrossolúvel C e complexo B. 
Vitamina A: retinol 
(antixeroftálmica) 
Vitamina D: ergosterol 
(antirraquítica) 
Vitamina E: tocoferol (anti-estéril) 
Vitamina K: filoquimona (anti-
hemorrágica) 
Vitamina C: ácido ascórbico 
(antiescorbútica) 
Vitamina B1: tiamina 
(antiberibérica) 
Vitamina B2: riboflavina (glossite/
estomatite/ queilite) 
Vitamina B3: niacina ou ácido 
nicoténico (antipelágrica) 
Vitamina B9: ácido fólico (espinha 
bífida e anemia megaloblástica) 
Vitamina B12: hidroxixobalamina e 
cianocobalamina (anti-anêmica) 
 
@vestibularesumido
Osmose: um caso particular de difusão; difusão apenas do 
solvente; nela, a passagem se faz da solução hipotônica (menos 
concentrada) para a solução hipertônica (mais concentrada), até 
que atinjam uma situação de equilíbrio (isotonia). 
Quando ocorre perda de água rapidamente: 
Meio Hipotônico Plasmoptise/Ruptura 
Meio Hipertônico Plasmólise/Murcha 
Transporte Ativo: requer gasto de energia (ATP) e é realizado contra o gradiente de concentração e com 
participação de proteínas “transportadoras”. Um exemplo desse tipo de transporte é a bomba de sódio e 
potássio. 
 7
Célula 
A célula procariota apresenta nucleoide (região 
ocupada pelo cromossomo), membrana 
plasmática, hialoplasma, parede celular e 
ribossomos. A célula eucariota animal não 
apresenta parede celular e plastos, todas as 
outras organelas constituem essa célula. A célula 
eucariota vegetal não apresenta lisossomos e 
centríolos (apenas vegetais inferiores). 
Membrana Plasmática 
A membrana plasmática é uma película que envolve e protege 
a célula. Ela é formada por uma bicamada de fosfolipídeos e 
por proteína (composição lipoproteica) e é conhecida como 
modelo mosaico fluido. Os fosfolipídeos conferem fluidez a 
membrana e as proteínas são responsáveis pela maioria das 
funções da membrana plasmática. 
Na maioria das células animais, a membrana plasmática possui 
também alguns glicídeos ligados a certas proteínas ou a 
lipídeos, formando moléculas de glicoproteínas ou glicolipídeos 
que se entrelaçam formando o glicocálix. O glicocálix possui 
como função o reconhecimento celular e a inibição por 
contato. 
Para que a célula possa apresentar melhores especializações 
encontra-se nela: 
Transporte de Membrana 
O transporte de membrana pode acontecer de forma passiva, 
ativa ou em bloco. 
Transporte Passivo: é a passagem de substâncias através da 
membrana que se faz sem consumo ou gasto de energia (ATP) 
por parte da célula, esse fluxo é realizado até que haja uma 
mesma concentração nas duas regiões. De modo geral, quanto 
maior a solubilidade da substância em lipídeos, maior será a 
velocidade de difusão das suas moléculas através da 
membrana. 
Difusão Simples: é um transporte passivo, em que as partículas 
atravessam a membrana sem a ajuda de proteínas 
“carregadoras”. 
Citologia 
Revestimentos Externos da Célula 
1. Vilosidades: aumenta a 
superfície de contato 
2. Zona de Oclusão: impede que 
as substâncias passem pelo 
meio intercelular 
3. Junção “GAP”: unir o citosol das 
células vizinhas 
4. Hemidesmossomo: unir a 
célula epitelial com a lâmina 
basal 
5. Desmossomos e 
Interdigitações: unir as células 
vizinhas 
Parede Celular ou Membrana 
Esquelética 
Serve de reforço e proteção à 
célula. Nas clorofíceas (algas 
verdes) e plantas a parede celular é 
constituída de celulose. Nos 
fungos, de quitina. Nas bactérias e 
cianobactérias, de 
peptideoglicano. 
 
CITOLOGIA 
_____________________________________________ 
@vestibularesumido
 8
Citoplasma 
É a região compreendida entre a 
membrana plasmática e a 
membrana nuclear. Também 
chamado de citosol. 
Componentes do citoplasma: 
hialoplasma, retículo 
endoplasmático, complexo 
golgiense, mitocôndrias, plastos, 
lisossomos, peroxissomos, 
vacúolos, ribossomos e centríolos. 
 
Vacúolos 
Podem ser vacúolos alimentares, 
digestivos, autofágicos, residuais, 
contráteis e pulsáteis (equilíbrio do 
meio extracelular com o meio 
intracelular) e de suco celular 
(apenas em eucariotos vegetais). 
Centríolos 
Estruturas não membranosas 
encontradas em células 
eucariontes, exceto em células de 
angiospermas e muitas 
gminospermas, como no pinheiro. 
Função: formação de cílios e 
flagelos. 
Hialoplasma 
Está presente em qualquer tipo de 
célula e se constitui numa mistura 
formada por água, proteínas, 
aminoácidos, açúcares, ácidos 
nucleicos e íons minerais. É na 
realidade, um sistema coloidal. 
Ribossomos 
Estruturas não membranosas, 
encontrados em procariotos e 
eucariotos. São pequenos 
grânulos, uma vez que são 
constituídos de RNAr e proteínas. 
Função: síntese de proteínas. Para 
Mitocôndrias 
Apenas em eucariotos. Nas cristas 
mitocondriais, encontram-se as partículas 
elementares, enzimas que têm papel 
importante nas reações da cadeia respiratória. O espaço 
interno das mitocôndrias é preenchido por um material de 
consistência fluida denominado matriz, constituída de água, 
carboidratos, íons minerais, moléculas de DNA e RNA. Imersos 
nessa matriz também encontram-se ribossomos. Função: 
produção de ATP. 
 
Plastos 
Encontrados em eucariotos vegetais, são divididos em 
leucoplastos (incolores e sem pigmento; função - 
armazenamento de reservas nutritivas) e cromoplastos 
(colorido e com pigmento; função: relacionam-se com a 
fotossíntese e a absorção de luz). 
Lisossomos 
São pequenas vesículas delimitadas por- Aeróbias 
- Autótrofas 
- Podem viver associadas ou isoladas, 
formando colônias, tanto na água doce 
como na água salgada, fazendo parte do 
fitoplâncton 
- As diatomáceas são as principais 
representantes desse grupo 
- Utilizadas comercialmente, nos filtros de 
piscina, creme dental e na construção de 
casas 
Rodófitas ou Algas Vermelhas: 
- São pluricelulares 
- Predominantemente marinhas 
- A reprodução se faz por metagênese, isto 
é, alternância de gerações, assexuada e sexuada 
Feófitas ou Algas Pardas: 
- São pluricelulares 
- Macroscópicas 
- Marinhas 
- São as algas que atingem maiores 
dimensões 
- É consumida na alimentação humana 
ALGAS
@vestibularesumido
 71
Briófitas e Pteridófitas 
Dependem da água para reprodução, 
portanto, não formam tubo polínico 
Briófitas: 
• São plantas terrestres que evoluíram das 
algas verdes 
• São seres pluricelulares, eucariontes, 
autótrofos fotossintetizantes e aeróbios 
• Criptógamos (suas estruturas produtoras 
de gametas não são aparentes) 
• Não formam flores, nem sementes 
• Não apresentam tecidos ou vasos 
condutores 
• O transporte é feito por difusão de célula a 
célula 
• Pequeno porte = avasculares 
• Reprodução: normalmente se faz. por 
metagênese, isto é, alternância de gerações 
sexuada e assexuada. Dependem de um 
meio líquido para sua locomoção. Esse é 
mais um fator que limita o desenvolvimento 
dessas plantas a ambientes úmidos 
Gametângios masculinos: anterídeos 
Gameta masculino: anterozoides 
Gametângios femininos: arquegônios 
Gameta feminino: oosfera 
• Turfeiras: são formadas por matéria 
vegetal parcialmente decomposta, 
encontradas em terrenos alagadiços e que 
podem formar camadas de vários metros de 
espessura e quilômetros de extensão. 
Pteridófitas: 
• São as primeiras traqueófitas(possuem vasos condutores de seiva) 
• A presença de vasos lenhosos (xilemáticos) e vasos liberianos 
(floemáticos) possibilitou um desenvolvimento maior no porte dessas 
plantas no ambiente terrestre 
• Possuem órgãos diferenciados e especializados em determinadas 
funções 
• As pteridófitas podem ser subdivididas em licopodíneas, 
equisitíneas e filicíneas. 
• Muitas filicíneas são epífitas, isto é, crescem sobre o tronco de 
outras plantas sem prejudicá-las. 
• Reprodução:se faz por metagênese (alternância de gerações) 
Obs.: as pteridófitas que possuem caule do tipo rizoma (samambaias) 
podem apresentar reprodução vegetativa (assexuada) em função do 
tipo de caule que possuem.
BRIÓFITA E 
PTERIDÓFITA 
@vestibularesumido
 
 72
• São as primeiras espermatófitas 
(produtoras de sementes não envolvidas 
por frutos) 
• São pluricelulares, eucariontes, autótrofas, 
traqueófitas e cormófitas (possuem 
órgãos diferenciados) 
• Seus órgãos são raízes, caule e folhas 
 • Gametas masculino: núcleo 
espermático ou célula espermática 
• Gameta feminino: oosfera 
• O tubo polínico desempenha o encontro 
dos gametas 
• Microstróbilo (estróbilo masculino): a 
partir 
do desenvolvimento dos microsporos que 
se formam os grãos de pólen. Assim, dentro 
de cada microsporângios, formam- se 
vários grãos de pólen. Por isso, os 
microsporângios são conhecidos como 
sacos polínicos 
• Megastróbilo (estróbilo feminino): é a 
partir de um megásporo que se forma o 
gametófito feminino (megaprotalo, saco 
embrionário) 
• Polinização:consistenatransferênciados 
grãos de pólen do microsporângio para o 
megasporângio (óvulo). Essa transferência é 
feita por ação do vento • Germinação do grão de pólen: 
consiste no desenvolvimento do grão de 
pólen sobre o óvulo (megasporângio), 
com a consequente formação de uma 
estrutura denominada tubo polínico ou 
microprotalo. • Fecundação: consiste na união dos 
gametas masculino e feminino (união do 
núcleo espermático com a oosfera. Para 
isso, o tubo polínico se alonga como 
um sifão. Esse zigoto se desenvolve por 
mitoses sucessivas, dando origem a um 
embrião (2n). Após a fecundação, o 
óvulo hipertrofia-se, originando a 
semente. 
• Reprodução: se faz por meio da 
metagênese (alternância de gerações), em 
que ocorre o ciclo haplôntico-diplôntico 
• Semente: é formada pelasseguintes partes - embrião, 
endosperma primário, núcleo e casca (tegumento). Além 
de conter reservas nutritivas, as sementes conferem ao 
embrião proteção contra desidratação, calor, frio e ação 
de parasitas. Constituem uma importante aquisição 
evolutiva que muito contribui para a adaptação das 
gminospermas à vida terrestre. 
• A independência da água do meio externo para a 
fecundação foi uma aquisição evolutiva importante 
para a adaptação das plantas ao meio terrestre e a 
sua conquista em definitivo. O grande responsável 
por essa independência foi o tubo polínico, estrutura 
que leva os gametas masculinos ao encontro do 
gameta feminino. 
GIMNOSPERMA 
@vestibularesumido
 
 
 73
• São as plantas mais complexas e derivadas na 
linhagem evolutiva. Também são as que 
apresentam a maior variedade de espécies. 
• São pluricelulares, eucariontes, autótrofas, 
traqueófitas, fanerógamas, espermatófitas, 
cormófitas e sifonógamas. 
Além de flores e sementes, as angiospermas 
também formam frutos, órgãos que envolvem e 
protegem as sementes 
• As flores: são os órgãos de reprodução dessas 
plantas. O androceu é o aparelho reprodutor 
masculino da flor, constituído por um conjunto 
de folhas modificadas denominadas estames, 
que são os esporófitos masculinos. Assim 
como acontece nas gminospermas, o grau de 
pólen das angiospemas é o gametófito masculino 
jovem. O gineceu é o aparelho reprodutor 
feminino, constituído por um conjunto de folhas 
modificadas, denominadas carpelos ou pistilos, 
que são esporófilos femininos. 
• Reprodução: é realizada em três etapas 
1. Polinização: consiste na transferência do 
grão de pólen das anteras dos estames 
para o estigma do carpelo 
2. Germinação do grão de pólen: consiste 
no desenvolvimento do grão de pólen com a 
consequente formação do tubo polínico 
(microprotalo). O tubo polínico é o gametófito 
masculino maduro 
3. Fecundação: ao penetrar no óvulo através da 
micropila, o tubo polínico se funde ao saco 
embrionário. A fecundação das angiopermas é 
chamada de fecundação dupla, pois envolve a 
participação das duas células espermáticas do 
tubo polínico. 
• As sementes resultam do desenvolvimento 
dos óvulos após a fecundação. São constituídas 
pelo endosperma secundário e pelo embrião 
• Quando o embrião da semente existe só um 
cotilédone, a angiosperma é classificada como 
monocotiledônea, quando existem dois 
cotilédones, ela é dita dicotiledônea 
(eudicotiledônea e dicotideledônea basais). 
Exemplos de monocotiledônias: milho, 
arrozinho, trigo, cevada, cana-de-açucar, bambu, 
coqueiro-da-baía, abacaxi, cebola, alho, 
orquídeas, etc. 
Exemplos de dicotiledôneas: feijão, ervilha, 
soja, café, laranjeira, mamona, eucalipto, batata-
inglesa, abóbora, girassol, etc. 
 
• A disseminação ou dispersão das sementes e de frutos 
é o transporte desses órgãos no meio ambiente. 
ANGIOSPERMA
@vestibularesumido
 74
• TecidosPermanentes(adultos): originam-se de 
um processo de diferenciação dos tecidos 
meristemáticos. Suas células são especializadas em 
realizar determinadas funções. A classificação 
desses tecidos está baseada na função principal 
que realizam. 
Os tecidos de revestimento (tecidos de proteção, 
tecidos tegumentares) estão representados pela 
epiderme e pelo súber. 
Os tecidos de sustentação que têm origem no 
meristema fundamental estão representados pelo 
colênquima (formado por células vivas) e o 
esclerênquima, tecido morto devido à intensa 
lignificação das células. 
Os tecidos de condução (transporte) estão 
representados pelo xilema (lenho) e pelo floema 
(líber). O xilema e o floema constituem o chamado 
sistema de transporte da planta. 
Os tecidos de reserva (armazenamento) são 
formados por células sem cloroplastos, sendo, por 
isso, também denominados parênquimas incolores. 
 
• Tecidos Meristemáticos: possuem 
grandecapacidade proliferativa, isto é, 
reproduzem-se rápida e intensamente 
por mitose, promovendo o crescimento 
da planta. Também produzem alguns 
hormônios (fitormônios) que 
promovem o alongamento (distenção) 
das células vegetais. À medida que a 
célula meristemática se desenvolve, 
ela passa por um processo de 
diferenciação, tornando-se, assim, uma 
célula adulta e especializada em 
determinada função (proteção, 
fotossíntese, sustentação, 
armazenamento, etc). 
Os tecidos meristemáticos podem 
serprimáriosousecundários.Os 
meristemas primários têm origem a 
partir de células do embrião contido nas 
sementes, enquanto os secundários se 
originam de células já adultas, que, após 
certo tempo, sofrem uma 
desdiferenciação, ou seja, voltam a ter 
características de células embrionárias. 
Esses tecidos são os principais 
responsáveis pelo crescimento 
secundário (crescimento em espessura) 
dos caules e das raízes. 
 
O quadro relaciona os tecidos vegetais, 
subdividido em dois grupos: tecidos 
meristemáticos (meristemas) e tecidos 
permanentes (adultos). 
HISTOLOGIA VEGETAL
@vestibularesumido
 75
• Caule: é o órgão que faz ligação entre as raízes 
e as folhas. Pelos feixes líbero- lenhosos 
existentes em seu interior, circulam substâncias 
entre as folhas e as raízes, em ambos os 
sentidos. Em um caule típico, distinguimos as 
seguintes regiões - gemas (apicais e axilares), 
nós e entrenós. As gemas são estruturas 
constituídas por meristemas primários, 
responsáveis pelo crescimento do órgão. 
Podem ser axilares (laterais) e terminais 
(apicais). 
Quanto ao meio onde crescem e se desenvolvem, 
os caules podem ser: 
- caules subterrâneos:desenvolvem-seno 
interior do solo; podem ser rizomas, bulbos 
ou tubérculos 
- caules aquáticos: desenvolvem no interior 
da água; são tenros, aclorofilados e contém 
parênquima aerífero, que facilita a respiração e a 
flutuação - caules aéreos: desenvolvem em contato com o 
ar atmosférico e constituem a maioria dos 
caules - tronco, haste, estipe, colmo, cladódio, 
estolho, volúvel e sarmentoso. 
 
• Raízes: existem dois tipos de raízes - pivotante 
(axial) e fasciculada (cabeleira). A zona de transição 
entre a raíz e o caule denomina-se colo ou coleto. 
Quanto à origem, as raízes podem ser classificadas 
em: 
- raízes primárias: originam-se diretamente 
da radícula 
- raízes laterais ou secundárias: são as 
ramificações originárias do periciclo da 
raíz primária 
- raízes adventícias: originam-se do caule 
ou das folhas 
Quanto ao meio que crescem e se desenvolvem: 
- raízes terrestres: são subterrâneas, 
desenvolvem-se dentro do solo; raízes 
tuberosas 
- raízes aquáticas: possuem parênquima 
aerífero abundante para permitir a 
flutuação da planta 
- raízes aéreas: desenvolvem-se em contato 
direto com o ar atmosférico. Essas raízes podem ser 
encontradas no milho e em plantas de pântanos e de 
mangues. 
obs.: as raizes respiratórias crescem 
verticalmente em direção à superfície da água 
em busca de gás oxigênio atmosférico. 
 
• Folhas: originam-se de protuberâncias laterais do 
caule denominadas primórdios foliares. 
Folhas modificadas, adaptadas para realização de 
diferentes funções (nutrição, proteção, fixação): 
- escamas: cebolaealho 
- brácteas: flores do copo-de-leite e do 
antúrio 
- espinhos: cactáceas 
- gavinhas: chuchu e ervilha 
• Flores: são formadas por um conjunto de folhas 
modificadas e especializadas na reprodução 
• Frutos: os óvulos resultam em sementes e o ovário dá 
origem aos frutos, que são constituídos basicamente 
pelo pericarpo e pela semente 
- frutos carnosos: laranja, limão, mamão, melancia, 
tomate, goiaba, uva, etc. 
- frutos secos: feijão, ervilha, milho, trigo, arroz, 
castanha-de-caju, girassol, etc 
- frutos deiscentes: feijão, soja, arroz, ervilha. 
- frutos indeiscentes: laranja, melancia, tomate. 
pêssego. 
ORGANOLOGIA 
VEGETAL
@vestibularesumido
 76
Condução da seiva elaborada: a seiva 
elaborada, produzida por meio da fotossíntese, 
é transportada para os outros órgãos da planta 
pelos vasos liberianos (floema e líber). 
A seiva bruta tem um sentido de condução 
ascendente(dasraízesparaasfolhas),jáo sentido 
de condução da seiva elaborada é 
normalmente descendente (das folhas para as 
raízes). Entretanto, quando substâncias 
nutritivas de reservas são mobilizadas nos 
órgãos de reserva (raízes, por exemplo), o fluxo 
torna-se ascendente. 
Segundo a teoria de Ernest Münch, o 
transporte da seiva elaborada resulta da 
diferença de pressão osmótica entre os 
órgãos produtores da planta e os órgãos que 
são apenas consumidores. 
Caso cheguem açúcares solúveis em 
quantidade maior do que os órgãos são 
capazes de consumir, o excesso é 
armazenado em sua forma insolúvel (amido) 
e as concentrações são mantidas baixas. 
 Transpiração: consiste na perda de água sob 
a forma de vapor e pode ser cuticular ou 
estomático. A cuticular acontece através da 
cutícula (cada de cutina situada sobre a 
epiderme da folha exposto ao ar atmosférico), e 
a estimativa é realizada através dos estômatos. 
A maior parte das plantas abre os estômatos 
assim que o Sol nasce, fechando-os ao 
anoitecer. Dessa forma, as folhas permite a 
entradadogáscarbônicoparaarealização da 
fotossíntese. O suprimento de gás oxigênio 
para a respiração, acumulado no interior da 
folha, dura, geralmente, a noite inteira. 
 
Por meio da fotossíntese, as plantas sintetizam glicose 
a partir de substâncias inorgânicas (água e gás 
carbônico). 
• No caso das plantas terrestres, o gás carbônico é 
absorvido da atmosfera, entrando no corpo da planta 
através dos estômatos, existentes na superfície das 
folhas. Pelos estômatos, a planta também pode 
absorver gás oxigênio da atmosfera. 
• Essa solução aquosa(água e sais minerais), chamada de 
seiva bruta (seiva mineral, seiva inorgânica), precisa 
chegar ao lenho, pois é através dos vasos lenhosos que 
ele alcançará outras partes da planta (caule, folhas, 
flores), que também necessitam da água e dos 
nutrientes minerais. 
Condução da seiva bruta: três fenômenos distintos 
estão envolvidos na subida da seiva bruta das raízes 
até as folhas: pressão positiva da raiz, capilaridade, 
coesão entre as moléculas de água e transpiração 
foliar. 
FISIOLOGIA 
VEGETAL
@vestibularesumido
 77
Entre os hormônios vegetais, destacam-se 
as auxinas, as giberelinas, as citocininas, o 
ácido abscísico e o etileno. 
Auxinas: têm como principal efeito o 
crescimento de raízes e de caules, que 
ocorre por meio do alongamento das 
células recém-originadas dos 
meristemas, uma vez que facilitam a 
distensão das paredes celulósicas das 
células vegetais. 
As auxinas sofrem influência da luz. Por 
um processo ainda não totalmente 
esclarecido, a luz determina uma 
redistribuição desigual de auxina, 
fazendo com que essa substância passe 
para o lado menos exposto à luz, 
promovendo um maior crescimento 
desse lado. 
Giberelinas: são substâncias normalmente 
produzidas em pequenas quantidades no 
embrião das sementes, no meristema apical 
do caule e em folhas jovens. Assim como as 
auxinas, as giberelinas promovem o 
crescimento e a distensão celular de caules e 
de folhas, mas têm pouco efeito sobre o 
crescimento das raízes. 
Citocininas: fitormônios que têm como 
principal ação estimular a divisão celular 
(mitoses). São produzidas nas raízes e 
transportadas, através do xilema, para todas 
as partes da planta. 
 
 
 
Ácido Abscísico: é um fitormônio produzido nas folhas, 
na coifa e no caule sendo transportado por meio do 
sistema de condução da planta. O ácido abscísico atua 
como antagonista de outros hormônios vegetais, inibindo 
o crescimento e o desenvolvimento das plantas, uma vez 
que induz a dormência de gemas e de semente. 
Em certas situações, ele também atua no mecanismo de 
fechamento dos estômatos. Etileno: é um hormônio de 
natureza gasosa produzido em diversas partes da planta. 
Uma de suas principais funções é a de estimular oamadurecimento de frutos (mudança na coloração devido 
à degradação de clorofila), conversão de amido e de 
diversos ácidos estocados no fruto em açúcares (frutose e 
glicose), que lhe dão sabor adocicado. Se estiverem em 
ambiente fechado, atingirão maturação mais rapidamente. 
Os frutos devem ser transportados e mantidos em 
câmaras com altas taxas de gás carbônico, pois esse 
gás inibe a ação do etileno. 
Movimentos Vegetais: podem ser tropismos, 
tactismos e nastismos. 
1. Tropismos: são movimentos de 
crescimento ou curvatura orientados em 
relação a um estímulo externo 
a) fototropismo: quando o crescimento se 
dá em direção à fonte de luz, tem-se um fototropismo 
positivo; quando o crescimento se dá ao contrário, tem-se 
o fototropismo negativo. 
b) geotropismo: orientado segundo o centro de 
gravidade 
c) quimiotropismo: orientado segundo uma substância 
química 
d) tigmotropismo: orientado segundo um estímulo 
mecânico de contato 
2. Tactismos: são movimentos de deslocamento 
orientados em relação a um estímulo ou excitante externo 
a) fototactismo: orientado segundo uma fonte de luz 
b) quimiotactismo: orientado segundo uma substância 
química 
3. Nastismos: são movimentos não orientados, isto é, 
independentemente do sentido e da direção de incidência 
do estímulo ou agente excitante, o movimento sempre 
ocorrerá segundo um determinado padrão. 
a) fotonastismo: provocado pelas variações de luz nos 
períodos dia-noite 
b) termonastismo: desencadeado por variações de 
temperatura 
c) tigmonastismo: observado em plantas insetívoras 
d) seismonastismo: alterações rápidas 
HORMÔNIOS 
VEGETAIS 
@vestibularesumido
 78
	Capítulos de biologia iii
	45. Genética: código genético……………………..…………………….……….pág. 54
	46. Genética: conceitos fundamentais…..………………………………….pág. 55
	47. Genética: 1º Lei de Mendel……………………………………………….……….pág. 56
	48. Genética: 2º Lei de Mendel……………………………………………………….pág. 57
	49. Genética: Interação Gênica……………………………………..…………….pág. 58
	50. Genética: Herança dos Grupos Sanguíneos………………………..pág. 59
	51. Genética: Herança Ligada aos Cromossomos Sexuais……….pág. 60
	52. Genética: Linkage………………………………………………………………..…….pág. 61
	53. Noções de Engenharia Genética……………………………………..…….pág. 62
	54. Origem da vida……………………………………………………………………….….pág. 63
	55. Teorias evolucionistas …………………………………………………….…….pág. 64
	56. Evidências da evolução…………………………………………….…………….pág. 65
	57. Mecanismos de especiação…………………………………………..………….pág. 66
	58. Genética de populações……………………………………………….………….pág. 67
	59. Evolução dos vertebrados ……………………………………..…………….pág. 68
	60. Evolução dos humanos ……………………………………………..………….pág. 69
	61. Algas………………………………………………………………………………..………….pág. 70
	62. Pteridófitas e briófitas…………………………………………………………….pág. 71
	63. Gimnospermas……………………………………………………………………….pág. 72
	64. Angiospermas……………………………………………………………….……….pág. 73
	65. Histologia vegetal …………………………………………………………..….pág. 74
	66. Organologia vegetal…………………………………………………….…….pág. 75
	67. Fisiologia vegetal ………………………………………………………..……….pág. 76
	68. Hormônios e movimentos vegetais…………………………………….pág. 77membrana 
lipoproteica, originárias do sistema golgiense, contendo 
enzimas digestivas (hidrolíticas) que tem atividade máxima em 
meio ácido. Promovem a digestão heterofágica e autofágica, 
em autólise e apoptose. 
Peroxissomos 
Pequenas vesículas encontradas em eucariotos de animais e 
vegetais. Elas armazenam as oxidases, que catalisam reações 
que modificam substâncias tóxicas. E possui também a enzima 
catalase, promovendo a água oxigenada. 
Retículo Endoplasmático (RE) 
 
Apenas em eucariotos e é subdividido em não granuloso (liso) 
e granuloso (rugoso). O primeiro, REL, não possui ribossomos 
aderido a suas paredes, e o RER possui ribossomos. Funções 
desempenhadas pelo retículo endoplasmático: transportar ou 
distribuir substâncias, armazenar, neutralizar toxinas facilitar o 
intercâmbio e sintetizar substâncias. 
Complexo Golgiense 
Apenas em eucariotos. Essa organela é uma região modificada 
do REL, constituída de unidades denominadas sáculos 
lameliformes (dictiossomos e golgissomos). É responsável pelo 
armazenamento de secreções, pela síntese de 
mucopolissacarídeos, formação da lamela média nos vegetais 
e pela formação do acrossomo no espermatozoide. 
CITOPLASMA 
@vestibularesumido
 9
Respiração Celular e 
Fermentação 
Ocorre em três etapas: Glicólise, 
Ciclo de Krebs e Cadeia 
Respiratória 
A obtenção de energia a partir de 
compostos orgânicos consiste 
numa série de reações químicas 
que visam a “quebra” de 
moléculas orgânicas no interior 
da célula com o objetivo de 
liberar a energia nelas contida. 
Assim, o objetivo da respiração 
celular e da fermentação é a 
síntese de moléculas de ATP. 
Respiração Aeróbia (presença 
de O2 ) 
Glicólise (local: hialoplasma) 
Decompõe a molécula de glicose 
em duas moléculas menores, 
denominadas ácido pirúvico. 
Essas reações consomem 2ATP, 
liberam hidrogênio e formam 
2NADH2 . Após a glicólise, cada 
molécula de ácido pirúvico sofre 
descarboxilação (saída de CO2) e 
desidrogenação (saída de H2 ), 
transformando-se no radical acetil 
que possui apenas dois carbonos. 
Cada molécula de ácido acético 
liga-se a coenzima A, formando o 
acetil-CoA, que irá para o Ciclo de 
Krebs. 
Ciclo de Krebs (local: matriz 
mitocondrial) 
O radical acetil desliga-se da 
Coenzima A e reage com o ácido 
oxalacético, formando o ácido 
cítrico. Ocorre a liberação de 
6CO2 e de 4H2.Destes, 3H2 são 
captados por moléculas de NAD, 
formando 3NADH2 e o outro H2 
liga- se a uma molécula de FAD, 
formando FADH2 . Os NADH2 e o 
FADH2 formados, irão para a 
Cadeia Respiratória. 
RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO 
 
Cadeia Respiratória (local: cristas 
mitocondriais) 
A oxidação dos NADH2 e a dos FADH 
2 liberam elétrons e prótons. Na 
membrana interna da mitocôndria há 
várias proteínas com átomos de cobre 
ou ferro, que são chamados de 
citocromos. Esses elétrons liberados 
são atraídos pelo oxigênio molecular, 
porém, para chegarem até ele, 
precisam passar pelas proteínas e 
citocromos presentes nas 
cristasmitocondriais.Quandoocorreap
assagem de um íon hidrogênio pela 
ATPsintase, uma parte dessa enzima 
gira produzindo energia que é 
utilizada para ligar um ADP+ um P, 
formando o ATP. O oxigênio estará no 
fim da cadeia respiratória, recebendo 
os elétrons que passaram pelas 
proteínas. Assim o oxigênio ficará 
instável e reagirá com íons H+, 
formando moléculas de água. 
Saldo energético Glicólise: 2 ATP 
Saldo energético Ciclo de Krebs: 2 ATP 
Saldo energético Cadeia Respiratória: 
28 ATP Saldo Total: 32 ATP 
 
Respiração Anaeróbia 
(ausência de O2 ) 
Fermentação Alcoólica: 
Possui o álcool etílico como 
produto orgânico final. A 
glicose sofre glicólise 
resultando em ácidos 
pirúvicos. Cada ácido 
pirúvico sofre 
descarboxilação, originando 
moléculas de aldeído acético. 
Essa fermentação é realizada 
por algumas espécies de 
fungos, bactérias e até por 
células vegetais superiores e 
é muito utilizada na 
fabricação de cerveja, pães, 
bolos e biscoitos. 
Fermentação Láctica: 
Possui como produto final o 
acido lático. É realizada por 
bactérias, fungos, 
protozoários e por alguns 
tecidos animais, como o 
tecido muscular. Em nossos 
músculos esqueléticos, em 
situação de intensa atividade, 
pode não haver uma 
disponibilidade adequada de 
oxigênio para promover a 
respiração aeróbia. Nesse 
caso, as células musculares 
passam a realizar a 
fermentação láctica. 
 
@vestibularesumido
 
 10
Fotossíntese e 
Quimiossíntese 
 Quando a fonte de energia 
utilizada pela reação é a luz, o 
processo é a fotossíntese e 
quando a energia utilizada é 
proveniente de uma reação de 
oxidação, temos a 
quimiossíntese. 
Fotossíntese 
Também chamada de 
assimilação clorofiliana; consiste 
na fabricação de substâncias 
orgânicas a partir de substancias 
inorgânicas, utilizando a luz 
como fonte de energia. A 
substância orgânica sintetizada 
é a glicose. 
A clorofila é um pigmento verde 
dos vegetais que contem 
magnésio em sua molécula. 
Quando a luz solar incide na 
planta, as moléculas de clorofila 
não absorvem toda a radiação 
presente com a mesma 
intensidade. Constatou-se que 
os comprimentos de onda 
vermelho e azul são absorvidos 
pela clorofila, enquanto os 
comprimentos de onda verde e 
amarelo são os menos 
absorvidos. 
A fotossíntese das plantas é 
realizada em duas etapas: fase 
clara (etapa fotoquímica) e fase 
escura (etapa química). 
Fase Clara: 1o etapa da 
fotossíntese e só acontece com 
a presença de luz. Ocorrem 
nessa etapa: absorção e 
utilização da luz, fotólise da 
agua, síntese de ATP e formação 
de NADPH2. 
Nas células eucariontes 
fotossintetizantes, as moléculas 
de clorofila, os aceptores de 
elétrons e as enzimas que 
participam das reações de fase 
clara encontram-se 
organizados nas membranas 
dos cloroplastos, formando 
unidades funcionais chamadas 
fotossistemas. Existem dois 
tipos de fotossistemas, o 
primeiro ocorre no estroma e o 
segundo nos tilacoides. 
Fase Escura: 2° etapa da 
fotossíntese e independe da 
luz para ocorrer, porém 
depende da ocorrência da 
primeira etapa. Principais 
fenômenos que ocorrem 
são: a fixação do gás 
carbônico, formação de 
PGA, formação de PGAL, 
formação de agua, ciclo das 
pentoses, utilização do 
Quimiossíntese 
É um processo que 
acontece a partir da 
oxidação de substâncias 
inorgânicas em locais 
carentes de luz solar, sendo 
realizada por bactérias 
autótrofas. Assim, a matéria 
orgânica é produzida com 
energia obtida por meio de 
reações químicas entre os 
compostos presentes no 
ambiente. 
As bactérias podem ser 
FOTOSSÍNTESE E 
QUIMIOSSÍNTESE 
@vestibularesumido
 11
Componentes do Núcleo 
1. Membrana Nuclear: 
denominada carioteca, 
caracteriza-se por ser uma 
membrana lipoproteica 
constituída por duas lamelas 
2. Retículo Nucleoplasmático: 
armazenamento e controle de 
cálcio intracelular 
3. Nucleoplasma: constituído 
basicamente por água e proteínas 
4. Nucléolo: corpúsculo 
constituído pelo acúmulo de 
RNAr associado a algumas 
proteínas simples 
5. Cromatina: substância 
resultante da associação entre 
histonas e DNA e representa o 
material genético contido no 
núcleo; distinguimos regiões 
bastantes distendidas e algumas 
regiões mais condensadas, 
nomeiam-se eucromatina e 
heterocromatina, 
respectivamente. 
 
Cada cromossomo é formado por 
uma única e longa molécula de 
DNA. Em certas regiões, essa 
molécula enrola-se em volta de 
proteínas chamadas histonas. Um 
conjunto de oito unidades de 
histonas com o DNA em volta é 
chamado de nucleossoma. 
O NÚCLEO CELULAR 
De acordo com a posição do centrômero no filamento 
cromossômico, os cromossomos serão: metacêntricos, 
submetacêntricos, acrocêntricos e telocêntricos. 
“n=2" significa que em cada célula haploide dessa espécie existem 2 
cromossomos. 
“2n=4" nessa espécie, qualquer célula que tiver 4 cromossomos 
simples ou 4 cromossomos duplos será de uma célula diploide. 
O número de cromossomos não é critério para se identificar uma 
espécie, umavez que espécies diferentes podem apresentar o 
mesmo número de cromossomos. 
Os cromossomos humanos: do sexo feminino é homogamética 
(XX) e o masculino heterogamético (XY). Nesse caso, os 22 
primeiros pares representam autossomos e o 23° par é dos 
cromossomos sexuais. 
 
Mutações Cromossômicas 
Podem ser numéricas e estruturais. As numéricas são alterações no 
número normal de cromossomos do cariótipo; quando essa alteração 
é de apenas um ou dois cromossomos, trata-se de uma aneuploidia; 
quando há alteração de todo um conjunto temos uma euploidia. 
1. Aneuploidias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, 
Síndrome de Turner, Síndrome do Triplo X e Síndrome do Duplo Y. 
2. Euploidias: haploidia (n), triploidia (3n), tetraploidia (4n), etc. 
As mutações cromossômicas estruturais são modificações na 
estrutura normal dos cromossomos, temos: a deleção, inversão, 
duplicação, adição e a translocação. 
Obs.: a cromatina sexual ou corpúsculo de Barr tem grande interesse, 
do ponto de vista clínico, tanto para o diagnóstico de algumas 
síndromes, como também para um diagnóstico precoce do sexo 
antes do nascimento. 
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Proteína p53: a ausência dessa proteína poderá favorecer a 
proliferação exagerada, resultando na formação de um tumor. 
Uma célula eucariota pode passar pelas seguintes fases: intérfase, 
metáfase, anáfase e telófase. 
A intérfase apresenta carioteca íntegra, nucléolos visíveis, cromatina 
organizada formando filamentos e intensa atividade metabólica 
quando se prepara para sofrer um processo de divisão, a célula, 
ainda na intérfase, duplica o seu material genético. 
1. Subfase G1: algum mecanismo determina se a célula entrará ou 
não em um processo de divisão 
2. Subfase S: período em que ocorre a duplicação do material 
genético (DNA) 
3. Subfase G2: período em que todo o material genético já se 
encontra duplicado. 
Mitose 
Ocorre a separação equitativa das cromátides, resultando na 
formação de duas células filhas geneticamente idênticas e com o 
mesmo número de cromossomos da célula mãe. Objetivos: 
reprodução de seres unicelulares, crescimento dos seres 
pluricelulares, renovação, regeneração, reposição e cicatrização de 
tecidos e formação de gametas e esporos. 
1. Prófase: inicio da espiralização (condensação) dos cromossomos, 
desaparecimento do nucléolo, início da formação do fuso e 
desaparecimento da carioteca. 
2. Metáfase: máximo desenvolvimento do fuso, máxima 
espiralização dos cromossomos e ordenação dos cromossomos no 
plano equatorial. 
3. Anáfase: encurtamento das fibras de fuso, ascensão polar dos 
cromossomos ou migração dos cromossomos irmãos para o polo. 
4. Telófase: descondensação dos cromossomos, desaparecimento 
das fibras de fuso, reorganização, reaparecimento da carioteca e 
dos nucléolos e citocinese. 
Meiose 
Consta de duas divisões sucessivas, divisão I - reducional e divisão II 
- equacional. 
Divisão I da Meiose: 
1. Prófase I: ocorrência de crossing-over, pareamento dos 
cromossomos homólogos, visualização dos quiasmas 
(cruzamentos) e desaparecimento do nucléolo e da carioteca. 
2. Metáfase I: máximo desenvolvimento do fuso, cromossomos 
homólogos emparelhados dispostos no plano equatorial e máxima 
espiralização dos cromossomos. 
3. Anáfase I: encurtamento das fibras de fuso e separação dos 
cromossomos homólogos. 
4. Telófase I: desespiralização dos cromossomos, reaparecimento 
dos nucléolos e da carioteca, citocinese e formação de duas 
células-filhas haploides (n) com cromossomos duplos. 
Divisão II da Meiose: 
Cada uma das células filhas 
formadas ao término da divisão 
I realizará a divisão II, cujas 
características são idênticas às 
da mitose. 
 
Exercício: 
Questão 1
O ciclo celular corresponde ao período entre a 
origem de uma célula até a sua divisão, sendo 
delimitado em dois momentos: interfase e divisão 
celular.
A divisão celular é importante, pois através desse 
processo as células eucariontes são capazes de:
a) reproduzirem-se e multiplicarem-se
b) replicar o DNA e realizar recombinação genica
c) transcrever o material genético e produzir 
proteínas
d) produzir energia e transportar nutrientes
 
Alternativa correta: a) reproduzirem-se e multiplicarem-se.
Células unicelulares são capazes de se reproduzirem através da mitose 
e células pluricelulares se multiplicam através da mitose ou da meiose.
MITOSE E MEIOSE 
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2. Gastrulação: formação dos folhetos embrionários 
(ectoderma, endoderma e mesoderma). Na maior parte dos 
animais forma-se o arquêntero ou gastrocele, que dará 
origem a cavidade digestiva do animal. Origem boca - 
protostomados. Origem ânus - deuterostomados. Na 
maioria dos triblásticos, formam-se o celoma. 
3. Histogênese: formação de tecidos. Nela, as células dos 
folhetos embrionários sofrem diferenciação, dando origem 
aos tecidos dos animais. 
4. Organogênese: os tecidos se associam aos outros 
É o estudo do desenvolvimento do 
indivíduo desde a formação do zigoto até 
o seu nascimento ou eclosão. 
Classificação dos Ovos 
1. Oligolécitos: possuem pouco ou 
quase nenhum vitelo, encontra-se em 
poríferos, cnidários, equinodermos, 
anfioxos e mamíferos. 
2. Heterolécitos: possuem uma 
quantidade média de vitelo, encontra-se 
em platelmintos, nemaltemintos, 
moluscos, anelídeos e em algumas 
espécies de peixes e anfíbios. 
3. Megalécitos: possuem grande 
quantidade de vitelo, encontra-se em 
moluscos cefalópodes, em várias 
espécies de peixes, répteis, aves e 
mamíferos ovíparos. 
4. Centrolécitos: possuem certa 
quantidade de vitelo, acumulada no 
centro, encontra- se em artrópodes. 
Etapas do Desenvolvimento Embrionário 
Fecundação, segmentação, gastrulação, 
histogênese e organogênese. 
1. Segmentação: 
a) Holoblástica ou total: participa toda a 
célula-ovo 
b) Meroblástica ou parcial: ocorre em 
apenas uma parte da célula-ovo 
 
EMBRIOLOGIA 
ANIMAL 
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Tecidos Conjuntivos 
Próprio, Adiposo e Hematopoiético 
  
Os tecidos conjuntivos se 
caracterizam por apresentarem 
diversos tipos de células, separadas 
por abundante matriz intercelular, e 
por serem vascularizados (com 
exceção do tecido cartilaginoso). 
  
1. Tecido Conjuntivo Propriamente 
Dito: se caracteriza por ter uma 
grande variedade de células, 
separadas por uma substância 
fundamental amorfa e por fibras 
proteicas. 
A) Fibroblastos: tem grande atividade 
na síntese de proteínas, que são 
necessárias à formação das fibras da 
substância intercelular. 
B) Macrófagos: células grandes e 
móveis, que se deslocam por 
movimentos ameboides. Sua função 
é limpar o tecido, fagocitando 
agentes infecciosos que penetram o 
corpo, e também, restos de células 
mortas. 
C) Adipócitos: armazenam grande 
quantidade de gordura no 
citoplasma. 
D) Mastócitos: granulações que 
acumulam heparina (substância 
anticoagulante) e histamina 
(substância vasodilatadora), sendo 
liberada nos processos inflamatórios 
e alérgicos. 
E) Plasmócitos: células de defesa 
 
 TECIDO 
CONJUNTIVO
Fibras são filamentos proteicos encontrados 
dispersos na substância amorfa (constituída por água, 
sais, proteinas, mucopolissacarídeos produzido pelos 
fibroblastos. As fibras podem ser colágenas, elásticas 
ou reticulares. 
O tecido conjuntivo propriamente dito é subdividido 
em tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo 
denso. 
Tecido Conjuntivo Frouxo: tecido em que não há 
predomínio acentuado de algum elemento, sejam 
células, fibras ou substância. 
Tecido Conjuntivo Denso: há predomínio de fibras 
colágenas em relação às células. E é muito resistente, 
ele subdivide-se em modelado (tecido que formam 
os tendões e os ligamentos) e o não modelado 
(possuem fibras colágenas distribuídas em todas as 
direções). 
Tecido Conjuntivo Adiposo: Predomínio de 
adipócitos, essas células se reúnem formando grupos 
de células, separados por septos de tecido conjuntivo 
frouxo. 
A) Tecido Adiposo Unilocular: é um tecido dereserva, pois armazena gordura. 
B) Tecido Adiposo Multilocular: produção de 
calor, predomina em fetos e recém- -nascidos. 
 
3. Tecido Conjuntivo Hematopoiético: 
Responsável pela formação de células sanguíneas. 
Subdivide-se em tecido mieloide e linfoide. 
A) Tecido Mieloide: é responsável pela produção 
de hemácias, plaquetas e leucócitos. 
B) Tecido Linfoide: encontra-se espalhado pelo 
nosso corpo, principalmente no timo, no baço, nos 
glânglios linfáticos (linfonodos), na adenoide e nas 
amígdalas. 
 
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Tecido Epitelial 
Os animais podem apresentar quatro tecidos 
básicos ou fundamentais: epitelial, 
conjuntivo, muscular e nervoso. 
Epitélios se caracterizam por apresentarem 
células justapostas, bem unidas, com 
substância intercelular escassa. A união das 
células epiteliais é mantida pelos 
desmossomos. 
Os epitélios são avasculares, isto é, os 
vasos sanguíneos não penetram no tecido. 
Por isso, a nutrição das células epiteliais se 
faz por difusão dos nutrientes a partir de 
capilares sanguíneos existentes no tecido 
conjuntivo subjacente. 
Separando o epitélio do conjunto subjacente, 
existe uma camada acelular denominada 
lâmina basal, responsável pelo suporte e 
alimentação do tecido. 
Outra característica dos epitélios é a 
constante renovação de suas células feita 
por uma atividade mitótica contínua. 
1. Tecido Epitelial de Revestimento: 
recobrem e protegem toda a superfície 
externa do nosso corpo, bem como as 
cavidades do organismo. Pode ser 
classificado como simples ou estratificado. 
2. Tecido Epitelial Secretor ou Glandular: 
formado por células especializadas em produzir 
secreções. Quanto ao modo de eliminação de 
suas secreções, as glândulas podem ser 
merócrinas (sem perda de alguma parte do 
citoplasma celular), apócrinas (eliminam a 
secreção juntamente com uma parte do seu 
citoplasma) e holócrinas (as células morrem e se 
fragmentam com a produção de secreção). 
A) Glândulas Exócrinas: elimina a secreção fora 
do sangue, exemplo: glândulas sudoríparas e 
glândulas salivares. 
 TECIDO EPITELIAL
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Tecidos Conjuntivos 
de Sustentação e de Transporte 
1. Tecidos Conjuntivos de 
Sustentação: 
a) Tecido cartilaginoso: suporte e 
modelagem; reveste as 
articulações; facilita os 
movimentos do osso; contém 
células (condroblastos e 
condrócitos) e uma substância 
intracelular, chamada de matriz 
cartilaginosa. 
Os condroqlastos são as células 
cartilaginosas jovens com intensa 
atividade metabólica.Os 
condrócitos são células 
cartilaginosas adultas, originárias 
dos condroblastos. 
A matriz cartilaginosa é 
constituída da substância 
fundamental amorfa. 
O tecido cartilaginoso é 
desprovido de vasos sanguíneos, 
de vasos linfáticos e de nervos. 
As substâncias se difundem 
lentamente do pericôndrio para a 
matriz cartilaginosa, o que 
explica o baixo metabolismo da 
cartilagem e a dificuldade dos 
processos de regeneração desse 
tecido. 
Três variedades de cartilagem: 
Cartilagem Hialina: é a mais 
frequente no corpo humano e se 
caracteriza por possuir uma 
quantidade moderada de fibras 
colágenas e não ter fibras 
elásticas. 
Cartilagem Elástica: possui fibras 
colágenas e elásticas. 
Cartilagem Fibrosa: constituída 
somente de fibras colágenas. 
b) Tecido ósseo: é formado pela 
substância intercelular, 
denominada matriz óssea, e por 
três tipos de células, 
osteoblastos, osteócitos e 
osteoclastos.
Enquanto os minerais conferem 
dureza, o colágeno dá 
flexibilidade e resistência ao 
tecido ósseo. 
Os osteoblastos são células 
jovens. Após serem envolvidos 
pela matriz óssea que eles 
próprios produzem, os 
osteoblastos se transformam em 
osteócitos. Os osteócitos são as 
células ósseas adultas. 
Por meio da ação de enzimas que 
produzem e liberam, os 
osteoclastos promovem a 
digestão da matriz óssea e, em 
seguida, reabsorvem a matriz 
digerida. Essa ação dos 
osteoclastos é fundamental para 
o processo de renovação do 
tecido. 
Os osteoclastos são responsáveis 
pela reabsorção e os osteoblastos 
pela reconstrução do tecido. 
Tecido Ósseo Primário (imaturo): é 
o primeiro tecido ósseo formado; 
as fibras colágenas formam feixes 
dispostos irregularmente e a 
matriz apresenta menor 
quantidade de minerais. 
Tecido Ósseo Secundário: possui 
osteoplastos dispostos em 
camadas concêntricas em torno 
dos canais de Havers e canais de 
Volkmann. 
Os ossos: em um osso existem 
vários tipos de tecidos; o processo 
de formação tem o nome de 
ossificação ou osteogênese e 
pode ser intramembranoso ou 
endocondral. 
 
 
2. Tecidos Conjuntivos de 
Transporte: 
a) Tecido sanguíneo: constituído 
de plasma, glóbulos 
vermelhos, glóbulos brancos e 
plaquetas. 
Plasma: 90% de água e 10% de 
substâncias orgânicas e íons 
minerais; proteína mais 
abundante: albumina. 
Glóbulos Vermelhos 
(hemácias): produzidas na 
medula óssea vermelha; 
transporte de gás oxigênio e gás 
carbônico. 
Glóbulos Brancos (leucócitos): 
formados na medula óssea 
vermelha; combate aos corpos 
invasores. 
Plaquetas: responsável pela 
coagulação sanguínea. 
b) Tecido linfático: é formado pelo 
plasma linfático e por elementos 
figurados, constituídos de células. 
Hemácias, monócitos e plaquetas 
normalmente não ocorrem no 
linfa. 
 
 TECIDO CONJUNTIVO II
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Contração Muscular: 
O cérebro envia sinais, através do sistema nervoso, para o neurônio motor que está em contato com as fibras 
musculares. 
Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e dilata-se, formando a 
placa motora. Os nervos motores se conectam aos músculos através das placas motoras. 
Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras 
musculares a acetilcolina, uma substância neurotransmissora. 
A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação. 
Nesse momento, os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do sarcômero e 
consequentemente provocando a contração muscular. 
A contração muscular segue a "lei do tudo ou nada". Ou seja: a fibra muscular se contrai totalmente ou não se 
contrai. Se o estímulo não for suficiente, nada acontece. 
Tecido Muscular 
Os animais podem apresentar quatro tecidos 
básicos ou fundamentais: epitelial, conjuntivo, 
muscular e nervoso. 
O tecido muscular é formado por células alongadas, 
fusiformes ou cilíndricas, denominadas miócitos ou 
fibras musculares, altamente especializadas em 
realizar contração, proporcionando os movimentos 
corporais. 
A membrana plasmática pode ser chamada de 
sarcolema, o citoplasma de sarcoplasma, o retículo 
endoplasmático, de retículo sarcoplasmático e as 
mitocôndrias de sarcossomos. 
A célula muscular tem em seu citoplasma 
filamentos proteicos, denominados miofibrilas, 
constituídos principalmente de duas variedades de 
proteínas contráteis: actina e miosina. 
A contração muscular é resultado do deslizamento 
dos filamentos de actina (mais finos) sobre os 
filamentos de miosina (mais grossos). 
No citoplasma celular, encontra-se a mioglobina, 
que apresenta estrutura e propriedades parecidas 
com a hemoglobina. 
Classificação: 
1. Estriado esquelético: voluntário, possui 
estrias, contração rápida, 40% da massa muscular. 
Fibras lentas: possuem muitas moléculas de 
mioglobina, muitas mitocôndrias e são bem 
supridas de vasos sanguíneos; são boas para 
trabalhos aeróbicos de longa duração; tem 
coloração vermelho-escura. 
Fibras rápidas: possuem pouca mioglobina, 
poucas mitocôndrias e poucos vasos sanguíneos; 
adaptadas para um trabalho de curta duração que 
requer força máxima; tem coloração vermelho-
clara. 
2. Estriado cardíaco: involuntário, possui estrias, 
contração vigorosa; esse tecido forma o miocárdio 
(músculo do coração). 
3. Não estriado (liso): involuntário, lento, sem 
estrias, encontrado nas paredes dos vasos 
sanguíneos, do tubo digestório, da bexiga, das 
tubas uterinas,do útero, etc. Os movimentos 
peristálticos decorrem da atividade da 
musculatura lisa. 
 TECIDO MUSCULAR
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Tecido 
Nervoso 
Os animais podem apresentar 
quatro tecidos básicos ou 
fundamentais: epitelial, 
conjuntivo, muscular e nervoso. 
O tecido nervoso, especializado 
na condução dos impulsos 
nervosos, é formado por 
neurônios e células de glia 
(astrócitos, oligodendrócitos, 
células de microglia e células 
ependimárias). 
Neurônios (Células Nervosas) 
São as células do tecido nervoso 
especializadas na condução de 
impulsos nervosos. Possuem 
três partes: corpo celular, 
dendritos e axônio. 
1. Corpo celular (pericárdio): 
onde se localizam o núcleo e 
os organoides comuns às 
células animais. As 
mitocôndrias são 
numerosas, e o retículo 
endoplasmático rugoso, 
conhecido como 
corpúsculo de Nissl é bem 
desenvolvido. Em neurônios 
velhos, pode haver um 
pigmento marrom, a 
lipofuscina, que indica o 
desgaste da célula. 
2. Dendritos: prolongamentos 
citoplasmáticos que 
apresentam numerosas 
ramificações especializadas 
na recepção de estímulos. 
3. Axônio: é o maior 
prolongamento da célula 
nervosa, especializado na 
transmissão do impulso 
nervoso. 
O axônio pode ou não estar 
envolvido por um invólucro de 
natureza lipoproteica, denominado 
bainha de mielina, ela atua como 
um isolante elétrico e aumenta a 
velocidade de propagação do 
impulso nervoso ao longo do 
axônio. 
De acordo com o número de suas 
ramificações, os neurônios podem 
ser de três tipos: multipolares, 
bipolares e pseudounipolares. 
Células de Glia 
São células menores que o 
neurônio, mas muito numerosas, 
elas auxiliam e dão suporte ao 
funcionamento do tecido nervoso. 
A) Astrócitos: difusão de nutrientes 
e cicatrização 
B) Oligodendrócitos: formação da 
bainha de mielina 
C) Células da microglia: fagocitar 
dentritos e restos celulares 
presentes no tecido 
nervoso. 
D) Células ependimárias: revestem 
as cavidades internas 
 
 
Sinapses Nervosas 
As sinapses podem ser elétricas 
(sem neurotransmissores) ou 
químicas (com 
neurotransmissores e podem 
ser interneurais, 
neuromusculares e 
neuroglandulares). 
A) sinapse interneural: ocorre 
entre o axônio de um neurônio 
e os dendritos de outro 
neurônio. 
- mediadores químicos: 
glutamato, GABA, 
acetilcolina, adrenalina, 
noradrenalina, 
dopamina e a serotonina. 
B) sinapse neuromuscular 
(placa motora): é feita entre as 
terminações do axônio de um 
neurônio e uma fibra muscular 
estriada. 
C) sinapse neuroglandular: é 
feita entre as terminações do 
axônio de um neurônio e uma 
célula glandular. 
O impulso nervoso 
É uma onda de inversão de 
polaridade que percorre a 
membrana plasmática do 
neurônio, sempre, ao seguinte 
sentido de propagação: 
 TECIDO NERVOSO
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Sistema Nervoso 
O sistema nervoso humano é do tipo cérebro-
espinal e está subdividido em sistema nervoso 
central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). 
Sistema Nervoso Central (SNC) 
É formado pelo encéfalo e pela medula espinal 
(raquidiana). 
Encéfalo: cérebro (raciocínio, memória, emoções), 
cerebelo (coordenadas motora, equilíbrio), bulbo 
(centro cardio), ponte (condução de impulsos), 
hipotálamo (regulação da temperatura, fome, sede, 
funções endócrinas, comportamento sexual e 
respostas do sistema nervoso autônomo). Medula 
espinal: raiz dorsal (sensitiva) e raiz ventral (motora). 
Todos os órgãos do SNC estão protegidos por um 
envoltório ósseo, pelas meninges e pelo líquor 
(líquido cefalorraquidiano). 
 SISTEMA NERVOSO 
E SENSORIAL 
As meninges são membranas do tecido 
conjuntivo que envolvem e protegem os 
órgãos do SNC. Elas são três: pia-máter 
(mais interna e delgada), aracnoide 
(intermediária) e dura-máter (mais externa 
e grossa). 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
É formado por nervos (impulsos nervosos) 
e gânglios nervosos (interligação entre 
neurônios). 
Sistema Nervoso Autônomo (SNA): 
controla as atividades involuntárias do 
organismo. Divide-se em simpático e 
parassimpático e, geralmente, têm 
atividades antagônicas (contrárias). 
O Arco Reflexo: são ações ou atos 
inconscientes, rápidos, realizados em 
resposta a determinado estímulo. 
Sistema Sensorial 
É responsável pelos nossos sentidos e pelas variadas sensações (táteis, gustativas, olfativas, auditivas e 
visuais). Dele fazem parte estruturas receptoras, vias condutoras e alguns centros nervosos do córtex 
cerebral. 
1. Visão: os receptores são os olhos, também denominados globos oculares. Cada globo ocular possui três 
túnicas - esclera (“branco do olho”, sustentação e proteção), coroide (nutrição e oxigenação; íris) e retina 
(cones/cores e bastonetes/luz); cristalino - lente biconvexa que dá nitidez e foco. 
2. Audição: as orelhas são os nossos fonorreceptores. Cada orelha humana é dividida em três partes: orelha 
externa (captar ondas sonoras; tímpano), orelha média (martelo, bigorna a estribo) e orelha interna (cóclea e 
vestíbulo). 
3. Olfato: os axônios das células sensoriais olfativas se comunicam com o bulbo olfatório do cérebro. 
4. Gustação: as papilas linguais são saliências da mucosa que revestem a língua e possuem filetes nervosos 
que se relacionam com a percepção tátil do alimento, isto é, se este é duro, pastoso, líquido, gelatinoso, frio 
ou quente. 
5. Tato: os receptores táteis são encontrados nas vísceras, músculos, ossos e peles. 
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Hormônios são substâncias de 
natureza química variável 
(polipeptídeos, esteroides, etc) que 
atuam como mensageiros 
bioquímicos. Os hormônios 
controlam as atividades de órgãos, 
tecidos, células, bem como a taxa 
de muitas substâncias no 
organismo. 
Hipófise 
Está ligada ao hipotálamo. 
1. Adeno-hipófise: produz, 
armazena e libera, na corrente 
sanguínea, diversos hormônios, 
são eles: 
Somatotrófico (GH): 
crescimento Tireotrófico (TSH): 
estimula a tireoide produzir os seus 
hormônios Adrenocorticotrófico 
(ACTH): estimula o córtex das 
glândulas suprarrenais 
Gonadotróficos (FSH): folículos 
ovarianos e produção de 
estrogénos 
Hormônio lactogênico ou 
prolactina: 
glândulas mamárias; leite 
2. Neuro-hipófise: não produz 
hormônios, apenas armazena e 
libera na corrente sanguínea. 
Hormônios liberados: 
Antidiurético ou Vasopressina 
(ADH): maior reabsorção de água 
nos rins 
Ocitocina: estimula a contração 
para o parto 
Paratireoides 
Produzem o paratormônio (PTH), 
que também atua no metabolismo 
do cálcio e estimula o aumento da 
calcemia (taxa de cálcio no plasma 
sanguíneo). 
Glândula Pineal 
Produz o hormônio melatonina. 
Essa glândula sofre o efeito da 
luminosidade, sendo mais ativa 
durante a noite; e ela diminui os 
efeitos dos hormônios da adeno- 
hipófise. 
Tireoide 
Produz os hormônios T3 e T4 e calcitonina. T3 e T4: estimulam a 
produção de enzimas que atuam nas reações de oxirredução da 
respiração celular. 
Calcitonina: atua no metabolismo do cálcio, inibindo a retirada desse 
mineral dos ossos e diminuindo a concentração de Ca2+ no sangue. 
Hipotireiodismo: bradicardia, respiração lenta, sonolência, aumento do 
peso, movimentos musculares lentos, mixedema, etc. 
Hipertireiodismo: taquicardia, insônia, emagrecimento, nervosismo, 
bócio exoftálmico. 
Tanto no hipotireiodismo quanto no hipertireoidismo também pode 
ocorrer o bócio (papeira). 
A tireocalcitonina é um fator hipocalcêmico (diminui a taxa de cálcio no 
sangue). 
 
Suprarrenais 
Localizadas sobre os rins, essas glândulas possuem duas regiões 
distintas, córtex (parte periférica) e medula (parte central). 
1. Córtex da suprarrenal: funciona sob estimulo do ACTH da adeno-
hipófise e produz hormônios conhecidos como corticoides. Destacam-
se a aldosterona, o cortisol e a deidropiandrosterona (andrógeno e 
anabolizante). 
2. Medula da suprarrenal: controlada pelo SNA. Produz adrenalina 
(liberada em situações de medo, susto, tensão, emoção) e noradrenalina 
(regula a pressão sanguínea). 
Pâncreas 
É uma glândula anfícrina (mista) localizadana cavidade abdominal, 
abaixo do estômago e diante do duodeno. Secreções endócrinas do 
pâncreas: insulina e glucagon, esses hormônios regulam a taxa de 
glicose; células-alfa (produtoras de glucagon) e as células-beta 
(produtoras de insulina). 
O glucagon contribui para aumentar a glicemia e a insulina favorece a 
absorção de glicose. 
Ovários 
Além de produzirem os óvulos, eles produzem os hormônios sexuais 
femininos: o estrógeno (tem papel importante na regulação do ciclo 
menstrual e na fixação de cálcio pelos ossos) e a progesterona 
(preparação do útero para a gravidez). 
Timo 
Produz os hormônios timosina e e timopoietina, que estimulam outros 
órgãos do sistema linfoide, bem como a maturação dos linfócitos-T.
SISTEMA 
ENDÓCRINO 
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 21
Sistema Digestório 
O tubo digestório humano compõe-se das 
seguintes partes: boca, faringe, esôfago, 
estômago, intestino e ânus. As glândulas 
salivares, o fígado e o pâncreas são glândulas 
anexas ao tubo digestório, uma vez que 
lançam secreções digestivas em seu interior. 
1. Boca 
É a primeira porção do tubo digestório, em 
que ocorrem a mastigação (cortar, dilacerar e 
triturar os alimentos) e a insalivação 
(umedecer e amolecer os alimentos). A 
amilase salivar propicia o desdobramento de 
moléculas de amido em moléculas de 
maltose. 
2. Faringe 
É um órgão comum aos sistemas digestório e 
respiratório, uma vez que dá passagem ao 
bolo alimentar e ao ar. Comunica-se com o 
esôfago e a laringe. A epiglote, no momento 
da deglutição, fecha esse comunicação entre 
a faringe e a laringe, impedindo a entrada de 
alimento nas vias respiratórias. 
3. Esôfago 
Estabelece a comunicação entre a faringe e o 
estômago. Movimentos peristálticos levam o 
alimento em direção ao estômago, esses se 
definem como o conjunto de movimentos 
ondulatórios resultantes da contração da 
musculatura lisa do tubo digestório. 
4. Estômago 
É uma dilatação do tubo digestório e está 
localizado logo abaixo do diafragma. No 
estômago ocorre o peristaltismo (conduz o 
bolo alimentar) e a quimificação (mistura do 
bolo alimentar com o suco gástrico). 
- composição do suco gástrico: secreção 
composta por água, HCl, enzimas e mucina. 
O suco gástrico é produzido pelas glândulas gástricas, 
que consequentemente são formadas por diferentes 
tipos de células, como as células parietais, as 
zimogênicas e as mucosas. 
A) células parietais: produção de HCl. O HCl funciona 
como ativador da enzima pepsinogênio. 
B) células zimogênicas: produção das enzimas 
pepsinogênio e coagulase. O HCl funciona como um 
ativador enzimático. 
C) células mucosas: produção de mucina (muco), que 
protege as células da própria mucosa gástrica da 
ação corrosiva do HCl. 
O bolo alimentar transforma-se em quimo e passa do 
estômago para o duodeno. 
5. Intestino 
Dividido em intestino delgado e intestino grosso. 
O duodeno é a primeira parte do intestino delgado. Nele, 
há uma continuidade do peristaltismo e a ocorrência de 
quilificação. 
A) suco entérico: rico em enzimas 
B) suco pancreático: contém água, íons 
bicarbonatos e as enzimas amilase pancreática, lipase, 
tripsinogênio, quimiotripsinogênio e nucleases. 
C) suco biliar: produzido no fígado a partir do 
colesterol e armazenado na vesícula biliar; bílis: 
emulsificação de lipídeos. 
Hormônios Gastrointestinais: gastrina, enterogastrona, 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
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 22
Movimentos Respiratórios 
1. Inspiração: 
- elevaçãodascostelas 
- menorpressão 
- volumetorácicoaumenta 
- contraçãodosmúsculosrespiratórios - diagramadesce 
2. Expiração: 
- abaixamentodascostelas 
- maiorpressão 
- volumetorácicodiminui 
- dilataçãodosmúsculosrespiratórios - diafragmalevanta 
O ritmo respiratório é influenciado principalmente pela 
variação do CO2 no sangue. Quando essa taxa 
aumenta ocorre uma redução no pH sanguíneo, que é 
percebida pelo bulbo. 
O ritmo respiratório também pode ser acelerado 
em resposta a uma baixa concentração de O2 no 
sangue, que pode ocorrer, por exemplo, em locais 
de grande altitude, onde o ar atmosférico é 
rarefeito. 
 
Sistema Respiratório 
O sistema respiratório humano é formado pelas vias 
aéreas e pelos pulmões. Fazem parte das vias aéreas: 
fossas nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios. Os 
brônquios penetram nos pulmões, onde dão origem aos 
bronquíolos, que terminam em minúsculas cavidades 
chamadas alvéolos pulmonares. 
Fossas Nasais: ao passar pelas cavidades nasais, o ar é 
então aquecimento e filtrado. 
Faringe: é um órgão comum aos sistemas respiratório e 
digestório, uma vez que dá passagem ao ar e aos 
alimentos; epiglote. 
Laringe: órgão de fonação; pregas vocais; a continuação 
da laringe é a traqueia. 
A traqueia, os brônquios e suas ramificações no interior 
dos pulmões formam a chamada árvore respiratória, e as 
ramificações dos brônquios, no interior dos pulmões, 
formam a árvore brônquica. 
Nos alvéolos pulmonares, ocorre a hematose (oxigenação 
do sangue), ela ocorre por difusão simples, sem gasto de 
energia. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
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 23
1. Sistema circulatório sanguíneo 
A valva atrioventricular direita (tricúspide) localiza-
se entre o átrio direito e o ventrículo direito. A valva 
atrioventricular esquerda (bicúspide) ou valva 
mitral localiza-se entre o átrio esquerdo e o 
ventrículo esquerdo. 
 
A contração da musculatura cardíaca recebe o 
nome de sístole, enquanto seu relaxamento 
recebe o nome de diástole. Durante as sístoles, 
ocorre o esvaziamento das cavidades cardíacas e 
nas diástoles, há o enchimento dessas cavidades. 
Cada diástole imediatamente seguida por uma sístole 
constitui um batimento cardíaco. 
Miocárdio: músculo autoestimulável. 
Os vasos sanguíneos compreendem as artérias, as 
arteríolas, as vênulas, as veias e os capilares sanguíneo. 
 
A) artéria aorta: nasce no ventrículo esquerdo, conduz 
sangue arterial (rico em gás oxigênio) do coração para 
os diferentes tecidos do corpo. O sangue que sai do 
coração através da artéria aorta retorna a esse órgão 
pelas veias cavas. 
B) veias cavas: desembocam no átrio direito, trazendo 
o sangue venoso dos diferentes tecidos para o coração. 
C) artéria pulmonar: nasce no ventrículo direito e 
conduz sangue venoso do coração para os pulmões. 
D) veias pulmonares: desembocam no átrio esquerdo, 
trazendo sangue arterial dos pulmões para o coração. 
Sistema Cardiovascular 
Encarregado de realizar o transporte de substância 
em nosso organismo, esse sistema pode ser 
subdividido em sanguíneo e linfático. 
2. Sistema Circulatório Linfático 
É formado pelos vasos linfáticos que se distribuem 
por todo o corpo. Os capilares linfáticos nascem nos 
tecidos, ao longo da sua trajetória, atravessam 
nódulos constituídos por tecido linfoide denominados 
linfonodos (gânglios linfáticos). 
Os linfonodos são órgãos de defesa do ser humano. 
O inchaço desses órgãos, em consequência de 
algum tipo de infecção, é conhecido como íngua. 
A linfa que circula pelo interior dos vasos linfáticos 
resulta do plasma sanguíneo acumulado nos tecidos. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
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 24
Sistema Urinário 
Auxilia na homeostase do corpo humano 
A excreção consiste na eliminação dos 
catabólicos (resíduos inúteis e muitas 
vezes tóxicos), bem como a eliminação 
de substâncias que estejam em excesso 
no meio interno. 
O Sistema Urinário é composto por dois 
rins e pelas vias urinárias, formada por 
dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. 
Cada rim humano possui cerca de um 
milhão de néfrons. Cada néfron, por sua 
vez, é constituído por um glomérulo renal 
(glomérulo de Malpighi), pelo túbulo 
contorcido proximal, pela alça néfrica (alça 
de Henle) e pelo túbulo contorcido distal. 
Os néfrons são unidades fisiológicas dos 
rins, uma vez que nessas estruturas é que 
ocorre o processo de formação da urina. 
Peptídeo Natriurético Atrial (ANP): 
hormônio produzido pelo coração em 
resposta a uma expansãodo átrio quando 
a pressão arterial aumenta, promove 
aumento da excreção urinária, redução do 
volume sanguíneo e redução da pressão 
arterial. 
Forçado pela pressão sanguínea, parte do 
plasma (água e partículas pequenas nela 
dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido 
úrico, glicose) sai dos capilares que formam 
os glomérulos e cai na cápsula glomerular. 
Em seguida passa para o túbulo renal. 
Substâncias úteis como água, glicose e 
sais minerais, contidas nesse líquido, 
atravessam a parede do túbulo renal e 
retornam à circulação sanguínea. Assim, 
o que resta nos túbulos é uma pequena 
quantidade de água e resíduos, como a 
ureia, ácido úrico e amônia: é a urina, que 
segue para as vias urinárias. 
Aldosterona: hormônio com a função de 
aumentar a reabsorção ativa de Na+ nos 
túbulos renais. 
A formação da urina envolve três etapas: filtração, 
reabsorção e secreção ativa. 
1. Filtração: consiste na passagem de substâncias do 
plasma sanguíneo, que passa pelo glomérulo renal, para o 
interior da cavidade da cápsula glomerular. 
2. Reabsorção Renal: é o retorno para a corrente 
sanguínea de substâncias do filtrado glomerular. 
- hormônio Antidiurético (ADH): na ausência desse 
hormônio, as paredes do túbulo distal e do tubo coletor 
tornam-se menos permeáveis à água e, desse modo, a 
urina eliminada será hipotônica (mais diluída). 
3. Secreção: consiste na passagem de substâncias do 
interior dos capilares peritubulares para o interior dos 
túbulos renais. Isso é feito por mecanismo de transporte 
ativo. 
SISTEMA 
URINÁRIO 
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 25
 
Função Gametogênica dos Ovários: 
Ocorre no interior dos folículos ovarianos e corresponde à 
gametogênese (ovogênese). 
Função Hormonal dos Ovários: 
Produção de estrógeno (responsável pelas características 
sexuais secundárias femininas e pelo ciclo menstrual) e de 
progesterona (produzida pelo corpo lúteo, participa do ciclo 
menstrual e atua no endométrio). 
2. Sistema Genital Feminino 
A) ovários: localizam-se um de cada lado do útero, no interior 
dos ovários existem milhares de vesículas denominadas 
folículos ovarianos, no interior de cada folículo, há uma célula, o 
ovócito, que é precursora do gameta feminino. 
B) tubas uterinas: são canais musculares e flexíveis; canal onde 
normalmente ocorrem os fenômenos da fecundação e da 
segmentação. 
C) útero: a parede uterina é denominada miométrio e o 
revestimento da sua cavidade endométrio. 
Métodos Contraceptivos 
1. Métodos químicos: substâncias espermicidas e substâncias 
hormonais (pílula anticoncepcional). 
2. Métodos mecânicos: “camisinhas”, “camisinha” feminina, 
diafragma e dispositivo intrauterino (DIU). 
3. Metodos cirúrgicos: vasectomia e laqueadura. 
4. Métodos naturais: método do calendário (“tabelinha”) e 
método do coito interrompido. 
1. Sistema Genital Masculino 
Compõe-se dos seguintes órgãos: 
testículos, epidídimos, canais deferentes, 
canais ejaculadores, glândulas seminais, 
próstata de bulbouretrais, uretra e pênis. 
A) testículos: em número de dois, os 
testículos são as gônodas (glândulas 
sexuais) masculinas. Localizam-se no 
interior da bolsa escrotal (saco escrotal 
ou escroto). 
B) epidídimos: armazena os 
espermatozoides provenientes do 
testículo. 
C) canais deferentes: canais que 
comunicam os epidídimos com a uretra 
no interior da próstata. 
D) glândulas seminais: produtoras do 
liquido seminal, secreção rica em 
proteínas, vitamina C e frutose que tem 
função nutritiva para os 
erpermatozoides. 
E) próstata: liquido prostático, secreção 
de aspecto leitoso, rica em substâncias 
alcalinas e que tem como função 
neutralizar temporariamente a acidez 
das secreções vaginais. 
F) glândulas de bulbouretrais: 
produzem uma secreção de aspecto 
mucoso. 
G) uretra: canal que comunica a bexiga 
com o meio externo. 
H) pênis: órgão copulador masculino 
Função Gametogênica dos Testículos: 
Trata-se da gametogênese masculina, 
também chamada de espermatogênese 
(formação dos espermatozoides). É 
realizada no interior dos túbulos 
seminíferos a partir das células 
germinativas masculinas 
(espermatogônias). 
Função Hormonal dos Testículos: É 
realizada pelas células de Leydig; 
produção de testosterona. 
SISTEMA GENITAL 
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Capítulos de biologia II 
21. VÍRUS…..……………………………………………..…………………………………………………….PÁG. 28 
22.VIROSE…………………………………………………………………………………….……………….PÁG. 29 
23.TAXONOMIA E SISTEMÁTICA……………………….…………………………….………………PÁG. 30 
24.BACTÉRIAS………………..…………………………………………………..………….………………PÁG. 31 
25.BACTERIOSE…………………………………………………………….……………….………………PÁG. 32 
26.PROTOZOÁRIOS E PROTOZOOSES…………………………………………….………………PÁG. 33 
27. FUNGOS………………….………………………………………………….…………….………………PÁG. 34 
28.RELAÇÕES ECOLÓGICAS……….………………………………………………….………………PÁG. 35 
29.ESTUDO DAS POPULAÇÕES……………………………………………………….………………PÁG. 36 
30.CADEIA ALIMENTAR………………………………………………………..…..…….………………PÁG. 37 
31. ECOSSISTEMAS I ………………………………………………….…….….………….……………PÁG. 38 
32.ECOSSISTEMAS II …………………………………………………….……………….………………PÁG. 39 
33.SUCESSÃO ECOLÓGICA E CICLOS BIOGEOQUÍMICOS………………………………PÁG. 40 
34.DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS…………………………………..……………….………………PÁG. 41 
35.PORÍFEROS E CNIDÁRIOS..……………………………………………..………….………………PÁG. 42 
36.PLATELMINTOS………..…………………………………………………..…..……….………………PÁG. 43 
37. NEMATELMINTOS…….………………………………………………………..……….…………..…PÁG. 44 
38.MOLUSCOS E ANELÍDEOS………………………………………………………….………………PÁG. 45 
39.ARTRÓPODES………………………………………………………………..…….…….………………PÁG. 46 
40.EQUINODERMO E PROTOCORDADOS………………………………….…….………………PÁG. 47 
41. VERTEBRADOS: PEIXES…….………………………………………………..….…….…….………PÁG. 48 
 26
@vestibularesumido
42. VERTEBRADOS: ANFÍBIOS……………………………………………………..……………….PÁG. 49 
43. VERTEBRADOS: RÉPTEIS…………………………………………………..…………………….PÁG. 50 
44.VERTEBRADOS: AVES E MAMÍFEROS……..………………………………….…………….PÁG. 51 
 27
@vestibularesumido
 28
Vírus 
Vírus é um ser vivo? 
Sim, os vírus podem ser 
considerado seres vivos 
por possuírem material 
genético e 
apresentarem 
capacidade de 
evolução. 
Não, os vírus não 
podem ser 
considerados seres 
vivos, pois são 
acelulares (segundo a 
Teoria Celular, todo ser 
vivo é constituído de 
células) e por não 
apresentarem 
metabolismo próprio. 
Os vírus são parasitas 
intracelulares 
obrigatórios e 
possuem morfologia 
diversificada. 
O vírus é formado pelo 
ácido nucleico (RNA ou 
DNA) e pelo capsídeo, 
que é formado por 
unidades polipeptídicas 
denominadas 
capsômeros. 
DNA -> desoxivírus 
RNA -> ribovírus 
Alguns vírus possuem, 
mais externamente ao 
capsídeo, um envoltório 
(envelope) de natureza 
glicoproteica ou lipídica. 
Quando fora da 
partícula hospedeira, 
o vírus é chamado de 
vírion. 
A reprodução do vírus é dada somente quando essa partícula está no interior da 
célula hospedeira. 
O vírus de DNA pode-se reproduzir em ciclo lítico ou lisogênico. 
Ciclo Lítico: 
1. Adesão: o vírus adere à célula hospedeira 
2. Penetração: o vírion perfura a célula hospedeira e injeta seu DNA 
3. Biossíntese: o DNA viral determina a síntese dos componentes 
virais 
4. Maturação: novos vírions são montados na célula hospedeira 
5. Liberação: a célula hospedeira rompe-se e os novos vírions são liberados. 
Ciclo Lisogênico: 
É semelhante ao ciclo lítico, porém o DNA do fago se insere ao DNA bacteriano e 
não ocorre lise, o DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de 
prófago ou provírus. Assim, quando a bactéria realizar sua reprodução, o DNA viral 
vai sendo duplicado junto ao DNA bacteriano e transmitidos às novas bactérias. 
O vírus de RNA 
também se 
reproduz, pode 
ser citado 
como vírus de 
RNA: o 
retrovírus, o de 
cadeia de fita 
negativa e o de 
cadeia de fita 
positiva. 
Algumas viroses: aids, 
gripe, poliomielite, 
catapora, hepatite 
infecciosa, rubéola, 
caxumba, herpes 
simples, sarampo, 
dengue, raiva 
(hidrofobia), varíola, 
febre amarela, 
hantavirose e verrugas 
genitais. 
 
 VÍRUS 
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 29
1. Aids - 
HIV(pertenceaogrupodosret
rovírus) 
- Sintomas:perda da imunidade 
(destrói os 
linfócitos T CD4) 
- Transmissão: relações sexuais, 
transmissão vertical, transfusões 
de sangue 
e uso de instrumentos 
contaminados 
- Profilaxia: uso de preservativos, 
controle de 
qualidade dos bancos de 
sangue, esterilização de objetos 
e uso de descartáveis 
2. Catapora (varicela) 
- Vírus de DNA 
- Sintomas: febre, prostação, 
dores de 
cabeça e aparecimento de 
pequenas manchas vermelhas 
que se transformam em bolhas 
com um líquido 
- Transmissão: gotículas de 
saliva e contato com lesões da 
pele do doente ou com objetos 
contaminados - Profilaxia: vacinação e não 
deixar o doente coçar as 
bolhas. 
3. Caxumba (parotidite) 
- Vírus de RNA 
- Sintomas:inflamação das 
glândulas 
parótidas - Transmissão:gotículas de 
saliva, secreções nasais e 
objetos contaminados. - 
Profilaxia:vacinação(tríplice 
viral) 
Vacina Tríplice Viral: caxumba, 
rubéola e sarampo. 
Outras: chikungunya, zika, 
resfriado, hepatite A/E, 
hepatite B, hepatite D, herpes 
simples, rubéola, sarampo, 
hantaviroses e ebola. 
4. Dengue 
- Vírus de RNA 
- 
Sintomas:dengueclássica(febre, 
prostação, cefaleia, aumento 
dos gânglios linfáticos, dores 
musculares e nas articulações 
ósseas) e febre hemorrágica 
(mesmos sintomas da dengue 
clássica, somadas às 
hemorragias intestinais, 
vômitos e inflamação do 
fígado). 
- Transmissão: por meio da 
picada dos mosquitos fêmeas 
Aedes aegypti contaminados - Profilaxia: combate aos 
vetores 
5. Febre Amarela 
Vírus de RNA 
- Sintomas: comprometimento 
do fígado, 
baço, rins, medula óssea e 
gânglios linfáticos. Febre alta, 
calafrios, dor de cabeça, 
vômitos, dores musculares e 
bradicardia. 
- Transmissão: picada dos 
mosquitos fêmeas dos generos 
Aedes (urbano) e 
Haemogogus/Sabethes (rural) - Profilaxia: vacinação e 
combate aos vetores 
6. Gripe 
- VírusdeRNA 
- 
Sintomas:febre,prostração,dord
ecabeça, 
dores musculares, tosse, 
espirros e 
obstrução nasal 
- 
Transmissão:gotículasdesalivae 
secreções nasais 
- 
Profilaxia:vacinaçãoduranteoss
urtos 
epidêmicos, evitar 
aglomerações humanas e 
locais fechados 
7. Raiva (hidrofobia) 
- VírusdeRNA 
Sintomas:atingeosistemanerv
osocentral - Transmissão: 
saliva de diversos animais 
contaminados, como cães e 
gatos - Profilaxia: vacinação dos 
cães e gatos -
8. Poliomelite 
- Vírus de RNA 
- Sintomas: ataca a medula 
nervosa e 
também outras regiões do 
SNC 
- Transmissão: gotículas de 
saliva e secreções nasais 
- Profilaxia: vacinação 
9. Condiloma Acuminado 
(Verrugas) 
- Vírus de DNA (HPV) 
- Sintomas: HPV é responsável 
por 96,5% 
dos casos de câncer de útero 
- Transmissão: contato sexual - 
Profilaxia: vacinação 
10. Sars ou Pneumonia 
Asiática 
- Vírus de RNA 
- Sintomas: febre alta, tosse 
seca, fadiga, 
dificuldades respiratórias 
- Transmissão: perdigotos - Profilaxia: evitar contato 
com os doentes 
11. Hepatite C 
- VírusdeRNA 
Sintomas:inflamaçãodofígado,
cirrose 
hepática e câncer de fígado 
- 
Transmissão:pormeiodosang
ueecontato 
sexual 
- 
Profilaxia:esterilizaçãodosinstr
umentos 
cirúrgicos, controle do sangue 
doado e uso de 
preservativos. 
VIROSES 
@vestibularesumido
 30
 
4. Reino plantae: agrupa seres eucariontes, pluricelulares e 
autótrofos. 
5. Reino animalia: seres eucariontes, pluricelulares e heterótrofos 
Em 1990, Carl Woese criou três domínios, são eles: bacteria (bactérias 
e cianobactérias), archea (arqueias - extrematófitas) e eurakya 
(eucariontes). 
Numa árvore filogenética, qualquer agrupamento que inclua um 
ancestral comum, representado pelos nós, e todos os seus 
descendentes, viventes ou extintos, é denominado clado. Um traço 
derivado diferente da condição ancestral é denominado apormofia. 
Quando um traço derivado é compartilhado por um grupo, sugerindo 
ancestralidade comum, ele é denominado sinapormofia. Caso o 
caráter seja herdado sem modificações, tem-se a pleisomorfia. 
Em grupos filogenéticos encontram-se monofiléticos (representa o 
ancestral comum e todos descendentes do ancestral), parafilético 
(representa o ancestral comum e quase todos os descendentes do 
ancestral) e o polifilético (representa os grupos atuais, sem 
representar o ancestral comum). 
 
O sistema de classificação pode 
ser natural (baseado em relações 
de parentesco) ou artificial (sem 
levar em consideração o grau de 
parentesco entre as espécies). 
Espécie é um conjunto de 
indivíduos com caracteres 
morfofisiológicos semelhantes e 
que, em condições naturais, 
realizam acasalamento e gera 
descendência fértil. (Exceção: 
vírus, seres de reprodução 
assexuada e fósseis). 
As categorias taxônomicas é 
dada por “ReFiCOFaGE" (reino, 
filo, classe, ordem, família, 
gênero e espécie). 
Em 1969, Whittaker distribuiu os 
seres vivos em cinco reinos: 
monera (bactéria), protista 
(protozoários e algas), fungi 
(fungos), plantae (plantas) e 
animalia (animais). 
1. Reino monera: agrupa seres 
unicelulares, procariontes, 
autótrofos ou heterótrofos. 
2. Reino protista: seres 
unicelulares, eucariontes, 
heterótrofos e seres unicelulares e 
multicelulares autótrofos que não 
forma tecidos verdadeiros. 
3. Reino fungi: agrupa seres 
eucariontes, uni ou pluricelulares, 
sem diferenciação de tecidos, que 
se assemelham às algas na 
organização e na reprodução, mas 
que diferem delas por ser 
heterótrofos. 
A taxonomia estuda a 
classificação dos seres vivos 
TAXONOMIA E SISTEMÁTICA 
@vestibularesumido
 31
Bactérias 
Reprodução e Características Gerais 
As bactérias são seres vivos unicelulares, procariontes, 
que podem ser autótrofas, heterótrofas, aeróbia ou 
anaeróbia. 
Seu material genético apresenta cromossomo único e 
celular, plasmídeos (DNA circulares pequenos 
extracromossômico que promove variabilidade genética), 
ausência de carioteca, histonas e de íntrons e apresenta 
resistência aos antibióticos e produção de toxinas. 
Pode apresentar parede celular de composição de 
peptídeoglicano. 
A cápsula que reveste a célula bacteriana é gelatinosa e 
tem como função: a proteção mecânica, a adesão a 
superfície e inibição à fagocitose. A célula ainda 
apresenta: flagelo (locomoção, sem centríolos, flagelina - 
proteína), fímbrias (fixação) e ribossomos (síntese 
proteica). 
A bactéria apresenta variadas formas, as principais são: 
coco, bacilo, vibrião, espiroqueta e espirilo. 
Quanto as formas de nutrição: autótrofa por 
quimiossíntese ou fotossíntese. 
 
A reprodução das bactérias acontece de 
forma assexuada, por cissipariedade, 
divisão binária ou bipartição, e sexuada, 
por tradução, transformação ou 
conjugação. 
Na tradução bacteriana, o material genético 
de uma bateria é transmitida a outra por meio 
da ação de um vírus bacteriófago (fago). 
Na transformação, as bactérias vivas 
absorvem e incorporam o material genético 
(DNA) de bactérias mortas em desintegração 
no meio ambiente. 
Na conjugação, duas bactérias, 
geneticamente diferentes, aproximam-se e se 
unem por meio de uma ponte citoplasmática, 
denominada ponte de conjugação. 
Mecanismos de resistência bacteriana: 
bloqueio de entrada, inativação por enzima, 
alteração da molécula alvo e efluxo do 
antibiótico (origem: mutações aleatórias e 
plasmídeos “R”). 
A cianobactéria é uma bactéria 
fotossintetizante. A maior parte do oxigênio 
da atmosfera atual da Terra teve origem na 
fotossíntese realizada pelas cianobactérias do 
passado. A maioria dessas bactérias possui 
cor verde-azulada devido a presença de 
clorofila (verde) e ficocianina (azul) no 
citoplasma. Nos ecossistemas aquáticos, as 
cianobactérias são as principais fixadoras de 
nitrogênio. 
As bactérias atuam como decompositores, na 
produção de vinagre, coalhadas, iogurtes; são 
utilizados na farmácia, fazem parte da flora 
intestinal, são utilizadas no "controle biológico" 
e pode produzir certos tipos de substâncias, 
como o hormônio de crescimento e insulina 
humanos. 
Modo de ação dos antibióticos: 
1. Inibição da parede celular 
2. Inibição da síntese proteica 
3. Inibição da replicação

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