AULA 3 - A minha trajetória na Religiosidade _ ULE EAD

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AULA 3 - A minha trajetória na Religiosidade
Site: Universidade Livre do Espírito - EAD
Curso: ULE EAD - Ciclo X - 2024.2
Livro: AULA 3 - A minha trajetória na Religiosidade
Impresso por: Maria Cléa Sousa Miranda Dos Anjos Mendes
Data: segunda-feira, 18 nov. 2024, 02:40
18/11/2024, 02:44 AULA 3 - A minha trajetória na Religiosidade | ULE EAD
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Índice
3.1 Minha iniciação religiosa nesta Encarnação
3.2 Minhas crenças e valores na religiosidade
3.3 Motivadores do movimento de mudança da minha perspectiva religiosa
3.4 O real problema religioso do ser humano
3.5 Ampliando o meu horizonte espiritual
3.6 Refletindo
3.7 Bibliografia
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3.1 Minha iniciação religiosa nesta Encarnação
Você está em uma religião? Essa iniciação ocorreu por sua vontade ou de modo quase
“automático” por conta da família? Nesta Aula, veremos mais sobre o tema de nossas
trajetórias religiosas. Bons Estudos!
Partindo do princípio de que “Religião é uma atitude imperativa da mente humana!”,
segundo Adenáuer Novaes, será que minha iniciação religiosa atual já vem de outras
existências ou surgiu nesta? E a partir de quais influências?
Vivemos num determinado seio familiar, que na maioria das vezes nós mesmos
escolhemos. Convivemos com esses diversos Personagens neste âmbito, no entorno,
envolvemo-nos e sofremos influências do meio, das linguagens, das culturas, das
crenças, dos desejos, das escolhas de caminhos a seguir, gostando ou não dos
resultados.
Desenvolvemos maturidade intelectual e espiritual, adquirimos autonomia para
decidirmos e escolhermos os próprios passos e, assim, nos descobrirmos no tempo e
movimento pessoal e individual. Tudo ocorre porque há um desejo de busca interna
inconsciente impressa em nosso psiquismo. Como diz Adenáuer Novaes: “Buscar Deus é
uma estratégia Dele mesmo para que o ser humano se conheça”.
De acordo com nossas necessidades psíquicas inconscientes, precisamos de uma religião
para aliviar nossas tensões pessoais cotidianas. Muitas vezes, isso nos conduz a adquirir
uma religião no sentido de fuga e não de reflexão sobre as inquietações e sofrimentos
vividos. Daí, escolhemos aquela que nos acolhe no momento de certa dor e caminhamos
buscando resolver os problemas. Seguimos sofrendo inconformados com o tal
sofrimento, postando as mãos, dobrando os joelhos, reverenciando os deuses,
idolatrando os líderes religiosos, frequentando os templos, mas sem uma conversa
importante, necessária e única, para obter as respostas necessárias ao nosso
aprendizado, de saber como lidar com as agruras da própria vida, que são necessárias
para o crescimento, enfrentando-os de forma serena, tranquila e resolutiva, descartando
a ideia de abandonar a tarefa do momento, que é aprender e avançar no processo
pessoal de autodescoberta pessoal. Isto passa a ser a conquista da religião pessoal: A
busca de si mesmo e de suas questões nesta existência.
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Vamos conhecer um pouco mais com o vídeo abaixo:
Agora que você percebeu sua religiosidade e sua conexão com a vida, vamos analisar como
ela pode ser usada para a evolução do Espírito que é você. Vamos lá?
18:14
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3.2 Minhas crenças e valores na religiosidade
Crenças e valores compondo a expressão de sua religiosidade; esse será o tema desse
capítulo. Então, sigamos!
“Como minhas crenças, meus valores e minhas concepções podem reger minha existência?
Qual a importância de minha mente para conquistar meus objetivos? É, sem dúvida,
necessário conhecer o funcionamento de minha mente para evoluir conscientemente
porque sou um ser espiritual singular e infinito, imortal. Assim, posso saber que não há
como retroceder de minha destinação.” (NOVAES, 2007, p. 32)
O ser humano vive em busca de Deus pela via das religiões. Esta atitude conduz as
pessoas a criarem dogmas, crenças e determinadas concepções. Todos esses atos são
escolhas definidas pela necessidade individual, mas as tradições religiosas influenciam as
tendências de modo coletivo, por intermédio de manifestações psíquicas relacionadas à
concepção do que é Deus para o seguimento escolhido. As escolhas podem ser diversas
e provocar um desgaste quando não se encontra mais conexões para sua
transcendência, para alçar voos mais altos. Nossa facilitadora, em sua fala, nos diz que “O
conhecimento adquirido é transitório”.
É de se notar que hoje, pensamos de uma forma; amanhã, poderemos mudar de ideia e
de lugar. Assim, cada ser, ao buscar seu Deus, é conduzido a encontrar respostas às suas
perguntas, muitas vezes angustiosas, sobre a própria existência e, desta forma, acaba
interiorizando-se a ponto de se encontrar consigo mesmo.
Cada um de nós precisa cuidar de estruturar a própria mente, a fim de atingir os
objetivos transcendentes na busca de Deus porque, como diz Novaes, “O ritual, com o
tempo, já não atenderá mais à necessária conexão transcendente que impulsiona a psiquê,
consequentemente o espírito, para voos maiores”. Isso mostra o quão se torna importante,
neste processo, conhecer a mente, a fim de se conduzir bem como Espírito que somos,
evitando o envolvimento pérfido, fútil e desvalido do corpo físico.
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Descobrindo o funcionamento de nossa mente, poderemos identificar melhor que
decisões são melhores para atender a nosso Espírito imortal, nosso principal objetivo.
Viver como Espírito traz à nossa existência mais leveza, serenidade e certeza de tomar as
melhores decisões. A partir disto, não há como retroceder.
Vamos conhecer um pouco mais com o vídeo abaixo:
Quais são os motivadores do movimento de mudança de sua perspectiva religiosa? Você já
pensou sobre isso? Então, vamos à próxima página.
02:53
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3.3 Motivadores do movimento de mudança da minha perspectiva religiosa
Nessa página, vamos aprofundar nosso olhar para como seria a mudança de nossa
perspectiva religiosa. Qual é a sua perspectiva quanto a esse aspecto?
Os motivadores de mudança na dimensão religiosa são de ordem pessoal. Na obra
“Religião Pessoal”, o autor dedica um capítulo para tratar da sua iniciação religiosa e
comenta:
“Comecei a me interessar pelo Espiritismo e simultaneamente pelo Cristianismo no final da
adolescência. Isso não se deveu a uma doença ou a uma necessidade consciente de uma
religião. Fui levado à religião por um impulso inconsciente de querer transcender e por
uma imperiosa necessidade de realizar meu próprio destino preconcebido espiritualmente.
Isso aconteceu quando tinha 17 anos e estudava numa escola militar em São Paulo. Fora
uma simples passagem por um grupo de estudos espíritas, sem me aprofundar nos
ensinamentos. Isso só veio a acontecer de fato aos 21 anos, quando ingressei num Centro
Espírita a convite de um amigo, levando a sério e de forma disciplinada os estudos das
coisas do espírito.” (Novaes, 2007, p. 15)
Há diversas perspectivas de mudança em cada ser que podem conduzir ao próprio
destino, conforme vimos. Quais são os motivadores que provocam esse movimento
constante na existência de cadaum de nós? A religião, desde os tempos mais remotos,
se mantém ligada ao ser humano. É criação humana, surge como primeira tentativa de
explicar o lugar em que vivemos.
Em nosso país, nas últimas décadas, vem ocorrendo a ascensão das diversas ramificações
religiosas num processo de diversificação, criando uma dispersão enorme, numa
dinâmica incessante, com intuito de ocupar o território brasileiro com suas designações
religiosas incontáveis. Assim, também, a religião permite conhecer como vivem as
pessoas e quais são seus valores em uma determinada cultura. Ela é influenciada pela
cultura, e vice-versa, daqueles que vivem em seu entorno. A religião permite
desvelamento de mais conhecimento dos valores que envolvem cada sociedade,
principalmente seus valores éticos, podendo contribuir com o desenvolvimento dos
projetos de vida. Elas estão aí para humanizar e sensibilizar as pessoas em relação aos
problemas sociais do local onde vivem.
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A religião na vida das pessoas e da sua família reforça as normas do que é “certo” e
“errado”. Ensina sobre como amar ao próximo e torna-se uma base fundamental para
que as famílias superem os desafios da vida. Assim, nunca nos sentimos sós. De modo
geral, a religião é um seguimento pelo qual o indivíduo desenvolve sua crença em Deus
(ou deuses).
É possível entender que o movimento de mudança da perspectiva religiosa permanece
latente até que o ser se encontra consigo, quando insiste em buscar o divino, mas a
consciência de ser Espírito imortal pode mudar toda perspectiva de buscas aleatórias.
Vamos conhecer um pouco mais com o vídeo abaixo:
E quanto ao problema religioso do ser humano, como será? É o que veremos na próxima
página. Vamos lá?
28:56
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3.4 O real problema religioso do ser humano
Qual seria o real problema da expressão religiosa na humanidade? É o que tentaremos
compreender nesse capítulo. Sigamos!
O problema religioso, o encontro do Espírito com sua máxima essência, se desdobra em
outros, como se fossem degraus de uma escada para um patamar superior. Durante essa
caminhada, o Espírito conseguirá resolver o sentido da própria existência, o significado
da vida e da morte, o conceito de Deus, além de atender à manifestação da função
religiosa da psiquê, para o que a religião deve contribuir a todo momento, oferecendo
possibilidades de compreensão do sentido da existência humana.
Afirmar que a existência, a qualquer tempo, é extemporânea, isto é, não é real nem deve
ser creditada ao momento presente, é o mesmo que negar a consciência.
“Transferir a explicação da existência humana na matéria para o Além obrigará a que se
encontre um significado a posteriori para a existência no mundo espiritual. A existência a
que me refiro é a do espírito, tanto no corpo quanto fora dele. A existência humana, na
matéria ou fora dela, é um dado a priori, condição de partida para o pensar. Não é um
problema, mas uma condição. Não é possível o não viver. Não há a não existência. A
existência humana é a revelação da própria divindade. Enquanto experiência, deve ser
vivida exaustiva e intensamente. A existência humana é a condição para a aquisição de
tudo que é possível ao humano.” (NOVAES, 2007, p. 28)
Como registrado pelo evangelista João (4:24), somos feitos à imagem e semelhança de
Deus. Daí, precisamos entender que somos responsáveis e temos o poder de resolver
nossas questões, sem atribuir a Deus os insucessos ou as vitórias, mas se conectando a
Ele de maneira vertical, ao penetrarmos em nosso inconsciente, onde conseguiremos nos
encontrar com tudo que nos foi dado como ser espiritual singular, capaz de lidar com
nossas questões criadas e desenvolvidas por nós mesmos. Aí reside a solução de nosso
problema religioso, porque não adianta apenas parar, postar as mãos, orar, fazer prece e
não entrar em ação de se buscar para encontrar dentro de si o que procura fora de si e
no alto. Não. Precisamos, sim, de momentos de buscas internas, em nosso Inconsciente,
onde existem milhões de grandiosas possibilidades para resolução de nossas demandas,
nossos desafios. Não há dúvida alguma de que entraremos em contato com nossas
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Sombras, predisposições, estigmas entre outras questões, aguardando soluções do seu
dono. Nada está fora, tudo está dentro de cada um de nós na sua medida certa e
suportável.
O problema religioso consiste, portanto, em se esquecer das possibilidades e do poder
que cada um de nós possui em nosso vasto interior, fonte de todas as soluções
particulares da cada ser humano. Somos Espíritos imortais singulares e poderosos,
criaturas capazes, conforme a criação de Deus.
Vamos conhecer um pouco mais com o vídeo abaixo:
Estamos quase no final desta Aula. Até aqui, houve uma ampliação de seu entendimento
espiritual? O último capítulo tratará disso. Vamos lá?
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3.5 Ampliando o meu horizonte espiritual
Como anda sua percepção quanto ao horizonte espiritual? Qual a dimensão que você
atribui a este campo ilimitado?
Enquanto o ser humano permanecer submetido ao dogma, à tendência arquetípica que
o aprisiona no coletivo, vai querer um céu maravilhoso, destinando, aos que a ele não se
assemelham, o inferno dantesco que ele próprio os tenta esconder.
“Seus horizontes espirituais devem ser outros, diferentes do primitivo, que se via após a
morte como um forte guerreiro lutando contra as feras monstruosas que, sem ele saber,
habitavam em seu inconsciente.” (NOVAES, 2007, p. 103)
Existem muitas mostras de lugares belos, floridos, pacíficos, cheios de levezas, com
pessoas incríveis e bondosas, ao mesmo tempo em que se contrasta com outro lugar, só
que, quente, ardente, cruel, cheio de pessoas más, perseguidoras e não é nada disso.
Nem há o tal céu e tampouco inferno. O que parece, assim, é que há dois mundos se
digladiando eternamente, quando na verdade não é isso. É bom que saibamos que cada
uma dessas características existe na mente daqueles que escolhem, por decisão própria,
assumir e agir como um determinado objetivo pessoal. “Todos nós, todos, somos “seres
criados pela luz e para ela se dirigem” (Idem, p. 106).
Segundo Allan Kardec, os Espíritos vivem em um estado de erraticidade. Precisamos
mesmo é “plasmar na própria mente um horizonte novo, construído pelos ideais de beleza,
leveza, liberdade, arte e amor e amor é tarefa de todos nós, sobretudo daqueles que se
propõem a conduzir almas, enquanto aprimora a própria”. Pensar diferente disso, seria
reduzir os horizontes a um pedaço concebível aos pensamentos restritos a medidas
geográficas e milimétricas do infinito.
Vamos conhecer um pouco mais com o vídeo abaixo:
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Assim concluímos nossa Aula. Aproveite e compartilhe suas reflexões em nosso Fórum.
Façamos assim um aprendizado conjunto. Até a próxima Aula!
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3.6 Refletindo
Sigamos estudando e reflexionando para ampliar os horizontes ainda limitados que
possuímos, “ao infinito e além”, sem medidas limitadas, pois o horizonte espiritual é
amplo e infinito, possui grandezas imensuráveis e complexas.
Sugerimos o seguinte vídeo para complementar nossos estudos:
Religião e Religiosidade– Adenáuer Novaes
TV Harmonia (YouTube®) – 26 de mar. de 2015
Duração: 54min.
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3.7 Bibliografia
NOVAES, Adenáuer. O voo do Espírito. Salvador: Fundação Lar Harmonia, 2018. (*)
______. Religião Pessoal. Salvador/BA: Fundação Lar Harmonia, 2007. (*)
(*) Disponível para aquisição em nossa livraria.
Importante: as vendas dos livros pela Livraria Harmonia tem sua receita revertida para as obras sociais (incluindo a
ULE) da Fundação Lar Harmonia, cuja missão é contribuir para o despertar da autoconsciência e da autodeterminação
do ser humano.
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https://www.livrariaharmonia.org.br/
http://www.larharmonia.org.br/