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UNIP
FACULDADE PAULISTA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MUSCULAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA
FRANCISCO GILMARIO BORGES DE OLIVEIRA RA: 1915159
MARIA DO SOCÔRRO SILVA GOUVEIA RA: 0539741
MILLENA FERREIRA FAUSTINO RA: 0510553
MARCOS VINICIUS BEZERRA DE LUCENA RA: 0525581
CURRAIS NOVOS
2023
1. TEMA GERAL DO TRABALHO
MUSCULAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
A IMPORTÂNCIA DA MUSCULAÇÃO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS E QUALIDADE DE VIDA
3. PROBLEMA DA PESQUISA
As atividades físicas realizadas em grupo proporcionam bem estar e ajuda na melhora da auto estimados praticantes, sendo o motivo que os levam a realizarem os exercícios propostos já que nessa faixa etária não ocorrem preocupação com a estética e sim com o bem estar seja biológico, psicológico e social que as atividades proporcionam (NASCIMENTO, 2011).
Diante disso, questiona-se a problemática a seguir: Como a prática da musculação pode auxiliar na prevenção de doenças, melhorando a qualidade de vida?
4. INTRODUÇÃO
Apresentamos o tema: Musculação e qualidade de vida. Como justificativa indagamos que, o exercício melhora a parte estética, pois faz com que os músculos trabalhem e ajuda a modelar o corpo. A musculação tem o poder de eliminar gordura e aumentar a massa muscular, ou seja, além de saudável, você fica mais bonita. Além disso, ela melhora a postura, pois os músculos se tornam mais resistentes.
Antes de tudo, é preciso lembrar que os exercícios recomendados para prevenção de agravos à saúde são um pouco diferentes daqueles indicados para melhorar o condicionamento físico.
Diversos estudos epidemiológicos já demonstraram a relação entre o nível de atividade física e a redução da mortalidade geral e por doenças cardiovasculares. Em alguns casos, a prática regular de exercícios pode fazer com que o paciente diminua a quantidade de remédios ingeridos ou até mesmo deixe de tomá-los (NASCIMENTO, 2011).
Na academia, a musculação é uma das modalidades mais praticadas. Nessa atividade, muitos procuram ganhar massa muscular, maior definição dos músculos e enxugar alguns quilinhos. Seja por motivos estéticos, de saúde ou para ganhar força, a atividade pode trazer diversos benefícios para o praticante. Porém, é importante realizar a musculação da maneira correta para evitar lesões e garantir que o treinamento seja efetivo. A prática costuma ser feita através do uso de equipamentos que exercem uma força contrária ao que os músculos realizam, tornando a atividade mais difícil e condicionando os músculos, fazendo com que criem mais força (NASCIMENTO, 2011).
5. OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL:
Analisar a Importância da Musculação na Prevenção de doenças e na melhora da Qualidade de Vida.
5.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Verificar como a prática regular de musculação sob prescrição de um profissional pode atuar na prevenção e tratamento de Doenças Crônicas Degenerativas;
Analisar quais os benefícios que a musculação traz para as pessoas que praticam; 
Descrever como a musculação em pessoas com doenças crônicas é trabalhada.
6. JUSTIFICATIVA
Como justificativa indagamos que, o exercício melhora a parte estética, pois faz com que os músculos trabalhem e ajuda a modelar o corpo. A musculação tem o poder de eliminar gordura e aumentar a massa muscular, ou seja, além de saudável, você fica mais bonita. Além disso, ela melhora a postura, pois os músculos se tornam mais resistentes (SAMULSKI, 2000).
Ao fazer musculação, seu cérebro fica mais eficiente no comando da massa muscular, ajudando na melhoria da sua memória, atenção e concentração. A atividade também fortalece a frequência cardíaca, a pressão arterial e torna o coração mais saudável (JENOVESI et. al., 2004).
Sabe-se que pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativa fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar em atividades físicas moderadas regularmente, além disso, pode ajudar também no alcance e manutenção de um peso saudável, diminuir o risco de doenças crônicas e cardíacas, além de melhorar o humor e autoestima. Assim, a educação física apresenta uma concepção de caráter educacional, onde se deve sensibilizar e informar os alunos sobre a importância e a necessidade de se praticar a atividade física de maneira regular, consciente e adequada, assimilando as diversas vantagens que a mesma é capaz de proporcionar (SAMULSKI, 2000). 
Diante disso a pratica de atividade física não é só importante para a força física, mas um bem necessário para fugir da depressão e conviver socialmente. O idoso é beneficiado como um todo ao realizar o exercício físico, pois numa sociedade que envelhece rapidamente é fundamental que se redefina o papel do idoso no âmbito social, valorizando assim a contribuição que ele ainda pode trazer.
7. METODOLOGIA 
A pesquisa propõe uma proporção de escolhas, onde o pesquisador deve estar atento a todos os estudos que existam e se faça referência a seu tema de estudo para que assim possa atender aos anseios dos seus futuros leitores.
Desta forma, o estudo foi realizado empregando o método bibliográfico- exploratório de natureza qualitativa por meio de uma pesquisa bibliográfica, selecionando e avaliando textos, artigos e revistas cientificas relevantes no Google Acadêmico http://scholar.google.com.br, Scielo http://www.scielo.br, além do acervo da Biblioteca Digital Universidade Paulista – UNIP. 
Desse modo, a delimitação da pesquisa se limitou nas aulas do curso do curso em bacharel em educação física e durante o estágio supervisionado por um professor graduado da área. Foi realizado ainda o procedimento técnico de pesquisa bibliográfica o qual estará sendo desenvolvidos através da leitura e da análise de livros, artigos que tratam do tema abordado, tendo como referencias todos os autores citados no referido Projeto técnico.
Dessa forma, selecionaram-se os trabalhos que abordassem, de forma direta, a relação, que segundo Gil (2010), tem como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado.
8. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
8.1 ENVELHECIMENTO: Alguns Aspectos Relevantes 
Ao longo da história o papel do idoso modificou-se por diversas vezes, tendo cada sociedade em distintas épocas adotado diferentes formas de tratar e inserir o cidadão de mais idade ao convívio social. Com o advento do envelhecimento como um acontecimento em grandes proporções, tem-se enfrentado desafios sociais e econômicos e buscado soluções para a adequação a essa nova realidade social (BELTRÃO & CAMARANO, 2002).
Dessa maneira, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o envelhecimento populacional é uma conquista e um triunfo da humanidade no século XX, ocasionado pelo sucesso das políticas de saúde públicas e sociais. Portanto, ele não pode ser considerado como problema. Entretanto, para as nações desenvolvidas ou em desenvolvimento o envelhecimento populacional poderá se tornar um problema, caso não sejam elaborados e executados políticas e programas que promovam o envelhecimento digno e sustentável e que contemplem os direitos, as necessidades, as preferências e a capacidade das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos (OMS, 2016).
O envelhecimento ativo, que adicione qualidade de vida, fortalece as políticas e programas de promoção de uma sociedade inclusiva e coesa para todas as faixas etárias. Assim, o reconhecimento do direito à vida, à dignidade e à longevidade deve ser objeto da agenda oficial dos governos (AMÂNCIO E CAVALCANTI, 1975).
A Constituição brasileira de 1988 trouxe a possibilidade da participação efetiva da sociedade no desenvolvimento das políticas públicas, através dos Conselhos Paritários, e colaborou para garantir a elaboração de diversas leis, que vieram atender as expectativas demandadas pelos diversos segmentos sociais. Assim, ela foi um marco no sentido de ampliar os olharesdo idoso para novas perspectivas que são apresentadas enquanto cidadãos (BRASIL, 1988).
Nos últimos anos um dos assuntos mais repetidos refere-se ao grupo crescente da população idosa em nossa sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, daqui a 8 anos (2025) “o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos”. Esse grupo populacional cada vez mais numeroso também é mais ativo e participativo. Para compreender tal transformação, é preciso levar em conta o aumento progressivo da expectativa de vida que se produziu nas últimas décadas. 
Tal fenômeno se deve aos avanços na área de saúde pública e da medicina em geral. Por isso, é cada vez maior o número de pessoas que ultrapassam a idade de 60 e 70 anos desejosos em manter sua autonomia e sua independência. Em 1900 a expectativa de vida no nosso país era de 40 anos e por isso os que chegavam aos 60 eram considerados muito velhos (OMS, 2016).
O envelhecimento populacional se dá no bojo de profundas transformações econômicas sociais, políticas, ideológicas e científicas. Viver e envelhecer nesse cenário de instabilidade, marcado por mudanças velozes do conhecimento e dos valores culturais, caracterizado pelo fenômeno da globalização e pelo consumismo de que decorre a rápida obsolescência de objetos, pessoas e relações, é uma experiência geradora de insegurança e mal - estar para o sujeito contemporâneo (NETTO, 2008).
A experiência contemporânea do envelhecimento implica, seguramente, a consideração do entrelaçamento do entorno sociocultural em que essa experiência se dá com suas determinações históricas. 
Inúmeras são as ocorrências sociais, culturais, políticas e econômicas que influenciam o estilo de vida, os valores e padrões sociais e, consequentemente, os modos de ser do homem e as estruturas psíquicas que se produzem. Incerteza, turbulência, mudanças contínuas, explosão tecnológica, globalização constituem a atualidade e exigem novas e rápidas respostas nos planos individuais e coletivas (NETTO, 2008).
Velhice é o último período da evolução natural da vida, e o mais longo também. Implica um conjunto de situações biológicas e fisiológicas, mas também psicológicas, sociais, econômicas e políticas que compõem o cotidiano das pessoas que vivem essa fase. O processo do envelhecimento envolve fatores de ordem orgânica e de ordem psíquica. Para muitas pessoas, falar de velho é falar de algo que já não serve para mais nada. Há também quem os veja com respeito e que representa a experiência e o saber acumulado ao longo dos anos, a prudência e a reflexão (GIANNELLA, 2005).
O aumento da expectativa de vida é uma vitória, mas depois de tantas conquistas é cercada de dificuldades e desafios. As pessoas querem viver muito, não querem envelhecer e não desejam morrer. O processo de envelhecimento e as doenças que podem ocorrer tem repercussões sobre o próprio indivíduo, a família e a sociedade (GIANNELLA, 2005).
Os serviços de atenção à saúde e a demanda de atendimento aos idosos precisam ser reconhecidos quanto as suas concepções e práticas, considerando-se a dimensão multidisciplinar dos mesmos. No campo do tratamento e da reabilitação, é comum hoje pensar em ações multiprofissionais.
Envelhecer é simplesmente passar para uma nova etapa da vida, que deve ser vivida da maneira mais positiva, saudável e feliz possível. É preciso investir na velhice como se investem nas outras faixas etárias. A marginalização dos idosos predomina em sociedades onde a produção e a competitividade são os valores que prevalecem. Nessas comunidades os idosos geralmente ficam em casa, isolados. Essa situação de abandono piora a qualidade de vida dessas pessoas, que tendem a entrar em depressão por sentirem-se inúteis.
Nesse contexto, inúmeras são as ocorrências sociais, culturais, políticas e econômicas que influenciam o estilo de vida, os valores e padrões sociais e, consequentemente, os modos de ser do homem e as estruturas psíquicas que se produzem. Incerteza, turbulência, mudanças contínuas, explosão tecnológica, globalização constituem a atualidade e exigem novas e rápidas respostas nos planos individual e coletivo. Sendo um dos maiores triunfos da humanidade, o envelhecimento populacional gera desafios, sinalizam urgências de ações, projetos e programas que garantam a qualidade de vida dessa população. Os problemas enfrentados pela pessoa idosa devem ser combatidos e não resignados. A marginalização dos idosos predomina em sociedades onde a produção e a competitividade são os valores que prevalecem (GIANNELLA, 2005).
Uma vez que a população idosa é a que mais cresce no mundo, a participação dos idosos será de extrema importância para as transformações e impactos nas políticas públicas para o idoso, sejam na saúde, na assistência social ou na previdência.
8.2 ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL X QUALIDADE DE VIDA 
Longevidade é um desejo de quase todos nós, mas a nível social, o prolongamento da vida só pode ser reconhecido como uma conquista à medida que exista qualidade e saúde nos anos adicionais. A combinação entre o envolvimento ativo com a vida, por meio do estabelecimento de relações sociais e atividades produtivas, a ausência de doenças e a manutenção da capacidade funcional, representa um conceito ampliado de envelhecimento bem-sucedido (BARTLETH, 2005). 
 
O envelhecimento saudável assume uma conceituação mais ampla do que a ausência de doença, sendo considerado um processo de adaptação às mudanças que ocorrem ao longo da vida, o que permite aos idosos manterem seu bem estar físico mental e social, estando esse termo fortemente relacionado à manutenção de uma boa velhice e à identificação de seus determinantes (BARTLETH, 2005, p. 98-109)
Nesse contexto, “ativo” não se refere apenas à capacidade física dos indivíduos idosos e sua força de trabalho, mas à sua participação contínua dentro da sociedade, inclusive em questões políticas e outras relacionadas à vida em comunidade (OMS, 2005).
Dessa maneira, diferentes termos são utilizados para descrever o processo de envelhecimento no qual as consequências negativas da idade avançada possam ser adiadas, tais como: envelhecimento bem-sucedido, envelhecimento saudável e, mais recentemente, o termo envelhecimento ativo, proposto pela Organização Mundial da Saúde (VITORINO, MIRANDA e WITER, 2012).
O Envelhecimento ativo ou saudável requer do idoso o convívio com boas relações sociais, assim como ele deve envolver-se em atividades produtivas, cuidar da saúde, de forma a prevenir doenças crônicas e cardiovasculares. O conceito ativo de envelhecimento estende-se à otimização das oportunidades que o idoso terá de adquirir segurança e autonomia e participação na sociedade, sem ser visto como alguém que já está “no fim da vida” de forma que ele viva com qualidade e isto melhore cada vez mais como passar dos anos (VALER et. al., 2015).
Nesse contexto, “ativo” não se refere apenas à capacidade física dos indivíduos idosos e sua força de trabalho, mas à sua participação contínua dentro da sociedade, inclusive em questões políticas e outras relacionadas à vida em comunidade (VALER et. al., 2015, p. 6).
Atualmente, o Brasil vem passando por um processo de aumento da longevidade de sua população, combinado com a redução do nível geral da fecundidade, o qual vem posicionando-se abaixo do número necessário de filhos para garantir a reposição das gerações em igual número. A esse respeito o IBGE vem alertando para o acelerado processo de envelhecimento de sua população e para provável diminuição, em termos absolutos, de seu efetivo populacional. Com uma população majoritariamente envelhecida as políticas sociais e econômicas devem levar em consideração este contingente.
A velhice é analisada como uma etapa da vida na qual, em decorrência da alta idade cronológica, ocorrem modificações biopsicossociais que afetam a relação do indivíduo com o meio. Portanto, é importante compreender como tais processos de mudança ocorrem para que seja possível aperfeiçoar as estratégias e políticas públicas para esta população (VITORINO, MIRANDA e WITER,2012).
Ao mesmo tempo, políticas e programas de envelhecimento ativo são necessários para permitir que as pessoas continuem a trabalhar de acordo com suas capacidades e preferências à medida que envelhecem, e para prevenir e retardar incapacidades e doenças crônicas que são caras para os indivíduos, para as famílias e para os sistemas de saúde.
Assim, o planejamento estratégico deixa de ter um enfoque baseado nas necessidades (que considera as pessoas mais velhas como alvos passivos) e passa ter uma abordagem baseada em direitos, o que permite o reconhecimento dos direitos dos mais velhos à igualdade de oportunidades e tratamento em todos os aspectos da vida à medida que envelhecem. Dessa maneira, ao se investigar a qualidade de vida relacionada à saúde em sua multidimensionalidade, é possível identificar os principais aspectos a serem considerados em relação às potencialidades e peculiaridades de saúde e vida do idoso, além de permitir a implementação de propostas de intervenção, tanto em programas geriátricos quanto em políticas sociais gerais, no intuito de promover o bem-estar dos que envelhecem (VITORINO, MIRANDA e WITER, 2012).
8.3 CONTRIBUIÇÕES DA MUSCULAÇÃO NA SOCIABILIDADE DAS PESSOAS RELACIONADO Á QUALIDADE DE VIDA
Diante da temática, segundo Almeida (2000), a Organização Mundial da Saúde definiu em 1948 o conceito de “Saúde” como o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou incapacidade. Os benefícios da prática regular de atividade física são inúmeros. O corpo humano foi geneticamente programado para estar em movimento e funciona melhor quando praticamos exercícios. 
Diante disso, fazer exercícios regularmente previne uma série de doenças e problemas de saúde. Nesse rol, entra a prevenção das doenças do coração. Manter o corpo em movimento auxilia no controle de diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol e triglicerídeos. A prática de atividade física é, sem dúvida, essencial para aumentarmos nossa qualidade de vida. Inúmeros estudos demonstram como a prática frequente de atividade física evita doenças e melhora, até mesmo, nossa disposição para a realização de nossas atividades diárias. Atividades físicas estão entre as principais recomendações dos médicos para prevenir e tratar doenças cardiovasculares. Os benefícios da prática regular vão muito além do controle de peso. Hipertensão, diabetes e colesterol são alguns dos fatores de risco que podem ser controlados através dos exercícios (NELSON, 2007).
As atividades físicas geram uma grande quantidade de benefícios para o nosso corpo e também para nossa mente. É por isso que a prática dessas atividades é tão recomendada por todos os profissionais de saúde. O exercício constante e moderado tem efeitos que vão desde a diminuição das taxas de açúcar do sangue até a redução das partículas de gordura nas artérias. Apesar de já terem sido comprovados em algumas doenças, seus benefícios não são conhecidos na totalidade porque há relativamente poucos estudos apontando os resultados específicos da atividade física no tratamento de doenças (SILVA,1988).
Através da prática regular de atividade física, é possível notar também uma significativa melhora da condição cardiovascular. Essa melhora é capaz de diminuir os principais fatores de risco para infarto e derrame (acidente vascular cerebral – AVC) (SILVA,1988). A prática do exercício físico de caráter aeróbico faz parte das estratégias para a aquisição de um estilo de vida saudável uma vez que tais atividades colaboram no enfrentamento das enfermidades crônicas não transmissíveis presentes no mundo atual.
No contexto da relação saúde doença, encontramos binômia atividade física e inatividade física. Segundo Silva & Coco (2011), a inatividade física é um dos fatores de risco mais importantes para as DCNT (Doenças Crônicas não Transmissíveis), como diabetes, câncer, hipertensão e doenças cardiovasculares. Estilos saudáveis de vida têm grande influência na prevenção e no tratamento das DCNT.
A pessoa ativa tem menos chances de ter doenças cardiovasculares como AVC, infarto ou hipertensão. É sempre melhor prevenir. Então, faça atividade física regularmente e alie a uma alimentação adequada. Antes de atividades físicas mais intensas, faça uma avaliação física (BORSARI,1980).
No entanto, é importante ressaltar que, além desses dois fatores, as mudanças desfavoráveis na composição corporal, por exemplo, o acúmulo adiposo e a redução da massa magra, também estão associados ao maior risco de morbidade e mortalidade precoce. Além disso, as mudanças fisiológicas, morfológicas e funcionais que ocorrem durante o processo natural de envelhecimento podem interferir negativamente na capacidade funcional desses indivíduos. As mais importantes relacionadas à independência funcional são as modificações na adiposidade corporal, na força muscular, na capacidade aeróbica e na flexibilidade (NELSON, 2007).
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como conclusão, a atividade física, que antes era comprometida pela rotina atribulada, tornou-se indispensável nesse período de isolamento social. Durante sua prática, vários são os hormônios liberados, em especial a endorfina, que tem a função de controlar a ansiedade e diminuir o estresse, e a serotonina, cuja atuação está relacionada ao humor, sono e apetite, ambos proporcionando a sensação de bem-estar.
A prática de atividade física pode prevenir o surgimento precoce, atuar no tratamento de diversas doenças metabólicas e interferir positivamente na capacidade funcional de adultos e idosos. 
Os mecanismos que ligam a atividade física à prevenção e ao tratamento de doenças e à incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da adiposidade corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, o aumento do gasto energético, da massa e da força muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio. 
No entanto, existe importante distinção entre atividade física para prevenção de doenças crônicas, para o bom condicionamento físico e para o tratamento de doenças, associada tanto ao tipo quanto à freqüência, à intensidade e à duração das atividades realizadas. 
O tempo ideal ou quantidade de dias para um treino frequentado em uma academia, não existe certo ou errado, pois cada pessoa tem o seu objetivo a cumprir, devendo levar em consideração o desenvolvimento varia de pessoa pra pessoa, pode-se dizer que dentro do conteúdo possível de modificação do corpo do individuo, o resultado é sempre dependente do nível de seriedade em que o praticante treina, sua frequência de treino, sua responsabilidade, alimentação e qualquer suplementação. 
Diante disso pode-se dizer que os participantes estão treinando de maneira adequada tanto em questão de tempo dentro da musculação quanto aos dias que freqüentam a academia.
O método de treinamento de resistência tanto intermediário quanto avançado é uma categoria fundamental do processo de treinamento, pois através dele que utiliza-se os exercícios específicos para obter resultados previamente planejados. A seleção do método esta ligada a direção do efeito potencial conseguido e este devem estar de acordo com o efeito previamente planejado. Sendo assim os participantes prosseguem o treino de maneira adequada, pois a maioria opta por treinar mais as atividades de resistência intermediárias.
REFERÊNCIAS
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