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Caio Augusto Rodrigues – R.A: 28.16.2765-7 Universidade do Oeste Paulista – Presidente Prudente Arquitetura e Urbanismo Prof. Korina Aparecida Teixeira Ferreira da Costa Arquitetura Hospitalar TAGLIANE, Simone. Arquitetura Hospitalar: As Estratégias Para a Promoção da Saúde no Brasil. Blog da Arquitetura CONCEITO: Inicialmente, a autora discorre sobre a conceituação da arquitetura hospitalar, apresentando dados e informações sobre essa área de atuação no cenário nacional, ressaltando que por ser uma área de estudo que exige muito detalhamento e estudo técnico colaborativo entre outras áreas, acabou se tornando um campo de atuação com poucos profissionais especializados em âmbito nacional. A EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA HOSPITALAR: Neste ponto, a autora rebusca informações que remontam o aspecto padronizado de projetos hospitalares da década de 60, que era basicamente a busca pela neutralidade, o uso e exaltação da tecnologia e o máximo de higiene. No entanto isso caiu por terra, pois apesar de ser um ambiente “limpo” por assim dizer, não era 100% eficiente ao que se propunha, seja em termos de cura, bem estar ou cuidados paliativos. A solução para essa “deficiência” projetual foi encontrada na colaboração, entra arquitetura, ciência, medicina e outras áreas, deu-se a criação de projetos que atendiam/atendem quase que plenamente as necessidades hospitalares. A NOVA ARQUITETURA HOSPITALAR: A esse trecho a autora dedica atenção especial no que diz respeito a uma possível modularidade nos projetos de hospital, garantindo que o uso do terreno seja consciente, assim como a formulação do projeto, possibilitando que o edifício possa ser ampliado e/ou modificado de acordo com a necessidade. Leva-se em conta também a conexão do edifício com o meio ao qual está inserido, exigindo um projeto que respeite o entorno e não cause estranheza. CONHECENDO O PROGRAMA DE NECESSIDADES: Este trecho trata da importância da troca de experiências entre profissionais de diferentes áreas durante a criação de um projeto hospitalar, de maneira a solucionar suas complexidades. Entre essa troca de experiências pode-se apontar a vivência de pessoas intimamente ligadas a rotina de um hospital: enfermeiros, médicos, nutricionistas, entre outros. Estes podem indicar quais as melhores soluções para determinadas áreas, como salas de internação, sala de medicação, enfermarias, etc. Contudo, também existem leis e normas elaborados por órgãos especializados que podem nortear o projeto de um hospital. No Brasil é utilizada a RDC 50/2002, que conta com especificações de ambientes, mobiliários, gases medicinais, etc. PARTICULARIDADES DOS PROJETOS DE ARQUITETURA HOSPITALAR: Neste ponto, a autora se autoriza a começar adentrar num assunto importante no que diz respeito a projetos arquitetônicos nos dias atuais, que consiste na comodidade oferecida pelo ambiente, em termos diminutos, humanização do ambiente hospitalar. Isso quer dizer que o ambiente deve estar preparado para evitar aglomerações pontuais, permitir a circulação livre de obstáculos, viabilizar a troca de ar de maneira a manter o ambiente fresco e livre de organismos oportunistas, bloqueios em áreas onde infecções podem se alastrar. Além disso, ela também discorre sobre materiais e detalhamentos que podem tornar o ambiente hospitalar mais higiênico, fácil de limpar e com aspectos mais humanizados onde o foco é o bem estar e recuperação dos pacientes. AMBIENTES MAIS AGRADÁVEIS AOS PACIENTES: Explicitamente a conclusão do texto. Reúne um pouco de todos os assuntos tratados até o momento, relacionando os e resumindo que: um hospital deve ser construído com base em conhecimentos integrados de diversas áreas, possibilitando a criação de um ambiente que atenda não só as necessidades dos enfermos, como a dos trabalhadores que ali exercem seus ofícios. Ambientes assépticos, iluminação adequada, ventilação e ergonomia, tudo isso aliado ao bem estar do ser humano, garantindo bons resultados de recuperação do paciente, assim como bom desempenho do profissional de saúde. CORBIOLI, Nanci. Arquitetura Hospitalar, HOSPITAL É UMA OBRA ABERTA. Projeto Design Ed.248/ArcoWeb.com.br INTRODUÇÃO: A autora inicia o texto com citações de arquitetos especialistas em arquitetura hospitalar, sendo eles Jarbas Karman, João Carlos Bross e Domingos Fiorentini, este último em especial, pois se trata de um profissional de ambas as áreas, formado em Medicina e Arquitetura. O discorrimento desses 3 profissionais se interligam de maneira contundente, afirmando algo já levantado em outros textos da categoria, que se limitam a definir que o projeto de um hospital deve ser aberto, não literal e construtivamente falando, mas aberto de maneira que permita inserções posteriores em um projeto já definido e executado, pois a medicina está em constante processo de reformulação, e a possibilidade de remodelar o espaço já existente é um ponto básico que deve estar presente em todo projeto hospitalar, para que o mesmo se adeque ao tempo e as novas necessidades, levando em consideração a participação de profissionais de diferentes áreas no decorrer do projeto para que o hospital resultante não seja apenas um prédio com salas iguais segmentadas. PORTE: Esse ponto elucida os tipos de hospitais existentes e algumas informações sobre a resolução de problemáticas do projeto em relação ao seu desempenho. Os hospitais são classificados em pequenos (até 50 leitos), médios (50 a 150 leitos), grandes (150 a 400 leitos) e especiais (+400 leitos). O que é apontado sobre as problemáticas, tem a ver com o dimensionamento dos espaços de um hospital, que não pode ser exatamente calculado, pois a movimentação de um hospital é oscilante, então dentro de observações devem se atender no projeto medidas que mantenham o espaço organizado, com muita ou pouca movimentação. EXPANSIBILIDADE: Neste trecho a autora se permite a elucidar afirmações de Fiorentini e Karman, que fazem pontuações sobre a capacidade de expansão do projeto, onde o arquiteto deve ter em mente que existem áreas que se expandem mais rápido que outras, e isso deve ser levado em conta no projeto. Segundo Karman, “não é racional demolir para expandir”, essa afirmação evidencia implicitamente pontos como: gastos desnecessários, comprometimento da eficiência do hospital em funcionamento, entre outras perturbações intoleráveis no ambiente médico. Portanto é indispensável a colaboração entre profissionais e a compatibilização de diferentes projetos para se obter um resultado satisfatório. METODOLOGIA DE TRABALHO: Esse trecho destaca o olhar de Bross sobre o processo de produção do projeto arquitetônico hospitalar. Ele ressalta que o projeto deve ser produzido com auxílio dos interlocutores do projeto final, ou seja, um hospital maternidade é diferente de uma clínica de especialidades, e não devem ser construídos sob os mesmos preceitos. Para isso podem ser feitos estudos com base em diagramas que traduzem o funcionamento do projeto após executado, possibilitando a visualização de problemas e soluções. PESQUISA TÉCNOLOGICA: Ainda segundo Bross, após a etapa de diagramação de problemas e soluções, podem-se iniciar as pesquisas que indicarão os melhores equipamentos e tecnologias a serem inseridas no projeto, levando em conta viabilidade financeira e logística. De acordo com Karman, a circulação é um ponto importante a ser estudado e definido, de maneira a isolar ambientes, diminuir o trajeto até o atendimento e determinar a hierarquia de setores de acordo com a circulação definida. CONFORTO AMBIENTAL E HUMANIZAÇÃO: Paragrafo conclusivo deste texto, trata da tecnologia e tipologia de materiais que são passivos de instalação em um ambiente hospitalar. Dentre esses equipamentos o ar-condicionado é um dos principais atualmente, levando em conta que sua atuaçãoreflete no bem estar, conforto e estado psicológico do paciente, contudo é um dos principais vetores de infecção devido a manutenção irregular. Também é citado o piso de manta vinílica, que permite um ambiente sem fissurações e com cantos arredondados, permitindo a limpeza efetiva e integral do ambiente que necessita de assepsia. SAMPAIO, Luis Fernando Rolim. Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde; Saúde da Família. 1ª edição 2006. O documento estudado em forma de manual, foi idealizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, e coordenado de maneira geral por Luis Fernando Rolim Sampaio, tendo sua primeira tiragem em 2006, contando com 10.000 exemplares físicos. O manual em questão atenta para regras e normas necessárias para a execução de um ambiente de atendimento médico do setor público, com eficiência, conforto e aproveitamento consciente dos recursos públicos aplicados na obra. Entre as especificações contidas no manual estão, dimensões de ambientes, tipos de mobiliário, quantidade de salas, soluções logísticas para a eficiência e rapidez do atendimento e maneiras humanizadas de interligar estes diferentes tópicos.