Prévia do material em texto
<p>CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS</p><p>Disciplina: CONTABILIDADE APLICADA AO AGRONEGÓCIO</p><p>DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO NO AGRONEGÓCIO</p><p>Anápolis – 2024-02</p><p>Profº . M.e José Fernando Muniz Barbosa</p><p>Associação Educativa Evangélica</p><p>Manter as cores, letra, tamanho e diagramação</p><p>1</p><p>LAYOUT DE ALGUM EVENTO DO CURSO PARA SER DIVULGADO</p><p>Associação Educativa Evangélica</p><p>Ex.: Com Vocação, Jornada, Simpósios, Congresso, CIPEEX, etc</p><p>Caso não haja evento no curso ou Institucional, este não deve existir.</p><p>2</p><p>CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS</p><p>Disciplina: CONTABILIDADE APLICADA AO AGRONEGÓCIO</p><p>DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO NO AGRONEGÓCIO</p><p>OBJETIVOS:</p><p>Observar os conceitos de Contabilidade Aplicada ao Agronegócio</p><p>Identificar a Importância do Fluxo de Caixa</p><p>Compreender o papel dos Lançamentos</p><p>Associação Educativa Evangélica</p><p>Colocar quantos objetivos específicos forem necessários ao tema.</p><p>3</p><p>Como calcular a amortização, exaustão e depreciação</p><p>Antes de mostrarmos os cálculos, é importante lembrar que existem diferentes metodologias para calcular a amortização, exaustão e depreciação. São eles:</p><p>Método linear: também conhecido como Método da Linha Reta, é a metodologia mais básica e considera a perda de valor do bem ao longo do tempo;</p><p>Método aritmético: leva em consideração não apenas a obsolescência, mas também o incremento de utilização de um ativo no início;</p><p>Método das taxas decrescentes: considera a depreciação, amortização e exaustão do bem em cotas decrescentes e, também, o aumento do uso nos primeiros anos de vida útil;</p><p>Método das taxas variáveis: considera perda de valor do bem em função do seu uso durante a vida útil e o volume de produção estimado.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Casos de Depreciação</p><p>Cultura agrícola</p><p>Conforme os conceitos apresentados, toda cultura permanente que produzir frutos será alvo de depreciação. Por um lado, a árvore produtora não é extraída do solo; seu produto final é o fruto e não a própria árvore. Um cafeeiro produz grãos de café (frutos), mantendo-se a árvore intacta. Um canavial, por outro lado, tem sua parte externa extraída (cortada), mantendo-se a parte contida no solo para formar novas árvores. Segundo esse raciocínio, sobre o cafeeiro incidirá depreciação e sobre o canavial, exaustão.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Assim, cafeeiro, laranjeiras, pereiras, videiras, castanheiras, macieiras, jabuticabeiras, abacateiros, jaqueiras, mamoeiros etc. serão alvos de depreciação. Na cultura de chá, o desbastamento das folhas é considerado depreciação, pois a folha é o produto final e não a árvore, o caule. O mesmo acontece com a bananeira que, após produzir o cacho de bananas, tem seu tronco cortado; daí, a depreciação, pois o produto final é o cacho e não a o tronco. Uma pergunta natural que pode surgir neste momento é quanto à taxa de depreciação.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>E ela só pode ser respondida por agrônomos, técnicos em agronomia ou pelos próprios agricultores que conhecem a vida útil ou o número de anos de produção de árvore que varia não só em função do tipo de solo, clima, manutenção etc., mas também em virtude da qualidade ou tipo de árvore</p><p>Pode-se também calcular a taxa de depreciação de acordo com a produção estimada da cultura permanente. Admitindo-se colher 1.000.000 de caixas de uva-itália de determinada videira, cuja produção do primeiro ano foi de 70.000 caixas, a depreciação será de 7% (70.000/1.000.000) e variará anualmente.</p><p>70.000 caixas</p><p>1.000.000</p><p>70.000/1.000.000 = 7%</p><p>Para o segundo ano a depreciação vai incidir: 1.000.000 – 70.000 = 930.000</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>O uso desse método oferece, por um lado, a vantagem de se ter menos custo de depreciação nos anos de safras ruins (já que a taxa é calculada proporcionalmente à produção), de não haver redução excessiva de lucro (ou prejuízo) e de evitar grandes oscilações nos resultados no decorrer de vários anos.</p><p>Por outro lado, no ano de maior produção a depreciação será maior. Todavia, fique bem definido que a depreciação passa a incidir sobre a cultura após formada (nunca em formação), a partir da primeira colheita, inclusive.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Implementos Agrícolas</p><p>Uma das dificuldades encontradas para calcular o custo das lavouras ou das safras é o cálculo exato do custo dos equipamentos agrícolas utilizados na cultura agrícola. Esse item ganhou bastante significado nos últimos tempos em virtude do esforço que se faz a implantação da mecanização agrícola com o objetivo de melhorar a produtividade na agricultura. Alguns desvios têm sido cometidos no cálculo do custo pelo uso desses equipamentos.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Um deles é atribuir o custo de reposição de peças (a reposição de peças, quando aumenta a vida útil do trator, deve ser ativada – imobilizado -, dando-se baixa como peça antiga substituída) ou custo por dias parados, por defeito ou quebra, à cultura que na ocasião era beneficiada pelo equipamento. Certamente, a cultura não deveria ser sobrecarregada em virtude da improdutividade ou da reposição de peças do implemento agrícola</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>O problema maior, todavia, está no cálculo da depreciação dos implementos agrícolas. Normalmente se tem cometido o equívoco de calcular a depreciação a uma taxa anual, com critérios fiscais, apropriando-se a depreciação do ano entre as diversas culturas. Implementos agrícolas como tratores, máquinas, colhedeiras, aparelhos agrícolas etc. não são utilizados ininterruptamente durante o ano (como normalmente são os equipamentos industriais) em virtude de entressafra, chuvas, geadas, ociosidades etc.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Dessa forma, recomenda-se a apropriação de depreciação em decorrência do uso às respectivas culturas ou projetos. Daí a necessidade de se calcular a depreciação por hora, estimando-se um número de horas de trabalho por equipamento, em vez da quantidade de anos de vida útil.</p><p>Há quem rejeite essa proposição pela dificuldade de estimativa da vida útil em horas. No entanto, deve-se consultar o fabricante do equipamento, que normalmente tem condições de estimar a vida útil em horas. Há empresas agropecuárias que limitam a vida útil de um trator a um número de horas bastante inferior à vida útil.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Desta forma evitando-se assim um ônus elevado de manutenção nos últimos anos de vida útil, já que o trator seria vendido antes da manutenção acentuada. Nesse caso, a fixação de horas de trabalho é mais fácil, porquanto o gerente fixa o limite, por exemplo, de 4.000 horas de trabalho. Atingindo esse marco, o trator seria vendido. Optando-se por essa situação, é necessário fixa um valor residual, já que o trator terá um “bom” preço de mercado no momento da sua venda. Dessa forma, o cálculo da depreciação horária do trator ou outros implementos agrícolas seria:</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Valor do Equipamento*</p><p>_________________________________ = $ Depreciação p/ hora</p><p>Número estimado de horas de trabalho</p><p>Se houver valor residual de venda, reduzir deste montante.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>O cálculo do custo total por hora pelo uso do trator é obtido considerando-se as seguintes variáveis:</p><p>a) Depreciação = valor do trator / 8.000 horas (9.000 horas – esteira);</p><p>b) Manutenção e reparos (para não sobrecarregar as culturas específicas, recomenda-se estimar esse dado). Dados aproximados por hora: Trator de pneu que tem o gasto mais acentuado (1,0 x 1 hora de depreciação); Trator de Esteira (0,8 x 1 hora de depreciação);</p><p>c) Combustível – nº de litros por horas x preço por litro;</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>d) Outros custos indiretos (lubrificantes, seguro, depreciação da oficina...) Calcula-se um percentual sobre a depreciação ou soma dos custos até o momento;</p><p>e) Salário por hora do tratorista mais encargos sociais.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO</p><p>AGRÍCOLA</p><p>Custo por hectare</p><p>Para calcular o custo por hectare (ou por alqueire), precisa-se conhecer o número de horas necessárias para passar o trator num hectare.</p><p>1 há = 10.000 m2</p><p>1alq= 4,8ha = 48.000 m2</p><p>Multiplicando-se o número de horas pelo custo de uma hora, tem-se o custo por hectare.</p><p>Normalmente, considera-se para esse cálculo o tempo improdutivo que o trator despende no percurso da oficina ao campo, voltas em torno do campo agrícola, trocas de equipamentos adicionais para a tratoragem etc.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Normalmente, o acréscimo de tempo improdutivo sugerido é de 15%. Assim, tem-se:</p><p>Custo por hectare (trator + equipamento) = [(Custo do trator por hora + Custo do equipamento por hora + salário do tratorista por hora) x Número de horas trabalhadas por hectares] x 1,15</p><p>O índice de 15%, também estimado, pode ser consideravelmente aumentado para fazendas onde o cultivo e longe da sede, ou onde o trator precisa fazer muitas manobras para o trabalho.</p><p>No caso de se depreciar o trator à base de taxa fixa e este trabalhar mais de um turno, a taxa de depreciação será multiplicada por 1,5 para dois turnos, e por 2,0 para três turnos.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Mão-de-obra não produtiva</p><p>Como se trata aqui das horas improdutivas do trator, é justo também tratar de mão de obra improdutiva na agropecuária.</p><p>É comum na agropecuária a interrupção do trabalho devido à chuva, mau tempo, falta de trabalho etc.</p><p>Os tempos ociosos, em virtude da falta de trabalho ou período entre ciclo de produção, ou mesmo por problemas de chuvas, geadas etc., desde que relevantes, não deverão sobrecarregar a lavoura em andamento, mas ser acumulados em uma conta “Tempo Improdutivo” dentro dos custos indiretos para posterior rateio a todas as culturas e criação do período.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Se a interrupção (extraordinariamente) atingir montantes exagerados, como, por exemplo:</p><p>um mês de serviço improdutivo,</p><p>os valores da folha de pagamento poderão ser apropriados como perdas do período,</p><p>em uma despesa não operacional (evitando sobrecarregar injustamente as culturas em andamento).</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Casos de Exaustão</p><p>Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais.</p><p>Florestas e espécies vegetais de Menor Porte Se determinada empresa é proprietária de uma floresta destinada ao corte para comercialização, consumo ou industrialização, levará a custos de cada período o montante que expressa a parcela nela consumida.</p><p>Para o cálculo do valor de cota de exaustão será observado o seguinte critério:</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Apurar-se-á, inicialmente, o percentual que o volume dos recursos florestais utilizados ou a quantidade de árvores extraídas durante o período-base representa em relação ao volume ou à quantidade de árvores que no início do ano-base compunha a floresta;</p><p>O percentual encontrado será aplicado sobre o valor da floresta registrado no Ativo, e o resultado será considerado como custo dos recursos florestais extraídos.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Procedendo-se dessa forma, ao concluir a extração dos últimos recursos, ter-se-á baixado do Ativo o valor total pertinente a essa floresta, o qual terá sido distribuído como custo pelos diversos exercícios sociais em que a empresa promoveu a extração ou utilização desses recursos, na exata proporção da parcela extraída ou utilizada em cada período.</p><p>Houve, assim, uma diluição do custo total pelos exercícios ao longo dos quais ocorreu a extração ou utilização dos recursos.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Colocando o assunto nesses termos, não é difícil concluir que o custo de formação de florestas ou de plantações de certas espécies vegetais que não se extinguem com o primeiro corte, mas voltam a produzir novos troncos ou ramos e permitem um segundo ou até um terceiro corte, deve ser objetivo de quotas de exaustão, ao longo do período total de vida útil do empreendimento, efetuando-se os cálculos em função do volume extraído em cada período, em confronto com a produção total esperada que engloba os diversos cortes.</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Obviamente, as empresas que estiverem nas situações desse tipo devem apresentar laudos de profissionais qualificados (engenheiros florestais, agrônomos), que possam seguramente servir de base aos cálculos mencionados. Exemplo:</p><p>Para um reflorestamento que envolve 10.000 eucaliptos cujo custo da cultura formada é de R$ 100.000 e há um total de quatro cortes previstos, a quota de exaustão será de 25% (100/4 cortes) por corte.</p><p>Supondo que na primeira colheita (em andamento) até o final do exercício social (ano-base) houve a colheita de 4.800 árvores. Qual será o custo dos recursos florestais extraídos?</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Cálculo percentual das árvores extraídas:</p><p>4.800 árvores extraídas_______ = 0,48 (48%)</p><p>10.000 árvores que compõem a floresta</p><p>Cálculo de exaustão:</p><p>48% extraídas x 25% exaustão x 100.000 = R$ 12.000, custo dos eucaliptos extraídos.</p><p>0,48 x 0,25 x 100.000</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>O registro contábil da quota de exaustão será feito do seguinte modo:</p><p>D - Exaustão de Recursos Florestais (Resultado)</p><p>C - Exaustão Acumulada - Florestas (Permanente)</p><p>Suponhamos que uma jazida já tenha calculado o valor para:</p><p>Exaustão acumulada: R$ 5.000,00</p><p>Valor contábil da jazida: R$ 50.000,00</p><p>Possança: 3.000 toneladas</p><p>Produção no período: 250 toneladas</p><p>Prazo do termino da concessão: 5 anos</p><p>3.000 --------100%</p><p>250 ------- x</p><p>X = 8,3%</p><p>A fórmula da exaustão de relação produção x possança será:</p><p>Valor em percentual = Produção por período x 100 / exaustão acumulada</p><p>Exaustão por período = Valor contábil x percentual</p><p>Assim, o cálculo seria:</p><p>8,3% = 250 toneladas x 100/ 3.000</p><p>R$ 4.150,00 = R$ 50.000,00 x 8.3%</p><p>Para estabelecer o valor explorado até o prazo do termino da concessão, a fórmula seria:</p><p>Percentual = 100/prazo do termino da concessão</p><p>Valor de exploração = Valor contábil da jazida x o percentual do termino da concessão</p><p>No exemplo:</p><p>20% = 100/5</p><p>R$ 10.000,00 = R$ 50.000,00 x 20%</p><p>Portanto, o valor calculado nas duas fórmulas estabelecerá o valor a ser explorado dos recursos minerais dessa jazida. Sendo que o valor por período até o termino de 5 anos será de R$ 10.000,00. E os recursos a serem explorados possuem encargos no valor de R$ 4.150,00. Assim, estes não excederão os recursos ao final de 5 anos de exploração.</p><p>EXERCÍCIO</p><p>1) Calcular a taxa de depreciação de acordo com a produção estimada da cultura permanente. Admitindo-se colher 1.000.000 de caixas de uva-itália de determinada videira, cuja produção do primeiro ano foi de 70.000 caixas.</p><p>RESPOSTA</p><p>Calcular a taxa de depreciação de acordo com a produção estimada da cultura permanente. Admitindo-se colher 1.000.000 de caixas de uva-itália de determinada videira, cuja produção do primeiro ano foi de 70.000 caixas, a depreciação será de 7% (70.000/1.000.000) e variará anualmente.</p><p>2) Calcular a taxa de depreciação de acordo com a produção estimada da cultura permanente. Admitindo-se colher 1.000.000 de Toneladas de Café, cuja produção do primeiro ano foi de 50.000 toneladas.</p><p>3) Para um reflorestamento que envolve 10.000 eucaliptos cujo custo da cultura formada é de R$ 100.000 e há um total de quatro cortes previstos, a quota de exaustão será de 25% (100/4 cortes) por corte.</p><p>Supondo que na primeira colheita (em andamento) até o final do exercício social (ano-base) houve a colheita de 4.800 árvores. Qual será o custo dos recursos florestais extraídos?</p><p>RESPOSTA</p><p>Cálculo percentual das árvores extraídas:</p><p>4.800 árvores extraídas_______ = 0,48 (48%)</p><p>10.000 árvores que compõem a floresta</p><p>Cálculo de exaustão:</p><p>48% extraídas x 25% exaustão x 100.000 = R$ 12.000, custo dos eucaliptos extraídos.</p><p>Cálculo de amortização</p><p>A amortização trata da redução do valor</p><p>dos direitos do prazo de uso de bens intangíveis. Nesse caso, se usarmos o método linear, temos a seguinte fórmula:</p><p>AL = VB / VU</p><p>AL = Amortização linear</p><p>VB = valor do bem intangível</p><p>VU = vida útil do bem intangível</p><p>Cálculo de amortização</p><p>Exemplo prático:</p><p>Digamos que uma indústria de suco de uva adquire o direito de explorar um parreiral por quatro anos pelo valor de R$ 254.000.</p><p>VB = 254.000</p><p>VU = 4 anos</p><p>Na fórmula, o cálculo seria feito da seguinte forma para mensurar a amortização anual:</p><p>A = 254.000 / 4</p><p>A = R$ 63.500,00</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Amortização</p><p>A amortização ocorre para os casos de aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedades de terceiros. Assim, por exemplo, ela se dá nos casos de aquisição de direitos de extração de madeira de floresta pertencente a terceiros ou de exploração de pomar alheio, por prazo determinado, a preço único e prefixado.</p><p>A legislação brasileira prevê que se a floresta pertence a terceiros, mas é explorada em função de contrato por prazo indeterminado, caracteriza-se por quotas de exaustão (e não amortização).</p><p>GASTOS PRÉ OPERACIONAIS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Suponha-se que determinada empresa de exportação de suco de laranja adquira o direito de colheita de um pomar, durante três anos.</p><p>A empresa adquirente registrará o custo da aquisição desse direito no seu Ativo Imobilizado e fará a amortização de 1/3 por colheita, distribuindo o custo desses direitos ao longo do período de três anos, contratados para a exploração.</p><p>RETOMADA DOS OBJETIVOS:</p><p>Observar os conceitos de Contabilidade Aplicada ao Agronegócio</p><p>Identificar a Importância da Operacionalização</p><p>Compreender o papel dos Lançamentos operacionais</p><p>CURSO DE CONTABILIDADE</p><p>Disciplina: CONTABILIDADE APLICADA AO AGRONEGÓCIO</p><p>Associação Educativa Evangélica</p><p>GASTOS PRÉ-OPERACIONAIS NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA</p><p>Momento final da aula para retomada dos objetivos e mostrar que todos os objetivos da aula foram abordados</p><p>40</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p>