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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ ESCOLA POLITÉCNICA Curso de Arquitetura e Urbanismo RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO Amanda Olegini Ana Beatriz Bianca Homem Luz Lais da Cunha Maria Eduarda Alves Vinícius Formonte Professor: Marcos Paulo Berrilli Balneário Camboriú, maio de 2024. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. METODOLOGIA 4 3. RESULTADOS 6 4. ANEXOS 8 5. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS 12 1. Introdução O levantamento planimétrico, também chamado de levantamento topográfico tem por finalidade determinar a posição relativa de pontos na superfície terrestre, em outras palavras é o ato de localizar e mapear as características da superfície do terreno, permitindo obter informações métricas com alto grau de precisão. A presente área de estudo se localiza no município de Balneário Camboriú, mais especificamente no campus da Universidade do Vale do Itajaí, situada na 5ª Avenida, Bairro Municípios. Como coordenada base cita-se em UTM: 734715.07 m E 7010728.99 m S. Abaixo o croqui de localização da área em questão. Figura 1: Croqui de localização da área em estudo Fonte: Os autores. Os levantamentos em campo foram realizados nos dias 09,16 e 23 do mês de abril, enquanto os cálculos e montagem do croqui se desenvolveram após passar limpo os dados obtidos em campo. Como objeto do levantamento, através da aferição e cálculo dos vértices do bloco central, foi obter como resultado a área e o perímetro do bloco, utilizando os cálculos do método trigonométrico aplicados em planilha do Excel. 2. Metodologia 2.1 OBTENÇÃO DE DADOS DE CAMPO A metodologia adotada para o levantamento topográfico visando o cálculo da área de uma parte específica do bloco central, localizado no campus da Universidade do Vale do Itajaí, foi empregando técnicas tradicionais de medição com o uso de um teodolito e outros equipamentos adequados. Inicialmente, para a obtenção dos dados de campo, o teodolito foi posicionado e devidamente ajustado em quatro estações pré-determinadas, o que garantiu uma distribuição estratégica ao redor da área de interesse. Essas estações foram selecionadas de acordo com critérios técnicos, levando em consideração a visibilidade entre elas e a cobertura completa da região a ser mapeada. Com o teodolito adequadamente configurado, procedeu-se à coleta dos dados necessários para o cálculo da área do bloco central. Isso envolveu a medição precisa de ângulos horizontais em pontos específicos, bem como a obtenção dos valores de FM (fio médio), FS (fio superior) e FI (fio inferior) em cada estação. Esses dados foram coletados utilizando mira estadimétrica, baliza para medição angular horizontal e outros dispositivos complementares. Durante o processo de coleta de dados, foi de importância garantir a precisão e consistência das medições. Isso incluiu o cuidado na escolha dos pontos de referência, a instalação adequada do teodolito e o registro detalhado de todas as leituras realizadas. Além disso, a aferição de controle no final de cada estação. 2.2 PROCESSAMENTO DE DADOS Após a conclusão da coleta de dados em campo, deu-se início ao processo de processamento dos dados. Isso envolveu o cálculo da distância horizontal entre os pontos utilizando métodos trigonométricos, bem como a determinação dos azimutes a partir do azimute inicial de 235°51'51" coletado através do norte real da bussola. Com base nesses dados processados, foram calculadas as coordenadas absolutas de todos os pontos irradiados, tanto da poligonal quanto dos pontos adicionais do levantamento. Os resultados obtidos foram analisados para determinar a área do bloco central, utilizando-se as técnicas adequadas de cálculo de área a partir das coordenadas dos vértices. Além disso, foram realizadas verificações de erros de fechamento angular e linear, garantindo a precisão e confiabilidade dos resultados finais. Essas informações foram obtidas a partir do processamento da planilha de cálculo, que inclui todos os dados relevantes, como coordenadas absolutas, azimutes, distâncias horizontais e erros de fechamento. A incorporação desses dados à metodologia e ao processo de dados oferece uma visão mais abrangente e detalhada do trabalho realizado, destacando os principais aspectos e procedimentos envolvidos no levantamento topográfico, e no principal, o cálculo da área do bloco central. 2.3 EQUIPAMENTOS Para obtenção dos dados de campo fora utilizados os seguintes equipamentos: Teodolito, tripé, mira estadimétrica, baliza para medição angular horizontal, trena e planilha para registros dos dados. Figura 2: Teodolito Figura 3: Tripé Fonte: CPE Tecnologia. Fonte: CPE Tecnologia. Figura 4: Mira Estadimétrica Figura 5: Bastão Fonte: CPE Tecnologia. Fonte: CPE Tecnologia. Figura 6: Trena Fonte: CPE Tecnologia. 3. resultados Abaixo, a demonstração dos resultados através dos cálculos realizados na planilha. Fechamento Angular (FA): FA= 180º . (N+2) Erro Angular (EA): Tolerância Angular (TA): Compensação Angular (CA): N= n° de estações EA = FA - Somatória TA = P* √N CA= EA/N (+) = Ângulos externos Somatória = 1079°56'36" P= Precisão teodolito CA= 0°03'24'' / 4 FA= 180°. (4+2) EA= 1080° - 1079°56'36" N= nº estações CA= 0°00'51'' FA= 180°. 6 EA= 0°3'24" TA = 0°00'20"*√4 FA = 1080°00'00'' TA = 0°00'40'' XP = -0,155 - YP = -0,100 Erro Linear Tolerável (ET): Precisão do Levantamento (P): 8 - Erro Linear (EL): ET = 0,002√P + (0,0003*P)+0,05 P= Perimetro / EL EL = √((∑XP)^2 + (∑YP)^2) P = 84,990 P= 84,990 / 0,184 EL = 0,184 ET = 0,048935 460,75 Observando os resultado acima, o erro angular foi determinado como 0°3'24", representando a diferença entre o valor calculado para o fechamento angular e a somatória dos ângulos medidos, no qual foi corrigido com a compensação de 0°00’51” em cada estação. A tolerância angular foi calculada como 0°00'40", levando em consideração a precisão do teodolito utilizado. O erro linear foi determinado como 0,184, considerando as diferenças nas coordenadas X e Y dos pontos medidos em relação aos valores de referência. A precisão do levantamento foi calculada como 1/460,75, levando em conta o perímetro da área de estudo e o erro linear tolerável. Com a obtenção do X e Y totais dos pontos foi possível calcular a área do levantamento através da soma dos produtos positivos e negativos. Produtos Negativos X Y Produtos Positivos 113,558 116,494 13015,875 111,730 108,477 12318,431 11366,112 104,779 103,952 11614,557 10063,073 96,805 105,717 11076,922 9730,997 92,048 112,925 10931,727 10590,693 93,785 120,911 11129,569 12213,825 101,015 125,668 11785,773 13695,550 108,982 123,838 12509,496 13730,411 113,558 116,494 12695,749 SOMA = 94406,536 94062,223 Área = -344,312 Área = 344,312 m² 4. anexos - Planilha de escritório calculada Est P.V Atr. A.Horiz Comp A.H. Comp Azimute D.H X.P. Y.P. c.X.P c.Y.P X.P.c Y.P.c X.T Y.T E0 1 Vértice 350°06'43" 350°06'43" 317°5'53" 6,108 -4,158 4,474 -4,158 4,474 113,558 116,494 2 Vértice 272°23'18" 272°23'18" 239°22'28" 6,956 -5,986 -3,543 -5,986 -3,543 111,730 108,477 3 Pilar 249°37'40" 249°37'40" 216°22'28" 5,541 -3,286 -4,461 -3,286 -4,461 114,430 107,559 4 Band. Camb. 148°57'41" 148°57'41" 115°56'51" 7,903 3,636 -7,016 3,636 -7,016 121,352 105,004 5 Cano Verm. 60°21'17" 60°21'17" 27°20'27" 6,825 3,134 6,062 3,134 6,062 120,850118,082 E1 Estação 269°21'50" 51" 269°22'41" 235°51'51" 21,730 -17,986 -12,194 -0,040 -0,026 -18,026 -12,220 100,000 100,000 E1 6 Vértice 354°32'43" 354°32'43" 50°24'34'' 6,203 4,779 3,952 4,779 3,952 104,779 103,952 7 Vértice 274°56'23" 274°56'23" 330°48'14'' 6,550 -3,195 5,717 -3,195 5,717 96,805 105,717 8 Pilar Toldo 100°42'51" 100°42'51" 156°34'42'' 3,300 1,311 -3,028 1,311 -3,028 101,311 96,972 9 Gal.Esq 192°24'29" 192°24'29" 248°16'20'' 6,043 -5,827 1,597 -5,827 1,597 94,173 101,597 10 Gal. Dir. 234°40'07" 234°40'07" 290°31'58'' 10,120 -9,577 3,587 -9,577 3,587 90,423 103,587 E2 Estação 271°24'46" 51" 271°25'37" 327°17'28'' 21,050 -11,374 17,712 -0,038 -0,025 -11,412 17,687 88,588 117,687 E2 11 Vértice 356°42'25" 356°42'25" 143°59'53'' 5,887 3,460 -4,762 3,460 -4,762 92,048 112,925 12 Vértice 270°53'46" 270°53'46" 58°11'14'' 6,116 5,197 3,224 5,197 3,224 93,785 120,911 13 Pilar Torneira 211°13'20" 211°13'20" 358°30'48'' 7,010 -18,186 7,007 -18,186 7,007 70,402 124,694 14 2° Pilar 194°27'55" 194°27'55" 341°45'23'' 14,476 -4,531 13,748 -4,531 13,748 84,057 131,435 15 Parede Sala 86°49'05" 86°49'05" 234°6'33'' 6,054 -4,904 -3,549 -4,904 -3,549 83,684 114,138 E3 Estação 269°15'53" 51" 269°16'44" 56°34'12'' 21,430 17,884 11,806 -0,039 -0,025 17,845 11,781 106,433 129,468 E3 16 Vértice 357°53'20" 357°53'20" 234°57'32" 6,618 -5,418 -3,800 -5,418 -3,800 101,015 125,668 17 Vértice 278°34'10" 278°34'10" 155°38'22" 6,181 2,549 -5,630 2,549 -5,630 108,982 123,838 18 Cano Branco 49°49'08" 49°49'08" 286°23'20" 7,255 -6,96 2,047 -6,96 2,047 99,473 131,515 19 Pilar Placa 21°24'15" 21°24'15" 257°58'27" 5,056 -4,945 -1,053 -4,945 -1,053 101,488 128,415 20 Pilar Entrada 210°58'23" 210°58'23" 87°32'35" 7,275 7,268 0,311 7,268 0,311 113,701 129,779 E0 Estação 269°54'07" 51" 269°54'58" 146°59'10" 20,780 11,321 -17,424 -0,038 -0,024 11,283 -17,448 117,716 112,020 1079°56'36" 0°3'24" 1080°00'00" 84,990 -0,155 -0,100 -0,155 -0,100 - Planilha de campo - Croqui 5. responsáveis técnicos _________________________ _________________________ Amanda Olegini Ana Beatriz Acadêmica de Eng. Ambiental e Sanitária Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo _________________________ _________________________ Bianca Homem Luz Lais da Cunha Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo _________________________ _________________________ Maria Eduarda Alves Vinícius Formonte Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Acadêmico de Eng. Ambiental e Sanitária Croqui 113.55800000000001 111.73 104.7 79 96.805000000000007 92.047610189434039 93.784999999999997 101.015 108.982 113.55800000000001 116.494 108.477 103.952 105.717 112.92523238028004 120.911 125.66800000000001 123.83799999999999 116.494 image6.png image5.png image8.png image7.png image10.png image9.png image3.png image4.png image11.png image12.png image1.png image2.png