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Quando a Guarda Compartilhada é
Indicada?
A guarda compartilhada é uma modalidade de criação dos filhos que visa garantir a participação ativa de
ambos os pais na vida da criança, mesmo após a separação ou divórcio. Ela é indicada em diversas
situações, mas alguns cenários específicos se destacam como ideais para sua implementação. Esta
modalidade tem se mostrado particularmente benéfica para o desenvolvimento emocional e social das
crianças quando certas condições são atendidas.
Cenários Favoráveis à Guarda Compartilhada
Quando ambos os pais demonstram capacidade e interesse em exercer a função parental de forma
responsável e dedicada, buscando o bem-estar da criança. Isso inclui disponibilidade para participar
de reuniões escolares, acompanhar atividades extracurriculares e estar presente em momentos
importantes da vida do filho.
Quando existe um relacionamento saudável entre os pais, com comunicação aberta e respeito
mútuo, o que facilita a colaboração na criação dos filhos. Mesmo que existam divergências, os pais
conseguem manter um diálogo construtivo focado no interesse da criança.
Quando os pais residem próximos um do outro, permitindo que a criança tenha contato regular e
frequente com ambos. A proximidade geográfica facilita a manutenção da rotina escolar e das
atividades extras da criança.
Quando a criança expressa o desejo de manter contato próximo com ambos os pais, demonstrando
que se beneficia da presença de ambos em sua vida. É importante considerar a opinião da criança,
especialmente quando ela já tem idade suficiente para expressar suas preferências.
Fatores Adicionais a Considerar
Quando ambos os pais mantêm condições adequadas de moradia e podem oferecer um ambiente
seguro e estável para a criança em suas respectivas residências.
Quando há flexibilidade por parte dos pais para adaptar horários e rotinas conforme as necessidades
da criança, incluindo eventos especiais, doenças ou mudanças na programação escolar.
Quando os pais conseguem manter uma postura madura e evitam usar a criança como intermediária
em seus conflitos ou como forma de vingança contra o ex-cônjuge.
É importante ressaltar que a guarda compartilhada não é obrigatória e a decisão final cabe ao juiz,
levando em consideração o melhor interesse da criança. A guarda compartilhada deve ser avaliada caso
a caso, considerando as particularidades de cada família. Além disso, é fundamental que haja
acompanhamento e possível ajuste do acordo ao longo do tempo, pois as necessidades da criança e as
circunstâncias familiares podem mudar.
Para garantir o sucesso da guarda compartilhada, é recomendável que os pais busquem orientação
profissional quando necessário, seja através de terapia familiar, mediação ou aconselhamento jurídico.
Estes profissionais podem ajudar a estabelecer uma comunicação efetiva e resolver eventuais conflitos
de forma construtiva, sempre priorizando o bem-estar da criança.

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