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Como a medida protetiva me protege no
trabalho?
A medida protetiva também garante sua segurança no ambiente de trabalho, protegendo-a de possíveis
ações do agressor. Para isso, o juiz pode determinar algumas medidas específicas, como:
Proibição de que o agressor se aproxime do seu local de trabalho, seja ele um escritório, loja, fábrica
ou qualquer outro ambiente onde você exerce suas funções.
Comunicação ao seu empregador sobre a medida protetiva, para que ele possa tomar medidas
preventivas e garantir sua segurança no ambiente de trabalho.
Orientação ao seu empregador sobre como lidar com o agressor caso ele tente entrar em contato
com você no trabalho.
É importante lembrar que, em caso de descumprimento da medida protetiva, o agressor pode ser preso.
Além disso, o seu empregador tem o dever de garantir sua segurança no ambiente de trabalho e tomar
medidas para evitar que o agressor se aproxime de você.
Qual é a prioridade no atendimento que
tenho direito?
Sim, a Lei Maria da Penha garante prioridade no atendimento à mulher em situação de violência
doméstica e familiar. Essa prioridade se aplica a diversos serviços públicos, como:
Saúde: atendimento médico, psicológico e social.
Segurança: registro de ocorrência, medidas protetivas e acompanhamento policial.
Justiça: processos judiciais e acompanhamento jurídico.
Educação: matrícula e permanência em escolas.
Trabalho: atendimento em órgãos de proteção ao trabalhador.
Essa prioridade significa que você terá acesso preferencial a esses serviços, com agilidade e atenção
especializada. Você não precisa esperar na fila, e os profissionais devem dar prioridade ao seu
atendimento, garantindo que suas necessidades sejam atendidas com rapidez e respeito.
Preciso de um advogado para solicitar
uma medida protetiva?
É altamente recomendável que você procure um advogado especializado em violência doméstica para
te auxiliar na solicitação da medida protetiva. Um advogado pode te ajudar a entender seus direitos,
formular um pedido bem fundamentado, reunir as provas necessárias e apresentar o pedido de forma
correta, aumentando as chances de obter a medida protetiva.
Além disso, o advogado pode te orientar sobre os procedimentos legais, os prazos e as etapas do
processo, te representando em audiências e defendendo seus interesses.
A assistência jurídica de um advogado é essencial para garantir que seus direitos sejam respeitados e
que você tenha o melhor suporte durante todo o processo.
Existem diversas organizações e serviços que oferecem assistência jurídica gratuita para vítimas de
violência doméstica. Você pode procurar a Defensoria Pública, o Ministério Público ou outras entidades
que atuam na defesa dos direitos das mulheres.
O que acontece se eu desistir da medida
protetiva?
Desistir da medida protetiva é uma decisão pessoal e complexa, e é importante considerar
cuidadosamente as implicações. Ao desistir, você renuncia à proteção legal contra o agressor, e isso
pode resultar em um aumento do risco de violência. A medida protetiva é um recurso fundamental para
garantir a sua segurança e impedir que o agressor se aproxime de você, e desistir significa abrir mão
dessa proteção.
É essencial conversar com um advogado especialista em violência doméstica para avaliar a sua situação
e entender as consequências da desistência. Ele poderá fornecer informações detalhadas sobre os
riscos e benefícios da medida protetiva e ajudar você a tomar a melhor decisão. Caso haja motivos para
a desistência, o advogado poderá orientar sobre como proceder para garantir a sua segurança e evitar
novas situações de violência.

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