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1/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Em grandes decisões, que fazemos?! **V Lourenco Dr Como novo líder, aprender a tomar boas decisões sem hesitação ou procrastinação é uma habilidade que pode diferenciá-lo dos seus pares. Enquanto outros hesitam em tomar decisões difíceis, sua equipe pode cumprir prazos e produzir o tipo de...mais Tal como muitos jovens líderes, no início da minha carreira, pensei que uma grande decisão fosse aquela que atraísse a aprovação generalizada. Quando meus colegas sorriram e balançaram a cabeça coletivamente, isso reforçou (pelo menos em minha mente) que eu era um excelente tomador de decisões. Mas com o passar do tempo, percebi a falácia dessa abordagem. A procura de um amplo consenso requer um compromisso considerável para incorporar a perspectiva de cada pessoa. O resultado é uma decisão que é o menor denominador comum: uma escolha com a qual todos podem conviver, mas com a qual ninguém está realmente feliz. Pior ainda, a procura de consenso é quase sempre dolorosamente lenta, e quanto mais alto um líder sobe, menos frequentemente lhe é dado o luxo do tempo. Durante os meus anos como executivo sênior, fui regularmente solicitado a tomar decisões rápidas e críticas em resposta a eventos delicados: uma história negativa na mídia que exigia uma resposta imediata, uma violação processual que estava sendo investigada pelos reguladores, uma mudança substancial na orientação financeira , uma falha catastrófica de ativos, O que descobri foi que as decisões que tomei sob pressão foram pelo menos tão boas, se não melhores, do que aquelas pelas quais passei dias agonizando. Isso me levou a me fazer duas perguntas: • Sabendo que posso tomar boas decisões sob forte pressão de tempo, qual é o DNA dessas decisões, o que realmente as torna boas? • Se eu pudesse ser suficientemente disciplinado para impor a minha própria pressão de tempo na tomada de decisões, as decisões resultantes poderiam ser mais rápidas e melhores? Eu destilei meu aprendizado em elementos que otimizam a velocidade e a precisão de minhas decisões. Nos últimos 10 anos de minha carreira corporativa, colocar essa filosofia em prática me ajudou a melhorar meu desempenho como líder e melhorar muito os resultados da minha equipe. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 2/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Os elementos de uma grande decisão Como novo líder, aprender a tomar boas decisões sem hesitação ou procrastinação é uma habilidade que pode diferenciá-lo dos seus pares. Enquanto outros hesitam em tomar decisões difíceis, sua equipe pode cumprir prazos e produzir o tipo de resultados que agregam valor real. Isso é algo que fará com que você e sua equipe percebam. A única maneira segura de avaliar a eficácia de uma decisão é avaliar os resultados. Você descobrirá, com o tempo, se uma decisão foi boa, ruim ou indiferente. Mas se você confiar apenas na análise retrospectiva, o caminho para melhores decisões pode ser tênue: a retrospectiva é incrivelmente propensa a preconceitos de atribuição. Dito isto, se você tiver uma lista de verificação de atributos para avaliar uma decisão prospectivamente (como a fornecida abaixo), poderá prever antecipadamente se ela provavelmente será boa ou não. Na minha experiência, estes são os oito elementos principais das grandes decisões. 1) Grandes decisões são moldadas pela consideração de muitos pontos de vista diferentes. Embora a busca de consenso nunca deva ser o seu objetivo, isso não lhe dá a liberdade de agir unilateralmente. Para que uma decisão seja tomada corretamente, é necessário consultar quem pode contribuir significativamente. Isso não significa que você deva buscar a opinião de todos. As pessoas certas com experiência relevante devem articular claramente os seus pontos de vista para ajudar o decisor (também conhecido como você) a ampliar a sua perspectiva e a tomar a melhor decisão. A busca por contribuições valiosas é a principal fonte de um debate saudável e sólido. Isso o ajudará a entender melhor o problema que você está tentando resolver e a encontrar soluções inteligentes e eficazes. 2) Grandes decisões são tomadas o mais próximo possível da ação. De quem exatamente você deve buscar feedback antes de tomar uma decisão? Pessoas que possuem o mais amplo conhecimento, experiência e perspectiva sobre os problemas em questão. Geralmente é alguém que trabalha em um nível inferior na organização, e não necessariamente alguém na sala onde a decisão é tomada. Lembre-se de que as pessoas mais poderosas da sua empresa raramente estão no local fazendo o trabalho prático. Busque informações e orientação dos membros da equipe mais próximos da ação e dê-lhes crédito por tomarem melhor sua decisão. 3) As grandes decisões abordam a causa raiz, não apenas os sintomas. Você pode estar se perguntando que tipo de informação deve buscar dos membros de sua equipe ou colegas. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 3/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Muitas vezes, quando nos deparamos com um problema difícil, concentramo-nos na identificação dos sintomas e não no problema principal que o causou em primeiro lugar. Se você fizer isso, o mesmo problema aparecerá novamente no futuro. Embora possa ser necessário tratar os sintomas com urgência, uma vez feito isso, você deve sempre desenvolver um plano para corrigir a causa raiz. Entrar em contato com pessoas mais próximas do assunto em questão o ajudará a identificar do que se trata. Use seu tempo com eles para coletar essas informações. 4) Grandes decisões são tomadas por uma pessoa claramente responsável. Mesmo depois de receber feedback, você deve tomar uma decisão informada, lembre-se de que você e somente você deve estar preparado para assumir a responsabilidade por sua escolha. Os líderes fracos acham reconfortante quando as pessoas ao seu redor aprovam as suas decisões. Eles não querem se sentir expostos ao tomar uma decisão decisiva que pode ser impopular, por mais necessária que seja. Mas quando a responsabilidade é compartilhada, ela dilui sua decisão e sua eficácia como pessoa que toma a decisão. Quando você encontra sua posição como líder, correr riscos pode ser assustador, especialmente quando você está começando a aumentar sua confiança. Ainda assim, assumir o controle e garantir que todas as decisões importantes sejam tomadas por uma pessoa claramente responsável é fundamental para construir a confiança dos membros da sua equipe e superiores, modelar a autonomia e melhorar o desempenho geral. Sem responsabilização, as únicas armas no seu arsenal são a gestão por comité e a tomada de decisões por consenso. 5) Grandes decisões consideram os impactos holísticos de um problema. Uma maneira de aumentar sua confiança é praticar regularmente o equilíbrio entre os riscos e os impactos potenciais de cada decisão que você toma. É simplesmente uma questão de pensar o mais amplamente possível para identificar os “e se” de sua escolha. Quais são as chances de surgir um possível resultado negativo e, se isso acontecer, quais seriam as consequências? Por exemplo, mesmo tomar uma decisão relativamente simples de alterar o escopo de um dos projetos de sua equipe pode exigir que você considere possíveis impactos no orçamento, na alocação de recursos, no cronograma, na qualidade e na satisfação do cliente. 6) Grandes decisões equilibram ovalor de curto e longo prazo. Ao pensar em risco versus impacto, considere também os custos e benefícios de curto e longo prazo. O imediatismo é uma maldição que afecta os quadros de tomada de decisão de muitos líderes. É sedutor considerar apenas resultados de curto prazo, especialmente quando você é julgado apenas pela entrega do seu trabalho anual. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 4/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 No entanto, quanto mais você progride em sua carreira, mais óbvio se torna quando você não presta atenção suficiente às implicações de longo prazo de suas escolhas. Encontrar o equilíbrio certo entre considerações de curto e longo prazo é fundamental para desbloquear o verdadeiro valor. Quanto mais cedo você incorporar isso ao seu processo de tomada de decisão, melhor. 7) Grandes decisões são bem comunicadas às partes interessadas. Embora você não queira necessariamente que todos com interesse passageiro estejam envolvidos no processo de tomada de decisão, você deseja que todos estejam alinhados quanto ao resultado. É por isso que é tão importante comunicar a substância e o raciocínio por trás de suas decisões às partes interessadas (incluindo as pessoas poderosas na sala). O objetivo desta comunicação não é buscar aprovação ou consenso sobre como você resolverá o problema. Em vez disso, procura levar todos a um nível consistente de compreensão, o que muitas vezes é necessário para a implementação harmoniosa de uma decisão importante. 8) Grandes decisões são oportunas. A aceleração do processo de tomada de decisão começa com a compreensão dos elementos fundamentais de uma boa decisão. Se considerarmos todos os elementos listados acima, é simplesmente uma questão de abordar cada um deles com um maior sentido de urgência. Por exemplo, em vez de consultar minuciosamente todos que desejam compartilhar sua opinião, busque feedback apenas de quem realmente pode agregar valor e não espere que todos concordem. Em vez disso, use seu próprio julgamento e uma análise de custo-benefício para traçar o melhor caminho a seguir com as informações que você recebe. Muitos líderes adiam decisões porque estão dominados pelo medo de cometer um erro ou, pior, por não gostarem dele. Mas até que ponto é possível trabalhar em qualquer faceta específica do processo de tomada de decisão deve ser determinado por uma coisa: o risco. A sua avaliação de risco determinará se você deve adotar uma abordagem mais ou menos cautelosa. Com o compromisso de avaliar suas decisões prospectivamente, você poderá tomar decisões melhores e mais rápido do que nunca. Aprender isso como um jovem líder irá acelerar o seu desenvolvimento e elevar o desempenho da sua equipe. Quanto mais alto você subir, maior será o impacto que essa habilidade terá na cultura e no desempenho da sua organização. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 5/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Memórias e seu papel no ensino e aprendizagem Às vezes nos lembramos de coisas que nem sabíamos que tínhamos memorizado. Ou muito pelo contrário: queremos lembrar algo que temos consciência de ter aprendido, mas não conseguimos evocá-lo. Diante de uma prova, os alunos apenas perguntam conteúdos descontextualizados: dessa forma, podem não conseguir evocar a resposta, mesmo pensando que a sabem; ou pode parecer-lhes que esqueceram tudo o que estudaram. Talvez não tudo, mas muito. Será que eles realmente aprenderam? Não há aprendizagem sem memória Memória e aprendizagem andam de mãos dadas. Por mais que hoje possa não parecer inovador, e por mais que novas metodologias o rejeitem, é impossível separar a aprendizagem da memória. Para defender esta afirmação categórica precisamos de compreender em que consiste a memória, os diferentes tipos de memória que temos e conhecemos e a sua implicação nos processos de aprendizagem. Vale esclarecer também que muitas vezes a linguagem nos trai, e que “aprender as coisas de cor” (às vezes, como esclareceremos, necessário) não é o mesmo que envolver a memória para alcançar o aprendizado. Tipos de memória Há mais de uma memória. Poderíamos classificá-las em memória sensorial, memória de trabalho e memória de longo prazo. A memória sensorial é inconsciente, composta por informações captadas pelos sentidos e enviadas permanentemente ao cérebro. Por outro lado, quando direcionamos nossa atenção para uma parte da informação, a memória torna-se consciente: é memória de curto prazo ou memória de trabalho. Embora normalmente não nos refiramos a esse tipo quando falamos de memória, estamos constantemente utilizando-o. Para entender como funciona, é útil pensar nele como um pequeno espaço no qual só podemos armazenar uma determinada quantidade de informação simultaneamente. Informações que captamos de fora ou informações que trazemos à consciência. Memória de trabalho em aula O funcionamento da memória de trabalho depende, portanto, de onde focamos a nossa atenção e também da rapidez com que processamos as informações com as quais trabalhamos. Nesse sentido, há alunos cuja velocidade de processamento, ou seja, o tempo necessário para armazenar a informação naquela memória de trabalho, pode ser maior. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 6/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Isso não significa que não tenham capacidade de processar informações, mas sim que não possam acumular muitas coisas ao mesmo tempo na memória de trabalho. E vice-versa: outros alunos conseguem lidar com mais informações com mais rapidez. A memória de trabalho é o que nos permite aprender. Trabalhar quase fisicamente com a informação do nosso cérebro, organizando-a, comparando-a com conhecimentos antigos, imaginando contextos, etc. Quando nos tornamos conscientes do pensamento, colocamos em ação a memória de trabalho. Então, os professores deveriam trabalhar a memória? No caso da memória de trabalho, não há dúvida. Memória de longo prazo Memória de longo prazo é aquilo a que normalmente nos referimos coloquialmente quando falamos de “memória”, e podemos observá-la quando nos lembramos de aprendizados, significados, etc. Na memória de longo prazo podemos diferenciar o que chamamos de memória explícita e memória implícita. A memória explícita de longo prazo corresponde à memória que é resultado de uma aprendizagem consciente e pode ocorrer de forma bastante rápida. São aprendizagem semântica e significativa ou aprendizagem autobiográfica e contextual. Uma vez elaborado o conhecimento na memória de trabalho, poderíamos dizer que ele é transferido para a memória de longo prazo. Assim como a memória de trabalho é limitada, a memória de longo prazo é infinita. A memória implícita de longo prazo não é consciente e é adquirida por meio da repetição e da experiência. Também conhecida como memória processual, é essencial no dia a dia, pois nos ajuda a aprender habilidades. Habilidades motoras, como andar de bicicleta ou costurar, mas também, e intimamente relacionadas ao campo educacional, habilidades cognitivas, como aprender a ler. Sem o aprendizado de máquina, a leitura, como habilidade cognitiva, seria impossível. Também a capacidade de resolver problemas, planejar, etc. Memorize o pensamento Então, por que dizemos que deveríamos abandonar um sistema de aprendizagembaseado na memória se a memória é tão importante para a aprendizagem? Porque aprender de cor, como entendemos coloquialmente a expressão, leva inevitavelmente ao esquecimento. Não torna a aprendizagem consciente, não utiliza a memória de trabalho e ensina sem ter um verdadeiro conhecimento do que implica a memorização. É preciso aprender pensando, o que não implica necessariamente uma metodologia inovadora, ativa, lúdica ou prática. Se apenas “fazermos coisas” mas não fizermos os alunos pensarem sobre o que queremos que eles aprendam, se não focarmos a sua atenção e os fizermos elaborar a informação, não haverá aprendizagem significativa. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 7/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Ensinar os alunos a usar e trabalhar a memória envolve ativar conhecimentos prévios por meio de perguntas, colocando contextos reais ou familiares; trazer memórias para a memória de trabalho. E não apenas ative esse conhecimento, mas certifique-se de que eles realmente o possuem. Sem essa etapa anterior, a reação do aluno é memorizar, sem mais delongas, sem sentido. Off-line. E é aí que se esquecem: não conseguem reativar o que pensavam ter memorizado noutros contextos, porque estão desprovidos de contexto e não criaram raízes no que a sua memória de longo prazo já tinha. Por isso é necessário aprofundar-se nos diferentes temas (muito diferente de agregar cada vez mais conteúdos) oferecendo múltiplas situações, esquemas diferentes e consolidando com cada vez mais ideias anteriores. Memória boa e ruim Quando dizemos que alguém tem boa memória, geralmente nos referimos à sua capacidade de lembrar, de evocar o que ficou na memória de longo prazo. E dizemos que quem é capaz de lembrar muitas coisas tem uma “boa memória”. Quanto mais profundamente enraizada uma memória estiver em nossa memória e quanto melhor a tivermos aprendido, mais fácil será lembrá-la. Mas também é necessário, do ponto de vista educativo, facilitar esta memória, torná-la familiar e dar-nos pistas, não procurando apenas uma memória pura e livre, descontextualizada. Nos exames, o que procuramos é a capacidade de lembrar. Quando pedimos aos alunos que “estudem”, o que devemos pedir-lhes é que “pratiquem se se lembrarem”. Repetir e tentar “aprender de cor” faz com que eles não consigam se lembrar mais tarde, mesmo que digam “eu sabia”. É por isso que você tem que praticar a lembrança, trabalhar com as informações, com os significados, e não apenas ler tentando memorizar. Memorizar, então, não é aprender. Aprender é lembrar. A inteligência emocional - No que precisamos melhorar? Embora existam muitos modelos de inteligência emocional, eles são frequentemente agrupados como “equalizadores” no vernáculo popular. Um termo alternativo é “EI”, que compreende quatro domínios: autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão de relacionamento. Dentro desses domínios estão doze competências de IE, começando pela autoconsciência emocional no domínio da autoconsciência. O autocontrole emocional, a adaptabilidade, a orientação para a realização e uma perspectiva positiva se enquadram na autogestão. A empatia e a consciência organizacional constituem a consciência social. A gestão de relacionamento inclui influência, coaching e mentoria, gestão de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora. Os líderes precisam desenvolver um equilíbrio de pontos fortes entre essas competências. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 8/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Ferramentas de avaliação, como uma avaliação de 360 graus que utiliza classificações suas e de pessoas que o conhecem bem, podem ajudá-lo a determinar onde você precisa melhorar sua IE. Para melhorar melhor seus pontos fracos, procure um especialista para treiná-lo. Esther é uma gerente altamente conceituada de uma equipe pequena. Gentil e respeitosa, ela é sensível às necessidades dos outros. Ela é uma solucionadora de problemas; tende a ver os contratempos como oportunidades. Ela está sempre engajada e é uma fonte de tranquilidade para seus colegas. Seu gerente se sente sortudo por ter um subordinado direto tão fácil de trabalhar e frequentemente elogia Esther por seus altos níveis de inteligência emocional, ou IE. E Esther, de fato, considera a IE um de seus pontos fortes; Ela é grata por pelo menos uma coisa na qual não precisa trabalhar como parte de seu desenvolvimento de liderança. É estranho, porém, que mesmo com sua perspectiva positiva, Esther esteja começando a se sentir presa em sua carreira. Ele simplesmente não conseguiu demonstrar o tipo de desempenho que sua empresa procura. Chega de inteligência emocional , você está começando a pensar. A armadilha que envolveu Esther e o seu gestor é uma armadilha comum: eles estão a definir a inteligência emocional de forma demasiado restrita. Como se concentram apenas na sociabilidade, sensibilidade e simpatia de Esther, faltam-lhes elementos críticos de inteligência emocional que poderiam torná-la uma líder mais forte e eficaz. Um artigo recente da HBR destaca habilidades que podem faltar a um gestor gentil e positivo como Esther: a capacidade de fornecer feedback difícil aos funcionários, a coragem de virar as penas e promover mudanças, a criatividade para pensar fora da caixa. Mas estas lacunas não são resultado da inteligência emocional de Esther; Eles são simplesmente uma prova de que suas habilidades de IE são desiguais. No modelo de IE e excelência de liderança que desenvolvemos ao longo de mais de 30 anos estudando os pontos fortes de líderes excepcionais, descobrimos que ter uma gama bem equilibrada de capacidades específicas de IE realmente prepara um líder para estes tipos de desafios difíceis. Existem muitos modelos de inteligência emocional, cada um com o seu próprio conjunto de competências; Eles são frequentemente agrupados como "equalizadores" no vernáculo popular. Preferimos “EI”, que definimos como quatro domínios: autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão de relacionamento. Aninhadas em cada domínio estão doze competências de IE, capacidades aprendidas e que podem ser aprendidas que permitem um desempenho excepcional no trabalho ou como líder (veja a imagem abaixo). Estas incluem áreas nas quais Esther é claramente forte: empatia, perspectiva positiva e autocontrole. Mas também incluem competências cruciais como realização, influência, gestão de conflitos, trabalho em equipa e liderança inspiradora. Estas competências exigem tanto envolvimento com as emoções como o primeiro conjunto e devem fazer parte das prioridades de desenvolvimento de qualquer aspirante a líder. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 9/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Por exemplo, se Esther fosse forte na gestão de conflitos, ela seria hábil em dar feedback desagradável às pessoas. E se você estiver mais inclinado a influenciar, você deseja fornecer esse feedback difícil como uma forma de direcionar seus subordinados diretos e ajudá-los a crescer. Digamos, por exemplo, que Esther tem um parceiro que é dominante e abrasivo. Em vez de suavizar cada interação, com um equilíbrio mais amplo de habilidades de IE, você poderia levantar a questão diretamente com seu colega, recorrendo ao autocontrole emocional para manter sua própriareatividade sob controle enquanto lhe diz o que, especificamente, não funciona. para o seu estilo. Trazer à tona questões latentes vai ao cerne da gestão de conflitos. Esther também poderia usar a estratégia de influência para explicar ao colega que deseja vê-lo ter sucesso e que, se ele monitorasse como seu estilo impactava as pessoas ao seu redor, entenderia como uma mudança ajudaria a todos. Da mesma forma, se Esther tivesse desenvolvido a sua inspiradora competência de liderança, teria mais sucesso na condução da mudança. Um líder com esta força pode articular uma visão ou missão que ressoe emocionalmente tanto consigo mesmo como com aqueles que lidera, o que é um ingrediente chave na definição da motivação essencial para seguir numa nova direção. Na verdade, vários estudos encontraram uma forte associação entre IE, impulso para a mudança e liderança visionária. Para se destacarem, os líderes precisam desenvolver um equilíbrio de pontos fortes em todo o conjunto de competências de IE. Quando fazem isso, excelentes resultados comerciais são alcançados. Como você pode saber onde precisa melhorar sua IE, especialmente se você acha que é forte em algumas áreas? A simples revisão das 12 competências em sua mente pode lhe dar uma ideia de onde você pode precisar de algum desenvolvimento. Existem vários modelos formais de IE e muitos deles vêm com as suas próprias ferramentas de avaliação. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 10/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Ao escolher uma ferramenta para usar, considere quão bem ela prevê resultados de liderança. Alguns avaliam como você se vê; Eles se correlacionam fortemente com os testes de personalidade, que também exploram o "esquema próprio" de uma pessoa. Outros, como o presidente da Universidade de Yale, Peter Salovey, e seus colegas, definem a IE como uma habilidade; O seu teste, o MSCEIT (um produto disponível comercialmente), correlaciona-se mais com o QI do que qualquer outro teste de IE. Recomendamos avaliações abrangentes de 360 graus, que incluem tanto autoavaliações quanto as opiniões de outras pessoas que o conhecem bem. Este feedback externo é particularmente útil para avaliar todas as áreas da IE, incluindo a autoconsciência (como você saberia que não tem autoconsciência?). Você pode obter um indicador aproximado de onde estão seus pontos fortes e fracos, pedindo feedback às pessoas que trabalham com você. Quanto mais pessoas você perguntar, melhor será a foto. Avaliações formais de 360 graus, que incorporam observações sistemáticas e anônimas de seu comportamento por pessoas que trabalham com você, não se correlacionam bem com o QI ou a personalidade, mas são os melhores preditores da eficácia de um líder, do desempenho real dos negócios, engajamento e satisfação no trabalho (e na vida). Incluem-se nesta categoria o nosso próprio modelo e o Inventário de Competências Emocionais e Sociais, ou ESCI 360, uma avaliação disponível comercialmente que desenvolvemos com o Korn Ferry Hay Group para medir as 12 competências da IE, que se baseiam na forma como os outros avaliam os comportamentos observáveis. a avaliação de um líder. Quanto maior for a diferença entre a autoavaliação de um líder e a forma como os outros o veem, conclui a investigação, menos pontos fortes de IE o líder demonstra e piores serão os resultados do negócio. Estas avaliações são fundamentais para uma avaliação completa da sua IE, mas mesmo compreender que estas 12 competências fazem parte da sua inteligência emocional é um primeiro passo importante para abordar as áreas onde a sua IE é mais fraca. O coaching é o método mais eficaz para melhorar em áreas de déficit de IE. Ter suporte especializado durante seus altos e baixos enquanto você pratica negociação de uma nova maneira é inestimável. Mesmo pessoas com muitos pontos fortes aparentes de liderança podem compreender melhor as áreas da IE onde temos espaço para crescer. Não deixe de lado o seu desenvolvimento como líder presumindo que IE significa ser doce e alegre, ou que sua IE é perfeita se você for - ou, pior ainda, presuma que IE não pode ajudá- lo a se destacar em sua carreira. Os segredos das mentes criativas A criatividade é um fenômeno fascinante que intriga filósofos, psicólogos e artistas há séculos. No entanto, apesar da sua importância no desenvolvimento humano e na inovação, ainda há muito que não compreendemos completamente sobre como funciona e o que distingue as pessoas verdadeiramente criativas. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 11/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 1. Imaginação ilimitada : As mentes criativas são caracterizadas pela capacidade de imaginar o inimaginável. Eles veem o mundo como uma tela em branco repleta de infinitas possibilidades e não estão limitados pelas restrições da realidade. Para eles, a criatividade é um ato de liberdade, uma oportunidade para explorar novas ideias e perspectivas que desafiam as normas estabelecidas. Eles sonham grande e não estão limitados pelas restrições do mundo real. Para eles, cada obstáculo é uma oportunidade para inovar e cada limite é um convite para ultrapassar as fronteiras das convenções. 2. A curiosidade como força motriz : A curiosidade é o combustível que impulsiona a criatividade. Mentes criativas estão constantemente em busca de novas experiências, ideias e conhecimentos para alimentar sua imaginação. Eles são observadores atentos do mundo ao seu redor e encontram inspiração nos detalhes aparentemente insignificantes da vida cotidiana. As mentes criativas recusam-se a obedecer às normas estabelecidas e estão dispostas a explorar novas possibilidades. Não têm medo de quebrar as regras e, de facto, encontram inspiração na liberdade de expressão ilimitada. 3. A paixão pela experimentação : A criatividade floresce no campo da experimentação. Mentes criativas estão dispostas a correr riscos e experimentar coisas novas, mesmo que isso signifique cometer erros ao longo do caminho. Eles veem o fracasso como uma oportunidade de aprender e crescer e estão constantemente ultrapassando os limites do que é possível. 4. Resiliência diante das adversidades: A criatividade nem sempre é um caminho fácil. Mentes criativas muitas vezes enfrentam críticas, rejeição e dúvidas, mas encontram forças para continuar mesmo nos momentos mais difíceis. A sua resiliência permite-lhes superar obstáculos e persistir na busca pela excelência criativa. A criatividade não surge da perfeição, mas da experimentação e do aprendizado constante. Mentes criativas estão dispostas a correr riscos e cometer erros na sua busca pela inovação. Eles veem o fracasso como parte do processo e o utilizam como combustível para seu crescimento pessoal e profissional. 5. A conexão com as emoções : As emoções desempenham um papel fundamental no processo criativo. As mentes criativas estão profundamente ligadas às suas emoções e usam essa ligação para alimentar a sua arte. Quer seja alegria, tristeza, raiva ou medo, todas as emoções são combustíveis para a sua criatividade e permitem que você se expresse de maneiras autênticas e poderosas. A criatividade não reside apenas na mente, mas também no coração. Pessoas criativas se conectam profundamente com suas emoções e as usam como fonte de inspiração. Do amor à dor, cada experiência emocional alimenta a sua criatividade e permite-lhes criar obras que ressoam num nível mais profundo. 6. Colaboração como fonte de inspiração : Embora a criatividade seja muitasvezes considerada um ato solitário, a colaboração pode ser uma poderosa fonte de inspiração. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 12/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Mentes criativas gostam de trocar ideias e perspectivas com outras pessoas e encontrar novas maneiras de pensar no processo. A colaboração lhes dá a oportunidade de ampliar seus horizontes e enriquecer seu trabalho com novas influências e experiências. Embora possam colaborar com outras pessoas, as mentes criativas muitas vezes encontram sua musa na solidão. Eles aproveitam o tempo a sós com seus pensamentos, onde podem explorar ideias sem restrições externas. Esta independência permite-lhes seguir a sua intuição e explorar livremente a sua criatividade. As mentes criativas são verdadeiramente únicas na sua capacidade de imaginar, experimentar e criar. A sua curiosidade insaciável, a paixão pela experimentação e a resiliência face às adversidades fazem deles os arquitetos de um mundo mais vibrante e excitante. Inteligência Artificial e modelos de linguagem Na era da inteligência artificial (IA) em grande escala, os modelos de linguagem massiva (LLM) surgiram como ferramentas disruptivas que prometem transformar indústrias inteiras e redefinir a forma como as empresas operam, desde o atendimento ao cliente até à análise de dados complexos. No panorama atual, os líderes indiscutíveis desta revolução tecnológica provêm de duas superpotências: os Estados Unidos e a China. Com empresas como OpenAI, Google, do futuro. Estados Unidos e China: as duas potências dominantes nos modelos LLM As empresas americanas e chinesas assumiram a liderança no desenvolvimento de modelos linguísticos de massa, tornando-se intervenientes-chave com uma vantagem competitiva global que, em muitos casos, parece intransponível. Vejamos alguns dos protagonistas e o que eles estão fazendo para garantir sua supremacia: 1. OpenAI (EUA) Como pioneira em IA avançada, a OpenAI conquistou a atenção global com sua série de modelos GPT (Generative Pretrained Transformer), que se tornaram referência na geração de linguagem natural. O GPT-4 e seus sucessores estão integrados em diversas aplicações comerciais e estão em constante evolução. OpenAI depende de uma infraestrutura robusta, um enorme banco de dados de treinamento e colaboração com a Microsoft para manter sua vantagem no mercado. 2. Google (EUA) O Google investiu vastos recursos em IA através de modelos como o BERT e o seu mais recente PaLM 2, que fortalecem os seus sistemas de pesquisa e produtos de consumo. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 13/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 A capacidade do Google de integrar IA avançada em múltiplas áreas de suas operações – desde o mecanismo de busca até os serviços em nuvem – fornece uma plataforma enorme para implantar seus modelos e aproveitar totalmente o potencial da inteligência artificial. 3. X (EUA) Após a sua aquisição por Elon Musk e subsequente rebranding, a X redirecionou os seus esforços para a IA com foco no processamento de linguagem natural e moderação de conteúdo em tempo real. Musk, como pioneiro tecnológico, tem acesso a um ecossistema de empresas tecnológicas que podem fornecer dados e capital. Essa sinergia permite que a X continue avançando na IA, criando potencial para desenvolver aplicações de negócios exclusivas nas mídias sociais. 4. 01 AI (China) Representante de uma nova onda de IA na China, a 01 AI é uma das empresas mais proeminentes na pesquisa e desenvolvimento de modelos de linguagem massiva. Com o apoio do governo e um foco agressivo na expansão tecnológica, a 01 AI posicionou os seus produtos em indústrias críticas e tornou-se um rival importante das empresas dos EUA no cenário global. 5. Zhipu AI (China) Semelhante à 01 AI, a Zhipu AI está avançando na IA graças ao acesso considerável aos dados de seu país e ao apoio governamental, permitindo-lhe competir com empresas dos EUA em termos de infraestrutura e recursos de desenvolvimento. Os modelos da Zhipu estão a ser aplicados em setores de alto valor acrescentado, como a medicina e a indústria transformadora, posicionando-se como uma IA adaptável e amplamente comercializável. Mistral e a ausência de destaque na IA A Europa tem tentado estabelecer-se no sector da inteligência artificial, e um dos seus nomes de destaque é Mistral , a IA francesa que tem sido proposta como uma alternativa europeia no desenvolvimento de modelos de linguagem de massa. No entanto, o desenvolvimento da Mistral tem sido lento em comparação com os gigantes norte-americanos e chineses. Isto não se deve à falta de talento – a Europa tem alguns dos melhores investigadores de IA do mundo – mas sim a limitações estruturais e políticas. A Europa e o MERCOSUL enfrentam vários desafios importantes ao tentarem recuperar o atraso na IA: 1. Investimento limitado Enquanto os Estados Unidos e a China investem milhares de milhões de dólares no desenvolvimento da IA, a Europa e MERCOSUL teem sidos cautelosos nos seus investimentos. Os programas de financiamento público, embora bem-intencionados, não têm escala ou agilidade para competir com o ritmo da inovação nos EUA e na China. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 14/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 2. Falta de infraestruturas e de dados; As empresas de IA na Europa e MERCOSUL não teem acesso à mesma quantidade de dados que os seus homólogos americanos e chineses. A regulamentação rigorosa da privacidade na Europa, especialmente com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), limita a disponibilidade de dados, o que representa um desafio significativo para a formação de modelos massivos de IA. 3. Fragmentação e ausência de ecossistema. Ao contrário dos ecossistemas de inovação consolidados em Silicon Valley e nas megacidades chinesas, a Europa e MERCOSUL enfrentam a fragmentação entre os seus países. A falta de um mercado digital unificado torna mais difícil para as empresas dimensionarem as suas inovações e acederem a uma rede homogénea de financiamento e recursos. 4. Regulamentação preventiva em vez de proactiva; Embora a Europa seja líder na regulamentação da tecnologia para proteger a privacidade e os direitos dos consumidores, esta postura preventiva também criou barreiras. As empresas europeias têm dificuldade em inovar e testar novos modelos sob as mesmas restrições que as grandes empresas de IA noutros países. O que pode a Europa e MERCOSUL fazerem para evitar ficar para trás no futuro da IA? A ausência da Europa e MERCOSUL nas classificações de IA tem profundas implicações a longo prazo. À medida que os modelos linguísticos de massa se tornam uma tecnologia essencial em múltiplos sectores – da saúde à educação e à segurança nacional – a Europa e MERCOSUL correm o risco de perderem a soberania digital e de depender de soluções estrangeiras para estas áreas críticas. Aqui estão algumas recomendações que a Europa poderia adotar para colmatar esta lacuna: 1. Aumentar o investimento público e privado na IA A Europa e o MERCOSUL precisam de aumentar significativamente o investimento na IA, não só a nível da investigação, mas também na sua comercialização e aplicação. As parcerias público-privadas poderiam ajudar a criar uma rede sustentável definanciamento e apoio que impulsione a inovação. 2. Criação de um ecossistema de inovação pan-europeu; A consolidação de um mercado digital europeu mais unificado facilitaria o desenvolvimento e a expansão da IA em toda a região. Este esforço deve ser acompanhado por políticas que incentivem a colaboração transnacional e a mobilidade de talentos entre os países membros. 3. Acesso estratégico aos dados; A União Europeia e MERCOSUL poderiam explorar formas seguras e responsáveis de partilhar dados entre indústrias, empresas e países, para que os modelos de IA possam ser treinados e validados sem comprometer a privacidade dos cidadãos. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 15/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Programas-piloto em áreas-chave, como a saúde e a energia, poderiam estabelecer precedentes para uma colaboração eficaz. 4. Atrair e reter talentos em IA; A Europa e MERCOSUL precisam de promover um ambiente que atraia investigadores e criadores de IA, tanto locais como internacionais. Isto inclui condições favoráveis para a investigação, flexibilidade nas políticas de imigração para profissionais altamente especializados e uma infraestrutura de apoio ao desenvolvimento de IA de alta qualidade. 5. Acelerar o desenvolvimento de startups de IA; A Europa e MERCOSUL poderiam beneficiar da promoção do ecossistema de startups de IA, que são frequentemente fontes de inovação ágil e disruptiva. As iniciativas de incubação, o financiamento inicial e o apoio técnico podem ajudar a acelerar o crescimento destas empresas e permitir que a Europa construa um setor de IA vibrante. A liderança na IA não é apenas uma questão de competitividade económica; É também uma questão de soberania tecnológica e de preparação para um futuro onde a IA desempenhará um papel central na sociedade. Na corrida para desenvolver modelos linguísticos massivos e outras tecnologias de inteligência artificial, a Europa deve decidir se quer ser um líder activo ou um espectador na indústria do futuro. Embora empresas como OpenAI, Google, X, 01 AI e Zhipu AI dominem o cenário atual, a Europa e MERCOSUL ainda teem a oportunidade de construir um ecossistema robusto e competitivo em IA. Para conseguir isto, serão necessárias uma mudança estrutural e mental, um investimento estratégico e uma colaboração eficaz para permitir que as empresas europeias inovem sem as barreiras atuais. Estamos interessados na sua opinião sobre a liderança global em IA e a situação na Europa no desenvolvimento de modelos linguísticos massivos: 1. Que medidas concretas pode a Europa e MERCOSUL tomarem para reduzir a disparidade no investimento e no desenvolvimento em IA em comparação com os Estados Unidos e a China, sem comprometer os seus princípios de privacidade e ética no tratamento de dados? 2. Como poderá a Europa e MERCOSUL criarem um ecossistema unificado de IA que permita às empresas crescer rapidamente, apesar da fragmentação regulamentar e cultural entre os seus diferentes países? 3. Qual o papel que as parcerias público-privadas devem desempenhar no desenvolvimento da IA na Europa e MERSOSUL e como poderão ajudar a fortalecer o ecossistema europeu de inovação tecnológica? 4. Em que setores específicos poderia a Europa e MERRCOSUL posicionarem- se estrategicamente na IA para competir com os EUA e a China, tirando partido dos seus pontos fortes em domínios como a saúde, a sustentabilidade e a produção avançada? mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 16/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 5. Que políticas de retenção e atração de talentos em IA poderiam ser implementadas na Europa e MERCOSUL para evitarem a fuga dos principais investigadores e criadores para os ecossistemas mais estabelecidos dos EUA e da China? Habilidades leves e difíceis Quais são suas habilidades difíceis? Você poderia identificar suas habilidades interpessoais? No artigo a seguir descrevemos as diferenças entre essas dimensões, para que você possa desenvolvê-las e ter sucesso na sua vida profissional. Para ter sucesso no trabalho, nos negócios e até mesmo no campo da inovação, você precisa dominar tanto as habilidades sociais quanto as difíceis . São habilidades de amplo espectro que permitem atuar com competência em vários ambientes. Enquanto os primeiros dizem respeito a aspectos intra e interpessoais, os últimos delimitam o seu conhecimento técnico. Num mundo cada vez mais competitivo e em mudança, é bastante benéfico integrar recursos e dimensões de ambas as esferas. Eles não apenas permitirão que você progrida em sua carreira profissional, mas seus relacionamentos e sua capacidade de atingir metas serão impulsionados por seu domínio. A seguir, detalhamos as diferenças que existem entre eles. As habilidades interpessoais são tidas como certas. São, na sua maioria, dimensões técnicas intangíveis, mas também as mais valiosas e transferíveis. Diferenças entre soft e hard skills Quando você inicia um processo seletivo para se candidatar a uma vaga, os recrutadores não olham apenas para sua formação e experiências. Freqüentemente, certos testes são administrados para avaliar suas habilidades interpessoais. Saber resolver problemas, demonstrar capacidade de liderança ou pensamento crítico são aspectos de grande valor para qualquer organização. Aquelas conhecidas como hard skills e soft skills são os pilares que facilitam o progresso e a eficiência de qualquer empresa . Nesse sentido, pesquisa publicada pela Human Resource Development Quarterly destaca que é necessário entender as diferenças entre eles, para melhorar a formação e o desenvolvimento dos próprios colaboradores. Abaixo, nós os detalhamos para você. 1. Definição: o que são cada um? As hard skills integram todo o conjunto de competências técnicas e específicas relacionadas com uma determinada área ou disciplina. Incluem uma série de ferramentas e procedimentos para funcionar num setor específico e melhorar a eficiência. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 17/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Por outro lado, as soft skills estão ligadas a aspectos mais pessoais, como a sua capacidade de comunicação, empatia, criatividade ou adaptabilidade . São aprendizados para os quais nem sempre lhe oferecem um diploma, mas que são essenciais para o seu dia a dia. Exemplos de habilidades difíceis • Conhece vários idiomas. • Lidar com máquinas industriais. • Ter conhecimento de programação. • Ter conhecimento de HTML/CSS/Javascript. • Ter diplomas ou certificados acadêmicos. • Ter habilidades para realizar pesquisas de mercado. • Saiba como é realizada a reanimação cardiopulmonar (RCP). • Ser treinado no desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial. Exemplos de habilidades sociais Um artigo da Review of Managerial Science aponta que geralmente há uma certa falta de consenso quando se trata de diferenciar competências individuais de soft skills. Pois bem, este último não descreve apenas uma série de processos que você realiza de forma eficaz. Eles também têm a ver com sua mentalidade e maneira de ser. Detalhamos alguns: • criatividade, • imaginação, • escuta ativa, • saiba como priorizar, • habilidades de liderança, • demonstrar empatia, • pensamento crítico, • inteligência emocional, • sabertrabalhar em equipe, • boa gestão do tempo, • saber como resolver problemas, • saber se adaptar às mudanças, mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 18/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 • tem boa capacidade de resposta, • capacidade de gerenciar a incerteza. 2. Especificidade ou âmbito de aplicação Você trabalha com o que? Qual é a sua área profissional? A área em que desenvolve o seu trabalho exige que você domine uma série de hard skills e estas são exclusivas desse setor . Seu domínio sobre eles permitirá que você demonstre sua solvência e alcance objetivos. Por exemplo, se você é decorador, não precisará adquirir conhecimentos técnicos de engenharia ou medicina. Mas pode ser útil para você aprender conceitos psicológicos, entender quais cores impactam melhor as pessoas e assim criar ambientes mais agradáveis. Agora, pelo contrário, as soft skills são transferíveis e aplicáveis a muitos outros contextos e situações além do seu âmbito de trabalho . Além do mais, essas ferramentas são benéficas para todos. 3. Habilidades sociais aprimoram habilidades difíceis Um trabalho publicado na SN Business & Economics aponta um aspecto interessante sobre soft e hard skills. Algo que os estudantes esperam, quando terminam a sua formação académica, é que as competências adquiridas em ambas as áreas, durante a sua formação, se ajustem às reais exigências dos seus futuros empregos. Só assim se poderá alcançar um desenvolvimento autêntico na vida profissional. Nesse sentido, é útil mencionar que quanto mais soft skills você adquirir, mais aprimorará suas hard skills . Ambos permitirão não só se adaptar às demandas dos empregos, mas também facilitarão sua projeção e desenvolvimento neles. Para entender melhor essa ideia, damos alguns exemplos. O que as habilidades difíceis oferecem a você • Se você é pediatra, suas habilidades permitirão que você trate diversas doenças de crianças. • Caso você tenha estudado marketing , suas habilidades serão fundamentais para criar boas campanhas. • As hard skills dos engenheiros de sistemas, por exemplo, são essenciais para desenvolver bons softwares e hardwares em uma empresa ou resolver incidentes que possam surgir. Quais habilidades sociais ajudam você • Se você é pediatra, habilidades interpessoais como empatia, intuição ou capacidade de resposta permitirão que você trabalhe melhor com seus pacientes. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 19/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 • Os engenheiros de sistemas se beneficiam de habilidades sociais, como habilidades analíticas, pensamento estratégico ou bom gerenciamento de estresse. • Se você estudou marketing , existem algumas dimensões, como criatividade, pensamento crítico ou saber trabalhar em equipe, que podem ser suas melhores aliadas. Habilidades difíceis são as ferramentas que você usa todos os dias para realizar seu trabalho com sucesso. No entanto, as habilidades interpessoais fazem parte de você. São aquelas características que te definem como pessoa e que você aplica em qualquer área da sua vida, não apenas profissionalmente. 4. Aprendizagem e avaliação Há um fato curioso em relação às soft e hard skills. De acordo com uma pesquisa da Georgia Southern University, em geral, embora estes últimos sejam fáceis de demonstrar ou quantificar, os primeiros não são tão fáceis. Por exemplo, aspectos como comunicação interpessoal, trabalho em equipe e gestão de conflitos não são fáceis de avaliar. Por outro lado, há também outra diferença que você achará interessante. Hard skills e soft skills não são aprendidas da mesma forma ou nos mesmos cenários . Nós explicamos para você. Como você aprende habilidades difíceis? • Certificações, • treinamento específico, • educação formal ou regulamentada, • através de processos de aprendizagem estruturados. Como as habilidades interpessoais são aprendidas? • Você os adquire com o tempo, quando percebe que precisa melhorar em determinadas áreas, como liderança ou habilidades de comunicação. • Muitas de suas habilidades sociais estão associadas à sua personalidade. Exemplos disso são a sua empatia, a sua meticulosidade, criatividade, capacidade de ser assertivo, etc. • Você também tenta aprendê-los a ser uma pessoa melhor. Um exemplo é inscrever-se em um curso de inteligência emocional ou ser voluntário. 5. Mudança e evolução Em todas as profissões, as hard skills tornam-se obsoletas com o tempo. Para se manter atualizado e progredir no seu trabalho você deve treinar e se reinventar. Por outro lado, as soft skills nem sempre ficam desatualizadas. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br 20/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Existe a opção de melhorá-los, sem dúvida, mas sua utilidade e eficácia geralmente permanecem as mesmas. Desta forma, o professor que ministra aulas de informática sabe que, para melhor transmitir a formação aos seus alunos, deve estar atualizado sobre quaisquer novidades que surjam no seu setor. O mesmo acontece com médicos, psicólogos, engenheiros ou técnicos de manutenção. Atualizar-se periodicamente em habilidades técnicas é a única maneira de ter sucesso no local de trabalho. Como as empresas podem incentivar o desenvolvimento dessas competências? Um trabalho publicado na revista Higher education in Europe levanta a necessidade de os recém-formados serem capazes de lidar com um ambiente de trabalho cada vez mais complexo. Isto implica não só que tenham uma sólida formação académica, mas é essencial que tenham boas soft skills. Neste sentido, as empresas têm um papel decisivo neste propósito. As organizações também devem promover a formação contínua para que os seus colaboradores saibam enfrentar qualquer desafio . Descrevemos quais mecanismos devem ser aplicados: • Atribuir projetos inovadores e desafiadores: Oferecer aos funcionários tarefas criativas e difíceis irá forçá-los a desenvolver novas habilidades. • Programas de rodízio: nesta técnica, os funcionários fazem rodízio pelos diferentes departamentos de uma empresa, com o intuito de adquirir novas competências em cada área. • Treinamento e desenvolvimento: Candidatar-se a novos programas de treinamento e treinamento é uma boa estratégia para que os funcionários desenvolvam e aprimorem suas habilidades básicas e sociais. • Mentoria especializada: mentoria é um tipo de treinamento em que um especialista instrui outras pessoas em habilidades interpessoais, como liderança, inteligência emocional, gestão de tempo, etc. Adquirir novas habilidades, chave para o sucesso Se as empresas pretendem ter colaboradores competentes e eficazes, devem contribuir para a sua formação. Agora, se você também se preocupa em melhorar e desenvolver ao máximo soft e hard skills, seu bem-estar pessoal notará isso. Graças a essas ferramentas, você se sentirá mais autoeficaz e sua autoimagem e autoestima serão reforçadas. Afinal, poucas coisas são mais enriquecedoras do que aprender novas estratégias e habilidades para atingir objetivos mais sofisticados. A formação contínua e a curiosidade para crescer como profissional e ser humano devem ser sempre os seus melhores aliados para o sucesso. mailto:lourenco.vieira@unifesp.br21/24 Avenida Ana Costa, 146 cj 1307- Vila Mathias, Santos - SP | 11060-000 lourenco.vieira@unifesp.br Fone 13 997178771 Na sua opinião… Quais são algumas das características distintivas das pessoas criativas mencionadas no artigo? Por que é importante que as pessoas criativas sonhem grande e pensem fora dos limites? O que significa freelancer para pessoas criativas e como isso influencia seu processo criativo? Como as pessoas criativas podem aprender com seus erros e usá-los como fonte de crescimento? Qual o papel da emoção e da conexão com o coração no processo criativo das pessoas mencionadas no artigo? Paralelas Ideias Divergentes” é um projeto pessoal do autor, junto ao Núcleo de Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, conexo com atividades da Centro de Ciências Humanas e Centro de Educação a Distância CEAD e se presta a difusão de conhecimento em sociologia e psicologia Referências • Andrews, J. e Higson, H. (2008). Empregabilidade dos graduados, 'competências interpessoais' versus conhecimento empresarial 'pesado': um estudo europeu. Ensino superior na Europa , 33 (4), 411– 422. https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/03797720802522627 • Laker, DR e Powell, JL (2011). As diferenças entre hard e soft skills e o seu impacto relativo na transferência de formação. 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