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Questões resolvidas

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Poder, Estado e Cidadania
SOC0218 - (Uece)
No estado de natureza, o ser humano está em um estado
de rela�va paz com os outros. Porém, esse ser humano
não se encontra livre de inconveniências como a da
violação daquilo que lhe pertence de forma natural: a
propriedade privada e, consequentemente, da violação
de sua vida, de sua liberdade, de seus bens. Daí a
importância de um contrato social entre os seres
humanos convivendo em uma sociedade. O advento do
contrato social realiza a passagem do estado de natureza
para a sociedade polí�ca civil. Assim, a finalidade de
qualquer Estado ou governo deve ser a da preservação
da propriedade privada e das liberdades individuais. O
poder polí�co deve residir justamente no consen�mento
de cada indivíduo para a garan�a desses direitos
basilares.
 
Assinale a alterna�va que apresenta a teoria
contratualista e o pensador a que se refere o texto
anterior.
a) O individualismo liberal, de John Locke. 
b) O Estado soberano, de Thomas Hobbes. 
c) O contrato social, de Jean Jacques-Rousseau. 
d) Os três poderes, de Montesquieu. 
SOC0219 - (Unioeste)
Leia atentamente o seguinte trecho:
 
No dia 5 de outubro de 2009, a Cons�tuição Federal
completou 21 anos de vigência, a�ngindo, portanto, a
maioridade. Conhecida como a Cons�tuição Cidadã,
mereceu essa alcunha em virtude da inclusão, como
direitos fundamentais, de uma série de direitos sociais
que a colocaram em contemporaneidade com os anseios
da sociedade brasileira (...)
Esses avanços foram ob�dos graças à organização e
mobilização de expressivos segmentos da sociedade
brasileira, desde meados da década de 1970, sendo que
entre as bandeiras democrá�cas colocadas por esses
segmentos estava a de uma Cons�tuinte livre e soberana.
Instalou-se, no entanto, um Congresso Nacional
Cons�tuinte, eleito em 1986, com uma composição
predominantemente conservadora, no contexto do
governo Sarney (...)
Entretanto, foram decisivas a mobilização social e a
eleição de uma minoria atuante de parlamentares
cons�tuintes com origem nos movimentos sindical e
popular, bem como em outras organizações da sociedade
civil, com vínculo com suas bases e comprome�dos com
as propostas democrá�cas. (...)
Mesmo com as inves�das de desconstrução, os avanços
assegurados pela Cons�tuição de 1988 são relevantes se
se compara o sistema de proteção social no Brasil com o
de outros países da América La�na. E as propostas do
neoliberalismo, de Estado mínimo e priva�zação dos
serviços públicos, não foram implementadas de forma
tão radical no Brasil como em outros países dessa região
(...).
OLIVEIRA, Carlindo Rodrigues; OLIVEIRA, Regina Coeli.
Direitos sociais na cons�tuição cidadã: um balanço de 21
anos. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 105, p. 5-29, jan./mar.
2011. p. 6-7, 25.
 
Sobre a Cons�tuição Brasileira de 1988, assinale a
alterna�va INCORRETA:
a) Conhecemos a Cons�tuição de 1988 como a
Cons�tuição Cidadã pela inclusão de direitos sociais,
mobilização e par�cipação social na sua concepção.
b) O conservadorismo do Congresso Nacional
Cons�tuinte eleito em 1986 explica o caráter
proposi�vo da Carta Cons�tucional.
c) Movimentos sindicais e populares, apesar de
minoritários no Congresso Nacional Cons�tuinte,
�veram uma atuação de destaque na votação de
propostas de interesse nacional.
d) É possível compreender que a Carta Cons�tucional
brasileira, no que diz respeito aos direitos sociais, é
fruto de pressões de setores da sociedade civil e da
par�cipação popular.
e) Em comparação aos países da América La�na, a
Cons�tuição brasileira de 1988 prevê um maior
escopo de atuação do Estado no que se refere aos
serviços públicos.
SOC0220 - (Unicentro)
Leia o texto a seguir.
 
1@professorferretto @prof_ferretto
Pierre Bourdieu redefine a famosa concepção de Estado
moderno de Max Weber ao afirmar que o Estado é o
“detentor do monopólio da violência simbólica legí�ma”.
(BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2002, p. 146.)
 
Weber caracterizava o Estado moderno pelo fato de ser o
detentor do monopólio legí�mo do uso da força �sica.
Assinale a alterna�va que iden�fica o fenômeno de
formação do Estado moderno, sinte�zada na definição de
Bourdieu:
a) A formação de um campo econômico, que tem o
poder de determinar o sistema monetário de um país.
b) A formação de um campo educacional, que tem o
poder de instruir e preparar para o convívio em
sociedade os cidadãos de um país.
c) A formação de um campo jurídico, que tem o poder de
determinar as leis e os demais códigos jurídicos de um
país.
d) A formação de um campo polí�co, que tem o poder de
determinar o sistema eleitoral de um país.
e) A formação de um campo religioso, que tem o poder
de definir as crenças e o exercício dos rituais religiosos
de um país.
SOC0221 - (Uece)
Atente para os seguintes excertos:
 
“[...] igualmente oportuno precisar, especialmente para
quem deposita a esperança de uma transformação no
nascimento dos movimentos, que a democracia como
método está sim aberta a todos os possíveis conteúdos,
mas é ao mesmo tempo muito exigente ao solicitar o
respeito às ins�tuições, exatamente porque neste
respeito estão apoiadas todas as vantagens do método e
entre estas ins�tuições estão os par�dos polí�cos como
os únicos sujeitos autorizados a funcionar como elos de
ligação entre os indivíduos e o governo”;
 
“[...] o correto funcionamento de um regime democrá�co
apenas é possível no âmbito daquele modo de governar
que, segundo uma tradição que parte dos an�gos,
costuma ser chamado de "governo das leis". Retomo a
minha velha ideia de que direito e poder são as duas
faces de uma mesma moeda: só o poder pode criar
direito e só o direito pode limitar o poder”.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa
das regras do jogo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.
 
Par�ndo desses excertos de Bobbio sobre a democracia,
assinale a afirmação verdadeira.
a) O respeito às normas e aos par�dos polí�cos é
importante para a manutenção do método
democrá�co de governar.
b) É unicamente através da educação para a cidadania
que se pode manter um governo onde o poder limita
os direitos.
c) A democracia é o modo de governo em que cabem
todos os conteúdos polí�cos sem limitar qualquer
vontade par�dária.
d) Uma tradição an�ga, que é fundamentada no governo
das leis, consegue garan�r os regimes de governos
poderosos.
SOC0222 - (Uece)
O presidencialismo e o parlamentarismo são sistemas de
governança polí�ca próprias das democracias que se
diferenciam pela forma como cada um gere as relações
entre os poderes legisla�vo e execu�vo. As diferenças,
mais precisamente, se dão pelos métodos de escolha do
voto popular e da relação entre esses poderes. A
principal diferença, no entanto, é que no
presidencialismo o chefe do execu�vo é eleito pelo voto
popular e no parlamentarismo é eleito pelos membros do
legisla�vo.
 
Considerando as caracterís�cas do presidencialismo e do
parlamentarismo, assinale a afirmação verdadeira.
a) No sistema presidencialista, o chefe de governo
provém do corpo legisla�vo. 
b) No parlamentarismo, o presidente e o legisla�vo são
eleitos popularmente. 
c) No presidencialismo, o chefe do execu�vo é chamado
de primeiro-ministro. 
d) No sistema parlamentarista, a autoridade do execu�vo
deriva do legisla�vo. 
SOC0223 - (Enem)
2@professorferretto @prof_ferretto
 
A charge ilustra um anseio presente na sociedade
contemporânea, que se caracteriza pela
a) situação de revolta individual. 
b) sa�sfação de desejos pessoais. 
c) par�cipação em ações decisórias. 
d) permanência em passividade social. 
e) conivência em interesses par�dários. 
SOC0224 - (Unesp)
Na história do Estado moderno, duas liberdades são
estreitamente ligadas e interconectadas, tanto que,
quando uma desaparece, também desaparece a outra.
Mais precisamente: sem liberdades civis, como a
liberdade de imprensa e de opinião, como a liberdade de
associação e de reunião, a par�cipação popular no poder
polí�co é um engano; mas, sem par�cipação popular no
poder, asliberdades civis têm bem pouca probabilidade
de durar.
(Norberto Bobbio. Igualdade e liberdade, 1997.
Adaptado.)
 
O cenário retratado no texto gera uma prá�ca polí�ca
conceituada por Norberto Bobbio como democracia, na
qual
a) o modelo polí�co an�go é restaurado para a
organização da sociedade. 
b) são garan�das igualdades social e econômica à
população. 
c) os cidadãos são geridos apenas por seu próprio
sistema de regras locais. 
d) apenas a elite par�cipa a�vamente das decisões
governamentais. 
e) existem mecanismos para par�cipação dos indivíduos
no poder estatal. 
SOC0225 - (Uece)
Atente para o seguinte trecho a respeito de estado
democrá�co e estado liberal:
 
“...o estado liberal é o pressuposto não só histórico, mas
jurídico do estado democrá�co. Estado liberal e estado
democrá�co são interdependentes em dois modos: na
direção que vai do liberalismo à democracia, no sen�do
de que são necessárias certas liberdades para o exercício
correto do poder democrá�co, e na direção oposta que
vai da democracia ao liberalismo, no sen�do de que é
necessário o poder democrá�co para garan�r a existência
e a persistência das liberdades fundamentais. Em outras
palavras: é pouco provável que um estado não liberal
possa assegurar um correto funcionamento da
democracia, e de outra parte é pouco provável que um
estado não democrá�co seja capaz de garan�r as
liberdades fundamentais. A prova histórica desta
interdependência está no fato de que um estado liberal e
um estado democrá�co, quando caem, caem juntos”.
BOBBIO, Norberto. O Futuro da Democracia: uma defesa
das regras do jogo. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.
 
Considerando o que diz Bobbio sobre a interdependência
entre o “estado democrá�co” e o “estado liberal”, é
correto dizer que
a) a defesa da democracia é a demanda mais importante
para as sociedades no mundo, portanto, os direitos
individuais não podem se contrapor a esta máxima. 
b) as liberdades individuais devem ser prioridade
máxima para qualquer estado de direito e devem ser
preservadas mesmo com medidas não democrá�cas. 
c) o liberalismo polí�co defende as liberdades individuais
para a democracia e, para isso, é imprescindível o
poder do Estado na garan�a de direitos civis.
d) o estado social democrata tem a perspec�va de
garan�r a soberania nacional de forma eficaz e, para
isto, pode suspender quaisquer outros �pos de
direitos.
SOC0226 - (Uece)
A perspec�va teórica polí�ca clássica de John Locke
(1632-1704) aponta que antes da formação do “contrato
social” e do Estado, os seres humanos viviam em um
“estado de natureza” com uma rela�va paz, mas cada
indivíduo não estava livre de inconveniências como o da
violação de sua propriedade privada e, assim, de sua
vida, de sua liberdade e de seus bens. Daí a propriedade
privada, para Locke, já exis�a assim nesse hipoté�co
“estado de natureza” anterior à formação das sociedades
e é, neste sen�do, um “direito natural” de todo indivíduo
3@professorferretto @prof_ferretto
que nasce livre e não pode ser violado pelo Estado ou por
outros. Em termos gerais, Locke é um dos pensadores
contratualistas que fundamentaram o individualismo
liberal ou o liberalismo polí�co do século XVII. Concepção
liberal que, ainda nos tempos atuais, reverbera em
debates sobre as melhores orientações para o governo
das sociedades contemporâneas, defendendo tanto as
liberdades individuais como a livre economia.
 
Acerca dessa concepção liberal, assinale a afirmação
verdadeira:
a) A passagem de um estado de natureza para o convívio
em um Estado tem a finalidade de preservação da
propriedade privada e das liberdades. 
b) O pensamento do liberalismo polí�co defende que
todos os indivíduos devem ser liberais na economia e
conservadores nos costumes. 
c) Os liberais possuem um enorme desprazer no convívio
com outros quando não existe um poder soberano
para manter todos em respeito. 
d) O pensamento liberal defende que não é a força do
Estado que importa para a vida em sociedade, mas a
força da tradição e da ordem natural. 
SOC0227 - (Uece)
Os Estados modernos se cons�tuíram e se cons�tuem
exercendo uma espécie de poder de regulação sobre as
sociedades, através de um conjunto complexo de
técnicas que produzem o controle social produzindo
“corpos dóceis” poli�camente e a�vos economicamente.
Esta concepção foi desenvolvida por Michel Foucault, que
procurava apontar como este �po de poder está
internalizado nas pessoas, docilizando os “corpos” e
subjugando-as para o exercício de controle das
sociedades pelos Estados.
 
O conceito de poder acima apresentado se refere a
a) dominação racional. 
b) alienação e fe�che. 
c) biopoder e biopolí�ca. 
d) poder econômico. 
SOC0238 - (Uece)
Atente para o seguinte excerto: 
“[...] O golpe de estado, na grande maioria dos casos,
é uma reação contra as soluções revolucionárias ou
reformistas, em andamento ou projetadas. Por isso,
envolve a restauração e o endurecimento de estruturas
arcaicas. Isto é, o golpe de estado sempre inaugura um
es�lo de poder autoritário e implica na cristalização da
estrutura de apropriação”.
(IANNI, Octavio. O colapso do populismo no Brasil. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.)
 
Com base nesse texto de Ianni, assinale a afirmação
verdadeira. 
a) Existe uma clara diferenciação entre uma ruptura
revolucionária e uma ruptura reformista quando há
um golpe de estado. 
b) O golpe de estado é, por vezes, a alterna�va para
acabar governos corruptos e, assim, inaugurar um
poder democrá�co. 
c) A possibilidade de uma insurgência revolucionária do
empresariado no Brasil é o que jus�fica um golpe de
estado proletário. 
d) De um golpe de estado se origina uma estrutura de
dominação social que é man�da e assegurada pelo
uso do poder estatal. 
56566E29E09370C5EA854D16A56995A3 - (Uel)
A criação de direitos foi, nos anos de 1950, objeto de
estudo do sociólogo britânico Thomas Humphrey
Marshall, que desenvolveu a ideia de cidadania como um
status concedido aos que são membros integrais de uma
comunidade.
 
Com base nos conhecimentos sobre Cidadania e Direitos
em Marshall, assinale a alterna�va correta. 
a) a) O direito polí�co ao voto no século XIX promoveu a
distribuição igualitária de poder, superando de fato a
incompa�bilidade polí�ca entre igualdade e
desigualdade. 
b) b) Os direitos civis, ar�culados à teoria liberal,
independem do Estado, de modo que cada indivíduo é
responsável pela sua garan�a, bem como por sua
liberdade. 
c) c) Os direitos sociais surgiram da luta por liberdade
contratual, no século XIX, com vistas à garan�a de
saúde, educação, moradia, lazer e previdência social. 
d) d) Os direitos civis, polí�cos e sociais compõem o
desenvolvimento progressivo da cidadania,
dis�nguindo-se ao longo do tempo no processo de
diferenciação das ins�tuições que os reconheciam. 
e) e) Os direitos polí�cos precedem os direitos civis e
sociais por pressuporem a existência de um status de
liberdade, contribuindo para a adição grada�va de
outros direitos. 
SOC0240 - (Uel)
Os níveis globais de democracia caíram em 2022 para
patamares mais baixos do que em 1986 e o número de
Estados comandados por ditaduras se tornou maior do
4@professorferretto @prof_ferretto
que o de democracias plenas pela primeira vez desde
1995, segundo relatório anual sobre democracia feito
pelo ins�tuto sueco V-Dem, ligado à Universidade de
Gotemburgo. A pesquisa é considerada uma referência
na medição dos níveis de regimes polí�cos em nível
mundial e os divide em quatro vertentes: democracias
liberais, democracias eleitorais, autocracias eleitorais e
ditaduras. Para classificar mais de 180 países nesses
critérios, o ins�tuto avalia itens como liberdade de
imprensa, independência entre os poderes, repressão
policial e integridade do sistema eleitoral, entre outros.
Segundo o relatório, o número de democracias plenas no
mundo caiu de 44 em 2009 para 32 em 2022. Já o
número de ditaduras, que em 2012 estava em 22, seu
número mais baixo, subiu para 33. Asditaduras incluem
países como Nicarágua, China e Coreia do Norte.
Adaptado de: www.dgabc.com.br.
 
Com base nos conhecimentos sobre Democracia e
regimes não democrá�cos, considere as afirma�vas a
seguir.
 
I. A democracia eleitoral amplia e aprofunda os princípios
da democracia liberal, tornando-se um referencial
polí�co para a superação da crise no sistema
representa�vo.
II. A democracia delibera�va apresenta caracterís�cas
que permitem a ela ser implementada em larga escala,
cons�tuindo uma alterna�va viável à democracia
representa�va.
III. Autocracias eleitorais apresentam mecanismos de
legi�mação polí�ca definidos por regras democrá�cas de
sucessão do poder.
IV. Ditaduras como a China impactam no equilíbrio da
balança global de poder, criando dependência econômica
e afetando os índices globais de liberdade e direitos
humanos.
 
Assinale a alterna�va correta. 
a) Somente as afirma�vas I e II são corretas. 
b) Somente as afirma�vas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirma�vas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirma�vas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirma�vas II, III e IV são corretas. 
SOC0241 - (Unesp)
Boric também disse que será duro com o narcotráfico
e com a delinquência, e que dará atenção às regiões que
estão em estado de exceção no norte e no sul do país.
“Mas nunca nos esqueçamos, por favor, que todos são
seres humanos”, referindo-se tanto a imigrantes ilegais
que vêm causando conflitos com os moradores locais, no
norte, como aos mapuche, “com quem temos dívidas
históricas”.
O presidente eleito pediu que o plebiscito que
definirá a implementação ou não de uma nova
Cons�tuição seja “um grande momento de encontro”.
[...]
Parafraseou algumas das úl�mas palavras de Salvador
Allende em seu úl�mo discurso antes de morrer,
afirmando que “seguiremos caminhando pelas grandes
alamedas por onde anda o homem livre para construir
uma sociedade melhor.
(Sylvia Colombo. “Boric toma posse como presidente do
Chile e cita Allende em discurso”. Folha de S.Paulo,
11.03.2022.)
 
A matéria jornalís�ca sobre a posse de Gabriel Boric na
presidência do Chile revela que o novo presidente 
a) defende princípios da Cons�tuição promulgada
durante o regime militar chileno. 
b) reafirma o mito da relação harmoniosa entre brancos
e na�vos sul-americanos. 
c) endossa a intolerância de parte expressiva da
população ao crescimento da imigração no país. 
d) associa-se ao recente avanço eleitoral da direita
la�no-americana. 
e) pretende recuperar parte da tradição histórica de luta
dos socialistas chilenos. 
SOC0242 - (Unesp)
Mas como nenhuma sociedade polí�ca pode exis�r
ou subsis�r sem ter em si o poder de preservar a
propriedade, e, para isso, punir as ofensas de todos os
membros daquela sociedade, só existe uma sociedade
polí�ca onde cada um dos membros renunciou ao seu
poder natural e o depositou nas mãos da comunidade.
(Segundo tratado sobre o governo civil, 1994.)
 
Exploração e governo, o primeiro dando os meios de
governar e cons�tuindo a base necessária assim como o
obje�vo de todo governo, que por sua vez garante e
legaliza o poder de explorar, são os dois termos
inseparáveis de tudo que se chama polí�ca. Desde o
início da história, eles cons�tuíram a vida real dos
Estados: teocrá�cos, monárquicos, aristocrá�cos e até
mesmo democrá�cos.
(Deus e o Estado, 2008.)
 
Esses fragmentos associam-se, respec�vamente: 
5@professorferretto @prof_ferretto
a) ao socialismo utópico e ao marxismo. 
b) ao marxismo e ao iluminismo. 
c) ao iluminismo e ao anarquismo. 
d) ao leninismo e ao socialismo utópico. 
e) ao anarquismo e ao leninismo. 
SOC0243 - (Uece)
O nacionalismo, grosso modo, se fundamenta em um
sen�mento de pertencimento que os membros de uma
nação compar�lham entre si. Para Ernest Gellner, o
nacionalismo é fruto do avanço da modernidade
ocidental e da formação dos Estados-Nações dos úl�mos
séculos, pois tal sen�mento não exis�a nas sociedades
tradicionais, seja em cole�vidades dentro ou fora da
Europa. Para Gellner, foi a implementação da educação
escolar em massa que, quando da consolidação do
Estado moderno, estabeleceu a criação de uma língua
oficial para todos os membros de uma nação que
contribuiu para dar mais consistência a esse sen�mento
de pertencimento cole�vo em que se sustentam as
nacionalidades. Todavia, o nacionalismo não conseguiu
dissipar as contradições, os problemas e as lutas em que
estão envolvidas as diferentes ideias sobre a nação em
toda sociedade.
 
Conforme o exposto, é correto afirmar que
a) o nacionalismo, de forma resumida, é o sen�mento de
pertencimento de um sujeito a uma ideia que se
consolidou nas sociedades medievais europeias. 
b) a nação é uma ideologia que exalta o Estado e suas
foças armadas e que um grupo das elites toma
propriedade e se contrapõe às nações estrangeiros. 
c) a ideia de união gerada pela nação não está livre de
ideais nem sempre harmônicos e das divergências dos
vários grupos sociais que compõem a nação. 
d) a escola é a produtora de unidade nacional, pois, no
processo educa�vo, incute parâmetros de unificação
pela língua e combate a ocorrência de conflitos
sociais. 
SOC0244 - (Uece)
O fazer da polí�ca em sociedade é produzido e
man�do pelo conflito, pelo embate e pelas oposições. E é
recorrente, nas sociedades modernas, apontar a
existência de dois lados polí�co-ideológicos opostos:
esquerda e direita. Para Norberto Bobbio, imaginar esses
dois lados não é simplificar, mas conceder uma
representação da realidade confli�va que os embates
polí�cos nas sociedades atuais possuem. Não é correto
afirmar, isso é evidente, que tal dis�nção é a única
possível no universo social polí�co, mas essa dis�nção
ainda é representa�va. Porém, o que pode diferenciar
esses hemisférios polí�cos opositores? Bobbio aponta
alguns critérios de diferenciação, e um deles está
centrado no ideal da igualdade. A direita, em geral,
considera que as desigualdades sociais não são
elimináveis e são úteis na medida que promovem a
constante luta pela melhoria da sociedade. Além disso,
defendem a liberdade da economia frente a um Estado
regulamentador. Já a esquerda, no geral, considera que é
preciso combater as desigualdades em busca de jus�ça
social e de mais igualdade de oportunidades entre as
classes sociais. Em consequência, defendem um Estado
provedor e protetor de diversas classes e grupos sociais
vulneráveis.
 
Considerando o exposto, é correto afirmar que 
a) a esquerda acredita na permeabilidade do mercado e
entrega a ele a solução de todos os problemas da
convivência social. 
b) a direita aponta que, quanto mais o mercado se
estende, mais aumentam os problemas sociais, e o
Estado precisa intervir. 
c) a esquerda parte da convicção de que a maior parte
das desigualdades indignam e são elimináveis através
da ação polí�ca. 
d) a direita luta por reforma agrária, polí�cas públicas
assistenciais, de inclusão social e mais inves�mento
público em todas áreas. 
SOC0245 - (U�)
Após a redemocra�zação da década de 1980, uma
série de polí�cas públicas entraram em discussão na
pauta polí�ca do Brasil, buscando minorar a desigualdade
social, polí�ca e econômica entre os grupos no país.
Dentre elas, estão as polí�cas de ações afirma�vas que,
decorrente de sucessivas exigências dos movimentos
sociais, que buscavam reparação por danos provocados
aos negros e negras após 300 anos de escravidão,
�veram a Lei nº 12.711 aprovada em 2012. No dia 28 de
agosto de 2022 a criação desta lei completou 10 anos; lei
esta que estabelece 
6@professorferretto @prof_ferretto
a) a reserva percentual de redistribuição e devolução de
terras e propriedades para os povos indígenas,
quilombolas, ribeirinhos, ciganos e imigrantes para
suas economias de subsistência. 
b) a reserva percentual de vagas prioritárias em
programas de habitação e emprego para mulheres,
especialmente para aquelas que são mães, lactantes,
gestantes e puérperas. 
c) a reserva percentual de vagas em ins�tuições federaisde ensino para estudantes de escolas públicas, pretos,
pardos, indígenas, pessoas com deficiência e pessoas
de baixa renda. 
d) a reserva percentual de vagas em ins�tuições federais
e par�culares de ensino para professores e estudantes
indígenas, LGBTQIA+, mulheres, negros e pessoas com
deficiência. 
SOC0246 - (Unioeste)
Ao longo do ano de 2022, diversas manifestações
organizadas por lideranças e organizações indígenas
ocorreram no território nacional em protesto contra o
marco temporal, cuja pauta está em discussão no
Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. A tese
do marco temporal propõe que sejam reconhecidos aos
povos indígenas somente as terras que estavam
ocupadas por eles na data de promulgação da
Cons�tuição Federal — 5 de outubro de 1988. Juristas e
especialistas do direito afirmam que o marco temporal é
incons�tucional, uma vez que fere o ar�go 231 da
Cons�tuição, no qual estabelece que os direitos
indígenas são “direitos originários”, isto é, reconhece que
o direito à terra é anterior à própria formação do estado
brasileiro.
 
Analise os itens a seguir:
 
I. Trata-se de uma tese que viola o direito adquirido dos
povos indígenas por se contrapor ao conceito de direito
originário.
II. O marco temporal consagrou-se como instrumento
jurídico de pacificação de conflitos em terras indígenas.
III. O marco temporal restringe os direitos indígenas
porque reforça a necessidade de apresentarem a
comprovação da ocupação de terras, na data de 5 de
outubro de 1988, para terem direito à sua permanência.
IV. A tese do marco temporal ignora o processo de
violência histórica vivida pelos povos indígenas, os quais
muitos foram forçados a deixarem suas terras por
ameaças e disputas fundiárias.
V. O marco temporal está previsto na Cons�tuição desde
a redemocra�zação, cujo período é marcado pela
promulgação da Cons�tuição Federal de 1988.
 
Sobre a tese do “marco temporal”, assinale a alterna�va
em que os itens estão CORRETOS. 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, III e V, apenas. 
c) I, III e IV, apenas. 
d) I, II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III, IV e V. 
SOC0247 - (Uece)
“Para a compreensão das polí�cas públicas des�nadas
aos jovens no Brasil há uma interconexão entre aquilo
que tende a se tornar uma representação norma�va
corrente da idade e dos jovens na sociedade e o próprio
impacto das ações polí�cas. Dito de outra forma, a
conformação das ações e programas públicos não sofre
apenas os efeitos de representações sociais sobre a
juventude, mas pode, ao contrário, provocar
reformulações dessas representações dominantes que a
sociedade brasileira constrói sobre os jovens”.
SPOSITO, Marília Pontes e CARRANO, Paulo César R.
“Juventude e Polí�cas e Públicas no Brasil”, Revista
Brasileira de Educação, 24, Dez/2003. Texto adaptado.
 
Par�ndo do exposto, assinale a afirmação verdadeira. 
a) As polí�cas públicas para a juventude no Brasil hoje
estão orientadas para que se impeça a redução da
maioridade penal. 
b) Os programas sociais voltados para a juventude são o
retrato passivo de formas dominantes de conceber a
condição juvenil. 
c) As polí�cas públicas para a juventude tanto são
orientadas por concepções sociais como mobilizam
novas representações. 
d) Os jovens são abrangidos por polí�cas sociais que
reforçam a ideia de delinquência e rebeldia, próprias
da idade. 
SOC0248 - (Uece)
A história do capitalismo no Brasil esteve
estreitamente ligada às raízes de nossa cultura polí�ca
autoritária, afirma o sociólogo Octavio Ianni. E esta
relação entre a implementação do modo de produção
capitalista e o autoritarismo esteve presente ni�damente
nos regimes civil-militares que es�veram à frente do
controle estatal em pelo menos dois períodos históricos
precisos: o Estado-Novo (1937) e a Ditadura Militar
(1964). Conforme indica Ianni, os modelos de governo
autoritários foram e ainda são muito representa�vos do
predomínio de forças sociais e econômicas que tendem a
chegar no controle do poder do Estado.
 
7@professorferretto @prof_ferretto
Assim, par�ndo dessa compreensão, é correto afirmar
que: 
a) o Estado, nos moldes autoritários, é agente do
processo econômico capitalista. 
b) os modelos de governança autoritária são próprios de
regimes socialistas. 
c) o Estado oligárquico estabeleceu o capitalismo através
de diálogos com a sociedade. 
d) os governos populistas separaram o autoritarismo e o
capitalismo no Brasil. 
SOC0249 - (Espm)
Direita e esquerda são conceitos polí�cos e
ideológicos que datam da Revolução Francesa, quando
jacobinos e girondinos assumiram posturas dis�ntas após
a queda da monarquia. O termo foi atualizado através
dos séculos e pauta as discussões polí�cas no mundo
contemporâneo. 
 
Nesse contexto, as eleições presidenciais brasileiras de
2022 foram marcadas pela eleição de: 
a) um presidente de centro-esquerda e por um
Congresso mais ligado à pauta de direita. 
b) um presidente iden�ficado com a direita ou extrema
direita e um Congresso majoritariamente de direita. 
c) par�dos de maioria progressista que dominaram o
Congresso na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal. 
d) uma Câmara de Deputados progressistas iden�ficados
com bandeiras iden�tárias, mas um Senado Federal
dominado pela direita. 
e) um candidato de extrema esquerda que conseguiu
formar uma maioria igualmente de esquerda no
Congresso, facilitando a governabilidade. 
SOC0250 - (Uece)
O Sociólogo Max Weber preocupou-se em estudar as
ações sociais e o nexo de causalidade que as
determinam. Elaborou os conceitos de
dominação/legi�mação carismá�ca, tradicional e racional
para avaliar o �po de poder existente em dada
sociedade. Outro conceito, também desenvolvido por
Weber, compreende que, no período de formação da
modernidade, ocorreu um gradual afastamento daqueles
que de�nham o poder polí�co dos preceitos religiosos
que o jus�ficavam. Essas regras morais, religiosas,
deixaram de servir de fonte para as ações polí�cas das
pessoas, ocorrendo um “processo de desencantamento
do mundo”. Com a modernidade, segundo Weber, os
governos dos Estados Modernos afastaram as relações
entre polí�ca e religião, doravante aquela não sofreria
quaisquer influências desta.
O conceito de “desencantamento de mundo” deve ser
retomado em períodos polí�cos em que o plano de
crenças religiosas parece prosperar para jus�ficar
inicia�vas polí�cas, porque ele recupera a ideia de uma
dominação/legi�mação racional para o pleno
funcionamento de um governo e de uma legi�mação
polí�ca sobre a sociedade.
 
Com base no texto acima, assinale a alterna�va correta
que representa o afastamento entre a religião e a
polí�ca: 
a) A democracia permite a pluralidade de crenças, mas
sofre interferências polí�cas na administração das
ins�tuições ou influencia uma tomada de posição de
governo em decorrência de uma orientação religiosa. 
 
b) A secularização não implica um olhar sobre as ações
humanas distanciadas das tradições herdadas de um
sistema de crenças. 
c) A legi�midade racional das ações das pessoas são
fruto das crenças pelas quais se cons�tuíram, valendo-
se de juízo de prudência mais aqueles dados a
governar, a par�r de uma religião que outros dela se
distanciem. 
d) As religiões podem interferir no mundo polí�co
democrá�co, pois os valores morais são fundamentais
para o cumprimento de ações legi�madoras dos
governos e orientam os juízos para as ações
individuais. 
e) Avaliar as ações polí�cas, em sociedades
democrá�cas, a par�r de um conjunto de valores
morais formados por dis�ntas religiões significa não
cumprir com os princípios básicos que alicerçam a
modernidade. 
SOC0251 - (Ufu)
A fim de ampliarem sua influência, as associações
cívicas e os movimentos sociais devem procurar a�ngir
diferentes agendas: a dos meios de comunicação, a dos
par�dos polí�cos e a dos corpos parlamentares e
administra�vos. Através dos media, as questões e causas
de atores cívicos podem alcançar uma audiência muito
mais ampla do que seria possível por meio de ações
diretas.Os media contribuem para inserir temas na
agenda pública, para configurar a percepção que os
cidadãos têm das questões-chave da polí�ca e, também,
para construir o senso que as autoridades polí�cas
formam sobre a reação dos cidadãos.
MAIA, Rousiley C. M. Atores da sociedade civil e ação
cole�va: relações com a comunicação de massa. Lua
Nova, São Paulo, v. 76, p. 87-118, 2009. (Fragmento)
8@professorferretto @prof_ferretto
 
Ao descrever a necessidade do uso das mídias de massa
pelos atores que formam a sociedade civil, revela-se
como, na democracia par�cipa�va, os diferentes atores
da sociedade civil 
a) u�lizam-se da mídia para enfraquecer a capacidade de
representação dos par�dos polí�cos e os poderes do
Estado. 
b) procuram controlar a mídia para conquistar a opinião
pública e obter o fim da interferência estatal no
espaço público. 
c) visam se mobilizar, por meio do uso das mídias sociais,
para definir a posição da burguesia na esfera pública. 
 
d) podem influenciar as pautas polí�cas pelos meios de
comunicação, mesmo sem controlar o Estado. 
SOC0252 - (Ufu)
Para aquela escola posi�vista, o crime não era um
problema exclusivamente moral, como advogavam os
reformadores iluministas do sistema penal europeu. Ao
contrário, tratava-se de um problema de natureza
médica, com conotações psicológicas e sociológicas. Em
decorrência, havia disposições inatas para o crime, tais
como a cons�tuição biológica ou a agressividade. Sob
esta ó�ca, caberia à ciência preparar-se para intervir,
"corrigindo" a natureza delinquente de alguns seres
humanos. [...] Em outras palavras, se havia casos natos
de "patologia criminal", sua maior incidência deveria
ocorrer entre as raças "inferiores". No Brasil, naquele
mesmo período, formularam-se teorias que apoiavam ou
a hipótese da inferioridade e submissão racial dos negros
– como foram as teses de Nina Rodrigues (1862-1906),
Euclides da Cunha e Oliveira Viana (1883-1951) – ou a
hipótese de seu atraso cultural, defendida, entre outros,
por Artur Ramos (1903-1949) e Nelson Hungria.
ADORNO, S. Racismo. Criminalidade Violenta e Jus�ça
Penal: Réus Brancos e Negros em Perspec�va
Compara�va. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 18,
1996. (Fragmento)
 
As teorias raciais mencionadas no texto ajudam a explicar
o(a) 
a) surgimento do mito das relações raciais harmônicas e
miscigenadas. 
b) concepção de que o preconceito racial varia conforme
a classe social. 
c) persistência do estereó�po que vincula a figura do
negro à criminalidade. 
d) surgimento das teses segregacionistas adotadas pela
legislação nacional. 
SOC0274 - (Enem PPL)
A história conheceu dois grandes �tulos para governar
os homens: um que se deve à filiação humana ou divina,
ou seja, a superioridade no nascimento; e outro que se
deve à organização das a�vidades produtoras e
reprodutoras da sociedade, ou seja, o poder da riqueza.
As sociedades são habitualmente governadas por uma
combinação desses dois �tulos.
RANCIÈRE, J. O ódio à democracia. São Paulo:
Boitempo, 2014.
 
O texto evoca duas explicações acerca da legi�midade do
governo nas sociedades ocidentais. Na história recente
das democracias, o fenômeno que resulta da combinação
mencionada aponta a presença de
a) burocracias dos órgãos estatais.
b) corrupção nas prá�cas eleitorais.
c) oligarquias nas casas legisla�vas.
d) degradação nas estruturas fiscais.
e) fortalecimento das siglas par�dárias.
SOC0265 - (Enem PPL)
Nos governos de Vargas e Perón, o esporte começou a
ser visto como um importante elemento na relação entre
o regime e a sociedade. Tal fato não deve ser entendido
apenas como uma resposta à crescente popularidade do
esporte. Ainda que crescente em seus governos, a
massificação do esporte já havia ocorrido muito antes.
Talvez a influência dos regimes de Mussolini e Hitler
sobre os dois governantes la�no-americanos possa
apontar para um melhor entendimento dessa nova visão
polí�ca, uma vez que ambos �veram uma estreita ligação
com o esporte e a sua u�lização como propaganda
polí�ca.
DRUMOND, M. Vargas, Perón e o esporte. Revista
Estudos Históricos, n. 44, jul.-dez. 2009.
 
De acordo com o texto, o uso do esporte nos regimes
polí�cos mencionados foi explorado com o obje�vo de 
a) construção de iden�dades nacionais.
b) reprodução de poderes autocrá�cos.
c) celebração de fes�vidades cívicas.
d) formação de cidadãos saudáveis.
e) contestação de símbolos pátrios.
SOC0267 - (Enem PPL)
A Primavera Árabe parecia mudar a realidade. Em
janeiro de 2011, enquanto Ben Ali renunciava ao poder
na Tunísia, a�vistas por democracia no Egito começaram
a convocar protestos por reformas no país — como na
9@professorferretto @prof_ferretto
Tunísia, aproveitando o potencial da comunicação via
internet e redes sociais. Ruas e praças, especialmente na
capital, Cairo, foram rapidamente tomadas pela
população pedindo melhoras econômicas e reformas
polí�cas. A praça Tahrir (em português, Libertação), no
Cairo, tornou-se o centro do movimento por democracia. 
O que foi e como terminou a Primavera Árabe?
Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 6 out. 2021
(adaptado).
 
A reivindicação da revolução popular apresentada no
texto exigiu o(a)
a) garan�a de direitos civis.
b) controle da crença religiosa.
c) mudança da cultura islâmica.
d) domínio de militantes radicais.
e) defesa de Estados autocrá�cos.
SOC0292 - (Enem PPL)
Há outras razões fortes para promover a par�cipação
da população em eleições. Grande parte dela,
par�cularmente os mais pobres, esteve sempre alijada do
processo eleitoral no Brasil, não somente nos períodos
ditatoriais, mas também nos democrá�cos. Na eleição de
1933, por exemplo, apenas 3,3% da população do país
votaram. Em 1945, com a volta da democracia, foram
parcos 13,4%. Em 1962, só 20% dos brasileiros foram às
urnas.
KERCHE, F.; FERES JR., J. Um nobre dever. Revista de
História da Biblioteca Nacional, n. 109, out. 2014.
 
O baixo índice de par�cipação popular em eleições nos
períodos mencionados ocorria em função da
a) adoção do voto faculta�vo.
b) exclusão do sufrágio feminino.
c) interdição das pessoas analfabetas.
d) exigência da comprovação de renda.
e) influência dos interesses das oligarquias.
SOC0288 - (Enem PPL)
O processo forma�vo da Estado desenrolou-se
segundo a dinâmica de dois movimentos contraditórios e
simultâneos: fragmentação e centralização. De um lado,
fragmentação na medida em que os príncipes europeus
�veram de lutar contra o poder universalista do papa; e
centralizador na medida em que os príncipes �veram que
lutar contra o poder polí�co e militar de outros chefes
polí�cos rivais. Desse processo resultaram as
caracterís�cas fundamentais do Estado moderno:
exército e burocracia civil permanentes, padronização
tributária, direito codificado e mercado uniforme.
GONÇALVES, W. Relações internacionais. Rio de
Janeiro: Zahar, 2008 (adaptado).
 
A ins�tucionalização polí�ca mencionada tece como uma
de suas causas o êxito de alguns príncipes em
a) monopolizar o uso legí�mo da força.
b) reforçar a hegemonia social do clero.
c) restringir a influência cultural da nobreza.
d) respeitar a diversidade das vivências locais.
e) conter a autoridade das lideranças carismá�cas.
SOC0317 - (Enem PPL)
O povo que exerce o poder não é sempre o mesmo
povo sobre quem o poder é exercido, e o falado self-
government [autogoverno] não é o governo de cada qual
por si mesmo, mas o de cada qual por todo o resto.
Ademais, a vontade do povo significa pra�camente a
vontade da mais numerosa e a�va parte do povo – a
maioria, ou aqueles que logram êxito em se fazerem
aceitar como a maioria.
MILL, J. S. Sobre a liberdade. Petrópolis: Vozes, 1991
(adaptado).
 
No que tange à par�cipação popular no governo, a
origem da preocupação enunciado no texto encontra-se
na
a) conquista do sufrágio universal.
b) criação do regime parlamentarista.
c) ins�tucionalização do voto feminino.
d) decadência das monarquias hereditárias.
e) consolidação da democracia representa�va.
SOC0324 - (Enem PPL)
Em um governo quederiva sua legi�midade de
eleições livres e regulares, a a�vação de uma corrente
comunica�va entre a sociedade polí�ca e a civil é
essencial e cons�tu�va, não apenas inevitável. As
múl�plas fontes de informação e as variadas formas de
comunicação e influência que os cidadãos a�vam através
da mídia, movimentos sociais e par�dos polí�cos dão o
tom da representação em uma sociedade democrá�ca.
URBINATI, N. O que torna a representação
democrá�ca? Lua Nova, n. 67, 2006.
 
Esse papel exercido pelos meios de comunicação
favorece uma transformação democrá�ca em função
do(a)
10@professorferretto @prof_ferretto
a) limitação dos gastos públicos.
b) interesse de grupos corpora�vos.
c) dissolução de conflitos ideológicos.
d) fortalecimento da par�cipação popular.
e) autonomia dos órgãos governamentais.
SOC0330 - (Enem PPL)
Quando refle�mos sobre a questão da jus�ça,
algumas associações são feitas quase intui�vamente, tais
como a de equilíbrio entre as partes, princípio de
igualdade, distribuição equita�va, mas logo as
dificuldades se mostram. Isso porque a nossa sociedade,
sendo bastante diversificada, apresenta uma
heterogeneidade tanto em termos das diversas culturas
que coexistem em um mundo interligado como em
relação aos modos de vida e aos valores que surgem no
interior de uma mesma sociedade.
CHEDIAK, K. A pluralidade como ideia reguladora: a
noção de jus�ça a par�r da filosofia de Lyotard.
Trans/Form/Ação, n. 1, 2001 (adaptado).
 
A relação entre jus�ça e pluralidade, apresentada pela
autora, está indicada em:
a) A complexidade da sociedade limita o exercício da
jus�ça e a impede de atuar a favor da diversidade
cultural.
b) A diversidade cultural e de valores torna a jus�ça mais
complexa e distante de um parâmetro geral
orientador.
c) O papel da jus�ça refere-se à manutenção de
princípios fixos e incondicionais em função da
diversidade cultural e de valores.
d) O pressuposto da jus�ça é fomentar o critério de
igualdade a fim de que esse valor torne-se absoluto
em todas as sociedades.
e) O aspecto fundamental da jus�ça é o exercício de
dominação e controle, evitando a desintegração de
uma sociedade diversificada.
SOC0333 - (Enem PPL)
A teoria da democracia par�cipa�va é construída em
torno da afirmação central de que os indivíduos e suas
ins�tuições não podem ser considerados isoladamente. A
existência de ins�tuições representa�vas em nível
nacional não basta para a democracia; pois o máximo de
par�cipação de todas as pessoas, a socialização ou
“treinamento social” precisa ocorrer em outras esferas,
de modo que as a�tudes e as qualidades psicológicas
necessárias possam se desenvolver. Esse
desenvolvimento ocorre por meio do próprio processo de
par�cipação. A principal função da par�cipação na teoria
democrá�ca par�cipa�va é, portanto, educa�va.
PATEMAN, C. Par�cipação e teoria democrá�ca. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
 
Nessa teoria, a associação entre par�cipação e educação
tem como fundamento a
a) ascensão das camadas populares.
b) organização do sistema par�dário.
c) eficiência da gestão pública.
d) ampliação da cidadania a�va.
e) legi�midade do processo legisla�vo.
SOC0348 - (Enem PPL)
No sistema democrá�co de Schumpeter, os únicos
par�cipantes plenos são os membros de elites polí�cas
em par�dos e em ins�tuições públicas. O papel dos
cidadãos ordinários é não apenas altamente limitado,
mas frequentemente retratado como uma intrusão
indesejada no funcionamento tranquilo do processo
“público” de tomada de decisões.
HELD, D. Modelos de democracia. Belo Horizonte:
Paideia, 1987.
 
O modelo de sistema democrá�co apresentado pelo
texto pressupõe a
a) consolidação da racionalidade comunica�va.
b) adoção dos ins�tutos do plebiscito e do referendo.
c) condução de debates entre cidadãos iguais e o Estado.
d) subs�tuição da dinâmica representa�va pela cívico-
par�cipa�va.
e) deliberação dos líderes polí�cos com restrição da
par�cipação das massas.
SOC0349 - (Enem PPL)
TEXTO I
Deputado (definição do século XVIII):
Substant. Aquele a quem se deu alguma comissão de
jurisdição, ou conhecimento. Mandado da parte de
alguma República, ou soberano. O que tem comissão do
ministro próprio.
SILVA, A. M. Dicionário da língua portuguesa. Lisboa:
Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789 (adaptado).
 
TEXTO II
Deputado (definição do século XXI):
[...]
4. Aquele que representa os interesses de outrem em
reuniões e decisões oficiais.
5. Aquele que é eleito para legislar e representar os
interesses dos cidadãos.
11@professorferretto @prof_ferretto
6. Aquele que é comissionado para tratar dos
negócios alheios.
AULETE, C. Minidicionário contemporâneo da língua
portuguesa.
São Paulo: Lexikon, 2010 (adaptado).
 
A mudança mais significa�va no sen�do da palavra
“deputado”, entre o século XVIII e os dias de hoje, dá-se
pelo(a)
a) aumento na importância como representação polí�ca
dos cidadãos.
b) crescente par�cipação dos funcionários no poder do
Estado.
c) incen�vo à intermediação dos interesses de
par�culares.
d) criação de diversas pequenas cidades-repúblicas.
e) diminuição do poder das assembleias.
SOC0380 - (Unicamp)
Pouco a pouco a noção de “governança” toma o lugar
da categoria “soberania”, tornada an�quada e
desvalorizada segundo os princípios da disciplina
neoliberal da globalização econômica. Para os defensores
da governança, um Estado não deve mais ser julgado por
sua capacidade de assegurar soberania sobre um
território, mas pelo respeito às injunções de organismos
internacionais que representam grandes interesses
comerciais e financeiros globais.
(Adaptado de Pierre Dardot e Chris�an Laval, A nova
razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal.
São Paulo: Boitempo, 2016, p. 276.)
 
Sobre os conceitos de “governança” e “soberania”,
podemos afirmar que
a) são sinônimos, pois fazem referência à melhor forma
de ajustar a condução das empresas e dos Estados ao
controle democrá�co das populações. 
b) as legislações indiretas que beneficiam determinados
interesses em detrimento do interesse público são
declinantes, daí a menor importância das priva�zações
hoje. 
c) os dois termos são contraditórios, na medida em que
representam interesses opostos: de um lado os
interesses públicos nacionais; de outro, as exigências
da globalização. 
d) implicam cogovernanças privado-públicas das polí�cas
econômicas, levando à produção de medidas e
disposi�vos favoráveis às soberanias nacionais.
SOC0382 - (Unicamp)
De que se trata essa biopolí�ca, esse biopoder? A
nova tecnologia do poder que se instala se dirige à
mul�plicidade dos homens, não na medida em que eles
se resumem em corpos, mas na medida em que ela
forma, ao contrário, uma massa global, afetada por
processos de conjunto que são próprios da vida, que são
processos como o nascimento, a morte, a produção, a
doença etc. É com o nascimento da biopolí�ca que se
lança mão da medição esta�s�ca desses fenômenos para
fins de regulamentação e de intervenção. Um novo �po
de poder que consiste em fazer viver e em deixar morrer.
(Adaptado de FOUCAULT, Michel. Em defesa da
sociedade. São Paulo: WMF Mar�ns Fontes, 2010, p.
204.)
 
Como tecnologia de poder, a biopolí�ca se inscreve no
corpo
a) do indivíduo como problema existencial. 
b) da família como problema reprodu�vo. 
c) da escola como problema disciplinar. 
d) da população como problema polí�co.
12@professorferretto @prof_ferretto

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