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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE DIREITO – FAD
DISCIPLINA: TRIBUTÁRIO II
PROF.(A): Andréa Maria Pedrosa Silva Jales
Trabalho sobre a Reforma Tributária 
ALUNO(A): FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA COSTA
Responda de acordo com a proposta de emenda à Constituição, a (PEC 45/19), aprovada na Câmara dos deputados:
1. Qual objetivo da Reforma Tributária?
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, aprovada na Câmara dos Deputados, tem como principal objetivo promover uma ampla reforma no sistema tributário brasileiro. Segundo informações retiradas do site da Câmara dos Deputados, a intenção da proposta é simplificar e modernizar o sistema, tornando-o mais eficiente, equitativo e capaz de impulsionar o crescimento econômico do país. A PEC busca reestruturar os impostos sobre o consumo, substituindo vários tributos existentes por um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência estadual e municipal, e pelo Imposto Seletivo, aplicado a determinados bens e serviços específicos. Além disso, busca-se também reduzir a complexidade tributária, eliminar a chamada "guerra fiscal" entre estados e melhorar o ambiente de negócios no Brasil. 
Há diversas opiniões de estudiosos e especialistas a respeito da proposta dentre elas estão:
Simplificação e Eficiência: Muitos estudiosos concordam que simplificar o sistema tributário brasileiro, para Bernard Appy, um dos principais idealizadores da PEC 45/19 e diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) a proposta é crucial para melhorar a eficiência e a competitividade da economia. A complexidade atual gera altos custos de conformidade para as empresas e dificulta o entendimento por parte dos contribuintes.
Redução de Custos: A unificação de vários tributos em um único imposto, como proposto na PEC 45/19, pode reduzir custos administrativos para empresas, uma vez que elas teriam que lidar com menos obrigações acessórias e cálculos tributários.
Equidade e Justiça: Alguns estudiosos argumentam que a reforma deve buscar uma distribuição mais equitativa da carga tributária, aliviando o peso sobre os mais pobres e garantindo que os mais ricos paguem sua justa parcela de impostos.
Competitividade Internacional: A simplificação e modernização do sistema tributário brasileiro podem tornar o país mais atrativo para investimentos estrangeiros, aumentando a competitividade internacional.
Impactos Regionais: A PEC 45/19 propõe a substituição de tributos estaduais e municipais, o que levanta preocupações sobre o impacto disso em diferentes regiões do Brasil. Alguns estudiosos defendem a necessidade de mecanismos de compensação para estados e municípios menos desenvolvidos.
Transição e Adequação: Muitos especialistas enfatizam a importância de uma transição suave para o novo sistema tributário, a fim de evitar choques econômicos e garantir a adaptação de empresas e governos locais.
Combate à Sonegação: A reforma tributária também deve incluir medidas eficazes de combate à sonegação fiscal, uma vez que a evasão fiscal é um problema significativo no Brasil.
2. Realmente ocorreu uma simplificação de tributos?
Sim, ocorreu uma simplificação de tributos com a aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados. A reforma tributária propõe mudanças profundas no sistema tributário brasileiro, com o objetivo de simplificar a complexa estrutura de impostos existente. Ela inclui a substituição de vários impostos federais, estaduais e municipais por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com diferentes alíquotas e regimes específicos para produtos e serviços. Além disso, a reforma traz adaptações como a criação do imposto seletivo para produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Essas mudanças têm o potencial de impactar diversos setores da economia e beneficiar a população por meio de uma tributação mais justa e de potencial crescimento econômico, contribuindo para uma economia mais dinâmica e equilibrada. No entanto, é importante observar que a simplificação não significa uma redução automática da carga tributária, mas sim uma reestruturação dos impostos visando maior eficiência e menor complexidade. A reforma ainda passará pelo Senado e pode sofrer mais ajustes antes de ser implementada plenamente até 2033.
3. Quais as vantagens e desvantagens para o contribuinte?
Vantagens:
Estímulo à Economia: Muitos especialistas argumentam que a simplificação e redução de impostos podem estimular o crescimento econômico. Com menos entraves burocráticos e uma carga tributária potencialmente mais eficiente, as empresas podem ter mais recursos para investir e expandir suas operações.
Aumento da Competitividade: Reduzir impostos pode tornar as empresas mais competitivas, tanto no mercado interno quanto no exterior. Isso pode atrair investimentos estrangeiros e estimular a produção nacional.
Estímulo ao Consumo: Uma redução de impostos sobre o consumo pode aumentar o poder de compra dos consumidores, incentivando o consumo e aquecendo diversos setores da economia.
Combate à Informalidade e à Evasão: Alguns especialistas acreditam que a redução de impostos pode diminuir a motivação para a informalidade e a evasão fiscal, uma vez que a carga tributária seria mais equilibrada e menos onerosa.
Desvantagens:
Impacto na Arrecadação: A redução de impostos pode resultar em uma queda na arrecadação fiscal, o que pode afetar a capacidade do governo de financiar serviços públicos e programas sociais.
Equilíbrio Fiscal: É necessário encontrar um equilíbrio entre a redução de impostos e a manutenção das finanças públicas saudáveis. Reduções excessivas sem medidas de compensação podem comprometer a estabilidade fiscal.
Desigualdade Social: Alguns especialistas alertam que a redução de impostos sem uma análise cuidadosa pode beneficiar mais os segmentos mais ricos da sociedade, aumentando a desigualdade.
Necessidade de Reformas Estruturais: Apenas a redução de impostos pode não ser suficiente para impulsionar a economia a longo prazo. São necessárias outras reformas estruturais, como melhorias na educação, infraestrutura e ambiente de negócios.
4. O Estado Digital passou a ter mais controle sobre os dados dos contribuintes?
Sim, a implementação do Estado Digital muitas vezes implica em uma coleta e gerenciamento mais eficiente dos dados dos contribuintes. Isso ocorre de várias formas: Com a transição para serviços digitais, os cidadãos frequentemente fornecem informações pessoais e financeiras ao governo eletronicamente. Isso pode incluir dados como identificação pessoal, informações fiscais, histórico de pagamentos, entre outros. As Plataformas de Governo Digital muitas vezes integram informações de diferentes agências e setores, permitindo que os governos tenham uma visão mais completa dos cidadãos e suas interações com os serviços públicos.
Os dados coletados podem ser analisados para identificar padrões, tendências e necessidades dos contribuintes. Isso permite que o governo tome decisões mais informadas sobre políticas e a alocação de recursos. Com base nos dados coletados, os serviços podem ser personalizados para atender às necessidades individuais dos contribuintes. Isso cria uma experiência mais satisfatória para os cidadãos.
O uso de dados pode ajudar a identificar possíveis fraudes e evasões fiscais, garantindo que os contribuintes cumpram suas obrigações tributárias de maneira adequada. A análise de dados pode oferecer insights valiosos para a formulação de políticas públicas mais eficazes, orientadas por evidências concretas.
É importante notar que, embora a coleta e análise de dados possam trazer benefícios significativos, eles também levantam preocupações sobre privacidade e segurança. O governo precisa estabelecer medidas rigorosas para proteger os dados dos contribuintes contra acessos não autorizados e garantir que as informações sejam usadas apenas para os propósitos legítimos dos serviços públicos.
A crescente quantidade de dados coletados também destaca a importância de regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados(LGPD) no Brasil, ou o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia, que estabelecem diretrizes para a coleta, armazenamento e uso responsável de dados pessoais pelos órgãos governamentais e outras entidades.
5. O IVA vai condensar quais tributos?
O IVA (Imposto sobre Valor Agregado) é um tipo de imposto que incide de forma não cumulativa, somente sobre o valor adicionado em cada etapa da produção de um bem ou serviço. Isso significa que ele evita a incidência em cascata, onde o mesmo imposto é pago repetidamente em diferentes etapas do processo produtivo. Com o IVA, o valor pago em uma etapa é descontado quando ocorre a cobrança em fases posteriores, o que é especialmente relevante em setores industriais complexos.
O governo busca criar o IVA visando a reorganização das normas tributárias para estabelecer uma tributação mais justa e equilibrada entre setores econômicos e consumidores. Além disso, um sistema tributário mais enxuto favorece a fiscalização, auxiliando na previsibilidade da arrecadação e na eficiência do planejamento de políticas públicas.
A Reforma Tributária no Brasil prevê a adoção do IVA com caráter dual, ou seja, um tipo de IVA de competência da União (CBS) e outro dos estados e municípios em conjunto (IBS). A CBS substituiria o IPI, PIS e Cofins, enquanto o IBS substituiria o ICMS e ISS. O IVA permitiria deduções do valor pago em etapas anteriores, evitando a tributação repetida.
A alíquota do IVA no Brasil ainda não foi definida, mas é um ponto central de discussão na reforma. A previsão é que existam diferentes faixas de cobrança, incluindo alíquotas padrão, reduzidas para setores específicos e até alíquota zero para produtos da cesta básica.
O IVA é importante para a reforma tributária porque simplifica o sistema tributário, evita a tributação em cascata, contribui para a estabilidade fiscal e busca eliminar a guerra fiscal entre estados. Embora não elimine a complexidade total do sistema tributário, a adoção do IVA é considerada um passo significativo em direção a uma tributação mais eficiente e justa.
REFERÊNCIAS: 
Câmara aprova reforma tributária em dois turnos; texto vai ao Senado. Disponível em: 
https://www.camara.leg.br/noticias/978334-camara-aprova-reforma-tributaria-em-dois-turnos-texto-vai-ao-senado/ 
Quais os desafios para uma simplificação na reforma tributária? Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-fev-09/quais-desafios-simplificacao-reforma-tributaria> Acesso em 20 de Agosto de 2023> 
O que vai mudar com a reforma tributária? Disponível em: 
https://exame.com/brasil/o-que-vai-mudar-com-a-reforma-tributaria-veja-os-principais-pontos-da-proposta/ 
Ministério da Economia - Secretaria de Governo Digital: O site da Secretaria de Governo Digital oferece recursos e documentos relacionados às iniciativas de Governo Digital no país. Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br
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