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FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES 
CURSO BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
PODCAST E APRESENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA 
 (PEC 45/2019) 
 
 
 
 
 
BRUNA DUARTE LIMA 
DANIEL DA SILVA 
GUSTAVO FELIX DELLA PENHA 
MIKAELA SANTOS OLIVEIRA 
PRISCILA LUÍSA DA SILVEIRA 
RIANE SANTOS DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2024 
 
 
 
 
 
 
BRUNA DUARTE LIMA 
DANIEL DA SILVA 
GUSTAVO FELIX DELLA PENHA 
MIKAELA SANTOS OLIVEIRA 
PRISCILA LUÍSA DA SILVEIRA 
RIANE SANTOS DO NASCIMENTO 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
PODCAST E APRESENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA 
(PEC 45/2019) 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso, na modalidade 
Projeto de intervenção, apresentado ao curso de 
Direito das Faculdades Integradas “Campos Salles” 
como requisito parcial para conclusão em Direito, 
orientado pelo professor Thomas Kefas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2024 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Queremos agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade de ter a Vida e 
condições para exercer tal trabalho que será usado para encerrar um ciclo em nossas 
vidas para que outro possa ser iniciado, agradecemos aos nossos familiares que 
também foram fonte de apoio e toda a instituição de ensino junto aos professores que 
passaram por esta caminhada conosco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Ao iniciar este estudo podemos notar por sua análise o conceito contém divergências 
em doutrina quanto ao seu surgimento e conceito do Direito Tributário, todavia 
seguiremos a narrativa que é um ramo do Direito Público em que estuda princípios e 
normas disciplinares do exercício básico das atividades de instituições, cobrança e 
fiscalização de tributos. 
Podemos entender que se trata de direito público por estudar atividades estatais onde 
se emprega o interesse público e o bem comum, sua fonte se torna a base de 
princípios e normas onde os princípios são regras gerais que vinculam valores 
essenciais do sistema jurídico e tributário, as normas por sua vez têm como regras 
especificas que disciplinam comportamentos determinados usados como 
disciplinadores do exercício das atividades de instituição, como cobrança de tributos, 
fiscalização do tributo, neste conjunto temos o campo onde se forma o interesse do 
Direito Tributário. 
Seguindo a narrativa de que o Direito Tributário e um conjunto de normas que regula 
o comportamento de pessoas “levar” o dinheiro aos cofres públicos, este trabalho terá 
a finalidade de explicar e estruturar o Direito Tributário amparado pela doutrina, 
jurisprudência como alternativa de informar a sociedade como se forma um tributo, 
qual o meio de criação, onde será usado e por fim os impactos sociais de sua cobrança 
e ainda mais a estrutura da nova reforma tributária, PEC 45/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
When starting this study, we can note from its analysis that the concept contains 
divergences in doctrine regarding its emergence and the concept of Tax Law, however 
we will follow the narrative that it is a branch of Public Law in which it studies principles 
and disciplinary norms of the basic exercise of the activities of institutions,collection 
and inspection of taxes. 
We can understand that it is public law by studying state activities where the public 
interest and the common good are employed, its source becomes the basis of 
principles and norms where the principles are general rules that link essential values 
of the legal and tax system, the Norms in turn have specific rules that regulate certain 
behaviors used to discipline the exercise of the institution's activities, such as tax 
collection, tax inspection. In this set we have the field where the interest of Tax Law is 
formed. 
Following the narrative that Tax Law is a set of rules that regulate the behavior of 
people “taking” money to public coffers, this work will have the purpose of explaining 
and structuring Tax Law supported by doctrine, jurisprudence as an alternative to 
inform the society how a tax is formed, what is the means of creation, where it will be 
used and finally the social impacts of its collection and even more so the structure o f 
the new tax reform, PEC 45/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 JUSTIFICATIVA 
2 DIREITO TRIBUTÁRIO 
2.1 CONTRIBUIÇÕES PARA MELHORIAS 
2.2 CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS 
2.3 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
2.4 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
2.5 O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO 
2.6 EMPRESAS 
2.7 REFORMA TRIBUTÁRIA 
3 REFORMA TRIBUTÁRIA 
3.1 ALÍQUOTA ZERO DE IBS E CBS 
3.1.1 TRANSIÇÃO 
3.2.2 QUAIS OS BENEFÍCIOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA? 
3.2.3 HERANÇA E DOAÇÃO 
3.2.4 IPTU 
3.2.5 ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
3.2.6 DESONERAÇÃO DA FOLHA 
3.2.7 DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS 
 
 
 
 
3.2.8 REGIMES TRIBUTÁRIOS ESPECÍFICOS 
3.2.9 NOVAS ALÍQUOTAS DE ICMS 
3.2.10 SUBSTITUIÇÃO DA DIRF 
3.2.11 ADESÃO DE SÃO PAULO AO REGIME ESPECIAL DE NOTA FISCAL 
FÁCIL 
3.2.12 PARÂMETROS PARA MAIORES CONTRIBUINTES 
3.2.13 PRORROGAÇÕES DO PRAZO DE ADESÃO AOS EDITAIS DE 
TRANSAÇÃO. 
3.2.14 IMPLEMENTAÇÃO DA NFCOM 
4 IMPACTO SOCIAL DA REFORMA 
5 RELATÓRIO DETALHADO DAS ATIVIDADES REALIZADAS 
6 OBJETIVO DO TRABALHO ACADÊMICO 
7 DIFICULDADES ENCONTRADAS 
6 BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS A ABREVIATURAS 
CBS: Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços; 
COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; 
CT-E: Conhecimento de Transporte Eletrônico; 
DCTF: Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais; 
DIRF: Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte; 
EFD: Escrituração Fiscal Digital; 
ERP: Enterprise Resource Planning ou sistema de gestão integrado; 
GFIP: Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social; 
GT: Gastos Tributários; 
IBS: Imposto sobre Bens e Serviços; 
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços; 
IOF: Imposto sobre Operações Financeiras; 
 
 
 
 
IOF: Imposto sobre Operações Financeiras; 
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados; 
IPTU: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano; 
IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores; 
IR: Imposto de Renda; 
IRPF: Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas; 
ISS: Imposto sobre Serviço de qualquer natureza; 
ITCMD: Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação; 
IVA: Imposto sobre Valor Agregado; 
MDF-E: Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais; 
MVA: Margem de Valor Agregada; 
NFC:Nota Fiscal Fatura de Serviços de Comunicação Eletrônica; 
NFC-E: Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica; 
NFF: Nota Fiscal Fácil; 
OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico; 
PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público; 
PEC: Proposta de Emenda à Constituição; 
PIB: Produto Interno Bruto; 
PIS: Programa de Integração Social; 
PROUNI: Programa Universidade para Todos. 
SPED: Sistema Publica de Escrituração Digital. 
 
 
 
1 JUSTIFICATIVA 
 
 
 
 
A reforma tributária é um tema atual e relevante que vem sendo discutido desde a 
promulgação da Constituição Federal de 1988. Dentre várias propostas foram 
apresentadas com o passar do tempo, com o intuito de modificar completamente ou 
parcialmente o sistema tributário nacional. É necessário que haja necessidade de 
alteração, principalmente no que se refere à regressividade e à complexidade, um dos 
principais requisitos para que se possa erigir um país desenvolvido é um sistema 
tributário altamente eficiente, simples e que atenda às necessidades do Estado, assim 
como a manutenção da sociedade. Porém, o confuso sistema tributário brasileiro 
conta hoje com maisde 5700 (cinco mil e setecentas) legislações de âmbito federal, 
estadual e municipal. 
O grande número, por si só, gera custos ao contribuinte que, além de arcar com o 
tributo, tem de suportar os enormes gastos burocráticos dele decorrentes. Assim, 
deve-se analisar a proposta minuciosamente para que não se mostre na contramão 
do ordenamento jurídico brasileiro, não podendo, em hipótese alguma, contrariar as 
normas supralegais. 
Desse modo, busca-se refletir sobre a aplicabilidade da reforma, e determinar se o 
caminho a ser seguido, em caso de aprovação de uma das propostas, será aquele que 
tornará o sistema tributário nacional operativo e respeitará os limites estabelecidos 
pela Constituição Federal de 1988. 
O direito tributário é importante para os cidadãos, permitindo que compreendam seus 
direitos e deveres fiscais. A educação fiscal é uma parte crucial disso, ela visa 
estabelecer um equilíbrio entre a necessidade de financiar o governo e a capacidade 
dos contribuintes de pagar impostos sem prejudicar gravemente sua qualidade de 
vida. 
Em resumo, o direito tributário desempenha um papel vital na sociedade, pois ele 
impacta diretamente o financiamento dos serviços públicos, a distribuição de renda, o 
comportamento econômico e a relação entre o Estado e os cidadãos. É uma área 
complexa que requer consideração cuidadosa para garantir que os objetivos sociais 
sejam atingidos de forma justa e eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DIREITO TRIBUTÁRIO 
Direito tributário quanto ao seu conceito existe divergência na doutrina quanto ao seu 
conceito segundo Rubens Gomes de Souza, direito tributário é o ramo do direito 
público que rege as relações jurídicas entre o estado e os particulares, decorrentes 
da atividade financeira no qual se refere a obtenção de receitas que correspondam ao 
conceito de tributos, e sendo assim o tributo a relação que se estabelece entre o 
Estado e o contribuinte, através de uma obrigação que este está legalmente obrigado 
a satisfazer. 
Temos a vertente mais garantista, onde Hugo de brito Machado entende que o direito 
tributário embora seja um ramo abrangente ele deve se ocupar das relações entre 
Fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando-se 
e capacidade de tributar e protegendo o cidadão da capacidade do estado em tributar 
de forma abusiva pelo poder. 
Embora saibamos até aqui que a capacidade do estado em gerar os tributos e com 
ele funcionar o sistema, a ideia de instituição pública e cobrança de tributos nasce e 
se divide entre impostos, taxas, contribuições e empréstimo compulsório, essa ideia 
de 
Os cidadãos, de acordo com sua competência tributária, deverão obedecer às regras 
estabelecidas em lei. Os impostos são divididos em: tributos, taxas, contribuições e 
empréstimos compulsórios. 
Contudo, a forma de tributação é determinada pela Constituição Federal. 
Impostos da União (ou federais): imposto de renda (IR), imposto sobre produtos 
industriais (IPI), imposto sobre operações de crédito (IOF), etc. 
Impostos estaduais: Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), etc. 
Impostos locais (imposto municipal): imposto predial urbano e territorial (IPTU), 
imposto sobre serviços (ISS), etc. 
Sobre as taxas, são cobradas como contraprestação, as taxas são uma espécie de 
imposto e sua cobrança está vinculada à ação governamental. Fornecido pelo art. De 
acordo com o artigo 145 II da Constituição Federal de 1988, o tributo em estudo 
caracteriza-se por sua natureza vinculada e pela referibilidade que a atuação estatal 
deve guardar com o contribuinte. Normalmente é coletado por um governo federal, 
estadual ou local e está relacionado ao uso de determinados serviços públicos. 
As contribuições são impostos pagos para financiar a solução de necessidades ou 
problemas específicos (como as contribuições sindicais). É dividido em dois tipos: 
contribuições de melhoria e contribuições parafiscais. 
 
 
 
 
2.1 CONTRIBUIÇÕES PARA MELHORIAS 
Contribuições para Melhorias são impostos cobrados pelo governo sobre a execução 
de obras públicas ou aumentos no valor imobiliário devido a projetos governamentais. 
O seu principal objetivo é financiar projetos de obras públicas. OS contribuintes deste 
imposto são os proprietários que se beneficiam de aumentos no valor dos imóveis 
devido a políticas governamentais. 
Alguns grupos, como associações, organizações sem fins lucrativos e proprietários 
privados de baixos rendimentos, podem estar isentos do pagamento de impostos. 
2.2 CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS 
As contribuições parafiscais, são uma categoria de tributos cuja arrecadação é 
destinada ao custeio de atividades paraestatais, ou seja, executadas por empresas 
privadas, mas com interesse público, como as atividades realizadas pelo Senac, Sesi 
e Senai. 
Esses impostos são recolhidos pela Receita Federal e reduzir na folha de pagamento 
das empresas. 
2.3 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
As Contribuições Especiais são criadas apenas pelo governo federal e, diferentemente 
de outras contribuições, têm uma finalidade específica. Os mais conhecidos são o PIS 
(Programa de Integração Social) e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do 
Servidor Público), que foram criados por meio de legislação complementar. 
O objetivo dessa contribuição não é a arrecadação fiscal, mas sim a realização de uma 
intervenção econômica na medida a que o valor se destina. Também é importante 
lembrar que embora sejam estabelecidas por lei ordinárias, também podem existir 
exceções. 
2.4 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
Os empréstimos compulsórios previstos na Constituição Federal só poderão ser 
criados pela União por meio de legislação complementar. A sua finalidade é financiar 
despesas extraordinárias, ou seja, despesas que estavam fora do plano nacional. 
Também tem uma finalidade específica, mas ao contrário da maioria dos impostos, é 
um empréstimo e espera-se que seja reembolsado pelo governo, portanto, é de suma 
importância compreender quais impostos, taxas e sobretaxas se aplicam a um país, 
seja ele uma instituição financeira pessoal ou sua empresa. 
Manter os impostos obrigatórios em dia não só é saudável para o seu negócio e ajuda 
a evitar perdas futuras, mas também protege recursos vitais para todos os cidadãos. 
Organizar e acompanhar o planejamento tributário da sua empresa é essencial se 
você deseja manter suas finanças saudáveis e em dia com a legislação brasileira. 
 
 
 
 
2.5 O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO 
O sistema tributário do Brasil determina como os impostos são recolhidos. Está 
dividido em três áreas: tributos federais, estaduais e municipais. O recolhimento tem 
o objetivo de custear os serviços prestados à população, melhorar a infraestrutura das 
entidades e pagar os servidores públicos. 
Assim sendo, tanto pessoas físicas quanto jurídicas (empresas) deverão pagar seus 
próprios tributos, que podem ser recolhidos por meio de impostos sobre produtos e 
serviços comercializados ou por meio de contribuições diretas. 
As pessoas físicas contribuem pagando por um produto cujo preço já está fixado, 
incluindo uma taxa referente ao imposto calculado sobre o preço do produto. Um 
exemplo disso é o ICMS (Dinheiro na Distribuição de Mercadorias e Serviços). É 
encontrado em quase todos os produtos que consumimos no dia a dia. 
Além disso, outros impostos são pagos de forma mais direta, como o IPTU (Imposto 
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) e o IPVA (Imposto sobre Propriedade 
de Veículos Automotores). 
E existem outros também como o IOF, PIS, COFINS e Imposto de Renda Pessoa Física 
(IRPF). 
2.6 EMPRESAS 
No funcionamento da empresa, o valor do imposto depende do porte da empresa, do 
setor em que atua e do regime tributário aplicável. Diante disso, os impostos sobre 
vendas e outrosimpostos são cobrados em relação ao emprego de funcionários, 
serviços e outras transações financeiras, como empréstimos e seguros. 
2.7 REFORMA TRIBUTÁRIA 
A reforma é necessária porque o atual sistema fiscal prejudica o crescimento 
económico e social do país, aumentando os custos das empresas, reduzindo a 
competitividade, penalizando o investimento e criando incerteza jurídica. Além do 
mais, os produtos nacionais são colocados em desvantagem significativa em 
comparação com a concorrência nos mercados estrangeiros. 
Além de gerar rendimento, um sistema mais simples também reduziria 
significativamente os custos de investimento, permitiria às empresas produzir mais e 
melhores coisas, melhoraria a qualidade dos bens e serviços fornecidos à população. 
As incorreções do nosso sistema fiscal têm um impacto particularmente negativo na 
indústria, que enfrenta a concorrência externa e está exposta a cargas fiscais mais 
elevadas do que outros setores. 
No Brasil, ICMS, ISS, IPI, PIS/Pasep são tributados sobre o consumo, enquanto a 
maioria dos outros países cobra apenas imposto sobre valor agregado (IVA). Além 
disso, 27 estados têm, cada um, suas próprias regulamentações de ICMS, e 5.570 
governos locais têm, cada um, suas próprias regulamentações de ISS. 
 
 
 
 
Na competição de mercado, as empresas estrangeiras muitas vezes têm dificuldade 
de entrar no mercado brasileiro porque o seu conhecimento dos sistemas tributários 
de outros países não se aplica ao mercado brasileiro. Isso requer muitos ajustes de 
sua parte. 
 
 
 
3 REFORMA TRIBUTÁRIA 
Nosso sistema tributário é um dos mais complicados e um dos mais caros do mundo, 
embora os tributos sejam importantes para a economia do país, ele precisa ser claro 
e eficiente, e no Brasil não é isso que acontece, e isso gera um problema, porque 
quanto mais complexo o sistema tributário mais tempo se gasta para ficar em dia com 
a receita, mais difícil fica a vida das empresas e dos trabalhadores, as distorções 
atrapalham o desenvolvimento da economia, e maior o custo para fazer as coisas no 
país. 
A carga de imposto no Brasil representa 33,7% do nosso PIB, uma das maiores do 
mundo, segundo o banco mundial, no Brasil as empresas gastam em média 1500 
horas para calcular e pagar impostos, é o pior tempo dos 190 países analisados, 
perdendo para a Bolívia, por exemplo, que gasta em torno de 1000 horas. Esse 
sistema complexo e cheio de distorções torna mais caro investir no Brasil. Hoje, por 
exemplo, para instalar uma indústria Siderúrgica no Brasil por causa dos tributos de 
bens e serviços, aumenta cerca de 10%, quanto em outros países como no México, 
não chega a 2%. 
Para melhorar o sistema Tributário foi analisada pelo congresso a PEC 110, a PEC 110 
propõe substituir os impostos anteriores, Estaduais Municipais e Federais, pelo IVA 
(imposto sobre o valor adicionado), esse é um modelo usado por mais de 170 países. 
O IVA facilita a arrecadação dos impostos, mas continua sendo arrecadado pela União, 
Estado e Município, então o IVA foi dividido em duas categorias, o IVA federal e o IVA 
subnacional que vai reunir os impostos de Estado e Município. 
Conforme divulgado pela Agência Câmara, haverá a eliminação de impostos, 
substituição de 5 tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) por um Imposto sobre Valor 
Adicionado (IVA), o imposto sobre Bens e Serviços e um Imposto Seletivo. 
Novo IBS – imposto a ser cobrado no local de consumo dos bens e serviços, com 
desconto do tributo pago em fases anteriores da produção; Imposto dual – o IBS terá 
uma parcela gerida pela União e outra por estados e municípios; Imposto seletivo – 
será uma espécie de sobretaxa sobre produtos e serviços que prejudiquem a saúde 
ou o meio ambiente. 
 
 
 
 
Alíquotas do IBS – haverá uma alíquota padrão e outra diferenciada para atender 
setores como o da saúde. Isso porque esses setores não têm muitas etapas, como a 
indústria. 
Exceções – a Zona Franca de Manaus e o Simples manteriam suas regras atuais. E 
alguns setores teriam regimes fiscais específicos: operações com bens imóveis, 
serviços financeiros, seguros, cooperativas, combustíveis e lubrificantes. 
Alíquota zero de CBS - Cesta básica nacional, medicamentos para doenças graves, 
serviços de ensino superior (Prouni). 
 
 
 
3.1 ALÍQUOTA ZERO DE IBS E CBS 
Pessoas físicas que desempenhem atividades agropecuárias, pesqueiras, florestais e 
extrativistas vegetais in natura, no caso de produtor rural pessoa física, isenção de IBS 
e CBS vale para quem tem receita anual de até R$ 2 milhões. 
O IVA além de facilitar a arrecadação, vai deixar de pagar tributo sobre tributo, a 
reforma tributária também vai reduzir a desigualdade social, ao diminuir o peso dos 
impostos no bolso das famílias mais pobres, isso porque as famílias mais pobres, em 
regra, consomem mais bens do que serviços, e a tributação dos bens são mais altos 
do que serviços, com a reforma isso muda, a tributação de bens e serviços ficará igual, 
ou seja, a tributação dos produtos irá diminuir e a tributação de alguns bens irá 
aumentar. 
A reforma tributária com a PEC 110 prevê ainda um fundo de desenvolvimento 
regional, que será usado para o desenvolvimento de regiões mais pobres, com 
investimentos em infraestrutura, inovação, conservação do meio ambiente e fomento 
a atividades econômicas. A reforma tributária tem o potencial de acelerar cerca de 
12% o ritmo de crescimento da economia brasileira nos próximos anos, para se ter 
ideia, é como se cada trabalhador hoje ganhasse cerca de R$ 400,00 a mais. 
A reforma tributária visa simplificar o sistema tributário brasileiro, substituindo tributo 
como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS pelo Imposto sobre Operações com Bens e Serviços 
(IBS), modernizando o sistema, impulsionando a economia e promovendo 
competitividade empresarial. 
Cashback – prevê a implantação de um cashback ou devolução de parte do imposto 
pago. Mas as faixas da população de baixa renda que seriam beneficiadas e 
funcionamento do mecanismo ficarão para uma lei complementar. 
3.1.1 TRANSIÇÃO 
 
 
 
 
Transição dos tributos antigos para os novos começa em 2029 e vai até 2032, as 
alíquotas serão equivalentes às seguintes proporções das vigentes em cada ano: 
 
Datas Porcentagem 
2029 90% 
2030 80% 
2031 70% 
2032 60% 
 
2029 a 2032: entrada gradativa do IBS e extinção gradativa do ICMS e do ISS. 
2029 a 2078: mudança gradual em 50 anos da cobrança na origem (local de produção) 
para o destino (local de consumo); 
2033: vigência integral do novo sistema e extinção dos tributos e da legislação antigos. 
3.2.1 COMO FICAM OS IMPOSTOS NA REFORMA TRIBUTÁRIA? 
Inclusão de cobrança de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 
(IPVA) para veículos aquáticos e aéreos, como jatos, helicópteros, iates e jet skis; 
3.2.2 QUAIS OS BENEFÍCIOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA? 
Os principais impactos positivos de uma reforma tributária para o Brasil são: 
Intensificação do crescimento da economia, essas mudanças poderiam promover um 
ambiente um tanto quanto mais favorável aos negócios, apoiando o 
empreendedorismo e a inovação, além disso poderia atrair investimentos de países 
estrangeiros. Sendo assim a reforma tributária poderia impulsionar o desenvolvimento 
econômico do país, podendo criar mais oportunidades de emprego, e contribuindo 
para a redução das desigualdades sociais. 
Redução de custos sempre será um dos principais objetivos de qualquer reforma 
tributária, isso pode ocorrer porque uma carga tributária elevada pode representar um 
peso significativo para as empresas. Quando as empresas decidem reduzir os custos 
tributários, eles terão possibilidades de direcionar mais recursos para a atividades 
produtivas. Sendo assim a redução de custos tributários seria essencial para 
promover um ambiente de transações mais favoráveis e estimularia o crescimento 
econômico. 
Maior atraçãode investimentos ao país será um dos benefícios mais importantes de 
uma reforma tributária bem sucedida, quando os possíveis investidores perceberem 
 
 
 
 
um ambiente tributário mais acessível, as empresas tendem a se sentirem mais 
confiantes em efetuar aplicações de recursos em projetos e empreendimentos no 
país. Tendo em vista que esse fato poderia resultar com o aumento e impulsionamento 
dos investimentos de estrangeiros diretos. 
Mais segurança jurídica poderá ser considerado um dos principais benefícios de uma 
reforma tributária eficaz, considerando que as normas e regras tributarias são claras 
e previsíveis, podendo proporcionar um ambiente mais confiável aos investidores. 
Levando em consideração que os investidores preferem países com um sistema 
tributário solido e transparente, a segurança jurídica é essencial para atrair tais 
investimentos. 
Geração de emprego e renda poderá ser considerado o resultado mais importante de 
uma reforma tributária que fosse bem sucedida, no caso quando as empresas 
enfrentarem menos questões burocráticas e tributária, teriam mais recursos para 
poder investir na expansão do local e sendo assim aumentando a possibilidade de 
uma nova abertura no mercado de trabalho e contribuindo com a redução da taxa de 
desemprego. 
Maior competitividade no mercado interno e externo, será também um dos melhores 
benefícios quando uma reforma ocorre como planejado se tornando então eficaz, 
podendo reduzir a carga tributária sobre as empresas, elas se tornariam mais 
competitivas tanto para o mercado interno ou externo (internacional), sendo assim o 
fato acontece porque o custo de produção diminuiria, permitindo assim que as 
empresas pudessem reduzir preços e aumentar a qualidade de seus produtos e 
serviços. 
Favorece o empreendedorismo e ambiente de negócios, pode ser também 
considerado outro ponto positivo para a reforma tributária, tendo em vista que a 
transparência no sistema de tributação deixaria que as empresas enxergassem com 
mais clareza sobre as obrigações físicas e sobre os custos operacionais, poderia 
facilitar no planejamento estratégico e financeiro da mesma. Além disso poderia ser 
computada uma tributação mais equilibrada e também justa, sendo isso o início do 
incentivo para um novo empreendedorismo, reduzindo assim os custos de novas 
entradas no mercado de trabalho. Isso cria um ambiente mais favorável para o 
investimento e inovação. 
Menos burocracia e diminuição da carga tributária, podem ser considerados 
benefícios essenciais de uma reforma, com menos processos tributários e com menos 
exigências documentais, as empresas poderiam se dedicar para suas atividades mais 
produtivas, isso aumentaria a eficiência operacional da questão e também reduziria os 
custos administrativos. 
A diminuição da carga tributária proporcionaria alívio financeiro para as empresas, 
pensando mais uma vez na capacidade de investimento e do aumento na geração de 
empregos. 
 
 
 
 
Mais transparência é um aspecto crucial de uma reforma tributária, se todos os 
impostos embutidos sobre cada produto ou serviço tivessem uma divulgação e clareza 
maior, a população poderia ter um entendimento maior em relação aos impostos, 
sendo assim poderia existir mais participações nas políticas tributarias, permitindo 
assim que os indivíduos pudessem assim exercer sua cidadania de forma mais 
concreta por ter informações corretas e com fundos verdadeiros. 
Maior atração de investimentos ao país; 
Mais segurança jurídica; 
Geração de emprego e renda; 
Maior competitividade no mercado interno e externo; 
Favorece o empreendedorismo e o ambiente de negócios; 
Menos burocracia e diminuição da carga tributária; 
Mais transparência: a população vai saber o quanto paga de imposto em cada produto 
e serviço. 
Possibilidade de o imposto ser progressivo conforme o impacto ambiental do veículo, 
quem polui mais, pagaria mais, trazendo a possibilidade de que carros elétricos 
paguem alíquotas menores. 
3.2.3 HERANÇA E DOAÇÃO 
Progressividade do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD); 
Alíquota subirá conforme o valor da transmissão; transferência a competência do 
imposto sobre bens móveis, títulos e créditos ao Estado onde tiver domicílio; Cobrança 
sobre heranças no exterior; Isenção de ITCMD sobre transmissões para entidades 
sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as 
organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos 
científicos e tecnológicos. 
 3.2.4 IPTU 
O IPTU é um imposto territorial, de competência municipal, e tem como finalidade 
arrecadar recursos financeiros para cada município. Existe no caso, haveres que 
oferecem mais flexibilidade para que as prefeituras tenham mais abertura em 
ajustarem os valores do IPTU, sendo esse ajuste de acordo com a característica de 
cada local, também com a valorização imobiliária de cada região. Sendo assim as 
administrações municipais podem realizar atualizações mais frequentes e precisas da 
base de cálculo. 
Possibilidade de as prefeituras atualizarem a base de cálculo do Imposto Predial e 
Territorial Urbano (IPTU) por decreto. Decreto obedecerá a critérios gerais previstos 
em lei municipal. A medida atende ao pedido das prefeituras. 
 
 
 
 
3.2.5 ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
Contribuição para custear iluminação pública, de competência municipal, poderá ser 
usada para expansão e melhoria do serviço, finalidades não previstas hoje pela 
Constituição. 
3.2.6 DESONERAÇÃO DA FOLHA 
Caso uma eventual criação de mais empregos, com a desoneração da folha a alguns 
setores da economia, resulte em maior arrecadação, esse aumento deve ser usado 
para reduzir a tributação do consumo de bens e serviços. 
Nessa hipótese, demais setores não incluídos na desoneração poderão também ser 
beneficiados. 
 
 
3.2.7 DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS 
Prorrogação de 31 de dezembro de 2023 para 31 de dezembro de 2032, da 
desvinculação de 30% de receitas dos impostos, taxas e multas já instituídos por 
estados e municípios ou que vierem a ser criados até essa data, e de outras receitas 
correntes. 
Mudança permite que até 30% da receita do IBS não sejam vinculados por lei, com 
exceção de algumas finalidades, como gastos mínimos em saúde e educação ou 
Fundeb. A prorrogação da desvinculação das receitas dos impostos, taxas e multas 
até 31 de dezembro de 2032, representa uma medida significativa para os estados e 
municípios brasileiros. Esta mudança oferecerá uma maior autonomia aos entes 
federativos na gestão de seus recursos, possibilitando assim uma estratégia mais 
estudada de acordo com a demanda de cada local, como não seriam obrigados a 
destinar uma parcela total fixa das receitas para áreas especificas, como no caso 
saúde e educação, os estados teriam mais liberdade para adaptar seus investimentos 
que poderiam ser de acordo com a prioridade do município. 
Lembrando que é importante destacar que essa desvinculação não significaria uma 
completa liberdade para o destino destes recursos, ainda seria mantida o gasto 
mínimo quando se fala de educação, saúde, entre outros serviços essenciais, tendo 
isso ainda como obrigações a serem atendidas. 
E por fim a prorrogação da desvinculação das receitas dos impostos é uma medida 
que busca equilibrar a necessidade e a flexibilidade presente em cada gestão dos 
recursos públicos com a garantia de investimento mínimo em áreas prioritárias. 
Permitindo para uma maior liberdade na destinação desses recursos, essas mudanças 
contribuiriam para uma administração mais eficiente para os municípios. 
 
 
 
 
3.2.8 REGIMES TRIBUTÁRIOS ESPECÍFICOS 
Combustíveis e lubrificantes: cobrança monofásica (em uma única etapa da cadeia), 
alíquotas uniformes e possibilidade de concessão de crédito para contribuinte; 
Serviços financeiros, seguros, operações com bens imóveis, cooperativas, planos deassistência à saúde e apostas: alíquotas específicas, tratamento diferenciado nas 
regras de creditamento (aproveitamento de créditos tributários) e na base de cálculo, 
e tributação com base na receita ou no faturamento (em vez do valor adicionado na 
cadeia); 
Inclusão de serviços de hotelaria, parques de diversão e parques temáticos, 
restaurantes e aviação regional no tratamento diferenciado. 
Compras governamentais: isenção de IBS e CBS, caso seja admitida a manutenção 
de créditos tributários de operações anteriores; repasse integral da arrecadação do 
IBS e da CBS recolhida ao ente público contratante (União, Estado ou município). 
Funcionamento do sistema tributário brasileiro 
O sistema tributário brasileiro determina como os impostos são recolhidos. Isto é 
dividido em três áreas como tributos federais, estaduais e municipais. O recolhimento 
tem o objetivo de custear os serviços prestados à população e melhorar 
infraestruturas. 
Neste caso, as pessoas físicas e jurídicas (empresas) deverão pagar seus próprios 
tributos, que poderão ser recolhidos por meio da tributação de produtos e serviços 
vendidos ou contribuídos diretamente. 
As pessoas físicas contribuem pagando por mercadorias cujo preço foi fixado, 
incluindo o imposto em relação ao imposto cobrado sobre o valor do produto. O ICMS, 
imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, é um exemplo. Está presente na 
maioria dos produtos que consumimos todos os dias. No entanto, outros impostos são 
pagos de uma maneira mais direta, por exemplo o IPTU (imposto sobre a propriedade 
predial e territorial urbana) e também o IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos 
automotores) 
Utilizamos classificação dos impostos no sistema tributário brasileiro, de acordo com 
as áreas de controle e atuação. A lista dos principais inclui: impostos de Renda IR: 
calculado com base nos rendimentos e lucros do contribuinte, seja pessoa física ou 
jurídica, conhecidos como IRPF e IRPJ respectivamente. Contribuição social sobre o 
lucro líquido CSLL calculado sobre o lucro líquido das empresas. Programa de 
integração social PIS é uma contribuição social incidente sobre o resultado da 
empresa. Seu objetivo é financiar o pagamento de renda para organizações e 
unidades, tanto para trabalhadores de empresas públicas como privadas; 
Contribuição para o financiamento da seguridade social COFINS: contribuições 
sociais incidentes sobre o rendimento das empresas destinadas aos setores da 
segurança social e da saúde pública do país, incluindo a assistência social e a 
 
 
 
 
previdência social, Imposto sobre operações financeiras IOF; que incide sobre 
operações de crédito, câmbio, seguro e títulos e valores mobiliários. impostos sobre 
produtos industrializados IPI, que se aplica à produção e importação de produtos 
industrializados. 
Circulação de mercadorias e serviços ICMS é um tributo que é cobrado sobre a 
movimentação de produtos e a prestação de serviços de transporte entre estados e 
municípios, bem como comunicações. Esse imposto é utilizado para financiar as 
atividades econômicas do estado. O Imposto sobre a propriedade de veículos 
automotores IPVA destina recurso para o estado e para os municípios. 
O imposto de transmissão causa mortis e doação ITCMD é devido quando há 
transferência de patrimônio de um indivíduo para outro por meio de doação ou 
herança. 
ISS (Imposto sobre serviços), na esfera municipal é o principal, que incide sobre a 
prestação de serviços em geral. 
ITBI (Imposto de transmissão de bens imóveis) os recursos obtidos são utilizados pela 
administração municipal para garantir a prestação de diversos serviços essenciais à 
comunidade, tais como iluminação das vias públicas e distribuição de água e energia 
elétrica. ISS é um encargo destinado às empresas e autônomos que oferecem 
serviços. Sua arrecadação não é direcionada para um fim específico, sendo 
inteiramente destinada aos cofres dos municípios para compor o seu orçamento. 
IPTU (imposto sobre propriedade territorial urbano), não está vinculado a uma 
finalidade específica, mas pode ser usado para qualquer finalidade relacionada ao 
governo do município. O Brasil tem três regimes tributários principais: Simples 
nacional, lucro presumido e lucro real. 
O Simples Nacional é um regime tributário simplificado para empresas que optam por 
esse regime. Uma forma simplificada de tributação que consolida a arrecadação de 
impostos em uma única fatura. É voltado para pequenas empresas, 
microempreendedores individuais MEIs e profissionais liberais. 
O lucro presumido é um regime tributário que permite a uma empresa calcular o 
imposto sobre o valor do lucro presumido calculado com base em uma porcentagem 
da receita total. 
O lucro real é um tratamento fiscal que permite às empresas calcular os impostos que 
têm de pagar com base nos resultados operacionais reais. 
Portanto, o simples nacional é um dos sistemas tributários do Brasil que facilita às 
pequenas e médias empresas a arrecadação de impostos federais, estaduais e 
municipais. 
 
 
 
 
O simples nacional permite que essas empresas recolham todos os seus tributos em 
um único formato denominado, documento de arrecadação simples DAS. 
O sistema tributário do Brasil também traz benefícios reais. O lucro real é o sistema 
tributário utilizado pelas empresas brasileiras e consiste em impostos calculados com 
base no lucro real da empresa, esse imposto é recolhido mensalmente e é calculado 
com base na receita bruta da empresa menos as despesas comerciais e empresariais 
e os impostos pagos. 
O planejamento tributário envolve diversas estratégias, incluindo a adoção de regimes 
fiscais especiais, o investimento em ativos que oferecem isenções fiscais, a realização 
de operações de dedução fiscal e o investimento em ativos que oferecem crédito 
fiscal. O planejamento fiscal é essencial para que as empresas possam organizar e 
gerir eficazmente as suas obrigações fiscais. Esse planejamento ajuda as empresas a 
minimizar os impostos e a descobrir como usar as leis tributárias em seu benefício. 
Isso aumenta a eficiência do processo e garante que sua empresa atenda a todos os 
requisitos legais e regulamentares. Além disso, o planejamento tributário pode ajudar 
sua empresa a se tornar mais lucrativa, pois permite que utilize seus recursos com 
mais eficiência. 
3.2.9 NOVAS ALÍQUOTAS DE ICMS 
A mudança na lei geral do ICMS. 
Limitou os Estados à aplicação da alíquota genérica de ICMS nas operações com 
combustíveis, gás natural e energia elétrica e nos serviços de comunicação e 
transporte coletivo, motivou os governos estaduais a aumentarem as alíquotas 
internas do imposto. 
Isso porque o governo federal ainda não definiu os critérios para compensação 
financeira pela perda de arrecadação. 
No total, 12 (doze) Unidades da Federação aumentaram as alíquotas internas: Acre, 
Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, 
Roraima, Sergipe e Tocantins. 
O Brasil conta com uma das maiores cargas tributárias do mundo e ainda apresenta 
uma legislação tributária extremamente complexa. A majoração das alíquotas do ICMS 
deve trazer uma avalanche de alterações em outros dispositivos da legislação 
estadual, relativos aos percentuais de redução de base de cálculo, deferimento, MVA 
(Margem de Valor Agregado), dentre outros. Ao adicionar a tal contexto as regras 
tributárias fica humanamente impossível às empresas com atuação em diferentes 
locais acompanhar e aplicar tudo o tempo todo. 
3.2.10 SUBSTITUIÇÃO DA DIRF 
 
 
 
 
A Receita Federal anunciou a substituição da DIRF (Declaração de Imposto de Renda 
Retido na Fonte) em julho de 2022, que as suas obrigações serão transmitidas pela 
EFD Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais). 
Um dos módulos SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). 
A partir de março de 2023,as empresas já devem conseguir fazer a transição dos 
eventos de uma obrigação para a outra, sendo a exclusão total da DIRF prevista para 
o início de 2024. 
Existindo essas mudanças, as empresas que emitem as DIRFs precisam se adequar é 
gerais eventos dentro da solução da EFD Reinf, que pode ser realizada por meio de 
soluções tecnológicas integradas e que atendem a diferentes tipos de ERP (em 
português, Sistema Integrado de Gestão Empresarial). 
3.2.11 ADESÃO DE SÃO PAULO AO REGIME ESPECIAL DE NOTA FISCAL FÁCIL 
Em vigor desde 1 de janeiro de 2023, a Portaria SRE n° 97, de dezembro de 2022, 
disciplina a adesão de São Paulo ao regime especial de simplificação do processo de 
emissão de documentos fiscais eletrônicos – NFF (Nota Fiscal Fácil). 
Sendo assim, o Regime Especial da NFF agora poderá ser adotado pelo Transportador 
Autônomo de Cargas para a simplificação do processo de emissão dos seguintes 
documentos fiscais eletrônicos: 
CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), modelo 57. 
MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais), modelo 58. 
3.2.12 PARÂMETROS PARA MAIORES CONTRIBUINTES 
Por meio da Portaria n° 252/22 a Receita Federal atualizou os valores dos parâmetros 
de indicação de pessoa jurídica a ser submetida ao monitoramento dos maiores 
contribuintes, e define as diretrizes gerais que fundamentam o monitoramento 
diferenciado e especial, com a finalidade de elaborar a lista de maiores contribuintes 
selecionados para 2023. 
Sendo assim ao acompanhamento diferenciado serão indicados apenas as pessoas 
jurídicas que tenham no respectivo calendário: 
Débitos informados na DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais) 
maiores ou iguais a R$ 40 milhões; 
Massa salarial maior ou igual a R$ 100 milhões; 
Débitos previdenciários maiores ou iguais a R$ 40 milhões na DCTF Web (Declaração 
de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e 
Fundos) ou na GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência 
Social); ou Importações ou exportações maiores ou iguais a R$ 200 milhões. 
3.2.13 PRORROGAÇÕES DO PRAZO DE ADESÃO AOS EDITAIS DE 
 
 
 
 
TRANSAÇÃO. 
A Receita Federal publicou em novembro de 2022 a Portaria 247/2022, a qual amplia 
até o dia 31 de março de 2023 o prazo de adesão aos Editais de Transação, 
representando uma oportunidade para que os contribuintes, pessoas físicas ou 
jurídicas, que estejam dentro dos critérios de adesão regularizem suas pendências 
perante a Receita Federal. 
Esses estão entre os pontos de destaques: 
Definição precisa dos recursos capazes de instaurar o contencioso administrativo 
fiscal e quais as matérias passíveis de recurso. Definição do que é o deferimento da 
transação que suspende a tramitação do processo administrativo transacionado. 
 
3.2.14 IMPLEMENTAÇÃO DA NFCOM 
Voltada ao mercado de Telecomunicações, a NFCom é um novo layout de documento 
eletrônico criado pelo Fisco para substituir a Nota Fiscal de Serviço de Comunicação 
(modelo 21) e Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações (modelo 22) por um único 
modelo digital. 
Ou seja, se hoje as empresas prestadoras de Serviços de Comunicação e 
Telecomunicação emitem cada qual uma fatura diferente aos seus clientes, com a 
NFCom todas passarão a emitir um modelo eletrônico padronizado. E isso seguindo 
um cronograma de implantação que começa com a disponibilização do ambiente de 
homologação e passa pela implantação do ambiente de produção, até entrar em vigor 
a obrigatoriedade da emissão no novo modelo, prevista para a partir de julho de 2024. 
Além disso, assim como já acontece no Varejo com a Nota Fiscal ao Consumidor 
eletrônica (NFC-e), a emissão da NFCom será validada e autorizada (ou não) pelo 
Fisco de forma online e em tempo real. Essa é outra novidade dentro do processo 
atual, no qual o governo só consegue acompanhar o que as empresas emitiram de 
documentos para seus clientes na entrega mensal de seus relatórios fiscais, como os 
previstos no Convênio 115/03. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 IMPACTO SOCIAL DA REFORMA 
A reforma tributária tem a proposta de ter um grande impacto positivo na economia 
do país, hoje a carga tributária no brasil é muito alta representando cerca de 33% 
sobre o PIB, enquanto outros países em desenvolvimento é bem menor, como o caribe 
que representa cerca de 21% do PIB, segundo os dados da Organização para a 
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). 
No Brasil onde tem a maior carga tributária é no setor de bens e serviços, que são 
chamados de tributos indiretos, e nesses tributos indiretos as classes mais baixas 
sofrem mais. São seis os tributos sobre o consumo de bens e serviços, já incluído o 
IOF Quatro deles são de competência federal, um, estadual, e outro, municipal. O 
ICMS possui 27 legislações diferentes, que se transformaram ao longo do tempo, 
enquanto para o ISS é possível ter 5.570 legislações distintas. Todo esse esqueleto 
legislativo, considerando que são 5.598 entes federativos, é muito complexo em 
situações específicas que impactam o custo administrativo e a produtividade das 
indústrias. Tal complexidade é especialmente notável entre os tributos sobre bens e 
serviços (PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS), nos quais as bases parciais e superpostas 
requerem classificação e distinção entre produtos e entre produtos e serviços. Toda 
essa complexidade reduz o bem estar dos consumidores. 
 
Para captar os efeitos das propostas de reforma tributária vamos apresentar um 
resumo contendo os elementos definidores dos cenários simulados das propostas da 
reforma tributária. 
Variáveis da PEC N° 45/2019 PEC N° 110/2019 Proposição GT Alíquota 25% para 
todos os setores 26,9% para todos os setores 28,8% de alíquota Transição 10 anos 
com graduação distribuída 6 anos com graduação distribuída 1 ano de teste, 1 ano de 
transição para o CBS, 4 para o IBS início da transição 2027. 
 
 
 
 
Cabe explicar melhor a alíquota do substitutivo preliminar da PEC no 45/2019. 
Conforme Câmara de Deputados (2023), o substitutivo propõe alíquota única geral 
padrão. Todavia, com as seguintes exceções: 
Redução de 50% das alíquotas para bens e serviços dos seguintes setores; 
Serviços de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano; 
Medicamentos; 
Dispositivos médicos e serviços de saúde; 
Serviços de educação; 
Produtos agro pecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura; 
Insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de 
Higiene pessoal a que se refere o art. 1o da Lei no 10.925, de 23 de julho de 2004, 
com a redação vigente em 30 de abril de 2023; 
Atividades artísticas e culturais nacionais; 
Isenção para medicamentos; 
Redução em 100% da alíquota da CBS incidente sobre serviços de educação de 
Ensino superior (tais como o Programa Universidade para Todos – Prouni). 
Limite de receita anual de R$ 2 milhões para que o produtor rural pessoa física possa 
não ser contribuinte de IBS e CBS, permitindo que repasse crédito presumido aos 
adquirentes de seus produtos. 
A reforma tributária vem para simplificar, substituirá no mínimo seis tributos por um 
tributo, o imposto sobre valor agregado (IVA), isso ajudará na redução de imposto de 
bens e serviços, esse imposto é usado em mais de 170 países, assim não pagamos 
mais tributos sobre tributo, isso diminui o peso dos impostos sobre as famílias mais 
pobres, com a nova tributação a tributação sobre bens irá diminuir e a tributação de 
alguns serviços irá aumentar. 
A reforma tributária vem com a proposta de acelerar a economia brasileira cerca de 
12% a.a, é como se cada trabalhador, por exemplo, ganhasse 400 reais a mais por 
mês. 
O bom funcionamento da não cumulatividade significa maior racionalidade da 
tributação e redução das distorções atuais que geram um resíduo tributário oculto, oque compromete exportações e a competitividade dos produtos nacionais frente aos 
importados no mercado interno. 
A reforma tributária trará mais instalações de indústrias no país, sabemos que hoje 
muitos investidores não investem no país ou desinstalam seus polos industriais, por 
ser muito caro e complexo o sistema tributário, vale ressaltar que o sistema tributário 
 
 
 
 
nos próximos 10 anos no mínimo, será um sistema híbrido, valerá o sistema tributário 
atual e o sistema tributário aprovado pela reforma. 
A reforma tributária também irá combater a desigualdade entre as federações, estados 
e municípios, hoje a tributação na origem beneficia os estados mais ricos e têm uma 
profunda desigualdade na esfera municipal, com a reforma por exemplo o município 
de São Gonçalo RJ passará de uma receita per capita por habitante de R$ 1000,00 
para R$ 1700,00 (segundo dados de Sergio Gobetti, Doutor em economia) 
O último dos fundamentos a ser avaliado acerca dos impactos da reforma tributária é 
o emprego haverá variação positiva do emprego no nível nacional, independente do 
setor de atividade. Ressalte-se que o resultado apresentado para cada cenário é a 
variação acumulada entre o emprego com reforma e sem reforma. Assim, haverá 
aumento do emprego na implantação da reforma em todos os cenários. 
Especificamente, ao final da transição, por exemplo, no cenário da PEC no 45, o 
emprego será 3,22% maior que o cenário sem a implantação da reforma. 
Pela análise de vários setores da economia e especialistas da área a reforma tributária 
só tem melhorias em vários setores. 
Redistribuição de Renda: A maneira como os impostos serão estruturados pode afetar 
de maneira positiva a distribuição de renda. A reforma tributária com o aumento da 
tributação sobre a renda mais alta e reduzir a carga sobre a renda mais baixa pode ter 
um impacto positivo na redução da desigualdade. 
Acesso a Bens e Serviços: As mudanças nos impostos sobre bens e serviços podem 
afetar os preços dos produtos de consumo básico, como alimentos e medicamentos. 
Investimento: As empresas são sensíveis às mudanças nas políticas fiscais. A reforma 
tributária tem a proposta de reduzir a carga tributária sobre empresas, isso pode 
incentivar o investimento e o crescimento econômico, o que, por sua vez, pode criar 
empregos. 
Setor Informal: junto com a reforma tributária e políticas fiscais também podem 
influenciar a economia informal. 
Educação e Saúde: Mudanças nos gastos públicos serão afetados pela reforma 
tributária, isso terá um impacto direto na qualidade dos serviços públicos, como 
educação e saúde. 
É importante ressaltar que a forma como esses impactos sociais se desdobrará 
depende das escolhas específicas feitas na reforma tributária, bem como de outros 
fatores econômicos e sociais em jogo. Portanto, é fundamental que a reforma tributária 
seja cuidadosamente planejada e analisada e executada para minimizar impactos 
negativos e promover o bem-estar da população como um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 RELATÓRIO DETALHADO DAS ATIVIDADE REALIZADAS 
( TCC2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 OBJETIVO DO TRABALHO ACADÊMICO 
O objetivo deste trabalho foi criar uma análise sobre o atual sistema tributário 
brasileiro e suas formas de tributação sendo elas determinadas pela Constituição 
Federal, em especial como os impostos são divididos, entre eles as taxas, as 
contribuições para melhorias, parafiscais, contribuições especiais e empréstimo 
compulsório. 
No referencial teórico foram expostos também sobre a reforma tributária diante do 
crescimento econômico e social do país. 
Os principais efeitos positivos da reforma tributária no Brasil entre eles o aumento do 
crescimento econômico, redução de gastos, segurança e estabilidade jurídica, 
aumentar a atratividade do investimento para o país, melhorar a competitividade 
nacional e internacionalmente, redução da burocracia e redução da carga tributária 
 
 
 
 
e maior transparência para os cidadãos saberem ao certo quantos impostos pagam 
sobre cada produto e serviço. 
Também foi apresentado estudos sobre o cenário tributário das mudanças em 2023 
e também o impacto social da reforma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 DIFICULDADES ENCONTRADAS 
( TCC2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 BIBLIOGRAFIA 
 
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 7ª ed. São Paulo: 
Método,2013. 
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Tributário. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
 
 
 
 
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14º ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. 5º ed. São Paulo: Malheiros 
Editores,1997. 
BALLEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro, 11º ed. Rio de Janeiro: GEN,2010 
https://www.projuris.com.br/blog/direito-tributario/?amp 
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas- 
tecnicas/fiquePorDentro/temas/sistema-tributario-nacional-jun-2019/texto-base-da- 
consultoria-legislativa 
https://www.portaldaindustria.com.br/cni/canais/reforma-
tributaria/entenda/problemas- 
do-sistema-tributario 
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas-
tecnicas/publicacoes- 
da-consultoria-legislativa/reforma-tributaria 
https://www.politize.com.br/tributos-e-desigualdade/reformas-tributarias-no-brasil-e- 
seus-impactos/ 
https://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/impacto-geral-da-reforma-tributaria-deve-
ser-

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