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Filosofia Moderna Hobbes FIL0642 - (Uece) Leia atentamente o seguinte trecho da obra de Thomas Hobbes: “Demonstro em primeiro lugar que a condição dos homens fora da sociedade civil (condição esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza) nada mais é que uma simples guerra de todos contra todos, na qual todos os homens têm igual direito a todas as coisas [o que os leva ao egoísmo]; mas, quando todos os homens compreendem essa odiosa condição, desejam [...] libertar-se dessa guerra de todos contra todos. E isso não se pode conseguir a não ser mediante um pacto entre eles, no qual abdiquem daquele direito que têm a todas as coisas”. HOBBES, Thomas. Do cidadão. Trad. bras. Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Mar�ns Fontes, 2002. - Adaptado. Com base na citação acima, é correto afirmar que, para Thomas Hobbes, a) o estado de natureza se caracteriza pela presença de uma moral, por isso, os homens podem desenvolver nele todas suas potencialidades. b) a sociedade civil impede a limitação dos conflitos entre os indivíduos, conflitos estes oriundos do estado de natureza. c) em busca de se autopreservarem, os homens desejam permanecer no estado de natureza, já que nele possuem igual direito a todas as coisas. d) a efe�vação da paz e da segurança entre os homens depende da criação de uma instância comum que regule a relação entre eles, o poder civil. FIL0665 - (Uece) Leia com atenção a seguinte passagem da obra de Thomas Hobbes (1588-1679), sobre o estado de natureza. “E dado que a condição do homem [...] é uma condição de guerra de todos contra todos, sendo neste caso cada um governado pela sua própria razão, e nada havendo de que possa lançar mão que não lhe ajude na preservação da sua vida contra os seus inimigos, segue-se que numa tal condição todo homem tem direito a todas as coisas, até mesmo aos corpos uns dos outros. Portanto, enquanto durar este direito natural de cada homem a todas as coisas, não poderá haver para nenhum homem (por mais forte e sábio que seja) a segurança de viver todo o tempo que geralmente a natureza permite aos homens viver.” HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de uma república eclesiás�ca e civil. São Paulo: Mar�ns Fontes, 2014. (Texto adaptado). De acordo com o fragmento anterior, é correto afirmar que, para Hobbes, a) no estado de natureza, encontramos um sistema polí�co e moral que garante a segurança dos homens. b) o estado de natureza se cons�tui de uma existência pacífica, pois os homens têm direito a todas as coisas. c) o estado de natureza é associado ao estado de guerra, pois nele são constantes os riscos à vida. d) o estado de natureza se caracteriza por um poder soberano que promove a paz e a segurança dos homens. FIL0688 - (Ufu) Sobre o ser humano no estado de natureza, Thomas Hobbes (1588-1679) escreveu o seguinte: O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam jus naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e, consequentemente, de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 82. Par�ndo desse texto como premissa, para Hobbes, 1@professorferretto @prof_ferretto a) enquanto persis�r o estado de natureza, persiste um estado de guerra de todos contra todos. b) no estado de natureza, os seres humanos são felizes porque são naturalmente livres. c) para a cons�tuição do Estado, ninguém deve renunciar a sua liberdade natural. d) por natureza, a liberdade de cada ser humano não entra em conflito com a liberdade dos demais. FIL0706 - (Unesp) Também conhecidas como Organizações Intergovernamentais, essas ins�tuições são criadas por países (Estados soberanos), regidas por tratados, que buscam por meio da cooperação a melhoria das condições econômicas, polí�cas e sociais dos associados. Buscam soluções em comum para resolver conflitos de interesses entre os Estados membros. A Organização das Nações Unidas (ONU), fundada em 1945, é a maior organização internacional do mundo. Tem como obje�vos principais a manutenção da paz mundial, o respeito aos direitos humanos e o progresso social da humanidade. (Benigno Núñez Novo. “Organizações internacionais”.www.direitonet.com.br, 08.02.2018. Adaptado.) A organização polí�ca intergovernamental mencionada no excerto assemelha-se à concepção de Estado da abordagem contratualista de Hobbes, caracterizada pelo dever do soberano de a) proteger a vida humana. b) garan�r o direito natural. c) superar a desigualdade social. d) ampliar a liberdade individual. e) assegurar a propriedade privada. FIL0205 - (Enem) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum bene�cio a que outro não possa igualmente aspirar. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo Mar�ns Fontes, 2003 Para Hobbes, antes da cons�tuição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles a) entravam em conflito. b) recorriam aos clérigos. c) consultavam os anciãos. d) apelavam aos governantes. e) exerciam a solidariedade. FIL0221 - (Ueg) Nos séculos XVII e XVIII, ganharam força as teorias contratualistas, cujo principal ques�onamento é o fundamento racional do poder soberano. Filósofos como Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau �nham igual propósito de inves�gar a origem do Estado. Esses pensadores partem da hipótese do estado de natureza e imaginam as pessoas vivendo antes de qualquer sociabilidade. Thomas Hobbes, adver�ndo que a guerra era inevitável no estado natural, conclui que a única maneira de garan�r a paz seria a delegação de um poder ilimitado ao soberano. Por defender tais princípios, Hobbes ficou conhecido como o teórico do a) neoliberalismo. b) absolu�smo. c) liberalismo. d) socialismo. FIL0211 - (Ufsj) “A soberania é a alma do Estado, e uma vez separada do corpo os membros deixam de receber dela seu movimento”. Esse fragmento representa o pensamento de a) Hume em sua memorável defesa dos valores do Estado e da sua ligação direta com a sua “alma”, tomada aqui por intransferível soberania. b) Hume e a descrição da soberania na perspec�va do sujeito em termos de impressões e ideias, que a par�r daí cria um Estado humanizado que dá movimento às criações dos que nele estão inseridos. c) Nietzsche, em sua mais sublime interpretação do agón grego. Ao centro daquilo que ele propôs como sendo a alma do Estado e onde a indagação sobre o lugar da soberania, no permanente desafio da necessária orquestração das paixões, se faz urgente. d) Hobbes e o seu conceito clássico de soberania, entendido como o princípio que dá vida e movimento ao corpo inteiro do Estado, por sua vez criado pelo ar��cio humano para a sua proteção e segurança. FIL0208 - (Ufsj) “Liberdade significa, em sen�do próprio, a ausência de oposição [...] e não se aplica menos às criaturas irracionais e inanimadas do que às racionais”. 2@professorferretto @prof_ferretto Esse é um fragmento de texto colhido de a) David Hume. b) Thomas Hobbes. c) Friedrich Nietzsche. d) Jean-Paul Sartre. FIL0222 - (Uff) De acordo com o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588- 1679), em seu estado natural, os seres humanos são livres, competem e lutam entre si. Mas como têm em geral a mesma força, o conflito se perpetua através das gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanentes. Para Hobbes, criar uma sociedade subme�da à lei e na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos os homens renunciem a sua liberdade original e deleguem a umsó deles (o soberano) o poder completo e inques�onável. Assinale a modalidade de governo que desempenhou importante papel na Filosofia Polí�ca Moderna e que é associada à teoria polí�ca de Hobbes. a) Monarquia censitária b) Monarquia absoluta c) Sistema parlamentar d) Despo�smo esclarecido e) Sistema republicano FIL0204 - (Uema) Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado natural, compe�ndo e lutando entre si, por terem rela�vamente a mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma sociedade subme�da à Lei, na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é delegada a um só dos homens que detém o poder inques�onável, o soberano. Fonte: MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiás�co e civil. Trad. João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora NOVA Cultural, 1997. A teoria polí�ca de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos sistemas polí�cos contemporâneos que consolidou a (o) a) Monarquia Paritária. b) Despo�smo Soberano. c) Monarquia Republicana. d) Monarquia Absolu�sta. e) Despo�smo Esclarecido. FIL0206 - (Unesp) A China é a segunda maior economia do mundo. Quer garan�r a hegemonia no seu quintal, como fizeram os Estados Unidos no Caribe depois da guerra civil. As Filipinas temem por um atol de rochas desabitado que disputam com a China. O Japão está de plantão por umas ilhotas de pedra e vento, que a China diz que lhe pertencem. Mesmo o Vietnã desconfia mais da China do que dos Estados Unidos. As autoridades de Hanói gostam de lembrar que o gigante americano invadiu o México uma vez. O gigante chinês invadiu o Vietnã dezessete. (André Petry. O Século do Pacífico. Veja, 24.04.2013. Adaptado.) A persistência histórica dos conflitos geopolí�cos descritos na reportagem pode ser filosoficamente compreendida pela teoria a) iluminista, que preconiza a possibilidade de um estado de emancipação racional da humanidade. b) maquiavélica, que postula o encontro da virtude com a fortuna como princípios básicos da geopolí�ca. c) polí�ca de Rousseau, para quem a submissão à vontade geral é condição para experiências de liberdade. d) teológica de Santo Agos�nho, que considera que o processo de iluminação divina afasta os homens do pecado. e) polí�ca de Hobbes, que conceitua a compe�ção e a desconfiança como condições básicas da natureza humana. FIL0207 - (Ufu) Porque as leis de natureza (como a jus�ça, a equidade, a modés�a, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103. Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que: 3@professorferretto @prof_ferretto a) O seu poder deve ser parcial. O soberano que nasce com o advento do contrato social deve assiná-lo, para submeter-se aos compromissos ali firmados. b) A condição natural do homem é de guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um poder estatal pleno. c) Os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de realização da isonomia entre tais homens. d) A guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve se submeter de bom grado à violência estatal. FIL0531 - (Unesp) É como se cada homem dissesse a cada homem: Autorizo e transfiro o meu direito de me governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires para ele o teu direito, autorizando de uma maneira semelhante todas as suas ações. Feito isso, à mul�dão assim unida numa só pessoa se chama Estado. (Thomas Hobbes. Leviatã, 2003. Adaptado.) No texto, o autor expressa sua teoria sobre a origem do Estado. Nessa teoria, o Estado tem sua origem na a) atribuição de um poder absoluto ao soberano. b) criação de leis aplicáveis ao povo e ao governante. c) ins�tuição de um governo pelos mais sábios. d) manipulação do povo pelos chefes de Estado. e) gestão do cole�vo no estado de natureza. FIL0215 - (Ufu) [...] a condição dos homens fora da sociedade civil (condição esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza) nada mais é do que uma simples guerra de todos contra todos na qual todos os homens têm igual direito a todas as coisas; [...]. HOBBES, Thomas. Do Cidadão. Campinas: Mar�ns Fontes, 1992. De acordo com o trecho acima e com o pensamento de Hobbes, assinale a alterna�va correta. a) Segundo Hobbes, o estado de natureza se confunde com o estado de guerra, pois ambos são uma condição original da existência humana. b) Para Hobbes, o direito dos homens a todas as coisas está desvinculado da guerra de todos contra todos. c) Segundo Hobbes, é necessário que a condição humana seja analisada sempre como se os homens vivessem em sociedade. d) Segundo Hobbes, não há vínculo entre o estado de natureza e a sociedade civil. FIL0220 - (Ufu) Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a par�r de alguns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra, o pacto social etc. Com base em seus conhecimentos e no texto abaixo, assinale a alterna�va correta, segundo Hobbes. [...] a condição dos homens fora da sociedade civil (condição esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza) nada mais é do que uma simples guerra de todos contra todos na qual todos os homens têm igual direito a todas as coisas; [...] e que todos os homens, tão cedo chegam a compreender essa odiosa condição, desejam [...] libertar-se de tal miséria. HOBBES, Thomas, Do Cidadão, Ed. Mar�ns Fontes, 1992. a) O estado de natureza não se confunde com o estado de guerra, pois este é apenas circunstancial ao passo que o estado de natureza é uma condição da existência humana. b) A condição de miséria a que se refere o texto é o estado de natureza ou, tal como se pode compreender, o estado de guerra. c) O direito dos homens a todas as coisas não tem como consequência necessária a guerra de todos contra todos. d) A origem do poder nada tem a ver com as noções de estado de guerra e estado de natureza. FIL0223 - (Ufsj) Em Hobbes, a geração de um Estado é jus�ficada 4@professorferretto @prof_ferretto a) pelos limites impostos ao poder do soberano. b) pela condição polí�ca dos homens, que é inerente ao espaço da ágora na vida da polis. c) peloLeviatã na sua iden�ficação como monstro maléfico da guerra civil. d) pelo estado de natureza dos homens, que necessita ser controlado por meio de um pacto. FIL0201 - (Uemg) O Absolu�smo como forma de governo esteve presente na península Ibérica, na França e na Inglaterra, tendo impactado e influenciado as maiores economias de seu tempo. Seus pensadores mais conhecidos e suas teorias foram: a) Nicolau Maquiavel e sua teoria de que o indivíduo estava subordinado ao Estado; Thomas Hobbes, criador da teoria do Contrato; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que defenderam que o Rei era um representante divino. b) Nicolau Maquiavel e a teoria do Contrato; Thomas Hobbes e a teoria da supremacia do Rei como representante divino; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que defenderam a subordinação do indivíduo ao Estado. c) Maquiavel, Jacques Bossuet e Jean Bodin, cujas teorias só se diferenciaram na aplicabilidade teológica, bem como Thomas Hobbes, que preconizou o indivíduo como senhorde seus direitos. d) Maquiavel e Thomas Hobbes, que conceberam o Contrato Social, Jacques Bossuet, que estabeleceu o conceito de individualismo primordial, e Jean Bodin, que defendeu a primazia da esfera governamental. FIL0202 - (Ufu) Com relação à noção de estado de natureza, que é o estado em que os seres humanos se achavam antes da formação da sociedade, podem-se iden�ficar, na filosofia polí�ca moderna, três tendências: 1. Os seres humanos são naturalmente egoístas e, no estado de natureza, se achavam numa guerra de todos contra todos daí que, por medo uns dos outros, aceitam renunciar à liberdade e cons�tuir um Soberano, o estado, que garanta a paz. 2. Não é por medo uns dos outros, e sim para garan�r o direito à propriedade e à segurança que os seres humanos consentem em criar uma autoridade que possa tornar isso possível. 3. No estado de natureza, os seres humanos eram felizes e foi o advento da propriedade privada e da sociedade civil que tornou alguns escravos de outros. Podem-se atribuir essas três concepções, respec�vamente, a a) Hobbes, Rousseau e Maquiavel. b) Hobbes, Locke e Rousseau. c) Maquiavel, Hobbes e Locke. d) Rousseau, Maquiavel e Locke. FIL0217 - (Unioeste) “A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro não é suficientemente considerável para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer bene�cio a que outro não possa também aspirar, tal como ele. (...) Desta igualdade quanto à capacidade deriva a igualdade quanto à esperança de a�ngirmos nossos fins. Portanto, se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo (...) esforçam-se por se destruir ou subjugar um ao outro. (...) Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama de guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens”. Hobbes. Com base no texto citado, seguem as seguintes afirma�vas: I. Os homens, por natureza, são absolutamente iguais, tanto no exercício de suas capacidades �sicas, quanto no exercício de suas faculdades espirituais. II. Sendo os homens, por natureza, “tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito” é razoável que cada um ataque o outro, quer seja para destruí-lo, quer seja para proteger-se de um possível ataque. III. Na inexistência de um “poder comum” que “mantenha a todos em respeito”, a a�tude mais racional é a de manter a paz e a concórdia na “esperança” de que todos e cada um a�njam seus fins. IV. A condição dos homens que vivem sem um poder comum é de guerra generalizada, de todos contra todos. V. O homem, por natureza, vive em sociedade e nela desenvolve suas potencialidades, mantendo relações sociais harmônicas e pacíficas. Assinale a alterna�va correta. 5@professorferretto @prof_ferretto a) Apenas I está correta. b) Apenas II e III estão corretas. c) Apenas I e V estão corretas. d) Apenas II e IV estão corretas. e) Todas as afirma�vas estão corretas. FIL0224 - (Ufu) Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma transferência mútua de direitos”. HOBBES, T. Leviatã.Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80. Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alterna�va que caracteriza o pacto social. a) Pelo pacto social, cria-se o Estado, que con�nua sendo uma mera reunião de indivíduos somente com laços de sangue. b) Pelo pacto social, a mul�dão de indivíduos passa a cons�tuir um corpo polí�co, uma pessoa ar�ficial: o Estado. c) Pelo pacto social, cria-se o Estado, mas os indivíduos que o compõem con�nuam senhores de sua liberdade e de suas propriedades. d) O pacto social pressupõe que o Estado deverá garan�r a segurança dos cidadãos, mas em nenhum momento fará uso da força pública para isso. FIL0203 - (Enem) A importância do argumento de Hobbes está em parte no fato de que ele se ampara em suposições bastante plausíveis sobre as condições normais da vida humana. Para exemplificar: o argumento não supõe que todos sejam de fato movidos por orgulho e vaidade para buscar o domínio sobre os outros; essa seria uma suposição discu�vel que possibilitaria a conclusão pretendida por Hobbes, mas de modo fácil demais. O que torna o argumento assustador e lhe atribui importância e força dramá�ca é que ele acredita que pessoas normais, até mesmo as mais agradáveis, podem ser inadver�damente lançadas nesse �po de situação, que resvalará, então, em um estado de guerra. RAWLS, J. Conferências sobre a história da filosofia polí�ca. São Paulo: WMF, 2012 (adaptado). O texto apresenta uma concepção de filosofia polí�ca conhecida como a) alienação ideológica. b) micro�sica do poder. c) estado de natureza. d) contrato social. e) vontade geral. FIL0214 - (Ufsj) “Algumas criaturasvivas, como as abelhas e as formigas, que vivem socialmente umas com as outras [...] tendem para o bene�cio comum”. Para Thomas Hobbes, essa tendência não ocorre entre os homens porque a) esses insetos, dentroda sua irracionalidade natural, dão lições de conduta aos seres humanos; seja na tarefa diária, seja na poli�zação paradoxal do modelo comunista difundido por JosephStalin e Karl Marx. b) as abelhas e as formigas têm a peculiaridade de construir suas sociedades dentro de uma unidade dinâmica e circular, que poderia ser bem definida como um contrato social se elas fossem humanas. Os seres humanos não a�ngiram tal estágio ainda. c) estes estão constantemente envolvidos numa compe�ção pela honra e pela dignidade e se julgam uns mais sábios que outros para exercer opoder público, reformam e inovam, o que muitas vezes leva o país à desordem e àguerra civil. d) o mo�vo maior que guia a vida de tais criaturas é a engrenagemda soberania da vontade de criar, da vontade de poder,retomada por Nietzsche e pelo existencialismo. FIL0209 - (Ufpa) “Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto. As noções de bem e de mal, de jus�ça e injus�ça, não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injus�ça. Na guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais. A jus�ça e a injus�ça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito. Se assim fosse, poderiam exis�r num homem que es�vesse sozinho no mundo, do mesmo modo que seus sen�dos e paixões.” HOBBES, Leviatã, São Paulo: Abril cultural, 1979, p. 77. Quanto às jus�fica�vas de Hobbes sobre a jus�ça e a injus�ça como não pertencentes às faculdades do corpo e do espírito, considere as afirma�vas: 6@professorferretto @prof_ferretto I. Jus�ça e injus�ça são qualidades que pertencem aos homens em sociedade, e não na solidão. II. No estado de natureza, o homem é como um animal: age por ins�nto, muito embora tenha a noção do que é justo e injusto. III. Só podemos falar em jus�ça e injus�ça quando é ins�tuído o poder do Estado. IV. O juiz responsável por aplicar a lei não decide em conformidade com o poder soberano; ele favorece os mais fortes. Estão corretas as afirma�vas: a) I e II b) I e III c) II e IV d) I, III e IV e) II, III e IV FIL0219 - (Uel) (Uel) Leia o texto a seguir. Jus�ça e Estado apresentam-se como elementos indissociáveis na filosofia polí�ca hobbesiana. Ao romper com a concepção de jus�ça defendida pela tradição aristotélico-escolás�ca. Hobbes propõe uma nova moralidade relacionada ao poderpolí�co e sua cons�tuição jurídica. O Estado surge pelo pacto para possibilitar a jus�ça e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio dela. No Leviatã (caps. XIV-XV), a jus�ça hobbesiana fundamenta-se, em úl�ma instância, na lei natural concernente à autoconservação, da qual deriva a segunda lei que impõe a cada um a renúncia de seu direito a todas as coisas, para garan�r a paz e a defesa de si mesmo. Desta, por sua vez, implica a terceira lei natural: que os homens cumpram os pactos que celebrarem. Segundo Hobbes, “onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injus�ça. Na guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais”. (HOBBES, T. Leviatã.Trad. J. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1997. Coleção Os Pensadores, cap. XIII.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Hobbes, é correto afirmar: a) A humanidade é capaz, sem que haja um poder coerci�vo que a mantenha submissa, de consen�r na observância da jus�ça e das outras leis de natureza a par�r do pacto cons�tu�vo do Estado. b) A jus�ça tem sua origem na celebração de pactos de confiança mútua, pelos quais os cidadãos, ao renunciarem sua liberdade em prol de todos, removem o medo de quando se encontravam na condição natural de guerra. c) A jus�ça é definida como observância das leis naturais e, portanto, a injus�ça consiste na submissão ao poder coerci�vo que obriga igualmente os homens ao cumprimento dos seus pactos. d) As noções de jus�ça e de injus�ça, como as de bem e de mal, têm lugar a par�r do momento em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma condição de guerra generalizada de todos. e) A jus�ça torna-se vital para a manutenção do Estado na medida em que as leis que a efe�vam sejam criadas, por direito natural, pelos súditos com o obje�vo de assegurar solidariamente a paz e a segurança de todos. FIL0213 - (Ufsj) “A honra do soberano deve ser maior do que a de qualquer um, ou a de todos os seus súditos”. Assinale a alterna�va que apresenta a fundamentação para essa ideia preconizada por Thomas Hobbes. a) “A condição de súdito é muito miserável, mas sujeita a uma superação, pois se encontra sujeita aos ape�tes e paixões irregulares daquele ou daqueles que detêm em suas mãos poder tão ilimitado”. b) “É na soberania que está a fonte da honra”. c) “O Homem nunca pode deixar de ter uma ou outra inconveniência e a maior que é possível cair sobre o povo em geral é de pouca monta se comparada ao poder do soberano, que deve ser revitalizado de tempos em tempos”. d) “Todos os homens são dotados de grandes lentes de aumento; todo pagamento parece um imenso fardo, o que gera lamentos e sofrimentos. Honra maior consiste em o soberano ter piedade e compreensão para com tais falhas humanas e doar poderes aos infelizes”. FIL0212 - (Ufsj) Thomas Hobbes afirma que “Lei Civil”, para todo súdito, é 7@professorferretto @prof_ferretto a) “construída por aquelas regras que o Estado lhe impõe, oralmente ou por escrito, ou por outro sinal suficiente de sua vontade, para usar como critério de dis�nção entre o bem e o mal”. b) “a lei que o deixa livre para caminhar para qualquer direção, pois há um conjunto de leis naturais que estabelece os limites para uma vida em sociedade”. c) “reguladora e protetora dos direitos humanos, e faz intervenção na ordem social para legi�mar as relações externas da vida do homem em sociedade”. d) “calcada na arbitrariedade individual, em que as pessoas buscam entrar num Estado Civil, em consonância com o direito natural, no qual ele – o súdito – tem direito sobre a sua vida, a sua liberdade e os seus bens”. FIL0218 - (Ufsj) Sobre a ideia de soberania concebida por Hobbes, é CORRETO afirmar que a soberania: a) “se dá por meio do sufrágio universal, seja na república ou na monarquia”. b) “é a manifestação da virtù como condição indispensável no governo do príncipe”. c) “reside em um homem ou em uma assembleia de mais de um”. d) “é a realização plena da paz perpétua entre as nações”. FIL0210 - (Ufsm) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Considere as afirmações: I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, ins�tuída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime polí�co monarquista. II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, par�lham a convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo. III. Um traço comum da filosofia polí�ca moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade. Está(ão) correta(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) apenas II e III. FIL0216 - (Uenp) “Porque as leis de natureza (como a jus�ça, a equidade, a modés�a, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis de natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for ins�tuído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legi�mamente confiar, apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos os outros.” MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiás�co e civil. Sobre o pensamento de Hobbes, assinale a alterna�va incorreta: a) O contrato social que dá origem ao Estado só é obedecido pela força e pelo temor. b) Os homens, na sua condição natural, observam apenas as suas paixões naturais. c) O contrato social que dá origem ao Estado pode ser desfeito quando o soberano desrespeita os direitos dos súditos e age de forma parcial, visando a seus próprios interesses. d) A concepção de homem natural de Hobbes é marcada por um profundo pessimismo antropológico. e) A filosofia polí�ca hobbesiana é atomista. FIL0693 - (Enem) O fim úl�mo, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais sa�sfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz de mantê-los em respeito, forçando-os, por medo do 8@professorferretto @prof_ferretto cas�go, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais. HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado). Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser humano a) internalizar os princípios morais, obje�vando a sa�sfação da vontade individual. b) aderir à organização polí�ca, almejando o estabelecimento do despo�smo. c) aprofundar sua religiosidade, contribuindo para o fortalecimento da Igreja. d) assegurar o exercício do poder, com o resgate da sua autonomia. e) obter a situação de paz, com a garan�a legal do seu bem-estar. FIL0742 - (Enem PPL) Polemizando contra a tradicional tese aristotélica, que via na sociedade o resultado de um ins�nto primordial, Hobbes sustenta que no gênero humano, diferentemente do animal, não existe sociabilidadeins�n�va. Entre os indivíduos não existe um amor natural, mas somente uma explosiva mistura de temor e necessidade recíprocos que, se não fosse disciplinada pelo Estado, originaria uma incontrolável sucessão de violências e excessos. NICOLAU, U. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à Idade Moderna. São Paulo: Globo, 2005 (adaptado). Referente à cons�tuição da sociedade civil, considere, respec�vamente, o correto posicionamento de Aristóteles e Hobbes: a) Instrumento ar�ficial para a realização da jus�ça e forma de legi�mação do exercício da coerção e da violência. b) Realização das disposições naturais do homem e ar��cio necessário para frear a natureza humana. c) Resultado involuntário da ação de cada indivíduo e anulação dos impulsos originários presentes na natureza humana. d) Obje�vação dos desejos da maioria e representação construída para possibilitar as relações interpessoais. e) Realização da razão e expressão da vontade dos governados. 9@professorferretto @prof_ferretto