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Instituto Superior Politécnico Kalandula de Angola Fascículo da cadeira de: História do Pensamento Económico Professor: Ariosvaldo Malungo Veloso Luanda/Angola. Objetivo Geral: Dar a conhecer o conceito e evolução das diferentes correntes do pensamento económico. -Fornece a importância da análise e abordagem histórica no contexto do curso de GRH/GAE Objetivo específico: Identificar as fontes das teoria económicas vigentes. -Enumerar como foram evoluído as teorias económicas. História do Pensamento Económico: Nela examinamos o desenvolvimento das doutrinas e da análise económica, através do pensamento dos grandes economistas. Pensamento Económico da Antiguidade Esse período da Antiguidade Clássica, em sua primeira fase, abrange os anos 4000 a 1000 antes da Era de Cristo. Os povos predominantes eram os da China, Índia, Assíria, Babilónia, Mesopotâmia, Egipto, e outros da Antiguidade Oriental e Ocidental. Nesse período a atividade económica não devia ser vista como se fosse algo sofisticado. Após essa fase inicial, o homem começou a pensar em se fixar em algum lugar. Teve início, assim, a fixação dos primeiros agrupamentos humanos na sociedade patriarcal, surgindo o consequente direito de propriedade na economia agrária. Na Antiguidade Clássica, a maior parte da população era composta de escravos que trabalhavam em troca do básico para a sua subsistência (roupas e alimentos). Todo o produto ascendentes a essas necessidades básicas dos trabalhadores era apropriado pelos senhores dos escravos, sendo assim, a economia era eminentemente rural e as cidades desenvolveram-se com o avanço das trocas comerciais. Estas cidades eram politicamente independentemente umas das outras, que a navegação desenvolveu-se com a expansão do intercâmbio comercial. Nesse período tanto na Grécia quanto em Roma não possuíam pensamento económico geral e independente, pois, havia o domínio da filosofia e da política sobre pensamento económico. Pensamento Económico na concepção de Aristóteles Aristóteles nasceu em estagira cidade grega submetido ao império Macedônio em 1384, filho de medico entra com 18 anos na academia de Platão onde permaneceu 19 anos até a morte do seu mestre. Aristóteles apresentou contribuições interessantes as teorias de valores dos preços e da moeda, mas tratava sobretudo dos aspectos das transações comerciais e das finanças públicas, partia da premissa de que o trabalho era indigno do homem e que devia ser reservado aos escravos considerados inferiores. Aristóteles fazia a defesa da escravidão argumentando que alguns homens eram naturalmente inferiores aos outros, defendia se a igualdade entre os cidadãos, homens livres, nascido na cidade-estado e proprietário de terra e havia um certo desprezo pela riqueza e o luxo, com isto dificultava o desenvolvimento das relações económicas, e portanto, do próprio pensamento económico. Sendo assim, na Grécia apareceram poucas ideias económicas, fragmentadas em estudos filosóficos e políticos. Aristóteles compartilhava da maioria das ideias de seu mestre Platão, mais rejeitou a comunidade de bens por considerá-la injusta por que não compensava o indivíduo segundo o seu trabalho, como os indivíduos não são iguais, eles não deviam ter a mesma participação na posse dos bens, concluía Aristóteles que a comunidade acabava produzindo mais conflitos do que a desigualdade em si. Segundo ele, o indivíduo devia preocupar-se mais com aquilo que lhe pertence e não com a partilha dos bens existentes. A comunidade, ao desestimular a propriedade, produz a pobreza, considerava que o trabalho agrícola devia ser reservado aos escravos, ficando os cidadãos livres para exercer a atividade política no interior da cidade, no mundo grego antigo justificava-se a escravidão pela ideia de que alguns homens possuíam uma inferioridade inata. Esse regime de trabalho atrasou o desenvolvimento da humanidade, pois, como o trabalho era considerado tortura, os escravos nada faziam para aumentar a sua eficiência. O domínio da Filosofia sobre o pensamento económico implicava nas ideias de igualdade entre os cidadãos e no desprezo pela riqueza e o luxo. O homem devia procurar o aprimoramento de sua alma, dedicando a maior parte de seu tempo à meditação, necessitava levar uma vida simples, o que não favorecia o consumo e a produção com prejuízo de sua atividade económica, a busca e a posse de riquezas era sinônimo de vaidade, orgulho e luxúria. A oposição à Platão Aristóteles é adversário do comunismo de Platão e mesmo do igualitarismo que Platão defende nas leis. Quando trata da propriedade, Aristóteles opõe-se muito vivamente a ideia do Platão segundo a qual a comunidade dos bens seria o regime ideal. “Antes de mais”, diz ele, “se admitisse que os cidadãos devem eles próprios trabalhar a terra, parece que o sistema da propriedade comum das terras e dos produtos da terra, seria muito pouco satisfatório, porque seria muito difícil fazer de maneira que o usufruto de cada um fosse proporcional ao seu trabalho: donde recriminações continuas. Entretanto não há razão para insistir neste ponto, dado que Aristóteles queria isentar os cidadãos até do trabalho dos campos. A questão que se coloca é, pois, a de saber se pode privar esses cidadãos de toda a propriedade, como o queria Platão. A esta questão Aristóteles responde pela negativa. “Em geral”, escreve, “partilhar a vida de outrem, colocar tudo em comum, é para o homem uma empresa difícil entre todas.” E mais longe precisa ainda: “os possuidores de bem em comum ou indivisos tem entre si conflitos muito mais frequentes que os cidadãos cujo interesse estão separados”. Assim, a comunidade de bens não trará a paz a cidade. Mas, além disso, privará os cidadãos do prazer muito legítimo da posse pessoal dos bens. É agradável, em si, possuir bens. E de resto, é agradável fazer beneficiar os seus amigos dos seus bens próprios: “Ser agradável e socorrer amigos, hóspedes e companheiros é o maior dos prazeres que não se pode experimentar se não se possuírem bens privados. “Aristóteles não é menos hostil a comunidade das mulheres e dos filhos, contra a qual dirigem uma grande profusão de argumentos. “A educação dos filhos”, diz ele, “será mal assegurada no sistema de Platão” porque “cada qual se preocupa o mais alto grau com o que lhe pertence como coisa própria, mas, quando se trata do que pertence a toda gente interessa se muito menos. Aristóteles contraria à comunidade dos bens, como à comunidade das mulheres é igualmente o adversário das fortunas, propostas por Platão nas Leis. Aristóteles reconhece que “a igualdade das propriedades entre os cidadãos é um dos fatores que contribuem para prevenir intestinas”. IDADE MÉDIA Tomás de Aquino (1225-1274) foi um teólogo e escritor italiano sobre questões econômicas. Ele ensinou em Colônia e Paris, e foi parte de um grupo de estudiosos católicos conhecidos como os escolásticos, que mudaram o foco de suas investigações da teologia para os debates filosóficos e científicos. No tratado Suma Teológica, Aquino tratou do conceito de preço justo, que ele considerava necessário para a reprodução da ordem social. Tendo muitas semelhanças com o conceito moderno de equilíbrio de longo prazo, um preço justo deveria ser o suficiente para cobrir os custos de produção, incluindo a manutenção de um trabalhador e sua família. Ele argumentou que é imoral os vendedores elevarem seus preços, simplesmente porque os compradores estavam em necessidade premente de um produto. Aquino discute uma série de temas no formato de perguntas e respostas, tratados substanciais que lidam com a teoria de Aristóteles. As Questões 77 e 78 dizem respeito a questões econômicas, principalmente as relacionadas com o que é um preço justo, e sobre a lealdade de um vendedorpela indústria (maquinofatura); - existência de novas relações de trabalho. As principais invenções dessa fase que modificaram todo o cenário vivido na época foram: -a utilização do carvão como fonte de energia; -o consequente desenvolvimento da máquina a vapor e da locomotiva; -desenvolvimento do telégrafo, um dos primeiros meios de comunicação quase instantânea. A produção modificou-se, diminuindo o tempo e aumentando a produtividade; as invenções possibilitaram o melhor escoamento de matérias-primas, bem como de consumidores, e também favoreceram a distribuição dos bens produzidos. → Segunda Revolução Industrial A Segunda Revolução Industrial, refere-se ao período entre a segunda metade do século XIX até meados do século XX, tendo seu fim durante a Segunda Guerra Mundial. A industrialização avançou os limites geográficos da Europa Ocidental, espalhando-se por países como Estados Unidos, Japão e demais países da Europa. Compreende a fase de avanços tecnológicos ainda maiores que os vivenciados na primeira fase, bem como o aperfeiçoamento de tecnologias já existentes. O mundo pôde vivenciar diversas novas criações, que aumentaram ainda mais a produtividade e consequentemente os lucros das indústrias. Houve nesse período, também, grande incentivo às pesquisas, especialmente no campo da medicina. As principais invenções dessa fase estão associadas ao uso do petróleo como fonte de energia, utilizado na nova invenção: o motor à combustão. A eletricidade, que antes era utilizada apenas para desenvolvimento de pesquisas em laboratórios, nesse período, começou a ser usada para o funcionamento de motores, com destaque para os motores elétricos e à explosão. O ferro, que antes era largamente utilizado, passou a ser substituído pelo aço. https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-guerra-mundial.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-guerra-mundial.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/petroleo.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/petroleo.htm → Terceira Revolução Industrial A Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Tecnocientífica, iniciou-se na metade do século XX, após a Segunda Guerra Mundial. Essa fase representa uma revolução não só no setor industrial, visto que passou a relacionar não só o desenvolvimento tecnológico voltado ao processo produtivo, mas também ao avanço científico, deixando de limitar-se a apenas alguns países e espalhando-se por todo o mundo. As transformações possibilitadas pelos avanços tecnocientíficos são vivenciadas até os dias atuais, e cada nova descoberta representa um novo patamar alcançado dentro dessa fase da revolução, consolidando o que ficou conhecido como capitalismo financeiro. A introdução da biotecnologia, robótica, avanços na área da genética, telecomunicações, eletrônica, transporte, entre outras áreas, transformaram não só a produção, como também as relações sociais, o modo de vida da sociedade e o espaço geográfico. Todo esse desenvolvimento proporcionado pelos avanços obtidas nas diversas áreas científicas relacionam-se ao que chamamos de globalização: tudo converge para a diminuição do tempo e das distâncias, ligando pessoas, lugares, transmitindo informações instantaneamente, superando, então, os desafios e obstáculos que permeiam a localização geográfica, as diferenças culturais, físicas e sociais. Consequências De um modo geral, a Revolução Industrial transformou não só o setor econômico e industrial, como também as relações sociais, as relações entre o homem e a natureza, provocando alterações no modo de vida das pessoas, nos padrões de consumo e no meio ambiente. Cada fase da revolução representou diferentes transformações e consequências mediante os avanços obtidos em cada período. A Primeira Revolução Industrial representou uma nova organização no modo capitalista. Nesse período houve um aumento significativo de indústrias, bem como o aumento significativo da produtividade (produção em menor tempo). O homem, ao ser substituído pela máquina, saiu da zona rural para ir para as cidades em busca de novas oportunidades, dando início ao processo de urbanização. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biotecnologia.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biotecnologia.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biotecnologia.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biotecnologia.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm Esse processo culminou no crescimento desenfreado das cidades, na marginalização de boa parte da população, bem como em problemas de ordem social, como miséria, violência, fome. Nessa fase, também, a sociedade organizou-se em dois polos: de um lado a burguesia e do outro o proletariado. A Segunda Revolução Industrial teve como principais consequências, mediante o maior avanço tecnológico, o aumento da produção em massa em bem menos tempo, consequentemente o aumento do comércio e modificação nos padrões de consumo; muitos países passaram a se industrializar, especialmente os mais ricos, dominando, então, economicamente diversos outros países (expansão territorial e exploração de matéria-prima). O avanço nos transportes possibilitou maior e melhor escoamento de mercadorias e trânsito de pessoas; surgiram as grandes cidades e com elas também os problemas como superpopulação; aumento das doenças; desemprego e aumento da mão de obra barata e novas relações de trabalho. A Terceira Revolução Industrial e a nova integração entre ciência, tecnologia e produção possibilitaram avanços na medicina; a invenção de robôs capazes de fazer trabalho extremamente minucioso e preciso; houve avanços na área da genética, trazendo novas técnicas que melhoraram a qualidade de vida das pessoas; bem como diminuição das distâncias entre os povos e a maior difusão de notícias e informações por meio de novos meios de comunicação; o capitalismo financeiro consolidou-se e houve aumento do número de empresas multinacionais. E não menos importante, todas essas transformações possibilitadas pela Revolução Industrial como um todo transformaram o modo como o homem relaciona-se com o meio. A apropriação dos recursos naturais para viabilizar as produções e os avanços tecnocientíficos tem causado grande impacto ambiental. Atualmente, as alterações provocadas no meio ambiente têm sido amplamente discutidas pelas comunidades internacionais, órgãos e entidades, que expressam a importância de mudar o modelo de desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem pensar nas gerações futuras. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/industrializacao-seus-efeitos.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/industrializacao-seus-efeitos.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/industrializacao-seus-efeitos.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/metropoles-megalopoles.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/metropoles-megalopoles.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/metropoles-megalopoles.htm -Resumo -A Inglaterra foi a nação pioneira no desenvolvimento industrial e tecnológico no mundo. -Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema econômico vigente. -O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida da Revolução Industrial. -Causou profundas transformações no modo de produção e também nas relações entre patrão e trabalhador.-Durante o auge da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses recebiam salários baixíssimos e eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho. -A intensa exploração do trabalho do proletário fez com que os trabalhadores organizassem-se em sindicatos. -Dois movimentos de trabalhadores foram muito importantes no século XIX: o ludismo e o cartismo. -A Revolução Industrial aconteceu de maneira pioneira na Inglaterra por uma junção de fatores, que englobam as grandes reservas de carvão do país, os cercamentos, o excedente de capital existente no país etc. -As transformações econômicas, sociais e tecnológicas proporcionadas pela Revolução Industrial dividem-se em fases, segundo os avanços produtivos, no campo científico e em diversas outras áreas do setor econômico e industrial. -Pode-se dividir a Revolução Industrial em: Primeira Revolução Industrial, Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução Industrial. -Diversas foram as consequências da Revolução Industrial. Houve aumento da produtividade, mudança nas relações de trabalho, alterações no modo de vida e padrões de consumo da sociedade; alterou-se a relação entre o homem e a natureza, houve avanços em diversos campos do conhecimento, entre outras mudanças. ESCOLA CLASSICA A Escola Clássica é uma instituição que se dedica à divulgação de valores da cultura clássica e cristã porque entende que estes podem nutrir os indivíduos da atualidade e darlhes a possibilidade de busca por um sentido para a vida. E.C. de Adam Smith a escola clássica de Adam Smith a base do pensamento da escola clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. Seu principal membro é Adam Smith, que não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e sim na concorrência que impulsiona o mercado e consequentemente faz girar a economia. A ESCOLA CLÁSSICA – PRECURSORES A escola clássica começou em 1776, quando Adam Smith publicou seu trabalho A riqueza das nações, e teve fim em 1871, quando W. Stanley Jevons, Carl Menger e Leon Walras publicaram, independentemente, trabalhos expondo as teorias neoclássicas. VISÃO GERAL DA ESCOLA CLÁSSICA Duas "revoluções", uma relativamente madura e a outra apenas no início, foram especialmente significativas para o pensamento econômico clássico. A revolução cientifica. Em 1687: O impacto de Newton pode ser percebido nas ideias da escola clássica. De acordo com os Clássicos, as instituições feudais remanescentes e os controles restritivos do mercantilismo não Eram mais necessários. Para eles, a ciência newtoniana fez surgir uma natureza tão verdadeira quanto à vontade de Deus, anteriormente. Se a vontade divina tivesse criado um mecanismo que funcionasse harmoniosa e automaticamente sem interferência, o laissez-faire seria a forma mais alta de sabedoria nas questões sociais. As leis naturais guiariam o sistema econômico e as ações das pessoas. A Revolução Industrial. Em 1776, a Revolução Industrial estava apenas começando, mas se intensificou durante o período em que os economistas clássicos mais recentes escreveram. Eles estavam cientes do crescimento substancial da manufatura, do comercio e das invenções, além da divisão do trabalho. Muitas práticas mercantilistas estavam acabando com o surgimento da atividade comercial que se espalhava em todas as direções. PRINCIPAIS DOGMAS DA ESCOLA CLÁSSICA A doutrina clássica é geralmente chamada de liberalismo econômico. Suas bases são liberdade pessoal, propriedade privada, iniciativa individual, empresa privada e interferência mínima do governo. Envolvimento mínimo do governo. O primeiro princípio da escola clássica era que o melhor governo governa o mínimo. As forças do mercado livre e competitivo guiariam a produção, a troca e a distribuição. Comportamento econômico de autointeresse. Os economistas clássicos supunham que o comportamento de auto interesse básico para a natureza humana. Harmonia de interesses. Com exceção importante de Ricardo, os clássicos enfatizavam a harmonia natural de interesses em uma economia de mercado. Ao correr atrás de seus interesses individuais, as pessoas atendiam aos melhores interesses da sociedade. Importância de todos os recursos e atividades econômicas. Os clássicos assinalavam que todos os recursos econômicos como as atividades econômicas contribuíam para a riqueza de uma nação. Leis econômicas. A escola clássica deu grandes contribuições para a economia ao concentrar a analise em teorias econômicas explicitas ou "leis". QUEM A ESCOLA CLÁSSICA BENEFICIOU OU PROCUROU BENEFICIAR? No longo prazo, a economia clássica atendeu a toda a sociedade porque a aplicação de suas teorias promovia o acumulo de capital e o crescimento econômico. Ela dava respeitabilidade aos empresários, em um mundo que anteriormente tinha direcionado as honras e a renda para a nobreza e os abastados. Os mercadores e os industriais obtiveram um novo status e dignidade, como promotores da riqueza da nação, e os empresários estavam seguros de que, ao procurar o lucro, estavam atendendo a sociedade. COMO A ESCOLA CLÁSSICA FOI VÁLIDA, ÚTIL OU CORRETA EM SUA ÉPOCA? A economia clássica racionalizava as práticas em que estava envolvida ao transformar as pessoas em empreendedores. A concorrência era um fenômeno crescente, e a confiança nela como a grande reguladora da economia era um ponto de vista sustentável. Quando a industrialização estava começando, a maior necessidade da sociedade era concentrar recursos na máxima expansão possível da produção. A projeção do setor privado em relação ao setor público serviu a esse objetivo admiravelmente. Como os consumidores eram geralmente pobres e as oportunidades de investimento eram aparentemente ilimitadas, os capitalistas tinham um forte incentivo para reinvestir uma parte substancial de seus lucros. QUAIS DOGMAS DA ESCOLA CLÁSSICA SE TORNARAM CONTRIBUIÇÕES DURADOURAS? Os dogmas que se tornaram contribuições duradouras incluem, mas não se limitam: (1) à lei de rendimentos decrescentes, (2) a lei da vantagem comparativa, (3) a noção de soberania do consumidor, (4) a importância do acumulo de capital para o crescimento econômico e (5) ao mercado como um mecanismo para reconciliar os interesses dos indivíduos com os interesses da sociedade. “Exemplos incluem a lei da vantagem comparativa, a lei de rendimentos cada vez menores, a teoria da população de Malthus, a lei dos mercados (lei de Saw), a teoria da renda de Ricardo, a teoria quantitativa da moeda e a teoria do valor-trabalho. Os clássicos acreditavam que as leis da economia são universais e imutáveis”. SIR DUDLEY NORTH Sir Dudley North (1641-1691), que viveu durante o período áureo do mercantilismo, deu um duro golpe na essência da doutrina mercantilista. Ele era um mercador rico no comercio turco que posteriormente se tornou comissário da alfândega e, em seguida, funcionário do tesouro. North tem sido chamado o primeiro mercador proeminente a favor do livre-comércio. O breve tratado Discourses upon trade foi o único trabalho publicado de North, aparecendo anonimamente em 1691. North enfatizou que o comercio não é um benefício unilateral para qualquer país que realize um excedente de exportações, mas um ato de vantagem mutua para os dois lados. Seu objetivo não é acumular espécie, mas trocar excedentes. Uma divisão de trabalho e comercio internacional promoveria a riqueza, mesmo se nenhum ouro ou prata existisse. Ele repudiou o conceito de que a riqueza deveria ser medida pelo estoque de metais preciosos de um país, também observou que o comercio entre nações distribui a oferta de dinheiro de acordo com as necessidades do comercio. Embora North acreditasse que o livre comércio ajudaria tanto os mercadores como o país, ele não professava uma harmonia de doutrina de rendimentos como a declarada por Ultimo porSmith. Na realidade, North via que muitos "negócios" especiais estavam sendo beneficiados custa do público, utilizando o poder do governo para adquirir privilégios especiais. Sua ideia de que as autoridades não deveriam, portanto, apoiar interesses privados limitados era muito contraria a doutrina mercantilista. RICHARD CANTILLON Richard Cantillon (1680? -1734) nasceu na Irlanda. Ele passou muitos anos em Paris, tornando-se um banqueiro rico e um bem-sucedido especulador em ações e moedas estrangeiras. Em 1734, Cantillon foi roubado e assassinado e sua casa foi queimada. Seu único livro, Essai sur la nature du commerce en general, foi escrito entre 1730 e 1734 e publicado em francês em 1755. Os empresários, Cantillon dizia, comprometem-se com pagamentos definidos, a espera de recebimentos incertos. Esse risco é remunerado pelo lucro, que a concorrência tende a reduzir para o valor normal dos serviços dos empresários. Cantillon desenvolveu uma teoria de valor e preço. Sua ênfase no papel da terra e do trabalho, na oferta e na demanda e nas flutuações do preço em torno do valor intrínseco o torna um precursor direto da economia clássica. Ele antecipou o pensamento da economia clássica de várias outras maneiras. Por exemplo, declarando: "Os homens se multiplicam como ratos em um celeiro, se tiverem meios ilimitados de subsistência". O economista clássico Thomas Malthus tinha um ponto de vista semelhante. Além disso, Cantillon analisava os juros como uma recompensa pelo risco corrido no empréstimo, com base nos lucros que os empresários podem auferir ao emprestar e investir. Além disso, Cantillon concentrou-se na produtividade dos recursos de uma nação, dizia que nos países católicos há muitos dias santos, "o que reduz o trabalho das pessoas em cerca de uma oitava parte do ano". Cantillon dizia que a descoberta e a exploração de ricas minas de ouro e prata elevariam os preços, os arrendamentos e os salários internos. Mas, se o aumento no dinheiro vier de um excedente de exportações de bens, ele enriquecera os mercadores e os empresários David Ricardo, a economia como sistema de análise de produção e distribuição Nascido em Londres, Inglaterra, David Ricardo era o terceiro de dezessete filhos de uma família sefardita de origem portuguesa, que recentemente havia se mudado para Holanda. Seu pai, Abraham Ricardo, foi um bem sucedido investidor, o que influenciou Ricardo a já entrar para o mundo dos negócios aos 14 anos. Aos 21 anos, Ricardo converte-se ao unitarismo, uma vertente católica, geralmente associada ao protestantismo. Sua base parte da negação da Santíssima Trindade em prol do unitarismo de Deus. Além de sua conversão, Ricardo casa-se com uma quaker, Priscilla Anne Wilkinson. Essa série de atitudes do jovem causou uma ruptura de Ricardo com sua família, o que levou a sua deserdação por parte de seu pai. Ricardo morre aos 51 anos, em decorrência de uma infecção que se espalhou para o seu cérebro, causando Sepsia. Deixando três filhos: Osman Ricardo e David Ricardo, ambos políticos liberais membros dos Whig, assim como seu pai. O terceiro, Mortimer Ricardo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Londres https://pt.wikipedia.org/wiki/Londres https://pt.wikipedia.org/wiki/Londres https://pt.wikipedia.org/wiki/Londres https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus_portugueses https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus_portugueses https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus_portugueses https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus_portugueses https://pt.wikipedia.org/wiki/Unitarismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Unitarismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%B3lica https://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%B3lica https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindade https://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindade https://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindade https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus https://pt.wikipedia.org/wiki/Quaker https://pt.wikipedia.org/wiki/Quaker https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse https://pt.wikipedia.org/wiki/Whig_(Reino_Unido) https://pt.wikipedia.org/wiki/Whig_(Reino_Unido) https://pt.wikipedia.org/wiki/Whig_(Reino_Unido) se tornou Deputy Lieutenant de Oxfordshire, um título dado a delegados que representam o monarca em situações cerimoniais em condados. Contribuições teóricas Considerado como um dos fundadores da escola clássica inglesa da economia política, juntamente com Adam Smith e Thomas Malthus, as suas obras mais destacadas incluem: -O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias (The high price of bullion, a proof of the depreciation of bank notes), em 1810; -Ensaio sobre a influência de um baixo preço do cereal sobre os lucros do capital (Essay on the influence of a low price of corn on the profits of stock), em 1815; -Princípios da economia política e tributação (Principles of political economy and taxation), em 1817 (reeditado em 1819 e 1821). David Ricardo exerceu uma grande influência tanto sobre os economistas neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua importância para o desenvolvimento da ciência econômica. Os temas presentes em suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional, temas monetários. A principal questão levantada por Ricardo nessa obra trata da distribuição do produto gerado pelo trabalho na sociedade. Isto é, segundo Ricardo, a aplicação conjunta de trabalho, maquinaria e capital no processo produtivo gera um produto, o qual se divide entre as três classes da sociedade: proprietários de terra (sob a forma de renda da terra), trabalhadores assalariados (sob a forma de salários) e os arrendatários capitalistas (sob a forma de lucros do capital). O papel da ciência econômica seria, então, o de determinar as leis naturais que orientam essa distribuição, como modo de análise das perspectivas atuais da situação econômica, sem perder a preocupação com o crescimento em longo prazo. A sua teoria das vantagens comparativas constitui a base essencial da teoria do comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem beneficiar mutuamente do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de todos os tipos de bens do que o seu parceiro comercial. Ricardo defendia que nem a quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Segundo o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes. Ao apresentar esta teoria, usou o comércio entre Portugal e Reino Unido como exemplo demonstrativo, a partir do Tratado de Methuen. A equivalência ricardiana, uma outra teoria, é um argumento que sugere que em certas circunstâncias, a escolha entre financiar as despesas através de impostos ou através do déficit não terá efeito na economia. Tal argumento seria trabalhado a partir dos anos 1970, com a emergência dos novos-clássicos, por Robert Barro, contra os preceitos fiscalistas da política keynesiana. Outra contribuição ricardiana foi o desenvolvimento da Teoria da Renda da Terra, com uma visão diferente de Adam Smith e também de Thomas Malthus. Segundo Ricardo, e em concordância com a Lei dos Rendimentos Decrescentes, tal economista assinalou que, quanto mais terras de menor fertilidade fossem trabalhadas, via agricultura, menor seriam as rendas da economia, via lucros, já que a produção da mais fértil teria sua renda, via alugueis, igualado à da menos fértil. Os salários, por sua vez, cresceriamde forma https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_valor-trabalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_valor-trabalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_valor-trabalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_valor-trabalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_valor-trabalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_valor-trabalho https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_econ%C3%B4mica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_econ%C3%B4mica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_econ%C3%B4mica https://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_comparativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_comparativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_comparativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-estar https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-estar https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-estar https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-estar https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-estar https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Methuen https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Methuen https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Methuen https://pt.wikipedia.org/wiki/Equival%C3%AAncia_ricardiana https://pt.wikipedia.org/wiki/Equival%C3%AAncia_ricardiana https://pt.wikipedia.org/wiki/Equival%C3%AAncia_ricardiana https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_economia_cl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_economia_cl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_economia_cl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_economia_cl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Barro https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Barro https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Barro https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_keynesiana https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_keynesiana https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_keynesiana https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus nominal, mas se reduziriam no sentido real. Assim, sustentando tal tese, Ricardo enxergou, no Capitalismo, um conflito distributivo. Desse modo, tal visão seria aprimorada por Karl Marx. Thomas Mathus: teoria da população e da procura efetiva A Teoria Malthusiana, ou Malthusianismo, foi elaborada por Thomas Robert Malthus no ano de 1798 e defendia que a população cresceria em ritmo acelerado, superando a oferta de alimentos, o que resultaria em problemas como a fome e a miséria. Malthus – pastor da Igreja Anglicana e professor de História Moderna – escreveu uma das mais importantes obras sobre o crescimento demográfico: Ensaio sobre o Princípio da População. Contexto histórico A Revolução Industrial, no século XVIII, trouxe grandes mudanças ao cenário mundial. Uma delas foi o acelerado crescimento populacional, visto que a industrialização transformou as relações entre o homem e o meio. O cenário industrial aumentou o ritmo da produção, modernizou o campo e as práticas agropecuárias e transformou as relações de trabalho, fazendo com que as pessoas deixassem o meio rural e seguissem para o meio urbano à procura de oferta de emprego, iniciando o processo de urbanização. As tecnologias aplicadas à medicina também influenciaram o crescimento populacional, pois possibilitaram que a população tivesse maior acesso a vacinas e medicamentos, aumentando a expectativa de vida e diminuindo as taxas de mortalidade infantil. A Grã-Bretanha, precursora da Revolução Industrial, tinha um contingente populacional com pouco mais de 5 milhões de habitantes por volta de 1750. Meio século depois, a população já passava dos 20 milhões. Esse crescimento acelerado da população impulsionado pela Revolução Industrial passou a ser visto em todo o mundo. Desde então, teorias demográficas passaram a ser elaboradas na tentativa de se fazer um estudo sobre a dinâmica do crescimento da população. Malthusianismo Em sua obra Ensaio sobre o Princípio da População, Malthus deixou evidente seu pessimismo quanto ao desenvolvimento humano. Ele acreditava que a pobreza fazia parte do destino da humanidade, baseado na premissa de que a população possuía potencial de crescimento ilimitado, ao contrário da produção de alimentos. Malthus concluiu que, se o crescimento populacional não fosse contido, a população cresceria segundo uma progressão geométrica (2,4,8,16,32), e a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10,12). Malthus considerava que a população dobraria a cada 25 anos. Teoria Malthusiana e a fome no mundo Se a teoria se confirmasse e houvesse esse descompasso entre o aumento da população e a falta de alimentos, o resultado seria uma população mundial faminta, vivendo em situação de miséria, o que causaria uma desestruturação na vida social. Portanto, o aumento da população seria a causa, e a miséria, a consequência. Para conter o ritmo acelerado do crescimento populacional, Malthus, pautado na sua formação religiosa, acreditava na necessidade de um controle de natalidade, que chamou https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-industrial-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-industrial-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/revolucao-industrial-1.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-geometrica-pg.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-geometrica-pg.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-geometrica-pg.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-geometrica-pg.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-aritmetica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-aritmetica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/progressao-aritmetica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-fome-no-mundo-atual.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-fome-no-mundo-atual.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-fome-no-mundo-atual.htm de “controle moral”. Esse controle não deveria ser feito pelo uso de métodos contraceptivos, mas pela abstinência sexual ou adiamento de casamentos. Vale ressaltar que esse controle foi sugerido apenas para a população mais pobre. Segundo ele, era necessário forçar a população mais carente a diminuir o número de filhos. Por que a teoria de Malthus não se concretizou? Malthus enganou-se. Como ele fez sua análise do crescimento populacional em um espaço geográfico limitado, com uma população predominantemente rural, ele atribuiu a todo o mundo a mesma dinâmica. Contudo, Malthus não previu que a Revolução Industrial seria capaz de mudar todo o cenário mundial, inserindo no meio rural novas técnicas, as quais impulsionariam a produção agrícola e consequentemente aumentariam a oferta de alimentos. A população não cresceu em ritmo de progressão geométrica, portanto, nãodobrou a cada 25 anos. A modernização tecnológica conseguiu ampliar o desenvolvimento do cultivo das terras, fazendo com que a produção de alimentos fosse suficiente, chegando então a uma progressão geométrica. Assim, a fome e a miséria não poderiam ser atribuídas à incapacidade produtiva de alimentos, como Malthus acreditava, mas sim a sua má distribuição. Críticas à Teoria Malthusiana A Teoria Malthusiana foi bastante criticada por ser considerada pessimista e cruel, pois Malthus acreditava que a humanidade estava fadada a viver na miséria. Também acreditava que era necessário dar fim aos programas de assistencialismo, visto que essa ajuda amenizaria os problemas enfrentados pelas camadas mais pobres e estimularia o aumento da natalidade. Era preciso também, de acordo com Malthus, que fosse controlada a reprodução das camadas da população mais carentes por meio de abstinência sexual e casamentos tardios. Essas ideias começaram a ser refutadas em meio a um fenômeno que ficou conhecido como explosão demográfica. Os países desenvolvidos começaram a apresentar elevadas taxas de natalidade, aumentando então os estudos a respeito desse fenômeno. Assim, outras teorias demográficas surgiram, reavivando, reformulando ou refutando a teoria malthusiana. As principais foram a Teoria Reformista e a Teoria Neomalthusiana. Teoria Neomalthusiana A Teoria Neomalthusiana foi desenvolvida no início do século 20 e baseou-se no Malthusianismo. Os neomalthusianos demonstravam receio em relação ao crescimento acelerado da população nos países desenvolvidos, visto que, para eles, esse crescimento causaria impacto direto na renda per capita do país. Isso acarretaria problemas socioeconômicos, miséria e falta de emprego. Acreditavam também que esses países deveriam investir em educação, saúde e também no controle da natalidade. Diferente da Teoria Malthusiana, a Teoria Neomalthusiana era a favor do uso de anticoncepcionais. Os neomalthusianos apresentavam ideias alarmistas, afirmando que, se o crescimento populacional não fosse contido, os recursos naturais na Terra seriam esgotados. Teoria Reformista Os reformistas foram os principais críticos à Teoria Neomalthusiana. As ideias desses pensadores seguiam caminho oposto às ideias de Malthus. Para os reformistas, o aumento das taxas de natalidade era resultado do subdesenvolvimento, e não a causa. De acordo com essa teoria, a pobreza existia porque havia deficit na educação, saúde e saneamento básico. Se o acesso às políticas públicas para a educação e atendimento médico fossem eficazes, o controle do crescimento populacional seria possível. Jean Baptista Say Alguns flashes biográficos e bibliográficos Nascendo em 1767, Jean-Baptiste Say cresceu num ambiente fortemente influenciado pelas ideias iluministas, cujas ideias fundamentais eram o liberalismo, o individualismo e o racionalismo. Sendo assim, acompanhou, na sua juventude, o fervilhante ambiente político que redundou na Revolução de 1789. Ao mesmo tempo, testemunhou os primórdios da industrialização da França, um dos países que mais cedo seguiram o caminho aberto pioneiramente pela Inglaterra. Como afirma Georges Tapinos, no Prefácio da coleção Os Economistas, “os reveses do destino de que seu pai foi vítima levam-no a arranjar o seu primeiro emprego, num banco parisiense”. Pouco tempo depois, foi para a Inglaterra, onde observou o funcionamento de uma economia que iniciara seu processo de industrialização algumas décadas antes e, além disso, pôde “descobrir Adam Smith, de quem fez uma leitura atenta ao regressar a Paris, graças às horas de folga que lhe proporciona o seu novo emprego, numa companhia de seguros”. Após a Revolução Francesa, teve lugar a fase de jornalista liberal de Say. Esta fase se iniciou com sua colaboração para o Courier de Provence, jornal que era dirigido por Mirabeau. Em seguida, trabalhou no jornal La Décade Philosophique, Littéraire et Politique, pour une Société dês Republicains, onde chegou a diretor e começou a divulgar as ideias econômicas de Adam Smith. De acordo com Porto Carreiro, de 1799 a 1814, foi membro do Tribunat, sendo demitido por ordem de Napoleão por se recusar a publicar algumas idéias do imperador. Say deixa então o jornalismo e a vida pública. Como diz Tapinos: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/teoria-neomalthusiana.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/teoria-neomalthusiana.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/renda-per-capita.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/renda-per-capita.htm Troca as artes pela indústria, Paris por Auchy. Monta uma empresa têxtil que dizem ter sido muito próspera (chegou a empregar 400 trabalhadores). Foi uma experiência industrial sem dúvida exemplar, mas que serviu apenas para ilustrar um pensamento definido. Com o fim do império, Say se dedicou com grande afinco à atividade intelectual, escrevendo suas obras mais importantes e dedicando-se à introdução e difusão do ensino da economia na França, primeiro no Athénée (1815-1816), em seguida no Conservatório Nacional de Artes e Ofícios (1820) e, por fim, no Collège de France (1831). Da bibliografia deixada por Say, as principais obras foram: Traité d’Économie Politique (2 volumes – 1803); Cathécisme d’Économie Politique (1817); Lettres à Malthus (1820); Cours Complet d’Économie Politique (6 volumes – 1828-1829). 2. Principais contribuições à teoria econômica Embora a contribuição de Jean-Baptiste Say seja muito mais ampla, limitar-nos-emos aqui a apenas três aspectos, por constituírem, em nossa opinião, nos mais relevantes para a evolução da teoria económica. 2.1. Valor utilidade Não há dúvida que Jean-Baptiste Say tem seu nome consagrado na história do pensamento econômico graças à lei dos mercados (ou lei de Say). No entanto, para uma compreensão mais precisa de seu pensamento – e da lógica inerente à própria lei dos mercados – é fundamental que se conheça sua visão do processo de produção e da determinação do valor. Como bem observa Tapinos, A análise do processo produtivo constitui o ponto de partida – e a parte mais elaborada – do Tratado de Economia Política. Ultrapassando, simultaneamente, as confusões metafísicas dos fisiocratas e a abordagem materialista de Adam Smith, Say propõe uma definição nova, e particularmente fecunda, do conceito de produção: “A produção”, escreve, “não é uma criação de matéria, mas uma criação de utilidade”. Percebe-se, portanto, que Say antecede a John Stuart Mill na defesa da tese de que é a utilidade, e não o trabalho, o principal fator determinante do valor de uma mercadoria. Rompe, dessa forma, com a indefinição de Smith (que não se posiciona claramente entre os valores de uso e de troca) e, principalmente, com a posição de Ricardo, decididamente a favor da teoria do valor-trabalho, no que foi acompanhado por Marx e seus seguidores. Ainda segundo Tapinos, A utilidade é o fundamento do valor. O preço é a medida da utilidade. Quando não existem obstáculos à livre concorrência, nem intervenções estatais, os preços do mercado refletem adequadamente os valores reais, ou seja, a utilidade dos diversos produtos. O custo da produção não é mais do que uma limitação imposta ao produtor, um limiar aquém do qual ele se absterá de produzir, mas que não determina, de modo algum, o valor dos produtos. “Pouco importam as enormes dificuldades que tenhamos que vencer para produzir um objeto inútil: ninguém vai querer pagá-lo”. Trata-se, aqui, de uma total rejeição da teoria do valor-trabalho, assim como, também, de toda a distinção entre o valor de uso e o valor de troca. O valor de Say é um valor mercante que só se define pela troca. Feitas essa considerações preliminares sobre o pioneirismo de Jean-Baptiste Say neste aspecto essencial da teoria econômica, encerramos este item com as palavrasdo próprio economista francês, transcritas pelo historiador E. K. Hunt: O valor que a humanidade atribui aos objetos se origina do uso que deles se possa fazer… Tomarei a liberdade de associar o termo utilidade à capacidade de certas coisas satisfazerem os vários desejos da humanidade… A utilidade das coisas é a base do seu valor e seu valor constitui riqueza… Embora o preço seja a medida do valor das coisas e o valor delas seja a medida de sua utilidade, seria um absurdo inferir que, aumentando-se à força seu preço, sua utilidade possa ser aumentada. O valor de troca, ou preço, é um índice da utilidade reconhecida de certa mercadoria. 2.2. A lei dos mercados (ou lei de Say) A lei dos mercados, também conhecida como lei de Say, costuma ser apresentada com o seguinte enunciado: “A oferta cria sua própria procura”. Trata-se de um enunciado simples e fácil de ser gravado, o que explica em grande parte sua razoável popularidade. A nosso juízo, no entanto, é muito mais do que isso. Say conseguiu, através desse enunciado aparentemente simples, tornar muito mais acessível a compreensão da tendência ao auto-equilíbrio do sistema econômico, que permanecia obscura na complexa teoria da mão invisível de Adam Smith. A Profª Nancy Gorgulho Braga foi muito feliz, num artigo artigo elaborado para o jornal O Economista, ao se utilizar da lei dos mercados como uma das bases de reflexão sobre o capitalismo de nossos dias e o desafio que se apresenta ao economista contemporâneo. Nesse artigo ela reproduziu um trecho relativo a mercados da segunda edição do Tratado de Economia Política (1814): Vale a pena notar que um produto, tão logo seja criado, nesse mesmo instante gera um mercado para outros produtos em toda a grandeza de seu próprio valor. Quando o produtor dá o toque final a seu produto, ele está ansioso para vendê-lo imediatamente, para que o valor do produto não pereça em suas mãos. Nem está ele menos ansioso para se utilizar do dinheiro que pode obter, porque o valor do dinheiro também é perecível. Mas o único modo de se desfazer do dinheiro é pela compra de um produto ou outro. Assim, a mera circunstância da criação de um produto imediatamente abre um mercado para outros produtos. –o significado da lei dos mercados, que é, em última instância, a explicação do funcionamento de um sistema econômico simples, em que a sociedade é dividida entre famílias e empresas. A economia funciona como uma interação entre dois fluxos: o real, representado pelo fluxo externo; e o monetário, representado pelo fluxo interno. No fluxo real, as famílias fornecem às empresas os fatores de produção que serão empregados na produção de bens e serviços a serem oferecidos para a satisfação das necessidades da população: a terra (recursos naturais), a mão-de-obra (trabalho) e o capital, que pode ser financeiro (dinheiro) ou empresarial (máquinas e instalações). No fluxo monetário, as empresas remuneram os fatores de produção por meio de aluguéis para os donos de terras, salários para os trabalhadores, juros e dividendos para os capitalistas, gerando, assim, a renda necessária para a aquisição dos bens e serviços oferecidos às famílias. Nessa interação dos dois fluxos, a oferta, que corresponde à análise da produção, tem um papel determinante. Se houver um aumento da produção de bens e serviços e, por conseguinte, um aumento da quantidade de fatores envolvidos na produção, mais gente estará empregada e, dessa forma, ao ser remunerada por sua participação no processo, estará auferindo renda com a qual poderá comprar uma quantidade maior de bens e serviços que estará sendo disponibilizada. Por outro lado, se houver uma redução do volume de produção, as empresas poderão ser obrigadas a desempregar fatores de produção, ocasionando uma redução do volume de remuneração das famílias e, por extensão, menos renda para a aquisição de uma quantidade menor de bens e serviços oferecida no mercado. A oferta, portanto, funciona como uma espécie de termómetro do funcionamento da economia. Quando se expande, permite uma expansão correspondente da demanda; quando se contrai, ocasiona uma contração correspondente da demanda. Dessa forma, a economia tende naturalmente à situação de equilíbrio. Vale ressaltar dois aspectos: o primeiro é que esse modelo representa o funcionamento de um sistema econômico simplificado (que em macroeconomia é tratado como sistema de dois setores), que não considera nem o setor governo nem o setor externo (exportações e importações); o segundo é que o modelo supõe que toda a renda recebida pelas famílias será imediatamente utilizada na aquisição dos bens e serviços produzidos pelas empresas, de tal forma que o que se constitui em renda para as famílias corresponde à despesa (custos de produção) das empresas. Nesse sentido, o dinheiro vai das empresas para as famílias sob diferentes formas de remuneração dos fatores de produção, e retorna das famílias para as empresas quando cada membro dessas famílias, exercendo papéis alternativos no teatro da economia, atua como consumidor ou investidor, adquirindo os produtos oferecidos pelas empresas. Esses dois aspectos conduzem a dois corolários que foram depois fonte de contundentes críticas á lei dos mercados. O primeiro aspecto supõe que o mercado é capaz de evitar uma crise geral da economia, já que o sistema econômico seria dotado da capacidade de se auto-equilibrar. A Grande Depressão da década de 1930 foi uma dura demonstração da possibilidade do contrário. O segundo aspecto supõe que o dinheiro (ou moeda) é simplesmente um meio de troca, não tendo influência direta no processo de produção e circulação. O grande economista inglês, John Maynard Keynes, já analisado nestas mesmas Iscas Intelectuais, foi um dos que melhor demonstrou as limitações da lei dos mercados, chamando a atenção para três vazamentos que impedem, na vida real, que a economia funcione em equilíbrio automático, como supunha Say, a poupança, os impostos, e o excesso de gastos com importações relativamente às receitas com exportações. A partir desses vazamentos, propôs a mão visível do Estado para desempenhar o papel que a mão invisível do mercado não foi capaz de desempenhar satisfatoriamente. 2.3. Ênfase no papel do empreendedor Outra enorme contribuição de Jean-Baptiste Say ao desenvolvimento da teoria econômica pela qual ele também não costuma ser referenciado diz respeito à ênfase que ele deu ao empreendedor para o bom funcionamento do sistema econômico. Também nesse aspecto particular, Say se antecipou àquele que é reconhecido e reverenciado como o grande teórico da economia, Joseph Schumpeter, o austríaco que acabou se notabilizando como professor da Universidade de Harvard e que também já foi objeto de exame nesta mesma coluna. Em sua edição de 15 de fevereiro de 2007, a revista francesa Challenges dedica sua principal reportagem ao estudo da viabilidade das contribuições dos “pais da economia” para as condições prevalecentes à França dos dias de hoje. Um dos autores incluídos nessa excelente matéria é justamente Jean-Baptiste Say. Ivan Best, responsável pela parte que se refere a Say destaca exatamente esse aspecto, intitulando seu artigo de O empreendedor no centro. No referido artigo, diz Best: Jean-Baptiste Say costuma ser descrito como um seguidor das idéias de Adam Smith, mas na verdade ele vai muito além. “É o primeiro economista da oferta”, afirma Jean-Pierre Potier, que dirigiu a coletânea universitária Jean-Baptiste Say, nouveaux regards sur son oeuvre (Éditions Economica). Ele insiste nas condições da produção, valorizando o papel do empreendedor. Para os clássicos do século XVIII, a sociedade se dividia em trabalhadores, rentistas e capitalistas. Jean-Baptiste Say recusou essa visão. A seus olhos, cada um pode desempenhar uma dessas funções num momento ou outro. Esse enfoqueserá retomado posteriormente pela escola neoclássica. Stanley Brue, em seu manual de História do Pensamento Econômico (Pioneira Thomson Learning), também realçou essa preocupação permanente de Say com a eficiência e o empreendedorismo, afirmando: Say contribuiu para a teoria moderna dos custos do monopólio ao apontar que os monopolistas não apenas criaram o que atualmente chamamos de perdas de eficiência (ou perdas de peso morto), mas também usaram os recursos escassos na sua concorrência para obter e proteger suas posições de monopólio. Finalmente, Say contribuiu para o pensamento econômico ao enfatizar o empreendedorismo como o quarto fator de produção, junto com os fatores mais tradicionais: terra, trabalho e capital. 3. Considerações sobre a importância e a influência de Jean-Baptiste Say Muitos historiadores colocam em dúvida a real importância de Jean-Baptiste Say para a evolução da teoria econômica. Alegam, para justificar sua posição, que o economista francês não passou de um divulgador das idéias de Adam Smith, não possuindo, por conseguinte, nenhuma contribuição original para ser mencionado ao lado dos maiores nomes da ciência econômica. Particularmente, nos opomos a essa posição. E não apenas por considerarmo-la injusta, uma vez que, Say foi sim original em destacar aspectos da teoria economia cujo reconhecimento acabou sendo para economistas que o sucederam, como é o caso de John Stuart Mill no que se refere à introdução do utilitarismo na teoria econômica, de Joseph Schumpeter no que se refere ao papel do empreendedor e até mesmo de James Buchanan no que se refere ao conceito de rent seeking (busca de rendimento). Nossa objeção a aceitar a idéia de que Jean-Baptiste Say não deva ser lembrado e reverenciado como um dos grandes economistas deve-se também ao fato de que ele conseguiu tornar mais fácil para a maioria das pessoas a compreensão do funcionamento do sistema capitalista, corolário da visão liberal da economia. Se poucos tinham capacidade de absorver conceitos e princípios complexos como laissez-faire ou mão invisível, isso se modificou acentuadamente a partir da disseminação das obras de JeanBaptiste Say e, particularmente, da repercussão da lei dos mercados. E, convenhamos, tornar acessíveis para muitos idéias antes consideradas obscuras e mal compreendidas é, por si só, algo mais do que meritório em qualquer campo do conhecimento. E isso é reconhecido até por economistas que possuem pontos de vista bastante antagônicos a Jean-Baptiste Say, tais como Marx, Keynes e Kalecki. Escola Neoclássica Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. Essas correntes surgem no fim do século XIX e século XX, com o austríaco Carl Menger (18401921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882), o suíço Léon Walras (1834- 1910) dentre outros autores menos importantes. Posteriormente, destacaram-se o inglês Alfred Marshall (1842-1924), o sueco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o estadunidense Irving Fisher (1867-1947). A palavra neo-classical ('neoclássico') foi introduzida por Thorstein Veblen em 1900 para designar os autores que integraram a chamada revolução marginalista, iniciada por Stanley Jevons e a escola austríaca (Léon Walras não é citado). Veblen inclui nessa categoria Alfred Marshall e os austríacos, principalmente. Os neoclássicos podem ser divididos em diferentes grupos, como a escola Walrasiana, a escola de Chicago e a escola austríaca. Os modelos macroeconômicos são influenciados pelo pensamento keynesiano, através da adoção de postulados sobre rigidez de curto prazo. Comumente são adotadas as hipóteses de maximização de funções utilidade em função da renda ou dos custos de indivíduos ou firmas, dados os fatores de produção e as informações disponíveis sobre o mercado. A hipótese de maximização da utilidade pressupõe cálculos econômicos e está ligada à corrente marginalista, nascida no fim do século XIX. Dos três fundadores do marginalismo - Léon Walras, Carl Menger e William Stanley Jevons - o primeiro foi quem exerceu maior influência sobre a escola neoclássica atual. https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7os https://pt.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7os https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Renda https://pt.wikipedia.org/wiki/Renda https://pt.wikipedia.org/wiki/Renda https://pt.wikipedia.org/wiki/Oferta_e_demanda https://pt.wikipedia.org/wiki/Oferta_e_demanda https://pt.wikipedia.org/wiki/Oferta_e_demanda 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https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Stanley_Jevons https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Stanley_Jevons A influência clássica, por sua vez, dá-se através da presença de microfundamentos. O estado da arte da macroeconomia neoclássica, entretanto, baseia-se no desenvolvimento de modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE). Das várias críticas em relação à economia neoclássica, muitas são absorvidas pela própria teoria, de acordo com o evoluir da percepção sobre o problema econômico. Essa evolução levará os economistas austríacos a se afastarem cada vez mais da escola neoclássica, aprofundando suas diferenças em relação às outras correntes marginalistas. A partir dos anos 1930, após os trabalhos de John Hicks, a corrente walrasiana assume importância crescente e incorpora uma parte das ideias keynesianas, através da chamada síntese neoclássica, que é considerada atualmente como a vertente dominante no ensino de economia. Para E. Roy Weintraub, se a escola neoclássica representa a ortodoxia e é ensinada nas maiores universidades, isso se deve à sua capacidade de "matematizar" e "cientificizar" a economia, bem como de fornecer indicações para a escolha da conduta a seguir. À pergunta "quem não é neoclássico?", pode-se responder: • Os economistas marxistas; • Os pós-keynesianos; • A escola austríaca e algumas correntes da nova economia institucional ou do institucionalismo. Inicio do pensamento Marginalista O marginalismo é um movimento econômico, surgido em 1870, que afirma que o preço final de qualquer produto é também determinado pela relação oferta/demanda, não somente pelo custo de produção, tal qual defendiam os economistas clássicos. A partir de 1870, o centro de preocupações de grande número de economistas se desloca. Alguns autores chamam esse deslocamento de revolução marginalista porque a ideia central que o preside é o chamado princípio marginal. A introdução da análise marginal – que valeu a esse movimento a denominação marginalismo – mudou de modo significativo a orientação dos estudos econômicos: representou um instrumento, rapidamente difundido, de explicar a influência de determinados recursos escassos entre os usos alternativos, com objetivo de se chegar a resultados ótimos. Os economistas clássicos teorizaram que os preços eram determinados pelos custos de produção. A crítica que os economistas marginalistas enfatizaram sobre a teoria clássica, era de que os preços também dependiam de um certo grau da demanda, que por sua vez dependiam da satisfação dos consumidores em relação às mercadorias serviços, individualmente. Os marginalistas forneceram modernos conceitos microeconômicos, utilizando ferramentas básicas de demanda e oferta, satisfação dos consumidores e uma base matemática para a utilização dessas ferramentas. Mostraram também que em uma economia aberta, os fatores de produção (terra, mão de obra e capital) têm retornos equitativos às suas contribuições para a produção, este https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_cl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_cl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_(matem%C3%A1tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_(matem%C3%A1tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_din%C3%A2micos https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistemas_din%C3%A2micos https://pt.wikipedia.org/wiki/Estoc%C3%A1stico https://pt.wikipedia.org/wiki/Estoc%C3%A1stico https://pt.wikipedia.org/wiki/Estoc%C3%A1stico https://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_geral https://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_geral https://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio_geral https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Austr%C3%ADaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Austr%C3%ADaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Austr%C3%ADaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Marginalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Marginalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Marginalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_1930 https://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_1930 https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Hicks https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Hicks https://pt.wikipedia.org/wiki/Walras https://pt.wikipedia.org/wiki/Walras https://pt.wikipedia.org/wiki/Walras https://pt.wikipedia.org/wiki/Keynes https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_neocl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_neocl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_neocl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_marxista https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_marxista https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_marxista https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_austr%C3%ADaca https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_austr%C3%ADaca https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nova_economia_institucional&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nova_economia_institucional&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Institucionalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Institucionalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Institucionalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Institucionalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia princípio foi, algumas vezes, utilizado para justificar a existência de distribuição de renda: os agentes ganhavam exatamente o que contribuíam para a produção. Entre as principais figuras do movimento marginalista, estão: -O inglês William Stanley Jevons (1835-1882), que escreveu, Theory of Political Economy (1871). Jevons, embora de modo diverso, recorreu também à matemática, não de formatão contundente como seu contemporâneo Walras; -O austríaco Carl Menger (1840-1921), autor de Die Grundsätze der Volkswirstschaltslehre1]] (1871). Menger apresenta os mesmos princípios marginalistas em uma linguagem comum, deixando de lado a matemática; -O francês Léon Walras (1834-1910) que publicou Élements d'Économie Politique Pure (1874). Se preocupou com o Equilíbrio Geral e a interdependência de todo o sistema econômico e apresentou sua visão da economia em termos puramente matemáticos. É um dos precursores da economia matemática que ganhou corpo em nosso século, com Wassily Leontieff e Von Neumann. Podemos citar também: -Alfred Marshall (1842-1924), que só publicou seu grande tratado Principles of Economics em 1890, quase vinte anos após o aparecimento dos livros de Jevons e Menger e, por isso, não é citado como um dos fundadores do movimento marginalista, todavia, Marshal é considerado um neoclássico e criador da microeconomia. Mas não há dúvidas de que ele já ensinava as ideias principais do marginalismo na década de 1870. Marshall, embora fosse um grande matemático, não enfatizou o papel desta disciplina na economia; -Outros representantes famosos da mesma escola são Eugen von Böhm-Bawerk e Friederich Wieser. Estes dois autores desenvolveram, ampliaram e aprofundaram a obra de Menger, do qual eram discípulos. Há autores que consideram Eugen von Böhm-Bawerk como o maior economista da escola austríaca e um dos maiores economistas de todos os tempos. Realmente, boa parte de sua obra é uma crítica da obra de Marx; -Não podemos deixar de citar também o precursor da teoria da utilidade, inventada primeiramente pelo funcionário público Herman Heinrich Gossen (1810-1858) na Prússia em 1854, que criou num raro e desconhecido livro em alemão a "Segunda Lei de Gossen", ou a "Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes". Seu trabalho, entretanto, foi desprezado por seus contemporâneos e permaneceu totalmente desconhecido até 1878. O princípio da escola marginalista é baseado na "utilidade marginal". A utilidade é a propriedade de que os bens e serviços têm, de satisfazer a necessidade e desejos humanos. Os objetos que têm utilidade são considerados bens, do ponto de vista econômico. A caracterização dos bens como econômicos, requer também que sejam escassos, isto é, estejam disponíveis em quantidades limitadas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Menger https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Menger https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9on_Walras https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9on_Walras https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A9on_Walras https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_von_B%C3%B6hm-Bawerk Todos os bens econômicos são regidos pelo princípio fundamental da utilidade marginal decrescente. Esse princípio enuncia que cada unidade sucessiva de um determinado bem adiciona menor satisfação do que aquela proporcionada pela unidade anterior. A moderna teoria da utilidade marginal, é subjetiva e declara que o valor depende da utilidade, isto é, da avaliação subjetiva que os consumidores atribuem aos diversos bens disponíveis no mercado. O conceito de utilidade marginal significa também que as escolhas económicas são tipicamente entre quantidades pequenas, ou marginais. O consumidor não escolhe entre comprar uma grande quantidade de carne e não comprar nada. Em termos mais práticos ele se pergunta, "com base nesses preços não seria mais negócio comprar um pouco mais de carne e um pouco menos de fígado?". Sua comparação não se dá em termos de quantidades totais, mas de quantidades marginais, adicionais. O consumidor pondera as possíveis vantagens de fazer pequenos ajustes nas fronteiras de seu padrão de consumo atual. A força condutora do princípio marginal é que a escolha econômica, tipicamente envolve pequenos ajustes na margem de decisão. As hipóteses que fundamentam a lei da utilidade marginal decrescente são que: -Os desejos são saciáveis; -Diferentes bens não são substitutos perfeitos na satisfação de necessidades específicas. -A economia era vista pela visão microeconômica, onde as ações individuais tomadas no conjunto por todos os agentes econômicos, tenderia ao equilíbrio da economia. -Ao considerar as tomadas de decisões microeconômicas, os marginalistas assumiam o indivíduo no centro do estágio. As preferências são individuais e as utilidades são individuais. -Em todos os pensadores da escola é clara a ideia de que a economia deve funcionar em sistema de concorrência pura, ou concorrência perfeita, para que o equilíbrio geral se instaure com eficiência. -Em escalas de comparações de utilidades, podemos afirmar que quanto mais escasso um bem, maior seu valor relativo de substituição: o desprezar de se abster de quantidades sucessivas de um bem – porque é escasso, a cada unidade a menos, aumenta seu valor – significa dizer que sua utilidade marginal é maior, relativamente a outro bem que não seja escasso. Isso é facilmente verificado nos processos de trocas da economia, onde verifica-se o alto preço determinado pela demanda de produtos escassos. -Em sua forma convencional, a curva de oferta é ascendente da esquerda para a direita, enquanto que a curva de procura descendente. Os pressupostos dos custos crescentes (rendimentos decrescentes) e da maximização dos lucros, explicam o comportamento da curva da oferta enquanto que o pressuposto da utilidade marginal decrescente (maximização da satisfação do consumidor) explicam o comportamento da curva da demanda. -O princípio de que a procura fazia os preços foi determinante para que Marshall a sintetizasse com a oferta, no que pode ser chamado de economia neoclássica. -Todos os postulados do marginalismo foram essenciais, com as devidas melhorias inerentes do processo histórico, para a criação de outras correntes econômicas como o pensamento keynesiano que desempenhou grande papel na economia global, em 1929. O pensamento marginal tornou a economia mais exata, de maneira geral. -"[Na década de 1870] a análise econômica foi revolucionada pela introdução de um novo ponto de vista de um novo instrumento poderoso. O novo ponto de vista dizia respeito ao papel da utilidade na determinação do valor; e o novo instrumento era o conceito do incremento adicional ou marginal. (…) Seu descobrimento e a precisão desenvolvida em seu uso deram ao economista um instrumento analítico que desde então se tornou indispensável." (RIMA, 1977, p. 247). -Outra principal contribuição foi a visão dada de que para uma economia crescer, é imprescindível o aumento da renda dos agentes, já que para aumentar a satisfação total, o indivíduo com mais renda pode aumentar o escopo de consumo de bens e serviços. *Keynes* John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946) foi um economista britânico cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias noutros trabalhos anteriores que analisavam as causas dos ciclos econômicos, refinando-asenormemente e tornando-se amplamente reconhecido como um dos economistas mais influentes do século XX e o fundador da macroeconomia moderna. O trabalho de Keynes é a base para a escola de pensamento conhecida como keynesianismo, bem como suas diversas ramificações. Na década de 1930, Keynes (pronúncia: /ˈkeɪnz/) iniciou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias econômicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente. Durante as décadas de 1950 e 1960, a popularidade das ideias keynesianas refletiu-se na influência de seus conceitos sobre as políticas de grande número de governos ocidentais. A influência de Keynes na política econômica declinou na década de 1970, parcialmente com resultados de problemas que começaram a afligir as economias norte-americana e britânica no início da década (como a Crise do Petróleo) e também devido às críticas de Milton Friedman e outros economistas liberais pessimistas em relação à capacidade do Estado de regular o ciclo econômico com políticas fiscais. Entretanto, o advento da crise econômica global do final da década de 2000 causou um ressurgimento do pensamento keynesiano. A economia keynesiana forneceu a base teórica para os planos dos presidentes norte-americanos Franklin Delano Roosevelt e Barack Obama, do primeiro- ministro britânico Gordon Brown e de outros líderes mundiais para evitar a ocorrência de uma Grande Recessão nos moldes da crise de 1929. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambridge https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambridge https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambridge https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambridge https://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_junho https://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_junho https://pt.wikipedia.org/wiki/1883 https://pt.wikipedia.org/wiki/1883 https://pt.wikipedia.org/wiki/1883 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tilton https://pt.wikipedia.org/wiki/Tilton https://pt.wikipedia.org/wiki/Tilton https://pt.wikipedia.org/wiki/Tilton https://pt.wikipedia.org/wiki/East_Sussex https://pt.wikipedia.org/wiki/East_Sussex https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_abril https://pt.wikipedia.org/wiki/1946 https://pt.wikipedia.org/wiki/1946 https://pt.wikipedia.org/wiki/1946 https://pt.wikipedia.org/wiki/Economista https://pt.wikipedia.org/wiki/Economista https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/Keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Keynesianismo https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pron%C3%BAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_neocl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_neocl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_neocl%C3%A1ssica https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_ocidental https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_ocidental https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_ocidental https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_Petr%C3%B3leo https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_Petr%C3%B3leo https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Friedman https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Friedman https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Friedman https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Friedman https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberais https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberais https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberais https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_2000 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_2000 https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_2000 https://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_Delano_Roosevelt https://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_Delano_Roosevelt https://pt.wikipedia.org/wiki/Barack_Obama https://pt.wikipedia.org/wiki/Gordon_Brown https://pt.wikipedia.org/wiki/Gordon_Brown https://pt.wikipedia.org/wiki/Gordon_Brown https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_1929 https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_1929 https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_de_1929 Em 1999, a revista Time nomeou Keynes como uma das cem pessoas mais influentes do século XX, dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm, pode ter salvado a economia da localidade temporariamente". Keynes defendeu uma política económica de estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms. Além de economista, Keynes era também um funcionário público, um patrono das artes, um diretor do Banco da Inglaterra, um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um colecionador de arte e um fazendeiro. Dotado de imponente estatura, Keynes tinha 1,98 metro de altura. O impacto da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda nos meios acadêmicos e na formulação de políticas públicas excedeu o que normalmente seria esperado, até mesmo de pensadores tão destacados como John Maynard Keynes. A razão para seu extraordinário sucesso, frente a defesa de longo tempo da "doutrina herdada" e à recepção geralmente negativa nos círculos não-acadêmicos na época de sua publicação, em 1936, é que a obra tinha alguma coisa para todos. É curioso salientar que, apesar do peso que a política fiscal assume nas interpretações feitas a partir de Keynes, na Teoria Geral, mais especificamente numa edição brasileira de 1996, tal expressão é vista apenas seis vezes, além de uma vez como nota de rodapé. Seu pai foi John Neville Keynes, secretário da Universidade de Cambridge, cuja obra Escopo e Método de Economia Política (1891) é não apenas clássica em seu campo, mas continua sendo um tratado eminentemente útil sobre o assunto de metodologia até nossos dias. Sua mãe serviu como prefeita de Cambridge até 1932. John Maynard estudou no famoso Colégio Eton, onde recebeu medalhas por mérito em matemática e recebeu uma bolsa para estudar no King’s College, da universidade de Cambridge, onde estudou Economia, tendo sido aluno de Alfred Marshall. Em 1906, tendo passado no exame para o serviço civil, seguiu para a Índia Office, tendo aí permanecido durante dois anos antes de voltar para o King’s College, onde se especializou no ensino dos Princípios Econômicos de Marshall. A vida acadêmica, ampliada para incluir tantos os interesses culturais como pecuniários que proporcionavam uma bela renda adicional, era-lhe bastante adequada. Mas ele sempre esteve envolvido em assuntosque distribui mercadorias com defeito. Aquino argumentou contra qualquer forma de trapaça e recomendou que a compensação sempre fosse paga na falta de um bom serviço. Enquanto as leis humanas não poderiam impor sanções para lidar com o injusto, a lei divina pode, em sua opinião. Um dos principais críticos de Aquino foi Duns Scot (1265-1308) em sua obra Sententiae (1295). Originalmente a partir de Duns, Escócia, ele ensinou em Oxford, Colônia e Paris. Scot pensou que era possível ser mais preciso no cálculo de um preço justo do que Tomás de Aquino, enfatizando os custos de mão de obra e despesas – sendo que ele reconheceu que as últimas podem ser infladas em exagero, porque o comprador e o vendedor geralmente têm ideias diferentes do que um preço justo compreende . Se as pessoas não se beneficiarem de uma transação, segundo a visão de Scot, eles não trocariam. Scot defendeu os comerciantes por desempenharem um papel social necessário e útil, transportando mercadorias e tornandoos disponíveis ao público. 0 FEUDALISMO No período medieval, a Europa ocidental conheceu um sistema político, econômico e social denominado feudalismo. Predominou do século IX ao século XI, mas suas origens encontram-se na crise do Império Romano do Ocidente, a partir do século III. Começou a declinar no fim do século XI, quando teve início a desintegração lenta e gradual das relações servis de produção. O feudalismo não foi idêntico em todas as regiões da Europa, sendo mais acentuado na França. Na Península Ibérica estava ocorrendo a luta entre os cristãos e os mouros. Na Península Itálica, o feudalismo convivia com a atividade urbana e comercial de algumas cidades, como Veneza, Pisa e Gênova. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_(Alemanha) https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_(Alemanha) https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris https://pt.wikipedia.org/wiki/Escol%C3%A1stica https://pt.wikipedia.org/wiki/Suma_Teol%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/Suma_Teol%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/Suma_Teol%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/wiki/Suma_Teol%C3%B3gica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Custos_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Custos_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Custos_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Custos_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Custos_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Custos_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pre%C3%A7o_justo&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_divina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lei_divina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Duns_Scot https://pt.wikipedia.org/wiki/Duns_Scot https://pt.wikipedia.org/wiki/Duns_Scot https://pt.wikipedia.org/wiki/Duns_Scot https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sententiae&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sententiae&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Duns&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Duns&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3cia AS ORIGENS DO FEUDALISMO A ocupação dos bárbaros na porção ocidental do Império Romano provocou insegurança entre a população, redução da atividade comercial e da vida urbana. Houve um processo de ruralização da sociedade e, como os grandes proprietários de terras garantiam proteção às pessoas que abandonavam a cidade buscando o campo, eles tiveram seu poder aumentado. Essa ruralização acentuou-se com; - os constantes ataques dos árabes nas cidades litorâneas da Europa, levando a população a fugir para o interior do continente (século VII); - o desmembramento do Império Carolíngio, o que provocou o enfraquecimento do poder real; _ as invasões dos normandos (também chamados de vikings) e húngaros, no século IX, aumentando o clima de insegurança na Europa. Em decorrência, como os senhores de terras organizavam a defesa nas suas propriedades, tiveram seu poder político aumentado. Algumas instituições que vigoraram durante o feudalismo foram herdadas dos romanos e dos bárbaros germanos: - Clientela - na antiga Roma, havia o cliente, em geral um plebeu que, em busca de proteção e ajuda, ligava-se a um patrício. Em troca, prestava serviços e fornecia rendas ao seu protetor. Essa relação de dependência era muito semelhante à que o servo tinha com o senhor durante o feudalismo; - Colonato – instituição romana que obrigava o colono a permanecer nas propriedades rurais; - Comitatus – Instituição germana pela qual os guerreiros se uniam voluntariamente em torno de um líder militar, ao qual deviam total obediência; - Benefício – instituição que vigorava no Império Carolíngio. Consistia na doação de terras como recompensa por serviços prestados, principalmente ajuda militar. A ECONOMIA FEUDAL A economia feudal estava voltada para a agricultura. Os feudos eram autossuficientes, isto é, produziam tudo aquilo de que necessitavam para sobreviver. Neles havia uma pequena circulação monetária e as trocas de gêneros, na maioria dos casos, eram feitas in natura-(esta no estado natural, sem processamento industrial). Predominavam as relações servis de produção, baseadas nas obrigações compulsórias impostas pelos senhores ao servo. As técnicas de cultivo eram rudimentares, e o resultado era a baixa produtividade. Para melhor aproveitamento das terras, utilizava-se o sistema dos três campos. Enquanto dois campos eram cultivados, o terceiro permanecia em repouso. Nesse sistema havia a rotatividade de culturas. Por exemplo, num campo plantava-se trigo no primeiro ano, cevada no segundo, e no terceiro ele ficava em repouso. Além da agricultura, os camponeses criavam suínos, bovinos e aves, e ainda abelhas para a produção de mel, utilizado para adoçar os alimentos. O RENASCIMENTO O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político, surgido na Itália no século XIV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa. Inspirado nos valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações econômicas, o Renascimento reformulou a vida medieval, e deu início à Idade Moderna. Origem do Renascimento O termo Renascimento foi criado no séc. XVI para descrever o movimento artístico que surgiu um século antes. Posteriormente acabou designando as mudanças econômicas e políticas do período também e é muito contestado hoje em dia. Afinal, as cidades nunca desapareceram totalmente e os povos não deixaram de comercializar entre si, nem de usar moeda. Houve, sim, uma diminuição dessas atividades durante a Idade Média. Observamos, porém, que na Península Itálica várias cidadespúblicos numa posição ou outra, particularmente em questões de comércio e finanças. Este aspecto de sua carreira está em perfeita consonância com sua abordagem predominantemente pragmática; a economia como ciência pura era-lhe muito menos interessante do que a economia a serviços de políticas. Com efeito, a contribuição de Keynes à teoria e à prática de economia política tem de ser vista em perspectiva, tendo como fundo os anos de guerra e entre-guerras, a fim de ser plenamente compreendida e apreciada. Estes anos foram marcados pela interrupção das relações de comércio e do padrão-ouro durante a Primeira Guerra Mundial, seguindo-se primeiramente a inflação, a instabilidade da taxa de câmbio e os desequilíbrios do balanço de pagamentos, e mais tarde pela deflação e desemprego em massa em escala internacional. O exame teórico desses fenômenos catastróficos e, mais importante sob o ponto de vista de Keynes, as soluções práticas para os problemas criados por estes mesmos fenômenos estavam na ordem do dia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Time_(revista) https://pt.wikipedia.org/wiki/Time_(revista) https://pt.wikipedia.org/wiki/Time_(revista) https://pt.wikipedia.org/wiki/100_Pessoas_mais_Importantes_do_S%C3%A9culo https://pt.wikipedia.org/wiki/100_Pessoas_mais_Importantes_do_S%C3%A9culo https://pt.wikipedia.org/wiki/100_Pessoas_mais_Importantes_do_S%C3%A9culo https://pt.wikipedia.org/wiki/Intervencionismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Intervencionismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_fiscal https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_fiscal https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_monet%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_monet%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Recess%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_econ%C3%B4mica https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_econ%C3%B4mica https://pt.wikipedia.org/wiki/Funcion%C3%A1rio_p%C3%BAblico https://pt.wikipedia.org/wiki/Funcion%C3%A1rio_p%C3%BAblico https://pt.wikipedia.org/wiki/Funcion%C3%A1rio_p%C3%BAblico https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_da_Inglaterra https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_da_Inglaterra https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_da_Inglaterra https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_marginalista https://pt.wikipedia.org/wiki/1936 https://pt.wikipedia.org/wiki/1936 https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Cambridge https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Entre-guerras https://pt.wikipedia.org/wiki/Entre-guerras https://pt.wikipedia.org/wiki/Entre-guerras https://pt.wikipedia.org/wiki/Entre-guerras Com a irrupção da Segunda Guerra Mundial, Keynes dedicou-se a questões concernentes às finanças de guerra e ao restabelecimento final do comércio internacional e de moedas estáveis. Suas ideias sobre estes assuntos foram oferecidos em um panfleto Como Pagar a Guerra, publicado em 1940, e no "Plano Keynes" para o estabelecimento de uma autoridade monetária internacional que ele propôs em 1943. Embora seu plano tenha sido rejeitado, a proposta que foi adotada em 1944 na Conferência de Bretton Woods, da qual participou como líder na delegação britânica, refletia claramente a influência de seu pensamento. Na ocasião de seu falecimento, em princípios de 1946, pouco depois de ter preparado o acordo de empréstimo americano, ele era o economista líder não somente da Inglaterra, mas do mundo. Foi um teorista brilhante, mas considerava a teoria principalmente como um guia para diretrizes de política económica. Assim, talvez mais do que qualquer outro indivíduo, Keynes é o responsável pelo retorno ao que afinal se conhecia como "economia política". Ele teve vários relacionamentos com vários indivíduos, inclusive uma bailarina de origem russa. Micro e Macroeconomia Anterior ao pensamento keynesiano, a Microeconomia estuda as relações individuais entre os vários agentes econômicos. Estabelece que as forças de oferta e de procura provocariam processos de ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no "laissez-faire" e a aplicação de tal teoria implicava a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia auto reguladora. Poder-se-ia exemplificar como casos específicos da Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria. Por outra visão, a Macroeconomia cuida dos totais ou agregados. Trata da renda nacional total, e como a mesma é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da economia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A ideia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis considerados desejados pelos intervencionistas de investimentos, economias e emprego. É uma espécie de conceito de equilíbrio geral: todo elemento da economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia, não aceita o laissezfaire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subsequente. Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes. Keynes e política económica J. M. Keynes discordou da lei de Say, que Keynes resumiu como: "a oferta cria sua própria demanda". Assim como Thomas Malthus, não acreditava que a produção de mercadorias geraria, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias. Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de 1930. Para ele o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao "entesouramento" das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Bretton_Woods https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Bretton_Woods https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire https://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire https://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire https://pt.wikipedia.org/wiki/Laissez-faire https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Say https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Say https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Malthus déficitsfiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno emprego. A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão, interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram muita evidência empírica, mas pelo menos nos Estados Unidos a macroanálise existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis de renda, que segundo ele, afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontrou solução alguma para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da maioria das teorias econômicas anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que muitas de suas ideias combinaram com as dos economistas anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução. O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu (incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o "estado de ânimo" ou o "[espírito animal]", dos empresários). Ele também é um economista anti-inflacionista ao declarar que a inflação é um confisco da renda por parte do governo. Investimento e expectativas Para Keynes, o investimento depende da interação entre a eficiência marginal do capital e da taxa de juros. Keynes não considera, como muitos dos autores neoclássicos, a taxa de juros como um custo de empréstimo ou de financiamento, nem mesmo um custo de oportunidade correspondente ao retorno proporcionado pelos ativos aplicados no mercado financeiro, em relação ao investimento em bens de capital produtivo e nem a diferença de preço entre bens de capital e bens de consumo. A taxa de juros, segundo o próprio autor, é "uma medida da relutância daqueles que possuem dinheiro em desfazerse do seu controle líquido sobre ele". Ou seja, é o prêmio que um agente econômico recebe ao privar-se de sua liquidez. Essa preferência pela liquidez de seus ativos por parte dos agentes econômicos se justifica por causa de incerteza quanto ao futuro dos eventos económicos e do resultado futuro dos investimentos passados e presentes. Por essa razão, os indivíduos preferem manter sua riqueza na forma de dinheiro. Por isso, segundo Keynes, a taxa de juros representa um limite ao investimento produtivo, apenas por ser um trade-off do investidor, quando aplica seu capital em uma ampla https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Marshall https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauderdale https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauderdale https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauderdale https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauderdale https://pt.wikipedia.org/wiki/Malthus https://pt.wikipedia.org/wiki/Malthus https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rae&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rae&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rae&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rae&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_de_Sismondi https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_de_Sismondi https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Say https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Say https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Say https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Say https://pt.wikipedia.org/wiki/Quesnay https://pt.wikipedia.org/wiki/Quesnay https://pt.wikipedia.org/wiki/Intervencionismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Intervencionismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Intervencionismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_capitalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_capitalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_capitalista https://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_mercado https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_mercado https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_mercado https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_mercado https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_marginal_do_capital https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_marginal_do_capital https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_marginal_do_capital https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia_marginal_do_capital https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_juros https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_juros https://pt.wikipedia.org/wiki/Incerteza https://pt.wikipedia.org/wiki/Incerteza https://pt.wikipedia.org/wiki/Incerteza carteira de ativos, entre o investimento (capital produtivo) e a liquidez (capital monetário). São bastante discutíveis as razões pelas quais a eficiência marginal do capital deve ser necessariamente decrescente conforme o volume de investimento. O que ocorre, segundo Keynes, são expectativas de retornos declinantes com o nível de investimento para, de um lado, um dado tamanho (ou crescimento) do mercado, e do outro um crescente risco financeiro associado ao endividamento e à perda de liquidez. O declínio da eficiência marginal do capital decorre de sua escassez decrescente com o volume demandado, como ocorre com qualquer ativo de capital. Para ativos de capital produtivo, o limite para o investimento é dado pelo mercado dos bens produzidos com esse capital. O declínio do seu rendimento marginal se dá devido aos crescentes custos financeiros decorrentes de amortizações e dívidas contraídas pela empresa investidora, ou ainda o fluxo de desembolsos para o pagamento desses mesmos bens de capital, o que reduz a condição de liquidez da empresa. Esses fatores aumentam os riscos financeiros assumidos pelos investidores, o que faz com que as suas expectativas de retorno sejam cada vez menores. O economista também era a favor de uma ampliação do déficit apenas em épocas de crise. Em resumo, Keynes percebe o investimento produtivo como um fenômeno monetário, ao invés de autores clássicos que desvinculavam poupança de investimento. A conotação monetária do investimento para Keynes envolve também em reconhecer que as próprias definições do investimento produtivo e de preferência pela liquidez encontram-se interligados pela mútua dependência de expectativas referentes à incerteza frente a acontecimentos futuros. A peculiaridade das expectativas de longo prazo associadas ao investimento produtivo está principalmente na maior duração do período de comprometimento do investidor com ativos produtivos duráveis, isto é, de baixa liquidez, o que acarreta a dificuldade ou impossibilidade dos erros de correção, por baixos custos, dos erros de previsão quanto aos futuros da economia e dos mercados. Torna-se, portanto, essencial para que os agentes econômicostomem decisões seguras, buscando minimizar a incerteza. Porém, como Keynes considera a incerteza uma força endógena ao sistema capitalista, a solução adotada pelos agentes econômicos que possuem ativos é, ao invés de eliminar, contornar as incertezas de suas expectativas pelo recurso da adoção de normas de comportamento convencionais. Essas normas de comportamento convencionais, segundo Keynes, consistem em "supor que o presente estado de coisas continuará indefinidamente a menos que haja razões específicas para esperar mudanças". As expectativas de longo prazo não estão sujeitas à revisão repentina, e por isso não podem ser afetadas pelos resultados futuros, e nem eliminadas. Não pode haver, portanto, comportamentos cautelosos, na forma de expectativas adaptativas (e muito menos expectativas racionais), que amenizem as incertezas e estabilizem os investimentos. Pois, a incerteza é uma característica intrínseca do sistema capitalista. Ou seja, em suma, a reação natural dos indivíduos às incertezas quanto aos acontecimentos econômicos futuros é se guiar por um comportamento convencional, que aplaina o caminho do investimento por intermédio de um não desprezível componente inercial das expectativas. https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9ficit https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9ficit https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9ficit https://pt.wikipedia.org/wiki/Longo_prazo https://pt.wikipedia.org/wiki/Longo_prazo https://pt.wikipedia.org/wiki/Longo_prazo Keynes, comércio livre e protecionismo O ponto de viragem da Grande Depressão No início da sua carreira, Keynes era um economista marshallês profundamente convencido dos benefícios do comércio livre. A partir da crise de 1929, registando o empenho das autoridades britânicas em defender a paridade do ouro da libra esterlina e a rigidez dos salários nominais, ele adoptou gradualmente medidas protecionistas. A 5 de Novembro de 1929, numa audição do Comité MacMillan para tirar a economia britânica da crise, Keynes indicou que a introdução de direitos aduaneiros sobre as importações ajudaria a reequilibrar a balança comercial. O relatório da comissão afirma numa secção intitulada "controlo das importações e ajuda à exportação" que, numa economia onde não existe pleno emprego, a introdução de direitos aduaneiros pode melhorar a produção e o emprego. Assim, a redução do défice comercial favorece o crescimento do país. Em Janeiro de 1930, no âmbito do Economic Advisory Council, Keynes propôs a implementação de um sistema de proteção para reduzir as importações. No Outono de 1930, propôs uma tarifa uniforme de 10% sobre todas as importações e subsídios da mesma taxa para todas as exportações. No Outono de 1930, no Tratado sobre o dinheiro, retomou a ideia de tarifas ou outras restrições comerciais a fim de reduzir o volume das importações e reequilibrar a balança comercial. A 7 de Março de 1931, no New Statesman and Nation, escreveu um artigo intitulado "Proposal for a Tariff Revenue" (Proposta de Receita Tarifária). Ele assinala que a redução dos salários leva a uma redução da procura interna que restringe o mercado. Em vez disso, ele propôs a ideia de uma política expansionista combinada com um sistema tarifário para neutralizar os efeitos na balança comercial. A aplicação de direitos aduaneiros pareceu-lhe "inevitável, seja quem for o Chanceler do Tesouro". Assim, para Keynes, uma política de recuperação económica só é plenamente eficaz se o défice comercial for eliminado. Propôs um imposto de 15% sobre os produtos manufaturados e semi-manufacturados e um imposto de 5% sobre certos alimentos e matérias-primas, estando outros necessários para a exportação isentos (lã, algodão). Em 1932, num artigo intitulado "Pro- e Anti-tarifários", publicado em The Listener, previa a proteção dos agricultores e de certos sectores como a indústria automóvel e a indústria do ferro e do aço, considerando que eram indispensáveis para a Grã-Bretanha. Críticas ao modelo de comércio livre Na situação pós-crise de 1929, Keynes considerou irrealistas os pressupostos do modelo de comércio livre. Criticou, por exemplo, a hipótese neoclássica de ajustamento salarial. Já em 1930, numa nota que dirigiu ao Economic Advisory Council , duvidava da intensidade do ganho resultante da especialização no caso de bens manufaturados. Enquanto participava no Comité MacMillan, admitiu que já não "acreditava num grau muito elevado de especialização nacional" e recusou-se a "abandonar qualquer indústria que seja incapaz, por enquanto, de sobreviver". Criticou também a dimensão estática da teoria da vantagem comparativa que, segundo ele, ao fixar definitivamente as vantagens comparativas, conduz de facto a um desperdício de recursos nacionais. No Daily Mail de 13 de Março de 1931, descreveu como "disparate" a hipótese de uma perfeita mobilidade sectorial do trabalho, uma vez que estipula que uma pessoa desempregada contribui para reduzir a taxa salarial até encontrar um emprego. Mas para https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=MacMillan&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=MacMillan&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=MacMillan&action=edit&redlink=1 Keynes, esta mudança de emprego pode envolver custos (procura de emprego, formação) e nem sempre é possível. Em geral, para Keynes, as hipóteses de pleno emprego e retorno automático ao equilíbrio desacreditam a teoria da vantagem comparativa. Em Julho de 1933, publicou um artigo no New Statesman and Nation intitulado National Self-Sufficiency, criticando o argumento da especialização das economias, que é a base do comércio livre. Ele propôs que se procurasse um certo grau de auto-suficiência. Em vez da especialização das economias defendida pela teoria Ricardiana da vantagem comparativa, prefere a manutenção de uma diversidade de atividades para as nações. Em, National Self-Sufficiency, refuta o princípio do comércio pacificador. A sua visão do comércio tornou-se a de um sistema em que os capitalistas estrangeiros competem pela conquista de novos mercados. Ele observa em National Self-Sufficiency: “ Um grau considerável de especialização internacional é necessário num mundo racional em todos os casos em que é ditado por grandes diferenças de clima, recursos naturais, aptidões nativas, nível de cultura e densidade populacional. Mas sobre uma gama cada vez mais vasta de produtos industriais, e talvez também de produtos agrícolas, tornei-me duvidoso se a perda económica da auto-suficiência nacional é suficientemente grande para superar as outras vantagens de trazer gradualmente o produto e o consumidor no âmbito da mesma organização nacional, económica e financeira. A experiência acumulada prova que a maioria dos processos modem de produção em massa podem ser realizados na maioria dos países e climas com eficiência quase igual. ” Ele escreve em "National Self-Sufficiency" “ Simpatizo, portanto, com aqueles que minimizariam, e não com aqueles que maximizariam, o emaranhado económico entre as nações. Ideias, conhecimento, ciência, hospitalidade, viagens - estas são as coisas que, pela sua natureza, deveriam ser internacionais. Mas deixe os bens serem feitos em casa sempre que for razoável e convenientemente possível e, acima de tudo, deixe o financiamento ser principalmente nacional. ” Mais tarde, Keynes teve uma correspondência escrita com a James Meade que se centrou na questão da restrição às importações. Keynes e Meade discutiram a melhor escolha entre quota e tarifa. Em Março de 1944 Keynes iniciou uma discussão com Marcus Fleming após esta última ter escrito um artigo intitulado "Quotas versus depreciação". Nesta ocasião, notou-se que ele continuou a defender uma posição protecionista muito depois da Grande Depressão. De facto, considerou que as quotas poderiam ser mais eficazesdo que a desvalorização da moeda ao lidar com desequilíbrios externos. Assim, para Keynes, a depreciação monetária já não era suficiente e tornaram-se necessárias medidas protecionistas para evitar os défices comerciais. Para evitar o regresso das crises devido a um sistema económico auto regulador, pareceu-lhe essencial regular o comércio e parar o comércio livre (desregulamentação do comércio externo). Em seguida, assinalou que os excedentes levam a uma fraca procura agregada - os países que produzem excedentes exercem uma "externalidade negativa" sobre os seus parceiros comerciais. Os países que importam mais do que exportam enfraquecem as suas https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Meade https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Meade https://pt.wikipedia.org/wiki/James_Meade https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcus_Fleming https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcus_Fleming https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcus_Fleming https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcus_Fleming https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o economias. Quando o défice comercial aumenta, o desemprego aumenta e o PIB abranda. E os países excedentários enriquecem à custa dos países deficitários. Destroem a produção dos seus parceiros comerciais. John Maynard Keynes acreditava que os produtos dos países excedentários deveriam ser tributados para evitar desequilíbrios comerciais. Assim, ele já não acredita na teoria da vantagem comparativa (em que se baseia o comércio livre) que afirma que o défice comercial não importa, uma vez que o comércio é mutuamente benéfico. Isto também explica a sua vontade de substituir a liberalização do comércio internacional (comércio livre) por um sistema regulamentar destinado a eliminar os desequilíbrios comerciais nestas propostas para os acordos de Bretton Woods. https://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_comparativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_comparativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_comparativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Bretton_Woods https://pt.wikipedia.org/wiki/Bretton_Woods https://pt.wikipedia.org/wiki/Bretton_Woods GRH/GAE Pensamento Económico da Antiguidade IDADE MÉDIA 0 FEUDALISMO AS ORIGENS DO FEUDALISMO A ECONOMIA FEUDAL O RENASCIMENTO Origem do Renascimento Cultura renascentista O Humanismo renascentista Renascimento científico Renascimento comercial 1.3. O Pensamento Económico Pré-Clássico (ainda não é científico) O Mercantilismo Características do Mercantilismo Absolutismo e Mercantilismo A FISIOCRACIA Conceito (o que é) A ECONOMIA DO MUNDO NO SECULO XVIII Socialismo X Liberalismo – Conflito ideológico no Século XIX A formação do capital financeiro O Iluminismo Características do Iluminismo Economia AS REVOLUÇOES LIBERIAS O CAPITALISMO A livre concorrência; A possibilidade de acumulação de riquezas; *Origem do capitalismo* *Capitalismo Comercial* Capitalismo Industrial Capitalismo Financeiro ou Monopolista A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL O trabalhador na Revolução Industrial Cartismo e ludismo Fases da Revolução Industrial → Primeira Revolução Industrial → Segunda Revolução Industrial A Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Consequências -Resumo ESCOLA CLASSICA A ESCOLA CLÁSSICA – PRECURSORES VISÃO GERAL DA ESCOLA CLÁSSICA PRINCIPAIS DOGMAS DA ESCOLA CLÁSSICA SIR DUDLEY NORTH RICHARD CANTILLON David Ricardo, a economia como sistema de análise de produção e distribuição Contexto histórico Malthusianismo Teoria Malthusiana e a fome no mundo Críticas à Teoria Malthusiana Teoria Neomalthusiana Teoria Reformista Alguns flashes biográficos e bibliográficos Traité d’Économie Politique (2 volumes – 1803); Cathécisme d’Économie Politique (1817); Lettres à Malthus (1820); 2. Principais contribuições à teoria econômica 2.1. Valor utilidade 2.2. A lei dos mercados (ou lei de Say) 2.3. Ênfase no papel do empreendedor 3. Considerações sobre a importância e a influência de Jean-Baptiste Say Escola Neoclássica Inicio do pensamento Marginalista *Keynes* Micro e Macroeconomia Investimento e expectativas Keynes, comércio livre e protecionismo O ponto de viragem da Grande Depressão Críticas ao modelo de comércio livrecomo Veneza, Gênova, Florença, Roma, dentre outras, se beneficiaram do comércio com o Oriente. Estas regiões se enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mar Mediterrâneo dando origem a uma rica burguesia mercantil. A fim de se afirmarem socialmente, estes comerciantes patrocinavam artistas e escritores, que inauguraram uma nova forma de fazer arte. A Igreja e nobreza também foram mecenas de artistas como Michelangelo, Domenico Ghirlandaio, Pietro della Francesa, entre muitos outros. Cultura renascentista Destacamos cinco características marcantes da cultura renascentista: Racionalismo - a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência. Cientificismo - para eles, todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica. Individualismo – o ser humano buscava afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo. Antropocentrismo - colocando o homem como a suprema criação de Deus e como centro do universo. Classicismo – os artistas buscam sua inspiração na Antiguidade Clássica greco-romana para fazer suas obras. O Humanismo renascentista O humanismo foi um movimento de glorificação do homem e da natureza humana, que surgiu nas cidades da Península Itálica em meados do século XIV. O homem, a obra mais perfeita do Criador, era capaz de compreender, modificar e até dominar a natureza. Por isso, os humanistas buscavam interpretar o cristianismo, utilizando escritos de autores da Antiguidade, como Platão. https://www.todamateria.com.br/peninsula-italica/ https://www.todamateria.com.br/peninsula-italica/ A religião não perdeu importância, mas foi questionada e daí surgiram novas correntes cristãs como o protestantismo. O estudo dos textos antigos, igualmente, despertou o gosto pela pesquisa histórica e pelo conhecimento das línguas clássicas como o latim e o grego. Desta forma, o humanismo se tornou referência para muitos pensadores nos séculos seguintes, como os filósofos iluministas do século XVII. Luís de Camões: teve destaque na literatura renascentista em Portugal, sendo autor do grande poema épico "Os Lusíadas". Renascimento científico O Renascimento foi marcado por importantes descobertas científicas, notadamente nos campos da astronomia, da física, da medicina, da matemática e da geografia. O polonês Nicolau Copérnico, que negou a teoria geocêntrica defendida pela Igreja, ao afirmar que "a Terra não é o centro do universo, mas simplesmente um planeta que gira em torno do Sol". Galileu Galilei descobriu os anéis de Saturno, as manchas solares, os satélites de Júpiter. Perseguido e ameaçado pela Igreja, Galileu foi obrigado a negar publicamente suas ideias e descobertas. Na medicina os conhecimentos avançaram com trabalhos e experiências sobre circulação sanguínea, métodos de cauterização e princípios gerais de anatomia. Renascimento comercial Todas essas inovações só foram possíveis graças ao crescimento comercial que houve na Idade Média. Quando as colheitas eram boas e sobravam alimentos estes eram vendidos em feiras itinerantes. Com o incremento comercial, os vendedores passaram a se fixar em determinados locais que ficou conhecido como burgo. Assim, quem morava no burgo foi chamado de burguês. Nas feiras era mais fácil usar moedas do que o sistema de trocas. No entanto, como cada feudo tinha sua própria moeda ficava difícil saber qual seria o valor correto. Dessa forma, surgiram pessoas especializadas na troca de moeda (câmbio), outras em fazer empréstimos e garantir pagamentos e que é a origem dos bancos. O dinheiro, então, passou a ser mais valorizado do que a terra e isso inaugurou uma nova forma de pensar e se relacionar em sociedade onde tudo seria medido pela quantidade de dinheiro que custava. 1.3. O Pensamento Económico Pré-Clássico (ainda não é científico) https://www.todamateria.com.br/luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/os-lusiadas-de-luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/os-lusiadas-de-luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/os-lusiadas-de-luis-de-camoes/ https://www.todamateria.com.br/nicolau-copernico/ https://www.todamateria.com.br/nicolau-copernico/ https://www.todamateria.com.br/galileu-galilei/ https://www.todamateria.com.br/galileu-galilei/ https://www.blogger.com/null https://www.blogger.com/null https://www.blogger.com/null https://www.blogger.com/null Contribuições dos pensadores: Gregos Romanos Católicos Mercadores (comerciantes) Gregos - “Arte da gestão familiar”, resolver questões práticas. Romanos - Enfase na jurisprudência, na ética e na religião (leis com base na razão). Mercantilistas - Técnicas contabilísticas, consolidação do poder do Estado, reforço do comércio. A monarquia começou a substituir os relacionamentos feudais, a Tributação substitui o serviço pessoal como meio de sustento do Estado. Foi a Era do Mercantilismo, a decisão económica ainda não estava separada pelo Estado. Subsequentemente, a Economia separou-se da Política, desenvolvendo os conceitos da Ordem Natural e da Lei Natural. Estes conceitos tornaram-se o veículo para o Liberalismo político e económico dos Fisiocratas e de Adam Smith durante o século XVIII. O Mercantilismo Mercantilismo é conhecido como um conjunto de ideias e práticas econômicas executadas pelos Estados absolutistas europeus durante a Idade Moderna, posterior ao período do Feudalismo. O Mercantilismo é caracterizado por representar a intervenção do Estado sobre a economia, criando uma série de processos protecionistas que garantiam o enriquecimento com base na quantidade de capitais armazenados nos seus cofres. Quem saía ganhando com este sistema econômico era exclusivamente a burguesia e a nobreza. A política mercantilista está baseada na ideia de que a riqueza e desenvolvimento do país era proporcional a quantidade de metais preciosos (ouro e prata, principalmente) que tinham em seu poder. Quanto maior o acúmulo dessas riquezas, maior seria o prestígio e respeito que o país teria entre as outras nações. O Mercantilismo se intensificou a partir do século XV, com o início das grandes explorações marítimas, principalmente por Espanha, França e Portugal, e entrou em declínio em meados do século XVIII, com o surgimento de ideias liberais, onde as pessoas começavam a questionar a interferência direta do Estado na economia. O termo “Mercantilismo” foi criado pelo economista e filósofo escocês Adam Smith, em 1776. Características do Mercantilismo Vigente durante o Absolutismo Monárquico, sistema de governo centrado exclusivamente na figura do rei / rainha. Assim, o Estado controlava totalmente a economia; Acúmulo máximo de metais preciosos, prática que ficou conhecida como Metalismo ou Bulionismo; Estado exporta mais do que importa, tática aplicada para fortalecer a indústria nacional. Esta prática ficou conhecida como Colbertismo (em referência ao ministro das finanças francês Jean-Baptiste Colbert, que impulsionou a ideia) ou Balança Comercial Favorável; Acúmulo de capitais oriundos do comércio marítimo pelos países europeus, graças as grandes navegações. Graças a este sistema, os países podiam comprar barato e vender caro, através dos Pactos Coloniais; Incentivo e desenvolvimento de indústrias locais, principalmente nos países mais ricos, dificultando a necessidade de importar produtos de outros Estados e evitando a saída de moedas; Não significa, no entanto, que todas essas características eram seguidas em todos os países. Cada Estado dava preferência para um tipo de mercantilismo, seja ele o Metalista (como o adotado pela Espanha,por exemplo), ou o Colbertismo (que era mais comum na França). Um dos países que mais mostrou versatilidade na aplicação do Mercantilismo foi Portugal que, de acordo com a situação econômica, criava um novo método de exploração que pudesse garantir a proteção da riqueza do Estado. Porém, pode-se afirmar que a ideia do protecionismo e do metalismo foram comuns e estiveram presentes em praticamente todos os tipos de mercantilismo. Absolutismo e Mercantilismo Como dito, o Mercantilismo foi o principal sistema econômico durante o Absolutismo monárquico europeu, entre os séculos XV e XIII. O regime absolutista, como o próprio nome sugere, concentrava o poder absoluto do Estado nas mãos de apenas uma pessoa: um rei ou uma rainha, geralmente. Durante este período, a realeza mostrou-se aliada da alta burguesa, incentivando a exploração marítima e a ampliação do comércio por parte desta. Assim, o Mercantismo representava sinônimo de aumento de poder, pois quanto maior a expansão territorial, maior seriam os impostos cobrados pela Coroa. A FISIOCRACIA Conceito (o que é) Fisiocracia é uma escola de pensamento econômico, fundamentada na liberdade, defendida por economistas, chamados de fisiocratas, no contexto do Iluminismo da segunda metade do século XVIII. O termo fisiocracia tem origem no grego, significando “governo da natureza”. A Fisiocracia, principalmente as teorias econômicas de Adam Smith, forneceu a base para o desenvolvimento do Liberalismo Econômico. A principal obra fisiocrata foi “A riqueza das nações” de Adam Smith. Principais características (ideais económicos) da Fisiocracia: - O mercado, principalmente os preços, deve ser regulado pela lei da oferta e procura (demanda). Portanto, defendiam o livre comércio. - Pouquíssima ou nenhuma interferência do Estado na economia. - A Economia é entendida como uma ciência natural. - Valorização das atividades agrícolas como fonte de riqueza das nações. - Oposição ao modelo de intervenção econômica mercantilista, praticado pelos governos absolutistas na Europa. - Adoção de abordagem sistemática para a teoria econômica. - Valorização da capacidade de produção ao invés do acúmulo de riquezas derivado do comércio internacional. - Existência de legislação eficiente para defender a propriedade privada. - Utilização de uma parcela dos lucros para aumentar a produção. Principais economistas da Fisiocracia: - Adam Smith - François Quesnay - Jacques Turgot - Pierre Samuel du Pont de Nemours Saiba que: - Muitas ideias e teorias econômicas dos fisiocratas influenciaram grandes economistas como, por exemplo. Adam Smith, Henry George, David Ricardo e John Stuart Mill. -Pierre Samuel du Pont de Nemours: importante economista fisiocrata francês. A fisiocracia é a primeira escola de economia científica, sofre influência do iluminismo e se opõe ao mercantilismo. O pensamento fisiocrata impõe que a agricultura é o https://www.suapesquisa.com/economia/francois_quesnay.htm https://www.suapesquisa.com/economia/francois_quesnay.htm https://www.suapesquisa.com/economia/jacques_turgot.htm https://www.suapesquisa.com/economia/jacques_turgot.htm verdadeiro modo de gerar riqueza, possibilitando maior margem de lucro mesmo com pouco investimento. Também sobre a atividade agrícola recaem todos os impostos, do qual estão isentos os demais integrantes da sociedade. A escola Fisiocrática defende o liberalismo econômico alcançado com a não intervenção do Estado na economia. Assim, a economia seria governada pela ordem natural. Em consequência dessa linha, surge a expressão "laissez-Faire, laissez-Fasser", que significa "deixar fazer, deixar passar". O pensamento fisiocrata reduz a sociedade a três classes: a classe produtora, a classe dos proprietários e a classe estéril. A classe agrícola é a responsável pelo cultivo da terra. É composta por produtores, arrendatários e camponeses. Já a classe dos proprietários, como o nome diz, é compreendida pelos donos da terra, que se sustentam da renda gerada pela classe agrícola. A classe estéril é integrada por todos os cidadãos que se ocupam de outras atividades diferentes da agricultura. Os fisiocratas também defendiam a teoria do excedente, produzindo riquezas acima da demanda. Esse ponto está entre as principais críticas à Escola Fisiocrata que, segundo Marx, explora o trabalhador assalariado para obter renda, a chamada mais-valia. A ECONOMIA DO MUNDO NO SECULO XVIII A partir do Século XVIII, a Inglaterra industrializou-se aceleradamente e, depois dela, a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina a vapor foi introduzida nos transportes terrestres (estradas-de-ferro) e marítimos (barcos a vapor) Consequentemente essa nova época foi regida pelos interesses da indústria e das finanças, sua associada e, por vezes amplamente dominante, e não mais das motivações dinásticas-mercantis. Foi a grande burguesia industrial e bancária, e não mais os administradores das corporações mercantis e os funcionários reais, quem liderou o processo de expansão do capitalismo. O Século XVIII foi também o século do fortalecimento do capitalismo inglês; o capitalismo se enfraqueceu na Holanda, vegetou numa França largamente rural, dominada pela corte e pelos salões, mal emergiu nos países em que, como na Prússia, “os déspotas esclarecidos” adotaram as velhas receitas mercantilistas. Capitalismo ainda amplamente colonial mercantil e manufatureiro, mas já capaz de se adaptar à nova situação que a independência das colônias americanas ocasionara, e de criar, com a nova onda de enclosures e com a proletarização das massas rurais, com o movimento cumulativo de acumulação, com os progressos técnicos, as condições da grande revolução industrial do Século XIX. Nesse período, intensificou-se a pilhagem da América Latina que tem um papel fundamental na acumulação das riquezas pela burguesia europeia, além de possibilitar o aumento das compras no resto do mundo, especialmente na Ásia; acentuaram-se as rivalidades entre as grandes potências, especialmente com as guerras entre a França e a https://www.todamateria.com.br/liberalismo/ https://www.todamateria.com.br/liberalismo/ Inglaterra; aconteceu a guerra de independência dos Estados Unidos em 4 de julho de 1776 e eclodiu a revolução francesa em 14 de julho de 1789. Iniciada na Inglaterra, no ano de 1780, também chamada “era do carvão e do ferro” a “Revolução” Industrial foi assim denominada por ter sido responsável por profundas e radicais transformações. Embora tenha causado mudanças não só na indústria, mas também na agricultura, pecuária, comércio, etc., as mais profundas se deram nos meios de produção. Foi introduzida a prática mecânica, com máquinas a vapor e a carvão, o trabalho assalariado, e a sociedade deixou de ser rural para ser urbana. No início do Século XIX, o desenvolvimento capitalista da indústria, iniciado na Inglaterra estava longe de ser dominante. No seu decorrer, principalmente através da instalação de indústria mecanizada é que se opera a extensão do modo de produção capitalista. Multiplicaram-se as fábricas, que nasceram na Inglaterra no fim do Século XVIII, também na Bélgica, na França, na Suíça, na Alemanha, nos Estados Unidos, cujo desenvolvimento foi marcante, particularmente nos setores motores da época, o têxtil e a metalurgia. Antigos manufatureiros ou negociantes, filhos de artesãos e contramestres, tornam-se fabricantes e fazem trabalhar, com a preocupação de dela tirar o máximo, uma mão-de-obra deixada disponível pela transformação dos campos ou pela imigração. Essa mão-de-obra disponível pela transformação do campo e pela imigração foi explorada ao extremo pelos detentores das fábricas nascentes. O uso de novas tecnologias, como a máquina a vapor, no final do Século XVIII e começo do Século XIX, ao invés de setransformar em instrumento de elevação do bem–estar social, representou, ao contrário, em seu algoz. A exploração do homem pelo homem aumentou ainda mais. Tanto no passado quanto na era contemporânea, a modernização do sistema capitalista vem, de um lado, gerando uma riqueza extremamente polarizada e, de outro, incrementando grupos de exclusão social. No início do Século XIX, foram desenvolvidas duas concepções para a construção de um mundo vindouro que garantisse a felicidade de todos: de um lado, a liberal, que defende a propriedade privada dos meios de produção, a livre iniciativa, o livre jogo do mercado e a limitação ao máximo da ação do Estado e, de outro, a socialista, fundada na organização da sociedade que alcança, mais tarde, com os estudos realizados por Marx sua versão científica ao estabelecer, com base na análise histórica e econômica do capitalismo, que o comunismo deve lhe suceder “necessariamente” . As lutas populares e operárias, a formação e o amadurecimento das classes operárias enraizarão e concretizarão o projeto socialista de sociedade. Socialismo X Liberalismo – Conflito ideológico no Século XIX O capitalismo do Século XIX estabeleceu um brutal confronto entre a riqueza dos detentores dos meios de produção, a burguesia e a miséria operária. O desenvolvimento do capitalismo industrial proporcionou, também, a emergência de conflitos entre a burguesia e o proletariado, o crescimento do movimento operário e o amadurecimento do pensamento socialista com a contribuição de Blanqui, Engels e, principalmente, Marx com sua monumental obra O Capital, dentre outros. As duas grandes contribuições que se deve atribuir a Marx são a concepção materialista da história e a revelação do mistério da produção capitalista através da mais-valia. Desenvolvimento do capitalismo industrial Crescimento do movimento operário Conflitos entre burguesia e proletariado Amadurecimento do pensamento socialista – O processo de amadurecimento do pensamento socialista no Século XIX A interpenetração dos bancos com a indústria, com tendências ao monopólio ou ao oligopólio, fez com que o economista austríaco Hilferding (1985) a denominasse de o capital financeiro, título da sua obra (Das Finanz Kapital, publicada em 1910), considerando-a um fenómeno novo da economia-política moderna. Lênin definiu-a como a etapa final do capitalismo, a etapa do imperialismo. Bancos Indústrias Constituição de monopólios ou oligopólios Capital financeiro A formação do capital financeiro Capital financeiro luta pela ampliação dos mercados e pela obtenção de novas e diversas fontes de matérias primas. A doutrina econômica em que se baseia é a do capitalismo laissez-faire, um liberalismo radical inspirado nos fisiocratas franceses e apoiado pelos economistas ingleses Adam Smith e David Ricardo que advogavam a superação do Mercantilismo com suas políticas arcaicas. Defendem o livre-cambismo nas relações externas, mas em defesa das suas indústrias internas continuam em geral protecionistas, como é o caso da política Hamiltoniana nos Estados Unidos, da Alemanha Imperial e do Japão. Os países industrializados defendem o livre-cambismo (o preço melhor vence) quando se sentem fortes, como foi o caso da Inglaterra nos séculos XVIII e XIX e hoje é a posição dominante dos Estados Unidos. Mas para aqueles que precisam criar sua própria indústria ou proteger a que está ainda se afirmando, têm de recorrer à política protecionista com suas elevadas barreiras alfandegárias, para evitar sua quebra. Esse momento irá se caracterizar também pela ocupação territorial de certas partes da África e da Ásia, além de estimular o povoamento das terras semi-desocupadas da Austrália e da Nova Zelândia. A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização, tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente indignação que ela provocou, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e definitivamente em 1848. No Brasil ainda sobreviveu até 1888. Segundo Wallerstein (1997), o tráfico internacional de escravos acabou devido à revolução industrial de 1760–1830 e o definitivo estabelecimento da hegemonia mundial do Império Britânico após 1815. A necessidade de mão-de-obra agrícola da África Ocidental sob domínio britânico e de cessação do suprimento de escravos aos competidores europeus levaram o Reino Unido a promover a abolição do tráfico de escravos em sua área de influência. No campo da política, a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789, irão liberar enorme energia fazendo com que a busca da realização pessoal termine por promover uma grande ascensão social das massas. Logo depois, como resultado das Guerras Napoleônicas e da generalizada abolição da servidão e outros impedimentos feudais, milhões de europeus (calcula-se em 60 milhões num século) abandonaram seus lares nacionais e emigraram em massa para os Estados Unidos, Canadá, e para a América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Uruguai). O Iluminismo O Iluminismo foi um movimento intelectual que se tornou popular no século XVIII, conhecido como "Século das Luzes". Surgido na França, a principal característica desta corrente de pensamento foi defender o uso da razão sobre o da fé para entender e solucionar os problemas da sociedade. Os iluministas acreditavam que poderiam reestruturar a sociedade do Antigo Regime. Defendiam o poder da razão em detrimento ao da fé e da religião e buscaram estender a crítica racional em todos os campos do saber humano. Através da união de escolas de pensamento filosóficas, sociais e políticas, enfatizavam a defesa do conhecimento racional para desconstruir preconceitos e ideologias religiosas. Por sua vez, essas seriam superadas pelas ideias de progresso e perfectibilidade humana. Em suas obras, os pensadores iluministas argumentavam contra as determinações mercantilistas e religiosas. Também foram avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero. Estas ideias eram consideradas polêmicas, pois isso abalava os alicerces da estrutura política e social do Antigo Regime. Desta maneira, filósofos como Diderot e D’Alembert buscaram reunir todo o conhecimento produzido à luz da razão num compêndio dividido em 35 volumes: a Enciclopédia (1751-1780). A publicação da Enciclopédia contou com a participação de vários expoentes iluministas como Montesquieu e Jean-Jacques Rousseau. Suas ideias se difundiram principalmente entre a burguesia, que detinha a maior parte do poder econômico. Entretanto, não possuíam nada equivalente em poder político e ficavam sempre à margem das decisões. Características do Iluminismo O iluminismo rejeitava a herança medieval e, por isso, passaram a chamar este período de "Idade das Trevas". Foram esses pensadores que inventaram a ideia que nada de bom havia acontecido nesta época. Vejamos, a seguir, as principais ideias iluministas sobre economia, política e religião. Economia Em oposição ao Mercantilismo, praticado durante o Antigo Regime, os iluministas afirmavam que o Estado deveria praticar o liberalismo. Ao invés de intervir na economia, o Estado deveria deixar que o mercado a regulasse. Essas ideias foram expostas, principalmente, por Adam Smith. Alguns, como Quesnay, defendiam que a agricultura era a fonte de riqueza da nação, em detrimento do comércio, como defendido pelos mercantilistas. Quanto à propriedade privada não havia consenso entre os iluministas. John Locke enfatizava que a propriedade era um direito natural do homem, enquanto Rousseau, apontava que esta era a razão dos males da humanidade. AS REVOLUÇOES LIBERIAS Conjunto de mutações políticas e sociais ocorridas na sequência do legado ideológico da Revolução Francesa e já prenunciadas na Revolução Americana. Representaram o fim das estruturasdo Antigo Regime, no que concerne à classe dominante (que passa a ser a burguesia), às instituições (surgem as monarquias constitucionais), à ordem internacional (dá-se a independência de uma série de territórios), etc. O liberalismo, no século XVIII, preconizava a ideia de progresso baseado na liberdade do indivíduo ou da comunidade contra a autoridade absoluta do poder real ou eclesiástico. Significava a existência de um conjunto de liberdades e garantias sob o primado da Razão contra o da Tradição, alicerçadas no Direito Natural contra os privilégios de classe. A liberdade política, defendida por homens como Montesquieu e Rousseau, tinha paralelo também na economia, visível na máxima Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même. Todos estes conceitos foram primeiramente idealizados e aplicados de forma gradual e parcial na Inglaterra, onde a "aliança" entre setores da burguesia e da nobreza resultou, como exemplo mais notório, na transformação, no século XVII, das Cortes em Parlamento, dele saindo em 1680 a primeira Declaração de Direitos baseados em princípios liberais. Esta conciliação de interesses servirá de base política para as revoluções Agrícola e Industrial inglesas do século XVIII. A época das Luzes, tempo de gestação de ideais e princípios liberais, para além de um conjunto notável de teorizadores e filósofos (Voltaire, Rousseau...) e dos avanços políticos ingleses, precipitará a eminente queda do Antigo Regime, absoluto e despótico. A declaração de independência dos Estados Unidos da América assinala, em 1776, o primeiro grande momento de implantação desses princípios de igualdade dos direitos políticos e da liberdade do indivíduo, adotando uma Constituição a partir de uma Declaração de Direitos. A França, berço de ideais liberais e revolucionários, observando a sua aplicabilidade na América, aventura-se na sua própria Revolução em 1789, abrindo na Europa a era do liberalismo político e do fim dos regimes absolutos. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 4 de Agosto do mesmo ano assinala o triunfo das reivindicações e anseios igualitários dos ideólogos por leis fundamentais e direitos de voto e cidadania. Rapidamente o ideário liberal triunfador em França se propaga pela Europa e América Latina, muitas vezes com fins nacionalistas. Algumas colónias espanholas da América antecipar-se-ão mesmo a muitos países europeus, com a independência dos seus https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/ https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/ https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-americana?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-americana?intlink=true https://www.infopedia.pt/$antigo-regime?intlink=true https://www.infopedia.pt/$antigo-regime?intlink=true https://www.infopedia.pt/$direito-natural?intlink=true https://www.infopedia.pt/$direito-natural?intlink=true https://www.infopedia.pt/$montesquieu?intlink=true https://www.infopedia.pt/$montesquieu?intlink=true https://www.infopedia.pt/$inglaterra?intlink=true https://www.infopedia.pt/$inglaterra?intlink=true https://www.infopedia.pt/$voltaire?intlink=true https://www.infopedia.pt/$voltaire?intlink=true https://www.infopedia.pt/$antigo-regime?intlink=true https://www.infopedia.pt/$antigo-regime?intlink=true https://www.infopedia.pt/$estados-unidos-da-america?intlink=true https://www.infopedia.pt/$estados-unidos-da-america?intlink=true https://www.infopedia.pt/$constituicao?intlink=true https://www.infopedia.pt/$constituicao?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america?intlink=true https://www.infopedia.pt/$europa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$europa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$franca?intlink=true https://www.infopedia.pt/$franca?intlink=true https://www.infopedia.pt/$europa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$europa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-latina?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-latina?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-latina?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-latina?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america?intlink=true territórios (Paraguai, 1811 - América Central espanhola, 1839). O Velho Continente, dilacerado pelas guerras napoleónicas e pelo braço de ferro anglo-francês, assistirá ao germinar de focos revolucionários em alguns dos seus países: independências da Bélgica (1830, com a separação dos Países Baixos) e da Grécia (1822-1830), para além de outros estados balcânicos. Mais tarde, dar-se-á a unificação da Itália (1859-1870). Ainda que o Congresso de Viena (1814-1815) tenha tentado o retorno ao absolutismo de forma a impedir o avanço das ideias liberais - muitas vezes semeadas pelos soldados franceses ou até por poetas românticos, como Byron, adeptos das nacionalidades -, os povos cada vez mais se revoltavam exigindo reformas liberais. Apenas a Rússia, a Áustria-Hungria e a Prússia, principais signatárias de Viena, mantinham monarquias absolutistas. A Espanha, dominada por Napoleão até 1813, jura uma Constituição liberal (Cádis, 1820), interrompida porém pela reação absolutista de 1823 que desencadeia uma guerra civil até 1839. Também estes ventos revolucionários sopraram em Portugal, trazendo os gérmens do liberalismo. Após as invasões francesas de 1807-1810, que originam a fuga de D. João VI e família para o Brasil, os ingleses, expulsos os exércitos de Napoleão, mantêm no país os seus contingentes militares. Chefiando de forma totalitária o governo na ausência do rei, mantiveram-se fiéis aos antigos métodos absolutistas, perseguindo os liberais, o que aprofunda sentimentos de descontentamento geral (também devido à ausência do rei) e pobreza, para além de um ambiente tenso, de rebelião. Nesta submissão nacional aos ingleses, os ideais liberais da Revolução Francesa ganham cada vez mais adeptos, muitas vezes clandestinamente, como é o caso da Maçonaria. A 24 de agosto de 1820, estala uma revolta liberal com a sublevação de militares no Porto. Regressa D. João VI no ano seguinte, depois das eleições para as Cortes. Em 1822, jurase a Constituição, ensombrada entretanto pela independência brasileira de 22 de Setembro do mesmo ano, iluminada por ideais liberais e pelos exemplos vizinhos. Porém, dá-se em 1823 a Vila-Francada, primeira reação absolutista levada a efeito por militares encabeçados por D. Miguel, que suspende a Constituição de 1822 e encerra as Cortes. Nova reação (Abrilada) de D. Miguel surge em 1824, desta feita para destituir D. João VI do trono. Foi, porém, em vão, obrigando o príncipe a exilar-se em Viena, de onde regressa em 1828, após a morte de seu pai. Perante este acontecimento, também D. Pedro renuncia ao trono imperial brasileiro, regressando a Portugal, onde decreta a Carta Constitucional (nova lei fundamental a substituir a Constituição de 1822) e abdica do trono português a favor de sua filha, D. Maria da Glória, ainda menor. D. Miguel, em Viena, jura a Carta e, sendo nomeado Regente, regressa a Portugal. Todavia, aproveitando o clima de rebelião de unidades militares, proclama-se rei absoluto, dissolvendo as Cortes e perseguindo os liberais, mais tarde liderados por D. Pedro, que se lhes junta na Ilha Terceira, em 1831, onde forma um contingente militar. Desembarcam em 1832, em Pampelido, essas tropas liberais, com algum apoio inglês. São, contudo, em menor número que as absolutistas. Estala a Guerra Civil, cujo fim, favorável à causa liberal, culmina na Convenção de Évora-Monte em 1834, com a capitulação de D. Miguel e a vigência da Carta Constitucional. Instaura-se o liberalismo em Portugal, com dificuldades, conflitos e polémicas, por exemplo, acerca da lei fundamental do País: a Carta de 1826 ou a Constituição de1822? D. Pedro morre em 1834, subindo ao trono sua filha, agora D. Maria II. O Antigo Regime declinava, com as instituições e privilégios, opressões e clivagens sociais que o caracterizavam, e um novo Portugal começava, ainda que dividido e palco de tensões políticas e interpretações divergentes dos princípios liberais. As Revoluções Liberais alterarão profundamente o xadrez político no mundo ocidental, para https://www.infopedia.pt/$paraguai?intlink=true https://www.infopedia.pt/$paraguai?intlink=true https://www.infopedia.pt/$paraguai?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-central?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-central?intlink=true https://www.infopedia.pt/$america-central?intlink=true https://www.infopedia.pt/$belgica?intlink=true https://www.infopedia.pt/$belgica?intlink=true https://www.infopedia.pt/$grecia?intlink=true https://www.infopedia.pt/$grecia?intlink=true https://www.infopedia.pt/$italia?intlink=true https://www.infopedia.pt/$italia?intlink=true https://www.infopedia.pt/$congresso-de-viena?intlink=true https://www.infopedia.pt/$congresso-de-viena?intlink=true https://www.infopedia.pt/$prussia?intlink=true https://www.infopedia.pt/$prussia?intlink=true https://www.infopedia.pt/$viena?intlink=true https://www.infopedia.pt/$viena?intlink=true https://www.infopedia.pt/$constituicao?intlink=true https://www.infopedia.pt/$constituicao?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cadis?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cadis?intlink=true https://www.infopedia.pt/$portugal?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$brasil?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$maconaria?intlink=true https://www.infopedia.pt/$porto?intlink=true https://www.infopedia.pt/$porto?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cortes?intlink=true https://www.infopedia.pt/$constituicao?intlink=true https://www.infopedia.pt/$vila-francada?intlink=true https://www.infopedia.pt/$vila-francada?intlink=true https://www.infopedia.pt/$vila-francada?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cortes?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cortes?intlink=true https://www.infopedia.pt/$abrilada?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$joao-vi?intlink=true https://www.infopedia.pt/$viena?intlink=true https://www.infopedia.pt/$portugal?intlink=true https://www.infopedia.pt/$carta-constitucional?intlink=true https://www.infopedia.pt/$carta-constitucional?intlink=true https://www.infopedia.pt/$viena?intlink=true https://www.infopedia.pt/$portugal?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cortes?intlink=true https://www.infopedia.pt/$cortes?intlink=true https://www.infopedia.pt/$ilha-terceira?intlink=true https://www.infopedia.pt/$convencao-de-evora-monte?intlink=true https://www.infopedia.pt/$convencao-de-evora-monte?intlink=true https://www.infopedia.pt/$convencao-de-evora-monte?intlink=true https://www.infopedia.pt/$convencao-de-evora-monte?intlink=true https://www.infopedia.pt/$convencao-de-evora-monte?intlink=true https://www.infopedia.pt/$convencao-de-evora-monte?intlink=true https://www.infopedia.pt/$carta-constitucional?intlink=true https://www.infopedia.pt/$carta-constitucional?intlink=true https://www.infopedia.pt/$carta-constitucional?intlink=true https://www.infopedia.pt/$portugal?intlink=true https://www.infopedia.pt/$portugal?intlink=true https://www.infopedia.pt/$portugal?intlink=true além dos seus mapas. O século XIX, de facto, coroou de êxito uma série de revoluções liberais em muitos territórios europeus e latino-americanos, quer na perspetiva das nacionalidades quer na adoção em monarquias tradicionais de constituições liberais baseadas no princípio universal de Liberté, Egalité, Fraternité promovido pela Revolução Francesa, imperfeita no seu desenrolar, palco de exageros e semente de imperialismos inconsequentes, mas marcante no aspeto mental, cultural, económico e político. A tolerância religiosa foi uma das suas novas matizes, abrindo caminho à laicização crescente das sociedades liberais e à liberdade de culto, originando, em contrapartida, uma crise profunda no clero e nas instituições eclesiásticas europeias, antigos sustentáculos das monarquias absolutas agora desprovidas de poder, isenções e prestígio, para além do seu campo de ação estar limitado. Também a nobreza latifundiária sofreu duros reveses a nível político, económico e social, em detrimento da burguesia industrial e mercantil, que consolida, após as Revoluções Liberais, vários séculos de luta pela sua afirmação e igualitarização relativamente às classes anteriores, possuindo agora as rédeas do poder por que tanto lutara. O antigo Terceiro Estado, o povo, conhece algumas melhorias a nível de participação política e de outros direitos, embora economicamente se mantenha subjugado e em más condições de sobrevivência. O CAPITALISMO O capitalismo é um sistema econômico e social baseado no direito à propriedade privada, no lucro e na acumulação de capital. A palavra capital vem do latim capitale e significa "cabeça", no qual faz alusão às cabeças de gado, ou seja, uma das medidas de riqueza nos tempos antigos. Atualmente, capital está relacionado diretamente com o dinheiro ou crédito. Também conhecido como economia de mercado, o capitalismo opera através das leis da livre iniciativa, da livre concorrência e das leis da oferta e da procura. Surgiu no século XV, na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, a partir da decadência do sistema feudal e do nascimento de uma nova classe social, a burguesia. O sistema capitalista se consolidou a partir das revoluções burguesas ocorridas nos séculos XVII e XVIII e, da revolução industrial, que instituiu um novo modo de produção. Características do Capitalismo O capitalismo se assenta no pensamento liberal e é orientado por alguns fatores determinantes: O direito à propriedade privada, compreendido como um direito natural dos seres humanos. A livre iniciativa; A livre concorrência; A lei do mercado (oferta e procura); O lucro como o objetivo principal da produção; https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$revolucao-francesa?intlink=true https://www.infopedia.pt/$participacao-politica?intlink=true https://www.infopedia.pt/$participacao-politica?intlink=true A possibilidade de acumulação de riquezas; A instituição do trabalho assalariado no lugar da servidão; O controle dos sistemas produtivos por parte de proprietários privados e do Estado. *Origem do capitalismo* O capitalismo surgiu na Europa Ocidental devido às mudanças ocorridas no sistema feudal. Com a centralização do poder nas mãos do rei e da ascensão da burguesia a partir do comércio e da circulação de mercadorias. O surgimento de novas técnicas de fabricação e o aumento da urbanização possibilitaram a mudança do modo de produção e permitiram o barateamento e o melhor atendimento às demandas de mercadorias. A melhoria dos meios de transporte, principalmente o marítimo, possibilitou a chegada desses produtos a territórios distantes e o estabelecimento de rotas comerciais. Desde então, o capitalismo sofreu uma série de transformações, mas manteve sua base fundamental e características principais. Para Adam Smith, um dos principais pensadores do liberalismo, o sistema capitalista é o único que pode funcionar por ter como base a necessidade natural dos indivíduos de atender os seus interesses próprios. O auto interesse seria guiado por uma mão invisível que conduziria àmelhoria das condições de vida da sociedade como um todo. Podemos dizer que o capitalismo está dividido, historicamente, em três fases. São elas: Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo) Capitalismo Industrial ou Industrialismo Capitalismo Financeiro ou Monopolista *Capitalismo Comercial* O pré-capitalismo ou capitalismo comercial, chamado também de mercantilismo, vigorou dos séculos XV ao XVIII. Nesta época, a Europa passa pela transição do feudalismo para o capitalismo. A terra deixa de estar associada diretamente ao poder e se torna um bem, podendo ser vendido como qualquer mercadoria. Assim, o intuito principal do capitalismo comercial estava no acúmulo de capital através do comércio, da balança comercial favorável (vender mais do que consome) e da conquista de colônias. https://www.todamateria.com.br/adam-smith/ https://www.todamateria.com.br/adam-smith/ https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/ https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/ https://www.todamateria.com.br/transicao-do-feudalismo-para-o-capitalismo/ https://www.todamateria.com.br/transicao-do-feudalismo-para-o-capitalismo/ Capitalismo Industrial O Capitalismo Industrial ou Industrialismo surgiu com a Revolução Industrial no século XVIII, a partir da transformação do sistema de produção. Nesse caso, houve a mudança no modo de fabricar produtos manufaturados. Antes, cada produto era feito de maneira artesanal, em pequenas quantidades. Nesse modo, a demanda era anterior à produção. Com o surgimento do motor a vapor e de máquinas mais elaboradas, passa-se para grandes escalas de produção. A oferta dos produtos passa a ser anterior à demanda, cresce a necessidade de criar um mercado consumidor. Desta maneira, o Capitalismo Industrial enfoca no desenvolvimento do sistema fabril de produção. Este vai necessitar mais mão de obra e desta maneira surge a classe operária. Capitalismo Financeiro ou Monopolista Por fim, o capitalismo financeiro, iniciado no século XX, consolidado com a Primeira Guerra Mundial, vigora até os dias atuais. O capitalismo financeiro está fundamentado nas leis dos bancos, das empresas e das grandes corporações por meio do monopólio industrial e financeiro. Por isso, essa terceira fase do capitalismo é conhecida como Capitalismo Monopolista Financeiro. Importante ressaltar que as indústrias e os comércios ainda lucram, porém, são controlados pelo poderio econômico dos bancos comerciais e de outras instituições financeiras. Poucas e grandes empresas passaram a dominar o mercado através de trusts, holdings e cartéis. Baseado no fenômeno da globalização, alguns estudiosos defendem a teoria de que o capitalismo já está numa nova fase de desenvolvimento, denominada de capitalismo informacional. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo. O nascimento da indústria causou grandes transformações na economia mundial, assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Além disso, foi responsável por grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho. https://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/ https://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/ https://www.todamateria.com.br/capitalismo-informacional/ https://www.todamateria.com.br/capitalismo-informacional/ https://www.todamateria.com.br/capitalismo-informacional/ https://www.todamateria.com.br/capitalismo-informacional/ https://brasilescola.uol.com.br/historiag/origem-capitalismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/origem-capitalismo.htm A Revolução Industrial foi iniciada de maneira pioneira na Inglaterra, a partir da segunda metade do século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo aos ingleses pelo fato de que foi lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm, inclusive, acredita que a Revolução Industrial só foi iniciada de fato na década de 1780. O avanço tecnológico característico da Revolução Industrial permitiu um grande desenvolvimento de maquinário voltado para a produção têxtil, isto é, de roupas. Com isso, uma série de máquinas, como a “spinning Jenny”, “spinning frame”, “water frame” e a “spinning mule”, foram criadas para tecer fios. Com essas máquinas, era possível tecer uma quantidade de fios que manualmente exigiria a utilização de várias pessoas. Posteriormente, no começo do século XIX, o desenvolvimento tecnológico foi utilizado na criação da locomotiva e das estradas de ferro, que, a partir da década de 1830, foram construídas por toda a Inglaterra. A construção das estradas de ferro contribuiu para ampliar o crescimento industrial, uma vez que diminuiu as distâncias, ao tornar as viagens mais curtas, e ampliou a capacidade de locomoção de mercadorias. O desenvolvimento das estradas de ferro aproveitou a prosperidade da indústria inglesa, uma vez que os financiadores de sua construção foram exatamente os capitalistas que prosperaram na Revolução Industrial. Isso porque a indústria inglesa não conseguia absorver todo o excedente de capital, fazendo com que os investimentos nas estradas de ferro acontecessem. O trabalhador na Revolução Industrial A Revolução Industrial também gerou grandes transformações no modo de produção de mercadorias. Antes do surgimento da indústria, a produção acontecia pelo modo de produção manufatureiro, isto é, um modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal daquele que produzia. Assim, a manufatura foi substituída pela maquinofatura. Com a maquinofatura, não era mais necessária a utilização de vários trabalhadores especializados para produzir uma mercadoria, pois uma pessoa manuseando as máquinas conseguiria fazer todo o processo sozinha. Com isso, o salário do trabalhador diminuiu, uma vez que não eram mais necessários funcionários com habilidades manuais. Isso é evidenciado pela estatística trazida por Eric Hobsbawm que mostra como o salário do trabalhador inglês caiu com o surgimento da indústria. O exemplo levantado foi Bolton, cidade no oeste da Inglaterra. Lá, em 1795, um artesão ganhava 33 xelins, mas, em 1815, o valor pago havia caído para 14 xelins e, entre 1829 e 1834, esse salário havia diminuído para quase 6 xelins. Percebemos aqui uma queda brusca no salário e esse processo deu-se em toda a Inglaterra. Além do baixo salário, os trabalhadores eram obrigados a lidar com uma carga de trabalho extenuante. Nas indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de trabalho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos de pausa para o almoço. Os trabalhadores que não aguentassem a jornada eram sumariamente substituídos por outros. Não havia nenhum tipo de segurança para os trabalhadores e constantemente acidentes aconteciam. O acidente mais comum era quando os trabalhadores tinham seus dedos presos na máquina, e muitos os perdiam. Os trabalhadores que se afastavam por problemas de saúde poderiam ser demitidos e não receberiam seu salário. Só eram pagos os funcionários que trabalhavam efetivamente. Essa situação degradante fez com que os trabalhadores mobilizassem-se pouco a pouco contra seus patrões. Isso levou à criação das organizações de trabalhadores chamadas na Inglaterra de trade union. Os trabalhadores exigiam melhorias salariais e redução na jornada de trabalho. Cartismo e ludismo Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas organizações foram o ludismo e o cartismo. O ludismo teve atuação destacada no períodoentre 1811 e 1816, e sua estratégia consistia em invadir as fábricas e destruir as máquinas. Isso acontecia porque os adeptos do ludismo afirmavam que as máquinas estavam roubando os empregos dos homens e, portanto, deveriam ser destruídas. O movimento cartista, por sua vez, surgiu na década de 1830 e lutava por direitos trabalhistas e políticos para a classe de trabalhadores da Inglaterra. Uma das principais exigências dos cartistas era o sufrágio universal masculino, isto é, o direito de que todos os homens pudessem votar. Os cartistas também exigiam que sua classe tivesse representatividade no Parlamento inglês. A mobilização de trabalhadores resultou em algumas melhorias ao longo do século XIX. A pressão exercida pelos trabalhadores dava-se, principalmente, por meio de greve. Uma das melhorias mais sensíveis conquistadas pelos trabalhadores foi a redução da jornada de trabalho para 10 horas diárias, por exemplo. A mobilização de trabalhadores enquanto classe, isto é, pobres (proletários), não foi um fenômeno que surgiu especificamente por causa da Revolução Industrial. Nas palavras de Eric Hobsbawm, o enfrentamento dos patrões pelos trabalhadores aconteceu, porque a Revolução Francesa deu-lhes confiança para isso, enquanto “a Revolução Industrial trouxe a necessidade de mobilização permanente”. Por que a Revolução Industrial aconteceu primeiro na Inglaterra? A Revolução Industrial despontou pioneiramente, na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra e gradativamente foi espalhando-se pela Europa e, em seguida para todo o mundo. Mas por que necessariamente isso ocorreu na Inglaterra? A resposta para isso é encontrada um pouco no acaso e um pouco na própria história inglesa. Primeiramente, é importante estabelecer que o desenvolvimento tecnológico e industrial na Inglaterra foi possível, porque a burguesia estabeleceu-se como classe e garantiu o desenvolvimento da economia inglesa na direção do capitalismo. Isso aconteceu no século XVII, com a Revolução Gloriosa. https://brasilescola.uol.com.br/historiag/ludismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/ludismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/cartismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/cartismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/sufragio-universal.htm https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/sufragio-universal.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-gloriosa.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-gloriosa.htm A Revolução Gloriosa aconteceu em 1688 e consolidou o fim da monarquia absolutista na Inglaterra (que já vinha enfraquecida desde a Revolução Puritana, na década de 1640). Com isso, a Inglaterra transformou-se em uma monarquia constitucional parlamentarista, na qual o poder do rei não estava acima do Parlamento e nem da Constituição, no caso da Inglaterra da Declaração de Direitos – Bill of Rights. Assim, a burguesia conseguiu consolidar-se enquanto classe e governar de maneira a atender aos seus interesses econômicos. Um acontecimento fundamental para o desenvolvimento do comércio inglês ocorreu no meio das duas revoluções do século XVII, citadas acima. Em 1651, Oliver Cromwell decretou os Atos de Navegação, lei que decretava que mercadorias compradas ou vendidas pela Inglaterra somente seriam transportadas por embarcações inglesas. Essa lei foi fundamental, pois protegeu o comércio, enfraqueceu a concorrência dos ingleses e garantiu que os navios ingleses controlassem as rotas comerciais marítimas. Isso enriqueceu a burguesia inglesa e permitiu-lhes acumular capital. Esse capital foi utilizado no desenvolvimento de máquinas e na instalação das indústrias. Mas não bastava somente excedente de capital para garantir o desenvolvimento industrial. Eram necessários trabalhadores, e a Inglaterra do século XVIII tinha mão de obra excedente. Isso está relacionado com os cercamentos que aconteciam na Inglaterra e que se intensificaram a partir do século XVII. Os cercamentos aconteciam por força da Lei dos Cercamentos (Enclosure Acts), lei inglesa que permitia que as terras comuns fossem cercadas e transformadas em pasto. As terras comuns eram parte do sistema feudal, que estipulava determinadas áreas para serem ocupadas e cultivadas pelos camponeses. Com os cercamentos, os camponeses que habitavam essas terras foram expulsos, e as terras foram transformadas em pasto para a criação de ovelhas. A criação de ovelhas era o que fornecia a lã utilizada em larga escala na produção têxtil do país. Os camponeses expulsos de suas terras e sem ter para onde ir mudaram-se para as grandes cidades. Sem nenhum tipo de qualificação, esses camponeses viram-se obrigados a trabalhar nos únicos locais que forneciam empregos – as indústrias. Assim, as indústrias que se desenvolviam na Inglaterra tinham mão de obra excedente. Isso garantia aos patrões poder de barganha, pois poderiam forçar os trabalhadores a aceitarem salários de fome por uma jornada diária exaustiva. A adesão dos trabalhadores às indústrias ocorreu de maneira massiva também por uma lei inglesa que proibia as pessoas de “vadiagem”. Assim, pessoas que fossem pegas https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-absolutismo-ingles.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-absolutismo-ingles.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-absolutismo-ingles.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-absolutismo-ingles.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-puritana.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-puritana.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/cercamentos-revolucao-industrial-inglesa.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/cercamentos-revolucao-industrial-inglesa.htm vagando pelas ruas sem emprego poderiam ser punidas com castigos físicos e até mesmo com a morte, caso fossem reincidentes. Por último, destaca-se que o acaso e o fortuito também contribuíram para que a Inglaterra despontasse pioneiramente. O desenvolvimento das máquinas e das indústrias apenas ocorreu, porque a Inglaterra tinha grandes reservas dos dois materiais essenciais para isso: o carvão e o ferro. Com reservas de carvão e ferro abundantes, a Inglaterra pôde desenvolver sua indústria desenfreadamente. Fases da Revolução Industrial A Revolução Industrial corresponde às modificações econômicas e tecnológicas que consolidaram o sistema capitalista e permitiram o surgimento de novas formas de organização da sociedade. As transformações tecnológicas, econômicas e sociais vividas na Europa Ocidental, inicialmente limitadas à Inglaterra, em meados do século XVIII, tiveram diversos desdobramentos, os quais podemos chamar de fases. Essas fases correspondem ao processo evolutivo das tecnologias desenvolvidas e as consequentes mudanças socioeconômicas. São elas: • Primeira Revolução Industrial; • Segunda Revolução Industrial; • Terceira Revolução Industrial. → Primeira Revolução Industrial A Primeira Revolução Industrial refere-se ao processo de evolução tecnológica vivido a partir do século XVIII na Europa Ocidental, entre 1760 e 1850, estabelecendo uma nova relação entre a sociedade e o meio, bem como possibilitando a existência de novas formas de produção que transformaram o setor industrial, dando início a um novo padrão de consumo. Essa fase é marcada especialmente pela: -substituição da energia produzida pelo homem por energias como a vapor, eólica e hidráulica; https://brasilescola.uol.com.br/historiag/capitalismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/capitalismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-revolucao-industrial.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-revolucao-industrial.htm -substituição da produção artesanal (manufatura)