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Renascimento Países Baixo, Alemanha [Norte Europeu] Florença, Milão, Roma e Nápole Séc. XVI - Alemanha e Holanda rivalizam entre si em saber, arte e ciência. Flandres. Inegável influência do Renascimento Italiano, com seu humanismo, mas fiel ao Gótico. Reforma - Lutero e as “95 Teses”. Só pela fé o homem se salva. A Bíblia é a fonte de autoridade teológica. Contra-reforma - Index, Companhia de Jesus e a “Santa” Inquisição. - Grande nome do Renascimento literário e filosófico dos Países Baixos; - Considerado o “Príncipe dos Humanistas” - conciliação do racionalismo com o cristianismo. Erasmo de Roterdã, por Hans Holbein, o novo. Erasmo de Roterdã (1466-1536) Albrecht Dürer [1471-1528] - figura central da renascença alemã - Começa a pintar em 1486 - Xilogravura e calcogravura - Desenvolve interesse por várias áreas de ciência. "a nova arte deverá basear-se na ciência, em particular na matemática, como a mais exata, lógica e impressionante construção da ciência". Séc. XV Na pintura destacaram-se os irmãos Hubert e JAN Van Eyck, na Holanda e El Greco, na Espanha. Séc. XVI Os artistas mais importantes foram - Jeronimo Bosch - Pieter Brueghel, o velho. - Hans Holbein - Stefan Lochner (alemão) - Jean Fouquet (francês) - Rogier van der Weyden (Flamenco) - Hugo van der GOES - Hans Meeling Na literatura, além de Erasmo de Roterdã, destacam-se Thomas Morus, com “Utopia”, “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes e Tirso de Molina. Em Portugal, Luís Vaz de Camões e Gil Vicente. No teatro inglês, William Shakespeare, com mais de 40 obras escritas. Quem escreveu os Lusíadas? Numa manhã, a professora pergunta ao aluno: - Diz-me lá quem escreveu "Os Lusíadas"? O aluno, a gaguejar, responde: - Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui. E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe: - Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai. Em conversa com o pai, a professora faz-lhe a queixa: - Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu "Os Lusíadas" e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele... Diz o pai: - Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão... Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R .,diz-lhe o comandante: - Parece que o dia não lhe correu muito bem... - Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu "Os Lu- síadas", respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar. O comandante do posto: - Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um "apertão", vai ver que ele confessa tudo! Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este: - Então o dia correu bem? - Ora, deixa-me cá. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu "Os Lu- síadas". Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto? O marido, confortando-a: - Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras!... (Quem escreveu os "Lusíadas" foi Luís Vaz de Camões, considerado o maior poeta de língua portuguesa.) Nada seria alcançado tão rapidamente na era Moderna não fosse a obra deste homem: séc. XV Johannes Gutenberg (re)inventa os tipos móveis, em chumbo, assim como A PRENSA móvel, entre 1439/1440. Difusão do Renascimento, dos movimentos de Reforma e Contra- reforma e da Revolução científica. A Bíblia de Gutenberg tinha 42 linhas por página, foi escrita em tipos góticos e em latim. Possuía 1282 páginas. Tempo de confecção: aprox. 3 a 5 anos Em torno de uma dúzia de ajudantes - 180 exemplares Tornou possível o surgimento da Imprensa jornalística no séc. XIX. Novos termos para o período do renascimento: - Escorço - método de representação de objetos segundo as regras da perspectiva linear. O tamanho de um objeto é diminuído para gerar a impressão de profundidade espacial aos olhos do observador. - Quadratura - ilusões em escalas maiores, em que uma pintura (afresco) se confunde com o ambiente de exibição. - Xilogravura - técnica mais antiga de gravação. O termo costuma ser usado de maneira genérica para descrever qualquer gravura a partir da madeira. - Calcogravura - “negativo” da xilogravura, em placa de cobre debastada com buril. Xilogravura e calcogravura feitas por Dürer. "A corte de Mãntua", 1471-4, afresco, Camera degli Sposi, Mantua. "A lamentação sobre o Cristo morto", 1490, têmpera sobre tela, 68x81 cm, Pinacoteca di Brera. Albrecht Dürer (1471–1528) Pintor, impressor, gravador e matemático alemão. Portrait of the artist holding a thistle. 1493 Dürer. Lebre jovem, 1502, aquarela e guache em papel, Galeria Albertina, Viena. Dürer. Nascimento de Cristo, 1503, pintura a óleo, Antiga Pinacoteca, Munique. O Juízo Final, 1467-1471 Hans Meeling Retábulo da adoração ao menino. Hans Meeling Retábulo/Tríptico de Portinari. 1476-1478. Hugo van der Goes Pieter Brueghel, 1565 “O Pintor e o comprador”. Nederlandse Spreekwoorden (provérbios neerlandeses/ fla- mencos), 1559 "A corte de Mãntua", 1471-4, afresco, Camera degli Sposi, Mantua. El Greco. O Tríptico Madena, 1568. Retrato de Julije Klovic. Laoconte. Stephan Lochner: Madonna Of The Rose Bush, 1450 Stephan Lochner: The Presentation in the Temple, 1447 Virgem e Criança rodeados por anjos, Jean Fouquet Virgem e Criança, 1445. Jean Fouquet Coroação de Carlos Magno, 1455-1460 Jean Fouquet Rogier van der Weyden. Retrato de Mulher, 1455. A Descida da Cruz, entre 1435 e 1438 Hubert and Jean Van Eyck "Johannes de eyck fuit hic 1434" ("Jan van Eyck was here. 1434"). Maneirismo Final do Século XVI Fase pós-renascimento e pré-barroco O nome é determinado por Vasari [historiador italiano] significando pintura “Estilosa”, cheia de elegância e sofisticação. Principais características: - Contorção - Ambiguidade - Maior diversidade de temas, cores, poses - Menos harmonia e equilíbrio Pela ambiguidade, a partir do séc. XVIII, o estilo começa a ser questionado - “artistas menores”. No séc. XX, o Maneirismo é estudado como fase tardia do Renascimento. Artistas: Agnolo Bronzino Parmigianino Pontormo Correggio Andrea del Sarto Rosso Fiorentino “As figuras nas pinturas maneiristas parecem ter sido capturadas durante o movimento, em poses desajeitadas e com características desproporcionais, enquanto o observador, por outro lado, é encorajado a identificar uma história embutida na pintura.” [LITTLE, 2010, p. 38] Vênus, Cupido e o Tempo (Alegoria da Luxúria), 1540-5, óleo sobre painel, 147x117 cm, National Gallery, Londres Agnolo Bronzino Martírio de São Lourenço_1569 Algumas características desse estilo o tornaram desagradáveis aos que admiram a grandeza e simplicidade do Renascimento. Parmigianino (1503-1540) Self-Portrait in a Convex Mirror 1524 Agnolo Ambrosino - Alegoria da Felicidade. Correggio (1489 - 1534) barroco Final do Século XVI Fase pós-renascimento e pré-barroco O nome é determinado por Vasari [historiador italiano] significando pintura “Estilosa”, cheia de elegância e sofisticação. Século XVII O Barroco influencia a arte, a arquitetura e a cultura. Período - aumento no número de mecenas. Termo “Barroco” - pérola imperfeita, usado para depreciar as obras desprovidas de proporção clássica. Principais características: - Reação ao Maneirismo - Drama e conflitos - Contrastes de luz e sombra - Meditação, intimidade - Formas espiraladas - Cores intensas - Sedução psicológica pela expressão Arte associada ao Absolutismo e à Contra-reforma católica A arte servia ao uso político e ao conflito sectarista [intransigências] Muitas obras-primassão celebrações do poder e da ortodoxia espiritual. Alguns artistas de destaque: - Diego Velázquez - Nicolas Poussin - Rembrandt van Rijn - Peter Paul Rubens - Jan Veermer - Simon Vouet - Claude Lorrain - François Perrier - El Greco - Caravaggio - Bernini [escultura] Valorização da natureza-morta, paisagens em geral pintadas em quadros que serviam às residências privadas. Holanda - destaque para as cenas urbanas, marítimas, naturezas-mortas, interiores Séc. XVII - Época de grande refinamento e popularidade da arte. D ie g o V el áz q u ez A Anunciação. Pa u l R u be n s R E M B R A N D T ja n v ee rm er E l G re c o C ar av ag g io Tomé, O Incrédulo. 1602-1603 Para próxima aula: leitura dos caps. 17, 18 e 19 do livro: GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008
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