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UNAMA POLO: ANANINDEUA CURSO: FISIOTERAPIA ALUNA: PATRICIA SERRA DE OLIVEIRA SANTOS MATRÍCULA 0409-2420 CONTEXTUALIZADA TÓPICOS INTEGRADORES III (FISIOTERAPIA) Ananindeua/PA - 2024 O Ciclo cardíaco é caracterizado pelos eventos relacionados ao fluxo e pressão sanguínea que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o próximo batimento. A frequência cardíaca e o potencial elétrico que determinam os batimentos cardíacos são em dois períodos: o de relaxamento, chamado Diástole, quando o coração se distende ao receber o sangue, e o de contração, denominado Sístole, quando ele ejeta o sangue. Portanto, o ciclo cardíaco é iniciado pela produção espontânea de um potencial de ação no Nodo Sinoatrial (NSA), originado pelas células marcapasso (Teixeira, 2021). O processo de Sístole é proveniente de estímulo, ou seja, depende de DESPOLARIZAÇAO, os ventrículos se contraem e a ejetam o sangue, garantindo que o oxigênio e os nutrientes sejam distribuídos por todo o corpo, enquanto o sangue venoso é levado para os pulmões para oxigenação. O processo de Diástole trata-se do relaxamento muscular que pode ser caracterizado tanto pelo Potencial de repouso (quando ainda não recebeu o estímulo) quanto a REPOLARIZAÇÃO (cessar do estímulo) onde o relaxamento do coração permite que ele se encha adequadamente, garantindo que a quantidade necessária de sangue seja ejetada durante a sístole. A diástole é crucial para o preenchimento ventricular adequado, fundamental para um volume de ejeção eficiente. Considerando os sintomas descritos (tontura, cansaço excessivo em atividades leves, frequência cardíaca irregular e sopro cardíaco), uma possível alteração que poderia estar afetando o ciclo cardíaco são doenças valvulares (como insuficiência ou estenose das válvulas cardíacas) uma vez que, o sopro cardíaco pode ser um indicativo de que uma válvula não está funcionando corretamente, causando turbulência no fluxo sanguíneo. Isso pode ser devido a uma estenose (estreitamento) ou insuficiência (quando a válvula não fecha completamente). Além disso, a presença de arritmias (como fibrilação atrial ou extrassístoles) a frequência cardíaca irregular sugere que o ritmo do coração não está adequado, o que pode resultar em um bombeamento ineficiente, pode estar interferindo na coordenação do ciclo cardíaco, resultando em um volume de ejeção inadequado e levando à má perfusão dos tecidos, o que explicaria a tontura e o cansaço excessivo. Outra hipótese seria a disfunção ventricular (por exemplo, insuficiência cardíaca), caso os ventrículos não estejam se contraindo adequadamente (disfunção sistólica) ou não estejam relaxando o suficiente (disfunção diastólica), a quantidade de sangue ejetada para a circulação pode ser insuficiente. Isso levaria a uma redução do débito cardíaco e poderia causar os sintomas. REFERÊNCIAS LUQUETI, C.M, et al. Insuficiência cardíaca: manifestações clínicas e diagnóstico em adultos. In. Brazilian Journal of Implantology and Health SciencesVolume6, Issue8 (2024), Page5613-5622. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/3275/3572. Acessado em 01/12/2024. TEIXEIRA, D. A. Fisiologia Humana. Teófilo Otoni/Mg - Fevereiro/2021. Disponível em: https://unipacto.com.br/storage/gallery/files/nice/livros/FISIOLOGIA%20HUMANA%2 0EBOOK%20-%20978-65-992205-4-8.pdf. Acessado em 30/11/2024. https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/3275/3572 https://unipacto.com.br/storage/gallery/files/nice/livros/FISIOLOGIA%20HUMANA%20EBOOK%20-%20978-65-992205-4-8.pdf https://unipacto.com.br/storage/gallery/files/nice/livros/FISIOLOGIA%20HUMANA%20EBOOK%20-%20978-65-992205-4-8.pdf