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REGIME LETIVO ESPECIAL
PROCESSO PENAL
AÇÃO PENAL- continuação
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
•CONHECER OS PRINCÍPIOS QUE 
REGEM CADA MODALIDADE DE 
AÇÃO PENAL
•IDENTIFICAR NO CASO CONCRETO 
A MODALIDADE DE AÇÃO PENAL E 
AS SUAS PECULIARIDADES
•VERIFICAR NO CASO CONCRETO 
POSSÍVEIS FALHAS NA AÇÃO PENAL
AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRINCÍPIOS
Intranscedência
Segundo o princípio da intranscendência, a denúncia oferecida pelo 
Ministério Público deve ser dirigida, especificamente, ao autor do fato.
É por essa razão que, quando do oferecimento da denúncia, que o MP 
individualize o máximo o denunciado, com CPF, identidade, nome da mãe, 
do pai, enfim, todas as informações disponíveis no inquérito policial.
OBS. Consectário lógico do princípio da pessoalidade da pena.
AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRINCÍPIOS
Obrigatoriedade
De acordo com o princípio da obrigatoriedade, diante de um fato típico, ilícito e culpável, 
o Ministério Público está obrigado a denunciar o indiciado.
Indivisibilidade
Em caso de concurso de pessoas, deverá o MP oferecer em face de todos os indiciados, 
desde que haja justa causa em relação a todos. Conseqüência lógica da obrigatoriedade.
No entanto, é preciso fazer uma ressalva no que diz respeito ao art. 76 da Lei 9.099/95, 
hipótese em que o Ministério Público poderá, ao invés de oferecer a denúncia, oferecer a 
transação penal. (APLICAR ANALOGICAMENTE O ART. 28 DO CPP) (JUIZ FISCAL DO 
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA TRANSAÇÃO PENAL) (ANPP)
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11305427/artigo-76-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95
AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRINCÍPIOS
Indisponibilidade
O princípio da indisponibilidade diz que o MP não pode desistir da ação penal que tenha 
intentado, ou mesmo de um recurso que tenha interposto (arts. 42 e 576 do CPP).
Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.
Ressalvamos também o art. 89 da Lei 9.099/95, segundo o qual, nos crimes em que a 
pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, ao oferecer a denúncia, o MP 
pode propor ao denunciado a suspensão condicional do processo,desde que ele não 
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, além dos 
demais requisitos previstos no artigo. (VER ART. 28 DO CPP)
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676008/artigo-42-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10618992/artigo-576-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11304243/artigo-89-da-lei-n-9099-de-26-de-setembro-de-1995
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103497/lei-dos-juizados-especiais-lei-9099-95
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
Oportunidade ou conveniência: contrapõe-se ao princípio da obrigatoriedade que rege a ação penal pública, 
uma vez que o exercício da queixa é facultativo.
RENÚNCIA – TÁCITA (decorre da prática de ato incompatível com a intenção de exercer o direito de queixa e 
admite qualquer meio de prova) OU EXPRESSA
Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou 
procurador com poderes especiais.
 Obs - Ao decidir intentar a queixa apenas em relação a um de dois ofensores, por exemplo, o ofendido adota 
comportamento evidentemente contrário à vontade de acionar o outro. Ou seja, renuncia tacitamente ao seu 
direito de queixa em relação a este. Pela análise do art. 49, já transcrito, a medida não pode ser outra que não 
a extensão da renúncia (mesmo que tácita) ao autor que foi efetivamente processado, extinguindo-lhe a 
punibilidade.
Intranscendência: a ação penal privada deve ser proposta, tão somente, contra o autor do crime, não 
alcançando terceiros, por força do princípio da responsabilidade subjetiva estampado do art. 13 do CP.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638340/artigo-13-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
Disponibilidade: contrapõe-se ao princípio da indisponibilidade que rege a ação penal pública, uma vez que 
embora iniciada a ação penal privada, poderá o querelante desistir dela, por meio do perdão aceito ou da 
perempção.
PERDÃO (expresso ou tácito – 107, V CP) e a PEREMPÇÃO
Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação 
ao que o recusar.
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no 
processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto 
no art. 36; (CADI)
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva 
estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art36
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
Indivisibilidade: o querelante deve promover a ação penal 
privada em face de todos os seus ofensores, não podendo escolher 
um ou alguns em detrimento de outros.
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao 
processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua 
indivisibilidade.
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a 
um dos autores do crime, a todos se estenderá.
	Slide 1: REGIME LETIVO ESPECIAL
	Slide 2: Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
	Slide 3: AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRINCÍPIOS
	Slide 4: AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRINCÍPIOS
	Slide 5: AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRINCÍPIOS
	Slide 6: PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
	Slide 7: PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA
	Slide 8: PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA

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