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HABILIDADES CONTEMPLADAS NA ATIVIDADE
ANO ESCOLAR: 9º ANO
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS
UNIDADE TEMÁTICA: TERRA E UNIVERSO
· HABILIDADE(S): 
(EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e explicações sobre a origem da Terra, do Sol ou do Sistema Solar às necessidades de distintas culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e temporal etc).
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
	Escola Municipal
	
	Ano Escolar:
	9° ano do EF
	Componente Curricular:
	 Ciências
	Professor(a):
	
	Aluno (a):
	
	Frutal,
	
	de
	
	de 2021
	Período de aplicação:
	
	a
	
	ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Imagine que você é um tripulante de um navio há mais de 500 anos, em uma época onde nem mesmo os mapas eram precisos. Como saber para onde estava indo? 
Nesta atividade iremos estudar como as estrelas e demais astros prestam à orientação no planeta.
Bons Estudos!!!
O céu das grandes navegações
Imagine que você é um tripulante de um navio há mais de 500 anos, em uma época onde nem mesmo os mapas eram precisos. Como saber para onde estava indo? 
 Uma cena comum do nosso dia a dia é estar querendo se deslocar para um lugar que não temos a certeza de onde fica. A pouco tempo atrás, era comum mapas de cidades dentro do carro e muito vendidos em bancas de revistas e postos de combustíveis prestando a guiar motoristas em cidades desconhecidas. Eles apontavam o local onde motoristas iriam e o caminho que deveria ser feito enquanto dirigia acompanhando no mapa o percurso. 
A sensação, naquela época, era de um aventureiro desbravando “mares” desconhecidos.
Hoje não precisamos mais dos mapas dentro do porta-luvas do carro para uma consulta, já que temos o GPS para informar o caminho passo-a-passo ou então podemos nos conectar à Internet pelos nossos smartphones e acessar aplicativos de GPS com a mesma função. Assim, nossos dispositivos se conectam a uma rede de satélites que te informam a posição em que o dispositivo se encontra com uma alta precisão. Por trás dessa ferramenta, temos toda uma física que leva em consideração até a relatividade restrita.
Agora viajamos juntos para o passado. Imagine que você é um tripulante de um navio há mais de 500 anos, em uma época onde nem mesmo os mapas eram precisos. 
- Como saber para onde estava indo? 
- Qual a direção certa a se tomar? 
- Como se guiar? 
Lembre-se que em um carro, na pior das hipóteses, por mais perdido que você esteja, a solução é só parar o carro e perguntar a uma pessoa da região sobre que caminho tomar. A bordo de um navio você não tem essa mesma facilidade.
Em um trajeto também levamos em consideração pontos de referência para nos ajudar na localização, pode ser uma praça, uma estátua, uma construção diferente das demais ou até mesmo uma árvore. Mas usamos isso porque em uma cidade o terreno é heterogêneo. Em alto mar, para qualquer lado que você olhe você tem a mesma visão: o oceano homogêneo.
Diante de tantas adversidades em uma viagem náutica, todas as informações são necessárias para o sucesso do percurso. Direção dos ventos, clima e, claro, as estrelas. Foram as estrelas as maiores aliadas dos grandes navegadores. Vicente Yáñez Pinzón, Fernão de Magalhães, Cristóvão Colombo, Pedro Álvares Cabral. Todos tinham pleno conhecimento das constelações ou tinham nas suas embarcações um astrônomo responsável por traçar o mapa e se guiar pelas estrelas.
No caso da companhia que veio com Pedro Álvares Cabral ao Brasil, o responsável por fazer a orientação em relação às estrelas era o mestre João. O trabalho desses astrônomos era o de medir os ângulos entre estrelas e pontos de referência celestes e as suas coordenadas astronômicas para determinar a sua posição na Terra, como a latitude, por exemplo. Para isso, é necessário o conhecimento de conceitos como o da Esfera Celeste, que é uma esfera imaginária onde está incrustado as estrelas. Tem o nosso planeta no centro dessa esfera e todas as linhas e pontos relevantes da Terra (como os pólos e a linha do Equador) são projetadas nela. Claro que esse conceito é apenas para efeito de cálculos de coordenadas.
 Para tal tarefa, esses astrônomos inventaram instrumentos próprios como a balestilha e o tão famoso astrolábio. Os dois tinham a mesma função, mas funcionam de formas distintas. A balestilha era um artefato composto de duas réguas graduadas dispostas uma perpendicular à outra. Assim, mirando na estrela e no outro ponto de referência, se obtivesse o ângulo. O astrolábio já tem uma aparência de um transferidor de 360º, mas com mais engrenagens de forma que o seu uso requer muito mais conhecimento específico.
Por causa dessa grande interação entre navegadores e estrelas, muito do céu do hemisfério sul, que até então havia sido pouco estudado, foi batizado por eles. Um exemplo disso são as galáxias irregulares chamadas de Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães, chamadas de nuvens que não se moviam pelo navegador Fernão de Magalhães.
Assim, percebemos que essa era a forma de se guiar na Terra nessa época, olhando para o cosmos.
BÚSSOLA
Você provavelmente já viu uma bússola pessoalmente. Mas, já parou pra pensar em como ela funciona? A bússola é um objeto de orientação geográfica desenvolvido em 2000 a.C. Ela marca os pontos cardeais e contém uma agulha que indica sempre o pólo Norte geográfico, permitindo que você se oriente e encontre a direção que deseja seguir.
A bússola foi inventada pelos chineses no século I d.C. Entretanto, à época o instrumento tinha funções místicas associadas à prática do Feng Sui, tais como: realizar adivinhações e profecias, bem como auxiliar na tomada de decisões.
Mas e como ela funciona?
Na verdade, a bússola é um instrumento bem simples. Seu funcionamento se baseia na interação das cargas magnéticas da sua agulha com as linhas magnéticas da Terra.
A Terra é um grande imã que possui um campo magnético, assim sendo também tem seu pólo Norte magnético e seu pólo Sul magnético.
Como a agulha da bússola é magnética (um pequeno imã), com pólo Norte e Sul, ela sofre a ação do campo magnético terrestre, qualquer que seja o local da superfície da Terra em que você se encontre.
Se a agulha da bússola puder girar livremente e sabendo que pólos opostos se atraem, o polo norte da bússola é atraído pelo sul magnético da Terra. Da mesma forma acontece o oposto, a parte sul da bússola é atraída pelo norte magnético da Terra. Definida a direção do Norte geográfico, uma rosa dos ventos fornece qualquer outra direção desejada.
Referência física de consulta: Livro didático adotado para a série (Gewandsznajder, Fernando Teláris ciências, 9º ano: ensino fundamental, anos finais / Fernando Gewandsznajder, Helena Pacca. - 3. ed. São Paulo: Ática, 2018) – Cap.11 – Galáxias e Estrelas – pag. 214
Questões
1. (EF09CI15) - Аѕ рrіmеіrаѕ fоrmаѕ dе оrіеntаçãо nо еѕраçо gеоgráfісо еrаm fеіtаѕ роr mеіо:
a) dо GРЅ c) dоѕ аѕtrоѕ (ѕоl, еѕtrеlаѕ е соnѕtеlаçõеѕ) e) dоѕ mараѕ 
b) dа búѕѕоlа d) dаѕ lіnhаѕ іmаgіnárіаѕ
2. (EF09CI15) - Оrіеntаr-ѕе реlоѕ аѕtrоѕ роѕѕіbіlіtоu аѕ ехреdіçõеѕ mаrítіmаѕ dаѕ Grаndеѕ Nаvеgаçõеѕ, nоѕ ѕéсulоѕ ХV е ХVІ, е а trаvеѕѕіа dе dеѕеrtоѕ, соmо о іmеnѕо dеѕеrtо dо Ѕааrа, nа Áfrіса.
a) Afirmação verdadeira c) Informação falsa
b) Afirmação parcialmente verdadeira d) Informação sem condições de julgar
3. (EF09CI15) - Соm bаѕе nа оbѕеrvаçãо dаѕ роѕіçõеѕ dо Ѕоl ао lоngо dо dіа, реrсеbеu-ѕе о mоvіmеntо араrеntе dо Ѕоl, соm о quаl fоі роѕѕívеl dеtеrmіnаr оѕ сhаmаdоѕ
a) роntоѕ dе оrіеntаçãо c) роntоѕ саrdеаіѕ e) роntоѕ соlаtеrаіѕ
b) роntоѕ ѕubсоlаtеrаіѕ d) раrаlеlоѕ е mеrіdіаnоѕ
4. (EF09CI15) - Іnѕtrumеntо іnvеntаdо роѕѕіvеlmеntе реlоѕ сhіnеѕеѕ há 4 mіl аnоѕ. Ареѕаr dе bаѕtаntе аntіgо аіndа é muіtо utilizado nоѕ dіаѕ аtuаіѕ:
a) аѕtrоlábіо c) саrtаѕ náutісаѕ e) búѕѕоlа 
b) GРЅd) соmраѕѕо
5. (EF09CI15) - Observe a imagem abaixo e depois leia o texto a seguir com atenção. 
29/11/2007 - 09h30min Google testa sistema localizador para celular sem GPS da France Press, em Nova York. Com um telefone celular com conexão à internet, mesmo sem o sistema GPS (posicionamento global por satélite), o Google pode localizar a área em que uma pessoa está, graças à antena do aparelho. No blog da empresa, anuncia-se que a função, batizada de "My Location" permite localizar nos mapas do Google o lugar onde um determinado celular se encontra, com uma margem de erro de 1.000 metros. Segundo o jornal "The New York Times", o Google registrou as localizações das antenas, graças a dados enviados por usuários de telefones com GPS que se conectam à Internet, o que permitiu apontar suas posições em um mapa. O que é GPS? Como ele facilita a vida das pessoas? Comente. 
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