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everton leite de assis
TRABALHO SOBRE CONTROLE INTERNO E EXTERNO E NBCASP:
NBC T 16.9 - Depreciação, Amortização e Exaustão;
NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e
Passivos em Entidades do Setor Público.
Trabalho acadêmico, apresentado ao Prof. Marcos Igor, Período 6º, do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade IESP — Instituto de Educação Superior da Paraíba.
Instituto de Educação Superior da Paraíba
João Pessoa — 23 de Maio de 2012
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Instituto de Educação Superior da Paraíba
EVERTON LEITE DE ASSIS
CONTROLE INTERNO E EXTERNO E NBCASP
NBC T 19.9 E NBC T16. 10
JOÃO PESSOA
2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO_____________________________________ ______ 4
2. NBC T 16.9 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO___ 5
2.1 Resolução CFC Nº. 1.136/08________________________6
2.2 Definição de Depreciação _____________________________7
 2.2.1 Lançamento Contábil de Depreciação
 2.2.2 Tabela de Depreciação Exemplo.
 2.2.3Método para calcular depreciação
1 INTRODUÇÃO
	
A parti do próximo capítulo este trabalho abordará duas normas brasileiras de contabilidade, (NBC T 16.9 - Depreciação, Amortização e Exaustão;), (NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público) demonstrando suas regras e exemplos.
																																	
2. NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão.
Esta norma estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, amortização e exaustão. No tocante ao registro, a NBC T 16.9 estabelece que valor depreciado, amortizado ou exaurido deve ser apurado mensalmente, com o devido registro nas contas de resultado do exercício, e deve ser reconhecido até que o valor líquido contábil do ativo seja igual ao valor residual. Cita ainda que o valor residual e a vida útil econômica de um ativo devem ser revisados, pelo menos, no final de cada exercício A NBCASP arrola os ativos que não estão sujeitos ao regime de depreciação:
• Bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antigüidades, documentos, bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, entre outros;
• Bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, considerados tecnicamente, de vida útil indeterminada;
• Animais que se destinam à exposição e à preservação;
• Terrenos rurais e urbanos.
Por fim, dentre os métodos de depreciação, a NBCASP sugere a adoção dos seguintes: método das quotas constantes; método das somas dos dígitos; método das unidades produzidas.
								
2.2 DEFINIÇÕES DE DEPRECIAÇÃO
	
	É a diminuição do valor dos bens corpóreos pela utilização, ação da natureza ou obsolescência.
Em termo técnico é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. NBC T 19.1 - Ativo Imobilizado 
O calculo da depreciação se faz por estimativa, com base em três fatores fundamentais: custo do ativo, sua vida útil e o valor residual provável. Neste contexto apenas o primeiro e conhecido.
A quota de depreciação será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais. Esta taxa pode ser anual ou mensal, sendo, portanto, fixada em função do prazo, durante o qual se possa esperar utilização econômica.
Alguns bens normalmente não podem ser depreciados:
Terrenos, salvos em relação aos melhoramentos ou construções.
Prédios ou construções não alugados nem utilizados pela pessoa jurídica na produção dos seus rendimentos, bem como aqueles destinados à revenda;
Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e antiguidades;
Bens para o quais seja registrada quota de exaustão.
Obs: em uma pesquisa feita no centro histórico de João Pessoa alguns terrenos perderam valor pela falta de manutenção dos bens enquanto alguns triplicaram.
Avaliação da causa ou fator que o bem deprecia.
Um bem material perde o seu valor por: causas físicas, eventuais e causas funcionais.
2.2.1- Lançamento contábil de depreciação.
D= Despesas (ou custo) de depreciação
C= Depreciação acumulada
2.2.2 - Tabela de Depreciação Exemplo.
	Abaixo uma tabela básica de acordo com a Receita Federal, resumindo segundo a legislação Brasileira como os bens são depreciados:
	Bens e imóveis
	Taxa anual 
	Anos de vida útil
	Edifícios 
	4%
	25
	Máquinas e Equipamentos 
	10%
	10
	Instalações 
	10%
	10
	Móveis e Utensílios 
	10%
	10
	Veículos
	20%
	5
	Computadores e
periféricos
	20%
	5
2.2.3 - Método para calcular depreciação.
		Existem vários métodos para calcular depreciação deles o mais utilizado é:
- Método das quotas constantes:
	A depreciação por esse método é calculada dividindo o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil do bem.
Este método é chamado linear, devido a sua simplicidade, é utilizado pela grande maioria das empresas. Exemplo:
Depreciação: valor do bem = - / mês
 Vida útil 
Geladeira
Vida útil determinada pelo empresário - 4 anos
Valor de aquisição - 4.800
Valor residual (valor da mesma geladeira com 4 anos de uso) - 2.400
Valor Depreciável = Valor contábil - Valor residual
Valor Depreciável = 4.800 - 2.400 = 2.400
Taxa anual de depreciação = 25% a.a.
Depreciação no primeiro ano = 600
2.3 DEFINIÇÕES DE AMORTIZAÇÃO
	É a perda do valor dos bens imateriais em razão do tempo. Enquanto a depreciação é usada para os bens materiais (tangíveis), a amortização é usada para os bens imateriais (intangíveis),como benfeitorias e imóveis de terceiros, marcas e patentes, despesa de organizações etc.
A amortização dos componentes do intangível se sujeita a dois prazos:
Um mínimo de cinco anos, para fins fiscais.
Um máximo de dez anos, que é aplicável a todas as pessoas jurídicas que possuam escrituração contábil regular.
 
 2.3.1 - O Lançamento Característico da Amortização
	D= Amortização
C= Amortização acumulada
 2.3.2 - Exemplo de Amortização
	Se alugarmos um imóvel e fazemos benfeitorias nesse imóvel só podemos utilizar a amortização se:
-o contrato de locação for por prazo determinado;
-não haja direito à indenização das benfeitorias edificadas.
Neste caso, se o contrato for feito por tempo indeterminado, utilizaremos a depreciação, se o contrato prever o ressarcimento do valor das benfeitorias não há nem amortização e nem depreciação.
2.4 DEFINIÇÕES DE EXAUSTÃO
	Fenômeno patrimonial que caracteriza a perda de valor que sofrem as imobilizações suscetíveis de exploração e que se esgotam no decorrer do tempo, como por exemplo, as reservas minerais e vegetais (bosques, florestas, jazidas etc.)
 2.4.1 -O Lançamento Característico da Exaustão
	
D - Despesa de exaustão
	C - Exaustão acumulada
 2.4.2 - Taxas Anuais
	
Serão determinadas em função do:
a) Volume de produção no período e sua relação com a poupança (reserva potencial de exploração) conhecida. É o método das unidades produzidas;
b) Prazo de concessão dado pela autoridade governamental, quando for o caso (exploração de recursos minerais).
 
2.4.3 - Exemplo de Exaustão
  
	
	Considerando-se que no início do ano-calendário de 2003 a empresa possuía 80 hectares de florestas naturais e a quantidade extraída no mês de janeiro de 2003 correspondeu a uma área de 5 hectares. O percentual de exaustão será calculado do seguinte modo: 5 ha x 100 / 80 ha = 6,25%
Dando sequência ao exemplo, com os seguintes dados:
Valor contábil da floresta em 31.12.2002: R$ 400.000,00
Exaustão acumulada até 31.12.2002: R$ 100.000,00
Cálculo da quota de exaustão:
400.000,00 x 6,25% = 25.000,00
O registro contábil da quota de exaustão no mês de janeiro de 2003 será feito do seguinte modo:
	D - Exaustão de Recursos Florestais (Resultado)
	C - Exaustão Acumulada - Florestas (Permanente)R$ 25.000,00
3. AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO - NBC T 16.10
	Estabelece critérios e procedimentos para a avaliação e mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público.Destaca-se a previsão de contabilização no Ativo Permanente dos Bens de Uso Comum (tais como praças, estradas, etc.). Ou seja, Redução no Valor Recuperável de Ativos.
 A norma apresenta conceitos importantes para fins de avaliação patrimonial, destacando-se:
Avaliação patrimonial: a atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos.
Redução ao valor recuperável (impairment): o ajuste ao valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for inferior ao valor líquido contábil.
Valor de mercado ou valor justo (fair value): o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado.
3.1 – Critérios Estabelecidos Pela NBCASP Por Grupos
	Quanto às disponibilidades, aos créditos e dívidas, estabelece a avaliação pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial. Dessa forma, atende ao disposto no artigo 106, inciso I da Lei Federal nº 4.320/64.
	Dentre as situações norma 16.10 tratam, está Estabelecer critérios e procedimentos para a avaliação e mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público. Destaca-se a previsão de contabilização no Ativo Permanente dos Bens de Uso Comum tais como praças, estradas, a norma trata de conceitos importantes dentre eles então.
Mensuração
 A constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo em analise de quantidades e qualidades desses bens direitos e obrigações.
Reavaliação 
 No momento de atribuir novos valores a um ativo que seja adotado valor de mercado ou de consenso entre as partes, quando esse for superior ao valor liquido contábil.
Redução de valor recuperável 
 Devera ser ajustado o valor do bem ativo com o valor de mercado, quando esse for inferior ao valor liquido contábil.
Valor da reavaliação ou valor da redução do ativo a valor recuperável
 Será aplicado à diferença de valor liquido contábil, com base em laudo técnico.
Valor de mercado ou valor justo (fair value): 
 O valor pelo qual um ativo poderá ser intercambiado e o passivo liquidado. Será independente de conhecimento de mercado.
Valor bruto contábil 
 O bem registrado na contabilidade em determinada data de sua aquisição sem a dedução como a depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Valor liquido contábil 
 O bem ativo registrado na contabilidade que será deduzido a depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Valor realizável liquido
 O valor que entidade pública espera receber com a alienação de bens ou utilização de itens do seu inventario, sendo deduzidos seus gastos devidos para obtenção de valor.
3.2 - Definições de se mensurar e avaliar os bens dentro do setor público assim estabelecido pela norma 16.10:
Objetividade- Deveram ser usados procedimentos claros, para não ser subjetivo.
Confiabilidade- Os dados mensurados deverão ser verídicos.
Oportunidade- As informações deveram ser fornecidas em tempo exato para sua utilidade.
Precisão- As informações utilizadas deveram ser na medida, para a necessidade dos gestores.
Exatidão- A mensuração devera ser na quantidade certa e tamanho exato.
Acuaria- O erro com relação à informação não poderá existir.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	As Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público em sentido amplo são instrumentos para elevar a eficácia e efetividade das Leis quanto aos seus objetivos de promover o planejamento, a transparência e responsabilidade da gestão fiscal.
	Devemos como estudante e futuros contadores representar e aplicar devidamente suas normas, para que haja um futuro melhor para as nossas crianças, evitando o abuso de pessoas que usam a maquina publica em beneficio próprio.
Referências bibliográficas:
AZEVEDO, Ricardo Rocha, at al. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público:
NBCASP – Comentadas. Blumenau: Nova Letra, 2009
Resolução CFC nº 1.136, de 21 de novembro de 2008. Aprova a NBC T 16.9 –
Depreciação, Amortização e Exaustão. Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em
30/01/09.
Resolução CFC nº 1.137, de 21 de novembro de 2008. Aprova a NBC T 16.10 –
Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br>. Acesso em 30/01/09.
http://www.planetacontabil.com.br/portal/portal/default/Noticias/CFC/TechCFCWindow?action=2&doc=556RzzXw1RwM61RRzX_000751.html

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