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RESUMO - O Perfil do engenheiro ao longo da história_FabianoDantasMedeiros

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SCHAID. F.; BARBOSA. F.F.; TIMM. I.M., no texto “O Perfil do engenheiro ao 
longo da história” discorrem sobre os aspectos que caracterizam o profissional na era 
moderna, bem como os avanços sofridos desde a era primitiva. Mostram diferentes 
percepções sobre a contribuição deste campo produtivo para o desenvolvimento da 
humanidade. Para tal, listam características obtidas nos meios acadêmicos 
respaldadas por renomados autores referenciados no contexto. A partir daí, partem 
para a busca pela essência da ciência, identificando, no decorrer da história, o 
personagem que dá origem ao engenheiro atual. 
Os pesquisadores mostram, através de exemplos simples, a busca incessante 
do homem por uma melhor vivência à época. Enfocam a capacidade de observação 
aguçada pela necessidade e trazem os conceitos de tecnologia e indústria vividos há 
dois milhões de anos. Evidenciam os fatores que desencadearam o homem moderno, 
aqueles que, segundo os professores, iniciaram os processos de transformação da 
matéria prima em produto, após o período de observação e manipulação do fogo. 
Percorrendo os fatos históricos, utilizam-se de problemas possivelmente 
acontecidos durante a evolução do mundo para expressar a semelhança do homem 
pré-histórico com o presente. E ainda de passagem bíblica para assegurar que já 
àquela época o homem possivelmente tinha uma “cabeça de engenheiro”. Ou seja, 
tem a vasta capacidade de resolução de problemas de qualquer natureza. Os autores 
abordam, finalizando os exemplos de problemas evolutivos, a presença de um 
gerenciador no maior exemplo de organização da história: o domínio do império 
romano. Eles afirmam categoricamente que existiam engenheiros – ou “parentes 
distantes dos profissionais de engenharia” – por trás das soluções logísticas do 
período. 
Diante dos exemplos, os pesquisadores, para dar uma maior sustentação 
histórica, trazem um ligeiro histórico da engenharia. Neste ponto, eles traçam um 
paralelo entre a ciência e a engenharia apontando suas disparidades e semelhanças. 
Exprimem desde a definição de engenharia, o surgimento da agricultura, o 
aparecimento das cidades, da metalurgia, até o declínio da ciência, com a queda do 
império romano, até suas consequências. Entre estes fatos, apontam o surgimento 
das estradas, das edificações, das canalizações de águas, dentre muitas obras de 
engenharia. Como consequência da queda do império romano, os autores afirmam o 
deslocamento tecnológico da época para a região árabe para o então império 
bizantino, trazendo melhoras para a condição de vivência humana no período. 
Realizando a transição do mundo antigo ao moderno, os renomados mestres 
assinalam o desenvolvimento científico e tecnológico na Idade Média. Tal crescimento 
trouxe à tona o método da simulação, empregado até os dias atuais. Com a revolução 
industrial, a ciência desenvolveu-se de forma surpreendente. Alavancando, dessa 
forma, o ramo da engenharia e suas tecnologias. Neste contexto, os autores utilizam-
se do cineasta Chaplin, em seu trabalho Tempos Modernos, para ilustrar alguns fatos 
expostos. 
Amparados por nomes de grandes pensadores, as autorias do texto chamam a 
atenção para o surgimento de um novo modelo de engenheiro. Trazendo 
consequências ao mundo pós-industrial. A partir daí, explanam novos conceitos – 
desta vez de cunho meramente socioambientais – para a categoria formada na era 
moderna. Trazem os benefícios da nova forma de trabalho, bem como resultados de 
ordem econômicas e sociais obtidos através deste novo conceito. 
Voltando a visão ao Brasil, observando a formação local dos engenheiros, os 
professores demonstram a real necessidade de mudança curricular dos cursos de 
engenharia. Visando uma adequação ao novo perfil mundial da profissão. Deixam 
claro que este processo já teve início. Porém, de forma lenta e arcaica. É aparente, de 
acordo com os pesquisadores, a estagnação desses cursos no país, visto que não 
sofrem alteração em seus currículos desde as décadas de 50 e 60. 
Por fim, não sendo contraditórios em suas afirmações, os mestres 
pesquisadores denotam o despreparo do engenheiro brasileiro face aos novos 
métodos adotados na nova ordem mundial: a da tecnologia. Eles propõem mudanças 
urgentes na formação dos novos profissionais, buscando, desta forma, a verdadeira 
essência do engenheiro, demonstrada durante todo o texto sintetizado.

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