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SCHAID. F.; BARBOSA. F.F.; TIMM. I.M., no texto “O Perfil do engenheiro ao longo da história” discorrem sobre os aspectos que caracterizam o profissional na era moderna, bem como os avanços sofridos desde a era primitiva. Mostram diferentes percepções sobre a contribuição deste campo produtivo para o desenvolvimento da humanidade. Para tal, listam características obtidas nos meios acadêmicos respaldadas por renomados autores referenciados no contexto. A partir daí, partem para a busca pela essência da ciência, identificando, no decorrer da história, o personagem que dá origem ao engenheiro atual. Os pesquisadores mostram, através de exemplos simples, a busca incessante do homem por uma melhor vivência à época. Enfocam a capacidade de observação aguçada pela necessidade e trazem os conceitos de tecnologia e indústria vividos há dois milhões de anos. Evidenciam os fatores que desencadearam o homem moderno, aqueles que, segundo os professores, iniciaram os processos de transformação da matéria prima em produto, após o período de observação e manipulação do fogo. Percorrendo os fatos históricos, utilizam-se de problemas possivelmente acontecidos durante a evolução do mundo para expressar a semelhança do homem pré-histórico com o presente. E ainda de passagem bíblica para assegurar que já àquela época o homem possivelmente tinha uma “cabeça de engenheiro”. Ou seja, tem a vasta capacidade de resolução de problemas de qualquer natureza. Os autores abordam, finalizando os exemplos de problemas evolutivos, a presença de um gerenciador no maior exemplo de organização da história: o domínio do império romano. Eles afirmam categoricamente que existiam engenheiros – ou “parentes distantes dos profissionais de engenharia” – por trás das soluções logísticas do período. Diante dos exemplos, os pesquisadores, para dar uma maior sustentação histórica, trazem um ligeiro histórico da engenharia. Neste ponto, eles traçam um paralelo entre a ciência e a engenharia apontando suas disparidades e semelhanças. Exprimem desde a definição de engenharia, o surgimento da agricultura, o aparecimento das cidades, da metalurgia, até o declínio da ciência, com a queda do império romano, até suas consequências. Entre estes fatos, apontam o surgimento das estradas, das edificações, das canalizações de águas, dentre muitas obras de engenharia. Como consequência da queda do império romano, os autores afirmam o deslocamento tecnológico da época para a região árabe para o então império bizantino, trazendo melhoras para a condição de vivência humana no período. Realizando a transição do mundo antigo ao moderno, os renomados mestres assinalam o desenvolvimento científico e tecnológico na Idade Média. Tal crescimento trouxe à tona o método da simulação, empregado até os dias atuais. Com a revolução industrial, a ciência desenvolveu-se de forma surpreendente. Alavancando, dessa forma, o ramo da engenharia e suas tecnologias. Neste contexto, os autores utilizam- se do cineasta Chaplin, em seu trabalho Tempos Modernos, para ilustrar alguns fatos expostos. Amparados por nomes de grandes pensadores, as autorias do texto chamam a atenção para o surgimento de um novo modelo de engenheiro. Trazendo consequências ao mundo pós-industrial. A partir daí, explanam novos conceitos – desta vez de cunho meramente socioambientais – para a categoria formada na era moderna. Trazem os benefícios da nova forma de trabalho, bem como resultados de ordem econômicas e sociais obtidos através deste novo conceito. Voltando a visão ao Brasil, observando a formação local dos engenheiros, os professores demonstram a real necessidade de mudança curricular dos cursos de engenharia. Visando uma adequação ao novo perfil mundial da profissão. Deixam claro que este processo já teve início. Porém, de forma lenta e arcaica. É aparente, de acordo com os pesquisadores, a estagnação desses cursos no país, visto que não sofrem alteração em seus currículos desde as décadas de 50 e 60. Por fim, não sendo contraditórios em suas afirmações, os mestres pesquisadores denotam o despreparo do engenheiro brasileiro face aos novos métodos adotados na nova ordem mundial: a da tecnologia. Eles propõem mudanças urgentes na formação dos novos profissionais, buscando, desta forma, a verdadeira essência do engenheiro, demonstrada durante todo o texto sintetizado.
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