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Catálogo Técnico
 
GARANTE
Indústria de Vidros Ltda.
1
Índice Geral
GARANTE Página
1. Apresentação 04
2. Características 05
3. Propriedades 05
3.1 - Resistência à Flexão 05
3.2 - Resistência ao Impacto 06
3.3 - Resistência à Flambagem 06
3.4 - Resistência à Torção 06
3.5 - Resistência ao Choque Térmico 07
3.6 - Peso Específico 07
3.7 - Transmissão de Energia Solar 07
4. Dados Técnicos 07
4.1 - Determinação da Espessura 07
4.2 - Valores Numéricos 08
4.3 - Dimensões de Fabricação 09
4.4 - Relação Altura / Largura 09
4.5 - Tolerâncias Dimensionais 09
4.6 - Empenamento 09
4.7 - Recortes 09
4.8 - Furos 10
4.9 - Uso de Contraventos 10
4.10 - Folgas 11
4.11 - Transporte e Manuseio 11
4.12 - Armazenamento 11
5. Medição de Vãos 12
5.1 - Instrumentos de Medição 12
5.2 - Medição do Vão 12
6. Apresentação de Projetos 13
6.1 - O que é um Projeto 13
6.2 - Passos Fundamentais de um Projeto 13
6.3 - Princípios Fundamentais 13
6.4 - Estudo do Vão 14
6.5 - Determinação das Peças 14
6.6 - Determinação das Ferragens 14
6.7 - Desenhos 15
7. Montagem das Instalações 15
7.1 - Generalidades 15
7.2 - Ferramental de Montagem 16
7.3 - Seqüência de Montagem 16
7.4 - Instalação Tipo A 17
7.5 - Instalação Tipo B 18
7.6 - Instalação Tipo C 19
2
7.7 - Instalação Tipo D 19
7.8 - Instalação Tipo E 19
7.9 - Instalação Tipo F 20
7.10 - Instalação Tipo G 20
7.11 - Instalação Tipo H 20
7.12 - Instalação Tipo I 21
7.13 - Instalação Tipo J 21
8. Ferragens 21
9. Laminado 22
10. Vidro Aramado 23
11. Vidro Refletivo Antélio 24
 11.1 - Características Espectro - Fotométricas 24
 11.2 - Cor de Base 25
 11.3 - Normas de Fabricação 25
 11.4 - Tolerâncias de Espessura 25
 11.5 - Instalação e Manuseio 25
12. Refletivos de Alta Performance 25
 12.1 - Stress Térmico 26
 12.2 - Distorção Óptica 26
 12.3 - Manuseio 26
 12.4 - Armazenamento 26
 12.5 - Corte 26
 12.6 - Instalação 26
 12.7 - Limpeza 26
 12.8 - Desempenho 27
 12.9 - Termos Técnicos 27
3
1. Apresentação
 Prezado Leitor
 Este Catálogo Técnico foi desenvolvido a fim de colaborar com você,
arquiteto, engenheiro, construtor ou vidraceiro, no uso de nossos produtos.
 Para cada problema existente, há uma solução.
 A consulta prévia a este catálogo trará a você informações importantes para a
determinação do produto que se encaixa às suas necessidades.
 Caso você precise de um assessoramento específico, nosso Departamento
Técnico estará à inteira disposição, a fim de lhe oferecer a assistência necessária.
4
2. Características
 ®
 GARANTE é um vidro temperado, ou seja, passou por um processo de
aquecimento (Aproximadamente 650º C) seguido de um rápido resfriamento, que o
transforma em um material extremamente resistente, conservando suas características
de transmissão luminosa, aparência e composição química.
 Através da têmpera, é criado no vidro um conjunto de forças, tração e
compressão, em um equilíbrio tal que aumenta consideravelmente a resistência do
vidro comum (cerca de quatro vezes superior à do vidro comum), além de
conferir-lhe as características de segurança.
 A segurança reside no fato de, no caso de romper-se, o produto apresenta
fragmentos de pequenas dimensões e com arestas menos cortantes, com menor risco
de acidentes graves.
 Após a têmpera, não é possível processar novamente o material, como fazer
cortes, furos ou recortes. Podem ser feitas opacações leves e desenhos, mas isto
reduz a resistência do produto.
3. Propriedades
3.1 - Resistência à Flexão
 É seis vezes superior ao vidro comum. Uma chapa de 1000 x 300 mm, com 06 mm de
espessura, suporta um peso de 170 kg com uma flexa de 69 mm.
5
3.2 - Resistência ao Impacto
 Uma chapa de 06 mm de espessura pode resistir ao choque de uma esfera de aço de 500
g em queda livre de 2 m de altura, enquanto que para romper um vidro comum, é suficiente uma
queda de 0,40 m.
3.3 - Resistência à Flambagem
 Colocada sob carga axial na direção maior, tolera mais de 1.000 kg com uma flexa de 35
mm.
3.4 - Resistência à Torção
 
 Uma chapa de 1000 x 300 mm com 06 mm de espessura suporta um esforço de 180 kg,
descrevendo um ângulo de 27º . O módulo de ruptura eqüivale a 2.100 kg / cm2.
 
6
3.5 - Resistência ao Choque Térmico
 
 Superior a 250º C de diferença de temperatura em cada uma das faces, enquanto que no
vidro comum, é suficiente um choque térmico de 65º C para quebrá-lo.
3.6 - Peso Específico
 
2,5 kg / m2 / mm
3.7 - Transmissão Global Direta de Energia Solar Mais Radiação Secundária
TIPO ESP. TRANSM. LUMINOSA REFLEXÃO TRANSM. TOTAL RAD.
SOLAR
INCOLOR 06 90,0 % 7,6 % 85,0 %
10 89,3 % 81,7 %
FUMÊ 06 55,0 % 6,0 % 61,0 %
10 39,3 % 5,3 % 46,5 %
BRONZE 06 59,0 % 6,0 % 61,0 %
10 43,8 % 5,3 % 46,9 %
VERDE 06 74,5 % 5,6 % 53,8 %
10 69,8 % 5,4 % 47,9 %
% ABSORÇÃO = ( Reflexão + Transm. Radiação Solar ) - 100
4. Dados Técnicos
4.1 - Tabela para Determinar a Espessura do Vidro
Tabela para determinação da espessura do vidro em função da área do mesmo e velocidade
do vento prevista ( Fator de segurança 2,5 ).
Tabela 1 - Altura prevista em relação ao solo de 6 m.
Tabela 2 - Altura prevista em relação ao solo de 20 a 60 m.
7
TABELA 1
Altura do Vidro em relação ao solo = 6 m
Cm 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250
25 2
50 2 3
75 2 3 4
100 3 3 4 4
125 3 3 4 4 5
150 3 3 4 4 5 6
175 4 4 4 4 5 6 6
200 4 4 4 5 6 6 6 7/8
225 4 4 4 5 6 7/8 7/8 7/8 8/9
250 4 4 4 5 6 7/8 7/8 7/8 8/9 8/9
275 5 5 5 6 7/8 7/8 7/8 8/9 8/9 9/10
300 5 5 5 6 7/8 7/8 8/9 8/9 9/10 9/10
325 5 5 5 6 7/8 7/8 8/9 9/10 9/10 10/12
350 5 5 5 6 7/8 8/9 8/9 9/10 10/12 10/12
375 7/8 7/8 7/8 7/8 7/8 8/9 9/10 9/10 10/12 10/12
400 7/8 7/8 7/8 7/8 7/8 8/9 9/10 10/12 10/12 10/12
TABELA 2
Altura do Vidro em relação ao solo = de 20 / 60 m
Cm 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250
25 2
50 2 3
75 2 3 4
100 3 4 4 5
125 3 4 5 5 6
150 3 4 5 6 6 7/8
175 4 4 5 6 7/8 7/8 7/8
200 4 4 5 7/8 7/8 7/8 8/9 8/9
225 4 4 5 7/8 7/8 7/8 8/9 9/10 9/10
250 4 4 6 7/8 8/9 8/9 9/10 10/12 10/12 10/12
275 5 5 6 7/8 8/9 9/10 10/12 10/12 10/12 10/12
300 5 5 6 7/8 8/9 9/10 10/12 10/12 10/12 12/14
325 5 5 6 7/8 8/9 9/10 10/12 10/12 12/14 12/14
350 5 5 6 7/8 8/9 10/12 10/12 12/14 12/14 12/14
375 7/8 7/8 7/8 7/8 8/9 10/12 10/12 12/14 12/14 12/14
400 7/8 7/8 7/8 7/8 9/10 10/12 12/14 12/14 14/16 14/16
4.2 - Valores Numéricos
nº Propriedade Dimensão V. Numérico
1 Peso Específico Kg / dm 32,5
2 Grau de Dureza Mohs 6 a 7
3 Resistência à Compressão Kg / cm 28000 - 10000
4 Módulo de Elasticidade Kg / cm2 730.000
5 Resistência à Tração Kg / cm2 > 1.200
6 Calor Específico Kcal / kgºC 0,18 - 0,20
7 Coef. Condutibilidade Térmica Kcal / mhº 0,60 - 0,75
8 Dilatação Térmica ( Linear ) mm / mmºC 85 x 10
9 Constante Dielétrica - - - 7 - 8
10 Translucidez - Vidro Liso % 90
 Vidro Impresso % 8211 Índice Refração da Luz - Vidro Liso - - - 1,52
8
4.3 - Dimensões Máximas de Fabricação
Tipo de Vidro Esp. (mm) Dimensões Máximas ( mm )
Cristal 04 600 x 400
 05 1300 x 600
 06 1800 x 800
 08 2400 x 1200
 10 3000 x 2000
Impresso 08 1950 x 1500
 10 2250 x 1500
4.4 - Relações Largura / Altura
Espessura L / C
06 mm 6 % Altura
08 mm 8 % Altura
10 mm 10 % Altura
4.5 - Tolerâncias Dimensionais
 Em peças trapezoidais, considera-se como largura a medida tomada a 1/3 do comprimento, a
partir do lado mais estreito.
 Em todos os casos, a tolerância é de ( 3 mm para largura e comprimento.
4.6 - Tolerância de Empenamento
Dimensões Empenamento
Esp. (mm) 06 08 10
Menos que 900 3,2 2,8 1,6
900 a 1200 4,8 4,3 2,4
1201 a 1500 6,3 5,6 3,2
1501 a 1800 8,0 7,2 4,0
1801 a 2100 9,5 8,3 4,8
2101 a 2400 12,7 11,0 6,3
2401 a 3000 - - 9,5
 Empenamento é o máximo afastamento da chapa de vidro em relação a um plano horizontal.
 Quanto mais as dimensões se aproximarem do quadrado, maior será o empenamento.
4.7 - Recortes
 Os recortes são padronizados pela fábrica.
9
4.8 - Furos
 
 Tolerâncias para os diâmetros e localizações dos furos :
a - Diâmetro mínimo = espessura da chapa
b - Diâmetro máximo = 1/3 da largura da chapa
c - Posição dos furos :
e
 A distância mínima entre a borda do vidro e a borda do furo deve ser 3 vezes a espessura
da chapa.
 A distância mínima entre a borda do furo e o canto é de 6 vezes a espessura da chapa.
 A distância mínima entre as bordas de dois furos deve ser 3 vezes a espessura da chapa, com
uma tolerância, na posição do furo, igual a ( 2 mm.
4.9 - Uso de Contraventos
 O contravento é um elemento estrutural da instalação. Seu uso deve ser analisado em cada
caso, com vistas à dimensão da peça e o modo de fixação.
 A sua forma geométrica é trapezoidal ou retangular e as dimensões mínimas são de 300
mm na parte maior e 150 mm na parte menor e devem obedecer a relação largura / comprimento.
 Determinação da necessidade de contraventos :
A - Conjunto de portas e fixos com bandeira única
 c / ferragens : se somadas a largura do fixo e a altura da bandeira 
 e a soma for superior a 1600 mm
 embutido : se somadas a largura do fixo e a altura da bandeira
 e a soma for superior a 1800 mm
B - Conjunto de portas e fixos com bandeira dividida
c / ferragens : se somadas a largura do fixo e a altura da bandeira 
 e a soma for superior a 1400 mm
 embutido : se somadas a largura do fixo e a altura da bandeira
 e a soma for superior a 1500 mm
6 e
e
3 e
10
C - Conjunto de fixos sem portas
c / ferragens : se somadas as larguras dos fixos e a altura da 
 bandeira e a soma for superior a 2500 mm
 embutido : se somadas as larguras dos fixos e a altura da 
 bandeira e a soma for superior a 2800 mm
D - Se a altura da bandeira for de 500 mm ou mais
4.10 - Folgas
 As folgas que seguem foram determinadas considerando-se paredes no prumo, teto e piso
nivelados.
- Entre peças fixas e móveis - 02 mm
- Entre peças móveis e parede - 03 mm
- Entre vidros fixos - 01 mm
- Entre peças móveis e piso - 08 mm
- Entre peças móveis e teto - 04 mm
- Vidro encaixilhado ( A / L ) - 12 mm
4.11 - Transporte e Manuseio
 O transporte do vidro deve ser efetuado sempre através de veículos equipados com
cavaletes apropriados, a fim de evitar possíveis acidentes, tais como lascas de bordo, riscos na
superfície, etc..., que possam causar eventual quebra do produto.
 O manuseio deve ser feito por pessoas especializadas, de preferência com equipamentos
apropriados, com o máximo de cuidado a fim de evitar também os problemas supra relacionados.
4.12 - Armazenamento
 O armazenamento do vidro deve ser feito em ambiente ventilado e livre de umidade, por
curtos períodos e sobre cavaletes adequados.
N.º de Chapas por Pilha
Espessura Quantia Máxima
04 mm 75 chapas
05 mm 65 chapas
06 mm 50 chapas
08 mm 35 chapas
10 mm 25 chapas
11
5. - Medição de Vãos - Vidro Temperado
 A medição do vão é o primeiro passo para a fabricação dos vidros.
 Será a partir destas medidas que o projeto dos vidros será executado e as peças
fabricadas.
 É necessário conhecer perfeitamente o vão, a fim de se projetar a instalação de acordo
com o mesmo e evitar futuramente, a reposição de vidros por erro de medidas.
5.1 - Instrumentos de Medição
 Metro de madeira
 Prumo de encosto
 Prumo de centro
 Mangueira de nível
 Lápis e papel para anotações
5.2 - Medição do Vão
 Com o metro de madeira ou a trena, deve-se marcar uma altura no vão. Com a mangueira
de nível, então, marca-se na parede oposta (aquela cuja altura já havia sido marcada) o novo
ponto de medição.
 Feito isso, marca-se então uma medida na parte superior do vão, no seu comprimento e a
partir deste ponto, determina-se o local da marcação da nova medida com o prumo de centro.
 Após estes procedimentos, você terá condições de determinar se o vão está fora de
"Prumo" e "Nível", pois o vão foi dividido em 8 partes, conforme a figura :
 
 E F
 A Nível C
 B D
 
 G H
 Prumo
 Usamos este tipo de procedimento para todos os tipos de vãos, exceto aqueles onde não
exista a possibilidade de se marcar o nível, como por exemplo na medição de um box de canto.
 Neste caso, fazemos a medição na parte inferior e usamos o prumo de encosto para
determinar se as paredes estão fora de prumo.
12
 Quando fazemos a medição de um vão modelado, devemos primeiramente tirar um modelo
de duratex ( ou algum material rígido o suficiente a fim de não permitir deformações futuras ) e
ajustá-lo perfeitamente ao vão.
Feito isto, deve-se então marcar o nível o mais próximo possível do começo do arco e
então fazer a medição do vão.
 Não se esqueça de marcar no modelo esta linha de nível, para futuramente cortar o modelo
e aplicar a folga necessária ao tipo de instalação.
 Lembre-se que em vãos inacabados ou em fornecimentos feitos a partir de planta baixa ou
de elevação, o cliente deverá se responsabilizar pela medida do vão.
 Quando for feita a medição de uma reposição, deve-se respeitar sobretudo as posições já
existentes dos furos, recortes e folgas que tenham sido aplicadas na instalação original.
6. Apresentação de Projetos
6.1 - O que é um Projeto
 As instalações de vidro temperado permitem as mais variadas composições e podem ser
aplicadasem qualquer ambiente, seja qual for o seu acabamento : Pedra, alvenaria, madeira, metal,
azulejo, etc...
 O tipo de instalação é determinado a partir das necessidades da obra, bem como das
dimensões de fabricação.
 Com um mínimo de peças metálicas para fixação e funcionamento, pode-se projetar as mais
diversas instalações.
6.2 - Passos Fundamentais de um Projeto
 São passos fundamentais de um projeto :
 Estudo do vão
 Determinação das peças
 Determinação das folgas
 Determinação dos contraventos
 Determinação dos furos e recortes
 Determinação das ferragens
 Medição
6.3 - Princípios Fundamentais
 As chapas de vidro temperado não devem apoiar-se uma sobre as outras. Deve-se deixar
folgas para sua fixação.
 A fixação é feita exclusivamente através de ferragens e perfis.
 É preciso estudar cada ponto de união das diversas chapas de vidro, de tal forma que possam
resistir aos esforços nos distintos planos, sem que venham a sofrer deformações apreciáveis.
 Utilizar contraventos quando forem necessários, principalmente onde repercute o esforço do
giro das portas.
 A instalação do vidro temperado deve ser projetada de tal forma que, se porventura houver
ruptura de uma das chapas, as demais mantenham-se intactas.
13
6.4 - Estudo do Vão
 As instalações de vidro temperado, como os demais materiais de construção dependem,
para seu perfeito funcionamento, de uma série de condições próprias da obra.
 É preciso estudar por exemplo, o tipo de revestimento das paredes, pisos e tetos. Forro
falso, de madeira ou gesso, muitas vezes não têm resistência suficiente para fixar e suportar
chapas de vidro.
 E o piso precisa Ter condições para embutimento de peças e freios previstos para as
portas.
 Resumindo, é necessário conhecer perfeitamente o vão para projetar a instalação de acordo
com o mesmo.
6.5 - Determinação das Peças
 De acordo com as características do vão, serão utilizadas diversas peças, assim
denominadas :
 Porta - Para identificação, estabeleceu-se que segundo sua localização, a porta pode ser
direita ou esquerda. A porta direita é aquela que abrimos com a mão direita e a porta
esquerda é aquela que abrimos com a mão esquerda, estando do lado externo.
 Lateral / Fixo - Peça situada em um ou ambos os lados da porta ou portas e no mesmo plano
destas.
 Bandeira - Peça situada sobre a porta ou lateral no mesmo plano.
 Teto - Peça situada perpendicular e horizontalmente sobre as portas ou laterais, cuja
finalidade é reforçar e / ou ornamentar o conjunto.
 Contravento - Peça de característica apropriada, colocada perpendicularmente ao conjunto em
locais pré determinados por cálculos, cuja finalidade é reforçar a instalação.
 Basculante - Peça móvel no sentido horizontal, cuja finalidade é permitir a ventilação.
 Pivotante - Peça móvel no sentido vertical, cuja finalidade é permitir a ventilação.
 Maxim-ar - Peça móvel projetante, guiada por uma haste.
6.6 - Determinação das Ferragens
 
 No catálogo técnico , estão previstas todas as ferragens necessárias as várias possibilidades de
instalação, com determinação do código e local de utilização.
Lembramos, mais uma vez, que as peças de vidro temperado são fixadas unicamente através de
ferragens e / ou perfis.
14
6.7 - Desenhos
É responsabilidade do revendedor estar preparado para apresentar corretamente o pedido à fábrica.
 A Garante responsabiliza-se por conferi-los e têm à disposição dos revendedores, um departamento
técnico para atender qualquer consulta.
 O catálogo técnico é outro poderoso instrumento de apoio para consultas.
 Basta portanto, enquadrar-se nos prazos e apresentar um desenho bem feito, segundo as seguintes
determinações:
 Usar uma folha de desenho para cada matéria prima e espessura.
 Não há necessidade de usar escala no desenho, porém, deverá ser feito com régua e obedecer uma
proporção entre altura e largura.
 Na área do desenho, determine a medida definitiva de cada peça, lembrando-se que as medidas
definitivas devem conter as folgas.
 Determine as cotas relativas à disposição de recortes, altura do puxador e fechadura.
 Indicar se a peça é fora de esquadro ou se o conjunto vai funcionar com guia embutida no piso.
 Determine o tipo de vidro, a espessura e o número do pedido
 Indique a medida do vão, para conferência das folgas.
7. - Montagem das Instalações de Vidro Temperado
7.1 - Generalidades
Na montagem de uma instalação de vidro temperado, os vidros devem obedecer uma seqüência de
colocação de acordo com o tipo de instalação exigida no vão.
As chapas devem ser fixadas entre si com peças metálicas próprias, sempre intercalando entre o
vidro e o metal uma guarnição adequada ( cartão isógeno ou cortiça ), para evitar o contato direto entre o
vidro e o metal, fixar com cola tipo Araldite aplicada no vidro e no metal.
Em toda a instalação temperada , composta de peças fixas e móveis
( laterais, bandeiras, portas, basculantes, etc ), devemos distinguir em sua montagem três variantes:
A- Fixação através de ferragens.
B- Fixação por embutimento em alvenaria ou alumínio.
C- Fixação mista através de ferragens e embutimento.
15
7.2- Ferramental de Montagem
A fim de se obter um bom rendimento na colocação, o montador deve estar munido das seguintes
ferramentas:
 Tesoura
 Jogo de chaves de fenda
 Chave de boca 5\8"
 Alicate 
 Chave tipo Halley de 3\16"
 Lima grossa
 Folhas de cortiça ou papel isógeno
 Tubos de cola tipo Araldite
 Prumo de centro
 Nível
 Nível de água
 Esquadro metálico
 Furadeira elétrica manual de impacto
 Martelo pequeno
 Buchas plásticas ( S4, S5,S6 )
 Trena tipo Stanley
 Cordonel
 Marreta de 1/2 kg
 1 ponteiro de 12"
 1 talhadeira de 9"
 1 jogo de brocas para madeira
 1 jogo de brocas de aço rápido
 Prumo de encosto
 Escareador
 1 talhadeira de 5"
 1 jogo de brocas para concreto
 Arco de sema
 Alicate de pressão
 Alicate " pop "
 Gabaritos para instalação do box
7.3- Seqüência de Montagem de uma Instalação
 Verificar as dimensões dos vidros, somar as respectivas folgas na largura e altura, conferindo se estes
valores estão de acordo com o vão.
 Determinar a localização do envidraçamento através dos pontos de prumo laterais, demarcando o
alinhamento do envidraçamento no piso do vão.
 Determinar a posição das portas, cortando em seguida o piso para embutimento posterior da mola
hidráulica ou pivot.
16
 Marcar as posições das peças metálicas periféricas de acordo com a sequência de montagem fixando-
as em seguida.
 Aplicar as guarnições nas respectivas ferragens, iniciando a montagem dos vidros, obedecendo as
folgas entre eles.
 Aplicar contra-placa e respectiva guarnição em cada ferragem, apertando devidamente os parafusos.
 Continuar a montagem de acordo com a seqüência, montando as portas sempre por último. 
 
7.4- Instalação de Vidro Temperado Tipo A
1º- Conferência das medidas.
2º- Marcação dos pontos de giro, superior e inferior, devidamente no prumo.
3º- Aplicação da bucha correspondente no ponto de giro superior.
4º- Chumbagem da caixa da mola hidráulica ou pivô no ponto de giro inferior, com cimento rápido.
Nota-se que o local do embutimento da caixa da mola hidráulica deve ter sido anteriormente feito.
5º- Aplicação do mecanismo do ponto de giro inferior (mola hidráulica ou pivô ) em sua posição
de trabalho.
6º- Verificação de prumo entre ambos os pontos de giro- superior e inferior.
7º- Montagem de dobradiça inferior na chapa, colando o cartão isógeno ou cortiça no metale no
vidro.
8º- Colocação da folha sobre o ponto de giro inferior, colocando o pivô deste na dobradiça inferior
correspondente.
9º- Colocação da dobradiça superior na bucha, desprovida da contra placa.
10º- Colocação da folha sobre a dobradiça superior através do encaixe; não se esquecer do cartão
isógeno , ou cortiça.
11º- Colocação da contra placa com o cartão e aperte com o parafuso.
12º- Regulagem das mola hidráulica e colocação de sua tampa.
17
7.5- Instalação de Vidro Temperado Tipo B
Em toda instalação de vidro temperado em que se apresentam peças fixas ( laterais, bandeiras,
contra-ventos, etc. ) devemos distinguir em sua montagem duas variantes:
A- Fixação sem embutimento na obra;
B- Fixação por embutimento na obra.
Fixação sem embutimento na obra
1º- Conferência das medidas.
2º- Verificação da posição das peças que ocuparão o lugar no vão, e verificação das mesmas por diferença
de medidas em relação ao vão.
3º- Marcação das posições das peças de fixação periférica.
4º- Colocação destas peças no local, desprovidas das contra placas de apoio.
5º- Colagem do cartão isógeno ou cortiça nas peças e nas contra placas.
6º- Colocação da bandeira de vidro temperado.
7º- Colocação do ponto de giro superior.
8º- Colocação da porta de vidro temperado, segundo as instruções indicadas para a instalação tipo A. 
Fixação por embutimento na obra
1º- Verificação das medidas.
2º- Execução dos cortes necessários para receber a bandeira.
3º- Colocação eventual do ponto de giro superior na bandeira.
4º- Colocação da bandeira no vão.
5º- Desmontagem do ponto de giro superior e fixação da bandeira na obra, sendo indispensável em todas
os casos de embutimento, que as chapas de vidro fiquem independentes do conjunto da obra, pelo que se
intercalará bandas de cartão isógeno, cartão alcatroado, neoprene, etc.
6º- Colocação definitiva do ponto de giro superior.
7º- Montagem da porta.
18
7.6- Instalação de Vidro Temperado Tipo C
A colocação das chapas fixas realizar-se-á de conformidade com os casos anteriores, seguindo a
ordem que abaixo enumeramos:
1º- Lateral
2º- Bandeira
3º- Porta
7.7- Instalação de Vidro Temperado Tipo D
 1º- Laterais
 2º- Bandeira
 3º- Porta
7.8- Instalação de Vidro Temperado Tipo E
1º- Bandeira
2º- Portas 
19
7.9- Instalação de Vidro Temperado Tipo F
1º- Montagem das laterais
2º- Montagem das portas 
7.10- Instalação de Vidro Temperado Tipo G
1º-Colocação das laterais 
2º- Colocação das bandeiras laterais
3º- Colocação da bandeira central
4º- Colocação dos contraventos
5º- Montagem das portas
7.11- Instalação de Vidro Temperado Tipo H
1º- Lateral
2º- Bandeira sobre a lateral
3º- Bandeira sobre as portas
4º- Contravento superior
5º- Contravento inferior
6º- Portas 
 
 
 
20
7.12- Instalação de Vidro Temperado Tipo 1
1º e 2º- Bandeiras
3º- Contravento
4º e 5º- Portas
6º e 7º- Portas
7.13- Instalação de Vidro Temperado Tipo J
Para este tipo de instalação, vejam a ordem descrita no desenho abaixo.
 
Podemos observar que na maioria dos casos a montagem das peças se dá partindo das laterais para
a zona interior e deve-se observar sempre as folgas entre as peças já descritas anteriormente.
8- Ferragens
A criatividade dos arquitetos no estilo da arquitetura personaliza determinados edifícios, onde o
envidraçamento faz parte deste conjunto a tal ponto que a montagem exige determinado tipo de ferragem
que foge do tradicional.
Estas ferragens normalmente são projetadas em função de cada tipo de aplicação, são consideradas
especiais, em função do formato, material, acabamento, etc.
Da mesma forma que arquitetos personalizam alguns edifícios com envidraçamentos especiais
( sistema autoportante ), são exigidos também envidraçamentos de fachadas mais sofisticadas que devem
preencher ao máximo determinadas exigências técnicas e arquitetônicas quanto à funcionalidade, beleza,
segurança, acústica, térmica, etc.
21
Dentro deste espírito se enquadram vários tipos de fachada cortina, mais especificamente os
sistemas pele de vidro e structural glazing.
Deve-se, portanto, reduzir o máximo possível o uso de ferragens e perfís nas instalações, a fim de
deixá-las mais bonitas.
9- Laminado
O vidro laminado consiste de duas ou mais chapas de vidro intercaladas de uma película plástica
( Polivinil Butiral ) ou resina acrílica ou de poliéster, formando uma única peça monolítica.
A segurança do vidro laminado reside no fato de que, se houver ruptura do produto, a película que
intercala os vidros retém os fragmentos, evitando assim acidentes.
A película plástica ou de resina determina a cor final do produto, pois é fabricada em diversas
tonalidades.
De acordo com cada necessidade, é possível controlar a transmissão luminosa e térmica dos
ambientes, além do isolamento acústico.
Nas composições simples ( 2 vidros e 1 película ou resina), é indicado para fachadas, paredes
divisórias, telhados, guarda-corpos, etc, enquanto que nas composições com mais de duas lâminas de vidro
é indicado para aplicação em carros blindados, visores de cabines de vigilância, para-brisas de aviões e
locomotivas, etc.
 Fotos 
 Controle de som
 Controle de luz
 Structural / Glazing
COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO ENERGÉTICA ( % )
A
F + G
B C D E F
B+E
G
C+D
INCOLOR 100 78 8 11 3 81 19
VERDE 100 71 7 17 5 76 24
CINZA 100 54 6 30 10 64 36
AZUL 100 62 6 22 10 72 28
TRANSLÚCIDO BRANCO 100 52 6 31 11 63 37
BRONZE
CLARO
100 59 7 25 9 68 32
BRONZE
MÉDIO
100 51 6 32 11 62 38
BRONZE
ESCURO
100 30 5 48 17 47
53
 A= ENERGIA SOLAR INCIDENTE GLOBAL ( % )
 ( DIRETA + DIFUSA ) 100%
 B= TRANSMISSÃO ENERGÉTICA DIRETA ( % )
C= REFLEXÃO ENERGÉTICA ( % )
 D= IRRADIAÇÃO ENERGÉTICA PARA O EXTERIOR ( % )
E= IRRADIAÇÃO ENERGÉTICA PARA O INTERIOR ( % )
F= FATOR SOLAR ( B+E ) ( % )
22
ANTI PROJÉTEIS
ARMA EXTENSÃO
DO CANO
MUNIÇÃO
CARACTERÍSTICA
TÍPICA
ESPESSURA
TÍPICA DO
LAMINADO
Armas Pequenas de
Médio Calibre Super 38
Automática
5" 127mm
Cápsula de metal 130
Velocidade:1280
pés/Seg.
Energia: 475 pé - lb.
1 3/16"
30.16 mm
Armas pequenas de Alto
Calibre 357 Revólver Magnum
8 1/4"
209.55mm
Cápsula de metal 158
Velocidade:1450pés/Seg
Energia: 740 pé- lb.
1 1/2"
38.10 mm
Armas pequenas de
Supercalibre 44 Revólver Manum
6 1/4"
158.75mm
Cápsula de metal 240
Velocidade:1470pés/Seg
Energia: 1150 pé-lb
1 3/4"
44.45 mm
Rifle de Alto Calibre 30-60 Rifle
24"
609.6mm
Cápsula de metal 220
Velocidade:2410pés/Seg
Energia: 2830 pé-lb
2"
50.80 mm
Resistência a Impactos:
Vários ensaios balísticos foram realizados em laboratórios particulares e do Ministério do
Exército, com vários tipos de armas, cujo resultado apresentamos:
ARMAS DISTÂNCIAS CATEGORIAS - Espessuras mm
A- 8 a 10 B- 12 a 14 C- 16 a 18 D- 20 a 25 E- 30 a35 F- 50 a
60 
Rev. 22 curto 3 m Aprovado
Rev. 22 longo 3 m Aprovado
Rev. 32 longo 3 m Aprovado
Rev. 38 curto 3 m Aprovado
Pistola 7,65 3 m Aprovado
Pist. 45 M4 3 m Aprovado
Rev. 45 M1 3 m Aprovado
Carab. M 1.30 10 m Aprovado
Fuzil M 2.30 10 m Aprovado
10- Vidro Aramado
O vidro impresso aramado é um produto de segurança, pois é fabricado com uma tela metálica
especial inserida em seu interior, resistente à corrosão e inalterável.
É considerado um produto de segurança pois, na eventual quebra, não estilhaça, mantendo os
fragmentos presos à tela, evitando assim graves ferimentos.
Devido a esta armação, apresenta também excepcional índice de resistência ao fogo, seu poder
antichama é de 62 minutos.
É indicado em aplicações verticais e horizontais tais como sacadas, vãos de escadarias, coberturas,
etc.
23
11- Vidro Refletivo Antélio 
O Antélio é fabricado tendo como suporte o vidro incolor ou colorido, nas espessuras de 5, 6, 8
e10 mm. 
As propriedades refletivas são adquiridas após receber, numa de suas superfícies, no processo de
fabricação, uma película mineral endurecida por pirólise.
Esta película resistente e estável à ação do tempo, dá ao Antélio,quando especificado
corretamente, as seguintes características:
Melhor conforto térmico ambiente
Barra a visibilidade direta diurna externa para o interior
Atende as exigências estéticas da arquitetura.
 Antélio pode ser especificado em recozido, temperado ou laminado, de acordo com as
aplicações, obedecendo a norma do produto em questão.
11.1- Características Espectro- Fotométricas
REFERÊNCIA FATOR DE LUMINOSIDADE ( % )
TRANSMISSÃO REFLEXÃO
FATORES ENERGÉTICOS ( % )
TRANSMISSÃO REFLEXÃO
ABSORÇÃO
Ref.
Antélio
Vidro
Base
Espessura
Nominal
(mm)
Face 1 Face 2 Face 1 Face 2 Face 1 Face 2 Face 1 Face 2 Face 1 Face 2
Incolor Incolor 5 47 47 32 26 53 53 26 20 21 27
6 47 47 32 26 52 52 26 19 22 29
8 47 47 32 26 50 50 26 19 24 31
10 46 46 32 25 49 49 26 18 25 33
Prata Incolor 6 67 67 31 31 65 65 24 22 11 13
8 66 66 31 31 63 63 24 22 13 15
Esmeralda Verde 6 54 54 30 21 33 33 22 12 45 55
8 50 50 30 19 27 27 22 10 51 63
Havana Bronze 5 27 27 34 13 34 34 27 12 39 54
6 24 24 34 12 30 30 27 10 43 60
8 20 20 33 9 25 25 27 8 48 67
Cinza-
Aço
Cinza 6 29 29 33 11 39 39 25 10 36 51
Cinza Cinza 5 27 27 32 11 35 35 25 10 40 55
6 24 24 32 10 31 31 25 9 44 60
8 19 19 32 8 26 26 25 8 50 67
10 15 15 32 7 21 21 25 7 54 72
Verde Verde 5 40 40 32 20 31 31 25 12 44 57
6 39 39 32 19 28 28 25 11 47 61
8 36 36 32 17 23 23 25 10 52 67
10 34 34 32 16 20 20 25 9 56 72
24
11.2- Cor de Base
COR DE BASE
REFERÊNCIAS INCOLOR VERDE BRONZE CINZA
Antélio Incolor 5, 6, 8 10
Antélio Prata 6, 8
Antélio Verde 5, 6, 8, 10
Antélio Esmeralda 6, 8
Antélio Havana 5, 6, 8, 10
Antélio Cinza 5, 6, 8, 10
Antélio Cinza- Aço 6
11.3- Normas de Fabricação
Dimensões Máximas 310 cm x 240 cm
Dimensões Standard 310 cm x 220 cm
310 cm x 240 cm
11.4- Tolerâncias de Espessura
5 e 6 mm : +/- 0,2 mm
 8 e 10 mm : +/- 0,3 mm
As larguras de fabricação podem variar de 280 cm a 321 cm.
11.5 - Recomendações para Instalação e Manuseio
1. Para o melhor rendimento térmico, a face refletiva deve ser voltada para o exterior, entretanto
dependendo da aplicação, a face pode ser invertida.
1. O corte do Antélio deve ser feito sempre apoiando a face não tratada na mesa de corte.
1. Recomenda-se reduzir ao mínimo a manipulação das chapas do Antélio, evitar contatos diretos
vidro/metal ou vidro/vidro, a fim de não prejudicar a superfície tratada.
1. O armazenamento deve obedecer à norma do vidro em geral, ou seja, deve ser armazenado sobre
cavaletes apropriados, por curtos períodos, em ambientes ventilados e ausentes de umidade.
1. Na limpeza evitar produtos abrasivos e agentes químicos, agressivos na superfície tratada,
normalmente água e sabão neutro são suficientes.
12- Vidros Refletivos de Alta Performance
O vidro refletivo é um produto desenvolvido para, através do controle de entrada de calor no
ambiente, proporcionar maior conforto e economia ao usuário.
Em sua fabricação, uma camada metálica é depositada sobre uma das faces do vidro através do
processo " Sputtering Coating ".
Nesse processo a chapa de vidro, ao passar por uma câmara, mantida sob vácuo, recebe uma
deposição de átomos de metal provenientes de um alvo submetido ao bombardeio de partículas
eletrostaticamente aceleradas.
Obtém-se, assim, diferentes cores em reflexão e diferentes níveis de transparência e de controle de
entrada de calor.
25
12.1- Stress Térmico
Excessiva diferença de grau de aquecimento entre as extremidades da chapa e área central,
diretamente exposta à radiação solar, pode acarretar quebra por stress térmico.
Vidros coloridos requerem tratamento térmico devido ao risco mais elevado de ocorrência de
stress térmico. A especificação do cliente deve considerar, para efeito de cálculo, uma diferença máxima
de temperatura de 40ºC entre a área central e qualquer bordo de chapa.
12.2 - Distorção Óptica
Quando submetidos a fortes deflexões ( carga de vento ou encaixilhamento inadequado ), o vidro
refletivo pode apresentar deformações da imagem refletida ou vista através do vidro.
Alguma distorção óptica pode ser provocada, também, pelo emprego de chapas temperadas ou
semi- temperadas.
12.3- Manuseio
Devem ser utilizados materiais de proteção apropriados, como luvas, óculos, etc.
Não deve haver fricção entre as chapas e o produto deve ser manuseado sem que haja torção,
pressão, choques mecânicos, contato com superfícies ásperas, úmidas ou quentes e exposição a substâncias
abrasivas.
12.4- Armazenamento
Deve ser feito ao abrigo do calor excessivo, da luz solar direta e da umidade, sempre com o
cuidado de impedir que haja deslizamento entre chapas.
Ambientes alcalinos, em geral, são nocivos ao material.
As chapas devem ser empilhadas num ângulo de 5º a 7º, com intercalantes entre elas e bordas
protegidas.
12.5- Corte
Deve ser realizado sobre a face metalizada e as bordas, após o corte, não devem apresentar fraturas
e/ou rebarbas.
12.6- Instalação
1. Não se deve apoiar as chapas sobre superfícies duras ou ásperas e não permitir o deslizamento entre
chapas.
2. O material deve ser protegido de pingos de solda, poeira, calor, etc.
3. Deve-se verificar a existência de trincas e defeitos de fabricação.
4. Utilizar somente esquadrias apropriadas.
5. Recomenda-se a instalação com a face metalizada voltada para o interior.
12.7- Limpeza
Não se deve utilizar instrumentos pontiagudos, escovas de aço ou substâncias abrasivas para
limpeza.
A limpeza da face interna metalizada deve ser feita com panos finos e limpos e detergente neutro
comum seguido de água limpa em abundância.
26
12.8-Desempenho
Vidro Incolor Monolítico 6mm - Superfície Metalizada # 2
Cor Código Luz Visível
Transmissão Reflexão
( % ) ( % )
Energia Solar
Transmissão Absorção Reflexão Direta
Total ( % ) ( % )
Valor U
( Verão )
( w/m2 ºC )
Coeficiente de
Sombreamento
Prata
CEB 108-PR
CEB 114-PR
CEB 120-PR
8
14
20
42
32
23
7
11
15
21
27
32
57
62
66
36
26
19
4.6
5.0
5.2
0.24
0.31
0.37
Prata
Neutro
CEB 108-PN
CEB 114-PN
CEB 120-PN
8
14
20
41
33
27
7
12
17
21
27
32
56
58
59
37
30
24
4.8
5.1
5.4
0.22
0.30
0.36
Azul
Intenso
CEB 108-AI
CEB 114-AI
CEB 120-AI
8
14
20
29
24
19
9
14
17
26
31
34
66
67
68
25
19
15
5.1
5.3
5.6
0.29
0.35
0.39
Azul
CEB 120-AZ
CEB 130-AZ
CEB 140-AZ
20
30
40
21
16
10
15
23
33
31
39
47
63
62
57
22
15
10
5.1
5.5
5.6
0.37
0.45
0.54
Ouro CEB 114- OU 14 29 19 27 62 19 5.3 0.31
Bronze
CEB 108-BZ
CEB 114-BZ
CEB 120-BZ
8
14
20
30
26
20
7
13
18
22
28
34
61
61
62
32
26
20
4.9
5.3
5.5
0.24
0.31
0.39
Terra CEB 115-TE 15 24 10 27 67 23 4.9 0.31
12.9- Termos Técnicos
Transmissão - porcentagem de luz ou calor incidente que atravessa a chapa de vidro.
Valor U - medida do ganho de calor através do vidro em função da diferença de temperatura entre o
ambiente externo e o interno. Quanto menor for o valor de U, menos calor será transmitido.
Coeficiente de sombreamento - razão entre o ganho de calor solar através do Vidro Refletivo e o ganho
de calor através da chapa incolor de 3mm de espessura em idênticas condições.
Energia Solar - energia emitida pelo sol incluindo a luz visível, a radiação infravermelha e a radiação
ultravioleta.
Reflexão - porcentagem de luz ou calor refletida pela chapa do vidro.
Absorção - parte da energia que não é refletida, nem transmitida para o ambiente interno.
Ganho relativo de calor - quantidade de calor recebida através do vidro considerado o valor de U e o
coeficiente de sombreamento.
Luz visível - parte espectral da radiação solar, compreendida entre 380mm e 780mm, que pode ser
percebida pela visão ( luz amarela, vermelha, verde, etc. ) 
27

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