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Rede de Atenção em Saúde Mental
Profª Marjory Lima
A Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária. A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. 
O que é a Rede de Atenção Psicossocial?
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é uma rede de saúde temática, que envolve o cuidado, visando assegurar às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de drogas, o acesso a um atendimento integral e humanizado, com foco no acolhimento, acompanhamento contínuo e vinculação à rede.
Rede de Atenção Psicossocial
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas. A Rede integra o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Rede é composta por serviços e equipamentos variados, tais como: 
os Centros de Atenção Psicossocial(CAPS); 
os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); 
os Centros de Convivência e Cultura; 
as Unidade de Acolhimento (UAs); 
e os leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III).
Esse modo de organização e cuidado em saúde mental é fruto da atuação de movimentos sociais, como o Movimento da Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica, que se organizaram no processo de redemocratização brasileiro.
Superlotação dos hospitais após a II Guerra Mundial;
Novo pensar acerca da “Doença Mental” e do tratamento ao “Doente”;
Psiquiatria Democrática Italiana; Psiquiatria de setor (França); Psiquiatria institucional (França); Psiquiatria comunitária (USA);
Reformas Psiquiátricas Brasileira e Movimentos de Reforma;
PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS
PRESSUPOSTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS
Antimanicomial (VIII e XI Conferências Nacionais de Saúde e as I e II Conferências Nacionais de Saúde Mental);
1989 – Projeto de Lei Paulo Delgado (substituição do Hospital Psiquiátrico)
Projeto de Lei Lucídio Portela aprovado em 2001 e tornou-se a lei 10.216 de 6 de abril de 2001.
Diante do que foi exposto, ficam claros os ganhos que a Reforma Psiquiátrica e a implementação da RAPS oferecem para o cuidado em saúde mental. 
Todo esse processo de implementação envolveu um processo regular de avaliação de hospitais psiquiátricos, com fechamento dos que eram inadequados, a criação de Serviços de Residências Terapêuticas, para receber os moradores egressos de instituições psiquiátricas.
 Todas essas ações tiveram como foco o fortalecimento do processo de desinstitucionalização e a garantia de direitos às pessoas que precisam de cuidado em saúde mental.
Nesse sentido, a inovação que o modelo de saúde mental traz envolve a afirmação de que as causas das doenças não são apenas biológicas, mas também a singularidade do sujeito e de seu ambiente social. 
É possível, portanto, entender que sofrimento não necessariamente implica em doença e que o sujeito não se esvazia dentro dessa categoria, que é apenas uma nova esfera dentro da complexidade “pessoa” (BRASIL, 2013). 
A luta pelo cuidado em Saúde Mental deve ser constante, já que a Reforma Psiquiátrica é um movimento em construção, pois, fechados os manicômios, surgem outras formas de exclusão de sujeitos em sofrimento psíquico. E esse movimento deve ser feito com o objetivo de fortalecer constantemente a RAPS, para que seja cada vez mais humana e democrática e não a partir de seu aniquilamento e retorno a um modelo de atenção hospitalar que cornifica, exclui e apaga o usuário.
“Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental”:
I – ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;
II – ser tratado com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de melhorar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; (...)”
 “Art. 4° - A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes”.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
Comunidade Terapêutica:
Wiliam Tuke (1796), York Retreat (Retiro para alienados);
É criada na Inglaterra (1950) tendo como matriz teórica a Dinâmica de Grupo;
O próprio ambiente é usado como intervenção terapêutica;
Ênfase na intervenção social e de grupo.
Comunidade Terapêutica
São instituições que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas (SPA), em regime de residência, e que utilizam como principal instrumento terapêutico a convivência entre os pares (instituições estas reguladas pela RDC Anvisa n° 29/2011), acabaram ficando conhecidas popularmente como Comunidades Terapêuticas.
LEI Nº 13.840, DE 5 DE JUNHO DE 2019
Permanência voluntária x internação involuntária
A RDC Anvisa nº 29/2011 é clara ao dispor que a Comunidade Terapêutica Acolhedora deve garantir a permanência voluntária do residente, a possibilidade de interromper o tratamento a qualquer momento (resguardadas as exceções de risco imediato de vida para si e ou para terceiros ou de intoxicação por substâncias psicoativas, avaliadas e documentadas por profissional médico) e a proibição de castigos físicos ou psíquicos. Não obstante, as instituições devem explicitar em suas normas e rotinas o tempo máximo de permanência do residente na instituição. Todas essas disposições estão em consonância com a Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.2016/2001) e a Lei Antidrogas (Lei 11.343/2006).
Permanência voluntária x internação involuntária
Ressaltamos que Comunidades Terapêuticas Acolhedoras que porventura cometam abuso de direito, violências (sejam físicas ou psicológicas) ou internações involuntárias (situações inadmissíveis!) são passíveis de responsabilização administrativa (sanitária), civil e penal.
Permanência voluntária x internação involuntária
Cabe ainda ressaltar que a internação involuntária, possível apenas em serviços de saúde, segue rigoroso regramento trazido nas Leis 10.2016/2001 e 11.343/2006. Por exemplo, a internação involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento, além de ser comunicada, no prazo de setenta e duas horas, ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento de saúde.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS
É um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Ele é um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida.
 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS
O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. 
É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos. 
Estrutura terapêutica intermediária entre a hospitalização integral e a vida comunitária;
 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS
Os CAPS visam:
Prestar atendimento em regime de atenção diária;
Gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico eficiente e personalizado;
Promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas. Os CAPS também têm a responsabilidade de organizar a rede de serviços de saúde mental de seu território;
 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS
Dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de Saúde da Família),PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde);
Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental de sua área;
Coordenar junto com o gestor local as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas que atuem no seu território;
Manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a saúde mental.
E OS CAPS EM SERGIPE?
	CIDADE	CAPS
	Aquidabã	CAPS Esperança
	Barra dos Coqueiros	CAPS Pedro Bispo da Cruz - Barra das Água
	Estância	CAPS Carmen Prado Leite
	Itabaiana	CAPS Renato Bispo de Lima
CAPS Senador Renildo Santana
	Itaporanga d'Ajuda	CAPS Arte de Viver
	Japoatã	CAPS Maria Quitéria da Silva de Souza
	Lagarto	CAPS de Aconchego
	Maruim	CAPS Senhor dos Passos
	CIDADE	CAPS
	Nossa Senhora da Gloria	CAPS Luz do Sol
	Nossa Senhora do Socorro	CAPS Marta Barreto
CAPSad Ana Pitta 
CAPS Terezinha Félix
	Poço Verde	CAPS Terra do Meu Sertão
	Propriá	CAPS Irmã Augustinha
	Salgado	CAPS Janete Alves Lima Barbosa
	São Cristóvão	CAPS João Bebe Água
CAPS Walter Correia
	Simão Dias	CAPS Dona Zifinha
	Tobias Barreto	CAPS Claridade
PORTARIA Nº3588 de 2017
Tipos de CAPS
Caps I: Atende pessoas de todas as faixas etárias, prioritariamente com intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e recorrentes. Portadores de distúrbios relacionados a uso de substâncias psicoativas e outas situações clínica que impossibilitem de laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população maior que 15 mil habitantes.
Caps II: Atende prioritariamente pessoas com intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes relacionados ao uso abusivo de substâncias psicoativas e outas situações que impossibilitem de laços familiares e relações interpessoais. Indicado para municípios ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
Tipos de CAPS
Caps III: Atende prioritariamente pessoas com intenso sofrimento físico ou psíquicos em uso de substâncias psicoativas ou em risco social. Proporciona serviços de atenção contínua com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental inclusive CAPS AD. Indicado para municípios com mais de 150 mil habitantes.
Tipos de CAPS
Caps AD: Álcool e Drogas: Atende todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e outras drogas. Indicado para municípios ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
Caps AD III:  Atende pessoas de todas as faixas etária acometidas por intenso sofrimento decorrente do uso abusivo de crack, álcool e outras drogas. Oferece serviço de atenção contínua com funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana. Indicada em municípios ou regiões com mais de 150 mil habitantes. 
Tipos de CAPS
Caps I: atende crianças e adolescentes com intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes relacionado ao uso de substâncias psicoativas e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios com mais de 70 mil habitantes.
Caps AD IV:  atende adultos, crianças e adolescentes com quadros graves e intenso sofrimento decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Oferece serviços de atenção contínua com funcionamento de 24 horas incluindo feriados e finais de semana e ofertar assistência a urgências e emergências, contando com leito de observação. Indicado para municípios ou regiões com população maior que 500 mil habitantes e capitais de estado. 
Evolução anual do CAPS
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
HOSPITAL – DIA
Internação parcial;
Podem ser classificados de acordo com as seguintes modalidades:
Alternativos à hospitalização;
Continuidade à internação fechada;
Extensão ao tratamento ambulatorial;
Reabilitação e apoio a pacientes crônicos.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
Instituições públicas ou particulares;
Teoricamente destinados a quadros agudos e graves
Internação em tempo integral;
Atividades recreativas em locais adaptados;
Isolamento social do cliente – “Síndrome de institucionalização”;
Em Sergipe temos:
 Clínica de Repouso São Marcello LTDA
 Hospital São José
 Hospital Cirurgia
 Hospital Universitário 
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
AMBULATÓRIO DE SAÚDE MENTAL
Destina-se à pessoas comprometidas psiquicamente e outras vinculadas a elas;
Assistência em Nível Secundário (assistência especializada);
Retaguarda do nível primário;
Ações multiprofissionais de maior complexidade terapêutica que no nível primário.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
Tem por objetivo controlar a gravidade do quadro e evitar a internação hospitalar;
Assistência com cuidados intensivos durante as primeiras 48 a 72 horas do início da crise;
Após avaliação é encaminhado para internação ou ambulatório.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
UNIDADADE BÁSICA DE SAÚDE – UBS
Atenção primária (profilaxia, promoção de saúde mental e tratamento dentro dos limites de complexidade);
Busca elevar o nível de saúde mental da comunidade;
Ações de recuperação específica (tratamento do Doente);
Ações dirigidas a grupos comunitários e à demanda da unidade.
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
Os Serviços Residenciais Terapêuticos são moradias inseridas na comunidade, destinadas a portadores de transtornos mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa permanência, que enfrentam dificuldades de reintegração familiar, moradia e reinserção social. 
Alternativas a usuários sem família ou nos quais a família não desempenha um bom papel frente ao cliente;
RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
Os SRT constituem uma modalidade assistencial substitutiva à internação psiquiátrica prolongada, com o compromisso de resgate da cidadania e reintegração social. 
Estes serviços não se configuram como serviços de saúde, mas sim como serviços residenciais com função terapêutica, que fazem parte do conjunto de cuidados no campo da atenção psicossocial e têm importância estratégica para a reestruturação da assistência psiquiátrica.
Se faz necessária uma articulação com outros serviços, Ex.: CAPS;
RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
SRT tipo I moradias destinadas a pessoas com transtorno mental em processo de desinstitucionalização, com internação de longa permanência que não possuem vínculos sociais e familiares. Criação de espaço de reconstrução de autonomia para a retomada da vida cotidiana e reinserção social. Deve acolher no máximo 10 moradores, não podendo exceder essa quantidade. 
SRT tipo II modalidade destinada a pessoas com maior grau de dependência, que necessitam de cuidados intensivos específicos, do ponto de vista da saúde em geral, que demandam ações mais diretivas com apoio técnico diário e pessoal, de forma permanente. Deve acolher no máximo 10 moradores, não podendo exceder esse número.
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