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concurso público
015. Prova objetiva
professor de educação infantil e fundamental
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nome do candidato
prédio sala carteirainscriçãorG
PROVA 1
1
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 pmsd2201/015-pEI-EFConfidencial até o momento da aplicação.
01. A frase do garoto ao final da tira permite concluir que ele
(A) notou a complexidade de sua pergunta ante a res-
posta obtida.
(B) acreditou que o tigre tinha dúvidas sobre sua per-
gunta.
(C) entendeu a resposta do tigre como uma espécie de
afronta.
(D) ficou convencido de que os nenéns nascem peca-
dores.
(E) percebeu a importância de sua reflexão, negada pelo
tigre.
02. Muitos adjetivos, permanecendo imóveis em sua flexão
de gênero e número, podem passar a funcionar como
advérbio.
(Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa)
O conceito apresentado pelo gramático é exemplificado
com o seguinte termo da tira:
(A) acha.
(B) mundo.
(C) rápido.
(D) certas.
(E) insultado.
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 10.
Pra lhes dizer a verdade, não sei onde meu pai arranjou
aquele almanaque, velharia do século passado, e que cata-
logava os municípios das Minas Gerais, um por um. Tenho
de confessar que, como aquele, ainda não vi outro, tão bem
arranjado e consciente das coisas que deviam ser preserva-
das para a posteridade. Tanto assim que, além de exaltar as
belezas do lugar e as excelências do clima, descrevia o povo,
listando os vultos mais ilustres, começando, como era de se
esperar, pelos capitalistas, fazendeiros e donos de lojas, pas-
sando então aos médicos, boticários, bacharéis e sacerdo-
tes, sem se esquecer, ainda que no fim, dos mestres-escolas.
Lá, bem no começo, seguindo a ordem alfabética, estava Boa
Esperança, terra de meu pai, e ele ajeitou os óculos para
ver se descobria naquele registro do passado a informação
de algum antepassado ilustre, quem sabe alguma glória de
que se pudesse gabar! E o dedo indicador foi percorrendo
o rol dos importantes pelo sobrenome, pois que de primeiro
nome todas as memórias já tinham sido apagadas. Até que
parou. Lá estava. Não podia haver dúvidas. O sobrenome era
o mesmo: Espírito Santo. Profissão: tropeiro. Tropeiro? Isto
mesmo. E com a tropa de burros e o barulho imaginário dos
sinos da madrinha, pelas trilhas da serra da Boa Esperança
que o Lamartine Babo cantou, foram-se também as esperan-
ças de um passado glorioso.
(Rubem Alves, Conversas com quem gosta de ensinar. Adaptado)
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.
(Bill Waterson, “O Melhor de Calvin”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 01.04.2023)
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
4pmsd2201/015-pEI-EF Confidencial até o momento da aplicação.
07. Sem prejuízo de sentido ao texto original e em confor-
midade com a norma-padrão, a passagem – ... sem se
esquecer, ainda que no fim, dos mestres-escolas. – está
adequadamente reescrita em:
(A) ... sem esquecer, uma vez que no fim, os mestres-
-escolas.
(B) ... sem esquecer, mesmo que no fim, dos mestres-
-escolas.
(C) ... sem esquecer, embora no fim, os mestres-escolas.
(D) ... sem esquecer, todavia no fim, dos mestres-escolas.
(E) ... sem esquecer, como no fim, os mestres-escolas.
08. Sobre o emprego dos termos destacados nas passagens
– Pra lhes dizer a verdade... – e – Lá, bem no começo,
seguindo a ordem alfabética... –, é correto afirmar que o
primeiro se refere
(A) às pessoas ilustres de Boa Esperança e o segundo,
à Boa Esperança.
(B) aos interlocutores do narrador e o segundo, ao
almanaque.
(C) aos amigos do narrador e o segundo, à Boa Espe-
rança.
(D) ao pai do narrador e o segundo, à página aberta do
almanaque.
(E) aos tropeiros do local e o segundo, às trilhas da serra
de Boa Esperança.
09. Considere as passagens:
• Lá [...] estava Boa Esperança, terra de meu pai, e ele
ajeitou os óculos...
• ... quem sabe alguma glória de que se pudesse gabar!
As vírgulas, na primeira passagem, e o ponto de excla-
mação, na segunda, são empregados, correta e respec-
tivamente, para
(A) separar expressão retificadora e indicar receio.
(B) separar locução adverbial e indicar ansiedade.
(C) separar oração adjetiva e indicar desprezo.
(D) separar expressão explicativa e indicar entusiasmo.
(E) separar vocativo e indicar presunção.
10. A colocação pronominal está em conformidade com a
norma-padrão em:
(A) Meu pai buscava no almanaque a informação de
algum antepassado ilustre, quem sabe alguma glória
de que pudesse gabar-se!
(B) Para não dizer-lhes que estou mentindo, não sei
onde meu pai arranjou aquele almanaque, velharia
do século passado.
(C) Se foram também, com a tropa de burros e o barulho
imaginário dos sinos da madrinha, as esperanças de
um passado glorioso.
(D) Meu pai tinha arranjado o almanaque, achando que
encontraria-se neste a informação de algum ante-
passado ilustre.
(E) E o dedo indicador foi percorrendo os sobrenomes,
e tendo encontrado-se o sobrenome Espírito Santo,
não podia haver mais dúvidas.
03. Considere os enunciados:
• Não sei onde meu pai arranjou aquele almanaque
que catalogava os municípios das Minas Gerais, um
um.
• Tenho de confessar que, igual , ainda não
vi outro.
• O almanaque, além de exaltar as belezas do lugar e as
excelências do clima, listando os vultos mais ilustres,
descrevia o povo, começar, como era de
se esperar, pelos capitalistas, fazendeiros e donos de
lojas...
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enuncia-
dos devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) a ... aquele ... a
(B) à ... àquele ... a
(C) a ... aquele ... à
(D) à ... aquele ... à
(E) a ... àquele ... a
04. De acordo com o narrador, a intenção da consulta do pai
ao almanaque era
(A) saber a origem dos antepassados e encontrar seus
descendentes.
(B) encontrar um antepassado célebre do qual pudesse
vangloriar-se.
(C) poder tornar-se um capitalista com alguma fortuna
perdida.
(D) descobrir familiares que pudessem ajudá-lo a voltar
à terra natal.
(E) mostrar ao filho os antepassados ilustres que forma-
vam a família.
05. Na passagem – Profissão: tropeiro. Tropeiro? Isto
mesmo. – a pergunta destacada expressa
(A) surpresa.
(B) alegria.
(C) raiva.
(D) compaixão.e do desenvolvi-
mento econômico da nação.
39. Lerner (2002) defende que, na escola, a leitura é antes
de tudo um objeto de ensino. Para que se constitua tam-
bém em objeto de aprendizagem, é necessário que tenha
sentido do ponto de vista do aluno, o que significa, entre
outras coisas, que deve cumprir uma função para a reali-
zação do propósito que ele conhece e valoriza.
Assim, conforme a perspectiva da autora, é correto afir-
mar que
(A) a leitura exige um tratamento que dê conta de sua
complexidade, mas a escrita se beneficia de uma
abordagem limitada de suas modalidades.
(B) a diversidade de propósitos com que se lê na vida
extraescolar pede um ensino focado sobre a habili-
dade mecânica da leitura.
(C) o uso de textos sintetizados e adaptados são reco-
mendados, de modo que a criança possa acessar os
conteúdos com menor resistência.
(D) se deve optar por apresentar a leitura na escola sem
simplificações, procurando conservar sua natureza.
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10PLIN2302/014-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
46. Ao tratar de organização escolar, a Resolução CNE/CEB
no 4/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica) assume uma posição sobre a rela-
ção entre a Educação Básica e a cultura e as identidades
culturais. Assinale a alternativa que apresenta uma for-
mulação correta quanto ao que o documento afirma em
seu artigo 11.
(A) A escola é o espaço privilegiado da criação de cultu-
ra de um País, cabendo ao seu conjunto de agentes
a proposição de uma identidade cultural que susten-
te o ideal de desenvolvimento esperado pela socie-
dade.
(B) É função inadiável da escola conduzir a superação
da noção de identidades culturais, uma vez que a
cultura se torna cada vez mais fluida e integrada em
um contexto de integração global.
(C) É imprescindível que a escola de Educação Básica
esteja aberta a dialogar com as culturas de seus alu-
nos, de modo que possa substituí-las com efetivida-
de pela cultura formal escolar.
(D) A escola de Educação Básica é o espaço em que
se ressignifica e se recria a cultura herdada, re-
construindo-se as identidades culturais, em que se
aprende a valorizar as raízes próprias das diferentes
regiões do País.
47. A Resolução CNE/CEB no 5/2009 (Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil) estabelece que
(A) a educação domiciliar (ou homeschooling) é válida
como modalidade oficial de instrução na etapa da
Educação Infantil.
(B) é dever do Estado garantir a oferta de Educação In-
fantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito
de seleção.
(C) a frequência no último ano da Educação Infantil é
pré-requisito para matrícula no Ensino Fundamental.
(D) as vagas em creches e pré-escolas devem ser ofere-
cidas próximas ao endereço de trabalho dos respon-
sáveis das crianças.
43. O artigo 14 da Lei no 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Ba-
ses da Educação Nacional) trata da gestão democrática
do ensino público na educação básica. Nesse aspecto,
explicita dois princípios, sendo um deles
(A) a participação dos profissionais da educação na ela-
boração do projeto pedagógico da escola.
(B) a rotatividade bianual do corpo docente da instituição
nas funções de diretoria e coordenação.
(C) a criação de plebiscitos e eleições entre os estudan-
tes para a definição dos currículos anuais.
(D) a participação dos pais ou responsáveis em deci-
sões que envolvam a reprovação do aluno.
44. No Brasil, um país caracterizado por acentuada diversi-
dade cultural e profundas desigualdades sociais, é preci-
so que se elaborem currículos e propostas pedagógicas
que considerem as necessidades, as possibilidades e os
interesses dos estudantes, assim como suas identidades
linguísticas, étnicas e culturais. Por isso, um dos princí-
pios que fundamentam a concepção da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) “pressupõe reconhecer que
as necessidades dos estudantes são diferentes”. Exige,
também, “um claro compromisso de reverter a situação
de exclusão histórica que marginaliza grupos”.
Trata-se do princípio de
(A) massificação.
(B) meritocracia.
(C) individualização.
(D) equidade.
45. Conforme o artigo 28 da Lei no 13.146/2015 (Lei Brasi-
leira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Estatuto
da Pessoa com Deficiência), incumbe ao poder público
assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar, dentre outros,
(A) sistema educacional inclusivo e integral no ensino
fundamental, e como supletivo no ensino médio.
(B) financiamento da pesquisa privada de novos méto-
dos e técnicas pedagógicas e recursos de tecnologia
assistiva.
(C) projeto pedagógico que institucionalize o atendimen-
to educacional especializado.
(D) centralização das políticas públicas voltadas à pes-
soa com deficiência no Ministério da Educação e nas
Secretarias de Educação.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
11 PLIN2302/014-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
50. Vanessa pretende cursar uma pós-graduação no próxi-
mo ano. É seu direito, enquanto integrante do Quadro do
Magistério,
(A) solicitar afastamento remunerado por um ano, no
caso de cursos lato sensu, ou por dois anos, para
cursos stricto sensu.
(B) realocar até um quarto de sua jornada de trabalho
para o curso, desde que este seja de formação,
atualização e especialização profissional.
(C) cumprir meia jornada de trabalho semanal, enquanto
estiver regularmente matriculada no programa, em
período não superior a dois anos.
(D) pleitear afastamento, sem vencimentos, para fre-
quentar o curso, na área da educação, condicionado
ao critério discricionário da Administração.
48. Sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensi-
no de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, confor-
me previsto pela Resolução CNE/CP no 1/2004, é correto
afirmar que
(A) o cumprimento das Diretrizes Curriculares estabele-
cidas na Resolução, por parte das instituições de en-
sino, será considerado na avaliação das condições
de funcionamento do estabelecimento.
(B) disciplinas e atividades curriculares sobre Relações
Étnico-Raciais devem ser oferecidas como parte da
matriz curricular das escolas, enquanto as de Histó-
ria e Cultura Afro-Brasileira e Africana podem com-
por módulos eletivos.
(C) as Diretrizes Curriculares apresentadas no docu-
mento devem ser opcionais a todas as escolas pú-
blicas do País, exceto naquelas com mais de 50%
de seu alunado autodeclarado negro, onde serão
obrigatórias.
(D) o tratamento dos conteúdos relativos às suas Dire-
trizes Curriculares deverá ser feito por professores
especialistas, credenciados pelos programas de for-
mação continuada oferecidos pelo Governo Federal
para esse fim.
Leia o texto a seguir para responder às questões 49 e 50.
Vanessa é professora da rede municipal de educação
de Lins. Ela consultou o Estatuto do Magistério Munici-
pal (Lei Complementar no 1.488/2016) para compreender
melhor questões ligadas às suas atribuições e à sua jor-
nada de trabalho.
49. Atuando nos primeiros anos do ensino fundamental, Va-
nessa cumpre Jornada Completa, perfazendo 30 horas
de trabalho semanal (ou 36 horas-aula). Sendo assim,
conforme a legislação consultada, a professora deve atu-
ar por
(A) 24 horas-aula com alunos e 12 horas-aula em ativi-
dades de estudos, planejamento e avaliação.
(B) 36 horas-aula com alunos, sendo atribuída remune-
ração complementar pelo tempo de atividades de es-
tudos, planejamento e avaliação.
(C) 30 horas-aula com alunos e 6 horas-aula em ativida-
des de estudos, planejamento e avaliação.
(D) 50% de sua jornada em atividades que envolvam dire-
tamente os alunos, preservando a outra metade para
atividades de estudos, planejamento e avaliação.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Confidencial até o momento da aplicação. 28
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Confidencial até o momento da aplicação.
concurso público
001. Prova objetiva
professor titular de educação básica� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
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� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
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Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
Prova 3
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 PMFM2203/001-ProfTitularEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
01. Leia trecho do editorial Preocupante deficit de aprendi-
zagem.
Pesquisa do Instituto Península com professores
da rede pública e privada de educação básica, em
todas as regiões do País, que apenas 11% dos
docentes, praticamente um em cada dez profissionais,
que seus alunos aprenderão o que estava
previsto neste ano.
O dado é preocupante e sinaliza, com base na
percepção de quem está frente frente com os
alunos, algo que especialistas já projetado: o
deficit de aprendizagem acumulado no período de ensino
remoto não será solucionado no curto prazo.
(O Estado de S.Paulo, 11 de setembro de 2022. Adaptado)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas.
(A) constataram … considera … a … havia
(B) constatou … consideram … à … havia
(C) constatou … considera … à … haviam
(D) constataram … consideram … a … haviam
(E) constatou … consideram … a … haviam
Leia outro trecho do mesmo editorial para responder às ques-
tões de números 02 a 11.
Após dois anos letivos comprometidos pela pandemia
de covid-19, as escolas brasileiras começaram 2022 com o
desafio de recuperar o tempo perdido. Como já se espera-
va, não está sendo fácil. A questão, portanto, é o que fazer
para acelerar a recuperação da aprendizagem e evitar que a
formação escolar da atual geração de estudantes fique com-
prometida.
Por óbvio, não existe resposta simples a essa pergunta.
Mas é evidente que não basta repetir a fórmula dos anos an-
teriores à pandemia, até porque, como se sabe, a educação
brasileira convive com problemas históricos que se agrava-
ram com a suspensão das aulas presenciais em 2020 e 2021.
O deficit de aprendizagem é exemplo disso: antes da pan-
demia, a maioria dos alunos já não aprendia os conteúdos
previstos. O que era grave ficou ainda pior.
A recuperação da aprendizagem requer agora um esfor-
ço muito maior, na medida em que as escolas deverão não
apenas preencher as lacunas do ensino remoto e abrir hori-
zontes para novas aprendizagens, mas fazer isso com mais
qualidade do que no passado – e partindo de uma realidade
abalada pela pandemia. No atual cenário, a tarefa fica ainda
mais pesada.
Eis o tamanho do desafio enfrentado diariamente nos
milhares de estabelecimentos de ensino do País. Nesse con-
texto, fica evidente o descompasso entre a dimensão e a ur-
gência do que precisa ser feito, considerando a relevância da
educação para o desenvolvimento nacional e o insuficiente
debate público sobre o tema na atual campanha eleitoral. Daí
a importância de pesquisas como a realizada pelo Instituto
Península: ao dar voz aos professores, o levantamento Re-
tratos da educação pós-pandemia: uma visão dos professo-
res aponta soluções do ponto de vista de quem está dentro
das escolas. Fariam bem os gestores das redes de ensino,
assim como os candidatos, se prestassem atenção ao que
estão dizendo os profissionais da educação.
(O Estado de S.Paulo, 11 de setembro de 2022. Adaptado)
02. Nas passagens – Como já se esperava, não está sen-
do fácil. – e – A questão, portanto, é o que fazer para
acelerar a recuperação... – as palavras em destaque es-
tabelecem, entre as orações, correta e respectivamente,
relação de sentido de
(A) conformidade e conclusão.
(B) comparação e oposição.
(C) explicação e concessão.
(D) conclusão e oposição.
(E) oposição e conclusão.
03. De acordo com informações presentes no texto, é correto
afirmar que as escolas deverão
(A) avaliar as lacunas que o ensino remoto deixou e, nes-
te momento, procurar exclusivamente preenchê-las.
(B) preocupar-se não só com as defasagens que o en-
sino remoto trouxe, mas criar, com excelência, cami-
nhos para a aquisição de novos conhecimentos.
(C) investir, em primeiro lugar, em novas formas de
aprendizagens, desprezando os recursos pedagógi-
cos empregados durante a pandemia.
(D) conscientizar-se, agora, de que o esforço despen-
dido durante a pandemia pelos professores foi sufi-
ciente para não comprometer a aprendizagem.
(E) investigar métodos de ensino que privilegiem a educa-
ção a distância em detrimento da educação presencial.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
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06. O trecho do texto em que se faz uma recomendação está
na alternativa:
(A) … antes da pandemia, a maioria dos alunos já não
aprendia os conteúdos previstos. (2o parágrafo)
(B) O que era grave ficou ainda pior. (2o parágrafo)
(C) No atual cenário, a tarefa fica ainda mais pesada.
(3o parágrafo)
(D) Eis o tamanho do desafio enfrentado diariamen-
te nos milhares de estabelecimentos de ensino do
País. (4o parágrafo)
(E) Fariam bem os gestores das redes de ensino, as-
sim como os candidatos, se prestassem atenção
ao que estão dizendo os profissionais da educa-
ção. (4o parágrafo)
07. Nas passagens – Por óbvio, não existe resposta simples
a essa pergunta. (2o parágrafo) – e – … considerando a
relevância da educação para o desenvolvimento nacio-
nal… (4o parágrafo), as expressões destacadas signifi-
cam, correta e respectivamente:
(A) Embora atípico e a mediocridade.
(B) Evidentemente e a importância.
(C) Em princípio e o descrédito.
(D) Excepcionalmente e a pertinência.
(E) Apesar de incomum e a insuficiência.
08. Assinale a alternativa cuja frase apresenta palavra ou ex-
pressão empregada em sentido figurado.
(A) Por óbvio, não existe resposta simples a essa per-
gunta. (2o parágrafo)
(B) A recuperação da aprendizagem requer agora um
esforço muito maior... (3o parágrafo)
(C) ... as escolas deverão não apenas preencher as la-
cunas do ensino remoto e abrir horizontes para no-
vas aprendizagens... (3o parágrafo)
(D) Eis o tamanho do desafio enfrentado diariamente...
(4o parágrafo)
(E) Daí a importância de pesquisas como a realizada
pelo Instituto Península... (4o parágrafo)
04. Com base no conteúdo do texto, é correto afirmar que
(A) grande parte dos professores, conhecedores da
rea lidade dos alunos, preveem a possibilidade de a
defasagem da aprendizagem ser compensada em
pouco tempo.
(B) especialistas afirmam que os mesmos métodos de
ensino empregados durante a pandemia devem ser
mantidos agora, pois os alunos já estavam acostu-
mados com eles.
(C) estudiosos são da opinião de que, antes da pande-
mia, a maioria dos alunos não apresentavam dificul-
dades de aprendizagem; estas vieram no decorrer
da pandemia.
(D) enorme é a preocupação, no momento, quanto à ma-
neira de recuperar a aprendizagem com rapidez, a
fim de que os alunos não sejam prejudicados.
(E) pesquisa do Instituto Península comprofessores de
escolas públicas concluiu que a maioria deles consi-
dera que os alunos conseguirão assimilar o conteú-
do proposto para 2022.
05. Considerando os aspectos de pontuação e de sentido do
texto, assinale a alternativa em que se reescreve correta-
mente a seguinte passagem do texto:
Nesse contexto, fica evidente o descompasso entre a
dimensão e a urgência do que precisa ser feito, conside-
rando a relevância da educação para o desenvolvimento
nacional e o insuficiente debate público sobre o tema na
atual campanha eleitoral.
(A) Embora a educação deva ser tratada como tema
primordial para o desenvolvimento do país, no de-
bate público da campanha eleitoral, constata-se, um
abismo que separa a grandiosidade do problema e a
urgência de sua solução.
(B) O debate público da campanha eleitoral sobre o tema
da importância da educação no desenvolvimento da
nação, tem contribuído para, diminuir a distância en-
tre o grande problema e a solução para ele.
(C) Para o desenvolvimento do país, a importância da
educação e o fato de esse tema não ser tratado de
modo suficiente tornam clara, no debate público da
campanha eleitoral, a distância entre o tamanho do
problema e a urgência de solução.
(D) A distância que existe entre o problema e, a urgên-
cia do que precisa ser feito, se deve ao insuficiente
debate público na atual campanha eleitoral que tra-
ta, da importância da educação no desenvolvimento
do país.
(E) O debate público na atual campanha eleitoral, tem
mostrado a importância da educação no desenvol-
vimento do país o que é comprovado pela profunda
distância entre o tamanho do problema e a busca de
sua solução.
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Leia o trecho a seguir para responder às questões de números
12 a 14.
A desafiadora etapa do ensino na pré-adolescência
Quem acompanha o crescimento de uma criança sabe
que uma das fases em que ocorre a maior transformação é a
pré-adolescência, período entre os 11 anos e 14 anos. Gran-
des mudanças físicas, emocionais e comportamentais na
passagem da infância para o início da puberdade desafiam
todos: aqueles que passam por ela e também os que estão
próximos, como família e amigos.
Neste contexto estão os estudantes dos anos finais do
ensino fundamental – também conhecido por fundamental 2
e compreendido entre o 6o e o 9o anos. Essa etapa é uma
das mais complexas da educação e precisa urgentemente
ser priorizada nas políticas públicas em busca de soluções
práticas. São 12 milhões de estudantes.
Os desafios já começam na transição do 5o para o 6o ano.
Há uma ruptura significativa quando estudantes deixam de
ter vínculo com apenas um professor, para se relacionar com
diversos docentes especialistas. Além disso, é quando os
alunos se transferem de escolas e, muitas vezes, de rede
municipal para a estadual. Para que a transição ocorra com
sucesso, recomenda-se construir um sentimento de pertenci-
mento à nova fase.
(Angela Dannemann. O Estado de S.Paulo, 29 de agosto de 2022. Adaptado)
12. No trecho “Grandes mudanças físicas, emocionais e
comportamentais na passagem da infância para o início
da puberdade desafiam todos: aqueles que passam por
ela e também os que estão próximos, como família e ami-
gos.” os dois-pontos servem para
(A) dar início à fala de um especialista no assunto.
(B) introduzir retificações acerca de ideias expostas.
(C) indicar a causa das mudanças ocorridas na pré-
-adolescência.
(D) esclarecer o sentido de um termo mencionado ante-
riormente.
(E) explicar as consequências advindas de um fato
passado.
13. Identifica-se pronome demonstrativo no trecho:
(A) Grandes mudanças físicas, emocionais e comporta-
mentais na passagem da infância para o início da
puberdade desafiam todos... (1o parágrafo)
(B) … aqueles que passam por ela e também os que es-
tão próximos, como família e amigos… (1o parágrafo)
(C) … precisa urgentemente ser priorizada nas políticas
públicas em busca de soluções práticas. (2o parágrafo)
(D) Os desafios já começam na transição do 5o para o
6o ano. (3o parágrafo)
(E) Há uma ruptura significativa quando estudantes
deixam de ter vínculo com apenas um professor...
(3o parágrafo)
09. A expressão em destaque está corretamente substituída,
de acordo com a norma-padrão, em:
(A) A questão, portanto, é o que fazer para acelerar a
recuperação da aprendizagem... (acelerar-la) –
1o parágrafo.
(B) ... pesquisas como a realizada pelo Instituto Penín-
sula ao dar voz aos professores... (dar-lhe) – 4o pa-
rágrafo.
(C) Mas é evidente que não basta repetir a fórmula...
(repetir-lhe) – 2o parágrafo.
(D) ... a maioria dos alunos já não aprendia os conteú-
dos previstos. (os aprendia) – 2o parágrafo.
(E) ... o levantamento aponta soluções do ponto de vis-
ta de quem está dentro das escolas. (aponta-lhes)
– 4o parágrafo.
10. Considere os trechos do texto.
… a educação brasileira convive com problemas
históricos que se agravaram com a suspensão das aulas
presenciais em 2020 e 2021. (2o parágrafo)
Fariam bem os gestores das redes de ensino, assim
como os candidatos, se prestassem atenção ao que
estão dizendo os profissionais da educação. (4o parágrafo)
Em conformidade com a norma-padrão da regência ver-
bal e nominal, os trechos destacados podem ser substi-
tuídos, respectivamente, por:
(A) está atrelada a; reconhecessem a legitimidade do
(B) está atrelada com; tivessem apreço com
(C) é indissociável por; dessem valor pelo
(D) coexiste aos; dessem valor do
(E) coexiste pelos; reconhecessem a legitimidade à
11. A forma verbal está empregada de acordo com a norma-
-padrão na alternativa:
(A) Se os debates públicos trouxessem à tona proble-
mas da educação, muitos desafios poderiam ser so-
lucionados.
(B) Se as escolas manterem a mesma fórmula dos anos
anteriores, os alunos não recuperarão a aprendizagem.
(C) Quando os gestores das redes de ensino porem cré-
dito na fala dos profissionais da educação, haverá
grande avanço na recuperação da aprendizagem.
(D) Os desafios que se vêm no País são enormes e ne-
cessitam de muito investimento para que se consiga
solucioná-los.
(E) A recuperação da aprendizagem será facilitada se
haver um esforço conjunto de escola e sociedade.
32
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
6PMFM2203/001-ProfTitularEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
MateMática
16. A figura indica a localização, na reta real, dos números
racionais
5
6
– , 0 e
3
2
.
reta real
06
5
2
3
O número racional que está localizado na reta real exata-
mente no meio do caminho entre
5
6
– e
3
2
é igual a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
17. Uma sonda espacial foi lançada em setembro e chegará
ao seu destino final após 1 305 meses do seu lançamen-
to. Sendo assim, a sonda chegará ao seu destino final
em um mês de
(A) dezembro.
(B) novembro.
(C) julho.
(D) junho.
(E) maio.
11
3
–
15
4
–
5
1
–
20
3
–
15
32
–
14. Assinale a alternativa que descreve corretamente fatos
linguísticos relativos aos trechos do texto.
(A) Em – … período entre os 11 anos e 14 anos. (1o pa-
rágrafo – a palavra destacada indica simultaneidade.
(B) Colocando-se no plural o trecho – … uma das fases
em que ocorre a maior transformação é a pré-ado-
lescência. (1o parágrafo) – tem-se, corretamente: …
uma das fases em que ocorre as maiores transfor-
mações é a pré-adolescência.
(C) Na frase – Essa etapa é uma das mais complexas
da educação e precisa urgentemente ser priorizada
nas políticas públicas… (2o parágrafo) – a palavra
em destaque exprime circunstância de finalidade.
(D) Em – Para que a transição ocorra com sucesso…
(3o parágrafo) – a expressão destacada indica con-
sequência.
(E) Os desafios já começam na transição do 5o para o
6o ano. – a palavra em destaque exprime circunstân-
cia de tempo. (3o parágrafo)
15. Considere o seguinte texto:
A percepção da imensa maioria dos professores de que
seus alunosnão vão aprender o esperado neste ano tende
desanimar esses profissionais. A retomada das
aulas presenciais deu redes de ensino a con-
dição essencial para recuperar a aprendizagem. Agora,
com os estudantes de volta salas de aula, é
preciso criar condições necessárias um ensino
de qualidade.
(O Estado de S.Paulo, 11 de setembro de 2022. Adaptado)
Quanto à ocorrência do acento indicativo da crase, as-
sinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas.
(A) à … às … as … à
(B) a … às … às … a
(C) a … às … às … à
(D) à … as … as … a
(E) à … às … às … à
33
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
7 PMFM2203/001-ProfTitularEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n h o18. A loja de roupas de Helena possui estoque de 20 camise-
tas verdes, 30 azuis, 40 pretas e 60 brancas. As 150 ca-
misetas serão organizadas em x prateleiras, de maneira
que haja um mesmo número de camisetas de uma mes-
ma cor em cada prateleira. Sendo assim, com o maior
valor possível de x para que Helena consiga organizar
as camisetas como pretende, cada prateleira ficará com
total de camisetas igual a
(A) 10.
(B) 15.
(C) 30.
(D) 60.
(E) 120.
19. A figura indica uma caixa de fósforo com a forma de
paralelepípedo reto-retângulo.
6 cm
2 cm
3 cm
A embalagem cúbica de menor volume possível usada
para armazenar essas caixas de fósforo conterá um total
de caixas de fósforo igual a
(A) 12.
(B) 18.
(C) 24.
(D) 36.
(E) 48.
34
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
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r a s c u n h oLeia o texto para responder às questões de números 20 e 21.
A tabela a seguir indica algumas informações nutricionais de
um determinado alimento. A coluna TOTAL indica a quanti-
dade do nutriente contido no alimento. A coluna VD% indica
a porcentagem diária, em relação a uma alimentação saudá-
vel média de 2 000 quilocalorias, do nutriente que o alimento
contém.
(www.gov.br/anvisa/pt-br. Adaptado.)
20. De acordo com os dados informados, para uma pessoa
suprir 100% das suas necessidades diárias de Gorduras
totais apenas com o alimento cuja informação nutricional
está indicada no rótulo, ela deve consumir, em um dia,
uma quantidade desse alimento equivalente a
(A) 129 g.
(B) 179 g.
(C) 187 g.
(D) 254 g.
(E) 375 g.
21. Se uma pessoa consome, em um dia, 20 unidades
desse alimento, a quantidade máxima de carboidratos
que ela ainda pode ingerir nesse dia, considerando-se
uma alimentação saudável média de 2 000 quilocalorias,
corresponde a
(A) 240 g.
(B) 280 g.
(C) 300 g.
(D) 450 g.
(E) 580 g.
35
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
9 PMFM2203/001-ProfTitularEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
25. Ao imprimir uma equação do 2o grau, Henrique notou que
o coeficiente do termo x² saiu borrado e ilegível, como
mostra a figura.
x2 – x – 21 = 0
Sabendo que uma das soluções da equação era – 3,
Henrique conseguiu descobrir corretamente o valor do
coeficiente que saiu borrado e calculou a outra solução
da equação, que era
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
r a s c u n h o
2
3
–
2
1
–
2
3
2
5
2
7
22. Em uma prova com 80 questões de múltipla escolha,
o professor pretende atribuir 5 pontos por questão certa
e descontar 2 pontos por questão errada. Um de seus
alunos, que fez essa prova, tirou 274 pontos. A porcenta-
gem de questões certas na prova desse aluno foi de
(A) 72,5%.
(B) 75%.
(C) 77,5%.
(D) 80%.
(E) 82,5%.
23. O cateto AB do triângulo retângulo ABC está contido na
reta r. Esse triângulo é rotacionado pelo centro A, em
sentido horário, até que seu lado AC fique contido em r
e, em seguida, é novamente rotacionado em sentido
horário, agora com centro em C, até que o lado BC fique
contido em r, como mostra a figura.
C
B
A
r
B BCA
Se a área do triângulo ABC é igual a 6 cm² e sua hipote-
nusa mede 5 cm, então, a distância entre a posição inicial
do vértice B e sua posição final sobre r, em centímetros,
é igual a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
24. Uma professora fez duas avaliações em seu curso, cada
uma com nota variando de 0 a 40 pontos. A nota de Thaís
na segunda avaliação superou a da primeira em 40% e a
média aritmética simples das suas duas notas foi igual a
30. Sendo assim, a diferença entre as notas de Thaís da
segunda e da primeira avaliação foi igual a
(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 14.
(E) 15.
12
29
39
16
310
36
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
10PMFM2203/001-ProfTitularEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
29. Vygotsky é uma importante referência do campo da psi-
cologia do desenvolvimento para a Educação, inclusive
por tematizar os processos de internalização de formas
culturais pelo indivíduo. Assinale a alternativa que apre-
senta corretamente a passagem que envolve relações
interpessoais densas, mediadas simbolicamente, e não
trocas mecânicas limitadas ao intelectual, de acordo com
Oliveira (in LA TAILLE, OLIVEIRA, DANTAS, 1992).
(A) Do estádio do espelho para a identificação funda-
mental.
(B) Do operatório concreto para o pensamento formal.
(C) Do nível interpsicológico para o nível intrapsico-
lógico.
(D) Da afetividade para a cognição.
(E) Do inconsciente biológico para o inconsciente social.
30. Muito se discute a respeito da gestão democrática da
escola e sua relação com o projeto político pedagógico
(PPP). De acordo com Veiga (2009), a construção, a
execução e a avaliação do projeto político-pedagógico
requerem
(A) intervenção dos órgãos de fiscalização da Secretaria
de Educação de modo a evitar a resistência da esco-
la à participação da comunidade.
(B) continuidade das ações, democratização do proces-
so de tomada de decisões e instalação de uma siste-
mática de avaliação de cunho emancipatório.
(C) mudanças na legislação para que a autonomia da
unidade escolar seja assegurada e efetivada, não
apenas prevista.
(D) a subordinação da dimensão formal e técnica à so-
cial e política como forma de reconhecimento do po-
der emancipatório da gestão democrática.
(E) novos marcos de qualidade pedagógica e social de-
rivados de práticas escolares internacionais conside-
radas bem-sucedidas.
conheciMentos Pedagógicos e LegisLação
26. A respeito da função da educação para a democracia,
Benevides (1996) destaca duas dimensões essenciais.
Assinale a alternativa que as apresenta corretamente.
(A) O fortalecimento do Estado perante o povo; e a valo-
rização de direitos e deveres do cidadão.
(B) A educação voltada aos governantes e às lideran-
ças políticas; e a educação voltada a governados e
eleitores.
(C) A formação por conteúdos conceituais; e a promoção
de procedimentos e atitudes.
(D) A formação para valores republicanos e democráti-
cos; e a formação para a participação na vida pública.
(E) O uso do ferramental da gestão democrática, como
as assembleias escolares; e a adesão do discurso
do civismo ou da cidadania.
27. Paro (2001, p.94), ao discutir qualidade e produtividade
no contexto escolar, afirma que “Não tem sentido [...]
identificar a aula ou o processo pedagógico escolar como
o produto da escola. A aula é uma atividade – o proces-
so de trabalho –, não o seu produto”. Nessa perspectiva,
assinale a alternativa que indica corretamente o que se
pode considerar a produtividade do trabalho da escola.
(A) A performance consistente no longo prazo nos índi-
ces de avaliação externa e interna.
(B) A taxa de inserção dos egressos no mercado de tra-
balho qualificado.
(C) O desenvolvimento do conjunto de aulas com quali-
dade no ano letivo.
(D) A quantidade de horas-aula sob responsabilidade de
cada professor na instituição.
(E) A proporção de alunos que ela consegue levar a se
apropriar do saber historicamente produzido.
28. Em uma escola do município de Francisco Morato, a
equipe pedagógica tem discutido como melhorar os pro-
cessos pedagógicos para desenvolver as capacidades
dos estudantesde pensar, sentir e agir de modo cada vez
mais amplo e profundo diante da crescente complexida-
de da vida, comprometendo-os também com o entorno.
A partir da pesquisa coletiva, chegaram a uma proposta
aderente a seus anseios e que se baseia em “formas de
desenvolver o processo de aprender, utilizando experi-
ências reais ou simuladas, visando às condições de so-
lucionar, com sucesso, desafios advindos das atividades
essenciais da prática social, em diferentes contextos”
(BERBEL, 2011, p.29). Assinale a alternativa que corres-
ponde à definição apresentada.
(A) Laboratórios maker.
(B) Campos de experiência.
(C) Currículo 360.
(D) Metodologias Ativas.
(E) Teoria e prática das inteligências múltiplas.
37
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
11 PMFM2203/001-ProfTitularEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
33. Para Soares (2004), a “desinvenção da alfabetização”
denomina a
(A) superação do paradigma do ensino tradicional das
primeiras letras com cartilhas frente à adoção do mé-
todo construtivista.
(B) substituição das formas tradicionais e artesanais do
ler e escrever manualmente pelas possibilidades ad-
vindas das inovações tecnológicas.
(C) perda do prestígio do letramento e suas práticas ante
o histórico acumulado de piora nos indicadores de
qualidade no ensino da língua.
(D) progressiva perda de especificidade do processo de
alfabetização na escola brasileira.
(E) autonomização das relações entre o sistema fonoló-
gico e o sistema gráfico em relação às demais apren-
dizagens na área da leitura e da escrita.
34. A compreensão da problemática racial é imperativa para
os educadores e passa também pelo conhecimento de
aspectos conceituais. Assinale a alternativa que apresen-
ta correta e respectivamente os conceitos referentes às
seguintes descrições, baseadas na obra organizada por
Cavalleiro (2001): 1 – atitude negativa, que expressa uma
posição psíquica com relação a um grupo ou pessoa, em
que se faz uma comparação social tendo como referência
positiva o seu próprio grupo. 2 – manifestação comporta-
mental que materializa a crença racista, em atitudes que
limitam ou impedem o desenvolvimento humano pleno de
um grupo de pessoas e mantém os privilégios de outro.
(A) Preconceito; discriminação.
(B) Desigualdade; diferença.
(C) Ignorância; infração criminal.
(D) Aporofobia; gentrificação.
(E) Heteronomia; meritocracia.
31. Jonas, professor de Matemática recém-chegado a uma
escola municipal, afirmou ter preocupação com os altos
índices de reprovação que sua disciplina apresentava na
unidade de onde veio. Diante dessa inquietação, Márcia,
professora experiente de seu novo grupo, indicou a ele
a leitura de Alavarse (2009) pela problematização que
o texto coloca acerca da organização do Ensino Funda-
mental em ciclos. Assinale a alternativa que apresenta o
que defende o autor a respeito da ligação entre os ciclos
e a repetência.
(A) Os ciclos representam, na prática, uma aprovação
automática, sem benefícios pedagógicos ou socio-
políticos quando comparados à seriação e seus me-
canismos de promoção.
(B) A estratégia da repetência gera, efetivamente, mais
fracasso escolar e evasão, enquanto a adoção de
ciclos aponta potencial democrático ainda que sua
implantação apresente dificuldades.
(C) A seriação é preferível aos ciclos, pois estes atrasam
a localização de alunos com problemas, adiando a
intervenção docente e resultando em grande aumen-
to dos níveis de repetência.
(D) A eficácia da repetência é maior nos ciclos, pois é
dado ao aluno um tempo mais longo de amadureci-
mento para que, diante do mesmo conteúdo e méto-
do, possa então aprender.
(E) Os ciclos são importantes por atenuar os critérios de
avaliação existentes na seriação, reduzindo a repro-
vação e democratizando a permanência na escola
dos alunos com dificuldades.
32. A Escola Nova foi um importante movimento para renova-
ção das práticas pedagógicas tradicionais, que teve gran-
de força no século XX. Um dos slogans educacionais que
representam sua pauta é o “aprender a aprender”. Tendo
isso em vista, assinale a alternativa que aponta correta-
mente a problematização feita por Weisz (1999) sobre
esse movimento pedagógico.
(A) A grande ênfase do aprender a aprender recai sobre
a valorização de saberes conceituais.
(B) Compartilha com o ensino tradicional o benefício de
colocar a criança como protagonista na decisão do
conteúdo a aprender.
(C) Seu modelo favorecia a inserção social das crianças
pobres, fundamental para a democratização do ensi-
no no período.
(D) Revela um adultocentrismo, ao conceber a aprendi-
zagem das crianças a partir da própria perspectiva
do adulto facilitador.
(E) Com o foco exclusivo na aprendizagem, o conteúdo
a ser aprendido deixou de ter importância.
38
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
12PMFM2203/001-ProfTitularEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
37. Mantoan (2013), no debate acerca da inclusão escolar,
argumenta a favor de uma pedagogia da diferença. Iden-
tifique, dentre as alternativas a seguir, aquela que descre-
ve uma prática que esteja alinhada a essa perspectiva.
(A) Criação de escolas especiais dedicadas a atender as
pessoas com deficiência, dando conta de suas parti-
cularidades em relação às crianças que frequentam
a escola regular.
(B) Incentivo ao trabalho colaborativo, organizado em
redes e no qual o saber possa circular horizontal-
mente, em um ambiente escolar caracterizado pela
diferença de capacidades.
(C) Divisão dos alunos em turmas de acordo com seus
níveis de desempenho, criando ambientes de apren-
dizagem mais consistentes e adequados às capaci-
dades de cada um.
(D) Implementação de currículos adaptados e com obje-
tivos reduzidos que visem, por meio da consciência
sobre as diferenças, eliminá-las ao longo do proces-
so de escolarização.
(E) Promoção, por meio de uma prática educativa igua-
litária e homogênea, da diferenciação baseada no
mérito e empenho estudantil, coerentemente com os
princípios da inclusão democrática.
38. Um professor foi convidado por um jovem indígena do in-
terior da Amazônia a aprender a usar arpão na pescaria.
Em um dado momento, o professor pergunta por que ele
atirava o arpão não no peixe, mas entre o peixe e a late-
ral do barco. O jovem respondeu: “Não. Atirei no peixe.
Você não viu certo porque às vezes os olhos mentem”.
Assinale a alternativa que expressa, em relação ao caso
descrito, o que defende Freire (1997) sobre contexto con-
creto e contexto teórico.
(A) A fala do indígena representa a ingenuidade e as
limitações do senso comum concreto em oposição
ao conhecimento teórico estabelecido pela Ciência
e seus usos.
(B) O erro explicativo apresentado pelo indígena se
deve ao abandono dos povos da floresta, oprimidos
por seu contexto concreto e sem acesso ao contexto
teórico.
(C) O caso é exemplar da falta de tato pedagógico do
docente, valendo-se de seus saberes teóricos para
provocar o indígena, ao invés de usar a situação
para ensiná-lo sobre os usos científicos do arpão.
(D) O indígena explicou, a seu modo, o fenômeno cien-
tífico da refração, que usa para pescar, mesmo sem
conseguir explicar a razão de ser ou o contexto teó-
rico do fenômeno.
(E) O saber concreto indígena mostra sua superioridade
ao contexto teórico, na medida em que este se tor-
nou abstrato e distante da cultura popular, inacessí-
vel às camadas da população sem privilégios.
35. O grêmio estudantil de uma escola se reuniu para propor
um evento voltado às discussões de gênero e à sua rela-
ção com desafios como o fracasso do aluno e a violência
escolar. Caio propôs uma ação voltada à pauta das mas-
culinidades, o que gerou controvérsias no grupo. Qual
fala seguinte expressa uma posição coerente com o que
defende Carvalho (2003), tendo em vista uma educação
para o respeito à diversidade e ao convívio com as dife-
renças?
(A) “As questões de gênero são sobre as mulheres e
a opressão que historicamente enfrentam, nãotem
cabimento tratar também dos homens e seus proble-
mas nesse momento”.
(B) “Se falarmos de masculinidade no evento, vamos
valorizar ainda mais o homem padrão e esquecer
que pensar gênero é defender as mulheres e a pauta
LGBTQIA+”.
(C) “Se queremos igualdade, quando falamos de femi-
nismo e valorizamos as mulheres e suas necessi-
dades, temos também que falar de masculinidades,
para equilibrar o jogo”.
(D) “É fundamental discutir masculinidades dentro da
pauta de gênero, porque elas fornecem modelos de
conduta aos meninos e alguns deles têm a ver com
problemas da nossa escola”.
(E) “Meninos são agressivos e desinteressados pela es-
cola, enquanto as meninas são obedientes e dedi-
cadas, então precisamos mesmo é impedir que elas
sigam sendo inferiorizadas”.
36. Assinale a alternativa sobre a que se refere Nóvoa (2009)
quando, ao pensar a formação de professores, fala da
teoria da pessoalidade no interior de uma teoria da pro-
fissionalidade.
(A) Ao resgate da visão do professorado como expres-
são de atributos vocacionais ou missionários, de
modo a combater o esvaziamento da profissão pela
valorização da técnica e das metodologias.
(B) Ao estímulo, junto dos futuros professores e nos pri-
meiros anos de exercício profissional, de práticas
cientificamente comprovadas como eficientes e pro-
motoras do sucesso escolar ao invés de preferências
pedagógicas individuais.
(C) À hipervalorização no cotidiano escolar das relações
pessoais e da afetividade em detrimento de práticas
promotoras da igualdade e da educação de qualida-
de para todos.
(D) Aos principais desafios da educação do novo milênio
centrados na formação do aluno para atuação em
um mundo complexo, que depende de uma docência
que compreenda o futuro das profissões e aja a partir
desse contexto.
(E) À necessidade de elaborar um conhecimento pes-
soal (um autoconhecimento) articulado ao conheci-
mento profissional, captando o sentido de uma pro-
fissão que não cabe apenas numa matriz técnica ou
científica.
39
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
13 PMFM2203/001-ProfTitularEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
41. Maria, professora do Ensino Fundamental, tem pensado
na necessidade de trazer para seus alunos contextos de
aprendizagem mais ricos, valorizando a pesquisa. Che-
gou ao método do Estudo do Meio e considerou uma ex-
celente possibilidade. Assinale a alternativa que apresen-
ta um objetivo geral do método, segundo expõem Lopes
e Pontuschka (2009), que justifica a escolha de Maria.
(A) Verificação de testemunhos convergentes, que per-
mitam uma mesma apreciação de tempos e espaços
nos quais se identifica a permanência.
(B) Observações a serem feitas preferencialmente por
meios consolidados de investigação, como livros, ar-
tigos científicos e publicações diversas.
(C) Consolidação de um método de ensino interdiscipli-
nar, no qual interagem a pesquisa e o ensino.
(D) Compartilhamento de um olhar homogêneo no traba-
lho de campo mediante a promoção de visões objeti-
vas dos sujeitos sociais envolvidos.
(E) Coleta de dados que privilegiem o global em detri-
mento ao que é específico do lugar estudado, de
modo a assegurar uma leitura holística do fenômeno.
42. As relações entre a educação e a cidadania são centrais
do campo pedagógico, em particular quando se tem em
mente a escola pública. Nóvoa (2009) problematiza di-
versas tradições nesse entrecruzamento e afirma que
“não podemos pregar cidadania, sem sermos cidadãos”.
Assinale a alternativa que converge com o sentido dado
pelo autor a essa afirmação e é coerente com a proposta
crítica que apresenta.
(A) Preparar as crianças e os jovens para cumprirem,
como “cidadãos de corpo inteiro”, a missão de defe-
sa da pátria, de valorização de suas riquezas, esten-
dendo a educação ao conjunto da vida dos alunos.
(B) Reconhecer que não há cidadania se os alunos não
aprenderem, se não formos capazes de integrar to-
dos numa escola com regras claras e democráticas,
se a escola não comunicar com o exterior e não
prestar contas à sociedade.
(C) Adotar a imagem da escola como “templo de saber”,
que irradia a sua influência sobre uma sociedade lei-
ga, como instituição própria às áreas da cultura, do
desporto, da arte, da saúde, da ciência, da cidada-
nia.
(D) Marcar o desejo de alargar o esforço educativo ao
conjunto das atividades do indivíduo em formação,
por meio da escola integral cívica, que articula a edu-
cação física, intelectual e moral.
(E) Valorizar a escola transbordante, ou seja, aquela
que cumpre um papel de “reparadora” da sociedade
a partir de atividades amplas diversas, como ações
assistencialistas e práticas de tempos livres.
39. O esforço de alfabetização das crianças ganhou, ao lon-
go dos anos, um componente de complexidade a partir
da difusão dos aparatos tecnológicos digitais. Acerca da
relação entre a alfabetização e as mídias digitais, sob a
ótica de Frade, Araújo e Glória (2018), é correto afirmar
que
(A) a tecnologia digital interfere negativamente no pro-
cesso de alfabetização, ao reduzir as oportunidades
do exercício mecanográfico da escrita manual.
(B) o letramento digital é uma atividade fundamental na
sociedade contemporânea e deve ser realizado de
modo separado da alfabetização, evitando-se a dis-
persão na aprendizagem.
(C) a educação do futuro, pautada na utilização dos
meios digitais, prescinde das formas de escrita ma-
nuais, menos eficientes e precisas do que aquela
propiciada pela informática.
(D) os recursos digitais com imagens e sons, diferente-
mente daqueles de processamento de texto, consti-
tuem atalhos às crianças em processo de alfabetiza-
ção, devendo ser evitados.
(E) a multimodalidade típica dos meios digitais favore-
ce a compreensão das crianças sobre a diversidade
das experiências de leitura e sobre os usos sociais
da cultura escrita.
40. Barbosa (2007) cita a contribuição de Berger e Luckmann
no postulado de que a realidade é interiorizada por meio
de uma construção social (em um processo denominado
“socialização”). Assinale a alternativa que traz a afirmati-
va correta como decorrência dessa perspectiva teórica.
(A) As crianças chegam à escola com experiências he-
terogêneas de infância, uma vez que são, desde a
mais tenra idade, sujeitas a uma pluralidade de so-
cializações humanas.
(B) A escola é o primeiro espaço autêntico de sociali-
zação das crianças, o que reforça a sua relevância
diante do desafio de conduzir a formação intelectual
e afetiva destas.
(C) Um dos grandes desafios da instituição escolar de
hoje é a condução de esforços educativos que não
se contaminem pela socialização anterior das crian-
ças.
(D) É preciso conhecer minuciosamente as culturas in-
fantis com que as crianças chegam à escola para
que possam ser desconstruídas pelo saber social-
mente legitimado.
(E) A construção social da realidade junto às crianças é
atribuição das famílias e comunidades, enquanto a
construção social do conhecimento cabe aos agen-
tes escolares.
40
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
14PMFM2203/001-ProfTitularEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
45. Sobre o Ensino Religioso, aponte a alternativa que con-
diz com o que estabelece o art. 33 da Lei no 9.394/96 (Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
(A) Tornou-se, a partir da promulgação da lei, obrigatória
a matrícula no ensino religioso nas escolas públicas
de ensino fundamental.
(B) Os sistemas de ensino ouvirão entidades civis de
diferentes denominações religiosas para a definição
dos conteúdos do ensino religioso.
(C) As disciplinas de ensino religioso devem ser ofere-
cidas no contraturno, dada sua natureza extracurri-
cular.
(D) O ensino religioso da escola pública deve se orientar
pela convicção religiosa da maioria da comunidade a
que ela atende.
(E) O ensino religioso na escola pública deve ser condu-
zido por orientadores religiosos integrantes de igre-
jas ou entidades religiosas.
46. Sobre a literacia familiar,conforme apresentada no Plano
Nacional de Alfabetização (BRASIL, 2019), é correto afir-
mar que se trata de
(A) um momento de familiarização da criança com as
regras da língua, conforme apresentada pela escola
ainda no período da educação infantil.
(B) uma proposta de alfabetização em que o aprendiza-
do da leitura e da escrita acontece em casa, em vez
de na escola.
(C) uma análise do grau de escolaridade de pais, res-
ponsáveis ou cuidadores da criança, sinalizando o
grau de dificuldade que ela deve encontrar na escola.
(D) uma fase do processo de alfabetização, posterior ao
domínio mecânico da leitura e da escrita, focado na
aquisição de repertório literário.
(E) práticas e experiências relacionadas à linguagem
junto aos familiares ou cuidadores, incluindo a leitura
partilhada, a conversa com a criança e o contato com
livros ilustrados.
43. Nas escolas de Reggio Emilia, valoriza-se a oportuni-
dade de as crianças serem “antropólogas naturais”, em
que possam contribuir para um determinado projeto com
seus próprios conhecimentos, sugerir questões e linhas
de investigação a seguir, e assumir a liderança no plane-
jamento e as responsabilidades por observações, por in-
formações e pelos artefatos coletados (CAROLYN et al.,
1999). Assinale a alternativa que apresenta e justifica um
exemplo acertado dessa prática.
(A) Projeto sobre o supermercado local, porque investi-
ga um fenômeno real e cotidiano.
(B) Roda de conversa sobre o fim de semana, porque as
histórias pessoais são tematizadas de modo siste-
mático e metodológico.
(C) Investigação da cultura asteca, porque tematiza o
exótico, como a Antropologia, e captura o interesse
das crianças.
(D) Cantos de entrada das profissões científicas, porque
apresenta a ciência de forma lúdica e, ao mesmo
tempo, rigorosa.
(E) Ida ao zoológico, porque possibilita a observação
dos animais e comparação com os seres humanos.
44. Marta tem sentido cada vez mais preocupação com ocor-
rências envolvendo drogas ilícitas por parte dos estu-
dantes de sua escola. Em uma reunião junto aos demais
professores e coordenação, propôs a criação de um pro-
grama de combate às drogas, pautado em uma política
de oferecimento de serviços de saúde integrados à es-
cola. Levando em conta esse contexto, assinale a alter-
nativa compatível com o que preconiza a Lei no 8.069/90
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
(A) O acesso de pais e responsáveis às estratégias de
combate às drogas elaboradas pela escola é desa-
conselhável, pois pode quebrar a relação de confian-
ça entre os agentes educativos e os alunos.
(B) A alternativa proposta por Marta é inadequada, pois
o enfrentamento ao uso de drogas ilícitas deve ser
tratado criminalmente, por meio da intervenção das
forças de segurança do Estado.
(C) A proposta é válida, uma vez que, desde 2019, as
medidas de conscientização, prevenção e enfrenta-
mento ao uso de drogas são entendidas como dever
da escola.
(D) É de responsabilidade do Conselho Tutelar o traba-
lho junto aos jovens que apresentem adição a dro-
gas ilícitas, o que torna o trabalho proposto por Marta
irregular.
(E) Apenas as estratégias caracterizadas como de redu-
ção de danos, a exemplo do projeto de Marta, são
permitidas nos estabelecimentos educacionais.
41
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
15 PMFM2203/001-ProfTitularEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
49. Assinale a alternativa que contém uma atribuição dos
grupos do Movimento Negro e de Núcleos de Estudos
Afro-Brasileiros, de acordo com a Resolução CNE/CP
no 01/2004.
(A) Fornecer subsídios e propiciar a troca de experiên-
cias para planos institucionais, planos pedagógicos
e projetos de ensino junto aos sistemas e estabeleci-
mentos de ensino.
(B) Fiscalizar e divulgar amplamente os pareceres acer-
ca dos êxitos e dificuldades na aplicação das ações
previstas na Resolução, encaminhando as situações
críticas ao Ministério Público.
(C) Desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais,
fornecendo aos sistemas educacionais as orienta-
ções de implementação dos saberes relativos ao en-
sino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas.
(D) Ministrar os conteúdos de disciplinas e atividades
curriculares ligadas à área de Relações Étnico-Ra-
ciais, conforme definidas pelos conselhos Estaduais
e Municipais de Educação.
(E) Garantir o direito de alunos afrodescententes de
frequentarem estabelecimentos de ensino de qua-
lidade, devidamente equipados e atualizados com
relação ao reconhecimento, valorização e respeito à
diversidade.
50. De acordo com a Lei no 144/2005, capítulo IX, seção I,
é direito do integrante do Quadro do Magistério Público
Municipal de Francisco Morato
(A) frequentar cursos e/ou programas de especialização
e aperfeiçoamento profissional, na área de sua esco-
lha, com ressarcimento financeiro da Superintendên-
cia dos Negócios da Educação e Cultura e aprovado
pela Administração Municipal.
(B) reunir-se, em lugar de própria deliberação durante o
turno de serviço, para tratar de assuntos de interesse
da categoria e da educação em geral, sem prejuízo
dos recebimentos referentes às atividades escola-
res.
(C) ter liberdade de escolha e de utilização de materiais,
de procedimentos didáticos e de instrumentos de
avaliação no processo ensino aprendizagem, dentro
dos princípios psico-pedagógicos, objetivando alicer-
çar o respeito à pessoa humana e à construção do
bem comum.
(D) ser comunicado com antecedência e transparência
das deliberações e resoluções que afetam o pro-
cesso educacional, tomadas pelos integrantes do
Conselho de Escola, formado pela diretoria escolar
e Secretaria Municipal de Educação.
(E) receber auxílio para publicação de trabalho de signi-
ficação pessoal de autoria do integrante do Quadro
do Magistério Público Municipal, independente de
apreciação da Superintendência dos Negócios da
Educação e Cultura.
47. O art. 47 da Resolução CNE/CEB no 4/2010 trata de prin-
cípios ligados à avaliação da aprendizagem. Assinale a
alternativa correta a respeito dessa importante prática na
Educação Básica.
(A) A validade da avaliação está ligada à sua dimensão
comparativa, em que as competências desenvolvi-
das pelo estudante devem ser cotejadas com as de
seus colegas de mesma idade ou nível educacional.
(B) O trabalho docente em sala de aula deve se orientar
ao desenvolvimento das competências, enquanto as
avaliações formais de aprendizagem devem se ater
ao diagnóstico voltado aos conhecimentos dos edu-
candos.
(C) A avaliação na Educação Infantil é realizada median-
te registro do desenvolvimento da criança, sem o ob-
jetivo de promoção, inclusive no momento de acesso
ao Ensino Fundamental.
(D) No Ensino Fundamental – Anos Finais e, especial-
mente, no Ensino Médio, o caráter quantitativo deve
gradualmente prevalecer sobre os modelos de ava-
liação de caráter qualitativo, adequados aos anos
iniciais da escolarização.
(E) A prova, enquanto mecanismo de avaliação, é obso-
leta como instrumento diagnóstico, sendo recomen-
dável que seja substituída por outras modalidades de
avaliação conforme se avança no percurso escolar.
48. A Lei no 13.005/2014 (que aprova o Plano Nacional de
Educação) fixa como uma de suas metas a oferta de edu-
cação integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas,
atendendo, pelo menos, 25% dos alunos da educação
básica. Um dos documentos que tratam dessa modalida-
de de jornada escolar é a Resolução no 7/2010 (Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9
anos). É condizente com este documento a afirmação de
que
(A) as atividades de tempo integral poderão ser desen-
volvidas dentro da escola, caso haja disponibilidade,
ou fora dela, em equipamentos sociais e culturais já
existentes.
(B) as escolas consideradas na meta definida pelo Pla-
no Nacional de Educação são aquelas administradas
pelo governo federal, tendo os estados e municípios
autonomia para a definição de seus próprios parâ-
metros.
(C) a jornadaescolar de tempo integral se organiza em
7 horas por dia, no mínimo, realizando-se uma pro-
porcional redução no número de dias letivos anuais
conforme o aumento da carga horária diária.
(D) a ampliação dos tempos do período integral implica
na incorporação por parte das escolas da tarefa de
cuidar, anteriormente uma função exclusiva das fa-
mílias.
(E) as atividades desenvolvidas no período estendido da
jornada de tempo integral têm natureza extracurricu-
lar, limitadas a iniciativas voltadas ao fomento das
artes, do esporte ou da promoção da saúde.
42
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Pág. 1 de 1 PMFM2203
CONFIDENCIAL ATÉ O MOMENTO DA APLICAÇÃO.
CONCURSO PÚBLICO
27.11.2022
001. PROVA OBJETIVA
PROFESSOR TITULAR DE EDUCAÇÃO BÁSICA
1 - E 2 - A 3 - B 4 - D 5 - C 6 - E 7 - B 8 - C 9 - D 10 - A
11 - A 12 - D 13 - B 14 - E 15 - B 16 - B 17 - D 18 - B 19 - D 20 - E
21 - A 22 - C 23 - A 24 - A 25 - E 26 - D 27 - E 28 - D 29 - C 30 - B
31 - B 32 - E 33 - D 34 - A 35 - D 36 - E 37 - B 38 - D 39 - E 40 - A
41 - C 42 - B 43 - A 44 - C 45 - B 46 - E 47 - C 48 - A 49 - A 50 - C
43
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Confidencial até o momento da aplicação.
PREFEITURA MUNICIPAL DA
ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE ILHABELA
ESTADO DE SÃO PAULO
ConCurso PúbliCo
001. Prova objetiva
Professor de eduCação básiCa i
� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas, e o caderno da questão dissertativa.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição deste caderno.
� leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� a duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas
e para a transcrição das respostas definitivas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova e assine o termo respectivo.
� ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de questões dissertativas, a folha de respostas e este caderno.
� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
nome do candidato
Prédio sala CarteirainscriçãorG
Prova 4
44
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Confidencial até o momento da aplicação. 45
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 pmil2303/001-pEB-iConfidencial até o momento da aplicação.
conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 a 03.
(M. Schulz, Minduim Charles. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos. 23.03.2024)
01. No primeiro quadro, a pergunta da aluna sugere que ela
(A) considerava o “Hall da Fama do D -” como desprezível.
(B) acreditava ter conseguido tornar-se uma aluna comum.
(C) tinha a intenção de defender a cooperação nas aulas.
(D) pretendia ter um tratamento diferenciado nas aulas.
(E) queria que a professora a tirasse do “Hall da Fama do D -”.
02. As informações verbais e não verbais dos dois últimos quadros permitem concluir que a risada exprimiu
(A) simpatia; a aluna atendeu a sugestão da professora.
(B) deboche; a aluna ratificou a sugestão da professora.
(C) tédio; a aluna divergiu da sugestão da professora.
(D) ironia; a aluna ofendeu-se com a sugestão da professora.
(E) medo; a aluna ignorou a sugestão da professora.
03. Na passagem do primeiro quadro “… ainda tenho que fazer as mesmas coisas que os alunos comuns?”, o termo des-
tacado é um
(A) advérbio, remetendo à ideia de simples.
(B) adjetivo, remetendo à ideia de conciliador.
(C) pronome, remetendo à ideia de desprezível.
(D) adjetivo, remetendo à ideia de reles.
(E) advérbio, remetendo à ideia de especial.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
4pmil2303/001-pEB-i Confidencial até o momento da aplicação.
05. Na análise desenvolvida no editorial, defende-se que
o Brasil
(A) invista na educação profissional no ensino médio.
(B) desista de implementar o modelo proposto pela
OCDE.
(C) revise a nova versão da reforma do novo ensino
m édio.
(D) estimule os jovens a trabalhar antes do ensino m édio.
(E) transfira a profissionalização para o ensino superior.
06. Na passagem – … um passo necessário para mitigar o
atraso do país nessa seara. (5o parágrafo) –, a expressão
destacada significa:
(A) imprescindível para discutir.
(B) importante para analisar.
(C) secundário para tratar.
(D) vital para pormenorizar.
(E) essencial para amenizar.
07. Na passagem – O problema é que, com formação precá-
ria, os jovens enfrentam dificuldades para conseguir con-
tratação. (3o parágrafo) – os termos destacados estabe-
lecem, correta e respectivamente, relações de sentido de
(A) causa e finalidade.
(B) companhia e tempo.
(C) modo e comparação.
(D) matéria e consequência.
(E) modo e conformidade.
08. Assinale a alternativa em que o termo destacado é uma
conjunção integrante.
(A) … que impacta não apenas a renda de 9,6 milhões
de pessoas como produz efeitos no longo prazo…
(B) … quando se considera o envelhecimento da popu-
lação brasileira e, consequentemente, o processo de
perda do bônus demográfico.
(C) O problema é que, com formação precária, os jovens
enfrentam dificuldades para conseguir contratação.
(D) É fundamental, portanto, a integração do ensino
técnico ao regular, e o Brasil peca nesse quesito.
(E) Não é panaceia, mas um passo necessário para
m itigar o atraso do país nessa seara.
Leia o texto para responder às questões de números 04 a 09.
Os nem-nem
Sem estudo, sem trabalho. Nesse limbo ocioso encon-
tram-se 19,8% dos brasileiros entre 15 e 29 anos, de acordo
com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contí-
nua (Pnad) Educação de 2023.
O poder público deve implementar políticas para lida r
com o fenômeno, que impacta não apenas a renda de
9,6 milhões de pessoas como produz efeitos no longo prazo
– quando se considera o envelhecimento da população bra-
sileira e, consequentemente, o processo de perda do bônus
demográfico.
A principal causa do abandono escolar é a busca por
e mprego. O problema é que, com formação precária, os
j ovens enfrentam dificuldades para conseguir contratação.
Assim, é necessário buscar meios de manter os alunos na
rede de e nsino e acelerar a transição entre estudo e trabalho.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Econômico (OCDE) preconiza o chamado VET (vocational
education and training): programas de orientação vocacional
aliados a parcerias entre escolas, empresas e indústria para
treinamento e contratação de aprendizes. É fundamental,
portanto, a integração do ensino técnico ao regular, e o Brasil
peca nesse quesito.
Em tramitação no Congresso, a nova versão da reforma
do novo ensino médio incentiva a educação profissional. Não
é panaceia, mas um passo necessário para mitigar o atraso
do país nessa seara.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2024. Adaptado)
04. De acordo com o editorial, a problemática brasileira de
jovens sem estudo e sem trabalho deve ser entendida
como um fenômeno
(A) comum a todas as sociedades contemporâneas, fru-
to da perda do bônus demográfico, situação que ten-
derá a mudar no futuro, quando melhorará a renda
de 9,6 milhões de pessoas.
(B) restrito ao presente, atingindo brasileiros entre 15 e
29 anos que, embora afetados pela perspectiva de
baixa renda no futuro próximo, serão economica-
mente beneficiados na velhice.(C) passageiro para os brasileiros entre 15 e 29 anos,
já que o envelhecimento da população terá como
consequência a abertura de postos de trabalho com
salários altos àqueles que estudaram.
(D) desalentador para a sociedade como um todo, uma
vez que o país perdeu o bônus demográfico devido
ao envelhecimento da população, o que impacta nas
matrículas escolares.
(E) gerador de incertezas para o presente desse contin-
gente de pessoas, ao se pensar na renda, e, além
disso, para o futuro, com suas consequências rela-
tivas ao envelhecimento da população.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
5 pmil2303/001-pEB-iConfidencial até o momento da aplicação.
10. De acordo com o texto, o trocador desaprovou o compor-
tamento do passageiro porque este
(A) se sentou de modo inadequado.
(B) deixou de pagar a passagem.
(C) estava molhando o coletivo.
(D) pegou o coletivo errado.
(E) dormia durante a viagem.
11. Considere as passagens:
– Ei, moço, quer fazer o favor de levantar?
O moço (pois ostentava barba e cabeleira amazônica,
s inais indiscutíveis de mocidade) nem-te-ligo.
O emprego de vírgulas, na primeira passagem, e o de
parênteses, na segunda, justificam-se, correta e respecti-
vamente, como recursos de pontuação para separar:
(A) vocativo; expressão explicativa.
(B) aposto; expressão corretiva.
(C) sujeito da oração; expressão conclusiva.
(D) advérbio; expressão explicativa.
(E) pronome; expressão corretiva.
12. Zeloso coletivo, não o trocador
com o passageiro sentado e escanchado no banco late-
ral. Dirigiu-se, então, ele: “Ei, moço, quer fazer o
favor de levantar?” Ignorado, o trocador levou as mãos
face, em gesto de enfado e desânimo.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enuncia-
do devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) para o … se conformou … à … a
(B) com o … se conformou … a … a
(C) do … conformou-se… a … à
(D) no … conformou-se … à … à
(E) pelo … se conformou … a … à
09. A concordância verbal e a concordância nominal aten-
dem à norma-padrão em:
(A) Sem estudo, sem trabalho. O limbo ocioso contabi-
lizam 19,8% dos brasileiros entre 15 e 29 anos, de
acordo com a (Pnad) Educação de 2023.
(B) O treinamento e a contratação de aprendizes fazem
parte dos programas de orientação vocacional esta-
belecidos em parcerias.
(C) O envelhecimento da população brasileira e o pro-
cesso de perda do bônus demográfico precisa ser
considerado pelas políticas públicas.
(D) Jovens que dispõe de formações precária encon-
tram dificuldades para conseguir contratação e, por
vezes, abandonam os estudos.
(E) É necessário políticas para lidar com o fenômeno,
que impacta a renda de milhões de pessoas e pro-
duz efeitos no longo prazo.
Leia o texto para responder às questões de números 10 a 12.
O trocador olhou, viu, não aprovou. Daquele passageiro,
escanchado placidamente no banco lateral, escorria um fio
de água que ia compondo, no piso do ônibus, a microfigura
de uma piscina.
– Ei, moço, quer fazer o favor de levantar?
O moço (pois ostentava barba e cabeleira amazônica,
s inais indiscutíveis de mocidade) nem-te-ligo.
O trocador esfregou as mãos no rosto, em gesto de enfa-
do e desânimo, diante da situação tantas vezes enfrentada,
e murmurou:
– Esses caras são de morte.
Devia estar pensando: Todo ano a mesma coisa. Che-
gando o verão, chegam problemas. Bem disse o Dario, quan-
do fazia gol no Atlético Mineiro: Problemática demais. Estava
cansado de advertir passageiros que não aprendem como
viajar em coletivo. Não aprendem e não querem aprender.
Tendo comprado passagem por 65 centavos, acham que
compraram o ônibus e podem fazer dele casa da peste.
(Carlos Drummond de Andrade, “Recalcitrante”.
Em: As palavras que ninguém diz, 2011. Adaptado)
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6pmil2303/001-pEB-i Confidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n H oMateMática
13. Mariana realizou uma tarefa em duas etapas: a primeira
etapa foi das 8h30 às 13h15, e a segunda etapa foi das
15h40 às 18h55. Se ela tivesse realizado a tarefa em três
etapas de iguais períodos de tempo, cada etapa seria de
(A) 3 horas e 21 minutos.
(B) 3 horas e 14 minutos.
(C) 3 horas e 05 minutos.
(D) 2 horas e 53 minutos.
(E) 2 horas e 40 minutos.
14. Tem-se certa quantidade de bombons, menor que
200 unidades, à qual, se fossem adicionadas 3 unidades,
então o total poderia ser dividido em saquinhos, todos
com a mesma quantidade de bombons, sendo cada um
com 6, ou cada um com 7, ou cada um com 8 bombons
sem sobra. Dividindo-se a quantidade de bombons que
se tem em saquinhos com 10 bombons cada, o número
de bombons que sobrará será igual a
(A) 6.
(B) 5.
(C) 4.
(D) 3.
(E) 2.
15. Considere as informações da seguinte tabela, elaborada
a partir das respostas que os alunos deram a uma profes-
sora para a pergunta “Quantos irmãos você tem?”.
Número de irmãos – alunos do 4o ano A
Nenhum irmão 5
Apenas 1 irmão 6
Apenas 2 irmãos 12
Mais de 2 irmãos 2
Com base nas informações da tabela, a professora
representará, na lousa, um gráfico de setores, conhecido
como gráfico de pizza. Sendo assim, o setor que repre-
sentará a resposta “Nenhum irmão” deverá ter um ângulo
central com medida igual a
(A) 20º
(B) 40º
(C) 57º
(D) 72º
(E) 99º
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r a s c u n H o16. Em determinado dia, em uma sala de aula, faltaram
3 alunos, o que correspondeu a 12% do número de alu-
nos que estavam presentes. O número total de alunos
matriculados nessa sala de aula é
(A) 25.
(B) 26.
(C) 27.
(D) 28.
(E) 29.
17. De acordo com informações que constam na página ele-
trônica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), no município de Ilhabela, pode-se concluir que,
em 2021, adicionados os números de matrículas efe-
tuadas nos Ensinos Fundamental e Médio, o total era
de 6 559 matrículas, e, subtraído o número de matricu-
las efetuadas no Ensino Médio do número de matrículas
efetuadas no Ensino Fundamental, a diferença era de
3 825 matrículas. Naquele ano, se o número de matrícu-
las efetuadas no Ensino Fundamental tivesse sido uma
unidade menor, então a razão entre ele e o número de
estabelecimentos de Ensino Fundamental existentes no
município teria sido 179. Isso significa que, de acordo
com o IBGE, em 2021, o número de estabelecimentos de
Ensino Fundamental em Ilhabela era igual a
(A) 28 escolas.
(B) 29 escolas.
(C) 30 escolas.
(D) 31 escolas.
(E) 32 escolas.
18. Em uma aula de artes, cada aluno de uma sala de aula
recebeu uma folha retangular de cartolina, com compri-
mento de 20 cm e largura de 15 cm, medidas essas não
identificadas aos alunos. O objetivo era que os alunos
traçassem as duas diagonais da folha e recortassem uma
parte específica, fazendo com que a folha ficasse no for-
mato do pentágono apresentado na figura a seguir.
Após deixar a folha no formato do pentágono anterior-
mente apresentado, o aluno precisava medir o perímetro
da figura formada, sendo a resposta correta:
(A) 225 cm.
(B) 195 cm.
(C) 75 cm.
(D) 60 cm.
(E) 50 cm.
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8pmil2303/001-pEB-i Confidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n H o19. No início do ano letivo, um professor desenvolveu uma
atividade, pedindo para que cada aluno de uma sala de
aula conversasse com cada colega da sala e anotasse
as principais qualidades desse colega em cartões dis-
tribuídos. Ao final, a tarefa proposta foi que cada aluno
escrevesse o nome e as qualidades anotadas de cada
colega da sala de aula utilizando um cartão para cada
colega. A atividade foi plenamente realizada, ou seja,
cada aluno escreveu um cartão para cada colega da
sala de aula, o que resultou em um total de 650 cartões,
dos quais, cada aluno recebeu os cartões com o seu
nome. Logo, a quantidade de cartões que cada aluno
recebeu com o seu nome foi igual a
(A) 25.
(B) 26.
(C) 27.
(D) 28.(E) 29.
20. Na avaliação de matemática de um 3o ano, onze alu-
nos tiraram nota 10,0, oito alunos tiraram nota 9,0, e
os demais alunos tiraram nota 8,0, o que fez com que
a m édia aritmética simples das notas dessa avaliação
fosse igual a 9,2. A quantidade de alunos que fez essa
prova foi igual a
(A) 15.
(B) 20.
(C) 25.
(D) 30.
(E) 35.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
9 pmil2303/001-pEB-iConfidencial até o momento da aplicação.
22. Luísa é professora do Município de Ilhabela, com expe-
diente de segunda à sexta-feira, e, em decorrência das
atividades do dia do ensino, ela foi convocada para pres-
tar serviço durante quatro horas no sábado. Com base na
situação hipotética e no disposto na Lei Complementar
no 1.326, de 26.10.2018, é correto afirmar que Luísa
(A) não fará jus a adicional pela prestação de serviços
extraordinários, pois o serviço se relaciona direta-
mente com seu trabalho.
(B) terá direito a um dia inteiro de folga, que deverá ser
gozada em até 30 dias após a prestação do serviço
extraordinário.
(C) fará jus a adicional pela prestação de serviços
extraordinários, e o cálculo do valor devido levará em
considerará o acréscimo de 100% (cem por cento)
em relação ao seu valor-hora padrão.
(D) terá direito a meio período de folga, além do acrés-
cimo do adicional de horas extras, que corresponde
ao acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre
o seu valor-hora padrão.
(E) fará jus a adicional pela prestação de serviços
extraordinários, e o cálculo do valor devido levará
em consideração acréscimo de 50% (cinquenta por
cento) em relação à hora normal de trabalho.
23. A respeito das licenças e férias, assinale a alternativa que
está de acordo com a Lei Complementar no 1.326, de
26.10.2018.
(A) O servidor efetivo ou comissionado que se casar fará
jus à licença de até sete dias consecutivos, incluí-
do o dia de celebração do casamento, sem prejuízo
remuneratório.
(B) A licença por motivo de doença de filho será sem
prejuízo da remuneração por até trinta dias de
ausência, consecutivos ou não.
(C) O servidor que, em um ano, ausentar-se por perío-
do superior a quinze dias, em razão de licença por
doença de cônjuge, terá prejudicado o cômputo de
período aquisitivo, para fins de gozo de férias.
(D) A licença para trato de interesses particulares será
concedida sem prejuízo da remuneração do servidor
efetivo.
(E) Não terá direito a férias o servidor que, no decur-
so do período aquisitivo, sofrer pena de suspensão
s uperior a cinco dias.
LegisLação MuniciPaL
21. Luciana é servidora pública do Município de Ilhabel a e
foi diagnosticada com dengue, o que ensejou seu afas-
tamento do trabalho por 07 dias corridos, conforme
d eterminado em atestado médico devidamente assinado
e datado, mas sem indicação da CID. Após o fim do afas-
tamento, Luciana voltou ao trabalho e só então comuni-
cou o motivo da ausência e apresentou o atestado à sua
chefia imediata.
Com base na situação hipotética e no disposto na Lei Com-
plementar no 1.326, de 26.10.2018, é correto afirmar que
(A) as faltas de Luciana serão consideradas como jus-
tificadas, ainda que ela tenha entregado o atestado
fora do prazo legal, que é de cinco dias corridos.
(B) Luciana deveria ter comunicado o motivo da ausên-
cia à sua chefia imediata no mesmo dia ou até um
dia posterior à data do atestado, caso estivesse im-
possibilitada, motivada e comprovadamente, de co-
municar imediatamente.
(C) a lei complementar municipal exige que o atestado
esteja assinado, datado e com indicação da CID,
e as faltas de Luciana serão consideradas como
injustificadas.
(D) como Luciana não comunicou o motivo da ausên-
cia imediatamente à sua chefia imediata e como
encaminhou o atestado depois de quarenta e oito
horas de sua emissão, as faltas serão consideradas
como injustificadas e ela terá o desconto em sua
remuneração.
(E) Luciana desrespeitou os prazos contidos na legisla-
ção e, como faltou sete dias consecutivos, deverá
ser suspensa das atividades por igual prazo, com
redução dos seus vencimentos.
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conHecimentos esPecÍficos
26. Ainscow (2009) resgata algumas concepções de inclusão,
sendo uma delas compreendida como resposta a exclu-
sões disciplinares. A autora observa que, em lugares em
que este modo de compreensão dos processos inclusivos
predomina, sua conexão está bem próxima
(A) do sucesso acadêmico.
(B) do mau comportamento.
(C) da abordagem científica.
(D) da concepção da UNESCO sobre inclusão.
(E) da superação efetiva dos problemas enfrentados.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números
27 e 28.
Os professores de uma escola pública têm discutido a imple-
mentação de ciclos de ensino, preocupados em assegurar a
democratização da escola. Debateram coletivamente o texto
de Alavarse (2009), o que os levou a pensar as “implicações
sociais, ulteriores, dos resultados escolares e, sobretudo,
[…] as altas e persistentes taxas de reprovação e abandono
escolares em todas as séries do ensino fundamental”. Isso
porque Alavarse (2009) critica diferentes práticas avaliativas
escolares em um contexto em que a escola é obrigatória.
A equipe passou a compreender aspectos mais complexos e
aprofundados sobre as razões e consequências da obrigato-
riedade do ensino.
27. Ao compreender corretamente o que defende Alavarse
(2009) como “o grande objetivo de uma escola que se
impõe como necessária socialmente”, a equipe deve
a ssumir seu compromisso com a
(A) igualdade de resultados, para que todas as crian-
ças ascendam a patamares indispensáveis da vida
s ocial.
(B) responsabilização dos alunos, para que seus resul-
tados escolares sejam efetivamente perseguidos
p elas crianças e suas famílias.
(C) seriação, para que o modelo de estrutura da escola
seriada assegure a qualidade da escola, arriscada
pelo modismo dos ciclos.
(D) formação de uma elite, para que haja cidadãos habi-
litados a zelarem pela condução da democracia.
(E) livre iniciativa dos agentes escolares, para que se
possa efetivar o direito à educação por meio da
r uptura com sua obrigatoriedade.
24. Considere que Paula é diretora da Unidade Escolar
Estrela de Ilhabela e está com problemas de saúde,
m otivo pelo qual foi afastada na data de hoje pelo médi-
co. Mauro, docente titular da referida escola, sofreu um
acidente hoje e foi afastado por 15 dias.
Com base na situação hipotética e no disposto na Lei
Municipal no 1.327, de 26.10.2018, é correto afirmar:
(A) ocorrerá a substituição temporária de Mauro, a qual
será atribuída, preferencialmente, ao docente em
s ituação de excedência.
(B) a função de confiança ocupada por Paula não admite
substituição temporária, motivo pelo qual, em razão
do seu afastamento, deverá ser exonerada do cargo
de diretora.
(C) como o afastamento de Paula é por prazo inde-
terminado, ela poderá continuar no cargo por até
180 dias, que é o prazo máximo a que a lei limita a
substituição de Diretor de Unidade Escolar.
(D) ocorrerá a substituição eventual de Mauro, a qual
será atribuída, preferencialmente, aos docentes titu-
lares de classes ou aulas, por meio de ampliação de
jornada de trabalho.
(E) a substituição de Paula será feita automaticamente
pelo coordenador pedagógico, salvo se a unidade
escolar não contar com a função em questão.
25. Assinale a alternativa que está de acordo com a Lei
M unicipal no 1.327 de 26.10.2018.
(A) A Classe de Gestão Educacional é composta por
duas funções de confiança, quais sejam, Diretor de
Unidade Escolar e Supervisor de Ensino.
(B) O Perfil Professor de Educação Básica I – PEB I é
direcionado para exercício da docência na Educação
infantil, nos Ciclos I e II do Ensino Fundamental e na
Educação Inclusiva.
(C) Os docentes em situação de excedência poderão
retornar à unidade escolar de origem, no caso de
abertura de novas salas de aulas, durante cinco(E) dispersão.
06. Ao descrever a organização do almanaque, o autor deixa
claro que ele estava organizado
(A) sob a ótica do trabalho, razão pela qual os assalaria-
dos eram os que primeiro figuravam nos dados.
(B) a partir de memórias pessoais dos habitantes de Boa
Esperança, sobretudo daqueles mais simples.
(C) em ordem alfabética, esquecendo-se, porém, de dar
destaque às pessoas mais reconhecidas da cidade.
(D) de forma pouco convencional, o que implicava mais
tempo dos leitores para encontrar as informações.
(E) com hierarquização das informações, iniciando com
as personalidades mais notáveis do lugar.
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13. Considere as passagens:
• ... abandonar a oportunidade de universalizarmos para
todo o país o patamar mais elevado de aprendizagem...
• ... um conjunto de medidas que, sustentadas no tem-
po, causaram um impacto substancial na qualidade.
• ... e podem inspirar os planos educacionais nas três
esferas de governo.
No contexto em que estão empregados, os termos desta-
cados significam, correta e respectivamente:
(A) resultado; criadas; admirável; retificar.
(B) limite; zeladas; vultuoso; redimensionar.
(C) estágio; apoiadas; expressivo; transformar.
(D) nível; mantidas; considerável; influenciar.
(E) espaço; confirmadas; elementar; enternecer.
14. As três esferas de governo devem estar preparadas
oferecer condições que as ges-
tões educacionais de destaque sejam mais conhecidas
graças resultados que apresentam.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enuncia-
do devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) para ... para ... aos
(B) em ... para ... os
(C) a ... em ... pelos
(D) em ... a ... pelos
(E) para ... sob ... aos
15. Assinale a alternativa em que a concordância nominal
e a concordância verbal estão em conformidade com a
norma-padrão.
(A) Entre as ideias derrotistas que se dissemina ainda
hoje, está a de que a escola pública e a educação
atual são pior do que as “de antigamente”.
(B) O fato de existir redes de ensino de algumas cidades
e municípios com elevado nível de aprendizagem
mostram que a educação pode mudar.
(C) Os resultados certamente ainda são ruim, mas há
pelo país gestões educacionais que merecem des-
taque pelo efeito norteador que podem e devem ter.
(D) A escola pública como um fracasso e a demora na
melhoria da qualidade da educação representa pen-
samentos derrotistas ainda presente no país.
(E) Ao longo do tempo, evidenciaram-se poucos avan-
ços em algumas redes de ensino no país, enquanto
em outras houve significativos avanços.
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.
Na educação, o Brasil tem muito o que
aprender com o Brasil
O debate público sobre educação básica ainda é, infeliz-
mente, ocupado por mitos derrotistas, como o de a educação
atual ser pior que a “de antigamente”, da escola pública como
um fracasso e da melhoria da qualidade ser um processo que
demora muitas décadas.
Ainda que existam enormes desafios, que foram apro-
fundados na pandemia, não reconhecer os avanços é aban-
donar a oportunidade de universalizarmos para todo o país o
patamar mais elevado de aprendizagem que já é realidade
em redes de ensino de algumas cidades e estados. Uma ca-
racterística que chama atenção na educação é a desigual-
dade no território nacional: enquanto muitas redes de ensino
avançaram pouco ao longo do tempo, algumas conseguiram
implementar um conjunto de medidas que, sustentadas no
tempo, causaram um impacto substancial na qualidade.
A média dos resultados ainda é ruim e muitas vezes
esconde excelentes gestões educacionais que merecem
destaque pelo efeito norteador que podem e devem ter. Estes
casos de sucesso precisam ser mais conhecidos, e podem
inspirar os planos educacionais nas três esferas de governo.
(Priscila Cruz, “Na educação, o Brasil tem muito o que aprender com o Brasil”.
Em: Folha de S.Paulo, 18.07.2022. Adaptado)
11. No texto, a autora defende que
(A) a centralidade dos mitos derrotistas na educação é
uma realidade inexorável, uma vez que as redes de
ensino pouco avançam no país.
(B) a melhora na qualidade da educação brasileira
passa necessariamente pelo reconhecimento dos
avanços obtidos nas redes de ensino.
(C) o país abandonou a oportunidade de universalizar
a educação de qualidade, porque é um processo
demorado para o qual falta suporte humano.
(D) a busca por boas gestões tem mostrado que elas são
exceções na educação e suas contribuições para a
melhoria do ensino são limitadas.
(E) a demora na conquista de melhores resultados impõe
o pensamento derrotista na educação, o que mina os
eventuais avanços nas redes.
12. Assinale a alternativa em que o enunciado apresenta
termo empregado em sentido figurado.
(A) Os professores conseguiram implementar medidas
que melhoraram a qualidade educacional.
(B) Com as dificuldades durante a pandemia, ficou evi-
dente aos educadores a desigualdade no território
nacional.
(C) Os casos de sucesso precisam ser mais divulgados e
podem integrar os planos educacionais dos governos.
(D) Existem muitos desafios, turbinados pela pandemia,
por isso agora é hora da recomposição das aprendi-
zagens.
(E) Existem excelentes gestões educacionais cuja qua-
lidade não é conhecida por causa da média dos
resultados.
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r a s c u n h oMateMática
16. Um jogo educativo é formado por determinado número
de peças coloridas das quais são azuis, é vermelha
e 48 são amarelas. O número de peças azuis é
(A) 108.
(B) 96.
(C) 84.
(D) 72.
(E) 60.
17. Uma professora dispõe de 630 folhas de papel sulfite
sendo 315 brancas, 180 azuis e as demais amarelas. To-
das essas folhas serão separadas em blocos, cada bloco
com o mesmo número de folhas de uma só cor, sendo
esse número o maior possível. Nessas condições, o nú-
mero de blocos formados com as folhas brancas será
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
18. Determinado dia, em uma sala de aula, somente 5 alunos
estavam usando tênis branco, o que corresponde a 25%
da metade do número total de alunos presentes. Entre os
alunos que não estavam de tênis branco, 40% estavam
com tênis preto e os demais com tênis azul. O número de
alunos com tênis azul, nesse dia, era
(A) 21.
(B) 18.
(C) 14.
(D) 10.
(E) 5.
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r a s c u n h o19. Em uma escola, o número de professores da Educação
Infantil somado ao número de professores do Ensino
Fundamental é 44, sendo que os professores da Educa-
ção Infantil não trabalham no Ensino Fundamental e os
professores do Ensino Fundamental não trabalham na
Educação Infantil. Se a razão do número de professores
da Educação Infantil para o número de professores do
Ensino Fundamental é , então, o número de professo-
res do Ensino Fundamental supera o número de profes-
sores da Educação Infantil em
(A) 14.
(B) 16.
(C) 20.
(D) 22.
(E) 24.
20. Uma prova tem 48 questões na forma de teste e duração
máxima de 2 horas e 30 minutos. Um aluno, que estava
fazendo essa prova, constatou que após responder as 12
primeiras questões já havia gasto 42 minutos. Sabendo
que esse aluno resolveu todas as demais questões da
prova utilizando todo o tempo que ainda restava, então,
a diferença entre a média aritmética do tempo gasto na
resolução das 12 primeiras questões e a média aritméti-
ca do tempo gasto na resolução das outras questões foi
igual a
(A) 50 segundos.
(B) 45 segundos.
(C) 40 segundos.
(D) 35 segundos.
(E) 30 segundos.
21. Uma pessoa comprou algumas unidades dos produtos A,
B, C e D. A tabela apresenta algumas informações sobre
o número de unidades compradas de cada produto e seu
respectivo valor unitário.
Produto No de unidades
compradas Valor unitário
A 5anos da data de declaração de excedência.
(D) O Profissional do Magistério que ingressar na espe-
cialidade educação inclusiva será enquadrado no
Grau A do Nível III, em razão da qualificação exigida
para seu ingresso.
(E) O readaptado não pode, sob qualquer pretexto,
negar-se a se submeter à inspeção médica periódi-
ca, que será realizada mediante norma estabelecida
pela Secretaria Municipal de Administração.
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30. Leia o excerto adaptado de Berbel (2011).
são aprendidas/aprendidos para s erem
utilizadas/utilizados na ação e são
aprendidas/aprendidos para guiarem a ação. Quando
se combinam com a motivação e se mostram satisfa-
tórias/satisfatórios, o sujeito percebe que foi ele quem
causou a mudança desejada. Em decorrência dessa
per cepção, seus comportamentos podem ser intrinse-
camente m otivados, fixando metas pessoais, demons-
trando seus acertos e dificuldades, planejando as ações
necessárias para viabilizar seus objetivos e avaliando
adequada mente seu progresso.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do excerto.
(A) As estratégias … as técnicas
(B) As teorias … os comportamentos
(C) As determinações morais … as determinações éticas
(D) As expectativas internas … as expectativas externas
(E) Os hábitos … os conhecimentos
31. Uma professora do ensino fundamental notou que as
classes de reforço da escola pública em que trabalha são
predominantemente ocupadas por crianças do sexo mas-
culino, negros e pobres. Diante de seu incômodo, pas-
sou a pesquisar sobre o tema, quando se deparou com o
a rtigo de Carvalho (2003). Após essa leitura, a professora
deve concluir, com a autora, que a questão do fracasso
escolar ainda
(A) ocorre pela falta de valorização da escola e do traba-
lho docente por seu alunado e, mais recentemente,
até por suas famílias.
(B) persiste, existindo nas escolas por conta do despre-
paro teórico de grande parte dos agentes escolares,
cujas práticas não têm fundamento conceitual.
(C) depende do esforço e do empenho de cada aluno,
contanto que seja assegurada uma educação de qua-
lidade para que esta responsabilização seja justa.
(D) exige articular a temática de classe, tradicionalment e
mobilizada para pensá-lo, com outras hierarquias
s ociais, como as questões de gênero.
(E) tem como causa principal o uso insistente de práticas
da pedagogia tradicional, que desconsidera o aluno
como sujeito ativo no processo de aprendizagem.
28. Em sequência, os professores debateram o texto de
B arbosa (2007), visando ampliar suas perspectivas a
respeito da obrigatoriedade da escola. Sublinharam a
passagem em que se narra a centralidade da escola
e nquanto instituição social que veicula a cultura conside-
rada “legítima” de forma homogênea, desconsiderando
as culturas “não legítimas” ou “não-hegemônicas”. Se
s eguir a discussão da autora, o grupo pode analisar essa
forma de escolarização como
(A) oportunidade de promoção da cultura erudita pela
qual se liberam as massas de suas manifestações
de cultura popular, mais limitadas como expressões
estéticas, mesmo que tenham algum valor político de
participação.
(B) um método de justiça social pelo qual se rompe com
a desigualdade econômica por meio do acesso igua-
litário às culturas escolares, permitindo uma socie-
dade efetivamente orientada para o mérito.
(C) conquista das classes desfavorecidas pela qual se
rompe com a dependência da filantropia aristocrá-
tica, gerando a autonomia dos agentes locais na
transformação de sua própria condição.
(D) um processo de “colonização” pelo qual passaram, obri-
gatoriamente, as crianças de todas as classes sociais,
bem como as pessoas adultas das classes populares
para poderem pertencer ao mundo industrializado.
(E) uma modalidade de educação como prática da liber-
dade pela qual se empoderam os diferentes públicos
atendidos pela escola por meio da aculturação pro-
movida pelo currículo.
29. Benevides (1996) conceitua a educação para a demo-
cracia (EPD), destacando seus elementos constitutivos.
Um deles é a educação moral, que se vincula a uma
d idática de valores democráticos e republicanos, cuja
formação depende fundamentalmente
(A) do componente emocional.
(B) da aprendizagem intelectual.
(C) tanto de sentimentos quanto de razão.
(D) tanto da religião quanto da família.
(E) do ensino legal e normativo da cidadania.
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35. A luta pela liberdade é um fundamento da pedagogia de
Paulo Freire, como se vê em Professora sim, tia não:
c artas a quem ousa ensinar (1997). Para o autor, essa
luta pela liberdade como processo é possível porque,
como seres humanos, somos
(A) programados, mas não determinados.
(B) individualistas, sem aceitar nenhum vínculo social.
(C) livres de quaisquer condicionantes em nossa
existência.
(D) orientados geneticamente para a sobrevivência do
mais forte.
(E) livres de contradições e imersos em harmonia na
convivência com o outro.
36. Quando se afirma que, para Wallon (La Taille, Oliveira
e Dantas, 1993), o ser humano é organicamente social,
isso significa que
(A) sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultu-
ra para se atualizar.
(B) qualquer estrutura universal é inexistente ou inope-
rante no ser humano.
(C) a genética se sobrepõe à cultura, impondo os modos
de relação tidos como sociais.
(D) o ato mental é desarticulado, segundo o ponto de
vista psicogenético, do ato motor.
(E) a imitação social é o fim último do desenvolvimento,
substituindo a representação pela reprodução social.
37. Em uma reunião de trabalho pedagógico coletivo, discu-
tiu-se a proposta de realização de um estudo do meio
com as crianças do primeiro ano do ensino fundamental,
tendo como locus o próprio quarteirão da escola. Um dos
professores afirmou “um quarteirão é um lugar p obre para
a realização da nossa atividade, se quisermos baseá-la
nesse método”. Do ponto de vista defendido por Lopes e
Pontuschka (2009), essa é afirmação é
(A) acertada, porque há lugares intrinsecamente privi-
legiados para a realização do estudo e outros mais
desfavorecidos, que comprometem a implementa-
ção do método.
(B) acertada, porque os arredores da escola já são
de conhe cimento prévio dos alunos e, por isso,
pouco acrescentam em seu desenvolvimento e
a prendizagem.
(C) acertada, porque espaços muito pequenos, como
um quarteirão, uma rua ou um bairro, necessaria-
mente carecem da complexidade exigida pelo méto-
do e seus alcances.
(D) equivocada, porque a rigor não há lugares bons ou
ruins em si, sendo o desafio desenvolver processos
que dialoguem com a paisagem, seus problemas
e sujeitos.
(E) equivocada, porque a escolha deve ser fortuita, ou
seja, operar com base no que emerge no momento
e interação dos sujeitos, sem preparações prévias,
dando vazão a um currículo aberto.
32. Cavaliere (2014), ao concluir sua discussão a respeito
da implementação das escolas públicas em tempo inte-
gral (ETIs), distingue duas concepções que podem pre-
valecer: uma que se limita “a ser mais um dispositivo de
atendimento às crianças e adolescentes em condição de
vulnerabilidade social ou educacional”; e outra cuja ofer-
ta promove “uma educação ampliada, multidimensional e
democrática”. Para a autora, a prevalência de uma des-
sas concepções depende, na prática, do seu desenvolvi-
mento por parte
(A) de parcerias público-privadas.
(B) de monitores e voluntários.
(C) dos municípios e estados.
(D) da sua equipe local de professores.
(E) de assessores e consultores especialistas.
33. Ferreiro (1993) dividiu a escrita infantil, do ponto de vis-
ta construtivo, em três grandes períodos. A autora afirma
que, frente a diversos meios culturais, situações educati-
vas e línguas, a escrita infantil segue uma linha de
(A)evolução regular.
(B) caráter variável ou relativista.
(C) raciocínio predeterminada pelo adulto.
(D) processos altamente subjetivos, logo, incomparáveis.
(E) organização metódica, ou seja, do menor para o
maior (como das letras para as palavras).
34. Clarice é uma experiente professora e tem trabalhado
com crianças de terceiro ano do ensino fundamental. Ela
percebe que, cada vez mais, seus alunos estão imersos
em um novo contexto de exposição de linguagens, muito
mais complexo do que no início de sua carreira. Consul-
tando o artigo de Frade, Araújo e Glória (2018), a profes-
sora se deparou com a ideia de que, no letramento digital,
é preciso favorecer “o uso da multimodalidade e de recur-
sos semióticos”. Assim, Clarice entendeu correta mente
que deve alterar suas atividades e propostas, pensando
que estas devem estabelecer relações com
(A) um tipo específico de escrita por vez, seja voltado a um
suporte tradicional, seja voltado a um suporte digital.
(B) os novos tipos de textos presentes na cultura escrita
digital.
(C) os sujeitos produtores da cultura para enunciarem
diretamente suas intencionalidades comunicativas.
(D) as formas tradicionais de leitura, substituídas por
esse contexto.
(E) um legado de cultura escolar que é perene e autô-
nomo no tempo-espaço.
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41. Flávia é professora e tem especial interesse no ensino
da matemática segundo uma perspectiva construtivista.
Ela passou a perceber que os alunos apresentam diver-
sas maneiras de conhecer (implícitas, conscientes, explí-
citas) relacionadas a um saber matemático. De acordo
com Panizza (2006), essas diversas maneiras de conhe-
cer devem ser
(A) adotadas, independentemente de sua efetividade,
por se tratarem de procedimentos e representações
não-convencionais dos alunos.
(B) substituídas gradualmente por saberes matemáticos
convencionais, devido à maior segurança e eficiên-
cia destes.
(C) consideradas constitutivas do sentido dos conheci-
mentos que os alunos constroem.
(D) abandonadas após a alfabetização matemática, quan-
do os conhecimentos se tornam muito complexos
para serem construídos sem o uso das convenções.
(E) reservadas como estratégias individuais, evitando
seu compartilhamento com a turma para não con-
fundir a construção coletiva do conhecimento pelos
alunos.
42. Paro (2001) discute o papel da administração frente ao
escopo da gestão escolar. O autor entende que a admi-
nistração tem uma característica básica de
(A) neutralidade.
(B) mediação.
(C) burocracia.
(D) tecnicidade.
(E) dominação.
43. Ao tematizar a alfabetização científica, Sasseron e Carva-
lho (2011) observam um pressuposto que assumem para
o ensino de Ciências. Para as autoras, deve-se partir de
(A) ideias de senso comum e bastante concretas para
gradualmente se estabelecer a abstração científica,
isto é, a rejeição dos saberes sociais por aqueles
que resultam dos procedimentos e descobertas da
Ciência.
(B) uma racionalidade crítica em direção a uma raciona-
lidade instrumental sobre o mundo, pois esta é mais
adequada à lógica objetiva e aplicada dos conheci-
mentos científicos.
(C) atividades problematizadoras que integrem diferen-
tes áreas da vida, reconhecendo a presença das
ciências e seus produtos no cotidiano e, portanto,
sua estreita relação com nossa vida.
(D) um reconhecimento do lugar das ciências como pro-
dutoras de certezas humanas, isto é, da superiori-
dade desses saberes ante os demais, dado o rigor
metodológico com que são gerados.
(E) teorias, textos e fontes científicos, apresentados
desde o início da escolarização, permitindo uma for-
mação de ponta, conforme se demanda no contexto
de intensa inovação tecnológica da atualidade.
38. Mantoan (2013), no contexto das discussões sobre
i nclusão na educação, problematiza as complexas articu-
lações entre identidade e diferença. Para a autora, “dife-
renciar para incluir é possível”, sendo essa possibilidade
atrelada
(A) à igualdade da ação, ou seja, estendida a todos e
não apenas ao aluno especial.
(B) ao dever de segregar na escola para agregar futura-
mente na sociedade.
(C) ao direito de escolha ou não dessa diferenciação.
(D) ao legalmente estipulado, recusando-se qualquer
ajuste não previsto pelas normas.
(E) à restrição de conteúdos e atividades diante dos
l imites do aluno.
39. Considere o excerto adaptado de Moreira e Candau (2007):
Trata-se do potencial que o currículo possui de tornar as
pessoas capazes de compreender o papel que devem ter
na mudança de seus contextos imediatos e da sociedade
em geral, bem como de ajudá-las a adquirir os conheci-
mentos e as habilidades necessárias para que isso acon-
teça. Sugere, portanto, conhecimentos e experiências
que contribuam para formar sujeitos autônomos, críticos
e criativos que analisem como as coisas passaram a ser
o que são e como fazer para que elas sejam diferentes
do que hoje são.
Assinale a alternativa que identifica corretamente essa
descrição, segundo o documento.
(A) Interdisciplinaridade.
(B) Aprendizagem.
(C) Transposição didática.
(D) Cultura escolar.
(E) Relevância.
40. Nóvoa (2009) discute um elemento que está no cerne da
identidade docente: a constatação de que “o professor é
a pessoa, e que a pessoa é o professor”. Diante disso,
importa que os professores se preparem para
(A) o esforço de trocar a pessoalidade de si pela profis-
sionalidade da categoria docente.
(B) um trabalho de autorreflexão e de autoanálise, ou
seja, um trabalho sobre si próprios.
(C) a defesa da intuição docente frente aos conheci-
mentos de matrizes técnicas ou científicas.
(D) a aceitação de um ofício que é mais arte do que pro-
fissão, ou seja, em que prevalece o talento sobre a
formação.
(E) a necessária abdicação do que somos em nome do
que os outros são e serão.
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14pmil2303/001-pEB-i Confidencial até o momento da aplicação.
46. Weisz (1999) sintetiza dois tipos de correção: uma que é
“sobre o produto final” e outra que “é sobre o processo de
aprendizagem”. Tendo em vista a perspectiva de corre-
ção defendida pela autora, assinale a alternativa correta.
(A) A correção sobre o produto final é mais eficiente para
a aprendizagem, pois assegura um resultado livre
de erros.
(B) É fundamental que a correção aconteça no momento
em que o aluno comete o erro, sendo o apontamento
posterior de pouca valia.
(C) Aprender consiste fundamentalmente em substituir
respostas erradas pelas certas, o que identifica a prá-
tica do professor com o trabalho de corrigir o aluno.
(D) Um erro não corrigido fica gravado na memória do
aprendiz, o que torna a correção um trabalho peda-
gógico de impacto duradouro.
(E) Focar no processo de aprendizagem é fundamental
porque corresponde à intervenção que se espera do
professor.
47. O artigo 4o da Resolução CNE/CEB no 01/2021 estabe-
lece que os cursos da Educação de Jovens e Adultos
(EJA) desenvolvidos por meio da Educação a Distân-
cia (EaD) sejam ofertados
(A) a todos os estudantes acima de 21 anos em todas
as etapas da educação básica, visando à inserção
profissional.
(B) com duração até 20% menor do que a estabelecida
para o mesmo segmento na modalidade presencial.
(C) apenas nos componentes de formação geral, sendo
os itinerários formativos necessariamente em moda-
lidade presencial.
(D) apenas para componentes da educação profissio-
nal, favorecendo o desenvolvimento de profissionais
i nseridos tecnologicamente.
(E) apenas para os Anos Finais do Ensino Fundamental
e para o Ensino Médio, sendo neste segmento limi-
tada ao máximo de 80% da carga horária.
48. O artigo 2o da Resolução CNE/CP no 01/2004 propõe a
meta de promoção de cidadãos atuantes e conscientes
no seio da sociedade brasileira, aqui reconhecida espe-
cificamente como
(A) multicultural e pluriétnica.
(B) liberal e justa.
(C) igualitária e singular.
(D) positivistae progressista.
(E) desenvolvimentista e democrática.
44. De acordo com Veiga (2009), “o projeto político-pedagó-
gico, ao dar uma nova identidade à escola, contempla
em suas reflexões a questão da educação de qualidade”.
A autora afirma que as dimensões indissociáveis da edu-
cação de qualidade são
(A) o currículo e o programa (ou plano de ensino).
(B) a estratégica, a técnica (ou tática), e a operacional.
(C) a eficiência coletiva e a autoeficácia.
(D) a formal (ou técnica), a social, e a política.
(E) os indicadores externos e os critérios internos de
autoavaliação.
45. Silva (2016) resgata as contribuições de Arendt, Durkheim
e Gramsci para discutir a transmissão cultural que ocorre
nas escolas. Após essa revisão, o autor conclui que “nos-
so desafio está em potencializar a escolarização e suas
formas de
(A) desenvolvimento humano, o que significa – antes de
mais nada – operar com os saberes que são constru-
ídos pelos alunos, rejeitando essa função da trans-
missão cultural legada à escola”.
(B) promoção da igualdade social, feito a ser realizado
por meio da fixação e delineamento dos conheci-
mentos a serem ensinados na escola, recusando
sua transformação, que quase sempre resulta de
modismos pedagógicos”.
(C) transformação individual, tendo em vista que o indiví-
duo é o núcleo do processo pedagógico e seu fim, o
que depende da recusa ao mundo público”.
(D) transmissão cultural como uma tarefa do nosso tem-
po, que produza experiências escolares agencia-
doras de confrontos entre o mundo público e a pro-
dução de coisas novas e livres a partir dele”.
(E) democratização do acesso à escola como base da
construção de um mundo conservador, compreendi-
do aqui como aquele que deve renunciar às mudan-
ças devido à crise climática e social, protegendo o
planeta e seus habitantes”.
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15 pmil2303/001-pEB-iConfidencial até o momento da aplicação.
49. O inciso III do artigo 28 da Lei no 13.146/2015, que institui
a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), estabelece que
“o atendimento educacional especializado, assim como
os demais serviços e adaptações razoáveis para aten-
der às características dos estudantes com deficiência e
g arantir o seu pleno acesso ao currículo em condições
de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de
sua autonomia” seja
(A) flexibilizado de acordo com as realidades da unidade
escolar local.
(B) regionalizado com vistas a articular os sistemas
e ducacionais e de saúde.
(C) institucionalizado pelo projeto pedagógico.
(D) seccionado a partir da tipologia de deficiências
vigente.
(E) uniformizado no sistema público de ensino.
50. A Resolução CNE/CEB no 7/2010 (Diretrizes Curricula-
res Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos)
trata, em seu artigo 30, importantes aspectos ligados aos
três anos iniciais do Ensino Fundamental e sua ligação
com linguagens e formas de expressão.
Assinale a alternativa condizente com o que o documento
expressa sobre o processo de alfabetização.
(A) O conceito de alfabetização deve substituir a termi-
nologia do letramento, que se encontra contestada
tanto nos meios acadêmicos quanto no dia a dia das
escolas de Ensino Fundamental.
(B) Os três primeiros anos do Ensino Fundamental
d evem se concentrar, sequencialmente, à Língua
Portuguesa (1o ano), à Literatura (2o ano) e à Música
(3o ano).
(C) O aprofundamento das aprendizagens dos estudan-
tes que enfrentarem dificuldades na alfabetização
será conduzido por retenção modular, ou seja, por
repetição das atividades voltadas exclusivamente a
essa competência.
(D) É obrigatória a adoção, por partes das escolas muni-
cipais do país, o regime seriado na organização dos
anos iniciais do Ensino Fundamental, por conta de sua
conveniência quanto ao processo de alfabetização.
(E) Para garantir a continuidade da alfabetização, será
necessário considerar os três anos iniciais do Ensi-
no Fundamental como um bloco pedagógico ou um
c iclo sequencial não passível de interrupção.
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concurso público
023. Prova objetiva
professor ii de educação básica – português
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na correção. a ilegibilidade da letra acarretará prejuízo à nota do candidato.
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prova, assinando termo respectivo.
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Prova 5
60
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2psbc2201/023-pEb-II-português confidencial até o momento da aplicação.
02. Segundo o autor,
(A) guardar segredos é atitude coerente dos que priori-
zam a sinceridade.
(B) o boquirroto não consegue nos impressionar com
suas intrigas.
(C) não existe verdade na fala do boquirroto, pois ele
cria boatos.
(D) a sinceridade é um risco quando desafia convicções
de outrem.
(E) falar sem censura é privilégio dos que se certificam
da verdade.
03. Assinale a alternativa em que o termo destacado no
enunciado retoma informação anterior.
(A) Ela me disse que acabava de retornar “da fazenda”
do pai.
(B) Adeus e alguma esperança.
(C) A verdade total pertence a Deus.
(D) ... (tinha algo como 10 anos) ...
(E) Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo:
invejo-os.
04. Assinale a alternativa em que o trecho entre parênteses
substitui o destacado, apresentando emprego correto do
sinal indicativo de crase.
(A) Também se aplica o termo a quem não guarda
segredo. (… àquele que não guarda segredo).
(B) A pessoa que abre a boca de forma inconveniente,
revelando contradições (dando à conhecer contra-
dições).
(C) … prometo, lacanianamente, dizer-lhes a verdade
que vocês estão preparados para ouvir. (… à qual
vocês estão preparados para ouvir).
(D) A verdade total pertence a Deus. (… entregamos à
Deus).
(E) … diz o que todos viam e tinham medo de trazer a
público. (mostrar à todo mundo).
05. Assinale a alternativa em que a palavra destacada está
empregada em sentido figurado, com carga pejorativa de
sentido.
(A) Sem nenhuma das oito características anteriores,
eu, humilde mortal (…).
(B) Se vocês dizem o que querem, na hora que desejam,
vocês têm (…) saúde plena e coragem épica.
(C) Conheço infantes que falam o que não devem, porque
dizem a verdade.
(D) O indiscreto libera demônios coletivos reprimidos
pelo medo e pela inconveniência.
(E) Da mesma forma, direi a minha verdade: limitada,
cheia de impurezas e concepçõesequivocadas.
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 10.
Conheço infantes que falam o que não devem, porque
dizem a verdade. Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem
estranho compromisso com o verídico.
Anos atrás, uma amiga decidiu carregar um pouco na
tradição familiar. Ela me disse que acabava de retornar “da
fazenda” do pai. A filha que nos escutava (tinha algo como
10 anos) quase gritou: “Fazenda, mãe? Aquilo não é nem
sítio!”. Menina inconveniente, desagradável, pouco educada e,
como descobri depois, mais exata na descrição da propriedade
rural. Era mais uma casinha cercada de árvores singelas do
que um latifúndio.
A pessoa que abre a boca de forma inconveniente,
revelando contradições e trazendo à luz inconsistências,
pode ser um … boquirroto. Também empregamos o termo
para designar quem não guarda segredo. Quando o objeto da
indiscrição não somos nós, nada mais divertido do que esse
ser. Funciona como a criança do conto A Roupa Nova do Rei
(de Hans Andersen): diz o que todos viam e tinham medo de
trazer a público. O indiscreto libera demônios coletivos repri-
midos pelo medo e pela inconveniência.
Aprendi muito cedo que a liberdade de expressão, quando
anunciada, é um risco. Aprendi que o cuidado deve ser
redobrado diante do convite à sinceridade. Existem barreiras
intransponíveis, pontos cegos, muralhas impenetráveis no
mundo humano. Uma delas é a situação em que uma pergunta
envolve uma crença fundamental da pessoa.
Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os.
Se vocês dizem o que querem, na hora que desejam, vocês têm
uma ou todas as seguintes características: riqueza extrema,
poder político enorme, tamanho físico intimidador, equipe de
segurança numerosa, total estabilidade afetiva, autonomia
diante do mundo, saúde plena e coragem épica. Sem nenhuma
das oito características anteriores, eu, humilde mortal, pro-
meto, lacanianamente*, dizer-lhes a verdade que vocês estão
preparados para ouvir. Da mesma forma, direi a minha verdade:
limitada, cheia de impurezas e concepções equivocadas, ou
seja, a que eu estou preparado para enunciar. O demônio é
o pai da mentira, porque ele não é onipotente. A verdade total
pertence a Deus. Nós? Adeus e alguma esperança...
(Leandro Karnal, O boquirroto. Diário da Região, 19.06.2022. Adaptado)
* Referência ao psicanalista Jacques Lacan.
01. É correto afirmar que o autor entende que as manifesta-
ções infantis
(A) são incapazes de contradizer os adultos, pois estes
as contestam no momento certo.
(B) são indiscretas e divertidas quando se dirigem à pes-
soa que ouve a fofoca.
(C) podem revelar verdades incômodas que o mundo
adulto reconhece, mas evita expressar.
(D) são parte do imaginário da criança, razão pela qual é
difícil esconder a verdade destas.
(E) demonstram incapacidade de respeitar o próximo e
revelam imaturidade.
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08. A alternativa em que o trecho destacado está reescrito de
acordo com a norma-padrão de colocação do pronome
átono é:
(A) Falam o que não devem porque dizem a verdade /
dizem-na.
(B) Também empregamos o termo / empregamo-lo.
(C) Da mesma forma, direi a minha verdade/ direi-a.
(D) A pessoa que abre a boca de forma inconveniente
/ abre-a.
(E) Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho
compromisso / possuem-no.
09. Observe os trechos destacados nas passagens:
Quando o objeto da indiscrição não somos nós, nada
mais divertido do que esse ser.
Se vocês dizem o que querem, na hora que desejam,
vocês têm uma ou todas as seguintes características:
riqueza extrema, poder político enorme...
Assinale a alternativa em que esses trechos estão reescritos
com correção e expressando a mesma ideia do texto original.
(A) Se o objeto da indiscrição não somos nós / Mesmo
vocês dizendo o que querem.
(B) Assim que o objeto da indiscrição não formos nós /
Desde que vocês dizem o que querem.
(C) Contanto que o objeto da indiscrição não sejamos
nós / Caso vocês digam o que querem.
(D) Ao passo que o objeto da indiscrição não somos nós
/ Apesar de vocês dizerem o querem.
(E) Enquanto o objeto da indiscrição não formos nós /
Para que vocês digam o que querem.
06. A alternativa entre parênteses que reescreve o trecho
destacado de acordo com a norma-padrão de concor-
dância verbal é:
(A) Anos atrás, uma amiga decidiu carregar um pouco
na tradição familiar. (Fazem alguns anos…).
(B) Também se aplica o termo a quem não guarda
segredo. (Também se aplicam os termos a quem
não guarda segredo).
(C) Era mais uma casinha cercada de árvores singe-
las… (Tratavam-se de casinhas cercadas…).
(D) Existem barreiras intransponíveis… (Devem haver
barreiras intransponíveis…).
(E) Se vocês dizem o que querem, na hora que
desejam… (Se vocês dizem as coisas que se pode
dizer, na hora que se deseja…).
07. Observe as ocorrências de dois-pontos nas passagens
a seguir.
• Funciona como a criança do conto A Roupa Nova do
Rei (de Hans Andersen): diz o que todos viam e tinham
medo de trazer a público. – 3o parágrafo
• Minha iluminada amiga e meu onisciente amigo: invejo-os.
– último parágrafo
Assinale a alternativa em que se justifica, correta e respec-
tivamente, o emprego de dois-pontos.
(A) Introduzir um esclarecimento; marcar o vocativo.
(B) Introduzir uma citação; expressar um questionamento.
(C) Introduzir um esclarecimento; marcar uma justificativa.
(D) Inserir uma referência literária; destacar uma definição.
(E) Inserir o ponto de vista do autor; marcar o vocativo.
Para responder à questão, leia a tira.
POR QUE
VOCÊ PINTOU
O CABELO?
PRA FICAR
MAIS BONITA,
FILHO...
E O QUE DEU
ERRADO?
(Alexandre Beck. Armandinho. Disponível em: www.google.com.br.)
10. É correto afirmar que entre a tira e o texto de Leandro Karnal há uma relação temática centrada na
(A) crítica à educação permissiva dada às crianças.
(B) abordagem da espontaneidade própria das crianças.
(C) desmistificação dos preconceitos arraigados na cultura.
(D) especulação acerca das reais intenções das crianças.
(E) sugestão de comportamentos censuráveis em adultos e crianças.
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(D)
(E)
r a s c u n h o
MateMática
11. Existem diretrizes nacionais que são usadas para deter-
minar a quantidade de horas máxima e a intensidade
máxima do nível de ruídos aos quais as pessoas, espe-
cialmente trabalhadores, podem ser expostas sem que
haja prejuízos à sua saúde. A tabela indica os limites de
tempo para a exposição ao som, de acordo com seu nível
de intensidade:
Nível de intensidade
sonora (dB)
Tempo máximo de
exposição diária
80 8 horas
90 4 horas
95 2 horas
100 1 hora
105 30 minutos
110 15 minutos
115 7 minutos
O gráfico que melhor representa a relação entre o nível
de intensidade sonora (em dB) pelo tempo máximo de
exposição diária (em h) é
(A)
(B)
(C)
63
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5 psbc2201/023-pEb-II-portuguêsconfidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n h o12. Para estimar o total de pessoas em uma avenida com a
forma retangular ABCD, a polícia militar contou o número
de pessoas em um retângulo AGFE, como indica a figura.
Sabe-se que as medidas de AE, EF , AB e BD são, res-
pectivamente, 200 m, 50 m, 1 500 m e 1 700 m.
280 pessoas
A B
D C
G F
E
Figura fora de escala
Se a distribuição de pessoas por m2 na região retan gular
ABCD da avenida é uniforme, estima-se que o n úmero de
pessoas nela seja igual a
(A) 28 000.
(B) 30 500.
(C) 33 600.
(D) 34 600.
(E) 36 000.
13. Na loja X, Sueli pode pagar por um produto em duas par-
celas de R$ 1.200,00 cada uma, ou em um três parcelas
de R$ 900,00. Se a diferença entre o valor total pago em
três parcelas e o valor total pago em duas parcelas na
loja X correspondea 32% do preço à vista desse mesmo
produto na loja Y, então, o preço à vista desse produto na
loja Y é igual a
(A) R$ 886,50.
(B) R$ 937,50.
(C) R$ 1.096,00.
(D) R$ 1.188,00.
(E) R$ 1.584,00.
14. Observe a adição dos números de dois algarismos,
r epresentados por X7 e 2Y, em que X e Y são números
distintos pertencentes ao conjunto {0, 1, 3, 4, 5, 6, 8, 9}:
72
2Y
X7�
Sendo assim, o resultado da soma
X
Y
Y
X � , em decimal,
é igual a
(A) 2,08.
(B) 2,5.
(C) 2,25.
(D) 2,1.
(E) 2,05.
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r a s c u n h o15. Os vôos das companhias aéreas X, Y e Z, para um
m esmo destino, partem de um mesmo aeroporto a cada
4 horas, 6 horas e 9 horas, respectivamente. Conside-
rando-se que o aeroporto funciona 24 horas com essa
mesma frequência de vôos e que no dia 09/11 os vôos
das três companhias decolaram simultaneamente às
14 horas, o dia e horário imediatamente posterior em que
os três vôos dessas companhias decolaram simultanea-
mente nesse aeroporto foi
(A) 10 de novembro, às 20 horas.
(B) 10 de novembro, às 22 horas.
(C) 11 de novembro, às 2 horas da manhã.
(D) 11 de novembro, às 6 horas da manhã.
(E) 11 de novembro, às 14 horas.
16. O máximo divisor comum entre 23 · 34 · 55 e 3 milhões é
(A) 26 · 34 · 55
(B) 23 · 34 · 55
(C) 23 · 32 · 55
(D) 23 · 3 · 55
(E) 23 · 3 · 54
17. Observe o conjunto {12, 15, 23, 35, 37, 42, 50, 51, 57},
cuja soma dos seus elementos é igual a 322. Retirando-
-se um número desse conjunto, a média aritmética sim-
ples dos números nele remanescentes será igual a 35.
Assim, o número retirado é o
(A) 35.
(B) 37.
(C) 42.
(D) 50.
(E) 51.
65
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r a s c u n h o18. Uma equação do 2o grau na incógnita x possui uma raiz
igual a r e a outra igual a 2r. Uma equação possível que
atende a essa condição é
(A) x2 + 2rx – 4r2 = 0
(B) x2 + rx – 4r2 = 0
(C) x2 + rx – 2r2 = 0
(D) x2 – 3rx + 4r2 = 0
(E) x2 – 3rx + 2r2 = 0
19. A solução da equação x1
3
3)–2(x
–
6
x �� é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
20. Um recipiente de capacidade igual a 2 litros foi preen-
chido parcialmente com 125 cm3 de areia fina. Sabendo-
-se que 1 m3 equivale a 1 000 litros, a porcentagem da
c apacidade desse recipiente que não foi preenchido com
areia fina é de
(A) 6,25%.
(B) 9,375%.
(C) 62,5%.
(D) 93,75%.
(E) 98,4%.
2
9
–
2
3
–
3
2
–
2
13
30
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noções de inforMática
21. Usando o Windows Explorer do Microsoft Windows 7, ambos em sua configuração original, um usuário abriu uma pasta
que contém 3 arquivos e executou as seguintes ações, na sequência apresentada.
I. Selecionou o arquivo aula1.txt e pressionou as teclas CTRL+C.
II. Selecionou o arquivo agenda.txt e pressionou as teclas CTRL+X.
III. Selecionou o arquivo projetos.txt e pressionou a tecla DEL.
IV. Pressionou as teclas CTRL+A.
Assinale a alternativa que apresenta qual(is) arquivo(s) está(ão) na Área de Transferência após a execução das 4 ações.
(A) aula1.txt, apenas.
(B) agenda.txt, apenas.
(C) projetos.txt, apenas.
(D) aula1.txt e agenda.txt, apenas.
(E) aula1.txt, agenda.txt e projetos.txt
22. Considere uma tabela de 3 linhas e 3 colunas, criada no Microsoft Word 2010, em sua configuração padrão, conforme
imagem a seguir.
Ao posicionar o cursor na primeira célula, um usuário digitou o texto Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo.
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Prefeitura Municipal de São
Bernardo do Campo
Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo
Prefeitura Municipal de São
Bernardo do Campo
Prefeitura Municipal de São
de São Bernardo do Campo
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23. Tem-se a seguinte planilha, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão.
Considerando as fórmulas apresentadas nas alternativas, assinale aquela que, se inserida na célula A4, irá retornar o
menor valor.
(A) =MÍNIMO(B1:B3)
(B) =MÉDIA(A1:C3)
(C) =MENOR(A1:C3;6)
(D) =MÁXIMO(A1:A3)
(E) =CONT.NÚM(A1:B3)
24. Analise a imagem.
Ao digitar um texto na área destacada na imagem a seguir, criada no Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração
padrão, no painel de anotações no modo de exibição Normal, e iniciar o modo de apresentação através da tecla F5, esse
texto
(A) será exibido no modo de apresentação, sobrepondo o conteúdo do slide.
(B) será exibido no modo de apresentação, antes do conteúdo do slide ser apresentado.
(C) não será exibido no modo de apresentação.
(D) será exibido no modo de apresentação apenas se o apresentador pressionar a tecla ENTER.
(E) será exibido no modo de apresentação apenas se o apresentador pressionar a tecla F1.
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27. Discutindo como ampliar iniciativas interdisciplinares, uma
equipe escolar decidiu aderir à pedagogia de projetos. Uma
das professora disse: “Nunca trabalhei com este método.
Como funciona?”
A partir do que propõe Moura (2010), assinale a alternativa
que apresenta a resposta correta a essa indagação.
(A) Não é um método, mas uma postura pedagógica,
que requer abertura ao desconhecido e flexibilidade
para reformular metas e percursos à medida que as
ações projetadas evidenciam novos problemas.
(B) Trata-se de um instrumental prático e operatório
para atividades interdisciplinares, compostos pelas
etapas sequenciais regulares e ordenadas de intro-
dução, pesquisa e conclusão.
(C) Os projetos trabalham com objetivos diante de con-
teúdos pré-fixados, transversais ou interdisciplina-
res, para que o aluno protagonize uma pesquisa
autônoma, prevista por fórmulas e regras seguras.
(D) É uma técnica atraente para a transmissão de con-
teúdos, porque utiliza o lúdico e a criatividade no
fazer, repetir, recitar, aprender e ensinar o que está
pronto, ampliando o repertório do aluno.
(E) Está ancorada na pesquisa sistemática sob a lógica
do método científico, em que os alunos seguem um
roteiro dado pelo professor para chegarem a resul-
tados que demonstram as teorias previamente en-
sinadas.
28. Artur está empenhado em refletir sobre sua prática
docente e as competências necessárias a seu exercício
profissional. Lendo a discussão de Rios (2001), deparou-se
com a ideia do professor como um intelectual orgânico,
que contribui para as transformações necessárias para
a sociedade. Se quiser agir desse modo em sua prática
político-moral, Artur necessariamente deve
(A) se filiar a um partido ou ao sindicato, como manifes-
tação de seu compromisso político.
(B) buscar a neutralidade político-pedagógica, de modo
a evitar as armadilhas ideológicas.
(C) abdicar do saber técnico a favor do saber político e
do saber fazer o bem, abraçando a afetividade do
exercício docente.
(D) expressar a intencionalidade de seu gesto educativo,
também chamada de vontade, de modo livre e articu-
lado à sua consciência.
(E) afastar sua subjetividade de forma a assegurar a
experiência liberal de seus alunos e a participação
engajada da sociedade capitalista.
25. Usando o serviço do Google Drive, em sua configuração
original, um professor compartilhou um documento do
Google Documentos chamado Apostila com seus alu-
nos, dando a eles permissão de Editor. No dia seguinte,
alguns alunos acessaram esse arquivo e fizeram altera-
ções. No terceiro dia, o professor removeu o compartilha-
mento. Com isso,
(A) o arquivo perdeu as alterações feitas pelos alunos,
voltando à sua versão original antes do compartilha-
mento.
(B) os alunos receberam automaticamente em seus
e-mails uma cópia doarquivo, para tê-lo offline.
(C) o arquivo é duplicado automaticamente no Google
Drive do professor, sendo um o arquivo com todas
as alterações feitas pelos alunos e o outro o arquivo
original, antes de qualquer colaboração feita pelos
alunos.
(D) o arquivo foi apagado do Google Drive do professor.
(E) as alterações feitas pelos alunos estão mantidas no
arquivo e eles (alunos) não conseguem mais aces-
sar o arquivo.
conheciMentos Pedagógicos e LegisLação
26. “Em uma visão progressista, podem propiciar
maior autorregulação institucional, em razão da exigência
de prestação de contas de um serviço público à comuni-
dade. [Também podem] representar uma ajuda à organi-
zação do trabalho na escola e nas salas de aula, gerando
uma cultura da responsabilização na equipe escolar”.
Assinale a alternativa que completa corretamente esta
reflexão de Libâneo, Oliveira e Toschi (2003).
(A) as políticas de remuneração variável
(B) as práticas de avaliação
(C) os encontros de pais e mestres
(D) os princípios de educação profissional
(E) as metodologias ativas
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32. Uma equipe de professores do Ensino Fundamental II
definiu como propósito de primeiro plano formar leitores
competentes, o que exige que adequem práticas e tam-
bém formas de avaliação.
Considerando o que defende Lerner (2002), será preciso
(A) trocar situações de leitura silenciosa por leitura em
voz alta para que se possa averiguar a competência
da fluência leitora.
(B) erigir critérios de seleção e hierarquizar conteúdos
que facilitem um processo avaliativo imparcial, pre-
ciso e objetivo.
(C) propor um mesmo texto para a turma para que o
professor possa intervir em problemas ou erros de
interpretação.
(D) promover a leitura de livros completos, mesmo que
não se possa controlar com exatidão o que os alunos
aprenderam.
(E) privilegiar o uso de textos breves, que permitam a
correta apreciação autônoma dos alunos.
33. Ferreiro (2016) pensa rupturas e continuidades na leitura
e na escrita contemporâneas, ante o avanço das tecno-
logias digitais, particularmente dos dispositivos portáteis.
Tendo isso em vista, assinale a alternativa que apresenta
corretamente o que defende a autora sobre o silêncio e a
solidão em sua relação com a leitura.
(A) Tanto o silêncio quanto a solidão são exigências do
ensino tradicional, sendo indesejáveis na perspecti-
va construtivista, que busca manter a leitura e a es-
crita como relevantes frente à tecnologia.
(B) O silêncio pode ser proveitoso para a atividade de
leitura recreativa e informativa, desde que evitada
a solidão a partir da interconexão acessível pelas
tecnologias.
(C) Momentos de solidão e silêncio se vinculam à leitura
continuada porque esta exige, em seu ato, compro-
misso com o texto, atenção e memória.
(D) São “perigos a serem evitados”, na medida em que
solidão e silêncio são atitudes antinaturais para as
crianças, incompatíveis com a aprendizagem signi-
ficativa.
(E) A criança saudável e bem-preparada para o mundo
deve sempre se comunicar e se interconectar, tendo
uma escola que prioriza práticas desse contexto
tecnológico, como mensagens curtas de texto.
29. Piaget (2009) afirma que é importante, do ponto de vista
pedagógico, distinguir dois tipos de experiência. Uma
delas “consiste no agir sobre os objetos e construir algum
conhecimento sobre os objetos mediante a abstração
dos objetos”. Trata-se da experiência
(A) lógica.
(B) operatória-concreta.
(C) física.
(D) formal.
(E) sensorial hipotética-dedutiva.
30. O projeto político-pedagógico é um reconhecido docu-
mento para a construção da escola democrática e par-
ticipativa. Resende (1998) afirma que “a escola contem-
porânea deve priorizar a competência para a autonomia
de decisão, para a criatividade e para a responsabilidade
coletiva e, principalmente, para o exercício do aprendiza-
do do espaço coletivo”.
Nesse contexto, quais são dois de seus componentes
inerentes, de acordo com a autora?
(A) A diversidade e o multiculturalismo.
(B) O indivíduo e a sociedade.
(C) O profissional e o afetivo.
(D) As técnicas de ensino e de gestão.
(E) A utopia e a burocracia.
31. De acordo com Pupo (2012), no modelo linguístico,
existem palavras para denominar o indivíduo do sexo
masculino e outras para o sexo feminino, mas quando
se utiliza uma forma comum para se referir a ambos os
sexos, sempre se flexiona no masculino.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma
consequência disso, segundo a autora.
(A) A norma culta ajuda na promoção da igualdade
pela indistinção.
(B) O uso do masculino neutro empodera ambos os
sexos.
(C) É preciso inverter esse uso, flexionando para o
feminino e empoderando as meninas.
(D) Cabe à escola reforçar a identidade de gênero
binária.
(E) A identidade sexolinguística feminina fica distorcida.
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36. De acordo com Pérez Gómez (2015), “na sociedade da
informação, os dados estão ao alcance de um simples
clique do mouse ou na tela de qualquer computador ou
dispositivo móvel de comunicação”.
Considerando essa intensa mudança trazida pela internet,
segundo o autor, o objetivo principal da atividade escolar,
hoje, é que o aluno
(A) acumule a maior quantidade de dados, informações
e teorias, na sua memória em curto prazo, para que
possa reproduzi-las fielmente em prova e outros ins-
trumentos que apresentem o repertório adquirido de
modo sistemático.
(B) construa ideias, esboços, modelos e mapas mentais
e, quando possível, teorias contrastadas para pes-
quisar, selecionar e utilizar os infinitos dados nas
redes de informação, na interpretação da realidade e
em sua intervenção.
(C) assimile com profundidade a literatura, a língua, a
matemática e a física, pois terá o resto da sua vida
para aprofundar-se com autonomia nas disciplinas
específicas de seu interesse, particularmente na uni-
versidade e no trabalho, caso domine esse instru-
mental de base.
(D) adquira conteúdos reificados, consolidados na cultura
e recebidos como herança cultural de cada comuni-
dade, e da humanidade como um todo, transmitidos
na escola por meio do professor e do estudo do livro
didático.
(E) reproduza dados e domine técnicas e algoritmos de
ordem inferior, que governa os processos usuais de
aprendizagem, acolhendo e reconhecendo o caráter
universal e atemporal dos significados construídos
pela comunidade humana.
34. Para Hoffmann, a avaliação mediadora vai conceber o
conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e
também pelo professor, como ação-reflexão-ação que se
passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado,
enriquecido, carregado de significados, de compreensão.
Disso decorre que se trata de uma relação
(A) intrapessoal.
(B) individual.
(C) dialógica.
(D) sociológica.
(E) positivista.
35. Carolina é uma jovem professora da rede pública de São
Bernardo. Ansiosa com a chegada do período letivo da
primeira turma que vai reger, comentou com Renata, pro-
fessora mais experiente, que não sabia se estava pronta,
já que havia muitas coisas que não sabia. Carolina rece-
beu como recomendação da colega a leitura de Peda-
gogia da Autonomia, de Paulo Freire, que citou a frase:
“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o que
Freire propõe ao professor com essa ideia.
(A) O que há de pesquisador no professor é uma qua-
lidade ou uma forma de ser ou de atuar que se
acrescenta à de ensinar, ou seja, é preciso somar
a pesquisa às atividades docentes, mantendo-se a
permanente ingenuidade de olhar o mundo.
(B) Tornar-se o intelectual que lê horas a fio, domesti-
cando-se ao texto, falando de suas leituras quase
como se estivesse recitando-as de memória, falando
bonito da dialética e da realidadeidealizada, achan-
do-se no puro encalço da inteligência do texto como
produção de seu autor.
(C) Sendo pesquisador, o professor pode se saber certo
de suas certezas, por isso é que o pensar certo, ao
lado sempre do puritanismo, rigorosamente ético,
converge com a segurança de quem se sabe conhe-
cedor do mundo e de si mesmo.
(D) A curiosidade ingênua, do que resulta indiscutivel-
mente um certo saber, não importa que metodica-
mente sem rigor, é a que caracteriza o senso comum,
tão caro à atividade do professor, por colocá-lo como
receptáculo do pensamento social.
(E) Ensinar, aprender e pesquisar lidam com esses dois
momentos do ciclo gnosiológico: o em que se ensina
e se aprende o conhecimento já existente e o em que
se trabalha a produção do conhecimento ainda não
existente.
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39. Na meta 8 do Plano Municipal de Educação de São
Bernardo do Campo (Lei no 6.447/2015), visa-se elevar a
escolaridade média da população de 18 a 29 anos. O que
esta mesma meta diz sobre a população negra?
(A) Quer-se reduzir em 25% a taxa de evasão das crian-
ças e jovens negros na escola básica.
(B) Visa-se igualar a escolaridade média entre negros e
não negros declarados à Fundação IBGE.
(C) Objetiva elevar, em média, dois anos na taxa de
escolaridade da população autodeclarada negra do
município.
(D) Busca-se oferecer bolsas de estudos e condições
específicas de financiamento em universidades pri-
vadas com cotas raciais.
(E) Propõe-se priorizar a população negra na formação
das turmas de Educação de Jovens e Adultos, como
meio de redução de desigualdades.
40. Que alternativa define a competência de pensamento
sistêmico, conforme o documento Educação para os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Objetivos de
Aprendizagem, da UNESCO (2017)?
(A) Clareza em compreender a especificidade dos fenô-
menos da natureza desvinculados da rede econômica
global e da ação especulativa do grande capital.
(B) Capacidade de focar em seu próprio papel na comu-
nidade local em detrimento ao aspecto global da so-
ciedade, garantindo condições de autoconhecimento
e de valorização da própria cultura.
(C) Implementar soluções ecológicas efetivas propostas
por agentes com valores, princípios e objetivos esti-
pulados de modo universal, tendo em vista a preser-
vação do planeta.
(D) Habilidade de reconhecer e compreender relaciona-
mentos e pensar como os sistemas são incorporados
dentro de diferentes domínios e diferentes escalas.
(E) Dominar a ação empática, que permita a liderança
de projetos de transformação global econômica,
priorizando o desenvolvimento ante os limites impos-
tos pela intransigência ambiental.
37. A Resolução CNE/CEB no 4/2010 (que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica)
reafirma, em seu art. 7o, a concepção constitucional de um
Sistema Nacional de Educação.
Sobre este, assinale a alternativa correta.
(A) A natureza diversa dos contextos educativos pelo país
requer um sistema desinstitucionalizado, visando a
relevância regional.
(B) Um regime de colaboração é necessário a um pro-
jeto nacional de educação no Ensino Fundamental,
enquanto a fragmentação é desejável no escopo do
Ensino Médio.
(C) Caracteriza-se como Sistema por trabalhar com con-
teúdos curriculares comuns, mesmo que os objetivos
e finalidades sejam particulares a cada ente federa-
tivo.
(D) As funções distributiva, supletiva e normativa são
estabelecidas em regime de colaboração, mas não
as de supervisão e avaliação.
(E) O regime de colaboração entre os entes federados
deve respeitar a autonomia de seus sistemas e valo-
rizar as diferenças regionais.
38. Entendendo a relevância do tema, a Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República produziu
em 2013 o Caderno de Educação em Direitos Humanos.
No documento, reafirmam-se princípios fundamentais
para a promoção da educação para a mudança e a trans-
formação social.
Assinale a alternativa que identifica e descreve correta-
mente um desses princípios.
(A) A laicidade do Estado é o princípio que propõe a
liberdade religiosa no contexto educacional, man-
tendo a imparcialidade da pedagogia ao disseminar
os saberes, garantindo a diversidade das crenças.
(B) O ensino do inglês como língua franca é o princípio
que assegura a todas as crianças as condições de
convivência e comunicação em um mundo crescen-
temente globalizado.
(C) A dignidade humana é o princípio que rege uma con-
cepção de existência fundada em direitos, suprimi-
dos apenas daquelas pessoas julgadas e condena-
das no regime jurídico nacional.
(D) Direito à igualdade é o princípio que valoriza toda
ação pública de supressão das diferenças, traba-
lhando em prol de uma sociedade democrática de
valores homogêneos.
(E) A disciplinarização é o princípio que visa garantir o
espaço formalmente estabelecido para a Educação
em Direitos Humanos, evitando o seu enfraqueci-
mento diante dos conteúdos de outras disciplinas.
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conhecimentos esPecíficos
Leia o poema para responder às questões de números 41 e 42.
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira)
41. De acordo com a BNCC, “no caso da poesia, destacam-
-se, inicialmente, os efeitos de sentido produzidos por
recursos de diferentes naturezas, para depois se alcan-
çar a dimensão imagética, constituída de processos me-
tafóricos e metonímicos muito presentes na linguagem
poética.” No poema de Manuel Bandeira, os processos
metafóricos permitem concluir que o autor
(A) caricatura o ser humano ao torná-lo semelhante a
um bicho, em condição degradante, com o objetivo
de idealizar o homem e a sua superioridade em rela-
ção aos outros seres.
(B) compara o ser humano a um bicho, com a intenção
de depreciar as pessoas que são pressionadas pelas
necessidades pessoais a buscarem a própria sobre-
vivência.
(C) toma o ser humano como objeto de construção lite-
rária, ainda que o comparando a um bicho, com o fito
de mostrar que a literatura foge da realidade que a
rodeia.
(D) leva o ser humano à condição de bicho, com o intuito
de desvelar o cotidiano de desigualdade, assumindo
o eu lírico o propósito de fazer uma denúncia social.
(E) descortina a realidade social do ser humano, asse-
melhado a um bicho, com a finalidade de mostrar
que todos os seres passam pelas mesmas dificulda-
des no dia a dia.
42. Em Multiletramentos na Escola (Rojo e Moura, 2012),
Melo, Oliveira e Valezi abordam os gêneros poéticos em
interface com gêneros multimodais. Nesse diálogo entre
os gêneros, um trabalho possível em sala de aula com o
poema de Manual Bandeira poderia explorar
(A) a leitura de livros de história da literatura, em espe-
cial do período literário a que pertenceu o poeta, se-
guida depois de síntese escrita dos alunos.
(B) os sentidos expressos pela leitura em sala de aula,
compilados em produção escrita dos alunos, poste-
riormente organizadas em um livro dos alunos.
(C) a leitura pelo professor, seguida da interpretação
apurada para, dias depois, os alunos realizarem uma
prova escrita sobre o tema nele abordado.
(D) o contexto histórico-social de sua produção, os sen-
tidos veiculados e a produção de videoclipes sobre
ele, contextualizando com o momento atual.
(E) a organização de uma biblioteca de classe por meio
da qual os alunos poderiam ler o poema em questão
e outros do poeta.
43. “Se antes a alfabetização de adultos era tratada e reali-
zada de forma autoritária, centrada na compreensão má-
gica da palavra, palavra doada pelo educador aos anal-
fabetos;se antes os textos geralmente oferecidos como
leitura aos alunos escondiam muito mais do que desve-
lavam a realidade, agora, pelo contrário, a alfabetização
como ato de conhecimento, como ato criador e como ato
político é um esforço de leitura do mundo e da palavra.
Agora já não é possível texto sem contexto.”
(Paulo Freire, 2021)
O posicionamento do autor apresentado no texto, prio-
rizando a leitura de “agora”, revela uma concepção de
educação e de ensino de leitura
(A) reducionista em função da ação docente, desvincu-
lada do mundo, e ela não é coerente com os pressu-
postos da BNCC.
(B) pautada pela relação entre sujeitos do mundo e sig-
nificativa a eles, e nela ecoam os pressupostos da
BNCC.
(C) ambígua devido à falta de um recorte definido de
língua, e dela estão ausentes os pressupostos da
BNCC.
(D) alinhada à ideia de um ensino sistemático da língua
pela gramática, e ela se harmoniza com os pressu-
postos da BNCC.
(E) ampliada pela abordagem dos textos e dos gêneros
textuais, e ela tem pouca relação com os pressupos-
tos da BNCC.
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44. De acordo com a BNCC, “o Eixo da Análise Linguística/
Semiótica envolve os procedimentos e estratégias (meta)
cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os
processos de leitura e de produção de textos (orais, es-
critos e multissemióticos), das materialidades dos textos,
responsáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se
refere às formas de composição dos textos, determina-
das pelos gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e
pela situação de produção, seja no que se refere aos es-
tilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos
de sentido.” Um exemplo de habilidade que avalia o eixo
descrito é:
(A) identificar e analisar posicionamentos defendidos e
refutados na escuta de interações polêmicas em en-
trevistas, discussões e debates (televisivo, em sala
de aula, em redes sociais etc.), entre outros, e se
posicionar frente a eles.
(B) formular perguntas e decompor, com a ajuda dos
colegas e dos professores, tema/questão polêmica,
explicações e ou argumentos relativos ao objeto de
discussão para análise mais minuciosa e buscar em
fontes diversas informações ou dados que permitam
analisar partes da questão e compartilhá-los com a
turma.
(C) utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentati-
vos, recursos linguísticos que marquem as relações
de sentido entre parágrafos e enunciados do texto
e operadores de conexão adequados aos tipos de
argumento e à forma de composição de textos argu-
mentativos, de maneira a garantir a coesão, a coe-
rência e a progressão temática nesses textos.
(D) produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorre-
portagens, reportagens, reportagens multimidiáticas,
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas, cartas
de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse
local ou global, textos de apresentação e apreciação
de produção cultural – resenhas e outros próprios
das formas de expressão das culturas juvenis.
(E) diferenciar liberdade de expressão de discursos de
ódio, posicionando-se contrariamente a esse tipo de
discurso e vislumbrando possibilidades de denúncia
quando for o caso.
Leia a tira para responder às questões de números 45 e 46.
ATÉ QUE A
CÁPSULA QUEBROU
E HOJE
ESTOU AQUI!
CLAP
CLAP
CLAP
CLAP
CLAP
AGORA É
A MINHA VEZ DE
CONTAR MINHA
HISTÓRIA!
HISTÓRIAS DE
SUPERAÇÃO
BIQUEI,
BIQUEI E BIQUEI
SEM DESISTIR!
EU VIVIA
PRESO NUMA
CÁPSULA
DURA!
(Fernando Gonsales, “Níquel Náusea”. Folha de S.Paulo, 03.11.2022)
45. Supondo-se que um professor opte por explorar a cons-
trução da narrativa na tira, espera-se que os alunos con-
sigam identificar, quanto ao emprego das formas verbais:
(A) uma perspectiva temporal (estou/é) que, em conjun-
to com o advérbio “agora”, compõe a história de in-
sucesso do passarinho.
(B) uma perspectiva temporal (desistir/contar) que, em
conjunto com os advérbios “hoje” e “agora” compõe
a história de zombaria do passarinho.
(C) duas perspectivas temporais (vivia/biquei/quebrou,
estou/é) que, no conjunto, compõem a história de re-
siliência do passarinho.
(D) duas perspectivas temporais (vivia/biquei/quebrou,
estou/é) que, em conjunto com o advérbio “aqui”
compõem a história misteriosa do passarinho.
(E) três perspectivas temporais (vivia, biquei/quebrou,
estou/é) que, no conjunto, compõem a história duvi-
dosa do passarinho.
46. Com base em Koch & Elias (2011), as formas “Eu”, “hoje”,
“aqui” e “Agora” são elementos textuais denominados
(A) dêiticos.
(B) anafóricos.
(C) catafóricos.
(D) expressões indiciais.
(E) operadores argumentativos.
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47. “O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à
confusão que foi criada, no curso da história, entre língua
e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é des-
fazer essa confusão.”
(Marcos Bagno, 2007)
Um dos argumentos apresentado pelo autor para desfa-
zer a confusão assinalada por ele consiste na ideia de
que
(A) os alunos brasileiros usam mal a língua nacional, ao
contrário do que acontece com os alunos de Portugal.
(B) os educadores têm de entender que a gramática é a
própria língua, uma vez que descreve esse sistema.
(C) a educação em língua materna implica reconhecer
que o português do Brasil apresenta uma unidade
surpreendente.
(D) a escola tem de reconhecer que nenhuma língua é
falada do mesmo jeito em todos os lugares, devido
ao fenômeno da variação.
(E) os professores e os alunos têm consciência de que
o português é uma língua muito difícil, que atrapalha
o aprendizado.
48. Na BNCC, assume a centralidade como unidade de tra-
balho no ensino de língua portuguesa:
(A) a leitura.
(B) a oralidade.
(C) o texto.
(D) a linguística.
(E) a escrita.
Leia o texto para responder às questões de números 49 a 53.
Um rato na rede
Transcrevo um encontro com um rato, ocorrido numa al-
deia dos nativos Apinayé, nos anos 60.
“Insone, senti um tremor nas cordas da rede. Com a lan-
terna, vi um rato saindo dos meus pés. O velhaco me olhou,
passou velozmente pelo punho da rede e entrou na palha do
telhado. Sentado, examinei trêmulo cada dedo. Foi um exercí-
cio de ioga ver o meu pé; no esforço, derrubei a lanterna. Con-
formado, vi no dedão do pé direito um arranhão sangrento. Era
o presente do rato de merda que fez meu dedão de queijo...
Eu volto desconfiado para a rede, só que nela entro com
um pé calçado de meias e botas. Numa das mãos, empunho
a lanterna; na outra, o revólver. Cubro-me parcialmente com
o lençol e espero atento pelo rato.
Esmiúço com a lanterna o teto e ouço apenas as batidas
do meu coração. O rato sumiu e no seu lugar sinto minha
perna direita ficar dormente. Tenho a certeza de que estou
envenenado. Pulo da rede, abro minha caixa de primeiros
socorros, tiro dela um bisturi (para casos de emergências) e
me preparo para cortar o dedo no local da mordida para que
o sangue renovado expulse o veneno. Agarro meu próprio
pé, dobro a perna direita sobre o joelho esquerdo, meço com
cautela o lugar onde farei a incisão que vi muitas vezes no
cinema os mocinhos fazendo em si próprios sem o menor
problema, derramo na “área” a ser cortada o mercúrio cromo,
que escorre pelo pé, mas quando encosto no dedo a lâmina
fria, falta-me a coragem, o tutano, a força dos verdadeiros
heróis. Contento-me em fazer um bom e útil curativo.
Afinal, justifico, os ratos do sertão não são venenosos
como os seus irmãos urbanos. Desisto da caçada do roedor
por incompetência e da autocirurgia por covardia.
Deprimido, desfaço-me do aparato de cirurgião e, insone
e com medo da volta do rato, volto ao balanço da rede onde
acabo dormindo com saudade de tempos normais.”
(Roberto DaMatta. Em: https://www.estadao.com.br/, 02.11.2022. Adaptado)
49. Com base na tabela de aspectostipológicos proposta
por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), o texto, confor-
me o recorte apresentado, serviria em sala de aula como
exemplo do gênero
(A) artigo de opinião, como exemplifica a passagem:
“Tenho a certeza de que estou envenenado.”
(B) relato de experiência vivida, como exemplifica a pas-
sagem: “Transcrevo um encontro com um rato”.
(C) reportagem, como exemplifica a passagem: “ocorri-
do numa aldeia dos nativos Apinayé, nos anos 60.”
(D) conto maravilhoso, como exemplifica a passagem: “e
me preparo para cortar o dedo no local da mordida”.
(E) ensaio biográfico, como exemplifica a passagem:
“Insone, senti um tremor nas cordas da rede.”
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50. Ensinando-se a gramática da língua por meio da meta-
linguagem, espera-se que os alunos identifiquem que o
termo integrante predicativo do sujeito, destacado na ora-
ção “... examinei trêmulo cada dedo.”, também ocorre no
seguinte enunciado:
(A) ... vi no dedão do pé direito um arranhão sangrento.
(B) ... nela entro com um pé calçado de meias e botas.
(C) Cubro-me parcialmente com o lençol...
(D) Contento-me em fazer um bom e útil curativo.
(E) Deprimido, desfaço-me do aparato de cirurgião...
51. Na análise da organização dos períodos do texto, o tra-
balho em sala de aula deverá assinalar que se encontra
oração substantiva em relação à oração principal em:
(A) ... passou velozmente pelo punho da rede e entrou
na palha do telhado.
(B) Era o presente do rato de merda que fez meu dedão
de queijo...
(C) Tenho a certeza de que estou envenenado.
(D) ... a ser cortada o mercúrio cromo, que escorre pelo
pé...
(E) ... os ratos do sertão não são venenosos como os
seus irmãos urbanos.
52. Usando-se o emprego de preposições no texto para a
prática de análise linguística, é correto afirmar que, na
passagem,
(A) “Insone, senti um tremor nas cordas da rede.”, a pre-
posição destacada forma uma expressão indicativa
de matéria.
(B) “Com a lanterna, vi um rato saindo dos meus pés.”, a
preposição destacada forma uma expressão indicati-
va de consequência.
(C) “Eu volto desconfiado para a rede...”, a preposição
destacada forma uma expressão indicativa de modo.
(D) “... meço com cautela o lugar onde farei a incisão...”,
a preposição destacada forma uma expressão indi-
cativa de afirmação.
(E) “Desisto da caçada do roedor por incompetência...”,
a preposição destacada forma uma expressão indi-
cativa de causa.
53. O texto de Roberto DaMatta começa com a frase “Trans-
crevo um encontro com um rato, ocorrido numa aldeia
dos nativos Apinayé, nos anos 60.” Com base em Koch
& Elias (2011), a expressão destacada é um recurso de
coesão textual que funciona no texto como
(A) uma anáfora indireta.
(B) um rótulo prospectivo.
(C) uma anáfora associativa.
(D) um contraste adversativo.
(E) uma expressão nominal definida.
54. Leias as tiras:
Tira I
CHEGUEI! CHEGUEI! TEM
ALGUMA CARTA PRA MIM?
ESTÁ EM
CIMA DA
MESA.
PUXA, HAROLDO, OLHA ELA
AQUI! É A MENSAGEM
CODIFICADA!
RÁPIDO.
VAMOS
DECIFRÁ-LA!
VAMOS LÁ, O PRIMEIRO
NÚMERO É 3, ENTÃO A LETRA
É ‘’C’’. O PRÓXIMO É 1, ENTÃO
A LETRA É ‘’A’’.
ISTO É
DIVERTIDO!
EI!
AQUI DIZ:
‘’CALVIN É UM
CABEÇA DE
MINGAU!’’
ISSO É UM
INSULTO!
TEM GENTE
QUE TEM
ADMIRADOR
SECRETO.
VOCÊ TEM
_________
SECRETO!
(Bill Waterson, “O Melhor de Calvin”.
https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 05.11.2022. Adaptado)
Tira II
HÁ-HÁ! É A
CARA DO
SARGENTO!
HÁ! NÃO SABIA QUE O
SARGENTO TINHA ______DE
HUMOR.
(Mort Walker, “Recruta Zero”.
https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 05.11.2022. Adaptado)
Em conformidade com a Ortografia Oficial da Língua Por-
tuguesa e com os sentidos das situações apresentadas
nas tiras, as lacunas nelas presentes devem ser preen-
chidas, respectivamente, com:
(A) detrator ... senso
(B) distrator ... censo
(C) ditrator ... senso
(D) distrator ... senso
(E) detrator ... censo
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
18psbc2201/023-pEb-II-português confidencial até o momento da aplicação.
55. “Aqui a fonte da dificuldade é a entrada do sujeito no tex-
to, o modo como leva em conta e implica o outro no texto,
a indexação adequada das diferentes instâncias respon-
sáveis pela enunciação e, de modo mais geral, a gestão
dialógica e polifônica do texto.”
(Dolz, Gagnon e Decândio, 2010).
No texto, ao tratarem da escrita, os autores definem as
fontes das dificuldades
(A) textuais.
(B) enunciativas.
(C) procedimentais.
(D) motivacionais.
(E) linguísticas.
56. De acordo com Antunes (2003), a escola deve ter como
objetivo a escrita de textos socialmente relevantes. Isso
implica considerar que esses textos devem
(A) priorizar a comunicação entre os alunos, contexto
em que a exploração dos tipos e gêneros textuais é
secundária, pois a preocupação com a função dos
textos inibe a criatividade.
(B) reproduzir a comunidade linguística a que a escola
pertence e, desse modo, a produção de textos da
escola, antes de priorizar a autoria dos alunos, tem
de buscar os protótipos sociais.
(C) explorar gradativamente a escrita, com expressões
de menor complexidade (palavras ou frases) para,
posteriormente, formar períodos mais densos até
chegar a textos complexos.
(D) corresponder àquilo que realmente se escreve fora
do espaço escolar, pertencentes a gêneros que têm
uma função social determinada, conforme as práti-
cas vigentes na sociedade.
(E) ser produzidos em conformidade com a norma-pa-
drão, priorizando-se a ortografia e os demais aspec-
tos gramaticais que definem a natureza de bons tex-
tos em língua materna.
Leia o texto para responder às questões de números 57 e 58.
Por longo tempo, jovem demais, estranhei a visão de fe-
licidade que prevalecia em nossa cultura, a recorrência da
noção de uma felicidade efêmera, momento fugidio que mal
faz estremecer a dor contínua. “A tristeza é senhora”, cantava
João Gilberto, e eu cantava junto tentando acompanhar seu
ritmo impossível, mas acompanhando menos ainda o senti-
mento. Creio ter sido esta a primeira metáfora que admirei na
vida, e a primeira que descartei como imprecisa: “A felicidade
é como a gota de orvalho numa pétala de flor. Brilha tranqui-
la, depois de leve oscila, e cai como uma lágrima de amor.”
Essa mesma lágrima, essa lágrima de orvalho e de amor, não
seria, pelo contrário, a mais linda expressão da tristeza, ela
sim breve e lírica?
(Julian Fuks. Em: www.uol.com.br/ecoa, 05.11.2022. Adaptado)
57. Analisando-se a coesão referencial no texto, identifica-se
emprego de pronome catafórico na passagem:
(A) ... estranhei a visão de felicidade que prevalecia em
nossa cultura...
(B) ... e eu cantava junto tentando acompanhar seu rit-
mo impossível...
(C) Creio ter sido esta a primeira metáfora que admirei
na vida...
(D) Essa mesma lágrima, essa lágrima de orvalho e de
amor, não seria...
(E) ... a mais linda expressão da tristeza, ela sim breve
e lírica?
58. Nas práticas de leitura em sala de aula, passagens como
“‘A tristeza é senhora’, cantava João Gilberto...” e “A fe-
licidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor.
Brilha tranquila, depois de leve oscila, e cai como uma
lágrima de amor.” são propícias para a abordagem da
(A) intertextualidade, reconhecendo-se que, em novos
contextos, elas sustentam novos sentidos pretendi-
dos pelo autor do texto.
(B) ambiguidade, reconhecendo-se que, em letras de
canções, elas exploram sentidos fugidios e de difícil
compreensão.
(C) dialogia, reconhecendo-se que, na inserção em um
texto novo, elas passam a significar o contrário de
seu sentido original.
(D) oralidade, reconhecendo-se que, como expressão
da cultura popular, elas são carregadas de marcas
da linguagem informal.
(E) coerência, reconhecendo-se que, como expressões
cristalizadas em linguagem poética, independem de
sentido contextual.
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19 psbc2201/023-pEb-II-portuguêsconfidencialaté o momento da aplicação.
59. De acordo com Marcuschi (2008), é correto afirmar que o
sentido de um texto
(A) corresponde a um efeito das relações entre autor, lei-
tor, texto e atividades desenvolvidas.
(B) corresponde a um efeito das relações entre o autor e
o contexto histórico da produção textual.
(C) corresponde a um efeito das relações intrínsecas do
próprio texto, sem relação com a exterioridade.
(D) corresponde a um efeito das relações entre o leitor e
seus conhecimentos e ideologias a respeito do tema.
(E) corresponde a um efeito das relações entre o autor e
seus valores e costumes formalizados em discurso.
60. 17 DE JULHO Domingo. Um dia maravilhoso. O céu azul
sem nuvem. O Sol está tépido. Deixei o leito as 6,30. Fui
buscar agua. Fiz café. Tendo só um pedaço de pão e 3
cruzeiros. Dei um pedaço a cada um, puis feijão no fogo
que ganhei ontem do Centro Espirita da Rua Vergueiro
103. Fui lavar minhas roupas. Quando retornei do rio o
feijão estava cosido. Os filhos pediram pão. Dei os 3 cru-
zeiros ao João José para ir comprar pão. Hoje é a Nair
Mathias quem começou impricar com os meus filhos. A
Silvia e o esposo já iniciaram o espetáculo ao ar livre. Ele
está lhe espancando. E eu estou revoltada com o que
as crianças presenciam. Ouvem palavras de baixo calão.
Oh! Se eu pudesse mudar daqui para um núcleo mais
decente.
(Maria Carolina de Jesus, Quarto de Despejo)
De acordo com Bortoni-Ricardo (2004), são exemplos da
cultura da oralidade transpostos para o texto escrito os
termos:
(A) “tépido” e “presenciam”.
(B) “maravilhoso” e “agua”.
(C) “Espirita” e “cosido”.
(D) “Silvia” e “lhe”.
(E) “puis” e “impricar”.
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redação
TexTo 1
A neurocientista cognitiva americana Maryanne Wolf costuma ser abordada, em suas palestras e aulas, por pessoas que
se queixam de não conseguir mais se concentrar em textos longos ou se envolver com a leitura tão profundamente quanto
conseguiam antes. A razão, segundo a pesquisadora da Universidade da Califórnia (UCLA), é que o excesso de tempo em
telas e os hábitos digitais associados a isso estão mudando radicalmente a forma como muitos de nós processamos a infor-
mação que lemos.
Segundo o livro de Wolf O Cérebro no Mundo Digital – Os desafios da leitura na nossa era e algumas pesquisas sobre o
tema, o fato de lermos cada vez mais em telas, em vez de papel, e a prática cada vez mais comum de ler apenas superficial-
mente múltiplos textos e postagens online pode estar dilapidando nossa capacidade de entender argumentos complexos, de
fazer uma análise crítica do que lemos e até mesmo de criar empatia por pontos de vista diferentes do nosso.
A preocupação principal de Wolf e de acadêmicos como ela é o que acontecerá com as gerações mais jovens, habituadas
desde os primeiros anos de vida a passar horas nos celulares e tablets e a consumir ali toda a sua informação, com rapidez
e diversas distrações. “É isso o que me preocupa nos mais jovens: eles estão desenvolvendo uma impaciência cognitiva que
não favorece a leitura crítica”, diz a acadêmica.
(Paula Adamo Idoeta. Hábitos digitais estão “atrofiando” nossa habilidade de leitura e compreensão?.
Disponível em: https://www.bbc.com. 25.04.2019. Adaptado)
TexTo 2
Embora a leitura seja um direito, no Brasil, ela ainda é um desafio; cerca de 40% da população não leu nenhum livro nos
últimos 3 meses. Com a chegada inevitável das tecnologias, a leitura digital pode ser um instrumento para estimular a habili-
dade leitora entre os cidadãos cada vez mais conectados ao mundo virtual.
A leitura por meio das tecnologias digitais possui aspectos positivos para o desenvolvimento dos leitores. Por ser mais
acessível e flexível, ela pode ser realizada em diferentes momentos. Ela permite que o leitor tenha mais flexibilidade na hora
de decidir como e onde realizará a leitura. Ademais, com plataformas cada vez mais interativas, as pessoas ganham autono-
mia e protagonismo em seu próprio processo de formação leitora, pois, ao mesmo tempo em que leem, conseguem interagir
virtualmente e trocar indicações de leitura com outras pessoas.
Por fim, nesse contexto, é preciso considerar que os aparelhos eletrônicos são cada vez mais populares. Ao mesmo tem-
po, o custo de um livro impresso ainda é alto, tornando-o menos acessível. Esse custo não reflete só no consumidor final, mas
afeta as bibliotecas e as escolas do país, que contam com um acervo limitado. Logo, as versões digitais permitem o acesso a
um público maior e aumentam o repertório, democratizando a leitura.
Além disso, tendo em vista o potencial dos acervos virtuais, a leitura digital pode garantir o trabalho com gêneros textuais
diversos. De textos jornalísticos aos grandes clássicos literários, a leitura digital abre portas para um universo de possibili-
dades. Os jovens e adolescentes são diariamente confrontados com o mundo digital e suas demandas e, quanto maior for
o repertório e a intimidade com as novas tecnologias, mais preparados estarão para lidar com esse universo e para filtrar as
informações que recebem.
(Leitura digital: saiba como a tecnologia pode ajudar na formação de leitores. Disponível em: https://jornadaedu.com.br. 15.07.2021. Adaptado)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS ESTIMULA
OU PREJUDICA A PRÁTICA DA LEITURA?
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21 psbc2201/023-pEb-II-portuguêsconfidencial até o momento da aplicação.
NÃO ASSINE ESTA FOLHA
RASCUNHO
REdAçÃO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
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Confidencial até o momento da aplicação.
concurso público
021. Prova objetiva
professor substituto de educação básica
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
Prova 6
84
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Confidencial até o momento da aplicação. 85
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07.
Uma pesquisa demonstra que a melatonina, conhecidaR$ 8,00
B 8 R$ 4,10
C 7 R$ 5,60
D x R$ 7,00
Do valor total da compra, 60% foi pago no crédito e os
R$ 56,00 restantes foram pagos no débito. O número de
unidades compradas do produto D foi
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
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25. Considere um bloco A, na forma de um prisma reto de
base quadrada, com 20 cm de altura e um bloco B, tam-
bém na forma de um prisma reto, mas de base retangu-
lar, com 15 cm de altura, conforme mostra a figura.
Sabendo que o volume do bloco B é 560 cm3 menor do
que o volume do bloco A, então, o perímetro da base do
bloco A é igual a
(A) 32 cm.
(B) 40 cm.
(C) 48 cm.
(D) 56 cm.
(E) 64 cm.
r a s c u n h o
22. Um aluno fez uma prova na qual só havia questões de
Matemática, Português e Ciências e acertou, no total, 22
questões. O número de questões certas de Português
foi uma a mais do que o número de questões certas de
Matemática e duas a menos do que as questões certas
de Ciências. O número de questões certas de Ciências
superou o número de questões certas de Matemática em
(A) 5.
(B) 4.
(C) 3.
(D) 2.
(E) 1.
23. Uma empresa que trabalha com transporte de mercado-
rias cobra pelo serviço de forma proporcional à distância
percorrida (em km) e à massa (em kg) a ser transporta-
da. Para transportar uma carga de 400 kg, por 30 km, é
cobrado o valor de R$ 120,00. Nessas condições, o valor
cobrado para transportar uma carga de 300 kg por uma
distância de 50 km será de
(A) R$ 125,00.
(B) R$ 150,00.
(C) R$ 175,00.
(D) R$ 200,00.
(E) R$ 225,00.
24. Uma lousa retangular, cujo comprimento é o triplo da lar-
gura, tem 480 cm de perímetro. Essa lousa foi totalmente
quadriculada em 75 quadradinhos iguais. A medida do
lado de cada quadradinho é
(A) 6 cm.
(B) 8 cm.
(C) 10 cm.
(D) 12 cm.
(E) 14 cm.
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28. Um usuário, ao abrir o menu Iniciar do MS-Windows 10,
em sua configuração original, identifica algumas pastas
com aplicativos padrão. Na pasta Facilidade de Acesso,
um dos aplicativos é
(A) Serviços de Acessibilidade.
(B) Ferramenta de Captura.
(C) Ampliador.
(D) Visualizador.
(E) Lupa.
29. Um professor preparou uma apresentação por meio
do MS-PowerPoint 2016, em sua configuração padrão,
contendo 5 slides sem animações nem transições. Os
slides 2 e 5 estão configurados como ocultos. No slide 1
foi adicionado um botão de ação cujo hiperlink padrão é
último slide.
Durante a apresentação para seus alunos, no modo de
apresentação, ao ser exibido o slide 1, o usuário clicou
com o botão principal do mouse sobre o botão de ação.
O slide exibido após as ações descritas no enunciado é
(A) 5.
(B) 4.
(C) 3.
(D) 2.
(E) 1.
30. Um professor de atendimento educacional especializado
deseja agregar recursos de acessibilidade para melhorar
a navegação na internet para usuários que precisam de
tais recursos. A funcionalidade que permite agregar novos
recursos ao navegador Google Chrome, versão 109, é
(A) Favoritos.
(B) Downloads.
(C) Extensões.
(D) Zoom.
(E) Histórico.
noções de inforMática
26. No MS-Word 2016, em sua configuração padrão, para
acionar a função de verificação ortográfica, um professor
de atendimento educacional especializado pode utilizar o
atalho por teclado
(A) F7
(B) F6
(C) F5
(D) F3
(E) F1
27. A planilha a seguir foi elaborada por meio do MS-Excel
2016, em sua configuração padrão.
1
2
3
4
5
6
7
8
A B
2020 Surdez 2
2020 Visão 3
2021 Visão 4
2021 Surdez 2
2022 Visão 3
6Total 2021
Ano Tipo
C
Quantidade
Na planilha, cada linha contém um ano, um tipo de atendi-
mento educacional especializado prestado e uma quanti-
dade de atendimentos realizados no respectivo ano para
o respectivo tipo.
Na célula C8 foi adicionada uma fórmula que retornou o
total de atendimentos, independentemente do tipo, reali-
zados no ano de 2021.
Assinale a alternativa que apresenta a fórmula correta,
adicionada na célula C8, conforme o enunciado e os
valores exibidos na imagem.
(A) =SE(A2:A6;2021;CONT)
(B) =CONT.SE(A2:A6;2021)
(C) =SE(A2:A6;2021;SOMA)
(D) =SOMASES(C2:C6;A2:A6;2021)
(E) =SOMA(A2:A6;SE;2021)
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34. Conforme Zabalza (1998), existem dois “passaportes”
pedagógicos (com cinco sinais distintivos) que a escola
infantil deve exibir como carteira de identidade educativa,
se pretende atravessar a “fronteira” para a região onde
aparece nitidamente a dupla imagem de uma elevada
qualidade de vida da criança e, simultaneamente, um
respeito efetivo aos seus direitos-necessidades funda-
mentais. Em relação ao primeiro sinal distintivo do pri-
meiro passaporte, o autor afirma:
(A) a creche necessita adotar uma concepção esponta-
neísta e extemporânea da experiência educativa, por
meio de uma pedagogia otimista, politicamente neu-
tra, asséptica, que não misture os aspectos social e
educativo.
(B) a escola infantil deve abrir-se ao ambiente (antro-
pológico, social, de valores) porque isto constitui o
primeiro livro de leitura da infância, ilustrado com os
“sinais-símbolos-códigos” do conhecimento e da fan-
tasia do seu mundo quotidiano.
(C) a professora, separando as crianças em classes
fechadas e isoladas, precisa trabalhar na sua sala
de aula e produzir uma experiência educativa que
encontre os seus fins em si mesma e no grupo de
crianças que atende.
(D) as creches devem mostrar aversão em relação às
propostas experimentais da escolarização infantil,
sobretudo em relação a um desenvolvimento cien-
tífico dos serviços da pré-escola e a uma educação
intelectual antecipada.
(E) a gestão escolar tem que zelar pelo isolamento e
pela separação da escola do ambiente social e cul-
tural mais próximo, desenvolvendo mecanismos
que regulem a presença da comunidade e de pais e
mães no território interno da unidade de ensino.
35. Respeito é um dos temas recorrentes em O cuidado com
bebês e crianças pequenas na creche e é um compo-
nente importante do currículo que o livro defende, um
currículo totalmente inclusivo e centrado em conexões
e relações. Nessa obra, a autora Gonzalez-Mena (2014)
apresenta os dez princípios baseados na filosofia do res-
peito, e um deles é:
(A) apresse os bebês e as crianças para que atinjam as
metas de aprendizagem e de desenvolvimento pre-
estabelecidas pela unidade de ensino.
(B) invista tempo e energia para construir aspectos
e specíficos da formação da pessoa, focando apenas
no desenvolvimento cognitivo de crianças e bebês.
(C) finja sentir algo que não sente ou não sentir algo que
sente, sempre que necessário, por exemplo: sentir
empatia pelas crianças mais indisciplinadas, ainda
que não sinta.
(D) aprenda as formas únicas por meio das quais as
crianças se comunicam (choros, palavras, movimen-
tos, gestos, expressões faciais, posições do corpo) e
ensine as suas.
(E) tente salvar as crianças de todos os problemas que
surgirem, facilitando o tempo todo o convívio entre elas
e tentando protegê-las das situações desagradáveis.
conhecimentos esPecíficos
31. Em relação à gestão da educação ante às exigências de
qualidade e produtividade da escola pública, Paro (2001)
afirma que, na qualidade de atividade adequada a um
fim, o processo pedagógico constitui verdadeiro trabalho
humano, que supõe a existência de um objeto de traba-
lho que, no caso, é
(A) a aula em si.
(B) a cultura escolar.
(C) o próprio educando.
(D) o conteúdo curricular.
(E) a metodologia de ensino.
32. Conforme Formosinho (2007), um exercício que a heran-
ça pedagógica dos dois últimos séculos nos permite é o
de contrastar os modos de fazer pedagogia: o modo da
transmissão e o modo da participação. Na pedagogia da
participação, segundo Formosinho,
(A) o papel do professor é estender os interesses e
c onhecimentos da criança e do grupopopularmente como “hormônio do sono”, a despeito de seu
efeito antioxidante e regulador do sono, pode piorar a inflama-
ção intestinal, dependendo do conjunto de bactérias que vivem
no corpo humano, especialmente no intestino do hospedeiro
– isto é, na microbiota, antigamente chamada “flora intestinal”.
O uso de melatonina pela população, sem prescrição mé-
dica, tem sido bastante corriqueiro para dormir melhor.
“O problema principal é que todo mundo acha que é inó-
cuo, que um hormônio como a melatonina não causa males,
só melhora o sono, e o que esse estudo acaba de revelar é
que as pessoas têm de ficar atentas, porque uma suplemen-
tação hormonal pode melhorar o sono, mas pode piorar outra
coisa”, diz a professora Cristina Ribeiro de Barros Cardoso,
da Universidade de São Paulo (USP).
No laboratório de Cardoso, enfermidades inflamatórias
intestinais são pesquisadas, entre elas doença de Crohn e
retocolite ulcerativa. São condições imunomediadas, ou seja,
correspondem a respostas imunológicas descontroladas que
acabam causando destruição no trato gastrointestinal e efei-
tos clínicos muito fortes, como dores abdominais, diarreias
constantes, sangramentos e muita fadiga. É preciso, assim,
diminuir ou suprimir a imunidade para reduzir a inflamação
excessiva que causa danos ao intestino.
A pesquisadora ressalta que muitos pacientes não res-
pondem adequadamente nem mesmo aos tratamentos mais
modernos e dispendiosos, gerando a necessidade de cirur-
gias para a remoção de partes do intestino. Esses são pro-
cedimentos bastante invasivos para os pacientes, com con-
sequências diretas na sua qualidade de vida, o que levou o
grupo de pesquisa a procurar novas opções terapêuticas.
A melatonina, então, entrou no foco de investigação do
grupo de Cardoso. O hormônio pode atuar como antioxidante
e melhorar diversas condições fisiológicas ou patológicas. “Co-
meçamos esse trabalho imaginando que teríamos um poten-
cial novo tratamento para doença de Crohn e retocolite ulce-
rativa, mas, para nossa surpresa, o que vimos foi exatamente
o contrário. E esse alerta precisa ser feito”, ressalva Cardoso.
(Ricardo Muniz. Melatonina, comumente usada para dormir melhor,
pode piorar quadros de inflamação intestinal.
www1.folha.uol.com.br, 28.04.2023. Adaptado)
01. De acordo com informações presentes no texto, é correto
afirmar que
(A) o grupo de pesquisa de Cardoso estuda a relação
que há entre a qualidade do sono e as doenças que
acometem o intestino.
(B) os efeitos da melatonina no intestino estão condiciona-
dos à presença de certos micro-organismos no órgão.
(C) a conclusão a que chegou o grupo de Cardoso reduz
os custos de tratamentos intestinais e os torna mais
eficazes.
(D) aqueles que fazem uso constante de melatonina desco-
nhecem que fatalmente precisarão passar por cirurgia.
(E) a imunidade natural do corpo humano pode contri-
buir para uma baixa qualidade do sono, gerando de-
manda pela melatonina.
02. Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma
no texto.
(A) Apesar de ser popular por ser um hormônio do sono,
a melatonina tem efeito antioxidante que revigora o
corpo e melhora doenças.
(B) Por acreditarem que a melatonina tem efeitos colate-
rais adversos, as pessoas estão ignorando os alertas
feitos por especialistas em melatonina.
(C) Haja vista as melhorias alcançadas na qualidade do
sono, é preciso que a melatonina seja prescrita a
quem sofre de problemas para dormir.
(D) A procura por tratamentos alternativos deu-se por-
que a qualidade de vida dos pacientes é afetada por
intervenções cirúrgicas.
(E) Os pesquisadores acreditavam na potencialidade
curativa da melatonina, porém, foram surpreendidos
por uma piora no sono.
03. O trecho “O problema principal é que todo mundo acha
que é algo inócuo…” (3o parágrafo) pode ser assim rees-
crito, sem prejuízo do sentido:
(A) O cerne da questão é que todos pensam que é uma
coisa inofensiva…
(B) A dificuldade central é que a maioria acredita que é
um tanto danoso…
(C) O âmago da contenda é que todas as pessoas
creem que é um problema inocente…
(D) O obstáculo maior é que toda gente entende como
uma questão lesiva…
(E) A celeuma fulcral reside no pensamento coletivo de
que seja demanda disfuncional…
04. No trecho “… muitos pacientes não respondem ade-
quadamente nem mesmo aos tratamentos mais moder-
nos e dispendiosos… (5o parágrafo)”, o vocábulo em
destaque, no contexto em que se encontra, tem como
antônimo:
(A) delicados.
(B) excedentes.
(C) módicos.
(D) onerosos.
(E) redundantes.
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4PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
08. A norma-padrão de regência verbal e nominal foi obser-
vada na frase:
(A) É importante lembrarmos de que médicos prescre-
vem medicamentos baseados em relatos feitos do
paciente.
(B) A incapacidade a certos remédios de fazerem o
efeito desejado tem a ver com as características do
doente.
(C) O grupo emitiu um aviso salientando com que o aces-
so aos recursos mais caros pode não ser suficiente.
(D) A necessidade de a população ser alertada se dá
pelo aumento no uso indiscriminado de remédio.
(E) Há doenças autoimunes conhecidas que afetam aos
mais diversos tipos de pessoas com as mais diver-
sas idades.
09. Leia a tira.
(Adão Iturrusgarai. Depósito de tirinhas.
https://deposito-de-tirinhas.tumblr.com, 06.03.2014)
Quanto ao emprego do vocábulo fértil na tira, é correto
afirmar que
(A) a personagem que fala revela, ao olhar para o outro
personagem, desconhecer o significado do vocábulo.
(B) corresponde a um uso em sentido próprio, como na
frase “as crianças têm uma imaginação muito fértil”.
(C) seria considerado um uso em sentido figurado, mas
a ilustração garante que se trata do sentido próprio.
(D) é sinônimo de “confusa”, já que a ilustração mostra
que o personagem não tem clareza nos seus pensa-
mentos.
(E) o autor da tira ilustrou o sentido figurado do vocábu-
lo, como na frase “o período fértil é o ideal para se
engravidar”.
10. Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula está
em conformidade com a norma-padrão do emprego de
pontuação.
(A) Mentes que se destacam nas artes ou na ciência,
precisam ser valorizadas.
(B) Há muitas gravuras que, por seu teor surrealista pro-
vocam reações distintas.
(C) A vida é mais díficil para aqueles que vivem perto de
alguém, de mente fértil.
(D) É com grande facilidade e sensibilidade, que pes-
soas de mente fértil produzem.
(E) Se não fosse a sua mente brilhante, provavelmente
os resultados seriam outros.
05. Diante de um quadro de inflamação excessiva no intes-
tino, causa danos, para , faz-
-se necessário diminuir a imunidade ou .
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente,
completa as lacunas conforme o que se afirma no 4o pa-
rágrafo do texto.
(A) o que lhe … reduzir-lhe … suprimir-lhe
(B) a qual o … reduzir-la … suprimir-la
(C) a qual lhe … reduzi-la … suprimi-la
(D) o qual lhe … reduzir-la … suprimir-lhe
(E) que o … reduzir-lhe … suprimi-la
06. No trecho “Esses são procedimentos bastante invasivos
para os pacientes…” (5o parágrafo), o vocábulo destaca-
do pertence à mesma classe de palavras que na frase:
(A) O paciente se submeteu a um tratamento que não
era bastante para curá-lo.
(B) Por irritar bastante o intestino, o medicamento foi
considerado inapropriado.
(C) Bastante gente tem mostrado preocupação com a
saúde gastrointestinal.
(D) A pesquisa foi considerada bastante para abolir o
medicamento do país.
(E) Não se falou o bastante ainda sobre os efeitos ad-
versos de certos medicamentos.
07. Assinale a alternativa em que o trecho do texto alterado
entre colchetes mantém a norma-padrão de concordância.
(A) O uso de melatonina pela população, sem prescrição
médica, tem sido bastante corriqueiro… (2o parágrafo)
[Têm sido bastante corriqueiro as pessoas, sem
prescrição médica, fazerem uso de melatonina…]
(B) No laboratório deCardoso, enfermidades inflamató-
rias intestinais são pesquisadas… (4o parágrafo)
[No laboratório de Cardoso, pesquisa-se enfermida-
des inflamatórias intestinais…]
(C) São condições imunomediadas, ou seja, correspon-
dem a respostas imunológicas descontroladas…
(4o parágrafo)
[São condições imunomediadas, ou seja, trata-se de
respostas imunológicas descontroladas…]
(D) … gerando a necessidade de cirurgias para a remo-
ção de partes do intestino. (5o parágrafo)
[… sendo necessário as operações para a remoção
de partes do intestino.]
(E) … o que levou o grupo de pesquisa a procurar novas
opções terapêuticas. (5o parágrafo)
[… o que levaram os pesquisadores do laboratório a
procurarem novas opções terapêuticas]
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
5 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n H oraciocínio MateMático
11. Um grupo de 50 pais de alunos concluintes do Ensino
Fundamental escolherá um local para a solenidade de
formatura. Para tanto, dois teatros, A e B, foram sugeri-
dos pela escola e, em votação, teve pai que votou ape-
nas em um desses teatros, pai que votou em ambos (ou
seja, foi indiferente) e, também, teve pai que votou em
nenhum desses teatros. Sabendo-se que o teatro A foi
votado por 28 pais, o teatro B foi votado por 35 pais, e
que 6 pais votaram em nenhum desses teatros, é correto
afirmar que o número de pais que votaram
(A) em ambos os teatros é menor que o número de pais
que votaram apenas no teatro A.
(B) em ambos os teatros é menor que o número de pais
que votaram apenas no teatro B.
(C) em ambos os teatros excedeu em 10 o número de
pais que votaram em nenhum dos dois teatros.
(D) apenas no teatro A excedeu em 3 o número de pais
que votaram em nenhum dos dois teatros.
(E) apenas no teatro B excedeu em 12 o número de pais
que votaram em nenhum dos dois teatros.
12. Considere a seguinte afirmação, baseada no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) das es-
colas públicas de Ensino Fundamental do Município de
Peruí be, do ano 2021, publicado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE):
O Ideb do Ensino Fundamental dos anos iniciais foi maior
que 5,5, e o Ideb do Ensino Fundamental dos anos finais
foi menor que 5,5.
Assinale a alternativa que contém uma negação lógica
para a afirmação apresentada.
(A) O Ideb do Ensino Fundamental dos anos iniciais foi
menor que 5,5, e o Ideb do Ensino Fundamental dos
anos finais foi maior que 5,5.
(B) O Ideb do Ensino Fundamental dos anos iniciais foi
menor ou igual a 5,5, e o Ideb do Ensino Fundamen-
tal dos anos finais foi maior ou igual a 5,5.
(C) O Ideb do Ensino Fundamental dos anos iniciais foi
maior ou igual a 5,5, ou o Ideb do Ensino Fundamen-
tal dos anos finais foi menor ou igual a 5,5.
(D) O Ideb do Ensino Fundamental dos anos iniciais foi
menor que 5,5, ou o Ideb do Ensino Fundamental
dos anos finais foi maior que 5,5.
(E) O Ideb do Ensino Fundamental dos anos iniciais foi
menor ou igual a 5,5, ou o Ideb do Ensino Funda-
mental dos anos finais foi maior ou igual a 5,5.
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6PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n H o13. Se Carlos não nasceu em 1o.01.2015, então Isabel nas-
ceu em 1o 01.2020. Ana completou, em 2023, 28 anos ou
Isabel não nasceu em 1o.01.2020. Sabendo-se que Ana
nasceu em 1o.01.1998, conclui-se, corretamente, que
(A) Ana é 23 anos mais velha que Isabel.
(B) Isabel não completou 5 anos, em 2023.
(C) Isabel completou 3 anos, em 2023.
(D) Carlos é 19 anos mais novo que Ana.
(E) Carlos completou 8 anos, em 2023.
14. Considere falsidade a afirmação (I) e verdade a afirma-
ção (II):
I. Se x + y + z = 12, então x ≠ 8.
II. y + z = 7 ou z = 9.
Com base nas informações apresentadas, é verdade
que:
(A) y = –5.
(B) y = –3.
(C) y = 0.
(D) y = 3.
(E) y = 5.
15. Na sequência numérica 0, 1, 2, 4, 6, 9, 12, 16, 20, 25, 30,
36, ..., o primeiro elemento é 0. Mantendo-se a regulari-
dade, seu 82o elemento será o número:
(A) 1 521.
(B) 1 600.
(C) 1 681.
(D) 1 764.
(E) 1 849.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
7 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
noções de inforMática
16. Tem-se o seguinte conteúdo da pasta C:\TEMP, exibida no Explorador de Arquivos do Microsoft Windows 10, ambos em
sua configuração padrão.
Um usuário executou as seguintes ações, na ordem apresentada, considerando que as 3 pastas, Pasta1, Pasta2 e Pasta3
estão vazias, e que esse usuário tem todas as permissões.
I. Clicou com o botão primário do mouse na Pasta2 e, com o botão pressionado, arrastou-a até a Pasta1, e soltou o
botão do mouse.
II. Clicou com o botão primário do mouse no Arquivo1.txt e, com a tecla CTRL pressionada e com o botão do mouse
pressionado, arrastou-o até a Pasta1, soltou o botão do mouse e, em seguida, também soltou a tecla CTRL.
III. Clicou com o botão primário do mouse na Pasta3 e, com o botão pressionado, arrastou-a até a Pasta1, e soltou o
botão do mouse.
Assinale a alternativa que indica o(s) local(is) onde o Arquivo1.txt existe.
(A) Pasta1, apenas.
(B) Pasta2, apenas.
(C) Pasta3, apenas.
(D) C:\TEMP, Pasta1 e Pasta2, apenas.
(E) C:\TEMP e Pasta1, apenas.
17. Tem-se a seguinte tabela, criada no Microsoft Word 2016, em sua configuração padrão.
Com o cursor do mouse na primeira célula da tabela, um usuário digitou a letra A e pressionou ENTER. Em seguida digitou
a letra B e pressionou ENTER. Depois digitou a letra C e pressionou ENTER. Finalmente, digitou a letra D.
Assinale a alternativa com o resultado correto das ações.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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8PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
18. Tem-se a seguinte planilha criada no Microsoft Excel 2016, em sua configuração padrão, com a célula A1 hachurada pro-
positalmente.
A célula B1 contém a função =MUDAR(A1;3;2; 23 ).
Assinale a alternativa com o conteúdo correto que deve estar na célula A1, para produzir o resultado 2023 na célula B1.
(A) Prefeitura 2023
(B) 2022
(C) 02/03/2023
(D) =SOMA(2;3;23)
(E) 2023 Prefeitura
19. Usando o Microsoft PowerPoint 2016, em sua configuração original, um usuário criou uma apresentação com 50 slides,
sendo que nenhum está oculto. Ao iniciar o Modo de Apresentação, o usuário começou a navegar pelos slides e, exibindo
o slide 6, pressionou a tecla END por engano, passando, assim, a exibir o slide 50.
Assinale a alternativa que apresenta o botão de ação que, se adicionado no slide 50, por padrão, é configurado como um
Hiperlink para o último slide visitado e, assim, ao ser clicado em Modo de Apresentação, considerando o mesmo cenário
descrito no enunciado, voltará a exibir o slide 6.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
20. Tem-se a seguinte imagem da barra de endereços do Google Chrome, versão 112, em um computador com Microsoft
Windows 10, ambos em sua configuração original, mostrando que foi aberta uma página HTML, previamente gravada na
pasta C:\TEMP.
Ao abrir a pasta C:\TEMP no Explorador de Arquivos, o arquivo que representa essa página HTML é
(A) Prefeitura de Peruibe Noticias.html
(B) Prefeitura-de-Peruibe-Noticias.html
(C) Prefeitura_de_Peruibe_Noticias.html
(D) PrefeituradePeruibeNoticias.html
(E) Prefeitura+de+Peruibe+Noticias.html
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
9 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
22. Castro e Regattieri (2009) afirmam que é comum se ouvir
discussões acaloradas entre professores sobre o Estatu-
to da Criança e do Adolescente (ECA), Lei no 8.069/1990,
“principalmente quando ocorre alguma infração envolven-
do adolescentes que recebem a proteção indicada pelo
Estatuto”. É correto afirmar, que as autoras defendem
que as discussões em torno desse tema devem ocorrer
(A) junto aos pais e responsáveis, com vistas à melho ria
da educação, poiso ECA mudou o papel da escola,
transformando-a em instituição assistencialista, a
qual cabe atuar como rede de proteção e garantir o
direito da criança e do adolescente, ao mesmo tem-
po, a escola está submetida, e não pode mais exi-
gir comportamentos adequados e bons r esultados
dos alunos.
(B) a partir de uma compreensão acurada da doutrina
da proteção integral, que precisa estar incorporada
à formação inicial e continuada de professores, ges-
tores escolares e educacionais, pois com o envolvi-
mento consciente desses profissionais, a realização
do direito à educação da criança e do adolescente
certamente será mais facilmente alcançada.
(C) em parceria com os Conselhos Escolares, que preci-
sam votar em Regimentos Escolares mais rigorosos,
prevendo penas como suspensão e transferência
obrigatória ao aluno com comportamentos inadequa-
dos, pois grande parte das famílias são incapazes
de educar os estudantes com autoridade, na qual os
adultos mandam e crianças/adolescentes obedecem.
(D) na reunião com responsáveis, pois, para que haja
a efetividade do direito à educação das crianças e
dos adolescentes, deve haver cisão na relação entre
os agentes escolares e pais ou responsáveis; assim,
cabe à escola exigir igual participação e responsabi-
lidade de todas as famílias da escola na educação,
orientação, ensino e acompanhamento pedagógico
dos seus filhos.
(E) diretamente com os Conselhos Tutelares, tendo em
vista que com a efetivação do Estatuto, novos ato-
res, como Conselho de Escola, Conselho Tutelar e o
Ministério Público passaram a ser interlocutores das
famílias e dos responsáveis, e essas interferências
danosas prejudicam a indispensável assimetria de
poder nas relações entre escolas e famílias.
conHecimentos esPecÍficos
21. Segundo Weisz (1999), alguns professores encantados
com o que a psicogênese da língua escrita desvendou
sobre o que pensam as crianças quando se alfabetizam,
passaram a ensinar seus alunos a escrever silabicamen-
te. A autora acrescenta que para chegar a uma ação des-
se tipo, esses professores pensam: “se os alunos têm
que passar por uma escrita silábica para chegar a uma
escrita alfabética, ensiná-los a escrever silabicamente os
faria chegar mais rápido à escrita alfabética”. A respei-
to desse exemplo, citado pela autora, Weisz afirma que
“essa perspectiva só pode caber num modelo
(A) espontaneísta de ensino, que se baseia em técnicas
e procedimentos com lógicas transmissivas, na qual
o aluno é receptor passivo do conhecimento”.
(B) construtivista, que acredita que a escrita é complexa,
e mesmo assim ela precisa ser oferecida por inteiro
para os alunos, ou seja, como é usada realmente na
sociedade”.
(C) tecnicista, que acredita que quem constrói o conhe-
cimento é o sujeito, e por isso, a intervenção
p edagógica é desnecessária e o aluno aprenderá
naturalmente”.
(D) tradicional, pois essa tendência pedagógica prevê o
ensino baseado na vivência grupal, numa perspecti-
va informal, não-diretiva, com projetos nos quais os
alunos são livres”.
(E) empirista de ensino, cuja lógica intrínseca é a de
o rganizar etapas de apresentação do conhecimento
aos alunos”.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
10PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
25. Para Veiga (2009), “o projeto político-pedagógico, ao dar
uma nova identidade à escola, contempla em suas refle-
xões a questão da educação de qualidade”, entendida
nas suas dimensões indissociáveis. De acordo com a
a utora, essas dimensões indissociáveis são:
(A) a formal ou técnica, a social e a política, sendo que
uma não está subordinada à outra; cada uma delas
tem perspectivas próprias.
(B) a corporal, a sinestésica, a oral e a fisiológica; deven-
do a comunidade escolar buscar a reorganização
da escola de fora para dentro, considerando essas
d imensões na rotina do aluno.
(C) a territorial e a viso espacial, sendo que tanto essas
dimensões, quanto a gestão democrática devem ser
compreendidas unicamente como princípios teóricos.
(D) a histórica, a filogenética e a organizacional; visto
que as avaliações externas mostram que apenas um
único modelo de escola é capaz de alcançar a dese-
jada educação de qualidade.
(E) a financeira, a cultural, a compensatória e a equita-
tiva, sendo que a primeira dimensão é a principal e
as demais estão subordinadas a ela.
26. De acordo com Oliveira (in: La Taille; Oliveira; Dantas,
1992), é correto afirmar que, na perspectiva de Vygotsky,
o papel da escola é
(A) neutro, por isso o autor propõe a plena separação
entre os aspectos intelectuais e afetivos, e entre pen-
samento e linguagem, o que significa que para uma
aprendizagem mais efetiva, caberá à escola ensinar
os conteúdos teóricos apartados das mediações e
das emoções.
(B) único, pois o autor afirma que a internalização (pro-
cesso de cópia da realidade externa num plano inte-
rior já existente) ocorre apenas quando o indivíduo
acessa os conteúdos ofertados pela escola; defen-
dendo, desse modo, a relevância do papel da insti-
tuição de ensino e da teoria ambientalista.
(C) importante, pois defende que o processo de ensi-
no-aprendizagem que ocorre na escola propicia o
acesso dos membros imaturos da cultura letrada ao
c onhecimento construído e acumulado pela ciência e
a procedimentos metacognitivos, centrais ao próprio
modo de articulação dos conceitos científicos.
(D) subestimado, tendo em vista que o autor estudou
apenas o desenvolvimento individual da criança no
contexto biológico, psicológico e cognitivo (ontogê-
nese), sem estabelecer relação com aspectos histó-
ricos, culturais ou sociais (sociogênese).
(E) secundário, já que para o autor as crianças se
d esenvolvem naturalmente, passando por fases de
desenvolvimento lineares, fixas e universais, indo
naturalmente dos conceitos espontâneos aos con-
ceitos científicos na idade adulta, igualmente e em
todos indivíduos da espécie.
23. Zabala (1998) afirma e defende que “se os referenciais
para a determinação do modelo de intervenção pedagó-
gica variam, de maneira que a função social do ensino
amplia suas perspectivas e adquire um papel mais glo-
bal que abarque todas as capacidades da pessoa desde
uma proposta de compreensividade e de formação inte-
gral, e a concepção da aprendizagem que as fundamenta
é a construtivista”, estaremos impulsionados a
(A) priorizar uma proposta de ensino propedêutica, já
que sua realização estaria em concordância com os
objetivos que dão prioridade às capacidades cogni-
tivas acima das demais; elegendo, sem exceção, o
grande grupo da sala como meio de agrupamento e
intervenção.
(B) selecionar como conteúdos prioritários os concei-
tuais, visando uma concepção de aprendizagem
acumulativa, de modo a privilegiar um ensino uni-
formizador e transmissivo para garantir o sucesso
e scolar dos estudantes nos vestibulares.
(C) observar todas as capacidades e, consequentemen-
te, os diferentes tipos de conteúdos, por meio de um
ensino que atenda à diversidade dos alunos em pro-
cessos autônomos de construção do conhecimento.
(D) trabalhar prioritariamente com a estratégia da aula
magistral; propondo relações interativas circunscri-
tas às relações unidirecionais professor/aluno, de
caráter diretivo, e organizando os conteúdos unica-
mente pela ordem das matérias.
(E) adotar a disciplinaridade e o livro didático como os
melhores meios para resumir e transmitir os conhe-
cimentos; utilizando instrumentos de avaliação para
distinguir e reconhecer os alunos mais preparados.
24. Moran (In: Bacich e Moran 2018) afirma que “as
dão ênfase ao papel protagonist a
do aluno, ao seu envolvimento direto, participativo e
r eflexivo em todas as etapas do processo, experimentan-
do, desenhando, criando, com orientação do professor;
destaca a flexibilidade, a mistu-
ra e compartilhamento de espaços, tempos, atividades,
m ateriais, técnicas e tecnologias que compõem esse pro-
cesso ativo”.
Assinalea alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) aprendizagens personalizadas … a internalização
(B) metodologias ativas … a aprendizagem híbrida
(C) salas de aula invertidas … o conteúdo factual
(D) salas sem paredes … a fase projetiva
(E) aprendizagens baseadas em projetos … a con-
cepção inatista
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
11 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
29. Dolz, Noverraz e Schneuwly (in: Dolz, Schneuwly, 2004),
ao refletirem sobre o trabalho com sequências didáticas
na escola relacionadas ao ensino de gêneros orais ou
e scritos, afirmam que “produzir textos escritos e orais é
um processo complexo, com vários níveis que funcio-
nam, simultaneamente, na mente de um indivíduo”, sen-
do que em cada um desses níveis o aluno se depara com
problemas específicos de cada gênero e deve tornar-se
capaz de resolvê-los simultaneamente.
No trabalho com os alunos, os autores distinguem e pro-
põem quatro níveis principais na produção de texto, e
e sses níveis são:
(A) avaliação diagnóstica sobre o gênero; ensino linear
sobre a estrutura fixa do gênero; avaliação da apren-
dizagem sobre a estrutura do texto; e revisão.
(B) leitura silenciosa do texto pelo aluno; aula expositiva
sobre a função do texto; escrita do texto pelo aluno;
correção gramatical e ortográfica pelo professor.
(C) representação da situação de comunicação; elabo-
ração de conteúdos; planejamento do texto; e reali-
zação do texto.
(D) ensino de textos narrativos; descritivos; expositivos;
e dissertativos; apresentados de modo propedêutico,
linear e crescente ao longo das séries escolares.
(E) estudo teórico sobre a estrutura física do gênero;
s obre o tipo de linguagem de cada texto; sobre a fun-
ção do gênero; e prova escrita sobre o gênero.
30. Em “Ensinar matemática na Educação Infantil e nas s éries
iniciais: análises e propostas”, Moreno (In: Panizz a, et. al.
2006) afirma e defende a respeito da resolução de pro-
blemas que
(A) o ensino da matemática deve basear-se unicamente
na resolução de problemas, pois é a aplicação no dia
a dia que dá estratégias para o estudante resolver os
cálculos, sendo desnecessário o ensino das estraté-
gias para realização das contas.
(B) ao propor a resolução de problemas, é importante
que o professor propicie e favoreça a análise, a dis-
cussão e a confrontação entre as diferentes concep-
ções e resultados que possam surgir tanto no pro-
cesso de resolução como no término do mesmo.
(C) a metodologia de solução de situações-problemas
deve ser aplicada para os alunos de modo individual,
e em tempo algum em pequenos ou grandes gru-
pos, caso contrário, devido ao bloqueio mental com
m atemática, diversos alunos se eximem da resolu-
ção de problema.
(D) na concepção construtivista o erro é compreendido
como ausência de saber, e apresenta caráter nocivo,
por isso, ao propor situações-problemas é necessá-
rio prescrever o tipo de conta que os alunos devem
utilizar para resolverem o problema.
(E) as situações-problemas devem ser introduzidas estri-
tamente após o terceiro ano do ensino fundamen-
tal, quando os estudantes já têm autonomia para ler,
e ao mesmo tempo, já memorizaram os números e
c omeçaram a dominar as operações de soma e adição.
27. Goldschmied & Jackson (2006) discorrem sobre a aborda-
gem “brincar heurístico com objetos” e afirmam que o brin-
car heurístico requer algumas condições. É correto afir-
mar, de acordo com as autoras, que o brincar heurístico é
(A) uma prescrição, e a aprendizagem heurística está
circunscrita à educação infantil; sendo que as varie-
dades de materiais, ofertados para a brincadeira
heurística, devem ser restritas a três ou quatro obje-
tos, para evitar a distração das crianças.
(B) uma atividade prazerosa, na qual os adultos podem
o bservar as crianças, sendo que é a presença silencio-
sa e atenta do adulto que faz com que toda a atividade
funcione, é preciso estar alerta em relação aos mate-
riais e às necessidades das crianças, por exemplo.
(C) padronizado, que substitui o que já vinha sendo feito,
visto que é uma atividade exclusiva que deve acontecer
diariamente e livremente durante todo o dia, sem limite
de tempo para que ocorra; e os materiais precisam ser
de livre acesso, sempre disponíveis para as crianças.
(D) direcionado, os educadores devem conversar, inter-
vir, orientar e direcionar as atividades das crianças
durante todo o brincar heurístico; também precisam
escolher e entregar individualmente à cada criança
os materiais com os quais irão brincar.
(E) coletivo, sendo que os materiais utilizados no brin-
car heurístico devem ser exclusivamente brinquedos
i ndustrializados e com selo de segurança; brinque-
dos como panelinhas, copinhos, colherinhas e prati-
nhos devem ser feitos com material atóxico.
28. Hoffmann (2001) afirma que “o processo avaliativo media-
dor obedece a um movimento, cabendo ao avaliador
acompanhar, refletir sobre o que observa e favorecer a
contínua progressão dos alunos nas etapas de
(A) mobilização, experiência educativa e expressão do
conhecimento por meio de variadas formas de r epre-
sentação”, no sentido de garantir a abertura do aluno
a novas e diferentes possibilidades de aprendizagem.
(B) concepção prévia, sondagens e introdução de novos
estudos, determinando que o docente, de forma per-
manente, mensure e atribua notas exatas e conceitos
assertivos aos resultados alcançados pelos estudan-
tes”, em todas as atividades ou tarefas propostas.
(C) trabalhos em grupos e participação em sala, o que
permite julgar a tarefa coletiva de forma individual e
equitativa, atribuindo resultados (notas) a cada alu-
no”; o que garante uma avaliação processual, classi-
ficatória, neutra e justa.
(D) final de bimestres, semestres ou início do ano letivo,
de modo que os alunos sejam reavaliados e agrupa-
dos com base em suas dificuldades”, enturmando-os
em salas e turmas separadas: uma para alunos com
defasagem (atrasados) e outra(s) para alunos mais
adiantados.
(E) realização de provas, trabalhos e regras disciplina-
res, garantindo uma avaliação que objetiva verificar
e registrar os dados de desempenho com precisão”;
devendo estar definidos no Regimento escolar as
s emanas de provas, as medidas e as notas padroni-
zadas e homogêneas.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
12PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
33. A Lei no 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de
I nclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa
com Deficiência), no artigo 28, inciso X, determina que
“incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar, incentivar, acompanhar e avaliar”, entre
o utros aspectos,
(A) oferta de ensino da Libras, a todas as escolas de edu-
cação básica até o fim da vigência do PNE, de modo
a tornar obrigatório o ensino da Língua B rasileira
de Sinais na totalidade das escolas da rede pública
de ensino, no ensino fundamental e e nsino médio.
(B) universalização da alfabetização dos docentes, da
educação pública, no Sistema Braille, visando a ado-
ção de livros didáticos e paradidáticos nesse siste-
ma de escrita em todas as etapas da educação bási-
ca, e ainda, instalação de piso tátil nas instituições
de ensino.
(C) obrigatoriedade de auxiliares terapêuticos e auxilia-
res de vida diária em todas as escolas, das redes
p ública e privada, que tenham estudantes matricu-
lados com transtorno global do desenvolvimento ou
altas habilidades/ superdotação.
(D) garantia de dois professores em sala de aula nas
turmas com educandos com dislexia, transtorno do
déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou
outro transtorno de aprendizagem, com vistas ao
pleno desenvolvimento físico, mental, moral e social
da pessoa.
(E) adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos
programas de formação inicial e continuada de pro-
fessores e oferta de formação continuada para oatendimento educacional especializado.
34. Lopes e Pontuschka (2009), em Estudo do meio: teoria
e prática, destacam que certo instrumento desempenha
função didático-pedagógica fundamental em todas as
etapas da realização dos Estudos do Meio. Sendo que
a participação ativa dos alunos no processo de elabo-
ração e no seu manejo é um fator que joga a favor do
despertar do espírito investigativo e crítico. Dentre outros
elementos, nele devem constar capa, um cronograma
com as atividades que serão desenvolvidas, um roteiro
ilustrativo do percurso a ser descrito e que pode ser rápi-
do e, convenientemente, consultado pelos participantes.
Deve conter também de maneira explícita os objetivos
elaborados pelo grupo. De acordo com as autoras, esse
instrumento é denominado:
(A) Caderno de campo.
(B) Parecer descritivo.
(C) Contrato didático.
(D) Projeto Político-Pedagógico.
(E) Dossiê de expedição.
31. É correto afirmar que Ferreiro (1993), em Reflexões sobre
alfabetização, afirma e defende que
(A) o período silábico-alfabético é relevante pois, ape-
nas nessa fase a criança irá compreender a distin-
ção entre o modo de representação icônico e o não
icônico e, também, é apenas nesse período que o
estudante inicia a fonetização da escrita.
(B) no período pré-silábico a totalidade das crianças
d emonstram não estabelecer diferenciação nos pla-
nos interfigural ou intrafigural das palavras, sendo
que essa habilidade será adquirida apenas quando
o estudante alcançar a escrita alfabética.
(C) em virtude da imaturidade das crianças, o letra-
mento e o ensino da leitura e escrita devem iniciar
s omente no primário (ensino fundamental), sendo
que a e scola de educação infantil e a sala de aula da
pré-escola devem estar isentas de qualquer traço de
língua e scrita.
(D) a hipótese silábica é muito importante por duas
r azões, pois ela permite obter um critério geral para
regular as variações na quantidade de letras que
d evem ser escritas, e centra a atenção da criança
nas variações sonoras entre as palavras.
(E) a condição primordial para que a criança avance no
processo de escrita e leitura é o conhecimento do
nome das letras, devendo o professor apresentá-
-las estritamente de forma individual e seguindo a
ordem que as letras aparecem no alfabeto, em uma
sequên cia crescente do “fácil” ao “difícil”.
32. Em O trabalho do professor na educação infantil Oliveira
(2012) propõe, por parte do professor, um planejamento
intenso, motivador das ideias, dos afetos e das intenções
que todo bom professor deve ter em relação ao seu gru-
po. Propõe um planejamento que coloque muitas ques-
tões para pensar, e que entre tantas questões instigan-
tes, o professor precise planejar combinando pelo menos
quatro dimensões básicas. De acordo com a autora,
e ssas dimensões são:
(A) as fases sensório motora, pré-operatória, operatório
concreta e operatório formal.
(B) a formação inicial, a formação continuada, o livro
d idático e o planejamento prescrito.
(C) a da legalidade, da eficiência, da moralidade e a pre-
paratória para o fundamental.
(D) a do tempo, do espaço, dos materiais e das interações.
(E) a do currículo baseado nas datas comemorativas, a
higienista, o cuidar e o ensinar.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
13 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
37. Mantoan (2013) afirma e defende a respeito da educação
inclusiva que “para que uma pedagogia da inclusão seja
exercida nas escolas, ela deverá acolher a diferença de
todos os alunos como próprias da natureza multiplicativa
da diferença”. É correto afirmar que, entre outras estraté-
gias, a autora defende uma educação inclusiva que
(A) diferencia o ensino escolar comum para certos gru-
pos ou mesmo para um único aluno, em virtude de
suas dificuldades; que associa exclusivamente algu-
mas atividades e níveis de dificuldade a certos estu-
dantes, utilizando-se de aparatos que visam tornar
menor ou maior o grau de dificuldade do ensino nas
salas de aula.
(B) promove trabalho colaborativo e a integração esco-
lar, o que significa preparar o estudante com defi-
ciência para frequentar e se adaptar à sala de aula
c omum, e para isso esse, estudante deve desenvol-
ver a “prontidão” que ajuda a pessoa com deficiência
a adaptar-se à escola regular.
(C) estabelece que o ensino e aprendizagem escolares
de alguns alunos sejam circunscritos a currículos
adaptados, objetivos educacionais reduzidos, crité-
rios de avaliação abrandados, terminalidade especí-
fica para certificação escolar, além da facilitação de
atividades, que admite que alguns alunos são inca-
pazes de aprender.
(D) congela identidades e que em função dessa esta-
bilidade construída, estipula uma fórmula padrão
para atuar com cada tipo de deficiência, sendo que
essa “customização” do ensino considera o indiví-
duo como um sujeito abstrato, desencarnado, para
o qual se destinam procedimentos universalizados,
generalizados.
(E) disponibiliza os conteúdos escolares para todos, a
partir de atividades diversificadas e de livre escolha,
as quais não foram predefinidas para um grupo ou
para um aluno em especial; atividades que oferecem
ao professor indícios sobre os saberes dos estudan-
tes e sobre o que desejam conhecer, tornando-os
sujeitos ativos do conhecimento.
35. Vinha (2009), em O educador e a moralidade infantil
numa perspectiva construtivista, aborda o tema da cons-
trução da moralidade apoiando-se em estudos de Piaget
e outros autores. De acordo com a autora, é correto afir-
mar que
(A) a construção da autonomia se dá em um processo
de aplicação de sanções expiatórias, de recompen-
sas e de repetições de ordens sobre como a criança
deve agir em relação aos outros.
(B) a construção da inteligência se dá a partir da intera-
ção com o meio, o que difere da moralidade, que se
constitui com a obediência estrita e a relação unilate-
ral com a figura de autoridade.
(C) o ensino de aspectos referentes à constituição da
moralidade deve ser encarado com suas especifici-
dades e, por isso, não pode ser tratado como tema
transversal.
(D) a moralidade não é ensinada por sermões, mas vai
se dando a partir das pequenas experiências diárias
que a criança tem ao se relacionar com o outro.
(E) a aprendizagem da moralidade é um processo que
prescinde a constituição da autonomia, e, sobretudo
da heteronomia porque nessa, a criança está livre
de regras.
36. Barbosa (2007) destaca que conhecer “as novas pers-
pectivas sobre as culturas da infância, as culturas fami-
liares e a cultura escolar podem, certamente, nos auxi-
liar a pensar em um novo modelo de escolarização de
quali dade para as crianças brasileiras”. A respeito desse
tema, a autora cita Sarmento e afirma que esse autor
(A) apresentou alguns princípios geradores das culturas
da infância, e esses princípios são a interatividade, a
ludicidade, a fantasia do real e a reiteração.
(B) defende que as culturas infantis são independentes
das culturas adultas e que as culturas infantis são
distintas em diferentes faixas etárias.
(C) concluiu que as culturas infantis são idênticas em
todo o Planeta, e que as crianças produzem menos
culturas e estão menos criativas após o acesso à
i nternet.
(D) afirma que para manter a qualidade da educação,
é necessário a manutenção da incomunicabilidade
das culturas, pois as culturas infantis são altamente
massificadas.
(E) propõe conhecer as culturas infantis para ensinar
as crianças a superarem-nas, de modo que possam
avançar em direção a pensamentos mais elaborados
e próximos da cultura adulta.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
14PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
39. A Lei no 13.005/ 2014 que Aprova o Plano Nacional
de Educação – PNE prevê em sua meta 6 “Oferecer
em, no mínimo, 50% (cin-
quenta por cento) das escolas públicas, de forma a aten-
der, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as)
alunos(as)da educação básica”.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacu-
na do texto, de acordo com a referido documento.
(A) uniforme escolar e transporte escolar gratuito
(B) educação em tempo integral
(C) disciplina de empreendedorismo na grade curricular,
no horário regular de aula
(D) cursos de música profissional, com professor especí-
fico e graduado nessa disciplina
(E) ajuda de custo financeira a estudantes vulneráveis,
por meio de bolsas de estudo
40. O Documento Educação para os Objetivos de Desen
volvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem
(UNESCO, 2017) afirma que a Educação para o desen-
volvimento sustentável (EDS) é um instrumento funda-
mental para atingir os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), porém nem todo tipo de educação
é favorável ao desenvolvimento sustentável. De acordo
com o referido documento, entre outros aspectos, a EDS
exige uma mudança de foco do ensino para a aprendi-
zagem. A EDS requer uma pedagogia
(A) híbrida, que se restringe a integrar, no currículo e de
forma disciplinar, conteúdos como mudança climá-
tica, pobreza e consumo sustentável; ela também
cria contextos de ensino e aprendizagem interativos
e centrados nos conceitos e dados estatísticos.
(B) propedêutica, que aumenta a qualidade da educação
ao exigir a adição de conteúdos ao currículo; sendo
que a EDS deve, preferencialmente, se tornar uma
disciplina a parte no currículo de todas as turmas do
ensino fundamental e médio.
(C) transformadora orientada para a ação, que apoie a
autoaprendizagem, a participação e a colaboração;
uma orientação para a solução de problemas; inter
e transdisciplinaridade; e a conexão entre aprendiza-
gem formal e informal.
(D) integrada de forma linear, que deve estar circunscrita
ao interior das escolas e aos programas de educa-
ção formal; a EDS enjeita qualquer espécie de ava-
liação, propondo um currículo totalmente aberto, e
deve ser promovida, unicamente, para a educação
de jovens e adultos (EJA).
(E) de qualidade total, que assegura que a “educação
de qualidade; igualdade de gênero; universalização
da educação superior obrigatória e gratuita; trabalho
formal; extinção das desigualdades e a fome zero”
serão plenamente alcançados pelas escolas públi-
cas até 2040.
38. Em Racismo e antirracismo na educação: repensand o
nossa escola, Cavalleiro (2001) relata que realizou
o bservação em uma escola de educação infantil por oito
meses, e narra que durante a pesquisa uma menina de
seis anos disse: “as crianças me xingam de preta que
não toma banho. Só porque eu sou preta elas falam que
eu não tomo banho. Ficam me xingando de preta carvão.
Elas me xingam de preta fedida. Eu contei para a profes-
sora e ela não fez nada”.
No texto, considerando os estudos realizados, Cavalleiro
declara e defende que
(A) crianças que reproduzem falas e ações racistas cer-
tamente têm pais com esse tipo de comportamen-
to, e por isso não cabe à professora intervir junto às
crianças naquele contexto; e caso as ofensas ocor-
ram novamente, a docente deve limitar-se a conver-
sar com a gestão da escola a quem cabe encami-
nhar o caso ao Conselho Tutelar.
(B) a professora silenciou diante da reclamação da
m enina pois, a forma correta de lidar com esse
tipo de conflito é mudar o foco de atenção da crian-
ça ofendida, para que a aluna esqueça o pequeno
conflito e entenda que esse tipo de questão é irre-
levante, no entanto, o ideal seria que a professora
respondesse: “não dê importância para isso, somos
todos iguais!”.
(C) a ausência de atitude por parte de professores sina-
liza à criança discriminada que ela não pode contar
com a cooperação de seus educadores e, ao mesmo
tempo, sinaliza para a criança que discrimina que ela
pode repetir a sua ação, visto que nada acontece; a
conivência por parte dos profissionais da educação
banaliza a discriminação racial.
(D) a educação anti-racista (educação para relações
étnico-raciais) deve ser adotada exclusivamente
nas turmas nas quais ocorre discriminação racial na
e scola; em contrapartida, em contextos escolares
nos quais esses conflitos não são evidentes, deve-se
evitar promover a educação anti-racista, para que os
estudantes n egros não se sintam constrangidos com
o tema.
(E) as imagens e decorações nas paredes da escola; as
expressões usadas pelas professoras; os comporta-
mentos não verbais direcionados às crianças n egras
e brancas; os elogios, os comentários positivos ou
depreciativos; o currículo, todos esses aspectos
d emonstraram que expressões de racismo e precon-
ceito raramente ocorrem nas escolas, e que esse é
um problema individual e não institucional, por isso,
o ensino de História e Cultura africana e afro-brasi-
leira é facultativo.
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15 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
43. A Lei no 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, afirma em seu artigo 15 que “a criança e o ado-
lescente têm o direito
(A) à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas
humanas em processo de desenvolvimento e como
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garanti-
dos na Constituição e nas leis.”
(B) ao respeito que consiste na inviolabilidade da integri-
dade física, psíquica e moral do infante, abrangendo
a preservação da imagem, da identidade e dos obje-
tos pessoais, excetuando-se adolescentes em con-
flito com a lei e/ou liberdade assistida (LA).”
(C) de ausentar-se de prova ou de aula marcada para
dia em que, segundo os preceitos de sua religião,
seja vedado o exercício de tais atividades; sendo
proibida a exigência de prestações alternativas como
provas ou trabalhos”.
(D) de compensar ausências na escola, a qualquer
tempo, quando a ausência injustificada à escola for
s uperior a 25% (vinte e cinco porcento), e ainda, de
vivenciar na escola medidas de prevenção a todos
os tipos de violência, especialmente a intimidação
sistemática (bullying).”
(E) de participação em entidades estudantis, devendo
ser computadas presenças nas disciplinas, caso as
reuniões do grêmio estudantil coincidam com horá-
rios de aulas; estando garantido a esses estudantes
o direito de realizar avaliações em datas posteriores”.
44. De acordo com o artigo 13 da Resolução CNE/CEB
no 4/2009, que Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica – modalidade Educação Especial, é correto afir-
mar que
(A) os alunos que são público alvo do AEE, para que
s ejam atendidos em suas especificidades na sala
de aula regular, devem ser matriculados na salas de
aula comuns com no máximo vinte e cinco alunos,
devendo estar acompanhados de uma professora
adicional como auxiliar de sala.
(B) o AEE poderá ser substitutivo à classe comum, e
por esse motivo, o estudante com deficiência pode-
rá frequentar por até três dias, na semana, a sala
de recursos multifuncionais dentro de seu turno de
e scolarização, ou seja, dentro do seu horário de aula
na sala regular.
(C) a elaboração e a execução do plano de AEE são
e xclusivamente de competência dos professores
que atuam na sala de aula comum do ensino regular;
o documento deve prever o currículo específico para
os alunos com deficiência e as atividades a serem
desenvolvidas.
(D) os alunos com altas habilidades/superdotação, identi-
ficados com laudo médico, deverão ter atividades de
enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de
escolas privadas de ensino regular, por meio de bol-
sas de estudos ofertas pela Secretaria de Educação.
(E) entre as atribuições do professor do Atendimento
Educacional Especializado está acompanhar a funcio-
nalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos
e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino
regular, bem como em outros ambientes da escola.
41. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 211, defi-
ne que “a União, os Estados, o Distrito Federal e os
M unicípios organizarão em regime de colaboração seussistemas de ensino”. De acordo com o inciso 2o do referi-
do artigo, os municípios atuarão
(A) exclusivamente na pré-escola e nos anos iniciais do
ensino fundamental regular.
(B) obrigatoriamente em toda educação básica, no ensi-
no técnico e no ensino superior.
(C) inevitavelmente no ensino médio e na educação de
jovens e adultos.
(D) prioritariamente no ensino fundamental e na educa-
ção infantil.
(E) impreterivelmente na educação básica, no ensino
superior e na educação especial.
42. De acordo com o artigo 3o (terceiro) da Lei no 9.394/96,
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é correto afir-
mar que a “igualdade de condições para o acesso e per-
manência na escola”, a “gestão democrática do ensino
público”, a “valorização da experiência extra-escolar”,
a “consideração com a diversidade étnico-racial” e a
“ g arantia do direito à educação e à aprendizagem ao
l ongo da vida” são
(A) os objetos de conhecimento especificados no Plano
Nacional de Educação – PNE.
(B) as competências gerais definidas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
(C) campos de experiências e habilidades determinados
pelo Currículo Paulista.
(D) orientações curriculares opcionais à União, aos Esta-
dos e Municípios.
(E) princípios a partir dos quais o ensino será ministrado
no Brasil.
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16PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásica Confidencial até o momento da aplicação.
47. É correto afirmar que a Resolução CNE/CEB 05/2009,
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infan til, artigo 9o (nono) estabelece, entre outras ações,
que as práticas pedagógicas que compõem a proposta
curricular da Educação Infantil devem garantir experiên-
cias tendo como
(A) eixos norteadores as interações e a brincadeira, que
favoreçam a imersão das crianças nas diferentes lin-
guagens e o progressivo domínio por elas de v ários
gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical.
(B) centralidade o desenvolvimento cognitivo da crian-
ça, que garantam por meio da efetiva separação e
estudo dos cinco componentes curriculares, determi-
nados pela BNCC, a aprendizagem e preparação do
aluno para o ensino fundamental.
(C) metodologia o construtivismo, que evitem a utiliza-
ção na escola de projetores, computadores, máqui-
nas fotográficas e outros recursos tecnológicos e
midiáticos, em virtude do excessivo tempo que as
crianças passam contidas diante das telas.
(D) estratégia o protagonismo infantil, que garantam a
supressão de práticas que envolvam a interação com
a linguagem escrita, e/ou o convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais escritos, pois são práti-
cas escolarizantes, prescritas apenas para o e nsino
fundamental.
(E) foco o cuidar e educar, que possibilitem situações de
aprendizagem significativas, realizando avaliação qua-
litativa e quantitativa, com múltiplos registros, de modo
a reduzir a retenção na pré-escola, que exige frequên-
cia mínima de 75% de presença para aprovação.
48. A Resolução CNE/CEB 04/2010, Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica, no artigo 28,
parágrafo segundo, estabelece que os cursos de Educa-
ção de Jovens e Adultos (EJA), preferencialmente ten-
do a Educação Profissional articulada com a Educação
Básica devem pautar-se pela flexibilidade, tanto de cur-
rículo quanto de tempo e espaço, para que, entre outros
aspectos,
(A) fique mantida a simetria com o ensino regular para
crianças e adolescentes, de modo a permitir percur-
sos unificados e os conteúdos tradicionais para os
jovens e adultos.
(B) tenha ofertado o ensino a partir dos cinco campos
de experiências, e dos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento: participar, explorar, ver, expressar
e conhecer.
(C) sejam providos o suporte e a atenção individuais às
diferentes necessidades dos estudantes no processo
de aprendizagem, mediante atividades diversificadas.
(D) seja desenvolvida a desagregação de competências
para o trabalho, considerando o papel independente da
escola, integralmente arredado do mundo do trabalho.
(E) esteja assegurada, no final do ano, a aprovação da
totalidade dos estudantes da EJA no Exame Nacio-
nal para Certificação de Competências de Jovens e
Adultos (ENCCEJA).
45. Segundo o Currículo Paulista, “nas escolas que integram
o Sistema Estadual de Ensino, as atividades desenvolvi-
das com os estudantes, dentro e fora do espaço escolar,
devem convergir para que todos possam desenvolver
as competências gerais”, sendo que as “competências
gerais contemplam integradamente conceitos, procedi-
mentos, atitudes e valores, enfatizando a necessidade
de desenvolvimento de competências socioemocionais”.
A respeito das competências socioemocionais, de acordo
com o referido currículo, é correto afirmar que
(A) o desenvolvimento da empatia, da colaboração e da
responsabilidade supõe processos não intencionais,
vivenciados nas interações, em que essas habilida-
des são mobilizadas de modo independente dos pro-
cessos cognitivos.
(B) as competências cognitivas e socioemocionais são
indissociáveis, e sua mobilização também ocorre
s imultaneamente; fato que deve ser intencionalmen-
te explorado a fim de garantir o perfil do estudante
previsto nas competências gerais.
(C) o desenvolvimento das competências socioemocio-
nais tem como escopo conformar subjetividades, isto
é, deve haver certo tipo de determinismo sobre o que
estudante deve se tornar, já que seu desenvolvimen-
to está relacionado ao ato de aprender a ser.
(D) o motor, o afetivo, o cognitivo e a pessoa, cada um
desses aspectos tem identidade estrutural e funcio-
nal diferenciada, eles estão dissociados e cada um
não interfere na parte constitutiva dos outros.
(E) as práticas de ensino e de aprendizagem que consi-
deram o estudante em sua integralidade devem pro-
mover e garantir práticas que normatizam comporta-
mentos, rotulam e buscam adequar os estudantes a
um modelo ideal de pessoa.
46. A Resolução CNE/CP no 01/2004, que institui Diretri-
zes Curriculares Nacionais para Educação das Rela-
ções Étnico-Raciais e para Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana, determina em seu artigo
2o (segundo), parágrafo primeiro, que “a Educação das
Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação
e produção de conhecimentos, bem como de atitudes,
posturas e v alores que eduquem cidadãos quanto à plu-
ralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir
e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos,
(A) reconhecimento e primazia das raízes africanas da
nação brasileira, ao lado das indígenas, prescindin-
do às europeias e asiáticas”.
(B) conhecimento da história e cultura africana e afro-
-brasileira, a ser aferido por meio de provas em ves-
tibulares, exames nacionais e avaliações externas”.
(C) respeito aos direitos legais e valorização de identidade,
na busca da consolidação da democracia brasileira”.
(D) responsabilidades e tarefas, outorgando aos estabe-
lecimentos de ensino a função de erradicar a discrimi-
nação e o racismo no contexto intra e extra escolar”.
(E) estudantes negros e indígenas, acesso à vagas e
matrícula no ensino superior gratuito, de forma a
ampliar a visibilidade desses povos em espaços de
decisão e poder”.
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17 PPER2201/021-ProfSubstitutoEducBásicaConfidencial até o momento da aplicação.
49. A Lei Complementar no 177/2011, que institui e normati-
za o Estatuto para os integrantes do Magistério Público
M unicipal da Estância Balneária de Peruíbe, no artigo
121, incisos II e XII, prevê que “os integrantes do quadro
do Magistério Público Municipal têm o dever constante
de considerar as relevâncias sociais de suas atribui-
ções, mantendo conduta moral e funcional adequada à
digni dade profissional, em razão da qual, deverão” entre
o utras atribuições,
(A) cumprir a carga horária estabelecida para a jorna-
da de trabalho de seu cargo, sendo facultativas as
convocações para capacitaçãoe aperfeiçoamento;
furtar-se a cumprir as normas infraconstitucionais no
que diz respeito aos direitos individuais e coletivos.
(B) empenhar-se no ensino de conteúdos factuais e con-
ceituais para os alunos, incutindo-lhes, o espírito de
solidariedade humana, de justiça, de meritocracia
e hegemonia, refutando o respeito às autoridades
constituídas e o amor à Pátria; ser assíduo e pontual.
(C) abster-se de participar ou integrar o Conselho de
E sco la e APM; manter a Secretaria Municipal de Edu-
cação informada do desenvolvimento do processo
educacional, suprimindo suas críticas e atendo-se a
apresentar sugestões para a sua melhoria.
(D) cumprir e fazer cumprir os horários e o calendário
e scolar; manter o espírito de cooperação com a equi-
pe da escola e a comunidade em geral, visando à
construção de uma sociedade democrática.
(E) zelar pela integridade do aluno; buscar o seu cons-
tante aperfeiçoamento profissional, dentro e fora do
seu horário de trabalho, através de participação em
cursos, reuniões, seminários, admitindo-se prejuízo
de suas atribuições, em prol da melhoria do ensino.
50. A Lei Complementar no 178/2011, prevê em seu artigo
15, que os profissionais do quadro do Magistério Público
Municipal da Estância Balneária de Peruíbe estão sujei-
tos a distintas jornadas de trabalho, entre as quais está
a jornada que “correspondente à prestação de 30 (trinta)
horas semanais de trabalho, das quais 20 (vinte) horas de
atividades com alunos em sala de aula, 02 (duas) h oras
de trabalho pedagógico coletivo, 03 (três) horas de traba-
lho pedagógico em local de livre escolha, 05 (cinco) horas
de trabalho pedagógico individual cumpridas na unidade
escolar”. Essa jornada é denominada Jornada
(A) Integral de Trabalho Docente, e é aplicada ao profes-
sor de Educação Básica I e II e ao Professor Substi-
tuto de Educação Básica I e II.
(B) Básica I de Trabalho Docente, e é aplicada ao pro-
fessor de Educação Básica I e ao Professor Substi-
tuto de Educação Básica.
(C) Mínima de Trabalho Docente e é aplicada ao profes-
sor de Educação Básica I e Professor Substituto de
Educação Básica I.
(D) Parcial I de Trabalho Docente, e é aplicada ao Pro-
fessor de Educação Básica II, Professor Substituto de
Educação Básica I e Professor de Educação Física.
(E) Inicial de Trabalho Docente, e é aplicada ao Pro-
fessor Substituto de Educação Básica e Professor
Substituto de Educação Básica II - Educação Física.
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Confidencial até o momento da aplicação.103
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Confidencial até o momento da aplicação.
concurso público
009. Prova objetiva
professor de educação básica i
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Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
Prova 7
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conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a crônica de Rachel de Queiroz para responder às
questões de números 01 a 06.
Criar seu filho
Alguém me escreve pedindo qualquer coisa sobre a arte
de criar um filho. Neste mundo confuso de hoje, uma pobre
mãe se vê tonta; dantes era só ensinar o ABC e o temor a
Deus e aos pais e dormir de coração descansado, porque a
batalha estava ganha. Mas hoje, o menino não aceita temor
nenhum, do céu nem da terra.
E há tantas teorias, tantas receitas de vencer na vida...
Eu é que não lhe posso indicar nada. Não tenho filhos. Mas,
se tivesse um filho, suponho que o haveria de amar com
uma cegueira de amor tão grande que provavelmente esse
amor tão excessivo me incapacitaria para qualquer esforço
educativo.
Contudo, caso eu conseguisse vencer essa fraqueza,
nem assim acredito que meu sistema de educação fosse lhe
parecer desejável, porque não ensinaria a meu filho nenhu-
ma das artes de vencer na vida, não incutiria nele nenhum
desejo de triunfo e grandeza. Pelo contrário, a primeira coisa
que eu haveria de ensinar seria a humildade, a consciência
profunda da nossa pequenez, da nossa transitoriedade.
Depois, ensinaria o amor aos seus semelhantes e
encaminharia esse amor de preferência aos pequenos, aos
sem nome e sem história. Jamais lhe contaria os feitos de
Alexandre1 ou de César2 – tremo só de pensar no perigo de
ver meu filho contaminado pelo abjeto culto ao herói. Basta
um homem acreditar em si, imaginar-se diferente ou único
para representar uma ameaça, e eu lhe ensinaria a temer
essa autoridade que não representa a força coletiva da
defesa comum.
Nos estudos, deixaria que sua curiosidade o guiasse. Se
ele tivesse sede da verdade e da ciência, procuraria satis-
fazer o seu desejo: o amor ao estudo, como qualquer outro
amor, tem de ser espontâneo.
E, acima de tudo, não lhe incutiria noções de bem e de
mal, porque todo o meu esforço seria no sentido de tornar
para meu filho o bem uma necessidade em si, indiscutível,
algo obrigatório e sem alternativa.
Vê, minha senhora, que o meu programa não serve, por-
que a senhora não deseja para o seu rapaz destino tão humil-
de, quer fazer dele um cidadão-modelo e uma glória para o
seu país. É o que em geral desejam todas as mães, eu é que
sou uma miserável e solitária unidade.
(https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/8556/criar-seu-filho IMS –
Portal da Crônica Brasileira. Texto publicado na revista
O Cruzeiro em 16.07.1949. Adaptado)
1. Alexandre, o Grande
2. Júlio César, importante governante do Império Romano
01. De acordo com o conteúdo do texto, é correto afirmar que
a autora
(A) responde titubeante à solicitação da leitora, pois,
como é uma mulher sem filhos, não tem ideia de
quais princípios educacionais seguir para educar
uma criança.
(B) menospreza a figura do herói, associando-a pejo-
rativamente ao altruísmo e ao apreço pelos demais
indivíduos.
(C) reconhece o anseio das mães de verem nos filhos
cidadãos exemplares, que elas entendem como
pessoas de destaque e sucesso na vida.
(D) defende uma escola que priorize disciplinas voltadas
para a área das ciências, pois são estas que condu-
zem a criança a um aprendizado espontâneo.
(E) age de forma pretensiosa ao assegurar que seu pro-
grama educacional é apropriado para as mães aflitas
que lhe pedem conselhos.
02. Considere as passagens do texto.
• Alguém me escreve pedindo qualquer coisa sobre a
arte de criar um filho. (1o parágrafo)
• ... era só ensinar o ABC e o temor a Deus e aos pais e
dormir de coração descansado... (1o parágrafo)
• ... provavelmente esse amortão excessivo me in-
capacitaria para qualquer esforço educativo. (2o pará-
grafo)
Os trechos destacados podem ser substituídos, respecti-
vamente e preservando-se o sentido do texto, por
(A) orientações; manter-se serena; possivelmente esse
amor tão desmedido.
(B) dicas secretas; mimar os filhos tranquilamente;
seguramente esse amor tão urgente.
(C) entrevistas com psicólogos; crer na educação dada;
fatalmente esse amor tão instintivo.
(D) sugestões; ser firme nas punições; eventualmente
esse amor tão inexplicável.
(E) obras pedagógicas; sentir-se em paz absoluta;
supostamente esse amor tão constrangido.
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05. Assinale a alternativa cuja frase apresenta o sinal indica-
tivo de crase corretamente empregado.
(A) Caso tivesse tido um filho, a escritora dedicaria à
essa criança um amor incondicional.
(B) Não é de hoje que os filhos têm se recusado à sentir
temor dos pais e de certas regras.
(C) No processo de aprendizagem, a curiosidade deve
ser levada à sério, pois é elemento motivador.
(D) A autora sabe que existem várias teorias pedagógi-
cas à que as mães podem recorrer.
(E) A escritora manifestou à mãe que lhe fez um apelo a
sua solidariedade e compreensão.
06. A autora declara que levaria seu filho a
desvalidos, e não o noções acerca do
bem e do mal, porque a prática do bem deveria ser
sua conduta.
As lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respecti-
vamente e de acordo com a norma-padrão de regência
verbal e nominal, por
(A) dar preferência com os ... impregnaria de ... inerente
com
(B) dar preferência aos ... impregnaria de ... indissociá-
vel de
(C) dar preferência para os ... submeteria em ... inerente à
(D) zelar pelos ... impregnaria a ... indissociável com
(E) zelar aos ... submeteria a ... inerente na
03. Considere a passagem do terceiro parágrafo.
Contudo, caso eu conseguisse vencer essa fraqueza,
nem assim acredito que meu sistema de educação fosse
lhe parecer desejável, porque não ensinaria a meu filho
nenhuma das artes...
Assinale a alternativa que indica, correta e respectiva-
mente, as relações entre ideias estabelecidas pelos ele-
mentos destacados e apresenta termos ou expressões
que podem substituí-los, preservando o sentido original
do texto.
(A) Adição; condição; concordância – E; ainda que; tanto
que
(B) Adição; tempo; causa – Mas também; antes que; pois
(C) Conclusão; tempo; consequência – Assim; enquanto;
de modo que
(D) Oposição; condição; causa – Todavia; se; visto que
(E) Oposição; finalidade; consequência – Entretanto;
para que; à medida que
04. Leia as frases elaboradas com base no texto.
• Há tantas teorias e receitas de como vencer na vida,
porém a autora não pretende ensinar essas teorias à
sua leitora.
• Segundo a autora, ser humilde é um precioso aprendi-
zado para a vida, e o que justifica esse aprendizado
é a evidência de nossa pequenez e insignificância no
mundo.
Atendendo à norma-padrão de emprego e de colocação
dos pronomes, os trechos destacados podem ser subs-
tituídos por
(A) ensiná-las; se justifica
(B) ensiná-las; o justifica
(C) ensiná-las; justifica-o
(D) ensinar-lhes; o justifica
(E) ensinar-lhes; se justifica
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08. No trecho do segundo parágrafo – Então com as aves,
conseguimos ilustrar isso muito bem... –, o pronome
isso retoma a ideia
(A) do sucesso das passarinhadas, cujo número de inte-
ressados amplia a cada encontro.
(B) da escolha de parques públicos para a realização
mensal das passarinhadas.
(C) da disponibilidade do material coletado nas visitas,
que é feita por meio de um aplicativo.
(D) da importância de se ter um especialista em Biologia
para sanar as dúvidas dos integrantes do grupo.
(E) da necessidade de se compreender que humanos
partilham o espaço com outros seres vivos.
09. Assinale a afirmação correta acerca do termo destacado
na passagem do texto.
(A) ... um grupo se encontra às 7 horas da manhã para
observar pássaros... (1o parágrafo) – está emprega-
do em sentido próprio, significando fotografar.
(B) ... existem várias outras formas de vida, vivendo e
sobrevivendo. (2o parágrafo) – está empregado em
sentido figurado, significando concepções.
(C) Durante os encontros, sempre há um biólogo que
conduz o grupo... (3o parágrafo) – está empregado
em sentido próprio, significando seleciona.
(D) “Nosso papel é ser um trampolim para a observa-
ção de aves...” (3o parágrafo) – está empregado em
sentido figurado, significando meio.
(E) No final de cada passarinhada, após o piquenique
comunitário... (4o parágrafo) – está empregado em
sentido figurado, significando comemorativo.
10. A alternativa que está em conformidade com a norma-pa-
drão de concordância verbal e nominal encontra-se em:
(A) Os organizadores disponibilizam binóculos apropria-
dos para a observação dos pássaros, que pode ser
utilizado pelos participantes.
(B) Publica-se, via aplicativo eBird, os relatos e imagens
do que foi avistado durante os passeios, e aqueles
que têm interesse podem acessar o conteúdo.
(C) Amanda M., uma das participantes, não tira fotos dos
pássaros, pois diz que lhe é suficiente guardar o que
viu na memória, apenas para si mesma.
(D) Certamente, deve existir outros parques públicos
que ainda não receberam o grupo de “passarinhei-
ros” para explorar tais locais.
(E) O perfil das pessoas que se reúnem para as passari-
nhadas são bastantes diversificados, mas todas são
entusiastas apreciadoras da natureza.
Leia o texto para responder às questões de números 07 a 09.
Passarinhada em SP
Um sábado por mês, em algum parque da Prefeitura
de São Paulo, um grupo se encontra às 7 horas da manhã
para observar pássaros – no último evento havia 50 pessoas.
A iniciativa é da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Am-
biente, em parceria com a organização não governamental
SAVE Brasil.
A bióloga e coordenadora de equipe, Letícia Bolian
Zimback, diz que é preciso entender que, no mesmo local em
que as pessoas estão ou bem perto de suas casas, existem
várias outras formas de vida, vivendo e sobrevivendo. “Então,
com as aves, conseguimos ilustrar isso muito bem, usamos
a passarinhada para conectar as pessoas com a natureza”,
afirma a especialista.
Durante os encontros sempre há um biólogo que conduz
o grupo e tem o conhecimento de quais espécies podem apa-
recer em determinado parque. “Nosso papel é ser um tram-
polim para a observação de aves, e a atividade acaba sendo
mais proveitosa para o público”, diz Letícia.
No final de cada passarinhada, após o piquenique
comunitário, o grupo faz o levantamento do que foi avistado
e os dados são inseridos em um aplicativo chamado eBird.
No encontro do parque Cemucam, foram identificadas 50
espécies diferentes.
(Bruno Nogueirão. https://www.estadao.com.br/sao-paulo/
projeto-usa-as-aves-dos-parques-de-sp-para-conectar-as-pessoas-
com-a-natureza/ Publicado em 14.04.2023. Adaptado)
07. De acordo com as informações apresentadas, é correto
afirmar que o texto
(A) prestigia pessoas leigas que, graças às passarinha-
das, aprenderam a identificar novas espécies de
aves ainda desconhecidas dos especialistas.
(B) expõe diversos pareceres acerca da relevância das
passarinhadas, corroborados por biólogos e por
participantes do evento.
(C) notifica que o parque Cemucam, diferentemente dos
demais parques da cidade de São Paulo, abriga uma
vasta e inusitada variedade de animais.
(D) traz esclarecimentos a respeito da atividade denomi-
nada passarinhada, cujos princípios estão associa-
dos à valorização do ecossistema.
(E) orienta os leitores na organização desses eventos,
sugerindo o uso de áreas verdes públicas e priva-
das para promover a integração entre natureza e ser
humano.
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r a s c u n H oraciocínio MateMático
11. Se Marcos não nasceu em 01.01.2019, então Rosa
nasceu em 01.01.2020. Sabendo-se que Rosa com-
pletou 5 anos em janeiro de 2023, conclui-se, corre-
tamente, que
(A) Rosa nasceu em 2017.
(B) Rosa completará 10 anos em 2030.
(C) Marcos não completou 4 anos em 2023.
(D) Marcos completará 15 anos em 2034.
(E) Marcos é 1 ano mais velho que Rosa.
12. Em uma escola com 50 professores que lecionam no
período da manhã ou da tarde, 7 lecionam nos dois
períodos. Sabendo-se que o número de professores
que lecionam somente no período da tarde excede em
5 o número de professores que lecionam somente no
período da manhã, é correto afirmar que, nessa escola,
ao todo,
(A) 26 professores lecionam no período da manhã.
(B) 24 professores lecionam no período da tarde.
(C) 19 professores lecionam no período da manhã.
(D) 26 professores lecionam no período da tarde.
(E) 31 professores lecionam no período da manhã.
13. Na sequência dos números ímpares 1, 3, 5, 7, 9, 11, …, o
primeiro elemento é 1. O 83o elemento dessa sequência
é:
(A) 159.
(B) 161.
(C) 163.
(D) 165.
(E) 167.
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r a s c u n H o14. Considere a seguinte afirmação:
No Brasil, o número de mulheres é maior do que o nú-
mero de homens, e o Município de Santos é o que, pro-
porcionalmente, concentra o maior número de mulheres.
Uma negação lógica para a afirmação apresentada é:
(A) No Brasil, o número de mulheres é menor do que o
número de homens, e o Município de Santos não é o
que, proporcionalmente, concentra o maior número
de mulheres.
(B) No Brasil, o número de mulheres é menor do que
o número de homens, e o Município de Santos é o
que, proporcionalmente, concentra o menor número
de mulheres.
(C) No Brasil, o número de mulheres é menor do que o
número de homens, ou o Município de Santos não é
o que, proporcionalmente, concentra o maior número
de mulheres.
(D) No Brasil, o número de mulheres é menor ou igual ao
número de homens, e o Município de Santos não é o
que, proporcionalmente, concentra o maior número
de mulheres.
(E) No Brasil, o número de mulheres é menor ou igual ao
número de homens, ou o Município de Santos não é
o que, proporcionalmente, concentra o maior número
de mulheres.
15. Considere falsidade a seguinte afirmação:
Se x + y = 12, então x ≠ 10.
Com base nas informações apresentadas, é verdade
que:
(A) não é possível identificar o valor numérico de y.
(B) não é possível identificar o valor numérico de x.
(C) x – y = 8.
(D) y – x = 12.
(E) y ≠ 2.
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noções de inforMática
16. Tem-se a seguinte estrutura de pastas, exibida no Explorador de Arquivos do Microsoft Windows 10, ambos em sua con-
figuração padrão, com o conteúdo da pasta C:\temp.
Ao clicar sobre Pasta1, destacada na imagem a seguir, logo abaixo da pasta Temp, pressionar a tecla DEL, e confirmar
quaisquer eventuais solicitações de confirmação do Windows, assinale a alternativa que indica o que será enviado para
a Lixeira do Windows.
(A) Pasta1, Pasta2 e Pasta3, e todo o conteúdo dentro dessas pastas, mas não Arquivo1.txt.
(B) Pasta1 e todo seu conteúdo, apenas, mas não Pasta2, Pasta3 e Arquivo1.txt.
(C) Pasta1 e Pasta2 com todo o conteúdo dentro dessas pastas, apenas, mas não Pasta3 e Arquivo1.txt.
(D) Pasta1, Pasta2, Pasta3, e todo conteúdo dentro dessas pastas, e Arquivo1.txt.
(E) Pasta2 e Pasta3 com todo o conteúdo dentro dessas pastas, apenas, mas não Pasta1 e Arquivo1.txt.
17. Tem-se a seguinte tabela, criada no Microsoft Word 2016, em sua configuração padrão, com 1 linha e 3 colunas.
Com o cursor do mouse posicionado na primeira célula, um usuário pressionou , vezes e, com isso,
a tabela ficou com o formato da imagem a seguir.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto do enunciado.
(A) ENTER … 5
(B) TAB … 4
(C) ENTER … 12
(D) TAB … 12
(E) TAB … 5
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18. Tem-se a seguinte planilha criada no Microsoft Excel 2016, em sua configuração padrão.
Ao inserir na célula A4 a função =MÍNIMO(A1:B3;1) o resultado será
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 8
19. Usando o Microsoft PowerPoint 2016, em sua configuração original, um usuário criou uma apresentação com 1 slide, não
oculto e sem transição, e 3 AutoFormas, e configurou uma animação em cada uma das AutoFormas, conforme imagem a
seguir do Painel de Animação.
Ao iniciar o Modo de Apresentação pressionando a tecla F5 e considerando que o usuário não clicou no mouse, tampouco
no teclado após iniciar o Modo de Apresentação, quantos segundos serão necessários para concluir a exibição de todas
as 3 AutoFormas?
(A) 0.
(B) 4.
(C) 6.
(D) 8.
(E) 14.
20. Usando o navegador Google Chrome 112, em sua configuração padrão, um usuário clicou nos três pontos no canto supe-
rior direito e viu o seguinte menu, exibido parcialmente.
Ao selecionar a opção o Chrome abre uma nova janela, onde o histórico de navegação
gravado.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do texto anterior.
(A) Nova janela … não fica
(B) Nova guia … não fica
(C) Nova janela anônima … fica
(D) Nova janela anônima ou Nova guia … fica
(E) Nova janela anônima … não fica
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23. De acordo com Barbosa e Horn (2008), historicamente,
os projetos foram construídos com o intuito de inovar e
de quebrar a apatia da escola tradicional. Por que voltar a
falar em projetos? Para as autoras, atualmente, aponta-se
uma urgente necessidade de
(A) ampliação dos modos de memorizar os conteúdos
escolares.
(B) modificação da estruturação e organização da vida
escolar.
(C) diversificação das técnicas e dos métodos de apren-
dizagem.
(D) transmissão de conhecimentos mais lúdicos.
(E) definição dos interesses de estudo pelos educadores.
24. Citado por Barbosa (2007) no texto Culturas escolares,
culturas de infâncias e culturas familiares, Thin (2006) de-
fende que, para compreender as relações entre as famílias
populares e a escola, é preciso levar em conta o fato de
que essas relações colocam em jogo maneiras de
(A) massificar.
(B) motivar.
(C) comunicar.
(D) globalizar.
(E) aculturar.
25. A proposta da sala de aula invertida surge em um momento
de disseminação das tecnologias digitais de informação e
comunicação. Nessa abordagem, segundo José Valente
(In: Bacich e Moran, 2018), a sala de aula torna-se
(A) o espaço para receber os conteúdos e as instruções.
(B) um ambiente virtual de aprendizagem.
(C) um espaço tradicional e dispensável.
(D) o local para socializações primária e secundária.
(E) o lugar de trabalhar os conteúdos já estudados.
conHecimentos esPecíficos
conheciMentos Pedagógicos e LegisLação
21. A escola de tempo integral no Brasil promove o cum-
primento do direito à educação? Com esta indagação
Cavaliere (2014) inicia uma reflexão sobre escola pública
de tempo integral. Quanto aos marcos legais que hoje
envolvem a ampliação da jornada escolar no Brasil, de
acordo com a autora, é correto afirmar que
(A) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB/1996) define que a ampliação da jornada escolar
será feita somente nas redes escolares urbanas.
(B) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB/1996) estabelece que a educação em tempo
integral se destina apenas ao novo ensino médio.
(C) o Plano Nacional de Educação (2014-2024) e o Plano
de Metas Compromisso Todos pela Educação (PDE,
2007) negligenciaram o tema.
(D) o Plano Nacional de Educação (2001) trata da Escola
de Tempo Integral (ETI) para o ensino médio, mas des-
considerou o temaem direção à
cultura.
(B) a atividade da criança é discriminar estímulos exte-
riores e responder corretamente às perguntas, corri-
gindo e evitando erros.
(C) os objetivos do ensino são adquirir capacidades pré-
acadêmicas, acelerar as aprendizagens e compen-
sar deficit.
(D) a avaliação está centrada nos produtos e na com-
paração das realizações individuais com o padrão
estabelecido.
(E) o processo de aprendizagem significa mudança
comportamental observável, realizada por meio do
ensino.
33. Ao discutir as mudanças profundas que têm ocorrido na
educação nos últimos anos, Moran (2015) menciona um
dos modelos mais interessantes de ensinar hoje, que
concentra no ambiente virtual o que é informação básica
e deixa para a sala de aula as atividades mais criativas e
supervisionadas. Esse modelo é chamado de aula
(A) aberta.
(B) invertida.
(C) dialogada.
(D) expositiva.
(E) de demonstração.
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39. A avaliação pode ser realizada em diferentes momentos
e pode ter diversas finalidades. Por exemplo, conforme
Bassedas (1999), a avaliação formativa
(A) tem a finalidade de abordar informações sobre o
saber ou não saber dos alunos em um determinado
momento concreto.
(B) ocorre especificamente no final do processo de ensi-
no-aprendizagem, tanto se este for mais longo como
se for mais curto.
(C) permite realizar uma valorização dos conhecimen-
tos adquiridos pelos alunos, isto é, emitir um juízo
de valor.
(D) possui uma função reguladora e de controle sobre
os alunos, pois serve para replanejar o processo de
ensino que foi realizado.
(E) realiza-se de uma maneira contínua ao longo de
d iferentes atividades e situações que são propostas
na sala de aula.
40. Os registros, além de cumprirem um importante papel na
formação dos professores, são parte do processo cuida-
doso e contínuo de documentação da história dos pro-
cessos de aprendizagem das crianças. Nesse sentido,
ao discutirem o portfólio de projeto, Oliveira et alii (2015)
afirmam que o registro de um projeto é similar ao registro
das atividades, mas guarda a principal diferença que é a
(A) confiabilidade.
(B) identidade.
(C) imprevisibilidade.
(D) sistematicidade.
(E) continuidade.
41. Conforme Barbosa (2008), a organização do trabalho
p edagógico por meio de projetos precisa
(A) partir de uma situação, de um problema real, de
uma interrogação, de uma questão que afete ao
grupo tanto do ponto de vista socioemocional quan-
to cognitivo.
(B) projetar a sala de aula com lugares e materiais defi-
nidos, prévia e centralmente, pelos adultos, regulan-
do, assim, a interação das crianças com o meio.
(C) seguir um planejamento estável e determinado por
instâncias superiores da rede de ensino, garantindo
igualdade executiva entre as unidades escolares.
(D) tratar o conteúdo por disciplinas, assegurando que
cada professor apresente aos demais os avanços
dos alunos em sua área específica.
(E) estabelecer uma ordem linear a ser seguida no
desen volvimento do projeto, podendo ser uma o rdem
de causa e efeito, de antes e depois, do simples ao
complexo etc.
36. Entender o funcionamento do cérebro pode ajudar na
compreensão de por que as experiências positivament e
reativas são tão importantes no desenvolvimento primá-
rio do bebê. Com relação ao pensamento atual sobre o
funcionamento do cérebro, conforme Gonzalez-Mena
(2014), é correto afirmar que
(A) o desenvolvimento do cérebro é linear, ou seja, a
c apacidade do cérebro de aprender e mudar cresce
em um ritmo constante à medida que a criança cresce.
(B) as experiências antes dos 3 anos de idade têm fator
determinante nas estruturas mentais; depois desta
etapa, não se pode modificar o cérebro das crianças.
(C) o cérebro, já na primeira infância, poda, ou elimina
seletivamente, os neurônios e as sinapses que não
são mais necessários para o desenvolvimento e a
aprendizagem.
(D) as primeiras experiências auxiliam na formação da
arquitetura cerebral, o que pode ter impacto tanto no
desenvolvimento quanto no aprendizado.
(E) o modo como o cérebro se desenvolve depende
majoritariamente dos genes com os quais se nasc e,
indicando que o nível de aprendizagem já está
p redeterminado.
37. Ao tratar do processo de formação de conceitos, Oliveira
(In: La Taille; Oliveira; Dantas, 1992) afirma que a lingua-
gem humana, sistema simbólico fundamental na media-
ção entre sujeito e objeto de conhecimento, tem, para
Vygotsky, duas funções básicas: a de
(A) criação de relações e a de catalogação de elementos.
(B) intercâmbio social e a de pensamento generalizante.
(C) classificação empírica e a de troca de informações.
(D) identificação de fenômenos e a de geração de
significados.
(E) formação de conceitos e a de categorização de
objetos.
38. Ao pensarmos no espaço para as crianças, devemos
leva r em consideração que o ambiente é composto por
gosto, toque, sons e palavras, regras de uso do espa-
ço, luzes e cores, odores, mobílias, equipamentos e
ritmos de vida. Nesse sentido, conforme Craidy e Kaerche r
(2001), é necessário
(A) deixar os espaços educativos todos iguais, evitan-
do, assim, que as crianças fiquem confusas com um
a mbiente cheio de contrastes.
(B) fazer da creche e da pré-escola um mundo minia-
turizado, de modo que as crianças não estranhem
os locais de aprendizagem quando comparados ao
mundo real.
(C) organizar um espaço em que as crianças de diferen-
tes idades, desde os bebês, possam conviver em
d eterminados locais e momentos.
(D) ter um espaço completamente pronto e praticamente
imutável desde o primeiro encontro com as crianças,
criando uma sensação de acolhimento e segurança.
(E) manter, por meio das cores, a separação entre
a mbientes para meninos e para meninas, utilizando,
por exemplo, o azul para eles e o rosa para elas.
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12pmsd2201/015-pEI-EF Confidencial até o momento da aplicação.
45. Na perspectiva da Didática da Matemática, conforme
M oreno (In: Panizza et alii, 2006), pode-se afirmar cor-
retamente que
(A) o trabalho do professor consiste em propor ao aluno
situações de aprendizagem para que este produza
seus conhecimentos partindo da busca pessoal dos
procedimentos que lhe permitirão encontrar a res-
posta para o problema apresentado.
(B) a aprendizagem ocorre quando, sendo apresenta-
dos em sala de aula os estímulos necessários, os
alunos conseguem dar as respostas esperadas pelo
professor; e a progressão consiste em ir do simples
ao complexo, passo a passo.
(C) o aluno, considerado um sujeito carente de saber,
aprende por meio do treinamento, isto é, da repeti-
ção e da memorização das noções matemáticas, em
um processo cumulativo, de somatória de pequenas
porções de saber.
(D) a aula consiste em ensinar as noções matemáticas
aos alunos para que, depois, eles consigam aplicá-
-las; ou seja, eles resolvem problemas se, previa-
mente, o professor lhes ensina os procedimentos
consagrados, como fazer contas etc.
(E) o ensino dos conteúdos matemáticos, na educação
infantil, visa preparar as crianças para o ingresso no
ensino fundamental; por esse motivo, considera-se
que o aluno aprendeu quando já consegue escrever
convencionalmente os números.
46. Ao discutir o uso do jogo no ensino da matemática,
Moura (In: Kishimto, 2009) afirma que são as contri-
buições da psicologia de cunho que
vêm a estabelecer novos paradigmas para a utiliza-
ção do jogo na escola. Conforme a autora, essa con-
cepção considera o jogo como impregnado de con-
teúdos e que os sujeitos, ao tomarem
contato com eles, fazem-no por meio de conhecimentos
adquiridos .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) socioemocional … atitudinais … afetivamente
(B) interacionista … factuais … academicamente
(C) sociointeracionista …culturais … socialmente
(D) espontaneístapara a educação infantil e ensino
fundamental.
(E) a Constituição Federal de 1988 prevê a implementa-
ção gradual da jornada integral para os docentes de
Escola de Tempo Integral (ETI) e Escolas profissio-
nalizantes.
22. Considere as seguintes definições:
• A inclusão diz respeito a todos os grupos vulneráveis à
exclusão.
• A inclusão é uma resposta a exclusões disciplinares.
• A inclusão se refere à deficiência e à necessidade de
educação especial.
(Ainscowa, 2009)
A partir dessas definições de inclusão, Ainscow (2009)
pretende demonstrar que
(A) as sociedades que ainda defendem a inclusão como
resposta a exclusões disciplinares têm visão restritiva
sobre o tema.
(B) os países do ocidente defendem a inclusão como res-
peito a todos os grupos, ainda que não vulneráveis.
(C) o melhor modo de definir inclusão no século XXI é
promover a educação escolar pública para os que dela
necessitam.
(D) os grupos diferentes, em contextos diferentes pensam
a inclusão de forma diversa.
(E) os países desenvolvidos não compreendem mais a
inclusão como necessidade de educação especial.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
11 PPER2201/009-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
28. Na obra Afinal, o que fazem os bebes no berçário?, Fochi
(2015) trata dos caminhos metodológicos traçados por
meio da abordagem da documentação pedagógica.
Para o autor, a tríade da documentação pedagógica que
permite tornar públicas as ações do bebe é
(A) avaliação, verificação e classificação.
(B) comunicação, sentimento e ação.
(C) valutazione, classificação e ação.
(D) observação, registro e progettazione.
(E) participação, verificação, observação.
29. “Criada em novembro de 1945, logo após a 2a Guerra
Mundial, a UNESCO denunciava ao mundo as profun-
das desigualdades entre os países e alertava para o
papel que deveria desempenhar a educação, em especial
, no processo de desenvolvimento das
nações categorizadas como atrasadas”
(Haddad;DI Pierro, 2000)
A alternativa que preenche, corretamente, a lacuna é:
(A) a educação das pessoas com deficiência
(B) a educação de adultos
(C) o ensino superior
(D) a pós-graduação
(E) o ensino à distância
30. Ao tratar da formação docente, Antonio Novoa (2009)
indaga: O que será necessário fazer para materializar na
prática o consenso que se vem elaborando em torno da
aprendizagem docente e do desenvolvimento profissional?
O autor responde afirmando que a primeira medida é
(A) criar e difundir práticas discursivas em educação
comparada.
(B) tornar o professor um profissional mais produtivo e
eficiente.
(C) passar a formação de professores para dentro da
profissão.
(D) usar conceitos-chave para os problemas da profissão
docente.
(E) treinar e capacitar os professores mais inexperientes.
26. O modelo da escola seriada difundiu-se no mundo oci-
dental a partir de meados do século XIX e tornou-se
hegemônico ao longo do século XX. No âmbito desse
modelo, a luta em defesa de uma escola na qual todos
aprendam entra em choque com a perspectiva de uma
escola para poucos. Segundo Ocimar Alavarse (2009),
se, socialmente, o efetivo triunfo de todos é algo que
extrapola as tarefas da escola, o que se pode constatar
é que
(A) o caráter compulsório da política de ciclos fez com
que as camadas populares saíssem da escola sem
nada aprender.
(B) a obrigatoriedade escolar é um retrocesso em socie-
dades democráticas por ferir o poder de escolhas dos
cidadãos.
(C) o sistema seriado prioriza a aprendizagem, enquanto
o sistema de ciclos prioriza as questões sociais dos
alunos menos favorecidos.
(D) a organização do ensino fundamental em ciclos, tanto
quanto a organização em série tem um caráter auto-
ritário.
(E) o projeto educacional consubstanciado na escola se-
riada não favoreceu sua democratização.
27. A professora Cláudia, após aprovação no concurso pú-
blico, participou de sua primeira reunião de professores
na escola de educação infantil. Na ocasião, houve uma
divergência entre o professor Paulo e a professora Luana.
Aquele entendia que a função da educação infantil era
oferecer exercícios de prontidão para a aprendizagem da
leitura e da escrita. Esta entendia que é mais proveitoso
que todas as crianças aprendam a ler na educação
infantil. Analisando as discussões, Claudia defendeu com
fundamento na obra Ler e escrever na educação infantil,
de Ana Brandão e Ester Rosa, que
(A) a leitura e a escrita na educação infantil não consti-
tuem uma disciplina isolada, mas integra projetos de
trabalho com as crianças.
(B) o trabalho na educação infantil deve evitar qualquer
contato direto com a leitura e a escrita.
(C) o foco na educação infantil é o estímulo aos pré-requi-
sitos para aprender a ler a escrever.
(D) as crianças, antes de seis anos de idade, não são
capazes de compreender a função simbólica da
escrita.
(E) a escrita deve ser ensinada como uma habilidade
motora e, depois, como uma atividade cultural.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
12PPER2201/009-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
34. No entendimento de Veiga (2009), o projeto político-peda-
gógico (PPP), como proposta, deve constituir-se em tarefa
comum do corpo diretivo, da equipe escolar, dos serviços
pedagógicos. Para a autora, a ideia-chave de projeto é,
então, de unidade e considera o coletivo em suas dimen-
sões de
(A) qualidade técnico-política e de democracia participa-
tiva.
(B) práxis e participação.
(C) autonomia e de inovação constante.
(D) intencionalidade e de investigação da prática.
(E) teoria e prática.
35. A professora Beatriz e a professora Camila participaram
de um fórum sobre alfabetização nas séries iniciais. Na
ocasião, sobre alfabetização e letramento, a professo-
ra Beatriz defendeu que o sistema alfabético deve ser
objeto de instrução direta, com certa autonomia em rela-
ção ao desenvolvimento de práticas de leitura e escrita.
Já a professora Camila afirmou que o sistema alfabético
não constitui propriamente objeto de ensino, pois a criança
é capaz de descobrir por si mesma as relações fonema-
-grafema.
Com fundamento nos estudos de Magda Soares (2004) é
correto afirmar que
(A) a professora Camila está correta, pois alfabetização
e letramento são processos independentes, e ape-
nas a alfabetização se relaciona com a maturação
biológica da criança.
(B) as duas professoras estão equivocadas, visto que,
primeiro é preciso deixar a criança descobrir a rela-
ção fonema-grafema e depois ensiná-la as práticas
sociais de letramento.
(C) as duas professoras estão corretas, pois no que se
refere à compreensão da função social da leitura e
da escrita, pode-se iniciar pela alfabetização ou pelo
letramento.
(D) as duas professoras estão equivocadas, não se deve
dissociar alfabetização e letramento, pois a entrada
da criança no mundo da escrita ocorre por esses
dois processos.
(E) as duas professoras estão equivocadas porque alfa-
betização e letramento são processos idênticos que
envolvem consciência fonológica e experiências com
a leitura e a escrita.
31. Mariana é uma aluna do primeiro ano do ensino funda-
mental que sabe contar até 10. Ao iniciar o ano letivo, a
professora pediu para ela ir ao fundo da sala e procurar
as tampas que faltavam para fechar todas as garrafas.
Todavia, a aluna não conseguiu resolver esse problema.
Tratando da didática da Matemática, Parra e Saiz (1996)
descrevem um exemplo semelhante para defender
(A) a concepção estruturalista na qual a situação mate-
mática e a psicologia são inseparáveis.
(B) a importância da situação para a atualização e fun-
cionalidade dos conhecimentos escolares.
(C) a necessidade de cursos de reciclagem para os pro-
fessores de matemática que não têm didática.
(D) o pressuposto de que o conhecimento sobre o en-
sino de matemática é resultado de conhecimentos
provenientes de outras áreas.
(E) o saber do senso comum como superior aos conhe-
cimentos das situaçõesdidáticas de sala de aula.
32. Atos cooperativos, imitações, diálogos, disputas de obje-
tos e mesmo brigas, entre outros, são situações frequen-
tes em creches e pré-escolas, devendo os professores
criar condições para lidar coletivamente com elas. Zilma
Oliveira (2002) destaca essas situações para apontar
(A) os aspectos lógico-matemáticos das ações infantis.
(B) o desenvolvimento da identidade pessoal das crianças.
(C) as interações criança- criança como recurso de desen-
volvimento.
(D) a inteligência como uma competência individual inata.
(E) a dificuldade de administrar as emoções na educação
infantil.
33. A pedagogia é, antes de tudo, uma prática que reflete
sobre as formas de transmissão da cultura, e a própria
prática de transmiti-la. Abordando o tema currículo, conhe-
cimento e transmissão cultural, Roberto da Silva (2016)
trata de três fortes exclusões na base da forma curricular
humanista, sendo elas a exclusão
(A) da secundarização da tarefa de ensinar, das metas e
perfis formativos preestabelecidos e do envolvimento
ativo do aprendiz.
(B) das metas e perfis formativos preestabelecidos, da
transmissão mecânica e da valorização das culturas
populares.
(C) do envolvimento ativo do aprendiz, da transmissão
unilateral e dos modismos pedagógicos.
(D) da cultura contemporânea, dos modismos pedagó-
gicos e da secundarização da tarefa de ensinar.
(E) das culturas populares, da cultura contemporânea e
da voz das crianças e adolescentes.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
13 PPER2201/009-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
39. O professor Pedro organizou com a sua turma a reali-
zação de um estudo do meio. “Os Estudos do Meio
podem fortalecer, para além de sua dimensão ,
a dimensão da educação”.
(Lopes; Pontuschka, 2009)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respecti-
vamente, as lacunas do texto, de acordo com Lopes e
Pontuschka, 2009.
(A) lúdica … estatal
(B) pública … ecológica
(C) pedagógica … lúdica
(D) ecológica … humana
(E) estatal … pública
40. Vitor Paro (2001) afirma que não é possível conceber
uma educação pública de qualidade sem levar em consi-
deração os fins sociais da escola, o que significa educar
para
(A) o futuro.
(B) a democracia.
(C) a vida.
(D) o presente.
(E) a paz.
41. A Constituição Federal de 1988, o artigo 208, III, prevê o
atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Tratando da inclusão escolar, Mantoan (2013) defende que
(A) o direito à igualdade é a luta para igualar todos os
educandos.
(B) o direito à diferença é alcançado na busca pelo sujeito
universal.
(C) a pedagogia da inclusão deve acolher a diferença.
(D) a pedagogia da diferença estabiliza as identidades.
(E) a diferença, como valor negativo, desestabiliza a
inclusão.
36. No entendimento de Zabala (1998), a avaliação que busca
o conhecimento de como cada aluno aprende ao longo
do processo de ensino/aprendizagem, para se adaptar às
novas necessidades que se colocam, é o que se pode,
corretamente, denominar de avaliação
(A) procedimental.
(B) conceitual.
(C) factual.
(D) reguladora.
(E) mediadora.
37. Para Perrenoud (2004), os ciclos de aprendizagem impõem
uma reflexão sobre as estruturas, os dispositivos, os calen-
dários, os espaços e os tempos de formação, a organização
do trabalho. Nessa direção, o autor destaca três condições
para aprender. São as situações:
(A) não-ameaçadoras, mobilizadoras e sob medida.
(B) estratégicas, flexíveis e mobilizadoras.
(C) reflexivas, cooperativas e espontâneas.
(D) sob medida, flexíveis e cooperativas.
(E) espontâneas, negociadas e não-ameaçadoras.
38. De acordo com Frade, Araújo e Gloria (2018), a multi-
modalidade é entendida como o uso de variados modos
de representação que se articulam para a construção do
sentido do texto e demandam novas práticas de escrita
e de leitura.
Acerca da multimodalidade na alfabetização, é correto
afirmar que
(A) a cultura digital permite à criança desconsiderar os
elementos semióticos do texto para atribuir sentido.
(B) o conceito de multimodalidade exige a compreensão
do texto com base no verbal e tendo a escrita como
centro.
(C) os tipos e os níveis de letramento se modificam na
medida em que as demandas de leitura e escrita são
ampliadas.
(D) a cultura digital e multimodal em que as crianças estão
imersas criam obstáculos para a alfabetização e para
o letramento.
(E) os jogos digitais favorecem o letramento digital, mas
criam obstáculos para o aluno desenvolver estraté-
gias com o texto escrito.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
14PPER2201/009-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
45. Sasseron e Carvalho (2011) afirmam que uma pessoa
alfabetizada científica e tecnologicamente compreende
que a sociedade exerce controle sobre as ciências e as
tecnologias, bem como as ciências e as tecnologias refle-
tem a sociedade. O documento Currículo Paulista propõe
o letramento científico e, como princípio orientador da
área de ciências da natureza, o procedimento da
(A) hipótese científica.
(B) crítica.
(C) responsabilidade social.
(D) investigação.
(E) experimentação.
46. Na obra de Eliane Cavalleiro (2001), argumenta-se em
favor da formação de educadores para o combate ao
racismo. Avançando nessa direção, a Resolução CNE/CP
no 01/2004, no artigo 6o, estabelece que os órgãos cole-
giados dos estabelecimentos de ensino encaminharão
soluções para situações de discriminação buscando-se
(A) levar o caso ao conselho tutelar para a avaliação da
situação e apresentação das medidas cabíveis.
(B) criar situações educativas para o reconhecimento,
valorização e respeito à diversidade.
(C) chamar as famílias das pessoas envolvidas em situa-
ção de discriminação para atribuição de responsabili-
dades.
(D) elaborar propostas de repressão e, se cabível, a subs-
tituição da matricula para outra unidade escolar.
(E) divulgar nas redes sociais do ocorrido como medida
de coação e repressão aos responsáveis.
47. O artigo 9o da Resolução CNE/CEB 07/2010 estabelece
que o currículo do ensino fundamental é entendido como
constituído pelas que se desdobram em torno
do , permeadas pelas relações sociais.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) mediações … saber
(B) interações extraescolares … aluno
(C) políticas … conhecimento
(D) culturas … saber
(E) experiencias escolares … conhecimento
42. Ao explicar o processo de formação dos conceitos, na
perspectiva de Vygotsky, Oliveira (In: La Taille et all.,
1992) afirma que a linguagem humana, sistema simbó-
lico fundamental na mediação entre sujeito e objeto de
conhecimento, tem duas funções básicas, a saber, as de
(A) internalização e a de assimilação.
(B) pensamento generalizante e a de acomodação.
(C) equilibração e a de intercâmbio social.
(D) ato motor e ato mental.
(E) intercâmbio social e a de pensamento generalizante.
43. A meta 19 do Plano Nacional de Educação (PNE) prevê a
efetivação da gestão democrática no âmbito das escolas
públicas. Uma das estratégias definidas para o alcance
dessa meta é
(A) favorecer processos de autonomia pedagógica, admi-
nistrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos
de ensino.
(B) fortalecer os mecanismos e os instrumentos que asse-
gurem a transparência e o controle social dos recursos
da educação.
(C) implementar o custo aluno/qualidade como parâmetro
para o financiamento da educação.
(D) estimular a existência de comissões permanentes de
profissionais da educação de todos os sistemas de
ensino.
(E) constituir um fórum permanente para acompanha-
mento da evolução salarial dos profissionais da edu-
cação básica.
44. O censo de 1920 indicou que 72% da população brasi-
leira, acima de 5 anos, era analfabeta. Em 1960, o índice
de analfabetismo ainda era de 46,7% (Hadda; DI Pierro,
2000). Tais dados evidenciama relevância da educação
de jovens e adultos (EJA) para a melhoria dos níveis de
escolarização da população brasileira.
De acordo com a LDB, sobre a EJA, é correto afirmar que
(A) os sistemas de ensino manterão exames supletivos
habilitando para o prosseguimento dos estudos em
cursos, desde que supletivos.
(B) constituirá instrumento para a educação e a aprendi-
zagem ao longo da vida.
(C) os exames supletivos serão realizados, para conclusão
do ensino fundamental para os maiores de 13 anos.
(D) os exames supletivos serão realizados, para conclusão
do ensino médio para os maiores de 16 anos.
(E) abrangerá cursos de formação inicial e continuada
ou qualificação profissional.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
15 PPER2201/009-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
48. O artigo 26 da LDB determina que os currículos da edu-
cação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio
devem ter base nacional comum. No documento Base
Nacional Comum Curricular (BNCC – MEC, 2017).
Quanto aos fundamentos pedagógicos da BNCC, o
documento assinala o foco no desenvolvimento
(A) de competências.
(B) de conhecimentos.
(C) da equidade.
(D) da igualdade.
(E) do ensino propedêutico.
49. Ao tratar das formas para a organização curricular, a
Resolução CNE/CEB 04/2010 afirma que tanto a trans-
versalidade quanto a interdisciplinaridade rejeitam a
concepção de conhecimento que toma a realidade como
algo estável, pronto a acabado. Todavia, a transversali-
dade refere-se à dimensão , e a interdisci-
plinaridade, à abordagem dos objetos de
conhecimento.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) epistemológica … integrada
(B) humana … social
(C) social … cultural
(D) didático-pedagógica … epistemológica
(E) político-pedagógica … cultural
50. A Lei Complementar no 177/2011, da Estância Balneária
de Peruíbe, institui e normatiza o Estatuto para os inte-
grantes do magistério público municipal. De acordo com
o artigo 21 da referida Lei, é correto afirmar que
(A) a investidura no cargo público ocorre com o exercício
do magistério.
(B) o exercício é a aceitação expressa das atribuições
do cargo público.
(C) a nomeação é uma forma de provimento do cargo
público.
(D) a posse é o efetivo desempenho das atribuições do
cargo público.
(E) a nomeação para cargo público depende do exercício
do magistério.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Confidencial até o momento da aplicação.119
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Confidencial até o momento da aplicação.
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ
ESTADO DE SÃO PAULO
PRoCeSSo SeletIvo
001. Prova objetiva
PRofeSSoR I
� você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
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� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
Prova 8
120
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
2PMJU2203/001-Professor I Confidencial até o momento da aplicação.
conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 08.
Sobre IA, empregos e disrupção social
De tempos em tempos, raras tecnologias surgem de for-
ma tão avassaladora que provocam profundas mudanças na
dinâmica social. São aquelas que os economistas chamam
de tecnologias de propósito geral (GPTs), que alcançam di-
versas áreas e abrem novos campos do conhecimento. O
motor a vapor do século 18 foi uma GPT, assim como a ener-
gia elétrica a partir da invenção do dínamo no século seguinte
e, mais recentemente, a internet.
Hoje testemunhamos o avanço de uma tecnologia com
potencial de disrupção socioeconômica, a inteligência artifi-
cial (IA). Esse conjunto de sistemas e algoritmos que per-
mitem a máquinas analisar, aprender e tomar decisões so-
zinhas se desenvolve em um mercado que deve passar dos
US$ 15 trilhões até 2030, conforme previsão da PwC. E do
mesmo jeito que um dia ocorreu com as GPTs citadas ante-
riormente, a IA levanta a questão: as máquinas inteligentes
acabarão com os empregos do ser humano?
Dois grupos dominam o debate. Um defende que previ-
sões catastróficas para o emprego na era da IA não passam
de uma falácia. Eles têm a história ao lado. Durante a Revo-
lução Industrial, por exemplo, camponeses substituídos por
máquinas na agricultura foram absorvidos nas fábricas das
cidades. Do outro lado estão os que tratam a IA como uma
tecnologia diferente, pois está entrando na vida das pessoas
de forma muito mais rápida do que qualquer outra na história.
Kai-Fu Lee, um dos maiores investidores da China em inteli-
gência artificial, estima que, em meados da década que vem,
soluções de IA poderão substituir, tecnicamente, até metade
dos empregos nos EUA.
Máquinas dotadas de IA realizarão trabalhos tanto físicos
(procure pela Boston Dinamics) quanto intelectuais com ve-
locidade e potência incrivelmente superiores a qualquer ser
humano. E funcionarão 24 horas por dia, sete dias por sema-
na, sem férias.
Além disso, o choque da IA nos empregos deve ignorar
a distinção entre trabalhadores pouco e muito qualificados.
Nesse processo transformador, intenso e abrangente, mui-
tos ficarão para trás e, dizem alguns pensadores, formarão a
nova classe de seres humanos inúteis – aqueles que nunca
mais conseguirão se ocupar.
Então, se prepare, pois o pleno emprego será realidade
para robôs, não para você.
(Wladimir D’Andrade. Diário da Região, 19-07-2022. Adaptado)
01. Considerando-se os pontos de vista dos dois grupos
men cionados no 3o parágrafo, é correto afirmar que
(A) são pontos de vista diferentes, mas convergem, ao
considerar que novas ocupações beneficiarão os tra-
balhadores no futuro.
(B) são ambos pontos de vista baseados em fatos con-
cretos, no entanto, nenhum deles aponta dados do
mundo contemporâneo.
(C) o primeiro se escora em opiniões consolidadas na
ciência, enquanto o segundo dispensa referências
que abonem suas ideias.
(D) o primeiro grupo vê a questão da IA de uma perspec-
tiva otimista; o segundo prevê prejuízos no que diz
respeito ao trabalho humano.
(E) o segundo grupo questiona os fatos históricos apon-
tados pelo primeiro e enfatiza as muitas vantagens
do uso da IA.
02. No 3o parágrafo, os argumentos apontados pelos
dois grupos no debate acerca da IA estão centrados na
questão
(A) da qualidade superior do trabalho realizado pela IA.
(B) do iminente choque de interesses entre intelectuais
dedicados à IA.
(C) da substituição do homem pela IA nos postos de tra-
balho.
(D) dos efeitos imprevisíveis das máquinas inteligentes
na economia mundial.
(E) da inegável superioridade das pessoas sobre a IA no
desempenho de tarefas.
03. Considerando o contexto em que se emprega a palavra
“disrupção”, no 2o parágrafo, é correto concluir que seu
sentido é de
(A) interrupção do curso de um processo, opondo-se à
ideia de continuidade.
(B) persistência em um tipo de ação, opondo-se à ideia
de instabilidade.
(C) rompimento de um estado de coisas, opondo-se à
ideia de desequilíbrio.
(D) alternância entre situações concretas, opondo-seà
ideia de concentração.
(E) variação de valores de uma sociedade, opondo-se à
ideia de incerteza.
121
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 PMJU2203/001-Professor IConfidencial até o momento da aplicação.
07. Assinale a alternativa em que a pontuação adotada e as
conjunções empregadas estão de acordo com a norma-
-padrão, expressando relações de sentido adequadas.
(A) Muitos ficarão para trás e, no entanto, segundo al-
guns pensadores, formarão a nova classe de seres
humanos inúteis: aqueles que nunca mais consegui-
rão se ocupar.
(B) O motor a vapor do século 18 foi uma GPT, como foi
a energia elétrica, a partir da invenção do dínamo, no
século seguinte; e além deles mais recentemente, a
internet.
(C) Dois grupos dominam o debate: um nega previsões
catastróficas para o emprego da IA, e o outro trata a
IA como uma tecnologia diferente.
(D) Máquinas dotadas de IA realizarão trabalhos físicos
e intelectuais, contanto que, com velocidade e potên-
cia incrivelmente superiores a qualquer ser humano.
(E) Segundo previsão da PwC, esse conjunto de siste-
mas e algoritmos, desde que permitem a máquinas
analisar, aprender e tomar decisões sozinhas se de-
senvolve em um mercado milionário.
08. A alternativa em que a expressão entre colchetes substi-
tui o trecho destacado de acordo com a norma-padrão de
emprego e colocação do pronome é:
(A) ... tecnologias provocam mudanças... [provocam-
-nas]
(B) Do outro lado estão os que tratam a IA como uma
tecnologia... [tratam-na]
(C) Hoje testemunhamos o avanço... [testemunhamos-
-lo]
(D) Máquinas dotadas de IA realizarão trabalhos
físicos... [realizarão-os]
(E) ... o choque da IA nos empregos deve ignorar a
distinção... [lhe ignorar]
04. O termo “que”, em destaque nas alternativas, introduz
enunciado com sentido de consequência em relação ao
que o precede em:
(A) Esse conjunto de sistemas e algoritmos que permi-
tem a máquinas analisar, aprender e tomar decisões
sozinhas...
(B) Do outro lado estão os que tratam a IA como uma
tecnologia diferente...
(C) Um defende que previsões catastróficas para o em-
prego na era da IA não passam de uma falácia.
(D) ... está entrando na vida das pessoas de forma muito
mais rápida do que qualquer outra na história.
(E) ... raras tecnologias surgem de forma tão avassala-
dora que provocam profundas mudanças na dinâmi-
ca social...
05. A alternativa que reescreve livremente passagem do tex-
to, de acordo com a norma-padrão de concordância, é:
(A) Houveram, de tempos em tempos, raras tecnologias
que surgiram de forma avassaladora.
(B) Podem-se substituir até 50% dos empregos nos EUA
por soluções de IA.
(C) Tratavam-se daquelas que os economistas chamam
de tecnologias de propósito geral (GPTs).
(D) É comumente chamado de tecnologias de propósito
geral (GPTs) as que alcançam diversas áreas.
(E) Prevê-se que deverão haver máquinas dotadas de IA
para realizar trabalhos físicos e intelectuais.
06. Assinale a alternativa que reescreve livremente passa-
gem do 1o parágrafo, em conformidade com a norma-pa-
drão de regência e emprego do sinal indicativo de crase.
(A) Os economistas fazem menção à tecnologias que
surgem de tempos em tempos.
(B) Os economistas referem-se àquelas raras tecnolo-
gias denominadas tecnologias de propósito geral.
(C) Surgem tecnologias que acarretam profundas mu-
danças à toda a dinâmica social.
(D) Os economistas chamam à tais tecnologias de GPTs
– tecnologias de propósito geral.
(E) As GPTs são raras e, de tempos em tempos, chegam
à diversas áreas do conhecimento.
122
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MateMática
11. Os dados de 2 500 alunos, que se encontram igualmente
distribuídos em 100 pastas de arquivo, devem ser incluí-
dos em um sistema digital. Essa tarefa foi executada por
4 secretários, que receberam 25 pastas cada um. Após
um mês de serviço, 3 funcionários já haviam incluído no
sistema os dados de todos os alunos constantes em, res-
pectivamente, 14 pastas, 15 pastas e 16 pastas, e 1 fun-
cionário já havia incluído os dados de 234 alunos. Após
esse mês, o número de alunos que ainda precisam ter
seus dados registrados no sistema é
(A) 1 047.
(B) 1 141.
(C) 1 199.
(D) 1 203.
(E) 1 255.
12. Maria e João receberam, cada um, R$ 800,00 de pre-
sente e com esse dinheiro eles fizeram, cada um, duas
compras. Na primeira compra, Maria gastou 60% do que
gastou João, e João, após sua compra, ainda ficou com
R$ 450,00. Na segunda compra, João gastou 70% do que
Maria gastou e, com essas duas compras, Maria gastou
todo o dinheiro que ganhou e João ainda ficou com
(A) R$ 37,00.
(B) R$ 41,00.
(C) R$ 43,00.
(D) R$ 47,00.
(E) R$ 53,00.
13. Em uma escola de natação, a razão entre os números de
matriculados de manhã e de tarde é de 11 para 18. Com
a matrícula de 24 novos alunos no período da manhã, a
razão indicada mudou para 5 para 6. Com essas novas
matrículas, o número total de alunos na escola é
(A) 154.
(B) 165.
(C) 187.
(D) 198.
(E) 220.
Leia a tira, para responder às questões de números 09 e 10.
(André Dahmer@malvados)
09. É correto deduzir que a última fala da tira – Vou lhe enviar
um link provando que gera uma fada. –
(A) contesta a afirmação da personagem acerca da ver-
dade, expressa no 2o quadrinho.
(B) expressa a intenção de enganar o interlocutor, res-
pondendo categoricamente às perguntas dele.
(C) reafirma a ideia de que existe manipulação da infor-
mação, ratificando seus efeitos.
(D) responde ao interlocutor de forma contundente, con-
firmando a afirmação deste.
(E) evita a polêmica contida na pergunta que lhe é dirigi-
da, respondendo a ela de modo evasivo.
10. Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta
acerca de elementos extraídos do texto.
(A) O pronome “isso”, no primeiro quadrinho, faz refe-
rência a um elemento extratextual, no caso, uma in-
formação à qual o leitor da tira não tem acesso.
(B) Os termos “mais” e “apenas” expressam, nos res-
pectivos contextos, as noções contrárias de acrésci-
mo e redução, respectivamente.
(C) No 3o quadrinho, o pronome “isso” antecipa a infor-
mação da personagem que afirma que enviará um
link.
(D) A substituição da frase – “Não existe mais verdade.”
– por – “Não deverá existir mais informações ver-
dadeiras.”– está de acordo com a norma-padrão de
concordância.
(E) O trecho – “Vou lhe enviar um link” – está reescrito
de acordo com a norma-padrão de emprego e colo-
cação do pronome átono em – “Quanto ao link, se eu
pudesse, encaminharia-lhe até você.”
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5 PMJU2203/001-Professor IConfidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n H o14. Todas as cadeiras de uma escola passarão por uma ma-
nutenção planejada para durar 5 dias, de maneira que,
nos primeiros 2 dias, 3 funcionários serão alocados para
o serviço e nos 3 últimos dias, 4 funcionários. Se cada
funcionário faz a manutenção de um mesmo número de
cadeiras por dia e sabendo que, em 4 dias, 4 funcioná-
rios conseguem fazer a manutenção de 464 cadeiras, o
número de cadeiras dessa escola é
(A) 468.
(B) 486.
(C) 504.
(D) 522.
(E) 540.
15. Pedro leu um livro em 4 dias, de maneira que o número
de páginas que leu nos dois primeiros dias foi igual ao
número de páginas que leu nos dois últimos dias. No
último dia ele leu 70 páginas a menos do que leu nos
dois primeiros dias e no terceiro dia ele leu a metade do
que leu no primeiro dia. Se no segundo dia Pedro leu
20 páginas a menos do que no primeiro dia, o total de
páginas desse livro é
(A) 350.
(B) 380.
(C) 420.
(D) 490.
(E) 520.
16. Considere que um brinde seja produzido artesanalmente
e que um artesão precise de 2 minutos e 24 segundos
para fazer cada um. Se ele trabalhar 3 horas por dia na
produção desses brindes, o número mínimo de dias para
que ele produza 600 brindes é
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.
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r a s c u n H o17. Um corredor registrou os tempos de 10 treinos que fez
em um gráfico. Nos 10 treinos esse corredor percorreu
distâncias diferentes.
De acordo com os dados registrados no gráfico, é possí-
vel concluir que
(A) no 4o treino o corredor foi quatro vezes mais rápido
do que no 1o treino.
(B) em dois quintos desses treinos, o tempo registrado
foi de 2 minutos.
(C) a média dos tempos das corridas nesses dez treinos
foi maior do que 4 minutos.
(D) em metade dos treinos o corredor levou mais de
3 minutos no percurso.
(E) o comprimento do percurso feito no 7o treino é a
m etade do percurso feito no 10o treino.
18. A média aritmética dos números de alunos de 8 turmas
é igual a 27. Se o número de alunos da turma A é igual
ao dobro da média aritmética dos números de alunos das
outras 7 turmas, o número de alunos da turma A é
(A) 54.
(B) 48.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 30.
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r a s c u n H o19. Um ponto P está sobre a metade do lado AD de um qua-
drado ABCD. Um ponto Q está sobre o lado AB desse
quadrado, de maneira que AQ = 1 cm.
Sabendo que a área do triângulo CDP é 9 cm2, a área do
quadrilátero APCQ é
(A) 5 cm2.
(B) 8 cm2.
(C) 9 cm2.
(D) 10 cm2.
(E) 12 cm2.
20. Um paralelepípedo reto-retângulo possui uma face de
área 40 cm2 e um volume igual a 280 cm3. Se a menor
aresta desse paralelepípedo tem 5 cm, a face de maior
área tem
(A) 56 cm2.
(B) 60 cm2.
(C) 64 cm2.
(D) 68 cm2.
(E) 72 cm2.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
8PMJU2203/001-Professor I Confidencial até o momento da aplicação.
23. No mundo contemporâneo, a exigência de acesso à lei-
tura, à escrita e ao conhecimento sistematizado estende-
-se às pessoas de todas as camadas sociais, pois ele
está embutido nas práticas sociais, em geral, e, especial-
mente, nas práticas produtivas. No Brasil, essa exigência
refletiu-se na definição constitucional da educação como
direito. Por outro lado, a desigualdade social bate forte
na escola pública, acarretando evasão escolar e fracasso
nas aprendizagens. Entre as medidas de política educa-
cional para efetivar esse direito está a duração do ensino
fundamental que passou de 8 para 9 anos sobre a qual,
na publicação “Ensino Fundamental de nove anos: orien-
tações para a inclusão de crianças de seis anos de idade”
(2007), especialistas discutem concepções relativas à in-
fância, ao conhecimento, ao brincar, à aprendizagem, ao
ensino e à avaliação, pois diferentes concepções impli-
cam diferentes práticas educativas. De modo argumenta-
tivo, essa publicação recomenda um ensino fundamental
que
(A) supra o que a criança de seis anos deveria ter rece-
bido na pré-escola para, a seguir, avançar com os
conteúdos de alfabetização, próprios dos anos ini-
ciais dessa etapa da educação básica.
(B) considere a necessidade fundamental das crianças
brincarem, introduzindo os conteúdos formais de al-
fabetização e de matemática, sempre de forma lúdi-
ca, com jogos, cantigas e ilustrações.
(C) leve em consideração a origem social das crianças,
para que se possa agrupá-las conforme o nível de
seus conhecimentos prévios e programar atividades
que consigam realizar satisfatoriamente.
(D) reconheça a criança como sujeito que constrói co-
nhecimento enquanto age sobre o mundo e se co-
munica com os outros, e ofereça a ela situações de
aprendizagem significativas para sua educação in-
tegral.
(E) se valha da avaliação diagnóstica no dia a dia da
sala de aula, encaminhando, sempre que necessá-
rio, as crianças para o programa de reforço escolar,
sem deixar que as defasagens se avolumem e re-
dundem em fracasso.
conheciMentos Pedagógicos
21. Ao longo dos milênios, as relações sócio-econômicas e
culturais entre diferentes povos evidenciaram a interde-
pendência da humanidade, nos múltiplos aspectos de sua
vida, e a centralidade da educação para a transformação
das realidades adversas e construção de um mundo me-
lhor. Reconhecendo essa complexa interdependência,
assim como a grande desigualdade de acesso à educa-
ção básica de qualidade, em todo o planeta, a UNESCO
fez uma Declaração Mundial sobre Educação para To-
dos, na Conferência Mundial realizada em Jomtien, em
1990. Em 10 artigos, essa Declaração explicita análises
e recomendações no sentido de que, os povos se solida-
rizem e, em cada nação, fortaleçam-se alianças, mobi-
lizando recursos e propiciando um ambiente adequado
à aprendizagem, no qual haja calor humano e vibração,
para garantir a satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem, devidamente atualizadas, a todos,
(A) mulheres e homens, de todas as idades, no mundo
inteiro.
(B) crianças e adolescentes, de ambos os sexos, no
mundo inteiro.
(C) crianças, adolescentes e adultos, de ambos os se-
xos, nos contextos urbanos.
(D) mulheres até a idade de procriar e homens de todas
as idades, no mundo inteiro.
(E) crianças, adolescentes e adultos jovens, de ambos
os sexos, nos países industrializados.
22. Na obra “O cuidado necessário”, Leonardo Boff (2012)
argumenta que, “sendo o cuidado um paradigma que
propõe um novo modo de habitar a Terra, é natural que
apresente também uma proposta própria de educação
e de métodos pedagógicos.” Nesse sentido, afirma ser
possível “discernirmos quatro momentos no processo
educativo em nossa cultura ocidental”: a idade da razão,
a idade da técnica, a idade das opressões e a idade da
Terra. Explica que elas contribuíram, respectivamente:
com a crítica, com a criatividade, com a libertação e com
o cuidado. Boff defende uma utopia do cuidado ao apre-
sentar a ideia de Robert Müller de surgimento de uma “ci-
vilização realmente planetária, na qual a espécie humana
se assume como espécie
(A) consciente de que sua sobrevivência depende do
cuidado necessário para despoluir as águas e man-
ter algumas florestas da Terra”.
(B) junto com as outras, com a missão de garantir a sus-
tentabilidade da Terra e cuidar dela, bem como de
todos os seres que nela existem”.
(C) superior a todas as outras do planeta Terra e, por
isso, responsável por aprimorar a natureza por meio
de práticas produtivas baseadas na ciência”.
(D) predestinada a colocar a natureza a seu serviço, o
que supõe o cuidado, cientificamente orientado, para
reproduzir espécies úteis e eliminar as nocivas”.
(E) ameaçada de extinção pelos desequilíbrios da na-
tureza, obrigando-se a eliminar os conflitos entre os
povos que a compõem para que, unificada, a espé-
cie controle a natureza”.
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26. Ao abordar a docência, as questões históricas sobre a
educação e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional (LDB), Arroyo (2002) apresenta diversas ambigui-
dades, entre elas, vários aspectos dessa legislação que,
ao definir as finalidades da educação em seus diferentes
níveis e modalidades, não usa o conceito de educação.
Ele destaca ainda a confusão na utilização dos termos
educação e ensino, por exemplo: ensino e não educação
fundamental e média. Arroyo ressalta que nas últimas dé-
cadas os professores participaram dos movimentos so-
ciais, sindicais e culturais, sendo alargados os conteúdos
dos direitos, entre os quais, o direito à educação. Esse di-
reito é mais largo, “é o direito ao conhecimento, ao saber,
à cultura e seus significados, à memória coletiva, à identi-
dade, à diversidade, ao desenvolvimento pleno como
(A) republicanos.”
(B) intelectuais.”
(C) civilizados.”
(D) humanos.”
(E) cidadãos.”
27. A educação inclusiva constitui um paradigma educacio-
nal fundamentado na concepção de direitos humanos,
que conjuga igualdade e diferença como valores indis-
sociáveis. A Política Nacional de Educação Especial, na
perspectiva da educação inclusiva (2008), destaca o mo-
vimento mundial pela inclusão que é uma ação política,cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa
do direito de todos os alunos de
(A) frequentarem a mesma escola, mesmo que realizan-
do atividades distintas.
(B) estarem juntos, aprendendo e participando, sem ne-
nhum tipo de discriminação.
(C) fazerem parte de uma mesma turma, porém sem
participar de todas as atividades.
(D) participarem de atividades lúdicas e festivas, como
convidados, para assistirem as apresentações.
(E) realizarem as atividades de sala de aula, conjunta-
mente, mas separados nas aulas de Educação Fí-
sica.
24. Marta Kohl de Oliveira, in Kleiman (2016), discute “alguns
aspectos referentes às relações entre cultura e os mo-
dos de pensamento, particularmente no que diz respeito
à situação de grupos culturais ‘pouco letrados’ integra-
dos nas complexas sociedades contemporâneas, isto
é, sociedades urbanas, escolarizadas, industrializadas,
burocratizadas, marcadas pelo conhecimento científico e
tecnológico e pela forte presença dos meios de comuni-
cação de massa”. Nessas sociedades, a autora considera
a escola “um lugar social onde o contato com o sistema
de escrita e com a ciência enquanto modo de construção
de conhecimento se dá de forma sistemática e intensa,
potencializando os efeitos desses outros aspectos cultu-
rais sobre os modos de pensamento dos indivíduos” e
(A) seu senso de justiça associado à disposição de coo-
perar com os demais.
(B) sua valorização ou desvalorização, sua inclusão ou
exclusão social.
(C) sua capacidade de interação social nos ambientes
de trabalho.
(D) seu compromisso com as questões sociais e huma-
nitárias.
(E) sua eficiência na realização das mais variadas tarefas.
25. Vasconcellos (2000), ao abordar a questão da disciplina
em sala de aula e na escola, destaca os vários aspectos
que envolvem essa questão, como os baixos salários dos
professores, o desprestígio social, o desrespeito dos alu-
nos entre outros. Os problemas de indisciplina do aluno
na escola são atribuídos à família, à escola, ao professor
e à sociedade que sofreram mudanças. Nesse sentido,
há uma desorientação geral hoje na sociedade, que quer
superar o velho, mas não se sabe bem como é o novo.
O autor menciona a existência de dois tipos de crise que
afetam a disciplina no contexto da pós-modernidade: a
crise dos sentidos e a dos limites. No que se refere a
crise dos limites, Vasconcellos afirma que a função da es-
cola é a formação do homem novo e da nova sociedade,
sendo que toda ação do professor, da escola, da família
e da sociedade deveria ajudar a formar as pessoas para
(A) o autogoverno.
(B) a desejável passividade.
(C) a liberdade de consumo.
(D) o exercício da neutralidade.
(E) o bom desempenho profissional.
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30. Na introdução do Currículo Jundiaiense da Educação
Infantil (2019), os elaboradores colocam que “Em uma
análise retrospectiva do percurso histórico das políticas
públicas voltadas para a educação, desenvolvidas na
rede municipal de Jundiaí, é notória a preocupação com
a elaboração coletiva dos documentos norteadores das
práticas educacionais e, consequentemente, com a res-
significação ou confirmação de concepções a partir de
estudos embasados em documentos vigentes, sempre
com o cuidado de atentar-se para as características lo-
cais e especificidades das faixas etárias(...)”. Conforme
exposto na citada introdução, os elaboradores, dessa for-
ma, visavam garantir
(A) a sistematização da organização e padronização do
conhecimento a ser transmitido às crianças.
(B) a legitimação do material elaborado e o pertencimen-
to a todos aqueles que dele usufruem.
(C) atividades, temas geradores e projetos capazes de
se materializarem nas práticas pedagógicas.
(D) a seleção de conteúdos a serem estudados que sa-
tisfarão as preferências da comunidade local.
(E) a oferta de experiências às crianças, capazes de
induzi-las a levantar hipóteses e buscar respostas às
suas curiosidades.
28. No documento Base Nacional Comum Curricular – BNCC
– MEC (2017), analisa-se que “o Brasil, ao longo de sua
história, naturalizou desigualdades educacionais” “entre
os grupos de estudantes definidos por raça, sexo e con-
dição socioeconômica de suas famílias.” Ante tal quadro,
orienta-se que “as decisões curriculares e didático-peda-
gógicas das Secretarias de Educação, o planejamento do
trabalho anual das instituições escolares e as rotinas e os
eventos do cotidiano escolar devem levar em considera-
ção a necessidade de superação dessas desigualdades”.
Para isso, afirma-se que a BNCC “desempenha papel
fundamental, pois explicita as aprendizagens essenciais
que todos os estudantes devem desenvolver”, expres-
sando “a qualidade educacional sobre a qual as singulari-
dades devem ser consideradas e atendidas”. Na mesma
perspectiva, adverte-se que, “a fim de que a equidade e a
qualidade educacional estejam garantidas, é preciso que
estados e municípios
(A) promovam ampla divulgação da BNCC em suas re-
des escolares, sobretudo aos professores.”
(B) consultem assessores para elaborar currículos e pro-
postas pedagógicas fiéis às orientações da BNCC.”
(C) organizem políticas educacionais voltadas à oferta
de reforço escolar para os estudantes com dificul-
dades.”
(D) invistam na aquisição de materiais de escolas parti-
culares reconhecidas pela qualidade.”
(E) dialoguem, reflitam e compreendam que é a partir
do currículo que irão organizar suas políticas edu-
cacionais.”
29. Dentre os documentos importantes que fazem parte da
bibliografia do concurso para PEB I promovido pela pre-
feitura de Jundiaí, encontra-se o “Currículo Jundiaiense”
(2019). No texto introdutório da parte Ensino Fundamen-
tal é explicitado ser “tempo de afirmar e interiorizar que
o currículo na prática é algo muito mais preciso e abran-
gente do que apenas a seleção antecipada de conteúdos
a serem ensinados”. Nesse sentido, para que a educação
de qualidade aconteça, há necessidade do real envolvi-
mento dos agentes do processo escolar entre si e, acima
de tudo, do real reconhecimento, por parte do professor,
(A) de que ele deve seguir estudando para dar conta de
transmitir conteúdos atualizados a seus alunos.
(B) da prioridade que os conteúdos da base comum têm,
em relação às escolhas regionais e locais.
(C) de quem são seus alunos e quais as melhores abor-
dagens de ensino para o seu atual agrupamento de
estudantes.
(D) de que, na escola, cada professor deve continuar
os conteúdos de onde o do ano anterior parou e dar
conta de seu próprio programa.
(E) de que ele precisa recorrer à internet e aos equipa-
mentos eletrônicos para obter rendimento escolar de
seus alunos.
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33. A Resolução CNE/CEB no 04/2010, a qual regulamenta
as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Edu-
cação Básica, dispõe, em seu art. 21, sobre as etapas e
fases que correspondem a diferentes momentos consti-
tutivos do desenvolvimento educacional, com as respec-
tivas idades previstas: 1) a educação infantil, que com-
preende a creche, englobando as diferentes etapas do
desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze)
meses; e a pré-escola, com duração de 2 (dois) anos;
2) o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, com du-
ração de 9 (nove) anos, organizado e tratado em duas
fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos
finais; 3) o ensino médio, com duração mínima de 3 (três)
anos. Embora possa haver casos que fujam à norma, é
pertinente essa previsão de idades próprias para cada
etapa e fase, por parte dos sistemas, porque eles devem,
de acordo com o princípio orientador, mencionado no art.
20 da citada Resolução, criar condições para
(A) possibilitar um melhor controle da convivência, na
entrada e na saída das escolas e nos intervalos das
aulas, com definição de normase atividades ade-
quadas às idades, evitando conflitos e acidentes.
(B) facilitar, às escolas públicas e particulares, a orga-
nização de seus espaços e a compra de mobiliário
para as salas de aula em conformidade com a esta-
tura dos alunos, prevista em função de suas idades.
(C) oferecer aos educandos, com sua diversidade, em
respeito a seus tempos mentais, socioemocionais,
culturais e identitários, a formação que corresponda
à idade própria de seu percurso escolar.
(D) favorecer a produção de materiais didáticos e pro-
gramações com temas, ilustrações e vocabulário
adequados à faixa etária dos alunos que deverão
utilizá-los em cada ano escolar.
(E) agrupar em uma mesma turma de alunos, crianças
ou adolescentes com idades bem próximas, para fa-
cilitar aos professores o manejo da classe e o con-
trole da disciplina.
34. O art. 6o da Resolução CNE/CEB no 05/2009, o qual fixa
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação In-
fantil, estabelece que as propostas pedagógicas dessa
primeira etapa da Educação Básica devem respeitar os
seguintes princípios: I – Éticos; II – Políticos e III –
(A) Estéticos.
(B) Religiosos.
(C) Científicos.
(D) Identitários.
(E) Morais.
conheciMentos da LegisLação educacionaL
31. Joel, aluno de pedagogia, ao estudar a Lei no 13.257/
2016, verificou que em seu art. 3o está disposto que “A
prioridade absoluta em assegurar os direitos da criança,
do adolescente e do jovem, nos termos do art. 227 da
Constituição Federal e do art. 4o da Lei no 8.069, de 13 de
julho de 1990, implica o dever do Estado de estabelecer
políticas, planos, programas e serviços para a primeira
infância que atendam às especificidades dessa faixa etá-
ria, visando a garantir
(A) seu bem-estar geral”.
(B) sua escolarização básica”.
(C) sua saúde e sua educação”.
(D) seu desenvolvimento integral”.
(E) seu acesso a uma vida digna”.
32. É verdade sabida que, por vivermos em sociedade, todos
temos direitos e deveres. Dentre os direitos garantidos
pela legislação brasileira, alguns dizem respeito à educa-
ção, sendo um deles o da educação escolar. Tal direito é
disciplinado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional no 9.394/96. Essa Lei, no parágrafo 2o de seu
art.1o, dispõe que a educação escolar deverá
(A) buscar padrões internacionais de excelência no de-
sempenho dos estudantes.
(B) articular-se à formação moral, atinente às famílias,
colaborando com elas.
(C) priorizar o ensino científico e tecnológico para formar
cidadãos do futuro.
(D) exaltar os ideais, os valores e as tradições da cultura
nacional.
(E) vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
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37. A Lei no 13.146, de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da
pessoa com Deficiência, instituiu o Estatuto da Pessoa
com Deficiência, o qual ratifica e amplia as definições e
determinações presentes no Decreto no 6.949, de 2009,
e estabelece, em seu capítulo IV, que a educação cons-
titui direito da pessoa com deficiência. A esse direito, faz
corresponder o dever do Estado, da família, da comuni-
dade e da sociedade de assegurar educação de qualida-
de à pessoa com deficiência. Nesse sentido, incumbe ao
poder público, de acordo com o art. 28 desse Estatuto,
assegurar sistema educacional em todos
os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao
longo de toda a vida, com oferta de formação de profes-
sores, de recursos de e com remoção de
de todos os tipos.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas.
(A) humanizado ... acessibilidade ... discriminações
(B) inclusivo ... ensino digital ... amadorismos
(C) atualizado ... comunicação ... favoritismos
(D) eficiente ... informática ... preconceitos
(E) inclusivo ... acessibilidade ... barreiras
38. A Resolução CNE/CEB no 4/2009 institui Diretrizes Ope-
racionais para o Atendimento Educacional Especializado,
AEE, na Educação Básica, modalidade Educação Es-
pecial. Esse AEE destina-se a alunos com deficiência,
a alunos com transtornos globais do desenvolvimento, a
alunos com altas habilidades/superdotação.
De acordo com o disposto nessa Resolução, para atu-
ar no AEE, o professor deve ter formação inicial que o
habilite para o exercício da docência e formação espe-
cífica para Educação Especial. Por sua vez, o aluno que
necessitar de AEE por deficiência ou transtornos, para
recebê-lo, deverá matricular-se no AEE, em escola ou
centro de atendimento Educacional Especializado, sendo
necessário, para isso, que
(A) sua família contrate um(a) cuidador(a)/acompanhante.
(B) seja apresentado o diagnóstico médico de sua defi-
ciência.
(C) ele esteja matriculado em classe comum do ensino
regular.
(D) se evidencie seu fracasso escolar no(s) ano(s)
anterior(es).
(E) sua família prove não ter como pagar atendimento
particular.
35. De acordo com a Resolução CNE/CEB no 07/2010 que
fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos, o currículo para esse ní-
vel de escolarização deve ter uma base nacional comum
e uma parte diversificada (art. 10), sendo que elas cons-
tituem um todo integrado. Os conteúdos da parte diversi-
ficada, tendo em vista assegurar a contextualização dos
conhecimentos escolares em face das diferentes realida-
des, serão definidos
(A) pelos sistemas de ensino e pelas escolas.
(B) pelas respectivas câmaras de vereadores.
(C) pelos diretores de escola e professores, em conjunto.
(D) pela direção da escola após consulta aos pais de
alunos.
(E) pelas secretarias de educação assessoradas pelas
universidades.
36. A Resolução CNE/CEB no 04/2010 define Diretrizes Cur-
riculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, no
sentido do cumprimento do que foi determinado pela Lei
de Diretrizes e Bases para esse primeiro nível da Educa-
ção Nacional. De acordo com o art. 27 dessa Resolução,
“a cada etapa da Educação Básica pode corresponder
uma ou mais das modalidades de ensino: Educação de
Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profis-
sional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação
Escolar Indígena e Educação a Distância”. No art. 28, a
mesma Resolução dispõe que a Educação de Jovens e
Adultos, EJA, deve ser viabilizada gratuitamente pelos
sistemas de ensino mediante cursos, exames, ações in-
tegradas e complementares entre si, estruturados
(A) em torno da alfabetização, associada à formação rá-
pida de mão de obra, observadas as características
do mercado de trabalho local.
(B) em propostas curriculares voltadas a simplificar os
conteúdos, de modo a adaptá-los à menor capacida-
de de assimilação dessa clientela de jovens e adultos.
(C) de modo a garantir perfeita simetria com o ensino re-
gular para crianças e adolescentes, pois o certificado
de conclusão da EJA terá o mesmo valor legal.
(D) em um projeto próprio, pautado pela flexibilidade,
com conteúdos significativos aos educandos, e que,
preferencialmente, articule a EJA à Educação Pro-
fissional.
(E) em cursos noturnos, em salas ociosas de escolas
públicas, com duração de duas horas diárias, e com
férias semestrais de 15 dias em julho e 15 dias em
dezembro.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
13 PMJU2203/001-Professor IConfidencial até o momento da aplicação.
conHecimentos esPecÍficos
41. Durante o período em que a pandemia da covid-19 exi-
gia isolamento social ao máximo, parte da população,
ao ficar em casa, perdeu espaços de contato com o ar
livre e a natureza. Ao propor o “desemparedamento da
infância”, o documento Guia de aprendizagem ao ar livre
em Jundiaí (INSTITUTO ALANA, 2021) enxerga a saída
das salas de aula como uma alternativa para as esco-
las, inclusive nesse contexto de reabertura das salas de
aula. Assinale a alternativa que apresenta corretamente
a perspectiva adotada pelo documento.
(A) Para que fiquem adequados ao propósito educativo,
é preciso configurar os ambientesao ar livre como
salas de aula, evitando o seu uso concomitante para
o brincar ou para explorações não-dirigidas.
(B) Espaços abertos favorecem a adoção de regras
mais estritas, que prontamente ficam conhecidas
pelas crianças, impedindo que sejam resistentes a
protocolos importantes de cuidado.
(C) A adoção de espaços educativos não convencionais
é uma medida provisória, cujas limitações devem
ser compensadas gradualmente conforme o retorno
seguro à sala de aula.
(D) A educação na natureza permite uma prática de li-
berdade que desobriga o professor do planejamento
pedagógico, uma vez que a espontaneidade é o prin-
cípio de todo esse processo educativo.
(E) A criança aprende o tempo todo, em todo lugar, po-
dendo aprender com e na natureza, beneficiando-se
também da diversidade de ambientes usados como
espaços educativos.
42. Um dos fatores que influem na qualidade da educação é
a relação entre a família e a escola. Assinale a alternativa
que apresenta corretamente uma questão a ser observa-
da quanto a essa dimensão, de acordo com o documento
Indicadores de Qualidade na Educação Infantil (BRASIL,
2009).
(A) Há reuniões com os familiares pelo menos três ve-
zes por ano para apresentar planejamentos, discutir
e avaliar as vivências e produções das crianças?
(B) Familiares de crianças novatas são auxiliados e en-
corajados a permanecer fora da instituição para que
essas crianças entendam prontamente que aquele é
seu tempo e espaço na escola?
(C) Em caso de atendimento à população do campo e
ribeirinha, a instituição promove a aculturação des-
sas populações, de modo a apresentar e validar a
proeminência social dos saberes escolares?
(D) Os familiares elaboram relatórios sobre as aprendi-
zagens e vivências das crianças em casa, pelo me-
nos duas vezes ao ano, atestando seu compromisso
com a escolarização de seus filhos?
(E) A instituição lida de modo autônomo, diretamente
com a família, os casos de crianças com sinais de
negligência, violência doméstica, exploração sexual
e trabalho infantil?
39. Em um programa televisivo, foi entrevistado um renoma-
do professor de legislação educacional. Entre as pergun-
tas feitas, o entrevistador indagou-lhe sobre as atribui-
ções legais dos docentes. O entrevistado respondeu que,
segundo a legislação vigente, são diversas as atribuições
desse profissional e, apoiando-se no art. 13 da Lei Fede-
ral no 9.394/96 (LDBEN), exemplificou uma delas, qual
seja, a de
(A) coordenar as atividades administrativas da escola.
(B) implementar e coordenar a gestão democrática na
escola.
(C) coordenar a gestão curricular e os métodos de
aprendizagem e avaliação.
(D) gerir, junto com as instâncias constituídas, os recur-
sos financeiros da escola.
(E) elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a pro-
posta pedagógica do estabelecimento de ensino.
40. O princípio da do ensino público é pre-
visto no inciso VI do art. 206 da Constituição Federal de
1988. Em conformidade com esse preceito constitucio-
nal, o art. 55 da Resolução CNE/CEB no 4/2010 dispõe
que a constitui-se em instrumento de ho-
rizontalização das relações, de vivência e convivência
colegiada, superando o autoritarismo no planejamento e
na concepção e organização curricular, educando para a
conquista da cidadania plena e fortalecendo a ação con-
junta que busca criar e recriar o trabalho da e na escola
mediante, entre outras características, a presença articu-
ladora e mobilizadora do gestor no cotidiano da escola e
nos espaços com os quais a escola interage, em busca
da qualidade social das aprendizagens que lhe caibam
desenvolver, com transparência e responsabilidade.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectiva-
mente as duas lacunas no texto.
(A) fiscalização social
(B) gestão científica
(C) gestão democrática
(D) convivência respeitosa
(E) racionalização das ações
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
14PMJU2203/001-Professor I Confidencial até o momento da aplicação.
45. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacu-
na do excerto a seguir:
Propor , tais como imaginar formas de con-
seguir pegar uma caixa de chocolate no alto de um ar-
mário ou descobrir quantos olhos poderiam ser contados
juntando todas as crianças da sala de aula, é uma forma
de criar condições para que crianças não leitoras obte-
nham um contato significativo com esse tipo de atividade
e também com a matemática .
(Smole, 2013. Adaptado)
(A) avaliações lúdicas
(B) situações-problema
(C) sequências didáticas
(D) equações intuitivas
(E) gincanas lógico-motoras
46. Sancho e Hernández-Hernández (2016) discutem a re-
lação entre professores dentro das escolas, que tende a
ser marcada pelo exercício isolado em suas próprias sa-
las. Os autores buscam pensar como é possível construir
a identidade docente, entendendo que ela “não precisa,
necessariamente, formar-se a partir de uma identificação
imaginária com o ideal da instituição (Outro) na qual se
teria de compartilhar plenamente o mesmo discurso, mas
a partir de identificações simbólicas (CIFALI; IMBERT,
1998) com as colegas”.
A identificação simbólica aqui implica
(A) reunir traços das colegas e algumas de suas ideias
ou características de seu trabalho, reproduzindo al-
guns elementos, mas também transformando outros.
(B) reconhecer a existência de personalidades docentes
marcantes, que exprimem melhor as práticas desejá-
veis, destacando-as simbolicamente como modelos.
(C) ignorar as diferenças para ampliar a percepção do-
cente a partir das identidades, de modo que a atitude
simbólica se harmonize e se uniformize.
(D) infligir um clima institucional, com uma cultura pró-
pria da escola, que minimize atitudes isoladas e indi-
vidualistas das professoras em prol do coletivo.
(E) partir da percepção de imagens ideais ou de totalida-
des no sentido de balizar práticas e valores, e não de
classificar professoras segundo ideais.
Leia o texto para responder às questões de números 43 e 44.
Sílvia é professora e trabalha há alguns anos com alfabe-
tização de crianças. Neste ano, assumiu também um projeto
de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em ambos os con-
textos, ela resolveu trabalhar a fábula de Esopo “O leão e o
rato”, que trata do acordo realizado entre esses dois animais,
no qual o leão poupa a vida do rato que, por sua vez, em
outra ocasião, acaba por livrar o leão de um caçador. Sílvia
pesquisou o valor das fábulas, tanto para crianças quanto
para adultos, julgando acertado oferecê-las como material de
leitura na escola para ambas as turmas. Na sua proposta de
atividade, Sílvia pediu para que os estudantes encontrassem
a moral da história, após a leitura individual silenciosa. Para
ela, trata-se de uma questão objetiva, que ensina como um
texto pode ser corretamente interpretado, treinando essa ha-
bilidade para leituras em contexto avaliativo.
43. A partir do que discute Délia Lerner (2002), a prática de
Sílvia é
(A) acertada, porque a moral da história é de fácil com-
preensão, permitindo a quem interpretou errado
prontamente identificar seu erro.
(B) antiquada, porque o letramento dentro do espaço
escolar deve ser feito com textos contemporâneos,
aumentando o interesse do leitor.
(C) inovadora, porque, apesar de sua interpretação ser
facilitada e objetiva, o uso de contos infantis não é
aplicado em EJA.
(D) equivocada, porque supõe que existe uma só inter-
pretação correta de cada texto, quando a experiên-
cia mostra diversas interpretações possíveis.
(E) ineficaz, porque não contempla a leitura em voz alta,
frequente na vida social, e que poderia ser incorpo-
rada por meio da atividade de leitura compartilhada.
44. Assinale a alternativa que relaciona corretamente a ati-
vidade proposta por Sílvia com o que defende Jussara
Hoffman (2015) a respeito da avaliação mediadora.
(A) A professora traz uma atividade objetiva e bem deli-
mitada como contexto preparatório para uma avalia-
ção formal justa e inclusiva, comopropõe Hoffman.
(B) Um dos pressupostos básicos da avaliação defendida
por Hoffman é seu caráter investigativo e mediador, ao
invés de constatativo como se vê na prática de Sílvia.
(C) A ação avaliativa, para Hoffman, precisa considerar
objetivos e metas ideais, para que a diversidade dos
alunos não impeça a igualdade na avaliação, preo-
cupação presente na atuação de Sílvia.
(D) Ao optar por uma fábula, reconhecida como um gêne-
ro de leitura fácil, a professora se afasta do paradigma
mediador, porque não consegue realizar um “diagnós-
tico de capacidades”, central neste tipo de avaliação.
(E) A prática de Sílvia é convergente com a avaliação
mediadora no contexto da educação infantil, mas
não com a EJA, uma vez que a aprendizagem signi-
ficativa desses sujeitos fica comprometida pelo uso
de um texto infantil.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
15 PMJU2203/001-Professor IConfidencial até o momento da aplicação.
49. Gisele, professora de Educação Infantil, tem em sua sala
duas alunas que são irmãs gêmeas. Em certa ocasião,
ouviu uma delas convidando a outra para “brincarem de
ser irmãs”. A situação a fez recordar de suas leituras de
Vygotsky, que discute um caso semelhante em A forma-
ção social da mente. É correto afirmar que, na perspec-
tiva do autor,
(A) a interação entre as irmãs é um caso típico de brin-
cadeira, pois elas ingressam em uma situação es-
pontânea e imaginária desprovida de regras.
(B) não há jogo em uma interação quanto a situação
imaginada coincide com a realidade, como no caso
de irmãs representando a relação fraterna.
(C) a situação não pode ser entendida como um jogo,
uma vez que não há o uso de regras preestabeleci-
das que balizam o comportamento das crianças na
interação.
(D) a brincadeira proposta pela criança demonstra a sua
falta de entendimento sobre os papéis sociais que
ela e sua irmã de fato ocupam, constituindo um pon-
to de atenção no desenvolvimento.
(E) essa situação pode ser entendida como um jogo,
tendo por regra de comportamento o modo como as
crianças entendem que irmãs deveriam ser.
50. O esforço para configurar quem entra e quem fica na es-
cola foi, em certos momentos, proporcional ao esforço
para configurar quem não entra, quem não fica, ou seja,
quem sai. E isso sem que a escola deixasse de ser, por
um momento sequer, a portadora de uma socialização
voltada para todos.
(Freitas, 2012)
Tendo este contexto em vista, assinale a alternativa que
apresenta corretamente a contradição que Freitas perce-
be na história da escola no Brasil.
(A) Sob a pressão de sua democratização, a escola pú-
blica brasileira falhou em perceber que, enquanto
questões como a vulnerabilidade social e a desnutri-
ção de algumas crianças não fossem resolvidas, sua
escolarização seria inviável.
(B) O desenvolvimento social do país depende da manu-
tenção da qualidade na educação, o que se incom-
patibiliza com uma lógica de ampla permanência de
todos, a qualquer custo.
(C) O esforço histórico para expandir a oferta da edu-
cação escolar foi acompanhado simultaneamente de
questionamentos sobre a permanência de “alunos
que atrapalham”, ou seja, alunos-problema.
(D) A disputa entre o ensino, voltado ao papel didático-
-pedagógico na formação do aluno, e a educação,
tratando de atitudes e hábitos antes de responsa-
bilidade das famílias, causou uma deterioração das
condições do trabalho docente.
(E) A democratização do ensino foi acompanhada pela
elevada tolerância com alunos no contexto de inclu-
são, sem se considerar objetivos e metas pedagógi-
cos comuns a serem atingidos igualmente.
47. Juarez Dayrell (in: GOMES, 2005), na discussão sobre a
Educação de Jovens e Adultos (EJA), afirma que não se
deve falar de uma juventude, mas sim de juventudes. As-
sinale a alternativa que explica essa ideia corretamente,
segundo a perspectiva do autor.
(A) Não há transformações de caráter universal na vida
do jovem, ainda que sejam socialmente tratadas
desse modo.
(B) O papel da escola deve ser moldar os alunos à sua
concepção ideal de juventude, independentemente
dos modos diversos de ser jovem com que chegam
os estudantes.
(C) O jovem sofre variações biológicas de comportamen-
to ocasionadas por hormônios e outros processos de
desenvolvimento que expressam essas juventudes.
(D) A juventude não é apenas uma faixa etária, mas tam-
bém uma representação, tornando muito variado o
modo como cada grupo social a entende e com ela
lida.
(E) Os alunos da EJA rejeitam ser tratados como iguais,
oferecendo resistência à tarefa pedagógica da esco-
la democrática ao valorizar suas individualidades.
48. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no que con-
cerne à Educação Infantil, propõe uma organização curri-
cular a partir de campos de experiência. Estes devem ser
entendidos como
(A) o conjunto de disciplinas que dá corpo ao trabalho
pedagógico na Educação Infantil, tendo em vista as
singularidades e a especialização das áreas de co-
nhecimento.
(B) um recorte das vivências infantis e suas possibilida-
des de desenvolvimento em três grandes eixos: ma-
temática, linguagens e ciências.
(C) um arranjo curricular que acolhe situações, saberes
e experiências concretas da vida cotidiana das crian-
ças, entrelaçando-os ao patrimônio cultural.
(D) os diferentes espaços físicos, internos ou externos à
escola, em que a ação educativa se exerce, possibi-
litando à criança o contato com estímulos diversifica-
dos de aprendizagem.
(E) o corpo de direitos de aprendizagem e desenvolvi-
mento das crianças pequenas, identificados como
conviver, brincar, participar, explorar, expressar e
conhecer-se.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
Confidencial até o momento da aplicação.135
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Concurso Público
001. PROVA OBJETIVA
Escrevente Técnico Judiciário
Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 100 questões objetivas.
Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema,
informe ao fiscal da sala.
Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
A duração da prova é de 5 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas e 30 minutos do início da prova.
Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado
em sua carteira, para futura conferência.
Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
AguArde A ordem do fiscAl pArA Abrir este cAderno de questões.
07.12.2014
Prova 9
136
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
2TJSP1402/001-EscreventeTécnicoJudiciário 137
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 TJSP1402/001-EscreventeTécnicoJudiciário
LÍNGUA PORTUGUESA
01. Leia a charge.
U
T
O
P
I
A
S
SONHO COM UM MUNDO
MELHOR,
TODOS
SEJAM
IGUAIS!
IGUAIS A SCARLETT
JOHANSSON!
(Folha de S.Paulo, 08.10.2014. Adaptado)
A lacuna na fala da personagem deve ser preenchida, corretamente, com:
(A) em cujo
(B) aonde
(C) em que
(D) que
(E) ao qual
Leia o texto para responder às questões de números
02 a 08.
As cotas raciais deram certo porque seus beneficia-
dos são, sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma
universidade pública e de qualidade. No vestibular, que é
o princípio de tudo, os cotistas estão só um pouco atrás.
Segundo dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota
de corte para os candidatos convencionais a vagas de me-
dicina nas federais foi de 787,56 pontos. Para os cotistas,
foi de 761,67pontos. A diferença entre eles, portanto, fi-
cou próxima de 3%. IstoÉ entrevistou educadores e todos
disseram que essa distância é mais do que razoável. Na
verdade, é quase nada. Se em uma disciplina tão concor-
rida quanto medicina um coeficiente de apenas 3% separa
os privilegiados, que estudaram em colégios privados, dos
negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então
é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente,
ser igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende
só da disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ), uma das mais conceituadas do País,
os resultados do último vestibular surpreenderam. “A maior
diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não co-
tistas foi observada no curso de economia”, diz Ângela Ro-
cha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi
de 11%, o que, estatisticamente, não é significativo”.
(www.istoe.com.br)
02. As informações iniciais do texto permitem inferir que
pessoas contrárias ao sistema de cotas nas universi-
dades públicas acreditam que
(A) os cursos menos concorridos podem ser extintos
por falta de candidatos.
(B) os alunos beneficiados têm pouca qualificação
para frequentar os cursos.
(C) os resultados dos cotistas podem ser superiores
aos dos demais estudantes.
(D) os cursos, em geral, são beneficiados com alunos
de perfis diferenciados.
(E) o desempenho dos alunos beneficiados é similar
ao de outros estudantes.
03. De acordo com o autor, o desempenho dos estudantes
cotistas
(A) ratifica a ideia de que as cotas lograram êxito no
sistema educacional brasileiro.
(B) reforça a ideia de que os cursos mais concorridos
são difíceis de acompanhar.
(C) sugere que a avaliação atual é menos democrática
e mais difícil que no passado.
(D) revela a necessidade de que seja feita uma ampla
revisão no sistema de cotas.
(E) sinaliza diferenças expressivas nas universidades
públicas brasileiras.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
4TJSP1402/001-EscreventeTécnicoJudiciário
08. Os dados do Sistema de Seleção Unificada compro-
vam que a diferença de percentual entre os candida-
tos à medicina egressos tanto de escolas particulares
quanto de escola públicas foi quase ,
pois eles tiveram desempenho .
Em conformidade com a norma-padrão da língua por-
tuguesa, as lacunas devem ser preenchidas, respec-
tivamente, com:
(A) nula … bastantes semelhantes
(B) nulo … bastante semelhante
(C) nula … bastante semelhante
(D) nula … bastante semelhantes
(E) nulo … bastante semelhantes
Leia o texto para responder às questões de números 09 a 16.
Um pé de milho
Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra
trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser
um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho.
Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa.
Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer.
Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo,
veio um amigo e declarou desdenhosamente que na ver-
dade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos
veio outro amigo e afirmou que era cana.
Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas
eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as
suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho.
Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha
visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de
milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão,
numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é
um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram
ao chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis.
Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos
encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pen-
doou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor do meu pé de
milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, ver-
tical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso can-
teirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem.
É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza.
Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais
um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina
de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.
(Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas, 2001. Adaptado)
09. Para o narrador, o surgimento de um pé de milho em
seu quintal
(A) obrigou-o a acabar com o jardim.
(B) era interessante, mas não dava orgulho.
(C) criou desavenças entre ele e seus amigos.
(D) interessou mais ao jardineiro que a ele.
(E) representou algo inusitado que o cativou.
04. Considerando-se o contexto, na oração – ... que estu-
daram em colégios privados ... –, o termo em desta-
que opõe-se à ideia de
(A) confidenciais.
(B) coletivos.
(C) restritos.
(D) governamentais.
(E) particulares.
Para responder às questões de números 05 e 06, consi-
dere a passagem – A diferença entre eles, portanto, ficou
próxima de 3%.
05. O pronome eles tem como referente
(A) candidatos convencionais e cotistas.
(B) beneficiados.
(C) dados do Sistema de Seleção Unificada.
(D) dados do Sistema de Seleção Unificada e pontos.
(E) pontos.
06. A conjunção portanto expressa ideia de
(A) comparação.
(B) explicação.
(C) adição.
(D) condição.
(E) conclusão.
07. Assinale a alternativa em que a vírgula foi empregada
para separar oração introduzida por pronome relati-
vo, a exemplo do que ocorre em: ...um coeficiente de
apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram
em colégios privados...
(A) Ela estava pensando em que lugar estaria, que dia
seria, que pessoas eram aquelas ao seu redor.
(B) Ficou encantada com a história, acabara de ler
o livro, que já tinha sido traduzido para o inglês.
(C) Ele observou o local, sabia, com certeza, que ali
já estivera em outra ocasião, mas quando?
(D) Era possível, àquela altura da vida, que todos os
seus maiores desejos se realizassem enfim.
(E) Estou vendo essa tempestade se formar, entre,
que aqui estaremos bem mais protegidos dela.
139
Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
5 TJSP1402/001-EscreventeTécnicoJudiciário
14. Assinale a alternativa em que a reescrita do texto alte-
ra o sentido original.
(A) Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse
morrer. (1o §)
= Secaram as folhas pequenas, pensei que fosse
morrer.
(B) É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto
e certeza. (3o §)
= É algo de vivo que, com ímpeto e certeza, afir-
ma-se.
(C) ... em um monte de terra trazido pelo jardineiro...
(1o §)
= ... em um monte de terra que o jardineiro trouxe.
(D) Anteontem aconteceu o que era inevitável... (3o §)
= Aquilo que era inevitável anteontem aconte-
ceu...
(E) Sou um ignorante, um pobre homem da cidade.
(2o §)
= Sou um ignorante, um homem pobre da cidade.
15. Pela descrição feita no texto, é correto afirmar que o
pé de milho
(A) manteve-se no jardim do narrador, que o despre-
zava, sendo incapaz de se render ao seu esplen-
dor e à beleza dos seus pendões.
(B) ganhou uma condição diferenciada dos pés de
milho de uma lavoura, tanto que transformou sig-
nificativamente a vida do narrador.
(C) constitui uma parte expropriada de uma lavoura,
razão pela qual o narrador, ainda que o estime,
sente-se mal por não poder devolvê-lo.
(D) passou a ter um lugar menos atrativo para cres-
cer e, destituído de uma lavoura, tornou-se um
número isolado em um jardim sem beleza.
(E) continua a ser um simples número da lavoura,
sem crédito na sua localização, tanto que fora
confundido com pé de capim e pé de cana.
16. Assinale a alternativa correta quanto à pontuação, de
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Um amigo declarou: que meu pé de milho era ca-
pim. Outro amigo, que era cana. O leitor já viu um
pé de milho?
(B) Um amigo declarou, que meu pé de milho, era
capim. Outro amigo que era cana. O leitor, já viu
um pé de milho?
(C) Um amigo declarou: meu pé de milho era capim.
Outro amigo: que era cana. Já viu leitor um pé
de milho?
(D) Um amigo,… conceituais … informalmente
(E) socioconstrutivista … procedimentais … esponta-
neamente
42. No cotidiano escolar, a educação antirracista visa à
e rradicação do preconceito, das discriminações e de tra-
tamentos diferenciados.
Assinale a alternativa que apresenta, conforme Cavalleiro
(2001), uma característica de uma educação antirracista.
(A) Exige, no espaço de convivência das crianças e nas
praças públicas, a colocação de cartazes, fotos e
l ivros infantis que expressem a existência de crian-
ças não brancas na sociedade brasileira.
(B) Incentiva os professores a basearem-se na cor da
pele e/ou nas características raciais de seus alunos
para diferenciá-los em sala de aula.
(C) Ensina às crianças e aos adolescentes uma história
crítica sobre os diferentes grupos que constituem a
história brasileira.
(D) Reconhece que os educadores, por enfatizarem a
história dos europeus, tornaram-se os principais dis-
seminadores e promotores do racismo na sociedade.
(E) Nega a afirmação de que, no ambiente escolar, exis-
te algum tipo de reprodução do racismo existente
nas relações sociais extraescolares.
43. A professora Roselinda, em uma escola pública de Edu-
cação Infantil, constatou que um de seus alunos já estava
aprendendo a escrever. Analisando atentamente o caso,
ela descobriu que esse menino recebia bastante estímu-
lo para ler e escrever em casa e resolveu estudar em
que nível de aquisição da escrita ele estava. A professora
pediu ao menino que escrevesse a palavra “gato”, e ele
escreveu “AO”; pediu que escrevesse a palavra “panela”,
e ele escreveu “AEA”; pediu que escrevesse a palavra
“boneca”, e ele escreveu “OEA”.
Com base em Ferreiro (2010), Roselinda concluiu cor-
retamente que a produção do menino apresentava caracte-
rísticas da escrita
(A) alfabética.
(B) pré-silábica.
(C) silábico-alfabética.
(D) silábica sem valor sonoro.
(E) silábica com valor sonoro.
44. Conforme a Política Nacional de Alfabetização (PNA),
é o conjunto de conhecimentos, habi-
lidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem
como sua prática produtiva.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacu-
na do texto.
(A) literacia
(B) codificação
(C) significação
(D) alfabetização
(E) decodificação
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50. Conforme a Lei no 9.394/1996, art. 4o, o dever do Estado
com educação escolar pública será efetivado mediante a
garantia de, entre outros:
(A) atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdo-
tação, em todas as etapas, preferencialmente em
Centros de Atendimento Especializado (CAEs).
(B) oferta de educação escolar regular para jovens e
adultos, com características e modalidades adequa-
das às suas necessidades e disponibilidades, garan-
tindo-se aos que forem trabalhadores as condições
de acesso e permanência na escola.
(C) atendimento ao educando, em todas as etapas da
educação básica, exceto para o ensino médio, por
meio de programas suplementares de material didá-
tico-escolar, transporte, alimentação e assistência
à saúde.
(D) vaga na escola pública de educação infantil, de ensi-
no fundamental e de ensino médio mais próxima da
residência para todos os estudantes, a partir do dia
em que a criança completar 3 (três) anos de idade.
(E) educação digital, com a garantia de conectividade
em alta velocidade em centros de informática em
um raio menor que 3 quilômetros da escola, asse-
gurando o desenvolvimento de competências do
letramento digital.
47. As práticas da inclusão giram em torno de uma questão
de fundo: a produção da identidade e da diferença. Con-
forme Mantoan (2013), diferenciar para incluir é possível,
quando
(A) a aprendizagem dos alunos acontece mediante a
f acilitação de atividades pelo professor, o qual deci-
de o que eles têm ou não capacidade de aprender.
(B) o aluno ou o beneficiário de uma ação afirmativa
qualquer está no gozo do direito de escolha ou não
dessa diferenciação.
(C) os estudos são realizados de acordo com objetivos
e conteúdos adaptados, prescritos por professores e
especialistas.
(D) as escolas asseguram aos alunos com deficiência
critérios de avaliação abrandados e terminalidade
específica para certificação escolar.
(E) os aparatos pedagógicos tornam menor ou maior o
grau de dificuldade do ensino em sala de aula para
certos alunos com deficiência.
48. Conforme o Documento Curricular da Rede Municipal de
Ensino de Santo André (Volume II), a Instituição de Edu-
cação Infantil compreende um espaço de atendimento às
crianças de 0 a 5 anos, tendo como objetivo principal
(A) a sua formação como cidadãos.
(B) o seu desenvolvimento cognitivo.
(C) a sua segurança física e psicológica.
(D) a sua preparação para o ensino fundamental.
(E) a sua alfabetização em Língua Portuguesa e Mate-
mática.
49. Conforme a Lei Municipal no 6.833/91, artigo 40, é um
d ireito do integrante do Quadro do Magistério do Muni-
cípio de Santo André, entre outros:
(A) receber auxílio para a publicação de trabalho e livros
didáticos ou técnico-científicos, sempre que fizer
s olicitação prévia à Administração.
(B) ter assegurada a oportunidade de frequentar cursos
de formação, atualização e especialização profissio-
nal, quando desejar, sem a necessidade de recorrer
à Administração.
(C) desfrutar de recesso escolar anual de, no mínimo,
30 (trinta) dias corridos.
(D) dispor, no ambiente de trabalho, de instalações e
material técnico-pedagógico suficientes e adequa-
dos, para que possa exercer com eficiência e eficá-
cia suas funções.
(E) receber, através dos serviços especializados de edu-
cação, assistência financeira para exercício profis-
sional ou tratamento de saúde.
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redaÇÃo
TexTo I
Danielle Shap foi registrar sua filha recém-nascida com o nome de uma personagem de contos de fadas e o cartório pediu
para ela repensar sua escolha. O caso aconteceu em Londres.
Ao insistir no registro, ela ainda foi aconselhada de que a filha poderia ser alvo de provocações por conta de seu nome,
mas isso não a impediu de nomear a pequena como Cinderela. “Achei que deveria ser uma experiência de conto de fadas,
mas na verdade a coisa toda quase virou um grande pesadelo”, desabafa a mãe.
Danielle afirma que a escolha do nome se deu por conta do horário em que a criança nasceu. “Minha filha nasceu à meia-
-noite em ponto e é a minha princesa. Eu não trocaria seu nome por nenhum outro”, explica.
Ela ainda precisou passar por outras etapas para poder seguir com o nome da filha, mas diante da inexistência de leis que
restringem a escolha dos nomes de bebês no Reino Unido, Danielle finalmente conseguiu registrar a pequena Lola Cinderela.
(Julinho Bittencourt. “Cartório tenta evitar que mãe registre a filha com nome de personagem de conto de fadas”. https://revistaforum.com.br, 15.03.2023. Adaptado)
TexTo II
Após ter sido impedido de registrar seu filho com o nome de Samba, o cantor Seu Jorge finalmente conseguiu a certidão
de nascimento com o nome escolhido por ele e por sua companheira, Karina Barbieri. A informação foi confirmada pela Asso-
ciação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP) por meio de nota oficial. O 28o Cartório
de Registro Civil das Pessoas Naturais tinha se recusado a emitir a certidão de nascimento porque se tratava de um nome
“incomum”, porém devido à repercussão do caso, eles reavaliaram a decisão.
“Diante das razões apresentadas, que envolvem a preservação de vínculos africanos e de restauração cultural com suas ori-
gens, assim como o estudo de caso que mostrou a existência deste nome em outros países, formei meu convencimento pelo regis-
tro do nome escolhido, que foi lavrado no dia de hoje”, explicou a registradora Kátia Possardeclarou que meu pé de milho era ca-
pim. Outro amigo que era cana. Já viu leitor, um
pé de milho?
(E) Um amigo declarou que meu pé de milho era ca-
pim. Outro amigo, que era cana. Já viu, leitor, um
pé de milho?
10. Na oração do primeiro parágrafo – Transplantei-o
para o exíguo canteiro na frente da casa. –, o termo
em destaque significa
(A) contíguo.
(B) adequado.
(C) primoroso.
(D) pequeno.
(E) notável.
11. Assinale a alternativa em que há relação de causa e
consequência entre as informações.
(A) Suas raízes roxas se agarram ao chão e suas fo-
lhas longas e verdes nunca estão imóveis. (2o §)
(B) Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente
da casa. Secaram as pequenas folhas... (1o §)
(C) Tinha visto centenas de milharais – mas é dife-
rente. (2o §)
(D) Quando estava com dois palmos veio outro ami-
go e afirmou que era cana. (1o §)
(E) ... podia ser um pé de capim – mas descobri que
era um pé de milho. (1o §)
12. Assinale a alternativa em que, nas duas passagens,
há termos empregados em sentido figurado.
(A) ... beijado pelo vento do mar... (3o §) / Meu pé de
milho é um belo gesto da terra. (3o §)
(B) Mas ele reagiu. (1o §) / ... na verdade aquilo era
capim. (1o §)
(C) Secaram as pequenas folhas... (1o §) / Sou um
ignorante... (2o §)
(D) Ele cresceu, está com dois metros... (2o §) / Tinha
visto centenas de milharais... (2o §)
(E) ... lança as suas folhas além do muro... (2o §) / Há
muitas flores belas no mundo... (3o §)
13. Na passagem do terceiro parágrafo – ... veio enri-
quecer nosso canteirinho vulgar... –, o substantivo,
empregado no diminutivo, contribui para expressar a
ideia de
(A) exatidão.
(B) desprezo.
(C) simplicidade.
(D) soberba.
(E) abundância.
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6TJSP1402/001-EscreventeTécnicoJudiciário
Leia os quadrinhos para responder às questões de números 17 a 19.
palestra sobre os novos tempos
A alienação
é uma ponte
para a
felicidade.
Prefiro trilhar
os caminhos
da verdade!
Não
esqueça
de levar um
capacete.
(Folha de S.Paulo, 08.10.2014)
17. Considerando as falas da personagem no primeiro e
no terceiro quadrinhos, conclui-se que para ela
(A) a felicidade é o caminho para a verdade.
(B) a verdade é a forma real de se chegar à felicidade.
(C) a verdade é o caminho mais fácil para a felicidade.
(D) a busca pela verdade necessita de proteção.
(E) a impossibilidade de ser feliz impede a alienação.
18. A fala da personagem oculta, no segundo quadrinho,
está formulada, em um enunciado completo, segundo
a norma-padrão da língua portuguesa, em:
(A) É melhor seguir nos caminhos da verdade, distan-
ciando-se pela alienação.
(B) É melhor seguir pelos caminhos da verdade, distan-
ciando-se da alienação.
(C) É melhor seguir com os caminhos da verdade, dis-
tanciando-se à alienação.
(D) É melhor seguir os caminhos da verdade, distan-
ciando-se sob a alienação.
(E) É melhor seguir aos caminhos da verdade, distan-
ciando-se sobre a alienação.
19. Um enunciado possível em substituição à fala do
terceiro quadrinho, em conformidade com a norma-
-padrão da língua portuguesa, é:
(A) Se você ir pelos caminhos da verdade, leve um
capacete.
(B) Caso você vá pelos caminhos da verdade, lem-
bra-se de levar um capacete.
(C) Se você se mantiver nos caminhos da verdade,
leve um capacete.
(D) Caso você se mantém nos caminhos da verdade,
lembre de levar um capacete.
(E) Ainda que você se mantêm nos caminhos da ver-
dade, leva um capacete.
20. Apesar das previsões os próximos meses
deverão ter chuvas dentro da média em São Paulo,
isso não garante o sistema Cantareira volte
a ter níveis confortáveis de reserva de água até abril,
segundo especialistas. Ainda que chova bem acima
do esperado, a superfície seca e exposta do Canta-
reira terá maior dificuldade reter a água.
(www.folha.uol.com.br.08.10.2014. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portugue-
sa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, res-
pectivamente, com:
(A) de que ... que ... em
(B) em que ... de que ... a
(C) de que ... de que ... de
(D) que ... em que ... para
(E) que ... de que ... para
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7 TJSP1402/001-EscreventeTécnicoJudiciário
23. Assinale a alternativa correta quanto à colocação pro-
nominal, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
(A) Se criou na China, com o acordo de transição, a
fórmula “um país, dois sistemas”.
(B) Por um período de 50 anos, manteriam-se o arca-
bouço democrático e a livre-iniciativa.
(C) O governo chinês recentemente se arrogou o di-
reito de aprovação prévia dos candidatos.
(D) Os chineses têm questinado-se se o país pre-
tende intervir e ampliar seu controle sobre Hong
Kong.
(E) Não respeitaram-se os princípios que presidiram
a passagem de Hong Kong à China.
24. Pato manco. O termo da política norte-americana é
usado para classificar executivos eleitos cuja aprova-
ção popular e minoria no Legislativo os in-
capacitados de alterar significativamente a vida dos
governados. Se tudo correr como as
pesquisas de intenção de voto, as eleições de novem-
bro nos EUA, com renovação completa da Casa dos
Representantes e um terço do Senado, o
presidente Barack Obama refém de um Congresso
dominado pela oposição.
(www.cartacapital.com.br, 06.10.2014. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão da língua por-
tuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com:
(A) deixam … indica … deixarão
(B) deixa … indica … deixará
(C) deixam … indicam … deixará
(D) deixam … indicam … deixarão
(E) deixa … indicam … deixarão
Leia o texto para responder às questões de números
21 a 23.
Em meio a insatisfações com a situação econômica, o
principal alvo do movimento de milhares de manifestantes
na China é a garantia de plenas liberdades, em observa-
ção aos princípios que presidiram a passagem de Hong
Kong para a esfera desse país, em 1997.
O acordo de transição criou a fórmula “um país, dois
sistemas”. A submissão da economia ao Estado e a cen-
tralização da ditadura chinesa não seriam implantadas na
região administrativa especial da ex-colônia por 50 anos,
período em que se manteriam o arcabouço democrático e
a livre-iniciativa.
O compromisso foi quebrado por recente decisão que
afeta as eleições marcadas para 2017: o governo central
arrogou-se o direito de aprovar previamente os candida-
tos que poderão participar do pleito.
A medida foi vista como um indício de que a China es-
taria disposta a intervir e ampliar seu controle sobre Hong
Kong, uma importante praça financeira internacional.
(Folha de S.Paulo, 01.10.2014. Adaptado)
21. De acordo com o texto, quando Hong Kong passou
para a esfera da China, compactuou-se que, durante
50 anos,
(A) a centralização da ditadura seria incorporada à
administração da cidade.
(B) a livre-iniciativa seria substituída por outro siste-
ma econômico.
(C) a fórmula “um país, dois sistemas” deixaria de
existir na cidade e no país.
(D) a democracia e a livre-iniciativa seriam prerroga-
tivas garantidas à cidade.
(E) a estrutura democrática da cidade seria dissemi-
nada a toda a nação.
22. quebra do compromisso entre Hong Kong e
China, que atinge eleições marcadas para 2017,
seguiram-se manifestações, pois, com o controle
da cidade, haveria ameaça garantia de plenas
liberdades.
As lacunas devem ser preenchidas, correta e respec-
tivamente, com:
(A) A ... as ... à
(B) À ... às ... à
(C) A ... às ... a
(D) A ... às ... à
(E) À ... as ... à
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TJSP1402_Capa_Liberada
001_EscreventeTecJudiciario_028_4em comunicado divulgado à imprensa.
(Felipe Branco Cruz. “Samba: após polêmica, cartório de São Paulo registra filho de Seu Jorge”. https://veja.abril.com.br, 26.01.2023. Adaptado)
TexTo III
Um jornalista panamenho cujo nome coincide com o do líder nazista denuncia os problemas que sofre. “Meu pai queria
provar que poderia haver um Hitler bom”, diz Hitler Cigarruista, de 50 anos. Ele não sabe se satisfez as esperanças do pai,
mas enfrentou sua decisão com paciência durante toda a vida.
Seu nome o afetou de maneiras bizarras e inimagináveis. Seu pai, diz ele, não se importaria se ele o mudasse: “Algumas vezes
pensei nisso, mas em todos os meus diplomas de seminários, cursos, universidades aparece ‘Hitler’. Seria muito caro mudar”.
Um grande problema de Cigarruista são as redes sociais. Seu nome provoca alarmes em todas as plataformas: “Não
posso usar meu nome nas redes”. O Facebook, por exemplo, é bastante restritivo. De acordo com suas regras, “palavras ofen-
sivas ou sugestivas de qualquer tipo” não são permitidas no nome. Hitler parece ser uma delas, porque o jornalista não pôde
se inscrever: “Infelizmente o Facebook não me permite usar Hitler. Nunca tentei descobrir se deveria fazer algo para resolver
isso. Aceitei a circunstância e comecei a usar o nome do meu filho, Carlos”.
Na escola do filho também é chamado de Carlos. No Panamá é comum o primogênito ter o nome do pai, então, acostu-
mado a dar explicações sobre seu nome, ele preferiu não ter de fazer isso na escola.
Cigarruista está acostumado com todas as desvantagens do seu nome. “Com um nome que tem uma carga política, ideológica
e humana tão forte, você vê de tudo: gente que te vê como se você o tivesse escolhido, ou pensa que seu pai era fascista”, explica.
(JORDI PÉREZ COLOMÉ. “Chamo-me Hitler e não posso usar meu nome nas redes”. https://brasil.elpais.com, 15.02.2020. Adaptado)
TexTo IV
Segundo o presidente da Associação de Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen-RS), Sidnei Hofer
Birmann, a lei federal 6.015, de 1973, orienta que os oficiais de cartórios barrem nomes que possam expor as crianças ao ridículo.
“Toda vez que um registrador se deparar com um nome que possa causar constrangimento, diria que é um dever desse
oficial não registrar esse nome”, diz Birmann, que tem mais de 20 anos de atuação em cartórios.
Na avaliação dele, a intenção da lei é justamente proteger os pequenos. Caso os pais insistam no nome, é possível que
recorram à Justiça. “Se os pais não se conformarem com a recusa do oficial, eles apresentam essa inconformidade e o regis-
trador encaminha para o juiz. Então, é a Justiça que irá decidir”, explica.
Segundo Birmann, é muito comum os pais desejarem registrar os filhos com nomes com letras duplicadas ou com letras
como “k” e “y”, o que dificulta a grafia. Mesmo em casos de nomes que não são exatamente exóticos, os registradores pedem
que as famílias reconsiderem. “Entendemos que isso não expõe necessariamente ao ridículo, mas, ainda assim, damos orien-
tações aos pais. Nosso objetivo é proteger a criança do bullying”, diz Birmann.
(“Entenda o que não é permitido na hora de registrar o nome dos filhos”. https://gauchazh.clicrbs.com.br, 25.01.2023. Adaptado)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Em nome da preservação da criança,
a escolha de seu nome deve sofrer restrições?
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NÃO ASSINE ESTA FOLHA
RASCUNHO
REdAçÃO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
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Confidencial até o momento da aplicação. 16
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concurso público
014. Prova objetiva
professor de educação básica i – peb i
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição deste caderno.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas do início da prova.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova e assine o termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
Prova 2
17
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conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.
EU NEM ACREDITEI! O SINAL
TOCOU BEM NA HORA
EM QUE A PROFESSORA IA
RECOLHER
O TRABALHO
QUE EU
NÃO FIZ!
ESSA FOI A SEGUNDA VEZ EM
QUE VOCÊ FOI SALVO
NO ÚLTIMO MINUTO.
MAS, DESSA
VEZ, EU
APRENDI A
LIÇÃO.
DE HOJE EM DIANTE, VAI SER
PRIMEIRO O TRABALHO E,
DEPOIS, O PRAZER! SEM
EXCEÇÕES!!
E VAI SER UM
PRAZER FAZER
AQUELE DEVER!
VAMOS LÁ!
VAMOS
TRABALHAR
NUM BONECO
DE NEVE!
SEM
EXCEÇÕES.
21
3 4
(Bill Waterson, O Melhor de Calvin.
Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 16.03.2024)
01. No último quadro, com a frase “Sem exceções.”, o tigre
quer dizer que o menino
(A) vai realizar o trabalho para poder brincar logo.
(B) vai ser mais responsável, pois a escola é rigorosa.
(C) vai colocar a diversão na frente da tarefa escolar.
(D) vai agradecer a professora por salvá-lo da tarefa.
02. Na fala do menino no segundo quadro – Mas, dessa vez,
eu aprendi a lição. –, a expressão destacada refere-se
(A) à necessidade de cumprir com obrigações escolares.
(B) ao conteúdo específico de uma matéria estudada.
(C) à possibilidade de brincar a qualquer hora do dia.
(D) ao consenso com o tigre de que exceções existem.
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 10.
Governo da Flórida proíbe TikTok
e Instagram para menores de 14 anos
O estado americano da Flórida se tornou nesta segunda-
-feira (25.03) o primeiro estado a efetivamente proibir cida-
dãos com menos de 14 anos de terem contas em serviços
como TikTok e Instagram, promulgando um rígido projeto de
lei de mídia social que provavelmente vai revolucionar a vida
de muitos jovens.
A lei assinada pelo governador Ron DeSantis é uma das
medidas mais restritivas que um estado americano promul-
gou em meio a um crescente esforço nacional para proteger
os jovens de possíveis riscos à saúde mental e oferecer se-
gurança em plataformas de mídia social.
O estatuto proíbe certas redes sociais de conceder con-
tas a crianças menores de 14 anos e exige que os serviços
encerrem contas que a plataforma sabia ou acreditava per-
tencer a usuários menores de idade. Também exige que as
plataformas obtenham permissão dos pais antes de conceder
contas a jovens de 14 e 15 anos.
Em uma coletiva de imprensa na segunda-feira, DeSantis
elogiou a medida, dizendo que ela ajudará os pais a navegar
por um “terreno difícil” online. Ele acrescentou que “ficar en-
terrado” em dispositivos o dia todo não é a melhor maneira
de crescer.
“A mídia social prejudica as crianças de várias maneiras”,
disse DeSantisem um comunicado. O novo projeto de lei “dá
aos pais uma maior capacidade de proteger seus filhos”.
(https://www1.folha.uol.com.br/, 27.03.2024. Adaptado)
03. A notícia tem como tema
(A) o uso consciente das redes sociais na Flórida, agora
geridas pelos responsáveis.
(B) a proibição de redes sociais na Flórida, com o objeti-
vo de proteção aos jovens.
(C) a eliminação das redes sociais na Flórida, a pedido
do governador desse estado.
(D) o uso generalizado das redes sociais na Flórida, in-
dependentemente de idade.
04. De acordo com o texto, podem abrir uma conta em uma
rede social na Flórida, sem autorização dos pais,
(A) crianças menores de 14 anos.
(B) jovens de 14 e 15 anos.
(C) crianças de qualquer idade.
(D) jovens a partir dos 16 anos.
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Profa. Heliane Miscali - RENOVAR - VUNESP
3 PLIN2302/014-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
09. Embora muitos jovens da Flórida discordem lei
assinada, muitos deles só poderão acessar certas re-
des sociais se permissão dos pais, devido
aspectos restritivos que ela tem.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enuncia-
do devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) da ... obtiverem ... aos
(B) com a ... obterem ... os
(C) pela ... obtêm ... aos
(D) sobre a ... obterão ... os
10. No penúltimo parágrafo, as expressões “terreno difícil” e
“ficar enterrado” contêm termos empregados em sentido
(A) próprio, com engrandecimento da atuação das redes
sociais.
(B) figurado, com reconhecimento da importância da
internet.
(C) próprio, com desqualificação das ações do espaço
virtual.
(D) figurado, com referência negativa ao espaço da mí-
dia digital.
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.
Sombras
São muitas as pessoas sem coração, sem escrúpulos e
sem consciência, que atormentam e destroem quem está ao
seu alcance. Disfarçam-se por trás de profissões e nomes
respeitáveis e nos enganam até que a mídia denuncie os
seus sórdidos malfeitos. Porém, de gente sem sombra não
se têm notícias. É contra a lei da Física. Todos os indiví duos,
dos melhores aos piores, dos mais ricos aos mais pobres,
sem distinção de credo ou cor, todos têm uma sombra. Mas
eu sei de uma exceção. E foi o próprio homem sem sombra
quem me contou a sua incrível história.
A confidência dele aconteceu por acaso. Éramos dois es-
tranhos sentados lado a lado em um bar. Ele tinha o rosto
pálido e olhos que expressavam uma profunda tristeza. Apie-
dei-me de tamanho desconsolo e perguntei se lhe poderia ser
útil. Ele respondeu:
– Gostaria que me concedesse meia hora de seu tempo e
ouvisse a triste história da minha vida. Sou um bom avaliador
de caráter e sei que posso confiar em sua discrição. Peço-lhe
que não faça uso da minha confidência, enquanto eu estiver
neste mundo. Ouvindo-me, você prestará um grande favor,
pois dividir o meu segredo aliviará o peso que carrego na alma.
(Lia Neiva, Sombras e assombros)
11. O assunto desenvolvido no texto gira em torno da
(A) denúncia, na mídia, de sórdidos malfeitos pelas pes-
soas.
(B) rivalidade entre dois estranhos sentados em um bar.
(C) existência de um homem que contraria a lei da Física.
(D) tristeza profunda que acomete o narrador em um bar.
05. Na passagem do primeiro parágrafo – ... um rígido
projeto de lei de mídia social que provavelmente vai
revolucionar a vida de muitos jovens. –, os termos des-
tacados são, correta e respectivamente, sinônimos de:
(A) tolerante; agitar.
(B) rigoroso; alvoroçar.
(C) severo; apaziguar.
(D) organizado; mudar.
06. Na frase do último parágrafo – O novo projeto de lei “dá
aos pais uma maior capacidade de proteger seus filhos”. –,
as aspas são empregadas para
(A) destacar nova informação, fundamentada nas ideias
defendidas pelos pais.
(B) enfatizar uma informação, com posicionamento con-
trário ao de Ron DeSantis.
(C) introduzir as palavras de Ron DeSantis, favorável à
nova lei promulgada.
(D) reforçar o ponto de vista do jornal, questionador da
eficácia da nova lei.
07. Assinale a alternativa em que a colocação pronominal
atende à norma-padrão.
(A) No estado da Flórida, não permitirão-se jovens com
menos de 14 anos navegando em redes sociais,
conforme lei já assinada.
(B) De acordo com DeSantis, as crianças têm prejudi-
cado-se de várias maneiras com o tempo excessivo
que dedicam à mídia social.
(C) Se prevê uma revolução na vida de muitos jovens,
com a promulgação da lei assinada pelo governador
da Flórida, Ron DeSantis.
(D) De acordo com a lei, exige-se que as plataformas
obtenham permissão dos pais para conceder contas
a jovens de 14 e 15 anos.
08. O termo destacado corresponde a um advérbio em:
(A) ... que provavelmente vai revolucionar a vida de
muitos jovens.
(B) ... em meio a um crescente esforço nacional para
proteger os jovens...
(C) O estatuto proíbe certas redes sociais de conceder
contas a crianças...
(D) ... “ficar enterrado” em dispositivos o dia todo não é a
melhor maneira de crescer.
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MateMática
16. Um depósito guarda 44 caixas, cada caixa com 30 paco-
tes, cada pacote com 14 canetas. De metade das caixas
retirou-se um quinto dos pacotes. De cada pacote retira-
do, extraíram-se 5 canetas. Todas as canetas que não fo-
ram extraídas dos pacotes retirados foram enviadas para
uma escola. O total de canetas enviadas foi:
(A) 898.
(B) 999.
(C) 1 089.
(D) 1 188.
17. Durante 12 dias, Letícia leu, a cada dia, 25 páginas de
um livro, e, no final do décimo segundo dia, ela já tinha
lido 48% do total de páginas. Do décimo terceiro dia em
diante, Letícia leu, a cada dia, 65 páginas desse livro, até
finalizar sua leitura. Considerando que Letícia leu cada
página do livro uma única vez, o total de dias que ela
levou para ler o livro foi:
(A) 15.
(B) 16.
(C) 17.
(D) 18.
18. No mês de abril, Rafael estudou matemática por 2 horas
e 30 minutos, a cada 4 horas que estudou física. Nesse
mês, o tempo total que Rafael passou estudando essas
duas disciplinas foi de 97 horas e 30 minutos e, no dia 30
de abril, ele estudou matemática por 10 horas. O tempo
total que Rafael estudou matemática, nos 29 primeiros
dias de abril foi:
(A) 22 horas.
(B) 24 horas e 30 minutos.
(C) 25 horas.
(D) 27 horas e 30 minutos.
r a s c u n H o
12. Com a frase “E foi o próprio homem sem sombra quem
me contou a sua incrível história.” (1o parágrafo), o nar-
rador pretende
(A) questionar a verdade dos fatos ouvidos do homem.
(B) reforçar a importância da história que vai contar.
(C) relativizar a seriedade da história a ser contada.
(D) desqualificar a integridade do homem sem sombra.
13. Nas passagens “Mas eu sei de uma exceção.” (1o pa-
rágrafo) e “Ouvindo-me, você prestará um grande favor,
pois dividir o meu segredo aliviará o peso que carrego na
alma.” (3o parágrafo), as conjunções destacadas estabe-
lecem, correta e respectivamente, relações de sentido de
(A) oposição e conclusão.
(B) conclusão e causa.
(C) oposição e explicação.
(D) conclusão e conclusão.
14. A concordância nominal e a verbal estão em conformida-
de com a norma-padrão em:
(A) Porém, de gente sem sombra não há notícias. É con-
tra a lei da Física. Todos os indivíduos indistintamen-
te dispõem de sombras próprias.
(B) Existe muitas pessoas sem coração, sem escrúpu-
los e sem consciência, que atormentam e destroem
aqueles que estão próximo delas.
(C) Muitas pessoas mostram-se decente por suas pro-
fissões e nomes, até que os seus sórdidos malfeitos
vem a público, denunciados na mídia.
(D) O rosto pálido do homem e os seus olhos tristes fez
com que eu me apiedasse dele, tamanho eram o
desconsolo que sua imagem passava.
15. O uso do acento indicativo da crase atende à norma-
-padrão em:
(A) O homem sem sombra pediu meia hora do meu tem-
po e começou à contar o seu segredo.
(B) Naquele bar, foi o próprio homem sem sombra quem
contou à mim a sua incrível história.(C) Apiedei-me de tamanho desconsolo e perguntei à
ele se lhe poderia ser útil naquela hora.
(D) Todas as pessoas, das mais ricas às mais pobres
sem distinção, todas elas têm uma sombra.
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r a s c u n H o19. Em uma empresa, 15 máquinas de mesma eficiência,
funcionando simultaneamente, preparam 4 200 litros de
certo líquido, em 8 horas. Para a produção de 10 010 li-
tros desse líquido, inicialmente 7 dessas máquinas fun-
cionaram por 10 horas, e, posteriormente, mais 5 má-
quinas foram usadas para acelerar a produção. Após o
acréscimo das 5 máquinas extras, o tempo necessário
para finalizar esse trabalho foi de
(A) 18 horas.
(B) 20 horas.
(C) 22 horas.
(D) 24 horas.
20. Em um posto de saúde, em certa semana, 3 médicos fo-
ram os responsáveis por todos os atendimentos. Andreia
foi responsável por dois quintos dos atendimentos, e
Henrique, por 65 atendimentos. Se Luana fez 10 atendi-
mentos a menos do que Andreia, o total de atendimentos
que esses médicos realizaram nessa semana foi:
(A) 250.
(B) 275.
(C) 300.
(D) 325.
21. Durante 3 semanas, Natália, Olívia e Paula treinaram
para uma maratona, e a média semanal de quilômetros
percorridos por cada uma delas foi, respectivamente,
38, 45 e 40. Na quarta semana, essas mulheres per-
correram um total de, respectivamente, 40 km, 20 km e
33 km. Considerando o total percorrido por elas nessas
4 semanas, quem mais percorreu e quem menos percor-
reu foram, respectivamente,
(A) Natália e Olívia.
(B) Natália e Paula.
(C) Olívia e Paula.
(D) Paula e Olívia.
22. Mariana trabalha como cozinheira em um bufê e pode
ser escalada para trabalhar em qualquer dia da semana.
No primeiro trimestre de 2024, ela foi escalada para tra-
balhar em 40 dias e recebeu por esses dias de trabalho
R$ 2.660. Quando trabalha em um domingo, Mariana re-
cebe R$ 80 pelo dia de trabalho e, quando trabalha em
outro dia da semana, ela recebe R$ 60 pelo dia de traba-
lho. No primeiro trimestre de 2024, o número de domin-
gos em que Mariana trabalhou foi:
(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 13.
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r a s c u n H o23. As redações de um concurso vestibular foram corrigidas
por 4 professoras durante 4 dias, e a cada dia, todas as
professoras trabalharam por um mesmo número de ho-
ras. Os períodos de trabalho desses 4 dias foram, res-
pectivamente, 4 horas e 44 minutos, 5 horas, 4 horas e
22 minutos e 4 horas e 14 minutos. Suponha que esse
trabalho sempre necessite do mesmo número total de
horas trabalhadas nessas correções, que foi necessário
para as 4 professoras. Logo, se essas mesmas redações
fossem corrigidas por 5 professoras, durante 5 dias, cada
dia com um mesmo número de horas de trabalho, cada
professora irá trabalhar, diariamente, por
(A) 2 horas e 44 minutos.
(B) 2 horas e 56 minutos.
(C) 3 horas e 12 minutos.
(D) 3 horas e 22 minutos.
24. O lado maior de um retângulo tem 19 cm a mais de com-
primento do que seu lado menor. Se o perímetro desse
retângulo é igual a 77 cm, a medida do lado menor, em
cm, está compreendida entre
(A) 1 e 5.
(B) 5 e 9.
(C) 9 e 13.
(D) 13 e 17.
25. Um segmento AE, de medida 18 cm, intersecta o seg-
mento BD no ponto C, conforme mostra a figura.
B
A
C
E
D
4 cm
7 cm
Sabendo que a área do triângulo CDE excede a área do
triângulo ABC em 24,5 cm2, a medida do segmento CE é
(A) 11 cm.
(B) 12 cm.
(C) 13 cm.
(D) 14 cm.
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30. Sobre o desenvolvimento da linguagem do bebê, assina-
le a alternativa condizente à perspectiva apresentada e
defendida por Focchi (2015).
(A) A linguagem do bebê se dá por balbucios e vocaliza-
ções, já que ainda não se tem desenvolvida a coor-
denação motora fina.
(B) Bebês se comunicam sem linguagem, que só come-
çará a se desenvolver a partir da aquisição da ora-
lidade.
(C) Os bebês se comunicam e interagem desde que
nascem, estando sua linguagem na ação.
(D) Choros e gestos do bebê são reações fisiológicas e,
portanto, não são ainda ações comunicativas.
31. Luckesi (2000) afirma que a “disposição para acolher é
[...] o ponto de partida para qualquer prática de avalia-
ção”. Assinale a alternativa correta sobre esse aspecto.
(A) Acolher significa valorizar as situações agradáveis e sa-
tisfatórias e recusar as desagradáveis e insatisfatórias.
(B) A disposição de acolher está no sujeito do avaliador,
e não no objeto da avaliação, de modo que se tome
uma situação da forma como é.
(C) Acolher se traduz em um julgamento prévio, que
será confirmado ou refutado pelo professor ao longo
do processo de avaliação.
(D) A criança deve ser educada na disposição de acolher,
ou seja, aceitar a avaliação realizada pelo professor.
32. Mantoan (2013) argumenta por uma “pedagogia da di-
ferença”, contrapondo-a a uma “pedagogia da diversi-
dade”. É correto afirmar que, na pedagogia da diferença
defendida pela autora,
(A) a diferença entre alunos é acolhida como própria da
natureza multiplicativa da diferença.
(B) a diferença é redutível à identidade, a um dado cul-
tural, à natureza.
(C) os currículos devem ser adaptados, e os critérios de
avaliação, abrandados, em nome da equidade entre
os diferentes.
(D) o ensino deve ser customizado, considerando-se o
aluno como sujeito abstrato e desencarnado.
conheciMentos Pedagógicos e LegisLação
26. Discutindo a expectativa em relação à alfabetização de
crianças do 1o ano do Ensino Fundamental, Bräkling
(2013) propõe que estas sejam capazes de “compreen-
der o funcionamento alfabético do sistema de escrita,
ainda que escrevam com algumas falhas no valor sonoro
convencional”. Já em relação às crianças do 2o ano, é
desejável que compreendam o funcionamento alfabético
do sistema de escrita, ainda que
(A) sem o uso da letra cursiva.
(B) desconheçam o valor sonoro de algumas consoantes.
(C) apresentem alguns erros ortográficos.
(D) sejam incapazes de registrar as letras convencional-
mente.
27. Sobre o conflito no ambiente escolar, Chrispino (2007)
defende que ele seja
(A) indesejável, uma vez que atenta contra a ordem.
(B) inevitável, não se devendo suprimir os seus motivos.
(C) danoso, pois faz ruir a convivência democrática.
(D) esporádico, dado que seres humanos são natural-
mente propensos ao acordo.
28. Paulo Freire (2001) afirma que “a leitura do mundo precede
sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a conti-
nuidade da leitura daquele. [...] De alguma maneira, porém,
podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é
apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa
forma de ‘escrevê-lo’ ou de ‘reescrevê-lo’ [...]”. Com “escre-
ver ou reescrever o mundo”, o educador quer dizer
(A) dominar as habilidades de escrever com eloquência.
(B) descrever diferentes modos de vida que não o da
própria pessoa.
(C) transformá-lo através da prática consciente.
(D) modificar continuamente a língua, rejeitando suas
convenções.
29. Assinale a alternativa correta quanto ao que defende
Paulo Freire (2009) em relação à autoridade.
(A) A prática democrática do professor é exclusivamen-
te determinada por sua competência científica e seu
preparo intelectual.
(B) O professor cientificamente incompetente terá sua
autoridade desqualificada, o que destaca a impor-
tância da sua formação.
(C) A sofreguidão pelo mando na educação bancária
deve ser substituída pela recusa ao exercício do co-
mando do professor.
(D) A autoridade é resultado da arrogância docente, de
modo que a educação só pode ser dialogal se a er-
radicar.
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35. Rosaura Soligo, a partir de uma perspectiva construti-
vista, apresenta alguns critérios para que uma atividade
possa ser consideradacomo uma boa situação de apren-
dizagem. Assinale a alternativa que expressa correta-
mente um desses critérios.
(A) Os alunos precisam mobilizar aquilo o que sabem e
pensam sobre o conteúdo em torno do qual o profes-
sor organizou a tarefa.
(B) O conteúdo trabalhado se afasta do objeto sociocul-
tural real, permitindo melhores condições de abstra-
ção dos conceitos pelos alunos.
(C) O trabalho é predominantemente individual, permi-
tindo a construção pessoal do saber por cada um
dos estudantes, em seu próprio ritmo.
(D) Trabalha-se com o mínimo de informação necessária
para a resolução do problema, simplificando o pro-
cesso de aquisição de saberes.
36. Telma Vinha (1999) revela que os professores se depa-
ram frequentemente com dificuldades no modo de traba-
lhar a moralidade com as crianças da Educação Infantil.
Propõe, então, uma série de orientações para auxiliar os
educadores a lidar com situações do cotidiano escolar. A
autora considera necessário o estabelecimento de regras
claras com as crianças. Nesse sentido, é correto afirmar,
quanto à criação e à aplicação das regras, que
(A) é preciso fixar um grande número de regras, preven-
do diversas situações, para que as crianças tenham
clareza em relação ao tipo de comportamento espe-
rado.
(B) nenhuma regra é necessária, devendo todas serem
discutidas e combinadas no âmbito de cada grupo
de crianças.
(C) as regras devem ser combinadas logo no início do
ano, de modo que as crianças saibam como agir con-
forme emergem as situações relacionadas a elas.
(D) se deve usar uma linguagem breve, para mostrar
autoridade, evitando desenterrar o passado ou an-
tecipar o futuro.
37. Weisz (1999) descreve a seguinte situação: uma criança
efetua uma conta armada de 13 menos 7, chegando à
resposta 14. Porém, ela sabe que, de 13, tirando 7, não
pode dar 14. O modo adequado de agir nessa situação,
pela perspectiva da autora, é
(A) compreender o que a criança tentou fazer, para des-
cobrir qual a natureza do erro que ela cometeu.
(B) sinalizar a resposta como errada e devolver o exer-
cício à criança para que ela possa refletir por conta
própria sobre o que causou o erro.
(C) coibir o uso do cálculo mental, pois a criança não
poderá depender dele em contas mais complicadas
do que a do caso descrito.
(D) fornecer a resposta correta e propor um outro exercí-
cio mais fácil, que a criança consiga responder sem
a ajuda do professor.
33. A pandemia de Covid-19 defrontou a escola com o desa-
fio de pensar em soluções a distância e, posteriormente,
híbridas para a continuidade das atividades escolares.
Após o retorno às aulas presenciais, tornaram-se propí-
cios debates a respeito do uso das tecnologias de comu-
nicação (TICs), mesmo em um contexto já mais controla-
do da pandemia.
Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação
desse cenário convergente à posição que Moran (2015)
expõe sobre as TICs na educação.
(A) As TICs serviram ao seu propósito como alternativa
ao ensino presencial durante a pandemia, mas os
fracos resultados no desempenho dos alunos de-
monstram que elas devem ser postas de lado em
situações de normalidade na saúde pública.
(B) A experiência do ensino online durante a pandemia
demonstrou que a educação presencial pode ser ple-
namente substituída pela educação a distância, com
a vantagem adicional de se facilitar o acesso dos es-
tudantes às aulas.
(C) O modelo online, conforme visto nos primeiros mo-
mentos da pandemia, é excelente para as atividades
individuais, mas não permite o trabalho colaborativo
nem a adoção de metodologias ativas.
(D) O ensino híbrido, experimentado durante alguns mo-
mentos da pandemia, mostra-se como um interes-
sante modelo que permite integrar os espaços físi-
cos da escola com os ambientes virtuais, ampliando
as possibilidades de diálogo com o mundo exterior.
34. Assinale a alternativa que relaciona corretamente o pro-
jeto pedagógico e o currículo na Educação Infantil, con-
forme Oliveira (2014).
(A) O projeto pedagógico reúne o conjunto de planos de
aula a ser aplicado ao longo do ano letivo, enquanto
o currículo explicita os conteúdos que esses planos
de aula abordarão.
(B) Há profunda articulação entre o plano pedagógico,
de caráter eminentemente político e cultural, e o cur-
rículo, de natureza estritamente técnica e didática.
(C) O currículo, enquanto práticas educacionais organi-
zadas em torno do conhecimento, expressa o projeto
pedagógico, que define metas almejadas para o de-
senvolvimento e a aprendizagem das crianças.
(D) A partir dos campos de experiência determinados
pelos projetos pedagógicos, o papel do currículo é
propor os métodos didático-pedagógicos mais ade-
quados para tratar dos conteúdos com as crianças.
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40. Emilia Ferreiro (2010) apresenta um interessante estudo
sobre o ensino e a aprendizagem do cálculo. Analisando
crianças de populações urbanas marginalizadas, a auto-
ra concluiu que
(A) a defasagem socioeconômica das crianças se refle-
tia proporcionalmente em uma defasagem na habili-
dade de realizar cálculos com dinheiro.
(B) o cálculo com dinheiro, defendido como um méto-
do eficaz de ensino da matemática, era inviabilizado
pelo contexto hiperinflacionário em que a pesquisa
foi realizada.
(C) essas crianças têm uma possibilidade de cálculo
com dinheiro superior à que a escola constata, ao
ocupar-se somente da representação do cálculo
(com lápis e papel).
(D) a escola, no primeiro ano, ocupava-se de centenas e
milhares, enquanto na vida real as crianças enfren-
tavam dificuldades de entender unidades e dezenas.
41. O trabalho de Paulo Freire no campo da alfabetização
de adultos foi largamente reconhecido como contribuição
fundamental à Educação. Ao discutir a perspectiva que
defende acerca da relação entre política e educação, o
pensador brasileiro argumenta que
(A) adultos exercem sua vida política na esfera pública,
cabendo à escola centrar-se em assuntos escolares,
autônomos quanto à questão do poder.
(B) uma educação neutra é inviável, cabendo aos edu-
cadores assumir uma posição política e ser coerente
com ela na prática.
(C) toda educação é historicamente reprodutora da ideo-
logia dominante e, portanto, incapaz de desnudar as
contradições de sua sociedade.
(D) a posição política no contexto educacional é manipu-
ladora, especialmente na alfabetização de adultos,
que já exercem papel de eleitores.
42. Acerca do dever do Estado quanto à educação infantil, é
correto afirmar que o artigo 208 da Constituição Federal
exige a garantia de educação infantil
(A) obrigatória e gratuita em creches e pré-escolas, dos
2 aos 5 anos.
(B) às crianças de até 5 anos, sendo obrigatória a partir
dos 4 anos.
(C) gratuita a partir dos 5 anos, sendo obrigatória a partir
dos 2 anos.
(D) gratuita e não obrigatória até os 5 anos, tornando-se
compulsiva no ensino fundamental.
38. Zabala (1998), ao discutir a função social da escola, toma
como referência o agrupamento de capacidades propos-
to por César Coll: capacidades cognitivas ou intelectuais,
motoras, de equilíbrio e autonomia pessoal (afetivas), de
relação interpessoal e de inserção e atuação social.
Assinale a alternativa condizente à posição do autor so-
bre essa temática.
(A) O papel social da escola é o de trabalhar as capaci-
dades cognitivas, cabendo à família e a outras insti-
tuições sociais ocuparem-se das demais capacida-
des.
(B) A Educação Infantil deve se ocupar fundamentalmen-
te das capacidades motoras; o Ensino Fundamental,
das afetivas e interpessoais; e o Ensino Médio, das
cognitivas e de inserção social.
(C) O princípio de formação integral implica a compreen-
são das experiências das crianças na escola como
aspectos que incidem em todas as capacidades da
pessoa.
(D) Uma formação cidadã é aquela que trabalha as ca-
pacidades voltadas ao trabalho, forjando o aluno
para a garantia de sua subsistência