Prévia do material em texto
Confidencial até o momento da aplicação. concurso público 006. Prova objetiva professor de ensino fundamental � Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas. � Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno. � Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova. � Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. � Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno. � Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno. Nome do candidato Prédio sala carteiraInscriçãorG Confidencial até o momento da aplicação. 3 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. conHecimentos gerais Língua Portuguesa 01. Leia a tira. (André Dahmer, Quadrinhos dos anos 10. Disponível em: <roundfinal.blogspot.com>. Acesso em 15.03.2024) No último quadrinho, a frase do homem deixa implícita a ideia de que (A) o comprometimento dele com a moral e os bons costumes é um aspecto que se sobrepõe a questões afetivas. (B) seu critério de seleção da pessoa ideal para ocupar o cargo passa ao largo de princípios caros à sociedade. (C) a rejeição ao filho representa o compromisso dele de não cooptar com o nepotismo nos negócios. (D) ele se baseia em critérios objetivos para gerir a empresa, privilegiando a competência em lugar do parentesco. (E) há da parte dele a expectativa de consecução de objetivos próprios de uma empresa que valoriza seus funcionários. Não espero que todo mundo concorde comigo. É até possível que eu esteja completamente enganado. Mas, de todo jeito, o tema da beleza (e seu oposto) é obviamente i mportante de discutir, algo que raramente acontece. É como se estivéssemos ocupados demais com outras coisas mais u rgentes para gastar tempo com isso, como se a beleza fos- se apenas algo extra e excepcional na vida. Mas a beleza enriquece e aprimora a vida, assim como a feiura a prejudica e envenena. (Theodore Darymple. Disponível em: <https://revistaoeste.com/revista/edicao-103>. Acesso em: 12.03.2024) 02. É correto afirmar que a abordagem do autor à questão do “enfeamento” (A) tem como objetivo mostrar como os ataques da S egunda Guerra Mundial destruíram o patrimônio a rquitetônico de grandes cidades, como Paris. (B) apresenta-se como crítica à tendência dos moder- nos projetos de arquitetura, bastante inadequados às r elações de produção e consumo. (C) expressa um ponto de vista obsoleto em relação às reais necessidades dos ambientes urbanos, ao d efender as mudanças arquitetônicas. (D) é uma referência ao processo de transformação do espaço urbano, determinado por novas relações na sociedade contemporânea. (E) mostra que já foi superado o processo de degra- dação que o homem produziu na Cidade Luz e em outras capitais da Europa. Leia o texto, para responder às questões de números 02 a 11. A conspiração da feiura O mundo, ao que me parece, foi terrivelmente enfeado nas últimas décadas, a um ritmo acelerado, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. E isso vai continuar envenenando a vida das pessoas no futuro. Não estou dizendo que o mundo está pior do que era antes em todos os aspectos: isso seria ridículo. Até certo ponto, sem dúvida, um grau de “enfeamento” era inevitável, com o rápido aumento da população e o desenvolvimento de uma sociedade de consumo. Não podemos consumir sem produzir e distribuir, e nem a produção nem a distribuição em massa costumam ser bonitas em si. Não são muitos de nós que estão dispostos a abrir mão dos altos níveis de consumo como um todo. No fim das contas não posso deixar de me perguntar se o mundo precisa ser tão feio quanto o deixamos. As pessoas que chegam a Paris pelo aeroporto Charles De Gaulle, por exemplo, mal conseguem acreditar, quando vão de trem ou táxi até o centro da Cidade Luz. Na metrópole supostamente mais linda do mundo, elas são recebidas pelo que a Unicef deveria declarar um patrimônio histórico da feiura feito pela humanidade. No centro da cidade em si, praticamente todo edifício construído de 1945 em diante prejudica a beleza de seus arredores. O que é verdade para Paris é verdade para grande parte dos outros lugares. É como se tivesse havido uma espécie de determinação de enfear o mundo, de modo que nenhuma parte pudesse escapar. Se tivesse havido uma conspiração para deixar o mundo mais feio, teria sido a conspiração mais bem-sucedida da história. É como se alguém tivesse decidi- do, a partir de uma ideia de justiça, que, se nem todo mundo podia viver na beleza, ninguém deveria viver na beleza. 4PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamental Confidencial até o momento da aplicação. 06. Para responder a esta questão, considere os trechos destacados nas passagens: E isso vai continuar envenenando a vida das pessoas no futuro. As pessoas que chegam a Paris pelo aeroporto Charles De Gaulle… … mal conseguem acreditar, quando vão de trem ou táxi até o centro da Cidade Luz. … praticamente todo edifício construído de 1945 em diante prejudica a beleza de seus arredores. Assinale a alternativa que substitui, respectivamente, os trechos destacados de acordo com a norma-padrão de regência e emprego do sinal de crase. (A) … levando amargura a muitas pessoas … vêm na c idade de … se dirigem de trem ou de táxi até na área central … causa prejuízo à beleza… (B) … levando amargura a muitas pessoas … vêm à c idade de … se dirigem de trem ou de táxi até à área central … causa prejuízo à beleza… (C) … levando amargura à muitas pessoas … vêm a c idade de … se dirigem de trem ou de táxi até na área central … causa prejuízo para a beleza… (D) … levando amargura à todas as pessoas … vêm até à cidade de … se dirigem de trem ou de táxi até na área central … causa prejuízo a beleza… (E) … levando amargura a várias pessoas … vêm para a cidade de … se dirigem de trem ou de táxi até a área central … causa prejuízo para à beleza… 07. A passagem em que a expressão destacada está empre- gada em sentido figurado é: (A) E isso vai continuar envenenando a vida das pes- soas no futuro. (1o parágrafo) (B) … nem a produção nem a distribuição em massa costumam ser bonitas em si. (2o parágrafo) (C) Na metrópole supostamente mais linda do mundo… (3o parágrafo) (D) … praticamente todo edifício construído de 1945 em diante prejudica a beleza de seus arredores. (3o parágrafo) (E) Se tivesse havido uma conspiração para deixar o mundo mais feio… (4o parágrafo) 03. Assinale a alternativa contendo a passagem em que o autor faz uma afirmação assertiva, sem ressalva àquilo que afirma. (A) O mundo, ao que me parece, foi terrivelmente enfea- do nas últimas décadas… (1o parágrafo) (B) Não estou dizendo que o mundo está pior do que era antes em todos os aspectos… (2o parágrafo) (C) No centro da cidade em si, praticamente todo edifício construído de 1945 em diante prejudica a beleza de seus arredores. (3o parágrafo) (D) É até possível que eu esteja completamente enga- nado. (5o parágrafo) (E) Mas a beleza enriquece e aprimora a vida, assim como a feiura a prejudica e envenena. (6o parágrafo) 04. A relação de oposição de sentido que existe entre beleza e feiura está presente também no par (A) bem-sucedida e fracassada. (B) inevitável e fatal.(C) arredores e circundantes. (D) conspiração e determinação. (E) excepcional e desmedida. 05. É correto afirmar que o emprego de dois pontos na pas- sagem – Não estou dizendo que o mundo está pior do que era antes em todos os aspectos: isso seria ridículo. – sinaliza a introdução de (A) um juízo explicativo. (B) uma afirmação comparativa. (C) uma opinião condicional. (D) uma declaração de restrição. (E) um conceito contrastivo. 5 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. 11. Observe as relações de sentido que as preposições des- tacadas estabelecem na passagem – Até certo ponto, sem dúvida, um grau de “enfeamento” era inevitável, com o rápido aumento da população e o desenvolvimen- to de uma sociedade de consumo. (2o parágrafo) É correto afirmar que as preposições “até”, “sem” e “com” expressam as noções, respectivamente, de (A) limite, ausência e causa. (B) tempo, supressão e modo. (C) inclusão, carência e meio. (D) constatação, exceção e conclusão. (E) determinação, limitação e companhia. Leia o soneto, para responder às questões de números 12 a 14. O quarto em desordem Na curva perigosa dos cinquenta derrapei neste amor. Que dor! Que pétala sensível e secreta me atormenta e me provoca à síntese da flor que não se sabe como é feita: amor, na quinta-essência da palavra, e mudo de natural silêncio já não cabe em tanto gesto de colher e amar a nuvem que de ambígua se dilui nesse objeto mais vago do que nuvem e mais defeso, corpo! corpo, corpo verdade tão final, sede tão vária, e esse cavalo solto pela cama, a passear o peito de quem ama. (Carlos Drummond de Andrade, Fazendeiro do ar) 12. O eu lírico aborda a temática do amor, confessando-se (A) desiludido com a pessoa amada que o faz sofrer. (B) inconformado com a possibilidade de viver esse sentimento. (C) confiante no futuro, apesar de sentir-se atormentado. (D) presa do sentimento que o tomou na madureza. (E) incrédulo diante da ideia de encontrar o ser amado. 13. É correto afirmar que o título do soneto é uma referência, em sentido figurado, ao estado de espírito do eu lírico, que se traduz pela palavra (A) desconcerto. (B) timidez. (C) insatisfação. (D) revelação. (E) abandono. 08. Assinale a alternativa que identifica corretamente, nos parênteses, a relação que os termos destacados estabe- lecem nos enunciados. (A) E isso vai continuar envenenando a vida das pes- soas no futuro. – 1o parágrafo (antecipação de afirmação) (B) … se o mundo precisa ser tão feio quanto o dei- xamos – 3o parágrafo (determinação de gênero de substantivo) (C) As pessoas que chegam a Paris… – 3o parágrafo (referência a termo indeterminado) (D) … alguém tivesse decidido… – 4o parágrafo (refe- rência a pessoa determinada) (E) … algo que raramente acontece… – 5o parágrafo (síntese de afirmação precedente) 09. Na passagem – Se tivesse havido uma conspiração para deixar o mundo mais feio, teria sido a conspiração mais bem-sucedida da história. – os termos destacados estabelecem, nos respectivos contextos, relações de sentido de (A) condição e conclusão. (B) explicação e modo. (C) concessão e restrição. (D) condição e finalidade. (E) concessão e oposição. 10. O trecho destacado está substituído pelo que está entre parênteses, de acordo com a norma-padrão de coloca- ção pronominal, em: (A) Não podemos consumir sem produzir e distribuir… (pode-se consumir) (B) Não são muitos de nós que estão dispostos a abrir mão… (dispõem-se) (C) Mas a beleza enriquece e aprimora a vida, assim como a feiura a prejudica e envenena. (pode preju- dicá-la e envenená-la) (D) … o tema da beleza (e seu oposto) é obviamente importante de discutir, algo que raramente acon tece. (vê-se acontecer) (E) … conspiração para deixar o mundo mais feio, teria sido a conspiração mais bem-sucedida da história. (teria-se realizado) 6PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamental Confidencial até o momento da aplicação. MateMática 16. Certo dia, na rodoviária de uma cidade, chegaram 7 ôni- bus por hora, nas primeiras 12 horas do dia, cada um desses ônibus trazendo 26 adultos e 9 crianças. Nas ou- tras 12 horas do dia, chegaram 11 ônibus a cada hora, cada ônibus trazendo 21 adultos e 11 crianças. Nesse dia, a diferença entre os números de adultos e de crian- ças que chegaram à rodoviária, de ônibus, foi (A) 1 642. (B) 1 948. (C) 2 152. (D) 2 748. (E) 3 044. 17. Em 2023, para cada 7 atividades realizadas no pátio da escola, foram realizadas 12 atividades no ginásio, num total de 171 atividades realizadas. Qual foi o número de atividades no ginásio realizadas no mês de dezembro de 2023, sabendo que esse número corresponde a um quar- to do número de atividades no ginásio realizadas em todo o ano? (A) 24. (B) 25. (C) 27. (D) 28. (E) 29. 18. A reforma de um trecho de estrada foi planejada para acontecer no mês de abril. Nos primeiros 6 dias desse mês, a cada dia, 3 km de estrada foram reformados, de maneira que, depois desses 6 dias, 30% do trecho já es- tava reformado. Do sétimo dia em diante, foram reforma- dos, a cada dia, 3,5 km de estrada, sendo que a reforma do trecho terminou no mesmo mês, no dia (A) 13. (B) 15. (C) 18. (D) 22. (E) 23. 14. Para responder a esta questão, observe os verbos desta- cados nas estrofes do soneto: que não se sabe como é feita: amor, na quinta-essência da palavra, e mudo de natural silêncio já não cabe em tanto gesto de colher e amar a nuvem que de ambígua se dilui nesse objeto mais vago do que nuvem e mais defeso, corpo! corpo, corpo Assinale a alternativa em que, em novo enunciado, os ver- bos destacados estão conjugados de acordo com a nor- ma-padrão de concordância e correlação modo-temporal. (A) Seria provável que alguns amigos dele não soubes- se; que qualquer uma das analogias já não cabia; que certas imagens já se diluiu. (B) É provável que algum de vocês não saiba; que as analogias já não caibam; que qualquer uma das ima- gens se dilua. (C) Era provável que mais de uma pessoa não soubera; que certas analogias já não couberam; que a metade das imagens já se diluíam. (D) Será provável que alguém entre eles não soube; que certa analogia já não cabia; que alguma das imagens se diluísse. (E) Era provável que a maioria não saberá; que a maior parte das analogias já não coubessem; que nenhu- ma das imagens se diluíram. 15. Leia o texto a seguir. Tinha deixado óculos em casa, por isso não li a mensagem dizendo que é a permanência de estranhos no centro cirúrgico. Recebi uma advertência por escrito e, , a papeleta com instruções aos funcionários. Concluí que é atenção quando se trabalha em hospitais. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- mente, as lacunas. (A) meu … proibida … anexa … necessário (B) meu … proibido … anexo … necessária (C) meu… proibido … anexa … necessário (D) meus … proibida … anexo … necessária (E) meus … proibida … anexa … necessário 7 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. r a s c u n H o19. Para encadernar 200 apostilas, 3 pessoas necessitam trabalhar por 4 horas. Em condições proporcionais de trabalho, o número de pessoas necessárias para enca- dernar 1 200 apostilas, em 3 horas, é (A) 15. (B) 16. (C) 18. (D) 21. (E) 24. 20. Três professores dividiram um lote de provas para corre- ção. André corrigiu metade das provas e João corrigiu um quinto das provas. Se André corrigiu 58 provas a mais do que Marcelo, o número total de provas que esses profes- sores corrigiram está compreendido entre (A) 250 e 300. (B) 300 e 350. (C) 350 e 400. (D) 400 e 450. (E) 450 e 500. 21. Em uma oficina, na primeira quinzena de janeiro, foram reparados 100 carros. Cada carro foi reparado em certo número de dias, e o gráfico a seguir é o registro desses tempos. 30 25 20 15 10 5 0 8 N ú m e ro d e c a rr o s re p a ra d o s 11 16 25 18 14 3 5 1 2 3 4 5 6 7 8 Número de dias para o reparoDe acordo com os dados do gráfico, é correto afirmar que: (A) no quarto dia, foram reparados 25 carros. (B) mais da metade dos carros foi reparada em menos de 5 dias. (C) nos primeiros 3 dias, foram reparados 35 carros. (D) em média, foram reparados 12,5 carros a cada 8 dias. (E) o tempo para o reparo de 22% dos carros foi superior a 6 dias. 8PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamental Confidencial até o momento da aplicação. r a s c u n H o22. Ana, Bel e Liz participaram de um jogo de coletar fichas. O jogo tem um total de 120 fichas e, no início do jogo, cada uma tinha determinada quantia de fichas. Na primei- ra rodada, Bel ganhou de Ana uma quantia de fichas igual ao que ela (Bel) tinha. Na segunda rodada, Ana perdeu algumas fichas para Liz, de maneira que Liz ficou com o dobro de fichas que tinha. Na terceira rodada, Ana ga- nhou de Bel uma quantia de fichas igual ao que ela (Ana) tinha. Na quarta rodada, Bel perdeu algumas fichas para Liz, de maneira que Liz ficou com o dobro de fichas que tinha. Na quinta rodada, Ana ganhou de Liz uma quantia de fichas igual ao que ela (Ana) tinha. Na sexta e última rodada, Liz perdeu algumas fichas para Bel, de maneira que Bel ficou com o dobro de fichas que tinha. O jogo ter- minou com 40 fichas para cada garota. No início do jogo, o número de fichas que Ana tinha excedia o número de fichas que Liz tinha em (A) 45. (B) 40. (C) 35. (D) 30. (E) 25. 23. Em uma escola com 150 alunos, no primeiro semestre letivo de 2023, a média de faltas por aluno foi igual a 3. Os alunos que mais faltaram nesse primeiro semestre foram Jorge, com 15 faltas, e Joana, com 18 faltas. Na classe da professora Clara, que tem 30 alunos, o total de faltas foi 11, sendo que 27 alunos compareceram a todas as aulas. Se excluirmos da média indicada os alunos da classe da professora Clara que faltaram, ao menos, uma vez e os alunos Jorge e Joana, a média de faltas por aluno, no pri- meiro semestre letivo de 2023, será (A) 2,5. (B) 2,6. (C) 2,7. (D) 2,8. (E) 2,9. 24. O volume de um sólido com formato de paralelepípedo reto-retângulo é igual a 800 cm3. Uma das faces desse sólido é um retângulo de lados 10 cm por 5 cm. A soma das áreas de todas as faces desse sólido é igual a (A) 460 cm2. (B) 490 cm2. (C) 520 cm2. (D) 550 cm2. (E) 580 cm2. 9 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. conHecimentos esPecÍficos 26. Tematizando o fracasso escolar, Hoffmann observa que o professor que possui uma visão comportamentalista de conhecimento “não assume absolutamente a responsa- bilidade em relação ao fracasso do aluno. [...] nenhuma outra hipótese é levantada pelo professor sobre as di- ficuldades que os alunos apresentam, senão a sua de- satenção e seu desinteresse”. Para a autora, essa visão comportamentalista dos professores manifesta-se radi- calmente em sua prática avaliativa, sob uma concepção que tem, inerentemente, um caráter (A) autoritário. (B) mediador. (C) permissivo. (D) dialogal. (E) subjetivo. 27. Uma professora do Ensino Fundamental está cursando uma pós-graduação. Ao escrever seu trabalho final para o curso, ela passou a refletir sobre como o ato de produ- zir um texto é um longo processo que requer dela muitos rascunhos e reiteradas revisões. Recordou-se, então, da observação de Lerner (2002) sobre como, “na sala de aula, espera-se que as crianças produzam textos num tempo muito breve e escrevam diretamente a versão fi- nal”. Assim como a autora, a professora constata (A) o enfraquecimento do ensino do escrever em favo- recimento da leitura oral ou silenciosa, tornando-nos mais fluentes na leitura que na escrita. (B) a importância de trocar os processos de escrita à mão pelo uso de computadores e processadores de texto. (C) a perda da eficiência da escrita vivida pelo adulto, a partir de um gradual distanciamento das tarefas que compunham sua experiência escolar. (D) a baixa qualidade da formação inicial docente, que não capacita os profissionais para terem as habilida- des que exigem dos alunos. (E) a separação entre a prática escolar e a prática social da leitura e da escrita. 25. Considere um ponto F sobre o lado CD de um quadra- do ABCD, de lado 12 cm, e um ponto E exterior a esse quadrado, tal que CE = 8 cm, e o ângulo ∠ECD = 90°, conforme mostra a figura. D F C E 8 cm 12 cm A B Sabendo que a área do trapézio ABCF excede a área do triângulo CEF em 78 cm2, a área do triângulo AFD é (A) 51 cm2. (B) 54 cm2. (C) 57 cm2. (D) 60 cm2. (E) 63 cm2. r a s c u n H o 10PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamental Confidencial até o momento da aplicação. 30. Morais (2012) trabalha a partir da teoria da psicogêne- se da escrita de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Para o autor, é preciso reconhecer que as “regras de funciona- mento” ou propriedades do sistema não estão dadas ao aprendiz da escrita alfabética, o que faz com que, de iní- cio, ele não saiba como as letras funcionam e apresente uma visão diferente daquela dos adultos alfabetizados. Na perspectiva de Morais, isso implica compreender que a tarefa do alfabetizando é (A) obter tais regras de funcionamento por meio da repe- tição e do uso estruturado. (B) apropriar-se de um sistema notacional, o que é dife- rente de aprender um código. (C) acumular informações transmitidas pela escola até ser capaz de operar uma virada linguística. (D) construir uma linguagem própria, espontânea e não vinculada ao alfabeto. (E) decodificar ou decifrar o alfabeto por meio de proce- dimentos analíticos ou sintéticos com correspondên- cia grafema-fonema. 31. A presença da tecnologia na vida escolar está bastante disseminada. Todavia, Rodrigues (in Bacich, Tanzi, Tre- visan, 2015) observa uma dinâmica de complexidade a respeito de seu crescente uso: “de um lado, temos a es- cola tradicional na sua permanência em um modelo que não atende mais aos alunos e às comunidades, gerando professores descrentes de suas capacidades; de outro, novos caminhos virtuais para a educação que ainda não conseguem obter um status oficial o bastante para se afirmar e oscilam entre a alternativa e o descrédito”. Nesse cenário, conforme o autor, a proposta de ensino híbrido (A) aposta na combinação espontânea entre as esferas presenciais e digitais. (B) serve para ampliar o controle digital sobre as ações e resultados dos alunos. (C) preenche justamente a lacuna entre os dois formatos de educação. (D) compõe uma etapa intermediária até a adesão à educação a distância. (E) subverte a primazia do presencial sobre o digital, valorizando mais a potência inovadora da educação digital. 28. Smole e Diniz (2001) observam que, na resolução de problemas no modelo tradicional, é comum que primei- ro se ensinem os conteúdos matemáticos, como alguma operação aritmética, para só então propor problemas que utilizem esses conteúdos. Assim, é frequente “exigir que os alunos comecem a resolver problemas escrevendo corretamente a sentença ou expressão matemática que o traduz”. Em relação à exigência precoce pelo algoritmo na resolução de problemas, as autoras entendem que isso pode criar (A) um favorecimento do raciocínio lógico-matemático dos alunos por conta do estabelecimento de um mé- todo de resolução. (B) benefícios de longo prazo para o desenvolvimento de competências complexas no campo da matemáti- ca associado a problemas. (C) dificuldades para os alunos, tanto na compreensão do que o problema pede quanto na elaboração ade- quada de uma estratégia para a sua resolução. (D) uma limitação do pensamento matemático correto, derivada da aceitação de diferentes formas de reso- lução pelos alunos. (E) a oportunidade, para as crianças, de apresentarem o que realmente pensaram sobre a situação em vez de enfatizar apenas a técnica. 29. Considere o trecho adaptado de Pires (2013), dentro de sua discussão sobre conceitos e procedimentos matemá- ticos que envolvem números e operações: É um conjunto de princípiosque constitui o artifício lógico de classificação em grupos e subgrupos das unidades que formam os números. Sua base, da qual deriva seu nome, é uma certa quantidade de unidades que devem constituir uma unidade de ordem imediatamente superior. Assinale a alternativa que identifica corretamente o con- ceito descrito. (A) Proporção. (B) Aritmética. (C) Algoritmo. (D) Sistema de numeração. (E) Números naturais. 11 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. 34. De acordo com Fontana (1996), a escola tem um papel importante no desenvolvimento da elaboração conceitu- al. Como uma das formas superiores de ação consciente, a elaboração conceitual corresponde (A) ao formalismo excessivo das definições desenvolvi- das pela transposição didática na cultura escolar. (B) ao modo culturalmente desenvolvido de os indivídu- os refletirem cognitivamente suas experiências. (C) à formação de categorias intrínsecas da mente, in- dependentemente da realidade empírica ou do con- texto histórico. (D) à análise abstrata realizada por cada indivíduo du- rante a aprendizagem, sendo impossibilitada a sua comunicação ou partilha com o outro. (E) à síntese harmônica produzida por um grupo social a partir de sua interação, isenta de resistências e con- tradições. 35. Mesmo no senso comum, a ideia de que música e mate- mática andam juntas é bastante conhecida. Com efeito, muitas pesquisas têm comprovado o benefício de traba- lhar conjuntamente ambas as disciplinas, favorecendo a formação específica em cada uma delas, mas também uma perspectiva mais ampliada. Nesse sentido, para Garcia, a interdisciplinaridade questiona justamente a segmentação dos campos de conhecimento e procura as possíveis convergências entre várias áreas. A partir dessa abordagem interdisciplinar, segundo a autora, pro- picia-se entre as disciplinas uma relação (A) causal. (B) sequencial. (C) disjuntiva. (D) classificatória. (E) epistemológica. 36. No livro Planejando o trabalho em grupo (2017), os au- tores destacam dois modos de organização do trabalho dos alunos. No primeiro, os alunos trabalham juntos em pequenos grupos nos quais todos participam a partir de tarefas claramente atribuídas, sem supervisão direta e imediata do professor. No segundo, o professor divide a sala por critério acadêmico para que possa ensinar para grupos mais homogêneos. Assinale a alternativa que identifica, correta e respecti- vamente, cada um desses modos, segundo os autores. (A) Aprendizagem por projetos e itinerário formativo. (B) Trabalho em grupo e agrupamento por habilidade. (C) Sala de aula invertida e estudo dirigido. (D) Estudo de caso e mentoria. (E) Design thinking e personalização acadêmica. 32. Alexandre é professor de matemática no Ensino Funda- mental. Ele tem notado que uma parte pequena da turma está com dificuldades. Por isso, decidiu dividir a turma em dois grupos: um voltado para os alunos percebidos por ele como fortes e outro para os mais fracos. Estes úl- timos, pelas dificuldades que enfrentam, recebem ainda um apoio extra do professor, que os convoca a participar de aulas de reforço. A ideia de Alexandre é evitar o fra- casso escolar de seus alunos e comprometer-se com o sucesso de cada um. Se tomarmos a perspectiva defen- dida por Weisz (2009) sobre o tema do fracasso, o modo como Alexandre propõe o reforço é (A) convergente, pois o fracasso é um tema tabu nas escolas, principalmente por se valorizar a igualdade, resistência que deve ser combatida por meio da clas- sificação dos alunos de acordo com suas aptidões, dedicações e desempenho. (B) convergente, pois os alunos marcados por Alexandre como mais fracos serão empurrados a deixar essa condição pela vergonha, alterando sua atitude, que é a principal causa do mau desempenho escolar. (C) parcialmente convergente, pois Alexandre acerta ao apoiar os alunos logo que apresentam dificuldades, mas corre o risco de estigmatizá-los como mais fra- cos pela estratégia de divisão da turma e da nomea- ção dos grupos que utilizou. (D) divergente, pois Alexandre coloca-se no centro do processo de ensino e aprendizagem ao desconside- rar que o sucesso escolar depende do aluno, e não do professor, quando se trata de uma abordagem ati- va da aprendizagem. (E) divergente, pois o sucesso escolar é atingido ape- nas quando se assegura a igualdade do processo de aprendizagem e construção de conhecimento dos alunos, independentemente de suas singularidades. 33. Tanto Piaget quanto Vygotsky são importantes referên- cias para a psicologia da educação. Jófili (2002) articula esses pensadores, observando que, quanto à relação en- tre desenvolvimento e aprendizagem, (A) tanto Piaget quanto Vygotsky utilizam desenvolvi- mento e aprendizagem como sinônimos para refe- renciar o fenômeno do amadurecimento cognitivo dos seres humanos. (B) Piaget utiliza exclusivamente o conceito de desen- volvimento, enquanto Vygotsky faz uso preferencial- mente do conceito de aprendizagem. (C) Piaget compreende o desenvolvimento como um processo natural, e a aprendizagem como um pro- cesso social, enquanto para Vygotsky ambos os pro- cessos são exclusivamente naturais. (D) Piaget entende que o desenvolvimento precede a aprendizagem, enquanto Vygotsky propõe que a apren- dizagem pode e deve anteceder o desenvolvimento. (E) Piaget recusa a ideia de aprendizagem, entendendo- -a como uma forma de dominação da subjetividade, enquanto Vygotsky vê a aprendizagem como liberta- ção humana do desenvolvimento natural. 12PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamental Confidencial até o momento da aplicação. 39. Uma professora propôs como atividade para sua turma de 4o ano do Ensino Fundamental a criação de um meme com o tema: “Mostre que você é brasileiro, sem falar que você é brasileiro”. A expectativa da professora é que os alunos, após pesquisas de conteúdos na internet e dis- cussões variadas, apresentem os seus memes autorais, a exemplo da figura a seguir. (https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/sua-aula/ planos-de-aula/52/criando-memes-o-riso-como-estrategia-argumentativa) De acordo com a discussão de Costa e Raupp (2016), as TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) têm mudado a forma como as pessoas interagem com o mundo, o que se reflete nos textos, que se tornam cres- centemente (A) especializados, priorizando uma ou outra linguagem na comunicação. (B) injuntivos, com exigência maior da competência de leitura verbal. (C) superficiais, com conteúdos rasos e de sentido pre- estabelecido. (D) expositivos, compostos pela lógica argumentativa. (E) multissemióticos, formados por linguagens variadas. 40. Castro e Regattieri (2009) indicam uma mudança (asse- gurada inclusive pela legislação educacional) no papel da família perante a escola: ela passou a ser incentivada a não apenas participar do processo escolar como repre- sentante da criança, mas também como representante de sua comunidade. Segundo as autoras, essa dupla função representativa das famílias (A) abre possibilidades importantes de exercício demo- crático de participação que podem beneficiar todos. (B) exige fortalecimento da hierarquia entre os diferen- tes atores sociais que interagem na escola. (C) torna mais simples e clara a delimitação dos lugares reservados aos pais e mães na escola. (D) tende a ser mais bem desenvolvida sem a organi- zação de papéis e responsabilidades específicos a serem desempenhados. (E) deve assegurar igualdade e uniformidade nessa par- ticipação a partir de um mesmo nível de exigência da escola sobre cada família. 37. Partindo da discussão de Adams et al. (2007), o nível de consciência fonológica de uma criança ao entrar na es- cola é (A) o indicador individual mais forte do êxito que ela terá ao aprender a ler, ou da probabilidade de que não o consiga. (B) necessariamente reduzido, o que exige, na alfabeti- zação, a adoção do método silábico para um desen- volvimento de qualidade. (C) independentedas condições sociais em que ela está inserida, dado que se trata de um desenvolvimento natural. (D) pouco importante como ponto de partida, pois trata- -se de um conteúdo que só é efetivamente desenvol- vido pela escola. (E) a última etapa do desenvolvimento inicial da lingua- gem, devendo ser trabalhado após a alfabetização. 38. Morais (2019) afirma que as crianças falantes da língua inglesa tendem a observar mais cedo e com mais facili- dade a ocorrência de rimas em palavras quando compa- radas às crianças brasileiras. Tendo a discussão do autor em foco, assinale a alternativa correta. (A) Essa diferença comprova a superioridade do trabalho nas escolas inglesas frente às escolas brasileiras. (B) As crianças brasileiras devem ser expostas a con- textos bilíngues, preferencialmente associando por- tuguês e inglês, para corrigir essa deficiência. (C) A causa dessa diferença está na falta de ensino sis- temático de procedimentos de separação de sílabas no contexto nacional. (D) O trabalho com rimas, parlendas e outras atividades com semelhança sonora pode melhorar o rendimen- to das crianças brasileiras. (E) Com o tempo, as crianças brasileiras invertem essa relação, aumentando espontaneamente seu rendi- mento devido à riqueza da língua portuguesa. 13 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. 44. Para Tardif (2002), os saberes docentes têm caráter es- sencialmente (A) individual, pois os espaços de troca entre professo- res são quase inexistentes. (B) científico, pois dependem das ciências que funda- mentam o campo da educação. (C) conservador, pois a prática docente é avessa a trans- formações e experimentações. (D) intuitivo, pois as teorias e as reflexões críticas são consideradas abstracionismos. (E) heterogêneo, pois são formados por saberes plurais provenientes de diferentes fontes. 45. De acordo com o art. 59-A da Lei Federal no 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o po- der público, a fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das po- tencialidades de alunos com altas habilidades ou super- dotação, deverá instituir (A) um cadastro nacional. (B) a terminalidade específica. (C) programas de mentoria acadêmica. (D) um sistema especial de educação complementar a distância. (E) um fundo de financiamento para formação conti- nuada. 46. A respeito da participação dos diversos agentes do Aten- dimento Educacional Especializado (AEE), conforme pre- conizado pelo art. 9o da Resolução CNE/CEB no 4/2009, é correto afirmar que (A) o professor do ensino regular da turma na qual o aluno com deficiência for matriculado é responsável pela concepção e organização dos planos de AEE, atuando a direção escolar como supervisora das ati- vidades conduzidas. (B) a elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos professores que atuam na sala de re- cursos multifuncionais, em articulação com professores do ensino regular, famílias e demais serviços setoriais. (C) os profissionais médicos que atendem os estudantes com deficiência devem elaborar, em conjunto com os professores de educação especial, os materiais e atividades a serem aplicados pelos professores de ensino regular a esse público. (D) a solicitação de AEE deve ser realizada pela família à direção da escola em que a criança se encontra matriculada, sendo esse um atendimento obrigatório, desde que a condição do aluno seja comprovada por laudo emitido por um ou mais profissionais de saúde. (E) o AEE deve ser conduzido em instituições de edu- cação especial, cabendo à direção das escolas re- gulares identificar os estudantes com necessidades específicas e encaminhá-los adequadamente. 41. Discutindo o projeto pedagógico-curricular, Libâneo, Oli- veira e Toschi (2003) destacam uma característica espe- cífica desse documento, a respeito da qual afirmam: “sig- nifica que o projeto estabelece objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de agir, formas de ação, estruturas, hábitos, valores. Significa, também, que a cada período do ano letivo é avaliado para que se tomem novas deci- sões, se retome o rumo, se corrijam desvios” (Adaptado). A característica do projeto a que os autores se referem nessa descrição é denominada de (A) teleológica. (B) ético-política. (C) matricial. (D) empírica. (E) instituinte. 42. Nóvoa (1992), citando Ginsburg, distingue dois proces- sos antagônicos aos quais os professores estão sujeitos e que influem na formação docente: “ é um processo através do qual os traba- lhadores melhoram o seu estatuto, elevam os seus ren- dimentos e aumentam o seu poder/autonomia. Ao invés, provoca uma degradação do estatuto, dos rendimentos e do poder/autonomia; é útil sublinhar qua- tro elementos deste último processo: a separação entre a concepção e a execução, a estandardização das tarefas, a redução dos custos necessários à aquisição da força de trabalho e a intensificação das exigências em relação à atividade laboral”. Assinale a alternativa que identifica, correta e respectiva- mente, as lacunas do excerto. (A) A capacitação ... o treinamento (B) O plano de carreira ... a estabilidade profissional (C) A práxis ... o trabalho colaborativo (D) A profissionalização ... a proletarização (E) A personalização ... a divisão social do trabalho 43. Para Piaget, segundo La Taille (in La Taille; Oliveira; Dantas, 1992), “durante a fase pré-operatória, algumas características ainda limitam a possibilidade de a crian- ça estabelecer trocas intelectuais equilibradas”. Nessa perspectiva, para que a criança situada nessa fase possa estabelecer verdadeiramente um diálogo, falta-lhe (A) a competência socioemocional da afetividade. (B) a apresentação de interações lúdicas pelos adultos que a rodeiam. (C) um maior repertório acadêmico que promova essa intelectualidade. (D) a capacidade de aderir a uma escala comum de re- ferência. (E) o estabelecimento de relações de amizade com seus pares. 14PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamental Confidencial até o momento da aplicação. 49. A inclusão da criança a partir dos seis anos no Ensino Fundamental e a ampliação para nove anos da sua per- manência nessa etapa de escolaridade motivaram os profissionais da educação a se deterem sobre a impor- tância do jogo e da brincadeira no cotidiano dos alunos. Nesse sentido, o Currículo da Rede Municipal de Educa- ção de Piracicaba instituiu (A) o dia do brinquedo, quando as crianças podem levar de casa, uma vez por semana, um objeto de sua es- colha para brincar com seus colegas de classe. (B) a aula de Experiências Lúdicas, incorporada na Ma- triz Curricular do 1º ano com o objetivo de garantir situações didáticas nas quais se preserve o caráter lúdico com intenção pedagógica. (C) a extensão do período do recreio no Ensino Funda- mental, permitindo que as crianças desfrutem me- lhor, no intervalo entre as atividades formativas, do espaço lúdico no cotidiano escolar. (D) a proximidade física entre as turmas de último ano da Educação Infantil e as do primeiro ano do Ensino Fundamental, de modo a potencializar as interações lúdicas desses grupos. (E) a incorporação dos jogos eletrônicos como alternati- va formal do brincar, disponibilizando os equipamen- tos da escola nos intervalos, para esse fim. 50. Seguindo as orientações da BNCC, o Currículo da Rede Municipal de Educação de Piracicaba trabalha, no âmbito do componente curricular Arte, com seis dimensões que integram o conhecimento das diferentes unidades temá- ticas. Assinale a alternativa que corretamente nomeia e des- creve uma dessas dimensões. (A) Fruição – refere-se ao deleite, ao prazer, ao estra- nhamento e à abertura para se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais. (B) Estesia – articula ação e pensamento crítico, envol- vendo aspectos estéticos, políticos, históricos, filosó- ficos, sociais, econômicos e culturais. (C) Interiorização – concentra-seno domínio das técni- cas artísticas, permitindo a mobilização intuitiva dos instrumentos de criação estética. (D) Expressão – refere-se à atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador ou leitor. (E) Categorização – trata-se da capacidade de atribuir valor e adequadamente identificar o que pode ou o que não pode ser considerado como produto artís- tico. 47. Assinale, entre as alternativas seguintes, aquela que traz uma formulação correta sobre as competências especí- ficas da área de Linguagens para o Ensino Fundamen- tal, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, Brasil, 2017). (A) Internalizar a prevalência das práticas linguísticas sobre as demais, de modo que a ampliação das possibilidades de participação na vida social se fun- damente na assertividade e segurança do universo letrado. (B) Aprender as funções descritiva, informativa e científi- ca das linguagens, substituindo gradualmente o uso expressivo e o viés essencialmente subjetivo, típicos da experiência infantil pré-escolar. (C) Compreender as linguagens como construção huma- na, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetivida- des e identidades sociais e culturais. (D) Desenvolver, desde os anos iniciais do Ensino Fun- damental, habilidades linguísticas do inglês enquan- to língua franca necessária ao convívio, ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação junto a povos de diferentes nações. (E) Entender a articulação intrínseca entre as diversas linguagens, inserindo-as em um único campo de es- tudo e superando o olhar que lhes atribui status de objetos de conhecimento escolar. 48. Com relação ao ensino de cálculo durante os anos ini- ciais do Ensino Fundamental, as orientações da BNCC (Brasil, 2017) consideram necessário (A) restringir as habilidades trabalhadas à aprendizagem dos algoritmos das quatro operações, realocando a matemática do campo da intuição para o campo do cálculo. (B) enfatizar o conhecimento das regras operacionais, dado que a apreensão dos significados dos objetos matemáticos é demasiado avançada para a criança nessa faixa etária. (C) desenvolver a habilidade de efetuar cálculos mental- mente, fazer estimativas, usar calculadora e decidir quando é apropriado o uso de um ou outro procedi- mento. (D) aplicar os materiais didáticos a problemas cotidia- nos, reservando-se a sistematização e a formaliza- ção das noções matemáticas para os anos finais do Ensino Fundamental. (E) subordiná-lo à geometria, área mais concreta do campo matemático e, portanto, de mais fácil apre- ensão pelo público dessa etapa do Ensino Funda- mental. 15 PMPR2309/006-ProfessorEnsinoFundamentalConfidencial até o momento da aplicação. Confidencial até o momento da aplicação.