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Telegram @clubederevistas
https://t.me/clubederevistas
Celso Leomar Krug
Presidente 
este momento em que nos preparamos para 
Nmais um ciclo agrícola, gostaria de compar-
tilhar algumas reflexões sobre os desafios e 
as oportunidades que temos pela frente. A agricultura, 
como todos sabem, é um setor dinâmico e resiliente, 
que mesmo diante de adversidades, como as que 
enfrentamos nos últimos dois anos com a frustração 
das safras e o excesso de chuvas na colheita da soja, 
segue em frente.
O ano de 2024 foi particularmente difícil, com 
preços abaixo do esperado para diversos produtos. No 
entanto, seguimos otimistas, pois a agricultura tem 
uma capacidade única de recuperação, gerando 
riqueza e oportunidades de forma rápida. Na Cotribá, 
estamos prontos para apoiar cada produtor, oferecen-
do todo o suporte necessário para o desenvolvimento 
das suas atividades.
Olhando para a frente, o plantio das culturas de 
verão também traz seus desafios, especialmente em 
relação ao acesso a recursos. Sabemos que muitos 
produtores enfrentaram perdas e ainda aguardam o 
apoio prometido pelo governo. É essencial que esse 
respaldo chegue a tempo, para que possamos garantir 
um plantio dentro das tecnologias recomendadas e, 
assim, alcançar bons resultados.
A Cotribá, como sempre, está ao lado do produtor. 
Nossos agrônomos estão a campo, prestando assis-
tência e orientando sobre as melhores práticas. 
Acreditamos que o acesso à tecnologia e à informação, 
aliado ao respaldo da cooperativa, é a chave para o 
sucesso nas propriedades.
Estamos trabalhando com planejamento de curto, 
médio e longo prazo, pois sabemos que o futuro da 
cooperativa e dos nossos produtores depende de uma 
visão clara e bem estruturada. A Cotribá sempre foi 
forte tanto na agricultura quanto na pecuária, e 
continuaremos a oferecer todo o suporte necessário 
para que cada associado alcance os melhores resulta-
dos possíveis.
Desejamos que 2025 traga uma safra mais promis-
sora, com condições climáticas favoráveis, preços 
justos e, acima de tudo, que o trabalho árduo de cada 
produtor se reflita em bons resultados. Estamos 
juntos nesse desafio e prontos para construir um 
futuro de sucesso.
A todos, meu sincero agradecimento e vamos 
seguir firmes, cultivando a nossa força e 
colhendo os frutos do nosso trabalho.
Telegram @clubederevistas
az aproximadamente 160 dias que o Rio 
FGrande do Sul entrou em um caos sem 
precedentes, marcado por uma das piores 
crises climáticas da história. O excesso de chuvas 
devastou vastas áreas, afetando severamente o Rio 
Grande do Sul. A agricultura, que é o coração econô-
mico dessas regiões, sofreu um impacto catastrófico. 
E é justamente sobre os agricultores e os desafios 
enfrentados por eles que queremos comentar.
Durante esses 160 dias, os problemas que enfren-
távamos no início da crise não apenas persistiram, 
mas se agravaram. Os passivos gerados pelos 
eventos climáticos são imensos, e não há clareza 
sobre o que será feito para enfrentar essa situação. O 
governo, tanto estadual quanto federal, ainda não 
apresentou uma resposta efetiva para auxiliar os 
agricultores que, em muitos casos, perderam não só 
suas colheitas, mas também parte significativa de 
seus patrimônios. 
É impossível falar de crescimento econômico sem 
mencionar o papel fundamental da agricultura. No 
entanto, aqueles que são responsáveis por manter o 
equilíbrio dessa balança econômica estão sendo 
deixados de lado. O Rio Grande do Sul, berço de 
muitos dos agricultores que desbravaram e alimenta-
ram o país, vê sua classe mais produtiva à mercê de 
uma conjuntura política que parece não valorizar 
adequadamente o trabalho árduo no campo.
As consequências dessas perdas são devastadoras. 
Agricultores, que há gerações trabalham a terra e 
sustentam a economia do Rio Grande do Sul e do país, 
estão agora à beira de uma crise sem precedentes. 
Muitos enfrentam a dura realidade de não saber se 
conseguirão plantar novamente. O sentimento de 
abandono por parte dos governos é crescente, e isso 
precisa mudar. Não se trata apenas de proteger uma 
classe ou um setor, mas de assegurar o futuro do PIB 
do Estado e da Nação. 
A falta de solução para esse cenário pode ter 
repercussões graves. Se nada for feito, veremos um 
aumento significativo de famílias que precisarão 
abandonar suas terras. Essas mesmas pessoas, que 
antes eram auto suficientes, podem engrossar as filas 
de programas assistenciais, como o Bolsa Família e o 
Vale Alimentação. Além disso, o impacto na saúde 
dessas famílias será evidente, agravando ainda mais 
o quadro de vulnerabilidade social.
Já passou a hora de os governos estadual e federal 
tomarem uma posição firme e decisiva em defesa 
daqueles que sustentaram, até agora, grande parte 
da economia nacional. Precisamos de uma solução 
rápida e eficaz para que os agricultores possam voltar 
a fazer o que fazem de melhor: produzir alimentos e 
gerar riqueza para o país.
O tempo está se esgotando, e a falta de ação agora 
será sentida por todos nós. O setor é essencial para a 
produção de alimentos, gerando impostos e empre-
gos. O abandono aos agricultores afetados, está 
impactando toda a população. 
Enio Cezar Moura do Nascimento
Vice-presidente 
Telegram @clubederevistas
04 Cotribá
Telegram @clubederevistas
05Cotribá
Telegram @clubederevistas
A Cotribá, uma das maiores cooperativas agropecuárias do estado e a mais antiga em operação no Brasil, 
inaugurou no dia 19 de agosto, a Fase I de sua nova e moderna fábrica de rações. Este marco significativo para a 
cooperativa representa um importante avanço na capacidade de produção e no atendimento às crescentes 
demandas de associados e clientes. “A conclusão da Fase I da nossa nova fábrica é um marco histórico para a 
Cotribá. Este investimento não apenas amplia nossa capacidade de produção, mas também reforça nosso 
compromisso com a inovação e com a entrega de produtos de alta qualidade para nossos associados e clientes”, 
expressa o presidente da Cotribá, Celso Leomar Krug. 
A instalação conta com sistemas robotizados para 
ensaque e expedição, garantindo eficiência e precisão 
no processo produtivo. Marcelo Debortoli, gerente do 
Varejo e Produção Animal, ressaltou os benefícios da 
nova estrutura. “A tecnologia de ponta e a capacidade 
de produção da nova fábrica representam um grande 
avanço para a Cotribá. Estamos animados para 
começar a operar em plena capacidade e oferecer aos 
nossos clientes soluções ainda mais eficientes e 
diversificadas”, afirma.
Com um investimento total previsto em 
R$180 milhões, sendo R$130 milhões na Fase I 
e outros R$ 50 milhões na Fase II, a nova fábrica 
está situada em um terreno de 50.000m², dos 
quais 15.500m² são dedicados à infraestrutura. 
A Fase I da fábrica possui uma capacidade de 
produção de 72 toneladas por hora, totalizando 
200 mil toneladas anuais de rações para bovinos 
de leite e corte, suínos, aves, equinos, ovinos e 
suplementos minerais. 
06 Cotribá
Telegram @clubederevistas
07Cotribá
A Fase II, com previsão de conclusão para 
dezembro de 2025, ampliará a capacidade com a 
introdução de uma linha de produção de rações 
extrusadas para o mercado Pet e Aqua. A capaci-
dade de produção da Fase II será de 30 toneladas 
por hora, com uma produção total de 100 mil 
toneladas anuais, elevando a capacidade total da 
nova unidade para 300 mil toneladas por ano.
O projeto ainda tem um impacto positivo na 
criação de empregos, com um aumento significativo 
na equipe direta e indireta, sendo 170 colaborado-
res diretos, mais 160 indiretos, projetando-se a 
contratação de mais pessoas nos próximos anos. 
“Estamos muito satisfeitos com o progresso da nova 
fábrica. A Fase I já demonstra o potencial transfor-
mador que a nova planta trará para a nossa opera-
ção e para o setor agropecuário como um todo. A 
Fase II promete aindasuplementação 
mineral
Matrizes com 
suplementação 
mineral
Diferença, 
%
Ganho médio diário (GMD), g/dia
 
382 420 +9,94
Tamanho folículo, mm
1
10,3 10,9 +5,82
Tamanho corpo lúteo, mm
2
17,3 18,3 +5,78
Taxa de prenhez, % 50 60 +20,0
1 Folículo pré-ovulatório avaliado no dia da inseminação artificial, em mm de diâmetro.
2 Corpo lúteo avaliado no dia do diagnóstico de gestação, em mm de diâmetro. 
Quadro 1. 
Ganho médio diário, tamanho de folículo e corpo lúteo e taxa de prenhez de matrizes 
manejadas em pastagem de inverno recebendo ou não suplemento mineral aditivado.
 Fazenda Escola da Universidade de Cruz Alta/RS, julho a setembro de 2023.
44 Cotribá
Telegram @clubederevistas
Telegram @clubederevistas
a terceira edição de nossa série especial na Revista Cotribá, seguimos destacando a parceria entre a 
NCotribá e a CCGL, uma união estratégica que vem fortalecendo a atividade leiteira de nossos associa-
dos.
Com o suporte técnico da Cotribá e a adoção de tecnologias avançadas promovidas pela CCGL, nossos produto-
res têm alcançado maior produtividade e eficiência em suas propriedades. Nesta edição, trazemos novos 
depoimentos inspiradores que mostram como essa colaboração está contribuindo para a sustentabilidade e o 
crescimento do setor.
Acompanhe conosco as histórias dos associados que, com dedicação e inovação, estão construindo um futuro 
mais promissor para a produção leiteira.
46 Cotribá
Propriedade: 
Egon Schefler
Propriedade: 
 Dirson Ahlert 
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47Cotribá
Produtores:
Orlando Weimer e Luiz Weimer
Produtores: 
Levino Ruppenthal e Henrique Ruppenthal
Produtor: 
Ricardo Kanitz
Produtora: 
Ivone Tiemann
Produtor: 
João Oscar Sanders
Propriedade: 
André Marx
Telegram @clubederevistas
48 Cotribá
Produtor:
Rafael Bellini
Produtores:: 
Verceli Nicolodi e Débora Nicolodi
Produtor: 
Celso João dos Santos
Propriedade: 
Lauro Gaedicke
Produtor: 
Lirio Wegner
Propriedade: 
Hélio Heller
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40 Cotribá
Produtor:
Renato Schmidt 
Produtor: 
Armim Bratz
Propriedade:
Osvino Schultz 
Produtor: 
Mário Schwaroski
49Cotribá
Telegram @clubederevistas
No último fim de semana do mês de outubro, a 
Cotribá realizou o 3º Encontro de Negócios com as 
revendas, um evento especial que reuniu parceiros de 
longa data e suas famílias no Spazio Centro de 
Eventos. O encontro, que já se consolidou como uma 
oportunidade de celebrar conquistas e planejar os 
próximos passos, contou com uma agenda completa 
de atividades, como rodadas de negócios, palestra, 
lual e uma visita técnica à nova Indústria de Nutrição 
Animal da Cotribá.
A palestra de abertura foi conduzida pelo colega 
Eleandro Silva, do setor de Comunicação da Cotribá, 
com o tema "Pertencimento e Agradecimento". 
Eleandro destacou a importância da união e do 
compromisso de cada um para o sucesso coletivo, 
reforçando a mensagem de que o sentimento de 
pertencimento é essencial para o desenvolvimento de 
uma cooperativa forte e próspera.
Marcelo de Bortoli, gerente de varejo da Cotribá, 
enfatizou a importância dos parceiros presentes para 
a estratégia de expansão da cooperativa: "Esses 
representantes são responsáveis por cerca de 50% 
das vendas de produtos da linha animal, incluindo 
rações e produtos veterinários com a marca própria 
Cotribá. Eles são fundamentais para o nosso projeto 
de crescimento com a nova fábrica de rações, além de 
serem peças-chave no planejamento para os próxi-
mos desafios". Ele acrescentou: "Este terceiro 
encontro é uma oportunidade não apenas para fechar 
negócios, mas também para confraternizarmos e 
celebrarmos as conquistas do ano de 2024. Estamos 
olhando para o futuro e sabemos que nossos parceiros 
serão essenciais para a expansão e sucesso da nossa 
linha de produtos."
O evento também foi uma ocasião para celebrar o 
ano de 2024 e abrir diálogos sobre o que está por vir 
em 2025. O presidente da Cotribá, Celso Krug, 
destacou a relevância do encontro como espaço de 
convivência e troca de ideias: "A presença dos nossos 
representantes nos traz alegria e reforça nossa 
parceria. Reunir-se com as revendas e suas famílias, 
além de celebrar, nos permite discutir formas de 
aprimorar continuamente nossas operações.” 
Segundo o presidente, “esse encontro marca uma 
nova caminhada da cooperativa com os seus produ-
tos, especialmente com a nova fábrica de rações que 
inauguramos em 2024. Estamos elevando o patamar 
das revendas e, consequentemente, beneficiando o 
produtor na ponta. A cooperativa, com seus 113 anos 
de história, busca sempre oferecer segurança e 
qualidade, e o cooperativismo se faz com pessoas, 
reunindo todos em um mesmo objetivo: fazer o 
melhor para todos os envolvidos."
reúne parceiros e projeta 
crescimento para 2025
50 Cotribá
Telegram @clubederevistas
Alguns desses parceiros estão ao lado da Cotribá 
há mais de 18 anos, o que reforça a confiança e a 
durabilidade dessas alianças. Encerrando o evento, a 
visita à nova Indústria de Nutrição Animal possibilitou 
que os representantes conhecessem de perto as 
instalações e as inovações que apoiarão o crescimen-
to projetado para 2025.
51Cotribá
Telegram @clubederevistas
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"Estamos com essa parceria há quase 14 anos, e a 
cada dia a relação se fortalece. Fazendo uma retros-
pectiva dos últimos anos, é incrível ver como nossa 
caminhada foi repleta de aprendizado, dedicação e 
desafios. Com a nova fábrica que a Cotribá inaugu-
rou, sinto que estamos começando uma nova fase, 
repleta de oportunidades e um novo ânimo para 
todos nós.
A importância deste evento não pode ser subesti-
mada. A presença das famílias, da equipe e da 
direção fortalece os laços que construímos ao longo 
do tempo. Afinal, somos como uma grande família, e 
esse apoio mútuo é essencial para o nosso sucesso.
Para finalizar, quero deixar uma mensagem aos 
nossos clientes, amigos e associados da Cotribá: 
sigam conosco! Estamos trazendo novas tecnologias 
e bons resultados, sempre buscando superar os 
recordes de produção. Contem conosco, pois esta-
mos nos preparando para atender cada vez melhor e 
garantir que a atividade de vocês seja o mais rentável 
possível."
"Para nós, como empresa, este evento é uma 
oportunidade valiosa de fazer ótimos negócios e 
fortalecer nossas parcerias. São 18 anos de trabalho 
juntos, e ao longo desse tempo, vimos nossa empre-
sa, a Agrocenter, se transformar e crescer.
No início, vendíamos apenas ração em sacos, farelo 
de trigo e minerais. Com a nova era das rações a 
granel, encontramos na Cotribá um parceiro essenci-
al que alavancou nosso negócio. Com o crescimento 
da demanda, a fábrica ficou pequena, e estamos 
ansiosos pela nova indústria, que certamente 
atenderá melhor o mercado.
Hoje, a marca Cotribá é consolidada em nossa 
região; todos os produtores a conhecem e confiam na 
seriedade da cooperativa. Temos orgulho de fazer 
parte dessa história de sucesso. Agradeço à Cotribá 
por essa oportunidade e estou certo de que, com a 
nova fábrica, conseguiremos atender ainda melhor os 
nossos produtores."
"É uma satisfação imensa participar deste evento e 
discutir a importância da parceria e da integração 
com a direção e a equipe de produção animal.
Sou grato por esses 18 anos de parceria com a 
Cotribá, levando o nome da cooperativa e seus 
produtos de qualidade para nossa região. Ao longo 
desse tempo, conquistamos muitos clientes satisfei-
tos com os resultados que obtêm no dia a dia. O 
segredo dessa parceria duradoura é a confiança e a 
credibilidade que transmitimos.
A Cotribá evoluiu ao longo dos anos, buscando 
novas tecnologias e sempre entregando produtos de 
qualidade. Essa dedicação é o que nos mantém 
relevantes no mercado, pois qualidade e comprometi-
mento são essenciais para conquistar a confiança dos 
produtores.
Os produtores reconhecem essa parceria e buscam 
nossa consultoriapara otimizar seus negócios. O 
relacionamento de confiança se fortalece, e estamos 
sempre à disposição para oferecer o suporte necessá-
rio.
Para finalizar, quero deixar uma mensagem aos 
meus clientes e associados da Cotribá: podem contar 
conosco! Nossa equipe está sempre pronta para 
ajudar e levar o que há de melhor. A Cotribá está ao 
lado de vocês o ano todo, e nossa parceria é o que nos 
traz resultados positivos”.
Edson 
Malmann, de 
Ajuricaba
Fábio 
Puton, de 
Marau
Marciano 
Werlner, de 
Alto Alegre
53Cotribá
Telegram @clubederevistas
"A credibilidade dos produtos da Cotribá é inquesti-
onável. Eu defendo a mesma marca há 12 anos e a 
confiança que temos nos produtos vem do nosso 
coração. Sabemos o que vendemos e garantimos a 
qualidade, especialmente em relação às rações. É um 
orgulho representar essa marca.
Na nossa região, temos tanto pecuária de corte 
quanto de leite, mas o nosso foco principal é a 
nutrição animal, especialmente para vacas de leite. A 
nossa empresa está centrada nesse segmento.
A integração de negócios, como neste encontro, é 
muito importante. Esses momentos nos ajudam a nos 
conectar melhor com a Cotribá e seus funcionários, 
além de possibilitar negociações que nos oferecem 
melhores preços nos produtos. Esse contato é muito 
valioso para nós.
Para finalizar, gostaria de deixar uma mensagem: 
a Cotribá está no nosso coração. Nossa história está 
entrelaçada com a dela, e estamos aqui para defen-
dê-la até o fim!"
"É uma satisfação imensa poder compartilhar 
minha experiência com a Cotribá, com a qual tenho 
uma parceria de 2 anos.
O que me motivou a trabalhar com a Cotribá foi sua 
sólida reputação. Conhecida como a cooperativa mais 
antiga do estado, a Cotribá possui uma história que 
fala por si só. Desde pequeno, ouvia sobre a qualida-
de dos produtos da Cotribá, e isso me inspirou a 
querer fazer parte de uma empresa tão respeitável.
Na minha visão, o grande diferencial dessa parce-
ria é a combinação da qualidade dos produtos e o 
suporte oferecido aos produtores. Esses dois fatores 
são essenciais para o nosso sucesso.
Participar deste evento é de extrema importância, 
pois nos permite fortalecer os laços com nossas 
famílias e colegas de trabalho. É uma oportunidade 
para compartilhar ideias, conhecer melhor a estrutu-
ra da cooperativa e, principalmente, promover um 
entrosamento que só traz benefícios. Manter a família 
unida nesse contexto é fundamental, pois eles são a 
base de tudo!"
Tainã Lasta, de 
Constantina
Edevandro 
Barrea, de 
Ciríaco
"Essa parceria é extremamente importante para 
nós. A Cotribá é uma empresa renomada no merca-
do, oferecendo suporte técnico de qualidade e 
produtos que atendem às nossas expectativas.
Nos últimos anos, percebemos uma mudança 
significativa no mercado. Com a vinda da nova 
indústria, as expectativas são boas. O acompanha-
mento da Cotribá para melhorar sua produção é 
André Fink, de 
Chapada
notável, e esperamos que a nova logística permita 
atender os produtores de forma mais rápida, man-
tendo a qualidade que já é característica da marca.
Na nossa região, o foco é na pecuária leiteira. 
Embora o número de produtores tenha diminuído, a 
produção de leite aumentou. Isso resulta na transfor-
mação de pequenos produtores em médios e gran-
des, exigindo uma maior tecnificação, que é proporci-
onada por parcerias como a nossa com a Cotribá.
A importância deste evento vai além de negócios. É 
uma oportunidade de integração, onde todos podem 
se beneficiar. A parceria deve ser vantajosa para 
todos os envolvidos, desde quem vende até quem 
compra, gerando resultados positivos.
Estamos animados para continuar essa colabora-
ção por muitos anos!"
54 Cotribá
Telegram @clubederevistas
"Recentemente, há cerca de dois meses, assumi 
uma parceria com a Cotribá e as perspectivas são 
muito boas para o futuro.
Antes, eu atuava na representação de rações e 
buscava uma cooperativa séria para colaborar. Ao 
conhecer a Cotribá, percebi que poderia crescer junto 
com eles. O portfólio completo de produtos que a 
Cotribá oferece é exatamente o que precisamos na 
nossa região, atendendo às demandas dos produto-
res locais.
Acredito que essa parceria será benéfica para 
ambos, pois a Cotribá é uma cooperativa respeitada e 
em crescimento. Na nossa região, que possui um 
forte histórico de gado de corte e leiteiro, a Cotribá 
será uma importante aliada. Estou ansioso para 
fortalecer essa colaboração."
"Tenho o prazer de representar a Cotribá há cerca 
de 6 anos. Desde então, temos trabalhado intensa-
mente com gado de corte.
Um dos principais desafios que enfrentamos na 
região é o timpanismo, que impacta a criação. A 
Cotribá desenvolveu um produto que está ajudando a 
resolver esse problema. A partir de 2019, comecei a 
usar o energético da Cotribá em minha propriedade e 
obtivemos resultados impressionantes!
A parceria com a Cotribá tem sido muito positiva. 
Recentemente, abri uma pequena loja em Lajeado 
Grande e estou oferecendo todos os produtos da 
marca. Meu filho, que acaba de completar 18 anos, 
também se juntou a mim como vendedor.
Em relação ao portfólio da Cotribá, posso afirmar 
que tem, sim, a melhor qualidade. Sempre digo a 
meus amigos e clientes: 'Experimente os produtos e 
você verá que vai se tornar um cliente fiel'. 
Para os produtores, gostaria de deixar uma mensa-
gem: a Cotribá é uma empresa séria que trabalha com 
produtos de qualidade. Apesar dos desafios iniciais, a 
parceria vale a pena. Sempre me ofereceram apoio, 
mesmo em situações difíceis, e sou grato por isso. 
Portanto, experimente os produtos da Cotribá e 
comprove a diferença. É uma empresa que eu reco-
mendo 100%."
Sandro 
Neoti, de 
Arroio 
Trinta/SC
Timóteo 
Cardoso, de 
São Francisco 
de Paula
"É um prazer estar aqui e poder falar sobre essa 
parceria duradoura de 15 anos, que é uma trajetória 
significativa. É uma honra trabalhar com uma 
empresa séria e com tantos amigos.
A nossa parceria com a Cotribá se destaca pela 
oferta de uma linha completa de produtos, que inclui 
rações, medicamentos e assistência veterinária. Esse 
suporte é essencial para os produtores.
Estou otimista com a nova fábrica de ração da 
Cotribá. Esperamos aumentar as vendas, mesmo 
enfrentando uma concorrência acirrada. Nossa meta 
é recuperar a clientela que perdemos, continuando a 
oferecer produtos de qualidade e tecnologia.
Para finalizar, deixo uma mensagem aos nossos 
clientes e associados da Cotribá: continuem confian-
do em nós e na qualidade dos nossos produtos. 
Estamos aqui, firmes e fortes, e esperamos manter 
essa parceria por muitos anos!"
Vanderlei 
Kaufman, de 
São Pedro do 
Butiá
55Cotribá
Telegram @clubederevistas
SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (SIPA) 
mbora os sistemas de integração sejam 
Econhecidos há muito tempo e já existam 
inúmeras comprovações científicas sobre 
seus benefícios, muitos agricultores ainda têm receio 
e buscam entender as vantagens de adotar a integra-
ção em seus sistemas produtivos. E, muitas vezes, a 
pergunta que surge é: por que eu deveria adotar a 
integração?
A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) caracteriza 
sistemas que combinam ciclos de agricultura com 
ciclos de pecuária, que podem ocorrer em cultivo 
consorciado, rotação ou sucessão. Sempre há 
interação entre os componentes, gerando benefícios 
mútuos. Na maioria dos casos, os sistemas estão 
alicerçados na rotação de culturas anuais de grãos 
com pastagens anuais ou perenes.
De acordo com a Rede Integração Lavoura-
Pecuária-Floresta (ILPF), estima-se que, na safra 
2020/21, o Brasil apresentou uma área integrada de 
17,43 milhões de hectares, representando 8,35% do 
total da área brasileira em uso agropecuário. 
Analisando os números desde a safra 2015/16 até 
2020/21, percebe-se um aumento de aproximada-
mente 52% nas áreas com ILPF no Brasil, evidencian-do sua importância e ritmo de expansão. No Rio 
Grande do Sul, houve um aumento de 31% nas áreas 
com SIPA (Sistemas Integrados de Produção 
Agropecuária) entre 2015 e 2021, sendo que mais de 
80% dessas áreas envolvem a integração lavoura-
pecuária.
Em relação ao nosso estado, é reconhecida a 
existência de milhões de hectares em pousio durante 
o inverno, ou apenas com cobertura vegetal visando à 
produção de palha para as lavouras de verão. Eis aqui 
uma oportunidade para a integração. Embora o 
crescimento de áreas com ILP seja evidente em 
muitas regiões, a restrição e a resistência a essa 
tecnologia ainda são grandes, à medida que parte das 
áreas em cultivo na região subtropical já estão em 
Sistema de Plantio Direto, e persiste o “paradigma” 
sobre o potencial de compactação dos animais nessas 
áreas.
É impressionante que, dos mais de 8 milhões de 
hectares de cultivos anuais de verão no Rio Grande do 
Sul, apenas cerca de 1,5 milhão se torne cultivo de 
inverno. Isso significa que mais de 6,5 milhões de 
hectares ficam em pousio ou com culturas de 
cobertura (geralmente aveia e/ou azevém), cuja 
única finalidade é proteger o solo e produzir palha 
para a cultura de verão. Parte dessas áreas de inverno 
é utilizada para pastejo, mas, devido ao paradigma 
mencionado, o mais comum é encontrar áreas sem 
cercas, com plantas forrageiras em cobertura, mas 
sem pastejo, enquanto grande parte da população 
bovina, ovina e equina do estado sofre com a restri-
ção alimentar nesse mesmo período.
Aqui no sul, os SIPA são difundidos como alternati-
va para o uso eficiente da área no período da 
entressafra, diversificando as atividades, diminuindo 
os riscos das lavouras e melhorando as condições do 
solo. A ILP vai além disso. Deve ser compreendida 
como uma tecnologia sustentável, que envolve 
complexidades sociais, ambientais e econômicas, 
proporcionando benefícios como ciclagem de nutrien-
tes, conservação do solo, mitigação/sequestro de 
carbono, manutenção da biodiversidade, redução da 
sazonalidade no uso da mão de obra, maior eficiência 
na utilização de recursos naturais, redução dos custos 
com insumos, diminuição dos custos fixos e aumento 
da produtividade. Diante dessas vantagens, a 
pergunta que o produtor deveria fazer é: POR QUE 
NÃO INTEGRAR?
Embora a associação entre os cultivos agrícolas e a 
produção animal seja feita há muito tempo, sabemos 
que esses sistemas podem ser bastante complexos, 
dependendo da natureza dos componentes escolhi-
dos, dos objetivos envolvidos e da cultura agronômica 
predominante em cada região. Este é um ponto que 
deve ser planejado, visto que há muitas possibilida-
des de combinações entre os componentes da 
técnica, considerando o espaço e o tempo disponíve-
is. Portanto, não existe um modelo ideal que se ajuste 
a todas as propriedades, mas sim o mais adequado 
para um determinado cenário.
Por que não integrar?
Daniele Furian Araldi
Zootecnista, Mestre em Produção 
Animal, Docente da Universidade 
de Cruz Alta, Consultora em 
pecuária de corte e Embaixadora 
da Aliança SIPA
Leonardo Ferraz
Médico Veterinário, Consultor 
de gado de corte da Cotribá. 
56 Cotribá
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A Cotribá esteve presente, na primeira semana de 
setembro, em uma manhã de campo dedicada à cultura da 
canola, organizada pela família Vidal, representada por 
Carlos Eugênio Soto Vidal, com a participação da Biotrop. O 
evento reuniu produtores rurais, apicultores e represen-
tantes da Embrapa, Seapi e da Federação dos Apicultores 
do Rio Grande do Sul, discutindo o manejo sustentável da 
canola.
Além de destacar o uso de produtos biológicos, que 
respeitam o equilíbrio ecológico e favorecem a polinização 
pelas abelhas, a Cotribá apresentou dados sobre a relação 
investimento x retorno no cultivo da canola. Também 
foram discutidos os manejos conduzidos na área, evidenci-
ando as boas práticas que promovem maior produtividade 
e sustentabilidade.
Manhã de campo sobre 
cultura da canola
O evento realizado nos dias 25, 26 e 27 de 
setembro, no Centro de Eventos da PUC-RS em 
Porto Alegre, trouxe como tema "Dilemas 
Humanos, Escolhas que Transformam", abordan-
do os complexos desafios enfrentados por líderes 
e gestores na atualidade. Em um cenário onde 
cada decisão tem um peso significativo, o 
CONGREGARH 2024 buscou explorar como essas 
escolhas podem gerar transformações profundas 
nas organizações e na vida das pessoas. O tema 
destacou que uma gestão eficaz vai além de 
estratégias e números, ressaltando a importância 
de considerar o impacto humano em cada ação 
corporativa.
Representando a Cotribá, participaram do 
evento: Júlia Sandri de Quadros – Analista de RH, 
Fábio de Campos – Supervisor de Produção da 
Fábrica de Rações, Eduardo da Fonseca – 
Coordenador da Unidade Encruzilhada do Sul, e 
Pablo Mateus Ochoa da Cunha – Coordenador da 
Unidade Boa Vista do Incra. A participação 
ocorreu por meio de ingressos fornecidos pela 
Fecoagro/RS.
Colaboradores participam 
do CONGREGARH 2024
58 Cotribá
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50 Cotribá
Os alunos do sétimo semestre de Agronomia do 
IFRS - Campus Ibirubá participaram de uma visita 
técnica ao Setor de Sementes da Cotribá. A atividade 
aconteceu em julho e fez parte da disciplina de 
Secagem e Beneficiamento de Sementes, conduzida 
pelo professor Marcos Paulo Ludwing.
No Auditório Carlito Fleck da sede da cooperativa, 
Fernanda Trombetta e Julia Bazzanella, colaborado-
ras do setor de Recursos Humanos, apresentaram os 
negócios e áreas de atuação da Cotribá. Os alunos 
também conheceram o programa de estágio e 
trainee da empresa, o que foi especialmente relevan-
te para aqueles próximos da formatura.
Lavínia Ferreira, supervisora de produção de 
sementes, guiou os alunos pelas instalações de 
beneficiamento e armazenamento da cooperativa, 
proporcionando uma visão prática do processo de 
produção de sementes. Para muitos alunos, essa foi a 
primeira visita a uma unidade de beneficiamento de 
sementes.
A Cotribá valoriza o contato com a comunidade 
acadêmica, reconhecendo o papel crucial dessas 
interações no desenvolvimento de futuros profissio-
nais na área agronômica.
Visita dos alunos de Agronomia do 
IFRS ao Setor de Sementes 
O associado da Cotribá, Felipe Mior, obteve uma importante conquista no concurso morfológico da raça 
Holandesa, variedade preto e branca da Agroleite 2024, feira realizada de 06 a 09 de agosto em Castro-PR, 
cidade conhecida como a Capital Nacional do Leite.
Durante o evento, que ocorreu no Castrolanda Expo Center e Parque Dario Macedo, a 38500 FF Princesa Delta 
Lambda, de propriedade de Felipe Mior, foi reconhecida como campeã na categoria Bezerra Sênior e também 
recebeu o título de Reservada Grande Campeã.
A Agroleite 2024, com o tema "Horizontes em Sintonia", contou com mais de 300 expositores, marcando um 
crescimento de mais de 18% em relação à edição anterior. O evento, que ofereceu uma agenda técnica diversifi-
cada e de qualidade, atraiu um público estimado de 120 mil visitantes ao longo dos quatro dias.
A Cotribá celebra essa conquista como uma demonstração do 
compromisso contínuo com a qualidade e inovação na pecuária 
leiteira. A Nutrição Animal Cotribá dispõe de um vasto portfólio, 
com ampla e completa linha de produtos. São formulações de 
rações, concentrados e suplementos destinados à nutrição de 
diversas espécies animais.
Além disso, a cooperativa conta com uma ampla linha de 
produtos com o objetivo de melhorar a produtividade e saúde dos 
animais, buscando constantemente melhorar os serviços presta-
dos, para oferecer continuamente uma assistência qualificada ao 
produtor.
Associado conquista vitória no Concurso 
Morfológico da raça Holandesa variedade 
preto e branca da Agroleite 2024
59Cotribá
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O Gerente Comercial de Insumos da Cotribá, Jonas Antonello,participou da "Missão Técnica USA Cooperativas 
2024". Ele integrou um grupo, composto por representantes do Rio Grande do Sul, que visitou universidades, 
associações cooperativas e entidades acadêmicas em um roteiro que aconteceu no mês de julho, nos Estados 
Unidos. 
Organizada pela Harven Incompany, especializada em educação superior no agronegócio, e pelo grupo 
Markestrat, uma consultoria focada em educação corporativa e inteligência de mercado, a missão teve o apoio da 
Fecoagro RS, do Sistema Ocergs e da CCGL. O objetivo foi proporcionar novas experiências e oportunidades de 
networking para os participantes.
O roteiro começou com uma visita à CHS Cooperative, 
uma cooperativa de agricultores, pecuaristas e acionis-
tas. Em seguida, o grupo conheceu a Associação de 
Biocombustíveis de Minnesota e encerrou o dia com uma 
reunião na Land O’Lakes, Inc, uma importante indústria 
de laticínios.
Conforme Jonas, a missão oferece uma visão estratégi-
ca do mercado cooperativo americano, gerando insights 
valiosos e promovendo a interação entre as cooperativas 
participantes. "Essa experiência nos proporciona uma 
compreensão mais ampla das práticas cooperativas nos 
Estados Unidos e fomenta o intercâmbio de conhecimen-
tos, que será crucial para o desenvolvimento das nossas 
atividades no Brasil", destacou.
Gerente Comercial de Insumos participa 
da Missão Técnica USA Cooperativas 2024
Para celebrar o Dia da Árvore, a Cotribá realizou um evento de Educação Ambiental 
em Boa Vista do Incra, RS, no dia 18 de setembro. A ação envolveu os estudantes do 
ensino médio da Escola Estadual Helenita Guimarães Pereira e contou com o apoio do 
Poder Público, da escola e da Emater.
A programação incluiu uma palestra sobre a importância da preservação ambiental, 
ministrada por Fernando Lopes, Analista Ambiental da Cotribá. Eleandro Augusto da 
Silva, assessor de comunicação da cooperativa, destacou que a Cotribá doou cerca de 
150 mudas de árvores, que serão plantadas em áreas públicas do município. "Com o 
crescimento da cidade e da Cotribá, é essencial unir o desenvolvimento econômico 
com o cuidado social e ambiental", reforçou Eleandro.
Durante a manhã, os estudantes participaram do plantio das primeiras mudas, em 
parceria com a Emater e o Departamento Municipal de Meio Ambiente. O gesto 
simbólico marcou o início da iniciativa que visa não apenas aumentar a arborização 
urbana, mas também promover a conscientização ambiental entre os jovens. "Os 
estudantes serão agentes ambientais, ajudando a cuidar dessas árvores após o 
plantio", enfatizou Eleandro.
A Cotribá, com mais de 110 anos de história, está presente em Boa Vista do Incra há 
mais de 26 anos, sempre buscando colaborar com o desenvolvimento sustentável da 
comunidade.
Evento de Educação Ambiental celebra o 
Dia da Árvore em Boa Vista do Incra
60 Cotribá
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A Cotribá marcou presença na edição 2024 do South Summit Brazil, maior evento de 
inovação aberta e empreendedorismo da América Latina. O evento aconteceu entre os 
dias 20 e 22 de março de 2024, no Cais Mauá em Porto Alegre. 
Integraram a comitiva da Cotribá em busca de insights e conexões, a Analista de RH, 
Júlia Sandri de Quadros, a Assistente de RH, Lara Facchi através do Sistema OCB – 
Sescoop; o Analista de Segurança da Informação, Jonas Schabach, o Programador de 
Sistemas, Jaisson Duarte, e o Analista Ambiental, Fernando Lopes através da Fecoagro.
Com o tema “Decoding Complexity”, o evento abarcou a complexidade das relações 
em um mundo de constante transformação, onde as conexões formam a base para 
oportunidades ilimitadas e intersecções infinitas. 
South Summit Brazil 2024 em Porto Alegre em números:
Colaboradores participam 
do South Summit
Brazil 2024
500 
palestrantes
23,5 
mil participantes
55 
países
3 mil 
startups
300 
palestras
800 
speakers
Nos dias 11 e 12 de setembro, jovens produtores 
rurais da Cotribá, do município de Ibirubá, participa-
ram de uma aula temática especial como encerramen-
to do Curso de Sucessores. 
Duran te a v i s i t a ao te rm ina l po r tuá r i o 
Tergrasa/Termasa, em Rio Grande, o grupo teve a 
oportunidade de conhecer de perto a logística de 
escoamento de grãos, compreendendo como a 
produção agrícola local se conecta à cadeia logística 
global, que leva a produção rural ao mercado internaci-
onal. A estrutura e o funcionamento eficiente do 
terminal reforçaram a importância da integração entre 
campo e logística para garantir a competitividade do 
setor.
Além disso, os jovens visitaram a propriedade do 
associado Moacir Bonow, em Arroio Grande, onde 
vivenciaram como a família Bonow trabalha a sucessão 
rural. Durante a visita, além de conhecerem as 
características do solo da região, os anfitriões 
compartilharam suas práticas para conduzir os 
negócios, sempre com foco na continuidade e transfe-
rência geracional.
O Curso de Sucessores foi uma iniciativa da Cotribá, 
com o apoio da ESCOOP (Escola de Cooperativismo) e 
do SESCOOP/RS.
Jovens produtores rurais participam 
de aula temática no Porto 
Tergrasa/Termasa, em Rio Grande
61Cotribá
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Para celebrar os colaboradores destaques da Academia da Fábrica 
de Ração de 2023 e lançar oficialmente a Academia da Fábrica de 
2024, a Cotribá realizou um evento especial no Recanto do Mel, em 
Selbach, no dia 27 de junho. Reunindo cerca de 100 participantes, o 
evento foi marcado por momentos de reconhecimento, aprendizado 
e inspiração.
Neste dia, colaboradores das Fábricas de Rações de Ibirubá e 
Tapera tiveram a oportunidade de conhecer os resultados alcançados 
em 2023, destacando as conquistas e os avanços na produção. A 
data também marcou a premiação dos colaboradores que se desta-
caram ao longo do ano, evidenciando a dedicação e o comprometi-
mento dos profissionais.
Na ocasião, uma palestra conduzida pelo mentor Paulo Silveira, 
abordou o tema "Crescimento e Desafios Profissionais", que 
proporcionou novas percepções sobre desenvolvimento pessoal e 
profissional, inspirando os colaboradores a buscarem continuamente 
o autodesenvolvimento e a superação de desafios.
A Academia da Fábrica tem como objetivo reconhecer os profissio-
nais internos, promover o crescimento pessoal e profissional dos 
colaboradores, alcançar as metas estratégicas da Cotribá e apoiar os 
funcionários no caminho do autodesenvolvimento. A iniciativa reflete 
o compromisso da Cotribá em investir em seu capital humano, 
garantindo que cada colaborador tenha as ferramentas e o suporte 
necessários para prosperar em suas carreiras. “Esta celebração é um 
reconhecimento ao esforço e à dedicação de cada colaborador que 
contribuiu para o sucesso da nossa fábrica. Juntos, estamos constru-
indo um futuro promissor para a Cotribá", afirmou o Gerente do 
Varejo e Produção Animal, Marcelo Debortoli.
O Vice-Presidente da Cotribá, Enio Cezar Moura do Nascimento, 
também destacou a relevância da Academia da Fábrica: "Iniciativas 
como esta são fundamentais para o desenvolvimento dos nossos 
colaboradores e para o alcance dos nossos objetivos. Parabenizo a 
todos os premiados e desejo sucesso na nova jornada que se inicia 
em 2024".
Academia da Fábrica 
de Ração Cotribá 
reconhece e premia 
os colaboradores 
destaques de 2023
62 Cotribá
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 Cotribá, em parceria com a Safras & Cifras, 
AEducasafras e Bayer, concluiu recentemente 
o curso "Conexão Cotribá – Programa de 
Formação para Sucessores Cooperativistas", realizado 
em Santa Cruz do Sul/RS. O programa, voltado para 
jovens cooperados, abordou temas estratégicos como 
governança, gestão econômica e financeira, planeja-
mento sucessório e tributário, preparando-os para os 
desafios da liderança nas empresas rurais familiares.
O curso teve uma dinâmica diferenciada, com a 
participação dos pais dos jovens tanto na abertura 
quanto no encerramento, destacando a importânciado 
tema “Gestão da Continuidade”. Esse envolvimento 
familiar foi essencial para reforçar o valor da sucessão 
bem planejada, não apenas para o crescimento 
sustentável dos negócios, mas também para a preser-
vação dos valores familiares que permeiam o agrone-
gócio.
Formação para o futuro do agronegócio
O "Conexão Cotribá" é um programa pensado para 
garantir que os sucessores das famílias empresárias 
rurais tenham uma preparação sólida e abrangente. 
Além de capacitar os jovens para assumirem posições 
de liderança, o curso enfatizou a importância de uma 
gestão eficiente e a adaptação às constantes mudan-
ças do mercado.
Entre os principais objetivos do programa, desta-
cam-se o desenvolvimento de habilidades de liderança 
e gestão, a compreensão das dinâmicas familiares que 
influenciam os negócios e a transmissão de conheci-
mentos essenciais sobre a história e os valores das 
empresas familiares. Os módulos também incluíram 
orientações sobre gestão financeira, governança e 
estratégias para um planejamento sucessório eficaz, 
assegurando a continuidade dos negócios de forma 
harmoniosa e sustentável.
Programa estruturado e inovador
Com um cronograma abrangente, o curso foi 
dividido em módulos, cada um com foco em temas 
cruciais para o desenvolvimento dos jovens sucesso-
res:
Abertura: Cultivando o Amanhã (dezembro de 
2023) – Abordou as práticas de gestão da continuidade 
nas empresas rurais familiares, com participação das 
famílias dos jovens cooperados.
1º Módulo: Ferramentas de Gestão Econômica e 
Financeira para Empresas Rurais Familiares (janeiro de 
2024) – Ensinou ferramentas e técnicas de gestão 
financeira para garantir a sustentabilidade dos 
negócios.
2º Módulo: Cooperativismo Cotribá e Governança 
(fevereiro de 2024) – Enfatizou a importância da 
governança para fortalecer a gestão das empresas 
rurais familiares.
3º Módulo: Estratégias de Planejamento 
Sucessório e Tributário (maio de 2024) – Apresentou 
abordagens para a continuidade empresarial, desta-
cando o planejamento sucessório e tributário como 
pilares do sucesso.
Legado e continuidade
Com o encerramento do curso, os jovens cooperados 
contam com as ferramentas necessárias para garantir 
que a transição geracional nas empresas familiares 
ocorra de forma eficaz e sustentável. O Programa de 
Formação para Sucessores da Cotribá cumpre um 
papel importante ao assegurar que as futuras gerações 
estejam preparadas para liderar, inovar e manter vivos 
os valores que definem o agronegócio cooperativo.
63Cotribá
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64 Cotribá
N
o dia 02 de julho, no Auditório Carlito Fleck, 
localizado na Sede da Cotribá, ocorreu uma 
reunião especial com colaboradores, pais e 
responsáveis pelo projeto desenvolvido em parceria 
com a APAE de Ibirubá, dentro do Programa de 
Diversidade e Inclusão Flor&Ser. O encontro foi 
conduzido por Fernanda Trombetta, Coordenadora do 
programa, e Júlia Sandri de Quadros, Analista de RH.
Durante a reunião, houve uma retrospectiva dos 
momentos marcantes do projeto, além de uma 
discussão sobre estratégias para intensificar o 
recolhimento de tampinhas plásticas. O momento foi 
enriquecido por uma escuta ativa, onde todos os 
participantes puderam compartilhar suas percepções 
sobre os ganhos, melhorias, sugestões e novas 
direções para o projeto.
O principal foco da parceria APAE/Cotribá é o 
projeto Tampinha Legal. Nele, os colaboradores 
realizam um processo que inclui recolher, lavar, secar, 
separar por cores, empacotar e destinar as tampinhas 
plásticas. Esse trabalho é realizado dentro da própria 
APAE, permitindo que os colaboradores mantenham 
sua rotina de atendimentos na instituição.
As tampinhas aceitas para o projeto incluem 
aquelas feitas de material plástico, como as de 
produtos alimentícios, higiene pessoal, limpeza 
doméstica, medicamentos, tubos de cola, canetas e 
refrigerantes.
Os pontos de coleta estão distribuídos por vários 
estabelecimentos da Cotribá, como supermercados, 
postos de combustíveis, praça de alimentação, 
unidades e sede, todos devidamente identificados 
com a identidade visual do programa.
O convite está aberto para que colaboradores, 
clientes e parceiros participem ativamente, recolhen-
do tampinhas tanto em seus ambientes de trabalho 
quanto em casa. Cada tampinha conta – faça parte 
desse projeto e contribua para um futuro mais 
sustentável!
Flor&Ser e 
Tampinha Legal
Engajamento e Inclusão em 
Prol da Sustentabilidade
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Em uma ação promovida pela CIPA, com o apoio da 
Cotribá,van Sciessere, optometrista e gestor da 
EM3W® Saúde Visual, há mais de oito anos cuida da 
saúde ocular dos colaboradores da Cotribá. Neste 
artigo, ele reflete sobre a importância de cuidar da 
visão para promover o bem-estar e a qualidade de 
vida.
UMA VISÃO ALÉM DOS OLHOS // VERDE QUE 
TE QUERO VER!
Apesar do acesso à saúde ser previsto como um 
“direito universal” a grande maioria da população do 
Brasil ignora também a sua condição visual e ocular, 
pelo fato de não existirem políticas públicas de saúde, 
e o SUS, que ao contrário do que muitos pensam, não 
é de graça. Aqui na COTRIBÁ, como parceiro através 
do Programa O Sentido da Visão testemunho há quase 
8 anos, como Optometrista, uma visão humanizada, 
um olhar especial para os seus colaboradores: de 
valorização tanto da atuação como zelo na perfeita 
condição das rotinas de trabalho, até hoje com quase 
1 mil atendimentos sob uma gestão ímpar de pessoas, 
com toda atenção e cuidado na saúde visual dos seu 
funcionários, impactando sem dúvida além da rotina 
profissional, mas na vida privada e interação social.
Os dados mostram que 77,5% dos colaboradores 
atendidos fizeram exame de vista há mais de dois 
anos ou nunca fizeram uma consulta. Isso reforça a 
importância da prevenção, já que muitos casos de 
cegueira poderiam ser evitados com exames regula-
res.
Passo Importante na Prevenção de Acidentes
Muito além de ver bem, mas a revisão periódica da 
saúde visual e ocular promovem juntas o conforto, o 
desempenho e também a segurança, que em 2024 a 
parceria CIPA e EM3W SAÚDE VISUAL ampliaram o 
atendimento do Programa OSV® ainda mais especia-
lizado dos usuários dos óculos de proteção com grau, 
de classificação E.P.I. (Equipamentos de Proteção 
Individual), em uma clara e evidente preocupação e 
reforço preventivo sobre riscos de acidentes no 
trabalho e ideal manutenção da saúde ocular. Ouso 
ainda afirmar, há mais de 2 décadas, desde o tempo 
que coordenava o curso técnico de ótica que “óculos 
não são bengalas” e sim devem ser comparados com 
calçados, para os benefícios serem sentidos e percebi-
dos na ordem: conforto, desempenho e proteção, 
muito além de ver bem.
Excesso de Telas
É necessário também admitir a extrema influência 
do que a Organização Mundial da Saúde reconheceu 
antes da pandemia, do uso excessivo do smartphone 
ser classificado como vício, tão alarmante como o 
crescimento dos acidentes 
nas es t radas onde a 
metade destes sugere que 
o motorista teve distração 
na utilização enquanto 
dirigia. Além dos riscos de 
acidentes, o crescente uso 
de medicamentos para 
aliviar sintomas, sem tratar 
diretamente a causa que no 
caso da visão, a correção 
na maioria é “física” e não 
química, em alguns casos 
com a revisão de hábitos e 
posturas.
I v a n S c i e s s e r e 
Optometrista – gestor da 
EM3W® SAÚDE VISUAL – 
autor do Programa OSV®
Presidente do CROO RS – 
www.croors.org.br 
RUMO AOS 1000
Atendidos 
Total 964
 
1ª consulta 
35,2% 
+ de 2 anos 
42,3%
 
Receita óculos 
61%
 
Enc.O�almo 
7,7%
 
 
65Cotribá
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Nilve Tiemann Paloschi, agricultora e produtora 
rural de Ibirubá, foi uma das 36 mulheres homenage-
adas com o Mérito Mulheres do Agro 2024, reconheci-
mento nacional que destaca a contribuição feminina 
para o setor agrícola.Com uma trajetória marcada 
pela sucessão familiar e dedicação à agricultura 
diversificada, Nilve participou de uma cerimônia 
emocionante em setembro, onde compartilhou sua 
experiência e conquistas no campo.
Residente na Linha Duas, no interior de Ibirubá, 
Nilve trabalha lado a lado com o marido Elói Paloschi e 
seus filhos, administrando uma propriedade multifa-
cetada. A diversidade das atividades é uma caracterís-
tica marcante de sua propriedade, que conta com 
apicultura, ovinocultura, bovinos, aves, hortaliças, 
frutas, cana-de-açúcar, amendoim, e as culturas de 
trigo, soja, milho, canola, cevada e aveia. Essa 
diversificação permite uma fonte de renda contínua ao 
longo do ano, fator essencial para o sucesso da 
agricultura familiar.
Nilve relata a emoção de ser premiada ao lado de 
outras mulheres que, como ela, desempenham papéis 
fundamentais no agro: "foi um momento único e 
histórico, me senti grata e emocionada por ser 
reconhecida por um trabalho que realizo com tanto 
amor". Para Nilve, a homenagem representa não 
apenas uma valorização de sua trajetória, mas 
também um estímulo para que outras mulheres no 
campo busquem seu espaço e protagonismo.
Desde a infância, Nilve esteve envolvida no trabalho 
agrícola, aprendendo desde cedo a operar maquinári-
os e a manejar a terra com ferramentas tradicionais 
como o facão e a enxada. “Passou um filme na minha 
cabeça, desde quando eu era criança até os dias de 
hoje, ainda atuando na agricultura, produzindo 
alimentos para nossa família e para a população”, 
relembrou. A agricultora destacou o quanto esse 
reconhecimento fortaleceu sua determinação em 
continuar inovando e se qualificando no que faz de 
melhor: cultivar e cuidar da terra.
Além de produtora, Nilve também assume a gestão 
financeira da propriedade, mantendo-se atualizada 
através de eventos como dias de campo, buscando 
sempre mais conhecimento para aprimorar suas 
práticas. Essa busca por qualificação reflete seu 
compromisso com o crescimento sustentável da 
propriedade, sempre de olho nas condições climáticas 
que impactam diretamente a produção, como no caso 
da apicultura, que depende de fatores como chuva e 
sol para o sucesso da colheita de mel.
A premiação do Mérito Mulheres do Agro 2024 
reforça a importância do papel da mulher na agricultu-
ra, tanto na produção quanto na gestão das proprie-
dades rurais. Nilve espera que sua história inspire 
outras mulheres e jovens a seguir no caminho do agro, 
contribuindo para o fortalecimento do setor e o 
desenvolvimento rural sustentável. "A motivação 
precisa existir, porque ninguém vem fazer por nós ou 
para nós; temos que buscar", concluiu Nilve.
“A Cotribá, que esteve ao lado de Nilve em sua 
jornada, parabeniza a agricultora por sua dedicação e 
exemplo de superação. O reconhecimento de Nilve 
Tiemann Paloschi com o Mérito Mulheres do Agro 2024 
é uma prova de que a agricultura familiar, com sua 
diversidade e resiliência, tem um papel vital no futuro 
do agronegócio brasileiro”, destacou o vice-
presidente da Cotribá, Enio Cezar Moura do 
Nascimento. 
Associada Cotribá é premiada com o
Mérito Mulheres 
do Agro 2024
66 Cotribá
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o dia 10 de setembro, o Conselho Consultivo 
Nda Cotribá participou de uma palestra 
virtual que abordou os "Aspectos Legais e 
Tributários da Sucessão Rural". O evento faz parte da 
formação contínua dos conselheiros da cooperativa, 
em parceria com a ESCOOP e o SESCOOP, e teve como 
objetivo proporcionar uma visão ampla sobre as 
questões envolvidas na sucessão de propriedades 
rurais no Brasil.
Segundo o assessor do evento, Diogo Vidor, os 
aspectos legais tratam das normas que regulamentam 
a transferência de bens rurais de uma geração para 
outra, sejam elas decorrentes de herança ou planeja-
mento sucessório. A sucessão rural é um tema de 
extrema importância para garantir a continuidade das 
atividades agrícolas e a preservação do patrimônio 
familiar.
Aspectos Legais da Sucessão Rural
Durante a palestra, foram discutidas as regras 
estabelecidas pelo Código Civil brasileiro, que regulam 
a transferência de bens no caso de falecimento do 
proprietário. Questões como o direito à herança, o 
processo de inventário e partilha, usufruto e proprie-
dade foram detalhadamente explicadas.
O planejamento sucessório foi destacado como uma 
solução eficaz para evitar conflitos familiares e 
garantir a continuidade das atividades no campo. A 
criação de holdings familiares e a doação de bens com 
cláusulas de usufruto são estratégias que permitem 
uma transição mais tranquila e preservam o controle 
da propriedade.
Aspectos Tributários
A sucessão rural também envolve uma série de 
tributos, como o ITCMD (Imposto sobre Transmissão 
Causa Mortis e Doação), que incide sobre a transfe-
rência de bens em casos de herança ou doação, e o 
Imposto de Renda, que pode ser aplicado em casos de 
ganho de capital.
Outro ponto abordado foi o Imposto sobre a 
Propriedade Territorial Rural (ITR), um tributo anual 
que deve ser regularizado pelos herdeiros após a 
sucessão. A palestra destacou a importância do 
planejamento tributário como forma de minimizar os 
impactos financeiros e evitar a fragmentação 
excessiva das terras.
Desafios e Soluções na Sucessão Rural
Entre os desafios discutidos, a palestra enfatizou o 
potencial de conflitos entre herdeiros e a fragmenta-
ção de terras, que pode comprometer a viabilidade 
econômica da propriedade rural. A burocracia e os 
custos associados ao processo de sucessão também 
foram mencionados como obstáculos a serem consi-
derados.
O planejamento sucessório foi apresentado como a 
melhor solução para garantir uma transição ordenada 
e eficiente. A constituição de holdings familiares e a 
doação em vida, com reserva de usufruto, são práticas 
recomendadas para evitar a divisão física das proprie-
dades e garantir a continuidade das atividades 
agrícolas.
A palestra reforçou a relevância desse tipo de 
planejamento não apenas para a preservação do 
patrimônio rural, mas também para o desenvolvimen-
to sustentável e a estabilidade das famílias envolvidas 
na agricultura, destacando a importância da capacita-
ção contínua para os membros do Conselho da 
Cotribá.
67Cotribá
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A UPL Ltd.  (NSE: UPL, BSE: 512070, LSE: UPLL), 
fornecedora global de soluções agrícolas sustentáveis, 
preparou uma experiência exclusiva para 26 profissio-
nais de comunicação das principais cooperativas 
brasileiras. Em 15 de outubro, o grupo visitou a 
Estação de Pesquisa e Desenvolvimento UPL da 
empresa, em Pereiras – a 166 quilômetros de São 
Paulo. A ação faz parte da vertente Cooper UP 
Comunica, do Cooper UP, programa de relacionamen-
to da UPL com as principais cooperativas agrícolas do 
país.
A unidade ocupa aproximadamente 70 hectares, 5 
casas de vegetação, conta com mais de 30 profissio-
nais dedicados e conta com modernos e completos 
laboratórios de entomologia, fitopatologia, herbici-
das, nematologia, tratamento de sementes, tecnolo-
gia de aplicação. Esses seis laboratórios contribuem 
para promover inovação em defesa fitossanitária e 
desenvolver biossoluções para a agricultura brasileira 
e mundial. A Estação UPL também é o Centro Global 
de Pesquisa e Desenvolvimento sobre nematoides da 
UPL.
Mariana Bittencourt Amaral, gerente da Estação de 
Pesquisa e Desenvolvimento UPL, afirma: "Nosso 
centro experimental simula uma propriedade comer-
cial e as condições de cultivo de diversas espécies 
agrícolas importantes para o país. Esse ambiente 
possibilita que nossos cientistas desenvolvam novas 
soluções e testem com eficiência a performance das 
soluções globais, desenvolvidas no OpenAg Center, 
nos Estados Unidos, tendo em vista as particularida-
des da agricultura brasileira. Esse processo garante 
que nossos lançamentos tenham excelentes resulta-
dos nocampo, contribuindo para a proteção dos 
cultivos e o aumento da produtividade".
Os profissionais de comunicação das cooperativas 
conheceram o planejamento da Estação, com foco na 
safra de verão 2024. Nesse momento, as equipes 
estão dedicadas ao desenvolvimento de pesquisas, 
analisando os resultados da temporada anterior e 
delineando atividades futuras. Além disso, as equipes 
da UPL também promovem reuniões periódicas para 
discutir o progresso dos projetos, alinhar expectativas 
do mercado e assegurar o cumprimento dos objetivos 
e das metas.
Esse processo inclui a análise de solicitações de 
testes globais e regionais, promovendo novas solu-
ções e ajustes nas abordagens. Para dimensionar o 
trabalho da estação, em 2023/2024 foram realizados 
367 experimentos, com expectativa de aumento para 
474 em 2024/2025. Além disso, o volume de horas de 
pesquisas deve crescer de 25.397 para 25.675. Esses 
números evidenciam o comprometimento da UPL em 
investir em Pesquisa e Desenvolvimento para oferecer 
soluções inovadoras e eficazes, fortalecendo a 
agricultura brasileira.
Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, destaca a 
importância da iniciativa: "Nosso compromisso com 
as cooperativas é fundamental para promover uma 
agricultura mais eficiente e sustentável. Nessa visita 
ao nosso Centro Experimental, pudemos apresentar 
nossas inovações e aprender com as experiências dos 
cooperados. Com o fortalecimento dessas parcerias, 
por meio do Cooper UP, temos a certeza de contribuir 
para as reais necessidades do setor produtivo, 
permitindo uma colheita maior e mais sustentável".
Participam dessa visita a Pereiras representantes 
das seguintes cooperativas agrícolas: Agrária, C.Vale, 
Camda, Camnpal, Capal, Coamo, Cocamar, Cocari, 
Comigo, Coopatrigo, Coopavel, Coopercitrus, 
Coopermota, Copacol, Copagril, Copasul, Copercana, 
Coplacana, Cotribá, Cotrijal, Cotrijuc, Cotripal, Frísia, 
Holambra, Integrada e Lar.
UPL promove visita de 
cooperativas agrícolas ao seu 
Centro de Pesquisas, em SP
68 Cotribá
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Registro de recolhimento intinerante de embala-
gens vazias de defensivos agricolas nas unidades de 
Rosário do Sul, Santana do Livramento, São Francisco 
de Assis, Candelária, Pantano Grande, Rio Pardo, 
Minas do Leao, Augusto Pestana.
49Cotribá
 
 
Resíduo Período 2024 Quantidade
Papel 32 ton
Plástico 24 ton
Embalagens de lubrificantes 517 kg
Embalagens de defensivos agrícolas
Janeiro a junho
 Janeiro a junho
Janeiro a junho
Janeiro a junho 53.282 unidades
Fernando Lopes
Analista ambiental
 economia circular é um conceito que visa 
Apromover fluxos circulares no processo de 
produção, propondo repensar o design dos 
produtos desde sua concepção até o descarte final. 
Essa abordagem prioriza a redução da geração de 
resíduos e seu reaproveitamento como insumos para 
outros processos, por meio da reutilização e recicla-
gem. É um modelo de produção que busca desassoci-
ar o crescimento e desenvolvimento econômico do 
uso infinito de recursos naturais, promovendo a 
sustentabilidade nos âmbitos ambiental, econômico e 
social.
As primeiras discussões sobre economia circular 
começaram na década de 1970, com o conceito “do 
berço ao berço”, que sugere que os resíduos gerados 
em cada etapa do ciclo de vida do produto podem se 
tornar um novo começo para um determinado 
processo. Essa proposta é uma alternativa ao modelo 
de economia linear, vigente desde a Revolução 
Industrial, que é baseado na extração, produção e 
descarte.
A economia circular (EC) propõe conciliar rentabili-
dade com sustentabilidade, promovendo um ciclo de 
desenvolvimento contínuo que preserva e prioriza o 
capital natural, além de otimizar a produção de 
recursos. Esse modelo constrói resiliência a longo 
prazo, gera oportunidades econômicas e novos 
negócios, e proporciona benefícios ambientais e 
sociais, com fluxos aprimorados de bens e serviços.
Baseando-se na Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 
2010, que institui a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos, a política reversa de resíduos é definida 
como: “(...) instrumento de desenvolvimento 
econômico e social caracterizado por um conjunto de 
ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar 
a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor 
empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou 
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final 
ambientalmente adequada” (BRASIL, 2010, art. 3º).
Ao longo de sua história, a Cotriba não apenas se 
preocupa em atender às legislações e normas, mas 
também busca contribuir para um meio ambiente 
equilibrado e sustentável. Na tabela abaixo, estão 
identificados alguns dos principais produtos utilizados 
nas atividades da cooperativa. Todos os resíduos 
gerados são reinseridos na forma de novos produtos, 
fortalecendo a efetividade da cadeia de produção na 
economia circular.
Abaixo alguns dados de geração de resíduos:
71Cotribá
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estacando o compromisso com a seguran-
Dça e o bem-estar de seus colaboradores, a 
Cotribá promoveu com sucesso a Semana 
Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho 
(SIPAT) 2024. Realizada entre os dias 20 e 23 de 
agosto, a semana contou com uma série de ativida-
des educacionais e práticas, realizadas na sede 
administrativa e no supermercado Cotribá de 
Ibirubá.
No dia 20, a SIPAT começou com uma importante 
ação de conscientização sobre segurança no trânsito. 
Em seguida, no dia 21, a sede administrativa recebeu 
a palestra “Segurança e motivação: juntas na mesma 
direção”, conduzida pelo palestrante Roselei Angst, 
de São Miguel do Oeste/SC. O evento continuou no 
supermercado Cotribá de Ibirubá no dia 22, com a 
mesma palestra, alcançando mais colaboradores e 
reforçando a mensagem de segurança e motivação.
O encerramento da SIPAT, no dia 23, foi marcado 
por uma ação focada na conscientização sobre 
assédios, promovendo um ambiente de trabalho 
mais saudável e respeitoso, com a distribuição de 
material sobrea diferença entre assédio moral e 
assédio sexual, ressaltando a política da Cotribá de 
zero tolerância para qualquer forma de assédio.
“A SIPAT é uma oportunidade valiosa para reafir-
marmos nosso compromisso com a segurança e o 
respeito no ambiente de trabalho. Através dessas 
atividades, buscamos não apenas informar, mas 
também engajar nossos colaboradores em práticas 
que promovam a integridade e o bem-estar de 
todos”, destacou o presidente da CIPA da Cotribá, 
Eleandro Augusto da Silva.
A Cotribá continua empenhada em criar um 
ambiente de trabalho seguro e saudável, e a realiza-
ção da SIPAT 2024 é um reflexo desse compromisso. 
73Cotribá
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Em um futuro distópico retratado pelo filme Blade 
Runner 2049, no qual a sociedade e a tecnologia 
evoluíram de maneiras imprevisíveis, há uma mensa-
gem oculta que ressoa além das paisagens cinemato-
gráficas e da narrativa. O símbolo de um carro 
aparece bastante - claro que é um merchandising - e 
nos remete à persistência das marcas, mesmo em 
meio a transformações radicais. Essa ideia pode ser 
extrapolada para o mundo do cooperativismo, onde a 
adaptação e a inovação são essenciais para garantir 
não apenas a sobrevivência, mas a relevância 
contínua das cooperativas até o ano de 2049 e além.
O primeiro fator crucial para a longevidade das 
cooperativas é a sua conexão contínua com os 
princípios fundamentais do cooperativismo. Esses 
princípios - como adesão voluntária e aberta, gestão 
democrática, interesse pela comunidade e educação - 
não são apenas ideais abstratos, mas sim o alicerce 
sobre o qual as cooperativas são construídas e 
sustentadas ao longo do tempo. Cooperativas que se 
mantêm fiéis a esses princípios não apenas mantêm a 
confiança de seus membros, mas também fortalecem 
seuslaços com a comunidade, garantindo relevância 
social e econômica a longo prazo.
No mundo corporativo atual, em que a inovação é a 
moeda mais valiosa, as cooperativas devem abraçar a 
cultura startup. Isso significa não apenas adotar 
novas tecnologias e métodos de operação eficientes, 
mas também cultivar um ambiente onde a criativida-
de e o espírito empreendedor possam prosperar. A 
colaboração com startups e a integração com hubs de 
inovação e centros tecnológicos são estratégias 
essenciais. As startups não apenas trazem novas 
ideias e soluções para os desafios enfrentados pelas 
cooperativas, mas também injetam um novo ímpeto 
de inovação que é vital para a adaptação às rápidas 
mudanças do mercado.
O terceiro e não menos importante fator é a 
implementação de programas eficazes de sucessão 
para jovens. As cooperativas devem ser proativas na 
preparação da próxima geração de líderes e mem-
bros. Isso inclui oferecer oportunidades de aprendiza-
do e desenvolvimento para jovens interessados em 
seguir carreiras dentro das cooperativas. No setor 
agrícola, por exemplo, isso pode significar programas 
que incentivem os jovens a assumir papéis de 
liderança nas propriedades cooperativas, garantindo 
a continuidade e a vitalidade dessas organizações.
Em síntese, as cooperativas que desejam prosperar 
até 2049 e à frente precisam olhar para além das 
operações diárias e investir no fortalecimento de suas 
bases fundamentais, na adoção de uma mentalidade 
inovadora e na preparação cuidadosa do futuro. 
Assim como a marca de carro que persiste no mundo 
apocalíptico de Blade Runner 2049, essas cooperati-
vas podem se tornar símbolos de resistência e 
continuidade em um mundo em constante transfor-
mação. Ao abraçar os princípios do cooperativismo, 
integrar-se à cultura startup e preparar os jovens 
para a sucessão, elas não apenas garantem sua 
própria sobrevivência, mas também moldam ativa-
mente o futuro do cooperativismo global.
A mensagem que fica é clara: as cooperativas que 
adotarem uma abordagem estratégica e proativa, 
alinhada com os valores de inovação e continuidade, 
estarão bem posicionadas para enfrentar os desafios 
do futuro.
 PARA O NOVO SÉCULO
COOPERANDO
Alexandre Garcia
Speaker (palestrante), consultor, professor 
e autor do livro "Entendendo o mindset do Futuro" 
@Speaker_Alexandre_Garcia
74 Cotribá
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75Cotribá
A Cotribá participa e apoia a campanha "Céu, Sol, 
Sul, Terra e Coop", uma iniciativa do Sistema Ocergs 
que busca destacar a importância do cooperativismo 
no cotidiano dos gaúchos. Inspirada na emblemática 
canção de Leonardo, “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor”, a 
campanha ganhou uma nova versão que reflete o 
espírito de cooperação que move o Rio Grande do Sul. 
Agora intitulada “Céu, Sol, Sul, Terra e Coop”, a ação 
tem como tema central "Onde se coopera cresce e o 
que mais floresce é o amor".
O objetivo é mostrar como o cooperativismo não 
apenas promove o desenvolvimento socioeconômico, 
mas também fortalece as comunidades e suas 
economias locais. 
Entre as ações da campanha, destaca-se a criação 
do selo “Compre das Coops Gaúchas”, que facilitará a 
identificação de produtos feitos por cooperativas. Ao 
visitar supermercados e lojas da Cotribá, os consumi-
dores podem reconhecer nas prateleiras os itens 
originados do trabalho cooperativo.
O impacto do cooperativismo no Rio Grande do Sul 
é significativo. De acordo com o relatório Expressão 
do Cooperativismo 2024, as cooperativas registradas 
no Sistema Ocergs alcançaram um faturamento de R$ 
86,3 bilhões em 2023, representando 13,5% do PIB 
estadual. Desde 2019, essa participação no PIB está 
acima de 10%, evidenciando o papel vital das coope-
rativas no crescimento econômico do Estado.
A Cotribá se sente honrada em fazer parte desse 
movimento e convida seus associados, colaboradores 
e toda a comunidade a apoiar essa iniciativa, valori-
zando o trabalho das cooperativas gaúchas. Ao 
escolher produtos com o selo "Compre das Coops 
Gaúchas", os consumidores estão fortalecendo o 
cooperativismo e contribuindo para o desenvolvimen-
to sustentável do nosso Estado.
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https://t.me/clubederevistasmais avanços e oportunida-
des para o mercado”, conclui Enio Cezar Moura do 
Nascimento, vice-presidente da Cotribá.
Caminhos da história
A nova Indústria de Nutrição Animal é resultado 
do esforço coletivo de colaboradores e associados, 
que, juntos, transformaram sonhos em realidade, e 
desafios em conquistas. Conheça um pouco mais 
dessa trajetória.
Nos anos 70, um grupo de associados visionários 
da Cotribá decidiu plantar as sementes de um novo 
projeto: a construção de uma fábrica de rações. 
Com coragem e determinação, esses pioneiros 
deram início a um capítulo que transformaria a 
história da cooperativa, encarando os desafios com 
a visão de convertê-los em oportunidades e pavi-
mentando uma trajetória de sucesso.
Em 1979, a Fábrica de Rações Cotribá foi registra-
da oficialmente, consolidando a iniciativa de 
aproveitar subprodutos da armazenagem de grãos, 
como o farelo de soja, e ampliando o leque de 
atividades da cooperativa. Naquele período, a 
Cotribá dava seus primeiros passos no setor leiteiro 
e na suinocultura, reforçando seu compromisso com 
a excelência. Desde o início, a produção de rações 
de alta qualidade para aves, suínos e gado leiteiro 
foi pautada pelo foco em inovação, um pilar que 
permanece até hoje.
A evolução foi notável. Diversas ampliações 
fizeram com que a fábrica se tornasse referência no 
mercado. Em 2005, a capacidade de produção 
saltou de 12 para 25 toneladas por hora, mas a 
busca pela excelência não parou. Com o desenvolvi-
mento de tecnologias avançadas e especialização 
em nutrição animal, a Cotribá se consolidou como 
líder, especialmente com a industrialização da ração 
peletizada.
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08 Cotribá
Os produtos da cooperativa, reconhecidos em 
feiras agropecuárias como a Expointer, firmaram o 
nome da Cotribá como sinônimo de qualidade. Em 
2007, a expansão alcançou novos territórios com a 
contratação do primeiro vendedor externo, e, 
atualmente, a Cotribá está presente no Rio Grande do 
Sul e em Santa Catarina, com mais de 20 represen-
tantes.
Em 2012, a crescente demanda levou a mais uma 
expansão, com a inauguração da fábrica em Tapera, 
fortalecendo ainda mais a posição da Cotribá como 
pioneira em inovação. E não parou por aí: a partir de 
2014, os programas de capacitação, como a 
Academia do Leite e o Programa Conquistas, trouxe-
ram o que há de mais moderno na nutrição animal 
para os profissionais da cooperativa, criando uma 
cultura de aprimoramento contínuo.
Durante as comemorações dos 110 anos da 
Cotribá, em 2021, foi lançada a pedra fundamental da 
nova Indústria de Nutrição Animal, simbolizando o 
início de mais uma etapa promissora na história da 
cooperativa. 
Esse marco é fruto do esforço coletivo de colabora-
dores e associados, que, juntos, transformaram 
sonhos em realidade, desafios em conquistas. A nova 
Indústria de Nutrição Animal é um símbolo do 
compromisso da Cotribá com o futuro e com a 
excelência, solidificando seu legado e abrindo as 
portas para um futuro ainda mais próspero.
A C o t r i b á c o n t i n u a a v an ç an d o , 
alimentando sonhos e construindo um futuro 
sustentável. Olhando para o horizonte, a 
cooperativa se prepara para enfrentar novos 
desafios, sempre com a certeza de que mais 
conquistas estão por vir.
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17Cotribá
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A Cotribá encerrou mais uma 
participação de sucesso na 
Expointer 2024, reafirmando sua 
posição de destaque no 
agronegócio gaúcho. Nossa casa 
esteve de portas abertas durante 
os dias da feira, proporcionando 
um espaço de conexão, troca de 
experiências e negócios 
promissores para associados, 
parceiros e visitantes.
10 Cotribá
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A Expointer 2024, que ficou marcada pela resiliên-
cia do povo gaúcho após os desafios meteorológicos 
enfrentados no último ano, bateu recordes de 
negócios e público. Com 662 mil visitantes, a feira 
consolidou-se como uma plataforma essencial para o 
fortalecimento do agronegócio no estado.
Os associados da Cotribá, que participaram da feira 
com seus animais, não só voltaram para casa com 
prêmios, mas também com o reconhecimento pelo 
trabalho árduo e pela capacidade de superação. A 
valorização do trabalho dos produtores é um reflexo 
da dedicação e do esforço contínuo em prol da 
excelência no campo.
"O sucesso da Cotribá na Expointer deste ano 
reforça nosso compromisso com o desenvolvimento 
do agronegócio. Cada negócio fechado e cada 
experiência compartilhada aqui refletem a importân-
cia da união e da troca de conhecimento entre 
produtores e parceiros. Seguimos firmes no propósito 
de enfrentar desafios e construir um futuro cada vez 
mais promissor para o setor", destacou o presidente 
da Cotribá, Celso Leomar Krug.
A participação da Cotribá na 47ª edição da 
Expointer reafirmou a importância do evento para a 
geração de negócios e para o fortalecimento das 
relações no setor. O compromisso com o crescimento 
do agronegócio gaúcho segue sendo prioridade para a 
cooperativa, que agradece a todos os associados, 
visitantes e parceiros que estiveram presentes na 
Casa Cotribá, tornando a experiência ainda mais 
enriquecedora.
Com recordes no volume de negócios e um público 
crescente, a Expointer 2024 ficou marcada como a 
feira da retomada, refletindo a força, a perseverança 
e a capacidade de superação do agronegócio do Rio 
Grande do Sul.
A reconstrução do solo no Rio Grande 
do Sul após as enchentes em debate
Na manhã do dia 27 de agosto, a Cotribá 
realizou um debate na Expointer 2024 sobre a 
reconstrução do solo no Rio Grande do Sul após 
as enchentes. O evento, em parceria com a 
Dimicron e a Rádio Gaúcha, contou com a 
mediação da jornalista Gisele Loeblein e a 
participação de diversas autoridades e especia-
listas do setor.
Entre os presentes, estavam o presidente da 
Cotribá, Celso Leomar Krug, o vice-presidente, 
Enio Cezar Moura do Nascimento, e o coordena-
dor técnico, Fernando Müller. Também participa-
ram o engenheiro agrônomo e gerente de 
pesquisa da CCGL, Geomar Mateus Corassa, o 
professor da UFSM, Gustavo Brunetto, o diretor 
técnico agrícola da Estância Cerro do Ouro, 
Murilo Teixeira, o gerente técnico da Sementes 
Aurora e CEO da De Bortoli Consultoria 
Agronômica, Maurício de Bortoli, o gerente de 
desenvolvimento de mercado da Dimicron, 
Thiago Baggio, e o advogado e vice-presidente 
operacional do Grupo Ecoagro, Christian 
Fumagalli, além de Patrícia Maria, gerente geral 
do Banco do Brasil.
Durante o debate, os participantes comparti-
lharam dados sobre os impactos das enchentes e 
discutiram diversas estratégias para a recupera-
ção do solo, incluindo práticas de manejo 
sustentável e o uso de novas tecnologias agríco-
las. Foram abordadas também as perspectivas 
de financiamento e apoio ao produtor rural, além 
das ações já em andamento para mitigar os 
danos e garantir a retomada da produção 
agrícola na região. 
11Cotribá
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Associado é destaque com vaca Jersey 
campeã
O associado da Cotribá, Valdir Zaro, da Granja do 
Nini, localizada em Carlos Barbosa, foi destaque na 
Expointer 2024 com sua vaca da raça Jersey, que 
conquistou o título de Campeã Vaca Jovem no Torneio 
Leiteiro. O animal contabilizou uma produção de 43,5 
litros de leite, resultado que garantiu o reconheci-
mento durante o evento.
A tradicional cerimônia de "banho de leite", 
realizada para as vacas leiteiras com maior produção 
nos concursos da feira, ocorreu na tarde de 27 de 
agosto. O ritual, que é um dos momentos mais 
esperados da Expointer, faz parte das celebrações há 
mais de 20 anos, simbolizando a dedicação e o 
trabalho dos produtores.
Visitas de autoridades 
O presidente da Cotribá, Celso Leomar Krug, e o vice-
presidente, Enio Cezar Moura do Nascimento, receberam na 
Casa Cotribá, o Secretário de Logística e Transportesdo Rio 
Grande do Sul, Juvir Costela, e o Diretor-Presidente do DAER, 
Luciano Faustino.
Na ocasião, a direção da Cotribá expressou seu agradeci-
mento pela realização das obras na RS-506, destacando a 
importância desse investimento para a comunidade e para o 
desenvolvimento do setor agropecuário. A melhoria da 
infraestrutura é vista como um avanço significativo para o escoamento da produção e para a qualidade de vida 
dos associados e produtores da região.
Granja Letícia se destaca na Expointer 2024 com a premiada vaca Trufada 018 Atrapalhada
A Granja Letícia, de Beatriz, Jean e Eloi Galina, foi destaque na Expointer 2024, com uma participação de desta-
que no julgamento de gado leiteiro. A estrela foi a vaca Trufada 018 Atrapalhada, que garantiu uma série de 
conquistas importantes, demonstrando a excelência genética e a dedicação da família à pecuária leiteira.
Trufada brilhou ao conquistar o 1º lugar no campeonato 3 anos Júnior, 1º lugar no campeonato Vaca Jovem, 
1º lugar no campeonato Melhor Úbere 3 anos Júnior e ainda o 2º lugar no campeonato Grande Campeã, firman-
do-se como um dos principais nomes da exposição. Além disso, a Granja Letícia trouxe mais vitórias com as vacas 
Melina Unstopabull e Galega 028 Octane, levando o 1º lugar no campeonato Vacas Leiteiras, reforçando o alto 
nível do rebanho apresentado.
O desempenho da Granja Letícia na Expointer 2024 reforça o compromisso da família Galina com a qualidade e 
inovação na criação de gado leiteiro, consolidando a parceria de longa data com a Cotribá.
12 Cotribá
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Parabéns pelo trabalho e superação!
Granja Letícia – Beatriz, Jean e Eloi Galina
2º colocação campeonato Bezerra Júnior – Eloisa Helô Master
2º colocação campeonato Bezerra Intermediária - Duquesa Dourada Hana
3º colocação campeonato Bezerra Sênior - Lola Livia Hanans
4º colocação campeonato Bezerra Menor - Enola Magnólia Ha
5º colocação campeonato Bezerra Mirim - Annita Ayla Mccutc
9º colocação campeonato Bezerra Sênior - Nobreza Negrita Hanik
2º colocação campeonato Novilha Menor - Annita Lexa King Do
2º colocação campeonato 2 anos Júnior - Páscoa Denver
3º colocação campeonato 2 anos Sênior - Galega 028 Octane
6º colocação campeonato 2 anos Sênior - Melina Unstopabull
1° colocação campeonato 3 anos Júnior - Trufada 018 Atrapalhada
2º colocação campeonato 4 anos - Melynda Byway
1° colocação campeonato 5 anos - Cacau Doorman
1º colocação campeonato Vaca Jovem - Trufada 018 Atrapalhada
2º colocação campeonato Grande Campeã - Trufada 018 Atrapalhada
3º colocação campeonato Grande Campeã – Cacau Doorman
1º colocação campeonato Melhor Úbere 2 anos Júnior - Páscoa Denver
1º colocação campeonato Melhor Úbere 3 anos Júnior - Trufada 018 Atrapalhada
1º colocação campeonato Melhor Úbere 5 anos - Cacau Doorman
2º colocação campeonato Conjunto Femêa Jovem Nacional- Eloisa Helô Master, Lola Livia Hanans E 
Duquesa Dourada Hana
4º colocação campeonato Conjunto Femêa Jovem Nacional - Annita Ayla Mccutc, Enola Magnólia Há, 
Annita Lexa King Do
5º colocação campeonato Progênie de Mãe - Annita Ayla Mccutc e Annita Lexa King Do
1º colocação campeonato Vacas Leiteiras - Trufada 018 Atrapalhada, Melynda Byway e Cacau Doorman
4º colocação campeonato Vacas Leiteiras - Páscoa Denver, Melina Unstopabull e Galega 028 Octane
Agradecemos aos associados da Cotribá que participaram com seus animais e puderam levar para casa 
não apenas prêmios, mas o reconhecimento pelo trabalho árduo e a experiência de superação. 
Confira a lista das premiações dos animais de nossos associados:
13Cotribá
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 Granja Margerl – Leonir Margerl
6º colocação campeonato 4 anos - Magerl 35372 Doc
 Granja do Nini - Valdir, Isolete, Henrique e Felipe Zaro
Holandesa
8º colocação campeonato Bezerra Jovem - Cindy Redeye
3º colocação campeonato 3 Anos Júnior- Vitória
Jersey
3° colocação campeonato Bezerra Mirim - Ashley
3° colocação campeonato Bezerra Júnior – Alice
3° colocação campeonato 2 anos Sênior – Sandra
2° colocação campeonato 3 anos Sênior - Ester
1° colocação concurso leiteiro até 36 meses – Sandra (produção 43,5)
2° colocação concurso leiteiro acima de 36 meses - Ester (produção 48,1)
Gediel Griebeler
5º colocação campeonato 4 anos - Griebeler 118 Duke
2º colocação concurso leiteiro Adulto (produção de 100,7)
Fazenda Boa esperança - Edgar Luiz Ferreira Lima
Grande campeão da Limousin- Touro Hudson, o animal mais pesado da Expointer 
(1450kg)
Campeã Novilha maior (24 a 32 meses) – Malu da Boa Esperança
Campeã Vaca adulta (com cria) - Laurete da Boa Esperança
Campeão Touro (categoria 36 a 42 meses) - Lico da Boa Esperança
Campeão Touro adulto (categoria 48 a 60 meses) - Kalunga da Boa Esperança
Campeão Touro adulto (categoria 60 a 72 meses) - Hudson da Boa Esperança
Grande Campeão Touro - Hudson da Boa Esperança
Campeã Bezerra (categoria 6 a 12 meses) - Pérola da Boa Esperança
Campeã Novilha menor (categoria 12 a 14 meses) - Nadine da Boa Esperança
Fazendas Irapuá- Willy Haas Filho
Terneiro Argola Hereford e Polled Hereford - 1º Prêmio da categoria e Campeão 
terneiro
Terneira - 1º Prêmio de categoria e Reservada Campeã Terneira
Braford Galpão - 1º prêmio da categoria e Campeão júnior
Braford Rústicos - Campeão júnior
Fazenda Mior – Felipe Mior
6º colocação campeonato Bezerra Menor - Kaca Doorman
2º colocação campeonato Bezerra Sênior - Princesa 38500 Lambd
Campeã Novilha Sênior Girolando - Gilda
7º colocação campeonato 4 anos - Mamba Negra 1913 Mambo
4º colocação campeonato 5 anos - Dora 712 Doorman Te
14 Cotribá
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Leia o QR CODE 
e confira todas as fotos da 
EXPOINTER 2024
Cabanha da Herdade - Guilherme Aydos
Vaca grande campeã Murrah
Cabanha Santa Helena - Hiuryel Ferreira
Campeão categoria terneiro
Fazenda Maratá - Luiz Fernando Cezar da Silva
7º lugar - Ovelha Hampshire Down
Cabanha Lomba - José Luiz e Luciane Pedroso
6º lugar - Ovelha Hampshire Down
Cabanha Saudade - Ana Cecilia Teixeira Senna Ribas
Devon Rústicos – Campeão com o trio do box 3 (7198, 7200 e 7204)
Devon Rústicos categoria melhor macho - Touro 7200, integrante do box 3
Fêmeas Devon – 1º prêmio da categoria com o trio de terneiras box 1 (TE 
7585, 7601 e 7611)
Fêmea Devon categoria melhor Fêmea - Terneira 7611, integrante do trio 
campeão
Bravon Rústicos – Campeão com o trio do box 5
Bravon Rústicos categoria melhor macho – Terneiro 2310, integrante do trio 
campeão
Fêmeas Bravon – Campeã com o trio do box 4
Fêmeas Bravon categoria melhor Fêmeas - Vaca B176, integrante do trio 
campeão
15Cotribá
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Cultura da Soja 
Biosoluções 
 produtor rural do Brasil, especialmente 
Onós, gaúchos, enfrenta diversos desafios, 
como reconstruir a infraestrutura, recupe-
rar a capacidade de produção em solos afetados pelas 
intempéries de maio e, principalmente, garantir 
crédito para a nova safra. Esse contexto nos leva a 
investir novamente na principal cultura do agronegó-
cio brasileiro.
Apesar da alta pluviosidade em momentos cruciais 
durante a colheita no Rio Grande do Sul, a contribui-
ção significativa do Estado para a produção nacional 
destaca a evolução que tivemos na superação de 
fatores que antes comprometiam a produtividade das 
nossas lavouras de soja. Entre as melhorias estão a 
correção dos solos por meio da calagem, o sistema de 
plantio direto, a genética aprimorada e a tecnologia 
aplicada nos tratos culturais e manejos ao longo do 
ciclo da soja.
Nos últimos três anos, assistimos a uma nova 
revolução no manejo das culturas. A introdução dos 
bioinsumos—como extratos vegetais, fertilizantes 
organominerais, nutrientes especiais e, principal-
mente, organismos biológicos em suas diversas 
formas e formulações—beneficia o comércio das 
nossas principais commodities, que agora atendem a 
mercados cada vez mais exigentes por alimentos 
saudáveis.
Nesse contexto, a Cotribá, com seu espírito 
pioneiro,juntamente com o setor de insumos, 
idealizou e viabilizou a Supervisão de Biosoluções. 
Essa supervisão foca em acompanhar essa crescente 
tendência global, que, por meio da pesquisa, nos 
proporciona excelentes resultados em campo. A 
última safra nos lembrou da importância de um 
manejo robusto para o controle de doenças desde a 
germinação até quase o final do ciclo da cultura da 
soja.
Na Cooperativa, por meio do comitê técnico 
formado por coordenadores, supervisores e consulto-
res da área de abrangência da Cotribá, decidimos 
utilizar as biosoluções juntamente com o manejo 
químico como estratégia para viabilizar e alcançar os 
melhores resultados em produtividade.
Recomendamos a introdução gradual dos bioinsu-
mos, acompanhando a evolução dos manejos 
conforme o nível tecnológico de cada propriedade. A 
utilização de biofungicidas, por meio do tratamento 
de sementes e do sulco de semeadura, através das 
inoculadoras, tem se mostrado um importante aliado 
no manejo de doenças do solo e das sementes.
um grande aliado para o controle de doenças
Testemunha
Safra 2023/2024
Qúimico Químico + Biológico
16 Cotribá
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Área Experimental Cotribá - Safra 2023/2024
Esse manejo permite uma melhor manutenção do stand de plantio, 
reduzindo de forma significativa as falhas e tombamentos de 
plântulas de soja, o que contribui para a produtividade ao longo do 
ciclo da cultura.
Por meio desse manejo, conseguimos identificar, a partir de 
análises específicas, os motivos que levam à perda precoce de 
plântulas em nossas lavouras.
Os diferentes biofungicidas, em suas diversas formas de aplicação, 
fornecem um residual adicional aos produtos químicos utilizados no 
tratamento de sementes, além de proporcionar benefícios secundári-
os, como a promoção do crescimento radicular, a indução de resistên-
cia e o combate a nematoides.
Nossa recomendação é a introdução de diferentes microrganismos 
no sistema, desde o inverno, beneficiando culturas como o trigo, até 
colonizar o solo de forma a refletir na cultura de verão.
Safra 2023/2024
Na parte aérea das plantas de verão, trabalhamos 
com biofungicidas visando associar os mecanismos 
utilizados no solo aos propostos pela aplicação foliar 
no manejo de manchas foliares e da ferrugem da soja.
Vários trabalhos desenvolvidos na última safra, 
marcada por desafios como a ferrugem e as doenças 
de final de ciclo na soja, além das manchas foliares e 
bacterioses em milho, demonstraram que os biofun-
gicidas, quando associados a produtos químicos, são 
excelentes ferramentas. Essa combinação aumentou 
consideravelmente a performance e os resultados 
finais em produtividade das duas culturas.
Nos anos anteriores, devido às secas consecutivas, 
carecemos de informações mais fidedignas da 
pesquisa oficial e de fitopatologistas no estado. No 
entanto, na última safra, conseguimos compartilhar 
resultados significativos sobre o potencial agronômi-
co desses insumos, tanto isolados quanto em conjun-
to nas aplicações foliares de fungicidas.
A CCGL, através de seu fitopatologista Carlos 
Pizolotto, assim como nossa área experimental, 
gerou excelentes resultados com os produtos que 
utilizamos no dia a dia entre produtores e consultores 
da Cotribá.
Com isso, nos sentimos mais seguros ao transmitir 
informações a nossos associados e produtores de soja 
e milho em nosso estado sobre a utilização de biofun-
gicidas no manejo das doenças e seus benefícios 
secundários para as culturas.
Testemunha
Biosoluções 
via sulco
Resultados 
em Canola 
Químico Químico
+ Biológicos
Químico
Químico
+ Biológicos
17Cotribá
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Depoimento de Associado - Daniel Elias 
Weber
“Estamos usando a inoculadora de sulco há cerca 
de 8 anos. No início, a máquina era de fabricação 
própria e não tinha agitador, o que dificultava um 
pouco o funcionamento, pois os bicos entupiam. No 
entanto, sempre obtivemos bons resultados. A 
partir do ano passado, com a aquisição de uma 
Atomizer da Cotribá, resolvemos os problemas 
relacionados à calda. Agora, conseguimos adicionar 
mais produtos e associar o manejo de sulco ao 
manejo de doenças, utilizando fungicidas biológicos 
em combinação com produtos químicos. Os resulta-
dos dos testes realizados na propriedade têm sido 
sempre positivos. A decisão de investir na nova 
máquina foi fácil, pois os produtos têm custos mais 
acessíveis em comparação com a maioria dos outros 
investimentos da propriedade.”
Localidade: Urupu, Cruz Alta - RS
Depoimento de Associado - Júlio Siqueira 
“Começamos a utilizar os biológicos a dois anos 
atrás na soja e no milho, começamos via sulco, onde 
notamos grande diferença para onde não foi utiliza-
do. Notei que os produtos auxiliaram a melhorar a 
nodulação da soja, e aumentar o volume de raízes 
nas duas culturas, melhorando a tolerância das 
plantas à veranicos.
Utilizamos os biofungicidas para proteção dos 
fungicidas químicos na parte aérea das culturas.
Os produtos vieram para 
agregar , é um mercado 
crescente e hoje não abrimos 
mão de utilizar o manejo 
biológico associado ao quími-
co”
Localidade: Boa Vista do 
Incra - RS
Depoimento de Associado - Elton Eidt
“Acredito que, a partir da inoculação em sulco, que 
começou há cerca de quatro anos, notamos que as 
plantas estão nascendo de forma mais parelha. 
Observamos uma redução na morte de plântulas, um 
enraizamento melhor e, na parte aérea, um engalha-
mento superior. Na última safra, começamos a 
associar essa prática ao manejo 
químico, e o que percebemos é 
uma melhoria no controle das 
doenças, principalmente nas 
manchas, cuja incidência 
diminuiu bastante.”
Localidade: Lagoão, Pantano 
Grande – RS
Acompanhamento 
da lavoura do Daniel 
Weber no último 
verão, juntamente 
com o consultor 
Lucas Prass 
Luis Vinicius Carlan Braz
Supervisor de Biosoluções
Ibirubá
18 Cotribá
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QUALIDADE 
DA SEMEADURA 
DA SOJA
 sucesso para alcançar altos rendimentos 
Oem nossa lavoura depende do momento da 
arrancada. Assim como em uma corrida de 
carros ou motos, um dos pontos mais importantes é a 
largada inicial, onde o foco é alcançar o topo da fila ou 
a liderança da prova. Quando realizamos essa 
analogia pensando em sementes ou no momento da 
semeadura, essa visão se torna um tanto quanto 
parecida, já que buscamos um estabelecimento de 
plantas muito uniforme e sadio, visando iniciar bem a 
corrida para obter ótimas produtividades, sendo que 
na maior parte dos casos, uma saída mal realizada 
pode se tornar irreversível até a linha de chegada.
Ano após ano, diversas são as dificuldades que a 
agricultura sul brasileira, em especial do estado do 
Rio Grande do Sul (RS) vem enfrentando para ter uma 
safra de qualidade. Podemos comprovar isso na safra 
2023/24, onde encontramos condições estressantes 
e muitas vezes não tão favoráveis no momento inicial 
da semeadura das culturas de verão, em especial a 
soja, onde observamos solos muito úmidos ou 
enxarcados devido aos altos índices pluviométricos 
nas datas em questão, provendo muitos casos de 
doenças de solo subsequentes. No decorrer dos 
meses e do desenvolvimento da cultura, tivemos 
períodos distintos entre escassez hídrica, principal-
mente no mês de janeiro, seguida por excesso de 
chuva nos meses de abril e maio, ocasionando perdas 
significativas na safra gaúcha.
Pensando nisso, vários são os fatores que devem 
ser analisados visando colher bons resultados e obter 
lucratividade com a cultura da soja. São eles: Região: 
entender a dinâmica do local onde se habita, em 
relação a calor, luminosidade, períodos de chuva, 
doenças e pragas, etc. Solo: relevo encontrado, 
características de tipo de solo (pedregoso, arenoso, 
argiloso), índices de encharcamento, fertilidade, etc. 
Cultivar: saber utilizar o material correto para a 
realidade encontrada, seja em relação aomanejo 
utilizado, investimento, ciclo de maturação, época de 
semeadura, características genéticas, entre outros.
Um cuidado essencial e quem sabe o mais crucial 
de todos, é a escolha de uma semente de qualidade. 
Uma semente com bons atributos fisiológicos de 
germinação e vigor terá a capacidade de produzir 
bons frutos ao final do ciclo da cultura da soja, fato 
esse que será comprovado visualmente desde o 
momento da emergência, com sanidade, uniformida-
de e tolerância a estresses iniciais, seguindo pelo 
período vegetativo e posteriormente reprodutivo. 
Podemos ainda, alavancar mais nossa assertividade, 
incluindo a utilização de sementes certificadas, com 
rastreabilidade de origem e qualidade comprovada, 
mescladas ao tratamento de sementes industrial 
(TSI) que protegerá as plântulas de soja do ataque de 
insetos, fungos e bactérias presentes no solo, por um 
período inicial determinado em que encontramos 
maior fragilidade das mesmas.
Para completar, uma boa semeadura deve ser feita 
respeitando pontos essenciais e muito importantes de 
umidade do solo, época de semeadura correta, 
regulagem dos equipamentos utilizados, velocidade 
correta, densidade específica para a cultivar escolhi-
da, acompanhamento das previsões do tempo para 
escolher o momento mais oportuno para realização 
da tarefa, dentre outros.Explorando, mesmo que de 
forma mais superficial, alguns dos pontos destacados 
até aqui, podemos afirmar que o índice de acerto na 
semeadura e cultivo da soja será comprovado. Temos 
em mãos uma cultura muito rentável e em constate 
crescimento de produtividade no Estado do RS, 
cabendo à todos nós (produtores, técnicos agrícolas, 
engenheiros agrônomos, profissionais do agronegó-
cio, etc) investir cada vez mais em conhecimento, 
boas práticas de manejo e tomada de decisões 
corretas para impulsionar ainda mais o crescimento 
desse insumo.
Daniel C. Cavaletti
Assistente Gerador de Demanda
Sementes Cotribá
19Cotribá
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20 Cotribá
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números desafios marcam a arte de produzir 
Ialimentos a céu aberto, especialmente na 
atividade de produção de grãos. O produtor 
gaúcho é o mais afetado, enfrentando dificuldades 
como as frustrações de safras resultantes de 
estiagens recorrentes, o aumento dos custos de 
produção e, por fim, os danos causados pelas 
enchentes.
Na última safra de soja, colhida em 2024, estima-
se que o estado teve perdas de produção na faixa de 
2,4 milhões de toneladas, além de 600 mil toneladas 
na safra de arroz. É fundamental ressaltar também 
as perdas em termos de solo, ocasionadas por 
inundações, erosão, lixiviação e atrasos na implan-
tação de plantas de inverno. O maior prejuízo, no 
entanto, foi a perda de vidas devido a eventos 
climáticos, além dos danos incalculáveis à infraes-
trutura.
Diante desse cenário, o produtor precisa se 
motivar e se reerguer para seguir firme em sua 
atividade, pois somos um povo “forte, aguerrido e 
bravo”. Estamos iniciando uma nova safra, e nosso 
dever como cooperativa é fornecer as melhores 
orientações para que o produtor possa realizar uma 
safra rentável, melhorando seus rendimentos e se 
mantendo ativo na atividade. A projeção é que 
tenhamos uma safra dentro da normalidade em todo 
o estado do Rio Grande do Sul, com chuvas regula-
res e a possibilidade de algum veranico, típico de um 
El Niño de baixa intensidade.
Para o sucesso de uma boa safra, diversos fatores 
são essenciais, como sementes de qualidade, 
adubação e calagem adequadas, cobertura do solo, 
plantabilidade, entre outros, que impactam direta-
mente a implantação de qualquer cultura.
No que diz respeito ao controle de doenças da 
cultura da soja, existem várias enfermidades que 
requerem grande atenção, uma vez que estão 
diretamente ligadas ao sucesso da produção. O 
controle de doenças muitas vezes se inicia com o 
tratamento de sementes, que visa garantir que a 
cultura se estabeleça protegida contra doenças e 
ataques de pragas, preservando assim o potencial 
produtivo da lavoura. É importante que esse 
tratamento seja realizado com produtos de qualida-
de, utilizando máquinas eficientes e devidamente 
calibradas.
Nos últimos anos, houve uma evolução significati-
va no uso de produtos específicos para essa prática, 
como os biológicos, que trouxeram grandes avanços 
no controle de pragas e doenças. Desde o uso 
habitual de inoculantes de soja na década de 70 até 
os produtos atuais, são muitos os benefícios, como o 
aumento do crescimento radicular, maior absorção 
de nutrientes e controle de nematoides e outras 
doenças, o que auxilia no manejo das doenças, tanto 
radiculares quanto das partes aéreas das plantas.
A Cotribá, junto com seu corpo técnico, busca 
constantemente se atualizar em relação a essas 
novas tecnologias, gerando seu próprio banco de 
dados por meio de ensaios e obtendo resultados 
regionalizados para diversas áreas do Rio Grande do 
Sul, com destaque para o uso de biológicos no solo, 
aplicados por meio de inoculadoras acopladas às 
semeadoras. Essa é uma opção vantajosa e uma 
excelente aliada para o controle de doenças radicu-
lares na fase inicial da cultura.
Após a implantação da lavoura, devemos estar 
atentos às doenças que afetam a fase inicial da 
cultura, como as manchas foliares ou DFCs, que são 
um conjunto de doenças que impactam a soja, como 
a cercospora, a antracnose, o oídio e a mancha-alvo. 
Há muitos anos já orientamos o manejo para esse 
complexo de doenças, que por anos passou desper-
cebido em meio à chegada da ferrugem asiática. É 
de extrema importância atuarmos na fase inicial da 
soja, quando a planta possui aproximadamente 
quatro trifólios. O uso de fungicidas específicos para 
o complexo de DFCs é fundamental para o sucesso 
dos manejos subsequentes. Devemos diferenciar 
esta aplicação da aplicação inicial focada na ferru-
gem.
Tivemos muitos avanços em produtos químicos 
para o controle de doenças, e os fungicidas biológi-
cos também progrediram. O avanço em pesquisa e 
produção desses produtos foi considerável, resul-
tando em soluções eficazes, confiáveis e com 
formulações que agregam ao sucesso do manejo. 
Contamos com parceiros que, junto à Cotribá, 
realizam trabalhos internos, oferecendo respaldo 
para que possamos recomendar com segurança ao 
produtor.
Assim, a Cotribá permanece ao lado do associado, 
mantendo a esperança aliada ao forte trabalho da 
equipe técnica em busca de uma boa safra, que 
possa trazer rentabilidade ao amigo produtor. Afinal, 
precisamos de renda para manter a atividade 
agrícola e o meio rural. Ao associado, deixo a 
mensagem de que conte com a assistência técnica e 
tenha a certeza de que a Cotribá está ao seu lado 
para mais uma safra.
Vinicius Floss
Engenheiro Agrônomo
Ibirubá
21Cotribá
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Área 
Experimental 
Cotribá
A Cotribá possui uma área experimental de 6 
hectares dedicada a diversas pesquisas de campo. 
Localizada às margens da RS 227, na localidade de 
Esquina São Carlos, em Ibirubá, RS, essa área é 
fundamental para atender às necessidades de 
técnicos e produtores.
22 Cotribá
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No dia 8 de outubro, a Cotribá promoveu um Giro 
Técnico no campo, com o objetivo de capacitar sua 
equipe técnica. Durante o evento, os técnicos tiveram 
a oportunidade de conhecer 19 estações de pesquisa, 
que contemplam 22 protocolos de avaliação. 
Atualmente, estamos avaliando 495 tratamentos no 
campo.
As pesquisas são direcionadas a diversos 
protocolos, incluindo:
• valiação de produtos condicionadores de soloA
• valiação da fonte de cálcio para o sistema de A
plantio direto
• ontes e doses de nitrogênio para a cultura do F
trigo
• ontes de nitrogênio líquido foliar para a cultura F
do trigo
• anejo de doenças com fungicidas químicos e M
biológicos na cultura do trigo
• tilização de azospirillum e produtoshormonais U
via tratamento de sementes (TS)
• lternativas de pastagensA
• valiação de herbicidas pré e pós-emergentes A
para controle do azevém
• valiação da adubação no sistemaA
• nálise de plantas de cobertura de solo em A
relação à densidade e doses de nitrogênio na 
cultura do trigo
• íbridos de canolaH
• ultivares de trigoC
• isturas de plantas de cobertura de soloM
• rodutos solubilizadores de fósforo no solo, P
utilização via TS
• ontes de zinco via TSF
• valiação da combinação de fungicidas químicos A
e biológicos no controle de doenças em trigo
• ontes e doses de nitrogênio na cultura da canolaF
• anejo de doenças com fungicidas químicos e M
biológicos na cultura da canola
• valiação da nutrição foliar na cultura do trigoA
• valiação de fungicidas químicos na cultura do A
trigo
• valiação de morfolinas (fungicidas) para A
controle do oídio na cultura do trigo
• valiação do efeito residual de herbicidas na A
cultura do trigo
• valiação do efeito residual de herbicidas na A
cultura da canola
Os resultados dessas pesquisas são cruciais para o 
planejamento da próxima safra de inverno. A Cotribá 
trabalha com um amplo portfólio de insumos, semen-
tes e corretivos, tornando necessária a avaliação da 
entrega de resultados. Após a colheita, realizaremos 
uma análise criteriosa para chegar a conclusões e 
definições que fundamentem as recomendações 
técnicas a campo.
A cada ano, novos produtos surgem, apresentando 
o desafio de avaliar seus resultados no campo. O 
Departamento Técnico da Cotribá está sempre 
empenhado em fornecer as melhores orientações 
técnicas aos produtores, visando melhorar a produti-
vidade, a rentabilidade e a sustentabilidade das 
atividades agrícolas.
23Cotribá
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as últimas safras, tem sido mais frequentes 
Nnas lavouras de soja do RS as dicotiledôneas 
(folhas largas) Leiteira (Euphorbia hete-
rophylla), Caruru (Amaranthus spp.) e Losna-do-
campo (Ambrosia elatior) e as gramíneas capim-pé-
de-galinha (Eleusine indica) e Capim-arroz (Echinoch-
loa spp). Além do aumento da frequência dessas 
plantas daninhas, a descoberta de casos de resistên-
cia, tornam estas espécies os principais alvos de 
trabalhos de pesquisa e um problema sério para o 
agricultor.
Atualmente, a leiteira possui biótipos resistentes a 
herbicidas pré e pós-emergentes do grupo dos 
inibidores da ALS (imazaquin, imazetapir e diclosu-
lam, por exemplo). O caruru já tem biótipos resisten-
tes ao pós-emergente glifosato (inibidor da EPSPS) e a 
herbicidas Pré-emergentes (Pré-E) e Pós-emergentes 
(Pós-E) do g rupo dos in ib idores da ALS 
(ex.:imazetapir, diclosulam, clorimurom). Além do 
caruru, o capim-pé-de-ganha e o capim-arroz tam-
bém possuem biótipos resistentes ao glifosato. Por 
fim, a losna é uma espécie que não é sensível ao 
glifosato, fato que dificulta muito seu controle. O uso 
de programas de controle com herbicidas Pré-E e Pós-
E, inserindo mecanismos de ação diferentes daqueles 
que possuem plantas resistentes, é um método 
utilizado para mitigar a interferência das plantas 
daninhas. 
A adoção do Pré-E é fundamental para manter o 
potencial produtivo da cultura. O herbicida Pré-E 
propicia a redução da densidade de plantas daninhas e 
o atraso na emergência em relação a emergência da 
soja, condições que facilitam o controle na pós-
emergência. Com o uso do Pré-E aumenta muito a 
chance da aplicação em Pós-E ser realizada quando a 
planta daninha está entre 2 e 4 folhas (espécies folhas 
largas) ou com no máximo o primeiro afilho (espécies 
gramíneas). 
Os herbicidas Pré-E disponíveis no mercado são a 
base de imazetapir, diclosulam, clorimurom, flumio-
xazina, sulfentrazona, metribuzin, s-metolachlor, 
piroxasulfona, trifluralina e clomazona. Indica-se 
utilizá-los em associação de dois ingredientes ativos, 
para garantir maior espectro de controle e controle de 
biótipos resistentes. 
Um ponto importante para o pleno funcionamento 
dos herbicidas pré-emergentes é a quantidade e 
frequência de chuvas. O ideal é que a aplicação do Pré-
E seja antes de uma chuva de 20 a 30mm ou que 
ocorra uma chuva nessa quantidade até dois dias após 
a aplicação. Isso garante que parte do herbicida passe 
pela palha e inicia sua ação no solo. A continuidade 
das chuvas fará com que o restante do produto 
também chegue ao solo, mantendo o controle por 3 a 
4 semanas. Após o término do período residual, será 
necessário o complemento do controle com os 
herbicidas Pós-E de acordo com a tecnologia de 
resistência presente no cultivar de soja.
Em suma, a necessidade de conhecer o problema 
(praga), estar presente no campo diariamente, 
monitorando a presença ou chegada dos insetos-
praga, são ferramentas essenciais para o correto 
manejo e redução de perdas.
26 Cotribá
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Com herbicida Pré-Emergente
Somente o herbicida Pós-Emergente 
Sem controle de plantas daninhas
Mario Bianchi
Pesquisador CCGL 
Manejo de Plantas Daninhas
27Cotribá
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29Cotribá
 potencial produtivo da soja é determinado 
Opela água, luz e temperatura durante o 
período reprodutivo da cultura, que vai de 
R1 (primeira flor) até R6 (enchimento de grãos). 
Nesse sentido, a escolha da cultivar, levando em conta 
seu ciclo (grupo de maturação) e seu posicionamento 
(época de semeadura), define o potencial produtivo 
de uma lavoura. Quando não há limitação de água 
(estiagem) durante o verão, as maiores produtivida-
des serão observadas nas cultivares cujo período 
reprodutivo coincide com os dias de maior luminosida-
de (radiação), que ocorrem nos meses de dezembro e 
janeiro.
Na Figura 1, é representada uma linha do tempo 
com a dinâmica do ciclo da cultura da soja para três 
grupos de maturação (5.2, 5.8 e 6.1) em três épocas 
de semeadura (15/10, 30/10 e 25/11). Nota-se que, 
quando a água não é um fator limitante, o potencial 
produtivo será favorecido em semeaduras realizadas 
entre o final de outubro e o início de novembro, 
enquanto as semeaduras no final de novembro podem 
ser penalizadas.
No entanto, é importante entender que, no Rio 
Grande do Sul, a água frequentemente é um fator 
limitante, e, além disso, muitas vezes não sabemos 
em que período do verão ocorrerão os momentos de 
estiagem que podem comprometer o potencial 
produtivo da cultura. Por exemplo, nas safras 2021/22 
e 2022/23, em que houve um padrão de atraso nas 
chuvas durante o verão, o atraso na semeadura foi 
uma estratégia adotada para mitigar as perdas de 
potencial produtivo causadas pela estiagem, que se 
estendeu de novembro até fevereiro.
Observando o cenário e as projeções climáticas 
para a safra 2024/25, apesar da possibilidade de 
formação de La Niña no verão, há otimismo em 
relação a condições favoráveis para o desenvolvimen-
to da cultura nesta safra. Nesse contexto, o conheci-
mento do ciclo das cultivares é essencial para um 
planejamento correto que permita a expressão do 
potencial produtivo de cada cultivar, sem perder a 
estabilidade produtiva. O escalonamento da lavoura é 
uma estratégia fundamental para mitigar os riscos de 
estiagem em períodos tradicionalmente críticos no 
estado (Figura 1).
Figura 1. Linha do tempo entre semeadura e colheita 
para 3 Grupos de Maturação em 3 épocas de semeadu-
ra (15/10, 30/10 e 25/11) com representação dos 
estádios fenológicos das cultivares ao longo do seu 
ciclo.
Ecofisiologia 
da soja Compreender para 
manejar na safra 
2024/25
Tiago Hörbe
Engenheiro Agrônomo
Pesquisador CCGL
+ (LUZ)
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30 Cotribá
om o início da semeadura da soja no Rio 
CGrande do Sul, os produtores rurais devem 
estar atentos às pragas que atacam a cultura 
ao longo de todo o ciclo, desde a semeadura até a fase 
de enchimento de grãos. Nos primeiros 30 dias de 
desenvolvimento,o grupo de pragas que pode atacar 
a lavoura é conhecido como pragas iniciais.
Nessa fase, os insetos-praga que afetam o estabe-
lecimento da soja são, muitas vezes, responsáveis 
pela redução do estande de plantas. Para alcançar a 
máxima produtividade, é essencial evitar a perda de 
estande.
Observar a presença de lagartas, percevejos e o 
complexo de lesmas e caramujos na palhada, no 
momento da dessecação para a semeadura, é uma 
maneira de avaliar a necessidade de aplicar insetici-
das/moluscicidas junto com herbicidas na desseca-
ção. Na semeadura, é fundamental utilizar um 
tratamento de sementes adequado para proteger as 
plântulas de soja, principalmente contra insetos de 
solo e os que atacam o colo da planta.
O alerta para a safra 2024/2025 é a presença de 
tripes, insetos-praga que podem ocorrer em grandes 
populações desde o início do desenvolvimento da 
cultura até o final do ciclo. O impacto na produtividade 
de grãos pode ultrapassar 1.000 kg/ha devido aos 
danos causados pelos tripes.
Figura 1: Ciclo biológico de 
desenvolvimento de tripes na 
cultura de soja. Ilustração: 
Glauber R. Stürmer
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31Cotribá
As espécies Frankliniella occidentalis e F. schultzei 
são as mais prejudiciais e de mais difícil controle. 
Detectar infestações iniciais é crucial para iniciar o 
manejo. O monitoramento deve focar nos trifólios 
novos da planta, onde se concentram as ninfas (fase 
jovem do inseto). O dano causado pelas ninfas ocorre 
durante a alimentação, quando elas destroem a 
camada de cera que a planta produz para se proteger 
da desidratação, aumentando a transpiração e a perda 
de água no tecido vegetal. Além disso, há um transtor-
no na abertura estomática, o que agrava ainda mais o 
dano. Como consequência, ocorre o envelhecimento 
prematuro das folhas e sua queda antecipada, 
situação que se agrava em momentos de estresse 
hídrico.
O sucesso no manejo de insetos-praga depende, 
fundamentalmente, do monitoramento e da correta 
identificação dos insetos, permitindo o uso preciso das 
táticas de controle. Esses fatores são decisivos para 
garantir alta produtividade e rentabilidade no campo. 
Para mais informações, consulte o departamento 
técnico da Cotribá.
Glauber Renato Stürmer
Eng. Agr. Dr., Pesquisador da CCGL
O clima é um fator determinante para a ocorrência 
desse inseto. Em condições de La Niña, há uma 
tendência de aumento da multiplicação dos insetos, o 
que pode amplificar os impactos negativos nas plantas 
de soja. Isso ocorre porque uma fase do ciclo de vida 
dos tripes se desenvolve no solo (Figura 1), onde a 
menor umidade favorece seu desenvolvimento. Com 
um ciclo curto, que pode ser completado em apenas 
10 dias (de ovo a adulto), o manejo torna-se desafia-
dor, exigindo a redução do intervalo entre as aplica-
ções para "quebrar" o ciclo da praga.
Conhecer as espécies de tripes presentes na 
lavoura é essencial para definir a melhor estratégia de 
controle. Inseticidas mais eficientes devem ser 
escolhidos de acordo com as espécies encontradas. As 
espécies presentes na soja são: Com o início da 
semeadura da soja no Rio Grande do Sul, os produto-
res rurais devem estar atentos às pragas que atacam a 
cultura ao longo de todo o ciclo, desde a semeadura 
até a fase de enchimento de grãos. Nos primeiros 30 
dias de desenvolvimento, o grupo de pragas que pode 
atacar a lavoura é conhecido como pragas iniciais.
Nessa fase, os insetos-praga que afetam o estabe-
lecimento da soja são, muitas vezes, responsáveis 
pela redução do estande de plantas. Para alcançar a 
máxima produtividade, é essencial evitar a perda de 
estande.
Observar a presença de lagartas, percevejos e o 
complexo de lesmas e caramujos na palhada, no 
momento da dessecação para a semeadura, é uma 
maneira de avaliar a necessidade de aplicar insetici-
das/moluscicidas junto com herbicidas na desseca-
ção. Na semeadura, é fundamental utilizar um 
tratamento de sementes adequado para proteger as 
plântulas de soja, principalmente contra insetos de 
solo e os que atacam o colo da planta.
O alerta para a safra 2024/2025 é a presença de 
tripes, insetos-praga que podem ocorrer em grandes 
populações desde o início do desenvolvimento da 
cultura até o final do ciclo. O impacto na produtividade 
de grãos pode ultrapassar 1.000 kg/ha devido aos 
danos causados pelos tripes.
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O primeiro lançamento que destacamos é o Biotrigo Sentinela 
(BIO182617), que traz um novo conceito para o mercado: o ciclo 
longo. Com 10 dias a mais no período vegetativo em comparação ao ciclo 
tardio, permite a ampliação da janela de semeadura, sendo semeado no 
início do período indicado pelo ZARC (cultivar tipo 3). Apresenta espiga-
mento aos 100 dias e colheita aos 160 dias. Esta cultivar é uma opção 
para o produtor que deseja antecipar a entrada do trigo na sua lavoura e 
cobrir o solo mais cedo após a cultura da soja, promovendo menor fluxo 
de plantas daninhas, ciclagem de nutrientes e, consequentemente, 
deixando bastante palhada para a próxima safra de verão. Biotrigo 
Sentinela tem como principais características agronômicas o perfilha-
mento agressivo, bom pacote fitossanitário (com a giberela como doença 
alvo), porte alto e potencial de rendimento semelhante ao TBIO Ponteiro. 
Recomenda-se trabalhar com uma densidade de 40 a 44 plantas finais por 
metro linear.
A semente é o principal veículo de tecnologia na 
agricultura. Com o avanço do melhoramento 
genético, é inquestionável a melhoria nas caracte-
rísticas agronômicas e na adaptabilidade, além do 
grande acréscimo em produtividade que as cultiva-
res de trigo lançadas recentemente vêm apresen-
tando. A Sementes Cotribá está sempre disponibili-
zando aos associados e clientes tudo o que há de 
novo e atualizado no mercado de sementes. Por 
isso, contamos com cinco cultivares lançamentos, 
que chegam ao produtor como grandes opções para 
a safra de 2025: Biotrigo Sentinela, Biotrigo Talismã 
e B io t r igo T i tan, da obtentora B io t r igo 
Genética/GDM, e ORS Falcão e ORS Selvagem, da 
obtentora OR Genética. Destacamos aqui as 
principais características desses lançamentos e o 
que eles estão apresentando em nossos campos de 
produção de sementes nesta safra.
Outra nova cultivar é o , Biotrigo Talismã (BIO182385)
uma evolução dos TBIO Audaz e TBIO Trunfo. Essa cultivar oferece uma 
qualidade industrial de trigo melhorador semelhante ao TBIO Audaz, e 
maior segurança contra doenças de espiga e estabilidade de pH similar ao 
TBIO Trunfo, com porte mais controlado e maior potencial de rendimento. 
Biotrigo Talismã apresenta perfilhamento médio e ciclo precoce, com 
espigamento aos 75 dias e colheita aos 125 dias. A recomendação é a 
semeadura no período intermediário ao fechamento da janela, com 
densidade de 55 a 60 plantas finais por metro linear. Além da segurança 
contra doenças como giberela e brusone, esta cultivar também oferece 
boa resistência ao complexo de manchas, bacteriose e oídio. A doença 
foco neste material é o mosaico.
32 Cotribá
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Todos esses lançamentos vêm apresentando 
excelente desempenho nos campos de produção de 
sementes nesta safra, destacando-se pelo posicio-
namento adequado de cada material. Planejar a 
safra de 2025 e escolher a cultivar correta são 
decisões fundamentais. Procure o departamento 
técnico da Cotribá para obter mais informações 
sobre essas cultivares e adquira os lançamentos da 
Sementes Cotribá, garantindo o que há de mais 
avançado em potencial produtivo e pacote fitossani-
tário para sua propriedade.
O terceiro lançamento da obtentora é o Biotrigo Titan 
(BIO182455), uma cultivar com um novo tipo de planta que alia 
robustez no campo a um elevado potencial de rendimento. Com ciclo 
médio, espigamento em torno de 80 dias e colheita aos 135 dias, Biotrigo 
Titan tem como características agronômicasperfilhamento agressivo, 
porte baixo e grande volume de biomassa, proporcionando estabilidade 
em condições climáticas adversas. Possui também um sistema radicular 
robusto, altamente tolerante ao alumínio tóxico no solo, e um pacote 
fitossanitário seguro para as principais doenças, tendo a giberela como 
foco. A recomendação é a semeadura no período intermediário da janela, 
com densidade de 55 a 60 plantas finais por metro linear.
A OR Genética traz dois lançamentos para a próxima safra, um de ciclo 
superprecoce e outro de ciclo tardio. O é o lançamento ORS Falcão
de ciclo superprecoce, com espigamento em torno de 65 dias e matura-
ção em 114 dias, sendo indicado para o fechamento da janela de semea-
dura. Este material, de alto potencial produtivo, apresenta um PMS de 42 
gramas, porte baixo, resistência ao estresse hídrico e perfilhamento 
médio. Recomenda-se uma densidade de 60 a 65 plantas estabelecidas 
por metro linear. ORS Falcão é uma evolução da cultivar ORS Sena, com 
bom pacote fitossanitário para doenças foliares e de espiga, destacando-
se pela resistência à giberela e ao oídio. É uma excelente opção para 
quem busca precocidade aliada à produtividade.
O é o lançamento de ciclo tardio, com espiga-ORS Selvagem
mento aos 85 dias e maturação aos 140 dias. Essa cultivar é indicada para 
o início da janela de semeadura, em áreas de baixa a alta fertilidade. Suas 
principais características são um sistema radicular agressivo, boa 
tolerância ao alumínio tóxico, bom perfilhamento e porte baixo, com 
resistência ao acamamento. Recomenda-se uma densidade de 55 a 60 
plantas estabelecidas por metro linear. Com genética de ORS Feroz, ORS 
Selvagem apresenta um bom pacote fitossanitário, com foco principal no 
VNAC.
Lavínia Ferreira
Supervisora de produção 
de Sementes
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 Fortalecendo a parceria de longa data com a 
empresa Ourofertil na área de fertilizantes. A 
Ourofertil traz para o Sul do Brasil a tecnologia Ouro 
Pro, um fertilizante nitrogenado líquido utilizado no 
pré-plantio de trigo e milho, com estudos já em 
andamento para o uso na cultura da soja.
A Cotribá firma com a Ourofertil uma parceria 
comercial e de distribuição no Rio Grande do Sul.
Conheça mais sobre o Ouro Pro:
Ouro Pro é um fertilizante inovador que oferece 
nutrição completa e proteção enzimática para as 
culturas de trigo, milho e soja. Formulado com três 
formas de nitrogênio, o Ouro Pro garante uma absor-
ção eficiente e prolongada do nutriente pelas plantas.
Sua formulação líquida permite que o produto seja 
transportado por navio dos EUA, descarregado e 
armazenado em tanques no porto, com posterior 
transferência via caminhões-tanque para as unidades 
da Cotribá, que contam com tanques verticais de 
armazenagem. A partir dessas unidades, o fertilizante 
é distribuído aos consumidores regionais da filial.
Também oferecemos aos produtores com maior 
consumo de volume do Ouro Pro (fertilizante nitroge-
nado líquido) a opção de compra com entrega direta-
mente na propriedade. Nesse caso, são instalados 
tanques na propriedade em regime de comodato, 
firmado entre a empresa fornecedora e o produtor.
Sua formulação líquida permite que o produto seja 
transportado por navio dos EUA, descarregado e 
armazenado em tanques no porto, com posterior 
transferência via caminhões-tanque para as unidades 
da Cotribá, que contam com tanques verticais de 
armazenagem. A partir dessas unidades, o fertilizante 
é distribuído aos consumidores regionais da filial.
Também oferecemos aos produtores com maior 
consumo de volume do Ouro Pro (fertilizante nitroge-
nado líquido) a opção de compra com entrega direta-
mente na propriedade. Nesse caso, são instalados 
tanques na propriedade em regime de comodato, 
firmado entre a empresa fornecedora e o produtor.
A Cotribá, sempre atenta ao 
acompanha as novas tecnologias que estão sendo 
desenvolvidas ao redor do mundo.
futuro do 
agronegócio
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O Ouro Pro é aplicado via pulverizador, sem adição 
de água ou qualquer produto químico. Utiliza um bico 
específico para fertilizantes líquidos do tipo jato 
sólido. No mercado brasileiro, existem duas empresas 
homologadas para este tipo de bico: Magnojet e 
Teejet. Antes da instalação dos bicos, recomenda-se 
realizar uma pré-limpeza em todo o sistema de 
pulverização da máquina para evitar entupimentos e 
garantir uma melhor calibração.
O alvo principal da aplicação é o solo. Qualquer bico 
que não seja especificamente projetado para o uso de 
fertilizantes líquidos pode gerar gotas menores, 
ocasionando deriva e, possivelmente, evaporação, o 
que pode resultar na não aplicação do volume deseja-
do ao solo. O bico específico deve ser escolhido de 
acordo com a dosagem e a velocidade de trabalho na 
área, sempre consultando a pressão mínima e 
máxima para garantir a eficácia da aplicação e maior 
uniformidade.
A recomendação é aplicar o produto no pré-plantio, 
até cinco dias antes do plantio. Contudo, ele também 
pode ser aplicado após o plantio, com um intervalo 
máximo de cinco dias, pois a aplicação após a emer-
gência da cultura pode causar fitotoxicidade.
35Cotribá
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Os resultados são excelentes. O 
uso do Ouro Pro não apenas 
contribui para o aumento da 
produtividade das culturas de 
trigo e milho, mas também 
fortalece a imunidade das plantas, 
apresentando sanidades diferen-
ciadas em comparação com as 
testemunhas que não receberam 
o fertilizante. O arranque da 
cultura é claramente visível 
quando comparado a outros 
manejos.
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Trabalho já 
realizado no 
milho, mostra 
vasta diferença 
em produtividade.
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No dia 17 de outubro, mais de 200 produtores se 
reuniram no Campo Experimental da Cotribá, na 
Esquina São Carlos, em Ibirubá, para participar de 
mais uma edição da Vitrine de Inverno Cotribá. O 
evento, que já se consolidou como uma importante 
plataforma de troca de experiências e inovação, 
contou com 8 estações dedicadas às culturas de 
inverno, como trigo, canola, pastagens e mix de 
coberturas.
Os participantes tiveram a oportunidade de explo-
rar de perto as mais recentes tecnologias e práticas 
que estão transformando o agronegócio, além de 
interagir com os parceiros da Cotribá e trocar conheci-
mento. O evento reforça o compromisso da cooperati-
va em apoiar o produtor rural, oferecendo soluções 
que ajudam a superar desafios e a melhorar o 
desempenho no campo.
1. Estação Plantas de Cobertura x 
Densidade x Dose de Nitrogênio 
 A estação demonstrou o uso do nabo forrageiro 
como planta de cobertura, com foco em diferentes 
densidades de semeadura e doses de nitrogênio 
aplicadas à cultura do trigo. A prática de cobertura do 
solo tem se mostrado crucial para a proteção do solo e 
a ciclagem de nutrientes.
2. Estação Fontes de Nitrogênio 
 O nitrogênio é o principal nutriente absorvido 
pelo trigo e é essencial para a fotossíntese e formação 
de proteínas nos grãos. Nessa estação, os produtores 
puderam conhecer diferentes fontes de nitrogênio e 
avaliar suas respostas no desenvolvimento da 
cultura.
3. Estação Manejo de Herbicidas 
 O controle do azevém, uma planta daninha que 
desafia a cultura do trigo, foi o destaque dessa 
estação. A demonstração mostrou a eficiência de 
herbicidas pré e pós-emergentes e as melhores 
estratégias de manejo para combater essa planta 
invasora.
4. Estação Biosoluções 
 A Cotribá apresentou seu projeto de Biosoluções, 
que oferece alternativas biológicas para o manejo de 
doenças e pragas, além de produtos que promovem a 
nutrição das plantas e fortalecem o desenvolvimento 
das raízes,contribuindo para o aumento da produtivi-
dade.
 As Oito Estações: tecnologias que fazem a diferença
A Vitrine de Inverno Cotribá 2024 foi dividida em oito estações, cada uma abordando um aspecto relevante 
para o desenvolvimento das culturas de inverno. Confira o que foi apresentado em cada uma delas:
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5. Estação Aveia Branca, Azevém 
e Trigo Duplo Propósito 
 Nesta estação, foram discutidas as variedades de 
aveia branca e azevém, além do manejo do trigo 
duplo propósito, que oferece flexibilidade de uso 
tanto para a produção de grãos quanto para pasta-
gens.
6. Estação Híbridos de Canola 
 A canola tem se tornado uma opção atrativa na 
rotação de culturas de inverno, devido à sua liquidez 
no mercado. Nesta estação, os participantes conhe-
ceram as características dos novos híbridos, seus 
ciclos e o potencial de produtividade.
7. Estação Cultivares de Trigo 
 Como principal cereal de inverno, o trigo é uma 
cultura fundamental para os produtores. Foram 
apresentadas novas cultivares, abordando seus 
ciclos, características e a utilização no mercado, com 
foco no aumento da produtividade.
8. Estação Mix de Cobertura 
 Por fim, a estação Mix de Cobertura trouxe à tona 
a importância de proteger o solo e melhorar sua 
saúde a longo prazo. O portfólio da Cotribá oferece 
diversas opções de mix, e os participantes puderam 
aprender sobre a composição ideal para cada tipo de 
solo e situação.
Um Evento de Sucesso
A Vitrine de Inverno Cotribá 2024 foi um verdadeiro sucesso, reafirmando a relevância do evento para o setor 
agrícola e para a disseminação de práticas e tecnologias que impulsionam o agronegócio. Cada estação ofereceu 
uma oportunidade única de aprendizado, trazendo soluções práticas que podem ser aplicadas diretamente no dia 
a dia das propriedades rurais.
A Cotribá agradece a todos os produtores e parceiros que participaram e fizeram deste encontro um momento 
inesquecível de inovação e troca de conhecimentos. A cooperativa segue comprometida em continuar sendo uma 
aliada estratégica do produtor, buscando sempre o que há de mais moderno para apoiar o crescimento sustentá-
vel no campo.
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DESEMPENHO 
REPRODUTIVO 
DE MATRIZES 
MANEJADAS 
A PARCERIA 
Dando continuidade à parceria iniciada em 2022 entre a 
Cotribá e o curso de Medicina Veterinária da Universidade de 
Cruz Alta, mais um projeto de ensino e pesquisa foi desenvolvi-
do na Fazenda Escola, entre julho e setembro de 2023. A 
metodologia de ensino utilizada integra o conjunto de práticas 
pedagógicas do curso, buscando aliar teoria à prática e fortale-
cendo o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, esses 
projetos têm o objetivo de avaliar e validar tecnologias, gerando 
informações técnicas e criando alternativas para os produtores 
da região. Segundo a professora Daniele Furian Araldi, “a 
parceria com a Cotribá, além de fornecer insumos e suporte 
técnico, proporciona aos nossos acadêmicos uma compreensão 
mais ampla da cadeia produtiva e dos desafios enfrentados 
pelos produtores, o que é fundamental para desenvolvermos 
uma visão sistêmica e prepararmos profissionais capacitados 
para promover o desenvolvimento da agropecuária regional.”
CONDUÇÃO E OBJETIVOS
O projeto foi coordenado pelas professoras Daniele Furian 
Araldi e Simone Stefanello, com o acompanhamento técnico do 
consultor de gado de corte da Cotribá, o médico veterinário 
Leonardo Ferraz. As atividades diárias de campo foram realiza-
das pelos acadêmicos matriculados nas disciplinas de 
Bovinocultura de Corte e Biotécnicas da Reprodução Animal. O 
objetivo do experimento foi avaliar o ganho médio diário (GMD) 
e parâmetros reprodutivos, como o tamanho do folículo pré-
ovulatório e do corpo lúteo, além da taxa de concepção e de 
prenhez de matrizes manejadas em pastagem cultivada de 
inverno, com ou sem suplementação mineral.
TRATAMENTOS E MANEJO
Foram avaliadas matrizes das raças Angus e Braford (novi-
lhas, primíparas e multíparas), divididas em dois grupos: lote 1 
(grupo controle), que não recebeu suplementação, e lote 2 
(grupo tratado), que recebeu suplementação mineral aditivada. 
As matrizes foram manejadas em pastagem cultivada de aveia 
preta e azevém durante 84 dias, em pastejo contínuo, com 
carga animal média de 753 kg de peso vivo por hectare. O 
consumo médio de sal mineral foi de 190g por vaca ao dia. As 
atividades, como a avaliação da pastagem, pesagem dos 
animais, escore de condição corporal, manejo sanitário, forneci-
mento diário de sal mineral, limpeza de cochos e acompanha-
mento dos protocolos reprodutivos, foram realizadas pelos 
acadêmicos de veterinária.
SUPLEMENTO MINERAL ADITIVADO
O mineral utilizado no projeto foi o suplemento mineral 
aditivado Cotribá Reprodução, que contém cromo orgânico e 
narasina, sendo indicado para sistemas de cria durante o 
período de estação reprodutiva.
EM PASTAGEM CULTIVADA DE 
INVERNO RECEBENDO 
SUPLEMENTAÇÃO MINERAL 
ADITIVADA
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RESULTADOS
Os resultados mostraram um maior ganho médio 
diário (+9,05%) no lote de vacas que recebeu o 
suplemento mineral. Além disso, os folículos pré-
ovulatórios e o corpo lúteo foram maiores, com 
aumentos de 5,82% e 5,78%, respectivamente, no 
mesmo lote. Esses resultados demonstram os 
efeitos benéficos da suplementação mineral nos 
índices produtivos e reprodutivos das matrizes. Vale 
ressaltar que o aumento do tamanho folicular 
resulta em um corpo lúteo maior, o que implica 
maior produção de progesterona, hormônio essen-
cial para o crescimento e implantação do embrião, 
aumentando as chances de sucesso reprodutivo. 
Além disso, o incremento na taxa de prenhez pode 
representar até 20% a mais de terneiros disponíve-
is para comercialização, justificando o investimento 
no suplemento mineral.
Fernanda Zuchetto, acadêmica de medicina veterinária e participante do 
projeto, afirma: "Participar desse projeto foi muito importante para a minha 
formação acadêmica. Conseguimos unir a teoria com a vivência prática do dia a 
dia. As atividades na fazenda escola nos aproximam da realidade dos produto-
res e dos desafios relacionados ao clima, ao mercado e à mão de obra".
A médica veterinária e professora Simone Stefanello, outra responsável pelo 
projeto, destaca que "reconstruir o nosso estado está vinculado ao fortalecimento 
dos sistemas de produção, que só se tornarão competitivos por meio da intensifica-
ção. A parceria com a Cotribá permite que os alunos compreendam que o sucesso 
reprodutivo resulta da associação entre genética, sanidade, manejo e nutrição, e 
que para obtermos bons resultados, precisamos promover saúde metabólica aos 
animais".
Segundo o médico veterinário Leonardo Ferraz, consultor de gado de corte da 
Cotribá e também responsável pelo projeto, "os minerais para bovinos de corte 
desempenham um papel crucial no bom funcionamento de todo o organismo dos 
animais, sendo essenciais para o crescimento, desenvolvimento, saúde e reprodu-
ção. Como observamos neste trabalho, uma suplementação assertiva gera melhores 
índices produtivos e reprodutivos". Leonardo acrescenta: "A parceria com a 
Universidade de Cruz Alta é fundamental para gerarmos dados consistentes, 
contribuindo ainda mais com os produtores rurais e aproximando os acadêmicos da 
realidade da indústria, o que os prepara melhor para o mercado de trabalho".
Para a zootecnista e professora Daniele Araldi, uma das responsáveis pelo 
projeto, "é fundamental aumentarmos nossos indicadores produtivos na pecuária, 
e uma das formas de alcançar isso é por meio da intensificação com diversificação 
em sistemas integrados, como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP). O uso de 
ferramentas alimentares, como a suplementação, é uma tendência estratégica e 
irreversível".
	
Parâmetros avaliados
	Matrizes sem

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