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3
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Síntese de matéria Orgânica → Organismos autótrofos
Decomposição e retorno ao meio → Organismos heterótrofos

Processo de reciclagem da matéria
Elementos essenciais à vida → Nutrientes (forma molecular ou iônica) -
cerca de 40
Principais Macronutrientes → C, H, O, N, P, S
Principais Micronutrientes →Al, Bo, Cr, Zn, Mo, V, Co
QUE SÃO OS CICLOS 
BIOGEOQUÍMICOS?
A natureza apresenta-se de forma 
dinâmica e nos seus mais variados 
aspectos encontra-se em 
permanentes transformações. Os 
promotores destas transformações 
são diversos, onde alguns 
dependem de fatores internos 
(estrutura própria), entre eles: 
desequilíbrios físicos, químicos e 
biológicos, que tendem sempre a 
um estado de equilíbrio. Outros 
são de ordem externa, como a 
radiação solar, interações 
gravitacionais, entre outros. E o 
terceiro fator a promover tais 
transformações é a atividade 
antrópica
5
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Organismos vivos 
interagem no 
processo de 
síntese orgânica e 
decomposição
Meio terrestre é 
fonte dos 
elementos
Ciclos de 
elementos 
químicos
Elementos Essenciais

Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos sedimentares→ reservatório que supre os elementos e os recebe de volta é a 
litosfera (P, S, Ca, Mg)
Ciclos gasosos→ reservatório que supre os elementos e os recebe de volta é a 
atmosfera (C, N, O)
Ciclo hidrológico→ ciclo do composto vital: água
6
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Ciclo do Carbono
Reservatório→Atmosfera (CO2)
Ciclo perfeito→ C devolvido ao meio na mesma taxa em que é sintetizado.
Ciclo principal (rápido):
Fotossíntese: 6CO2 + 6H2O→ C6H12O6 + 6O2
Respiração: C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 640 kcal/mol de glicose
Ciclo secundário (lento) → organismos transformados em combustíveis fósseis
Transferência de elementos químicos entre os seres vivos
e o ambiente.
INTRODUÇÃO
Ciclo da Água
Ciclo do Oxigênio
Ciclo do Carbono
Ciclo do Nitrogênio
“Na natureza nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma”.
Antoine de Lavoisier
CICLO DA ÁGUA (ciclo hidrológico)
Troca contínua de água entre a atmosfera, solo, águas
superficiais, águas subterrâneas e seres vivos.
Transferência da água
Influência direta nas condições climáticas do planeta.
Infiltração – da superfície do solo para camadas mais
profundas do solo.
Escoamento – da superfície do solo para corpos de água.
Precipitação – da atmosfera para corpos de água e solo.
Evapotranspiração – dos seres vivos para a atmosfera.
Evaporação – dos corpos de água para atmosfera.
Pequeno ciclo : quando o percurso da H2O só ocorre no
ambiente.
Grande ciclo : quando o percurso da H2O passa pelos
seres vivos do meio.
https://www.youtube.com/watch?v=rBY4UPF4S2c
Fotossíntese
fixação do 
carbono
Carbono - essencial aos seres vivos para síntese de matéria
orgânica (carboidratos, proteínas, ácidos nucléicos, lipídios).
Respiração
Combustão
Decomposição
liberação do
carbono
CICLO DO CARBONO
https://www.youtube.com/watch?v=r3wDEjpx5Yg&t=2s
CO2
atmosférico
Matéria
Orgânica
F
o
to
s
s
ín
te
s
e
respiração
combustão
decomposição
CO2 e EFEITO ESTUFA
Causas principais:
Queima de combustíveis fósseis.
Atividade industrial.
Queimadas e desmatamentos de áreas florestais.
O acúmulo de CO2 na
atmosfera aumenta a
retenção de calor 
próximo a superfície
terrestre (alterações
climáticas). 
Oxigênio
Receptor final de íons hidrogênio
(respiração celular).
Liberado a partir da fotólise da H2O
(fotossíntese).
10NADH2 + 2FADH2 + 6O2 34ATP + 12H2O
Respir. celular
(cadeia respir.)
2H2O
luz
4H+ + O2 + e-Fotossíntese
(fotólise da H2O)
CICLO DO OXIGÊNIO
https://www.youtube.com/watch?v=YZ0MFhTouJI
Ciclo do oxigênio
O2
atmosf
H2O
re
s
p
ira
ç
ã
o
fo
to
s
s
ín
te
s
e
Nitrogênio - constituição de aminoácidos (proteínas) e de
nucleotídeos (ácidos nucléicos).
CICLO DO NITROGÊNIO
OBSERVAÇÕES
Plantas e animais não utilizam diretamente o nitrogênio da
atmosfera.
As reações de fixação e transformação do nitrogênio são
realizadas por bactérias presente no solo.
Constitui cerca de 78% da composição atmosférica.
https://www.youtube.com/watch?v=2x-dAJsVW78&t=170s
ETAPAS DO CICLO DO NITROGÊNIO
Fixação biológica
N2 NH3
Rhizobium
Nitrosação
NH3 NO2
-
Nitrosomonas
Nitração
NO2
-
Nitrobacter
NO3
-
Desnitrificação
NO3
- N2
Pseudomonas
N2
atmosférico
nitrito
NO2
-
nitrato
NO3
- animais
amonificação
(decomposição e excreção)
desnitrificação
amônia
NH3
F
ix
a
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ló
g
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a
F
ix
a
ç
ã
o
 f
ís
ic
a
plantas
LEGUMINOSAS (feijão, soja, ervilha...)
Possuem bactérias fixadoras de N2 em
associação mutualística nas suas raízes.
O cultivo dessas plantas repõe nitrogênio
no solo (adubação verde).
Rotação de culturas Consorciação de culturas
Ciclo do fósforo
Diagrama do ciclo do fósforo, 2017. Autor: Elmer Robinson/ Robert C. Robbins/Bantle. CC0-1.0. Wikimedia Commons. 
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciclo_do_F%C3%B3sforo.jpg. Acesso em: 26 jul. 2021.
O fósforo é um nutriente essencial
encontrado nas macromoléculas humanas
e de outros organismos vivos, pois ele é
uma parte chave dos ácidos nucleicos,
como o DNA, e os fosfolipídios, que formam
nossas membranas celulares. Assim como o
fosfato de cálcio, ele também forma os
componentes de sustentação dos nossos
ossos.
O ciclo do fósforo é lento, pois a maior
parte do fósforo na natureza existe na
forma de íon fosfato (PO4
-3).
https://www.youtube.com/watch?v=zFgKtnq1DgA
• O fósforo é um elemento químico da família 15
ou 5A, com número atômico 15 e massa atômica
arredondada igual a 31 pertence ao terceiro
período da tabela periódica, cujo símbolo é P, pois
o seu nome vem do latim Phosphorus (phos, que
significa “luz”; e phorus, “o que dá”, isto é, seu
nome significa “o que dá luz”).
FÓSFORO :
Fósforo branco ceroso (corte amarelo), vermelho
(grânulos centro esquerda, bloco centro direita), 
e violeta. 
http://www.tabelaperiodicacompleta.com/elemento-quimico/fosforo
http://www.tabelaperiodicacompleta.com/periodos-tabela-periodica
http://www.tabelaperiodicacompleta.com/
• O principal reservatório de fósforo na natureza são as rochas, 
somente sendo liberado delas através do intemperismo.
• 1. Incorporação do fósforo na matéria orgânica microbiana.
• 2. Solubilização de fósforo inorgânico;
• 3. Associação entre plantas e fungos;
• 4. Mineralização do fósforo orgânico
• 5. Relação com o Solo.
• 6. Relação na água . 
CICLO DO FÓSFORO: 
• Este processo é denominado eutrofização. O elemento fósforo tido como fator
limitante quanto à produtividade nas águas, é imediatamente incorporado à cadeia
alimentar, via planctônica e/ou pelos outros organismos, após a morte dos anteriores,
na forma livre ou via decompositores.
CICLO DO FÓSFORO: 
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1490-excesso-de-materia-organica-gera-a-eutrofizacao-que-pode-prejudicar-biodiversidade-e-uso-de-agua-por-humanos.html
Ciclo do enxofre
Diagrama do ciclo do Enxofre, 2012. Autor: Eduarda Servidio Claudino. CC-BY-SA-4.0. Wikimedia Commons. 
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciclo_do_Enxofre_(Sulfur_Cycle).png. Acesso em: 26 jul. 2021.
O ciclo do enxofre é um
processo essencial para a
manutenção da vida. O
enxofre (S) está presente em
aminoácidos e atua na
formação das proteínas. O
sedimento de enxofre é
encontrado, principalmente,
na crosta terrestre nas
proximidades de vulcões. Em
geral, é absorvido pelas
plantas por intermédio de
bactérias.
Na combustão, são liberados gases tóxicos, entre
eles o dióxido de enxofre (SO2), que é levado pra
locais muito distantes de onde foram gerados,
reagindo com as moléculas de água e do ar,
formando a chuva ácida, o ácido sulfúrico
(H2SO4).
Equações do processo:
S + O2 → SO2 Queima de enxofre (S) e formação
de SO2 (óxido de enxofre).
SO3 + H2O → H2SO4 (ácido sulfúrico)
https://www.youtube.com/watch?v=FAT
hf6o1lY0
LITOSFERA
Do grego lithos = rocha, significando138
	Slide 139
	Slide 140
	Slide 141
	Slide 142
	Slide 143
	Slide 144
	Slide 145
	Slide 146
	Slide 147
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	Slide 150
	Slide 151
	Slide 152
	Slide 153
	Slide 154
	Slide 155
	Slide 156
	Slide 157
	Slide 158
	Slide 159
	Slide 160
	Slide 161esfera rochosa, é a parte externa do planeta Terra,
composta por material rochoso e rígido. A litosfera é formada pela crosta terrestre
(crosta continental e crosta oceânica) e pela parte superior e rígida do manto. É o local
onde ocorrem as rupturas capazes de provocar os terremotos.
Crosta continental
-Camada onde se situam os continentes (40% da superfície do planeta).
-Composta por rochas graníticas, ígneas e metamórficas, e rochas sedimentares, 
estendendo-se até a plataforma continental sob os oceanos.
-Composição: predominam rochas com alto teor de sílica (SiO2) e portanto sua 
densidade é menor do que o manto e da crosta oceânica.
Crosta oceânica
-Formada pelo assoalho oceânico, composto por rochas basálticas.
-Sua espessura média é de 10km e sua densidade média igual 3,3, é maior do que a 
densidade média da crosta continental.
-Reciclagem geologicamente rápida, as rochas do assoalho oceânico são relativamente 
novas, tendo as mais antigas., 200 milhões de anos.
SOLO – DEFINIÇÕES
Engenharia civil: material escavável, que perde sua resistência quando em contato com a 
água.
Agronomia: camada superficial de terra arável, possuidora de vida microbiana.
Arqueologia: material no qual se encontram registros de civilizações e organismos fósseis. 
Geologia: produto do intemperismo físico e químico das rochas.
Pedologia: camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução permanente, por
meio da alteração das rochas e de processos pedogenéticos comandados por agentes
físicos, biológicos e químicos Esta é a ciência que estuda a formação do solo, e foi iniciada
na Rússia por Dokuchaiev no ano de 1880.
http://educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/solo.html
http://educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/solo.html
SOLO
O solo pode ser representado como um ciclo natural em que participam fragmentos
de rochas, minerais, água, ar, seres vivos e seus detritos em decomposição. Estes
resultam de fatores climáticos no decorrer do tempo e da atividade combinada de
microorganismos decompondo restos de animais/vegetação, respectivamente.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
O solo é considerado resultado das interações da litosfera, 
hidrosfera, atmosfera e biosfera.
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DO SOLO
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
COMPOSIÇÃO DO
SOLO
Os solos possuem três fases – sólida, líquida e gasosa -, cujas proporções relativas
variam de solo para solo e, em um mesmo solo, com as condições climáticas, a
presença de plantas e manejo.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Fase sólida (origem mineral + origem orgânica)
Os quatro componentes (mineral, orgânica, líquida e gasosa) estão intimamente
misturados, permitindo a ocorrência de reações e constituindo um ambiente
adequado para a vida vegetal.
Fase Percentual Composição
Sólida 50 (45% de
origem mineral
e 5% de
orgânica)
Mineral → resultante da desagregação física das rochas.
Portanto, possui dimensões bem menores, porém
composição química idêntica à da rocha-mãe, da qual
originou-se.
Orgânica → constituída pela porção do solo formada de
substâncias provenientes de plantas e animais mortos,
bem como por produtos intermediários de sua
degradação biológica, realizadas por bactérias e fungos.
Líquida 25 “Uma solução de eletrólitos quase em equilíbrio, que
ocorre no solo em condições de não-saturação de
umidade” (substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas
da fase sólida)
Gasosa 25 Composição qualitativa semelhante ao do ar atmosférico, 
porém em proporções diferentes.
Consumo O2 e liberação de CO2
-respiração das raízes e microorganismos
-decomposição da MO
-reações
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Fase Percentual Composição
Sólida 50 (45% de
origem mineral e 
5% de orgânica)
Mineral → resultante da desagregação física das rochas.
Portanto, possui dimensões bem menores, porém
composição química idêntica à da rocha-mãe, da qual
originou-se.
Orgânica → constituída pela porção do solo formada de
substâncias provenientes de plantas e animais mortos,
bem como por produtos intermediários de sua
degradação biológica, realizadas por bactérias e fungos.
Líquida 25
da fase sólida)
Gasosa 25 Composição qualitativa semelhante ao do ar atmosférico,
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
“Uma solução de eletrólitos quase em equilíbrio, que 
ocorre no solo em condições de não-saturação de
-Fator impuomritdaandte”p(asruabfsotrânnecciaimsoenrgtoândiceansuetrinieonrtgeâsnpicaarsadaissolvidas
plantas
-Meio para a maioria dos processos químicos e biológicos que
porém em proporções diferentes. 
Consumo O2oecolirbrermaçnãosdoeloCO2
-Prin-rceipspalirpaaçrãaoodatrsarnasípzeosrteemdeicmroaotregrainaismnossolo
-decomposição da MO
-reações
Fase Percentual Composição
Sólida 50 (45% de
origem mineral
e 5% de
orgânica)
Mineral → resultante da desagregação física das rochas.
Portanto, possui dimensões bem menores, porém
composição química idêntica à da rocha-mãe, da qual
originou-se.
Orgânica → constituída pela porção do solo formada de
substâncias provenientes de plantas e animais mortos,
bem como por produtos intermediários de sua
degradação biológica, realizadas por bactérias e fungos.
Líquida 25 “Uma solução de eletrólitos quase em equilíbrio, que
ocorre no solo em condições de não-saturação de
umidade” (substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas
da fase sólida)
Gasosa 25 Composição qualitativa semelhante ao do ar atmosférico, 
porém em proporções diferentes.
Consumo O2 e liberação de CO2
-respiração das raízes e microorganismos
-decomposição da MO
-reações
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Fase Percentual Composição
Sólida 50 (45% de
origem mineral e 
5% de orgânica)
Mineral → resultante da desagregação física das rochas.
Portanto, possui dimensões bem menores, porém
composição química idêntica à da rocha-mãe, da qual
originou-se.
Orgânica → constituída pela porção do solo formada de
substâncias provenientes de plantas e animais mortos,
bem como por produtos intermediários de sua
degradação biológica, realizadas por bactérias e fungos.
Líquida 25 “Uma solução de eletrólitos quase em equilíbrio, que
Gasosa 25
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
ocorre no solo em condições de não-saturação de 
Os sintomasudmeidfaaldtae”de(suOb2satâpnarceiacsemorgqâunaicandsoeainconrgcâenitcraasçãdoisdsoelvidas
oxigêndioa nfaosseessóplidaçao)s porosos é muito inferior a 15%.
Compos>içã2o1%qu-anliãtoathiváabseenmeefílchiaonte ao do ar atmosférico, 
porém em proporções diferentes.
Consumo O2 e liberação de CO2
-respiração das raízes e microorganismos
-decomposição da MO
-reações
COMPOSIÇÃO DO
SOLO
Composição típica da solução do solo
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Composição média dos principais componentes presentes no ar atmosférico e no ar do solo
O intemperismoé aresposta demateriaisqueestavam inicialmenteem “equilíbrio”dentro da
litosfera acondições próximas ouemcontato comaatmosfera, hidrosferae abiosfera
Grandeparte das rochas foi submetida a 
altas pressões e temperaturas, na 
ausência de ar eágua.
Após afloraremda superfície, mudam 
para umequilíbrio compressões de 
cerca de 1 atm, temperaturas bem 
maisbaixas epresençadear eágua.
Reiche,P., 1950. ASurveyof Weathering ProcessesandProducts, Publications in
Geology n3. NewMexicoUniversity, p. 95
Carroll, D., 1970. RockWeathering. Plenum Press, NewYork, p. 203.
1. Geomorfologia, SolosePaisagens
Noçõesintroduzidasnovocabulário científico mais
recentemente
• Intemperismoprofundo(Osefeitos do intemperismo 
podemser observadosemprofundidadesmuito 
maiores.)
• mantodeintemperismo(saprolito):usadopara 
denotar apresençadematerial quefoi produzidopor 
meiodemétodosmineralógicos ealteraçãotextural da 
rochamãe
• Regolito: mantodeintemperismo+qualquermaterial 
transportadoquefica acimadosaprolito.
1. Geomorfologia, SolosePaisagens
MigońP. (2013) Weathering and Hillslope Development. In: John F. Shroder (ed.) Treatise on Geomorphology, Volume 4, pp. 
159-178. San Diego: Academic Press.
Regolito
“solo”
Saprolito
Saprolito
menos 
alterado
Rocha Sã
S
a
p
ro
li
to
Material
portadoTrans
• Solo: como qualquer material nãoconsolidado na 
superfíciedaTerra.
• Solo: apenas omaterial que foi afetadopela 
pedogênese.
• Solo: material mineral eorgânico não consolidado 
nasuperfícieda Terraque servecomoummeio 
natural paraocrescimentodeplantas eanimais 
terrestreseque diferedo material doqual é 
derivadoemsuascaracterísticas físicas, 
propriedades químicas, biológicas emorfológicas
1. Geomorfologia, SolosePaisagens
Desempenham um papel essencial na dinâmica e intensidade dos processos
geomorfológicos, bemcomo nanatureza dos relevos resultantes
2.FatoresqueInfluenciamoIntemperismo: Climáticos
Faniran,A., Jeje,L.K., 1983. HumidTropical Geomorphology.Longman,London,p. 414.
As taxas de intemperismo variam entre os tipos de rocha devido a diferenças nas características
químicas (mineralógicas)eatributos físicos (resistência e fraturamento).
2.FatoresqueInfluenciamoIntemperismo: Litológico
B
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M
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P
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b
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rs
N
e
w
Y
o
rk
.
Mecanismos importantes de intemperismo
físico incluem:
a. Liberação de pressão confinante que permite a
expansão efraturadarocha
b. Expansão térmica por insolação (aquecimento pelo
sol) ouincêndios florestais
c. Expansão e contração cíclica da ação de
congelamento-degeloemambientes frios.
Matacão: 1 bloco/ 
1m de lado
Volume: 1m³
Superfície (área) = 
6m²
8 blocos/ 0.5m de lado 
Volume: (0.5)³ x 8 = 1m³ 
Superfície (área) = 12m²
3. TiposdeIntemperismo: Físico
3. TiposdeIntemperismo: Químico
Ointemperismo químicoenvolvea 
quebrade ligaçõesquímicas:
• metálicas (existência deelétrons livres)
• iônicas (transferênciadeelétrons)
• covalentes(compartilhamentodeelétrons)
3. TiposdeIntemperismo: Químico
Hidrólise: Principalprocessona “quebra”dos
mineraisprimários (Silicatos!)
2Reaçãoentre os íons H+ eOH- daágua(H O)
comos íons dos minerais darocha.
Os íons H+ secombinamcomos silicatosde 
alumíniohidratados, dandoorigemaos 
argilominerais.
3. TiposdeIntemperismo: Químico
Hidrólise➢
➢ Dissolução
➢ Hidratação
➢ Oxidação
➢ Redução
➢ Carbonatação
➢ Quelação
Dissolução:Processo emqueosmineraissão solubilizados 
dependendodaquantidade deáguaquepassanasuperfície da 
partículaedasolubilidadedosólido(pH)
Ordem de SOLUBILIDADE (Polynov, 1937)*
Ca+2 > Na+ > Mg+2 > K+ >Si+4 >Al+3 = Fe+3
Muito mais solúveis
*Polynov, B.B. The cycle of weathering, London, Thomas Murby (1937) 220p.
3. TiposdeIntemperismo: Químico
LIXIVIAÇÃO: Remoção as bases 
(Ca+, K+, Mg++) mantidas como íons 
trocáveis pelo complexo de argila
Argila
Mg++
K+
Ca+
K+
Ca+
Ca+
Mg++
Ca+
K+ Mg++
Argila
H+
H+H+
H+
H+
H+
H+
H+
H2O (H+ e OH-)
Ca+
Ca+
Mg++
Ca+
Mg++
Solo ácido
Típico de ambiente tropical
Permanecem nos solos:quartzo, 
caulinita e hidróxidos de Fe e Al
3. TiposdeIntemperismo: Químico
(latin later, quesignifica tijolo)
Produtosdointemperismodarocha, compost
deóxidosehidróxidosdeFeeAledeargilos
osprincipalmente
silicatos
Diagramacomdiferentes tipos de duricrusts 
emfunçãodesuacomposiçãoquímica
Thomas,M.F., 1974.Tropical Geomorphology. AStudy of Weathering andLandformDevelopment in Warm 
Climates.Macmillan,London,p.329.
4. Intemperismoe FormasResultantes: Lateritas
h
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s
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http://www.ige.unicamp.br/pedologia/2021/09/26/lateritas-multiplas-definicoes-
4. Intemperismoe FormasResultantes: Inselbergs/Tors
TORS: Feições menores que consistem em um leito rochoso sobre o 
qual podem se assentar vários núcleos exumados menores, não 
necessariamente ainda presos à rocha
Reconhecimentode matacõeseoutras formasmaioresoumenoresquesedesenvolvem dentrode
mantosdeintemperismoenasfrentes deintemperismo – ImportânciaparaGeomorfologia.
Sãochamadasde etchformas(tors, inselbergs, Bornhardt )
Falconer, J.D (1911). The Geology and Geography of Northern Nigeria.
A palavra (alemão para "montanhas insulares") foi utilizada pela primeira vez por naturalista e viajante alemão
Bornhardt (1900)da virada do século XX, Walter para descrever as colinas rochosas escarpadas que se
• destacam sobre as planícies tropicais da Tanzânia.
• Os Inselbergs não estão restritos a uma única litologia, embora são particularmente comuns em
granitos. Noentanto, outras litologias podemtambémsuportam inselbergs, incluindo gnaisse, gabro,
quartzito,conglomeradoearenitos
4. Intemperismoe FormasResultantes: Inselbergs/Tors
MigońP. (2013) WeatheringMantlesandLong-Term LandformEvolution. In: JohnF. Shroder(ed.) Treatise onGeomorphology, 
Volume4, pp. 127-144.SanDiego:AcademicPress.
MigońP. (2013) Weathering and HillslopeDevelopment. In: JohnF. Shroder (ed.) Treatise on Geomorphology,
Volume 4, pp. 159-178. SanDiego: AcademicPress. ©2013 Elsevier Inc. All rights reserved.
4. Intemperismoe FormasResultantes: Inselbergs/Tors
COMPOSIÇÃO DO
SOLO
Composição típica da solução do solo
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Composição média dos principais componentes presentes no ar atmosférico e no
ar do solo
CLASSIFICAÇÃO DOS
SOLOS
Classificação genérico-natural baseada nas características e fatores que levaram à
formação do solo.
Latossolos: formados sob a ação de lavagens alcalinas em regiões quentes e úmidas
florestadas. Isso determinou a perda de parte de sílica (eluviação) do material original,
permanecendo os óxidos de ferro e de alumínio. A argila silicatada presente é a
caolinita.
Litossolos: são solos jovens, pouco desenvolvidos e de pequena espessura, assentados
diretamente sobre as rochas consolidadas ou, às vezes, aflorando à superfície.
Regossolos: solos profundos, ainda que em início de formação arenosa, e, portanto,
com drenagem excessiva. Apresentam camada superficial mais escurecida, devido à
presença de MO.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
CLASSIFICAÇÃO DOS
SOLOS
Hidromórficos: solos formados sob excesso de água em condições de aeração
deficiente. Esses solos, de coloração acinzentada, geralmente são ácidos, pobres em
cálcio e magnésio e possuem acúmulo de MO nas camadas superficiais.
Podzólicos e podzolizados: formados sob processo de lavagens ácidas sobre material
de origem arenosa, em regiões úmida e florestadas. Como conseqüência de tais
lavagens, as argilas são arrastadas para o interior do solo, ficando as camadas
superficiais mais arenosas.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
PERFIL DO
SOLO
As características do solo variam com a profundidade, por causa da maneira pela qual
ele se formou ou depositou, em razão das diferenças de temperatura, teor de água,
concentração de gases (CO2 e O2) e movimento descendente de solutos e de
partículas. Ou seja, trata-se de fluxos de material formando diferentes camadas
(denominadas horizontes), as quais podem ser identificadas a partir do exame de uma
seção vertical do solo denominada perfil do solo.
Os horizontes são designados por letras maiúsculas. Assim A, B e C representam os
principais horizontes do solo.
As letras O e R são também utilizadas, para identificar um horizonte orgânico em solos
minerais e a rocha inalterada, respectivamente.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
PERFIL DO SOLO
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES
Horizonte O: horizonte orgânicocom MO fresca ou em
decomposição. Em condições de má drenagem, é
denominado horizonte H.
Horizonte A: resultante do acúmulo de MO misturada com
material mineral. Geralmente apresentação coloração mais
escura, devido à MO humificada. Em solos em que há eluviação
muito intensa, forma-se uma camada de cores claras, com
menor contracepção de argila abaixo do horizonte A.
Horizonte B: acúmulo de argila, ferro, alumínio e pouca MO. É
denominado horizonte de acúmulo ou iluvial. O conjunto dos
horizontes A e B caracteriza a parte do solo que sofre a
influência das plantas e dos animais.
Horizonte C: camada de material não-consolidado, com pouca
influência de organismos, geralmente apresentando
composição química, física e mineralógica similar à do material
em que se desenvolve o solo.
Rocha (R): rocha inalterada, que poderá ser, ou não, a rocha
matriz a partir da qual o solo se desenvolveu.
Rocha et. al., Introdução à química
ambiental, Bookman, 2004.
ARGILAS
Fração argila do solo: nem todas são estritamente colidais, porém suas partículas 
maiores possuem características do tipo coloidal.
As pequenas partículas de argila coloidais possuem uma contra camada de cátions,
que estão ligados por via eletrostática a uma camada interna carregada eletricamente.
Dependendo da concentração de cátions na água que circunda a partícula de argila,
os cátions no interior da partícula são capazes de efetuar troca com aqueles em seu
exterior.
Quanto > a carga + do cátion → mais fortemente ele está ligado
Barril Prato Moeda
Areia Silte Argila
Tamanho das Partículas, Forma e Distribuição
• Areias –Aspartículassão visíveis a olho nu
• Siltes–Quando secam ficam viram pó e são facilmente removidos das mãos
e dos sapatos.
• Argilas–Quando úmidas são pegajosas e difíceis de serem removidas das
mãos e dos sapatos.
0.002mm 0.06mm 2mm 60mm 200mm
Argila Silte Areia Cascalho
Pedra
de mão
Matacão
0.006 0.002 6 20 6 20
Tamanho das Partículas
Areias
Areias e Siltes
• Aredondados – água ou ar – sedimento transportado
• Angular – Faces planas e quinas vivas – solos residuais
• Areias e partículas de grandes diâmetros são arredondadas, mas 
possuem diferentes características na forma e na rugosidade da 
superfície
• Istodepende da forma de transporte
• Possuem uma baixa superfície específica
http://www.sand-atlas.com/en/shape-of-sand-grains/
http://www.sand-atlas.com/en/shape-of-sand-grains/
Brasil–Bahia –Salvador, Jardim de Alá USA –California –Palm Springs Mexico –Baja California Sur –Cabo –Cabo San Lucas
Africa do Sul –Western Cape –Cape Peninsula, Hout Bay Kenia –Coast –Beach at Pate island Australia –Victoria –Great Ocean Road, 12Apostels
Areias no Mundo
Argilas
• Asargilaspossuemuma forma de placas onde suaespessura é muitasvezesmenorque 
seucomprimento e largura.
• Muitas vezes istochega a 1/100de seucomprimento.
• Possuemumelevado valor de superfície específica.
• Suassuperfíciespossuemuma pequena carga elétrica negativaque atrai a carga 
positiva da moléculas de água.
• A carga depende do tipo de mineral e pode serafetado pela característica da água.
• Estacaracterística causa forças entre as partículas que são proporcionais a superfície
específica.
• Muita água pode ser absorvidapela argila.
𝑐𝑚2
𝑔
𝑐𝑚2
𝑔
Hopmans (2002)
Superfície específica.
Gibbsite
Kaolinite Kaolinite Smectite
Smectite, montmorillonite Vermiculite
Allophane Chlorite +illite
Argilas
http://www.minersoc.org/gallery.php?id=2&cform_is_valid=1&cf_pager_page=1
http://www.minersoc.org/gallery.php?id=2&cform_is_valid=1&cf_pager_page=1
Caulin Bentonita
Solo Laterítico Solo Residual
SEDIMENTOS
São camadas de partículas minerais e orgânicas, com freqüência finamente granuladas, que
se encontram em contato com a parte inferior dos corpos de água natural, como lagos, rios e
oceanos. A proporção de MO varia substancialmente.
•Os fundos dos oceanos e lagos são, em grande parte, cobertos por sedimentos que
formam um substrato que pode suportar ecossistemas complexos.
•Na zona eufótica, os sedimentos podem ancorar plantas que servem de alimento e refúgio
a muitos animais; nas zonas mais profundas, são as bactérias que formam a base da cadeia
alimentar destes ecossistemas bênticos.
•No Brasil o estudo dos sedimentos tem grande importância por causa de interferências
antrópicas, como por exemplo, mau uso do solo, causando diversos problemas pela erosão,
transporte de sedimentos nos rios, depósitos em locais indesejáveis e assoreamento das
barragens.
SEDIMENTO
S
Poluentes orgânicos hidrofóbicos
Os compostos orgânicos hidrofóbicos encontram-se adsorvidos nas partículas sólidas e em
equilíbrio com a água intersticial (água presente nos poros microscópicos no material que
compõem o sedimento). Pode ocorrer transferência destes compostos para a água
intersticial expondo a biota.
A qualidade do sedimento é um componente do gerenciamento global da água.
QUÍMICA DOS SOLOS E
SEDIMENTOS
A maior parte dos solos é composta por partículas pequenas provenientes das rochas
expostas ao intemperismos → silicatos minerais
Silicatos minerais
Estruturas poliméricas nas quais a unidade fundamental é constituída por um átomo de
silício rodeado por um conjunto tetraédrico constituído por quatro átomos de oxigênio,
cada um desses oxigênios ligado a outro silício, e assim por diante, resultando em um
retículo estendido.
Em algumas estruturas, os vazios tetraédricos são ocupados por íons Al3+. A carga negativa
extra é neutralizada pela presença de outros cátions, como: H+, Na+, K+, Mg2+, Ca2+ e Fe3+.
QUÍMICA DOS SOLOS E SEDIMENTOS
Dependendo da espécie mineralógica que deu origem e dos mecanismos de
intemperismo e transporte, o solo apresenta diferentes conteúdos das frações: areias,
siltes ou argilas.
O tamanho relativo dos grãos do solo é chamado de textura e sua medida de
granulometria (escala granulométrica ), para classificação da textura do solos.
http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/solo/propriedades.asp
http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/solo/propriedades.asp
OUTROS COMPONENTES DOS
SOLOS
Além dos minerais outros componentes do solo são: MO, água e ar. A proporção destes
componentes varia grandemente de um solo para outro.
MO → conferi coloração escura ao solo. É constituída principalmente de um material
chamado húmus (substâncias húmicas e não húmicas), que deriva principalmente das
plantas que realizam fotossíntese.
Húmus → MO presente nos solos, turfas e sedimentos, consiste de uma mistura de
produtos, em vários estágios de decomposição, resultantes da degradação química e
biológica de resíduos vegetais/animais e de atividades de síntese de microorganismos.
Turfas → material não consolidado do solo, que consiste, em grande parte, em matéria
vegetal levemente decomposta, acumulada em condições de umidade excessiva.
OUTROS COMPONENTES DOS SOLOS
Substâncias húmicas:
Consistem de uma mistura complexa de restos de animais e vegetais, em vários estágios
de decomposição.
No solo, essas substâncias possuem grande capacidade de retenção de calor,
influenciando na germinação de raízes, além de possuírem papel importante no
transporte de compostos orgânicos no ambiente. Devido a diferentes condições de
formação, sua estrutura é indefinida podendo variar de região para região.
ta permeabilidade.
As substâncias húmicas podem ser classificadas de acordo com a solubilidade em meio
aquoso: ácido húmico, insolúvel em meio ácido e solúvel em meio alcalino; ácido fúlvico,
solúvel em meio alcalino e em meio ácido e humina, insolúvel em ambos os meios12,13.
Dentre essas frações, o ácido húmico (HA) está presente em maior quantidade.
Rauen, Thalita Grando et al. Tensoatividade de ácidos húmicos de procedências distintas. Quím. Nova, 
Nov 2002, 25 (6a), 909-913.
OUTROS COMPONENTES DOS
SOLOS
Substâncias não-húmicas:
Natureza definida. Ex: aminoácidos, carboidratos, proteínas, ácidos orgânicos
O material de origem vegetal não decomposto presente no húmusé principalmente 
composto de proteína e lignina, substâncias poliméricas insolúveis em água.
A MO pode ajudar no aquecimento do solo, no suprimento de nutriente para as plantas, 
permite troca de gases, estabiliza a estrutura e aumenta permeabilidade.
http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/solo/propriedades.asp
http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/solo/propriedades.asp
PROPRIEDADES FÍSICO-
QUÍMICAS
As propriedades físico-químicas dos solos se devem principalmente à elevada superfície específica
e à alta reatividade apresentadas pelos componentes da fração argila. Esta geralmente é constituída
por minerais secundários, óxidos de ferro e de alumínio cristalinos ou amorfos e MO.
Área superficial específica
É a superfície das partículas por unidade de peso (m2 g-1), é inversamente proporcional ao
diâmetro das partículas e determina a amplitude das reações químicas no solo. Em geral,
partículas coloidais como argilominerais e matéria orgânica apresentam alta ASE.
Está diretamente relacionada com:
•CTC, retenção de água e nutrientes;
•retenção e liberação de poluentes;
•expansão / contração;
•propriedades mecânicas;
•coesão, resistência, plasticidade.
PROPRIEDADES FÍSICO-
QUÍMICAS
Capacidade de troca catiônica (CTC) de solos
Quantidade de cátions adsorvidos reversivelmente por unidade de massa de material seco
e expressa a capacidade do solo de trocar cátions. A quantidade destes é fornecida pelo
número de cargas positivas (centimol ou milimol) e a massa de solo seca, geralmente 100g
ou 1kg.
Minerais argilosos → 1 a 150 centimol kg-1
CTC para MO pode atingir 400 centimol kg-1 (grande número de grupos oxigenados, -COOH,
os quais podem ligar e trocar cátions)
A importância da CTC refere-se não só a retenção de cátions, mas também de água, além
de ter direta relação com a estruturação e consistência dos solos.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Devido às propriedades de carga, o solo é capaz de trocar e fornecer íons para a solução de intemperismo em contato. Uma
característica dessa propriedade é a troca de cátions entre o material coloidal que compõe o solo, os minerais de argila, a
matéria orgânica e, consequentemente, o complexo húmus-argila. A adsorção de cátions no solo se deve mais a fenômenos
de superfície, e não por reações químicas complexas e ocorre entre as cargas das camadas eletrônicas mais externas
(ligações eletroquímicas). Os cátions adsorvidos no complexo húmus-argila são trocáveis podendo se deslocar entre o
complexo de adsorção e a solução do solo.
Esta capacidade é muito importante, principalmente no que se relaciona aos elementos químicos essenciais para a nutrição
vegetal. A fertilidade do solo depende, em grande parte, desse complexo adsortivo. Este complexo é mediado por várias
características e propriedades dos solos: estrutura, fertilidade (elementos químicos essenciais às plantas), lixiviação, efeito
tampão.
CTC a pH 7,0: representa a quantidade máxima 
de cargas negativas que o solo possui e que 
poderiam permitir a troca por cátions =
valor calculado a partir dos valores individuais 
dos cátions.
A Capacidade de Troca de Cátions a pH 7,0 (CTC a pH 7,0)
é calculada pela soma dos teores de Ca++, Mg+, K+, Al+++ e
H+ determinados na análise e dada em cmolc/dm3.
CTC a pH 7,0 Determinada: é efetivamente medir 
qual é a real CTC do solo = a CTC estimada dá 
uma ideia do real potencial de cargas, mas 
apenas a CTC determinada realmente revela o 
real tamanho do potencial de cargas.
A CTC a pH 7.0 pode ser efetivamente determinada pelo
método de troca total de cátions, ou seja, esta é
efetivamente determinada e não apenas a somatória dos
cátions oriundos da análise.
CTC efetiva: é obtida da soma dos cátions que 
efetivamente podem ser trocados no complexo de
cargas = A diferença entre a CTC a pH 7.0 e a CTC
Efetiva é a quantidade de cátions representados
pelo íon H+ que podem ser neutralizados por íons
oriundos de calagem como o OH-.
A CTC efetiva Os cátions que são somados para obtê-la são
Ca2+, Mg2+, K+ e Al3+). Não inclui, portanto, o H+ que
teoricamente compartilha elétrons com as cargas do solo
e não são facilmente trocáveis.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Acidez do solo
Duas frações:
Fração trocável – corresponde principalmente ao alumínio (Al) adsorvido no complexo de
troca
Fração titulável – corresponde principalmente ao H+ ligado covalentemente a compostos da
MO (grupos carboxílicos e fenólicos) e, possivelmente, ao alumínio ligado aos complexos
argila-MO.
Como a fração titulável se deve aos íons Al3+ e H3O+, fortemente retidos aos minerais da
argila e MO, evidenciando-se somente por extração em pH mais elevado, pode-se aceitar
que, nas condições normais dos solos, o alumínio é o principal responsável pela acidez.
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
https://www.youtube.com/watch?v=n_DpdZyPgJQ
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Processos de oxidação e redução
Solos podem sofrer variações em seus estados de oxidação-redução, influenciando
principalmente as características de elementos como C, N, O, S, Fe e Mn, além das de
elementos como Ag, As, Cr, Cu, Hg e Pb.
Os equilíbrios redox são controlados pela atividade de elétron livre, podendo se expressos
pelos valores de pE.
Altos valores de pE → favorecem a existência de espécies oxidadas
Baixos ou negativos valores de pE → estão associados à presença de espécies reduzidas
Algumas espécies podem ser influenciadas, indiretamente, por mudanças nas condições
redox de solos. Ex: SO4
2- podem ser reduzidos a S2- com valores de pE abaixo de -2,0 →
formação de precipitados (FeS, HgS, CdS, CuS, MnS e ZnS)
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Rocha et. al., Introdução à química ambiental, Bookman, 2004.
Adsorção de metais em solos
O mais importante processo químico a influenciar o comportamento e a biodisponibilidade
de metais em solos está associado à adsorção de metais da fase líquida na fase sólida.
Esses processos controlam a concentração de íons metálicos e seus complexos na solução
do solo e exercem grande influência no seu acúmulo em plantas.
A adsorção específica é fortemente dependente do pH e está relacionada à hidrólise dos
metais. Os metais com maiores possibilidades de formar hidroxocomplexos são mais
adsorvíveis. Os valores de pK da reação determinam o comportamento de adsorção de
diferentes metais em solos.→↑adsorção específica ↓pK
Cd (pK=10,1) Zn > Cd
Ni (0,60nm)
1
Impactos sobre o solo
Solo
Zona 
insaturada
Águas 
subterrâneas
Zona 
saturada
Infiltração + atenuação
Agrotóxicos Irrigação Efluentes 
líquidos
Plumas de contaminação
Podem migrar para águas superficiais pelo escoamento subterrâneo
Resíduos
sólidos
Uso e ocupação 
do solo
Solo 
contaminado
Atmosfera Ser humano
Água Biota
Deposição
Contato direto 
(ingestão, contato com a pele)
Ingestão 
(bioacumulação)
9
2
Impactos sobre o solo
9
3
Atenuação natural
Impactos sobre o solo
Impactos físicos
EROSÃO
Ação conjunta de diversos fatores que promovem o destacamento e transporte
de materiais sobre a crosta terrestre
INTEMPERISMO
D→ T → D
9
4
Impactos sobre o solo
Impactos físicos
EROSÃO
Norma ou natural ou geológica
x
Acelerada ou antrópica
Escoamento laminar
x 
Escoamento concentrado
Sulcos ou ravinas
Voçorocas
9
5
EROSÃO
Consequências Perda de solo e de
produtividade agrícola
Assoreamento, alterações da 
qualidade da água
Escorregamentos,enchentes, deslizamentos
Assoreamento, efeitos 
sobre a geração de 
energia
9
6
8
EROSÃO
Processo associado: Compactação do solo
Exemplo de estudo na Amazônia
E daí? O que isso tem a ver com erosão?
↑ compactação, ↓ infiltração, ↑ escoamento superficial
EROSÃO
Processo associado: Impermeabilização
Bruxelas
Bélgica
Antuérpia
Impactos sobre o solo
99
A poluição do solo se refere à introdução de substâncias, organismos ou
energia no solo, de modo que ocorram alterações significativas em suas
propriedades, de maneira a afetar o uso do solo, por em risco a saúde pública
e trazer efeitos adversos ao equilíbrio ecológico
Impactos químicos e biológicos
POLUIÇÃO
POLUIÇÃO
Disposição inadequada 
de resíduos sólidos
Pesquisa no aterro controlado de 
Rio Claro (SP)
10
1
Valores orientadores de solos da CETESB
VRQ Valor de referência de qualidade
VP Valor de prevenção
VI Valor de intervenção
10
2
POLUIÇÃO
10
3
Mineração
Estéreis da mineração →materiais superficiais que não contêm o metal de 
interesse e que são normalmente dispostos em grandes pilhas no terreno
Rejeitos da mineração → fragmentos da rocha que foi processada para extrair 
o mineral de interesse
ALTERAÇÕES FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS 
EM DIFERENTES COMPARTIMENTOS AMBIENTAIS
Mineração
IMPACTOS
1 Degradação da paisagem
2
3
Ruídos e vibração
Para desmonte do material consolidado: uso frequente de explosivos
Tráfego de veículos pesados
Poeira, ruídos, deterioração do sistema viário da região
4
10
4
Poluição da água e do solo
Mineração
IMPACTOS
5 Rebaixamento do 
lençol freático
InorgânicosOrgânicos Biológicos
Organofosforados, organoclorados
Consumo de água e alimentos contaminados
Exposição ocupacional
Alterações reprodutivas 
Distúrbios endócrinos 
Efeitos mutagênicos 
Efeitos carcinogênicos
Pesticidas
POLUIÇÃO
• Biorremediação é o uso de microrganismos para a degradação de produtos
químicos perigosos no solo, sedimentos, água ou outros materiais
contaminados;
• Microrganismos metabolizam produtos
químicos para produzir dióxido de carbono
ou metano, água e biomassa, transformando
enzimaticamente contaminantes em metabólitos
menos tóxicos;
• Porém, em alguns casos, os metabólitos são mais tóxicos do que o composto
original, o que é crítico.
BIORREMEDIAÇÃO
107
https://www.youtube.com/watch?v=vbl-8UFfKvM
Fatores críticos que devem ser considerados ao avaliar o uso de
biorremediação
1. Magnitude, toxicidade e mobilidade de contaminantes; para
determinar:
i) extensão horizontal/vertical da contaminação;
ii) tipos/concentrações de contaminantes no local;
iii) a provável mobilidade de contaminantes no futuro (depende
características geológicas do local);
2. Proximidade de receptores humanos e ambientais; se a
biorremediação é apropriada para um local depende se a taxa e a extensão da
degradação do contaminante são suficientes para manter baixos riscos para
humanos ou receptores ambientais. 108
CONTEXTUALIZAÇÕES
3. Degradabilidade de contaminantes; a biodegradabilidade de um
composto é alta se o composto ocorre naturalmente no ambiente,
também, compostos com alto peso molecular (ex: estruturas de anel
complexas e substituintes de halogênio), degradam-se mais do que
hidrocarbonetos de cadeia linear simples ou compostos de baixo peso
molecular;
Assim a extensão na qual o composto é
metabolizado no meio ambiente é
determinada pela disponibilidade
de aceitadores de elétrons e outros nutrientes.
109
CONTEXTUALIZAÇÕES
4. Capacidade de monitorar adequadamente; existem incertezas ao uso
de biorremediação para solos contaminados e aquíferos devido às suas
heterogeneidades físicas, químicas e biológicas;
É importante reconhecer que os processos
biológicos são dinâmicos e, precisam da
previsibilidade de tecnologias de remediação
convencionais; isso é crítico para garantir
que sejam minimizados os riscos ​​futuros
(incluindo migração de contaminantes para meios previamente não
contaminados e falha da biorremediação.
110
CONTEXTUALIZAÇÕES
• Existem fatores que influenciam a extensão de degradação de contaminantes
por microrganismos, estão agrupados em duas classes:
(a) fatores biológicos: estão relacionados com o tipo de microrganismos
presentes e o expressão e atividade de enzimas metabólicas, ou seja, a
quantidade de “catalisador” presente.
(b) fatores ambientais: incluem características químicas e físicas que
influenciam o biodisponibilidade de contaminantes, e outros nutrientes, a
atividade biológica (temperatura e pH, por exemplo), e como os
contaminantes interagem com as características geoquímicas do local.
111
CONTEXTUALIZAÇÕES
Populus trichocarpa (Pops)
A divisão térmica da atmosfera possui 
temperaturas diferentes conforme a altitude, 
dividindo-se em troposfera, estratosfera, 
mesosfera e termosfera. A troposfera vai até 12 
km e sua temperatura média varia de 20°C na 
camada inferior a -60°C na camada superior. A 
estratosfera vai de 12 a 50 km, com oscilação de 
temperatura entre -60°C a -5°C. A mesosfera está 
compreendida na faixa de 50 a 80 km, com 
oscilação de temperatura de 5°C a -95°C. As 
maiores variações estão na termosfera, faixa 
compreendida entre 80 km e 500 km, onde a 
temperatura vai de -95°C a -1.000°C
IMPORTÂNCIA DA ATMOSFERA
A atmosfera é um manto protetor que nutre a vida na 
Terra e a protege do perigoso ambiente do espaço 
sideral. É a fonte de dióxido de carbono necessário 
para a fotossíntese e de oxigênio para a respiração, 
assim como do nitrogênio que as bactérias fixadoras 
de nitrogênio e as indústrias produtoras de amônia 
utilizam para produzir o nitrogênio quimicamente 
combinado. A atmosfera participa do ciclo hidrológico 
transportando água dos oceanos a Terra, onde atua 
como condensador em um imenso destilador movido à 
energia solar. A atmosfera também é utilizada como 
depósito de lixo para diversos materiais poluentes, 
como hidrocarbonetos, dióxido de enxofre, gases 
refrigerantes, entre outros, prejudicando toda a vida do 
planeta
AS PARTÍCULAS NA ATMOSFERA
As partículas sólidas ou líquidas presentes na 
atmosfera são denominadas de material particulado 
(ROCHA; ROSA; CARDOSO, 2009). São formadas por 
uma grande variedade de materiais e objetos 
espalhado de maneira discreta, que podem ser tanto 
sólidos quanto gotículas líquidas (MANAHAN, 2013). 
Estes materiais particulados são corpúsculos que se 
apresentam dispersas na atmosfera com dimensões 
variando entre 100 µm a 0,002 µm, para alguns 
autores, e outros ampliam a faixa de 500 µm a 
dimensões moleculares entre 0,0001 µm a 0,001 µm. 
Como na maioria das vezes apresentam tamanhos que 
se encontram abaixo do limite de visibilidade do olho 
humano (±90 µm) são considerados esféricos. Entre 
estes particulados encontram-se corpos abióticos 
(inorgânicos) e corpos bióticos (orgânicos) (MANAHAN, 
2013; LENZI; FAVERO, 2011). A figura a seguir apresenta 
exemplos de materiais particulados da atmosfera com 
a respectiva faixa de dimensão.
FONTE DE PARTICULADOS NA ATMOSFERA
Os materiais particulados da atmosfera têm origem de 
processos naturais e antrópicos, resultantes de 
fenômenos físicos ou químicos. Entre as fontes 
podemos citar as atividades industriais, motores de 
carros, trabalho com o solo ou rochas, queimadas de 
canaviais, erupções de vulcões, grãos de pólen, vírus, 
bactérias e poeiras
Processos físicos naturais de formação de 
particulados
A principal fonte de formação dos particulados líquidos 
da atmosfera por meio de fenômenos físicos naturais é 
a energia solar que evapora a água, originando 
nevoeiros, neblinas, cerrações, nuvens, entre outros. A 
rebentação das ondas do mar, também transportam 
para a atmosfera partículas de água líquida contendo 
sais dissolvidos, como o NaCl (cloreto de sódio) (LENZI; 
FAVERO, 2011).
A ação vulcânica é outra fonte de material particulado, 
gerando vapor de água, fumaças e poeiras vulcânicas. 
Em lugares desérticos e superfícies desprotegidas daterra, a ação eólica leva à atmosfera particulados 
arenosos e argilosos.
Os polens das flores das plantas, esporos de fungos e 
bactérias, vírus, entre outros, também são dispersos na 
natureza pela ação do vento e pela ação de insetos e 
animais diversos (LENZI; FAVERO, 2011).
Processos físicos antrópicos de formação de 
particulados
Este processo está associado à extração de materiais 
(rochas, minerais etc.), seu preparo e posterior 
utilização. Como exemplo, podemos citar a extração de 
rocha, sua redução à brita e sua utilização na 
construção civil. Também é fonte geradora a prática de 
aração e gradação da terra, onde grandes quantidades 
de poeiras são levadas para a atmosfera. Já a formação 
de particulados líquidos está restrita à formação de 
sprays em torres de refrigeração (LENZI; FAVERO, 
2011).
5.1.3 Processos químicos de formação de 
particulados
Os processos químicos que geram materiais 
particulados estão relacionados principalmente com a 
combustão, onde são produzidas as fumaças, fuligens, 
cinzas voláteis, entre outras. As principais fontes são as 
termoelétricas, incineradores, fornos, fogões caseiros, 
todo e qualquer engenho de combustão (entre eles os 
motores a combustão), incêndios e queimadas. Neste 
processo, os particulados gerados apresentam 
natureza inorgânica ou orgânica (LENZI; FAVERO, 
2011).
PROPRIEDADES DOS PARTICULADOS NA ATMOSFERA
Os materiais particulados na atmosfera apresentam 
uma série de propriedades, algumas de natureza física 
e outras, química, conforme visto na figura a seguir. As 
partículas coloidais pequenas estão sujeitas a 
processos de difusão. Já as partículas menores sofrem 
coagulação, formando partículas maiores. Um dos 
principais mecanismos de remoção de partículas da 
atmosfera é a sedimentação ou deposição seca de 
partículas, que podem atingir um tamanho suficiente 
para se depositarem por coagulação. Outra via para a 
eliminação de particulados atmosféricos é a captura 
por gotas de chuva ou outras formas de precipitação
COMPOSTOS INORGÂNICOS DA ATMOSFERA
Os compostos inorgânicos são resultantes da 
combinação, ou não, dos elementos químicos, entre os 
quais se tem 92 estáveis, que começam com 
hidrogênio (H) e vão até o urânio (U), com exceção dos 
derivados do carbono (C) que originam os compostos 
orgânicos. Os óxidos de carbono (CO, CO2) e os 
carbonatos (CO3
-2) são considerados compostos 
inorgânicos (LENZI; FAVERO, 2011).
Os compostos inorgânicos gasosos podem ser de 
origem geoquímica, biogênica e antropogênica. Os de 
origem geoquímica são produzidos por fenômenos da 
natureza, como ação de vulcões, da luz, entre outros. 
Os de origem biogênica estão associados aos 
processos vitais e os antropogênicos são gerados nos 
processos da ação humana (LENZI; FAVERO, 2011).
A maioria dos poluentes gasosos inorgânicos entram 
na atmosfera como resultado das atividades humanas 
(BAIRD; CANN, 2011). Os principais gases inorgânicos 
na atmosfera são CO, CO2, SO2, NO e NO2. Outros gases 
poluentes inorgânicos em menor percentual incluem 
NH3, N2O, N2O5, H2S, Cl2, HCl e HF
MONÓXIDO DE CARBONO
O monóxido de carbono (CO) é um constituinte natural 
da atmosfera atuando como poluente quando está 
presente em níveis acima das concentrações normais. 
Causa problemas em concentrações elevadas devido à 
sua toxicidade. A concentração atmosférica total do 
monóxido de carbono é cerca de 0,1 ppmv (parte por 
milhão em volume), correspondendo a um volume de 
500 milhões de toneladas métricas na atmosfera, com 
tempo de residência médio que varia entre 36 e 110 
dias. A maioria do monóxido de carbono está presente 
como intermediário da oxidação do metano pelo 
radical hidroxila. Com isso, qualquer processo de 
oxidação do metano que gere monóxido de carbono 
como intermediário, contribui de forma acentuada 
para a manutenção do estoque total de CO na 
atmosfera
A degradação da clorofila durante os meses de outono 
libera CO, correspondendo a 20% das emissões totais 
anuais. As fontes antropogênicas respondem por cerca 
de 6% das emissões de CO, e o restante provém de 
fontes desconhecidas, como plantas e organismos 
marinhos chamados de sifonóforos, da ordem 
Hydrozoa (invertebrados marinhos que vivem em 
colônia dando aparência de medusas) e pela 
decomposição de matéria vegetal, além da clorofila.
OXIDO DE ENXOFRE
As principais fontes dos óxidos de enxofre estão associadas 
com o ciclo do enxofre já estudado na Unidade 1 e envolvem 
as espécies químicas H2S, (CH3)2S, SO2, SO3. Temos muitas 
incertezas associadas às fontes, às reações e aos destinos 
dessas espécies de enxofre da atmosfera. Numa perspectiva 
global, as atividades antropogênicas são responsáveis pela 
emissão de grande parte dos compostos de enxofre na 
atmosfera, somando cerca de 100 milhões de toneladas 
métricas de enxofre anuais, por meio da combustão de 
carvão e de óleo combustível residual. Contudo, a principal 
fonte de dióxido de enxofre antropogênico é o carvão, do qual 
o enxofre precisa ser removido a custos consideráveis para 
manter as emissões do gás em níveis aceitáveis (MANAHAN, 
2013).
As reações químicas do dióxido de enxofre na atmosfera 
sofrem influência por diversos fatores como a temperatura, 
umidade, intensidade da luz, transporte atmosférico e 
características superficiais dos particulados. Algumas das 
maneiras possíveis do dióxido de enxofre reagir com a 
atmosfera são por meio das reações fotoquímicas, das 
reações fotoquímicas e químicas na presença de óxidos de 
nitrogênio ou hidrocarbonetos, dos processos químicos nas 
gotículas de água e das reações em partículas sólidas na 
atmosfera
ÓXIDO DE NITROGÊNIO
Os óxidos de nitrogênio (NOx) podem estar na 
atmosfera sob as formas: N2O, NO, NO2, NO3, N2O3, 
N2O4 e N2O5, porém, destes somente o N2O, NO e NO2, 
são encontrados em quantidades significativas e 
apresentam papel relevante na química atmosférica 
(MANAHAN, 2013; ROCHA; ROSA; CARDOSO, 2009).
O óxido de nitroso (N2O) é um gás incolor, emitido 
principalmente por fontes naturais, por meio da ação 
bacteriana e por reação entre N2 e O2 na atmosfera. É 
um potente gás de efeito estufa, contribuindo para 
reter calor na atmosfera terrestre. Já o óxido nítrico 
(NO) é um gás incolor e inodoro, produzido na natureza 
por ação de micro-organismos, sendo também um dos 
principais poluentes produzidos pela ação humana, por 
meio dos processos de combustão. Na atmosfera é 
oxidado por ozônio por reações fotoquímicas e por 
oxigênio, formando o dióxido de nitrogênio
AMÔNIA
A amônia é um gás incolor à temperatura ambiente, 
com odor forte característico e é consideravelmente 
mais leve do que o ar. É considerado o único gás básico 
existente em quantidade significativa na atmosfera. A 
amônia é emitida para a atmosfera por diversas fontes, 
como a decomposição de matéria orgânica, as 
emissões provenientes de fezes de animais, a utilização 
de fertilizantes e a queima de biomassa (ROCHA; ROSA; 
CARDOSO, 2009).
Por meio de processos físicos de deposições seca e 
úmida ou por processos químicos é que a amônia pode 
ser suprimida da atmosfera. As principais reações que 
levam ao consumo da amônia são as reações de 
oxidação, com formação de óxidos de nitrogênio e 
reação com espécies ácidas, formando partículas 
secundárias
COMPOSTOS ORGÂNICOS DA ATMOSFERA
OMPOSTOS ORGÂNICOS BIOGÊNICOS
A liberação de compostos orgânicos por organismos 
revela um tipo de interação importante entre a 
atmosfera e a biosfera. Depois do metano liberado, 
sobretudo pelas bactérias, a maior fonte de compostos 
orgânicos biogênicos na atmosfera é a vegetação. 
Diversas plantas liberam hidrocarbonetos, como 
isopreno, monoterpenos e sesquiterpenos. Os 
compostos oxigenados são liberados em quantidades 
menores, mas em grande variedade, e incluem os 
álcoois como o metanol e o 2-metil-3-buteno-2-ol, e as 
cetonas, como a 6-metil-5-hepteno-2-ona, além de 
derivados do hexeno. Porém são as bactérias 
anaeróbias durante a decomposição de matériaorgânica na água e no solo que mais produzem 
compostos orgânicos biogênicos (metano) na 
atmosfera,
COMPOSTOS ORGÂNICOS DE ORIGEM ANTRÓPICA
Devido às necessidades do ser humano, tais como: 
alimentação, locomoção, moradia, bem-estar pessoal e 
comunitário, entre outras, houve forte impulso ao 
desenvolvimento da química, sendo produzidos 
diversos tipos de compostos, entre eles os orgânicos. 
Entre eles encontram-se os hidrocarbonetos, álcoois, 
aldeídos, ácidos, ésteres, éteres, epóxidos e derivados 
halogenados. Por consequência destes compostos 
orgânicos gasosos, voláteis e mesmo particulados que 
são carreados à atmosfera, temos os problemas 
relacionados ao buraco de ozônio, efeito 
estufa, smog fotoquímico, chuva ácida, poluição dos 
corpos d'água, poluição do solo e poluição da 
atmosfera
DEFINIÇÃO DE CHUVA ÁCIDA
O termo chuva ácida significa a 
precipitação de componentes 
ácidos encontrados em chuvas, 
neves, neblinas ou partículas 
secas, porém, a designação correta 
é precipitação ácida (MACÊDO, 
2002). Esta denominação refere-se 
à precipitação que seja 
significativamente mais ácida do 
que a precipitação natural, ou seja, 
chuva não poluída, que por sua 
vez é ligeiramente ácida devido à 
presença do dióxido de carbono 
(CO2) da atmosfera dissolvido na 
forma de ácido carbônico (H2CO3)
https://www.youtube.com/watch?v=3zn8Ag3l8bk
https://www.youtube.com/watch?v=DU0m-c1ZGRk
SMOG FOTOQUÍMICO
https://www.youtube.com/watch?v=wFuJHktc9vc
COMPOSTOS ORGÂNICOS TÓXICOS
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=pIUlUwkA5Z
E
COMPOSTOS ORGÂNICOS TÓXICOS
Primeiramente precisamos saber que a maioria dos compostos sintéticos comerciais são 
compostos orgânicos, em que a maioria utiliza o petróleo e o gás natural como fonte original de 
carbono. Assim, os compostos químicos sintéticos são usados para descrever substâncias que 
geralmente não estão presentes na natureza, mas que foram sintetizadas por químicos a partir de 
substâncias mais simples
PESTICIDAS
Os pesticidas são substâncias 
que matam ou controlam um 
organismo indesejável. Todos os 
pesticidas químicos 
compartilham uma propriedade 
comum de interferir no 
metabolismo vital dos 
organismos aos quais eles são 
tóxicos
Os inseticidas e fungicidas são os 
pesticidas que mais estão em contato com 
os seres humanos pelos alimentos, devido 
à aplicação imediata antes ou mesmo após 
a colheita. A produção de herbicidas 
cresceu, acompanhando o crescente 
consumo de produtos químicos no 
controle de ervas daninhas em substituição 
às atividades diretas do cultivo da terra 
para essa finalidade, e hoje responde pela 
maioria dos pesticidas utilizados na 
agricultura
Herbicidas
Os herbicidas são os compostos químicos que 
destroem as plantas, sendo utilizados normalmente 
para matar ervas daninhas sem causar prejuízo para a 
vegetação desejável, como na eliminação de folhas 
largas de grama de gramados sem matar a grama. O 
uso de herbicidas na agricultura tem substituído os 
humanos e os cortadores mecânicos de grama nos 
países e, consequentemente, tem diminuído o número 
de pessoas empregadas na agricultura. Os herbicidas 
são usados também para eliminar plantas indesejáveis 
de acostamentos de estradas, linhas férreas e 
corredores de torres de energia elétrica etc. e algumas 
vezes para desfolhar regiões inteiras
A QUÍMICA DA CAMADA DE OZÔNIO
2.1 A CAMADA DE OZÔNIO
O químico alemão Christian Friedrich Schönbein foi 
quem detectou a existência do ozônio na atmosfera em 
meado de 1840. Ele observou que descargas elétricas no 
ar produziam um cheiro característico, e assim 
denominou este composto gasoso de ozônio, que do 
grego é ozein, que significa cheirar. Foi em 1845 que C. 
Marignac e M. La Rive em Genebra, Suíça, sugeriram que 
o ozônio se formava de transformações do oxigênio, 
porém, foi o químico J. L. Soret que o identificou como 
uma forma alotrópica do oxigênio. Já as primeiras 
medidas de ozônio no ar foram feitas pelo francês André 
Houzeau, em Rouen, em 1858
O ozônio (O3) é um gás presente na atmosfera de cor 
azul-escuro, diamagnético, com ponto de ebulição de -
112°C, que se concentra na estratosfera, formando a 
camada de ozônio (MACÊDO, 2002; ROCHA; ROSA; 
CARDOSO, 2009). É uma forma alotrópica do oxigênio, 
constituído por três átomos de oxigênio que são unidos 
por ligações simples e duplas. O ozônio é um agente 
oxidante muito forte, sendo apenas mais fraco do que o 
flúor. Devido à alta reatividade é um elemento tóxico 
capaz de atacar proteínas, destruir micro-organismos, 
prejudicar o crescimento dos vegetais e quando está no 
estado líquido possui propriedades explosivas (AMORIM; 
LARA, 2002 apud MACÊDO, 2002).
A camada de ozônio é a região da atmosfera chamada 
de escudo solar natural da Terra, uma vez que ela filtra 
cerca de 95% dos raios ultravioletas (UV) nocivos, 
provenientes da luz solar antes que esses possam atingir 
a superfície de nosso planeta, causando danos a seres 
humanos e outras formas de vida. A diminuição 
substancial na quantidade de ozônio pode colocar em 
perigo a vida na terra
O resultado do equilíbrio entre a 
produção e a destruição do ozônio 
determina uma concentração estável do 
gás na estratosfera. A região da 
estratosfera em que são vistas 
quantidades expressivas de ozônio é 
chamada de camada de ozônio. Os 
limites da camada de ozônio variam com 
a altitude, e segundo Manahan (2013) se 
estende de 15 a 35 km de altura e 
segundo Macêdo (2002), entre 20 e 40 
quilômetros de altitude, conforme 
observado na figura a seguir. Em 
altitudes maiores que 35 km, o nível de 
gases atmosféricos é muito baixo e a 
maior parte do oxigênio é dissociado em 
átomos de oxigênio existindo pouco 
O2 molecular com que os átomos de 
oxigênio podem se combinar para 
formar O3. Em altitudes inferiores a 15 
km, a maior parte da radiação 
ultravioleta de baixo comprimento de 
onda e capaz de gerar átomos de 
oxigênio necessários para a produção de 
ozônio foi filtrada da radiação solar nas 
camadas superiores da atmosfera
https://www.youtube.com/watch?v=GXANTL8zSEw
https://www.youtube.com/watch?v=YldEMLFUvdY
Com maior 
incidência dos 
raios ultravioletas 
devido à redução 
da camada de 
ozônio, diminui-
se a capacidade 
fotossintetizante 
dos vegetais e 
afetam-se as 
espécies animais. 
Nos seres 
humanos 
compromete a 
resistência do 
sistema 
imunológico, 
causa câncer de 
pele e problemas 
oculares como a 
catarata
O aumento das intensidades de radiação 
ultravioleta no nível do solo causado pela 
destruição da camada de ozônio na 
estratosfera teria consequências adversas 
significativas. Um dos principais efeitos 
seria observado nas plantas, inclusive as 
culturas utilizadas na produção de 
alimentos. A destruição das plantas 
microscópicas que formam a base da 
cadeia alimentar oceânica (o fitoplâncton) 
reduziria a produtividade dos mares do 
planeta (MANAHAN, 2013). A maior parte 
das plantas não foi testada quanto aos 
efeitos de um aumento da UV-B. A soja 
apresenta uma redução de 25% na 
produção quando há um aumento de 25% 
na concentração de UV-B. Já o fitoplâncton 
(base da cadeia alimentar marinha), assim 
como as larvas de alguns peixes, também 
sofrem efeitos negativos quando expostos 
a uma maior taxa de radiação UV-B
O planeta Terra recebe a radiação solar em ondas 
curtas e reemite essa radiação em comprimento de 
onda mais longo. Parte da radiação incidente é 
refletida de volta para o espaço pelas nuvens e pela 
superfície da Terra. Outra parte é absorvida pela 
atmosfera e reirradiada de volta para o espaço e outra 
ainda é absorvida pela superfície dos continentes e 
oceanos. Essa energia envolvida nos processos citados 
é usada principalmente para evaporar a água, para a 
fotossíntese e para mover as correntes marinhas e de 
vento. Contudo, antes de ser reirradiada para a 
atmosfera, essa energia é absorvida principalmente 
pelo vapor d'água e pelo gás carbônico, e também poralguns outros gases presentes na atmosfera, os 
chamados gases estufa. Esse fenômeno é conhecido 
como efeito estufa e os detalhes do processo podem 
ser observados na figura a seguir. Para exemplificar, 
podemos perceber a semelhança do que acontece em 
uma estufa, onde a radiação solar passa pelo vidro, 
mas o calor (radiação de comprimento de onda mais 
longo) não sai direto porque é absorvido primeiro pelo 
vidro
https://www.youtube.com/watch?v=m96U0edcRmk
https://www.youtube.com/watch?v=m96U0edcRmk
EFEITO ESTUFA INTENSIFICADO E O 
AUMENTO DOS GASES ESTUFA
Os gases que possuem a capacidade de 
absorver a radiação infravermelha na 
atmosfera são conhecidos como gases 
de efeito estufa ou simplesmente gases 
estufa. Estes gases são responsáveis 
pelo efeito estufa, fenômeno que como 
já vimos, mantém o planeta aquecido. 
Sem o efeito estufa, a vida, tal como 
está estabelecida em nosso planeta, 
seria inviável. O vapor da água é o 
principal componente da atmosfera que 
absorve a radiação infravermelha e a 
reemite para a superfície do planeta, 
sendo responsável por cerca de 80% do 
efeito estufa, e está associado ao ciclo 
hidrológico, que é um fenômeno 
também de controle natural
AQUECIMENTO GLOBAL E AS 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O aquecimento global é resultado do 
lançamento excessivo de gases de 
efeito estufa, principalmente o CO2, na 
atmosfera. Esses gases estufa formam 
uma espécie de cobertor cada dia mais 
espesso que torna o planeta cada vez 
mais quente (MILLER JR, 2012).
Considerando o período desde 18 mil 
anos atrás até o início do século XX, o 
clima global esquentou vários graus, e 
desde então, o aumento de 
temperatura da Terra tem se 
acelerado, lentamente no início, mas 
de forma muito acentuada a partir de 
1960 (OLIVEIRA; CORDANI; FAIRCHILD, 
2009). E é justamente este cenário que 
podemos observar com os dados do 5º 
Relatório do IPCC em que verificou que 
a temperatura global aumentou 0,85ºC 
entre 1880 e 2012 (
Além do aumento na temperatura 
média da Terra, existem inúmeras 
outras mudanças que indicam que o 
clima de fato está se alterando, 
ocasionando, portanto, as mudanças 
climáticas. O inverno se tomou mais 
curto, em pelo menos 11 dias. No 
Hemisfério Norte, a primavera tem 
chegado mais cedo e o outono tem 
começado mais tarde. Nas últimas 
três décadas, o período da primavera 
(característico pelo aparecimento de 
brotos, folhas e flores nas plantas) 
tem avançado em uma média de seis 
dias na Europa, enquanto que o início 
do outono (data em que as folhas 
começam a mudar de coloração e a 
cair), tem sido atrasado por cerca de 
cinco dias (
A cobertura de gelo da Terra está diminuindo. Geleiras, 
coberturas de gelo polar e gelo marítimo polar estão derretendo 
e desaparecendo a velocidades altas, como consequência do 
aquecimento global. Por exemplo, as geleiras remanescentes no 
Glacier National Park, nas Montanhas Rochosas dos Estados 
Unidos, podem desaparecer em 30 anos caso a velocidade de 
derretimento atual continue (BAIRD; CANN, 2011).
O aquecimento da água está matando grande parte das espécies 
de corais em recifes oceânicos e ameaçando a vida marinha. Os 
recifes de corais em águas tropicais nutrem e protegem os 
peixes, e com o aquecimento das águas, os corais se descolorem 
por meio da expulsão de algas que lhes dão a cor e a nutrição e 
morrem (BAIRD; CANN, 2011).
Doenças causadas por mosquitos têm alcançado grandes 
altitudes. Por causa das temperaturas mais quentes, os 
mosquitos são capazes de sobreviver em regiões nas quais eles 
normalmente não sobreviviam. Como consequência, esses 
insetos têm levado a malária para regiões montanhosas mais 
altas em partes da África e a dengue para novas regiões na 
América Centra
	Slide 1
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	Slide 3: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
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	Slide 5: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
	Slide 6: CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
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	Slide 31: LITOSFERA Do grego lithos = rocha, significando esfera rochosa, é a parte externa do planeta Terra, composta por material rochoso e rígido. A litosfera é formada pela crosta terrestre (crosta continental e crosta oceânica) e pela parte superio
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	Slide 33: SOLO – DEFINIÇÕES Engenharia civil: material escavável, que perde sua resistência quando em contato com a água.
	Slide 34: SOLO O solo pode ser representado como um ciclo natural em que participam fragmentos de rochas, minerais, água, ar, seres vivos e seus detritos em decomposição. Estes resultam de fatores climáticos no decorrer do tempo e da atividade combinada
	Slide 35: PROCESSOS DE FORMAÇÃO DO SOLO
	Slide 36: COMPOSIÇÃO DO SOLO
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	Slide 41: COMPOSIÇÃO DO SOLO Composição típica da solução do solo
	Slide 42: 1. Geomorfologia, Solos e Paisagens
	Slide 43: 1. Geomorfologia, Solos e Paisagens
	Slide 44: 1. Geomorfologia, Solos e Paisagens
	Slide 45: 2. Fatores que Influenciam o Intemperismo:
	Slide 46: 2. Fatores que Influenciam o Intemperismo:
	Slide 47: 3. Tipos de Intemperismo:
	Slide 48: 3. Tipos de Intemperismo:
	Slide 49: 3. Tipos de Intemperismo:
	Slide 50: 3. Tipos de Intemperismo:
	Slide 51: 3. Tipos de Intemperismo:
	Slide 52: 3. Tipos de Intemperismo:
	Slide 53: 4. Intemperismo e Formas Resultantes:
	Slide 54: 4. Intemperismo e Formas Resultantes:
	Slide 55: 4. Intemperismo e Formas Resultantes:
	Slide 56: 4. Intemperismo e Formas Resultantes:
	Slide 57: COMPOSIÇÃO DO SOLO Composição típica da solução do solo
	Slide 58: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
	Slide 59: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
	Slide 60: PERFIL DO SOLO
	Slide 61: PERFIL DO SOLO
	Slide 62: CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES
	Slide 63: ARGILAS Fração argila do solo: nem todas são estritamente colidais, porém suas partículas maiores possuem características do tipo coloidal.
	Slide 64: Tamanho das Partículas, Forma e Distribuição
	Slide 65: Tamanho das Partículas
	Slide 66: Areias
	Slide 67: Areias e Siltes
	Slide 68: Areias no Mundo
	Slide 69: Argilas
	Slide 70: Superfície específica.
	Slide 71: Argilas
	Slide 72
	Slide 73: SEDIMENTOS São camadas de partículas minerais e orgânicas, com freqüência finamente granuladas, que se encontram em contato com a parte inferior dos corpos de água natural, como lagos, rios e oceanos. A proporção de MO varia substancialmente.
	Slide 74: SEDIMENTOS
	Slide 75: QUÍMICA DOS SOLOS E SEDIMENTOS
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	Slide 77: QUÍMICA DOS SOLOS E SEDIMENTOS
	Slide 78: OUTROS COMPONENTES DOS SOLOS
	Slide 79: OUTROS COMPONENTES DOS SOLOS
	Slide 80: OUTROS COMPONENTES DOS SOLOS
	Slide 81: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS As propriedades físico-químicas dos solos se devem principalmente à elevada superfície específica e à alta reatividade apresentadas pelos componentes da fração argila. Esta geralmente é constituída por minerais sec
	Slide 82: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
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	Slide 87: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
	Slide 88: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
	Slide 89: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
	Slide 90: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
	Slide 91: Impactos sobre o solo
	Slide 92: Atmosfera
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	Slide 94: Impactos sobre o solo
	Slide 95: Impactos sobre o solo
	Slide 96: EROSÃO
	Slide 97: EROSÃO
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	Slide 99: Impactos sobre o solo
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	Slide 101: POLUIÇÃO
	Slide 102: Valores orientadores de solos da CETESB
	Slide 103: POLUIÇÃO
	Slide 104: IMPACTOS
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	Slide 106: POLUIÇÃO
	Slide 107: BIORREMEDIAÇÃO
	Slide 108: CONTEXTUALIZAÇÕES
	Slide 109: CONTEXTUALIZAÇÕES
	Slide 110: CONTEXTUALIZAÇÕES
	Slide 111: CONTEXTUALIZAÇÕES
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