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Aula: Biofísica da Visão
1. Introdução à Biofísica da Visão
Definição: A biofísica da visão estuda como a luz, que é uma onda eletromagnética, interage com o sistema visual. A luz entra no olho, sofre refração e é convertida em sinais elétricos que o cérebro interpreta. A visão envolve princípios biofísicos, como a refração, a fototransdução e a condução de sinais, que são essenciais para que vejamos e interpretamos o mundo ao nosso redor.
Objetivo: Explicar a importância da visão a partir de processos biofísicos que permitem a conversão de energia luminosa em energia elétrica e, eventualmente, em percepção visual.
2. Estruturas do Olho e Princípios Biofísicos Envolvidos
Córnea e Cristalino:
· Princípio Biofísico da Refração: A luz, ao entrar no olho, passa da camada de ar para a córnea e o humor aquoso, sofrendo refração devido à mudança de índice de refração entre esses meios. A córnea e o cristalino focam a luz, controlando onde ela se projeta na retina.
· Física da Focalização: A capacidade do cristalino de ajustar o foco, chamada acomodação, depende de sua elasticidade. O índice de refração e a curvatura do cristalino são ajustados para ver objetos próximos ou distantes.
Pupila e Íris:
· Princípio Biofísico de Controle de Luz: A íris regula a quantidade de luz que entra no olho, ajustando o tamanho da pupila conforme necessário, funcionando como o diafragma de uma câmera.
· Biofísica da Luminosidade: Em ambientes iluminados, a pupila contrai para limitar a entrada de luz, enquanto em baixa iluminação, a pupila dilata para permitir a entrada de mais luz.
Retina e Distribuição dos Fotorreceptores:
· Princípio da Fototransdução: A retina contém fotorreceptores, cones e bastonetes, que convertem a energia luminosa em impulsos elétricos. Essa transdução é a base biofísica para a percepção de luz e cores.
· Distribuição Biofísica: Os cones, especializados em cores e visão de detalhes, estão concentrados na fóvea, enquanto os bastonetes, que respondem bem em baixa luminosidade, estão mais presentes na periferia da retina.
3. Processo de Fototransdução (Biofísica Molecular)
Etapas do Processo Biofísico:
· Absorção de Fotons pela Rodopsina: A rodopsina nos bastonetes absorve a luz e sofre uma mudança conformacional (isomerização), ativando uma cascata bioquímica. A base biofísica aqui é a conversão de energia luminosa em energia química.
· Amplificação do Sinal: Pequenos sinais de luz são amplificados na cascata bioquímica, produzindo uma resposta elétrica forte. Este processo é essencial para detectar baixas intensidades de luz.
· Cascata de Reações e Potenciais de Ação: A mudança na concentração de íons nos fotorreceptores gera potenciais de ação, que transmitem o sinal visual através da retina.
Adaptação à Luz e Escuro:
· Mecanismo Biofísico de Adaptação: Em alta luminosidade, os cones dominam a visão, enquanto em baixa luminosidade, os bastonetes se tornam mais sensíveis. A adaptação é uma resposta biofísica para otimizar a sensibilidade visual em diferentes ambientes de luz.
4. Formação e Transmissão da Imagem (Biofísica Neural)
Formação da Imagem na Retina:
· Biofísica da Imagem Invertida: A luz entra no olho e é projetada de forma invertida na retina devido à refração; o cérebro posteriormente "corrige" essa imagem, permitindo que vejamos o mundo da maneira correta.
Transmissão pelo Nervo Óptico:
· Condução de Sinais Bioelétricos: Os potenciais de ação gerados pelos fotorreceptores são transmitidos através do nervo óptico. A condução envolve a biofísica dos potenciais de ação, que transportam a informação até o córtex visual.
· Integração Cerebral Biofísica: No córtex visual, os sinais são combinados e interpretados, resultando na percepção de formas, cores e movimento.
5. Aplicações Clínicas e Biofísica de Doenças Oculares
Catarata:
· Biofísica do Cristalino: A catarata ocorre quando o cristalino perde transparência, impedindo a passagem de luz. A substituição por uma lente artificial restaura a refração e a passagem de luz adequadas.
Degeneração Macular:
· Implicações Biofísicas: A degeneração macular afeta a região com maior concentração de cones, prejudicando a percepção de detalhes. Esse dano altera a capacidade biofísica da retina de captar luz em alta resolução.
Erros de Refração: Miopia e Hipermetropia:
· Biofísica da Curvatura Ocular: Na miopia, o olho é alongado, formando a imagem antes da retina; na hipermetropia, o olho é mais curto, formando a imagem depois da retina. Lentes corretivas ajustam a curvatura e o foco da luz para corrigir esses erros.
ATIVIDADE: MAPA MENTAL
Objetivo da Atividade
Criar mapas mentais sobre a biofísica da visão, com cada grupo desenhando no papel e, em seguida, descrevendo na lousa. O objetivo é que os alunos consolidem o conteúdo através de uma organização visual e discussões colaborativas.
Estrutura da Atividade
1. Introdução e Instruções (10 minutos)
· Explique o objetivo da atividade, os temas que cada grupo vai abordar e como deverão estruturar os mapas mentais.
· Divida a turma em cinco grupos e distribua os temas:
· Grupo 1: Introdução à Biofísica da Visão
· Grupo 2: Estruturas do Olho e Princípios Biofísicos
· Grupo 3: Processo de Fototransdução
· Grupo 4: Formação e Transmissão da Imagem
· Grupo 5: Aplicações Clínicas e Doenças Oculares
· Instrua os grupos sobre o uso de ícones e a importância de organizar o mapa mental de maneira clara e visualmente acessível.
2. Criação dos Mapas Mentais no Papel (25 minutos)
· Cada grupo terá 25 minutos para discutir e desenhar seu mapa mental no papel.
· Oriente os grupos a escolherem os conceitos principais e organizá-los em ramos e subramos.
3. Transposição e Explicação na Lousa 
· Cada grupo terá tempo para transpor seu mapa mental para a lousa e explicar os principais pontos.
· Desenhar o mapa na lousa.
· Explicar cada ramo principal, destacando os conceitos biofísicos e a relevância de cada ponto.

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