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Aula 13 - Impactos Ambientais da Mineracao

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Geologia 
Aplicada
IMPACTOS ANTROPOGÊNICOS 1
Mineração
Agricultura
Ocupação Urbana
IMPACTOS DA MINERAÇÃO
Reconhecimento
Pesquisa Mineral
Exploração
– A céu aberto
– Subterrânea 
Beneficiamento
IMPACTOS DA MINERAÇÃO
 Mudança brusca de 
relevo
 Instabilização de 
encostas
 Incremento da erosão
 Assoreamento de rios e 
canais
 Turbidez das águas
 Contaminação
 Indução de ocupações 
de risco
Indução da ocupação de risco
POTENCIAIS IMPACTOS NEGATIVOS
mineração a céu aberto – extração a seco
 Devastação da superfície
 Perigo de desmoronamentos
 Ruídos, poeiras, vapores
 Poluição / Contaminação das águas
 Alteração dos nutrientes
 Destruição da flora
 Deslocamento / morte da fauna
POTENCIAIS IMPACTOS NEGATIVOS
mineração a céu aberto – extração úmida
 Devastação da superfície
 Formação de grandes rejeitos
 Alteração dos cursos d’água
 Alta poluição e contaminação das águas
 Erosão na zona de lavra
 Destruição da flora
 Deslocamento / morte da fauna
 Criação de assentamentos subnormais
POTENCIAIS IMPACTOS NEGATIVOS
mineração a céu aberto – extração 
emplataforma continental
 Alteração dos terrenos marinhos
 Erosão costeira
 Ruidos e gases
 Turbidez e contaminação com águas 
residuais
 Redução dos nutrientes
 Destruição de organismos marinhos
 Queda de produtividade pesqueira
POTENCIAIS IMPACTOS NEGATIVOS
mineração a céu aberto – extração 
marinha profunda
 Ruídos, gases e escapamentos
 Formação de grandes rejeitos
 Turbidez e contaminação com águas 
residuais
 Erosão na zona de lavra
 Redução dos nutrientes
 Redução da produtividade pesqueira
POTENCIAIS IMPACTOS NEGATIVOS
lavra subterrânea
 Gases e explosões
 Contaminação das águas subterrâneas
 Rebaixamento do nivel freático
 Desabamentos de galerias
 Afundamentos em áreas ocupadas
 Geração de rejeitos
IMPACTOS DA MINERAÇÃO
www.virtus.ufpe.br
IMPACTOS DA MINERAÇÃO
IMPACTOS DA MINERAÇÃO
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS 
DEGRADADAS
 ÁREAS DEGRADADAS SÃO GERADAS POR INTERVENÇÕES 
SIGNIFICATIVAS NOS PROCESSOS DO MEIO FÍSICO.
 Papel da Geologia/Engenharia na adoção de medidas corretivas:
· identificação e previsão do comportamento dos fenomenos atuantes no
meio físico degradado;
· PROPOSIÇÃO de medidas para ações corretivas necessárias.
CONCEITOS DE DEGRADAÇÃO
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL = IMPACTO AMBIENTAL 
NEGATIVO
DEGRADAÇÃO:
"Conjunto de processos resultantes de danos no meio ambiente, pelos
quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como,
a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais".
(Decreto Federal 97.632/89)
DEGRADAÇÃO DO SOLO:
“Alterações adversas das características do solo em relação aos seus
diversos usos possíveis, tanto estabelecidos em planejamento quanto os
potenciais”.
(ABNT, 1989)
CONCEITOS DE RECUPERAÇÃO
RESTAURAÇÃO (“restoration”): reprodução das condições exatas
do local, tais como eram antes de serem alteradas pela intervenção;
RECUPERAÇÃO (“reclamation”): local alterado é trabalhado de 
modo que as condições ambientais acabem se situando próximas às 
condições anteriores à intervenção; ou seja, trata-se de devolver ao 
local o equilíbrio e a estabilidade dos processos atuantes;
REABILITAÇÃO (“reabilitation”): local alterado destinado a uma
dada forma de uso de solo, de acordo com projeto prévio e em
condições compatíveis com a ocupação circunvizinha, ou seja, trata-se
de reaproveitar a área para outra finalidade;
REMEDIAÇÃO (“remediation”) ações e tecnologias que visam
eliminar, neutralizar ou transformar contaminantes presentes em
subsuperfície (solo e águas subterrâneas). Refere-se a áreas
contaminadas.
RECUPERAÇÃO, amplamente utilizado, por incorporar os sentidos de
restauração e reabilitação
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
ASPECTOS LEGAIS
“Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o
meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo
órgão público competente, na forma de lei”.
(Constituição Brasileira, 1988).
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO
Decreto Federal 97632/89:
 fixou prazo de 180 dias para minerações já existentes apresentarem
um Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD;
 para futuros empreendimentos de mineraçao, exige a apresentação
do PRAD juntamente com EIA/RIMA.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS
DECORRENTES DA MINERAÇÃO
 RETIRADA DA COBERTURA VEGETAL;
 ALTERAÇÃO DA SUPERFÍCIE DOS TERRENOS;
 ACELERAÇÃO DA EROSÃO;
 INDUÇÃO DE ESCORREGAMENTOS;
 ALTERAÇÃO DE CURSOS D'ÁGUA;
 PRODUÇÃO DE REJEITOS;
 ASSOREAMENTO DE CURSOS D'ÁGUA;
 POTENCIALIZAÇÃO DE ENCHENTES E INUNDAÇÕES;
 INTERCEPTAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO;
 AUMENTO DA TURBIDEZ E DE SÓLIDOS EM SUSPENSÃO NOS CORPOS
D'ÁGUA RECEPTORES;
 LANÇAMENTO DE FRAGMENTOS DE ROCHA;
 SOBREPRESSÃO DO AR;
 PROPAGAÇÃO DE VIBRAÇÕES NO SOLO;
 AUMENTO DE PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR;
 AUMENTO DE RUÍDOS, ETC.
 TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
OBJETIVO
estabilizar os processos do meio físico atuantes no meio ambiente
degradado (ou processos de degradação)
aplicadas de maneira integrada em atividades e problemas diversos, 
como:
mineração, disposição de resíduos,
ocupação de encostas,
voçorocas urbanas e rurais,
agricultura irrigada,
cursos e corpos d’água assoreados, ETC.
Revegetação: desde a fixação localizada de espécies vegetais
(herbáceas ou arbóreas), até reflorestamentos extensivos;
Tecnologias geotécnicas: execução de obras de engenharia (com ou
sem estruturas de contenção e retenção), incluindo as hidráulicas, que
visam a estabilidade física do ambiente;
Remediação: execução de métodos de tratamentos 
predominantemente químicos (ou biológicos) destinados a eliminar, 
neutralizar, imobilizar, confinar ou transformar elementos ou substâncias 
contaminantes presentes, atingindo a estabilidade química do ambiente.
AÇÕES BÁSICAS para a recuperação de solos degradados:
* correção da degradação, no sentido de estabelecer o equilíbrio
dos processos do meio físico;
* trabalhos de manutenção, de modo a evitar a reativação destes
processos e a conseqüente anulação das medidas corretivas.
IINDICADORES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS
 são indicadores quantificáveis;
 traduzem o estágio ou grau de degradação;
 permitem dimensionar os esforços (técnico e econômicos)
aplicados num trabalho de recuperação.
EXEMPLOS DE INDICADORES
GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS
* feições erosivas de pequeno e grande portes;
* feições de massa em movimentação;
* posicionamento do nível freático;
* dimensão do assoreamento;
* alcance da poluição do solo;
* evidências de colmatação do solo;
* grau de compactação do solo;
* grau de umidade do solo;
* variações no pH da água, etc.
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO
* ÁREA LAVRADA: cavas (secas ou inundadas), frentes de lavra
(bancadas ou taludes), trincheiras, galerias subterrâneas, superfícies
decapeadas, etc.;
* ÁREA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS: pilhas ou corpos de bota-
fora, solos superficiais, estéreis, bacias de decantação de rejeitos de
beneficiamento;
ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA: áreas de funcionamento 
de unidades de beneficiamento, vias de circulação, etc.
POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 
POR MINERAÇÃO
RECUPERAÇÃO PROVISÓRIA
Quando a área degradada ainda não tem seu uso final definido (o que
não recomenda sua reabilitação); ou
Quando a destinação prevista estiver planejada para longo prazo (as
ações devem buscar a estabilização dos processos atuantes, ou seja,
recuperação suficiente para o período em que a área esteja
desocupada).
RECUPERAÇÃO DEFINITIVA
Quando o uso final do solo estiver definido, o que requer ações
voltadas à estabilização da área, em conformidade com a nova
utilização e, necessariamente, de acordo com o Plano Diretor do
Município ou região. Neste caso evolui-se para o reaproveitamento da
área degradada, ou seja, sua reabilitação.
ETAPAS E PROCEDIMENTOSBÁSICOS NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADAS 
POR MINERAÇÃO EM REGIÕES URBANAS
jjIdentificação e
caracterização das
áreas degradadas
Avaliação preliminar ou
expedita da degradação
Implementação de
medidas emergenciais
Planejamento da
recuperação
Compromisso do
empreendedor
Avaliação das áreas
degradadas
Definição dos objetivos
da recuperação
Elaboração do plano de
recuperação
Medidas de
estabilização e uso
futuro do solo
Consulta pública e
negociação com a
comunidade
Aprovação do
plano de
recuperaçãonão
Análise do plano de
recuperação pelo órgão
ambiental
sim
Execução do plano de
recuperação
Implementação das medidas
de recuperação
Monitoramento e
manutenção da
recuperação
Inspeções das medidas
implementadas
Verificação dos indicadores
ambientais
Execução de medidas
complementares
Encerramento da
mineração e
consolidação do uso do
solo
 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO
Area de minerio de ferro recuperada com plantio de gramineas 
(Ambiente)
Instalacao de manta vegetal em taludes de corte
Recuperacao atraves de producao de pasto com introducao de nativas 
MINERAÇÃO E MEIO AMBIENTE: DESAFIOS
RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA À EXTRAÇÃO
Incorporação de técnicas disponíveis nas várias etapas que compõem a
mineração;
Aglutinar o conceito de recuperação ao cotidiano da mineração, não se
restringindo ao final da explotação, o que geralmente inviabiliza a
recuperação.
REABILITAÇÃO ORIENTADA DE ACORDO COM PLANO PRÉVIO
com base em decisões expressas em documento previamente discutido,
negociado e definido entre minerador, poder público e comunidade
diretamente envolvida, incluindo o proprietário do solo.
RECUPERAÇÃO SIMULTÂNEA À EXTRAÇÃO
DEFINIÇÃO DO 
USO FUTURO 
DA ÁREA
- minerador
- Poder Público
- comunidade
REVISÃO DO 
PADRÃO 
TECNOLÓGIC
O DA 
MINERAÇÃO
- Minerador
CONCEPÇÃ
O DO 
PROJETO
plano de lavra
+
PRAD
EXECUÇÃO 
DO PROJETO
lavra
+
recuperação
USO OU 
REABILITAÇÃ
O DA ÁREA 
DEGRADADA
MONITORAMENTO AMBIENTAL
Instrumento que consiste em realizar medições e observações
específicas, dirigidas a alguns poucos indicadores e parâmetros, com os
seguintes. objetivos:
 verificar se determinados impactos ambientais estão ocorrendo;
 dimensionar sua magnitude;
 avaliar se as medidas mitigadoras de impactos são eficazes;
 propor, quando necessário, a adoção de medidas mitigadoras 
complementares.
AUDITORIA AMBIENTAL
exame sistemático, periódico, documentado e objetivo envolvendo
análises, ensaios e confirmações de ações práticas realizadas em
uma empresa em relação às exigências ambientais legais,
normativas e de política interna
AUDITORIA AMBIENTAL: ETAPAS
* pré-auditoria: executadas todas as atividades de preparação;
* auditagem local: identificadas e avaliadas todas as operações que
compõem o processo produtivo do empreendimento, podendo envolver
desde simples observações de campo até a realização de ensaios
laboratoriais;
* relatório final: contendo os resultados da auditoria efetuada;
pós-auditoria: recomendações são implementadas pela empresa 
por meio de um plano de ação. 
AUDITORIA AMBIENTAL
AUDITORIA CONTÁBIL AUDITORIA DE QUALIDADE
ORIGEM REMOTA (3000-2000 a.C.) ORIGEM NO SÉC XVII
MOTIVOS ECONÔMICOS
AUDITORIA AMBIENTAL
ORIGEM ~ 1970, POR CONSCIENTIZAÇÃO DA SOCIEDADE,
PRESSIONANDO AS EMPRESAS NORTE-AMERICANAS.
AUDITORIA AMBIENTAL
1992 A British Standard Institution - BSI divulgou a BS7750, na
qual a auditoria ambiental se constitui numa das etapas do sistema de
Gerenciamento Ambiental.
1994 A International Organization for Standardization -ISO, 
baseada na norma da BSI, divulga as minutas das normas da série 
14.000, que tratam do Sistema de Gerenciamento e Auditoria Ambientais.
SISTEMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL
 DEFINIÇÃO:
Sistema estruturado que integra todas as atividades
gerenciais no sentido de se alcançar o desempenho ambiental
desejado, com base no atendimento das exigências
ambientais.
 ENGLOBA:
Estrutura organizacional, responsabilidades, procedi-mentos,
processos e recursos necessários para o gerenciamento
ambiental.
 ASPECTOS A CONSIDERAR:
* envolvimento das partes interessadas (funcionários,
acionistas, seguradoras, clientes, consumidores, ambientalistas
e público em geral);
* preparação e manutenção de manual de gerenciamento
ambiental;
* a auditoria do sistema é imprescindível.
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
concedido a empresas que, nos processos de geração de seus produtos, 
cumprem um papel ambientalmente aceitável
a análise do processo produtivo deve envolver a obtenção de matéria
prima, o descarte de resíduos, a qualidade ambiental do produto gerado,
reciclagem, biodegrabilidade, etc
UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL EFETIVO 
CONSTITUI-SE EM UM DOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE CERTIFICAÇÃO
A AUDITORIA É O INSTRUMENTO DE COMPROVAÇÃO
DE CONFORMIDADE COM AS EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS
INVESTIGAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL
 DEFINIÇÃO:
Conjunto de atividades voltado à identificação e avaliação de todos
os problemas ambientais existentes em um empreendimento e que
foram gerados no passado.
Envolve um conjunto de procedimentos que visa levantar o
histórico das práticas adotadas pela empresa nos locais onde ela
operou.
 OBJETIVO:
Evitar que futuros proprietários de um empreendimento não tenham
conhecimento prévio dos problemas que poderão enfrentar em
razão de alguma degradação ambiental causada pelos proprietários
atuais.
INVESTIGAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL
(due diligence)
EXEMPLOS
Processo de privatização de empresas públicas como a 
CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em 1991:
Passivo Ambiental:
* associado à acidez das drenagens, devidas às pilhas de rejeitos ricos em
sulfetos, provenientes das minas de carvão de Santa Catarina.
Processo de Avaliação de Impacto Ambiental do projeto
relativo ao Distrito Minerário de Araçariguama (SP):
Passivo Ambiental:
relativo à dimensão das áreas desmatadas pelos mineradores de areia, 
instalados na região a muitos anos
SEGURO AMBIENTAL
DEFINIÇÃO: instrumento que visa garantir a reparação de danos
(pessoais ou materiais) causados involuntariamente a terceiros, em
decorrência de poluição ambiental.
ESCOPO: ressarcimento das despesas e indenizações, resultantes de
responsabilidade civil atribuída pelo judiciário.
CONDIÇÃO DE ACESSO AO SEGURO: as empresas devem 
demonstrar a existência de um eficiente sistema de controle ambiental, 
capaz de minimizar os riscos de acidentes.
IMPACTOS DA AGRICULTURA
Devastação da cobertura vegetal
Redução dos ecossistemas
Redução da biodiversidade
Contaminação de águas e solos por 
agrotóxicos e fertilizantes
IMPACTOS DA AGRICULTURA
 Mudanças no comportamento dos 
ventos
 Doenças por manipulação e aspiração 
de substâncias tóxicas
 Poluição do ar (queimadas)
 Queda da fertilidade dos solos
 Salinização e desertificação
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IMPACTOS DA AGRICULTURA
IMPACTOS DA AGRICULTURA
IMPACTOS DA 
OCUPAÇÃO URBANA
Edificações
Redes de infra-estrutura
Lixões / Aterros sanitários 
Estações de tratamento
Cemitérios
Postos de gasolina / lavajatos
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OCUPAÇÃO URBANA 
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IMPACTOS DA 
OCUPAÇÃO URBANA
Edificações
–Remoção da cobertura vegetal
–Impermeabilização dos terrenos
–Instabilização de encostas
–Demanda por materiais de 
construção
–Demanda por infra-estrutura
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IMPACTOS DA 
OCUPAÇÃO URBANA
Redes de infra-estrutura
(viária, água/esgoto, elétrica, comunicações)
–Escavações
–Poeira, fumaça 
–Ruídos
–Perigo de acidentes
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IMPACTOS DA 
OCUPAÇÃO URBANA
Lixões / Aterros sanitários 
Estações de tratamento
Cemitérios
Postos de gasolina / lavajatos
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LIXÕES / ATERROS 
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LIXÕES / ATERROS 
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CEMITÉRIOS

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