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São transtornos momentâneos 
para benefícios permanentes. 
 
 
 
 
 
 Ortografia é a parte da gramática que trata do emprego 
da grafia (escrita) correta dos vocábulos. A palavra vem 
do grego: 
 
ortho = correto; graphia = escrita 
 
 O sistema ortográfico ainda em vigor no Brasil é do 
“Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”, 
de 12/08/43, acrescido de algumas alterações no campo 
da ortografia, em 12/10/1990. Apesar das mudanças, não 
temos ainda um grau de simplicidade desejável. Entre-
tanto, algumas orientações de caráter prático podem re-
solver muitos problemas. 
 O Alfabeto (abecedário) da Língua Portuguesa é com-
posto de vinte e seis letras: cinco vogais e vinte e uma 
consoantes. 
EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS 
 
A) Emprego do K, W e Y: 
 
Essas letras são empregadas em: 
 
a) Abreviaturas e símbolos: 
 
K = potássio 
km = quilômetro 
W = oeste 
 
b) Palavras estrangeiras em sua forma original: 
 
Black-out, Kodak, smoking, show, flamboyant. 
 
c) Nomes próprios estrangeiros e seus derivados: 
 
Kant, kantismo, Darwin, darwinismo, Byron, byroniano. 
 
B) Emprego do H 
 
a) No início das palavras, por razões etimológicas (ori-
gens): 
 
Haver, hélice, hidrogênio, homem, etc. 
 
b) No interior das palavras, como parte integrante dos 
dígrafos ch, lh, nh: 
 
Chuva, boliche, alho, molho, banha, pamonha etc. 
 
c) No final de algumas interjeições: 
 
ah!, eh!, oh! Etc. 
 
d) No interior de palavras compostas com hífen, quando 
o segundo elemento tem h etimológico: 
 
Pré-histórico, sobre-humano, super-homem. 
 
Obs.: Nos compostos sem hífen, o h é eliminado: 
Desarmonia, desumano etc. 
 
e) Escreve-se Bahia por tradição histórica, mas seus 
derivados são escritos sem h: 
 
Baiano, baião, baianada etc. 
 
C) Emprego do X e do CH 
 
Muitas vezes, X e CH representam o mesmo som, como 
em flecha e caxumba. 
 
@ten.prof.edvaldo 
 
 
Temos algumas orientações práticas para empregá-los 
corretamente. 
 
Escrevem-se com X: 
 
a) Depois do ditongo: 
 
Baixa, caixa, feixe, frouxo etc. 
 
b) Depois de en inicial: 
 
Enxada, enxugar, enxame etc. 
 
Exceções: Derivadas de palavras primitivas grafadas com 
ch. 
 
c) Depois de ME inicial de certas palavras: 
 
Mexer, mexilhão, mexicano etc. 
Exceções: mecha e seus derivados. 
 
d) Palavras de origem indígena e africana: 
 
Xangô, xará, xavante, xinxim, xiquexique etc. 
 
e) Palavra de origem alemã e inglesa: 
 
Chope, charuto, chapéu, flecha, cachucha etc. 
 
D) Emprego do E e I: 
 
Escrevem-se com a letra E 
 
a) Palavras com o prefixo ante- (prefixo latino que indica 
anterioridade): 
 
Anteato, anteboca, antediluviano etc. 
 
b) Algumas formas de verbo terminadas em OAR: 
 
Abençoe, magoe, perdoe etc. 
 
c) A sílaba final de formas de verbos terminados em 
UAR: 
 
Atue, continue, pontue etc. 
 
Grafam-se com a letra I: 
 
a) As palavras com o prefixo anti-(prefixo que indica 
oposição, ação contrária): 
 
Antiácido, anticlerical, anticristão etc. 
 
 
b) A sílaba final de formas de verbos terminados em UIR: 
 
Atribui, diminui, possui, substitui etc. 
 
E) Emprego do G e J 
 
Escrevemos com G: 
 
a) As palavras com terminações agem, igem, ugem, ege, 
oge: 
 
Malandragem, vertigem, ferrugem, herege, paragoge etc. 
Exceções: lajem, pajem. Lambujem. 
 
b) As terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio: 
 
Estágio, egrégio, prodígio, relógio, refúgio etc. 
 
Escrevemos com J: 
 
a) As formas de verbos em JAR ou JEAR: 
 
Arranje, esbanje, suje, despeje, gorjeia etc. 
 
b) As palavras de origem árabe, africana ou tupi-guarani: 
 
Alforje, caçanje, jiboia etc. 
 
F) Emprego de S e Z 
 
Grafam-se com S: 
 
a) Substantivos e adjetivos terminados em ês, esa que 
indicam nacionalidade, título, origem: 
 
Freguês, freguesa 
Burguês, burguesa 
Marquês, Marquesa 
 
b) Adjetivo com sufixo oso, osa: 
 
Amoroso, amorosa, gostoso, etc. 
 
c) As palavras com ditongo: 
 
Lousa, coisa, causa, etc. 
 
d) As formas verbais de pôr e querer: 
 Pus, puseste, quis, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrevem-se com Z: 
 
a) Substantivos com sufixo ez, eza, cujo radical é um 
adjetivo: 
 
Altivez (altivo), surdez (surdo). 
 
b) Palavras com o sufixo izar, ização: 
 
Batizar, realizar 
 
GRAFIA DE ALGUMAS 
PALAVRAS E EXPRESSÕES. 
 
Que/Quê 
 
Que é um pronome, conjunção, advérbio, partícula de real-
ce ou preposição. Por se tratar de monossílabo átono não 
é acentuado. 
 
As pessoas que amam são felizes. 
Que queres tu de mim? 
Que horror! 
Que lindo é esse quadro! 
Nós é que somos brasileiros. 
Tem que dar certo! 
 
Quê representa um monossílabo tônico. Isso ocorre 
quando encontramos um pronome em final de frase, ime-
diatamente antes de um ponto (final, de interrogação ou 
exclamação) ou de reticências, ou quando quê é um subs-
tantivo (com sentido de “alguma coisa”, “certa coisa”) ou 
uma interjeição (indicando surpresa, espanto): 
 
O professor disse o quê? 
Há um quê na beleza dele. 
Quê! Você está grávida? 
 
Por que/ Por quê/Porque/Porquê 
 
A forma por que pode ser a sequência de uma preposição 
(por) e um pronome interrogativo (que). Em termos práti-
cos, é uma expressão equivalente a "por qual razão", "por 
qual motivo". Veja alguns casos em que ela ocorre: 
 
⎯ Por que o professor agiu daquela maneira? 
⎯ Não se sabe por que ele tomou tal decisão. 
 
Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de 
um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de 
reticências, a sequencia deve ser grafada por quê, pois, 
devido à posição na frase, o monossílabo que passa a ser 
tônico, devendo ser acentuado: 
 
⎯ Não gosta do professor? Por quê? 
⎯ Você foi embora por quê?! 
Há casos em que por que representa a sequência preposi-
ção + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou al-
guma de suas flexões: "pela qual", "pelos quais", "pelas 
quais"). Em outros contextos por que equivale a "para 
que". Observe: 
 
⎯ Estas são as reivindicações por que lutamos. 
 
Já a forma porque é uma conjunção, equivalendo a "pois", 
"já que", "uma vez que", "como". 
 
Observe seu emprego em outros exemplos: 
 
⎯ O professor ficou triste porque muita gente se omitiu. 
 
Porque também pode indicar finalidade, equivalendo a 
"para que", "a fim de". Trata-se de um uso pouco frequente 
na língua atual: 
 
⎯ Não julgues porque não te julguem. 
 
A forma porquê representa um substantivo. Significa 
"causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompa-
nhada de palavra determinante (artigo, por exemplo). Co-
mo é um substantivo, pode ser pluralizado sem qualquer 
problema: 
 
⎯ Dê-me ao menos um porquê para a mesma roupa do 
professor Edvaldo. 
 
Mal / Mau 
 
Mal pode ser advérbio, substantivo ou conjunção. Como 
advérbio, significa "irregularmente”, "erradamente", "de 
forma inconveniente ou desagradável". Opõe-se a bem: 
 
Era previsível que ele se comportaria mal. 
 
Mal, como substantivo, pode significar "doença", "molés-
tia"; em alguns casos, significa aquilo que é prejudicial ou 
nocivo": 
 
⎯ A febre amarela é um mal de que já nos havíamos livra-
do. 
 
O substantivo mal também pode designar um conceito 
moral, ligado à ideia de maldade, nesse sentido, a palavra 
também se opõe a bem: 
 
Há uma frase de que a visão da realidade nos faz muitas 
vezes duvidar: " O mal não compensa". 
 
Quando conjunção, mal indica tempo: 
 
⎯ Mal você chegou, ele saiu. 
 
 
 
 
Mau é adjetivo. Significa "ruim", "de má índole”, "de má 
qualidade". Opõe-se a bom e apresenta feminina má: 
 
⎯ Trata-se de um mau administrador. 
 
Onde / Aonde 
 
Aonde indica ideia de movimento ou aproximação. Opõe-
se a donde, que exprime afastamento. 
⎯ Aonde você vai? 
⎯ Aonde querem chegar com essas atitudes? 
 
Onde indica o lugar em que se está ou em que se passa 
algum fato. Normalmente, refere-se a verbos que expri-
mem estado ou permanência. Observe: 
 
⎯ Onde você está? 
⎯ Onde você vai ficar nas próximas férias? 
 
A / há 
 
O verbo haver é usado em expressões que indicam tempo 
já transcorrido: 
 
⎯ Tais fatos aconteceram há dez anos.sujeito da oração. Nas frases em que não for para 
exercer a função de sujeito, tais pronomes devem ser 
substituídos pelos seus pronomes oblíquos correspon-
dentes. 
 
Eu →me, mim. 
Tu → te, ti. 
 
Ex.: Eu e ela iremos ao jogo. (correto) 
 
 sujeito 
 
 
Uma briga aconteceu entre mim e ti. (correto) 
 
 sujeito não-sujeito 
 
Não houve nada entre eu e ela (errado) 
 
Não houve nada entre mim e ela. (correto) 
 
▪ Pronomes de tratamento 
 
Os pronomes de tratamento são pronomes pessoais usa-
dos no tratamento cerimonioso e cortês entre pessoas. 
Os principais pronomes de tratamento são: 
 
Pronome de Tratamento Usado para 
Vossa Alteza (V.A.) 
Vossa Majestade (V.M.) 
Vossa Santidade (V.S.) 
Vossa Eminência (V.Emª.) 
Vossa Excelência (V. Exª) 
Príncipes, Duques 
Reis 
Papas 
Cardeais 
Autoridade em geral 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
• Existem, para os pronomes de tratamento, duas for-
mas distintas: vossa (Majestade, Excelência, etc.) e 
sua (Majestade, Excelência etc.). Você deve usar a 
forma vossa quando estiver falando com a própria pes-
soa e usar a forma sua quando estiver falando a respei-
to da pessoa. 
 
Ex.: 
 
Vossa Majestade é cruel. (falando com o rei) 
Sua Majestade é cruel. (falando a respeito do rei) 
 
Emprego dos pronomes demonstrativos 
 
• No espaço: este(s), esta(s) e isto são usados para in-
dicar que o ser está perto de quem fala. 
 
Ex.: Este livro que está comigo é raro. 
 
Esse(s), essa(s) e isso são usados para indicar que o ser 
está perto de que ouve. 
 
Ex.: Essa faca que está com você é voa. 
 
Aquele(s), aquela(s) e aquilo são usados para indicar que 
o ser está longe de quem fala e também está longe de 
quem ouve. 
 
Ex.: Aquela casa lá é muito antiga 
 
• Na frase, no texto: este(s) , esta(s) e isto são usados 
para indicar algo que vai ser falado (ou escrito) mais à 
frente. 
 
 
 
Ex.: Ele me disse isto: caia fora! 
 
Esse(s), essa(s) e isso são usados para indicar algo que já 
foi falado (ou escrito) anteriormente. 
 
Ex.: Caia fora! Foi isso que ele me disse. 
 
Para fazer referência a dois elementos já citados na frase, 
usa-se este para indicar o último elemento e usar-se aque-
le para indicar o primeiro elemento. 
 
Ex.: Paulo e João são bons alunos, mas este é mais inteligen-
te que aquele. 
 
este → João aquele → Paulo 
 
▪ Pronomes Possessivos 
 
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do dis-
curso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. 
 
Quando digo, por exemplo, meu livro, a palavra meu in-
forma que o livro pertence à 1ª pessoa (eu). 
 
Eis as formas dos pronomes possessivos: 
 
1ª pessoa singular: meu, minha, meus, minhas 1ª pessoa 
plural: nosso, nossa, nossos, nossas 
 
2ª pessoa singular: teu, tua, teus, tuas 2ª pessoa plural: 
vosso, vossa, vossos, vossas 
 
3ª pessoa singular: seu, sua, seus, suas 3ª pessoa plural: 
seu, sua, seus, suas 
 
▪ Pronomes indefinidos 
 
Pronomes indefinidos são pronomes que se referem à 3ª 
pessoa gramatical (pessoa de quem se fala), quando con-
siderada de modo vago e indeterminado. 
 
Ex.: Acredita em tudo que lhe dizem certas pessoas. 
 
QUADRO DOS PRONOMES INDEFINIDOS 
 
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS 
algum(ns); alguma(s) 
nenhum(ns); nenhuma(s) 
todo(s); toda(s) 
outro(s); outra(s) 
muito(s); muita(s) 
pouco(s); pouca(s) 
certo( s); certa( s) 
tanto(s); tanta(s) 
quanto(s); quanta(s) 
qualquer; quaisquer 
alguém 
ninguém 
tudo 
outrem 
nada 
cada 
algo 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Um pronome indefinido pode ser representado por ex-
pressões formadas por mais de uma palavra. 
 
Tais expressões são denominadas locuções pronominais. 
As mais comuns são: qualquer um, todo aquele que, um 
ou outro, cada um, seja quem for. 
 
Ex.: 
 Seja qual for o resultado, não desistiremos. 
 
▪ Pronomes interrogativos 
 
Pronomes interrogativos são aqueles empregados para 
fazer uma pergunta direta ou indireta. Da mesma forma 
que ocorre com os indefinidos, os interrogativos também 
se referem, de modo vago, à 3ª. Pessoa gramatical. 
 
Os pronomes interrogativos são os seguintes: 
que, quem, qual, quais, quanto(s) e quanta(s). 
 
Ex.: 
 Que horas são? (frase interrogativa direta) 
 Gostaria de saber que horas são. (inter. Ind.) 
 Quantas crianças foram escolhidas? 
 
▪ Pronomes relativos 
 
Vamos supor que alguém queira transmitir-nos duas in-
formações a respeito de um menino. Esse alguém poderia 
fala assim: 
 
 Eu conheço o menino. O menino caiu no rio. 
 
Mas essas duas informações poderiam também ser 
transmitidas utilizando-se não duas frases separadas, 
mas uma única frase formada por duas orações. Com 
isso, seria evitada a repetição do substantivo, do nome 
menino. A frase ficaria assim: 
 
 Eu conheço o menino que caiu no rio. 
 
 1ª oração 2ª oração 
 
Observe que a palavra que substitui, na segunda oração, a 
palavra menino, que já apareceu na primeira oração. Essa 
é a função dos pronomes relativos. 
 
Podemos dizer, então, que: 
 
Pronomes relativos são os que se referem a um substan-
tivo anterior a eles, substituindo-o na oração seguinte. 
 
 
 
 
 
QUADRO DOS PRONOMES RELATIVOS 
 
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS 
masculino Feminino 
que 
quem 
onde 
o qual; os 
quais; cujo; 
cujos; quanto; 
quantos. 
A qual; as 
quais; cuja; 
cujas; quan-
ta; quantas 
 
OBSERVAÇÃO 
 
• Como relativos, o pronome que é substituível por o 
qual, a qual, os quais, as quais. 
 
Ex.: 
 Já li o livro que comprei. (=livro o qual comprei) 
 
• Há frases em que a palavra retomada, repetida pelo 
pronome relativo, é o pronome demonstrativo o, a, os, 
as. 
 
Ex.: 
 Ele sempre consegue o que deseja. 
 
 (que) pron. relativo 
 
 (o) pron. demonstrativo 
 
• O relativo quem só é usado em relação a pessoas e 
aparece sempre precedido de preposição. 
 
Ex.: 
 O professor de quem você gosta chegou. 
 
• O relativo cujo (e suas variações) é, normalmente, em-
pregado entre dois substantivos, estabelecendo entre 
eles uma relação de posse e equivale a do qual, da 
qual, dos quais, das quais. 
 
Ex.: 
 Compramos o terreno cuja frente está murada. 
 (cuja frente = frente do qual) 
 
Note que após o pronome cujo (e variações) não se usa 
artigo. Por isso, deve-se dizer, por exemplo: Visitei a cidade 
cujo prefeito morreu e não: Visitei a cidade cujo o prefeito 
morreu. 
 
• O relativo onde equivale a em que. 
 
Ex.: 
 Conheci o lugar onde você nasceu. 
 
• Quantos(s) e quanta(s) só são pronomes relativos se 
estiverem precedido dos indefinidos tudo, tanto(s), 
tanta(s), todo(s), toda(s). 
Ex.: 
 Sempre obteve tudo quanto quis. 
 
 indef. relativo 
 
Outros exemplos de reunião de frases através de prono-
mes relativos: 
 
 Eu visitei a cidade. Você nasceu na Cida. 
 
 Eu visitei a cidade você nasceu. 
 
Observe que, nesse exemplo, antes dos relativos que e 
qual houve a necessidade de se colocar a preposição em, 
que é exigida pelo verbo nascer (quem nasce em algum 
lugar). 
 
 Você comprou o livro. Eu gosto do livro. 
 Você comprou o livro eu gosto. 
 
Da mesma forma que no exemplo anterior, aqui houve a 
necessidade de se colocar a preposição de, exigida pelo 
verbo gostar (quem gosta, gosta de alguma coisa). 
 
 
 
 
01.(Idecan 2022) “...esse tipo de tragédia pode fazer com 
que pessoas que lidam com problemas psicológicos 
tenham momentos de crise intensificados.” 
 
As duas ocorrências do QUE no segmento acima se 
classificam, respectivamente, como 
 
A) conjunção integrante e pronome relativo. 
B) conjunção integrante e conjunção integrante. 
C) pronome relativo e pronome relativo. 
D) preposição e conjunção integrante. 
 
02.(Idecan 2022) “Segundo ela, após um tempo, as pes-
soas começam a voltar a suas vidas normais, mas es-
se processo pode ser lento devido ao luto envolvido.” 
 
O pronome sublinhado no período acima desempenha 
papel 
 
A) anafórico. 
B) catafórico. 
C) dêitico.D) exofórico. 
 





qualna
queem
onde



qualdo
quede
 
 
03.(Idecan 2022) Aline coordenou a equipe de psicólogos 
da ONG Na Ação em Brumadinho após o rompimento 
da barragem. Em sua atuação ela também percebeu o 
aumento das tentativas de suicídio e do índice de me-
dicalização da população de Brumadinho. A respeito 
do segmento acima, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Caso se entenda o pronome “sua”, no segundo perí-
odo, com valor anafórico, é correto afirmar que exis-
te ambiguidade. 
II. É possível inferir que Aline foi mais uma pessoa a 
perceber a mudança para maior dos índices anali-
sados. 
III. Aline já era psicóloga da ONG antes do rompimento 
da barragem, mas não coordenadora de uma equi-
pe. 
 
Assinale 
 
A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
Brasil é laboratório do melhor 
e do pior em governança tecnológica 
 
Na semana passada, participei de um jantar oficial 
com o presidente francês, Emmanuel Macron, na sede do 
governo em Paris. Foram convidados 20 “pensadores” 
globais que trabalham com tecnologia. O objetivo era 
discutir o papel da França e da Europa de modo geral 
sobre questões tecnológicas. Dentre os convidados esta-
vam a escritora Shoshana Zuboff (autora do livro A Era do 
Capitalismo de Vigilância) e a baronesa Joanna Shields, 
ex-ministra de Internet e Segurança da Inglaterra. Da 
América Latina, só este colunista. 
Três perguntas foram levantadas nas conversas. É 
possível usar a tecnologia a favor da democracia? Como 
proteger direitos em face do avanço tecnológico? E, muito 
importante, como proteger as democracias dos ataques 
coordenados por meios digitais? 
A França está em posição favorável para levantar es-
sas questões. O país está prestes a assumir a presidência 
do Conselho da Europa. Além disso, nos dias seguintes ao 
jantar, recebeu a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, 
e o secretário-geral da ONU, António Guterres, além de 
outras lideranças globais que participaram do Fórum da 
Paz, a convite do país. 
No jantar, acabei conhecendo alguns dos ministros 
franceses. Dentre eles, a jovem ministra da transformação 
e reforma do Estado, Amélie de Montchalin, que se sentou 
ao meu lado. Amélie morou no Brasil na cidade de Campi-
nas e fala português perfeitamente. Seu pai foi executivo 
de uma fábrica de produtos alimentícios na cidade. No dia 
do jantar, ela havia acabo de lançar a política de software 
livre da França. Além disso, incluiu uma estratégia para 
atrair programadores para trabalharem no governo fran-
cês. Tudo um luxo comparado com as políticas tecnológi-
cas brasileiras no momento. 
Vale lembrar que o Brasil já foi líder nessa área e pio-
neiro em políticas de software livre na administração pú-
blica. Hoje, está à deriva. Aliás, esse foi o tema da minha 
fala para o presidente Macron. Enfatizei que nosso país é 
uma espécie de laboratório de tudo que existe de melhor e 
pior em termos de governança tecnológica. No lado bom, 
criamos no passado a Parceria Internacional de Governos 
Abertos (OGP), que foi citada várias vezes na reunião. 
Criamos também o Marco Civil da Internet, visto como 
modelo, e também citado. Fizemos iniciativas globais 
como a NetMundial, ou o próprio Comitê Gestor da Inter-
net. Tudo permanece na memória de líderes globais. 
Já sobre as experiências ruins relacionadas à tecno-
logia não é preciso citar. Vivemos dentro delas e de seus 
resultados todos os dias no país. Uma lição ficou clara no 
jantar: liderança importa. Diga-se o que se quiser do pre-
sidente francês, ele tem um plano e uma visão clara sobre 
o papel da França. Essa visão produz frutos. O país vai 
crescer 7% em 2021. A taxa de desemprego está baixa e 
decrescendo, com meio milhão de empregos formais cri-
ados neste ano. O país está construindo as bases para 
participar cada vez mais da economia digital e quer dialo-
gar com pensadores do mundo inteiro para isso. 
Como dizia um outro francês, Allan Kardec: “Todo 
efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da 
causa está na grandeza do seu efeito”. Para refletirmos. 
 
(Ronaldo Lemos. Folha de S.Paulo, 14/11/21. 
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2021/11/brasil-e-
laboratorio-do-melhor-e-do-pior-emgovernanca-tecnologica.shtml) 
 
04.(Idecan 2022) Assinale a alternativa em que o prono-
me indicado, no texto, exerça papel dêitico. 
 
A) essas 
B) este 
C) disso 
D) Essa 
 
Os peixes podem se comportar de forma parecida com a 
que observamos em humanos que sofrem de dependên-
cia, não apenas a partir deste experimento, mas de vários 
estudos com diferentes espécies de peixes. 
 
05.(Idecan 2022) A respeito do período acima, analise as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Há no período uma conjunção integrante. 
II. Há no período uma conjunção coordenativa aditiva. 
III. Há no período dois pronomes relativos. 
 
 
 
 
 
 
Assinale 
 
A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
“Há um país onde, diferentemente do que ocorre no Brasil, 
a justiça processa ex-presidentes conservadores, os con-
dena por desvio de verbas e manda-os para a prisão.” 
 
06.(Idecan 2019) A respeito do período acima, analise as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Há, no período, dois pronomes relativos. 
II. Não há pronome demonstrativo no período. 
III. Não há paralelismo entre as opções de colocação 
pronominal nas duas últimas orações. 
 
Assinale 
 
A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
 
07.(Idecan 2019) A partícula “se” possui, na Língua Portu-
guesa, várias funções morfossintáticas e vários signi-
ficados. Sobre tal partícula, presente neste trecho do 
texto "Se os direitos políticos significam participação 
no governo, uma diminuição no poder do governo re-
duz também a relevância do direito de participar.", po-
de-se afirmar que se trata de 
 
A) conjunção de valor condicional. 
B) conjunção de valor causal. 
C) conjunção de valor temporal. 
D) pronome de valor condicional. 
E) pronome de valor causal. 
 
 
 
08.(Idecan 2019) Porque esse chão que embebe a água 
dos rios (verso 26) 
 
O pronome sublinhado no verso acima exerce, no hino, 
papel 
 
A) anafórico. 
B) dêitico. 
C) catafórico. 
D) epanafórico. 
E) proléptico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
09.(Idecan 2015) O poema (texto IV) se estrutura a partir 
de uma oposição entre os advérbios lá e aqui. Do pon-
to de vista da enunciação, podemos afirmar que 
 
 
A) lá é anafórico e aqui é dêitico. 
B) lá é dêitico e aqui, anafórico. 
C) ambos são anafóricos. 
D) ambos são dêiticos. 
 
Capítulo I - Óbito do Autor. 
 
(...) 
 
"Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens 
escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo 
isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais ínti-
mas entranhas; tudo ISSO é um sublime louvor ao nosso 
ilustre finado. Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo 
das vinte apólices que lhe deixei." 
 
(...) 
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Machado de Assis. 
 
10.(Idecan 2019) Na sentença linguística “tudo ISSO é um 
sublime louvor ao nosso ilustre finado”, o elemento 
coesivo sublinhado (ISSO) possui natureza. 
 
A) dêitica. 
B) anafórica. 
C) catafórica. 
D) expletiva. 
E) exofórica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes, me, 
te, se, nos, vos) podem ocupar três posições na oração 
em relação ao verbo: 
 
Antes do verbo: próclise;dizemos que o pronome está 
proclítico. 
 
 Nunca se fala nestas coisas aqui. 
 Quero que todos me acompanhem. 
 
No meio do verbo: mesóclise; dizemos que o pronome 
está mesoclítico. 
 
 Ajudar-te-ei amanhã sem falta. 
 Dir-lhe-ei depois o que desejo. 
 
Depois do verbo: ênclise; dizemos que o pronome está 
enclítico. 
 
 Ouviu-se um alarido. 
 Faltavam-me alguns relógios. 
 
USO DA PRÓCLISE 
 
A próclise é obrigatória: 
 
Quando há palavra de sentido negativo antes do verbo. 
 
 Nada lhe posso dizer. 
 Nunca a vi. 
 Ninguém me procurou. 
 
Quando aparecem conjunção subordinativa e pronome 
relativo. 
 
 Quero que me entendas. 
 Quando me convidaram, não titubeei. 
 Há casos que nos aborrecem. 
 Ainda que a encontre, não conversaremos. 
 
Em orações iniciadas por palavras interrogativas. 
 
 Quando nos enviarão as passagens? 
 Quem te perdoou a dívida? 
 
Em orações que exprimem desejo, e iniciadas por pala-
vras exclamativas. 
 
 Deus me acuda! 
 Bons olhos o vejam! 
 Quanto tempo se perde com leviandades! 
 Como me recordo daquele feriado! 
Com a presença de pronomes relativos: que, o qual, cujo... 
 
 O recibo que lhe deram não é verbo. 
 Este é o livro ao qual me referi 
 
Quando se usar gerúndio com em. 
 
 Em se tratando de medicina, ele é especialista. 
 Em se apresentando condições, faremos o que pedes. 
 
USO DA MESÓCLISE 
 
Para usar mesóclise, é necessário que o verbo esteja no 
futuro do presente ou do pretérito do indicativo. 
 
 Os filhos a receberiam bem se você os respeitasse. 
 Os filhos recebê-la-iam bem se você os respeitasse. 
 
Se houve, porém, partícula atrativa, como as palavras 
negativas não, nunca, jamais, ninguém, nada, a prócli-
se é obrigatória, apesar de o verbo está no futuro do 
pretérito. 
 
 Os filhos não a receberiam bem se ela os desrespeitas-
se. 
 As mulheres nunca a respeitarão. 
 Ninguém te chamaria. 
 
USO DA ÊNCLISE 
 
A ênclise é obrigatória: 
 
Quando o verbo inicia a frase. 
 
 Faltam-me os dados técnicos desejáveis. 
 “Empurram-no, mas vosso criado não quer correr.” (Car-
los Drummond de Andrade) 
 
Com o verbo no infinitivo impessoal. 
 
 “Para assustá-lo, os soldados atiram a esmo.” (Carlos 
Drummond de Andrade) 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
“Muitas vezes, há um currículo ajustado à matriz nacional, 
mas não há professores qualificados, as aulas são reche-
adas de preconceitos”, diz a autora de “Tornar-se Policial’’ 
(Editora Appris). 
 
01.(Idecan 2021) Assinale a alternativa em que, alterando-
se o segmento sublinhado no período acima, se tenha 
mantido correção gramatical, independentemente da 
mudança de sentido. 
 
 
 
 
A) não deve-se encontrar professores qualificados 
B) não hão de existir professores qualificados 
C) não poderão haver professores qualificados 
D) não deveria existir professores qualificados 
E) não deviam-se encontrar professores qualificados 
 
02.(Idecan 2019) A respeito da colocação dos pronomes 
oblíquos átonos na norma culta da Língua Portuguesa, 
pode-se afirmar que, na sentença “Esse argumento 
funda-se”, a partícula “se” foi colocada em ênclise de 
forma 
 
A) equivocada, pois há fator obrigatório de próclise. 
B) equivocada, pois há fator obrigatório de mesóclise. 
C) adequada, pois há fator facultativo de próclise, o 
que permite a ênclise. 
D) adequada, pois há fator obrigatório de ênclise. 
E) inadequada, pois a partícula “se” possui regras es-
peciais de topologia pronominal. 
 
03.(Idecan 2018) Dos trechos apresentados a seguir, a 
próclise só é obrigatória, de acordo com a Gramática 
Normativa do Português, em um dos casos. Que caso 
é esse? 
 
A) “Uma lágrima me desceu junto.” 
B) “Sua mulher não o acompanhava, não mais.” 
C) “Era então a distância do filho cuja voz diariamente 
lhe soprava suave os ouvidos.” 
D) “As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembran-
ças inumeráveis de momentos em presença a qual ja-
mais voltará a se efetivar.” 
 
04.(Idecan 2016) Assinale a alternativa que apresenta a 
adequada análise do fragmento destacado do texto. 
 
A) “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? ilustra um 
caso de ênclise e “Falar ‘empresta-me’” constitui um 
exemplo de próclise. 
B) “As explicações acontecem com exemplos reais, a 
fim de mostrar-lhes a língua como ela é.” O pronome 
“lhes” tem função anafórica ao retomar o termo 
“brasileiros” 
C) “Nós quereremos um apartamento de frente para o 
mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos 
querer...”. A forma verbal “quereremos” está flexio-
nada no futuro do presente do indicativo. 
D) “Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, re-
firo-me ao tempo gramatical.” Se o termo “tempo” 
for substituído por “pessoa”, o uso do acento indica-
tivo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será 
facultativo. 
 
 
 
 
05.(Idecan 2015) Observe os seguintes versos: 
 
“Rosa vinha me contar” 
“Quando de noite me der” 
 
Em relação à colocação pronominal, a atitude do eu lí-
rico, nos versos acima destacados, está adequada-
mente expressa na seguinte alternativa: 
 
A) Nas duas ocorrências, o eu lírico opta pelo registro 
mais próximo da variedade popular como forma de 
concretizar um dos princípios defendidos pelo Mo-
dernismo. 
B) Na primeira ocorrência, o eu lírico, por retomar o 
tema da viagem – tão caro à lírica portuguesa –, re-
produz uma construção com tom lusitano, imbri-
cando, assim, forma e conteúdo. 
C) Na primeira ocorrência, a sensibilidade linguística 
do eu lírico se deixa guiar pela idiossincrasia fonéti-
ca da variedade brasileira. 
D) Nas duas ocorrências, a liberdade do eu lírico permi-
te jogar com as múltiplas possibilidades de coloca-
ção, consubstanciando, assim, o projeto perseguido 
pelo Modernismo. 
 
06.(AOCP 2018) Em “Aquela situação, porém, não me 
permitia simplesmente bater em retirada.”, com rela-
ção à colocação pronominal, constata-se que o pro-
nome em destaque está em posição de 
 
A) mesóclise, pois encaixa-se em estrutura com verbo 
no futuro. 
B) próclise, pois encontra-se em uma oração subordi-
nada. 
C) mesóclise, pois está entre um advérbio e um verbo. 
D) ênclise, pois o precede um advérbio de negação. 
E) próclise, pois encontra-se depois do advérbio de ne-
gação. 
 
07.(Uece 2009) No trecho: “Não lhes poderei dizer, ao 
certo, os dias que durou esse crescimento.” observa-se 
a colocação pronominal adequada à norma culta. A 
única opção em que o uso do pronome pessoal oblí-
quo obedece à gramática normativa é 
 
A) Nos uniu esse beijo breve, mas único. 
B) Jamais direi-lhe algo que a faça sofrer. 
C) Alguém informará-lhe o horário do encontro. 
D) O vi saindo de casa na calada da noite. 
E) Não pude dormir: debulhei-me em pensamentos tor-
turantes. 
 
08.(Uece 2007) Nas frases que se seguem, somente uma 
delas pode ter o termo sublinhado substituído corre-
tamente pelo pronome no local indicado entre parên-
teses. Assinale-a: 
 
 
A) Esta é a história absurda que contaram a meu che-
fe? (LHE – antes de contaram). 
B) Se tivesse começado mais tarde, ninguém teria 
concluído a prova. (A – antes de concluído). 
C) Por falta de oportunidade, não convidou os amigos 
para o encontro. (LHES – antes de convidou). 
D) “Se tivéssemos comunicado à mãe com antecedên-
cia, ela teria tomado providência”. (LHE – depois de 
comunicado). 
E) Enviarei a todos vocês, meu novo endereço. (LHES 
– depois de enviarei). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a palavra variável que indica ação ou estado, apresen-
tando distinção da pessoa do discurso e respectivo nú-
mero. 
 
As formas verbais podem ser finitas e infinitas. As primei-
ras se referem às três pessoas do discurso: 
 
Falei jogamos andaste 
 
As outras representam as formas verbais que funcionam 
como substantivo, adjetivo ou advérbio. 
 
→ Deixe o pensar na cabeça. 
→ Rapaz envergonhado. 
→ Não se vai a Roma brincando. 
 
MODOS E TEMPOS 
 
As diversas maneiras de um fato se realizar são indicadas 
pelos modos. As precisõesde época ou momento de o 
fato se realizar são vistos nos tempos. 
 
Modos 
 
INDICATIVO - denota uma ação real. 
Ex.: Entregou-me dinheiro. 
 
SUBJUNTIVO - denota um fato duvidoso. 
Ex.: Se ela entregasse dinheiro... 
 
IMPERATIVO - denota uma ordem, convite, pedido. 
Ex. Entregue-me o dinheiro. 
 
LOCUÇÃO VERBAL 
 
É o conjunto de dois ou mais verbos com sujeito comum 
encerrando uma só declaração. Apresenta o verbo princi-
pal em uma das formas nominais. 
 
 
 
INFINITIVO Uma estrela estava a brilhar.(brilhava) 
GERÚNDIO Estive chorando. (chorei) 
PARTICÍPIO O Sol já havia desaparecido. (desaparecera) 
 
OBS.: 
O verbo flexionado chama-se auxiliar, o das formas nomi-
nais, principal. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS 
 
Os verbos classificam-se em: 
 
Verbos Regulares 
 
Verbos regulares são aqueles que não sofrem alterações 
no radical. 
 
Ex. cantar, vender, partir. 
 
Verbos Irregulares 
 
Verbos irregulares são aqueles que sofrem pequenas 
alterações no radical. 
 
Ex. fazer = faço, fazes; fiz, fizeste 
 
Verbos Anômalos 
 
Verbos anômalos são aqueles que sofrem grandes altera-
ções no radical. 
 
Ex. ser = sou, é, fui, era, serei. 
 
Verbos Defectivos 
 
Verbos defectivos são aqueles que não possuem conju-
gação completa. 
 
Ex. falir, reaver, precaver = não possuem as 1ª, 2ª e 3ª 
pes. do presente do indicativo e o presente do subjuntivo 
inteiro). 
 
Verbos Abundantes 
 
Verbos abundantes são aqueles que apresentam duas 
formas de mesmo valor. 
 
Geralmente ocorrem no particípio, que chamaremos de 
particípio regular, terminado em -ado, -ido, usado na voz 
ativa, com o auxiliar ter ou haver, e particípio irregular, 
com outra terminação diferente, usado na voz passiva, 
com o auxiliar ser ou estar. 
 
 
 
 
Exemplos de verbos abundantes 
 
 
 
OBS.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, 
ver e vir só possuem o particípio irregular aberto, coberto, 
dito, escrito, feito, posto, visto e vindo. Os particípios 
regulares gastado, ganhado e pagado estão caindo ao 
desuso, sendo substituídos pelos irregulares gasto, ganho 
e pago. 
 
VERBO SIGNIFICATIVO 
 
É todo verbo que, fundamentalmente, exprime uma ação, 
um fato ou um fenômeno. 
 
O pescador dormia à sombra da árvore. 
 
 v. sig. 
 
Poucas pessoas gostam desse lugar. 
 
 v. sig. 
 
Ontem choveu muito. 
 
 v. sig. 
 
▪ Tipos de verbos significativos 
 
Dependendo de ter ou não sentido completo, os verbos 
significativos são classificados em: 
 
Verbo intransitivo: é aquele que, por si mesmo, tem senti-
do completo, isto é, não exige nenhum complemento. 
 
Uma rosa nasceu 
 
 v. intransitivo 
 
Um dia de sol começava. 
 
 v. intransitivo 
 
 
Pouco a pouco, chegaram os vizinhos. 
 
 v. intrans. sujeito 
 
ATENÇÃO: Esse tipo de verbo pode vir seguido de deter-
minadas expressões que traduzem algumas circunstân-
cias, mas elas não são obrigatoriamente exigi das pelo 
verbo. 
 
Aquele gato morreu. (de fome). 
 
 v. intransitivo 
 
Verbo transitivo direto: é todo verbo que, por não ter sen-
tido completo, exige um complemento sem preposição. 
 
O termo sem preposição que completa o verbo transitivo 
direto chama-se objeto direto. 
 
Nós alugamos um velho caminhão. 
 
 v. t. dir. obj. direto 
 
Todos receberão o aviso. 
 
 v. t. dir. obj. direto 
 
Verbo transitivo indireto: é o verbo que exige um comple-
mento obrigatoriamente iniciado pela preposição. Esse 
complemento é chamado de objeto indireto. 
 
A criança necessitava de cuidados. 
 
 v. t. ind. obj. ind 
 
Ninguém confia mais em você. 
 
 v. t. ind. obj. ind 
 
Verbo transitivo direto e indireto: é o verbo que exige, ao 
mesmo tempo, dois objetos; um deles sem preposição 
(objeto direto) e outro com preposição (objeto indireto). 
 
Não diremos a verdade a você. 
 
 v. t. d. i. obj. dir. obj. ind 
 
Ele já enviou a carta para o amigo. 
 
 v. t. d. i. obj. dir. obj. ind 
 
Observe como continua válido o uso da estrutura prática: 
 
Quem diz diz alguma coisa a alguém. 
 
 obj. dir. obj. ind 
Quem envia envia alguma coisa a alguém. 
 
 obj. dir. obj.ind 
 
Verbo de ligação 
 
Como o próprio nome diz, verbo de ligação é todo verbo 
que liga o sujeito a uma qualidade, um estado ou um mo-
do de ser desse sujeito. Essa característica atribuída ao 
sujeito através do verbo de ligação chama-se predicativo. 
O verbo de ligação não traz em si nenhuma informação, 
nenhuma novidade ao respeito do sujeito. A informação a 
respeito do sujeito é expressa pelo predicativo do sujeito. 
 
Observe as frases abaixo: 
 
O garoto ficou triste. 
O garoto parecia triste. 
O garoto continuava triste. 
 
sujeito v. lig. predicativo do sujeito 
 
Observando as três frases podemos constatar que a mu-
dança de um verbo de ligação por outro verbo de ligação 
praticamente não provoca mudança nenhuma no conteú-
do da frase. Se, por outro lado, trocarmos o predicativo 
triste por doente, o sentido da frase muda completamen-
te. 
 
Observe que: 
 
• Há orações em que o verbo de ligação fica subenten-
dido, oculto: 
 
A garota voltou cansada. 
 
• Você já deve ter visto, em algum momento de sua vida 
escolar, uma lista com os principais verbos de ligação 
(ser, estar, ficar etc.). Não é aconselhável, no entanto, 
que você decore os verbos de ligação, porque a clas-
sificação de certos verbos como verbo de ligação ou 
verbo significativo depende do valor, do sentido que 
esse verbo tem na frase em que ele aparece: 
 
A criança estava feliz 
 
 suj. v. lig. predicativo 
 
estava é verbo de ligação porque feliz é predicativo do 
sujeito 
 
A criança estava no sítio. 
 
 suj. v. lig. não é predicativo 
 
Estava não é verbo de ligação porque no sítio não é um 
predicativo, não é uma característica atribuída ao sujeito. 
 
 
É importante frisar que um determinado, verbo pode mu-
dar de classificação, dependendo da frase em que ele 
aparece. 
 
Vamos tomar como exemplo o verbo virar nas três frases 
abaixo: 
 
O tempo virou. (virou = ficou diferente, alterou-se). 
 
 v. intransitivo 
 
A onda virou a canoa. (virou = tombou) 
 
 v. t. dir. obj. dir. 
 
O ladrão virou deputado. (virou=passou a ser, tornou-se) 
 
 v. lig. predicativo 
 
Da análise das três frases acima, podemos concluir que: 
 
A classificação de um verbo depende do sentido que 
ele tem na frase em que ele aparece. 
 
VOZES VERBAIS 
 
Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito pra-
tica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal. 
 
Voz Ativa 
Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal 
ou participa ativamente de um fato. 
 
Ex. 
 As meninas exigiram a presença da diretora. 
 A torcida aplaudiu os jogadores. 
 O médico cometeu um erro terrível. 
 
Voz Passiva 
Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal. 
 
Voz Passiva Sintética 
A voz passiva sintética é formada por verbo transitivo 
direto, pronome se (partícula apassivadora) e sujeito pa-
ciente. 
 
Ex. 
 Entregam-se encomendas. 
 Alugam-se casas. 
 Compram-se roupas usadas. 
 
Voz Passiva Analítica 
A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente, 
verbo auxiliar ser ou estar, verbo principal indicador de 
ação no particípio - ambos formam locução verbal passi-
va - e agente da passiva. 
Ex. 
 As encomendas foram entregues pelo próprio diretor. 
 As casas foram alugadas pela imobiliária. 
 As roupas foram compradas por uma elegante senhora. 
 
Voz Reflexiva 
Há dois tipos de voz reflexiva: 
 
Reflexiva 
Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujei-
to praticar a ação sobre si mesmo. 
 
Ex.: 
 Edvaldo machucou-se. 
 Marilete cortou-se com a faca. 
 
Reflexiva recíproca 
Será chamada de reflexiva recíproca, quando houver dois 
elementos como sujeito: umpratica a ação sobre o outro, 
que pratica a ação sobre o primeiro. 
 
Ex.: 
 Edvaldo e Marilete amam-se. 
 Os jovens agrediram-se durante a festa. 
 Os ônibus chocaram-se violentamente. 
 
Passagem da ativa para a passiva e vice-versa 
 
Para efetivar a transformação da ativa para a passiva e 
vice-versa, procede-se da seguinte maneira: 
 
1 - O sujeito da voz ativa passará a ser o agente da passi-
va. 
2 - O objeto direto da voz ativa passará a ser o sujeito da 
voz passiva. 
3 - Na passiva, o verbo ser estará no mesmo tempo e mo-
do do verbo transitivo direto da ativa. 
4 - Na voz passiva, o verbo transitivo direto ficará no par-
ticípio. 
 
Voz ativa 
 
A torcida aplaudiu os jogadores. 
 
• Sujeito = a torcida. 
• Verbo transitivo direto = aplaudiu. 
• Objeto direto = os jogadores. 
 
Voz passiva 
 
Os jogadores foram aplaudidos pela torcida. 
 
• Sujeito = os jogadores. 
• Locução verbal passiva = foram aplaudidos. 
• Agente da passiva = pela torcida. 
 
 
 
EMPREGOS DE TEMPOS E MODOS VERBAIS 
 
Três são os modos: indicativo, subjuntivo e imperativo. 
 
Normalmente, o indicativo exprime certeza e é o modo 
típico das orações coordenadas e principais; o subjuntivo 
exprime incerteza, dúvida, possibilidade, algo hipotético e 
é mais comum nas subordinadas; por fim, o imperativo 
exprime ordem, solicitação, súplica. 
 
Há construções que permitem tanto um modo como ou-
tro, algo que dependerá do comprometimento do usuário 
e suas intenções: 
 
Só deixe entrar os que têm cartão de identificação. 
(indicativo: há certeza do fato, trabalha-se o fato de forma 
convicta, direta) 
 
Só deixe entrar os que tenham cartão de identificação. 
(subjuntivo: projeta-se a possibilidade, trabalha-se o hipo-
tético, não há certeza) 
 
TEMPOS 
 
Presente do indicativo 
 
Emprega-se o presente do indicativo para: 
 
a) expressar simultaneidade ao momento da fala: 
 
 Nesse momento, falo eu! 
 Estou muito bem. 
 
b) indicar ação habitual: 
 
 A Terra gira em torno do sol. 
 Eles estudam para o concurso. 
 
c) mostrar algo permanente (como uma verdade absolu-
ta): 
 
 provérbios: Deus ajuda quem cedo madruga. 
 definições: O homem é um ser racional. 
 
d) narrar com mais atualidade (cria-se uma proximidade 
com o momento do fato, dando mais realismo e viva-
cidade; também é chamado de presente histórico): 
 
 Com a publicação do edital, o aluno passa por um lon-
go período de estudo. 
 Em 2010, ocupação em favela gera várias manifesta-
ções. 
 
e) substituir o futuro do presente do indicativo: 
 
 Você volta aqui amanhã? (=Você voltará aqui amanhã?) 
f) substituir o imperativo (atenuando a ordem): 
 
 Você faz a prova. (= faça a prova) 
 
g) substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo (mais 
usado informalmente): 
 
 Se ele não vem até aqui, seria pior para todos. (= Se ele 
não viesse) 
 
h) substituir o futuro do subjuntivo (expressa certeza, 
convicção da ocorrência): 
 
 Se ele não vem até aqui, não pago. (= Se ele não vier 
até aqui) 
 
Pretérito imperfeito do indicativo 
 
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para: 
 
a) expressar algo em processo, em desenvolvimento: 
 
 Edvaldo ensinava quando o coordenador o chamou. 
 
b) indicar continuidade ou fato habitual, constante, fre-
quente: 
 
 Edvaldo morava nas margens da praia Formosa. 
 
c) indicar ação planejada que não se realizou: 
 
 Pretendíamos comprar um jornal, mas a chuva atrapa-
lhou. 
 
d) substituir o presente do indicativo (denota cortesia ou 
polidez): 
 
 Queria só uma coisa. (= Quero só uma coisa) 
 
e) substituir o futuro do pretérito do indicativo (mais 
usado informalmente): 
 
 Se Edvaldo viesse, agora tudo estava certo. (= agora 
tudo estaria certo) 
 
Pretérito perfeito do indicativo simples 
 
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo simples para: 
 
a) expressar algo já realizado, concluído, terminado: 
 
 Em 1984, o Ferroviário jogou o principal campeonato 
brasileiro de futebol. 
 
Pretérito perfeito do indicativo composto 
 
Formado com o auxiliar ter (no presente do indicativo) 
mais o particípio do principal. 
 
 
Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo composto pa-
ra: 
 
a) exprimir repetição: 
 
 As pessoas têm errado muito. 
 
b) indicar algo que se desenvolve até o momento da fala: 
 
 Temos superado os obstáculos. 
 
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo simples 
 
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do indicativo sim-
ples para: 
 
a) expressar fato concluído que aconteceu antes de outro 
fato (ambos ocorridos no passado): 
 
 Edvaldo partira quando a vizinha enfim pediu. 
 Assim que Edvaldo se retirara da sala, o aluno respon-
deu a pergunta. 
 
b) substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo (mais 
comum no uso literário): 
 
 Edvaldo amou como se fora pela última vez. (= Amou 
como se fosse pela última vez) 
 Colhera os frutos de seus atos. (= Colheu os frutos de 
seus atos) 
 
c) formar certas frases exclamativas: 
 
 Quem me dera! Tomara! 
 
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto 
 
Formado com os auxiliares ter ou haver (no pretérito im-
perfeito do indicativo) mais o particípio do principal, em-
prega-se o pretérito mais-que-perfeito do indicativo compos-
to com valor equivalente à sua forma simples: 
 
 Antes de fazer a correção, ele tinha realizado ampla 
análise do problema. 
(= Antes de fazer a correção, realizara ampla análise do 
problema) 
 
Futuro do presente do indicativo simples 
 
Emprega-se o futuro do presente do indicativo simples para: 
 
a) expressar fato posterior ao momento em que se fala: 
 
 No final do trabalho, acertaremos o pagamento. 
 
 
b) indicar correlação com o futuro do subjuntivo: 
 
 Se ele fizer isso, ficarei feliz. 
 Quando eles se exercitarem, viverão melhor. 
 
c) exprimir dúvida, incerteza: 
 
 Será possível o Brasil melhorar? 
 
d) formar certas expressões idiomáticas: 
 
 Mas será o Benedito? 
 
e) indicar ordem ou pedido (valor próximo ao imperativo): 
 
 Não matarás nem roubarás. 
 
Futuro do presente do indicativo composto 
 
Formado com os auxiliares ter ou haver (conjugados no 
futuro do presente do indicativo simples) mais o particí-
pio do principal, emprega-se o futuro do presente do indica-
tivo composto para: 
 
a) exprimir fato ocorrido antes de outro (ambos no futu-
ro): 
 
 Eles já terão saído quando vocês chegarem. 
 
b) indicar a hipótese de algo já ter acontecido: 
 
 Já terão chegado? 
 
Futuro do pretérito do indicativo simples 
 
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo simples para: 
 
a) exprimir dúvida, incerteza: 
 
 Naquele dia, havia umas dez pessoas com ele. 
 
b) indicar correlação com o pretérito imperfeito do sub-
juntivo: 
 
 Se ele fizesse isso, ficaria feliz. 
 
c) fazer um pedido, indicar um desejo de uma forma poli-
da: 
 
 Vocês fariam um favor para nós? 
 
d) indicar fato futuro que se relaciona a um momento no 
passado (muitas vezes expressa uma quebra de ex-
pectativa, algo frustrado, ainda não realizado): 
 
 Ele disse que viria e prometeu que me pagaria. 
 
 
e) expressar indignação ou surpresa em orações excla-
mativas ou interrogativas: 
 
 Você faria isso de novo? 
 
Futuro do pretérito do indicativo composto 
 
Formado com os auxiliares ter ou haver (conjugados no 
futuro do pretérito do indicativo simples) mais o particí-
pio do principal, emprega-se o futuro do pretérito do indica-
tivo composto para: 
 
a) indicar fato passado que aconteceria mediante condi-
ção: 
 
 Se você realmente estudasse a lição, teria alcançado a 
aprovação. 
 
b) expressar dúvida em relação ao passado: 
 
 Teria tido ele uma ideia melhor? 
 
c) exprimir hipótese, algo que deveria ter acontecido (cor-
relaciona-se com o pretérito mais-que-perfeito do sub-
juntivo): 
 
 Se ele tivesse feito isso, teríamos ficado mais felizes. 
 
Presente do subjuntivo 
 
Emprega-se o presente do subjuntivo para: 
 
a) expressar hipótese, algo relacionadoao desejo, à su-
posição, à dúvida: 
 
 Peço que na hora você não esqueça as minhas reco-
mendações. 
 
b) criar orações optativas (aquelas que exprimem dese-
jo): 
 
 Deus lhe pague! Os céus te protejam! 
 
c) compor oração subordinada quando o verbo da oração 
principal estiver no: 
 
 presente do indicativo: Convém que ele faça um seguro. 
 imperativo: Pague ao homem para que ele se cale. 
 futuro do presente do indicativo: Virá para que eu a co-
nheça. 
 
Pretérito imperfeito do subjuntivo 
 
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para: 
 
a) compor oração subordinada quando o verbo da oração 
principal estiver no: 
 
 pretérito imperfeito do indicativo: Era nosso desejo que 
eles pernoitassem aqui. 
 pretérito perfeito do indicativo: Pedi que eles mandas-
sem notícias. 
 futuro do pretérito do indicativo: Gostaria que ela vies-
se até nossa casa. 
 
Pretérito perfeito do subjuntivo 
 
Formado com os auxiliares ter ou haver (no presente do 
subjuntivo) mais o particípio do principal, usa-se o pretéri-
to perfeito do subjuntivo para: 
 
a) exprimir fato anterior e supostamente concluído no 
momento da fala: 
 
 Creio que ela já tenha trazido o livro. 
 
b) exprimir fato no futuro e já terminado em relação a 
outro também no futuro: 
 
 Quando vocês chegarem, acredito que eles já tenham 
resolvido o problema. 
 
Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo 
 
Formado com os auxiliares ter ou haver (conjugados no 
pretérito imperfeito do subjuntivo) mais o particípio do 
principal, emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do sub-
juntivo para: 
 
a) expressar fato anterior a outro, ambos no passado: 
 
 Pensei que você tivesse trazido tudo. 
 
Futuro do subjuntivo simples 
 
Emprega-se o futuro do subjuntivo simples para: 
 
a) expressar fato que talvez aconteça (relaciona-se ao 
verbo da oração principal, que deve estar no presente 
ou no futuro do presente, ambos do indicativo): 
 
 Quando você trouxer o dinheiro, a dívida será esqueci-
da. 
 Só receberá a senha quem estiver no local. 
 
Futuro do subjuntivo composto 
 
Formado com os auxiliares ter ou haver (no futuro do sub-
juntivo simples) mais o particípio do principal, usa-se o 
futuro do subjuntivo composto para: 
 
 
 
a) expressar fato terminado antes de outro (ambos no 
futuro): 
 
 Só partiremos depois que ela tiver chegado com os 
presentes. 
 Sairemos daqui se eles tiverem trazido um mapa. 
 
IMPERATIVO 
 
Emprega-se o imperativo (afirmativo e negativo) para: 
 
a) exprimir ordem, solicitação, convite, conselho: 
 
 Saia daqui imediatamente! 
 Abra a janela, por favor. 
 Quando ele chegar, fique quieta, não abra a boca! 
 
Infinitivo 
 
Emprega-se o infinitivo para: 
 
a) formar, com o verbo principal, inúmeras locuções ver-
bais: 
 
 Devemos dormir aqui, pois somente amanhã podere-
mos chegar ao local. 
 
b) substituir o imperativo (atenuando a ordem): 
 
 Trazer todos os documentos no dia da apresentação. 
 Na data de inscrição, respeitar todos os prazos deter-
minados. 
 
c) substituir o gerúndio (neste caso, o infinitivo virá com 
preposição a: 
 
 Ele esteve a andar por aqui novamente. 
 Todos estavam a mentir. 
 
d) substituir o substantivo: 
 
 Viajar alegrará a todos. 
 É necessário obedecer a esta lei. 
 
Gerúndio 
 
Emprega-se o gerúndio para: 
 
a) formar, com o verbo principal, inúmeras locuções ver-
bais: 
 
 Todos vêm trabalhando com o mesmo objetivo. 
b) encabeçar orações reduzidas: 
 
 Obedecendo ao regulamento, viveremos mais felizes. 
 Ficando ele em silêncio, incriminou-se ainda mais. 
 
 
c) formar orações reduzidas iniciadas por em: 
 
 Em se tratando de polêmicas, este é um tema fértil. 
 Em se cantando, vive-se melhor. 
 
Particípio 
 
Emprega-se o particípio para: 
 
a) ser o verbo principal no tempo composto (voz ativa), 
com os verbos ter ou haver como auxiliares: 
 
 Não tínhamos acertado o pagamento. 
 Ela havia viajado para vários lugares. 
 
b) formar a voz passiva analítica, tendo o verbo ser como 
auxiliar (também estar e ficar em certas construções): 
 
 O encontro será realizado às 10 horas. 
 Os ingressos foram retirados ontem. 
 
c) encabeçar orações reduzidas: 
 
 Analisadas as propostas, fizeram o acordo. 
 Constatado o erro, fez-se a correção imediatamente. 
 
d) exercer a função de adjetivo: 
 
 O carro descontrolado foi de encontro ao muro reforma-
do. 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2021) No dia do jantar ela havia acabado de 
lançar a política de software livre da França. 
 
A respeito do período acima, analise as afirmativas a 
seguir: 
 
I. A locução verbal “havia acabado” é equivalente a 
“acabara” e também se classifica como pretérito 
imperfeito. 
II. No período, há quatro artigos e cinco preposições. 
III. Não há ocorrência de advérbios no período. 
 
Assinale 
 
A) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
 
 
 
02.(Idecan 2019) O tempo verbal (com a alteração do 
modo) constante do signo “opusesse” ocorre em 
 
A) “valiam”. 
B) “valem”. 
C) “funda”. 
D) “estão”. 
E) “fala”. 
 
03.(Idecan 2019) No excerto “O convite para que Pasqua-
le viesse à Universidade partiu do professor Celso Dal 
Re Carneiro, coordenador do Programa de Pós-
Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra 
(PEHCT) do Instituto de Geociência (IG).”, sob a ótica 
da coesão de natureza sequencial, entende-se que 
houve a adequada correlação, na sentença linguística, 
entre os seguintes tempos verbais: 
 
A) presente do indicativo e presente do indicativo. 
B) pretérito imperfeito do indicativo e pretérito perfeito 
do indicativo. 
C) pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito perfei-
to do indicativo. 
D) pretérito imperfeito do indicativo e pretérito imper-
feito do indicativo. 
E) pretérito perfeito do subjuntivo e pretérito mais-que-
perfeito do subjuntivo. 
 
 
 
 
(In: WATTERSON, B. Os dias estão todos ocupados: as aventuras de 
Cavin e Haroldo. São Paulo: Conrad, 2011.) 
 
04.(Idecan 2018) Analise as afirmativas a seguir. 
 
 
I. As formas verbais “olha” (2º quadro) e “esquece” (4º 
quadro), tal como utilizadas no texto, estão, respec-
tivamente, na forma afirmativa do imperativo e no 
presente do indicativo. 
II. As formas “virado” (1º quadro), “conseguindo” (2º 
quadro) e “vendo” (2º quadro) são formas nominais 
dos verbos “virar”, “conseguir” e “ver”, respectiva-
mente. 
III. Tanto a forma “acho” (3º quadro) quanto a forma 
“pus” (3º quadro) estão no pretérito perfeito do mo-
do indicativo. 
 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
 
A) II. 
B) III. 
C) I e II. 
D) II e III. 
 
05.(Idecan 2017) O trecho “Depois que surgiram os conta-
tos na telinha, essas lembranças praticamente sumi-
ram.” evidencia uma ação 
 
A) atual e vigente. 
B) que pode ocorrer posteriormente a um determinado 
fato passado. 
C) ocorrida num momento anterior ao atual e que foi 
totalmente terminada 
D) ocorrida num momento anterior ao atual, mas que 
não foi completamente terminada. 
 
06.(Idecan 2017) Quanto à classificação verbal, está IN-
CORRETA a alternativa: 
 
A) “... elas se movimentam no escuro...” (presente do 
modo indicativo). 
B) “... as mãos soubessem antes...” (pretérito imperfei-
to do modo subjuntivo). 
C) “... uma carta que chegou antes,...” (pretérito perfei-
to do modo indicativo). 
D) “... como se lhe faltasse energia...” (pretérito imper-
feito do modo imperativo). 
 
07.(Idecan 2017) Assinale a alternativa cujo verbo subli-
nhado está no tempo verbal DIFERENTE dos demais. 
 
A) “... portanto recompensas perderam o sentido.” 
B) “Cansei de falas grandiloquentes sobre educa-
ção,...” 
C) “Os males foram-se acumulando de tal jeito que é 
difícil reorganizar o caos.” 
D) “... recebíamos as primeiras levas de alunos saídos 
de escolas enfraquecidas...”08.(Idecan 2016) Assinale a alternativa cujo verbo subli-
nhado apresenta-se flexionado no tempo verbal DIFE-
RENTE dos demais. 
 
A) “As redes sociais, especialmente o Twitter, se torna-
ram um canal de insatisfações e frustrações.” 
B) “Os especialistas ressaltaram que as redes sociais e 
outras ferramentas, como o ‘e-mail’, são frias.” 
C) “Há pessoas que, quando chegam a um determina-
do número de seguidores, sentem seu ego alimen-
tado...” 
D) “Nos últimos meses, a empresa implementou diver-
sos mecanismos para dissuadir e denunciar com-
portamentos agressivos na rede social.” 
 
09.(Idecan 2016) “A língua como ela é não se apresenta, 
com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gra-
mática Normativa e seus exemplos surreais: ‘O vento 
fechou a porta que o vento abrira.’ Abrira?” Conside-
rando esse exemplo, a forma composta que atualmen-
te utilizamos para substituir o pretérito mais-que-
perfeito simples do indicativo da forma verbal “abrira” 
é 
 
A) tem aberto. 
B) teria aberto. 
C) tinha aberto. 
D) tivesse aberto. 
 
10.(Idecan 2016) Assinale a afirmativa transcrita do texto 
que apresenta tempo verbal DIFERENTE dos demais. 
 
A) “Você irá visitá-los quase todos os dias, na hora do 
almoço.” 
B) “Em dias mais corridos, você deixará para ir no fim 
do expediente.” 
C) “... casada com um daqueles cidadãos que esgana-
ria o inventor do trabalho,...” 
D) “Pedirá desculpas pelos três dias de ausência moti-
vada pelo excesso de trabalho,...” 
 
11.(Idecan 2015) Os verbos, em língua portuguesa, podem 
distinguir‐se pela modalidade com que expressam as 
atitudes do enunciador ou por sua natureza aspectual, 
reveladora dos eventos ou estados denotados. No fra-
gmento “Tanto andam agora preocupados em definir o 
conto que não sei bem se o que vou contar é conto ou 
não (...)”, a primeira ocorrência verbal apresenta aspec-
to 
 
A) inceptivo. 
B) resultativo. 
C) permansivo. 
D) durativo. 
 
 
Discurso de Steve Jobs para os formandos de Stanford 
 
“Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma 
das melhores universidades do mundo. Que a verdade 
seja dita, eu nunca me formei na universidade. Isso é o 
mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de forma-
tura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da 
minha vida. E é isso. [...] 
Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. 
Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa 
que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que 
fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é 
verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as 
pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma 
parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar real-
mente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo 
trabalho. E a única maneira de fazer um excelente traba-
lho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o 
que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como 
todos os assuntos do coração, você saberá quando en-
contrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só 
fica melhor e melhor à medida que os anos passam. En-
tão continue procurando até você achar. Não sossegue.” 
 
(Discurso de Steve Jobs. Disponível em: 
http://www.jb.com.br. 06/10/2011. Adaptado.) 
 
12.(Idecan 2014) O modo verbal apresentado em “Não 
perca a fé.”, “[...] continue procurando.” e “Não sosse-
gue.” é utilizado no discurso com o objetivo de 
 
A) caracterizar ações hipotéticas. 
B) demonstrar a formalidade do texto através de uma 
ordem. 
C) orientar o público-alvo a ter determinados compor-
tamentos. 
D) sustentar os argumentos textuais que justificam 
seu posicionamento. 
E) convencer o grupo de formandos de que há credibi-
lidade no discurso de Jobs. 
 
13.(Idecan 2014) Em relação ao verbo em destaque na 
oração “O estilo de vida na grande cidade subsiste por 
causa da violência.”, é INCORRETO afirmar que 
 
A) é intransitivo. 
B) pertence à 3ª conjugação. 
C) encontra‐se na voz passiva. 
D) está conjugado no presente do indicativo. 
 
“Tendo em vista a real concretização do fato noticiado 
acerca do operário chinês, seria coerente o emprego das 
formas verbais, respectivamente, _______________ e 
_______________ em substituição a ‘havia’ e ‘estava’ em: ‘[...] 
na China havia sido descoberto um operário que estava 
soterrado numa mina há quase 20 anos, depois de ser 
dado como morto.”. 
 
 
14.(Idecan 2014) Assinale a alternativa que completa 
correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
 
A) haverá / estaria 
B) haveria / estaria 
C) houvera / estivera 
D) houvera / estivesse 
 
15.(Idecan 2013) Considerando os verbos destacados nas 
frases a seguir, relacione corretamente as colunas. 
 
1. “Eles atacavam em bando.” 
2. “Se não estudássemos,...” 
3. “... Os Outros nos chamariam de burros.” 
4. “Filha minha não viaja sozinha...” 
5. “... a opinião deles não mudou o rumo...” 
 
( ) Presente do indicativo. 
( ) Pretérito Perfeito do Indicativo. 
( ) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo. 
( ) Futuro do Pretérito do Indicativo. 
( ) Pretérito Imperfeito do Indicativo. 
 
A) 4, 2, 5, 3, 1 
B) 2, 3, 1, 5, 4 
C) 5, 1, 2, 4, 3 
D) 4, 5, 2, 3, 1 
E) 3, 5, 1, 4, 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGÊNCIA VERBAL 
 
 Observe os verbos abaixo que podem apresentar dúvida 
quanto à regência. 
 
1. Abdicar 
 
Intransitivo: 
Ex.: 
 Os parlamentares abdicaram em 15 de novembro. 
 
Transitivo direto: 
Ex.: 
 Edvaldo abdicou o cargo. 
 
Transitivo indireto: 
Ex.: 
 Edvaldo abdicou dos seus direitos. 
 
2. Agradar 
 
• Mimar, acariciar: VTD 
• Contentar, ser agradável: VTI 
 
Ex.: 
 Edvalda agradava seu gatinho. 
 Edvaldo não agradou ao aluno. 
 
3. Agradecer 
 
• Coisas: VTD 
• Pessoas: VTI 
• Coisas e pessoas: VTDI 
 
Ex.: 
 Agradeci o dinheiro que recebi. 
 Agradeça a ele, e não a mim. 
 Agradeço a você o dinheiro que me emprestou. 
 
4. Ajudar 
 
• Socorrer, ajudar: VTD ou VTI 
• Com verbo no infinitivo: VTDI 
 
Ex.: 
 Ajudei-a no trânsito. 
 Ajudei-lhe no trânsito. 
 Ajudei a velhinha a atravessar a avenida. 
 
5. Amar 
 
Transitivo direto: 
 
 
Ex.: 
 Os alunos amavam aquele professor. 
 
Intransitivo: 
 
Ex.: 
 Amei muito nesses longos anos. 
 
6. Apelar 
 
Transitivo indireto (Exige as preposições para ou de) 
 
Ex.: 
 Edvaldo Apelou para todos os santos. 
 Edvaldo apelou da sentença. 
 
7. Aspirar 
 
• Inalar, sorver: V.T.D. 
• Desejar, almejar: V.T.I. 
 
Ex.: 
 Aspirei o gás tóxico e passei muito mal. 
 Aspiramos a uma vaga na universidade. 
 
8. Assistir 
 
• Ajudar: V.T.D. 
• Presenciar, ver: V.T.I. 
• Caber: V.T.I. 
• Residir: V.I. 
 
Ex.: 
 É dever do profissional de saúde assistir os pacientes. 
 Assistimos a todo o espetáculo. 
 Votar é um direito que lhe assiste. 
 Edvaldo assiste no litoral. 
 
9. Avisar 
 
• Exige a preposição A ou DE: V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Edvaldo avisou aos alunos o feriado. 
 Edvaldo avisou os alunos do feriado. 
 
10. Chamar 
 
• Invocar, convocar: V.T.D. 
• Tachar, apelidar: V.T.D. ou V.T.I. + predicativo do obje-
to com ou sem preposição. 
 
Ex.: 
 Edvaldo chamou os alunos. 
 Edvaldo chamou o aluno inteligente. 
 Edvaldo chamou o aluno de inteligente. 
 Edvaldo chamou ao aluno inteligente 
 Edvaldo chamou ao aluno de inteligente. 
 
11.Certificar, Cientificar, Comunicar 
 
• Exigem a preposição A ou DE: V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Certifiquei / Cientifiquei / Comuniquei aos alunos o 
vestibular. 
 Certifiquei / Cientifiquei / Comuniquei os alunos do 
vestibular. 
 
12.Compartilhar 
 
• V.T.D. 
 
Ex.: 
 Sempre compartilhei sua alegria e sua dor. 
 
13.Chegar / Ir 
 
• V.I.: exigem a preposição a, em e de, quando se refe-
rem, respectivamente, a lugar, tempo e meio. 
 
Ex.: 
 Cheguei em 2005 à capital de trem. 
 Vou em 2010 à Argentina de avião. 
 
14.Custar 
 
• Acarretar: V.T.D. 
 
Ex.: 
 O estudo custa muito gasto aos pais. 
 
• Ser difícil, custoso: V.T.I. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Não aceita pessoa ou coisa comosujeito; tem como su-
jeito uma oração. 
 
Ex.: 
 Custou-me aprender inglês. 
 
15.Dar 
 
Verbo transitivo direto e indireto. 
 
Ex.: 
 Deu o voto ao partido 
 
16.Desfrutar 
 
• V.T.D.: não rege preposição DE 
 
 
 
Ex.: 
 O político desfrutava o dinheiro público. 
 
17.Desobedecer / Obedecer 
 
• V.T.I.: regem a preposição A 
 
Ex.: 
 Desobedeceram à ordem que foi dada 
 Obedeça sempre a seus pais. 
 
18.Entregar 
 
• V.T.D.I. 
Ex.: 
 Entregou o livro ao professor. 
 
19.Esquecer 
 
• V.T.D.: não é pronominal 
Ex.: 
 Esqueci o presente 
 
• V.T.I.: é pronominal 
Ex.: 
 Esqueci-me do presente. 
 
OBS.: 
Usado na terceira pessoa do singular ou do plural com 
pronome oblíquo, é transitivo indireto. 
 
Ex.: 
 Esqueceu-me o fato. 
 
 sujeito 
 
20.Implicar 
 
• Ter implicância: V.T.I. 
 
Ex.: 
 Aquela aluna implicava com o Edvaldo. 
 
• Acarretar: V.T.D. 
 
Ex.: 
 Passar no vestibular implica muita dedicação. 
 
• Envolver-se: V.T.I. 
 
Ex.: 
 Edvaldo implicou-se em problemas. 
 
• Envolver: V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Implicaram Edvaldo em problemas. 
21.Informar 
 
• V.T.D.I.: algo a alguém ou alguém de algo. 
 
Ex.: 
 Informei aos alunos o resultado da prova. 
 Informei os alunos do resultado da prova. 
 
22.Lembrar 
 
• V.T.D.: não é pronominal 
 
Ex.: 
 Lembrei onde ela mora. 
 
• V.T.I.: é pronominal. 
 
Ex.: 
 Lembrei-me do endereço dela. 
 
• Pode ser V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Lembrei aos alunos o compromisso do fim de semana. 
 
OBS.: Usado na terceira pessoa do singular ou do plural 
com o pronome a obliquo, é transitivo indireto. 
 
Ex.: 
 Lembrou-me a data 
 
 Sujeito 
 
23.Morar / Residir / Situar-se 
 
São verbos intransitivos, os quais são seguidos da prepo-
sição EM. 
 
Ex.: 
 Moro na Rua Gomes Parente. 
 Resido na Avenida Castelo Branco. 
 O prédio situa-se na Avenida Leste Oeste, 860. 
 
24.Namorar 
 
• V.T.D. 
 
Ex.: 
 Edvaldo namora Micélia bastante tempo. 
 Micélia namora Edvaldo há um ano. 
 
OBS.: 
I. Para melhor identificação do sujeito, o objeto direto 
pode vir preposicionado. 
 
Ex.: 
 Aquela garota namora a um rapaz que não conhece-
mos. 
 
 
II. Pode vir acompanhado da preposição COM; nesse 
caso, a expressão iniciada pela preposição representa 
um adjunto adverbial de companhia. 
 
Ex.: 
 O rapaz namorava seu amor com os amigos. 
 
25.Pisar 
 
• V.T.D. 
Ex.: 
 Não pise a grama. 
 
26.Pagar 
 
• Coisas: V.T.D. 
• Pessoas: V.T.I. 
• Coisas e pessoas: V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Paguei o almoço. 
 Paguei ao garçom. 
 Paguei o almoço ao garçom. 
 
27.Perdoar 
 
• Coisas: V.T.D. 
• Pessoas: V.T.I. 
• Coisas e pessoas: V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Perdoei seus erros 
 Sempre perdoei a você 
 Perdoei o débito ao devedor. 
 
28.Proceder 
 
• Agir: V.I. 
• Origem, procedência: V.I. 
• Dar andamento, dar início: V.T.I. 
 
Ex.: 
 Aquele político procedeu mal. 
 Donde você procede? 
 Procederam ao sorteio do bingo. 
 
29.Preferir 
 
• Algo: V.T.D. 
• Uma coisa a outra: V.T.D.I. 
 
Ex.: 
 Prefiro lasanha. 
 Prefiro suco natural a refrigerante. 
 
 
30.Querer 
 
• Estimar, querer bem: V.T.I. 
• Desejar, almejar: V.T.D. 
 
Ex.: 
 Quero muito a meus colegas 
 Quero muito essa vaga na polícia militar. 
 
31.Responder 
 
• Dizer algo: V.T.D. 
• Dar resposta: V.T.I. 
 
Ex.: 
 Responda a verdade. 
 Responda ao que lhe perguntei. 
 
32.Servir 
 
• Atender: V.T.D. 
• Ser útil: V.T.I. 
 
Ex.: 
 O garçom ainda não serviu a sobremesa. 
 Esse computador servirá muito ao meu escritório. 
 
33.Simpatizar / Antipatizar 
 
• V.T.I.: não são pronominais 
 
Ex.: 
 Simpatizei muito com a turma. 
 Antipatizaram com o colega. 
 
34.Usufruir 
 
• VTD: não regem preposição DE 
 
Ex.: 
 Edvaldo usufruía excelente saúde. 
 
35.Visar 
 
• Mirar: V.T.D. 
• Pôr o visto: V.T.D. 
• Almejar, desejar: V.T.I. 
 
Ex.: 
 O atirador visou o centro do alvo a distância. 
 Edvaldo visou a prova dos alunos. 
 Visamos a um mundo melhor. 
 
 
 
 
 
 
REGÊNCIA NOMINAL 
 
 Como os verbos, alguns nomes (substantivo, adjetivo, 
advérbio) podem apresentar mais de uma regência. 
 
 Estava ansioso para... 
 Estava ansioso por... 
 Estava ansioso de... 
 
 Seque uma lista de substantivo e adjetivo com as res-
pectivas regências: 
 
Acessível a 
acostumado a, com 
adaptado a 
afável a, com, para com 
aflito com, por 
agradável a 
alheio a, de 
alienado de 
alusão a 
amante de 
ambicioso de 
analogia com, entre 
análogo a 
ansioso de, para, por 
apto a, para 
atento a, em 
aversão a, para, por 
ávido de, por 
benéfico a 
capaz de, para 
certo de 
compatível com 
compreensível a 
comum a, de 
constante de, em 
constituído de, por, com 
contemporâneo a, de 
contíguo a 
contrário a 
cuidadoso com 
curioso de, a 
desatento a 
descontente com 
desejoso de 
desfavorável a 
devoto a, de 
diferente de 
difícil de 
digno de 
entendido em 
equivalente a 
erudito em 
escasso de 
essencial para 
estranho a 
fácil de 
falha de, em 
falta de 
Favorável a 
fiel a 
firme em 
generoso com 
grato a 
hábil em 
habituado a 
horror a 
hostil a 
idêntico a 
imbuído em, de 
impossível de 
impróprio para 
imune a, de 
incompatível com 
inconsequente com 
indeciso em 
independente de, em 
indiferente a 
indigno de 
inepto para 
inerente a 
inexorável a 
leal a 
lento em 
liberal com 
medo a, de 
misericordioso com, 
para com 
natural de 
necessário a 
negligente em 
nocivo a 
ojeriza a, por, contra 
paralelo a 
parco em, de 
passível de 
perito em 
permissivo a 
perpendicular a 
 
 
pertinaz em 
possível de 
possuído de 
posterior a 
preferível a 
prejudicial a 
prestes a, para 
propenso a, para 
propício a 
próximo a, de 
relacionado com 
residente em 
responsável por 
rico de, em 
seguro de, em 
semelhante a 
sensível a 
sito em, entre 
suspeito de, a 
transversal a 
útil a, para 
versado em 
vizinho a, de, com 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
...a prefeitura também ampliou os atendimentos psicoló-
gicos e psiquiátricos na cidade. 
 
01.(Idecan 2022) Sem levar em conta alterações de senti-
do, ao se reescrever o trecho acima, alterando-se o 
verbo, manteve-se correção gramatical em 
 
A) a prefeitura também almejou aos atendimentos psi-
cológicos e psiquiátricos na cidade. 
B) a prefeitura também visou aos atendimentos psico-
lógicos e psiquiátricos na cidade. 
C) a prefeitura também assistiu nos atendimentos psi-
cológicos e psiquiátricos na cidade. 
D) a prefeitura também lembrou dos atendimentos 
psicológicos e psiquiátricos na cidade. 
 
...tendo acesso aos bastidores da produção... 
 
02.(Idecan 2021) Assinale a alternativa em que, indepen-
dentemente da mudança de sentido, a alteração tenha 
sido feita em respeito às regras gramaticais. 
 
 
 
A) imiscuindo-se nos bastidores da produção 
B) chegando nos bastidores da produção 
C) lembrando dos bastidores da produção 
D) aludindo os bastidores da produção 
 
O resultado lembra muito as conclusões dos pesquisado-
res liderados por Jane Greaves, da Universidade de Car-
diff, no Reino Unido, que detectaram fosfina nas nuvens 
de Vênus. 
 
03.(Idecan 2021) Assinale a alternativa em que, alterando-
se o verbo sublinhado no período acima, tenha-se 
mantido a correção gramatical. Não leve em conta al-
terações de sentido. 
 
A) O resultado almeja às conclusões dos pesquisado-
res... 
B) O resultado imiscui às conclusões dos pesquisado-
res... 
C) O resultado esquece das conclusões dos pesquisa-
dores... 
D) O resultado anui às conclusões dos pesquisado-
res... 
E) O resultado alude as conclusões dos pesquisado-
res... 
 
Considera que a alimentação se expressa em representa-
ções, envolve escolhas, símbolos e classificações que 
mostram as visões sobre a história e as tradições alimen-
tares. 
 
04.(Idecan 2021) Assinale a alternativa em que, alterando-
se o verbo do segmento sublinhado no período acima, 
NÃO se tenha mantido adequação à norma culta. Não 
leve em conta as alterações desentido. 
 
A) aspiram às visões sobre a história e as tradições 
alimentares 
B) visam às visões sobre a história e as tradições ali-
mentares 
C) assistem às visões sobre a história e as tradições 
alimentares 
D) almejam às visões sobre a história e as tradições 
alimentares 
E) remetem às visões sobre a história e as tradições 
alimentares 
 
05.(Idecan 2019) O trecho “(...) induz o homem a arrancar 
à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.” 
possui elemento linguístico marcado pelo acento indi-
cativo de crase. Tal acento é proveniente, no caso em 
tela, em razão da fusão do artigo “a” com a preposição 
“a”, a qual advém da regência do 
 
 
 
 
 
A) verbo induzir. 
B) verbo passar. 
C) verbo arrancar. 
D) nome homem. 
E) nome sombra. 
 
 
 
06.(Idecan 2019) Caso a expressão “à morte” (linha 4) 
fosse reescrita em português culto contemporâneo, 
ter-se-ia 
 
A) “da morte”. 
B) “pela morte”. 
C) “na morte”. 
D) “com a morte”. 
E) “acerca da morte”. 
 
07.(Idecan 2019) Algumas ferramentas permitem respon-
der a essas perguntas. 
 
Reescrevendo-se o período acima, independentemente 
da alteração de sentido, assinale a alternativa em que 
a regência tenha sido incorretamente empregada, se-
gundo a norma culta. 
 
A) Algumas ferramentas permitem aludir a essas per-
guntas. 
B) Algumas ferramentas permitem proceder a essas 
perguntas. 
C) Algumas ferramentas permitem implicar essas per-
guntas. 
D) Algumas ferramentas permitem fazer apologia a es-
sas perguntas. 
E) Algumas ferramentas permitem lembrar essas per-
guntas. 
 
08.(Idecan 2016) Assinale o trecho cujo termo destacado 
possui transitividade equivalente à do verbo “tratar” 
vista em “Quem dorme pouco está mais propenso a de-
senvolver doenças mentais e têm mais dificuldades 
de tratá-las.”: 
 
A) “[...] são algumas das respostas do corpo à privação de 
sono.” 
B) “[...] concorda com Abbott sobre a correlação entre in-
sônia e doenças mentais.” 
C) "A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacien-
tes que sofrem de ansiedade, [...]” 
D) “Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os 
efeitos de uma noite mal dormida [...]” 
 
09.(Idecan 2015) Em se tratando da transitividade verbal, 
assinale a alternativa correta quanto ao termo subli-
nhado. 
 
A) “Assim surgiu a música.” (2º§) – verbo transitivo in-
direto. 
B) “... ele ouve as batidas do coração da mãe...” (1º§) – 
verbo intransitivo. 
C) “... o homem percebeu todo esse potencial.” (2º§) – 
verbo transitivo direto 
D) “A música é uma das linguagens que o aluno...” (5º§) 
– verbo transitivo direto. 
 
10.(Idecan 2014) Acerca da regência nominal, que estuda 
as relações de dependência estabelecidas entre os 
nomes e seus complementos, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A) Tomar iogurte é benéfico para a saúde. 
B) Os estudantes ficam aflitos para tirar o diploma. 
C) João, em breve, estará apto à exercer a medicina. 
D) Maria sempre está atenta em tudo o que se passa. 
E) Depois que tomou a vacina, ele está imune para tu-
do. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Crase é a fusão de duas vogais. O sinal (`) usado algu-
mas vezes sobre o a indica que houve crase, isto é, a con-
tração de duas vogais idênticas: a + a=à. 
 A regência de certos verbos e de certos nomes é fun-
damental para identificarmos a ocorrência de crase. 
 
Fumar é prejudicial à saúde. 
 
 prejudicial a + a saúde 
 
“Pede à banda pra tocar um dobrado” (Ivan Lins) 
 
 pede a + a banda 
 
OCORRE CRASE: 
 
1. Quando a preposição a se encontrar diante de: 
 
• Artigo definido feminino: a ou as. 
 
Vamos à escola. 
 
preposição – a + a – artigo 
 
 (A regência do verbo ir exige a preposição a: quem vai, 
vai a algum lugar.) 
 
• A inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, 
aquilo. 
 
Você se referia àquilo? 
 
preposição – a + a – inicial 
 
Entreguei o carro àquela moça. 
 
preposição – a + a inicial 
 
2. Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas 
femininas em que aparece a ou as. 
 
“Às vezes, uma dor me desespera, 
Nessas sombras e dúvidas em que ando” (Olavo Bilac) 
 
“Passei a vida à toa, à toa.” 
“De noite, amanheço; à tarde, anoiteço”. 
 
Eis algumas locuções: 
 
• Adverbiais: à vista, à direita, às escondidas, às pres-
sas, às vezes, à parte, às claras, à disposição de, à toa 
• Prepositivas: à procura de, à beira de, à espera de, à 
roda de 
• Conjuntivas: à medida que, à proporção que 
 
3. Nas expressões à moda de, à maneira de. 
 
Arroz à grega (= à maneira dos gregos) 
Eles estão vestidos à italiana. (= à moda dos italianos) 
 
Sempre ocorrerá crase com a expressão à moda de, 
mesmo diante de palavra masculina. 
A sala de visitas foi decorada com móveis à Luiz XV. 
 
NÃO OCORRE CRASE: 
 
1. Diante de verbos. 
 
Estávamos prestes a sair de casa. 
A mãe estava sempre pronta a perdoar os filhos. 
 
2. Diante de substantivos masculinos. 
 
Ela gosta de andar a pé. 
 
3. Diante de artigos indefinidos. 
 
O caso me fez chegar a uma conclusão rápida. 
 
4. Diante de pronome pessoal (reto, oblíquo e de trata-
mento), EXCETO senhora e senhorita. 
 
O guarda não se referia a ti. 
O juiz cedeu o terreno a V.S.ª 
 
5. Diante da palavra casa, terra e distância sem especifi-
cativos. 
 
Vou a casa. (= vou para casa, para a minha casa) 
Cheguei a casa. (= cheguei em casa, em minha casa) 
 
Fui à casa dela. 
Fui às Casas Freitas. 
 
6. Em expressões formadas por palavras repetidas. 
 
Gota a gota 
Uma a uma 
Frente a frente 
 
7. No A no singular antes de palavra no plural. 
 
Dediquei-me a questões nobres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
Outros foram enviados a campos de refugiados ou regiões 
inóspitas dentro do próprio país, como ocorreu com a 
família de Mukasonga. 
 
01.(Idecan 2021) Assinale a alternativa em que a substi-
tuição do segmento sublinhado tenha sido feita de 
acordo com a normal culta. Não leve em conta altera-
ções de sentido. 
 
A) à Brasília 
B) à terra firme 
C) à casa 
D) à Fortaleza de José de Alencar 
E) à lugares desconhecidos 
 
02.(Idecan 2018) O uso do acento grave em “À frente de 
projetos como o Sirius — maior projeto científico e 
tecnológico em desenvolvimento no Brasil [...]” é de 
uso obrigatório. Indique, a seguir, o fragmento em que 
o acento grave foi empregado INCORRETAMENTE. 
 
A) “Primeiro smartphone com leitor de digitais integra-
do à tela vai ser chinês.” 
B) “Florianópolis vive hoje o temor de que 2017 termi-
ne com notícias semelhantes às que estrearam o 
ano.” 
C) “Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à for-
ça por duas tias e duas primas no último fim de se-
mana.” 
D) “Todo o atendimento ao público será realizado de 
segunda à domingo conforme determinado anteri-
ormente.” 
 
03.(Idecan 2017) Assinale a alternativa em que o sinal 
indicativo de crase é facultativo. 
 
A) O neto voltou à casa da avó. 
B) Meu neto voltou à minha casa. 
C) A avó, às vezes, deixa-o brincar na chuva. 
D) A mãe devolveu as roupas àquela criança. 
 
04.(Idecan 2017) Em relação ao emprego do acento gra-
ve, indicador da crase, em “[...] ampliar o nível de expo-
sição de todos à informação e a práticas culturais qua-
lificadas.” é correto afirmar que 
 
A) a ocorrência de crase é facultativa em “à informa-
ção”. 
B) a ocorrência de crase é facultativa em “a práticas 
culturais qualificadas.” 
C) diante de “práticas culturais e qualificadas” a ocor-
rência de crase é obrigatória. 
D) a ocorrência do termo regente “exposição” e a ocor-
rência da admissão do artigo “a” diante do termo 
por ele regido justificam o uso do acento grave em 
“à informação”. 
 
05.(Idecan 2016) “... à população restam os recursos que já 
demonstraram eficácia:” (11º§) O uso do acento grave 
indicador de crase está corretamente empregado no 
trecho anterior. Assinale a alternativa em que o mes-
mo uso encontra-se INCORRETO. 
 
A) A prevenção cabe à cada um de nós. 
B) Muitas pessoas foram à manifestação. 
C) A população está completamente à partedas orien-
tações. 
D) A população deve obedecer às normas para evitar a 
propagação do vírus. 
 
06.(Idecan 2016) “–Cajueiro sente muito a mudança, mor-
re à toa...” Assinale a alternativa em que o acento da 
crase foi utilizado pela mesma razão da frase anterior. 
 
A) Ela foi à feira comprar um vaso. 
B) Ele estava se referindo à mudinha de caju. 
C) Às vezes nos surpreendemos com a natureza. 
D) Entregue a castanha àquela pessoa que fez o pedi-
do 
 
“Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me 
impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os 
que me encantam particularmente.” 
 
07.(Idecan 2016) Assinale a alternativa cujo acento grave 
indicador de crase foi utilizado pelo mesmo motivo do 
trecho em destaque. 
 
A) Oferecemos nossa gratidão à professora. 
B) Mesmo em greve, os alunos foram à escola. 
C) À medida que o tempo passa, a educação fica defa-
sada. 
D) Os professores fizeram o pedido à secretaria de 
educação. 
 
08.(Idecan 2016) Em “Da alegria à tristeza”, o emprego do 
sinal indicativo de crase é ____________________, pois, 
__________________________________.” 
 
Assinale a alternativa que completa correta e sequen-
cialmente a afirmativa anterior. 
 
A) facultativo / ocorre antes de substantivo comum e 
abstrato 
B) facultativo / há regência de preposição diante do 
termo “tristeza” 
 
 
C) obrigatório / há exigência de preposição associada 
à admissão do artigo feminino 
D) obrigatório / ocorre diante de qualquer nome femi-
nino tomado em sentido genérico 
 
09.(Idecan 2015) “Uma delas diz respeito à maioridade pe-
nal,..." (2º§) Nessa frase o acento indicativo de crase 
resulta da união de uma preposição com um artigo, o 
mesmo que ocorre em: 
 
A) Sua tese é semelhante à dela. 
B) Ele se referiu àquele documento. 
C) A população deve obedecer às leis de trânsito. 
D) As pessoas, às vezes, entendem essa questão. 
 
10.(Idecan 2015) No período “Ela está relacionada ao 
clima, à massa corporal, ao consumo alimentar, à ati-
vidade física e aos hábitos adquiridos desde a infân-
cia.”, o uso do acento grave indicador de crase está re-
lacionado à(ao) 
 
A) uso adequado das locuções femininas reduzidas 
sintaticamente. 
B) regência verbal estabelecida pelo verbo auxiliar di-
ante do termo regido. 
C) emprego da enumeração de termos que se aproxi-
mam e são ligados ao mesmo verbo. 
D) relação estabelecida entre o termo regente e o ter-
mo regido aliada ao uso do artigo feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• FRASE 
 
Unidade mínima de comunicação. Enunciado de sentido 
completo, finalizado por: pausa forte, na fala, ponto final, 
na escrita. Existem frases: 
 
De uma só palavra que pode ser ou não verbo 
 
- Com mais de uma palavra e sem verbo 
- Com mais de uma palavra e com verbo. 
 
• ORAÇÃO 
 
O enunciado é organizado em torno de uma forma verbal. 
 
Frase – pode conter uma ou mais orações. 
 
• PERÍODO 
 
É a frase que se organiza em oração (simples) ou orações 
(composto). Termina sempre com uma pausa bem defini-
da (ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, 
reticências e, em alguns casos, dois pontos). 
 
SUJEITO E PREDICADO 
 
Vamos supor que você esteja conversando com uma 
amiga e, no momento em que você está falando, aproxi-
ma-se de vocês uma outra pessoa, um outro amigo. Esse 
amigo não teve tempo de ouvir o começo de sua frase. 
Vamos supor que ele tenha ouvido apenas você falar o 
seguinte: 
 
... invadiram a cidade. 
 
Se esse amigo quisesse saber a respeito de quem você 
está falando, como ele faria? 
 
Ele poderia, por exemplo, fazer a seguinte pergunta: 
 
Quem é que invadiu a cidade? 
 
Com essa pergunta, ele estaria querendo saber a respeito 
de quem você estava falando. Ele estaria querendo saber 
quem é o sujeito da frase que você enunciou. 
 
Se, por exemplo, você respondesse assim à pergunta dele: 
Milhares de abelhas invadiram a cidade, então ele passaria 
saber que o sujeito da frase era milhares de abelhas. 
 
Podemos dizer, então, que: 
 
 
 
Sujeito é o ser a respeito do qual afirmamos ou nega-
mos alguma coisa. 
 
Em geral, uma oração é constituída pelo sujeito e por uma 
afirmação (ou negação)que se faz a respeito do sujeito: o 
predicado, que sempre apresenta um verbo em sua estru-
tura. 
 
Oração = sujeito + predicado 
 
Em nosso exemplo temos: 
 
Milhares de abelhas invadiram a cidade 
 
Na prática, para encontrar o sujeito de uma oração, é 
aconselhável que você faça o seguinte: 
 
• Localize o verbo da oração; 
• Faça a pergunta: quem é que verbo? 
 (colocamos no retângulo o verbo da oração). 
 
A resposta à pergunta é o sujeito da oração. Em nosso 
exemplo: 
 
Quem é que invadiu? 
 
Milhares de abelhas → sujeito 
 
Características do sujeito 
 
• O verbo e o sujeito estão sempre em concordância: 
 
Os gatos vadios dominavam os becos. 
 
• Em grande número de orações, o sujeito pode ser tro-
cado por um dos seguintes pronomes: ele, ela, eles, 
elas. 
 
Milhares de abelhas invadiram a cidade 
 
 sujeito 
 
Elas invadiram a cidade. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 
Tradicionalmente, o sujeito é classificado em: 
 
▪ Sujeito simples 
 
É aquele constituído por apenas um núcleo, isto é, uma 
única palavra importante: 
 
Os primeiros dias de paz começaram cedo. 
 
 
▪ Sujeito composto 
 
É aquele que apresenta dois ou mais núcleos: 
 
O velho e o garoto voltaram à igreja. 
 
▪ Sujeito oculto 
 
É aquele que só se pode conhecer examinando a desinên-
cia (terminação) do verbo da oração: 
 
Chegaremos à cidade de manhã. 
(Chegaremos → sujeito oculto: nós) 
 
Voltarás à casa de teus pais. 
(voltarás → sujeito oculto: tu) 
 
▪ Sujeito indeterminado 
 
Ocorre quando não queremos ou não podemos indicar o 
sujeito da oração. 
 
Existem duas maneiras de se indeterminar o sujeito. São 
elas: 
 
• Usando o verbo na 3ª pessoa do singular acompanha-
do pelo pronome SE : 
 
Come-se bem naquele restaurante. 
Acreditava-se em assombrações? 
 
OBSERVAÇÃO 
 
Nesses casos, o pronome SE é chamado de índice de 
indeterminação do sujeito. 
 
• Usando o verbo na 3º pessoa do plural: 
 
Atropelaram um cão na rua. 
 
 3ª. plural 
 
 
Atualmente falam muito mal de você. 
 
 3ª. plural 
 
OBSERVAÇÃO 
 
Eles falam mal de você. 
 
Em frases como essa, embora a forma verbal esteja na 3ª 
pessoa do plural (falam), o sujeito não é indeterminado, 
pois sabemos quem fala, isto é, podemos determinar o 
sujeito: eles. 
 
 
 
▪ Oração sem sujeito (sujeito inexistente) 
 
Ocorre, principalmente, com os seguintes verbos: 
 
Haver 
(no sentido de: existir, acontecer, tempo passado) 
 
Houve muita confusão. (haver = acontecer) 
Não havia guardas lá. (haver = existir) 
Há dois anos, chegamos aqui. (haver = tempo passado) 
 
ATENÇÃO 
 
Quando o verbo haver tem sentido de existir, o sujeito 
classifica-se como inexistente, mas quando se usa o pró-
prio verbo existir, a oração tem sujeito normalmente. 
 
Não havia pessoas na rua. (sujeito inexistente) 
 
 não é o sujeito 
 
Não existiam pessoas na rua. (sujeito simples) 
 
 É o sujeito 
 
Observe como o verbo haver fica no singular, não concor-
dando com pessoas, enquanto que o verbo existir vai para 
o plural, concordando com o sujeito pessoas. 
 
Fazer e ser (com relação a tempo) 
 
Faz seis anos / que ele sumiu. 
Já são duas horas da manhã. 
 
Verbos indicativos de fenômenos da natureza 
 
Depois do almoço, 'choveu muito. 
No inverno amanhece mais tarde. 
 
OBSERVAÇÃO Os verbos formadores de orações sem 
sujeito são chamados verbos impessoais e, excluindo o 
verbo ser, ficam sempre na 3ª pessoa do singular. 
 
 
COMPLEMENTOS VERBAIS 
 
Complemento verbal diz respeito ao termo que completa 
o sentido do verbo transitivo, e pode ser: objeto direto e 
objeto indireto. 
 
Objeto direto 
 
O objeto direto completa o sentido do verbo sem o uso de 
preposição, ou seja, se liga diretamente ao verbo transiti-
vo sem o uso de preposição. 
Este tipo de complemento verbal pode ter como núcleoNesse sentido, é equivalente ao verbo fazer: 
 
⎯ Tudo aconteceu faz dez anos. 
Na indicação de fato futuro, emprega-se a preposição a, 
que, nesse caso, não pode ser substituída por "faz": 
 
⎯ O lançamento do satélite ocorrerá daqui a duas se-
manas. Partiriam dali a duas horas. 
 
Acerca de / Há cerca de 
 
Acerca de significa “sobre”, “a respeito de”: 
 
⎯ Haverá uma palestra acerca das consequências das 
queimadas sobre a temperatura ambiente. 
 
Há cerca de indica um período aproximado de tempo já 
transcorrido: 
 
⎯ Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de qui-
nhentos anos. 
 
Afim / A fim 
 
Afim é um adjetivo que significa "igual", "semelhante". 
Relaciona-se com a ideia de afinidade: Tiveram compor-
tamentos afins durante os trabalhos de discussão. 
 
⎯ São espíritos afins. 
 
 
A fim surge na locução a fim de, que significa "para" e indi-
ca ideia de finalidade: 
 
⎯ Tentou mostrar-se capaz de inúmeras tarefas a fim de 
nos enganar. 
 
Senão / se não 
 
Senão equivale a "caso contrário" ou "a não ser": 
 
⎯ É bom que ele chegue a tempo, senão não haverá co-
mo ajudá-lo. 
⎯ Não fazia coisa alguma senão criticar. 
 
Se não surge em orações condicionais. Equivale a "caso 
não": 
 
⎯ Se não houver seriedade, o país não sairá da situação 
melancólica em que se encontra. 
 
Ao encontro de / de encontro a 
 
Ao encontro de indica "ser favorável a", "aproximar-se de". 
Observe os exemplos: 
 
⎯ Ainda bem que sua opinião veio ao encontro da mi-
nha. Pudemos, assim, unir nossas reivindicações. 
⎯ Quando a viu, foi rapidamente ao seu encontro e a 
abraçou afetuosamente. 
 
De encontro a indica oposição, choque, colisão. Veja: 
 
⎯ Como você queria que eu o ajudasse se suas opiniões 
sempre vieram de encontro às minhas? Nós perten-
cemos a mundos diferentes. 
⎯ O caminhão foi de encontro ao muro. Ninguém se 
machucou, mas os prejuízos foram grandes. 
 
USO DO HÍFEN 
 
Uso do hífen com compostos 
 
Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresen-
tam elementos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-
redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-
bandeira, pão-duro, bate-boca etc. 
 
* Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que 
perderam a noção de composição, como girassol, ma-
dressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedis-
ta, paraquedismo. 
 
 
 
Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou 
quase iguais, sem elementos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-
cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, escon-
de-esconde, pega-pega, corre-corre etc. 
 
Não se usa o hífen em compostos que apresentam ele-
mentos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de 
semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, 
cara de pau, olho de sogra 
 
Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. 
 
Exemplos: 
 
Maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus 
me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho 
de sete cabeças, faz de conta 
 
* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, 
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-
roupa. 
 
Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o 
emprego do apóstrofo. 
 
Exemplos: 
 
Gota-d’água, pé-d’água 
 
Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de to-
pônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem ele-
mentos de ligação. 
 
Exemplos: 
 
Belo Horizonte — belo-horizontino 
Porto Alegre — porto-alegrense 
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul 
Rio Grande do Norte — rio-grandense-do-norte 
África do Sul — sul-africano 
 
Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies 
animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, 
raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. 
 
 
 
 
Exemplos: 
 
Bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-
dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-
doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-
campo, cravo-da-índia. 
 
Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que de-
signam espécies botânicas e zoológicas são empregados 
fora de seu sentido original. Observe a diferença de senti-
do entre os pares: 
 
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico 
de papagaio (deformação nas vértebras). 
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de 
selo postal). 
 
Uso do hífen com prefixos 
 
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em 
palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) 
ou por elementos que podem funcionar como prefixos 
(aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, 
multi, neo etc.). 
 
Casos gerais 
 
Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. 
 
Exemplos: 
anti-higiênico 
anti-histórico 
macro-história 
mini-hotel 
proto-história 
sobre-humano 
super-homem 
ultra-humano 
 
Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra 
com que se inicia a outra palavra. 
 
Exemplos: 
micro-ondas 
anti-inflacionário 
sub-bibliotecário 
inter-regional 
 
Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferen-
te daquela com que se inicia a outra palavra. 
 
Exemplos: 
autoescola 
antiaéreo 
intermunicipal 
supersônico 
 
 
superinteressante 
agroindustrial 
aeroespacial 
semicírculo 
 
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra come-
çar por r ou s, dobram-se essas letras. 
 
Exemplos: 
minissaia 
antirracismo 
ultrassom 
semirreta 
 
Casos particulares 
 
Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante 
de palavra iniciada por r. 
 
Exemplos: 
sub-região 
sub-reitor 
sub-regional 
sob-roda 
 
Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de 
palavra iniciada por m, n e vogal. 
 
Exemplos: 
circum-murado 
circum-navegação 
pan-americano 
 
Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, 
recém, pós, pré, pró, vice. 
 
Exemplos: 
além-mar 
além-túmulo 
aquém-mar 
ex-aluno 
ex-diretor 
ex-hospedeiro 
ex-prefeito 
ex-presidente 
pós-graduação 
pré-história 
pré-vestibular 
pró-europeu 
recém-casado 
recém-nascido 
sem-terra 
vice-rei 
 
 
 
O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo 
quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-
se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-
se essas letras. 
 
Exemplos: 
coobrigação 
coedição 
coeducar 
cofundador 
coabitação 
coerdeiro 
corréu 
corresponsável 
cosseno 
 
Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo dian-
te de palavras começadas por e. 
 
Exemplos: 
preexistente 
preelaborar 
reescrever 
reedição 
 
Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen 
diante de palavra começada por b, d ou r. 
 
Exemplos: 
ad-digital 
ad-renal 
ob-rogar 
ab-rogar 
 
Outros casos do uso do hífen 
 
Não se usa o hífen na formação de palavras com não e 
quase. 
 
Exemplos: 
(acordo de) não agressão 
(isto é um) quase delito 
 
Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte co-
meçar por vogal, h ou l. 
 
Exemplos: 
mal-entendido 
mal-estar 
mal-humorado 
mal-limpo 
 
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não hou-
ver elemento de ligação. 
 
 
 
 
Exemplo: 
mal-francês. 
 
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. 
 
Exemplos: 
mal de lázaro, mal de sete dias. 
 
Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que 
representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. 
 
Exemplos: 
capim-açu 
amoré-guaçu 
anajá-mirim 
 
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que oca-
sionalmente se combinam, formando não propriamente 
vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. 
 
Exemplos: 
ponte Rio-Niterói 
eixo Rio-São Paulo 
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de 
uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o 
hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: 
 
Na cidade, conta- 
-se que ele foi viajar. 
 
O diretor foi receber os ex- 
-alunos. 
 
REGRA GERAL 
 
Se a segunda palavra começar com H,substantivos, palavras com função de substantivo e pro-
nomes pessoais do caso oblíquo. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
 
 
O termo “o discurso” complementa o verbo amenizar sem 
auxílio da preposição. 
 
Objeto indireto 
 
O objeto indireto completa o sentido do verbo transitivo 
com o uso de preposição, ou seja, a junção entre o verbo e 
seu complemento é feita através de uma preposição. 
A necessidade da preposição é exigida pelo próprio verbo. 
Os pronomes pessoais oblíquos “lhe” e “lhes” são essen-
cialmente objetos indiretos quando ligados ao verbo. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
 
 
Lobo mau complementa o verbo esquecer com auxílio da 
preposição de. 
 
Temos por definição de objeto o termo da oração que 
sofre a ação do sujeito expressa pelo verbo e complemen-
ta o sentido deste verbo transitivo. 
 
 
 
ADJUNTO ADVERBIAL 
 
É a função sintática da palavra ou da expressão que ser-
vem para modificar ou intensificar o sentido do verbo, do 
predicativo ou de outro adjunto adverbial, atribuindo-lhes 
uma circunstância. 
 
Não se deve confundir adjunto adverbial com advérbio: 
advérbio é a classe gramatical; adjunto adverbial é a fun-
ção sintática. Em outras palavras: advérbio é o nome da 
palavra; adjunto adverbial é a função que a palavra exerce 
na oração. 
 
Classificação dos Adjuntos Adverbiais 
 
Adjunto Adverbial de Tempo 
 
 O ônibus chegará a qualquer momento. 
 De vez em quando, vou à praia do Pirambu. 
 Ninguém confia nos políticos, hoje em dia, no Ceará. 
 
Observe que, quando o adjunto adverbial estiver no final 
da oração, não será separado por vírgula, a não ser que 
haja dois ou mais adjuntos adverbiais coordenados. Se o 
adjunto adverbial estiver no início da oração ou entre os 
elementos formadores da oração, deverá estar separado 
por vírgula. 
 
Adjunto Adverbial de Lugar 
 
 O policial observava o bandido a distância. 
 O documento está em cima da escrivaninha. 
 De vez em quando, vou ao cinema. 
 
A locução adverbial a distância só receberá o acento gra-
ve indicativo de crase, se possuir a preposição de, for-
mando a locução prepositiva à distância de. Por exemplo: 
 
 O policial observava o bandido à distância de cem me-
tros. 
 
Adjunto Adverbial de Modo 
 
 Os namorados caminhavam lado a lado. 
 Caminhei à toa pelo Pirambu. 
 O acontecimento espalhou-se boca a boca. 
 
À toa, adjunto adverbial, não tem hífen. Quando for locu-
ção adjetiva, ou seja, quando estiver qualificando um 
substantivo, terá hífen. Por exemplo, Aquele homem à-toa 
só anda à toa. 
 
Adjunto Adverbial de Negação 
 
 Não o procurarei mais. 
 De modo algum, você usará esse objeto. 
Observe que o adjunto adverbial não, apesar de estar no 
início da oração, não está separado por vírgula. Isso por-
que é representado por apenas uma palavra. Portanto só 
será separado por vírgula o adjunto adverbial que for re-
presentado por mais de uma palavra. 
 
Adjunto Adverbial de Afirmação 
 
 Decididamente, estou disposto a ajudá-lo. 
 Sem dúvida alguma, iremos até aí amanhã. 
 
Adjunto Adverbial de Dúvida 
 
 Quem sabe, conseguiremos a vaga. 
 Talvez encontremos a solução. 
 
Adjunto Adverbial de Intensidade 
 
 Ele bebeu em excesso. 
 
Adjunto Adverbial de Meio 
 
 Gosto de viajar de avião. 
 Atacou os desordeiros a pedras. 
 
Nas expressões adverbiais femininas, muitas vezes ocor-
re o acento grave sem que haja a crase, isto é, a fusão de 
dois aa. Verifique: Comprei o carro à vista. Se trocarmos 
por um masculino correspondente, teremos: Comprei o 
carro a prazo. Evidência clara de que na expressão à vista 
não houve a fusão de dois aa. 
 
Nesses casos, o uso do acento grave é justificado por 
alguns gramáticos por uma questão de tradição da língua, 
ou para tornar o contexto mais claro, evitando-se ambi-
guidades. 
 
Não confunda adjunto adverbial de meio com adjunto 
adverbial de modo. Este indica a maneira como a ação é 
praticada; aquele, o instrumento usado para a ação ser 
praticada. Por exemplo: Andei de bicicleta, vagarosamen-
te. de bicicleta é o meio; vagarosamente, o modo. 
 
Adjunto Adverbial de Causa 
 
 Frank Zappa morreu devido a um câncer na próstata. 
 O poço secou com o calor. 
 
Adjunto Adverbial de Companhia 
 
 Passeei a tarde toda com Edvaldo. 
 Andarei junto dele. 
 
 
 
 
 
 
Adjunto Adverbial de Finalidade 
 
 Eles vieram aqui para um estudo aprofundado de Portu-
guês. 
 Convidei meus amigos para um passeio. 
 
Adjunto Adverbial de Oposição 
 
 O Ferroviário jogará com o Fortaleza. 
 Ela agiu contra a família. 
 
Adjunto Adverbial de Argumento 
 
Ocorrerá o adjunto adverbial de argumento com as ex-
pressões chegar de e bastar de, no Imperativo. 
 
 Chega de brigas. 
 Basta de incompetência. 
 
Adjunto Adverbial de Assunto 
 
Ocorrerá o adjunto adverbial de assunto, quando houver 
verbo, indicando comunicação entre as pessoas (falar, 
conversar, discutir...) com as preposições de, sobre, a 
locução prepositiva acerca de, a respeito de... 
 
 Conversamos sobre Edvaldo ontem. 
 Discutiremos acerca de seu problema. 
 Edvaldo falará a respeito dos problemas educacionais 
brasileiros. 
 
Adjunto Adverbial de Preço 
 
 Essa camisa custa muito caro. 
 Paguei R$ 100,00 a Edvaldo. 
 
As palavras caro e barato só serão adjunto adverbial de 
preço, junto do verbo custar. Caso surjam com verbo de 
ligação, funcionarão como predicativo do sujeito, concor-
dando com este elemento. Por exemplo 
 
 As calças custaram caro. Mas As calças estão caras. 
 
Adjunto Adverbial de Matéria 
 
 Fiz de ouro o meu relógio. 
 
Adjunto Adverbial de Acréscimo 
 
 Além da tristeza, sentia um profundo mal-estar. 
 
Adjunto Adverbial de Concessão 
 
Ocorrerá adjunto adverbial de concessão na indicação de 
fatores contrários iniciados por apesar de, embora, inobs-
tante... 
 
 Apesar de você, sou feliz. 
 Inobstante sua má vontade, consegui meu intento. 
Adjunto Adverbial de Condição 
 
 Sem disciplina, não há educação. 
 
Adjunto Adverbial de Conformidade 
 
 Faça tudo conforme os regulamentos da empresa. 
 
Adjunto Adverbial de Substituição 
 
 Abandonou suas convicções por privilégios. 
 
APOSTO E VOCATIVO 
 
Aposto 
 
Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a charge 
a seguir: 
 
 
Veja que o termo “atlas” se refere ao termo anterior, expli-
cando-o. Esse termo é o aposto da frase. 
 
Observe a frase: 
 
 Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu 
quintal ontem. 
 
Temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um 
termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos. 
 
Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expres-
são que explica ou que se relaciona com um termo anterior 
com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor 
esse termo. 
 
Há alguns tipos de apostos: 
 
• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: 
 
 Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é consi-
derado o primeiro poeta brasileiro. 
 
• Especificador: individualiza, coloca à parte um substan-
tivo de sentido genérico: 
 
 Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de 
Mariana, situada no estado de Minas Gerais. 
 
 
• Enumerador: sequência de termos usados para desen-
volver ou especificar um termo anterior: 
 
 O aluno dever ir à escola munido de todo material esco-
lar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e ré-
gua. 
 
• Resumidor: resume termos anteriores: 
 
 Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, 
professores, todos devem comparecer à reunião. 
 
Vocativo 
 
Observe a charge: 
 
 
 
O termo “papai” no segundo balão é vocativo, usado para 
se dirigir a quem escuta. Podemos concluir que: 
 
Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante 
para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de 
um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido. 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2017) Acerca dos verbos sublinhados, analise 
as afirmativas sobre os seus sujeitos. 
 
I. “Não podemos pensar que eram frouxos e inconse-
quentes, tocando alira enquanto a cidade ardia em 
chamas;...” (O sujeito do verbo “podemos” está 
oculto.) 
II. “... essas versões, escritas pelos vencedores que 
pretendiam se desfazer da Roma Antiga, são hoje 
superadas, proporcionalmente ao enfraquecimento 
da ‘Index’.” (O sujeito do verbo “são” é “vencedo-
res”.) 
III. “O muro que separa o iniciante de quem já chegou é 
intransponível no Brasil.” (O sujeito do verbo “é” é 
“iniciante”.) 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
A) I, II e III. C) III, apenas. 
B) I, apenas. D) I e II, apenas. 
 
02.(Idecan 2017) Quanto à classificação do sujeito em 
“Neste mês (02/2015), comemoram-se 70 anos do fim 
do Holocausto,...” assinale a alternativa correta. 
 
A) Sujeito simples. C) Sujeito desinencial. 
B) Sujeito composto. D) Sujeito indeterminado. 
 
03.(Idecan 2017) No trecho “No caso do aprendizado de 
uma segunda língua, avalia Catherine Snow, espera-se 
que os estudantes aprendam uma média de 200 pala-
vras por semana.”, o sujeito sintático do verbo desta-
cado é 
 
A) simples. C) indeterminado. 
B) composto. D) oculto ou desinencial. 
 
04.(Idecan 2016) Em “Pesquisadores da USP elaboraram 
lista de gestos, posturas e outras pistas...” é possível 
identificar o mesmo tipo de sujeito presente em, EX-
CETO: 
 
A) “[...] o estado de saúde mental em que uma pessoa 
se encontra.” 
B) “O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no 
Hospital Universitário [...]” 
C) “Elaboramos uma lista de comportamentos corpo-
rais favoráveis ou não ao contato social [...]” 
D) “No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das 
informações é verbalizada pelos pacientes.” 
 
05.(Idecan 2016) “Fala-se muito, grita-se muito, escreve-
se, haja teorias e reclamações.” Em relação ao sujeito 
dos verbos sublinhados no trecho em destaque, é cor-
reto afirmar que trata-se de: 
 
A) Oração sem sujeito. 
B) Sujeito indeterminado. 
C) Sujeito composto: teorias e reclamações. 
D) Sujeito simples, por isso os verbos estão na terceira 
pessoa do singular. 
 
06.(Idecan 2016) O vocábulo “que” pode apresentar clas-
sificações e funções diversas na construção de frases. 
Dentre as ocorrências do “que”, assinale aquela cuja 
função sintática pode ser identificada como sujeito da 
oração. 
 
A) “[...] a primeira coisa que fazia era bater os olhos na 
caixa [...]” 
B) “Era um tempo em que não havia internet, não havia 
Skype [...]” 
 
 
C) “[...] aquelas cartas que chegavam em envelopes 
verde-amarelos.” 
D) “Durante os anos que passei fora do Brasil, comuni-
cava-me por cartas.” 
 
“A dez metros da janela, instalada logo acima do passeio, 
ouve-se a discussão habitual.” 
 
07.(Idecan 2016) Quanto ao sujeito do verbo ouvir, é cor-
reto afirmar que 
 
A) apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao 
verbo. 
B) apresenta mais de um núcleo ligado diretamente ao 
verbo. 
C) não pode ser determinado pelo contexto e nem pela 
terminação do verbo. 
D) não está explicitamente representado na oração, 
mas pode ser identificado. 
 
08.(Idecan 2016) Em “Pesquisadores da USP elaboraram 
lista de gestos, posturas e outras pistas...” é possível 
identificar o mesmo tipo de sujeito presente em, EX-
CETO: 
 
A) “[...] o estado de saúde mental em que uma pessoa 
se encontra.” 
B) “O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no 
Hospital Universitário [...]” 
C) “Elaboramos uma lista de comportamentos corpo-
rais favoráveis ou não ao contato social [...]” 
D) “No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das 
informações é verbalizada pelos pacientes.” 
 
09.(Idecan 2016) Assinale a alternativa em que o trecho 
sublinhado apresenta função sintática DIFERENTE dos 
demais. 
 
A) “No entanto, como os casos surgem de forma espo-
rádica...” 
B) “A pandemia explosiva do vírus zika que ocorre nas 
Américas do Sul,...” 
C) “A adaptação ao convívio doméstico possibilitou a 
transmissão para o homem...” 
D) “Há anos pesquisadores africanos notaram que o 
padrão de disseminação do zika em macacos sel-
vagens acompanhava o do chikungunya,...” 
 
10.(Idecan 2016) Assinale a alternativa cujo termo subli-
nhado apresenta função sintática DIFERENTE dos de-
mais. 
 
A) “Perderam a vida que levavam.” 
B) “A lama que saiu da barragem da Samarco,...” 
C) “As casas que não foram levadas viraram escom-
bros.” 
D) “Por ora, 356 pessoas que viviam por lá estão hos-
pedadas em hotéis de Mariana.” 
 
11.(Idecan 2021) Durante esse tempo, os pesquisadores 
testaram a preferência dos peixes por água limpa ou 
contendo metanfetamina e compararam com as res-
postas de peixes que nunca haviam sido expostos à 
droga. 
 
Os termos sublinhados no período acima exercem a 
função sintática, respectivamente, de 
 
A) complemento nominal, complemento nominal e 
complemento nominal. 
B) adjunto adnominal, adjunto adnominal e comple-
mento nominal. 
C) complemento nominal, complemento nominal e ad-
junto adnominal. 
D) adjunto adnominal, complemento nominal e adjunto 
adnominal. 
E) adjunto adnominal, adjunto adnominal e adjunto 
adnominal. 
 
12.(Idecan 2021) Uma grande quantidade de esgoto tam-
bém chega aos rios e águas costeiras sem tratamento. 
 
O termo sublinhado no período acima classifica-se sin-
taticamente como 
 
A) adjunto adnominal. 
B) adjunto adverbial. 
C) predicativo do sujeito. 
D) predicativo do objeto. 
E) complemento nominal. 
 
FILOSOFIA DOS EPITÁFIOS 
 
 
13. (Idecan 2019) Sobre a locução “DOS EPITÁFIOS” po-
de-se afirmar que, sintaticamente, funciona como 
 
A) adjunto adnominal restritivo de “FILOSOFIA”. 
B) aposto especificativo de “FILOSOFIA”. 
C) complemento nominal de “FILOSOFIA”. 
D) adjunto adnominal explicativo de “FILOSOFIA”. 
E) aposto explicativo de “FILOSOFIA”. 
 
 
 
CERCA DE / MAIS DE / 
MENOS DE / etc. 
VERBO NA 
TERCEIRA 
PESSOA. 
PRON. 
INTERROG. 
DEMONST. 
INDEFINIDO 
PLURAL. 
DE 
(ENTRE) 
NÓS, VÓS. 
14. (Idecan 2017) “Altruístas têm uma região do cérebro, a 
amígdala do lado direito, maior que o normal.” O trecho 
sublinhado trata-se de um aposto 
 
A) explicativo. C) enumerativo. 
B) resumitivo. D) especificativo. 
 
15.(Idecan 2014) Observe as palavras destacadas nos 
enunciados, marque ADN para adjunto adnominal e CN 
para complemento nominal. 
 
( ) Este aparelho novo traz inúmeras vantagens para 
o paciente. 
( ) O computador de Mariana não consegue registrar 
as consultas. 
( ) Quando viajo para outro país, tenho medo de do-
ença contagiosa. 
( ) O documento de liberação daquele remédio é 
passível de revisão. 
 
A sequência está correta em 
 
A) ADN, ADN, CN e CN. 
B) CN, ADN, CN e ADN. 
C) CN, CN, ADN e ADN. 
D) ADN, CN, ADN e CN. 
E) CN, ADN, ADN e CN. 
 
16.(Idecan 2010) Relacione adequadamente as classes 
gramaticais às respectivas classificações das palavras 
destacadas. 
 
1. Vocativo. 
2. Aposto. 
3. Adjetivo. 
4. Adjunto adverbial. 
 
( ) “Na próxima vez que você, leitor do sexo masculi-
no, disputar espaço com uma mulher no trânsito, 
pense duas vezes antes de soltar aquela frase 
machista:...” 
( ) “Incluem-se aqui aquelas práticas execráveis co-
mo dirigir embriagado, abusar da velocidade e an-
dar colado ao veículo da frente.” 
( ) “Vai pra casa, dona Maria!” 
( ) “Muitos dos acidentes envolvendo mulheres 
acontecem porque as motoristas tentam virar à 
direita ou à esquerda repentinamente,...” 
 
A sequência está correta em 
 
A) 1, 2, 3, 4. 
B) 2, 1, 4, 3. 
C) 2, 3, 1, 4. 
D) 3, 2, 1, 4. 
E) 3, 4, 1, 2. 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
COM UM SUJEITO: 
 
1. O verbo concorda, e m número e pessoa, com o seu 
sujeito, claro ou subentendido. 
 
 Edvaldo ficou lindo. 
 
 Tinha adquirido uma alma. 
 
 E uma nova poesia desceu do céu. 
 
 Subiu o mar, cantou na estrada... 
 
2. Quando o sujeito é constituído por uma expressão 
partitiva (PARTE DE / UMA PORÇÃO DE / O RESTO DE 
/ METADE DE / etc.) e um substantivo ou pronome plu-
rais, o verbo fica no singular ou no plural. 
 
 Parte dos alunos passou ou passaram. 
 
3. SUJEITO= 
 
 
 
 NÚMERO PLURAL: VERBO NO PLURAL 
 
 Restavam cerca de cem alunos 
 
 ... Mais de um professor falou na sala... 
 
4. SUJEITO = PRONOME QUE = VERBO CONCORDA COM 
O ANTECEDENTE DO PRONOME: 
 
 Fui eu que lhe pedi que não viesse. 
 
 
5. SUJEITO= PRONOME QUEM: 
 
 
 Sou eu quem paga. 
 
 
 
 
6. SUJEITO= 
 
 
 
 
 
VERBO NO 
SINGULAR 
SE NÃO 
HOUVER 
ARTIGO 
VERBO PLURAL OU CONCORDA COM O PRONOME 
PESSOAL 
 
 Quantos, dentre nós, ainda estão vivos? 
 
 Quantos, dentre vós, não tereis ouvido o lindo Edvaldo? 
 
 
 
7. Sujeito = Plural aparente. 
 
 
 
 Mas Campinas é que não o esquecerá. 
 
 Os Estados Unidos perderam. 
 
COM MAIS DE UM SUJEITO: 
 
1. O verbo que tem mais de um sujeito vai para o plural e, 
quanto à pessoa, irá: 
 
a) Para a 1ª pessoa do plural (nós), se entre os sujeitos 
figurar um da 1ª pessoa; 
b) Para a 2ª pessoa do plural (vós), se, não existindo su-
jeito da 1ª pessoa, houver um da 2ª; 
c) Para a 3ª pessoa do plural, se os sujeitos forem da 3ª 
pessoa. 
 
 Só eu e Edvaldo ficamos calados. 
 
 Tu ou os teus filhos vereis a beleza de Edvaldo. 
 
 Edvaldo e a vizinha chegaram às pressas. 
 
VERBO + SUJEITO COMPOSTO: 
 
 
 
 
 
 
 Habita-me o espaço e a desolação 
 
 SUJEITO 
 
 
SUJEITO SINÔNIMOS: 
 
 
 
 A conciliação e a harmonia entre uns e outros é possí-
vel. 
 
 A mesma coisa, o mesmo ato, a mesma palavra provo-
cava ora risadas, ora castigos. 
 
2. SUJEITO = INFINITIVOS → VERBO SINGULAR 
 
 Olhar e ver era para mim um recurso de defesa. 
 
3. SUJEITOS RESUMIDOS POR PRONOME INDEFINIDO → 
VERBO SINGULAR 
 
 Letras, ciências, costumes, instituições, nada disso é 
racional. 
 
4. SUJEITOS LIGADOS POR OU E POR NEM: 
 
a) VERBO NO PLURAL, se o fato expresso pode ser atribu-
ído a todos os sujeitos; 
 
b) VERBO NO SINGULAR, se o fato só pode ser atribuído 
a um dos sujeitos 
 
 O mal ou o bem dali teriam de vir 
 
 Fui devagar, mas o pé ou o espelho traiu-me. 
 
5. SUJEITOS LIGADOS POR “COM” : 
 
a) VERBO NO PLURAL, englobando os sujeitos com um 
todo; 
b) VERBO NO SINGULAR, reduzindo o 2º sujeito a um 
adjunto adverbial. 
 
 Edvaldo com Edvalda representam a beleza. 
 
 A viúva, com resto da família, mudara-se para casa de 
Edvaldo. 
 
O verbo Ser: 
 
Quando o verbo ser e o predicativo do sujeito forem nu-
mericamente diferentes (um no singular, outro no plural), 
o verbo deverá ficar no plural. 
 
Ex. 
 O ENEM são as esperanças dos estudantes. 
 Tudo são flores, quando se é criança. 
 
Se o sujeito representar uma pessoa ou se for pronome 
pessoal, o verbo concordará com ele. 
 
Ex. 
 Edvaldo é as alegrias da esposa dele. 
 A eterna Presidente é as esperanças do povo brasilei-
ro. 
 
Se o sujeito for uma quantidade no plural, e o predicativo 
do sujeito, palavra ou expressão como muito, pouco, o 
bastante, o suficiente, uma fortuna, uma miséria, o verbo 
ficará no singular. 
PODE HAVER 
CONCORDÂNCIA 
COM O MAIS 
PRÓXIMO 
PODE 
CONCORDAR 
COM O MAIS 
PRÓXIMO 
 
 
Ex. 
 Cem reais é muito, por essa camisa. 
 Duzentos gramas de carne é pouco. 
 
Na indicação de horas ou distâncias, o verbo concordará 
com o numeral. 
 
Ex. 
 Era meio-dia, quando ele chegou. 
 São dez horas. 
 É 1h37min. 
 
Na indicação de datas, o verbo poderá ficar no singular, 
concordando com a palavra dia, ou no plural, concordan-
do com a palavra dias. 
 
Ex. 
 É 1º de outubro. = É dia 1º de outubro ou É o primeiro 
dia de outubro. 
 É 29 de dezembro = É dia 29 de dezembro. 
 São 29 de dezembro = São vinte e nove dias de de-
zembro. 
 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Eis os principais casos de concordância nominal: 
 
MEIO → como advérbio (significando “um pouco”.) é inva-
riável. 
 
01. Edvaldo foi MEI________apressado 
02. Edvalda foi MEI__________apressada. 
03. Os portões estavam MEI_______pintados. 
04. As portas estavam MEI_______pintadas. 
 
Obs: Nas frases de 01 a 04, MEIO é ________. 
 
05. Os fins não justificam os MEI_______. 
06. São muitos os MEI_______de comunicação. 
 
Obs: Nas frases 05 e 06, MEIO é _____________. 
 
07. Era meio-dia e MEI________. 
08. Comprou MEI_______melancia. 
 
Obs: Nas frases 07 e 08, MEIO é _____________. 
 
09. Esboçou um MEI_________sorriso. 
10. Não suporto MEI________palavras. 
 
Obs: Nas frases 09 e 10, MEIO é _____________. 
 
 Muito” Advérbio. 
BASTANTE 
 Muito(as)Valor adjetivo. 
11. Estamos BASTANT_______alegres. 
12. Ela comprou BASTANT_____camisas pretas. 
 
ANEXO E INCLUSO → concordam como substantivo a que 
se referem. 
 
EM ANEXO é invariável. 
 
13. Remeto-lhes INCLUS______o recibo. 
14. Remeto-lhes INCLUS______a nota fiscal. 
15. Remeto-lhes INCLUS______os recibos. 
16. Remeto-lhes INCLUS______ as notas fiscais. 
17. Vai ANEX_____o recibo. 
18. Vai ANEX_____a carta. 
19. Vão ANEX_____os recibos. 
20. Vão ANEX________as cartas. 
21. Em ANEX________envio todos os recibos, as cartas, as 
notas fiscais e os selos. 
 
MESMO E PRÓPRIO - Concordam com o substantivo ou 
pronome a que se referem. 
 
22. EU MESM___________Sou professor. 
23. ELA MESM___________é Orientadora. 
24. EU PRÓPRI____________Sou professor. 
25. ELA PRÓPRI__________é a professora. 
26. A vizinha e sua amiga esquecidas de si MESM_____ 
Caminhavam sem direção. 
27. Marilete e a vizinha disseram “Nós PRÓPRI______ 
Cantaremos agora’’ 
 
SÓ = “Sozinho’’: Variável 
 = “Somente’’, “apenas’’: Invariável. 
 
A SÓS é invariável. 
 
28. Eu não vivo S_______. 
29. Elas viveram S___e morreram imaculadas. 
30. Elas estão S______olhando. 
31. Gostaria de ficar A S_________. 
 
QUITE: É VARIÁVEL 
 
32. Estou QUIT_______com você. 
33. Estamos QUIT______com você 
 
LESO - Concorda com a palavra à qual vem ligada. 
 
34. Foi um crime de LES_________Patriotismo. 
35. Foi um Crime de LES__________Pátria. 
36. Foram crimes de LES_________Pátrias. 
 
 
 
 
 
OBRIGADO → depende de quem agradece. É variável. 
 
37. Muito OBRIGAD_______disse Edvaldo. 
38. Muito OBRIGAD_______disse Edvalda. 
39. Muito OBRIGAD_____ pareciam murmurar à chuva as 
folhas das árvores. 
 
TAL - concorda como sujeito. 
QUAL - com a palavra seguinte. 
 
40. O filho é TA___QUA____a mãe. 
41. Os filhos são TA____QUA____o pai. 
42. Os filhos são TA____QUA____os pais 
43. O filho é TA___QUA____os pais. 
 
MENOS – é (sempre) invariável. 
 
44. Todos saíram, MEN______a professora. 
45. Esqueço tudo MEN_______as calúnias. 
46. Mais amor e MEN_______guerras. 
 
SALVO E EXCETO= ’’menos’’ - são invariáveis 
 
47. Todos foram aprovados, SALV____ aqueles dois alu-
nos. 
48. Tudo estava destituído, EXCET______ as duas casas 
de praia que Edvaldo ganhou. 
 
ALERTA - é invariável. 
 
49. Os vestibulandos estavam em ALERT____. 
50. Sempre ALERT_________gritavam os escoteiros. 
 
PSEUDO - é invariável. 
 
51. Os PSEUD_____ intelectuais dominam a literatura 
52. As PSEUD______beatas iam á capela 
 
CARO E BARATO como adjetivo : variável 
CARO E BARATO como advérbio: invariável 
 
53. Comprou um lenço CAR____ 
54. Comprou uma camisa CAR_____ 
55. Os lenços eram CAR______ 
56. As camisas eram CAR_______ 
57. Comprou um carro BARAT______ 
58. Comprou uma joia BARAT_______ 
59. Os livros custam CAR______ 
60. Comprei muito BARAT____ esses lotes. 
 
 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2022) Falta incentivo para a prevenção. Infe-
lizmente, não tem em grande escala. Ainda existe um 
preconceito muito grande em relação à saúde mental e 
à busca por ajuda de psicólogos e psiquiatras... 
 
Assinale a alternativa em que a passagem para o plu-
ral e alterações estruturais no segmento acima te-
nham sido feitas segundo a norma culta. 
 
A) Falta incentivos para a prevenção. Infelizmente, não 
haviam em grande escala. Ainda existe preconcei-
tos muito grandes em relação à saúde mental e à 
busca por ajuda de psicólogos e psiquiatras. 
B) Faltamincentivos para a prevenção. Infelizmente, 
não haviam em grande escala. Ainda existe precon-
ceitos muito grandes em relação à saúde mental e à 
busca por ajuda de psicólogos e psiquiatras. 
C) Falta incentivos para a prevenção. Infelizmente, não 
havia em grande escala. Ainda existem preconcei-
tos muito grandes em relação à saúde mental e à 
busca por ajuda de psicólogos e psiquiatras. 
D) Faltam incentivos para a prevenção. Infelizmente, 
não havia em grande escala. Ainda existem precon-
ceitos muito grandes em relação à saúde mental e à 
busca por ajuda de psicólogos e psiquiatras. 
 
02.(Idecan 2021) Diga-se o que se quiser do presidente 
francês, ele tem um plano e uma visão clara sobre o 
papel da França. 
 
Assinale a alternativa em que, alterando-se a redação 
do período acima, tenha-se produzido um novo período 
com correção gramatical, independentemente das al-
terações de sentido. 
 
A) Digam o que quiserem do presidente francês, ele 
tem planos e visões claros sobre o papel da França. 
B) Digam-se o que quiserem do presidente francês, ele 
tem planos e visão claros sobre o papel da França. 
C) Digam o que se quiserem do presidente francês, ele 
tem um plano e uma visão claros sobre o papel da 
França. 
D) Digam-se o que se quiser do presidente francês, ele 
tem planos e visão clara sobre o papel da França. 
 
03.(Idecan 2021) Assinale a alternativa em que se tenha 
feito corretamente a passagem para o plural do seg-
mento "um estimulante... pode estar afetando a truta-
marrom selvagem. 
 
 
 
A) uns estimulantes... podem estarem afetando as tru-
tas-marrom selvagens 
B) uns estimulantes... pode estarem afetando as truta-
marrom selvagens 
C) uns estimulantes... podem estar afetando as truta-
marrons selvagens 
D) estimulantes... pode estarem afetando as trutas-
marrom selvagem 
E) estimulantes... podem estar afetando as trutas-
marrons selvagens. 
 
04.(Idecan 2021) ...admite que havia uma divisão étnica 
antes da chegada dos brancos à região no fim do sé-
culo XIX, mas reconhece que não existia uma compre-
ensão comum sobre o significado dela. No trecho aci-
ma, há ocorrência dos verbos “haver” e “existir”. 
 
Assinale a alternativa em que, alterando-se a composi-
ção dessas formas verbais, tenha havido adequação à 
norma culta. Não leve em conta alterações de sentido. 
 
A) admite que podiam haver divisões étnicas antes da 
chegada dos brancos à região no fim do século XIX, 
mas reconhece que não podia existir compreensões 
comuns sobre o significado dela. 
B) admite que haviam de haver divisões étnicas antes 
da chegada dos brancos à região no fim do século 
XIX, mas reconhece que não haviam de existir com-
preensões comuns sobre o significado dela. 
C) admite que deviam existir divisões étnicas antes da 
chegada dos brancos à região no fim do século XIX, 
mas reconhece que não haviam compreensões co-
muns sobre o significado dela. 
D) admite que haviam divisões étnicas antes da che-
gada dos brancos à região no fim do século XIX, 
mas reconhece que não existiam compreensões 
comum sobre o significado dela. 
E) admite que haviam de existir divisões étnicas antes 
da chegada dos brancos à região no fim do século 
XIX, mas reconhece que não havia de haver com-
preensões comuns sobre o significado dela. 
 
05.(Idecan 2021) Ela explodiu no genocídio de 1994, no 
qual centenas de milhares de ruandeses foram assas-
sinados. Assinale a alternativa em que a alteração do 
segmento sublinhado no período acima NÃO esteja 
gramaticalmente de acordo com a norma culta. Não 
leve em conta alterações de sentido. 
 
A) no qual uma dúzia de ruandeses foi assassinada 
B) no qual cinco mil ruandeses foram assassinados 
C) no qual 1,9 milhões de ruandeses foram assassina-
dos 
D) no qual um quinto dos ruandeses foi assassinado 
E) no qual um grupo de ruandeses foi assassinado 
 
A estilista Jenna Miller, uma loira de 1,70 metro, desem-
barcou da linha F do metrô nova-iorquino faltando poucos 
minutos para as seis da tarde. Levava um tapetinho enro-
lado debaixo do braço e o celular na outra mão. “Tô atra-
sada para a terapia, depois te ligo”, disse para sua mãe, 
que tentava falar com ela pela quinta vez. Miller entrou às 
pressas no edifício Cable, na avenida Broadway, espre-
meu-se no elevador quase lotado e expirou fundo: “Ufa, 
acho que vai dar tempo.” 
 
06.(Idecan 2019) Analisando-se o trecho acima, julgue as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Ocorre erro de concordância nominal em “1,70 me-
tro”, que deveria ser “1,70 metros”. 
II. Há falta do acento indicativo de crase em “para as 
seis da tarde”, que deveria ser “para às seis da tar-
de”, por se tratar de hora certa. 
III. O segmento “na avenida Broadway” deve vir obriga-
toriamente entre vírgulas pois não pode dispensar a 
vírgula que o antecede nem a que o sucede. 
 
Assinale 
 
A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
07.(Idecan 2019) No ano passado, 194 policiais foram 
assassinados no país, e 63% deles eram negros. 
 
Assinale a alternativa em que, alterando-se o segmen-
to sublinhado no período acima, NÃO se tenha mantido 
correção gramatical. Não leve em conta as alterações 
de sentido. 
 
A) e 0,98% deles se dizia negro 
B) e 1,89% da população se diziam negros 
C) e um quinto se dizia negro 
D) e 42% da população se dizia negra 
E) e dois sétimos deles se diziam negros 
 
08.(Idecan 2016) Em “Em muitas famílias não há o espa-
ço para o idoso.” ocorre o emprego do verbo “haver”, 
verbo impessoal e que se apresenta na terceira pessoa 
do singular por este motivo. Dentre as concordâncias a 
seguir, apenas uma está correta por se tratar também 
de um verbo impessoal; assinale-a. 
 
A) Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil. 
B) Choveu asneiras nas provas de redação. 
C) Soa quinze horas no relógio do Parque Central. 
D) Aqui não se comete equívocos nem se pratica tais 
coisas. 
 
 
09.(Idecan 2016) “Bairros famosos foram construídos 
sem redes de coleta de esgoto, consequentemente 
também sem as estações de tratamento. Regiões mui-
to importantes para o turismo, como o Norte e Nordes-
te, atualmente são as que possuem os maiores desafi-
os. Menos de 10% da população do Norte têm coleta 
de esgoto.” Nesse segmento do texto, a forma verbal 
sublinhada que apresenta ERRO em relação à concor-
dância é 
 
A) são. 
B) têm. 
C) foram. 
D) possuem. 
 
10.(Idecan 2016) “Atualmente há nove países detentores 
de armas nucleares que, conjuntamente, somam mais 
ou menos 17.000.” Em se tratando da concordância do 
verbo haver, a flexão que ocorre no trecho anterior en-
contra-se correta. 
 
Assinale a alternativa em que a concordância do verbo 
haver está INCORRETA. 
 
A) Houveram muitas vítimas da radioatividade. 
B) Os americanos haviam lançado a bomba logo cedo. 
C) Eles haviam destruído as cidades de Hiroshima e 
Nagasaki. 
D) Há exatamente 70 anos, os Estados Unidos lançou 
a bomba atômica sobre Hiroshima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para formar um período composto, podem ser utilizadas 
duas diferentes maneiras de reunião das orações que 
compõem o período composto: a coordenação e a subor-
dinação. É por isso que existem dois tipos de período 
composto: 
 
• Período composto por coordenação 
• Período composto por subordinação 
 
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO 
 
Formado por orações coordenadas (independentes). Uma 
oração coordenada fica justaposta à outra sem que exer-
ça uma função sintática. 
 
Exemplo: 
 e 
 
As coordenadas dividem-se em sindéticas (unidas por 
conjunções coordenativas) e assindéticas (unidas tão só 
pelo sentido). As sindéticas subdividem-se em: aditivas, 
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. São 
as seguintes as principais conjunções coordenativas: 
 
• Aditivas: e, nem, mas também.Exemplo: 
 
 Não é ambição nem interesse próprio de Edvaldo. 
 Compreendeu melhor a aula e agradeceu. 
 
• Adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, no 
entanto, todavia, etc. 
 
Exemplo: 
 
 Viveu para os amigos, mas acabou sozinho. 
 
• Alternativas: ou ... ou; ora ... ora; quer ... quer; seja ... 
seja; etc. 
 
Exemplo: 
 
 Na sua obsessão, trabalhava ou morreria na pobreza. 
 
• Explicativas: pois, que, porque, porquanto. 
 
Exemplo: 
 
 Estude, que não há alternativa. 
  
CoordenadaOração
estudouAline
  
Coor denadaOr ação
examessesplêndidofez
 
 
• Conclusivas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por 
isso, assim, em vista disso, então, etc. 
 
Exemplo: 
 
 Nada fizeste da vida, por conseguinte vegetaste. 
 
 
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 
 
No período composto por subordinação sempre aparecem 
dois tipos de oração: oração principal e oração subordi-
nada. 
 
O período: 
 
 Todos esperam sua volta 
 
É um período simples, pois apresenta uma única oração. 
Nele podemos identificar: 
 
 Todos esperam sua volta. 
 suj. v.t.dir obj. dir 
 
Se transformarmos o período simples acima em um perí-
odo composto, teremos: 
 
 Todos esperam que você volte. 
 
 1ª oração 2ª oração 
 
Nesse período, a 1ª oração apresenta o sujeito todos e o 
verbo transitivo direto esperam, mas não apresenta o 
objeto direto de esperam. Por isso, a 2ª oração é que tem 
de funcionar como objeto direto do verbo da 1ª oração. 
 
Verificamos, então, que: 
 
• A 1ª oração não exerce, no período acima, nenhuma 
função sintática. Por esse motivo ela é chamada de 
oração principal. 
• A 2ª oração depende da 1ª, serve de termo (objeto 
direto) da 1ª e completa-lhe o sentido. Por esse moti-
vo, a 2ª oração é chamada oração subordinada. 
 
Resumindo: 
 
Oração principal: é um tipo de oração que no período não 
exerce nenhuma função sintática e tem associada a si 
uma oração subordinada. 
 
Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma 
oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, 
objeto direto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração 
principal. 
 
As orações subordinadas classificam-se, de acordo com 
seu valor ou função, em: 
 
• Orações subordinada substantivas 
• Orações subordinada adjetivas 
• Orações subordinada adverbiais. 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
Oração subordinada substantiva subjetiva 
 
Função: sujeito – isso significa que na oração principal 
não haverá sujeito, já que a oração subordinada inteira é 
que funcionará como sujeito da oração principal. 
 
1º exemplo 
 
• Período simples: É necessário o seu voto. 
 
 v. lig. predicat. suj. 
 
Estrutura: verbo de ligação + predicativo + sujeito 
 
• Período composto: É necessário que você vote. 
 
 or. subord. subs. subj. 
Estrutura: 
 
Verbo de Ligação + Predicativo - O. S. Subjetiva 
Oração principal 
Observe como a estrutura dos dois períodos é semelhan-
te. 
 
2º exemplo 
 
• Período simples: Não convém a sua tristeza. 
 
 v. unip. suj. 
 
Estrutura: verbo unipessoal + sujeito 
 
• Período composto: Não convém que você fique triste. 
 
Estrutura: 
 
Verbo Unipessoal - O. S. Subjetiva. 
Oração principal 
 
OBSERVAÇÃO: Dá-se o nome de verbo unipessoal a de-
terminados verbos que: 
 
• Aparecem sempre na 3ª pessoa do singular; 
• Fazem parte de uma oração principal que tem como 
subordinada uma substantiva subjetiva. 
 
 
 
Os principais verbos unipessoais são os seguintes: convir, 
constar, parecer, importar, acontecer, suceder. 
 
Assim, toda vez que, na oração principal, aparecer um 
verbo unipessoal, a oração subordinada será substantiva 
subjetiva. 
 
Parece que o tempo melhorou. 
 
v. unipess. or. subord. subs. subj. 
or. princ. 
 
3º exemplo 
 
• Período simples: Ficou combinado o meu regresso. 
 
Estrutura: verbo na voz passiva + sujeito 
 
• Período composto: Ficou combinado que eu regressaria. 
 
Estrutura: 
 
Verbo na Voz Passiva - O. S. Subjetiva. 
Oração principal 
 
É importante notar que o verbo da oração principal sem-
pre fica na 3ª pessoa do singular. Além disso, dentro da 
oração principal não aparece sujeito, porque quem funci-
ona como sujeito dela é exatamente a oração subordina-
da substantiva subjetiva. 
 
Oração subordinada substantiva objetiva direta 
 
Função: objeto direto - isso significa que a oração vai 
funcionar como objeto direto de um verbo transitivo direto 
que estará na oração principal 
 
• Período simples: O rapaz conseguiu os aplausos. 
 
Estrutura: sujeito + v. t. direto + objeto direto 
 
• Período composto: O rapaz conseguiu que o aplaudis-
sem. 
 
Estrutura: 
 
Suj. + Verbo T. Direto - O. S. Objetiva Direta. 
Oração principal 
 
Oração subordinada substantiva objetiva indireta 
 
Função: objeto indireto 
 
• Período simples: Nós precisamos de sua ajuda. 
 
Estrutura: sujeito + v. t. ind.+ obj. ind. 
• Período composto: Nós Precisamos de que você nos aju-
de. 
 
Estrutura: 
 
Suj. + Verbo T. Indireto - O. S. Obj. Indireta. 
Oração principal 
 
Observe, pelo exemplo, que tanto o objeto indireto como a 
oração subordinada substantiva objetiva indireta iniciam-
se por uma preposição e completam um verbo transitivo 
indireto da oração principal. 
 
Oração subordinada substantiva predicativa 
 
Função: predicativo – funciona como predicativo da ora-
ção principal. 
 
• Período simples: O importante é sua vitória. 
 
 suj. v. lig. predicativo 
 
Estrutura: sujeito + verbo de ligação + predicativo 
 
• Período composto: O importante é que você vença. 
 
Estrutura: 
 
Sujeito + Verbo de Ligação – O. S. Predicativa. 
Oração principal 
 
Oração subordinada substantiva completiva nominal 
 
Função: complemento nominal - isso quer dizer que a 
oração subordinada inteira funcionará como complemen-
to nominal de um nome incompleto que estará presente 
na oração principal. 
 
• Período simples: Ela teve necessidade de ajuda. 
 
Estrutura: suj. + verbo+ nome incompl. + compl. nom. 
 
• Período composto: Ela teve necessidade de que a ajudas-
sem. 
 
Estrutura: 
 
Nome Incompleto - O. S. Compl. Nominal 
Oração principal 
 
Observe que tanto o complemento nominal como a ora-
ção subordinada substantiva nominal iniciam-se por uma 
preposição. 
 
 
 
 
 
Oração subordinada substantiva apositiva 
 
Função: aposto 
 
Período simples: Ele quer uma coisa: sua renúncia. 
 
Período composto: Ele quer uma coisa: que você renuncie. 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
 
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem valor e 
função de adjetivo. 
 
Vamos comparar o período simples com o período com-
posto abaixo: 
 
• Período simples: As árvores frutíferas são raras lá. 
 Substantivo adjetivo 
 
 
 Adjetivo (qualifica o substantivo) 
Frutíferas é: 
 Adj. adnominal (detalhador do nome) 
 
 
• Período composto: As árvores que dão frutas são raras lá. 
 
É por esses dois motivos que a oração que dão frutas 
chama-se oração subordinada adjetiva. 
 
A oração adjetiva sempre se refere a um nome da oração 
principal e sempre começa por um pronome relativo. 
 
 Conheço um jovem que estuda muito 
 
Quanto ao sentido, as orações subordinadas adjetivas 
classificam-se em: 
 
Orações adjetivas restritivas 
 
Têm por função restringir, limitar, tornar mais exata a 
significação do nome a que se referem. São, por esse 
motivo, indispensáveis ao sentido da frase. 
 
Na escrita, as subordinadas adjetivas restritivas não fi-
cam isoladas por vírgulas. 
 
Para exemplificar, vamos retomar o período: 
 
 As árvores que dão frutas são raras lá. 
 
Observe que a oração destacada restringe, limita as árvo-
res que são raras lá. Não é toda e qualquer árvore que é 
rara lá, mas somente as que dão frutas. Considerando o 
conjunto de todas as árvores, as que dão frutas constitu-
em um subconjunto, uma partedas árvores. Ou seja, a 
oração que dão frutas funciona como restritiva, como 
limitadora, e é por isso que ela se chama oração subordi-
nada adjetiva restritiva. 
 
 O soldado que vi na rua está naquele bar. 
 Onde está o livro que comprei ontem? 
 
Orações adjetivas explicativas 
 
Acrescentam ao nome uma qualidade acessória, esclare-
cem melhor sua significação, dão uma informação adici-
onal de um ser que já se acha suficientemente definido. 
 
Na escrita, as adjetivas explicativas são isoladas por vír-
gula. 
 
 Deus, que é nosso pai, nos salvará. 
 O homem, que é mortal, julga-se eterno. 
 
ATENÇÃO É importante observar que a presença ou au-
sência das vírgulas nas orações adjetivas é fundamental 
para se definir o sentido que se quer dar ao texto. Observe 
os dois períodos abaixo, que são bastante semelhantes 
em sua estrutura, mas totalmente diferentes quanto ao 
sentido: 
 
 Os alunos que foram aprovados serão recebidos com 
festa. 
 Os alunos, que foram aprovados, serão recebidos com 
festa. 
 
Antes de continuar a leitura, tente explicar a diferença de 
sentido entre eles. 
Observe, agora, que o primeiro período indica que uma 
parte dos alunos foi aprovada e a outra parte não. O perí-
odo indica também que somente os que foram aprovados 
é que serão recebidos com festa. A oração grifada é, por-
tanto, subordinada adjetiva restritiva. 
 
O segundo período, por sua vez, indica que todos os alu-
nos foram aprovados e que todos serão recebidos com 
festa. A oração grifada, então, não restringe determinado 
tipo de aluno, apenas explica que todos foram aprovados; 
A oração grifada é, portanto, subordinada adjetiva explica-
tiva. 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são 
iniciadas por uma conjunção subordinativa: 
 
A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa. 
 
→ Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma 
vez que, como, que. 
 
 
Ex. 
 Saímos rapidamente, visto que estava armando um 
tremendo temporal. 
 “Estou triste, porque não tenho Edvaldo perto de mim”. 
 
B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de 
comparação. Geralmente, o verbo fica subentendido 
 
→ Conjunções: (mais) ... que, (menos)... que, (tão)... quan-
to, como. 
 
Ex. 
 Edvaldo era mais esforçado que o irmão(era). 
 
C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de con-
cessão. 
 
→ Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obs-
tante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto 
que, ainda que, em que pese. 
 
Ex. 
 Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a 
prova de Edvaldo. 
 Embora tenhamos pouco tempo, concluiremos o trabalho. 
 
D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de con-
dição. 
 
→ Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contan-
to que. 
 
Ex. 
 Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce. 
 Se a chuva parar, iremos ao colégio. 
 
E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de 
conformidade. 
 
→ Conjunções: como, conforme, segundo. 
 
Ex. 
 Construímos nossa casa, conforme as especificações 
dadas pela Prefeitura. 
 Devemos proceder conforme estabelece o regulamento. 
 
F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de con-
sequência. 
 
→ Conjunções: (tão)... que, (tanto)... que, (tamanho)... 
que. 
 
Ex. 
 Ele fala tão alto, que não precisa do microfone. 
 Tem contado tantas mentiras, que ninguém acredita nele. 
 
 
 
 
G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo. 
 
→ Conjunções: quando, sempre que, assim que, desde 
que, logo que, mal. 
 
Ex. 
 Fico triste, sempre que vou à casa de Edvaldo. 
 Quando voltares, visita-me. 
 
H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade. 
 
→ Conjunções: a fim de que, para que, porque. 
 
Ex. 
 Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam. 
 Estudarei esse assunto, a fim de que possa compreendê-
lo. 
 
I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de pro-
porção. 
 
→ Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto 
mais. 
 
 À medida que o tempo passa, mais experientes fica-
mos. 
 À proporção que estudava, compreendia melhor o assun-
to. 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2020) Assinale a alternativa que exprima cor-
retamente a função sintática do trecho grifado da ora-
ção “Os alunos percebem rapidamente quando esta-
mos desarticulados” 
 
A) oração subordinada substantiva objetiva direta 
B) oração subordinada adverbial de tempo 
C) oração subordinada apositiva 
D) oração coordenada assindética 
E) complemento direto do verbo “perceber” 
 
02.(Idecan 2016) “No entanto, como os casos surgem de 
forma esporádica e imprevisível, vacinar populações 
inteiras pode ser proibitivo...” 
 
O termo sublinhado, de acordo com o contexto, pode 
ser substituído por: 
 
A) Portanto. 
B) Porquanto. 
C) Além disso. 
D) Não obstante. 
 
 
03.(Idecan 2016) As palavras, de acordo com sua classi-
ficação morfológica e funções comunicativas, podem 
apresentar diferentes efeitos discursivos. De acordo 
com o exposto, analise dois segmentos a seguir. 
 
I. “Mas ela vai esmigalhar a esperança!” 
II. “Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vi-
ve...” 
 
Sobre os dois segmentos destacados anteriormente, é 
correto afirmar que 
 
A) expressam uma relação de contraste entre dois fa-
tos e/ou ideias. 
B) demonstram realce a todas as alternativas do 
enunciado expresso. 
C) demonstram a continuidade lógica do raciocínio ini-
ciado anteriormente. 
D) expressam relações diferentes tendo em vista o pe-
ríodo anterior a cada um. 
 
O respeito à diversidade e 
suas implicações nos direitos humanos 
 
A diversidade é um dos temas mais atuais da sociedade, e 
ao se pensar na escola, é um tema que ganha extrema 
relevância. Pois é na escola, onde a criança e o jovem 
desenvolve grande parte de suas relações sociais, que é 
necessário se desenvolver e ampliar a cultura do respeito 
ao que é diferente. 
 
 Quando se trata de inclusão/exclusão, é oportuno com-
preender mais amplamente esses processos abordando-
os de forma dialética. 
 Na abordagem da dialética inclusão/exclusão, realça-se 
o entendimento de que, para compreensão desses pro-
cessos e o enfrentamento da exclusão, é necessário per-
cebê-los de modo mais abrangente, em seu alcance e 
ocorrências, e não apenas com referência a um único 
grupo social. 
 O princípio de que, para enfrentar a exclusão, é preciso 
compreendê-la como processo que ocorre em várias cir-
cunstâncias, é também adotado neste texto, acrescen-
tando-se que a percepção no contexto mais abrangente 
em que se situam: o da diversidade. O enfrentamento da 
exclusão necessita do empenho acadêmico, social e polí-
tico em decisões e movimentos pela inclusão, justiça e 
autonomia dos sujeitos, respeitando-se suas diferenças 
socioculturais e identitárias. 
 Contudo, ressalva-se que não se entende ou propõe o 
acolhimento à diversidade como subalternização do ou-
tro, do diferente, como forma de colonização, mas sim 
garantindo-se seus direitos à vida cidadã e, nesse sentido, 
a sua efetiva participação nas decisões políticas e a sua 
afirmação como sujeitos sociais. É nesse sentido que se 
assume, como premissa e perspectiva deste estudo, a 
reivindicação do respeito à diversidade, em seus vários 
contornos. [...] 
 A qualidade e a dignidade da vida humana são valores 
inestimáveis, devendo ser princípios e propostas de supe-
ração de preconceitos e estigmas baseados em equívo-
cos geradores de comportamentos que destoam de pa-
râmetros essenciais à sociedade plural, em que se privile-
giam e mantêm as garantias dos direitos humanos e o 
princípio constitucional da igualdade. 
 
(Mary Rangel. Língua Portuguesa, nº 57, ed. Escala. Fragmento.) 
 
04.(Idecan 2016) O 4º§ é introduzido pelo termo “contu-
do" que estabelece uma relação tal entre as informa-
ções que o antecedem e que o sucedem que poderia 
ser substituído sem qualquer prejuízo semântico por: 
 
A) Todavia. 
B)Porquanto. 
C) Desde que. 
D) Consoante. 
 
05.(Idecan 2015) Sobre os trechos “nada sois que eu me 
sinta” e “Não tardo, que eu nunca tardo”, pode‐se afir-
mar que 
 
A) no primeiro trecho, há uma oração principal e uma 
subordinada adjetiva; no segundo, duas orações 
coordenadas: uma assindética e outra sindética ex-
plicativa. 
B) o que, no primeiro trecho, retoma o indefinido nada, 
sujeito da oração principal, e, no segundo, introduz 
uma oração coordenada. 
C) há duas orações subordinadas introduzidas, no 
primeiro trecho, por um pronome relativo e, no se-
gundo, por uma conjunção de valor causal. 
D) há uma oração principal e uma subordinada subs-
tantiva predicativa, no primeiro trecho; no segundo, 
uma oração principal e uma subordinada adverbial 
causal. 
 
06.(Idecan 2015) “Ferramentamos, ajudamos e até atra-
palhamos, ok.” A respeito do período anterior, analise 
as afirmativas. 
 
I. Há, no período, uma oração reduzida. 
II. O período apresenta apenas orações coordenadas. 
III. Há ocorrência de oração coordenada sindética adi-
tiva. 
IV. O período é composto por duas orações coordena-
das e uma subordinada. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas 
 
A) I e II. C) I, II e IV. 
B) II e III. D) I, III e IV. 
 
 
 
07.(Idecan 2014) Em “O problema, entretanto, é a falta de 
consciência crítica a respeito, ou seja, não se utilizar 
da cidade é considerado algo normal.” (2º§), a conjun-
ção destacada pode ser corretamente substituída por 
 
A) todavia. 
B) portanto. 
C) porquanto. 
D) senão também. 
E) por conseguinte. 
 
08.(Idecan 2014) Os termos “mas" e “pois" em: “Mas, isto 
também não é simples, pois existem bilhões de habi-
tantes [...]" estabelecem, respectivamente, uma relação 
de 
 
A) acréscimo e causa. 
B) oposição e conclusão. 
C) causa e consequência. 
D) contraste e explicação. 
E) conclusão e comparação. 
 
09.Apresenta oração coordenada sindética adversativa o 
item: 
 
A) “A justiça que corrige ou castiga, deve ser inspirada 
pela Bondade, [...] (Malba Tahan) 
B) “A Igreja diz-nos que supõe que sou homem; logo, 
não sou pó.” (Vieira) 
C) “Fazia tudo para ser agradável, pois não deixava 
uma pergunta sem resposta.” (Bechara) 
D) “De outras ovelhas cuidarei, que não de vós...” (Gar-
rett) 
 
10.Dentre os períodos abaixo, um é composto por coor-
denação e contém uma oração coordenada sindética 
adversativa. Assinale a alternativa que corresponde a 
esse período. 
 
A) A frustração cresce e a desesperança não cede. 
B) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a críti-
ca pungente ou a autoabsolvição? 
C) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos 
riquezas suficientes para distribuir. 
D) Em termos mundiais somos irrelevantes como po-
tência econômica, mas ao mesmo tempo extreman-
te representativos como população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leia: 
 
O Governo Federal deu início sexta-feira última – com o 
anúncio da liberação de R$ 40 milhões ao Governo do Rio 
de Janeiro – a uma série de medidas com vistas a comba-
ter o crime organizado e o narcotráfico que vêm assumin-
do proporções alarmantes no Estado. Espera-se que essas 
ações contribuam para erradicar o verdadeiro poder parale-
lo que inferniza a vida dos cidadãos fluminenses, tornando a 
antiga Cidade Maravilhosa um lugar perigoso para os 
cariocas e também para os turistas que ali chegam atraí-
dos pelas belezas naturais da ex-capital brasileira. (…). 
 
11.Sobre a classificação sintática das orações “que essas 
ações contribuam”, e “que inferniza a vida dos cidadãos 
fluminenses”, é correto afirmar-se que: 
 
A) a primeira é substantiva objetiva direta e a segunda 
é adjetiva restritiva. 
B) a primeira é substantiva subjetiva, com o verbo da 
oração principal na voz passiva, e a segunda é adje-
tiva restritiva. 
C) a primeira é substantiva objetiva direta e a segunda 
é adjetiva explicativa. 
D) a primeira é substantiva subjetiva, com o verbo da 
oração principal na voz passiva, e a segunda é 
substantiva objetiva direta. 
 
12.O trecho destacado em “No episódio histórico, o ca-
chorro investiu contra o paquiderme durante um ata-
que na decisiva Batalha de Gaugamela, que deu a Ale-
xandre o título de imperador persa.” é classificado co-
mo oração: 
 
A) subordinada adjetiva explicativa. 
B) subordinada adverbial causal. 
C) coordenada conclusiva. 
D) coordenada explicativa. 
 
13.A oração está corretamente classificada no item: 
 
A) “Sai de baixo, que eu sou professor.” (Chico Buar-
que) – oração coordenada sindética explicativa 
B) “Quanto a Tenório, prepararia as máscaras, alfaiate 
que era.” (Chico Anísio) – oração subordinada ad-
verbial concessiva 
C) “Por mais que eu me esforçasse / eu não consegui-
ria.” (Oswaldo Montenegro) – oração subordinada 
adverbial comparativa 
D) “Torva no aspecto, à luz da barricada, / como ba-
cante após lúbrica ceia!” (Antero de Quental) – ora-
ção subordinada adverbial causal 
 
 
 
 
 
 
 
Aula de Religião 
 
Magricela como a Olívia Palito, mulher de Popeye, pa-
recia um galho seco dentro do vestido escuro. Era antipá-
tica e ranzinza. Usava óculos de lentes grossas: não en-
xergava direito, vivia confundindo um aluno com outro. 
A aula de religião não contava ponto nem influía na 
nossa média, mas a diretora nos obrigava a frequentar. 
Um dia apareceu uma barata na sala de aula. Desco-
brimos estão que Dona Risoleta tinha um verdadeiro hor-
ror de baratas: soltou um grito, apontou a bichinha com o 
dedo trêmulo e subiu na cadeira, pedindo que matásse-
mos. Era uma barata grande, daquelas cascudas. 
A classe inteira se mobilizou para matá-la. Foi aquele 
alvoroço. 
 
(SABINO, Fernando. Menino no espelho. Rio de Janeiro, Record, 1990, p. 113.) 
 
 O texto escrito difere, evidentemente, do texto oral. 
Quando falamos, contamos com recursos diversos para 
dar conta da mensagem: fazemos gestos, mudamos a 
expressão facial; podemos contar com o tom da voz, com 
o ritmo, fazemos pausas maiores ou menores para expli-
car alguma coisa; falamos mais rapidamente ou mais 
demoradamente etc. Para tentar reproduzir todos esses 
recursos de que dispomos quando falamos, usam-se os 
sinais de pontuação. 
 
Repare nesse exemplo extraído do texto: 
 
 “Magricela como a Olívia Palito, mulher de Popeye, pa-
recia um galho seco dentro do vestido escuro.” 
 A expressão em negrito é uma explicação, por isso está 
entre vírgulas – é necessário fazer uma pausa maior 
quando explicamos. 
 
Examine este outro exemplo: 
 
“Usava óculos de lentes grossas: não enxergava direito, 
vivia confundindo um aluno com outro”. 
Um outro modo de explicar, sem uso de conectivo (pois, 
porque), é usar dois-pontos. 
 
A pontuação na língua escrita, portanto, serve para re-
constituir aproximadamente os movimentos rítmicos e 
melódicos da língua falada. 
 
A vírgula 
 
Pausa de pequena duração, a vírgula separa elementos da 
mesma função sintática (não ligados por conectivos): 
 
“Eu, você, nós dois, girando na vitrola sem parar.” (João 
Gilberto) 
“Falavam entusiasmados de mulheres, de aventuras, de 
barcos, de praias douradas”. (Rubem Braga) 
“Estou farto do lirismo bem comportado, do lirismo funci-
onário público...”. (Manuel bandeira) 
 
Na ordem natural, direta, não se separam os termos da 
oração com vírgulas. Vale dizer: não se usam vírgulas 
entre sujeito e verbo e entre verbo e complementos. 
 
Utilizamos vírgulas quando rompemos à ordem direta. 
Isto é: 
 
Quando utilizamos o aposto ou qualquer elemento de 
valor explicativo: 
 
‘Maria das dores, “aquela moça alegre, tinha, pois um no-
me errado.” (Fernando Sabino) 
 
“A mocinha do caixa, tão loirinha, tão branquinha, tão 
magrinha, era, entretanto, uma fera.” (Fernando Sabino). 
 
Quando usamos o vocativo: 
 
“Oh, Madalena, o meu peito percebeu que o mar é uma 
gota.” (Ivan Lins) 
 
Quando antecipamos o adjunto adverbial: 
 
Sábado passado, estudei para a prova. 
 
Quando usamos termos pleonásticos ou repetidos: 
 
A ordem é insistir, insistir, insistir,até conseguir. 
Quando omitimos uma palavra ou um grupo de palavras: 
 
“No bonde, apenas duas pessoas.” (Machado de Assis) 
 
Repare nesses usos estilísticos da vírgula: 
 
“O dia amanheceu, as lojas abriram, tudo voltou ao nor-
mal.” (J.J.Veiga) 
 
“Foi um encontro rápido, mero, casual.” (Clarice Lispector) 
 
“Desci do ônibus, encontrei a menina de lá, passei-lhe a 
encomenda da tia, virei às costas, fui embora.” (Fernando 
Sabino). 
 
“Rala a mandioca, e debulha o milho, e planta a verdura.” 
(G.Almeida) 
 
Nos quatro exemplos, a vírgula foi utilizada para separar 
atos rápidos, quase automáticos. Foram usadas orações 
coordenadas ou uma seqüência de termos semelhantes. 
 
Atente para os seguintes usos especiais da vírgula: 
 
 
Mas emprega-se sempre no começo da oração; porém, 
todavia, contudo, entretanto e, no entanto podem vir ou 
no início da oração ou após um de seus termos. No pri-
meiro caso, a vírgula aparece antes da conjunção; no 
segundo, a conjunção vem isolada por vírgulas. 
 
Vá aonde quiser, mas avise antes. 
Vá aonde quiser, porém avise antes. 
Vá aonde quiser; avise, porém, antes. 
 
Pois, empregado como conjunção conclusiva, vem sem-
pre posposto a um termo da oração a que pertence e, 
portanto, isolado por vírgulas: 
 
Ele é teu pai. Respeita-lhe, pois, à vontade. 
 
Orações intercaladas são sempre usadas entre vírgulas: 
 
A verdade é filha do tempo, dizia Brecht, e não da autori-
dade. 
 
Orações subordinadas adjetivas explicativas sempre apa-
recem entre vírgulas: 
 
Edvaldo, que era feio e fraco, tornou-se alto, belo e forte. 
 
O ponto 
 
Pausa máxima, o ponto encerra o período. 
 
 “Terceiro dia de aula”. A professora é um amor. Na 
sala, estampas coloridas mostram animais de todos os 
feitios. É preciso querer bem a eles, diz a professora, com 
um sorriso que envolve toda a fauna, protegendo-a. Eles 
têm direito à vida, como nós, e além disso, são muito 
úteis. Cachorro faz muita falta, Mas não é só ele não. A 
galinha. o peixe, a vaca... Todos ajudam.” (Rubem Braga) 
 
No texto acima, o ponto foi um eficiente recurso estilístico 
de descrição. Ajudou a compor frases curtas, misturadas 
a outras, mais longas, em que se usou vírgulas. 
 
Repare na força que as orações pausadas, curtas, todas 
pontuadas, exercem nos seguintes textos; 
 
“Dezembro. Solão em brasa. O verde mais verde. As ruas 
repletas de pessoas que passam minimamente vestidas. 
Muita alegria. Muita cor.” (Paulo Mendes Campos) 
 
“Agora estava escuro. Debruçado à janela, eu fumava sem 
ver a rua. Via seu Ivo Pimentel, a datilógrafa desapareci-
da. Bonitinha, com uns olhos de gato que acariciavam a 
gente. E amável, sem fumaças. Quando eu tirava o cha-
péu, respondia com um sorrisinho modesto. Coitadinha.” 
(Graciliano Ramos). 
 
O ponto-e-vírgula 
 
O ponto-e-vírgula marca uma pausa intermediária entre o 
ponto e a vírgula. 
 
Geralmente, separa orações coordenadas quando uma 
delas já tiver vírgulas, ou quando tiverem sentido oposto: 
 
“Fazia um silêncio sepulcral na casa; todos, pensava eu, 
tinham saído ou morrido.” (Clarice Lispector). 
 
“As mulheres choravam de medo; os homens zombavam 
de tudo.” (J.C. Carvalho). 
 
Os dois-pontos 
 
Os dois-pontos introduzem citações, enumerações ou um 
esclarecimento. 
 
A velhinha simpática conclamou a todos: 
- Venham tomar chá! 
 
“Aristides costumava fechar questões em três pontos: 
honra, dinheiro e mulheres.” (J.C. Carvalho) 
 
“Não gostava que mexessem nas gavetas: ficava posses-
so”. 
 
“Só quero uma coisa: Paz.” (J.C.carvalho). 
 
As reticências 
 
As reticências têm a função de indicar que a frase foi 
suspensa ou seccionada. Podem também indicar que 
houve dúvida, hesitação ou surpresa. 
 
“A verdade não me faz sentido... É por isso que eu a 
temia e a temo... Sinto que uma primeira liberdade está 
pouco a pouco me tomando...” (Clarice Lispector). 
 
“A Genilda? Bom... não sei... acho que ela nem chegou 
ainda...”. (Rubem Braga). 
 
“Sou de Angra... - tentei me apresentar, mas ninguém 
prestou atenção. Eu ia dizendo outra vez: ‘Sou de An... ’, 
Mas então fui atropelado pela cozinheira imensa que ia 
entrando.” (Fernando Sabino). 
 
As aspas 
 
A função das aspas é, principalmente, isolar do contexto 
frases ou palavras alheias, no início e no fim de uma cita-
ção, ou então evidenciar determinados termos (gírias, 
arcaísmos, estrangeirismos etc.). 
 
“Andorinha lá fora está dizendo: 
 
 
- Passei o dia á toa, à toa! “ (Manuel Bandeira). 
 
Costumava-se dizer, nos anos 70, que era “uma brasa, 
mora” uma pessoa muito especial, muito esperta. 
 
“Meu Flamboyant na primavera/ Que bonito que ele era!” 
(Roberto Carlos). 
 
Os parênteses 
 
Os parênteses são usados para intercalar, num texto, 
qualquer indicação acessória (uma explicação, uma cir-
cunstância incidental, uma nota emocional). 
 
“Quando vi Teresa de novo 
Achei que os olhos eram mais velhos que o resto do corpo 
(os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o 
resto do corpo nascesse)” 
 
(Manuel Bandeira) 
 
“Saía para a rua com medo. (Que rua larga!) Não encon-
trava ninguém.” (Clarice Bandeira) 
 
“Deus (ou foi talvez o diabo?) deu-me este amor madu-
ro...” (Carlos Drummond de Andrade). 
 
O Travessão 
 
O travessão serve para: 
 
• Principalmente, indicar com que pessoa do discurso 
está a fala. 
 
- Bom dia, nhá benta. 
- Bom dia, meu filho. 
- Vai precisar de mim, sinhá? 
- Preciso sempre, toda hora.” (Monteiro Lobato) 
 
• Isolar palavras ou frases – usa-se travessão duplo. 
 
“A sua vista não ia além 
Dos quatro muros que a enclausuravam 
E ninguém via – ninguém, ninguém – 
Os meigos olhos que suspiravam.” 
 
(Manuel Bandeira) 
 
• Isolar a parte final de um enunciado. 
 
“Um mundo todo vivo tem grande força - a força de um 
inferno.” (Clarice Lispector). 
 
 
 
 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2022) Além disso, outro elemento importante, e 
muitas vezes negligenciado pelo poder público e pelas 
pessoas, é a prevenção da saúde mental. 
 
Assinale a alternativa que apresente pontuação igual-
mente correta para o período acima. 
 
A) Além disso, outro elemento importante, e muitas 
vezes negligenciado – pelo poder público e pelas 
pessoas, é a prevenção da saúde mental. 
B) Além disso, outro elemento importante, e muitas 
vezes negligenciado pelo poder público e pelas pes-
soas – é a prevenção da saúde mental. 
C) Além disso, outro elemento importante – e muitas 
vezes negligenciado pelo poder público e pelas pes-
soas, é a prevenção da saúde mental. 
D) Além disso, outro elemento importante – e muitas 
vezes negligenciado pelo poder público e pelas pes-
soas – é a prevenção da saúde mental. 
 
02.(Idecan 2021) Uma lição ficou clara no jantar: lideran-
ça importa. 
 
Os dois-pontos no período acima introduzem uma 
 
A) explicação. 
B) enumeração. 
C) especificação. 
D) exemplificação. 
 
03.(Idecan 2021) O vício em drogas é um problema de 
saúde global que pode devastar comunidades, e lidar 
com suas consequências ambientais vai sair caro. 
 
No período acima, empregou-se corretamente a vírgula 
antes da conjunção E. Assinale a alternativa em que 
isso NÃO tenha acontecido. 
 
A) Ele muito se esforçou, e não conseguiu concluir a 
prova. 
B) Fiz, e faria tudo novamente. 
C) Era essencial, e urgente, e necessário, e imprescin-
dível que ele lhe pedisse perdão. 
D) A perda de renda no Brasil faz aumentar o número 
de pessoas passando fome, e acaba agravando o 
cenário social como um todo. 
E) Os pais estimulam os filhos ao crescimento via es-
tudo, e os filhos, quando empenhados, correspon-
dem aos anseios dos genitores. 
 
 
 
04.(Idecan 2019) O trecho “E, aliás, gosto dos epitáfios; 
eles são, entre a gente civilizada, uma expressão da-
quele pio e secreto egoísmo que induz o homem a ar-
rancar à morte um farrapo ao menos da sombra que 
passou.” é construído sob a lógica da coesão sequen-
cial que não se utiliza de marcadores argumentativos 
para ligar as estruturas oracionais. Caso se substituís-
se o sinal de pontoe vírgula por um marcador textual 
de coesão sequencial, sem que se altere a coerência 
do texto, ter-se-ia o seguinte conectivo: 
 
A) malgrado 
B) entrementes 
C) porquanto 
D) debalde 
E) conquanto 
 
05.(Idecan 2019) Em relação ao uso de vírgula, pode-se 
afirmar que, no trecho “Discorda-se da extensão, pro-
fundidade e rapidez do fenômeno, não de sua existên-
cia.” a vírgula que antecede o signo linguístico “pro-
fundidade” ocorre porque há 
 
A) necessidade de separar adjuntos adverbiais deslo-
cados. 
B) aposto explicativo. 
C) termos de mesma função sintática. 
D) adjuntos adnominais restritivos. 
E) complementos nominais em sequência. 
 
06.(Idecan 2019) A respeito do excerto “Sobre o uso da 
internet como ferramenta para o exercício da leitura e 
da escrita, Pasquale citou o filósofo, linguista e escri-
tor Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano, que 
afirmou que a rede mundial de computadores deu voz 
aos imbecis.”, é correto afirmar que a ocorrência da 
vírgula após o termo Umberto Eco justifica-se para in-
troduzir 
 
A) vocativo. 
B) sujeito. 
C) objeto direto. 
D) dativo de posse. 
E) adjunto adnominal oracional. 
 
07.(Idecan 2019) Analise as justificativas para o emprego 
da vírgula nas seguintes orações e assinale a INCOR-
RETA. 
 
A) “É, como dizem os ingleses, um ato de Deus.” – se-
parar termos explicativos. 
B) “Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, ves-
te-o.” – separar elementos enumerativos. 
C) “... que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, 
deixado pelos arroubos juvenis.” – separar vocativo. 
D) “Está quebrado e remendado, mas enriquecido com 
preciosas recordações:...” – separar oração coorde-
nada sindética. 
 
08.(Idecan 2017) No trecho “Isso é porque o cérebro oti-
miza a sua memória: se existe uma fonte confiável de 
informação, ele não vai gastar energia armazenando 
tudo.”, os dois-pontos ( : ) têm como propósito 
 
A) esclarecer algo. 
B) anunciar uma ideia acessória. 
C) indicar informação dispensável. 
D) marcar uma pausa de longa duração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPREENSÃO E 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 
 Assim como para estudar música é indispensável a au-
dição de peças musicais, para o estudo da compreensão 
e interpretação não há outro caminho, senão a leitura de 
obras inteiras ou fragmentos delas e de vários textos. 
 Compreender ou interpretar um texto é ir dando conta, 
ao mesmo tempo, daquilo que um autor diz e de como o 
diz. 
 Para que possamos compreender um texto é necessá-
rio, antes de tudo, entendê-lo. Para compreender um texto, 
temos que: 
 
a) fazer uma leitura atenta dele; 
b) tentar conhecer o significado de todas as palavras e 
expressões nele contidas; 
c) fixar com precisão o que o texto diz; 
d) justificar o modo pelo qual o diz; 
e) determinar o tema (que é a essência do que nos é 
transmitido). 
 
Observando esses passos, poderemos, então, compreen-
der bem um texto. 
 
Somente leituras frequentes proporcionam a habilidade 
de entender e interpretar textos, seja uma obra inteira (um 
romance ou conto, por exemplo) ou fragmentos (artigos 
de jornais, revistas etc.). 
 
A seguir, o Professor Edvaldo apresenta algumas dicas 
para que você possa exercitar e, com a prática, fazê-las 
automaticamente. 
 
▪ Ler, ao menos, duas vezes o texto. A primeira para 
entender o assunto; a segunda para observar como o 
texto está articulado e desenvolvido. Pergunte-se “Eu li 
sobre o quê?” 
 
▪ Descubra o tipo de texto ou gênero textual utilizado 
pelo autor: narrativo, argumentativo, expositivo, injun-
tivo, epistolar etc. 
 
▪ Qual a função da linguagem usada pelo autor? Emoti-
va, poética, referencial, metalinguística, apelativa ou 
fática? 
 
▪ Observar que um parágrafo em relação ao outro pode 
indicar uma continuação, uma conclusão ou uma falsa 
oposição. 
▪ Circule os conectivos e procure descobrir a ideia ex-
pressa em cada um. 
 
▪ Sublinhar, em cada parágrafo, a ideia mais importante 
(tópico frasal). 
 
▪ Ler com muito cuidado os enunciados das questões 
para entender direito a intenção do que foi pedido. 
 
▪ Sublinhar palavras como: exceto, erro, incorreto, cor-
reto etc., para não se confundir no momento de res-
ponder à questão. 
 
▪ Escrever, ao lado de cada parágrafo a ideia mais im-
portante contida neles. 
 
▪ Não levar em consideração o que o autor quis dizer, 
mas sim o que ele disse; escreveu. 
 
▪ Se o enunciado mencionar tema ou ideia principal, de-
ve-se examinar com atenção a introdução e/ou a con-
clusão. 
 
▪ Se o enunciado mencionar argumentação, deve preo-
cupar-se com o desenvolvimento. 
 
▪ Tomar cuidado com vocábulos relatores (os que reme-
tem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, 
pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, 
etc.). 
COMPREENSÃO (OU INTELECÇÃO) E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTO 
 
Compreensão ou Intelecção de textos – consiste em ana-
lisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados 
do texto. O enunciado normalmente assim se apresenta: 
 
 As considerações do autor se voltam... 
Segundo o texto... 
De acordo com o texto... 
Tendo em vista o texto... 
O autor afirma ainda que... 
O autor aponta... 
 
Interpretação de texto – consiste em saber o que se infere 
(conclui) do que está escrito. O enunciado normalmente é 
encontrado da seguinte maneira: 
 
Depreende-se que... 
Infere-se que... 
O texto possibilita o entendimento de que... 
O texto encaminha o leitor para... 
Pretende o texto mostrar que o leitor... 
O texto possibilita deduzir-se que... 
 
 
 
Três ERROS comuns na análise de textos 
 
Extrapolação – é o fato de se fugir do texto. Ocorre quan-
do se interpreta o que não está escrito. Muitas vezes são 
fatos reais, mas que não estão expressos no texto. Deve-
se ater somente ao que está relatado. 
 
Redução – é o fato de se valorizar uma parte do contexto, 
deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar 
o texto como um todo para se ater apenas à parte dele. 
 
Contradição – é o fato de se entender justamente o con-
trário do que está escrito. É bom que se tome cuidado 
com algumas palavras, como: pode, deve, não, verbo ser, 
etc. 
 
LINGUÍSTICA TEXTUAL 
 
Para não ser enganado pela articulação do contexto, é 
necessário que se esteja atento à coesão e à coerência 
textuais. 
 
Coesão textual – é o que permite a ligação entre as diver-
sas partes de um texto. Pode-se dividir em três segmen-
tos: coesão referencial, coesão sequencial e coesão recor-
rencial. 
 
Coesão referencial – é a que se refere a outro elemento 
do mundo textual. 
 
Exemplos: 
 
“Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes eram 
como a própria sirena policial, documentando, por seu 
uivo, a ocorrência grave, que fatalmente se estaria con-
sumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pu-
desse evitá-la.” (retomada de uma palavra gramatical. 
Referente "-la" = "a ocorrência grave"). 
“Estamos ficando velhos. Há de consolar-nos o fato de 
que isso não é privilégio de alguns. Estamos todos.” (re-
tomada de uma frase inteira. Referente "isso" = "Estamos 
ficando velhos"). 
 
“Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema, a 
Internet e os jornais defendem os músculos torneados, as 
vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as aca-
demias de ginásticas? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe 
por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas 
pessoas comuns, ainda que meio gordas, um pouco feias, 
que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá di-
nheiro para os negociantes, embora signifique prazer para 
os participantes.” (retomada de várias frases ou uma 
idéia. Referente "isso" = "Estamos ficando velhos"). 
 
De vocês só quero isto: dedicação. (antecipação de uma 
palavra gramatical "isto" = "dedicação") 
 
O professor acordou feliz naquele dia. Edvaldo foi dar aula 
na Faculdade Prominas. (retomada por palavra lexical 
"Edvaldo" = "professor"). 
 
Coesão sequencial – é feita por conectores ou operadores 
discursivos, istoé, palavras ou expressões responsáveis 
pela criação de relações semânticas (causa, condição, 
finalidade, etc.). São exemplos de conectores: mas, dessa 
forma, portanto, então, etc. 
 
Exemplos: 
 
Acontecia-lhe chorar algumas vezes por causa de um 
vestido que a modista não lhe fizera a gosto, ou de um 
baile muito desejado que se transferia; mas essas lágri-
mas efêmeras que saltavam em bagas dos grandes olhos 
luminosos, iam nas covinhas da boca transforma-se em 
cascatas de risos frescos e melodiosos.. 
 
Observe-se que o vocábulo "mas" não faz referência a 
outro vocábulo; apenas conecta (liga) uma ideia a outra, 
transmitindo a ideia de compensação e oposição. 
 
Coesão recorrencial – é realizada pela repetição de vocá-
bulos ou de estruturas frasais semelhantes. 
 
Exemplos: 
 
 Os carros corriam, corriam, corriam. 
 O aluno finge que lê, finge que ouve, finge que estuda. 
 
Coerência textual é a relação que se estabelece entre as 
diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. 
Está ligada ao entendimento, à possibilidade de interpre-
tação daquilo que se ouve ou lê. 
 
Um fato normal é coesão textual levar à coerência; porém 
pode haver texto com a presença de elementos coesivos, 
e não apresentar coerência. 
 
Veja o texto abaixo: 
 
O ex-presidente George Bush ficou descontente com o 
grupo Talibã. Estes eram estudantes da escola fundamen-
talista. Eles, hoje, governam o Afeganistão. 
 
Os afegãos apoiavam o líder Osama Bin Laden. Este foi 
aliado dos Estados Unidos quando da invasão da União 
Soviética ao Afeganistão. 
 
 
 
 
 
 
Comentário: 
 
Ninguém pode dizer que falta coesão a este parágrafo. 
Mas de que se trata mesmo? Do descontentamento do 
Presidente dos Estados Unidos? Do grupo Talibã? Do po-
vo Afegão? Do Osama Bin Laden? Embora o parágrafo 
tenha coesão, não apresenta coerência, entendimento. 
 
Pode ainda um texto apresentar coerência, e não apresen-
tar elementos coesivos. Veja o texto seguinte: 
 
Como Se Conjuga Um Empresário 
 
"Acordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-
se. Enxugou-se. Perfumou-se. Lanchou. Escovou. Abra-
çou. Beijou. Saiu. Entrou. Cumprimentou. Orientou. Con-
trolou. Advertiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cumpri-
mentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. Leu. Con-
vocou. Leu. Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. 
Conferiu. Vendeu. Vendeu. Ganhou. Ganhou. Ganhou. 
Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escondeu. Bur-
lou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou. Deposi-
tou. Depositou. Depositou. Associou-se. Vendeu-se. En-
tregou. Sacou. Depositou. Despachou. Repreendeu. Sus-
pendeu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou. 
Ordenou. Telefonou. Despachou. Esperou. Chegou. Ven-
deu. Lucrou. Lesou. Demitiu. Convocou. Elogiou. Bolinou. 
Estimulou. Beijou. Convidou. Saiu. Chegou. Despiu-se. 
Abraçou. Deitou-se. Mexeu. Gemeu. Fungou. Babou. An-
tecipou. Frustrou. Virou-se. Relaxou-se. Envergonhou-se. 
Presenteou. Saiu. Despiu-se. Dirigiu-se. Chegou. Beijou. 
Negou. Lamentou. Justificou-se. Dormiu. Roncou. So-
nhou. Sobressaltou-se. Acordou. Preocupou-se. Temeu. 
Suou. Ansiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Te-
meu. Levantou. Apanhou. Apanhou. Rasgou. Engoliu. 
Bebeu. Dormiu. Dormiu. Dormiu. Dormiu. Acordou. Levan-
tou-se. Aprontou-se…" 
 
Comentário: 
 
O texto nos mostra o dia-a-dia de um empresário qual-
quer. A estruturação textual – somente verbos – não 
apresenta elementos coesivos; o que se encontra são 
relações de sentido, isto é, o texto retrata a visão de seu 
autor, no caso, a de que todo empresário é calculista e 
desonesto. 
 
Análise De Textos De Fragmentados 
 
1- Assinale a opção que mantém o mesmo sentido do 
trecho destacado a seguir. 
 
"Uma das grandes dificuldades operacionais encontradas 
em planos de estabilização é o conflito entre perdedores e 
ganhadores. Às vezes reais, outras fictícios, estes conflitos 
geram confrontos e polêmicas que, com frequência, podem 
pressionar os formuladores da política de estabilização a 
tomar decisões erradas e, com isto, comprometer o sucesso 
das estratégias antiinflacionárias." 
 
1. Os formuladores da política de estabilização podem 
tomar decisões erradas se os conflitos, gerados por con-
frontos e polêmicas, os pressionarem; o sucesso das 
estratégias antiinflacionárias fica, com isto, comprometi-
do. 
 
A afirmação é falsa. 1º - Os conflitos é que geram con-
frontos e polêmicas. 2º - Os confrontos e polêmicas, por 
sua vez, é que podem pressionar os formuladores da polí-
tica de estabilização a tomar decisões erradas. 
1. Estes conflitos, reais ou fictícios, geram confrontos e 
polêmicas que, freqüentemente, podem pressionar os 
formuladores da política de estabilização a tomar deci-
sões erradas, sem, com isso, comprometer o sucesso das 
estratégias antiinflacionárias. 
A afirmação é falsa. "sem com isso, comprometer" não 
tem apoio no texto que diz justamente o contrário: 'e, com 
isto comprometer". 
1. O sucesso das estratégias antiinflacionárias pode ficar 
comprometido se, pressionados por conflitos, reais ou 
fictícios, os formuladores da política de estabilização 
gerarem confrontos e polêmicas ao tomarem decisões 
erradas. 
A afirmação é falsa. 1º O sucesso das estratégias antiin-
flacionárias pode ficar comprometido se os formuladores 
da política de estabilização tomarem decisões erradas. 2º 
Os formuladores da política de estabilização podem ser 
pressionados por confrontos e polêmicas decorrentes de 
conflitos. 
 
1. Os conflitos, às vezes reais, outras fictícios, que podem 
pressionar os formuladores da política de estabilização a 
confrontos e polêmicas, comprometem o sucesso das 
estratégias anti-inflacionárias, se as decisões tomadas 
forem erradas. 
 
A afirmação é falsa. 1º Os conflitos geram confrontos e 
polêmicas. 2º Os confrontos e polêmicas podem pressio-
nar os formuladores da política de estabilização a tomar 
decisões erradas. 
1. O sucesso das estratégias antiinflacionárias pode ficar 
comprometido se os formuladores da política de estabili-
zação, pressionados por confrontos e polêmicas decor-
rentes de conflitos, tomarem decisões erradas. 
A afirmação é verdadeira. Tal paráfrase – mesma ideia do 
texto escrita de outra forma – atende ao sentido do texto. 
 
 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
TIPO DE TEXTO é um esquema abstrato construído a par-
tir dos modos fundamentais de estruturação que se com-
binam nos textos efetivos. A elaboração de diferentes 
tipos textuais pode dar conta de como as estruturas lin-
guísticas se organizam segundo as finalidades ou as in-
tenções que se pretendem. 
 
Tipos textuais fundamentais: 
 
Narrativo; Descritivo; Argumentativo; Expositivo-explica-
tivo; Injuntivo-instrucional; Dialogal-conversacional. 
 
TEXTO NARRATIVO 
 
Entende-se por texto narrativo todo o texto ou sequência 
em que: 
 
▪ Haja uma representação de uma sucessão temporal 
de ações; 
▪ Sejam realizadas certas ações por personagens; 
▪ Dê sentido a esta sucessão de ações e de aconteci-
mentos no tempo e no espaço. 
TEXTO DESCRITIVO 
 
Entende-se por texto descritivo todo texto ou sequência 
em que se atualiza o referente (ser humano, animal, ele-
mentos da natureza, espaços e todo o tipo de fenômenos 
e objetos) por meio de qualificações e predicações. A 
descrição pode tomar a forma de texto curto (adivinha, 
definição dos dicionários, enumeração, tautologias) ou de 
sequência (a forma mais frequente). Neste caso, a função 
das descrições é intercalar-se entre outras sequências 
(narrativa, argumentativa, expositiva). 
 
TEXTO ARGUMENTATIVO 
 
Trata-se de todo texto em que predomina a existência de 
um problema com duas ou mais soluções possíveis e em 
que a confrontação das ideias e a existência de posições 
diferentes ou contrárias sejam possíveis, defendendo-se 
uma delas. Há argumentação quando se quer influenciar, 
convencer, persuadir fazer crer alguma coisa a alguém 
(individual ou coletivo). Por isso, a argumentação é uma 
atividade discursiva amplamente presente na vida social:tem de separar! 
 
Anti-hispânico, pré-história, anti-higiênico, sub-hepático, 
super-homem, etc. 
 
O que é igual SEPARA! O que é diferente JUNTA! 
 
Autoescola, anti-inflamatório, micro-ondas, neoliberalis-
mo, supra-auricular, extraoficial, Arqui-inimigo, semicírcu-
lo, sub-bibliotecário, superintendente etc. 
 
Quanto ao “R” e o “S”: se o prefixo terminar em vogal, a 
consoante deverá ser dobrada: 
 
Contrarreforma, autorretrato, suprarrenal, ultrassonogra-
fia, minissaia, antisséptico, contrarregra. 
 
Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se 
unem de jeito nenhum. 
 
Sub-reino, ab-rogar, sob-roda, etc. 
 
EMPREGO DE 
MINÚSCULAS E DE MAIÚSCULAS 
 
Apesar de o emprego de letras maiúsculas e minúsculas, 
aparentemente, ser usado pelas pessoas com diferentes 
finalidades, principalmente quando desejamos destacar 
ou não alguma palavra num texto, é fundamental enten-
dermos que há regras em que estas são submetidas. 
 
Observe a seguir, situações em que o emprego da le-
tra minúscula é utilizado: 
 
1) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano. 
 
Exemplos: novembro, outono, quarta-feira etc. 
 
2) Nos nomes de livros e filmes, depois da letra inicial 
maiúscula ser empregada no primeiro elemento. 
 
Exemplos: O caçador de pipas, A lição final, Na sala de 
aula com a sétima arte etc. 
 
3) Nas utilizações de fulano, sicrano, beltrano. 
 
Exemplos: Ele disse que o fulano não quer mais falar so-
bre este assunto. 
 
Agora, observe quando a letra maiúscula é indispensável: 
 
1) Nos nomes próprios de pessoas reais ou fictícias. 
 
Exemplos: João Antônio; Chapeuzinho Vermelho, Dom 
Quixote etc. 
 
2) Nos nomes próprios de lugar real ou fictício. 
 
Exemplos: São Paulo, Rio de Janeiro, Maputo, Atlântida 
etc. 
 
3) Nos nomes de seres que recebem ou adquirem nomes 
humanos ou mitológicos. 
 
Exemplos: Adamastor, Netuno, entre outros. 
 
4) Nos nomes que designam instituições. 
 
Exemplos: Instituto Ayrton Senna, Instituto Paulo Freire, 
entre outros. 
 
5) Nos nomes de festas e festividades. 
 
Exemplos: Natal, Páscoa, Todos os Santos, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
6) Nos títulos de periódicos, que não apresentam itálico. 
 
Exemplos: O Estado de São Paulo, Vale Paraibano, entre 
outros. 
 
7) Nos pontos cardeais quando empregados sozinhos. 
 
Exemplos: Norte, por norte de Portugal; Sul, pelo sul da 
França ou de outros países; Ocidente, por ocidente euro-
peu; Oriente, por oriente asiático, entre outros. 
 
8) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou 
nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais, 
mediais, finais ou o todo em maiúsculas. 
 
Exemplos: FAO, NATO, ONU; H2O, Sr., V. Ex.ª, entre outros. 
 
Há, no entanto, palavras que aceitam tanto iniciações 
com letras maiúsculas como minúsculas. Veja-as a se-
guir: 
 
1) Nas formas de tratamento de cortesias, expressões de 
reverência, títulos honoríficos e palavras sagradas, es-
tas opcionalmente também com maiúscula. 
 
Exemplos: doutor, bacharel, cardeal, santa Maria, entre 
outros. 
 
2) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e 
disciplinas, opcionalmente, também com maiúscula. 
 
Exemplos: português, Matemática, línguas e literaturas 
modernas, entre outros. 
 
3) Em palavras usadas com reverência, palácios ou que 
denota hierarquia e nomes de ruas. 
 
Exemplos: rua ou Rua da Liberdade, igreja ou Igreja do 
Bonfim, palácio ou Palácio da Cultura, edifício ou Edifício 
Azevedo Cunha, entre outros. 
 
No Novo Acordo Ortográfico, a letra maiúscula também 
pode ser empregada para dar destaque às sentenças que 
se desejar, tal como ocorre em nomes de filmes, livros e 
títulos de artigos e afins. 
 
ORTOÉPIA OU ORTOEPIA 
A Ortoépia se ocupa da correta produção oral das pala-
vras. 
Regras: 
 
1) A perfeita emissão de vogais e grupos vocálicos, 
enunciando-os com nitidez, sem acrescentar nem 
omitir ou alterar fonemas, respeitando o timbre (aber-
to ou fechado) das vogais tônicas, tudo de acordo com 
as normas da fala culta. 
2) A articulação correta e nítida dos fonemas consonan-
tais. 
 
3) A correta e adequada ligação das palavras na frase. 
 Veja a seguir alguns casos frequentes de pronúncias 
corretas e errôneas, de acordo com o padrão culto da 
língua portuguesa no Brasil. 
Linguagem Padrão Linguagem Oral 
adivinhar advinhar 
advogado adevogado 
apropriado apropiado 
aterrissar aterrisar 
bandeja bandeija 
bochecha buchecha 
boteco buteco 
braguilha barguilha 
bueiro boeiro 
cabeleireiro cabelereiro 
caranguejo carangueijo 
eletricista eletrecista 
empecilho impecilho 
estupro, estuprador estrupo, estrupador 
fragrância fragância 
frustrado frustado 
lagartixa largatixa 
lagarto largato 
mendigo mendingo 
meteorologia metereologia 
mortadela mortandela 
murchar muchar 
paralelepípedos paralepípedos 
pneu peneu 
prazerosamente prazeirosamente 
privilégio previlégio 
problemas poblemas ou pobremas 
próprio própio 
proprietário propietário 
psicologia, psicólogo pissicologia, pissicólogo 
salsicha salchicha 
sobrancelha sombrancelha 
superstição supertição 
 
 
Em muitas palavras há incerteza, divergência quanto ao 
timbre de vogais tônicas /e/ e /o/. Recomenda-se proferir: 
Com timbre aberto: acerbo, badejo, coeso, grelha, grose-
lha, ileso, obeso, obsoleto, dolo, inodoro, molho (feixe, 
conjunto), suor. 
 
Com timbre fechado: acervo, cerda, interesse (substanti-
vo), reses, algoz, algozes, crosta, bodas, molho (caldo), 
poça, torpe. 
 
PROSÓDIA 
 
A prosódia está relacionada com a correta acentuação 
das palavras, tomando como padrão a língua considerada 
culta. 
 
Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos 
que frequentemente geram dúvidas quanto à prosódia: 
 
Oxítonas: 
 
cateter, Cister, condor, hangar, mister, negus, Nobel, novel, 
recém, refém, ruim, sutil, ureter. 
 
Paroxítonas: 
 
avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia, ciclope, 
erudito, ibero, gratuito, ônix, poliglota, pudico, rubrica, 
tulipa. 
 
Proparoxítonas: 
 
aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago, antídoto, elétrodo, 
lêvedo, protótipo, quadrúmano, vermífugo, zéfiro. 
 
Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, 
oscilante, mesmo na língua culta. 
 
Exemplos: 
 
acrobata e acróbata / crisântemo e crisantemo/ Oceânia 
e Oceania/ réptil e reptil/ xerox e xérox e outras. 
 
Outras assumem significados diferentes, de acordo a 
acentuação: 
 
Exemplos: 
 
Valido/válido 
Vivido /Vívido 
 
 
 
 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2023) Na verdade, quando esse tipo de fotos-
síntese surgiu na Terra, há cerca de 2 bilhões de anos, 
os organismos que a utilizavam foram tão 
bem-sucedidos que se multiplicaram rapidamente, 
causando um excesso de O2 na atmosfera. 
 
Assinale a alternativa com a grafia correta do contrário 
da palavra sublinhada no período acima. 
 
A) malsucedidos 
B) mal sucedidos 
C) mal-sucedidos 
D) mau-sucedidos 
 
“A equipe estudou seções transversais das árvores”. 
 
02.(Idecan 2023) Assinale a alternativa que contém o uso 
correto de “seção” ou “seções” e similar ao apresenta-
do no excerto acima. 
 
A) A seção da sala ao professor visitante será inter-
rompida para reformas. 
B) A prefeitura autorizou a seção de livros e mobília 
para as escolas. 
C) A próxima sessão decidirá com quem ficarão as joi-
as da nossa família. 
D) A seção coletada foi armazenada em uma lâmina 
dentro do congelador. 
 
03.(Idecan 2021) “vice-presidente” e “secretário-geral” são 
exemplos de palavras em que se empregou o hífen 
corretamente. 
 
Sobre o emprego do hífen, assinale a alternativa em 
que a regra de seu uso NÃO tenha sido corretamente 
observada. 
 
A) socioeducativo 
B) co-réu 
C) micro-ondas 
D) hiper-realista 
 
04.(Idecan 2019) Das alternativas a seguir, assinale a 
que não siga o exemplo de correção ortográfica de 
bem-vindo. 
 
A) funcionário-padrão 
B) bem-sucedido 
C) mal-humorado 
D) palavra-chave 
E) hora-extra 
 
 
05.(Idecan 2021) A palavra “alemães” formana política, na publicidade, na justiça, nos discursos reli-
giosos. 
 
TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO 
 
Esta tipologia textual não tem a finalidade impressiva 
nem a força dinâmica próprias do texto argumentativo. A 
sua apresentação aparenta-se mais ao desenvolvimento 
descritivo, onde se expõem, definem, enumeram e expli-
cam fatos e elementos de informação. 
 
 
TEXTO INJUNTIVO-INSTRUCIONAL 
 
Nesta tipologia textual, cabem todos os discursos que, de 
alguma forma, procuram alterar o comportamento atual 
ou futuro dos seus destinatários, por meio de instruções 
ou sugestões. Pertencem a esse tipo diversos gêneros de 
discurso: receitas; instruções de montagem; horóscopos; 
interdições; provérbios - slogans. 
 
TEXTO DIALOGAL-CONVERSACIONAL 
 
Manifesta-se em discursos realizados em situação, pro-
duzidos na presença do(s) destinatário(s) e cuja recepção 
é imediata. O enunciador ancora o enunciado na situação 
de enunciação e é responsável pelos atos de fala que 
realiza e que podem tomar a forma de asserção, pedido, 
ordem, pergunta... 
 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2022) De acordo com o secretário, apesar do 
aumento na demanda, a prefeitura tem conseguido 
manter o fornecimento das medicações com recursos 
próprios. 
 
Assinale a alternativa que NÃO pode substituir o termo 
sublinhado no período acima, sob pena de provocar 
grave alteração de sentido. 
 
A) porquanto haja 
B) não obstante haja 
C) embora haja 
D) malgrado o 
 
02. (Idecan 2022) De acordo com a psicóloga Aline Dutra 
de Lima, por ser algo inesperado para a população, es-
se tipo de tragédia pode fazer com que pessoas que li-
dam com problemas psicológicos tenham momentos 
de crise intensificados. 
 
O segmento sublinhado no período acima introduz va-
lor semântico de 
 
A) tempo. 
B) causa. 
C) consequência. 
D) concessão. 
 
 
 
 
 
 
 
 TEXTO 
 
 
 
https://2.bp.blogspot.com/_wQYtbqX2u4/Uml4psRTFDI/AAAAAAAAY1E/q9sANnlo_c/s160
0/mon+bijou+bombril+carlos+moreno+monalisa+em+1998.jpg 
 
01.O gênero textual propaganda possui como finalidade 
principal o convencimento do receptor para a compra 
de um produto. Para tal objetivo, o texto acima utilizou-
se, sutilmente, do seguinte recurso: 
 
A) Estruturação sintática 
B) Polissemia 
C) Organização fonética 
D) Intertextualidade 
E) Ambiguidade sintática 
 
02.Para que o receptor compreenda o recurso detectado 
na questão anterior, é fundamental que ele tenha co-
nhecimentos 
 
A) pressupostos. D) fonológicos. 
B) sintáticos. E) mórficos. 
C) fonéticos. 
 
03.O gênero textual propaganda, apresentado como texto-
base para questão, foi apresentado de modo a predo-
minar 
 
A) a linguagem verbal. 
B) a linguagem não verbal. 
C) a linguagem mista. 
D) o Arcaísmo. 
E) o Neologismo. 
 
04.Na sentença “Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita 
obra-prima”, há recurso linguístico que produz impor-
tante efeito textual no gênero propaganda. Assinale tal 
recurso. 
 
A) Performance 
B) Anacoluto 
C) Silepse 
D) Sínquise 
E) Ambiguidade semântica 
 
A LÍNGUA-GERAL EM SÃO PAULO 
 
 O assunto, que tem sido ultimamente objeto de algumas 
controvérsias, foi tratado pelo autor no Estado de S. Paulo 
de 11 e 18 de maio e 13 de junho de 1945, em artigos cujo 
texto se reproduz, a seguir, quase na íntegra. 
 Admite-se, em geral, sobretudo depois dos estudos de 
Teodoro Sampaio, que ao bandeirante, mais talvez do que 
ao indígena, se deve nossa extraordinária riqueza de to-
pônimos de procedência tupi. Mas admite-se sem convic-
ção muito arraigada, pois parece evidente que uma popu-
lação “primitiva”, ainda quando numerosa, tende inevita-
velmente a aceitar os padrões de seus dominadores mais 
eficazes. 
 Não faltou, por isso mesmo, quem opusesse reservas a 
um dos argumentos invocados por Teodoro Sampaio, o de 
que os paulistas da era das bandeiras se valiam do idio-
ma tupi em seu trato civil e doméstico, exatamente como 
os dos nossos dias se valem do português. 
 Esse argumento funda-se, no entanto, em testemunhos 
precisos e que deixam pouco lugar a hesitações, como o é 
o do padre Antônio Vieira, no célebre voto que proferiu 
acerca das dúvidas suscitadas pelos moradores de São 
Paulo em torno do espinhoso problema da administração 
do gentio. “É certo”, sustenta o grande jesuíta, “que as 
famílias dos portuguezes e indios de São Paulo estão tão 
ligadas hoje humas ás outras, que as mulheres e os filhos 
se criam mystica e domesticamente, e a lingua que nas 
ditas familias se fala he a dos indios, e a portugueza a vão 
os meninos aprender à escola [...]’ 
 
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil, capítulo 4, 
nota 2, páginas 122 e 123, versão digital) 
 
01.Nesse excerto de uma das mais célebres obras da 
sociologia brasileira, Sérgio Buarque de Holanda in-
forma que 
 
A) não era utilizada a língua indígena, mas sim, o por-
tuguês, porque era a “língua dos dominadores”. 
B) há probabilidade de que a “língua dos índios” tenha 
sido utilizada no trato civil, o que se comprova com 
mecanismos textuais de argumentação. 
C) há uma inquestionável convicção de que o tupi era 
a língua das famílias. 
 
 
D) há uma inquestionável convicção de que o portu-
guês era a língua das famílias. 
E) o autor desconversa e não chega a qualquer con-
clusão acerca de qual língua era utilizada. 
 
02.Sobre os mecanismos textuais que dão probabilidade 
de qual língua era usada no trato civil, em São Paulo, 
pode-se afirmar que o principal é 
 
A) a citação. 
B) a exemplificação. 
C) a alusão metafórica. 
D) o dado estatístico. 
E) a metonimização. 
 
03.O texto acima é construído com predominância da 
função de linguagem 
 
A) emotiva, exclusivamente. 
B) poética, com profundas marcas metafóricas. 
C) metalinguística, voltada à linguagem de dicionário 
sociológico. 
D) fática, embasada nos anacolutos. 
E) referencial, embora com algumas marcas de moda-
lização. 
 
04.O marcador textual “no entanto” (linha 10) possui valor 
textual de 
 
A) repristinação. 
B) adição. 
C) adversidade. 
D) finalização. 
E) consignação. 
 
EM OUTROS SISTEMAS SOLARES, 
ESTRELAS SEMELHANTES AO SOL “ENGOLEM” 
PLANETAS QUE AS ORBITAM 
 
 De acordo com uma pesquisa publicada na revista cien-
tífica Nature Astronomy, nesta segunda-feira, 30, pelo 
menos um quarto das estrelas semelhantes ao Sol cani-
balizam os planetas que as orbitam, segundo o portal de 
notícias G1. 
 A nossa Galáxia tem muitos sistemas planetários e os 
cientistas já haviam descoberto que muitos deles são 
diferentes do nosso Sistema Solar. Mas, com essa recen-
te pesquisa, é possível entender a razão: não há tantos 
sistemas planetários vizinhos semelhantes ao nosso, em 
que os planetas orbitam o Sol em uma ordenação bem 
estruturada. Na verdade, em pelo menos 25% dos casos, a 
estrela central pode ter “consumido” alguns planetas que 
a orbitavam. 
 
 
 O estudo observou a composição química de estrelas de 
tipo solar em mais de 100 sistemas binários, que são 
compostos por duas estrelas gêmeas com a mesma 
composição química. 
 A pesquisa foi elaborada pela Universidade de São Pau-
lo (USP) e centros da Itália, Austrália e Estados Unidos. 
Foi usado o telescópio do Observatório La Silla, adminis-
trado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e localizado 
no Deserto do Atacama, Chile. 
 Algumas estrelas irmãs não tinham a mesma composi-
ção química, pois uma delas possuía uma quantidade 
maior de lítio e ferro, abundantes nos planetas rochosos. 
 Para Jorge Meléndez, professor do Departamento de 
Astronomia da USP e um dos autores da pesquisa, as 
estrelas que apresentavam abundância destes elementos 
haviam dissolvido, em sua parte mais externa, os planetas 
do seu próprio sistema solar. Sendo assim, foram apeli-
dadas de “estrelas canibais”. 
 A publicação enfatizou que as estrelas binárias quimi-
camente não homogêneas são exemplos contraditórios 
na astrofísica estelar e que ainda estudam a causa das 
diferentes composições. 
 “Ainda não está claro se as variaçõesde abundância 
química são o resultado de não homogeneidades nas 
nuvens de gases protoestelares [da formação estrelar] ou 
são devidas a eventos de engolfamento de planetas (...) O 
primeiro cenário abala a crença geral de que a composi-
ção química das estrelas fornece as informações fósseis 
do ambiente em que se formaram, enquanto o segundo 
cenário lança luz sobre os possíveis caminhos evolutivos 
dos sistemas planetários”, afirma o estudo. 
 
(Luíza Feniar Migliosi. Aventuras na História. 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/em-outros-sistemas-
solares-estrelas-semelhantes-ao-sol-engolemplanetas-que-as-orbitam.phtml. 
31/8/2021) 
 
01.Em relação ao que informa o texto e suas possíveis 
inferências, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Em sistemas binários, em que há estrelas gêmeas, o 
natural e esperado é que elas tivessem a mesma 
composição química. 
II. Quando se encontra lítio na composição de uma es-
trela, é a prova de que ela agiu como uma “estrela 
canibal”. 
III. Embora o estudo tenha apontado para a possibili-
dade de “canibalismo estelar”, há outra hipótese, em 
que a variação química já estaria na gênese da pró-
pria estrela. 
 
Assinale 
 
A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/em-outros-sistemas-solares-estrelas-semelhantes-ao-sol-engolemplanetas-que-as-orbitam.phtml.%2031/8/2021
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/em-outros-sistemas-solares-estrelas-semelhantes-ao-sol-engolemplanetas-que-as-orbitam.phtml.%2031/8/2021
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/em-outros-sistemas-solares-estrelas-semelhantes-ao-sol-engolemplanetas-que-as-orbitam.phtml.%2031/8/2021
 
 
02.Mas, com essa recente pesquisa, é possível entender a 
razão: 
 
O pronome sublinhado no segmento acima se classifi-
ca corretamente como 
 
A) demonstrativo com valor catafórico. 
B) demonstrativo com valor anafórico. 
C) indefinido com valor dêitico. 
D) indefinido com valor exofórico. 
 
E se o Império Romano não tivesse acabado? 
 
 Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Ingla-
terra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já 
leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes 
esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma 
(as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 
a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim 
seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não 
tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o 
Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e 
africana. Mas a mudança dos nomes das localidades 
europeias é a menos importante das diferenças. O mundo 
seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgi-
do e, sem ele, a conquista e a colonização da América não 
aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até 
hoje uma terra de índios. 
 Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que 
houve com o império de Roma. O poder imperial começou 
a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas inter-
nas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia 
militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo me-
nos 20 imperadores, que foram destituídos um após o 
outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em 
conflito). 
 Não era para menos. A economia romana era baseada 
no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia 
da conquista de novos territórios. O problema foi que o 
reino tornou-se grande demais para ser administrado, as 
conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida 
boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a po-
pulação pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda 
havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a ri-
queza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa 
barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão 
administrativa do império em dois, o do Ocidente (com 
sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com 
sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio). 
 Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império 
Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, 
perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por 
guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa 
transformou-se em divisão política e o império rachou em 
dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou 
pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo 
do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo 
Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano 
continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando 
os turcos tomaram Constantinopla. 
 Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria 
parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, 
professor da Universidade Estadual de Campinas (Uni-
camp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o 
papa, como em Constantinopla, onde o imperador gover-
nava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso 
ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa 
mistureba de papéis provavelmente criaria situações cu-
riosas, como bispos governando uma província como 
Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cida-
des. 
 A influência religiosa seria ainda maior do que foi na 
Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o 
aborto provavelmente seriam proibidos e não seria ne-
nhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, 
como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de 
lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domici-
liar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha 
no dia sagrado. 
 As línguas derivadas do latim, como o português, o es-
panhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito 
diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a 
influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse 
nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam 
as invasões dos germânicos e muçulmanos na península 
Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, co-
mo azeite, não fariam parte do nosso vocabulário. 
 E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para 
acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o 
desenvolvimento do capitalismo, que depende do indivi-
dualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e 
controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, 
o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o 
surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fra-
gmentação do Estado e a implantação de um sistema de 
shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da Chi-
na, um império que durou até 1911. Retardado o capita-
lismo, a colonização da América também seria outra. E os 
astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se 
desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos eu-
ropeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse 
existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese. 
 
(Lia Hama e Adriano Sambugaro) 
 
01.Para constituir a tessitura textual, os autores do texto 
elencam informações 
 
A) verídicas. 
B) palpáveis. 
C) constatáveis. 
D) contrafactuais. 
 
 
 
02.Tendo em vista as características semânticas e for-
mais do texto, entende-se que o principal objetivo do 
texto é: 
 
A) Relatar um fato. 
B) Narrar uma história. 
C) Instruir procedimentos. 
D) Explicar um conhecimento. 
 
03.De acordo com o texto, a principal causa da queda do 
Império Romano é de natureza 
 
A) social. 
B) política. 
C) econômica. 
D) administrativa. 
 
04.Segundo o texto, em uma eventual continuidade do 
Império Romano, só NÃO seria provável que 
 
A) religião e política se intercruzariam. 
B) as línguas neolatinas não existiriam. 
C) o capitalismo sofreria um severo retardo. 
D) o imperador teria poderes absolutos sobre o estado. 
 
05.Releia o trecho: “[...] assim seria o Velho Mundo seo 
império com sede em Roma não tivesse se desinte-
grado: uma única nação contornando o Mediterrâneo 
ao longo das costas europeia, asiática e africana.” 
(1º§) A expressão destacada é uma referência figura-
tiva ao continente europeu. Que figura é essa que está 
no cerne de tal expressão? 
 
A) Perífrase. 
B) Metáfora. 
C) Eufemismo. 
D) Prosopopeia. 
 
06.Por se tratar de um texto que constitui uma realidade 
conjectural, os autores se valem de diferentes estraté-
gias lexicais e gramaticais para caracterizar dessa 
maneira algumas informações. Das estratégias apre-
sentadas a seguir para que se obtenha esse efeito nas 
informações de natureza hipotética, apenas uma NÃO 
pode ser encontrada no texto. Que característica é es-
sa? 
 
A) Uso de advérbios de dúvida. 
B) Uso de pronomes indefinidos. 
C) Uso de orações adverbiais condicionais. 
D) Uso do futuro do pretérito do indicativo. 
 
07.Analise as afirmações apresentadas a seguir, tendo 
em vista as estratégias dos autores do texto para ex-
planar o mundo hipotético apresentado no texto. 
 
I. Embora boa parte do texto se ampare em suposi-
ções, os prognósticos levantados se amparam em 
evidências. 
II. Em boa medida, as explicações têm base em com-
parações e analogias entre os cenários conjectura-
dos e fatos de natureza histórica. 
III. Apesar de se tratar de um cenário imaginativo, os 
raciocínios elaborados são todos unidirecionais. 
 
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) 
 
A) I. 
B) III. 
C) I e II. 
D) II e III. 
 
A simplicidade é doce 
 
 Vovó começava todos os domingos abrindo a massa de 
um pastelão. Receita de família. Quando estava animada, 
preparava uma torta de maçã. Eu, pequena, chamava 
aquela maravilha de “apopaia”. Só depois de muito tempo 
entendi que era “apple pie” (torta de maçã em inglês). 
Recebia os seis filhos, elegante em um de seus muitos 
“vestidos de ficar em casa”. Macarronada. Franguinho 
ensopado. Polenta. O domingo transcorria sereno. Feliz. 
 Naquela época, viver em paz, no mais verdadeiro ano-
nimato, estar quieto, sem nada extraordinário para fazer 
era direito adquirido. Fosse hoje, vovó teria que “descolar” 
umas folhinhas aromáticas para decorar o pastelão. Ajei-
tar um pedacinho pequeno, que grande não fica bem, che-
car luz, conexão, tirar foto, postar. Ver quantos curtiram 
no Face. 
 Pronto, acabou o sossego da velha! Faria outro retrato 
dos filhos. Sorrindo. Porque família com problemas nin-
guém quer compartilhar. Nada de vestidinho surrado. 
Nem cabelo despenteado. Universo fake. Fosse hoje, vovó 
talvez não tivesse aquele sorriso absolutamente pacífico 
de que não espera, nem por um só minuto, ser famosa. Ô 
trem doido esse mundo novo, sô! 
 Uma das questões mais tristes do mundo atual é que 
ninguém pode ser comum em paz. Nem cafona, nem gor-
do, nem feio, nem doido, nem burro. Ficar em casa, naque-
le fim de semana preguicento em que só se tem panela de 
brigadeiro e cafuné no filho pra fazer, nem pensar! Você 
entra no Facebook e, pronto, um amigo escalou uma mon-
tanha, outro está no fundo do mar. De-pres-são depressi-
nha! 
 Você foge pra pracinha... outro estresse! Nem o bebê 
pode desfrutar o direito de ser comum. Todo mundo hoje 
acha que pariu Einstein. Com seis meses, a criança tem 
que fazer capoeira, expressão corporal, ter lido toda cole-
ção do Polvo Poli no original e ser matriculada numa cre-
che bilíngue, que a ensine a falar bo-bo-bo-book. Não se 
dá mais tempo de a natureza atuar e fazer o trabalho dela. 
Na internet, são tantos artigos sobre doenças que, se 
 
 
você tiver alguma tendência hipocondríaca, vai sempre 
achar defeito no seu filho. Simplesmente porque todos, 
todos nós temos, sim, algo que sai da forma. E é isso que 
nos faz humanos e divinos. Em vez do filho perfeito, o 
superfilho, que tal o filho feliz? Eu compartilho. 
 
(Clarissa Monteagudo. Disponível em: http://extra.globo.com/mulher/ca-entre-
nos/a-simplicidade-doce-11069996.html.) 
 
01.Após ler o texto, pode-se concluir que o termo “doce” 
utilizado no título – “A simplicidade é doce” – só NÃO 
tem o sentido de 
 
A) agre. D) agradável. 
B) tranquila. E) prazerosa. 
C) aprazível. 
 
02.De acordo com a autora, que compara os almoços de 
domingo em que sua avó preparava e os atuais, é IN-
CORRETO afirmar que, naquela época, 
 
A) a comida era simples. 
B) a família sempre tirava fotos. 
C) não havia a obrigatoriedade de se aprontar. 
D) todos tinham o direito a um domingo tranquilo. 
E) a família toda se reunia para almoçarem juntos. 
 
03.Com base no trecho “Ô trem doido esse mundo novo, 
sô!” (4º§), é correto afirmar que trata-se de uma frase 
 
A) sem sentido. 
B) que não apresenta gíria. 
C) muito utilizada na linguagem formal. 
D) utilizada, geralmente, na linguagem oral. 
E) empregada de acordo com a norma padrão. 
 
04.Com base na crítica realizada pela autora acerca da 
exposição em redes sociais, analise as afirmativas. 
 
I. A expressão “fake” empregada no trecho “Universo 
fake” significa “falso”, visto que a família só deve 
aparecer feliz e arrumada nas fotos. 
II. A autora critica a exposição de problemas pessoais 
em redes sociais, principalmente em páginas como 
o “facebook”. 
III. As pessoas apresentam-se sempre sorrindo e bem 
vestidas, pois têm a pretensão de serem famosas, e 
as comidas devem estar sempre decoradas. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
A) I, II e III. 
B) I, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) II e III, apenas. 
 
05.A autora, no final do texto, faz uma crítica ao modo 
como as pessoas criam, atualmente, os filhos. De 
acordo com o disposto, é INCORRETO afirmar que os 
bebês 
 
A) aproveitam essa fase. 
B) devem praticar esporte. 
C) são considerados gênios. 
D) falam mais de uma língua. 
E) devem ter o direito de ser felizes. 
 
06.De acordo com a significação das palavras no texto, 
analise as afirmativas. 
 
I. O termo destacado em “Ajeitar um pedacinho pe-
queno, que grande não fica bem [...]” (2º§) pode ser 
substituído, sem alteração de sentido, por “pois”. 
II. A substituição do “em vez” por “ao invés” na oração 
“Em vez do filho perfeito, o superfilho, que tal o filho 
feliz?” (6º§) não altera o sentido. 
III. O uso de “caso” no lugar de “se” em “[...] se você ti-
ver alguma tendência hipocondríaca [...]” (6º§) não 
altera o sentido da oração, porém há alteração de, 
pelo menos, uma palavra na oração. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
A) I, II e III. 
B) I, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
E) II e III, apenas 
 
Câncer infantil é mais agressivo, mas taxa de cura é maior 
(Juliana Conte.) 
 
 Os cânceres pediátricos têm algumas particularidades 
em relação aos tipos de cânceres que acometem os adul-
tos. Eles costumam ser bem mais agressivos e avançam 
de maneira muito mais rápida, mas a boa notícia é que a 
enfermidade tem alta chance de cura. Na verdade, se não 
fosse a demora que muitas vezes o paciente enfrenta até 
chegar à unidade de excelência, em alguns tipos de tumo-
res o índice de cura poderia atingir 90%. 
 Segundo o oncopediatra Luiz Fernando Lopes, diretor 
médico do Hospital de Câncer Infantojuvenil de Barretos, 
no interior de São Paulo, doenças malignas da infância 
são predominantemente de origem embrionária, constitu-
ídas de células indiferenciadas, que ainda não possuem 
função especializada, o que determina uma resposta mui-
to melhor aos modelos terapêuticos. 
 Já o câncer no adulto, diferentemente do que ocorre 
com as crianças, em geral afeta as células do epitélio, que 
recobre os diferentes órgãos (mama, pulmão, próstata 
etc.). Além disso, em muitas situações, o surgimento do 
 
 
tumor nos adultos poder estar associado a fatores ambi-
entais como, por exemplo, o fumo. 
 “Apesar de [o câncer infantil] ser mais agressivo, as 
crianças respondem muito melhor à quimioterapia. Seus 
órgãos são mais jovens e trabalham melhor”, explica. 
 A leucemia corresponde à maioria dos casos,e essa 
prevalência é mundial. A medicina ainda não possui uma 
resposta do porquê desse câncer ser o mais comum, no 
entanto há estudos que tentam associar a ocupação dos 
pais à doença, principalmente no que diz respeito à pro-
dução dos espermatozoides, que transmitiriam alguma 
alteração genética, mas essa associação ainda não foi 
comprovada cientificamente. O fato é que de cada 100 
crianças com algum tipo de tumor, 30 têm leucemia, seja 
da forma linfoide aguda ou do tipo mieloide aguda. 
 Já o segundo câncer mais frequente na infância é o 
tumor cerebral. 
 Apesar de as chances de cura serem altas, o câncer 
pediátrico esbarra em alguns problemas, como falta de 
conhecimento dos pediatras para identificar os sintomas. 
 “As crianças vêm para Barretos de todo Brasil, mas al-
gumas levam muitos meses para chegar. Às vezes o mé-
dico até pode fazer o diagnóstico corretamente, mas a 
família demora meses para conseguir encaminhamento 
para um centro especializado. Em muitos casos, nós dis-
ponibilizamos vaga aqui em Barretos rapidamente, mas a 
burocracia da documentação para a transferência acaba 
atrasando o processo. Essa soma de fatores faz com que 
as crianças cheguem muito tarde. Um mesmo tumor que 
poderia apresentar chance de cura de 90, 95%, se chegar 
em estado avançado, com metástase em osso, fígado ou 
cérebro, pode vir a ter bem menos chance de cura”, res-
salta o especialista. 
 
(Disponível em: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/cancer-infantil-e-mais-
agressivo-mas-taxa-de-cura-e-maior/. Acesso em: 07/09/2015. Adaptado.) 
 
01.Segundo as informações do texto, pode-se inferir que 
 
A) os cânceres pediátricos são bem mais agressivos. 
B) o câncer mais comum na infância é o tumor cere-
bral. 
C) o câncer no adulto dificilmente atinge as células do 
epitélio. 
D) o segundo câncer mais frequente na infância tra-
ta-se da leucemia. 
 
02.De acordo com as ideias do texto, é correto afirmar que 
 
A) o câncer pediátrico tem alta chance de cura. 
B) a radioterapia conformacional concentra a radiação 
na área a ser tratada. 
C) doenças malignas da infância são improvavelmente 
de origem embrionária. 
D) o surgimento de tumor nos adultos pode estar as-
sociado a fatores ambientais como, por exemplo, a 
poluição. 
03.No trecho “Eles costumam ser bem mais agressivos e 
avançam de maneira muito mais rápida, mas a boa no-
tícia é que a enfermidade tem alta chance de cura.” 
(1º§), o termo destacado se refere aos 
 
A) sintomas. 
B) cânceres pediátricos. 
C) modelos terapêuticos. 
D) médicos do Hospital de Câncer Infantojuvenil de 
Barretos. 
 
04.No trecho “Além disso, em muitas situações, o surgi-
mento do tumor nos adultos poder estar associado a 
fatores ambientais...” (3º§), a expressão destacada 
pode ser substituída, sem alteração de sentido, por 
 
A) então. C) contudo. 
B) ademais. D) portanto. 
 
05.Assinale, a seguir, a afirmativa transcrita do texto que 
exprime circunstância de modo. 
 
A) “A leucemia corresponde à maioria dos casos, e es-
sa prevalência é mundial.” (5º§) 
B) “Os cânceres pediátricos têm algumas particulari-
dades em relação aos tipos de cânceres que aco-
metem os adultos.”(1º§) 
C) “O fato é que de cada 100 crianças com algum tipo 
de tumor, 30 têm leucemia, seja da forma linfoide 
aguda ou do tipo mieloide aguda.” (5º§) 
D) “Em muitos casos, nós disponibilizamos vaga aqui 
em Barretos rapidamente, mas a burocracia da do-
cumentação para a transferência acaba atrasando o 
processo.” (8º§) 
 
06 Em “Já o segundo câncer mais frequente na infância é 
o tumor cerebral.” (6º§), o termo destacado significa 
 
A) afetado. C) primitivo. 
B) habitual. D) desequilibrado. 
 
07 No trecho “A leucemia corresponde à maioria dos ca-
sos, e essa prevalência é mundial.” (5º§), a expressão 
destacada pode ser substituída, sem alteração de sen-
tido, por 
 
A) análise. C) investigação. 
B) indicação. D) predominância. 
 
São transtornos momentâneos 
para benefícios permanentes.corretamente 
qual diminutivo? 
 
A) Alemãezinhos. 
B) Alemãesinhos. 
C) Alemãozinhos. 
D) Alemãosinhos. 
 
06.(Idecan 2019) No texto, no que concerne à grafia, as 
iniciais maiúsculas em “Observatório Venezuelano de 
Conflito Social” são gramaticalmente 
 
A) inadequadas, pois se trata de um substantivo co-
mum, em razão de formação por sigla. 
B) inadequadas, pois se trata de um adjetivo ligado à 
Venezuela. 
C) inadequadas, pois, no gênero textual notícia, deve 
haver a ausência de iniciais maiúsculas. 
D) adequadas, pois se trata de um substantivo próprio. 
E) adequadas, pois o gênero notícia exige este tipo de 
grafia para convencer ao leitor. 
 
07.(Idecan 2019) Conquanto a obra de Machado de Assis 
seja permeada da variante linguística culta da língua 
portuguesa, observam-se algumas marcas de oralida-
de, tais como em “Algum tempo hesitei se devia abrir 
estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se 
poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha 
morte.” (linhas 1 e 2). A principal marca de oralidade 
presente no texto, do ponto de vista do emprego das 
categorias gramaticais, é a utilização 
 
A) coloquial do pretérito imperfeito do indicativo em 
substituição ao futuro do pretérito do indicativo, 
comum no Português Brasileiro Contemporâneo. 
B) de sintaxe estranha ao Português Brasileiro Con-
temporâneo. 
C) de acentuação gráfica estranha ao Português Brasi-
leiro Contemporâneo. 
D) de pontuação estranha ao Português Brasileiro Con-
temporâneo. 
E) de recursos de interdiscursividade, comuns no Por-
tuguês Brasileiro Contemporâneo. 
 
08.(Idecan 2017) Assinale a afirmativa que apresenta 
ERRO de grafia. 
 
A) A angústia instalou-se no coração. 
B) Há preocupação com o sentido real da vida. 
C) Porque você não disse as três palavrinhas mágicas? 
D) A solidão o fez inventar um personagem para a re-
lação. 
 
08.(Idecan 2016) Assinale a afirmativa que apresenta 
ERRO de grafia. 
 
A) Milhares de pessoas cometem suicídio a cada ano. 
B) A tristesa se refere a uma angústia ou uma deses-
perança. 
C) A depressão é uma doença séria e assim deve ser 
tratada. 
D) Não é evidente se a medicação contra a depressão 
afeta o risco de suicídio. 
 
10.(Idecan 2016) Assinale a afirmativa que apresenta 
ERRO de grafia. 
 
A) Na vida real, as meninas estrovertidas são as mais 
populares. 
B) A inconstância, no caso da adolescência, é sinôni-
mo de ajuste 
C) A adolescência é a fase que marca a transição entre 
a infância e a fase adulta 
D) Normalmente, os adolescentes buscam grupos de 
amigos que tenham os mesmos interesses, gostos 
e desejos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As regras de acentuação gráfica procuram reservar os 
acentos para as palavras que se enquadram nos padrões 
prosódicos menos comuns da língua portuguesa. Disso, 
resultam as seguintes regras básicas: 
 
PROPAROXÍTONAS - são todas acentuadas: 
 
lâmpada – Atlântico – Júpiter – ótimo - flácido 
 
PAROXÍTONAS - são as palavras mais numerosas da lín-
gua. São acentuadas as que terminam em: 
▪ ã, ãs, ão, ãos (foca um) 
ímã – órfã – ímãs – órfãs – bênção - órgão - órfãos 
▪ us, um, uns, ons (foca dois) 
vírus – bônus – álbum - parabélum (arma de fogo) 
▪ ps, r x, n, l, i, is (Pássaro RouXiNoL Ítalo ISraelita) 
Fórceps – éter – tórax - hífen – útil - júri – oásis 
▪ Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não 
de s. 
água – árduo - pônei – vôlei – cáries – mágoas 
OXÍTONAS – são acentuadas as que terminam em: 
▪ a, as 
Pará – vatapá – estás – irás 
▪ e, es 
vocês – café – Urupês – jacarés 
▪ o, os 
jiló - avô – retrós - supôs 
▪ em, ens 
alguém – vintém - armazéns – parabéns 
MONOSSÍLABOS TÔNICOS – são acentuados os termina-
dos em: 
▪ a, as 
pá – vá – gás – Brás 
▪ e, es 
pé – fé – mês – três 
▪ o, os 
só, xô, nós, pôs 
ATENÇÃO! 
 
Proparoxítonas aparentes 
 
Os encontros ia, ie, io, ua, ue, uo finais, átonos, seguidos, 
ou não, de s, classificam-se quer como ditongos, quer 
como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem no 
domínio da Língua Portuguesa: histó-ri-a e histó-ria; sé-ri-e 
e sé-rie; pá-ti-o e pá-tio; ár-du-a e ár-dua; tê-nu-e e tê-nue; 
vá-cu-o e vá-cuo» p.52 
 
«São proparoxítonas (incluindo-se os vocábulos termina-
dos por ditongo crescente)» p.71 
BECHARA, Evanildo, Moderna Gramática Portuguesa. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009 
 
CUNHA, Celso & Luis Filipe Lindley CINTRA. Nova Gramá-
tica do Português Contemporâneo. Lisboa: Ed. J. Sá da 
Costa,1984:Todas as palavras proparoxítonas devem der 
acentuadas graficamente (...) Incluem-se neste preceito 
os vocábulos terminados em encontros vocálicos que 
costumam ser pronunciados como ditongos crescentes: 
área, espontâneo, ignorância, imundície, lírio, mágoa, ré-
gua, vácuo, etc.» p. 70 
CUNHA, Celso & Luis Filipe Lindley CINTRA. Nova Gramática do Português 
Contemporâneo. Lisboa: Ed. J. Sá da Costa,1984 
 
AS REGRAS ESPECIAIS 
 
Além dessas regras que você acabou de estudar e que se 
baseiam na posição da sílaba tônica e na terminação, há 
outras, que levam em conta aspectos específicos da so-
noridade das palavras. Essas regras são aplicadas nos 
seguintes casos: 
 
HIATOS 
 
Quando a segunda vogal do hiato for i ou u, tônicos, 
acompanhados ou não de s, haverá acento: 
 
saída – proíbo – faísca – caíste – saúva – viúva – bala-
ústre – carnaúba – país – aí - baú – Jaú 
 
CUIDADO: se o i for seguido de nh, não haverá acento. É o 
caso de rainha, moinho, tainha, campainha. Também não 
haverá acento se a vogal i ou a vogal u se repetirem, o que 
ocorre em poucas palavras: vadiice, sucuuba, mandriice, 
xiita. 
 
Convém lembrar que, quando a vogal i ou a vogal u forem 
acompanhadas de outra letra que não seja s, não haverá 
acento: ruim, juiz, paul, Raul, cairmos, contribuiu, contribuin-
te. 
 
DITONGOS 
 
Ocorre acento na vogal tônica dos ditongos ei, eu, oi desde 
que sejam abertos e não sejam paroxítonas, como em: 
 
anéis – aluguéis - coronéis – céu - chapéu – réu 
https://www.wook.pt/livro/moderna-gramatica-portuguesa-evanildo-bechara/1979313
https://www.wook.pt/livro/nova-gramatica-do-portugues-contemporaneo-celso-cunha/15676941
https://www.wook.pt/livro/nova-gramatica-do-portugues-contemporaneo-celso-cunha/15676941
https://www.wook.pt/livro/nova-gramatica-do-portugues-contemporaneo-celso-cunha/15676941
https://www.wook.pt/livro/nova-gramatica-do-portugues-contemporaneo-celso-cunha/15676941
 
 
CUIDADO: não haverá acento se o ditongo for aberto, mas 
não tônico: chapeuzinho, heroizinho, aneizinhos, pasteizi-
nhos, ideiazinha. Você notou que, em todas essas pala-
vras, a sílaba tônica é zi. Se o ditongo apresentar timbre 
fechado, também não haverá acento, como em azeite, 
manteiga, eu, judeu, hebreu, apoio, arroio, comboio. 
 
O U e o I tônicos antecedidos de ditongo ou tritongo (Ex-
ceto em paroxítonas). 
 
Piauí – teiu - tuiuiú – sauí etc. 
 
FORMAS VERBAIS SEGUIDAS DE PRONOMES OBLÍQUOS 
 
Para acentuar as formas verbais associadas a pronomes 
oblíquos, leve em conta apenas o verbo, desprezando o 
pronome. Considere a forma verbal do jeito que você a 
pronuncia e aplique a regra de acentuação corresponden-
te. Em cortá-lo, considere cortá, oxítona terminada em a e, 
portanto, acentuada. Em incluí-lo, considere incluí, em que 
ocorre hiato. Já em produzi-lo, não há acento, porque pro-
duzi é oxítona terminada em i. 
 
ACENTOS DIFERENCIAIS 
 
Existem algumas palavras que recebem acento excepcio-
nal, para que sejam diferenciadas, na escrita, de suas 
homófonas. São casos muito particulares e, por isso 
mesmo, pouco numerosos. Convém iniciar a relação lem-
brando o acento que diferencia a terceira pessoa do sin-
gular da terceira pessoa do plural do presente do indicati-
vo dos verbos ter e vir: 
 
ele tem - eles têm ele vem - eles vêm 
 
Com os derivados desses verbos, é preciso lembrar que 
há acento agudo na terceira pessoa do singular e circun-
flexo na terceira do plural dopresente do indicativo: 
 
Ele detém - eles detêm 
Ele intervém - eles intervêm 
Ele mantém - eles mantêm 
Ele provém - eles provêm 
Ele obtém - eles obtêm 
Ele convém - eles convêm 
 
Existe apenas um acento diferencial de timbre em portu-
guês: pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfei-
to do verbo poder), diferencial de pode (terceira do singu-
lar). 
 
Há ainda uma palavra que recebe acento diferencial de 
tonicidade (uma é tônica, a outra é átona): 
 
• Pôr (verbo) 
• Por (preposição) 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
“Parece que a ideia era lhe dar uma terrinha.” 
 
01.(Idecan 2023) Da mesma forma que no vocábulo ideia, 
o acento gráfico caiu em desuso na palavra. 
 
A) heroi. C) heroico. 
B) chapeu. D) coroneis. 
 
02.(Idecan 2021) Assinale a palavra em que a acentuação 
gráfica tenha sido empregada seguindo regra DISTIN-
TA da das demais. 
 
A) francês 
B) país 
C) além 
D) Aliás 
 
“Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadá-
ver dedico como saudosa lembrança estas Memórias 
Póstumas” 
(Memórias Póstumas de Brás Cubas. Machado de Assis) 
 
03.(Idecan 2019) O termo “cadáver”, segundo a Nova Or-
tografia da Língua Portuguesa, é acentuado grafica-
mente pelo mesmo motivo linguístico que 
 
A) jóia. 
B) vôo. 
C) destróier. 
D) catéter. 
E) pára. 
 
04.(Idecan 2019) Com base em seus conhecimentos em 
ortografia oficial, é correto afirmar que a palavra 
“além” recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que 
 
A) café. 
B) assembleia. 
C) pôde. 
D) cantem. 
E) têm. 
 
05.(Idecan 2019) No trecho “Ao fazê-lo, estará exercendo 
sua cidadania.”, ocorre o signo linguístico “fazê-lo”, cu-
jo acento gráfico ocorre pelo mesmo motivo que em 
 
A) “também”. 
B) “séculos”. 
C) “tecnológicos”. 
D) “relevância”. 
E) “fenômeno”. 
 
 
06.(Idecan 2019) Assinale a alternativa em que a palavra 
tenha sido acentuada seguindo regra igual à de reú-
nem. 
 
A) núbio 
B) construídos 
C) águas 
D) próprio 
E) benefícios 
 
07.(Idecan 2019) O vocábulo monólito, proparoxítono, 
costuma ser erroneamente pronunciado e escrito co-
mo paroxítono. Esse fenômeno ocorre também com 
outros vocábulos. 
 
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresente 
um dos elementos como inaceitável e não dicionariza-
do. 
 
A) íbero / ibero 
B) hieróglifo / hieroglifo 
C) autópsia / autopsia 
D) lêvedo / levedo 
E) necrópsia / necropsia 
 
08.(Idecan 2019) Assinale, a seguir, o par de palavras que 
são acentuadas pela mesma razão. 
 
A) ética / política. 
B) estratégia / perpetuará. 
C) também / contribuíram. 
D) saúde / discriminatórias. 
 
09.(Idecan 2017) A palavra “alguém” é acentuada pelo 
mesmo motivo que a seguinte palavra: 
 
A) País. 
B) Água. 
C) Ônibus. 
D) Porém. 
 
10.(Idecan 2016) Acentuar as palavras corretamente é 
imprescindível para que a norma culta seja mantida na 
redação de um texto. 
 
A alternativa que apresenta um vocábulo que é acen-
tuado por razão DISTINTA das demais é 
 
A) notícia. 
B) sanitário. 
C) construídos. 
D) transferência. 
 
 
 
 
 
MORFEMAS 
 
Govern-o, govern-a, des-govern-o, des-govern-a-do, govern-
a-dor-es, in-govern-á-vel 
 
Cada um desses elementos formadores é capaz de forne-
cer alguma noção significativa à palavra que integra. 
Além disso, nenhum desses pode sofrer nova divisão. 
Estamos diante de unidades de significação mínimas, ou 
seja, elementos significativos indecomponíveis, a que 
damos o nome de morfemas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MORFEMAS 
 
RADICAIS 
 
É o morfema govern-, comum a todas as palavras obser-
vadas nos exemplos anteriores, que faz com que as con-
sideremos palavras de uma mesma família de significa-
ção. Ao morfema comum de uma família de palavras 
chamamos radical; às palavras que pertencem a uma 
mesma família chamamos cognatas. O radical é a parte 
da palavra responsável pela sua significação principal. 
 
AFIXOS 
 
Observe que des- e dor- dos exemplos anteriores são mor-
femas capazes de mudar o sentido do radical a que são 
anexados. Esses morfemas recebem o nome de afixos. 
 
Quando são colocados antes do radical, como acontece 
com des-, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, 
como -dor, surgem depois do radical, os afixos são cha-
mados de sufixos. 
 
DESINÊNCIAS 
 
Se você agora pluralizar a palavra governo, encontrará a 
forma governos. Isso nos mostra que o morfema –s, 
acrescentado ao final da forma governo, é capaz de indi-
car a flexão de número desse substantivo. 
 
Tomando o verbo governar e conjugando algumas de 
suas formas, você irá perceber modificações na parte 
final dessa palavra: governava, governavas, governava, 
governávamos, governáveis, governavam. Essas modifi-
cações ocorrem à medida que o verbo vai sendo flexiona-
do em número (singular/plural) e pessoa (primeira, se-
gunda e terceira). Também ocorrem se modificarmos o 
tempo e o modo do verbo (governava, governara, gover-
nasse, por exemplo). 
 
 
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que 
indicam as flexões das palavras. Esses morfemas sem-
pre surgem na parte final das palavras variáveis e rece-
bem o nome de desinências. Há desinências nominais 
(indicam flexões nominais, ou seja, o gênero e o número) 
e desinências verbais (indicam flexões do verbo, como 
número, pessoa, tempo e modo). 
 
VOGAIS TEMÁTICAS 
 
Observe que entre o radical govern- e as desinências ver-
bais surge sempre o morfema –a-. Esse morfema que liga 
o radical às desinências é chamado vogal temática. Sua 
função é justamente a de ligar-se ao radical, constituindo 
o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que 
se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os 
nomes apresentam vogais temáticas. 
 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
DERIVAÇAÇÃO PREFIXAL OU PREFIXAÇÃO 
 
Resulta do acréscimo do prefixo à palavra primitiva, que 
tem o seu significado alterado; veja, por exemplo, alguns 
verbos derivados de pôr: 
 
 Repor, dispor, compor, indispor. 
 
DERIVAÇÃO SUFIXAL OU SUFIXAÇÃO 
 
Resulta do acréscimo do sufixo à palavra primitiva. 
 
 Unhada, alfabetizar, lealdade. 
 
DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA OU PARASSÍNTESE 
 
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo 
simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. É um 
processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos 
a partir de substantivos e adjetivos. Veja alguns exem-
plos: 
 
 Amaldiçoar, espreguiçar, engatilhar, esfarelar, enrijecer, 
engordar, apodrecer, enlouquecer, envelhecer, etc. 
 
DERIVAÇÃO REGRESSIVA 
 
Ocorre quando se retira a parte final de uma palavra primi-
tiva, obtendo-se por essa redução palavra derivada. É um 
processo particularmente produtivo na formação de subs-
tantivos a partir de verbos principais da primeira e da 
segunda conjugações. Esses substantivos, chamados por 
isso de deverbais, indicam sempre o nome de uma ação. 
 
 
O mecanismo para sua obtenção é simples: substitui-se a 
terminação verbal formada pela vogal temática + desi-
nência de infinitivo (-ar ou –er) por uma das vogais temá-
ticas nominais (-a, -e ou –o): 
 
Sacar – saque 
Cortar – corte 
Vender – venda 
Atacar – ataque 
 
DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA 
 
Ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer 
acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe 
gramatical. Isso acontece, por exemplo, nas frases: 
 
 Não aceitarei um não como resposta 
 É um absurdo o que você está propondo. 
 
Na primeira frase, não, um advérbio, converteu-se em 
substantivo. Na segunda, o adjetivo absurdo converteu-se 
em substantivo. 
 
COMPOSIÇÃO 
 
Costumam-se apontar dois tipos de composição: 
 
Composição por justaposição 
 
Ocorre quando os elementos que formam os compostos 
são simplesmente colocados lado a lado (justapostos), 
sem que se verifique qualquer alteração fonética em al-
gum deles: 
 
 Segunda-feira, passatempo, para-raios, girassol. 
 
Composição por aglutinação 
 
Ocorre quando os elementos que formam o composto se 
aglutinam, o que significa que pelo menos um deles perde 
sua integridade sonora, sofrendo modificações. 
 
 Vinagre (vinho+acre),Aguardente (água + ardente) 
 
HIBRIDISMO 
 
São palavras que combinam elementos de origens diver-
sas. 
 
 Genocídio, televisão e automóvel (grego e latim) 
 Surfista (inglês e português), Sambódromo (quimbundo 
e grego)etc. 
 
 
 
 
 
 
ABREVIAÇÃO VOCABULAR 
 
A Abreviação vocabular consiste na eliminação no seg-
mento de alguma palavra a fim de se obter uma forma 
mais curta. Ocorre, portanto, uma verdadeira truncação, 
obtendo-se uma nova palavra cujo significado é o mesmo 
da palavra original. 
 
Cinematógrafo – cine 
Pneumático – pneu 
Pornográfico – pornô 
Analfabeto – analfa 
Professor – fessor 
 
SIGLONIMIZAÇÃO 
 
Essa palavra dá nome ao processo de formação de siglas. 
As siglas são formadas pela combinação das letras inici-
ais de uma sequência de palavras que constitui um nome. 
 
 BNB – Banco do Nordeste do Brasil 
 IOF – Imposto sobre Operações Financeiras 
 CBF – Confederação Brasileira de Futebol 
 
COMBINAÇÃO 
 
A combinação resulta do acoplamento de duas palavras, 
em que ao menos uma sofreu truncação. 
 
 Brasiguaio, portunhol, bebemorar, grenal, chafé, show-
mício, etc. 
 
NEOLOGISMO SEMÂNTICO 
 
Frequentemente, acrescentamos significados a determi-
nadas palavras sem que elas passem por qualquer pro-
cesso de modificação formal. Pense, por exemplo, na 
palavra arara, nome de uma ave, que também é usada 
para designar uma pessoa nervosa, irritada. Arara, como 
sentido de “irritado, nervoso”, é um neologismo semânti-
co, ou seja, um novo significado que se soma ao que a 
palavra já possuía. 
 
EMPRÉSTIMOS LINGUÍSTICOS 
 
O português recebeu empréstimos principalmente da 
língua francesa. Atualmente, a maior fonte de emprésti-
mos é o inglês norte-americano. As palavras de origem 
estrangeiras normalmente passam por um processo de 
aportuguesamento fonológico e gráfico. 
 
 Bife, futebol, abajur, xampu, “shopping”, etc. 
 
 
 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2023) A palavra subemprego é formada por 
 
A) derivação prefixal. 
B) composição justaposta. 
C) composição aglutinada. 
D) derivação parassintética. 
 
02.(Idecan 2023) Assinale a opção que apresenta a cor-
respondência correta entre a palavra e o processo de 
derivação que a originou. 
 
A) desleal – sufixal 
B) exagerada – prefixa 
C) empobrecimento – prefixal e sufixal 
D) debate – regressiva 
 
03.(Idecan 2023) Assinale a alternativa em que a palavra 
indicada não tenha sido formada por composição. 
 
A) mamífero 
B) multicelular 
C) subproduto 
D) biosfera 
 
04.(Idecan 2019) No título, “A língua-geral em São Paulo”, 
o hífen em “língua-geral” ocorre, em língua portuguesa, 
segundo a Nova Ortografia, em razão de 
 
A) composição por justaposição sem noção de com-
posição. 
B) composição por aglutinação. 
C) composição por justaposição com noção de com-
posição. 
D) derivação prefixal. 
E) derivação sufixal. 
 
TEXTO 
 
Caso Pluvioso 
 
(...) 
Chuvadeira Maria, chuvadonha, chuvinheta, chuvil, pluvi-
medonha! 
(...) 
(Carlos Drummond de Andrade) 
 
05.(Idecan 2019) No segmento acima, as palavras subli-
nhadas são cognatas, ou seja, originam-se a partir de 
uma mesma raiz. A palavra que apresenta um proces-
so de formação distinto dos demais é 
 
 
 
A) chuvadeira 
B) chuvadonha 
C) chuvinhenta 
D) chuvil 
E) pluvimedonha 
 
 
 
06.(Idecan 2019) No último quadrinho, o uso do diminuti-
vo ocorre, semanticamente, para 
 
A) indicar diminuição do tamanho. 
B) tratar o mundo com carinho. 
C) indicar um tom pejorativo. 
D) atribuir intensidade à fala. 
E) indicar a grandeza do personagem frente ao mundo. 
 
07.(Idecan 2017) “O mesmo raciocínio pode ser aplicado –
 embora eu deva admitir que o argumento...” O vocábulo 
sublinhado anteriormente foi formado através do pro-
cesso de formação de palavras denominado 
 
A) derivação regressiva. 
B) derivação parassintética. 
C) composição por aglutinação. 
D) composição por justaposição. 
 
08.(Idecan 2017) Assinale a alternativa em que há uma 
palavra cujo prefixo assume valor reiterativo. 
 
A) Explica. 
B) Bilhões. 
C) Recaída. 
D) Impacto. 
 
09.(Idecan 2016) Quanto à formação de palavras, em 
português há cinco processos principais, dentre eles a 
derivação e composição. Em “Pequeno rebuliço: mas 
era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não 
poderia ser.” o termo destacado é formado por meio de 
acréscimo de afixo cujo sentido equivale ao visto em 
todos os vocábulos da alternativa: 
 
A) insolar, inscrever, inativo. 
B) indelicado, inserir e infixo. 
C) influir, incrustar e incriminar. 
D) imprestável, imberbe e indispensável. 
 
10.(Idecan 2015) Em relação ao processo de formação da 
palavra velocissimamente, é INCORRETO afirmar que 
 
A) deriva de palavra atemática. 
B) possui radical alomórfico. 
C) apresenta vogal de ligação. 
D) se forma por acréscimo de afixos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os concorrentes pensam que não precisam estudar este 
tópico porque o julgam fácil, tolinhos! Acreditem, não é 
tão fácil quanto parece, os alunos do professor Edvaldo 
sabem a diferença (não sabem?) entre incipiente e insipi-
ente, incontinente e incontinenti, despercebido e desaper-
cebido: incipiente significa “principiante”; insipiente, “ig-
norante”. Incontinente significa “imoderado”, já inconti-
nenti, “imediatamente”. Por fim, despercebido significa 
“não percebido”, ao passo que desapercebido, “desprovi-
do”. 
 Ficou claro que o assunto merece uma atenção especi-
al. Vamos a ele, então. 
 
SINONÍMIA é um processo muito utilizado por falantes de 
uma língua. Sabe quando não queremos repetir o mesmo 
termo ou palavra a todo instante? Uma das maneiras de 
acabar com esse problema é com uso de sinônimos. Por 
exemplo, se digo: “Passe um dia na linda casa de Edval-
do.” e quiser referir-me novamente ao termo sublinhado 
“casa”, posso lançar mão de um sinônimo para não o ter 
que repetir: “Passe um dia na linda casa de Edvaldo e verá 
como o lar dele é aconchegante.” 
 
Para saber se o candidato domina mais esse subterfúgio 
da Língua Portuguesa, os avaliadores pedem a ele que 
substitua palavras ou termos retirados do texto e assinale 
em qual opção encontram-se aqueles que não alteram o 
sentido, ou os que alteram. Para se resolver esse tipo de 
questão é importante que o candidato tenha um certo 
domínio lexical, que conheça muitas palavras, o que é 
possível conseguir por meio de muita leitura. Pode-se ler 
de tudo. Jornais, revistas, livros, bulas de remédio, outdo-
ors, placas de trânsito... o fundamental é buscar informa-
ção. 
 
Exemplos: 
 
triste = melancólico. 
resgatar = recuperar 
maciço = compacto 
ratificar = confirmar 
digno = decente, honesto 
reminiscências = lembranças 
insipiente = ignorante. 
 
HIPONÍMIA 
 
 Relação semântica em que uma palavra está num plano 
hierárquico inferior, uma vez que pertence a uma classe 
ou espécie que a inclui ao nível do significado. Este fato 
implica que o significado do hipônimo (etimologicamente 
significa nome pequeno) é mais específico e mais restrito 
do que o significado do hiperônimo a que pertence. O 
conceito de hiponímia também só é entendido em relação 
ao conceito de hiperonímia. Dizemos que há uma relação 
de hiponímia se o sentido de A estiver incluído no sentido 
de B, sendo que B deve possuir uma propriedade mais 
genérica e que inclua ao mesmo tempo o sentido de A e 
dos seus coipônimos. Por exemplo, peixe é hiperônimo 
em relação à sardinha, salmão, pirambu, pescada, baca-
lhau, que por sua vez são hipônimos de peixe e coipôni-
mos entre si. Os verbos afirmar, exclamar, sussurrar, 
murmurar, entre ouros, são hipônimos do verbo dizer. Os 
nomes: amarelo, branco, laranja, castanho, verde, azul, 
cinzento, vermelho, são hipônimos do hiperônimo cor. No 
mesmo nível hierárquico, os hipônimos de um mesmo 
hiperônimo, por possuírem semas semelhantes, podem 
estabelecer entre si outras relações semânticas, como a 
sinonímia, a antonímia ou a heteronímia. 
 
HIPERONÍMIARelação semântica de superordenação hierárquica que 
uma palavra assume em relação à outra (o hipônimo) em 
virtude da sua maior abrangência de sentido. O hiperôni-
mo é etimologicamente um nome que está numa posição 
hierárquica superior (hiper) por ser capaz de incluir outras 
palavras - os seus hipônimos; ou seja, comporta-se como 
um nome de espécie ou de classe, mais genérico, menos 
restrito, a que pertencem subclasses de palavras coloca-
das num nível inferior na hierarquia do significado. Assim, 
a hiperonímia só é entendida em relação à hiponímia. Por 
exemplo, a palavra fruta é hiperônima em relação à maçã, 
pera, banana, laranja ou ao pêssego. A palavra animal é 
um hiperônimo de cão, gato, leão, tigre, elefante, girafa, 
rinoceronte, etc. Ou ainda, a palavra vestuário é um hipe-
rônimo de camisa, calças, saia, casaco, cachecol, etc. 
 
HOLONÍMIA 
 
Em termos bem objetivos, é o todo pela parte, ou seja, é 
uma palavra: “corpo”, em relação as suas partes: cabeça, 
pernas, braços, pés, etc. 
 
Neste caso, “corpo” tem uma relação de holonímia, quer 
dizer, de hierarquia semântica, com “pés”. 
 
Assim também acontece com: computador e monitor; 
alfabeto e letras; carro e cinto de segurança, etc. 
 
MERONÍMIA 
 
É o contrário da holonímia, ou seja, é a parte pelo todo. 
Logo, a parte por si só, “teclas” infere o todo “teclado” e 
faz relação semântica com o mesmo, chamada de mero-
nímia. Quando digo ou escrevo o merônimo “dentes”, 
lembro-me de seu holônimo “boca” 
 
 
 
ANTONÍMIA são palavras que possuem significados con-
trários, como largo e estreito, dentro e fora, grande e pe-
queno. O importante é saber que os significados são 
opostos, excluem-se. 
 
Exemplos: 
 
bom x mau 
bem x mal 
condenar x absolver 
simplificar x complicar 
 
HOMONÍMIA é a identidade fonética e, ou gráfica de pala-
vras com significados diferentes. 
 
Existem três tipos de homônimos: 
 
• Homônimos homógrafos – palavras de mesma grafia e 
significado diferente. Exemplo: jogo (substantivo) e jo-
go (verbo). 
• Homônimos homófonos – palavras com mesmo som e 
grafia diferente. Exemplo: cessão (ato de ceder), ses-
são (atividade), seção (setor) e secção (corte). 
• Homônimos perfeitos – palavras com mesma grafia e 
mesmo som. Exemplo: planta (substantivo) e planta 
(verbo); morro (substantivo) e morro (verbo). 
PARONÍMIA é a semelhança gráfica e, ou fonética entre 
palavras. 
 
Exemplos de parônimos: 
 
 
 
Outros exemplos de homônimas e parônimas: 
 
Acender (atear fogo) e ascender (subir); acento (sinal 
gráfico) e assento (cadeira); ao invés de (ao contrário de) 
e em vez de (e lugar de); apreçar (tomar preço) e apressar 
(dar pressa); asado (alado) e azado (oportuno); assoar 
(limpar o nariz) e assuar (vaiar); acerca de (a respeito 
de), a cerca de (distância aproximada) e há cerca 
de (aproximadamente tempo que passou); à-toa (ruim) e à 
toa (sem rumo); descriminar (inocentar) e discriminar 
(separar); despensa (depósito) e dispensa (licença); fla-
grante (evidente) e fragrante (perfumoso); mandado (ato 
de mandar) e mandato (procuração); paço (palácio) e 
passo (marcha); ratificar (confirmar) e retificar (corrigir); 
tapar (fechar) e tampar (cobrir com a tampa); vultoso 
(volumoso) e vultuoso (rosto inchado). 
 
Lista com alguns homônimos e parônimos: 
 
afim = semelhante, com afinidade 
a fim de = com a finalidade de 
amoral = indiferente à moral 
imoral = contra a moral, libertino, devasso 
arrear = pôr arreios 
arriar = abaixar 
bucho = estômago de ruminantes 
buxo = arbusto ornamental 
caçar = abater a caça 
cassar = anular 
cela = aposento 
sela = arreio 
censo = recenseamento 
senso = juízo 
cessão = ato de doar 
seção ou secção = corte, divisão 
sessão = reunião 
chá = bebida 
xá = título de soberano no Oriente 
chalé = casa campestre 
xale = cobertura para os ombros 
cheque = ordem de pagamento 
xeque = lance do jogo de xadrez, contratempo 
comprimento = extensão 
cumprimento = saudação 
concertar = harmonizar, combinar 
consertar = remendar, reparar 
conjetura = suposição, hipótese 
conjuntura = situação, circunstância 
coser = costurar 
cozer = cozinhar 
deferir = conceder 
diferir = adiar 
descrição = representação 
discrição = ato de ser discreto 
despercebido = sem atenção, desatento 
desapercebido = desprevenido 
discente = relativo a alunos 
docente = relativo a professores 
emergir = vir à tona 
imergir = mergulhar 
emigrante = o que sai 
imigrante = o que entra 
eminente = nobre, alto, excelente 
iminente = prestes a acontecer 
esperto = ativo, inteligente, vivo 
 
 
experto = perito, entendido 
espiar = olhar sorrateiramente 
expiar = sofrer pena ou castigo 
estada = permanência de pessoa 
estadia = permanência de veículo 
fúsil = que se pode fundir 
fuzil = carabina 
fusível = resistência de fusibilidade calibrada 
incerto = duvidoso 
inserto = inserido, incluso 
indefesso = incansável 
indefeso = sem defesa 
infligir = aplicar pena ou castigo 
infringir = transgredir, violar, desrespeitar 
intemerato = puro, íntegro, incorrupto 
intimorato = destemido, valente, corajoso 
intercessão = súplica, rogo 
interse(c)ção = ponto de encontro de duas linhas 
laço = laçada 
lasso = cansado, frouxo 
soar = produzir som 
suar = transpirar 
sortir = abastecer 
surtir = originar 
sustar = suspender 
suster = sustentar 
tacha = brocha, pequeno prego 
taxa = tributo 
tachar = censurar, notar defeito em 
taxar = estabelecer o preço 
 
 
 
Praticando com Edvaldo 
 
01.(Idecan 2024) A partir dos sentidos possíveis para os 
termos destacados, no contexto seguinte, marque a al-
ternativa correta. 
 
“Enquanto essas simplificações permanecem nos limi-
tes do idiossincrático, parece não haver maiores pro-
blemas, afinal cada um acredita naquilo que bem lhe 
apraz. Contudo, quando essas simplificações ultra-
passam tais limites e começam a sustentar ações pa-
ra além do idiossincrático, a situação se torna, no mí-
nimo, preocupante.” 
 
A) O pensamento genérico, quando se torna particular, 
torna-se preocupante. 
B) O pensamento genérico, quando se torna particular, 
torna-se apraz. 
C) O pensamento individual, quando se torna apraz, 
torna-se inquietante. 
D) O pensamento genérico, quando se torna apraz, tor-
na-se preocupante. 
E) O pensamento particular, quando se torna genérico, 
torna-se inquietante. 
 
02.(Idecan 2023) Determine a alternativa em que se man-
tém a correção gramatical e a preservação de sentido. 
 
A) “De repente uma ideia perpassou no espírito do mo-
ço, que o fez estremecer” / Repentinamente uma 
ideia perpassou no espírito do moço, que o fez sorrir 
B) “A alma pede a crença, a fé, a esperança, de que se 
geram as flores” / A alma insta a crença, a fé, a es-
perança, do que se geram as flores. 
C) “Embora estivesse ainda bem conservada” / Por-
quanto estivesse ainda bem conservada. 
D) “Sondou o interior da concha, que servira de regaço 
ao feiticeiro pezinho” / Sondou o interior da concha, 
que aconchegaria o perfumado pezinho. 
E) “Então o velho precisa do bordão, uma das mãos 
torna-se pé” / Então o ancião precisa do cajado, 
uma das mãos transfigura-se em pé. 
 
03.(Idecan 2021) O país está prestes a assumir a presi-
dência do Conselho da Europa. 
 
O segmento sublinhado no período acima pode ser 
substituído, mantendo-se o mesmo sentido, por 
 
A) na eminência de 
B) apartado de 
C) na imanência de 
D) na iminência de 
 
04.(Idecan 2021) Ao invés de narrativas complexas, que 
levam em consideração o ponto de vista das comuni-
dades e suas nuances, nos restam fragmentos por ve-
zes desencontrados de biólogos alemães sucumbindo 
ao calor dos trópicos. 
 
Assinale a alternativa em que o termo indicado NÃO 
poderia substituir a expressão sublinhada no período 
acima, sob pena de prejuízo semântico. 
 
A) Ao contrário de 
B) Em vez de 
C) Ao inverso de 
D) De maneira oposta a 
 
Se as trutas estão "curtindo" as drogas, como parecem 
estar no estudo recente, podem ficar inclinadas a rondar 
tubulações por onde o efluente é descarregado. 
 
05.(Idecan2021) Assinale a alternativa em que a palavra 
NÃO poderia substituir no texto o termo sublinhado 
acima, sob pena de forte alteração de sentido. 
 
 
 
 
A) propensas 
B) atreitas 
C) tendentes 
D) arrefecidas 
E) dispostas 
 
06.(Idecan 2021) Cerca de 269 milhões de pessoas em 
todo o mundo usam drogas a cada ano. 
 
A respeito do período acima, analise as afirmativas a 
seguir: 
 
I. Alterando-se o conteúdo, independentemente de 
sua veracidade, ocorreria impropriedade vocabular 
na escolha da expressão "cerca de" caso o quantita-
tivo fosse aletrado para "269 pessoas". 
II. Apesar de não preferida, gramaticalmente estaria 
correta a construção "Cerca de 269 milhões de pes-
soas em todo o mundo são viciados". 
III. A expressão "cerca de" poderia ser substituída, no 
período, sem provocar alteração de sentido, por 
"perto de" 
 
Assinale 
 
A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
07.(Idecan 2021) Tua jangada afoita enfune o pano! (ver-
so 19) 
 
O verbo enfunar NÃO poderia ser substituído, sob pena 
de grave alteração de sentido, por 
 
A) inchar. 
B) desapertar. 
C) intumescer. 
D) aflar. 
E) empandeirar. 
 
 
 
08.(Idecan 2019) A respeito da leitura da tirinha, analise 
as afirmativas a seguir: 
 
I. A palavra nuvem está sendo empregada em sentido 
conotativo. 
II. O pressuposto para o entendimento da tirinha é o 
conhecimento de que o Grilo Falante é personagem 
da história de Pinóquio. 
III. A inferência comparativa entre as duas nuvens se 
comprova pela imagem e pelo texto do segundo 
quadrinho. 
 
Assinale 
 
A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
 
09.(Idecan 2015) Releia os excertos a seguir: 
 
I. “À medida que me adaptava à vida em São Paulo, e 
aos círculos menos inóspitos da vida universitá-
ria,...” 
II. “Por aqui, debate, conflito e contraponto não sensi-
bilizam consensos, mas melindres.” 
III. “Aquela lição canhestra herdada da ditadura, a de 
que política não se discute, ainda faz estragos...” 
 
Os termos destacados significam, no contexto, respec-
tivamente, 
 
A) adequados – elogios – legítima. 
B) produtivos – julgamentos – abrupta. 
C) interessantes – despautérios – eficaz. 
D) hostis – ressentimentos – equivocada. 
 
10.(Idecan 2014) Analise as afirmativas. 
 
I. O motorista que dirige bêbado não apresenta difi-
culdade em _______________ as imagens que vê. 
II. Uma das funções dos policiais rodoviários é a de 
combater o _______________ de drogas. 
III. O motorista pego sem habilitação será autuado 
porque _______________ a lei. 
 
 
Assinale a alternativa que completa correta e sequen-
cialmente as afirmativas anteriores 
 
A) discriminar / tráfico / infringiu 
B) descriminar / tráfego / infligiu 
C) descriminar / tráfico / infringiu 
D) descriminar / tráfico / infligiu 
E) discriminar / tráfego / infringiu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As modificações das palavras (substantivo, artigo, adjeti-
vo) recebem o nome de flexão. A flexão pode ser: 
 
a) de NÚMERO: singular (um só ser) ou plural (mais de um 
ser). 
 
b) de GÊNERO: masculino ou feminino. 
 
c) de GRAU: aumentativo (maior que o normal) ou diminu-
tivo (menor que o normal). 
 
Flexão de Número 
 
SUBSTANTIVOS SIMPLES 
 
Nos dicionários, as palavras aparecem no singular. Para 
passá-las para o plural, é preciso seguir certas regras: 
 
1. Se as palavras terminarem em vogal, acrescenta-se S. 
 
Ex.: a - as; elegante - elegantes; siri - siris; trabalho - traba-
lhos; tatu - tatus etc. 
 
2. Se as palavras terminarem em R ou Z, acrescenta-se 
ES. 
 
Ex.: jantar - jantares; faquir - faquires; vez - vezes; luz - 
luzes etc. 
 
3. Se as palavras terminarem em AL, EL, OL, UL, troca-se 
o L por IS. 
 
Ex.: casal - casais; anel - anéis; lençol - lençóis; azul - azuis 
etc. 
 
4. Se as palavras terminarem em IL, troca-se: 
 
a) o L por S nas oxítonas. 
 
Ex.: barril - barris; funil - funis etc. 
 
b) o IL por EIS nas paroxítonas. 
 
Ex.: fácil - fáceis; fértil - férteis etc. 
 
5. Se as palavras terminarem em ÃO, há três maneiras de 
formar o plural: 
 
a) Acrescenta-se S. 
 
Ex.: mão - mãos; irmão - irmãos etc. 
 
 
 
b) Troca-se o ÃO por ÃES. 
 
Ex.: pão - pães; capitão - capitães etc. 
 
c) Troca-se o ÃO por ÕES. 
 
Ex.: patrão - patrões; leitão - leitões etc. 
 
OBS.: algumas palavras terminadas em ÃO têm mais de 
um plural. 
 
ADJETIVOS SIMPLES 
 
a) Os adjetivos simples formam o plural da mesma ma-
neira que os substantivos simples. 
 
OBS.: os substantivos empregados como adjetivos ficam 
INVARIÁVEIS: bolsas café, homens monstro. 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2019) Dentre as alternativas a seguir, uma não 
apresenta um vocábulo composto. Assinale-a. 
 
A) psicoterapia 
B) terça-feira 
C) psicóloga 
D) pós-traumático 
E) psicanalista 
 
 
 
02.(Idecan 2018) A palavra “Bonitão”, tal como utilizada 
no texto, comporta-se como um 
 
A) verbo. 
B) adjetivo. 
C) advérbio. 
D) substantivo. 
03.(Idecan 2016) Assinale a alternativa em que o termo 
destacado NÃO pertence à mesma classe gramatical 
dos demais. 
 
A) gesto leviano 
B) pequeno vaso. 
C) falsa modéstia. 
D) silêncio criminoso. 
 
04.(Idecan 2016) Assinale o único termo que se encontra 
no aumentativo. 
 
A) Relação. 
B) Situação. 
C) Facalhão. 
D) Educação. 
 
05.(Idecan 2016) São palavras que se apresentam no 
feminino, EXCETO: 
 
A) Estresse. 
B) Hipótese. 
C) Depressão. 
D) Enfermidade. 
 
FORMAÇÃO DO PLURAL 
DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS 
 
▪ As duas palavras vão para o plural 
 
Substantivo + substantivo 
 
Ex.: tenente-coronel → tenentes-coronéis 
 carta-bilhete → cartas-bilhetes 
 
Substantivos + adjetivos 
 
Ex.: amor-perfeito → amores-perfeitos 
 obra-prima → obras-primas 
 
Adjetivo + substantivo 
 
Ex.: livre-pensador → livres-pensadores 
 gentil-homem → gentis-homens 
 
Numeral + substantivo 
 
Ex.: quinta-feira → quintas-feiras 
 
▪ Só a primeira palavra vai para o plural 
 
Quando as duas palavras são ligadas por preposição 
 
Ex.: pé-de-moleque → pés-de-moleque 
 pão-de-ló → pães-de-ló 
 
 
Quando à segunda palavra limita ou determina a primeira: 
 
Ex.: pombo-correio → pombos-correio 
 fruta-pão → frutas-pão 
 
OBSERVAÇÃO: Nesse caso, também é correto colocar no 
plural os dois elementos: pombos-correios, frutas-pães. 
 
▪ Só a segunda palavra vai para o plural 
 
Quando as palavras forem ligadas sem hífen 
 
Ex.: passatempo → passatempos 
 girassol → girassóis 
 
Quando for verbo + substantivo 
 
Ex.: beija-flor → beija-flores 
 quebra-mar → quebra-mares 
 
Com palavras repetidas 
 
Ex.: tico-tico → tico-ticos 
 reco-reco → reco-recos 
 
Quando a primeira palavra for invariável 
 
Ex.: sempre-viva → sempre-vivas 
 
▪ As duas palavras ficam invariáveis 
 
Com Verbo + Advérbio 
 
Ex.: o bota-fora → os bota-fora 
 
Com Verbo + Substantivo no plural 
 
Ex.: o saca-rolhas → os saca-rolhas 
 
 
FORMAÇÃO DO PLURAL DOS 
ADJETIVOS COMPOSTOS 
 
Os adjetivos compostos só recebem o plural no último 
elemento e somente se esse último elemento for adjetivo. 
Se o último elemento não for adjetivo, então o plural do 
adjetivo composto será exatamente igual ao seu singular. 
 
Ex.: tecido verde-claro → tecidos verde-claroS. 
 
Roupa verde-garrafa → roupas verde-garrafa. 
 
 Não é adj. é subs. 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Existem adjetivos compostos que não seguem a regra 
acima: 
 
• O adjetivo surdo-mudo, que tem plural nas duas pala-
vras.Ex.: meninos surdoS-mudoS. 
 
• O adjetivo azul-marinho, que é invariável, isto é, não tem 
plural em nenhuma das duas palavras. 
 
Ex.: roupas azul-marinho. 
 
• O adjetivo azul-celeste, que também é invariável. 
 
Ex.: cortinas azul-celeste. 
 
 
 
PRATICANDO COM EDVALDO 
 
01.(Idecan 2014) Esta semana, uma revista de automó-
veis trouxe o lançamento de um novo modelo de carro 
e publicou o seguinte comunicado: “Ele pode ser ad-
quirido na cor verde-clara, já vem com porta-copo e al-
to-falante de série”. Marque a alternativa que apresen-
ta corretamente o plural dos substantivos compostos. 
 
A) verde-claras / porta-copos / alto-falantes 
B) verde-clara / portas-copos / alto-falantes 
C) verde-claras / porta-copos / altos-falantes 
D) verdes-claras / porta-copos / altos-falantes 
E) verdes-claras / portas-copos / altos-falantes 
 
02.(Idecan 2014) Analise as afirmativas e, em seguida, 
complete-as com o plural do substantivo composto en-
tre parênteses. 
 
I. Ele sempre tinha medo de ir aos ___________________. 
(cirurgião-dentista) 
II. Na clínica de Ana, existem muitas casinhas de 
____________________. (João-de-barro) 
III. Os médicos recomendam que se comam algumas 
___________________ todos os dias. (banana-maçã) 
IV. Todas as ___________________ João corre para man-
ter a saúde. (sexta-feira) 
 
Assinale a alternativa que completa, correta e sequen-
cialmente, as afirmativas anteriores. 
 
A) cirurgiões-dentista / Joões-de-barro / bananas-
maçãs / sextas-feira 
B) cirurgiões-dentista / Joões-de-barros / bananas-
maçã / sexta-feiras 
 
 
C) cirurgiões-dentistas / Joões-de-barro / bananas-
maçã / sextas-feiras 
D) cirurgiões-dentistas / Joões-de-barros / bananas-
maçã / sextas-feira 
E) cirurgiões-dentista / Joões-de-barros / bananas-
maçãs / sextas-feiras 
 
03.Indique a alternativa correta no que se refere ao plural 
dos substantivos compostos guarda-louça, quinta-
feira, manga-rosa, fruta-pão e reco-reco. 
 
A) Guardas-louças, quintas-feiras, mangas-rosas, fru-
tas-pães, reco-recos. 
B) Guardas-louças, quinta-feiras, manga-rosas, frutas-
pães, recos-recos. 
C) Guarda-louças, quinta-feiras, mangas-rosas, frutas-
pão, recos-recos. 
D) Guarda-louças, quintas-feiras, mangas-rosas, frutas-
pão, reco-recos. 
E) Guarda-louças, quinta-feiras, mangas-rosas, frutas-
pães, reco-recos. 
 
04.Indique a alternativa onde se encontram os dois subs-
tantivos que formam o plural como escrivão e guarda- 
roupa, respectivamente: 
 
A) bênção / papel-moeda 
B) irmão / salário-família 
C) capelão / guarda-sol 
D) razão / guarda-chuva 
 
05.Indique a alternativa correta no que se refere ao plural 
dos substantivos compostos casa-grande, flor-de-
cuba, arco-íris e beija-flor. 
 
A) Casa-grande, flor-de-cubas, os arco-íris, beijas-flor. 
B) Casas-grandes, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-
flores. 
C) Casas-grandes, as flor-de-cubas, arcos-íris, os beija-
flor. 
D) Casas-grandes, flores-de-cuba, os arco-íris, beija-
flores. 
 
06.Coloque a frase abaixo no plural, indicando a alternati-
va correta: 
 
“O guarda-noturno luso-brasileiro sempre desconfiou 
do chefe de seção”. 
 
A) Os guardas-noturnos lusos-brasileiros sempre des-
confiaram dos chefes de seção. 
B) Os guardas-noturnos luso-brasileiros sempre des-
confiaram dos chefes de seções. 
C) Os guarda-noturnos luso-brasileiros sempre descon-
fiaram dos chefes de seção. 
D) Os guardas-noturnos luso-brasileiros sempre des-
confiaram dos chefes de seção. 
 
07.Assinale a alternativa em que nem todas as palavras 
estão corretamente flexionadas: 
 
A) fogões-a-gás, os pisa-mansinho, os bota-fora 
B) tenentes-coronéis, quintas-feiras, sempre-vivas 
C) abaixos-assinados, altares-mor, capitães-aviadores 
D) os bem-me-queres, amores-perfeitos, quero-queros 
 
08.O item em que a palavra se flexiona como em ave-
maria é: 
 
A) hotel-escola 
B) amor-perfeito 
C) amarelo-canário 
D) guarda-chuva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leia com atenção a frase abaixo: 
 
Edvaldo deitou tarde. Edvaldo ainda dormia quando, de ma-
nhã, a vizinha de Edvaldo chamou Edvaldo. 
 
Como você observou, a frase apresenta uma repetição do 
nome, do substantivo Edvaldo. Essa repetição torna a 
frase bastante incomum para nós, torna-se até mesmo 
meio esquisita. 
 
Mas... como evitar essa repetição? 
 
A repetição pode ser evitada se trocarmos a palavra Ed-
valdo por outras que a substituam adequadamente. As-
sim: 
 
Edvaldo deitou tarde. Ele ainda dormia quando, de manhã, 
sua vizinha chamou-o. 
 
Observe, então, que as palavras ele, sua e o estão substi-
tuindo o substantivo, o nome Edvaldo Elas estão no lugar 
do nome. Elas são pronomes. 
 
Podemos dizer, portanto, que: 
 
Pronomes são palavras que representam (substituem 
um substantivo), ou o acompanham, limitando sua 
significação. 
 
Outros exemplos de pronomes: 
 
Edvaldo, encontrei tua caneta no chão, mas não a apanhei 
pois ela estava quebrada. 
 
Tua → de Edvaldo 
a, ela → caneta 
 
▪ Pronomes substantivos e adjetivos 
 
Quando um pronome é empregado junto de um substanti-
vo, ele é chamado de pronome adjetivo e quando um pro-
nome aparece isolado, sozinho na frase, ele é chamado de 
pronome substantivo. 
 
Ex.: Alguém pode adivinhar nossas vontades? 
 
alguém → pronome substantivo (pois está sozinho) 
nossas → pronome adjetivo(pois está junto do substanti-
vo vontades) 
 
 
Encontrei tua caneta, mas não a apanhei. 
 
tua → pronome adjetivo 
a → pronome substantivo 
 
Coloque: 
 
(1) pronome substantivo 
(2) pronome adjetivo 
 
a) Nestas aulas aprendemos o que ele ensina. ( )( ) 
b) Aquela camisa é linda. ( ) 
c) Qualquer aluno poderia gostar do professor e de suas 
manias. ( ) ( ) 
d) Nosso desejo é que ele troque a camisa. ( ) ( ) 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES 
 
Os pronomes classificam-se em: 
 
• pessoais • possessivos • demonstrativos 
• indefinidos • interrogativos • relativos 
 
A seguir um quadro com todas as formas do pronome 
pessoal: 
 
Pronomes Pessoais 
Num P. Retos 
oblíquos 
Átonos Tônicos 
Sing 
1ª 
2ª 
3ª 
eu 
tu 
ele 
me 
te 
o a lhe se 
mim, comigo 
ti, contigo 
ele si consigo 
Plur. 
1ª 
2ª 
3ª 
nós 
vós 
eles 
nos 
vos 
os as lhes 
se 
Nós conosco 
vós convosco 
eles si consigo 
 
Emprego dos pronomes pessoais 
 
• Os pronomes oblíquos me, nos, te, vos, e se podem 
indicar que a ação praticada pelo sujeito reflete-se no 
próprio sujeito. Nas frases em que isso ocorre, tais pro-
nomes são chamados pronomes reflexivos. 
 
Ex.: Eu me machuquei. 
 
me (= a mim mesmo) → pronome reflexivo. 
 
• Os pronomes oblíquos se, si e consigo são sempre 
reflexivos. 
 
 
 
Ex.: 
 
Márcia só pensa em si. (= pensa nela mesma) 
O rapaz feriu-se (= feriu a ele próprio) 
Ele trouxe consigo o livro. (= com ele mesmo) 
 
Note, portanto, que frases como as exemplificadas a se-
guir são gramaticalmente incorretas. 
 
Marcos, eu preciso falar consigo 
 
 erro 
 
Eu gosto muito de si, minha amiga. 
 
 erro 
 
• Os pronomes oblíquos nos, vos e si, quando significam 
um ao outro, indicam a reciprocidade (troca) da ação. Nes-
se caso são chamados de pronomes reflexivos recíprocos. 
 
Ex.: 
 
Os jogadores se abraçavam após o gol. 
se (= um ao outro) → pronome reflexo recíproco. 
 
• Eu x mim: eu (pronome reto) só pode funcionar como 
sujeito, enquanto mim (pronome oblíquo) só pode funcio-
nar como complemento, nunca como sujeito. Daí termos 
frases como: 
 
Ela trouxe o livro para eu ler. (correto) 
 
 sujeito 
 
Ela trouxe o livro para mim. (correto) 
 
 Não pode ser sujeito 
 
Ela trouxe o livro para mim ler. (errado) 
 
 Não pode ser sujeito 
 
• Entre todos os pronomes pessoais somente os pro-
nomes eu e tu não podem ser pronomes oblíquos (reveja 
o quadro). Esses dois pronomes só podem exercer a fun-
ção de

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