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AVALIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO 
DOS RISCOS 
Valéria Gomes Álvares Pereira 
SISTEMA, FRONTEIRAS, OBJETIVOS 
• Definir: 
▫ Quais os sistemas relevantes a serem 
analisados; 
 
▫ Os limites físicos e/ou funcionais das 
unidades que serão abrangidas; 
 
▫ Se a avaliação dos impactos se restringirá às 
instalações e empregados da empresa ou 
também os impactos extramuros; 
SISTEMA, FRONTEIRAS, OBJETIVOS 
• Definir: 
▫ Se o enfoque da análise de risco é avaliar os 
impactos às pessoas, ao meio ambiente, ao 
patrimônio da empresa, à continuidade 
operacional da unidade de processo, ou uma 
combinação destes fatores. 
COLETA DE INFORMAÇÕES 
• Fluxogramas de engenharia / processo 
 
• Dados ambientais 
 
• Plantas de classificação de áreas 
 
• Históricos de manutenção 
 
• Memoriais descritivos, ... 
IDENTIFICAÇÃO DOS EVENTOS 
INDESEJÁVEIS 
• É o meio de descobrir o que pode dar de 
errado na planta, por meio de uso de técnicas 
qualitativas de análise de riscos, tais como: 
 
▫ Análise Histórica de Acidentes, 
 
▫ Análise Preliminar de Riscos (APR), 
 
▫ Estudo de Perigos e Operabilidades 
(HAZOP) ... 
ESTIMATIVA DAS FREQUÊNCIAS DE 
OCORRÊNCIA 
• Corresponde ao cálculo das frequências de 
ocorrência dos eventos indesejáveis, por meio 
de uma ou mais das seguintes técnicas: 
 
▫ Análise Histórica de Acidentes, 
 
▫ Árvore de Falhas, 
 
▫ Árvore de Eventos ... 
ESTIMATIVA DA SEVERIDADE DAS 
CONSEQUÊNCIAS 
• Compreende os métodos de determinação do 
potencial para causar danos (a pessoas, ao 
meio ambiente e/ou patrimônio) a partir da 
configuração de acidentes; para tal são 
utilizados modelos para a simulação do 
volumes a serem vazados, da dispersão de 
gases, além dos efeitos de incêndios, explosões 
e intoxicação a pessoas, meio ambiente e a 
estruturas. 
DETERMINAÇÃO DOS RISCOS 
• É obtida a partir da combinação das 
frequências de ocorrência e das consequências 
dos acidentes. 
 
• RISCOS ACEITÁVEIS - neste ponto são 
confrontados os riscos calculados com limites 
de aceitabilidade de riscos e, dependendo se 
estes forem aceitáveis ou não, poderemos ter 
um dos seguintes encaminhamentos: 
RISCOS ACEITÁVEIS 
• Riscos Aceitáveis: a instalação pode operar 
com segurança, desde que seja mantida uma 
sistemática de gerenciamento dos riscos 
(gerenciamento das mudanças, 
acompanhamento da manutenção preventiva, 
e da inspeção periódica de equipamentos, 
reciclagem periódica dos técnicos, ...) 
 
RISCOS INACEITÁVEIS 
• Riscos Inaceitáveis: neste caso deverão ser 
propostas medidas mitigadoras adicionais, 
além daquelas que já foram propostas na fase 
de identificação dos eventos indesejáveis, que 
sejam efetivas para trazer os riscos para níveis 
toleráveis; para tal deverão ser repetidas as 
etapas de “estimativa das frequências de 
ocorrência” em diante. 
 
Riscos 
Aceitáveis
? 
Identificação dos Eventos 
Indesejáveis 
Estimativa das Freqüências 
de 
Ocorrência 
Estimativa da Severidade 
das 
Conseqüências 
Determinação dos Riscos 
Coleta de informações 
Definição do Sistema em 
estudo, fronteiras, objetivos e 
escopo 
Gerenciamento dos Riscos 
SIM 
NÃO 
Medidas Mitigadoras 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Histórica de Acidentes: trata-se do 
uso de trabalhos estatísticos de acidentes de 
outras empresas com a finalidade de 
compartilhar conhecimentos históricos de 
acidentes e determinar a frequência com 
que eles ocorrem para uso em árvores de 
falhas, árvores de causas, estudos de 
confiabilidade, ... 
 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR): 
também chamada de Análise Preliminar de 
Perigos (APP), teve origem na área militar 
com o objetivo de rever o sistema de 
mísseis, onde ocorreu a destruição de 72 
silos de lançamento, gerando uma perda de 
12 milhões de dólares. 
 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR): 
Método simplificado, é utilizado para 
identificar fontes de perigo, consequências 
e medidas corretivas simples, sem 
aprofundamento técnico, resultando em 
tabelas de fácil leitura. 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
▫ Dados necessários: premissas de projeto 
(fluxogramas de processo) quando já tiverem 
sido elaborados; plantas de classificação de 
área ou de arranjos físicos de equipamentos; 
manual de operação da unidade; memoriais 
descritivos dos principais sistemas de 
proteção e de segurança; dados relativos às 
substâncias manipuladas no processo 
(propriedades, toxicidade, inflamabilidade ...) 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
▫ Composição da Equipe: em função da 
complexidade do estudo, a equipe poderá 
possuir um número variando de 3 a 8 
membros. Equipes muito grandes tendem a 
ser improdutivas, devido ao aumento 
excessivo das explanações e debates. 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
▫ Composição da Equipe: entre os participantes 
3 são essenciais – um membro com 
experiência em SMS, um conhecedor do 
processo em análise e um da especialidade de 
equipamentos mais envolvida (elétrica, 
automação, mecânica, tubulação, etc). 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES PERFIL 
Líder 
Participantes 
Relator 
Um dos elementos chaves para o sucesso da APR – 
bem como de qualquer outra técnica de análise de 
risco – é a experiência profissional dos membros 
da equipe, em suas especialidades. É inviável se 
obter bons resultados com pessoas inexperientes. 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES PERFIL 
Líder • Selecionar a equipe; 
• Programar as reuniões; 
• Coletar os dados 
necessários (fluxogramas, 
plantas de classificação, 
memoriais...); 
• Explanar a metodologia 
aos demais membros; 
• Conduzir as reuniões; 
• Delegar tarefas aos 
membros da equipe e 
cobrar pendências das 
reuniões anteriores; 
• Ter visão de segurança 
em suas atividades 
normais (não pode ser 
precipitado p/ realizar 
suas ações); 
• Possuir domínio da 
metodologia; 
• Conhecer os 
mecanismos de 
desenvolvimento dos 
acidentes envolvendo 
substâncias / atividades 
perigosas; 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES PERFIL 
Líder • Redigir o relatório 
da APR; 
• Encaminhar aos 
responsáveis as 
recomendações 
geradas na APR. 
• Ter visão multidisciplinar – 
conhecer sistemas de 
processo e ter noções de 
automação; 
• Capacidade de 
relacionamento; 
• Saber ouvir; 
• Não intimidar ou impor suas 
opiniões aos outros membros; 
• Capacidade de criar sinergia 
no grupo; 
• Imparcialidade; 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES PERFIL 
Líder Selecionar a equipe; 
Programar as reuniões; 
Coletar os dados necessários 
(fluxogramas, plantas de 
classificação, memoriais...); 
Explanar a metodologia aos 
demais membros; Conduzir 
as reuniões; Delegar tarefas 
aos membros da equipe e 
cobrar pendências das 
reuniões anteriores; Redigir 
o relatório da APR; 
Encaminhar aos 
responsáveis as 
recomendações geradas na 
APR. 
• Disciplina e habilidade 
em conduzir reuniões; 
• Isenção em relação a 
pressões da estrutura 
organizacional; 
• Coragem p/ defender 
suas posições e as do 
grupo; 
• Ser questionador; 
• Ser aberto a críticas; 
• Objetividade; 
• Experiência profissional 
na sua área. 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
Preferencialmente, o líder deverá ser um 
engenheiro de processo ou profissional 
especializado na atividade fim da empresa. Poderá 
ser também, na indisponibilidade de pessoas que 
possuam o perfil indicado na tabela anterior, um 
profissional de segurança ou de outra 
especialidade que possua o perfil desejado. 
 
O líder não deverá estar envolvido com a 
concepção do projeto ou com a operação da planta, 
de modo a garantir a sua imparcialidade. 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES PERFIL 
Participantes • Descrever o 
funcionamento de 
sistemas e 
equipamentos; 
• Identificar, em suaárea 
de especialidade, os 
riscos existentes, suas 
causas e consequências; 
• Estimar, para os 
cenários identificados, a 
frequência e a 
severidade; 
• Propor medidas 
mitigadoras. 
• Experiência 
profissional na sua 
especialidade; 
• Possuidor de dados 
detalhados sobre o 
sistema ou ter 
experiência com 
sistemas similares; 
• Ser questionador; 
• Ser aberto a críticas; 
• Capacidade de 
relacionamento; 
• Saber ouvir; 
• Objetividade. 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE APR 
FUNÇÃO ATRIBUIÇÕES PERFIL 
Relator • Pessoa encarregada de 
fazer anotações e de 
preencher as planilhas de 
APR de forma clara e 
objetiva, liberando o líder 
para a condução da APR. 
• Facilidade de 
síntese; 
• Experiência 
profissional na sua 
especialidade. 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
▫ Estimativa de Tempo Requerido: cada 
reunião não deverá ultrapassar 3 horas de 
duração, com frequência de até 3 reuniões 
por semana; de modo a se obter o melhor 
desempenho dos membros da equipe. 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
▫ O principal ganho obtido com o uso da APR 
durante as fases iniciais do projeto de uma 
nova planta de processo é a identificação 
prévia dos riscos existentes, permitindo sua 
correção já no projeto. Desta forma se evitam 
os custos que se teria com a realização 
posterior de modificações. 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
▫ Etapas Básicas para Realização da APR: 
definição dos objetivos da análise; 
estabelecimento de fronteiras para o processo 
/ instalação em análise; Coleta de dados sobre 
o processo / instalação e os perigos 
envolvidos (incluindo a determinação das 
características e inventários dos produtos 
perigosos, suas condições de processo e 
estocagem; 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
▫ Etapas Básicas para Realização da APR: 
Subdivisão do processo / instalação em 
módulos de análise; explanação, ao grupo, do 
funcionamento do sistema em análise, pelo 
membro que detiver o domínio sobre o 
mesmo; preenchimento das planilhas da 
APR; elaboração do relatório. 
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS 
RISCOS 
• Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 
 A subdivisão do processo / instalação em 
módulos de análise tem o objetivo de 
simplificar o estudo e de minimizar a 
ocorrência de falhas na análise, que tendem a 
aumentar com sistemas mais complexos. 
APR 
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO 
ÓRGÃO N° APR 
UNIDADE 
SISTEMA DATA 
SUBSISTEMA 
TÍTULO FOLHA 
Evento Causas Conseqüências Cenário Modos de 
Detecção 
F S R Recomendações / Observações 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 1ª Coluna - Evento 
 
▫ Os perigos ou eventos indesejáveis são as 
condições potenciais para gerar acidentes, 
tais como: liberação de substâncias perigosas 
(inflamáveis, tóxicas, asfixiantes, 
corrosivas...), presença de atmosfera 
explosiva confinada (fibras têxteis), queda de 
cargas suspensas em guindastes, 
pressurização excessiva de vasos, queda de 
pessoas em diferenças de níveis; 
desabamento de valas, etc. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 2ª Coluna - Causas 
 
▫ Estando o perigo presente é necessário, para o 
desencadeamento do acidente, que também 
surjam eventos iniciadores (causas). Ex: para 
liberação de substâncias perigosas (ruptura de 
conexões por fadiga, vazamento em tubulações 
por corrosão, falhas de manutenção); para queda 
de cargas (falha em freio da lança do guindaste, 
ruptura do cabo de aço por corrosão, 
movimentação de cargas além da capacidade do 
guindaste). 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 2ª Coluna - Causas 
 
▫ O desenvolvimento da sequência do acidente 
pode ser alterado pelos eventos intermediários, 
seja para pior (fatores agravantes – equipamento 
antigo ou obsoleto, sistemas de segurança 
inoperantes, proximidade de fontes de ignição, 
condições meteorológicas...) ou para melhor 
(fatores atenuantes – técnicos certificados, 
existência de alarmes, intertravamentos, 
sistemas de detecção de incêndios / gás ...). 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 3ª Coluna – Consequências (ou Efeitos) 
 
▫ Constituem-se nos desfechos dos acidentes. 
Devemos descrevê-las de forma mais específica o 
possível, de modo a facilitar posteriores 
simulações para determinação dos efeitos físicos 
e de vulnerabilidades. Ex: Dispersões gasosas 
(formação de nuvem de gás inflamável, formação 
de nuvem de gás tóxico); incêndios (poça, jato de 
fogo, incêndio em nuvem, bola de fogo); 
explosões (confinada – em sala, por expansão do 
vapor por líquido em ebulição ...) 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 4ª Coluna – Cenários 
 
▫ Cenário é o conjunto do evento indesejável (ou 
perigo), da causa e da consequência (ou efeito). 
Ex1: Formação de poça de óleo (consequência) 
gerada por grande vazamento de óleo (evento 
indesejado), provocado por uma das situações: 
 
 Ruptura de linha de descarga da bomba por corrosão; 
 Vazamento por flanges; 
 Rompimento de tomada de impulso de instrumento 
durante movimentação de carga. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 4ª Coluna – Cenários 
 
▫ Cenário é o conjunto do evento indesejável (ou 
perigo), da causa e da consequência (ou efeito). 
Ex2: Incêndio em poça (consequência) gerada 
por vazamento de óleo (evento indesejado), 
provocado por uma das situações: 
 
 Ruptura de linha de descarga da bomba por corrosão; 
 Vazamento por flanges; 
 Rompimento de tomada de impulso de instrumento 
durante movimentação de carga. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 4ª Coluna – Cenários 
 
▫ Cenário é o conjunto do evento indesejável (ou 
perigo), da causa e da consequência (ou efeito). 
Ex3: Queimadura / mortes (consequência) 
gerada por vazamento de óleo (evento 
indesejado), provocado por uma das situações: 
 
 Ruptura de linha de descarga da bomba por corrosão; 
 Vazamento por flanges; 
 Rompimento de tomada de impulso de instrumento 
durante movimentação de carga. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 4ª Coluna – Cenários 
 
▫ Cenário é o conjunto do evento indesejável (ou 
perigo), da causa e da consequência (ou efeito). 
Ex4: Danos a equipamentos (consequência) 
gerada por vazamento de óleo (evento 
indesejado), provocado por uma das situações: 
 
 Ruptura de linha de descarga da bomba por corrosão; 
 Vazamento por flanges; 
 Rompimento de tomada de impulso de instrumento 
durante movimentação de carga. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 5ª Coluna – Modos de Detecção 
 
▫ Aqui devem ser relacionados as formas e os 
recursos disponíveis para a detecção de 
anormalidades, seja antecipadamente ou após a 
consumação das consequências, tais como: 
 
 Visual (operador de campo ou operador da sala de 
controle); 
 Auditivo (alarme local de temperatura alta, alarme 
remoto – na sala de controle de pressão muito baixa); 
 Intertravamento para nível muito alto; 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 5ª Coluna – Modos de Detecção 
 
▫ Aqui devem ser relacionados as formas e os 
recursos disponíveis para a detecção de 
anormalidades, seja antecipadamente ou após a 
consumação das consequências, tais como: 
 
 Alarme detector de incêndio; 
 Alarme detector de gás inflamável; 
 Congelamento de linha. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 6ª Coluna – Frequência 
 
▫ É aquela frequência esperada de ocorrência de 
cada cenário como um todo. Na maioria das 
vezes estas frequências são atribuídas pelos 
próprios membros do grupo, baseados em sua 
experiência. A seguir apresenta-se uma tabela 
com modelo para classificação das frequências. 
 
PLANILHA DE APR 
Classificação da Frequência 
CLASSE FREQÜÊNCIA DESCRIÇÃO 
FAIXA DE 
FREQÜÊNCIA 
(ocorrências/ano) 
A FREQUENTE 
Eventos que poderão 
ocorrer mais de uma vez 
durante a vida útil da 
instalação. 
Incluem eventos que já 
ocorreram no passado e 
que provavelmente 
ocorrerão com alguma 
regularidade. 
F> 10-1 
B MODERADA 
Eventos que poderão 
ocorrer pelo menos uma 
vez durante a vida útil da 
instalação. 
10-2 <F < 10-1 
C REMOTA 
Eventos de ocorrência 
improvável durante a vida 
útil da instalação. 10-3 < F < 10-2 
D 
EXTREMAMENTE 
REMOTA 
São eventos de 
acontecimento não 
esperado durante a vida 
útil da instalação. 
F < 10-3 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 6ª Coluna – Frequência 
 
▫ No exemplo 1 ou cenário 1 foi atribuída uma 
classe de frequência “A”; ao cenário 2 a classe “B” 
(menos provável, pois seria necessário haver a 
ignição da poça); ao cenário 3 a classe “C” 
(menos provável ainda, pois além do incêndio de 
poça, seria necessária a existência de pessoas 
dentro da poça para haver vítimas) e ao cenário 4 
a classe B (pois haveria chances razoáveis de 
perdas econômicas, com os danos causados às 
bombas em caso de incêndio de poça). 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 7ª Coluna – Severidade 
 
▫ A severidade se relaciona à consequência de cada 
cenário. A seguir mostra-se modelo de 
Severidade de Eventos. 
 
PLANILHA DE APR 
Severidade de Eventos 
CLASSE SEVERIDADE DESCRIÇÃO 
I CATASTRÓFICA 
Provoca mortes ou lesões graves em várias 
pessoas (funcionários, terceiros ou pessoas 
extramuros); 
Danos irreparáveis ao meio ambiente ou aos 
equipamentos, levando à parada desordenada 
da unidade ou do sistema (reparação lenta ou 
impossível). 
II CRÍTICA 
Probabilidade remota de morte de funcionários 
e/ou terceiros; 
Provoca lesões de gravidade moderada em 
funcionários e/ou terceiros; 
Danos severos ao meio ambiente ou aos 
equipamentos, levando à parada ordenada da 
unidade ou do sistema; 
Exige ações corretivas imediatas para evitar o 
seu desdobramento em catástrofe. 
III MARGINAL 
Provoca lesões leves em funcionários e/ou 
terceiros; 
Danos leves ao meio ambiente ou aos 
equipamentos (os danos materiais são 
controláveis e/ou de baixo custo de reparo). 
IV DESPREZÍVEL 
Não ocorrem lesões em funcionários e/ou 
terceiros; 
Sem danos ou danos insignificantes ao meio 
ambiente ou aos equipamentos. 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 7ª Coluna – Severidade 
 
▫ Para que um cenário se enquadre em uma das 
classes de severidade descritas na tabela 
anterior, basta que haja o correspondente dano a 
pessoa ou ao meio ambiente ou ao patrimônio da 
empresa, não sendo necessário haver danos 
simultâneos. 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 7ª Coluna – Severidade 
 
▫ Voltando aos exemplos de 1 a 4 , atribui-se a 
classe de severidade IV aos cenários 1 e 2; ao 
cenário 3 a classe II (poderia haver graves 
queimaduras em pessoas, com possibilidade de 
mortes); e ao cenário4 a classe III (perdas 
econômicas de magnitude relativamente baixa). 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 8ª Coluna – Risco 
 
▫ Já tendo sido definidas as classes de frequência e 
de severidade, para cada cenário, pode-se 
determinar a sua classe de risco consultando a 
Tabela a seguir, a qual se baseia no princípio que 
o risco de configuração de um cenário de 
acidente é função do produto de sua frequência 
de ocorrência por sua severidade. 
 
PLANILHA DE APR 
Risco 
S
E
V
E
R
ID
A
D
E
 
FREQÜÊNCIA 
 A B C D 
I 1 1 2 3 
II 1 2 3 4 
III 2 3 4 4 
IV 3 4 4 4 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 8ª Coluna – Risco 
 
▫ Após a determinação do nível de risco de cada 
cenário, a tabela anterior fornece critérios para a 
aceitabilidade destes riscos e nos auxilia na 
decisão de implantar ou não as recomendações 
(medidas mitigadoras), a serem listadas na 
coluna 9 e na priorização da ordem de sua 
implantação, esta se constitui numa das grandes 
vantagens da APR. 
 
PLANILHA DE APR 
Medidas Mitigadoras 
RISCO DESCRIÇÃO AÇÃO 
1 CRÍTICO 
Implantação das medidas mitigadoras é 
imprescindível 
2 SÉRIO 
Implantação das medidas mitigadoras é 
recomendável 
3 MODERADO Decisão gerencial 
4 DESPREZÍVEL 
Não é necessária a implantação das 
medidas mitigadoras 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 8ª Coluna – Risco 
 
▫ Níveis de risco 1 ou 2 são inaceitáveis. 
▫ Pode-se conviver com o nível de risco 3, 
dependendo de decisão gerencial. Entretanto, 
sempre que for viável – inclusive 
economicamente – se reduzir o nível de risco 
para 4 (ideal), é recomendável a implantação das 
medidas mitigadoras. 
▫ Nos exemplos (1, 2, 3 e 4) as classes de risco 
encontradas foram 3, 4, 3 e 3, respectivamente. 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 9ª Coluna – Recomendações / Observações 
 
▫ Aqui são listadas todas as recomendações que 
busquem reduzir o nível de risco dos cenários. 
 
▫ A grande maioria das recomendações só possui 
eficácia para a redução da frequência, poucas 
delas conseguem reduzir a severidade das 
consequências. 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 9ª Coluna – Recomendações / Observações 
 
▫ Exemplo de Recomendação: instalação de 
paredes corta-fogo separando áreas de processo 
de outras em que haja presença frequente de 
pessoas; estas paredes conseguem efetivamente 
evitar que pessoas sejam atingidas pelos efeitos 
de incêndios e de explosões (se forem 
estruturalmente projetadas para suportar o 
impacto de sobrepressões e de projéteis). 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 9ª Coluna – Recomendações / Observações 
 
▫ Esta recomendação é aplicável a todos os 4 
cenários descritos anteriormente. 
 
▫ Ao realizar uma APR porém, é comum haver 
medidas mitigadoras específicas para cada 
cenário, neste caso, devemos separá-las na 
planilha, de forma a deixar claro a que cenário 
cada conjunto delas se refere. 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 9ª Coluna – Recomendações / Observações 
 
▫ Na forma tradicional de realização de APR´s, a 
análise se encerra neste ponto. No entanto, a 
prática tem demonstrado que, em alguns casos, 
as pessoas responsáveis pela implantação das 
recomendações realizam uma reavaliação dos 
riscos, considerando que as recomendações 
tenham sido aplicadas. 
 
PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE 
APR 
• 9ª Coluna – Recomendações / Observações 
 
▫ No exemplo usado conseguimos reduzir todos os 
riscos para o nível 4. Caso isto não fosse possível 
com as recomendações inicialmente propostas, 
poderíamos sugerir recomendações adicionais, 
listando-as na coluna 9 e reavaliando os riscos 
mais uma vez. Apenas esta reavaliação final – 
além da primeira avaliação – seria anexada ao 
relatório da análise de risco. 
 
APR 
• Considerações Finais 
 
▫ É importante salientar que a APR ou qualquer 
outra técnica de análise de risco não é capaz de 
identificar todos os riscos de uma planta / 
instalação. Estima-se que para a APR na melhor 
das hipóteses, 50% dos problemas existentes são 
identificados e corrigidos. 
 
▫ Mesmo assim obtém-se um incremento 
considerável nos padrões de segurança, o que a 
torna uma ferramenta muito útil ao 
gerenciamento de risco. 
 
APR 
• Considerações Finais 
 
▫ Na realização da APR, devem ser considerados 
os seguintes elementos: 
 
A. Equipamentos e materiais perigosos da planta 
como, por exemplo, combustíveis, substâncias 
químicas altamente reativas, substâncias 
tóxicas, sistemas de alta pressão e outros 
sistemas de armazenamento de energia; 
 
APR 
• Considerações Finais 
 
B. Interfaces entre equipamentos e substâncias da 
planta associadas à segurança como, por 
exemplo, interações de materiais, início de 
propagação de incêndios ou explosões e 
sistemas de controle ou parada; 
 
C. Fatores ambientais susceptíveis de influenciar 
o equipamento e os materiais da planta como, 
por exemplo, terremotos, vibração, 
temperaturas extremas, descargas 
eletrostáticas e umidade; 
 
 
APR 
• Considerações Finais 
 
 
D. Procedimentos de operação, teste, manutenção 
e atendimento à situações de emergência, 
importância dos erros humanos, funções a 
serem desempenhadas pelos operadores, 
disposição (ergonomia) dos controles de 
equipamentos e proteção contra acidentes com 
o pessoal; 
 
APR• Considerações Finais 
 
E. Elementos de apoio das instalações como, por 
exemplo, armazenamento, equipamentos de 
teste, treinamento e utilidades; 
 
F. Equipamentos relacionados com a segurança: 
sistemas de atenuação, extintores de incêndio e 
equipamentos de proteção pessoal. 
 
 
APR 
APR 
 
a. Exemplo 1; 
 
b. Exemplo 2;

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