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RISCOS QUE CORREM AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS A seguir, vamos falar de cada um dos 
riscos que correm as instituições f inanceiras, que são: risco de crédito, risco de liquidez, risco 
de mercado, risco operacional, risco de insolvência e risco legal. — Risco de Crédito É a 
possibilidade de que a contraparte de um empréstimo (tomador) ou operação financeira não 
queira ou não possa cumprir suas obrigações contratuais, gerando, assim, perdas para a 
instituição financeira. Esse risco pode surgir em operações de empréstimos, aquisição de 
títulos ou operações com derivativos em mercados de balcão não organizados, operações de 
resseguro e retrocessão. O risco pode ser diminuído por meio de uma cuidadosa diversificação 
das operações entre diferentes setores ou áreas geográficas e também a partir da análise 
financeira das contrapartes envolvidas. — Risco de Liquidez As instituições financeiras sofrem 
com a dificuldade de encontrar o balanço correto entre seus ativos e passivos. O risco de 
liquidez se relaciona com a possibilidade de descasamento entre os fluxos financeiros de ativos 
e passivos de uma instituição financeira e seus reflexos sobre a capacidade f inanceira da 
instituição de honrar suas obrigações. O risco de liquidez é particularmente relevante para 
instituições bancárias, pois elas geralmente apresentam ativos menos líquidos do que 
passivos. Então, o risco de liquidez de um banco decorre da possibilidade de que seus 
depositantes realizem saques em papel-moeda ou transfiram suas contas para outros bancos 
em volume muito superior ao de suas reser vas. Um banco pode, inicialmente, recorrer ao 
mercado interbancário MERCADO FINANCEIRO 75 76 UNIDADE 6 MERCADO FINANCEIRO de 
reservas ou mesmo ao redesconto do BACEN. Se nem assim conse guir atender à demanda de 
seus clientes, o banco tem que se desfazer imediatamente de seus ativos, a começar pelos 
ativos com maior liquidez, e podem ocorrer perdas. Uma crise de liquidez atinge o banco 
quando a fuga de depósito se prolonga — isto é, quando ocorre uma “corrida” ao banco. 
Crises de liquidez refletem a desconfiança, fundada ou infundada, da solidez de um banco e 
têm sido uma das razões da quebra de instituições depositárias (bancos comerciais e de 
poupança). Os bancos podem reduzir esse tipo de risco mantendo reservas elevadas ou 
mesmo mantendo outros ativos de grande liquidez e de prazos de maturação reduzidos. A 
dificuldade dos bancos de gerenciar a liquidez de seus ativos está relacionada ao fato de que 
os ativos mais líquidos são os que oferecem taxas de retorno mais baixas. No caso específico 
das reser vas bancárias depositadas no BACEN, a taxa de retorno é zero

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