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E N F E R M E I R A E L I S A REVISAÇO SUS PRÉ PROVA LEGISLAÇÃO SUS & CONHECIMENTOS GERAIS Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 E N F E R M E I R A E L I S A LEI ELOY CHAVES 1923 1933 UNIFICAÇÃO CAPS EM IAPS Ocorre a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAPS através da Lei Eloy Chaves. Tanto o financiamento quanto a gestão da CAPS são de gestão dos empregados e empregadores (bipartite); o governo não faz parte. Tanto as CAPS quanto os IAPS tinham como objetivo ofertar assistência de saúde ao trabalhador e à sua família, a compra de medicamentos com preço reduzido, acesso facilitado a serviços de saúde, além de pensões e pecúlio. CRIAÇÃO DO MS O Ministério da Saúde é criado de forma isolada – antes existia junto com o Ministério da Educação. INPS Já após o golpe militar, os Institutos de Aposentadorias e Pensões são unificados e passamos a ter oficialmente a previdência social no Brasil, com o nascimento do Instituto Nacional da Previdência Social – INPS. Também era excludente, pois só atendia trabalhadores com carteira assinada, trabalhadores formais e seus dependentes. INAMPS O INPS passa por uma crise muito grande devido a desvios de verba consideráveis para outras ações-fim, como a construção da ponte Rio-Niterói, a Transamazônica e grandes hospitais (chamados de “elefantes brancos”) com tecnologia de ponta, mas que não conseguiam resolver a maior parte dos problemas da população (como doenças infectocontagiosas e doenças “da pobreza”). Com esse recurso desviado, criam-se algumas estratégias para melhorar a previdência; uma delas é a criação do Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS. ALMA ATA Esse é um marco importante, embora não nacional, e com grande impacto em todo o Brasil. A 1ª Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde faz lembrar da Conferência de Alma-Ata, que aconteceu no Cazaquistão, na extinta União Soviética. Esse foi o primeiro espaço de discussão da Atenção Primária CONASP O Conselho Nacional – CONASP traz uma força para o INPS/INAMPS por conta da crise, com os objetivos de melhorar e tentar resolver a dicotomia, além de interiorizar as ações em saúde. 1953 1966 1977 1978 1981/82 Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 E N F E R M E I R A E L I S A AIS 1983 1986 VIII CNS As Ações Integradas em Saúde – AIS são consideradas o marco inicial da Atenção Primária no Brasil. O marco mais forte da reforma sanitária no Brasil é a VIII Conferência Nacional de Saúde, que mesmo sendo a oitava, foi a primeira a contemplar a participação popular. CRIAÇÃO DO SUDS CF LEI 8080 LEI 8142 NOB 91 1987/89 1988 1990 1990 1991 Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 1923 – CAPS/Lei Eloy Chaves: Ocorre a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAPS através da Lei Eloy Chaves. Tanto o financiamento quanto a gestão da CAPS são de gestão dos empregados e empregadores (bipartite); o governo não faz parte. DOIS marcos: é considerado o primeiro momento em que o Estado passa a intervir na parte da saúde, mesmo sendo um sistema excludente (pois atendia somente os trabalhadores das grandes empresas); e também o marco inicial da previdência social no Brasil. • 1933 – Unificação das CAPS em IAPS Tanto as CAPS quanto os IAPS tinham como objetivo ofertar assistência de saúde ao trabalhador e à sua família, a compra de medicamentos com preço reduzido, acesso facilitado a serviços de saúde, além de pensões e pecúlio. • 1953 – Criação do MS: O Ministério da Saúde é criado de forma isolada – antes existia junto com o Ministério da Educação. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 • 1966 – INPS: Já após o golpe militar, os Institutos de Aposentadorias e Pensões são unificados e passamos a ter oficialmente a previdência social no Brasil, com o nascimento do Instituto Nacional da Previdência Social – INPS. Também era excludente, pois só atendia trabalhadores com carteira assinada, trabalhadores formais e seus dependentes. • 1977 – INAMPS: O INPS passa por uma crise muito grande devido a desvios de verba consideráveis para outras ações-fim, como a construção da ponte Rio-Niterói, a Transamazônica e grandes hospitais (chamados de “elefantes brancos”) com tecnologia de ponta, mas que não conseguiam resolver a maior parte dos problemas da população (como doenças infectocontagiosas e doenças “da pobreza”). Com esse recurso desviado, criam-se algumas estratégias para melhorar a previdência; uma delas é a criação do Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 1978 – Alma-Ata: Esse é um marco importante, embora não nacional, e com grande impacto em todo o Brasil. A 1ª Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde faz lembrar da Conferência de Alma-Ata, que aconteceu no Cazaquistão, na extinta União Soviética. Esse foi o primeiro espaço de discussão da Atenção Primária. 1981/1982 – CONASP: O Conselho Nacional – CONASP traz uma força para o INPS/INAMPS por conta da crise, com os objetivos de melhorar e tentar resolver a dicotomia, além de interiorizar as ações em saúde. • 1983/1984 – AIS: As Ações Integradas em Saúde – AIS são consideradas o marco inicial da Atenção Primária no Brasil. • 1986 – VIII CNS: O marco mais forte da reforma sanitária no Brasil é a VIII Conferência Nacional de Saúde, que mesmo sendo a oitava, foi a primeira a contemplar a participação popular. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 LEI 8080/90 Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. LEI 8080/90 § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137PORQUE? POIS DEVE ACONTECER SEMPRE! ELE NÃO PODE SER DESFEITO DELIBERATIVO PORQUE? POIS É CONSTITUÍDO POR REPRESENTANTES E TODOS POSSUEM PODER DE VOTAÇÃO E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. PARITÁRIA: formado por número par ('igual') de elementos para que não exista diferenciação de categorias § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde; IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados. § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. 70% municípios 30% estados E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: I - Fundo de Saúde; II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; III - plano de saúde; IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 No que se refere à Lei n. 8.142/1990, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: I – O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. II – A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. III – As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. A Apenas o item I é verdadeiro. B Apenas o item II é verdadeiro. C Apenas o item III é verdadeiro. D Apenas os itens II e III são verdadeiros. E Todos os itens são verdadeiros. QUESTÃO COMENTADA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Gabarito: E: I – O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. CORRETA. Art. 1° § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. II – A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. CORRETA. Art. 1° § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. III – As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. CORRETA. Art. 1° § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. GABARITO LETRA E. Todos os itens são verdadeiros. QUESTÃO COMENTADA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DECRETO 7508/11 Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DECRETO N. 7.508/2011 O decreto traz na essência o conceito de regionalização, além de facilitação do acesso. Art. 1º DECRETO 7508/11 regulamenta a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde, a articulação interfederativa. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se região de saúde espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 II – Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde; Obs.: não adianta apenas criar uma região de saúde, fez-se necessário instituir um instrumento que faça, valide, observe, acompanhe os municípios que compõem uma região de saúde, para que eles possam concretizar o que foi proposto. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 III – Portas de Entrada – serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS; IV – Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS. Obs.: a partir do Decreto n. 7.508/2011, passou a existir três comissões intergestoras. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 SÃO PORTAS DE ENTRADA: I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. AUPE E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 V – Mapa da Saúde – descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando- -se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema; VI – Rede deAtenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VII – Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e V VIII – Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 30. As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo: I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais; II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais; e III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB. Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CIT CIB CIR no âmbito da União no âmbito do Estado vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais; vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais no âmbito regional vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes da CIB Em resumo, temos E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Um funcionário foi encaminhado a um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador para receber assistência especializada devido a um agravo relacionado à sua atividade laboral. Conforme Decreto nº 7.508/11, centros como esse são exemplos de: A Serviços de Vigilância Laboral; B Clínicas de Diagnóstico Laboral; C Hospitais de Saúde Ocupacional; D Serviços Ambulatoriais Especializados; E Serviços Especiais de Acesso Aberto. GABARITO: LETRA E: Art. 2º VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; QUESTÃO COMENTADA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 LGBTQIA+ Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 A Política LGBT é uma iniciativa para a construção de mais equidade no SUS. O compromisso do Ministério da Saúde com a redução das desigualdades constitui uma das bases do Programa Mais Saúde – Direito de Todos – (BRASIL, 2008), lançado em 2008 e que visa à reorientação das políticas de saúde com o objetivo de ampliar o acesso a ações e serviços de qualidade. Esse Programa, espelhando essa política, apresenta metas específicas para promover ações de enfrentamento das iniquidades e desigualdades em saúde com destaques para grupos populacionais de negros, quilombolas, LGBT, ciganos, prostitutas, população em situação de rua, entre outros. A Política LGBT tem como marca o reconhecimento dos efeitos da discriminação e da exclusão no processo de saúde-doença da população LGBT. Suas diretrizes e seus objetivos estão, portanto, voltados para mudanças na determinação social da saúde, com vistas à redução das desigualdades relacionadas à saúde destes grupos sociais. Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVO GERAL: Promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito institucional, bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo MARCA: A discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide na determinação social da saúde, no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social reservado às populações de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVO ESPECÍFICOS: instituir mecanismos de gestão para atingir maior equidade no SUS, com especial atenção às demandas e necessidades em saúde da população LGBT, incluídas as especificidades de raça, cor, etnia, territorial e outras congêneres; II - ampliar o acesso da população LGBT aos serviços de saúde do SUS, garantindo às pessoas o respeito e a prestação de serviços de saúde com qualidade e resolução de suas demandas e necessidades; III - qualificar a rede de serviços do SUS para a atenção e o cuidado integral à saúde da população LGBT; IV - qualificar a informação em saúde no que tange à coleta, ao processamento e à análise dos dados específicos sobre a saúde da população LGBT, incluindo os recortes étnico-racial e territorial; V - monitorar, avaliar e difundir os indicadores de saúde e de serviços para a população LGBT, incluindo os recortes étnico-racial e territorial; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VI - garantir acesso ao processo transexualizador na rede do SUS, nos moldes regulamentados; VII - promover iniciativas voltadas à redução de riscos e oferecer atenção aos problemas decorrentes do uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais; VIII - reduzir danos à saúde da população LGBT no que diz respeito ao uso excessivo de medicamentos, drogas e fármacos, especialmente para travestis e transexuais; IX - definir estratégias setoriais e intersetoriais que visem reduzir a morbidade e a mortalidade de travestis; X - oferecer atenção e cuidado à saúde de adolescentes e idosos que façam parte da população LGBT; XI - oferecer atenção integral na rede de serviços do SUS para a população LGBT nas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), especialmente com relação ao HIV, à AIDS e às hepatites virais; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 XII - prevenir novos casos de cânceres ginecológicos (cérvico uterino e de mamas) entre lésbicas e mulheres bissexuais e ampliar o acesso ao tratamento qualificado; XIII - prevenir novos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais e ampliar acesso ao tratamento; XIV - garantir os direitos sexuais e reprodutivos da população LGBT no âmbito do SUS; XV - buscar no âmbito da saúde suplementar a garantia da extensão da cobertura dos planos e seguros privados de saúde ao cônjuge dependente para casais de lésbicas, gays e bissexuais; XVI - atuar na eliminação do preconceito e da discriminação da população LGBT nos serviços de saúde; XVII - garantir o uso do nome social de travestis e transexuais, de acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde; XVIII - fortalecer a participação de representações da população LGBT nos Conselhos e Conferências de Saúde; XIX - promover o respeito à população LGBT em todos os serviços do SUS; XX - reduzir os problemas relacionadosà saúde mental, drogadição, alcoolismo, depressão e suicídio entre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, atuando na prevenção, promoção e recuperação da saúde; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DIRETRIZES I - respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a eliminação do estigma e da discriminação decorrentes das homofobias, como a lesbofobia, gayfobia, bifobia, travestifobia e transfobia, consideradas na determinação social de sofrimento e de doença; II - contribuição para a promoção da cidadania e da inclusão da população LGBT por meio da articulação com as diversas políticas sociais, de educação, trabalho, segurança; III - inclusão da diversidade populacional nos processos de formulação, implementação de outras políticas e programas voltados para grupos específicos no SUS, envolvendo orientação sexual, identidade de gênero, ciclos de vida, raça-etnia e território; IV - eliminação das homofobias e demais formas de discriminação que geram a violência contra a população LGBT no âmbito do SUS, contribuindo para as mudanças na sociedade em geral; V - implementação de ações, serviços e procedimentos no SUS, com vistas ao alívio do sofrimento, dor e adoecimento relacionados aos aspectos de inadequação de identidade, corporal e psíquica relativos às pessoas transexuais e travestis; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VI - difusão das informações pertinentes ao acesso, à qualidade da atenção e às ações para o enfrentamento da discriminação, em todos os níveis de gestão do SUS; VII - inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos processos de educação permanente desenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadores da saúde, os integrantes dos Conselhos de Saúde e as lideranças sociais; VIII - produção de conhecimentos científicos e tecnológicos visando à melhoria da condição de saúde da população LGBT; e IX - fortalecimento da representação do movimento social organizado da população LGBT nos Conselhos de Saúde, Conferências e demais instâncias de participação social. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE I - apoiar, técnica e politicamente, a implantação e implementação das ações da Política Nacional de Saúde Integral LGBT nos Estados e Municípios; II - conduzir os processos de pactuação sobre a temática LGBT no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT); III - distribuir e apoiar a divulgação da Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde nos serviços de saúde, garantindo o respeito ao uso do nome social; IV - definir estratégias de serviços para a garantia dos direitos reprodutivos da população LGBT; V - articular junto às Secretarias de Saúde estaduais e municipais para a definição de estratégias que promovam a atenção e o cuidado especial com adolescentes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, garantindo sua saúde mental, assim como acolhimento e apoio; VI - articular junto às Secretarias de Saúde estaduais e municipais para a definição de estratégias que ofereçam atenção à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em situação carcerária, conforme diretrizes do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE VII - promover, juntamente com as Secretarias de Saúde estaduais e municipais, a inclusão de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em situação de violência doméstica, sexual e social nas redes integradas do SUS; VIII - elaborar protocolos clínicos acerca do uso de hormônios, implante de próteses de silicone para travestis e transexuais; IX - elaborar protocolo clínico para atendimento das demandas por mastectomia e histerectomia em transexuais masculinos, como procedimentos a serem oferecidos nos serviços do SUS; X - incluir os quesitos de orientação sexual e de identidade de gênero, assim como os quesitos de raça-cor, nos prontuários clínicos, nos documentos de notificação de violência da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e nos demais documentos de identificação e notificação do SUS; XI - promover, junto às Secretarias de Saúde estaduais e municipais, ações de vigilância, prevenção e atenção à saúde nos casos de violência contra a população LGBT, de acordo com o preconizado pelo Sistema Nacional de Notificação Compulsória de Agravos; XII - incluir conteúdos relacionados à saúde da população LGBT, com recortes étnico-racial e territorial, no material didático usado nos processos de educação permanente para trabalhadores de saúde; XIII - promover ações e práticas educativas em saúde nos serviços do SUS, com ênfase na promoção da saúde mental, orientação sexual e identidade de gênero, incluindo recortes étnicoracial e territorial; XIV - fomentar a realização de estudos e pesquisas voltados para a população LGBT, incluindo recortes étnico-racial e territorial; XV - apoiar os movimentos sociais organizados da população LGBT para a atuação e a conscientização sobre seu direito à saúde e a importância da defesa do SUS; e XVI - disseminar o conteúdo desta Política Nacional de Saúde Integral LGBT entre os integrantes dos Conselhos de Saúde E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 O QUE MAIS CAI NAS PROVAS: A implementação do Processo Transexualizador no SUS insere-se no contexto da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), e o desafio subsequente é a garantia de acesso a todas as pessoas que necessitam desse cuidado. A discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide na determinação social da saúde, no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social reservado às populações de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Uma das diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral LGBT é a inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, nos processos de educação permanente, desenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadores da saúde, os integrantes dos Conselhos de Saúde e as lideranças sociais. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 E N F E R M E I R A E L I S A ESF E PNAB Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 SAÚDE DA FAMÍLIA A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: I. médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; II. enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; III. auxiliar ou técnico de enfermagem; e IV. agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. E N F E R M E I R A E L I S A Licensedto mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CONCEITO DE MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE O modelo de atenção à saúde é um sistema lógico que organiza o funcionamento das redes de atenção à saúde, articulando, de forma singular, as relações entre os componentes da rede e as intervenções sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan Americana da Saúde, 2011 Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Portas de Entrada Conceito: Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS; Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços: I- de atenção primária; II- de atenção de urgência e emergência; III- de atenção psicossocial; e IV- especiais de acesso aberto. Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 PNAB PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados na Atenção Básica: I - Princípios: a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade. II - Diretrizes: a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Princípios: Diretrizes a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade. a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CUIDADO! OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS (PRESENTES NA LEI 8080) SÃO DIFERENTES DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA PNAB. OLHEM OS DA LEI 8080: LE I 8 0 80 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica. Parágrafo único. Serão reconhecidas outras estratégias de Atenção Básica, desde que observados os princípios e diretrizes previstos nesta portaria e tenham caráter transitório, devendo ser estimulada sua conversão em Estratégia Saúde da Família. Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição essencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de saúde da população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade. Art. 6º Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito do SUS, de acordo com esta portaria serão denominados Unidade Básica de Saúde - UBS. Parágrafo único. Todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a RAS. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VAMOS VER OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA PNAB MAIS DETALHADAMENTE: Princípios - Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro contato), acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde. O estabelecimento de mecanismos que assegurem acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que as equipes que atuam na Atenção Básica nas UBS devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram seus serviços, de modo universal, de fácil acesso e sem diferenciações excludentes, e a partir daí construir respostas para suas demandas e necessidades. - Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade. Ficando proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional, entre outras, com estratégias que permitam minimizar desigualdades, evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação; de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde. - Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam às necessidades da população adscrita nos campos do cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da reabilitação, redução de danos e dos cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais causadoras das doenças, e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins, além da ampliação da autonomia das pessoas e coletividade. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DIRETRIZES: - Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo a Atenção Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos. - Territorialização e Adstrição: de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. Para efeitos desta portaria, considera-se Território a unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. Os Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas. III - População Adscrita: população que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidadedas ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado. - Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva. O cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A família, a comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes condicionantes ou determinantes na vida das pessoas e, por consequência, no cuidado. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais. Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, quando necessário. VI - Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente, acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida das pessoas , evitando a perda de referências e diminuindo os riscos de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do cuidado. VII - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão compartilhada da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais. VIII - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que o planejamento das ações, assim como, a programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde das pessoas. IX - Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território. Considerando ainda o enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, através de articulação e integração das ações intersetoriais na organização e orientação dos serviços de saúde, a partir de lógicas mais centradas nas pessoas e no exercício do controle social. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Atenção Básica é caracterizada como porta de entrada preferencial do SUS, possui um espaço privilegiado de gestão do cuidado das pessoas e cumpre papel estratégico na rede de atenção, servindo como base para o seu ordenamento e para a efetivação da integralidade. Para tanto, é necessário que a Atenção Básica tenha alta resolutividade, com capacidade clínica e de cuidado e incorporação de tecnologias leves, leve duras e duras (diagnósticas e terapêuticas), além da articulação da Atenção Básica com outros pontos da RAS. Os estados, municípios e o distrito federal, devem articular ações intersetoriais, assim como a organização da RAS, com ênfase nas necessidades locorregionais, promovendo a integração das referências de seu território. Recomenda-se a articulação e implementação de processos que aumentem a capacidade clínica das equipes, que fortaleçam práticas de microrregulação nas Unidades Básicas de Saúde, tais como gestão de filas próprias da UBS e dos exames e consultas descentralizados/programados para cada UBS, que propiciem a comunicação entre UBS, centrais de regulação e serviços especializados, com pactuação de fluxos e protocolos, apoio matricial presencial e/ou a distância, entre outros. A gestão municipal deve articular e criar condições para que a referência aos serviços especializados ambulatoriais, sejam realizados preferencialmente pela Atenção Básica, sendo de sua responsabilidade: a) Ordenar o fluxo das pessoas nos demais pontos de atenção da RAS; b) Gerir a referência e contrarreferência em outros pontos de atenção; e c) Estabelecer relação com os especialistas que cuidam das pessoas do território. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 A infraestrutura de uma UBS deve estar adequada ao quantitativo de população adscrita e suas especificidades, bem como aos processos de trabalho das equipes e à atenção à saúde dos usuários. Os parâmetros de estrutura devem, portanto, levar em consideração a densidade demográfica, a composição, atuação e os tipos de equipes, perfil da população, e as ações e serviços de saúde a serem realizados. É importante que sejam previstos espaços físicos e ambientes adequados para a formação de estudantes e trabalhadores de saúde de nível médio e superior, para a formação em serviço e para a educação permanente na UBS. As UBS devem ser construídas de acordo com as normas sanitárias e tendo como referência as normativas de infraestrutura vigentes, bem como possuir identificação segundo os padrões visuais da Atenção Básica e do SUS. Devem, ainda, ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), de acordo com as normas em vigor para tal. As UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populações dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.), com reconhecimento no SCNES, bem como nos instrumentos de monitoramento e avaliação. A estrutura física dos pontos de apoio deve respeitar as normas gerais de segurança sanitária. A ambiência de uma UBS refere-se ao espaço físico (arquitetônico), entendido como lugar social, profissional e de relações interpessoais, que deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana para as pessoas, além de um ambiente saudável para o trabalho dos profissionais de saúde. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 São considerados unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da Atenção Básica: a) Unidade Básica de Saúde b) Unidade Básica de Saúde Fluvial c) Unidade Odontológica Móvel Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população. Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias de participação social, desde que atendam expressamente a necessidade da população, observando, sempre que possível, a carga horária mínima descrita acima. As ações e serviços da Atenção Básica, deverão seguir padrões essenciais e ampliados: Padrões Essenciais - ações e procedimentos básicos relacionados a condições básicas/essenciais de acesso e qualidade na Atenção Básica; e - Padrões Ampliados -ações e procedimentos considerados estratégicos para se avançar e alcançar padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos nas Regiões de Saúde. A oferta deverá ser pública, desenvolvida em parceria com o controlesocial, pactuada nas instâncias interfederativas, com financiamento regulamentado em normativa específica. Caberá a cada gestor municipal realizar análise de demanda do território e ofertas das UBS para mensurar sua capacidade resolutiva, adotando as medidas necessárias para ampliar o acesso, a qualidade e resolutividade das equipes e serviços da sua UBS. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Tipos de Equipes: 1 - Equipe de Saúde da Família (eSF): É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à reorganização da Atenção Básicano país, de acordo com os preceitos do SUS. É considerada como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família, no SCNES vigente. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 2 - Equipe da Atenção Básica (eAB): esta modalidade deve atender aos princípios e diretrizes propostas para a AB. A gestão municipal poderá compor equipes de Atenção Básica (eAB) de acordo com características e necessidades do município. Como modelo prioritário é a ESF, as equipes de Atenção Básica (eAB) podem posteriormente se organizar tal qual o modelo prioritário. As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família, auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias. A composição da carga horária mínima por categoria pro-fissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas/semanais. O processo de trabalho, a combinação das jornadas de trabalho dos profissionais das equipes e os horários e dias de funcionamento devem ser organizados de modo que garantam amplamente acesso, o vínculo entre as pessoas e profissionais, a continuidade, coordenação e longitudinalidade do cuidado. A distribuição da carga horária dos profissionais é de responsabilidade do gestor, devendo considerar o perfil demográfico e epidemiológico local para escolha da especialidade médica, estes devem atuar como generalistas nas equipes de Atenção Básica (eAB). Importante ressaltar que para o funcionamento a equipe deverá contar também com profissionais de nível médio como técnico ou auxiliar de enfermagem. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 3 - Equipe de Saúde Bucal (eSB): Modalidade que pode compor as equipes que atuam na atenção básica, constituída por um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal. Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) e de devem estar vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas seguintes modalidades: Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico em saúde bucal (TSB) e; Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB. Independente da modalidade adotada, os profissionais de Saúde Bucal são vinculados a uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou equipe de Saúde da Família (eSF), devendo compartilhar a gestão e o processo de trabalho da equipe, tendo responsabilidade sanitária pela mesma população e território adstrito que a equipe de Saúde da Família ou Atenção Básica a qual integra. Cada equipe de Saúde de Família que for implantada com os profissionais de saúde bucal ou quando se introduzir pela primeira vez os profissionais de saúde bucal numa equipe já implantada, modalidade I ou II, o gestor receberá do Ministério da Saúde os equipamentos odontológicos, através de doação direta ou o repasse de recursos necessários para adquiri-los (equipo odontológico completo). E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 4 - Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde, complementar àsequipes que atuam na Atenção Básica. É formada por diferentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB). Busca-se que essa equipe seja membro orgânico da Atenção Básica, vivendo integralmente o dia a dia nas UBS e trabalhando de forma horizontal e interdisciplinar com os demais profissionais, garantindo a longitudinalidade do cuidado e a prestação de serviços diretos à população. Os diferentes profissionais devem estabelecer e compartilhar saberes, práticas e gestão do cuidado, com uma visão comum e aprender a solucionar problemas pela comunicação, de modo a maximizar as habilidades singulares de cada um. Deve estabelecer seu processo de trabalho a partir de problemas, demandas e necessidades de saúde de pessoas e grupos sociais em seus territórios, bem como a partir de dificuldades dos profissionais de todos os tipos de equipes que atuam na Atenção Básica em suas análises e manejos. Para tanto, faz-se necessário o compartilhamento de saberes, práticas intersetoriais e de gestão do cuidado em rede e a realização de educação permanente e gestão de coletivos nos territórios sob responsabilidade destas equipes. Ressalta-se que os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica). Devem, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus diversos pontos de atenção, além de outros equipamentos sociais públicos/privados, redes sociais e comunitárias. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 O ACS NA PNAB: Cada ACS deve realizar as ações previstas nas regulamentações vigentes e nesta portaria e ter uma microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas; o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipe de agentes comunitários, por cada membro da equipe; composta por ACS e enfermeiro supervisor; E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137Território é a unidade geográfica única, onde serão realizadas ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde (BRASIL, 2017). De acordo com o conceito de território e territorialização descritos na Política Nacional de Atenção Básica, assinale a alternativa correta. A Área de abrangência e área de influência são as mesmas áreas. B O processo de territorialização é atribuição exclusiva do agente comunitário de saúde. C Os territórios são destinados para dinamizar as ações em saúde, permitindo conhecer melhor a realidade e subsidiar a atuação da equipe de saúde. D A municipalização da gestão da atenção básica foi responsável pela ampliação das redes de atenção à saúde. E A visita domiciliar é a ferramenta que se utiliza para realizar a territorialização. GABARITO: LETRA C: s Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas. QUESTÃO COMENTADA Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 M.P., 32 anos, sexo feminino, casada, reside há dois meses na área de abrangência de uma unidade básica de saúde (UBS). Ao ter sua gravidez confirmada por meio de teste adquirido em farmácia, procurou a UBS para iniciar o pré-natal. Ao ser atendida, informou, entre outros assuntos, que a empresa onde trabalhava como recepcionista oferecia assistência médica. Frente a essa situação, foi orientada a procurar um médico do convênio para o acompanhamento de sua gestação, pois havia muita procura por atendimento na UBS por pessoas que não tinham acesso a convênios. De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, a situação apresentada fere ao princípio da Atenção Básica de A participação da comunidade. B longitudinalidade do cuidado. C hierarquização. D regionalização. E universalidade. GABARITO: letra E: A universalidade é a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde. De acordo com a Constituição Federal Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Portanto, a paciente não deve ser orientada a procurar um médico do convênio para o acompanhamento de sua gestação, é direito dela ser acompanhada na unidade básica de saúde. QUESTÃO COMENTADA Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 EDUCAÇÃO PERMANENTE Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Sabe-se que a educação tem o propósito de promover uma íntima relação entre as pessoas envolvidas dentro do contexto educativo e o mundo que as cerca, com o propósito de modificar questões problemáticas pertinentes em ambas as partes. A educação em saúde surgiu num contexto sanitário a partir da necessidade do Estado de controle às epidemias de doenças infectoparasitárias e, atualmente, passou a ser uma perspectiva mais abrangente e integradora centrada na multidimensionalidade, e não apenas na transmissão de informações e saberes. Em outras palavras, a educação em saúde é um processo dinâmico e uma relação marcante entre os profissionais de saúde, os gestores e a população que constantemente constrói os seus saberes para, assim, conquistar seus direitos e autonomias em relação ao cuidado. PROPÓSITOS E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Por se tratar de uma relação íntima entre os pacientes e os profissionais, a educação em saúde visa à capacitação de todos os profissionais da área, com o fim de garantir a qualidade da promoção e efetivação das práticas de saúde. Assim, a capacitação envolve uma melhoria e adaptação de todos os profissionais, que, por sua vez, passam a inovar o atendimento em saúde, inclusive utilizando de práticas educativas lúdicas para a realização de atividades multifuncionais. Ou seja, além de representar uma inovação no que se refere à capacitação profissional, a educação em saúde também vem com o propósito de reinvenção de conceitos antigos e ultrapassados, a fim de inovar o atendimento em saúde. PROPÓSITOS E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 A educação em saúde envolve um processo que se inicia e termina na comunidade e deve ser permanente e comunitário, e não algo que se confina a um local específico. Desse modo, a realização de saúde se dá não apenas no âmbito da Unidade Básica em Saúde, mas também a um nível extenso e extraterreno, em simples medidas de promoção e prevenção divulgadas, por exemplo, pelas agentes comunitárias em saúde. Educação em saúde se faz em todos os lugares e de todas as maneiras e a Estratégia de Saúde da Família é um cenário perfeito para sua prática, uma vez que dentro da vivência de cada usuário de determinada comunidade, a vida e os contextos acontecem (CECCIM, 2005). PROPÓSITOS E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 A Educação em Saúde, embora envolva conhecimentos e práticas distintas, interligam-se em torno das políticas públicas sociais existentes. Uma ferramenta inovadora em educação em saúde são os grupos operativos. (CAVALCANTE et al., 2016) O enfermeiro, enquanto educador em saúde, exerce um papel fundamental para que a abordagem grupal seja um espaço privilegiado para a constituição e a ampliação de vínculos afetivos, espaço de ensino-aprendizagem com a conscientização e a reflexão dos sujeitos para o desenvolvimento do autocuidado, pois fortalece o potencial reflexivo, crítico e criativo destes. A Política Nacional de Educação Popular em Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS), reafirma o compromisso com a efetiva participação popular no SUS e propõe uma prática político-pedagógica que estimula o diálogo entre a diversidade de saberes, valorizando os saberes populares e a ancestralidade. Um dos seus princípios orientadores é a PROBLEMATIZAÇÃO que implica a existência de relações dialógicas e propõe a construção de práticas em saúde alicerçadas na leitura e na análise crítica da realidade. COMO CAI EM PROVA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVO GERAL DA PNEPS A PNEPS-SUS tem como objetivo geral implementar a Educação Popular em Saúde no âmbito do SUS, contribuindo com a participação popular, com a gestão participativa, com o controle social, o cuidado, a formação e as práticas educativas em saúde. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA PNEPS São objetivos específicos da PNEPS-SUS: I - promover o diálogo e a troca entre práticas e saberes populares e técnico-científicos no âmbito do SUS, aproximando os sujeitos da gestão, dos serviços de saúde, dos movimentos sociais populares, das práticas populares de cuidado e das instituições formadoras; II - fortalecer a gestão participativa nos espaços do SUS; III - reconhecer e valorizar as culturas populares, especialmente as várias expressões da arte, como componentes essenciais das práticas de cuidado, gestão, formação, controle social e práticas educativas em saúde; IV - fortalecer os movimentos sociais populares, os coletivos de articulação social e as redes solidárias de cuidado e promoção da saúde na perspectiva da mobilização popular em defesa do direito universal à saúde; V - incentivar o protagonismo popular noenfrentamento dos determinantes e condicionantes sociais de saúde; VI - apoiar a sistematização, a produção de conhecimentos e o compartilhamento das experiências originárias do saber, da cultura e das tradições populares que atuam na dimensão do cuidado, da formação e da participação popular em saúde; VII - contribuir com a implementação de estratégias e ações de comunicação e de informação em saúde identificadas com a realidade, linguagens e culturas populares; VIII - contribuir para o desenvolvimento de ações intersetoriais nas políticas públicas referenciadas na Educação Popular em Saúde; IX - apoiar ações de Educação Popular na Atenção Primária em Saúde, fortalecendo a gestão compartilhada entre trabalhadores e comunidades, tendo os territórios de saúde como espaços de formulação de políticas públicas; X - contribuir com a educação permanente dos trabalhadores, gestores, conselheiros e atores dos movimentos sociais populares, incorporando aos seus processos os princípios e as práticas da educação popular em saúde; e XI - assegurar a participação popular no planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e estratégias para a implementação da PNEPS- SUS. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 COMO CAI EM PROVA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 COMO CAI EM PROVA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 COMO CAI EM PROVA PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EDUCAÇÃO PERMANENTE participação social, empoderamento e integralidade E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 EDUCAÇÃO PERMANENTE E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 EDUCAÇÃO PERMANENTE a Educação Permanente em Saúde deve-se basear, portanto, em práticas cotidianas, problemas, nós críticos e propostas de soluções, termos estes vistos pelos alunos em todas as vivências das visitas domiciliares, demonstrando sua importância na formação médica de qualidade. Como forma de institucionalizar essa tão importante medida na sociedade brasileira, o Ministério da Saúde instituiu no ano de 2004 a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a iniciação e desenvolvimento dos profissionais e trabalhadores dentro do cenário de saúde e da Reforma Sanitária, a qual foi importantíssima na idealização e implementação da saúde pública no país. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 EDUCAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE Conceito: A educação continuada refere-se à formação profissional contínua após a graduação ou certificação inicial. É um processo sistemático e planejado de atualização e aperfeiçoamento de conhecimentos e habilidades. 1. Foco: Está centrada na atualização técnica e no aperfeiçoamento das competências específicas da área de atuação. Busca manter os profissionais atualizados com as novas tendências, tecnologias e práticas de sua profissão. 2. Objetivos: Melhorar a qualificação profissional, aumentar a competitividade no mercado de trabalho e garantir a prestação de serviços de alta qualidade. Foca na atualização de conhecimentos específicos e no desenvolvimento de novas habilidades técnicas. 3. Metodologia: Utiliza cursos, workshops, seminários, congressos, e-learning, treinamentos formais e programas de certificação. A aprendizagem é estruturada e formalizada, geralmente com objetivos e currículos específicos. 4. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DIFERENÇAS EDUCAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA Abordagem: A educação permanente é mais ampla e integrada à prática diária, enquanto a educação continuada é mais formal e estruturada. Objetivos: A educação permanente visa transformar práticas profissionais e desenvolver habilidades críticas, enquanto a educação continuada busca atualizar e aperfeiçoar competências técnicas. Métodos: A educação permanente utiliza métodos participativos e baseados em situações reais, enquanto a educação continuada utiliza cursos e treinamentos formais. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 E N F E R M E I R A E L I S A PNH Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si (BRASIL, 2015). A Humanização, como uma política transversal, supõe necessariamente: • Que sejam ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de saber/poder que se ocupam da produção da saúde. A Política Nacional de Humanização (PNH) se estrutura a partir de: PONTOS PRINCIPAIS ----------- E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Por humanização entendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Os valores que norteiam essa política são: • A autonomia e o protagonismo dos sujeitos; • A corresponsabilidade entre eles; • O estabelecimento de vínculos solidários; • A construção de redes de cooperação; e • A participação coletiva no processo de gestão. A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS aposta na indissociabilidade entre os modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, entre atenção e gestão, entre clínica e política, entre produção de saúde e produção de subjetividade (BRASIL, 2009). Tem por objetivo: • Provocar inovações nas práticas gerenciais e nas práticas de produção de saúde, propondo para os diferentes coletivos/equipes implicados nestas práticas o desafio de superar limites e experimentar novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção e circulação de poder. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 PRINCÍPIOS: TRANSVERSALIDADE: A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO: As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS COLETIVOS Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 PRINCÍPIOS NORTEADORES: 1) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/ responsabilização. 2) Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos. 3) Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade. 4) Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS. 5) Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos. E N F E R M E I R AE L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 O HumanizaSUS, como também é conhecida a Política Nacional de Humanização, aposta na inclusão de • Trabalhadores; • Usuários; e • Gestores. Na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. O Método proposto pela PNH é o “método de tríplice inclusão” A comunicação entre esses três atores do SUS provoca movimentos de perturbação e inquietação que a PNH considera o “motor” de mudanças e que também precisam ser incluídos como recursos para a produção de saúde (BRASIL, 2015). E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Diretrizes As diretrizes são orientações gerais de determinada política. No caso da PNH, suas diretrizes expressam o método da inclusão no sentido da: • Clínica Ampliada; • Cogestão; • Acolhimento; • Valorização do trabalho e do trabalhador; • Defesa dos Direitos do Usuário; • Fomento das grupalidades, coletivos e redes; • Construção da memória do SUS que dá certo. ACOLHIMENTO Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede socioafetiva. GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO Expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão. A organização e experimentação de rodas é uma importante orientação da cogestão. Rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de gestão e de atenção. AMBIÊNCIA Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA É uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho. DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 A Política Nacional de Humanização (PNH) procura pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, construindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. Dente as diretrizes da PNH, NÃO se inclui o (a) a) Clínica ampliada. b) Acolhimento. c) Priorização do trabalhador. d) Defesa dos direitos do usuário. e) Fomento das grupalidades Gabarito: C - São diretrizes da PNH: • Clínica Ampliada; • Cogestão; • Acolhimento; • Valorização do trabalho e do trabalhador; • Defesa dos Direitos do Usuário; • Fomento das grupalidades, coletivos e redes; • Construção da memória do SUS que dá certo QUESTÃO COMENTADA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 De acordo com a Política Nacional de Humanização (PNH), marque a alternativa correta em relação aos parâmetros para acompanhamento da implementação da humanização na Atenção Básica: a) Formas efetivas de acolhimento e inclusão do usuário, que promovam a otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema. b) Elaboração de projetos de saúde individuais para os usuários considerando as políticas setoriais e as necessidades de saúde. c) Incentivo às práticas diagnóstico-curativas por todos os profissionais de saúde. d) Definição de protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando a individualidade do sujeito. Gabarito: LETRA A: É importante destacar que o enunciado pede a alternativa correta em relação aos parâmetros para acompanhamento da implementação da humanização na Atenção Básica. Observe quais são as Diretrizes específicas na Atenção Básica: 1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde. 2. Incentivar práticas promocionais de saúde. 3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema. 4. Comprometer-se com o trabalho em equipe, de modo a aumentar o grau de corresponsabilidade, e com a rede de apoio profissional, visando a maior eficácia na atenção em saúde. QUESTÃO COMENTADA E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VIGILÂNCIA EM SAÚDE Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância. A PNVS é definida como uma política pública de Estado e função essencial do SUS, de caráter universal, transversal e orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios. Sua efetivação depende de seu fortalecimento e articulação com outras instâncias do sistema de saúde, enquanto sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 2º A Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política pública de Estado e função essencial do SUS, tendo caráter universal, transversal e orientador do modelo de atenção nos territórios, sendo a sua gestão de responsabilidade exclusiva do poder público. Art. 3º - Parágrafo único. A análise de situação de saúde e as ações laboratoriais são atividades transversais e essenciais no processo de trabalho da Vigilância em Saúde. Art. 4º - Parágrafo único. A PNVS deve contribuir para a integralidade na atenção à saúde, o que pressupõe a inserção de ações de vigilância em saúde em todas as instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e matriciamento da saúde, bem como na definição das estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede de atenção. Art. 5º - A PNVS deverá contemplar toda a população em território nacional, priorizando, entretanto, territórios, pessoas e grupos em situação de maior risco e vulnerabilidade, na perspectiva de superar desigualdades sociais e de saúde e de buscar a equidade na atenção, incluindo intervenções intersetoriais. Parágrafo único. Os riscos e as vulnerabilidades de que trata o caput devem ser identificadas e definidas a partir da análise da situação de saúde local e regional e do diálogo com a comunidade, trabalhadores e trabalhadoras e outros atores sociais, considerando-se as especificidades e singularidades culturais e sociais de seus respectivos territórios. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Art. 6º - Para efeito desta Política serão utilizadas as seguintes definições: I – Ações laboratoriais: aquelas que propiciam o conhecimento e a investigação diagnóstica de doenças e agravos e a verificação da qualidade de produtosde interesse de saúde pública e do padrão de conformidade de amostras ambientais, mediante estudo, pesquisa e análises de ensaios relacionados aos riscos epidemiológicos, sanitários, ambientais e do processo produtivo. II – Ações de promoção da saúde: estimular a promoção da saúde como parte da integralidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde, articuladas com as demais redes de proteção social, abrangendo atividades voltadas para adoção de práticas sociais e de saúde centradas na equidade, na participação e no controle social, para o favorecimento da mobilidade humana e a acessibilidade e promovendo a cultura da paz em comunidades, territórios e municípios. III – Análise de situação de saúde: ações de monitoramento contínuo da situação de saúde da população do País, Estado, Região, Município ou áreas de abrangência de equipes de atenção à saúde, por estudos e análises que identifiquem e expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores de saúde, contribuindo para um planejamento de saúde abrangente. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 IV – Centro de Informação e Assistência Toxicológica: Estabelecimento de saúde ou serviço de referência em Toxicologia Clínica com atuação em regime de plantão permanente, podendo prestar atendimento via teleatendimento exclusivo ou via teleatendimento e presencial, provendo informações toxicológicas aos profissionais da saúde, à população e a instituições, relativas a intoxicações agudas e crônicas e acidentes com animais peçonhentos. V – Emergência em saúde pública: situação que demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública. VI – Integralidade da atenção: um conjunto articulado de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Deve compreender o acesso às ações, serviços e produtos seguros e eficazes, indispensáveis para as necessidades de saúde da população, objetivando promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes. VII – Linha de Cuidado (LC): uma forma de articulação de recursos e das práticas de produção de saúde, orientadas por diretrizes clínicas, entre as unidades de atenção de uma dada região de saúde, para a condução oportuna, ágil e singular, dos usuários pelas possibilidades de diagnóstico e terapia, em resposta às necessidades epidemiológicas de maior relevância. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VIII – Modelo de Atenção à Saúde: sistema lógico que organiza o funcionamento das redes de atenção à saúde, articulando, de forma singular, as relações entre os componentes da rede e as intervenções sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade. IX – Rede de Atenção à Saúde: arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde. XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora: conjunto de ações que visam promoção da saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora, por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho. XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não- transmissíveis, e agravos à saúde. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação de serviços e o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo e descarte. XIV – Vulnerabilidade: designa tanto os processos geradores quanto as características das populações e territórios que possuem maiores dificuldades em absorver os impactos decorrentes de diferentes e variados graus de eventos de risco XV – Risco: Compreende a probabilidade de ocorrência de evento adverso ou inesperado, que cause doença, danos à saúde ou morte em um ou mais membros da população, em determinado lugar, num dado período de tempo. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 PRINCÍPIOS I – Conhecimento do território: utilização da epidemiologia e da avaliação de risco para a definição de prioridades nos processos de planejamento, alocação de recursos e orientação programática. II – Integralidade: Articulação das ações de vigilância em saúde com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no SUS para garantir a integralidade da atenção à saúde da população. III – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo. IV – Inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização das ações e serviços de saúde. V – Equidade: Identificação dos condicionantes e determinantes de saúde no território, atuandode forma compartilhada com outros setores envolvidos. VI – Universalidade: Acesso universal e contínuo a ações e serviços de vigilância em saúde, integrados a rede de atenção à saúde, promovendo a corresponsabilização pela atenção às necessidades de saúde dos usuários e da coletividade. VII – Participação da comunidade de forma a ampliar sua autonomia, emancipação e envolvimento na construção da consciência sanitária, na organização e orientação dos serviços de saúde e no exercício do controle social. VIII – Cooperação e articulação intra e intersetorial para ampliar a atuação sobre determinantes e condicionantes da saúde. IX – Garantia do direito das pessoas e da sociedade às informações geradas pela Vigilância em Saúde, respeitadas as limitações éticas e legais. X – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DIRETRIZES I – Articular e pactuar responsabilidades das três esferas de governo, consonante com os princípios do SUS, respeitando a diversidade e especificidade locorregional. II – Abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou coletivas, prestadas por serviços de vigilância sanitária, epidemiológica, em saúde ambiental e em saúde do trabalhador, em todos os pontos de atenção. III – Construir práticas de gestão e de trabalho que assegurem a integralidade do cuidado, coma inserção das ações de vigilância em saúde em toda a Rede de Atenção à Saúde e em especial na Atenção Primária, como coordenadora do cuidado. IV – Integrar as práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental e em saúde do trabalhador e da trabalhadora e dos laboratórios de saúde pública,OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. LEI 8080/90 IDENTIFICAÇÃO FORMULAÇÃO PRO PRO RE E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; e) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023) II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. XII – a formulação e a execução da política de informação e assistência toxicológica e de logística de antídotos e medicamentos utilizados em intoxicações. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. § 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 VIGILÂNCIA SANITÁRIA: conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições § 4º Entende-se por saúde bucal o conjunto articulado de ações, em todos os níveis de complexidade, que visem a garantir promoção, prevenção, recuperação e reabilitação odontológica, individual e coletiva, inseridas no contexto da integralidade da atenção à saúde. (Incluído pela Lei nº 14.572, de 2023) § 5º Entende-se por assistência toxicológica, a que se refere o inciso XII do caput deste artigo, o conjunto de ações e serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento das intoxicações agudas e crônicas decorrentes da exposição a substâncias químicas, medicamentos e toxinas de animais peçonhentos e de plantas tóxicas. (Incluído pela Lei nº 14.715, de 2023) Art. 6ºA. As diferentes instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ficam obrigadas a disponibilizar nas respectivas páginas eletrônicas na internet os estoques de medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua gestão, com atualização quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum. (Incluído pela Lei nº 14.654, de 2023) LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14715.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14715.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14654.htm#art1 CAPÍTULO II Dos Princípios e Diretrizes Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo aindapreservando suas especificidades, compartilhando saberes e tecnologias, promovendo o trabalho multiprofissional e interdisciplinar. V – Promover a cooperação e o intercâmbio técnico científico no âmbito nacional e internacional. VI – Atuar na gestão de risco por meio de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação, comunicação, monitoramento de riscos, doenças e agravos. VII – Detectar, monitorar e responder às emergências em saúde pública, observando o Regulamento Sanitário Internacional, e promover estratégias para implementação, manutenção e fortalecimento das capacidades básicas de vigilância em saúde. VIII – Produzir evidências a partir da análise da situação da saúde da população de forma a fortalecer a gestão e as práticas em saúde coletiva. IX – Avaliar o impacto de novas tecnologias e serviços relacionados à saúde de forma a prevenir riscos e eventos adversos. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137aos seguintes princípios: I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#cfart198 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#cfart198 CAPÍTULO II Dos Princípios e Diretrizes X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017) XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e especial atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual praticados contra crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 14.679, de 2023) Parágrafo único. Para os efeitos do inciso XIV do caput deste artigo, as mulheres vítimas de qualquer tipo de violência têm o direito de serem acolhidas e atendidas nos serviços de saúde prestados no âmbito do SUS, na rede própria ou conveniada, em local e ambiente que garantam sua privacidade e restrição do acesso de terceiros não autorizados pela paciente, em especial o do agressor. (Incluído pela Lei nº 14.847, de 2024) LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14679.htm#art2 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14847.htm#art1 CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#cfart198 CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I - alimentação e nutrição; II - saneamento e meio ambiente; III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. § 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrarconvênios com a União. § 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção I Das Atribuições Comuns Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde; II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais; IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; LEI 8080/90 ATRIBUIÇÕES COMUNS: E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde; XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública; XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal; XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; (Vide ADIN 3454) XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente; XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde; XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária; XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2283117 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência Art. 16. À direção nacional do SUS compete: (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023) I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; II - participar na formulação e na implementação das políticas: a) de controle das agressões ao meio ambiente; b) de saneamento básico; e c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - definir e coordenar os sistemas: a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; b) de rede de laboratórios de saúde pública; c) de vigilância epidemiológica; e d) vigilância sanitária; LEI 8080/90 ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO NACIONAL: E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência V - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais; LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde; XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde; XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais; XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal; XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995) XX - definir as diretrizes e as normas para a estruturação física e organizacional dos serviços de saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 14.572, de 2023) LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1995/D1651.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência § 1º A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 14.141, de 2021) § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergênciaem saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021) § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021) LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14141.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14141.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13123.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14141.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14141.htm#art1 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;. II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS); III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023) d) de saúde do trabalhador; e) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023) V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana; VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico; VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho; LEI 8080/90 ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO ESTADUAL: E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa; XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde; XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano; XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições Seção II Da Competência Art. 18. À direção municipal do SUS compete: (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023) I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023) e) de saúde do trabalhador; f) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023) V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios. LEI 8080/90 ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO MUNICIPAL: E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4 CAPÍTULO V Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) § 1º A União instituirá mecanismo de financiamento específico para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios indígenas. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) § 2º Em situações emergenciais e de calamidade pública: (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0 CAPÍTULO V Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena I - a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos DistritosSanitários Especiais Indígenas (Dseis) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) II - deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, explicitados os fluxos e as referências para o atendimento em tempo oportuno. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração institucional. Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado § 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. § 1º-A. A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da declaração de raça ou cor, garantindo a identificação de todos os indígenas atendidos nos sistemas públicos de saúde. § 1º-B. A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0 CAPÍTULO V Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena § 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações. § 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO VI DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO VII (Redação dada pela Lei nº 14.737, de 2023) DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO À MULHER NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Art. 19-J. Em consultas, exames e procedimentos realizados em unidades de saúde públicas ou privadas, toda mulher tem o direito de fazer-se acompanhar por pessoa maior de idade, durante todo o período do atendimento, independentemente de notificação prévia. § 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será de livre indicação da paciente ou, nos casos em que ela esteja impossibilitada de manifestar sua vontade, de seu representante legal, e estará obrigado a preservar o sigilo das informações de saúde de que tiver conhecimento em razão do acompanhamento 2º No caso de atendimento que envolva qualquer tipo de sedação ou rebaixamento do nível de consciência, caso a paciente não indique acompanhante, a unidade de saúde responsável pelo atendimento indicará pessoa para acompanhá-la, preferencialmente profissional de saúde do sexo feminino, sem custo adicional para a paciente, que poderá recusar o nome indicado e solicitar a indicação de outro, independentemente de justificativa, registrando-se o nome escolhido no documento gerado durante o atendimento § 2º-A Em caso de atendimento com sedação, a eventual renúncia da paciente ao direito previsto neste artigo deverá ser feita por escrito, após o esclarecimento dos seus direitos, com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, assinada por ela e arquivada em seu prontuário LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 CAPÍTULO VII (Redação dada pela Lei nº 14.737, de 2023) DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO À MULHER NOS SERVIÇOS DE SAÚDE § 3º As unidades de saúde de todo o País ficam obrigadas a manter, em local visível de suas dependências, aviso que informe sobre o direito estabelecido neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 14.737, de 2023) § 4º No caso de atendimento realizado em centro cirúrgico ou unidade de terapia intensiva com restrições relacionadas à segurança ou à saúde dos pacientes, devidamente justificadas pelo corpo clínico, somente será admitido acompanhante que seja profissional de saúde. (Incluído pela Lei nº 14.737, de 2023) § 5º Em casos de urgência e emergência, os profissionais de saúde ficam autorizados a agir na proteção e defesa da saúde e da vida da paciente, ainda que na ausência do acompanhante requerido. (Incluído pela Lei nº 14.737, de 2023) LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14737.htm#art1 CAPÍTULO VIII DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6 o consiste em: I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado. Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições: I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos; II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quandocouber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO VIII DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha. Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde. Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO VIII DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” § 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde, de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pela Associação Médica Brasileira. § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. § 3º As metodologias empregadas na avaliação econômica a que se refere o inciso II do § 2º deste artigo serão dispostas em regulamento e amplamente divulgadas, inclusive em relação aos indicadores e parâmetros de custo-efetividade utilizados em combinação com outros critérios. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO VIII DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem. § 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais: I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q; III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar o evento. V - distribuição aleatória, respeitadas a especialização e a competência técnica requeridas para a análise da matéria; VI - publicidade dos atos processuais § 3º O procedimento referido no caput deste artigo tramitará em regime prioritário quando se tratar de análise de medicamento, de produto ou de procedimento relacionado à assistência da pessoa com câncer LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO VIII DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa. Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo: I - medicamento e produto em que a indicação de uso seja distinta daquela aprovada no registro na Anvisa, desde que seu uso tenha sido recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), demonstradas as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança, e esteja padronizado em protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde; II - medicamento e produto recomendados pela Conitec e adquiridos por intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso em programas de saúde pública do Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas, nos termos do § 5º do art. 8º da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. Art. 19-V. Os gestores do SUS, em todas as esferas, realizarão campanhas permanentes de conscientização contra a automedicação, com o objetivo de informar a população sobre os riscos dessa prática, especialmente quanto à ingestão de antibióticos ou de medicamentos sujeitos a controle especial. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9782.htm#art8%C2%A75 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9782.htm#art8%C2%A75 TÍTULO III DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE CAPÍTULO I Do Funcionamento Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições paraseu funcionamento. Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos: I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos; II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e b) ações e pesquisas de planejamento familiar; III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e IV - demais casos previstos em legislação específica. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO II Da Participação Complementar Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde. § 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados. § 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. § 3° (Vetado). § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). § 5º Os valores a que se refere o caput deste artigo, para o conjunto das remunerações dos serviços de saúde, serão definidos no mês de dezembro de cada ano, por meio de ato do Ministério da Saúde, devendo-se buscar a garantia da qualidade do atendimento, o equilíbrio econômico-financeiro na prestação dos serviços e a preservação do valor real destinado à remuneração de serviços, observada a disponibilidade orçamentária e financeira. LEI 8080/90 E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DA TELESSAÚDE LEI 8080/90 Art. 26-A. A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal e obedecerá aos seguintes princípios: I - autonomia do profissional de saúde; II - consentimento livre e informado do paciente; III - direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do atendimento presencial sempre que solicitado; IV - dignidade e valorização do profissional de saúde; V - assistência segura e com qualidade ao paciente; VI - confidencialidade dos dados; VII - promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde; VIII - estrita observância das atribuições legais de cada profissão; IX - responsabilidade digital. Art. 26-B. Para fins desta Lei, considera-se telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde a distância, por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, que envolve, entre outros, a transmissão segura de dados e informações de saúde, por meio de textos, de sons, de imagens ou outras formas adequadas E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DA TELESSAÚDE LEI 8080/90 Art. 26-C. Ao profissional de saúde são asseguradas a liberdade e a completa independência de decidir sobre a utilização ou não da telessaúde, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento, e poderá indicar a utilização de atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessário. Art. 26-D. Compete aos conselhos federais de fiscalização do exercício profissional a normatização ética relativa à prestação dos serviços previstos neste Título, aplicando-se os padrões normativos adotados para as modalidades de atendimento presencial, no que não colidirem com os preceitos desta Lei. Art. 26-E. Na prestação de serviços por telessaúde, serão observadas as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento, observada a competência dos demais órgãos reguladores. Art. 26-F. O ato normativo que pretenda restringir a prestação de serviço de telessaúde deverá demonstrar a imprescindibilidade da medida para que sejam evitados danos à saúde dos pacientes. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 DA TELESSAÚDE LEI 8080/90 Art. 26-G. A prática da telessaúde deve seguir as seguintes determinações: I - ser realizada por consentimento livre e esclarecido do paciente, ou de seu representante legal, e sob responsabilidade do profissional de saúde; II - prestar obediência aos ditames das Leis nºs 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), 12.842, de 10 de julho de 2013 (Lei do Ato Médico), 13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados), 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor) e, nas hipóteses cabíveis, aos ditames da Lei nº 13.787, de 27 de dezembro de 2018 (Lei do Prontuário Eletrônico). (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022) Art. 26-H. É dispensada a inscrição secundária ou complementar do profissional de saúde que exercer a profissão em outra jurisdição exclusivamente por meio da modalidade telessaúde. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12965.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12842.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12842.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13709.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13787.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13787.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14510.htm#art2 TÍTULO IV DOS RECURSOS HUMANOS LEI 8080/90 Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidasem regime de tempo integral. § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). § 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento. Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 TÍTULO V DO FINANCIAMENTO CAPÍTULO I Dos Recursos LEI 8080/90 Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; III - ajuda, contribuições, doações e donativos; IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 TÍTULO V DO FINANCIAMENTO CAPÍTULO I Dos Recursos LEI 8080/90 § 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. § 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas. § 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). § 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO II Da Gestão Financeira LEI 8080/90 Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei. Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO II Da Gestão Financeira LEI 8080/90 Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: I - perfil demográfico da região; II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede; VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 CAPÍTULO III Do Planejamento e do Orçamento LEI 8080/90 Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União. § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. § 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 LEI 8142/90 Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde. CONFERÊNCIAS CONSELHOS E N F E R M E I R A E L I S A Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. PERMANENTE