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E N F E R M E I R A E L I S A
REVISAÇO SUS
PRÉ PROVA
LEGISLAÇÃO SUS &
CONHECIMENTOS GERAIS
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E N F E R M E I R A E L I S A
LEI ELOY CHAVES
1923 1933
UNIFICAÇÃO CAPS EM IAPS
Ocorre a criação das Caixas
de Aposentadorias e Pensões
– CAPS através da Lei Eloy
Chaves. Tanto o
financiamento quanto a
gestão da CAPS são de
gestão dos empregados e
empregadores (bipartite); o
governo não faz parte. 
Tanto as CAPS quanto os
IAPS tinham como objetivo
ofertar assistência de saúde
ao trabalhador e à sua
família, a compra de
medicamentos com preço
reduzido, acesso facilitado a
serviços de saúde, além de
pensões e pecúlio. 
CRIAÇÃO DO MS
O Ministério da Saúde é
criado de forma isolada –
antes existia junto com o
Ministério da Educação.
INPS
Já após o golpe militar, os
Institutos de Aposentadorias e
Pensões são unificados e
passamos a ter oficialmente a
previdência social no Brasil,
com o nascimento do Instituto
Nacional da Previdência
Social – INPS. Também era
excludente, pois só atendia
trabalhadores com carteira
assinada, trabalhadores
formais e seus dependentes.
INAMPS
 O INPS passa por uma crise muito grande
devido a desvios de verba consideráveis
para outras ações-fim, como a construção
da ponte Rio-Niterói, a Transamazônica e
grandes hospitais (chamados de “elefantes
brancos”) com tecnologia de ponta, mas
que não conseguiam resolver a maior parte
dos problemas da população (como
doenças infectocontagiosas e doenças “da
pobreza”). Com esse recurso desviado,
criam-se algumas estratégias para melhorar
a previdência; uma delas é a criação do
Instituto Nacional da Assistência Médica da
Previdência Social – INAMPS.
ALMA ATA
Esse é um marco importante,
embora não nacional, e com
grande impacto em todo o
Brasil. A 1ª Conferência
Internacional de Cuidados
Primários em Saúde faz
lembrar da Conferência de
Alma-Ata, que aconteceu no
Cazaquistão, na extinta União
Soviética. Esse foi o primeiro
espaço de discussão da
Atenção Primária
CONASP
O Conselho Nacional –
CONASP traz uma força para
o INPS/INAMPS por conta da
crise, com os objetivos de
melhorar e tentar resolver a
dicotomia, além de interiorizar
as ações em saúde. 
1953 1966 1977 1978 1981/82
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E N F E R M E I R A E L I S A
AIS
1983 1986
VIII CNS
As Ações Integradas em
Saúde – AIS são
consideradas o marco inicial
da Atenção Primária no
Brasil.
O marco mais forte da
reforma sanitária no Brasil é a
VIII Conferência Nacional de
Saúde, que mesmo sendo a
oitava, foi a primeira a
contemplar a participação
popular.
CRIAÇÃO DO SUDS CF LEI 8080 LEI 8142 NOB 91
1987/89 1988 1990 1990 1991
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1923 – CAPS/Lei Eloy Chaves: Ocorre a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAPS através da Lei Eloy Chaves. Tanto o
financiamento quanto a gestão da CAPS são de gestão dos empregados e empregadores (bipartite); o governo não faz parte. 
DOIS marcos: é considerado o primeiro momento em que o Estado passa a intervir na parte da saúde, mesmo sendo um
sistema excludente (pois atendia somente os trabalhadores das grandes empresas); e também o marco inicial da
previdência social no Brasil. 
• 1933 – Unificação das CAPS em IAPS
Tanto as CAPS quanto os IAPS tinham como objetivo ofertar assistência de saúde ao trabalhador e à sua família, a
compra de medicamentos com preço reduzido, acesso facilitado a serviços de saúde, além de pensões e pecúlio. 
• 1953 – Criação do MS: O Ministério da Saúde é criado de forma isolada – antes existia junto com o Ministério da
Educação. 
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• 1966 – INPS: Já após o golpe militar, os Institutos de Aposentadorias e Pensões são unificados e
passamos a ter oficialmente a previdência social no Brasil, com o nascimento do Instituto Nacional da
Previdência Social – INPS. Também era excludente, pois só atendia trabalhadores com carteira assinada,
trabalhadores formais e seus dependentes.
• 1977 – INAMPS: O INPS passa por uma crise muito grande devido a desvios de verba consideráveis para
outras ações-fim, como a construção da ponte Rio-Niterói, a Transamazônica e grandes hospitais
(chamados de “elefantes brancos”) com tecnologia de ponta, mas que não conseguiam resolver a maior
parte dos problemas da população (como doenças infectocontagiosas e doenças “da pobreza”). Com esse
recurso desviado, criam-se algumas estratégias para melhorar a previdência; uma delas é a criação do
Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS.
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1978 – Alma-Ata: Esse é um marco importante, embora não nacional, e com grande impacto em todo o Brasil. A
1ª Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde faz lembrar da Conferência de Alma-Ata, que
aconteceu no Cazaquistão, na extinta União Soviética. Esse foi o primeiro espaço de discussão da Atenção
Primária. 
1981/1982 – CONASP: O Conselho Nacional – CONASP traz uma força para o INPS/INAMPS por conta da crise,
com os objetivos de melhorar e tentar resolver a dicotomia, além de interiorizar as ações em saúde. 
• 1983/1984 – AIS: As Ações Integradas em Saúde – AIS são consideradas o marco inicial da Atenção Primária no
Brasil. 
• 1986 – VIII CNS: O marco mais forte da reforma sanitária no Brasil é a VIII Conferência Nacional de Saúde, que
mesmo sendo a oitava, foi a primeira a contemplar a participação popular.
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LEI 8080/90 
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DISPOSIÇÕES GERAIS
 Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício.
 § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à
redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário
às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
 § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
 Art. 3o Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a
atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. 
 Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às
pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
LEI 8080/90
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O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
 Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais,
da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
 § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade,
pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
LEI 8080/90
 § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em
caráter complementar.
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Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137PORQUE? POIS DEVE ACONTECER SEMPRE! ELE NÃO PODE SER DESFEITO
DELIBERATIVO PORQUE? POIS É CONSTITUÍDO POR REPRESENTANTES E TODOS POSSUEM PODER DE VOTAÇÃO
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 § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho
Nacional de Saúde.
 § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária
em relação ao conjunto dos demais segmentos.
PARITÁRIA: formado por número par ('igual') de elementos para que não exista diferenciação de categorias
 § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas
de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
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 Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da
administração direta e indireta;
 II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e
aprovados pelo Congresso Nacional;
 III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;
 IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios,
Estados e Distrito Federal.
 Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de
serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
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 § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento,
aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.
 § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de
saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.
70% 
municípios
30% 
estados
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 Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados
e o Distrito Federal deverão contar com:
 I - Fundo de Saúde;
 II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7
de agosto de 1990;
 III - plano de saúde;
 IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n°
8.080, de 19 de setembro de 1990;
 V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
 VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo
de dois anos para sua implantação.
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No que se refere à Lei n. 8.142/1990, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: 
I – O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. 
II – A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos
demais segmentos. 
III – As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em
regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. 
A Apenas o item I é verdadeiro. 
B Apenas o item II é verdadeiro. 
C Apenas o item III é verdadeiro. 
D Apenas os itens II e III são verdadeiros. 
E Todos os itens são verdadeiros.
QUESTÃO COMENTADA
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Gabarito: E: 
I – O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
CORRETA. Art. 1° § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários
Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
II – A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos
demais segmentos.
CORRETA. Art. 1° § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao
conjunto dos demais segmentos.
III – As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em
regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
CORRETA. Art. 1° § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de
funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
GABARITO LETRA E. Todos os itens são verdadeiros.
QUESTÃO COMENTADA
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DECRETO 7508/11
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DECRETO N. 7.508/2011 O decreto traz na essência o conceito de
regionalização, além de facilitação do acesso. 
Art. 1º DECRETO 7508/11 
regulamenta a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre
a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da
saúde, a assistência à saúde, a articulação interfederativa.
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Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se região de saúde espaço
geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios
limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e
sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes
compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;
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II – Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – acordo de
colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e
integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada,
com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios
de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão
disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais
elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de
saúde; 
Obs.: não adianta apenas criar uma região de saúde, fez-se necessário
instituir um instrumento que faça, valide, observe, acompanhe os
municípios que compõem uma região de saúde, para que eles possam
concretizar o que foi proposto. 
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III – Portas de Entrada – serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;
 
IV – Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre os entes
federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS. 
Obs.: a partir do Decreto n. 7.508/2011, passou a existir três comissões
intergestoras. 
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SÃO PORTAS DE ENTRADA: 
I - de atenção primária;
II - de atenção de urgência e emergência;
III - de atenção psicossocial; e
IV - especiais de acesso aberto.
AUPE
 
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V – Mapa da Saúde – descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e
de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,
considerando- -se a capacidade instalada existente, os investimentos e o
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
VI – Rede deAtenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados
em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade
da assistência à saúde;
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VII – Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o
atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de
atendimento especial; e V
VIII – Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para
o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação
dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
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 Art. 30. As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento
das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:
 I - a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos
administrativos e operacionais;
 II - a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para
efeitos administrativos e operacionais; e
 III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à
Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo
observar as diretrizes da CIB.
 Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser representados pelo
Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais
de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS.
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CIT CIB CIR
no âmbito da União no âmbito do Estado
vinculada ao Ministério da
Saúde para efeitos
administrativos e
operacionais;
vinculada à Secretaria
Estadual de Saúde para efeitos
administrativos e operacionais
no âmbito regional
vinculada à Secretaria Estadual de
Saúde para efeitos administrativos
e operacionais, devendo observar
as diretrizes da CIB
Em resumo, temos
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Um funcionário foi encaminhado a um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador para receber
assistência especializada devido a um agravo relacionado à sua atividade laboral. 
Conforme Decreto nº 7.508/11, centros como esse são exemplos de:
A Serviços de Vigilância Laboral;
B Clínicas de Diagnóstico Laboral;
C Hospitais de Saúde Ocupacional;
D Serviços Ambulatoriais Especializados;
E Serviços Especiais de Acesso Aberto.
GABARITO: LETRA E: Art. 2º VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que,
em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial;
QUESTÃO COMENTADA
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LGBTQIA+
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A Política LGBT é uma iniciativa para a construção de mais equidade no SUS. O compromisso do Ministério da
Saúde com a redução das desigualdades constitui uma das bases do Programa Mais Saúde – Direito de Todos –
(BRASIL, 2008), lançado em 2008 e que visa à reorientação das políticas de saúde com o objetivo de ampliar o
acesso a ações e serviços de qualidade. Esse Programa, espelhando essa política, apresenta metas específicas
para promover ações de enfrentamento das iniquidades e desigualdades em saúde com destaques para grupos
populacionais de negros, quilombolas, LGBT, ciganos, prostitutas, população em situação de rua, entre outros.
A Política LGBT tem como marca o reconhecimento dos efeitos da
discriminação e da exclusão no processo de saúde-doença da população
LGBT. Suas diretrizes e seus objetivos estão, portanto, voltados para
mudanças na determinação social da saúde, com vistas à redução das
desigualdades relacionadas à saúde destes grupos sociais.
 
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OBJETIVO GERAL: Promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito institucional, bem como
contribuindo para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema
universal, integral e equitativo
MARCA: A discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide na
determinação social da saúde, no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do
preconceito e do estigma social reservado às populações de lésbicas, gays, bissexuais,
travestis e transexuais. 
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OBJETIVO ESPECÍFICOS: 
instituir mecanismos de gestão para atingir maior equidade no SUS, com especial atenção às demandas
e necessidades em saúde da população LGBT, incluídas as especificidades de raça, cor, etnia, territorial e
outras congêneres; 
II - ampliar o acesso da população LGBT aos serviços de saúde do SUS, garantindo às pessoas o respeito
e a prestação de serviços de saúde com qualidade e resolução de suas demandas e necessidades; 
III - qualificar a rede de serviços do SUS para a atenção e o cuidado integral à saúde da população LGBT; 
IV - qualificar a informação em saúde no que tange à coleta, ao processamento e à análise dos dados
específicos sobre a saúde da população LGBT, incluindo os recortes étnico-racial e territorial; 
V - monitorar, avaliar e difundir os indicadores de saúde e de serviços para a população LGBT, incluindo os
recortes étnico-racial e territorial; 
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VI - garantir acesso ao processo transexualizador na rede do SUS, nos moldes regulamentados; 
VII - promover iniciativas voltadas à redução de riscos e oferecer atenção aos problemas decorrentes do
uso prolongado de hormônios femininos e masculinos para travestis e transexuais; 
VIII - reduzir danos à saúde da população LGBT no que diz respeito ao uso excessivo de medicamentos,
drogas e fármacos, especialmente para travestis e transexuais; 
IX - definir estratégias setoriais e intersetoriais que visem reduzir a morbidade e a mortalidade de
travestis;
X - oferecer atenção e cuidado à saúde de adolescentes e idosos que façam parte da população LGBT;
XI - oferecer atenção integral na rede de serviços do SUS para a população LGBT nas Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DSTs), especialmente com relação ao HIV, à AIDS e às hepatites virais; 
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XII - prevenir novos casos de cânceres ginecológicos (cérvico uterino e de mamas) entre lésbicas e
mulheres bissexuais e ampliar o acesso ao tratamento qualificado; 
XIII - prevenir novos casos de câncer de próstata entre gays, homens bissexuais, travestis e transexuais
e ampliar acesso ao tratamento; 
XIV - garantir os direitos sexuais e reprodutivos da população LGBT no âmbito do SUS; 
XV - buscar no âmbito da saúde suplementar a garantia da extensão da cobertura dos planos e seguros
privados de saúde ao cônjuge dependente para casais de lésbicas, gays e bissexuais; 
XVI - atuar na eliminação do preconceito e da discriminação da população LGBT nos serviços de saúde;
XVII - garantir o uso do nome social de travestis e transexuais, de acordo com a Carta dos Direitos dos
Usuários da Saúde; 
XVIII - fortalecer a participação de representações da população LGBT nos Conselhos e Conferências de
Saúde; XIX - promover o respeito à população LGBT em todos os serviços do SUS; 
XX - reduzir os problemas relacionadosà saúde mental, drogadição, alcoolismo, depressão e suicídio entre
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, atuando na prevenção, promoção e recuperação da
saúde; 
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DIRETRIZES
I - respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a eliminação
do estigma e da discriminação decorrentes das homofobias, como a lesbofobia, gayfobia, bifobia, travestifobia e
transfobia, consideradas na determinação social de sofrimento e de doença; 
II - contribuição para a promoção da cidadania e da inclusão da população LGBT por meio da articulação com as
diversas políticas sociais, de educação, trabalho, segurança; 
III - inclusão da diversidade populacional nos processos de formulação, implementação de outras políticas e
programas voltados para grupos específicos no SUS, envolvendo orientação sexual, identidade de gênero, ciclos de
vida, raça-etnia e território; 
IV - eliminação das homofobias e demais formas de discriminação que geram a violência contra a população LGBT no
âmbito do SUS, contribuindo para as mudanças na sociedade em geral; 
V - implementação de ações, serviços e procedimentos no SUS, com vistas ao alívio do sofrimento, dor e adoecimento
relacionados aos aspectos de inadequação de identidade, corporal e psíquica relativos às pessoas transexuais e
travestis;
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VI - difusão das informações pertinentes ao acesso, à qualidade da atenção e às ações para o enfrentamento da
discriminação, em todos os níveis de gestão do SUS; 
VII - inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais nos processos de educação permanente desenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadores da saúde, os
integrantes dos Conselhos de Saúde e as lideranças sociais; 
VIII - produção de conhecimentos científicos e tecnológicos visando à melhoria da condição de saúde da população
LGBT; e 
IX - fortalecimento da representação do movimento social organizado da população LGBT nos Conselhos de Saúde,
Conferências e demais instâncias de participação social.
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COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
I - apoiar, técnica e politicamente, a implantação e implementação das ações da Política Nacional de
Saúde Integral LGBT nos Estados e Municípios; II - conduzir os processos de pactuação sobre a temática
LGBT no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT); III - distribuir e apoiar a divulgação da Carta
dos Direitos dos Usuários da Saúde nos serviços de saúde, garantindo o respeito ao uso do nome social;
IV - definir estratégias de serviços para a garantia dos direitos reprodutivos da população LGBT; V -
articular junto às Secretarias de Saúde estaduais e municipais para a definição de estratégias que
promovam a atenção e o cuidado especial com adolescentes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais, garantindo sua saúde mental, assim como acolhimento e apoio; VI - articular junto às
Secretarias de Saúde estaduais e municipais para a definição de estratégias que ofereçam atenção à
saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em situação carcerária, conforme diretrizes do
Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário;
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COMPETÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
VII - promover, juntamente com as Secretarias de Saúde estaduais e municipais, a inclusão de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais em situação de violência doméstica, sexual e social nas redes integradas do SUS;
VIII - elaborar protocolos clínicos acerca do uso de hormônios, implante de próteses de silicone para travestis e
transexuais; IX - elaborar protocolo clínico para atendimento das demandas por mastectomia e histerectomia em
transexuais masculinos, como procedimentos a serem oferecidos nos serviços do SUS; X - incluir os quesitos de
orientação sexual e de identidade de gênero, assim como os quesitos de raça-cor, nos prontuários clínicos, nos
documentos de notificação de violência da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e nos
demais documentos de identificação e notificação do SUS; XI - promover, junto às Secretarias de Saúde estaduais e
municipais, ações de vigilância, prevenção e atenção à saúde nos casos de violência contra a população LGBT, de
acordo com o preconizado pelo Sistema Nacional de Notificação Compulsória de Agravos; XII - incluir conteúdos
relacionados à saúde da população LGBT, com recortes étnico-racial e territorial, no material didático usado nos
processos de educação permanente para trabalhadores de saúde; XIII - promover ações e práticas educativas em
saúde nos serviços do SUS, com ênfase na promoção da saúde mental, orientação sexual e identidade de gênero,
incluindo recortes étnicoracial e territorial; XIV - fomentar a realização de estudos e pesquisas voltados para a
população LGBT, incluindo recortes étnico-racial e territorial; XV - apoiar os movimentos sociais organizados da
população LGBT para a atuação e a conscientização sobre seu direito à saúde e a importância da defesa do SUS; e XVI
- disseminar o conteúdo desta Política Nacional de Saúde Integral LGBT entre os integrantes dos Conselhos de Saúde
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O QUE MAIS CAI NAS PROVAS:
A implementação do Processo Transexualizador no SUS insere-se no contexto da Política Nacional
de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), e o desafio
subsequente é a garantia de acesso a todas as pessoas que necessitam desse cuidado. 
A discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide na determinação social da
saúde, no processo de sofrimento e adoecimento decorrente do preconceito e do estigma social
reservado às populações de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
Uma das diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral LGBT é a inclusão da temática da
orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, nos
processos de educação permanente, desenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadores da saúde,
os integrantes dos Conselhos de Saúde e as lideranças sociais.
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ESF E PNAB
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SAÚDE DA FAMÍLIA
A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os
preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e
municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer
uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes
e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das
pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da
Família – eSF) composta por, no mínimo:
I. médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade;
II. enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família;
III. auxiliar ou técnico de enfermagem; e
IV. agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de
Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico
em Saúde Bucal.
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CONCEITO DE MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE 
O modelo de atenção à saúde é um sistema lógico que organiza o funcionamento das redes de atenção
à saúde, articulando, de forma singular, as relações entre os componentes da rede e as intervenções
sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e
epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em
determinada sociedade. 
Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan Americana da Saúde, 2011
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 Portas de Entrada 
Conceito: Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS; 
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção
à Saúde os serviços: I- de atenção primária; II- de atenção de urgência e emergência;
III- de atenção psicossocial; e IV- especiais de acesso aberto. 
Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas
Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às
ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde. 
 
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 PNAB
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a
organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados na Atenção Básica:
 I - Princípios:
 a) Universalidade;
 b) Equidade; e
 c) Integralidade.
 II - Diretrizes:
 a) Regionalização e Hierarquização:
 b) Territorialização;
 c) População Adscrita;
 d) Cuidado centrado na pessoa;
 e) Resolutividade;
 f) Longitudinalidade do cuidado;
 g) Coordenação do cuidado;
 h) Ordenação da rede; e
 i) Participação da comunidade.
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Princípios:
Diretrizes 
 a) Universalidade;
 b) Equidade; e
 c) Integralidade.
 a) Regionalização e Hierarquização:
 b) Territorialização;
 c) População Adscrita;
 d) Cuidado centrado na pessoa;
 e) Resolutividade;
 f) Longitudinalidade do cuidado;
 g) Coordenação do cuidado;
 h) Ordenação da rede; e
 i) Participação da comunidade.
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CUIDADO! OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS (PRESENTES NA LEI 8080) SÃO DIFERENTES DOS
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA PNAB. OLHEM OS DA LEI 8080:
LE
I 8
0
80
 
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 Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da
Atenção Básica.
Parágrafo único. 
Serão reconhecidas outras estratégias de Atenção Básica, desde que observados os princípios e
diretrizes previstos nesta portaria e tenham caráter transitório, devendo ser estimulada sua conversão
em Estratégia Saúde da Família.
Art. 5º A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição essencial para o
alcance de resultados que atendam às necessidades de saúde da população, na ótica da integralidade
da atenção à saúde e visa estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos
e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade.
 Art. 6º Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no
âmbito do SUS, de acordo com esta portaria serão denominados Unidade Básica de Saúde - UBS.
Parágrafo único. 
Todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos humanos,
pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a RAS.
 
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VAMOS VER OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA PNAB MAIS DETALHADAMENTE:
 Princípios
 - Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados
como a porta de entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro contato), acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação
e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde. O estabelecimento de mecanismos que assegurem
acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde que parte do
princípio de que as equipes que atuam na Atenção Básica nas UBS devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram
seus serviços, de modo universal, de fácil acesso e sem diferenciações excludentes, e a partir daí construir respostas para
suas demandas e necessidades.
 - Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as
necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à
diversidade. Ficando proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientação
sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual,
funcional, entre outras, com estratégias que permitam minimizar desigualdades, evitar exclusão social de grupos que
possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação; de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde.
 - Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam às necessidades da população
adscrita nos campos do cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da
reabilitação, redução de danos e dos cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos
de atenção à saúde e o reconhecimento adequado das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais
causadoras das doenças, e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins, além da
ampliação da autonomia das pessoas e coletividade.
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 DIRETRIZES:
- Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo a Atenção Básica como ponto de
comunicação entre esses. Considera-se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento,
organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade, e a hierarquização como forma de
organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos.
 - Territorialização e Adstrição: de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o
desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação, nos
condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto,
adstritos a ele. Para efeitos desta portaria, considera-se Território a unidade geográfica única, de construção descentralizada
do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde.
Os Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social, econômico, epidemiológico,
assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação na
Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas.
 III - População Adscrita: população que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento de
relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidadedas ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.
 - Cuidado Centrado na Pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações de cuidado de forma singularizada, que
auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e
tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva. O cuidado é construído
com as pessoas, de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A família,
a comunidade e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes condicionantes ou determinantes na
vida das pessoas e, por consequência, no cuidado.
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 Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e articulando diferentes tecnologias de
cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e
sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais.
Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros
pontos da RAS, quando necessário.
 VI - Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e
responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente, acompanhando os
efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida das pessoas , evitando a perda de referências e diminuindo os
riscos de iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da falta de coordenação do cuidado.
 VII - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS.
Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários
em qualquer destes pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão
compartilhada da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e intersetoriais, públicas,
comunitárias e sociais.
 VIII - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as
necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que o planejamento das
ações, assim como, a programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde das pessoas.
 IX - Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na
Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do
cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território. Considerando ainda o enfrentamento dos determinantes e
condicionantes de saúde, através de articulação e integração das ações intersetoriais na organização e orientação dos serviços de
saúde, a partir de lógicas mais centradas nas pessoas e no exercício do controle social.
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Atenção Básica é caracterizada como porta de entrada preferencial do SUS, possui um espaço
privilegiado de gestão do cuidado das pessoas e cumpre papel estratégico na rede de atenção, servindo
como base para o seu ordenamento e para a efetivação da integralidade. Para tanto, é necessário que a
Atenção Básica tenha alta resolutividade, com capacidade clínica e de cuidado e incorporação de
tecnologias leves, leve duras e duras (diagnósticas e terapêuticas), além da articulação da Atenção
Básica com outros pontos da RAS.
 Os estados, municípios e o distrito federal, devem articular ações intersetoriais, assim como a
organização da RAS, com ênfase nas necessidades locorregionais, promovendo a integração das
referências de seu território.
 Recomenda-se a articulação e implementação de processos que aumentem a capacidade clínica das
equipes, que fortaleçam práticas de microrregulação nas Unidades Básicas de Saúde, tais como gestão
de filas próprias da UBS e dos exames e consultas descentralizados/programados para cada UBS, que
propiciem a comunicação entre UBS, centrais de regulação e serviços especializados, com pactuação de
fluxos e protocolos, apoio matricial presencial e/ou a distância, entre outros.
 A gestão municipal deve articular e criar condições para que a referência aos serviços especializados ambulatoriais,
sejam realizados preferencialmente pela Atenção Básica, sendo de sua responsabilidade:
 a) Ordenar o fluxo das pessoas nos demais pontos de atenção da RAS;
 b) Gerir a referência e contrarreferência em outros pontos de atenção; e
 c) Estabelecer relação com os especialistas que cuidam das pessoas do território.
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 A infraestrutura de uma UBS deve estar adequada ao quantitativo de população adscrita e suas especificidades, bem
como aos processos de trabalho das equipes e à atenção à saúde dos usuários. Os parâmetros de estrutura devem,
portanto, levar em consideração a densidade demográfica, a composição, atuação e os tipos de equipes, perfil da
população, e as ações e serviços de saúde a serem realizados. É importante que sejam previstos espaços físicos e
ambientes adequados para a formação de estudantes e trabalhadores de saúde de nível médio e superior, para a
formação em serviço e para a educação permanente na UBS.
 As UBS devem ser construídas de acordo com as normas sanitárias e tendo como referência as normativas de
infraestrutura vigentes, bem como possuir identificação segundo os padrões visuais da Atenção Básica e do SUS.
Devem, ainda, ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), de acordo
com as normas em vigor para tal.
 As UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populações dispersas (rurais, ribeirinhas,
assentamentos, áreas pantaneiras, etc.), com reconhecimento no SCNES, bem como nos instrumentos de
monitoramento e avaliação. A estrutura física dos pontos de apoio deve respeitar as normas gerais de segurança
sanitária.
 A ambiência de uma UBS refere-se ao espaço físico (arquitetônico), entendido como lugar social, profissional e de
relações interpessoais, que deve proporcionar uma atenção acolhedora e humana para as pessoas, além de um
ambiente saudável para o trabalho dos profissionais de saúde.
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 São considerados unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da Atenção Básica:
 a) Unidade Básica de Saúde
 b) Unidade Básica de Saúde Fluvial
 c) Unidade Odontológica Móvel
Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40
horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à
população. Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias de participação social,
desde que atendam expressamente a necessidade da população, observando, sempre que possível, a carga horária
mínima descrita acima.
 As ações e serviços da Atenção Básica, deverão seguir padrões essenciais e ampliados:
Padrões Essenciais - ações e procedimentos básicos relacionados a condições básicas/essenciais de acesso e
qualidade na Atenção Básica; e
 - Padrões Ampliados -ações e procedimentos considerados estratégicos para se avançar e alcançar padrões elevados
de acesso e qualidade na Atenção Básica, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos
nas Regiões de Saúde.
 A oferta deverá ser pública, desenvolvida em parceria com o controlesocial, pactuada nas instâncias interfederativas,
com financiamento regulamentado em normativa específica. Caberá a cada gestor municipal realizar análise de
demanda do território e ofertas das UBS para mensurar sua capacidade resolutiva, adotando as medidas necessárias
para ampliar o acesso, a qualidade e resolutividade das equipes e serviços da sua UBS.
 
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 Tipos de Equipes:
 1 - Equipe de Saúde da Família (eSF): É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à reorganização da
Atenção Básicano país, de acordo com os preceitos do SUS. É considerada como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com
maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das pessoas e coletividades,
além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
 Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade,
enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e
agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE)
e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e
auxiliar ou técnico em saúde bucal.
 O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos,
epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local.
 Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura
de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.
 Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais
para todos os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar
vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família, no SCNES vigente.
 
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 2 - Equipe da Atenção Básica (eAB): esta modalidade deve atender aos princípios e diretrizes propostas para
a AB. A gestão municipal poderá compor equipes de Atenção Básica (eAB) de acordo com características e
necessidades do município. Como modelo prioritário é a ESF, as equipes de Atenção Básica (eAB) podem
posteriormente se organizar tal qual o modelo prioritário.
 As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmente da especialidade
medicina de família e comunidade, enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família,
auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais como
dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes
de combate à endemias.
 A composição da carga horária mínima por categoria pro-fissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no
máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas/semanais.
 O processo de trabalho, a combinação das jornadas de trabalho dos profissionais das equipes e os horários e
dias de funcionamento devem ser organizados de modo que garantam amplamente acesso, o vínculo entre
as pessoas e profissionais, a continuidade, coordenação e longitudinalidade do cuidado.
 A distribuição da carga horária dos profissionais é de responsabilidade do gestor, devendo considerar o perfil
demográfico e epidemiológico local para escolha da especialidade médica, estes devem atuar como
generalistas nas equipes de Atenção Básica (eAB).
 Importante ressaltar que para o funcionamento a equipe deverá contar também com profissionais de nível
médio como técnico ou auxiliar de enfermagem.
 
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 3 - Equipe de Saúde Bucal (eSB): Modalidade que pode compor as equipes que atuam na atenção básica,
constituída por um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal.
 Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica
(eAB) e de devem estar vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas
seguintes modalidades:
 Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico em saúde bucal (TSB) e;
 Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB.
 Independente da modalidade adotada, os profissionais de Saúde Bucal são vinculados a uma equipe de
Atenção Básica (eAB) ou equipe de Saúde da Família (eSF), devendo compartilhar a gestão e o processo de
trabalho da equipe, tendo responsabilidade sanitária pela mesma população e território adstrito que a
equipe de Saúde da Família ou Atenção Básica a qual integra.
Cada equipe de Saúde de Família que for implantada com os profissionais de saúde bucal ou quando se
introduzir pela primeira vez os profissionais de saúde bucal numa equipe já implantada, modalidade I ou II, o
gestor receberá do Ministério da Saúde os equipamentos odontológicos, através de doação direta ou o
repasse de recursos necessários para adquiri-los (equipo odontológico completo).
 
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 4 - Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)
 Constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde,
complementar àsequipes que atuam na Atenção Básica. É formada por diferentes ocupações (profissões e
especialidades) da área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e
pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB).
 Busca-se que essa equipe seja membro orgânico da Atenção Básica, vivendo integralmente o dia a dia nas
UBS e trabalhando de forma horizontal e interdisciplinar com os demais profissionais, garantindo a
longitudinalidade do cuidado e a prestação de serviços diretos à população. Os diferentes profissionais devem
estabelecer e compartilhar saberes, práticas e gestão do cuidado, com uma visão comum e aprender a
solucionar problemas pela comunicação, de modo a maximizar as habilidades singulares de cada um.
 Deve estabelecer seu processo de trabalho a partir de problemas, demandas e necessidades de saúde de
pessoas e grupos sociais em seus territórios, bem como a partir de dificuldades dos profissionais de todos os
tipos de equipes que atuam na Atenção Básica em suas análises e manejos. Para tanto, faz-se necessário o
compartilhamento de saberes, práticas intersetoriais e de gestão do cuidado em rede e a realização de
educação permanente e gestão de coletivos nos territórios sob responsabilidade destas equipes.
 Ressalta-se que os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais,
e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser
regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica). Devem, a partir das demandas identificadas no
trabalho conjunto com as equipes, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus diversos pontos
de atenção, além de outros equipamentos sociais públicos/privados, redes sociais e comunitárias.
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O ACS NA PNAB:
Cada ACS deve realizar as ações previstas nas regulamentações vigentes e nesta
portaria e ter uma microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse
750 pessoas;
 o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por toda a equipe de
agentes comunitários, por cada membro da equipe; composta por ACS e enfermeiro
supervisor;
 
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Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137Território é a unidade geográfica única, onde serão realizadas ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção,
proteção e recuperação da saúde (BRASIL, 2017). De acordo com o conceito de território e territorialização descritos na Política
Nacional de Atenção Básica, assinale a alternativa correta.
A Área de abrangência e área de influência são as mesmas áreas.
B O processo de territorialização é atribuição exclusiva do agente comunitário de saúde.
C Os territórios são destinados para dinamizar as ações em saúde, permitindo conhecer melhor a realidade e subsidiar a atuação da
equipe de saúde.
D A municipalização da gestão da atenção básica foi responsável pela ampliação das redes de atenção à saúde.
E A visita domiciliar é a ferramenta que se utiliza para realizar a territorialização.
GABARITO: LETRA C: s Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo social, econômico,
epidemiológico, assistencial, cultural e identitário, possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a
atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas.
QUESTÃO COMENTADA
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M.P., 32 anos, sexo feminino, casada, reside há dois meses na área de abrangência de uma unidade básica de saúde (UBS). Ao ter
sua gravidez confirmada por meio de teste adquirido em farmácia, procurou a UBS para iniciar o pré-natal. Ao ser atendida,
informou, entre outros assuntos, que a empresa onde trabalhava como recepcionista oferecia assistência médica. Frente a essa
situação, foi orientada a procurar um médico do convênio para o acompanhamento de sua gestação, pois havia muita procura por
atendimento na UBS por pessoas que não tinham acesso a convênios.
De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, a situação apresentada fere ao princípio da Atenção Básica de
A participação da comunidade.
B longitudinalidade do cuidado.
C hierarquização.
D regionalização.
E universalidade.
GABARITO: letra E: A universalidade é a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a
universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde. De acordo com a Constituição
Federal Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção
e recuperação. Portanto, a paciente não deve ser orientada a procurar um médico do convênio para o acompanhamento de sua
gestação, é direito dela ser acompanhada na unidade básica de saúde.
QUESTÃO COMENTADA
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EDUCAÇÃO
PERMANENTE
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Sabe-se que a educação tem o propósito de promover uma íntima relação entre as pessoas
envolvidas dentro do contexto educativo e o mundo que as cerca, com o propósito de modificar
questões problemáticas pertinentes em ambas as partes. 
A educação em saúde surgiu num contexto sanitário a partir da necessidade do Estado de
controle às epidemias de doenças infectoparasitárias e, atualmente, passou a ser uma
perspectiva mais abrangente e integradora centrada na multidimensionalidade, e não apenas
na transmissão de informações e saberes. 
Em outras palavras, a educação em saúde é um processo dinâmico e uma relação marcante
entre os profissionais de saúde, os gestores e a população que constantemente constrói os
seus saberes para, assim, conquistar seus direitos e autonomias em relação ao cuidado.
PROPÓSITOS
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 Por se tratar de uma relação íntima entre os pacientes e os profissionais,
a educação em saúde visa à capacitação de todos os profissionais da
área, com o fim de garantir a qualidade da promoção e efetivação das
práticas de saúde. Assim, a capacitação envolve uma melhoria e adaptação
de todos os profissionais, que, por sua vez, passam a inovar o atendimento
em saúde, inclusive utilizando de práticas educativas lúdicas para a
realização de atividades multifuncionais. 
Ou seja, além de representar uma inovação no que se refere à capacitação profissional,
a educação em saúde também vem com o propósito de reinvenção de conceitos
antigos e ultrapassados, a fim de inovar o atendimento em saúde.
PROPÓSITOS
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 A educação em saúde envolve um processo que se inicia e termina na comunidade e
deve ser permanente e comunitário, e não algo que se confina a um local específico. 
Desse modo, a realização de saúde se dá não apenas no âmbito da Unidade Básica em
Saúde, mas também a um nível extenso e extraterreno, em simples medidas de
promoção e prevenção divulgadas, por exemplo, pelas agentes comunitárias em
saúde. 
Educação em saúde se faz em todos os lugares e de todas as maneiras e a Estratégia de
Saúde da Família é um cenário perfeito para sua prática, uma vez que dentro da vivência
de cada usuário de determinada comunidade, a vida e os contextos acontecem (CECCIM,
2005).
PROPÓSITOS
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A Educação em Saúde, embora envolva conhecimentos e práticas distintas, interligam-se em
torno das políticas públicas sociais existentes. Uma ferramenta inovadora em educação em
saúde são os grupos operativos. (CAVALCANTE et al., 2016)
O enfermeiro, enquanto educador em saúde, exerce um papel fundamental para que a
abordagem grupal seja um espaço privilegiado para a constituição e a ampliação de
vínculos afetivos, espaço de ensino-aprendizagem com a conscientização e a reflexão dos
sujeitos para o desenvolvimento do autocuidado, pois fortalece o potencial reflexivo, crítico e
criativo destes.
A Política Nacional de Educação Popular em Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS), reafirma
o compromisso com a efetiva participação popular no SUS e propõe uma prática político-pedagógica que
estimula o diálogo entre a diversidade de saberes, valorizando os saberes populares e a ancestralidade. Um dos
seus princípios orientadores é a PROBLEMATIZAÇÃO que implica a existência de relações dialógicas e propõe a
construção de práticas em saúde alicerçadas na leitura e na análise crítica da realidade.
COMO CAI EM PROVA
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OBJETIVO GERAL DA PNEPS
A PNEPS-SUS tem como objetivo geral implementar a Educação Popular em
Saúde no âmbito do SUS, contribuindo com a participação popular, com a gestão
participativa, com o controle social, o cuidado, a formação e as práticas
educativas em saúde.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA PNEPS
 São objetivos específicos da PNEPS-SUS:
 I - promover o diálogo e a troca entre práticas e saberes populares e técnico-científicos no âmbito do SUS, aproximando os sujeitos da gestão, dos serviços de
saúde, dos movimentos sociais populares, das práticas populares de cuidado e das instituições formadoras;
 II - fortalecer a gestão participativa nos espaços do SUS;
 III - reconhecer e valorizar as culturas populares, especialmente as várias expressões da arte, como componentes essenciais das práticas de cuidado, gestão,
formação, controle social e práticas educativas em saúde;
 IV - fortalecer os movimentos sociais populares, os coletivos de articulação social e as redes solidárias de cuidado e promoção da saúde na perspectiva da
mobilização popular em defesa do direito universal à saúde;
 V - incentivar o protagonismo popular noenfrentamento dos determinantes e condicionantes sociais de saúde;
 VI - apoiar a sistematização, a produção de conhecimentos e o compartilhamento das experiências originárias do saber, da cultura e das tradições populares que
atuam na dimensão do cuidado, da formação e da participação popular em saúde;
 VII - contribuir com a implementação de estratégias e ações de comunicação e de informação em saúde identificadas com a realidade, linguagens e culturas
populares;
 VIII - contribuir para o desenvolvimento de ações intersetoriais nas políticas públicas referenciadas na Educação Popular em Saúde;
 IX - apoiar ações de Educação Popular na Atenção Primária em Saúde, fortalecendo a gestão compartilhada entre trabalhadores e comunidades, tendo os territórios
de saúde como espaços de formulação de políticas públicas;
 X - contribuir com a educação permanente dos trabalhadores, gestores, conselheiros e atores dos movimentos sociais populares, incorporando aos seus processos
os princípios e as práticas da educação popular em saúde; e
 XI - assegurar a participação popular no planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações e estratégias para a implementação da PNEPS-
SUS.
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COMO CAI EM PROVA
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COMO CAI EM PROVA
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COMO CAI EM PROVA
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS EDUCAÇÃO
PERMANENTE
participação social, empoderamento e integralidade
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EDUCAÇÃO PERMANENTE
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EDUCAÇÃO PERMANENTE
a Educação Permanente em Saúde deve-se basear, portanto, em práticas cotidianas,
problemas, nós críticos e propostas de soluções, termos estes vistos pelos alunos em todas as
vivências das visitas domiciliares, demonstrando sua importância na formação médica de
qualidade. Como forma de institucionalizar essa tão importante medida na sociedade
brasileira, o Ministério da Saúde instituiu no ano de 2004 a Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde (PNEPS) como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a
iniciação e desenvolvimento dos profissionais e trabalhadores dentro do cenário de saúde e
da Reforma Sanitária, a qual foi importantíssima na idealização e implementação da saúde
pública no país. 
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EDUCAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE
Conceito: A educação continuada refere-se à formação profissional contínua após a graduação
ou certificação inicial. É um processo sistemático e planejado de atualização e aperfeiçoamento
de conhecimentos e habilidades.
1.
Foco: Está centrada na atualização técnica e no aperfeiçoamento das competências
específicas da área de atuação. Busca manter os profissionais atualizados com as novas
tendências, tecnologias e práticas de sua profissão.
2.
Objetivos: Melhorar a qualificação profissional, aumentar a competitividade no mercado de
trabalho e garantir a prestação de serviços de alta qualidade. Foca na atualização de
conhecimentos específicos e no desenvolvimento de novas habilidades técnicas.
3.
Metodologia: Utiliza cursos, workshops, seminários, congressos, e-learning, treinamentos formais e
programas de certificação. A aprendizagem é estruturada e formalizada, geralmente com
objetivos e currículos específicos.
4.
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DIFERENÇAS EDUCAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA
Abordagem: A educação permanente é mais ampla e integrada à prática diária,
enquanto a educação continuada é mais formal e estruturada.
Objetivos: A educação permanente visa transformar práticas profissionais e
desenvolver habilidades críticas, enquanto a educação continuada busca atualizar e
aperfeiçoar competências técnicas.
Métodos: A educação permanente utiliza métodos participativos e baseados em situações
reais, enquanto a educação continuada utiliza cursos e treinamentos formais.
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PNH
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Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os
princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de
gerir e cuidar. A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para
construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que
muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a
corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si
(BRASIL, 2015). A Humanização, como uma política transversal, supõe necessariamente:
 • Que sejam ultrapassadas as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de
saber/poder que se ocupam da produção da saúde.
A Política Nacional de Humanização (PNH) se estrutura a partir de:
PONTOS PRINCIPAIS -----------
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Por humanização entendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde:
usuários, trabalhadores e gestores. Os valores que norteiam essa política são: 
• A autonomia e o protagonismo dos sujeitos; • A corresponsabilidade entre eles; • O estabelecimento de vínculos
solidários; • A construção de redes de cooperação; e • A participação coletiva no processo de gestão.
A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS aposta na indissociabilidade entre os modos
de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, entre atenção e gestão, entre clínica e política,
entre produção de saúde e produção de subjetividade (BRASIL, 2009). Tem por objetivo: • Provocar inovações nas
práticas gerenciais e nas práticas de produção de saúde, propondo para os diferentes coletivos/equipes implicados
nestas práticas o desafio de superar limites e experimentar novas formas de organização dos serviços e novos
modos de produção e circulação de poder.
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PRINCÍPIOS:
TRANSVERSALIDADE:
A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do
SUS.
INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO:
As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS COLETIVOS 
Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da autonomia e vontade
das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades
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PRINCÍPIOS NORTEADORES:
1) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão,
fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/
responsabilização. 
2) Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de
sujeitos. 
3) Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a
transdisciplinaridade e a grupalidade.
4) Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em
conformidade com as diretrizes do SUS. 
5) Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços
da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos.
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O HumanizaSUS, como também é conhecida a Política Nacional de Humanização,
aposta na inclusão de 
• Trabalhadores; • Usuários; e • Gestores. Na produção e gestão do cuidado e dos
processos de trabalho. O Método proposto pela PNH é o “método de tríplice inclusão” A
comunicação entre esses três atores do SUS provoca movimentos de perturbação e
inquietação que a PNH considera o “motor” de mudanças e que também precisam ser
incluídos como recursos para a produção de saúde (BRASIL, 2015).
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Diretrizes 
As diretrizes são orientações gerais de determinada política. No caso da PNH, suas diretrizes expressam o método da
inclusão no sentido da: • Clínica Ampliada; • Cogestão; • Acolhimento; • Valorização do trabalho e do trabalhador; • Defesa
dos Direitos do Usuário; • Fomento das grupalidades, coletivos e redes; • Construção da memória do SUS que dá certo.
ACOLHIMENTO Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. tem como
objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e
usuário com sua rede socioafetiva. 
GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO Expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão
quanto a ampliação das tarefas da gestão. A organização e experimentação de rodas é uma importante orientação da
cogestão. Rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir movimentos de desestabilização que
favoreçam mudanças nas práticas de gestão e de atenção. 
AMBIÊNCIA Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no
processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas. 
CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA É uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma
abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do
processo saúde/doença.
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VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR 
É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão, apostando na sua
capacidade de analisar, definir e qualificar os processos de trabalho. 
DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS 
Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de saúde devem incentivar o conhecimento
desses direitos e assegurar que eles sejam cumpridos em todas as fases do cuidado, desde a recepção até a alta.
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A Política Nacional de Humanização (PNH) procura pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos
serviços de saúde, construindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. Dente as diretrizes da PNH, NÃO se
inclui o (a) 
a) Clínica ampliada. 
b) Acolhimento. 
c) Priorização do trabalhador. 
d) Defesa dos direitos do usuário. 
e) Fomento das grupalidades
Gabarito: C - São diretrizes da PNH: • Clínica Ampliada; • Cogestão; • Acolhimento; • Valorização do
trabalho e do trabalhador; • Defesa dos Direitos do Usuário; • Fomento das grupalidades, coletivos e
redes; • Construção da memória do SUS que dá certo
QUESTÃO COMENTADA
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De acordo com a Política Nacional de Humanização (PNH), marque a alternativa correta em relação aos
parâmetros para acompanhamento da implementação da humanização na Atenção Básica: 
a) Formas efetivas de acolhimento e inclusão do usuário, que promovam a otimização dos serviços, o fim
das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema. 
b) Elaboração de projetos de saúde individuais para os usuários considerando as políticas setoriais e as
necessidades de saúde. 
c) Incentivo às práticas diagnóstico-curativas por todos os profissionais de saúde. 
d) Definição de protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando
a individualidade do sujeito.
Gabarito: LETRA A: É importante destacar que o enunciado pede a alternativa correta em relação aos parâmetros para
acompanhamento da implementação da humanização na Atenção Básica. Observe quais são as Diretrizes específicas na Atenção
Básica: 1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, considerando as políticas intersetoriais e
as necessidades de saúde. 2. Incentivar práticas promocionais de saúde. 3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário
que promovam a otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema. 4.
Comprometer-se com o trabalho em equipe, de modo a aumentar o grau de corresponsabilidade, e com a rede de apoio profissional,
visando a maior eficácia na atenção em saúde.
QUESTÃO COMENTADA
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VIGILÂNCIA EM SAÚDE
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Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da
Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento norteador do
planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, caracterizado pela
definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância.
A PNVS é definida como uma política pública de Estado e função essencial do
SUS, de caráter universal, transversal e orientadora do modelo de atenção à
saúde nos territórios. Sua efetivação depende de seu fortalecimento e
articulação com outras instâncias do sistema de saúde, enquanto sua gestão é
de responsabilidade exclusiva do poder público. 
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Art. 2º A Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política pública de Estado e função essencial
do SUS, tendo caráter universal, transversal e orientador do modelo de atenção nos territórios, sendo a
sua gestão de responsabilidade exclusiva do poder público.
Art. 3º - Parágrafo único. A análise de situação de saúde e as ações laboratoriais são atividades
transversais e essenciais no processo de trabalho da Vigilância em Saúde.
Art. 4º - Parágrafo único. A PNVS deve contribuir para a integralidade na atenção à saúde, o que
pressupõe a inserção de ações de vigilância em saúde em todas as instâncias e pontos da Rede de
Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado
e matriciamento da saúde, bem como na definição das estratégias e dispositivos de organização e
fluxos da rede de atenção.
Art. 5º - A PNVS deverá contemplar toda a população em território nacional, priorizando, entretanto,
territórios, pessoas e grupos em situação de maior risco e vulnerabilidade, na perspectiva de superar
desigualdades sociais e de saúde e de buscar a equidade na atenção, incluindo intervenções
intersetoriais.
Parágrafo único. Os riscos e as vulnerabilidades de que trata o caput devem ser identificadas e
definidas a partir da análise da situação de saúde local e regional e do diálogo com a comunidade,
trabalhadores e trabalhadoras e outros atores sociais, considerando-se as especificidades e
singularidades culturais e sociais de seus respectivos territórios.
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Art. 6º - Para efeito desta Política serão utilizadas as seguintes definições:
I – Ações laboratoriais: aquelas que propiciam o conhecimento e a investigação diagnóstica de doenças e
agravos e a verificação da qualidade de produtosde interesse de saúde pública e do padrão de
conformidade de amostras ambientais, mediante estudo, pesquisa e análises de ensaios relacionados aos
riscos epidemiológicos, sanitários, ambientais e do processo produtivo.
II – Ações de promoção da saúde: estimular a promoção da saúde como parte da integralidade do cuidado
na Rede de Atenção à Saúde, articuladas com as demais redes de proteção social, abrangendo atividades
voltadas para adoção de práticas sociais e de saúde centradas na equidade, na participação e no controle
social, para o favorecimento da mobilidade humana e a acessibilidade e promovendo a cultura da paz em
comunidades, territórios e municípios.
III – Análise de situação de saúde: ações de monitoramento contínuo da situação de saúde da população
do País, Estado, Região, Município ou áreas de abrangência de equipes de atenção à saúde, por estudos e
análises que identifiquem e expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais
indicadores de saúde, contribuindo para um planejamento de saúde abrangente.
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IV – Centro de Informação e Assistência Toxicológica: Estabelecimento de saúde ou serviço de referência
em Toxicologia Clínica com atuação em regime de plantão permanente, podendo prestar atendimento via
teleatendimento exclusivo ou via teleatendimento e presencial, provendo informações toxicológicas aos
profissionais da saúde, à população e a instituições, relativas a intoxicações agudas e crônicas e acidentes
com animais peçonhentos.
V – Emergência em saúde pública: situação que demanda o emprego urgente de medidas de prevenção,
controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública.
VI – Integralidade da atenção: um conjunto articulado de ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Deve
compreender o acesso às ações, serviços e produtos seguros e eficazes, indispensáveis para as
necessidades de saúde da população, objetivando promover a qualidade de vida e reduzir a
vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes.
VII – Linha de Cuidado (LC): uma forma de articulação de recursos e das práticas de produção de saúde,
orientadas por diretrizes clínicas, entre as unidades de atenção de uma dada região de saúde, para a
condução oportuna, ágil e singular, dos usuários pelas possibilidades de diagnóstico e terapia, em resposta
às necessidades epidemiológicas de maior relevância.
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VIII – Modelo de Atenção à Saúde: sistema lógico que organiza o funcionamento das redes de atenção à
saúde, articulando, de forma singular, as relações entre os componentes da rede e as intervenções
sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e
epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em
determinada sociedade.
IX – Rede de Atenção à Saúde: arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas técnico, logístico e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado.
X – Vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento e a
detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na
saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e
monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde.
XI – Vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora: conjunto de ações que visam promoção da
saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora,
por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes
decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho.
XII – Vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de
mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não-
transmissíveis, e agravos à saúde.
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XIII – Vigilância sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação de serviços e o controle de bens de
consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e
processos, da produção ao consumo e descarte.
XIV – Vulnerabilidade: designa tanto os processos geradores quanto as características das populações e
territórios que possuem maiores dificuldades em absorver os impactos decorrentes de diferentes e
variados graus de eventos de risco
XV – Risco: Compreende a probabilidade de ocorrência de evento adverso ou inesperado, que cause
doença, danos à saúde ou morte em um ou mais membros da população, em determinado lugar, num
dado período de tempo.
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PRINCÍPIOS
I – Conhecimento do território: utilização da epidemiologia e da avaliação de risco para a definição de
prioridades nos processos de planejamento, alocação de recursos e orientação programática.
II – Integralidade: Articulação das ações de vigilância em saúde com as demais ações e serviços
desenvolvidos e ofertados no SUS para garantir a integralidade da atenção à saúde da população.
III – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.
IV – Inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização das ações e serviços de saúde.
V – Equidade: Identificação dos condicionantes e determinantes de saúde no território, atuandode forma
compartilhada com outros setores envolvidos.
VI – Universalidade: Acesso universal e contínuo a ações e serviços de vigilância em saúde, integrados a
rede de atenção à saúde, promovendo a corresponsabilização pela atenção às necessidades de saúde dos
usuários e da coletividade.
VII – Participação da comunidade de forma a ampliar sua autonomia, emancipação e envolvimento na
construção da consciência sanitária, na organização e orientação dos serviços de saúde e no exercício do
controle social.
VIII – Cooperação e articulação intra e intersetorial para ampliar a atuação sobre determinantes e
condicionantes da saúde.
IX – Garantia do direito das pessoas e da sociedade às informações geradas pela Vigilância em Saúde,
respeitadas as limitações éticas e legais.
X – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
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DIRETRIZES
I – Articular e pactuar responsabilidades das três esferas de governo, consonante com os princípios do SUS, respeitando a
diversidade e especificidade locorregional.
II – Abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou coletivas, prestadas por serviços de
vigilância sanitária, epidemiológica, em saúde ambiental e em saúde do trabalhador, em todos os pontos de atenção.
III – Construir práticas de gestão e de trabalho que assegurem a integralidade do cuidado, coma inserção das ações de
vigilância em saúde em toda a Rede de Atenção à Saúde e em especial na Atenção Primária, como coordenadora do
cuidado.
IV – Integrar as práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental e em
saúde do trabalhador e da trabalhadora e dos laboratórios de saúde pública,OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
 Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
 I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
 II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social,
 III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
 
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IDENTIFICAÇÃO
FORMULAÇÃO
PRO PRO RE
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OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
 Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
 I - a execução de ações:
 a) de vigilância sanitária;
 b) de vigilância epidemiológica;
 c) de saúde do trabalhador; 
 d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
 e) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023)
 II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
 III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
 IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
 V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
 VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
 VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
 VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
 IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
 X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
 XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
 XII – a formulação e a execução da política de informação e assistência toxicológica e de logística de antídotos e medicamentos utilizados em intoxicações. 
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OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
 § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde
e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação
de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
 I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as
etapas e processos, da produção ao consumo; e
 II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
 § 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
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OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
 § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
 I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
 II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais
à saúde existentes no processo de trabalho;
 III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção,
extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à
saúde do trabalhador;
 IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
 V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do
trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os
preceitos da ética profissional;
 VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
 VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
 VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de
trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde,
abrangendo:
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes de saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos.
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OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
 § 4º Entende-se por saúde bucal o conjunto articulado de ações, em todos os níveis de complexidade, que visem a
garantir promoção, prevenção, recuperação e reabilitação odontológica, individual e coletiva, inseridas no contexto da
integralidade da atenção à saúde. (Incluído pela Lei nº 14.572, de 2023)
 § 5º Entende-se por assistência toxicológica, a que se refere o inciso XII do caput deste artigo, o conjunto de ações e
serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento das intoxicações agudas e crônicas decorrentes da exposição a
substâncias químicas, medicamentos e toxinas de animais peçonhentos e de plantas tóxicas. (Incluído pela Lei nº 14.715,
de 2023)
 Art. 6ºA. As diferentes instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ficam obrigadas a disponibilizar nas
respectivas páginas eletrônicas na internet os estoques de medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua
gestão, com atualização quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum. (Incluído pela Lei nº 14.654, de 2023)
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14715.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14715.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14654.htm#art1
CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes
 Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição
Federal, obedecendo aindapreservando suas especificidades,
compartilhando saberes e tecnologias, promovendo o trabalho multiprofissional e interdisciplinar.
V – Promover a cooperação e o intercâmbio técnico científico no âmbito nacional e internacional.
VI – Atuar na gestão de risco por meio de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação,
comunicação, monitoramento de riscos, doenças e agravos.
VII – Detectar, monitorar e responder às emergências em saúde pública, observando o Regulamento Sanitário
Internacional, e promover estratégias para implementação, manutenção e fortalecimento das capacidades básicas de
vigilância em saúde.
VIII – Produzir evidências a partir da análise da situação da saúde da população de forma a fortalecer a gestão e as
práticas em saúde coletiva.
IX – Avaliar o impacto de novas tecnologias e serviços relacionados à saúde de forma a prevenir riscos e eventos adversos.
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Licensed to mayarakeullymayarabarros@gmail.com - Keully Mayara - 01855889137aos seguintes princípios:
 I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
 II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
 III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
 IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
 V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
 VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
 VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
 VIII - participação da comunidade;
 IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
 a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
 b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde
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CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes
 X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
 XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de
serviços de assistência à saúde da população;
 XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
 XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
 XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre
outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de
2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
 XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e especial atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência
sexual praticados contra crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 14.679, de 2023)
 Parágrafo único. Para os efeitos do inciso XIV do caput deste artigo, as mulheres vítimas de qualquer tipo de
violência têm o direito de serem acolhidas e atendidas nos serviços de saúde prestados no âmbito do SUS, na rede
própria ou conveniada, em local e ambiente que garantam sua privacidade e restrição do acesso de terceiros não
autorizados pela paciente, em especial o do agressor. (Incluído pela Lei nº 14.847, de 2024)
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14679.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14847.htm#art1
CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
 Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação
complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade
crescente.
 Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo
exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
 I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
 II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
 III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
 Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes
correspondam.
 § 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos atos constitutivos
disporão sobre sua observância.
 § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos,
técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.
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CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
 Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde,
integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
 Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a
saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as
seguintes atividades:
 I - alimentação e nutrição;
 II - saneamento e meio ambiente;
 III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
 IV - recursos humanos;
 V - ciência e tecnologia; e
 VI - saúde do trabalhador.
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CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
 Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as
instituições de ensino profissional e superior.
 Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias
para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na
esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
 Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e
pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
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CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
 Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: 
 I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a
definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; 
 II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de
saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; 
 III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais
aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. 
 Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à
saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. 
 § 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar
no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrarconvênios com a União. 
 § 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes
municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems,
na forma que dispuserem seus estatutos. 
 
 
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção I
Das Atribuições Comuns
 Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes
atribuições:
 I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;
 II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
 III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;
 IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
 V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a
assistência à saúde;
 VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador;
 VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e
recuperação do meio ambiente;
 VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
 IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;
 
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ATRIBUIÇÕES COMUNS:
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X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde;
 XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;
 XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
 XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade
pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços,
tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; (Vide ADIN 3454)
 XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
 XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;
 XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
 XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil
para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde;
 XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
 XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
 XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária;
 XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.
 
 
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
 Art. 16. À direção nacional do SUS compete: (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023)
 I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;
 II - participar na formulação e na implementação das políticas:
 a) de controle das agressões ao meio ambiente;
 b) de saneamento básico; e
 c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
 III - definir e coordenar os sistemas:
 a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
 b) de rede de laboratórios de saúde pública;
 c) de vigilância epidemiológica; e
 d) vigilância sanitária;
 
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ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO
NACIONAL:
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
 V - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou
dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;
 V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e
coordenar a política de saúde do trabalhador;
 VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;
 VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser
complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
 VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e
serviços de consumo e uso humano;
 IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com
entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;
 X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e
equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;
 
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
 XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;
 XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
 XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação
institucional;
 XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;
 XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de
abrangência estadual e municipal;
 XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
 XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;
 XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;
 XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em
cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995)
 XX - definir as diretrizes e as normas para a estruturação física e organizacional dos serviços de saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 14.572, de 2023)
 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14572.htm#art4
CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
 § 1º A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de
agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que
representem risco de disseminação nacional. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 14.141, de 2021)
 § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergênciaem saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado
para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 14.141, de 2021)
 § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao
patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. (Incluído
pela Lei nº 14.141, de 2021)
 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14141.htm#art1
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
 Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
 I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;.
 II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);
 III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;
 IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
 a) de vigilância epidemiológica;
 b) de vigilância sanitária;
 c) de alimentação e nutrição; (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023)
 d) de saúde do trabalhador;
 e) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023)
 V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana;
 VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
 VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;
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ESTADUAL:
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
 VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;
 IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e
regional;
 X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua
organização administrativa;
 XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;
 XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e
substâncias de consumo humano;
 XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
 XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada.
 
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CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção II
Da Competência
Art. 18. À direção municipal do SUS compete: (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023)
 I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;
 II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
 III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;
 IV - executar serviços:
 a) de vigilância epidemiológica;
 b) vigilância sanitária;
 c) de alimentação e nutrição;
 d) de saneamento básico; (Redação dada pela Lei nº 14.572, de 2023)
 e) de saúde do trabalhador;
 f) de saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023)
 V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;
 VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes,
para controlá-las;
 VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
 VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
 IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
 X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
 XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
 XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
 Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.
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MUNICIPAL:
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CAPÍTULO V
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
 Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou
individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
 Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por
esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de
1999)
 Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836,
de 1999)
 Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. 
(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
 Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar complementarmente no
custeio e execução das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
 § 1º A União instituirá mecanismo de financiamento específico para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sempre que houver
necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios indígenas. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020)
 § 2º Em situações emergenciais e de calamidade pública: (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020)
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CAPÍTULO V
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
 I - a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos DistritosSanitários Especiais
Indígenas (Dseis) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020)
 II - deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos pacientes graves das Secretarias
Municipais e Estaduais de Saúde, explicitados os fluxos e as referências para o atendimento em tempo oportuno. (Incluído pela Lei nº
14.021, de 2020)
 Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e
o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando
os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
integração institucional. 
 Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado
 § 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. 
 § 1º-A. A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da declaração de raça ou cor, garantindo a identificação de
todos os indígenas atendidos nos sistemas públicos de saúde. 
 § 1º-B. A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
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CAPÍTULO V
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
 § 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na
estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento
necessário em todos os níveis, sem discriminações. 
 § 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com
suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. 
 Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das
políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso. 
 
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CAPÍTULO VI
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
 Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. 
 § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos
médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral
dos pacientes em seu domicílio. 
 § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da
medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. 
 § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa
concordância do paciente e de sua família.
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 CAPÍTULO VII
 (Redação dada pela Lei nº 14.737, de 2023)
 DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO À MULHER NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
 Art. 19-J. Em consultas, exames e procedimentos realizados em unidades de saúde públicas ou privadas, toda mulher tem o direito
de fazer-se acompanhar por pessoa maior de idade, durante todo o período do atendimento, independentemente de notificação
prévia. 
 § 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será de livre indicação da paciente ou, nos casos em que ela esteja impossibilitada
de manifestar sua vontade, de seu representante legal, e estará obrigado a preservar o sigilo das informações de saúde de que tiver
conhecimento em razão do acompanhamento
 2º No caso de atendimento que envolva qualquer tipo de sedação ou rebaixamento do nível de consciência, caso a paciente não indique
acompanhante, a unidade de saúde responsável pelo atendimento indicará pessoa para acompanhá-la, preferencialmente profissional de
saúde do sexo feminino, sem custo adicional para a paciente, que poderá recusar o nome indicado e solicitar a indicação de outro,
independentemente de justificativa, registrando-se o nome escolhido no documento gerado durante o atendimento
 § 2º-A Em caso de atendimento com sedação, a eventual renúncia da paciente ao direito previsto neste artigo deverá ser feita por
escrito, após o esclarecimento dos seus direitos, com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, assinada por ela e
arquivada em seu prontuário
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 CAPÍTULO VII
 (Redação dada pela Lei nº 14.737, de 2023)
 DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO À MULHER NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
 § 3º As unidades de saúde de todo o País ficam obrigadas a manter, em local visível de suas
dependências, aviso que informe sobre o direito estabelecido neste artigo. (Redação dada pela Lei nº
14.737, de 2023)
 § 4º No caso de atendimento realizado em centro cirúrgico ou unidade de terapia intensiva com restrições
relacionadas à segurança ou à saúde dos pacientes, devidamente justificadas pelo corpo clínico, somente
será admitido acompanhante que seja profissional de saúde. (Incluído pela Lei nº 14.737, de 2023)
 § 5º Em casos de urgência e emergência, os profissionais de saúde ficam autorizados a agir na proteção e
defesa da saúde e da vida da paciente, ainda que na ausência do acompanhante requerido. (Incluído
pela Lei nº 14.737, de 2023)
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
 Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6 o consiste em: 
 I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes
terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade
com o disposto no art. 19-P;
 II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo
gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado.
 Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições:
 I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos;
 II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o
tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quandocouber; as posologias recomendadas; os
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do
SUS. 
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
 Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes
fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento
de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha. 
 Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua
eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo
 Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: 
 I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a
responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; 
 II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores
estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; 
 III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS,
e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde. 
 
 Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no SUS. 
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
 § 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará
com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde, de 1 (um) representante, especialista na área,
indicado pelo Conselho Federal de Medicina e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pela Associação Médica Brasileira. 
 § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 
 I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento
objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; 
 II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere
aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. 
 § 3º As metodologias empregadas na avaliação econômica a que se refere o inciso II do § 2º deste artigo serão dispostas em regulamento e
amplamente divulgadas, inclusive em relação aos indicadores e parâmetros de custo-efetividade utilizados em combinação com outros
critérios. 
 
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
 Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo
administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido,
admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem. 
 § 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as
seguintes determinações especiais: 
 I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações
necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q;
 III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
SUS; 
 IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar o evento. 
 V - distribuição aleatória, respeitadas a especialização e a competência técnica requeridas para a análise da matéria; 
 VI - publicidade dos atos processuais
 § 3º O procedimento referido no caput deste artigo tramitará em regime prioritário quando se tratar de análise de medicamento, de
produto ou de procedimento relacionado à assistência da pessoa com câncer
 
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CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
 Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: 
 I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso
não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; 
 II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na
Anvisa. 
 Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo: 
 I - medicamento e produto em que a indicação de uso seja distinta daquela aprovada no registro na Anvisa, desde que seu uso tenha sido
recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), demonstradas as evidências
científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança, e esteja padronizado em protocolo estabelecido pelo Ministério da
Saúde; 
 II - medicamento e produto recomendados pela Conitec e adquiridos por intermédio de organismos multilaterais internacionais, para uso
em programas de saúde pública do Ministério da Saúde e suas entidades vinculadas, nos termos do § 5º do art. 8º da Lei nº 9.782, de 26 de
janeiro de 1999. 
 Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de
que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. 
 Art. 19-V. Os gestores do SUS, em todas as esferas, realizarão campanhas permanentes de conscientização contra a automedicação, com o
objetivo de informar a população sobre os riscos dessa prática, especialmente quanto à ingestão de antibióticos ou de medicamentos
sujeitos a controle especial. 
 
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TÍTULO III
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE
CAPÍTULO I
Do Funcionamento
 Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.
 Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
 Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão
de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições paraseu funcionamento.
 Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos
seguintes casos: 
 I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de
financiamento e empréstimos; 
 II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: 
 a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e 
 b) ações e pesquisas de planejamento familiar; 
 III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem
qualquer ônus para a seguridade social; e 
 IV - demais casos previstos em legislação específica. 
 
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CAPÍTULO II
Da Participação Complementar
 Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema
Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
 Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas
de direito público.
 Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde
(SUS).
 Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do
Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
 § 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de
Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.
 § 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido
o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.
 § 3° (Vetado).
 § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no
Sistema Único de Saúde (SUS).
 § 5º Os valores a que se refere o caput deste artigo, para o conjunto das remunerações dos serviços de saúde, serão definidos no mês de dezembro de
cada ano, por meio de ato do Ministério da Saúde, devendo-se buscar a garantia da qualidade do atendimento, o equilíbrio econômico-financeiro na
prestação dos serviços e a preservação do valor real destinado à remuneração de serviços, observada a disponibilidade orçamentária e financeira.
 
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DA TELESSAÚDE
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Art. 26-A. A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde
regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal e obedecerá aos seguintes princípios: 
 I - autonomia do profissional de saúde; 
 II - consentimento livre e informado do paciente;
 III - direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do atendimento presencial sempre que solicitado; 
 IV - dignidade e valorização do profissional de saúde; 
 V - assistência segura e com qualidade ao paciente; 
 VI - confidencialidade dos dados; 
 VII - promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde; 
 VIII - estrita observância das atribuições legais de cada profissão; 
 IX - responsabilidade digital. 
 Art. 26-B. Para fins desta Lei, considera-se telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde a distância, por meio da utilização
das tecnologias da informação e da comunicação, que envolve, entre outros, a transmissão segura de dados e informações de saúde, por
meio de textos, de sons, de imagens ou outras formas adequadas
 
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DA TELESSAÚDE
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 Art. 26-C. Ao profissional de saúde são asseguradas a liberdade e a completa independência de decidir sobre a
utilização ou não da telessaúde, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento, e poderá
indicar a utilização de atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessário. 
 Art. 26-D. Compete aos conselhos federais de fiscalização do exercício profissional a normatização ética relativa à
prestação dos serviços previstos neste Título, aplicando-se os padrões normativos adotados para as modalidades de
atendimento presencial, no que não colidirem com os preceitos desta Lei.
 Art. 26-E. Na prestação de serviços por telessaúde, serão observadas as normas expedidas pelo órgão de direção do
Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento, observada a competência dos demais
órgãos reguladores. 
 Art. 26-F. O ato normativo que pretenda restringir a prestação de serviço de telessaúde deverá demonstrar a
imprescindibilidade da medida para que sejam evitados danos à saúde dos pacientes. 
 
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DA TELESSAÚDE
LEI 8080/90
Art. 26-G. A prática da telessaúde deve seguir as seguintes determinações: 
 I - ser realizada por consentimento livre e esclarecido do paciente, ou de seu representante legal, e sob
responsabilidade do profissional de saúde; 
 II - prestar obediência aos ditames das Leis nºs 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), 12.842, de 10
de julho de 2013 (Lei do Ato Médico), 13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados), 8.078, de 11 de
setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor) e, nas hipóteses cabíveis, aos ditames da Lei nº 13.787, de 27
de dezembro de 2018 (Lei do Prontuário Eletrônico). (Incluído pela Lei nº 14.510, de 2022)
 Art. 26-H. É dispensada a inscrição secundária ou complementar do profissional de saúde que exercer a profissão
em outra jurisdição exclusivamente por meio da modalidade telessaúde. 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12965.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12842.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12842.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13709.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13787.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13787.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14510.htm#art2
TÍTULO IV
DOS RECURSOS HUMANOS
LEI 8080/90
 Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento
dos seguintes objetivos:
 I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de
permanente aperfeiçoamento de pessoal;
 IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante
normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
 Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidasem regime de tempo
integral.
 § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de
Saúde (SUS).
 § 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia,
direção ou assessoramento.
 Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12
desta Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes.
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TÍTULO V
DO FINANCIAMENTO
CAPÍTULO I
Dos Recursos
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 Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os
recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a
participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
 Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:
 II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
 III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
 IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
 V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e
 VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
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TÍTULO V
DO FINANCIAMENTO
CAPÍTULO I
Dos Recursos
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 § 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a
qual será destinada à recuperação de viciados.
 § 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais,
movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.
 § 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão
financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do
Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
 § 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou
de origem externa e receita própria das instituições executoras.
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CAPÍTULO II
Da Gestão Financeira
LEI 8080/90
 Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e
movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
 § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União, além de
outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde.
 § 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos
recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da
Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
 Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo
Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações
consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a mesma proporção da despesa
prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
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CAPÍTULO II
Da Gestão Financeira
LEI 8080/90
 Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos
seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:
 I - perfil demográfico da região;
 II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
 III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
 IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
 V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
 VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;
 VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
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CAPÍTULO III
Do Planejamento e do Orçamento
LEI 8080/90
 Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos
seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de
saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
 § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu
financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
 § 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações
emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.
 Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das
características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.
 Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
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LEI 8142/90 
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Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde
(SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências.
 Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de
1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder
Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
 I - a Conferência de Saúde; e
 II - o Conselho de Saúde.
CONFERÊNCIAS 
CONSELHOS
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
 § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação
dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes
para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo
Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
 § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado
composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de
saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da
política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente
constituído em cada esfera do governo.
PERMANENTE

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