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Resumo crítico (Entrevista - Zygmunt Bauman a aflição de uma vida líquida)

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RESUMO CRÍTICO 
BITTENCOURT, Renato nunes. Entrevista – Zygmunt Bauman a aflição de uma vida líquida. Disponível em <http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/58/artigo214649.asp> Acesso em: 05 Maio 2015.
Zygmunt Bauman partindo do assunto sobre a ansiedade, que para ele é viver em nossa condição atual sociocultural, carimbada por numerosas possibilidades de escolhas e também a não durabilidade e solidez de tais escolhas. Tal mundo além moderno é marcado pela angústia das possibilidades, da falta de modelo e das escolhas.
O termo “modernidade líquida” para Bauman dá-se na conjuntura valorativa da experiência cotidiana do homem contemporâneo. Ao ser questionado sobre uma possibilidade de não viver nesta liquidez moderna e em um estado menos angustiante, Bauman, afirma esta possibilidade de vivência, porém, segundo ele é muito difícil que isso venha a ser (devir). Ao buscar uma solidez e uma durabilidade, logo mais, poderá ser descoberto que são enormes as chances que tal solidez e durabilidade se voltem contra você, em vista o estado avançado da liquidez dos fatos. 
O sociólogo também cita uma “tendência estatística” que está surgindo, vem a ser tal tendência pela facilidade de optar e não pelo benefício representado por ele, as pessoas que não seguem essa tendência é como que se nadassem contra a maré, porém, também a incerteza das pessoas tendem a optar pelo que já foi optado gerando tais “modinhas”. Para Bauman a “reavaliação de todos os valores” era o tema subjacente de todas as semelhança de uma “boa sociedade” onde poderia cair no esquecimento essas escolhas embasadas no pensamento do outro e não pelos benefícios causados como consequência de tais escolhas. Esta boa sociedade dá-se também pelo afastamento das guerras como diz Jean-Claude assim como também concorda Bauman, tal sociedade desejável só é plenamente transferida do plano ideal para o real por meio da paz em ambos os lados e, para essa paz ser implantada na sociedade deve-se agir por meio da razão. 
Ao ser indagado sobre a utopia ou distopia da modernidade Bauman esclarece que a modernidade desejou em seu início e em seu processo uma revisão definitiva do mundo, em seu pensamento primordial sobre a modernidade não se encaixava a “modernização” como uma obsessão. O modo chamado pelo sociólogo à descrever a contemporânea condição sociocultural, não difere o sentido das demais, pois, todas incitam no pensamento de que a sociedade vivida a anos atrás já se difere da sociedade corrente. 
A forma que ele fala da “modernidade líquida” pode-se julgar como modo de ver a sociedade em que se vive, pois, a mesma, encontra-se em um estado de, por influências mínimas não conservar sua forma original, assim também o líquido não retém forma. A modernidade líquida se faz presente em nosso meio de uma forma avassaladora, atingindo de forma brutal as relações pessoais, podemos aqui explanar o dito por ele, Bauman, em relação a profundidade da relação entre pessoas, essa profundidade dá-se nas relações pessoais que com o passar do tempo vem se perdendo e sendo trocadas por supérfluas destinações à exibições públicas criando uma farsa no que diz respeito a “profundidade” de relação. A partir do fim das tentativas de “unificação da identidade cultural”, a diáspora, a sociedade tende transformar-se em uma prática multicomunitária, porém, tal movimento causa um encolhimento do interesse e curiosidade em relação à “alteridade”, com o passar do tempo isso levará a uma perca nas habilidades sociais, e consequentemente, uma separação na comunidade além de uma alienação mútua. Importante explanação do sociólogo que com sabias palavras soube nos explicar sobre a liquidez nas relações, onde deixa claro a racionalidade em seu pensamento. 
Referindo-se ao consumismo, Bauman, deixa claro que em seu pensamento ao pessoas estão deixando-se levar pelo capitalismo selvagem, e, em si surge o medo de não seguir o que nos manda a moda que, decide o que no momento é interessante, o usar, vestir, calçar entre outros aspectos. Se trazermos para os dias de hoje o que por Bauman explicado sobre os meios de comunicação poderemos ver que, tais meios influenciam tanto as pessoas a ponto delas tornarem-se escravas dos meios de comunicação, onde também não saberíamos distinguir se a vida líquida deriva dos meios de comunicação ou, vice-versa. O modo utilizado pelo sociólogo para explanar a respeito do consumo exacerbado das pessoas mostra-nos uma grande racionalidade em toda a sua apresentação de conhecimentos. 
Ao ser questionado a respeito do estimulo que o mundo líquido faz a buscarem respostas na filosofia Bauman conclui a entrevista não dando uma resposta concreta ao que lhe foi indagado, porém, respondendo com uma outra questão depois de ter dado inúmeras evidências do que seria a resposta acerca do assunto. O filósofo e sociólogo apresenta-nos pensamentos racionais ao responder todas as perguntas, sendo assim, dignas de respeito.
Mateus da Silva Fernandes

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