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Resenha Livro - Jogos Vorazes

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COLLINS, Suzanne. Jogos vorazes. Tradução de Alexandre D’Elias. 1.ed.Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
Suzanne Collins é uma escritora e roteirista americana de ficção científica e literatura infanto-juvenil, nascida em agosto de 1962. Começou sua carreira em 1991, escrevendo para programas infantis e após conhecer o autor James Proimos, se inspirou em escrever seus próprios livros. A inspiração para escrever a trilogia Jogos Vorazes veio após assistir um programa de reality show com pessoas competindo e outro com cenas na Guerra do Iraque, além de se basear no mito de Teseu e o Minotauro.
Esta obra trabalha o tema principal voltada a lei da sobrevivência, na adversidade da sociedade.
É constituído por 27 capítulos distribuídos em 397 páginas e três partes. A data em que se passa a história não é bem especificada, porém, pode-se entender que se trata de um futuro após um período de guerras e catástrofes naturais em que a América do Norte mudou radicalmente, “as secas, as tempestades, os incêndios, a elevação do nível dos mares que engoliu uma grande quantidade de terra” (pag. 10) formando um novo país chamado Panem. Organizado em uma capital rica e exuberante e 13 distritos periféricos, cada um deles especializado em algum tipo de produção para suprir as necessidades da capital por comida, roupas e energia. Há mais de 70 anos uma rebelião aconteceu, resultado da insatisfação da população do distrito por sua qualidade miserável de vida. A capital, com suas armas poderosas e rios de dinheiro leva a melhor, e utilizando-se da vida de jovens, da fome, o resultado é a criação dos Jogos Vorazes para impor o poder.
Narrado em primeira pessoa, pela personagem principal Katniss Everdeen, a primeira parte do livro chamada, os tributos, é dedicada a apresentação de seus personagens, a história dos jogos vorazes e de Panem. Com essa narrativa a autora nos faz apreciar o mundo visto e vivido pela personagem, uma jovem de apenas 16 anos que mostra toda sua força e bravura e seu amor incondicional a sua irmã mais nova. Porem existe um medo que os moradores do distrito 12, distribuidor de mineração de carvão e o mais pobre, que é o dia da Colheita. Dia em que os jovens de 12 a 18 anos de todos os distritos devem se apresentar na praça central para o sorteio de 1 menino e 1 menina de cada distrito, que entrarão em uma reality show para lutar e matar uns aos outros tudo isso transmitido à toda Panem no objetivo do vencedor poder voltar para casa e ter uma condição melhor de vivência. Neste sorteio a irmã de 12 anos de Kat é selecionada e para salvar sua vida se voluntaria para ir em seu lugar. “Que os jogos comecem” (pag. 25).
Na segunda parte, que é chamada de os jogos, os 24 jovens selecionados são levados para a Capital, um lugar grandioso que os povos só conhecem pela televisão. Mas Kat já demostra não gostar das pessoas e seus costumes. Os tributos, como são chamados os jovens selecionados, são encaminhados para uma arena, em que recebem treinamentos para as avaliações. Todo o jogo é considerado como um espetáculo onde quanto maiores os desempenhos mais os patrocinadores se interessam. A autora não se hesita em chamar a atenção para a brutalidade, ao sangue e a censura pois são jovens forçados a lutarem entre si para matar e sobreviver, misturando muita ação e aventura.
Além dos jogos em si, a autora de forma emocionante deixa a história mais rica, ao revelar que o participante masculino do mesmo distrito de Kat é apaixonado por ela desde pequeno e no decorrer das lutas tentam se proteger.
Por fim a terceira parte, chamada de o vencedor, é o desfecho do livro, apresenta o desafio que a personagem tem em enfrentar os organizadores e idealizadores dos jogos para que as regras sejam alteradas. Apresentando não só o encerramento dos jogos, mas os acontecimentos após o termino, no qual Kat utiliza uma tática para amenizar a fúria e acaba se apaixonando pelo seu colega, porem ela diz que foi tudo estratégia, mas se realmente se apaixonou a autora deixa a questão em aberto para os próximos livros.
 Em uma leitura fácil de ser entendida, intrigante, com um enredo envolvente, enquanto não termina a leitura não consegue desgrudar do livro, traz muita reflexão pois a autora deixa bem claro o intenso questionamento dos valores, tantos sociais como políticos e o comportamento de cada indivíduo. Uma leitura infanto-juvenil que envolve leitores de qualquer faixa etária. Com a narrativa em primeira pessoa que a autora utilizou, o leitor pode-se imaginar no lugar da personagem, porém é um mundo visto e vivido por ela. Outro ponto que podemos ressaltar é o título da última parte, uma vez que não ouve apenas um vencedor e o romance que não teve um desenrolar muito apreciativo. 
Referências
COLLINS, Suzanne. Jogos vorazes. Tradução de Alexandre D’Elias. 1.ed.Rio de Janeiro: Rocco, 2010.
DISTRITO 13. (s.d.). Disponível em <http://www.distrito13.com.br/conteudo/autora/> Acesso em: 10 de setembro de 2015.

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