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Resumo Semiotica AV2

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Resumo de Semiótica
No século XIX, a Semiótica começa com a idade do romantismo, período no qualas noções centrais desta ciência se firmam como o símbolo e a imagem.Apesar da origem das investigações sobre a natureza dos signos coincidir com a origem da filosofia, é correto afirmar que a semiótica, propriamente dita, se inicia com o pensamento de filósofos como John Locke e Johann Heinrich Lambert.
 A teoria das formas, em que os signos verbais, naturais ou convencionais são apenas representações incompletas da real natureza das coisas, é relacionada aos pensamentos de Platão.
A fenomenologia de Charles Sanders Peirce é traduzida por três categorias universais, batizadas por ele de primeiridade, secundidade e terceiridade. Ao combinar primeiridade, secundidade e terceiridade, Charles Sanders Peirce desenvolveu sistema de dez classes de signos. Os estudos de Charles Sanders Peirce apontam três propriedades necessárias para que algo se torne um signo e o fundamente. Elas são respectivamente: a qualidade; a existência; o caráter de lei. 
 A categoria da linguagem e do pensamento, proposta por Lúcia Santaella, está relacionada de forma correta a uma das categorias universais de Charles Sanders Peirce, a Matriz Sonora com adominância da primeiridade. A respeito da representação visual como linguagem as modalidades do visual dizem respeito às formas visuais representadas, e não ao mundo visual ou campo visual como um todo. Na matriz visual encontramos o domínio da secundidade, uma vez que esta sempre se sustenta nas formas de representação visuais. As formas visuais tendem a se apresentar como sin-signos, isto é, como imagens que produzem o efeito da insistência e o caráter percuciente dos perceptos. Fenômenos como mediação, hábito, memória, representação e comunicação estão relacionados àcategoria universal do signo, nos estudos de Charles Sanders Peirce, como a Terceiridade.
Os três grandes princípios organizadores da sequencialidade discursiva, segundo SANTAELLA (2005) são descrição, a narração e a dissertação
Com relação ao discurso verbal, a linguagem poética, enquanto estrutura de relações inusitadas, está posicionada sob o princípio da descriçãoqualitativa, já a característica de rompimento com a linearidade da história, presente na literatura, está posicionada sob o princípio da narraçãoespacial. O ramo da semiótica que estuda os vários tipos de signos é conhecido comogramática.
A comunicação verbal-oral, em geral, é feita também com signos gestuais. Os filmes são feitos com palavras, sons e imagens. Os websites também usam palavras, sons, imagens, além de recursos interativos. Esses três casos citados são exemplos de linguagens híbridas. Desde os primórdios da comunicação o ser humano utilizou linguagens híbridas - por exemplo, a fala utiliza códigos verbais, sonoros e gestuais. Com o advento das novas tecnologias, os próprios meios e suportes possibilitam a utilização simultânea de múltiplos códigos. Um exemplo prático da fusão das três matrizes da linguagem e do pensamento é caracterizado pelas produções hipermidiáticas.
A tarefa da estética é responder que ideais guiam nossos sentimentos. A lógica estuda os ideais e normas que conduzem o pensamento. E a ética responde pelos ideais que orientam nossa conduta. Aestéticaestá na base da ética assim como a ética está na base da lógica. 
A afirmação "pois aquilo que procede ou segue o ser ou o desenvolvimento duma coisa é um signo do ser ou o desenvolvimento dessa coisa" está relacionada ao modelo triádico.
	Uma cor, conforme o contexto em que se insere, pode ser classificada como um ícone, um índice ou um símbolo. A cor pode ser ícone se representar por semelhança, índice por contiguidade e símbolo por convenção. A cor com ícone - a utilização da cor azul num desenho para representar o céu. A cor com índice - uma bandeira vermelha na praia para indicar que é perigosa e a cor como símbolo - a utilização do rubro-negro para representar o clube do Flamengo. O signo posicionado na segunda tricotomia, que estabelece relações com caráter de causalidade, especialidade e temporalidade recebe o nome de índice. Um signo predominantemente indicial, não criado pela ação humana seria um sintoma de uma doença, por exemplo.
	Há signos que representam seu objeto por analogia ou por contiguidade. As diferenças entre analogia e contiguidade: A analogia significa similaridade. No caso dos signos, é um modo de relação dos ícones com seu objeto. Um exemplo representação por similaridade é a metáfora, que busca apresentar semelhanças entre o signo que representa, e aquilo que é representado. Quando Fernando Pessoa escreveu "Meu coração é um balde despejado", referia-se, por analogia, à semelhança entre seu coração e o vazio de um balde. A contiguidade implica na referência por uma relação de fato, como no caso do índice, representando seu objeto por relações de causa e efeito, todo e parte, etc. “A guerra trouxe mais sangue" é um exemplo de uma frase, que utiliza metonímia, quando o termo sangue representa a morte, por uma relação de causa e efeito.
	
De acordo com a classificação dos signos na Semiótica peirceana, os nomes de pessoas, em geral, são símbolos - convenções estabelecidas, que permitem à pessoa interagir socialmente. Porém, em outras culturas os nomes podem ser intitulados por relações de semelhança, de acordo com uma característica da pessoa ou com aquilo que faz. O nome indígena 'Touro Sentado', por exemplo, atribuído ao modo de sentar do famoso personagem histórico e ao animal ao qual se assemelhava. Neste caso, o nome pessoal será também um ícone, ao representar por semelhança, deixando de ser apenas um símbolo convencional.
A Semiótica pode ser definida como a: ciência dos signos e dos processos significativos na natureza e na cultura. A fenomenologia pode ser definida como uma: quase ciência que investiga os modos como apreendemos qualquer coisa que aparece à nossa mente.
A Semiótica, de Peirce, e a Semiologia, estabelecida pela obra de Saussure, divergiram inicialmente quanto aos elementos básicos constituintes do signo. A Semiótica peirceana é triádica, tendo três elementos básicos na constituição do signo: signo, objeto e interpretante. Já a Semiologia é diádica, tendo dois elementos constituintes do signo: significante e significado. O termo semiologia está arraigado à linguística de Ferdinand de Saussure e foi continuada por semioticistas como Roland Barthes. A semiótica é o estudo geral dos signos e tem como expoente Charles Sanders Peirce. Em 1969 a rivalidade entre os termos Semiologia e Semiótica foi encerrada. A Associação Internacional de Semiótica adotou semiótica como termo geral para o campo de investigações nas tradições da semiologia e da semiótica geral.
O campo de estudos da Semiótica está posicionado na investigação da natureza dos signos, da significação e da comunicação. Os signos têm três elementos básicos constituintes. O signo representa, segundo Peirce, o objeto. O 'representamen' do signo é o nome atribuído por Charles Sanders Peirce ao objeto perceptível que: serve como signo para o receptor.
A respeito da obra de Charles Sanders Peirce (1839-1914), a teoria peirceana dos signos parte do axioma de que as cognições, as ideias e o homem são essencialmente entidades semióticas. Charles Sanders Peirce acreditava que o fato de que toda ideia é um signo junto ao fato de que a vida é uma série de ideias prova que o homem é um signo. 
O processo de geração dos signos é contínuo. Você vê uma imagem e a associa com a lembrança de um lugar que por sua vez o faz lembrar-se de um livro, remetendo a uma nova associação com uma pessoa. 
O processo de geração de signos se intitula semiose. Uma vez que um designer cria produtos que geram signos, valores e mudanças de comportamento, ele está lidando diretamente com o processo de semiose, esse é sua matéria prima.

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