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SEMIÓTICA Cláudia Renata Pereira de Campos André Corrêa da Silva de Araujo Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 C198s Campos, Cláudia Renata Pereira de. Semiótica / Cláudia Renata Pereira de Campos, André Corrêa da Silva de Araujo. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 134 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-074-0 1. Semiótica. I. Araujo, André Corrêa da Silva. II. Título. CDU 81’22 Semiotica_Iniciais_Impressa.indd 2 13/03/2017 14:52:04 Peirce e a tipologia triádica do signo Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: n Reconhecer os pressupostos teóricos da Semiótica. n Identifi car os três correlatos, representamen, objeto e interpretante, que constituem o signo e o processo de semiose. n Classifi car as relações de primeiridade, secundidade e terceiridade na relação do signo com os correlatos que o constituem. Introdução Como ocorre o processo de semiose? Qual é o lugar do signo na produção de sentido? Como produzimos proposições e argumentações válidas? A Semiótica proposta por Charles Peirce surge como avanço de seus estudos sobre Lógica da Ciência. A partir de relações triádicas, ou seja, a partir da existência de um terceiro, que faz a mediação entre o signo, aquilo que representa, e o objeto, aquilo que é representado, Peirce busca criar uma classificação geral para os signos e explicar o processo de semiose, a produção de sentido a partir da ação dos signos. Neste texto, você vai conhecer os pressupostos da Semiótica peirciana, os correlatos que constituem o signo e a triconomia dos signos. A Semiótica de Peirce A Semiótica peirciana, diferente da tradição linguista francesa, foi concebida em relação com a Lógica, que estuda a estrutura e os princípios relativos à argumentação válida, principal área de interesse de Charles Peirce. Inicialmente propunha a Lógica como um ramo da Semiótica. No entanto, passou a conside- rar as denominações como sinônimo, concentrando boa parte de sua produção na tentativa de uma classifi cação para todos os signos possíveis, naturais e Semiotica_U1_C03.indd 35 13/03/2017 14:54:27 culturais. Nesta perspectiva, a Semiótica pode ser defi nida em como “[...] o estudo da semiose que circunda e fundamenta o mundo humano,” (DEELY, 1990). A semiose é a produção de sentido pela ação dos signos. Em sua formação, Peirce (2010) pesquisou como a Lógica da Ciência foi tratada por filósofos, desde a Antiguidade, até seus contemporâneos. Sua principal influência teórica veio da leitura dos filósofos empiristas ingleses, principalmente os estudos de Locke sobre a doutrina dos signos e sua demanda por um novo tipo de Lógica. No entanto, a observação de Kant, por exemplo, sobre a existência de distinções tricotômicas na Lógica Analítica, influencia a constituição de sua teoria. Charles Sanders Peirce (1839-1914), Além da Lógica, dedicou-se a estudar Matemática, Física, Astronomia, Química, Linguística, Psicologia, História e a Filosofia. O conjunto de sua obra “[...] é justamente considerada a maior realização da filosofia americana.” (DEELY, 1990, p. 138). A perspectiva triádica tem uma origem dupla. Além de Kant, busca o terceiro termo na lógica Matemática, que pressupõe a possibilidade de com- binações singulares entre os dois termos colocados em relação. A fim de demonstrar a validade da relação tricotômica para a Lógica-Semiótica, afinal Peirce era um Lógico, aponta a existência de três espécies de raciocínio: dedutivo (geral para o específico), indutivo (específico para o geral) e abdu- tivo, ou retrodução (hipotético). Também apresenta uma inferência dedutiva simples: “Todos os homens são mortais/ Eliar era um homem/ Portanto, Eliar era mortal.” (PEIRCE, 2010, p. 9), para demonstrar três proposições, sendo duas premissas e uma conclusão. Outros exemplos apresentados pelo filósofo das relações tripartidas da Lógica são os enunciados daquilo que é real, possível e necessário; os tipos de formas que se referem a nomes, proposições e inferências; e ainda os tipos de respostas a uma pergunta, que pode ser afirmativa, negativa e incerta. É importante frisar que Peirce (2010) defende um Pragmatismo em que propõe pensar de maneira concreta, ou seja aplicada ao mundo. Nessa perspectiva, a validade de um argumento está ligada à concretização dos resultados. Seguindo a proposição de um modelo contendo três elementos, Peirce (2010, p. 11) en- Semiótica36 Semiotica_U1_C03.indd 36 13/03/2017 14:54:27 tende que “[...] há uma tríade em particular que lança uma poderosa luz sobre todas as outras tríades [...]”, que se relaciona a três caracteres ou tipos de fatos. Os caracteres singulares são fatos sobre um objeto. Referem-se, portanto, a predicáveis de objetos – móvel branco, por exemplo. Há caracteres duplos que relacionam dois objetos, como amante e outro. Por fim, há caracteres plurais, que são fatos sobre vários objetos que demandam uma síntese. Um bom exemplo é a proposição “Maria comprou um carro para João”; em que 1) Maria comprou um carro, 2) Maria entregou o carro a João e 3) João recebeu o carro. A partir dessa tríade de caracteres, Peirce (2010) conclui que deveria haver três classes de signo em uma conexão igualmente tripla entre o signo, a coisa significada e a cognição produzida na mente. Essa tríade está na base da teoria semiótica do filósofo, segundo a qual primeiro ocorre o pensamento e depois a linguagem. A proposição abdutiva de Peirce para a constituição de seu modelo semiótico pode ser acompanhado dos parágrafos 370 a 372 do terceiro capítulo do livro Semiótica, de Peirce (2010). A exemplo de Saussure, Peirce não escreveu um livro. A obra é um conjunto de artigos, manuscritos e cartas, produzidos durante aproximadamente 50 anos. A tipologia triádica do signo A Semiótica na defi nição peirciana é o estudo das leis gerais do signo e tem como objeto a investigação todas as linguagens, examinando-as como fenômenos de produção de sentido. Por isso, deve apontar o que devem ser os caracteres de todos os signos utilizados por uma inteligência capaz de aprender através da experiência. O modelo semiótico peirciano tem caracte- rísticas sociais e, por isso, não considera o sujeito do discurso. “O eu que fala é o lugar de comunicação dos interpretantes em situação, e toda situação é social.” (SOUZA, 2006, p. 157). Para Peirce (2010), a distinção dos signos constitui um princípio de sua teoria. No entanto, diferente do modelo de Saussure (1970), os códigos não são preestabelecidos. Estão em movimentos constantes de deslocamentos e de transformação. Nessa concepção, o signo, ou representamen, é uma coisa que representa outra coisa, seu objeto, para um interpretante, que irá elaborar 37Peirce e a tipologia triádica do signo Semiotica_U1_C03.indd 37 13/03/2017 14:54:27 mentalmente um signo equivalente, às vezes, mais desenvolvido, relacionada ao objeto. Veja a Figura 1. Figura 1. A tríade semiótica de Peirce. Um exemplo dessa relação é apresentado por Santaella (2007, p. 9): “Escrevo um e-mail para minha irmã. O e-mail é um signo daquilo que desejo transmitir- -lhe, que é o objeto do signo. O efeito que a mensagem produz em minha irmã é o interpretante do e-mail que, ao fim e ao cabo, é um mediador entre aquilo que desejo transmitir a minha irmã e o efeito que esse desejo nela produz através da carta.”. O representamen é o signo imediatamente perceptível que entra na relação triádica de significação. O objeto é uma forma de representação do referente, ou seja, ligado a experiência existencial. O objeto é tudo que pode ser repre- sentado, incluindo sentimentos e produtos simbólico. Não necessariamente é algo material. O interpretante serve como um mediador que relaciona o signo ao objeto que ele representa. O interpretante não se refere a um indivíduo, lem- brando que o processo Semiótico é social. Outracoisa que é importante frisar: o representamen não remete diretamente ao objeto, pois passa pela mediação do interpretante. Esse último pode tornar-se um representamen que levará a outro objeto e assim por diante, sendo esse o princípio da semiose ilimitada. No caso do representamen ambulância, por exemplo, o interpretante vai elaborar uma definição ligada a veículo de atendimento de casos de urgência em saúde, geralmente da cor branca. Esse signo produzido pelo interpre- tante relacionará o representamen ao objeto representado. Em um processo dinâmico, esse interpretante pode se tornar um novo representamen e assim indefinidamente. A esse processo triádico de significação sempre dinâmico, Peirce (2010) denomina semiose ilimitada (ver Figura 2). Semiótica38 Semiotica_U1_C03.indd 38 13/03/2017 14:54:27 Figura 2. Representação da semiose ilimitada. A partir dessa divisão lógica do signo, Peirce (2010) observa que o repre- sentamen liga-se a si mesmo, ao objeto e ao interpretante, configurando três modos: qualidade, existência e lei. Essas combinações configuram as trico- tomias fundamentais do signo: Primeiridade, Secundidade e Terceiridade. A primeiridade refere-se à qualidade sensível das coisas. Quando se observa o verde, por exemplo, ou se sente um cheiro. É, portanto, o signo presente e imediato. A secundidade é a categoria da existência em relação a alguma coisa. É a identificação do sentimento de primeiridade, portanto tem relação com conhecimentos já adquiridos. A memória é um exemplo de secundidade, pois refere-se a algo já conhecido e que uma primeiridade aciona. Um exemplo claro da relação é uma reportagem jornalística. Não é o objeto em si, refere- -se a ele. A terceiridade é normativa. Produz uma síntese explicativa entre o primeiro e o segundo correlatos do signo. O signo em si mesmo A primeira tricotomia, ligada ao signo em si mesmo, ou seja, sua constituição em sua relação com os correlatos qualidade, existência e lei, estabelece as relações de Primeiridade, Secundidade e Terceiridade, confi gura três tipos de signos que podem ser denominados quali-signo, sin-signo e legi-signo. O quali-signo é uma qualidade que é um signo. No entanto, segundo Peirce (2010), não pode atuar como um signo até que tenha uma corporifi- 39Peirce e a tipologia triádica do signo Semiotica_U1_C03.indd 39 13/03/2017 14:54:28 cação. O azul, por exemplo, é uma qualidade que é signo mesmo que não existam objetos dessa cor. Sin-signo é uma coisa ou evento existente e real, que se realiza em função de suas qualidades que, de tal forma, envolve um ou mais quali-signos. Neste caso, pode-se utilizar como exemplo o mesmo azul (qualidade) numa bicicleta. A última divisão é o legi-signo. Esse tipo de signo é uma convenção es- tabelecida pelos homens em sociedade. Da mesma forma, todo legi-signo se realiza através de um caso de sua aplicação. Dessa forma, torna-se um significante pela lei – convenção. Por exemplo, a palavra vegetal utilizada na frase “A árvore é um vegetal”. Analise o Quadro 1. Relações Primeiridade Secundidade Terceiridade 1ª Tricotomia: signo em si mesmo Quali-signo Sin-signo Legi-signo Quadro 1. Primeira tricotomia. O signo em relação ao seu objeto A segunda tricotomia dos signos refl ete a relação deste com o objeto repre- sentado. Peirce (2010, p. 10) considera essa relação triádica fundamental para o raciocínio, pois aponta para o caráter interpretativo do signo. Por isso, é a relação mais utilizada, apesar de somente se realizar pela mediação do inter- pretante, como referido. Nesta relação, a Primeiridade é chamada de ícone, a Secundidade, índice, e a Terceiridade, símbolo. O ícone, ou Primeiridade, é um signo que por suas qualidades se asse- melha, ou é análoga ao objeto que representa. O exemplo mais simples do ícone são os atalhos da tela do computador para um programa, ou o retrato de uma pessoa. Em alguns casos um objeto ou uma convenção também podem exercer o papel de ícone. Um quadro de Elvis Presley, por exemplo, serve de ícone para o rock’n’roll. Uma caricatura também pode exemplificar essa relação. A relação de Secundidade denomina-se índice. Esse signo remete ao objeto ao qual está ligado por proximidade, ou seja, corresponde ao fato geralmente numa relação de causa e efeito. Pode-se usar como exemplo o som de um Semiótica40 Semiotica_U1_C03.indd 40 13/03/2017 14:54:28 relâmpago que indica chuva; ou uma batida na companhia que informa a chegada de alguém. O índice dessa forma é um signo afetado pelo objeto. A convenção, lei ou associação de ideias é a forma com que o símbolo se remete ao objeto na relação de Terceiridade. O símbolo, portanto, tem caráter arbitrário. Não estabelece relação de qualidade com a coisa representada, sendo indiretamente afetado por objetos existentes. Todas as palavras e frases são símbolos, assim como as logomarcas, e a cor vermelha representar paixão, por exemplo. Observe o Quadro 2. Relações Primeiridade Secundidade Terceiridade 1ª Tricotomia: signo em si mesmo Quali-signo Sin-signo Legi-signo 2ª Tricotomia: signo em relação ao seu objeto Ícone Índice Símbolo Quadro 2. Primeira e segunda tricotomia. O signo em relação ao seu interpretante É preciso lembrar que o interpretante opera a partir de situações sociais e que os signos sempre estão em movimento. Com isso, a terceira tricotomia dos signos refere-se exatamente a relação de como o signo se apresenta ao interpretante, buscando apontar os tipos de signos resultantes dessa relação. A Primeiridade denomina-se rema. A Secundidade chama-se dicissigno, ou dicente, que corresponde a uma proposição ou a uma quase proposição. A Terceiridade é o argumento. O Rema corresponde a uma proposição, ou hipótese, que representa os caracteres de um objeto, ou seja, é a possibilidade de uma qualidade. É con- siderado um termo impassível de verificação de verdade. Com isso, oferece alguma informação, mas não é interpretado neste sentido. Qualquer palavra, “vidro”, por exemplo, fora de um contexto sintático, ou seja, combinado com outro signo, é um rema. A Secundidade desta relação, denominada dicente, corresponde a um signo de existência real, ou seja, uma proposição que envolve um rema a fim de descrever o fato que é interpretado. Quando se insere o rema “vidro” em uma 41Peirce e a tipologia triádica do signo Semiotica_U1_C03.indd 41 13/03/2017 14:54:28 sentença, como “o vidro está quebrado”, o contexto torna possível de verificar sua validade. A sentença configura-se um signo dicente. O Argumento é um signo lei que expressa todo o sistema comportando regras. Desta maneira, se constrói como uma sentença justificada e conclusiva. Seguindo com o rema “vidro” e o dicente “o vidro está quebrado”, seria a comprovação dessa sentença. Por exemplo, “o vidro está quebrado e por isso se colocou aquele tapume”. Veja o Quadro 3. Relações Primeiridade Secundidade Terceiridade 1ª Tricotomia: o signo em si mesmo Quali-signo Sin-signo Legi-signo 2ª Tricotomia: o signo em relação ao seu objeto Ícone Índice Símbolo 3ª Tricotomia: o signo em relação ao interpretante Rema Dicente Argumento Quadro 3. Primeira, segunda e terceira tricotomia. Essa divisão triádica aponta para uma interdependência e uma continuidade entre os tipos de signo, pois cada momento está ligado aos outros dois. Um primeiro pode ser qualificado apenas como ele mesmo. Um segundo pode ser qualificado por um primeiro e um segundo. O terceiro sempre relaciona um primeiro e um segundo e pode ser qualificado como primeiro, segundo e terceiro. Esse movimento e essas relações conduzem a um entendimento da semiose como um processo de representação, interpretação e produção de sentido. É importante dizer que as três tricotomias dos signos, apresentadas acima, em conjunto proporcionam uma divisão do signo em dez classes de signo, cuja combinatória resultam em outas 64 classes e a possibilidade lógica de 54.049 tipos de signo.Essa proposição ficou como projeto, apesar de Peirce (2010) ter elaborado as 10 divisões triádicas. Segundo Santaella (2007), citando Peirce, “[...] cada tipo de signo serve para trazer à mente objetos de espécies diferentes daqueles revelados por um outro tipo de signo.”. O interesse na classificação atendia as preocupações do uso lógico destes. Semiótica42 Semiotica_U1_C03.indd 42 13/03/2017 14:54:28 Para conhecer as 10 divisões propostas por Peirce, leia os parágrafos de 254 a 264 do terceiro capítulo do livro Semiótica, de Peirce (2010). Por tratar-se de uma teoria geral dos signos, existe um debate sobre a pos- sibilidade do uso efetivo do modelo peirciano como metodologia, a exemplo da tradição Estruturalista da Semiótica de base linguística, conforme visto no capítulo anterior. Santaella (2007) defende o uso em função da infini- dade de novos signos inseridos na contemporaneidade pelas tecnologias de comunicação e informação, principalmente a digital. O modelo dinâmico da Semiótica de Peirce e a sua proposição de ser uma teoria geral do signo e da semiose adequa-se para se compreender como esses signos agem e, dessa forma, tem sido utilizado. 1. A Semiótica peirciana, diferente da tradição linguista francesa, foi concebida em relação com a Lógica, que estuda a estrutura e os princípios relativos à argumentação válida. Podemos afirmar que, a partir dessa premissa, a Semiótica peirciana é: a) O estudo das leis gerais do signo e tem como objeto a investigação de todas as linguagens, examinando-as como fenômenos de produção de sentido. b) Pensar de maneira concreta, ou seja, aplicada ao mundo. c) Estuda a estrutura e os princípios relativos à argumentação não válida. d) A doutrina dos signos. e) Existência de distinções tricotômicas na Lógica Analítica. 2. Podemos afirmar que a tipologia triádica do signo de Peirce é composta por: a) Dedutivo, indutivo e abdutivo. b) Nomes, proposições e inferências. c) Qualidade, existência e lei. d) Primeiridade, secundidade e terceiridade. e) Representamen, objeto e o interpretante. 3. De acordo com Peirce, o representamen pode ser definido como: a) A categoria da existência em relação a alguma coisa. b) Uma coisa que representa outra coisa. c) Um mediador que relaciona o signo ao objeto que ele representa. 43Peirce e a tipologia triádica do signo Semiotica_U1_C03.indd 43 13/03/2017 14:54:29 d) Uma forma de representação do referente, ou seja, ligado a experiência existencial. É tudo que pode ser representado, incluindo sentimentos e produtos simbólico. e) A produção de sentido pela ação dos signos. 4. A divisão lógica do signo na Semiótica peirciana aponta que o representamen liga-se a si mesmo, ao objeto e ao interpretante a partir de três modos: qualidade, existência e lei. Marque a alternativa que corresponde às relações promovidas por esses três caracteres: a) Quali-signo, ícone e rema. b) Secundidade, dicissigno e dicente. c) Convenção, lei e associação de ideias. d) Primeiridade, secundidade e terceiridade. e) Quali-signo, sin-signo e legi-signo. 5. Podemos afirmar que o signo em si mesmo estabelece relações de primeiridade, secundidade e terceiridade, que configuram três tipos de signos que são: a) Ícone, índice e símbolo. b) Quali-signo, sin-signo e legi-signo. c) Rema, dicissigno e argumento. d) Sin-signo, índice e dicente. e) Legi-signo, símbolo e argumento. DEELY, J. Semiótica básica. São Paulo: Ática, 1990. PEIRCE, C. S. Semiótica. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. SANTAELLA, L. Semiótica aplicada. São Paulo: Thomson Learning, 2007. SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1970. SOUZA, L. S. de. Introdução às teorias semióticas. Petrópolis: Vozes, 2006. Leitura recomendada SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. Semiótica44 Semiotica_U1_C03.indd 44 13/03/2017 14:54:29 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: Semiotica_U1_C03
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