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Aula 2 Tectônica de Placas e Atividades Sísmicas.pdf

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Tectônica de Placas e 
Atividades Sísmicas 
Prof. Thiago Marinho 
Deriva Continental 
- No final do século XVI e no século XVII, cientistas europeus notara o 
encaixe das linhas costeiras em ambos os lados do Atlântico, como 
as Américas, a Europa e a África. 
- Ao final do século XIX, o geólogo austríaco Eduard Suess encaixou 
algumas das peças do “quebra-cabeças” e postulou que o conjunto 
dos continentes meridionais compunham um único continente 
gigante chamado Gondwana. 
Deriva Continental 
- Em 1915, o meteorologista 
alemão Alfred Wegener escreveu 
um livro sobre a fragmentação e 
deriva dos continentes, onde 
apresentou as similaridades 
entre as rochas e estruturas 
geológicas e os fósseis dos lados 
opostos do Atlântico. 
Alfred Wegner (1880-1930) 
Deriva Continental 
- Nos anos seguintes, Wegener 
postulou um supercontinente, 
que denominou de Pangéia (do 
grego Pan = todo + Gaia = Terra), 
que se fragmentou nos 
continentes como os 
conhecemos. 
Deriva Continental 
- Apesar de Wegener estar correto em afirmar que os continentes 
tinham se afastado por deriva, sua hipótese de que estes flutuavam 
sobre a crosta oceânica sólida arrastados pelas forças de marés, do 
sol e da lua, reduziu sua credibilidade. 
- Após sua morte em 1930, apenas alguns poucos geólogos na 
Europa, África do Sul e Austrália ainda defendiam na Deriva 
Continental. 
Deriva Continental 
- Esses defensores mostraram não 
apenas o encaixe geográfico, 
mas também similaridades 
geológicas das rochas e 
orientações de estruturas 
geológicas em lados opostos do 
Atlântico, além de dados 
baseados em fósseis e dados 
climatológicos. 
Deriva Continental 
Deriva Continental 
Mesosaurus um pequeno amniota que habitou a América do Sul e África durante o 
Permiano (300 milhoões de anos) 
Deriva Continental 
Lystrosaurus um réptil-mamaliforme com cerca de 90 cm de comprimento do Permiano 
Superior ao Triássico Inferior (255 - 230 milhoões de anos) que habitou a Índia, África do 
Sul, e Antártica. 
Deriva Continental 
Cynognathus um réptil-mamaliforme com cerca de 1 m de comprimento do Triássico (250 
- 230 milhoões de anos) que habitou a América do Sul, África do Sul, China e Antártica. 
Deriva Continental 
Glossopteris uma Pteridospermatophyta que alcançaria os 30 m de altura do Permiano 
(300 - 250 milhoões de anos) que habitou todo o Gondwana. 
Deriva Continental 
- Durante a Segunda Guerra 
Mundial, a necessidade de 
orientar o movimento de 
submarinos no fundo do mar 
levou ao desenvolvimento de 
equipamentos como o sonar, que 
revelaram um fundo oceânico com 
cadeias de montanhas, fendas e 
fossas muito profundas, resultado 
de atividades geológicas intensas 
e complexas. 
 
Deriva Continental 
- Nas décadas de 1950 e 1960, o aperfeiçoamento dos métodos de 
datação permitiu determinar a idade das rochas do fundo 
oceânico: o resultado foi que essas rochas não ultrapassavam os 
200 milhões de anos. 
- As idades determinadas em rochas vulcânicas do assoalho do oceano Atlântico 
apresentaram um aumento simétrico dos dois lados da cadeia meso-oceânica, 
com rochas mais jovens próximas à cadeia e cada vez mais antigas conforme se 
aproximam dos continentes, indicando a expansão do assoalho oceânico. 
Deriva Continental 
Deriva Continental 
- A expansão do assoalho 
oceânico é explicada pelas 
correntes de convecção da 
astenosfera (camada viscosa do 
manto superior que localiza-se 
logo abaixo da listosfera), que 
poderiam empurrar e puxar os 
continentes e formar nova crosta 
oceânica. 
Deriva Continental 
Os continentes então, viajariam fixos em uma placa, movida pelas correntes de 
convecção. 
Deriva Continental 
- Ao mesmo tempo que a crosta oceânica está sendo gerada nas 
cadeias, parte dela está ocorrendo sua destruição em zonas de 
subducção, regiões onde a placa litosférica mergulha no manto, 
entra em fusão e é reincorporada ao manto superior. 
Tectônica de Placas 
- A constatação de que o assoalho oceânico se movimenta revela 
que o termo “Deriva Continental” era impreciso, pois ficou claro 
que toda a superfície terrestre está envolvida neste processo. 
- Surgiu, então, o conceito de Tectônica de Placas, que se tornou o 
novo paradigma das ciências geológicas, porque explica a 
formação, destruição e movimentação das placas litosféricas e 
processos superficiais. 
Tectônica de Placas 
Neoproterozóico 600 m.a. 
Neoproterozóico 560 m.a. 
Cambriano Inferior 540 m.a. 
Cambriano Médio 500 m.a. 
Ordoviciano Inferior 470 m.a. 
Ordoviciano Médio 450 m.a. 
Siluriano Inferior 430 m.a. 
Devoniano Inferior 400 m.a. 
Devoniano Superior 370 m.a. 
Carbonífero Inferior (Mississipiano) 340 m.a. 
Carbonífero Superior (Pensilvaniano) 300 m.a. 
Permiano Inferior 280 m.a. 
Permiano Superior 260 m.a. 
Triássico Inferior 240 m.a. 
Triássico Superior 220 m.a. 
Jurássico Inferior 200 m.a. 
Jurássico Inferior 170 m.a. 
Jurássico Superior 150 m.a. 
Cretáceo Inferior 120 m.a. 
Cretáceo Superior 90 m.a. 
Limite K/T 65 m.a. 
Eoceno Inferior 50 m.a. 
Eoceno Superior 35 m.a. 
Mioceno Superior 20 m.a. 
Pleistoceno 10 k.a. 
Holoceno: Hoje 
Tectônica de Placas 
- A crosta terrestre é caracterizada por dois tipos: 
- Crosta continental: com composição menos densa. 
- Crosta oceânica: mais densa. 
 
- A densidade da crosta influencia na ação que ocorre entre os 
limites das placas tectônicas, onde ocorrem as atividades 
geológicas mais intensas do planeta: vulcões ativos, falhas e abalos 
sísmicos, soerguimento de cadeias montanhosas e formação e 
destruição de placas e crosta. 
Tectônica de Placas 
- Há três tipos distintos de limites entre as placas litosféricas: 
- Limites divergentes: 
ocorrem em regiões onde 
tensões tracionais afastam 
as placas litosféricas, com a 
formação de nova crosta 
oceânica. 
 
Jurássico Superior 150 m.a. 
Tectônica de Placas 
Processo de formação de Riftes (zonas de fratura e separação da crosta) 
Cretáceo Inferior 120 m.a. 
Tectônica de Placas 
Processo de formação de Riftes 
Cretáceo Superior 90 m.a. 
Tectônica de Placas 
Processo de formação de Riftes 
Tectônica de Placas 
- Limites convergentes: 
ocorrem onde as placas 
litosféricas colidem, com 
consequências que dependerão 
das diferenças de densidade 
entre elas. 
Tectônica de Placas 
Limites convergentes 
Cordilheira dos Andes: um exemplo de transformação causada por limite convergente 
de uma placa oceânica (Placa de Nazca) e uma placa continental (Placa Sul-Americana). 
Tectônica de Placas 
Limites convergentes 
Cordilheira do Himalaia: um exemplo de transformação causada por limite convergente 
de duas placas continentais (Placa Indo-Australiana e Placa Eurasiana). 
Tectônica de Placas 
- Limites conservativos: marcam 
o contato entre placas de 
densidade semelhantes que 
colidem obliquamente de modo 
que elas deslizam lateralmente 
entre si ao longo de falhas 
transformantes, sem a destruição 
ou geração de crosta. 
Ex.: Falha de San Andreas, 
Califórnia, EUA. 
Atividades Sísmicas 
- Os movimentos das placas tectônicas geram forças em zonas 
estreitas nos limites entre elas. 
- Um terremoto ocorre quando as rochas sob tensão 
repentinamente rompem-se ao longo de uma falha nova ou 
preexistente. Os dois blocos de rocha, em cada lado da falha, 
deslizam provocando vibrações no solo ouondas sísmicas. 
Atividades Sísmicas 
(a)As rochas que compõem a 
camada externa da Terra 
estão sujeitas a tensões 
compressivas 
(b) Essas tensões acumulam-
se lentamente 
deformando as rochas 
(c) Quando o limite de 
resistência das rochas é 
atingido, ocorre uma 
ruptura com 
deslocamento abrupto 
gerando vibrações que se 
propagam em todas as 
direções. 
Atividades Sísmicas Atividades Sísmicas 
Epicentro: ponto geográfico 
na superfície terrestre 
diretamente acima do foco 
de um terremoto. 
 
Hipocentro: é o foco 
propriamente dito de um 
terremoto, de onde 
propagam-se as ondas 
sísmicas. 
Atividades Sísmicas 
Os três principais tipos de movimentos de falha que iniciam 
terremotos 
 
Atividades Sísmicas 
Consequências de um terremoto que ocorreu em San Francisco, Calif[ornia, EUA em 1906 
Atividades Sísmicas 
Imagem de satélite do Golfo da Califórnia, uma região de limite transcorrente (conservativo). 
Atividades Sísmicas 
Tsunamis 
Atividades Sísmicas 
Tsunamis 
Atividades Sísmicas 
Tsunami no Japão, 2011. 
Atividades Sísmicas 
Distribuição mundial de epicentros de terremotos. 
Atividades Sísmicas

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