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Apostila de EDI (Electronic Data Interchange) - EAN Brasil

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INTRODUÇÃO AO EDI I N T R O D U Ç Ã O
A O E D I
II NN TT RR OO DD UU CC ÃÃ OO AA OO EE DD II
INTRODUÇÃO AO EDI
INTRODUCÃO AO EDI
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO AAOO EEDDII
INTRODUÇÃO AO EDI
32
O EDI (Electronic Data Interchange), ou Intercâmbio Eletrônico
de Dados, é uma ferramenta que viabiliza a troca de documentos
comerciais eletronicamente e com isso possibilita diminuir a
quantidade de erros gerados pela redigitação e o volume de
papel ao mesmo tempo que aumenta a eficiência e a rapidez na
comunicação entre os parceiros comerciais. É a única ferramenta
de e-commerce (comércio eletrônico) que está adequada a um
contexto automatizado e globalizado, como veremos adiante.
O EDI divide-se em duas categorias: 
EDI puro, que compõe as mensagens padronizadas e utiliza os serviços da VAN
(Value Added Network) ou Rede de Valor Agregado, que provêm o meio para o
transporte. É um cenário em que temos vários tipos de mensagens sendo trocados
pelas partes (parceiros comerciais).
WEB EDI, que integra as empresas menores ao sistema de EDI, em que o formulário
com os dados da mensagem é acessível através da Internet. Esse serviço também é
suportado pelas VAN‘s.
A idéia por trás do EDI é relativamente simples. Muitas empresas utilizam
computadores para organizar os processos comerciais e administrativos ou ainda
para editar textos e documentos. A maioria das informações é inserida no
computador manualmente, por digitação. Assim, quando as empresas se
comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou para cobrar seus
clientes, por que, em vez de datilografar um formulário em papel ou imprimir um
documento e enviá-lo pelo correio ou fax, ela não transfere eletronicamente essas
informações diretamente dos seus computadores para os computadores de seus
parceiros comerciais ?
Existem várias maneiras pelas quais as organizações podem trocar informações
eletrônicas. Um método é gravar as informações em um disquete ou numa fita, que
será entregue ao parceiro comercial. As informações podem, então, ser recuperadas
e carregadas no sistema de computadores.
O Q U E É E D I ?
O Q U E É E D I ?OO QQ UU EE ÉÉ EE DD II ??
O Q U E É E D I ?
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O Q U E É E D I ?
ÍNDICEÍ N D I C E
ÍÍ NN DD II CC EE
Í N D I C E
Í N D I C E
ÍÍ NN DD II CC EEÍ N D I C E
O QUE É EDI? . . . . . . . . . . . . . . . .3
VAN’S . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Quais os benefícios do EDI? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
O EDI e o UN/EDIFACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
EANCOM . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Quais os benefícios do padrão EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
PERFIL DAS EMPRESAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DO EDI . . .9
WEB EDI para as pequenas empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
XML (EXTENSIBLE MARKUP LANGUAGE) . . . . . . . . . .12
Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Qual a diferença entre XML e HTML? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Quais as vantagens e as desvantagens da XML? . . . . . . . . . . . . . .13
XML é uma substituição do EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
O que a EAN está fazendo a respeito da XML? . . . . . . . . . . . . . . .14
Qual o papel da EAN no desenvolvimento da XML . . . . . . . . . . . .14
32
O EDI (Electronic Data Interchange), ou Intercâmbio Eletrônico
de Dados, é uma ferramenta que viabiliza a troca de documentos
comerciais eletronicamente e com isso possibilita diminuir a
quantidade de erros gerados pela redigitação e o volume de
papel ao mesmo tempo que aumenta a eficiência e a rapidez na
comunicação entre os parceiros comerciais. É a única ferramenta
de e-commerce (comércio eletrônico) que está adequada a um
contexto automatizado e globalizado, como veremos adiante.
O EDI divide-se em duas categorias: 
EDI puro, que compõe as mensagens padronizadas e utiliza os serviços da VAN
(Value Added Network) ou Rede de Valor Agregado, que provêm o meio para o
transporte. É um cenário em que temos vários tipos de mensagens sendo trocados
pelas partes (parceiros comerciais).
WEB EDI, que integra as empresas menores ao sistema de EDI, em que o formulário
com os dados da mensagem é acessível através da Internet. Esse serviço também é
suportado pelas VAN‘s.
A idéia por trás do EDI é relativamente simples. Muitas empresas utilizam
computadores para organizar os processos comerciais e administrativos ou ainda
para editar textos e documentos. A maioria das informações é inserida no
computador manualmente, por digitação. Assim, quando as empresas se
comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou para cobrar seus
clientes, por que, em vez de datilografar um formulário em papel ou imprimir um
documento e enviá-lo pelo correio ou fax, ela não transfere eletronicamente essas
informações diretamente dos seus computadores para os computadores de seus
parceiros comerciais ?
Existem várias maneiras pelas quais as organizações podem trocar informações
eletrônicas. Um método é gravar as informações em um disquete ou numa fita, que
será entregue ao parceiro comercial. As informações podem, então, ser recuperadas
e carregadas no sistema de computadores.
O Q U E É E D I ?
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O Q U E É E D I ?
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ÍNDICEÍ N D I C E
ÍÍ NN DD II CC EE
Í N D I C E
Í N D I C E
ÍÍ NN DD II CC EEÍ N D I C E
O QUE É EDI? . . . . . . . . . . . . . . . .3
VAN’S . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Quais os benefícios do EDI? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
O EDI e o UN/EDIFACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
EANCOM . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Quais os benefícios do padrão EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
PERFIL DAS EMPRESAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DO EDI . . .9
WEB EDI para as pequenas empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
XML (EXTENSIBLE MARKUP LANGUAGE) . . . . . . . . . .12
Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Qual a diferença entre XML e HTML? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Quais as vantagens e as desvantagens da XML? . . . . . . . . . . . . . .13
XML é uma substituição do EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
O que a EAN está fazendo a respeito da XML? . . . . . . . . . . . . . . .14
Qual o papel da EAN no desenvolvimento da XML . . . . . . . . . . . .14
54
Um modo mais prático é transferir os dados através das linhas telefônicas comuns,
desde que ambos os parceiros tenham modems, um software de comunicação
compatível e computadores disponíveis para fazer a conexão ao mesmo tempo. O
procedimento resume-se a discar, conectar e transmitir.
Uma variação do método acima é a ligação por linha telefônica dedicada entre os
parceiros comerciais. Nesse caso, não é necessário discar e os dados podem ser
transferidos mais rapidamente.
Na prática, entretanto, a maioria das empresas tem mais de um parceiro comercial,
e estabelecer ligações ponto a ponto com cada parceiro torna difícil o
gerenciamento, sendo interessante terceirizar o processo. Para isso utilizamos os
serviços de uma VAN.
As VAN’s (Value Added Network), ou redes de valor agregado, são empresas que
disponibilizam uma rede privada, restrita a assinantes, e gerenciam o tráfego de
informações postadas pelos parceiros comerciais.
Elas disponibilizam caixas postais virtuais para o armazenamento dos documentos
eletrônicos. O processo acontece da seguinte forma: o parceiro A envia uma
mensagem endereçada ao parceiro B. A mensagem é despachada para a VAN, que
disponibilizará os documentos na caixa postal do parceiro destinatário. Com isso, o
parceiro B acessa a VAN e recolhe as correspondências endereçadas a ele.
V A N ’ S
V A N ’ SVV AA NN ’’ SS
V A N ’S
VV AA NN ’’ SS
V A N ’ S
A vantagem desse processo é a segurança no recebimento dos dados. A VAN emite
constantemente notificações de entrega e recebimento, não permitindo, assim, que
um dos parceiros deixe de receber qualquer correspondência endereçada a ele.
Conectada a uma VAN, uma empresa pode enviar mensagens eletrônicas a qualquer
hora e para qualquer número de parceiros comerciais.
A maioria das empresas que fazem EDI utiliza as VAN’s, porque estas oferecem
comodidade e as liberam da administração de uma rede de comunicações
potencialmente completa. As VAN’s também proporcionam uma grande segurança
dos dados e outros serviços, como converção de documentos para diferentes
formatos e padrões, para ser interpretados corretamente, ou ainda conexão de
usuários a outras redes. Essa modalidade de comércio eletrônico também é
conhecida por EDI tradicional, mas mencionaremos somente EDI.
As VAN’s associadas à EAN são: Embratel, GE (Global Exchange Services), IBM Brasil
e Proceda.
Embora os conceitos sejam simples, o uso do EDI é um pouco mais complicado. As
empresas possuem diferentes necessidades, processos, formas, sistemas de
computador, softwares e sofisticação técnica. Muito mais do que conectar fios e
apertar botões, implementar EDI é alterar a cultura e a maneira de trabalhar das
pessoas, mexendo na estrutura interna das empresas e mudando o modo como elas
se relacionam. Temos, assim, um período em que ocorre a assimilação cultural pela
organização. Tudo isso é feito em nome do ganho da agilidade, da redução de custos
e da eliminação de fontes de erro, fatores que resultam no aumento da
competitividade.
O que não se deve esquecer é que o EDI visa aumentar a eficiência nos processos de
negócio. Essa ferramenta é composta de 20% de tecnologia e 80% de processo. 
Caixas Postais
EDI
54
Um modo mais prático é transferir os dados através das linhas telefônicas comuns,
desde que ambos os parceiros tenham modems, um software de comunicação
compatível e computadores disponíveis para fazer a conexão ao mesmo tempo. O
procedimento resume-se a discar, conectar e transmitir.
Uma variação do método acima é a ligação por linha telefônica dedicada entre os
parceiros comerciais. Nesse caso, não é necessário discar e os dados podem ser
transferidos mais rapidamente.
Na prática, entretanto, a maioria das empresas tem mais de um parceiro comercial,
e estabelecer ligações ponto a ponto com cada parceiro torna difícil o
gerenciamento, sendo interessante terceirizar o processo. Para isso utilizamos os
serviços de uma VAN.
As VAN’s (Value Added Network), ou redes de valor agregado, são empresas que
disponibilizam uma rede privada, restrita a assinantes, e gerenciam o tráfego de
informações postadas pelos parceiros comerciais.
Elas disponibilizam caixas postais virtuais para o armazenamento dos documentos
eletrônicos. O processo acontece da seguinte forma: o parceiro A envia uma
mensagem endereçada ao parceiro B. A mensagem é despachada para a VAN, que
disponibilizará os documentos na caixa postal do parceiro destinatário. Com isso, o
parceiro B acessa a VAN e recolhe as correspondências endereçadas a ele.
V A N ’ S
V A N ’ SVV AA NN ’’ SS
V A N ’ S
VV AA NN ’’ SS
V A N ’ S
A vantagem desse processo é a segurança no recebimento dos dados. A VAN emite
constantemente notificações de entrega e recebimento, não permitindo, assim, que
um dos parceiros deixe de receber qualquer correspondência endereçada a ele.
Conectada a uma VAN, uma empresa pode enviar mensagens eletrônicas a qualquer
hora e para qualquer número de parceiros comerciais.
A maioria das empresas que fazem EDI utiliza as VAN’s, porque estas oferecem
comodidade e as liberam da administração de uma rede de comunicações
potencialmente completa. As VAN’s também proporcionam uma grande segurança
dos dados e outros serviços, como converção de documentos para diferentes
formatos e padrões, para ser interpretados corretamente, ou ainda conexão de
usuários a outras redes. Essa modalidade de comércio eletrônico também é
conhecida por EDI tradicional, mas mencionaremos somente EDI.
As VAN’s associadas à EAN são: Embratel, GE (Global Exchange Services), IBM Brasil
e Proceda.
Embora os conceitos sejam simples, o uso do EDI é um pouco mais complicado. As
empresas possuem diferentes necessidades, processos, formas, sistemas de
computador, softwares e sofisticação técnica. Muito mais do que conectar fios e
apertar botões, implementar EDI é alterar a cultura e a maneira de trabalhar das
pessoas, mexendo na estrutura interna das empresas e mudando o modo como elas
se relacionam. Temos, assim, um período em que ocorre a assimilação cultural pela
organização. Tudo isso é feito em nome do ganho da agilidade, da redução de custos
e da eliminação de fontes de erro, fatores que resultam no aumento da
competitividade.
O que não se deve esquecer é que o EDI visa aumentar a eficiência nos processos de
negócio. Essa ferramenta é composta de 20% de tecnologia e 80% de processo. 
Caixas Postais
EDI
76
Em vista das atividades das organizações de numeração em EDI e em resposta a uma
crescente demanda por um padrão internacional entre as empresas associadas, a
Assembléia Geral da EAN resolveu, em 1987, lançar o projeto EDI/EANCOM. O
EANCOM (EAN Work Party Comunications) devia ser desenvolvido com base no
padrão internacional UN/EDIFACT, que surgia na mesma época.
O principal objetivo do EANCOM é facilitar a utilização do EDIFACT, pois as
mensagens EDIFACT são complexas e muito genéricas, levando comumente os
usuários a interpretar inadequadamente os princípios e as intenções originais dos
seus projetistas.
O EANCOM é um subset do EDIFACT, isto é, uma simplificação contemplando as
informações efetivamente necessárias para os processos comerciais, logísticos e
financeiros. É apresentado em um manual detalhado com exemplos, definições e
explicações claras que permitem implementar as mensagens EDIFACT de maneira
precisa e rápida.
O manual EANCOM foi adequado às necessidades nacionais a partir de 1993 pela
EAN BRASIL, estando disponível para os interessados. Adicionalmente, a EAN
BRASIL ministra cursos de introdução, gerenciamento e implementação do EDI no
padrão EDIFACT/EANCOM.
A correta implementação de EDI possibilita grandes benefícios às empresas e aos
parceiros comerciais.
• Ganho de Eficiência: Significativa redução no volume de transações em papel com
ganhos imediatos no custo administrativo e operacional.
• Rapidez: Grandes volumes de informação comercial podem ser trafegados de um
computador para o outro em poucos minutos, permitindo respostas rápidas, o que
garante, assim, a satisfação do cliente.
• Eliminação de Erros: O EDI elimina os inevitáveis erros de digitação.
• Melhor Gerenciamento Logístico e Ganho de Produtividade: O EDI permite às
empresas melhor gerenciamento e controle da produção, utilizando a reposição
contínua. É o principal componente do just-in-time, permitindo respostas ágeis do
fornecedor para o comprador, o que resulta em estoques mais enxutos.
A padronização das mensagens é essencial no EDI, pois as informações geradas por
um sistema devem ser interpretadas e entendidas automaticamente por outros
sistemas de outras empresas.
Em meados da década de 70, a Organização das Nações Unidas estabeleceu um
grupo de trabalho para definir o padrão do EDI, válido para todas as empresas em
qualquer segmento de mercado e em qualquer país. Esse novo padrão foi aprovado
em 1987 e batizado de UN/EDIFACT (sigla em inglês para Nações
Unidas/Intercâmbio Eletrônico de Dados para Administração, Comércio e
Transporte), ou simplesmente EDIFACT.
Esse padrão congrega hoje cerca de 250 documentos eletrônicos que atendem às
necessidades de negócios de diversos segmentos do mercado. Existem desde
mensagens para operacionalizar a compra de mercadorias, por exemplo, até
mensagens para transmissão de prontuário médico de pacientes entre hospitais. 
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Ã
O
Q U A I S O S B E N E F Í C I O S D O P A D R Ã O
E D I F A C T ?
No EDI, é essencial a identificação sem ambigüidades dos produtos, serviços e das
partes envolvidas nas transações comerciais. Num mundo globalizado, a
padronização dessas informações é fundamental.
• É internacional e multissetorial 
Foi desenvolvido por uma equipe que representa inúmeras companhias do mundo
todo, incorporando exigências e características dos diversos segmentos de negócios
existentes no mundo.
76
Em vista das atividades das organizações de numeração em EDI e em resposta a uma
crescente demanda por um padrão internacional entre as empresas associadas, a
Assembléia Geral da EAN resolveu, em 1987, lançar o projeto EDI/EANCOM. O
EANCOM (EAN Work Party Comunications) devia ser desenvolvido com base no
padrão internacional UN/EDIFACT, que surgia na mesma época.
O principal objetivo do EANCOM é facilitar a utilização do EDIFACT, pois as
mensagens EDIFACT são complexas e muito genéricas, levando comumente os
usuários a interpretar inadequadamente os princípios e as intenções originais dos
seus projetistas.
O EANCOM é um subset do EDIFACT, isto é, uma simplificação contemplando as
informações efetivamente necessárias para os processos comerciais, logísticos e
financeiros. É apresentado em um manual detalhado com exemplos, definições e
explicações claras que permitem implementar as mensagens EDIFACT de maneira
precisa e rápida.
O manual EANCOM foi adequado às necessidades nacionais a partir de 1993 pela
EAN BRASIL, estando disponível para os interessados. Adicionalmente, a EAN
BRASIL ministra cursos de introdução, gerenciamento e implementação do EDI no
padrão EDIFACT/EANCOM.
A correta implementação de EDI possibilita grandes benefícios às empresas e aos
parceiros comerciais.
• Ganho de Eficiência: Significativa redução no volume de transações em papel com
ganhos imediatos no custo administrativo e operacional.
• Rapidez: Grandes volumes de informação comercial podem ser trafegados de um
computador para o outro em poucos minutos, permitindo respostas rápidas, o que
garante, assim, a satisfação do cliente.
• Eliminação de Erros: O EDI elimina os inevitáveis erros de digitação.
• Melhor Gerenciamento Logístico e Ganho de Produtividade: O EDI permite às
empresas melhor gerenciamento e controle da produção, utilizando a reposição
contínua. É o principal componente do just-in-time, permitindo respostas ágeis do
fornecedor para o comprador, o que resulta em estoques mais enxutos.
A padronização das mensagens é essencial no EDI, pois as informações geradas por
um sistema devem ser interpretadas e entendidas automaticamente por outros
sistemas de outras empresas.
Em meados da década de 70, a Organização das Nações Unidas estabeleceu um
grupo de trabalho para definir o padrão do EDI, válido para todas as empresas em
qualquer segmento de mercado e em qualquer país. Esse novo padrão foi aprovado
em 1987 e batizado de UN/EDIFACT (sigla em inglês para Nações
Unidas/Intercâmbio Eletrônico de Dados para Administração, Comércio e
Transporte), ou simplesmente EDIFACT.
Esse padrão congrega hoje cerca de 250 documentos eletrônicos que atendem às
necessidades de negócios de diversos segmentos do mercado. Existem desde
mensagens para operacionalizar a compra de mercadorias, por exemplo, até
mensagens para transmissão de prontuário médico de pacientes entre hospitais. 
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No EDI, é essencial a identificação sem ambigüidades dos produtos, serviços e das
partes envolvidas nas transações comerciais. Num mundo globalizado, a
padronização dessas informações é fundamental.
• É internacional e multissetorial 
Foi desenvolvido por uma equipe que representa inúmeras companhias do mundo
todo, incorporando exigências e características dos diversos segmentos de negócios
existentes no mundo.
• Está disponível em 21 idiomas
As Nações Unidas publicam os diretórios do EDIFACT/EANCOM em inglês. A
EAN•UCC reconhece que o material distribuído pelo mundo, em inglês, não satisfaz
a implantação do padrão corretamente.
Por isso, as diversas EANs têm traduzido esses documentos na linguagem de seu país,
adequando-os às peculiaridades de cada segmento de negócios.
Esses documentos estão disponíveis em 21 idiomas: alemão, chinês, coreano, dinamarquês,
eslovaco, espanhol, francês, grego, hebraico, húngaro, indiano, inglês, islândes, japonês,
norueguês, polonês, português, romeno, sérvio, sueco e tcheco. 
Além de manter traduções, os representantes da EAN•UCC fornecem apoio em
idioma local a companhias que implementam o padrão. Um serviço que provou ser
de grande valia aos associados das EANs espalhadas pelo mundo. 
No mundo corporativo, muito se tem falado sobre os inúmeros benefícios que o EDI
pode trazer às empresas que o utilizam, tais como eliminação de papel no processo
de comunicação e dos erros que venham a ser causados na digitação de
documentos, além de agilidade nas transações comerciais, mas se esquecem de dizer
que tais benefícios são obtidos com a correta adequação da categoria do EDI ao
perfil de negócio da empresa em questão. As mudanças quanto à implementação da
ferramenta nos processos internos são inevitáveis, a empresa deve se preparar para
o impacto dentro dos diversos departamentos envolvidos e acrescer a isso a
dificuldade de transição dos processos por causa das resistências internas. Ou seja, a
empresa que deseja implementar o EDI deve primeiramente visualizar sua estrutura
comercial e rever suas estratégias de negócio para colher os benefícios da transição.
A justificativa mais forte para investimentos em EDI não é o tamanho da empresa em
questão, apesar de o tamanho estar bastante relacionado com o volume de
transações comerciais, o qual apontaremos como o principal motivo do investimento
em EDI.
98
• Apóia aplicações de ECR (sigla em inglês para Resposta Eficiente ao
Consumidor) em todo o mundo
Os conceitos de ECR se aplicam a companhias de todos os tamanhos que operam
em qualquer mercado. O único modo que uma companhia tem de maximizar seus
investimentos visando uma resposta eficiente ao consumidor (ECR) e de obter
vantagens competitivas é pela utilização de padrões internacionais. O EDIFACT é
recomendado pelo ECR como padrão de documento eletrônico para a troca de
dados.
• Facilita o mapeamento das aplicações
Para companhias que implementam EDI, a programação da interface entre as
mensagens de EDI e as aplicações internas pode representar a parte mais
significativa do custo de implementação.
O correto mapeamento dos campos dessas aplicações garante a perfeição na
desconversão dos dados na aplicação do parceiro.
Estudos provam que a tarefa de traçar múltiplos padrões de EDI aumenta
significativamente o custo das aplicações internas com diferentes padrões utilizados.
O uso do EDIFACT reduz substancialmente esse custo adicional, pois permite um
mapeamento genérico, não importando qual a aplicação que o parceiro comercial
utiliza.
• Apóia a globalização do comércio
Ouvimos falar cada vez mais sobre companhias que estendem suas bases de
operações nacionais para outros países.
Numa situação em que companhias passam a trabalhar em três outros países, por
exemplo tendo cada qual o seu padrão de EDI nacional, que padrão deveria ser
usado?Não é razoável esperar que a companhia que está se instalando num novo país
imponha o padrão que opera e, da mesma forma, as companhias que se
estabelecem nesses países incorporem o padrão de cada região. A única solução
para esse problema é o uso do EDIFACT/EANCOM.
O EDIFACT/EANCOM provê às companhias que operam em vários países ou que
ampliam suas operações para outros uma solução padrão e imediata que apóia o
comércio nacional e internacional.
P E R F I L D A S E M P R E S A S Q U A N T O
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• Está disponível em 21 idiomas
As Nações Unidas publicam os diretórios do EDIFACT/EANCOM em inglês. A
EAN•UCC reconhece que o material distribuído pelo mundo, em inglês, não satisfaz
a implantação do padrão corretamente.
Por isso, as diversas EANs têm traduzido esses documentos na linguagem de seu país,
adequando-os às peculiaridades de cada segmento de negócios.
Esses documentos estão disponíveis em 21 idiomas: alemão, chinês, coreano, dinamarquês,
eslovaco, espanhol, francês, grego, hebraico, húngaro, indiano, inglês, islândes, japonês,
norueguês, polonês, português, romeno, sérvio, sueco e tcheco. 
Além de manter traduções, os representantes da EAN•UCC fornecem apoio em
idioma local a companhias que implementam o padrão. Um serviço que provou ser
de grande valia aos associados das EANs espalhadas pelo mundo. 
No mundo corporativo, muito se tem falado sobre os inúmeros benefícios que o EDI
pode trazer às empresas que o utilizam, tais como eliminação de papel no processo
de comunicação e dos erros que venham a ser causados na digitação de
documentos, além de agilidade nas transações comerciais, mas se esquecem de dizer
que tais benefícios são obtidos com a correta adequação da categoria do EDI ao
perfil de negócio da empresa em questão. As mudanças quanto à implementação da
ferramenta nos processos internos são inevitáveis, a empresa deve se preparar para
o impacto dentro dos diversos departamentos envolvidos e acrescer a isso a
dificuldade de transição dos processos por causa das resistências internas. Ou seja, a
empresa que deseja implementar o EDI deve primeiramente visualizar sua estrutura
comercial e rever suas estratégias de negócio para colher os benefícios da transição.
A justificativa mais forte para investimentos em EDI não é o tamanho da empresa em
questão, apesar de o tamanho estar bastante relacionado com o volume de
transações comerciais, o qual apontaremos como o principal motivo do investimento
em EDI.
98
• Apóia aplicações de ECR (sigla em inglês para Resposta Eficiente ao
Consumidor) em todo o mundo
Os conceitos de ECR se aplicam a companhias de todos os tamanhos que operam
em qualquer mercado. O único modo que uma companhia tem de maximizar seus
investimentos visando uma resposta eficiente ao consumidor (ECR) e de obter
vantagens competitivas é pela utilização de padrões internacionais. O EDIFACT é
recomendado pelo ECR como padrão de documento eletrônico para a troca de
dados.
• Facilita o mapeamento das aplicações
Para companhias que implementam EDI, a programação da interface entre as
mensagens de EDI e as aplicações internas pode representar a parte mais
significativa do custo de implementação.
O correto mapeamento dos campos dessas aplicações garante a perfeição na
desconversão dos dados na aplicação do parceiro.
Estudos provam que a tarefa de traçar múltiplos padrões de EDI aumenta
significativamente o custo das aplicações internas com diferentes padrões utilizados.
O uso do EDIFACT reduz substancialmente esse custo adicional, pois permite um
mapeamento genérico, não importando qual a aplicação que o parceiro comercial
utiliza.
• Apóia a globalização do comércio
Ouvimos falar cada vez mais sobre companhias que estendem suas bases de
operações nacionais para outros países.
Numa situação em que companhias passam a trabalhar em três outros países, por
exemplo tendo cada qual o seu padrão de EDI nacional, que padrão deveria ser
usado?
Não é razoável esperar que a companhia que está se instalando num novo país
imponha o padrão que opera e, da mesma forma, as companhias que se
estabelecem nesses países incorporem o padrão de cada região. A única solução
para esse problema é o uso do EDIFACT/EANCOM.
O EDIFACT/EANCOM provê às companhias que operam em vários países ou que
ampliam suas operações para outros uma solução padrão e imediata que apóia o
comércio nacional e internacional.
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À U T I L I Z A Ç Ã O D O E D I
1110
Duas empresas que possuem um volume grande de transações comerciais obtêm
grande diferencial competitivo e diminuição de custos ao praticar o EDI, que se
fundamenta na idéia de que as duas partes estão automatizadas e prontas para
efetuar a troca de mensagens padronizadas. A informação é transmitida de uma
parte à outra parte, onde é automaticamente tratada e adaptada ao sistema do
parceiro sem qualquer redigitação, garantindo assim a fidelidade dos dados. Esse
procedimento simplifica os processos comerciais e logísticos, assim como o trabalho
de mantê-lo funcionando e sem erros. 
Para as empresas de menor porte, o que se tem feito é a utilização da WEB EDI, na qual
a VAN publica os formulários com todos os campos presentes na mensagem EDI no seu
Web Site e dessa forma minimiza o investimento inicial para a sua adoção, que passa a
ser um PC (sigla em inglês para computador pessoal) com browser (programa de
computador que permite a visualização de páginas da Internet).
Embora o EDI tenha sucesso em indústrias específicas e em grandes empresas, ele
não tem sido adotado por pequenas empresas. O que tem bloqueado o uso do EDI
por essa categoria é o custo que surge com a implementação e os serviços das VAN’s,
as Redes de Valor Agregado.
A WEB EDI é apontada como um dos meios de integrar ao EDI pela Internet quem
processa um baixo volume de documentos de negócios. Sua principal meta é
habilitar as pequenas empresas a participar do EDI com apenas um browser
(aplicativo para visualização de páginas da Internet) e uma conexão Internet.
Diferentemente das aproximações do EDI, a Web EDI é assimétrica: uma parte
suporta os custos de implementação e colhe todos os benefícios; a outra parte pode
participar do processo EDI, mas não terá os benefícios da integração com uma base
de dados local, por exemplo.
Essa modalidade é uma interface Web para as mensagens EDI. Um dos parceiros,
geralmente uma grande companhia, desenvolve ou compra Web forms (formulários
padronizados contendo campos para preenchimento, necessários para transações
comerciais) para cada mensagem EDI que ela aceita e customiza estes formulários de
acordo com suas próprias necessidades. Quando instalados no Web site, esses
formulários tornam-se uma interface para o sistema EDI. Os outros parceiros de
negócios, tipicamente as pequenas empresas, se conectam ao site utilizando a
identificação de usuário e senha, selecionam e preenchem os formulários de seu
interesse. O resultado é enviado para um servidor Web, que valida o processo interno
e “empacota” os dados como uma mensagem EDI. A partir desse ponto, o dado é
roteado normalmente como uma mensagem em formato padrão. Para suportar o
caminho de volta (o envio da mensagem do servidor para os parceiros), as
mensagenssão convertidas para texto no e-mail ou para um formulário Web.
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W E B E D I P A R A A S P E Q U E N A S E M P R E S A S
Internet
Pequena empresa
VAN
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EANCOM
A Internet amplia a conectividade oferecendo apenas um ambiente a todos os
parceiros de negócios e reduzindo em parte dos custos fixos e operacionais. Uma
VAN, por outro lado, normalmente conecta apenas os seus membros, de modo que
uma companhia com vários parceiros comerciais poderia precisar de diferentes
aplicativos e conexões de rede para cada um deles.
Mas não se pode iludir apenas com a diferença de custos. As VAN’s oferecem aos
seus assinantes muito mais do que transmissão de dados, atuando também como
parceiras de confiança que garantem a segurança das transmissões. Assim, se a
empresa não recebe a confirmação em relação à entrega de determinado
documento, a VAN tem a possibilidade de verificar onde o processo foi interrompido.
Apesar de haver um consenso em relação ao fato de que o futuro do EDI está
atrelado à Internet, é também de comum acordo que em alguns casos há a
necessidade de uma entidade – “exchange” – que gerencie as transações de
documento na Web, funcionando como uma espécie de auditor que dá a
confiabilidade necessária à transação comercial.
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Duas empresas que possuem um volume grande de transações comerciais obtêm
grande diferencial competitivo e diminuição de custos ao praticar o EDI, que se
fundamenta na idéia de que as duas partes estão automatizadas e prontas para
efetuar a troca de mensagens padronizadas. A informação é transmitida de uma
parte à outra parte, onde é automaticamente tratada e adaptada ao sistema do
parceiro sem qualquer redigitação, garantindo assim a fidelidade dos dados. Esse
procedimento simplifica os processos comerciais e logísticos, assim como o trabalho
de mantê-lo funcionando e sem erros. 
Para as empresas de menor porte, o que se tem feito é a utilização da WEB EDI, na qual
a VAN publica os formulários com todos os campos presentes na mensagem EDI no seu
Web Site e dessa forma minimiza o investimento inicial para a sua adoção, que passa a
ser um PC (sigla em inglês para computador pessoal) com browser (programa de
computador que permite a visualização de páginas da Internet).
Embora o EDI tenha sucesso em indústrias específicas e em grandes empresas, ele
não tem sido adotado por pequenas empresas. O que tem bloqueado o uso do EDI
por essa categoria é o custo que surge com a implementação e os serviços das VAN’s,
as Redes de Valor Agregado.
A WEB EDI é apontada como um dos meios de integrar ao EDI pela Internet quem
processa um baixo volume de documentos de negócios. Sua principal meta é
habilitar as pequenas empresas a participar do EDI com apenas um browser
(aplicativo para visualização de páginas da Internet) e uma conexão Internet.
Diferentemente das aproximações do EDI, a Web EDI é assimétrica: uma parte
suporta os custos de implementação e colhe todos os benefícios; a outra parte pode
participar do processo EDI, mas não terá os benefícios da integração com uma base
de dados local, por exemplo.
Essa modalidade é uma interface Web para as mensagens EDI. Um dos parceiros,
geralmente uma grande companhia, desenvolve ou compra Web forms (formulários
padronizados contendo campos para preenchimento, necessários para transações
comerciais) para cada mensagem EDI que ela aceita e customiza estes formulários de
acordo com suas próprias necessidades. Quando instalados no Web site, esses
formulários tornam-se uma interface para o sistema EDI. Os outros parceiros de
negócios, tipicamente as pequenas empresas, se conectam ao site utilizando a
identificação de usuário e senha, selecionam e preenchem os formulários de seu
interesse. O resultado é enviado para um servidor Web, que valida o processo interno
e “empacota” os dados como uma mensagem EDI. A partir desse ponto, o dado é
roteado normalmente como uma mensagem em formato padrão. Para suportar o
caminho de volta (o envio da mensagem do servidor para os parceiros), as
mensagens são convertidas para texto no e-mail ou para um formulário Web.
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A Internet amplia a conectividade oferecendo apenas um ambiente a todos os
parceiros de negócios e reduzindo em parte dos custos fixos e operacionais. Uma
VAN, por outro lado, normalmente conecta apenas os seus membros, de modo que
uma companhia com vários parceiros comerciais poderia precisar de diferentes
aplicativos e conexões de rede para cada um deles.
Mas não se pode iludir apenas com a diferença de custos. As VAN’s oferecem aos
seus assinantes muito mais do que transmissão de dados, atuando também como
parceiras de confiança que garantem a segurança das transmissões. Assim, se a
empresa não recebe a confirmação em relação à entrega de determinado
documento, a VAN tem a possibilidade de verificar onde o processo foi interrompido.
Apesar de haver um consenso em relação ao fato de que o futuro do EDI está
atrelado à Internet, é também de comum acordo que em alguns casos há a
necessidade de uma entidade – “exchange” – que gerencie as transações de
documento na Web, funcionando como uma espécie de auditor que dá a
confiabilidade necessária à transação comercial.
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Q U A L A D I F E R E N Ç A E N T R E X M L E H T M L ?
A XML (sigla em inglês para linguagem de marcação extensível) surgiu como uma
forma de se agregar semântica aos conteúdos da Web, contornando as limitações da
HTML, ou Hiper Text Markup Language (linguagem que atualmente é utilizada no
desenvolvimento de páginas para a Internet). Através dessa linguagem é possível
dizer com precisão, por exemplo, se uma página está falando sobre um determinado
livro, um capítulo de um livro ou o seu sumário. Com isso, já se pode imaginar
mecanismos de busca com uma precisão invejável, dentre outras coisas. A linguagem
XML — que é uma especificação do W3C, consórcio internacional que regulamenta
padrões para a Web — ainda está sendo discutida e aprimorada.
Os estudos iniciais para a linguagem XML começaram em 1996, quando Jon Bosak,
profissional da Sun Microsystems, liderou um grupo de estudiosos nessa empreitada,
com o aval do W3C.
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D E S V A N T A G E N S D A X M L ?
Em contraste com SGML ou XML, HTML é uma linguagem de marcação específica que
contém um conjunto fixo de elementos e atributos. A HTML possui um repertório
limitado de tags (etiquetas de dados) estruturais, como títulos, listas e links. Algumas tags
codificam o formato da informação como texto, e muito poucas tags codificam tipos de
conteúdo de informação. Essa decisão tomada por Tim Berners-Lee, o inventor da Web,
era a escolha certa porque fez da HTML uma linguagem fácil de entender e de
implementar, conduzindo assim a sua rápida adoção. A idéia de nomear coisas em texto
claro com o conteúdo "entre as tags" é altamente intuitiva, até mesmo as crianças
podem criar páginas para a Web.
Contudo, com a evolução da Web, o conjunto de tags da HTML originalmente simples
acaba incentivando a criação de Web pages "feitas a mão", usos incorretos de tags para
alcançar efeitos e funções proprietárias para HTML suportado pelo browser e pelos
desenvolvedores de aplicação, que necessitam de mais recursos para suportar as
funções adicionais. Além do mais, enquanto a HTML suporta DTD (sigla em inglês para
Definição de Tipo de Documento), a maioria das páginas escritas em HTML existentes
na Web não o utiliza. Somando tudo isso, mais as limitações da HTML e o uso típico
sem validação, torna muito difícil para os mecanismos de busca explorarem
informações na Web por causada falta de compatibilidade da codificação semântica.
A XML soluciona essas dificuldades da HTML e fornece à Web uma melhor capacitação
para o comércio eletrônico. Com ele é possível codificar informações com uma
estrutura semântica inteligível dentro de uma notação que é tanto humano-legível
como compreensível para os computadores. Enquanto a XML 1.0 não implementa
habilidades existentes na SGML, a versão existente da XML permite que os usuários
menos experientes desenvolvam soluções na nova linguagem de marcação. 
• As vantagens
A XML parece oferecer um número significante de vantagens para a comunicação de
companhias de todos os tamanhos. Diferente da sintaxe EDI, a XML não necessita de
aplicações específicas para tornar os dados de aplicação contidos na mensagem
compreensível para as pessoas que usam os dados. Os mesmos dados de XML
podem ser exibidos em um browser (aplicativo para exibição de páginas Web) ou em
uma aplicação interna sem qualquer manipulação adicional ou programas de
computação especiais.
• As desvantagens
Enquanto a XML trata da troca de dados de uma aplicação para um browser para
interpretação humana, ele não parece avançar na troca de dados de uma aplicação
para outra. Para intercâmbio entre aplicações, é necessário a utilização de um dialeto
padrão para que ambas as aplicações possam entender os dados. A criação desses
dialetos hoje não é regulamentada ou controlada por ninguém, na realidade isso é
considerado por alguns como uma força da XML que conduz à possibilidade de
criação de muitos dialetos diferentes para apoiar as aplicações empresariais.
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Hoje em dia, comenta-se muito sobre intercâmbio de documentos via Internet. A
ferramenta mais discutida é a utilização da linguagem XML para a definição desses
documentos. Mas, afinal, que linguagem é essa que pode mudar o destino do EDI
tradicional?
X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )
X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )XX MM LL (( EE XX TT EE NN SS II BB LL EE MM AA RR KK UU PP AA NN GG UU AA GG EE ))
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A EAN International não vê a XML como substituta das sintaxes de EDI tradicional
utilizadas com o UN/EDIFACT. A XML e o EDIFACT simplesmente são sintaxes de EDI
e ambos têm seus prós e seus contras. Nós acreditamos que a implementação de
EDIFACT continuará crescendo nos próximos cinco a dez anos e que a XML e o
EDIFACT serão usados como padrões complementares durante esse período.
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A XML (sigla em inglês para linguagem de marcação extensível) surgiu como uma
forma de se agregar semântica aos conteúdos da Web, contornando as limitações da
HTML, ou Hiper Text Markup Language (linguagem que atualmente é utilizada no
desenvolvimento de páginas para a Internet). Através dessa linguagem é possível
dizer com precisão, por exemplo, se uma página está falando sobre um determinado
livro, um capítulo de um livro ou o seu sumário. Com isso, já se pode imaginar
mecanismos de busca com uma precisão invejável, dentre outras coisas. A linguagem
XML — que é uma especificação do W3C, consórcio internacional que regulamenta
padrões para a Web — ainda está sendo discutida e aprimorada.
Os estudos iniciais para a linguagem XML começaram em 1996, quando Jon Bosak,
profissional da Sun Microsystems, liderou um grupo de estudiosos nessa empreitada,
com o aval do W3C.
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Em contraste com SGML ou XML, HTML é uma linguagem de marcação específica que
contém um conjunto fixo de elementos e atributos. A HTML possui um repertório
limitado de tags (etiquetas de dados) estruturais, como títulos, listas e links. Algumas tags
codificam o formato da informação como texto, e muito poucas tags codificam tipos de
conteúdo de informação. Essa decisão tomada por Tim Berners-Lee, o inventor da Web,
era a escolha certa porque fez da HTML uma linguagem fácil de entender e de
implementar, conduzindo assim a sua rápida adoção. A idéia de nomear coisas em texto
claro com o conteúdo "entre as tags" é altamente intuitiva, até mesmo as crianças
podem criar páginas para a Web.
Contudo, com a evolução da Web, o conjunto de tags da HTML originalmente simples
acaba incentivando a criação de Web pages "feitas a mão", usos incorretos de tags para
alcançar efeitos e funções proprietárias para HTML suportado pelo browser e pelos
desenvolvedores de aplicação, que necessitam de mais recursos para suportar as
funções adicionais. Além do mais, enquanto a HTML suporta DTD (sigla em inglês para
Definição de Tipo de Documento), a maioria das páginas escritas em HTML existentes
na Web não o utiliza. Somando tudo isso, mais as limitações da HTML e o uso típico
sem validação, torna muito difícil para os mecanismos de busca explorarem
informações na Web por causa da falta de compatibilidade da codificação semântica.
A XML soluciona essas dificuldades da HTML e fornece à Web uma melhor capacitação
para o comércio eletrônico. Com ele é possível codificar informações com uma
estrutura semântica inteligível dentro de uma notação que é tanto humano-legível
como compreensível para os computadores. Enquanto a XML 1.0 não implementa
habilidades existentes na SGML, a versão existente da XML permite que os usuários
menos experientes desenvolvam soluções na nova linguagem de marcação. 
• As vantagens
A XML parece oferecer um número significante de vantagens para a comunicação de
companhias de todos os tamanhos. Diferente da sintaxe EDI, a XML não necessita de
aplicações específicas para tornar os dados de aplicação contidos na mensagem
compreensível para as pessoas que usam os dados. Os mesmos dados de XML
podem ser exibidos em um browser (aplicativo para exibição de páginas Web) ou em
uma aplicação interna sem qualquer manipulação adicional ou programas de
computação especiais.
• As desvantagens
Enquanto a XML trata da troca de dados de uma aplicação para um browser para
interpretação humana, ele não parece avançar na troca de dados de uma aplicação
para outra. Para intercâmbio entre aplicações, é necessário a utilização de um dialeto
padrão para que ambas as aplicações possam entender os dados. A criação desses
dialetos hoje não é regulamentada ou controlada por ninguém, na realidade isso é
considerado por alguns como uma força da XML que conduz à possibilidade de
criação de muitos dialetos diferentes para apoiar as aplicações empresariais.
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Hoje em dia, comenta-se muito sobre intercâmbio de documentos via Internet. A
ferramenta mais discutida é a utilização da linguagem XML para a definição desses
documentos. Mas, afinal, que linguagem é essa que pode mudar o destino do EDI
tradicional?
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A EAN International não vê a XML como substituta das sintaxes de EDI tradicional
utilizadas com o UN/EDIFACT. A XML e o EDIFACT simplesmente são sintaxes de EDI
e ambos têm seus prós e seus contras. Nós acreditamos que a implementação de
EDIFACT continuará crescendo nos próximos cinco a dez anos e que a XML e o
EDIFACT serão usados como padrões complementaresdurante esse período.
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Em julho de 1999, a EAN International desenvolveu um estudo independente
sobre o papel que o Sistema EAN•UCC deveria representar no desenvolvimento
da XML. Esse estudo que foi completado em novembro de 1999 recomendou
que o Sistema EAN•UCC tivesse um papel principal no desenvolvimento da XML
pela comunidade da EAN•UCC. 
O primeiro passo implementando essa recomendação é o desenvolvimento de
um projeto piloto pela EAN•UCC . Esse piloto consistirá na criação e no teste de
esquemas de documentos da XML para apoiar os processos comerciais, que
contêm mensagens como pedido de compra e nota fiscal e envolverá os
membros da EAN•UCC em todo o mundo. É esperado que esse projeto tenha
início no segundo semestre do ano 2000 e permaneça em teste durante um ano.
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d e s e n v o l v i m e n t o d a X M L ?
A prioridade da EAN•UCC em relação à XML é unificar a área de dialetos de
XML. A EAN•UCC comandará a criação da XML reutilizável que permitirá que os
seus membros comuniquem-se sem o medo da confusão de dialeto. São
esperados mecanismos para desenvolvimento e publicação de tais objetos da
XML assim que forem concluídos os testes do projeto piloto.
Associação Brasileira de Automação
Al. Santos, 2441 - 9º andar - CEP 01419-002
São Paulo - SP - Tel.: (11) 3064-8772 - Fax: (11) 3064-0821
ean@eanbrasil.org.br - www.eanbrasil.org.br

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